SIN
TR
JORNAL
DA REGIÃO
A
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Director: Paulo Parracho Série IV Edição N.º 15 Ano XX 28 de Janeiro a 3 de Fevereiro de 2015 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Palácio de Queluz
em requalificação
A Parques de Sintra-Monte da Lua vai investir 2,8 milhões de euros na requalificação dos jardins e do Palácio Nacional de
Queluz. A intervenção vai decorrer até ao
Verão e os visitantes vão poder apreciar o
andamento dos trabalhos, que prometem
dar uma nova cor (azul) às fachadas do monumento.
Página 15
Cuca Roseta
S15-7-0108
NOVOS CENTROS DE SAÚDE
AVANÇAM AINDA ESTE ANO
A Câmara de Sintra e o Ministério da Saúde celebraram um protocolo que viabiliza a construção
dos novos centros de saúde de
Algueirão-Mem Martins, Queluz e Almargem do Bispo, assumindo, também, o compromisso
de uma nova unidade em Agual-
va. Um investimento global de
oito milhões de euros, com uma
comparticipação municipal na
ordem dos 2,5 milhões.
Durante a assinatura da parceria, o ministro da Saúde, Paulo
Macedo, anunciou a intenção
de ampliação das urgências do
Hospital Amadora-Sintra, para
responder ao afluxo de utentes.
O governante respondia ao desafio do presidente da Câmara,
Basílio Horta, que defendeu a
necessidade de uma unidade
hospitalar de retaguarda, “que
faça a triagem e depois encami-
nhe as pessoas para os hospitais
especializados”. Paulo Macedo
contrapôs que o concelho já dispõe de um Serviço de Urgência
Básica, na antiga fábrica da Messa, em Algueirão-Mem Martins.
Páginas 2 e 3
“O Fado escolheu-me”
S04-7-0022
Não era uma adepta incondicional deste género musical, mas depois de visitar uma Casa de
Fados rendeu-se à sua sonoridade e passou a
“precisar do Fado para a vida”. Com apenas
18 anos, Cuca Roseta aceitou o seu destino
e é, actualmente, considerada uma das mais
promissoras fadistas do
Página 9
nosso país.
28 de Janeiro a 3 de Fevereiro de 2015
Algueirão, Almargem
e Queluz avançam em 2015
JORNAL DA REGIÃO
Fotos Sílvia Santos
2
Ministério e Câmara comprometem-se
com a construção de novos centros de saúde
Ainda este ano deverão avançar as obras de construção
dos novos centros de saúde
de Algueirão-Mem Martins,
Queluz e Almargem do Bispo, adiantou Basílio Horta,
presidente da Câmara de Sintra, após a assinatura de protocolo com a Administração
Regional de Saúde (ARS)
que também engloba uma
nova unidade em Agualva. O
investimento ascende a oito
milhões de euros, com o município a comparticipar com
2,5 milhões, para além da cedência dos terrenos.
A assinatura do protocolo,
que decorreu na passada
quarta-feira, no Palácio Valenças, em Sintra, antecede a
celebração dos contratos-programa que vão viabilizar o
andamento das obras.
Em Algueirão-Mem Martins,
o novo centro de saúde será
Basílio Horta e Paulo Macedo acertaram os termos da parceria
Investimento
global
de oito
milhões
de euros
erguido nos terrenos da antiga fábrica da Messa, onde
já funciona o Serviço de Urgência Básica de Sintra. Em
Queluz, em substituição da
Extensão dos Lusíadas, o
antigo Jardim-de-Infância de
Queluz, situado na Rua D.
Fernando II, será adaptado
para os serviços de saúde,
incluindo uma unidade de
pedopsiquiatria. Em Almargem do Bispo, num terreno
no centro da localidade, será
construída a nova unidade
que vai substituir as instalações dispersas pela freguesia
(Almargem do Bispo, Sabugo, Dona Maria e Negrais).
Ainda sem suporte financeiro estatal está Agualva, mas
município e Ministério da
Saúde já se comprometeram
com a construção das novas
instalações. Também Sintra
ficou de fora do protocolo,
mas Basílio Horta continua
a preconizar a adaptação de
edifício inacabado na Avenida Desidério Cambournac,
destinado inicialmente a instalações autárquicas (à então
Junta de Freguesia de Santa
Maria e São Miguel), para
receber o novo centro de saúde. “Agualva vai-se fazer,
tem de se fazer, tal como
Sintra”, garantiu o autarca.
Através de contrato-programa, a ARS compromete-se a
financiar em 70% a construção das unidades, com a autarquia a assegurar o restante
e, além da cedência do terreno, a promover o lançamento das empreitadas. “É um
Hospital Fernando da Fonseca continua a estar no centro das preocupações
comportamento exemplar
de colaboração entre uma
câmara, a segunda maior
do país em termos populacionais, com 427 mil utentes inscritos, e o Governo”,
realçou Basílio Horta.
Os centros de saúde de Algueirão-Mem Martins, Almargem do Bispo e Queluz
“vão começar a ser construídos este ano e devem
abrir em 2016”, frisou Basílio Horta, remetendo para o
próximo ano o arranque das
obras em Agualva.
“Os projectos estão feitos,
só em Almargem do Bispo
há um pequeno problema
em relação ao uso do terreno, que tem de ser ultrapassado, porque há uma parte
que é Reserva Agrícola Nacional”, revelou o presidente
da Câmara de Sintra, que,
durante a sua intervenção,
solicitou ao ministro da Saúde que “não encerre nenhum
centro de saúde sem haver
uma alternativa”. O edil
aludia ao encerramento de
três unidades em meados de
2014, Dona Maria, Sabugo e
Almargem do Bispo, que só
reabriram após a contratação
de médicos por parte da Câmara de Sintra.
Paulo Macedo garantiu que
Autarcas aguardam com expectativa construção de novas unidades de saúde
Os autarcas de Algueirão-Mem Martins, Almargem
do Bispo, Queluz e Agualva
aguardam com expectativa a
concretização das novas unidades de saúde.
Segundo Valter Januário, presidente da Junta de Algueirão-Mem Martins, o novo centro
de saúde “é uma grande necessidade da população”. O
autarca está convicto que a
nova estrutura na Messa “terá
necessariamente outras condições e valências”.
Rui Maximiano também se
manifestou satisfeito com o
protocolo celebrado, porque
“era um passo há muito desejado e traz uma nova esperança de que os problemas da
falta de condições de acesso à
saúde, na zona de Almargem
do Bispo, desapareçam”.
O presidente da União das
Freguesias de Almargem do
Bispo, Pero Pinheiro e Montelavar destaca que a nova
unidade será construída num
terreno cedido pela autarquia
local, “situado junto da zona
central de Almargem do Bispo”, com a definição do projecto a cargo da ARS. O autarca espera que, até à construção
do novo edifício, não se voltem
a colocar problemas como
os ocorridos em meados de
2014 mas não esconde algum
receio: “tenho consciência
de que estamos, permanentemente, em cima da linha e da
possibilidade de haver algum
problema, nomeadamente de
falta de médicos”.
Também Paula Alves, presidente da União das Freguesias
de Queluz e Belas, espera que
o novo centro de saúde possa
servir tanto os utentes de Queluz como os de Belas, neste
último caso obrigados a deslocar-se até Monte Abraão. A
Extensão dos Lusíadas “não
tem o mínimo de condições,
nem de segurança, nem de
utilização por parte dos utentes, sobretudo pessoas com
dificuldade de mobilidade”.
“É uma obra de grande en-
vergadura há bastante tempo
ansiada pela população”, reforçou a autarca, considerando “excelente” a localização
do novo centro.
Carlos Casimiro, presidente
da União das Freguesias de
Agualva e Mira Sintra, mostrou-se igualmente satisfeito
porque “o Centro de Saúde
de Agualva está incluído no
protocolo”, mas não esconde que preferia que já estivesse dotado de financiamento
estatal. “Mas, o importante
S03-7-0012
Porque a sua saúde oral é um bem essencial.
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é o compromisso do Ministério e da Câmara de Sintra
para a construção do centro
de saúde, uma absoluta prioridade”. O actual edifício, situado na Rua Afonso de Albuquerque, “não tem condições
nenhumas, quer pela falta de
espaço, quer pelas deficientes
acessibilidades”. O novo edifício vai ser construído junto
ao Mercado de Agualva, num
terreno anteriormente cedido
a uma associação, devendo as
obras arrancar em 2016.
