CENTENÁRIO DO CONTESTADO DIOCESE DE CAÇADOR O SOL VOLTOU A BRILHAR NA PÁSCOA ANO XV Nº 174 A cada dia ressurge, no horizonte, o sol Que nos aquece, que nos dá o calor E faz brotar a semente com a luz Que nos guia para a vida O sol da Páscoa aquece o nosso interior Derrete o gelo do nosso coração Imitar Cristo, renascendo de nós mesmos MARÇO 2013 DESTAQUES Celebração para o Dia Internacional da Mulher Pág 05 Para os órfãos, Cristo ressuscitou como pai Para os jovens, como companheiro de jornada Para os migrantes, como luz nos caminhos da vida Dia Mundial da Água Pág 07 Cristo ressuscitou! Ressuscitou para todos! Para o pobre, para o rico Para o doente e para o sadio Para a família, como o sol de esperança Para o mestre, como guia e pastor Para o cristão, como irmão Para as nações, como portador da paz Para a Igreja, como guia Para as crianças, como protetor E para você, Ele ressuscitou Como o Anjo Fiel Que nesta Páscoa, cada um de nós comungue O desejo de Renascer na Fé e no Amor Fortalecendo a esperança de que vale a pena Viver! Pe. Marcelo Rossi semeandocatequese.blogspot.com.br Campanha da Fraternidade 2013 Julgar e Agir Págs 08 e 09 Celebrações na Iniciação Cristã Pág 12 CartaSus O Secretariado Diocesano de Pastoral e a Equipe de Colaboradores do Jornal Fonte desejam a você, leitor, uma Feliz e Iluminada Páscoa! Pág 13 Igreja 2 a EDITORIAL E ntramos no mês de março sem Papa. Mas a Igreja continua sua missão de semear paz, amor, harmonia e luz ao mundo. O Espírito Santo, que conduz a Igreja, iluminará os cardeais para que o Pastor surja no meio dos Cardeais que nasceram de uma família, gerada por uma mulher. O Espírito Santo se faz presente na história da humanidade, mesmo sendo santa e pecadora. Cabe aos humanos de boa vontade fazer prevalecer a graça do bem, da harmonia e não deixar espaço ao mal. Cada um fazendo sua parte, haverá uma sociedade iluminada pela força do Espírito de Deus e tudo