28 de Janeiro a 3 de Fevereiro de 2015
JORNAL DA REGIÃO
“não haverá qualquer fecho
de centro de saúde sem um
plano de substituição”. O governante salientou “as necessidades muito específicas” do
concelho de Sintra, nomeadamente ao nível de instalações
de saúde. O ministro conhece,
aliás, a Extensão dos Lusíadas,
em Queluz, na qualidade de
utente, fruto dos 23 anos em
que residiu no concelho. “Temos aqui prioridades muito
claras, para Algueirão-Mem
Martins, Queluz e Almargem
do Bispo, mas também há o
compromisso de ter uma solução para Agualva-Cacém”,
acentuou o ministro da Saúde,
dando conta que os três primeiros centros estão já “devidamente
orçamentados”
pela ARS. Sobre a falta de
médicos de família no concelho, Paulo Macedo justificou
que tal se deve à inexistência
de profissionais de saúde “por
deficiências de planeamento de décadas, em que não
existem médicos de família
disponíveis, porque o Estado
contrata todos os médicos de
medicina geral e familiar que
terminam o curso nas nossas
faculdades ou que querem vir
do privado para o público”.
Uma medida de excepção passa pela contratação de reformados. “Estamos a abrir concursos para contratar médicos
do privado para o público e,
por outro lado, vamos tornar
mais atractivas as condições
para os médicos reformados
exercerem”, sublinhou o ministro, dando conta que, em
2014, 600 médicos passaram à
reforma.
Paulo Macedo e Basílio Horta
foram confrontados, à porta
do Palácio Valenças, com a
presença de membros da Comissão de Utentes da Saúde
do Concelho de Sintra, que
empunhavam cartazes onde se
lia “Por um hospital público
em Sintra”, “650 mil utentes e
só um hospital” e “Sintra, 160
mil utentes sem médico” e gritavam as palavras de ordem “a
Saúde é um direito, não é um
negócio”.
João Carlos Sebastião
3
Ampliação das urgências do Amadora-Sintra
O ministro da Saúde revelou que está em estudo a
ampliação das urgências
do Hospital Fernando da
Fonseca (HFF), numa
intervenção física que poderá passar por um novo
edifício ou por uma deslocalização dos serviços,
através da ocupação de outros pisos da unidade que
serve Amadora e Sintra.
”Aquela
urgência
precisa,
claramente,
de uma
ampliação”
Paulo Macedo frisou que
“o Amadora-Sintra é um
excelente hospital em
termos técnicos”, mas
admitiu que os serviços de
urgência têm dificuldades
em dar resposta ao afluxo
de utentes.
“Aquela urgência, tal
como está planeada há
mais de uma década, só
dá resposta com macas
fora do sítio onde deviam
estar. Aquela urgência
precisa, claramente, de
uma ampliação. Esse pro-
jecto foi pedido pela ARS
teu-se que este serviço
ser visto de uma forma
ao Conselho de Adminiscontinuará a funcionar em
estrutural, não chega autração do Hospital Amapleno, “com raio-x, com
mentar os médicos e os
dora-Sintra”, revelou o
análises”, enquanto outra
enfermeiros em tempos
ministro da Saúde. A soluunidade “poderá ser anade crise, porque temos
ção passará por “um novo
lisada”, mas a prioridade
427 mil pessoas inscritas
edifício, uma remodelaconsiste na construção dos
nos serviços de saúde”,
ção ou uma ampliação”
quatro centros e reforçar o
acentuou o autarca, que
daquelas urgências. Sem
número de profissionais de
defendeu a existência de
essa “intervenção estrusaúde.
“um hospital de retaguartural”, reforçou o minisPaulo Macedo responda, que faça a triagem e
tro, “nunca será possível
dia assim ao desafio do
que depois encaminhe as
tratar um número consipresidente da Câmara de
pessoas para os hospitais
derável de doentes como
Sintra, Basílio Horta, da
especializados” e que,
o que acorre ao Amadoranecessidade do concelho
além de estar equipado
-Sintra, uma das maiores
dispor de uma unidade
com meios de diagnóstico,
urgências do país”.
de retaguarda de apoio
permitisse a realização de
O ministro da Saúde lemao HFF. “O problema
pequenas cirurgias em rebrou que, para além do
do Amadora-Sintra deve
gime ambulatório.
Amadora-Sintra e de Cascais, que serve
oito freguesias
em algumas
especialidades médicas,
o
concelho
conta
com
o Serviço de
Urgência Básica, sediado
em
Algueirão-Mem
Martins, no
espaço da antiga
fábrica
da Messa. O
gover nante
c o m p r o m e - Serviço de Urgência Básica vai funcionar em pleno, garante o ministro da Saúde
Centro de Saúde de Sintra continua em lista de espera
O presidente da União das
Freguesias de Sintra, Eduardo Casinhas, adiantou ao
JR que lhe foi garantido que
“vamos ter centro de saúde”. O autarca tem conhecimento das objecções técnicas levantadas pelos serviços
do ministério, nomeadamente em relação às acessibilidade ao edifício, “mas a
Câmara vai tomar o assunto em mãos e desenvolver
as diligências para que essa
questão seja ultrapassada”.
Em cima da mesa, segundo
já foi aventado pelo próprio
presidente da Câmara, está
a possibilidade do município assumir integralmente as
obras de adaptação do imóvel a serviços de saúde. Uma
decisão que resulta da verba
em causa, estimada em 800
mil euros, para além da centralidade do imóvel.
Eduardo Casinhas recorda
que o actual Centro de Saúde de Sintra, que funciona
num edifício de habitação,
junto à estação da CP, não
tem as mínimas condições:
“as pessoas não conseguem
subir, não entra lá uma
maca, os médicos são obrigados a deslocar-se para
atender os doentes”. O autarca admite a possibilidade
de se verificar “um misto de
utilização”, mantendo-se
as actuais instalações em
simultâneo com as novas, o
que permitiria aumentar a
capacidade de resposta dos
serviços.
Ed0-7-9007
Apesar de não estar incluído
no protocolo agora celebrado com o Ministério, o novo
Centro de Saúde de Sintra
também será uma realidade, segundo a garantia de
Basílio Horta. Para o efeito,
a autarquia mantém a intenção de adaptar a essas funções o edifício sito na Avenida Desidério Cambounac,
que se destinava inicialmente a acolher a então Junta de
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28 de Janeiro a 3 de Fevereiro de 2015
ACTUALIDADE
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JORNAL DA REGIÃO
Casa das Selecções ‘enterrada’
Basílio Horta gostaria de ver um parque
temático nos terrenos de Almargem do Bispo
Prater de Viena é um dos parques temáticos citados pelo edil
O projecto da Casa das Selecções em Almargem do Bispo
está formalmente encerrado,
após duas deliberações recentes, aprovadas por unanimidade, pelo executivo municipal.
A autarquia aprovou a extinção do direito de superfície de
sete terrenos que existia a favor da Federação Portuguesa
de Futebol (FPF) e revogou o
protocolo e acordo de colaboração, datados de 1999 e 2001,
relativos à Casa das Selecções.
O projecto está, assim, formalmente encerrado, após anos
e anos de impasse, que começaram aquando da descoberta
de vestígios arqueológicos no
Casal do Rebolo, para onde
estava projectada a Casa das
Selecções Nacionais, incluindo
a sede da FPF, equipamentos
desportivos e escola profissional/centro técnico de futebol.
Em Outubro último, após
diligência dos serviços da autarquia, a FPF informou que
“não pretende construir a
Casa das Selecções no concelho de Sintra”, tendo optado
pelo zona do Jamor, junto ao
Estádio Nacional, para erguer
a “Cidade de Futebol”.
Questionado pelo JR sobre o
futuro a dar àqueles terrenos,
o presidente da Câmara de
Sintra, Basílio Horta, sublinhou que, neste momento,
não há um destino definido.
“Mas, tenho um sonho para
aqueles terrenos. Não sei,
no entanto, se alguma vez
se concretiza”, revelou o autarca, dando conta que gostaria de ver concretizado ali
“o grande parque temático
da zona de Lisboa”. “Um
grande parque temático, um
grande parque de diversões,
semelhante ao Prater de
Viena ou ao Tivoli de Copenhage”, reforçou.
O autarca desconhece, no entanto, se haverá investidores
interessados em avançar com
um parque temático na zona
de Almargem do Bispo. Sobre
o processo da Casa das Selecções, considera o assunto “en-
cerrado” e só lamenta terem
existido “compromissos não
respeitados, à boa maneira
portuguesa”.
Também Rui Maximiano, presidente da União das Freguesias de Almargem do Bispo,
Pero Pinheiro e Montelavar,
sublinha que o projecto está
encerrado na prática, mas vai
continuar em sede judicial. A
então Junta de Freguesia de Almargem do Bispo, proprietária
de alguns dos terrenos, intentou um processo judicial contra
a FPF “pela não edificação da
Casa das Selecções, no sentido de repor o estado anterior
dos terrenos onde tinham sido
movimentadas terras”.
Sobre o futuro dos terrenos,
Rui Maximiano frisa que a
União das Freguesias já foi
abordada “por interessados
em desenvolver um projecto
naquele local”. O autarca vê
com bons olhos um projecto
“ligado ao turismo ou à saúde”, mas escusou-se a revelar
mais pormenores.
JCS
CTT mudam-se para o Edifício
Multiusos de Pero Pinheiro
Os CTT de Pero Pinheiro
vão mudar-se das actuais
instalações, situadas na
Avenida Manuel Simões
Carrasqueira, para o Edifício Multiusos da localidade. Para o efeito, a empresa
vai arrendar uma loja, com
uma área de cerca de 104
m2, mediante o pagamento de uma renda mensal de
800 euros.
A instalação dos Correios
no edifício, situado na Rua
Casal dos Ossos, “irá potenciar uma maior dinâmica no mercado, promovendo a centralização e oferta
de serviços”, destaca Pedro
Ventura, vereador responsável pelo pelouro dos Mercados. O interesse dos CTT
em mudar de instalações,
manifestada previamente
à conclusão das obras de
execução do edifício municipal, resulta do facto de na
Agualva e Mira Sintra promovem Orçamento Participativo
Carlos Casimiro quer fomentar a participação da população
A União das Freguesias de
Agualva e Mira Sintra tem
dez mil euros para a concretização de projectos propostos pela população, no
âmbito do Orçamento Participativo (OP) relativo ao
ano em curso.
Até ao final de Fevereiro, os
fregueses poderão apresentar as suas propostas, que
serão, posteriormente, apreciadas pelo executivo autárquico e colocadas a votação
durante os meses de Maio e
Junho. Os projectos vencedores serão executados no
decurso do segundo semestre de 2015.
“A Junta de Freguesia
sabe quais são as priori-
dades, mas consideramos
que devemos dar a palavra à população”, salienta
Carlos Casimiro, realçando
que este mecanismo (OP)
é “um importante instrumento de democracia participativa”.
Os dez mil euros serão divididos em 60% para projectos
na área do apoio social, da
cultura, das infra-estruturas
ou de desporto e o restante
para projectos destinados à
juventude (escolas).
“O que pretendemos são
intervenções concretas, de
execução rápida, para serem intervencionadas ainda durante este ano”, esclarece o presidente da União
das Freguesias de Agualva e
Mira Sintra, que revela a intenção de aumentar a verba
consagrada para o OP em
2016 e nos anos seguintes,
“à medida que as populações conheçam melhor
o processo e as propostas
sejam mais fundamentadas”.
As propostas podem ser
apresentadas nas instalações do órgão autárquico,
através de formulário criado especificamente para o
efeito, ou através do e-mail
OP2015@jfagualvamirasintra ou ainda através de
correio para Rua António
Nunes Sequeira, 16, 2735-054 Agualva-Cacém.
actual loja “não disporem
das melhores condições de
funcionamento e de estacionamento”.
O Edifício Multiusos de
Pero Pinheiro, além do mercado municipal, já integra
vários serviços, como a Segurança Social, o Espaço
do Cidadão e um pólo da
União das Freguesias de
Almargem do Bispo, Pero
Pinheiro e Montelavar. “Os
CTT são uma das lojas
âncora do edifício e que
vai dinamizar aquele bom
investimento feito pela
Câmara de Sintra na vila
de Pero Pinheiro”, salienta
Rui Maximiano.
O autarca adiantou ao JR
que as obras de adaptação
da loja “estão quase concluídas”, pelo que a transferência dos CTT deverá
ocorrer no “prazo de 60
dias”.
Actividades
na Gama Barros
A Escola Básica e Secundária de
Gama Barros, no Cacém, vai ser
palco, esta sexta-feira, de uma série de sessões de sensibilização/
rastreios de saúde oral. Este ciclo
englobou a participação numa
conferência e visita de estudo à
exposição sobre cancro do IPATIMUP, na Fundação Calouste
Gulbenkian, de alunos do Curso
Profissional de Técnico Auxiliar
de Saúde.
A escola sede do Agrupamento
D. Maria II vai receber ainda,
esta quinta-feira, dia 29, pelas
17h00, um workshop sobre o
mapa “Portugal é Mar”, no âmbito do Projecto Exploratorium,
que tem patente ainda exposições
sobre sismos e vulcões. Na passada segunda-feira, dia 26, teve
lugar uma sessão sobre “A Onda
da Nazaré”.
BREVES
SINTRA PRESENTE NA FUTURÁLIA
NOVO POSTO DE TRANSFORMAÇÃO
GERAÇÃO DEPOSITRÃO EM 46 ESCOLAS
Diversos estabelecimentos de ensino do concelho vão estar
presentes, mais uma vez, na Futurália- Salão de Oferta Educativa, Formação e Empregabilidade, que vai decorrer de 11
a 14 de Março. Tendo como palco a Feira Internacional de
Lisboa, a Futurália assume-se como um pólo de divulgação
da oferta educativa de cursos profissionais existentes nos estabelecimentos de ensino. Dedicado à formação e educação,
o certame visa proporcionar a alunos, pais/encarregados de
educação e técnicos educativos a mais variada informação
sobre os cursos e saídas profissionais. O município estará
presente, com um stand próprio, de cerca de 54 m2, contribuindo para a divulgação da oferta educativa no concelho.
A EDP Distribuição procedeu à substituição de um posto de
transformação (PT) em Ribeira de Janas. A obra inseriu-se na
estratégia da empresa “em melhorar a qualidade e fiabilidade do serviço de fornecimento de energia e, em simultâneo,
tornar esteticamente mais agradáveis os seus equipamentos”. O antigo PT deu lugar a uma cabina pré-fabricada que
foi transportada em painéis, procedendo-se no local à sua
montagem. Segundo a EDP Distribuição, “trata-se de uma
nova tecnologia muito funcional e os painéis exteriores são
forrados a pedra do rio, o que produz uma significativa redução do impacto paisagístico”. O resultado final é esteticamente mais agradável, salienta a empresa.
A 7.ª edição da Geração Depositrão da ERP Portugal conta
com a participação de cerca de 25 mil alunos de 46 escolas
do concelho de Sintra, incluídos num universo de 82 mil
alunos e 125 escolas do distrito de Lisboa. Esta iniciativa
apela à recolha e ao correcto tratamento de REEE (Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos) e RP&A
(Resíduos de Pilhas e Acumuladores), envolvendo as escolas e comunidade local nesta missão. Nesta acção participam cerca de 600 escolas de todo o país, o que corresponde
a mais de 320.000 alunos e 30.000 professores. Com a iniciativa, a ERP Portugal pretende fomentar o tema da gestão
destes resíduos junto dos mais novos.
S15-7-0107
28 de Janeiro a 3 de Fevereiro de 2015
JORNAL DA REGIÃO
Ciclo do pão ao vivo
Moinho de Armação tipo americano em Alcabideche
Os cereais, a farinha, o fermento, os farelos, o forno, a
lenha e o pão são algumas das
atracções da visita ao Moinho
de Armação tipo americano
de Alcabideche, no concelho
de Cascais. Este pólo museológico dá a conhecer ao vivo
uma actividade secular, outrora enraizada naquela freguesia
e fomentada pelo poeta árabe
do século XI, Ibn Mucana.
As mós, as estruturas da moagem, o peneirar da farinha
a cair no alguidar e o farelo
retido, o amassar da farinha
e a confecção da massa com
fermento, água e sal, o levedar e o cozer no forno a lenha previamente aquecido,
são todas actividades que
se pode assistir e participar.
No final, enquanto se ouve as
diferenças entre os vários tipos
de moinhos portugueses e a
importância de alguns deles
naquela freguesia de Cascais
que foi, em tempos, caracterizada pelo vento, moagem
e agricultura, chega o pão,
quentinho, amassado pelo visitante, para levar para casa.
“Por ano, visitam o moinho
cerca de seis mil crianças,
mas também recebemos visitas de seniores e de pessoas
que passam e têm a curiosidade de entrar”, disse ao JR,
António Paraíso Nunes. O
responsável pelo Moinho de
Armação de Alcabideche contou que há várias modalidades
de visita. “Temos dois modelos de actividades: no âmbito
da acção educativa e para os
seniores. Mas também temos
visitas livres. No plano da acção educativa, temos a visita
de escolas e damos a conhecer
a nossa tradição secular tão
própria desta região ligada ao
cultivo, ao fabrico do pão e
dos moinhos. Para os seniores
é um reviver das experiências
passadas. Não ensinamos
nada, apenas aprendemos. No
caso das visitas livres, como
estamos numa zona de passagem, o que tentamos promover é um conjunto de actividades em que as pessoas podem
conhecer o moinho e peneirar
a farinha. Convidamos ainda
a deixarem uma receita tradicional ou original”, frisa António Paraíso Nunes.
O moinho proporciona assim
“um conjunto de actividades muito abrangente, quer
ao nível individual, quer em
grupos. Os grupos visitam o
moinho, assistem à selecção
dos cereais, colocação dos cereais nas mós, transformação
dos grãos em farinha, etc.
No espaço expositivo, vão
trabalhar a farinha, separar a
farinha do farelo, depois cada
um vai fazer o pão. Enquanto
o pão está a levedar, passamos
para o espaço expositivo onde
explicamos as tipologias dos
moinhos. No final, é oferecido o pão a cada um deles para
levarem para casa”.
Para as visitas em grupo é pre-
ciso fazer marcação prévia. “Porque o forno demora uma hora e
meia a preparar”, diz António
Paraíso Nunes.
Inaugurado em 18 de Maio de
2007, o Moinho de Armação e o
seu espaço expositivo “têm um
balanço muito positivo” refere o
responsável. “É o único que está
a funcionar em Portugal e, por
isso, somos muito procurados.
Este tipo de moinho representa
a última fase da moagem tradicional. Já cá tivemos escolas do
Seixal, Alverca, Cascais, Sintra e
Loures. É um moinho muito interactivo e os visitantes participam
em todo o processo”.
No espaço expositivo, “pode-se
ver um vasto conjunto de peças
associadas ao funcionamento dos
moinhos, como a mó, cachimbo,
máquina de debulha manual, picadeiras para a mó de trigo e do
milho, sacas de cereais. Mantemos vários cenários que têm a
ver com as actividades dos moinhos. Todo o legado da Câmara
de Cascais está aqui presente”,
disse.
O moinho mantém ainda uma forte relação com a comunidade local, salientou António Paraíso Nunes. “Temos também palestras
relativas à nossa dieta alimentar
e uma ligação forte com a população sénior
da freguesia. Damos
à população
idosa o farelo (riquíssimo
em
fibras) que é
importante
na regulação
intestinal. A
população
já sabe dessas características e vem cá pedir
esse farelo para comerem e darem
à criação. Todo o que é aqui produzido é aproveitado”, conclui.
Francisco Lourenço
Moinho de Armação
tipo americano
em Alcabideche
Visitas 2.ª/4.ª/6.º das 10h00
às 13h00 e das 14h00 às
17h00
Inscrições: 21 4815942
O ciclo do pão ao vivo foi
o que as crianças do Externato Jardim dos Lombos,
em Carcavelos, puderam
experienciarar. A ideia da
visita ao moinho podia ter
partido de qualquer professor ou dos pais, mas desta
vez foi de um aluno de cinco anos que, um dia, levou
um livro sobre moinhos e o
fabrico do pão para a aula.
O resto da turma gostou da
história e manifestou a vontade de ver como era um
moinho de verdade. A professora apreciou a ideia, fez
uma pesquisa na Internet e a
visita tornou-se uma realidade para toda a turma.
As velas do Moinho de
Armação tipo americano
não corresponderam à
fantasia do pequeno Tiago Viana, “são diferentes
das do moinho do livro”,
mas este petiz frisou que
“foi muito bom”, disse
ao JR. “A massa era muito fofinha”, salientou. O
Vicente, outro aluno, gostou “muito do moinho e
de mexer na farinha”, tal
como aconteceu com a
Diana e a Joana.
Vanda Rodrigues, directora do Externato Jardim dos
Lombos, contou ao JR que
“foi uma criança que nos
levou o livro sobre o ciclo
do pão. Quando acabei de
contar a história, as crianças adoraram e perguntaram quando é que podiam
ir ver um moinho. Pesquisei e resolvi que seria
bom podermos visitar”.
No final da visita, esta
educadora considerou que
“foi muito interessante e
participativo. Achei fantástico. Estava tudo muito
bem organizado”.
S15-7-9089
PASSEAR
Fotos Francisco Lourenço
6
28 de Janeiro a 3 de Fevereiro de 2015
NA BERRA
JORNAL DA REGIÃO
Depois do sucesso
de Duetos, Paulo Gonzo
equaciona regresso
a estúdio
“O desafio
foi ganho”
Paulo Gonzo continua, depois de mais de três décadas
de carreira, a dar cartas no
panorama musical.
“Estes anos passaram muito depressa”, avança. No entanto, “agora é que sinto o
prazer de querer fazer mais,
diferente e melhor. Sinto
que agora tenho mais apetite pelo que aí vem”.
E com certeza que ainda
haverá muito por conquistar. “De mim ainda podem
esperar tudo... mas muito
melhor”, garante.
Depois do sucesso que alcançou com “Duetos”, que contou com duas apresentações
ao vivo, onde Paulo Gonzo
juntou as várias vozes que
Fernando Pereira com lotação
esgotada em novo espectáculo
7
participaram no álbum, o
também compositor equaciona um regresso a estúdio
para um novo trabalho de
originais: “As pessoas pedem-me novas músicas, mas
para fazer um disco de ori-
ginais sou obrigado a parar castelhano”. Ainda assim, o
e não fazer espectáculos”, cantor considera que este foi,
avança o artista, deixando desde logo, “um desafio ganescapar que “embora esteja ho”.
pensado”, este é um momen- Com vários concertos agento em que se colhem os frutos dados - o próximo está marcado sucesso. “Este disco con- do para o dia 14 de Fevereiro
tinua a vender muito bem. É na Figueira da Foz - Paulo
Gonzo mosterceira platina e
tra-se
orguos espectáculos
lhosos por o
(a solo) contipúblico continuam”, realça.
“De mim ainda
nuar a seguir
O cantor recoa sua carreira
nhece que “está podem esperar
em cima da mesa
“a cantar as
tudo... mas muito eminhas
a possibilidade
músicas”. Como
de se fazerem melhor!”
é o caso do
novos concertos
tema Jardins
similares ao que
Proibidos que,
aconteceu
no
Meo Arena”, ainda que “isso 14 anos depois de ter sido
implique uma grande logísti- escolhido para o genérico da
ca” visto que sobem a palco novela da TVI com o mescerca de onze artistas, “de mo nome, regressa agora ao
vários países e com culturas pequeno ecrã na sequela da
muitos distintas”. E é ainda mesma.
levado a “cantar noutras
Texto e foto: Sílvia Santos
línguas, como o inglês ou o
O Salão Preto e Prata do Casino Estoril acolheu o novo espectáculo de Fernando Pereira, “Concerto de Lua Nova”,
com a participação do guitarrista clássico Silvestre
Fonseca.
Com a presença
de algumas caras do panorama social
– Serenella
A n d r a d e,
Lili Caneças, Júlio
Isidro, entre
outros –, o
“Senhor das
Mil Vozes” cantou, declamou e encantou com um formato
muito intimista e diferente
daquilo que tem habituado
o público ao longo dos anos.
Com lotação esgotada, o artista deu como mote à sua
apresentação o misticismo,
ligado às diferentes fases da
Lua. Durante cerca de
noventa minutos,
foram interpretados grandes temas
e canções
da
música portuguesa
e universal, “num
momento
dedicado ao
amor e à poesia, dos grandes
poetas da lusofonia”,
como o próprio frisou ao falar
deste espectáculo.
S15-8-0103
28 de Janeiro a 3 de Fevereiro de 2015
JORNAL DA REGIÃO
3.º Serão Musical
no Palácio da Pena
O terceiro de quatro
concertos do ciclo
“Serões Musicais no
Palácio da Pena” chega já no próximo dia 31 de Janeiro. Intitulado “Elise Hensler: Rainha da Pena”, este
serão conta com a soprano Cristiana
Oliveira, o barítono Nuno Pereira, o
trompista Paulo Guerreiro e o pianis-
ta João Paulo Santos, e será - como já
vem sendo hábito - precedido de uma
conferência, apresentada pela musicóloga Luísa Cymbron.
Tal como aconteceu anteriormente,
pretende-se com este terceiro serão,
evocar – através da música – questões, imagens e figuras ligadas aos
ambientes de Sintra, e em particular
Sugestões JR
Lusitano Fado
de Luís Corredoura
da Pena, no século XIX.
Além do amor à Natureza e do interesse pelo exotismo, sobretudo a
nível arquitectónico, outra grande
paixão de D. Fernando II foi a música, como fica claro através de mui-
tos testemunhos contemporâneos,
nomeadamente o inventário do seu
vasto espólio musical.
No Salão Nobre do Palácio Nacional da
Pena, dia 31 de Janeiro pelas 21h00.
Fado Bailado
no Olga Cadaval
Gisela João
no Coliseu dos Recreios
Reconhecida como uma das
mais importantes intérpretes
do panorama musical português
da actualidade, vencedora dos
prémios Blitz, Público, Time
Out, Expresso e um Globo de
Ouro para melhor intérprete
nacional, a fadista de Barcelos
ganhou (apesar de ter apenas um
disco editado) lugar em algumas
das mais importantes salas de
espectáculo do país. O Coliseu
dos Recreios não é excepção e
recebe a artista já no próximo
dia 31 de Janeiro.
O grande público está rendido a
Gisela João, a nova voz do fado.
Dia 31 de Janeiro pelas 21h30 no
Coliseu dos Recreios.
A cadela “Sílvia”chega ao Villaret
É já no próximo dia 30 de
Janeiro que o Teatro Villaret estreia a peça “Sílvia”,
com Paulo Pires, Heitor
Lourenço, Manuela Couto
e Gabriela Barros, no papel
principal.
“Sílvia” é uma história imprevista capaz de arrancar
grandes risadas ao grande
público. Uma comédia romântica que promete dar
que falar.
De quinta a sábado às 21h30 e
aos domingos às 16h00 no Teatro
Villaret.
Numa co-produção entre a Companhia
Portuguesa de Bailado Contemporâneo
(CPBC) e a Companhia Holandesa Internationaal Dansetheater (ID), nasce a ideia
de coreografar uma obra sobre o fado, com
música ao vivo. A fadista Carla Pires e os
seus músicos foram convidados a integrar o
elenco deste espectáculo de dança contemporânea, interpretando temas do seu repertório e algumas músicas da grande senhora
do fado, Amália Rodrigues.
Centro Cultural Olga Cadaval. Dia 30 de Janeiro,
pelas 22h00.
Alimentos saudáveis ganham vida em Sintra
“E se, de repente, os
alimentos dançassem?”
é a questão que se impõe na apresentação do
bailado infanto-juvenil
“Pic Nic”.
Cláudia Sampaio imaginou o que pode acontecer num piquenique
mágico onde os alimentos saudáveis ganham
vida própria numa coreografia dividida em
pequenas histórias que
estimulam a imaginação e tem como objectivo incutir nas crianças
“valores tão essenciais
como o companheirismo, a tolerância e o valor de uma alimentação
saudável”.
Dia 1 de Fevereiro, pelas
16h00, no Centro Cultural Olga Cadaval.
Celebrar a mulher
no cinema, em Oeiras
A Câmara Municipal de Oeiras apresenta, mais uma vez,
um ciclo de Masterclass de História do Cinema. Desta feita, intitulado “A Atriz, Arte e Sedução”, a mostra - com
a assinatura de Lauro António - terá inicio com um grande nome do cinema: Lauren Bacall, no filme “À Beira do
Abismo” de Howard Hawks
Uma história surpreendente de coragem e determinação, de mistério e
revelação, de vingança e
corrupção, mas também
de paixão, companheirismo e amizade, que vai
empolgar os leitores mais
exigentes e que não deixará ninguém indiferente.
“Fado
Lusitano” traz
o melhor
de Luís
Corredora
numa escrita fluida
e cheia de
sentimento.
A Teoria de Tudo
Baseado na biografia de
Stephen Hawking, este
filme mostra como o jovem astrofísico (Eddie
Redmayne) fez descobertas importantes sobre o
tempo, além de retratar a
descoberta de uma doença motora degenerativa
quando tinha apenas 21
anos. A não perder!
Sempre,
Tony Carreira
Quatro anos passados
desde o último disco de
originais, Tony Carreira
responde agora ao apelo
dos fãs lançando, assim,
o seu 16.º álbum de inéditos. “Sempre” é o nome
da tão aguardada compilação de novos (adivinham-se) sucessos.
No Auditório Municipal Maestro César Batalha. Primeira exibição no dia 3 de Fevereiro, com sessões às 14h00 e às 17h00.
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VER & OUVIR
8
28 de Janeiro a 3 de Fevereiro de 2015
NA BERRA
JORNAL DA REGIÃO
Olha
quem fala
“O futuro
do Fado está
garantido”
Cuca Roseta conta como
é ser fadista num país onde
ainda há “muito preconceito”
Foi num ambiente intimista e
“entre amigos” que falámos
com uma das novas vozes do
Fado. Cuca Roseta chegou e
deixou o público inebriado
com o seu talento, com a sua
voz e, principalmente, com a
sua paixão pelo Fado.
Apesar de acreditar que
“nasceu para isto (para o
Fado)”, nada fazia prever
que esta psicóloga de formação caísse de amores, “à
primeira vista”, por este género musical. “O Fado escolheu-me”, afirma Cuca,
convicta que o seu destino
estava traçado quando, com
18 anos, após uma ida a uma
casa de fados, se deixou seduzir pelo Fado.
“O Fado é mágico”, começa por afirmar. E continua,
sempre com emoção na voz
e orgulhosa por fazer parte
do leque de novas vozes que
divulgam pelo mundo “este
‘produto’ tão português”:
“Temos uma nova geração
de fadistas maravilhosa; o
futuro do Fado está garantido”, garante Cuca Roseta,
salientando que “o Fado
está a mudar sim, mas apenas nas pessoas que o cantam, nas histórias que se
contam, nos poemas que
se vão adaptando à reali-
““A aquecer a penca, antes
de mais um espectáculo”,
escreveu DIOGO INFANTE
nas rede social Facebook.
dade, à actualidade”. Um
facto que faz com que, cada
vez mais, este género musical chegue a todas as faixas
etárias: “É maravilhoso ver
o fado a chegar aos jovens,
ouvi-lo em todas as rádios e
até nas discotecas”.
“O Fado
é uma
música
romântica”
Ainda assim, a fadista considera que “ainda há preconceito no Fado”. A razão
prende-se com o facto de
esta ser vista como uma
música “queixinhas e triste”. Mas a fadista desmarca-se desse estereótipo e
alerta para a importância de
uma tomada de consciência, por parte do público em
geral, “de que o Fado mudou”. “Ainda há uma falta
de noção muito grande e
muita injustiça quando se
diz que o Fado só fala de
lágrimas”, defende, acrescentando que “o Fado é,
sobretudo, uma música
romântica” que, dentro ou
fora de Portugal, é já “uma
música de massas”.
Texto e fotos: Sílvia Santos
“É importante dar a cara por estas iniciativas”
Foi no passado dia 24 que
o Belas Clube de Campo
recebeu a iniciativa Belas
Talks, um ciclo de palestras e experiências temáticas com a participação
de oradores de referência.
O valor da inscrição para
cada uma das conferências
(uma por mês) reverte na
S12-7-9042
íntegra para instituições de
solidariedade social.
Desta feita, a instituição
escolhida foi a Associação Novo Futuro e Cuca
Roseta como oradora. “É
importante usarmos a
arte como solidariedade”,
salienta a fadista, sublinhando “o poder que um
artista pode ter enquanto
veículo neste tipo de iniciativas”. “Se podemos
dar a nossa cara, e o nosso tempo, para ajudar alguém, faz todo o sentido.
Vale mais estar a cantar
para uma associação do
que estar em casa sem fazer nada”, finaliza.
“Os meus filhos não lêem
nada do que é escrito na
imprensa e já estão formatados e disciplinados
para não lerem, para não
tirarem fotografias e para
se protegerem disso”, FERNANDA SERRANO para o
Lifestyle do Sapo.
“Eu sei bem o que é a violência doméstica, física e
psicológica, porque já passei por isso e esse será um
dos assuntos abordados.
Quando lerem, as pessoas
vão perceber porque é
que o livro existe e porque
revelo estes temas”, sublinha RITA GUERRA, que irá
lançar a sua autobiografia
em Março, em Stars Online.
“Este país assistiu e continua a assistir a uma violência emocional continuada
e exercida sobre ti e sobre
os teus filhos em praça pública. Há quem opte por
fechar os olhos, ignorar.
Mas muitos são, os que
como eu, estão a assistir
horrorizados e com vontade de dizer: chega!”, RITA
FERRO RODRIGUES sobre
o caso de Bárbara Guimarães, em Maria Capaz
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28 de Janeiro a 3 de Fevereiro de 2015
NEGÓCIOS
10
JORNAL DA REGIÃO
Escola para bandas
Uma forma original de aprender música
A Escola de Bandas nasceu em 2012 no concelho de Cascais, pela mão
do seu fundador Bruno
Marcelino com a ajuda de
Mick Mengucci, um músico italiano residente em
Portugal especialista em
dinâmicas de grupo com
crianças e jovens com recurso à música.
A escola assenta numa
metodologia de ensino
inovadora em Portugal,
que consiste em aprender
música em banda desde o
primeiro dia.
Segundo Bruno Marcelino, esta abordagem
permite evitar a desmotivação por vezes sentida
pelos alunos nos métodos
de ensino convencionais,
e que acabam frequentemente por conduzir à desistência.
A Escola de Bandas trabalha com os seus alunos dois
pilares essenciais: criatividade e performance.
Criatividade, levando os
alunos a compor os seus
temas originais inspirados
nas suas próprias vidas,
desafios, medos, gostos e
ambições.
Performance, preparando
as bandas para actuações
ao vivo e proporcionando
autênticas experiências de
estrelas de rock.
Ao fim de dois anos de
actividade o balanço é
muito positivo. “Para
toda a equipa tem sido
extremamente
gratificante ver a transformação e realização dos
nossos alunos que encontram na Escola de
Bandas uma forma de
comunicar e de se exprimirem muito para
além do que conheciam
ser possível”, salienta o
mentor deste projecto.
“Por outro lado, fazem-se novas amizades e
aprende-se a trabalhar
em equipa, o que tam-
À mesa em ambiente equestre
Em Oeiras pode desfrutar de
uma refeição agradável e ao
mesmo tempo interagir com belas criaturas que são os cavalos.
Situado na Academia Equestre
João Cardiga, o Picadeiro de
Sabores conta com uma ementa
diversificada composta por dois
pratos diários (peixe e carne) –
anunciados via Facebook – sopa
e sobremesas variadas, com preços muito apetecíveis.
E se procura um local agradável
bém é importante do
ponto de vista do desenvolvimento social destas crianças e jovens”,
acrescenta Bruno Marcelino.
A Escola de Bandas recebe alunos de todas as idades, a partir dos 7 anos,
e opera em parceria com
a Escola de Música Crescendo do Estoril, em São
João do Estoril.
Saiba mais em: www.escoladebandas.com.
envolto num ambiente simpático
e familiar para comemorar alguma data especial, este é também
o sítio indicado para o fazer.
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você saboreia inesquecíveis
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Para informações, marcações ou
para conhecer a ementa diária
do Picadeiro de Sabores pode
consultar a página oficial do restaurante no Facebook.
Picadeiro de Sabores,
Academia Equestre João Cardiga,
Estrada Caminho da Serra,
Leceia, Oeiras.
Telefone: 910 480 086.
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28 de Janeiro a 3 de Fevereiro de 2015
JORNAL DA REGIÃO
Série especial
Renault Captur Helly Hansen: Apto para os maus caminhos
Sucesso de vendas em Portugal, o Renault Captur apresenta-se agora numa nova
versão que apela ainda mais
à aventura. A série limitada
Helly Hansen reforça as valências deste crossover quando levado para caminhos
sem asfalto com a inclusão
do sistema de controlo de
tracção Extended Grip e de
pneus “mud and snow” na
lista de equipamentos de série. O preço, na casa dos 20
mil euros, para a versão a gasolina, continua competitivo.
Se os 200 mm de distância ao
solo (quase ao nível da maioria dos SUV e dos 4x4) já
permitiam ao Renault Captur aventurar-se por trilhos
mais difíceis, com os pneus
“mud and snow” desenvolvidos para enfrentar pisos
com lama e neve e a introdução do sistema de controlo
de tracção Extended Grip,
estreado no Scénic XMOD,
a versão Helly Hansen surpreende pela capacidade de
superar dificuldades em fora
de estrada, nomeadamente
quando a ausência de tracção é mais crítica.
Com a activação manual do
comando Extended Grip,
colocado junto ao selector
da caixa de velocidades, o
condutor pode escolher três
diferentes modos de assistência: Expert (faz a gestão
do sistema de travagem,
deixando ao condutor a
gestão total do controle do
binário do motor); Estrada
(sistema
anti-patinagem
automático a partir dos
40km/h)
e Fora de Estrada (optimiza os controlos dos travões
e do binário, em função das
condições de aderência).
A nova cor (vermelho flamme) é outra das novidades
do Captur Helly Hansen,
que só está disponível com
carroçaria de dois tons.
Ainda no exterior, destaque
para os pára-choques específicos, as jantes em liga
leve de 17 polegadas, os vidros escurecidos, o sistema
de ajuda ao estacionamento traseiro e os espelhos
retrovisores exteriores rebatíveis electricamente. No
habitáculo, para além da
curiosa e prática gaveta “Easy Life”
(que substitui
o vulgar
porta-luvas), esta série limitada
integra como equipamento
de série o ar condicionado
automático, o sistema multimédia R-Link, os estofos
em tecido ou em couro, o
sistema de controlo da pressão dos pneus, o apoio de
braço entre os bancos dianteiros, entre outros itens.
Ao nível das motorizações
esta série especial incorpora as opções diesel e gasolina da restante gama: o
Energy 1.5 dCi de 90 cv e
o tricilindríco Energy TCe
90, ambos com sistema
“stop & start”, bastante
comedidos em termos de
consumos, embora ágeis e
competentes.
Extended Grip, sistema de
optimização da motricidade, é
de série no Captur Helly Hansen.
‘Tablet’ táctil R-Link e estofos
em couro integram generoso
conjunto de equipamentos
RENAULT CAPTUR 1.5 DCI
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28 de Janeiro a 3 de Fevereiro de 2015
JORNAL DA REGIÃO
Difícil, mas linda...
Corrida Fim da Europa junta mais de 3000 atletas
“Dificilmente haverá prova
mais bonita...”. Foi com este
lema inscrito nas camisolas
que mais de três mil atletas
participaram na 25.ª Corrida
Fim da Europa, disputada
no passado domingo num
percurso que ligou o centro
histórico da vila de Sintra ao
Cabo da Roca, ponta mais
ocidental do continente europeu.
De resto, esta prova está na
página 5 do conceituado guia
“World’s Ultimate Running
Races” da Harper Colling
Publishers, que destaca as 500
mais emblemáticas provas a
nível mundial, precisamente
pela beleza e pelo grau de dificuldade do seu percurso.
A iniciativa, levada a cabo
pela Câmara Municipal de
Sintra, resultou num enorme
êxito desportivo e organizati-
vo em que até a meteorologia
colaborou.
Bruno Lourenço, que correu a nível individual, foi o
grande vencedor, cumprindo
os 17 km do percurso, que
incluía a sempre difícil e selectiva subida da rampa da
Pena, em 1h00m08s, com o
consagrado Mário Ferreira,
do Garmin Olímpico de Oeiras, a ser relegado para o 2.º
lugar do pódio, com mais 38
segundos, enquanto Tiago
Lousa, do CBAMM, foi 3.º
classificado.
A nível feminino, a vencedora foi Sandra Teixeira, a
correr com as cores do Under
Armour, com 1.11,40 horas,
seguida por Laura Sanberro,
do Fasttriatlon Club, com
1.12,55, e por Chantak Xhervelle, do Xtreme Level, com
1.13,45.
Real e Lourel
apurados
Real Sport Clube e Sporting de Lourel garantiram
o apuramento para os 1/4
de final da Taça AFL, ao
derrotarem,
respectivamente, o Alverca, por 0-1
após prolongamento, e o
Santo António, por 2-1.
A segunda competição
mais importante do calendário distrital, que dá
acesso à Taça de Portugal,
prossegue a 14 de Fevereiro com o Lourel a receber
o Coutada, enquanto o
Real joga no campo do
Povoense. Outros jogos:
Oeiras-Vialonga e Lourinhanense-Igreja Nova.
Benfica ganha título
distrital em Queluz
Final de sub-18 junta equipas da cidade
O Benfica foi o grande vencedor da fase final do campeonato distrital de sub-18
masculinos em basquetebol,
disputada durante o passado fim-de-semana, no pavilhão Henrique Miranda, em
Queluz. A equipa encarnada
sagrou-se, assim, campeã
distrital de sub-18 na época
de 2014/2015, garantindo o
apuramento para o campeonato nacional.
Com esta vitória, o Sport
Lisboa e Benfica soma cinco
títulos consecutivos: desde a
temporada 2009/10 leva para
a Luz as faixas de campeão
distrital desta categoria.
A organização da Fase Final Distrital, que se realizou
nos dias 23, 24 e 25 de Janeiro, foi da responsabilidade
do Núcleo de Basquetebol
Queluz Sintra Património
Basket de
Queluz é vice-campeão
Mundial, em conjunto com
a Associação de Basquetebol
de Lisboa e teve o apoio da
Câmara Municipal de Sintra
e da União de Freguesias de
Queluz-Belas.
Os resultados dos jogos que
decorreram entre sexta e domingo foram os seguintes:
Costura de qualidade
Pela quinta época consecutiva, SL Benfica conquista título distrital de basquetebol na categoria de sub-18
1.ª Jornada: Núcleo de Basquetebol Queluz, 58 – Sport
Lisboa e Benfica ,64) e Basket
de Queluz, 65 – Salesianos
OSJ, 67.
2.ª Jornada: Salesianos,60 –
Núcleo de Basquetebol Queluz, 62 e Benfica,70 – Basket
de Queluz, 54.
3.ª Jornada: Núcleo de Basquetebol Queluz, 60 – Basket
de Queluz , 67 e Benfica, 73
– Salesianos, 60.
Na classificação, destaque
para o Basket de Queluz, que
se sagrou vice-campeão distrital, seguido, no 3.º lugar,
pela equipa dos Salesianos
Oficinas de São José, enquanto o Núcleo de Basquetebol
de Queluz se quedou pela 4.ª
posição.
A nível individual, Veljko
Stankovic, do Benfica, foi
o melhor marcador da prova, sendo ainda eleito pelos
treinadores presentes como
MVP, melhor jogador do torneio.
A cerimónia de entrega dos
prémios contou com a presença de diversas individualidades ligadas ao desporto e
ao poder local, com destaque
os presidentes das juntas de
freguesia de Queluz-Belas e
de Massamá-Monte Abraão,
respectivamente, Paula Alves
e Pedro Brás.
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28 de Janeiro a 3 de Fevereiro de 2015
JORNAL DA REGIÃO
REPÓRTER JR
14
Derrocada
sem fim à vista
Dois meses após uma derrocada junto de três prédios
no Cacém, os moradores dos
apartamentos mais danificados ainda esperam poder
regressar às suas habitações,
enquanto a Câmara de Sintra remete as obras para os
proprietários.
“A câmara fez, como a lei
diz, uma intervenção de
emergência. A partir daqui
a câmara não pode fazer investimentos em privados”,
explico recentemente o presidente da Câmara de Sintra,
Basílio Horta, acrescentando
que as famílias “podem voltar, mas têm de fazer obras
em casa”.
A Protecção Civil de Sintra
evacuou, a 20 de Novembro
de 2014, os n.º 12, 10 e parte
do 8 da Rua de São Tomé e
Príncipe, no Cacém, quando um muro de suporte de
terras ameaçava ruir, o que
aconteceu durante a noite.
Um primeiro deslizamento
ocorreu pelas 20h15, mas
após a meia-noite, quando os
moradores já tinham sido retirados, ocorreu uma segunda queda de terras e pedras
de um terreno nas traseiras
dos edifícios, deixando 22 famílias desalojadas, das quais
oito foram realojadas com o
apoio da autarquia em Belas.
Uma vistoria municipal concluiu que quase todas as famílias poderiam regressar a
casa, com excepção dos moradores no rés-do-chão e 1.º
andar do n.º 12 e na cave e
rés-do-chão do n.º10.
“Retiraram o que caiu, mas
a terra continua a deslizar
com a chuva”, contou à
Lusa Gonçalo Costa, residente num rés-do-chão do
n.º 10, lamentado que os
moradores “não tenham
qualquer informação” da
autarquia. O morador assegurou que, em alguns casos,
“as seguradoras já disseram
para fazer as obras, mas a
Protecção Civil não permite
o acesso às habitações”.
“Tiraram os escombros e
agora temos as nossas casas
danificadas, que estão interditadas pela Protecção Civil, e também não podemos
ter o gás ligado”, afirmou
Conceição Franco, moradora no rés-do-chão do n.º 12.
Em casa de familiares desde
20 de Novembro, a sexagenária
queixou-se de que tem “o terraço todo partido e a cozinha
e a marquise estão parcialmente a céu aberto”.
“Estamos de mãos atadas”,
lamentou a moradora.
Para Gonçalo Costa, na ausência de respostas concretas,
os moradores mostram-se na
disposição de “ir pedir informações na próxima reunião
pública de câmara”.
A autarquia avançou em Dezembro com a remoção de
1.900 metros cúbicos (m3) de
terras e de 500 m3 de blocos
de betão e a criação de um
sistema de drenagem de águas
pluviais.
A empreitada da primeira fase
foi lançada por “65 mil euros,
mais IVA” e, após esta primeira
intervenção, seriam identificados os trabalhos finais da estabilização definitiva do talude.
“A câmara já investiu mais de
60 mil euros e mesmo este investimento vai ter de ser pago
pelos donos do muro, porque
é dinheiro dos munícipes”,
salientou o presidente da autarquia.
Basílio Horta frisou que “o
muro é do conjunto da urbanização e eventualmente do
dono do terreno, que já foram notificados, uns vão ser e
outros já foram, para o pagamento”.
“Se o muro não é da câmara,
com que base é que se faz a
exigência à câmara para fazer
obras dentro da casa das pessoas?”, questionou o autarca,
perante as reclamações dos
Sintra, Loures e Mafra
criam associação para
desenvolver zonas rurais
Os municípios de Sintra,
Loures e Mafra criaram, na
passada sexta-feira, a Associação de Desenvolvimento
Sustentável da Região Saloia (A2S), que tem como
objectivo desenvolver vários
projectos nas zonas rurais
daqueles concelhos, com
recurso a fundos comunitários. A oficialização da A2S
foi feita na Conservatória
de Loures, onde estiveram
representantes das câmaras
de Loures e de Mafra.
A parceria entre os três
municípios da zona norte
da Área Metropolitana de
Lisboa vai facilitar o acesso
a fundos comunitários, aos
quais a região saloia poderá
candidatar-se pela primeira vez, segundo explicou
à agência Lusa o vereador
responsável pelo pelouro
do Desenvolvimento Económico na Câmara Municipal de Loures, António
Pombinho. “Até agora, a
nossa zona não era elegível
para se candidatar a fundos
europeus, mas com as alterações previstas neste novo
quadro comunitário já será
possível. Com a criação
desta associação pretendemos apresentar até ao dia
14 de Fevereiro uma candidatura para um DLBC
(Desenvolvimento Local
de Base Comunitária) para
podermos ter acesso a um
financiamento para levar a
cabo um conjunto de projectos importantes”, afirmou o autarca.
REPÓRTER JR
Seja o repórter
da sua região!
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na sua região.
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pelos nossos leitores.
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ou por correio para:
Rua do Alto do Forte, n.º 5
2635-036 Rio de Mouro
moradores de que o muro não
é da sua responsabilidade.
O autarca já antes tinha assegurado que a câmara, “desde
2007, andava a dizer para fazerem obras de manutenção,
que não foram feitas”.
Uma moradora revelou que,
em Agosto de 2011, a câmara
notificou o condomínio para
o risco de derrocada do muro,
mas com base nas cadernetas
prediais foi respondido que “a
responsabilidade pela reparação era do proprietário do
terreno”.
Fonte oficial da autarquia esclareceu que “a câmara já
informou que estão reunidas
todas as condições de segurança para as pessoas regressarem a casa”, com excepção
de uma cave onde será preciso
construir um muro para evitar
o risco de inundação.
Parceiros de Sintra
Formalização da associação decorreu na Conservatória de Loures
António Pombinho escusou-se a divulgar projectos
concretos já pensados, mas
referiu que pretendem diversificar as economias locais, estimular a inovação
social, criar postos de trabalho e melhorar a qualidade
de vida das comunidades
locais. “Serão pequenos
projectos dentro das explorações agrícolas, equipamentos na área social, património e valorização de
produtos”, exemplificou.
Por seu turno, o vice-presi-
dente da Câmara Municipal
de Mafra, Joaquim Sardinha, adiantou que, no caso
do seu município, os projectos estarão mais ligados à
zona costeira e ao apoio aos
pescadores.
A A2S irá contar com 23
parceiros e incidirá em 19
freguesias rurais dos concelhos de Loures, Mafra e
Sintra, que incluem aldeias
e vilas saloias, terrenos agrícolas e zonas verdes com
potencial agrícola, agro-florestal e turístico.
Médico de
Família
Além da Câmara de
Sintra, a A2S conta
com parceiros públicos
e privados do concelho.
Entre outras, a nova
entidade integra a Associação Empresarial
do Concelho de Sintra, Adega Regional de
Colares, Centro Social
Paroquial de São João
das Lampas, Agrocol,
Cooperativa Agrícola
de Sintra, Escola Profissional Alda Brandão
de Vasconcelos e Caixa
de Crédito Agrícola de
Sintra.
A associação vai contar
com uma estrutura em
cada concelho, sendo a
delegação sintrense prevista para o território da
União das Freguesias
de São João das Lampas e Terrugem.
Borbulhas
e pontos negros
Com a puberdade dá-se uma
alteração substancial nas hormonas circulantes. Isto vai condicionar mudanças importantes
no corpo e, claro está, na pele.
Aumentam as glândulas sebáceas produtoras de gordura, a
oleosidade, os pelos, a pele fica
mais grossa e brilhante. Se houver uma tendência genética para
tal e/ou se forem usados produtos de higiene facial e cremes hidratantes demasiado gordos, as
“borbulhas” e “pontos negros”
começam a aparecer. Ambientes
quentes e húmidos também são
propícios ao aparecimento destas
lesões. Ao conjunto destas lesões
chamamos de “Acne”.
Na acne, as glândulas sebáceas
estão a produzir mais sebo e os
seus canais entopem. Isto faz
com que as glândulas inchem,
rompam, libertem sebo dentro
da pele, que provoca inflamação,
e, por vezes, pequenos abcessos.
São as borbulhas clássicas.
A pressão exercida pelas unhas
e as bactérias existentes na pele
aumentam imenso este fenómeno perpetuando o aparecimento
de surtos de borbulhas. Por vezes
os poros são mais dilatados, o
sebo acumula-se no canal, oxida
em contacto com o ar e fica escuro – é o “ponto negro”.
Se for feita pequena pressão lateral, sai um rolhão de sebo duro
com uma extremidade escura,
o comedão (“ponto negro”). Se
essa pressão for demasiada ou se
se traumatizar a pele, então passa
a haver inflamação, as bactérias
entram para o canal e transforma-se numa pústula (borbulha
com pus). Por isso, não se devem
fazer “limpezas” agressivas.
Para tratar estas lesões deve consultar um dermatologista. Esperar que passem com o tempo é
uma péssima ideia: pode resultar
em cicatrizes e manchas.
Mas há coisas que pode fazer:
limpar a pele com produto próprio para pele oleosa; aplicar um
hidratante regulador do sebo
diariamente e usar um exfoliante
semanalmente. Ah, e não espremer borbulhas, claro!
Leonor Girão, médica dermatologista na Clínica do
Homem e da Mulher
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Grupometal
28 de Janeiro a 3 de Fevereiro de 2015
ACTUALIDADE
JORNAL DA REGIÃO
Palácio de Queluz
aberto para obras
Intervenção de 2,8 milhões de euros
Até ao Verão o Palácio Nacional de Queluz vai estar “aberto para obras”, à semelhança
do que já sucedeu com outros
monumentos geridos pela Parques de Sintra-Monte da Lua.
A empresa arrancou este mês
com uma intervenção profunda de requalificação dos jardins e do palácio, num investimento global de cerca de 2,8
milhões de euros.
No palácio, os trabalhos consistem na recuperação de fachadas viradas para os jardins,
cantarias, vãos e coberturas,
para além da revisão das infra-estruturas de energia e comunicações, substituição do
sistema de protecção contra
descargas atmosféricas, renovação do sistema de videovigilância e ligação dos esgotos
à rede pública, eliminando o
escoamento para o rio Jamor.
As obras englobam ainda a
requalificação dos pisos térreos do Pavilhão Robillion e
da Sala dos Embaixadores, fechados ao público desde a reconstrução após o incêndio de
1934, com a respectiva adaptação para cafetaria, auditório e
espaço de apoio para eventos.
Nos jardins, cujas intervenções
estão ainda sujeitas a apreciação por parte da Direcção
Geral do Património Cultural, as intervenções previstas
abrangem a recuperação do
Jardim de Malta e do Jardim
Botânico, e ainda a recuperação da cascata, bosquetes e caminhos, a revisão e melhoria
do sistema de águas (ao nível
das fontes, tanques, lagos e de
rega) e novas plantações para
proteger as vistas de quem se
encontra no seu interior.
As intervenções agora iniciadas, que “não irão implicar
em nenhum momento a interrupção do percurso de
visita”, resultaram de um
diagnóstico do estado de conservação do Palácio e jardins,
efectuado após a Parques de
Sintra ter recebido a gestão
do monumento, em final de
2012. Uma avaliação que confirmou, adverte a empresa,
“o elevado estado geral de
degradação do conjunto, devido à carência quase total de
investimentos”.
Com o apoio de especialistas
(nomeadamente da Direcção-Geral do Património Cultural
e do Instituto Superior Técnico), foram identificadas as
áreas prioritárias a necessitar
de recuperação, para as quais
foram desenvolvidos os respectivos projectos e lançados
os concursos para selecção das
empresas responsáveis pelas
diferentes intervenções .
As obras devem estar concluídas até ao Verão, no sentido de
oferecer um monumento recuperado a tempo da época alta
de visita, mas, até lá, os visitantes vão poder acompanhar
o evoluir dos trabalhos. “Será,
portanto, possível, dentro do
respeito pelas regras de segurança, assistir aos trabalhos,
bem como aceder a informação sobre os mesmos e, dessa
forma, melhor avaliar e reco-
nhecer o esforço necessário
para a intervenção em espaços com este tipo de sensibilidade e relevância histórica”,
salienta a empresa.
Obras vão
decorrer
até ao Verão
Para estancar as infiltrações,
será conferida prioridade à
recuperação das coberturas da
Sala de Jantar e do Pavilhão
Robillion/Sala dos Embaixadores (Quarto D. Quixote e
da Princesa Carlota Joaquina,
Salas das Merendas, do Toucador, das Açafatas e dos DesO Palácio Nacional de Quepachos e Sala dos Embaixadoluz e os seus jardins históricos
res). No restauro das fachadas,
constituem um dos exemplos
em especial as viradas para
da ligação harmoniosa entre
os jardins, será tido em conta
paisagem e arquitectura palaum estudo, acompanhado de
ciana em Portugal, reflectindo
análises laboratoriais, investio gosto da corte nos séculos
gação documental, desenhos e
XVIII e XIX.
fotografias antigas,
que concluiu que o
Palácio Nacional de
Queluz foi inicialmente pintado de
azul. “Pretende-se
restituir a harmonia de cores nos
alçados virados aos
jardins, ensaiando
materiais, técnicas
e composições decorativas (molduras e fingimentos)
numa das fachadas,
que será depois Piso térreo do Pavilhão Robillion vai ser adaptado a cafetaria e para apoio a eventos
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avaliada para solução idêntica nas restantes”, sublinha a
empresa.
A renovação do sistema de
videovigilância, que integrará o sistema geral da Parques
de Sintra, incluirá cerca de 50
câmaras digitais de alta resolução, cobrindo todo o perímetro
do palácio e jardins. Será instalada iluminação nas fachadas
do monumento e nos jardins,
com vista a beneficiar o usufruto do local em actividades fora
do horário normal. “A instalação com tecnologia LED será
discreta, ao nível do pavimento, aumentando o número de
focos mas reduzindo a sua potência, de forma a beneficiar
a leitura cénica do espaço”,
revela a Parques de Sintra.
No exterior do palácio, as intervenções recaem nos jardins
Botânico e de Malta, “com
vista à recuperação da estrutura e composição original enquanto jardins setecentistas”.
Destruído em 1983 aquando
de inundações, o Jardim Botânico vai assistir à reconstrução
de quatro estufas originais,
da estrutura da Casa Chinesa
(para cultivo de plantas orientais) e reposição do lago, dos
pavimentos e canteiros, deixando para trás a adaptação a
picadeiro de treino e apresentações da Escola Portuguesa de
Arte Equestre.
No Jardim de Malta, a intervenção prevê a remoção e
transplante da vegetação existente; a reposição dos quatro
grupos de esculturas e conchas
dos lagos; a substituição do pavimento e revisão do sistema
de drenagem; a consolidação e
conservação das esculturas, pedestais e cantarias; a reformulação do sistema de rega; e a
iluminação das zonas de circulação e elementos decorativos.
Além das intervenções nos dois
jardins, a Parques de Sintra
pretende proceder ao restauro
da cascata, recuperação dos
bosquetes e caminhos; rever e
melhorar o sistema de águas
e ainda proceder a plantações
com o objectivo de proteger as
vistas a partir do jardim.
AGUARDAMOS A SUA VISITA
S
ÓPTIMO
PREÇOS
15
Homenagem
a Sir Francis Cook
O executivo municipal
sintrense aprovou, esta
terça-feira, a atribuição da
denominação toponímica de Largo Francis Cook
ao espaço fronteiro à entrada principal do Parque
de Monserrate, junto à
Estrada Nova da Rainha,
na ligação entre Sintra e
Colares. Por proposta da
União das Freguesias de
Sintra, é assim prestada homenagem ao comerciante
e coleccionador inglês, que
viveu entre 1817 e 1901, e
que construiu o Palácio de
Monserrate.
Requalificação
da Casa de Chá
A Casa de Chá, no Parque
de Monserrate, está a ser
requalificada pela Parques
de Sintra-Monte da Lua.
Numa primeira fase, concluída em Agosto, foram
criadas novas instalações
sanitárias, uma copa para
apoio a eventos e uma
loja, tendo sido também
remodelada a Sala das Colunas e as fachadas do edifício. A segunda fase, que
se iniciou recentemente,
corresponde à intervenção
na cafetaria, cozinha, vestiários e armazém.
Acesso custa
20 mil euros
Como o JR anunciou na
edição de 14 a 20 de Janeiro, a Câmara Municipal de Sintra procedeu à
requalificação do acesso
sul à Praia Grande. A
conclusão da intervenção
foi recentemente divulgada pela autarquia, que
adiantou tratar-se de uma
obra que teve um custo de
20 mil euros. Os trabalhos
contemplaram a criação
de uma plataforma de observação das pegadas de
dinossáurios ali existentes,
ao longo da arriba, além
da recuperação da escadaria e instalação de um
corrimão e de um passadiço de acesso ao areal.
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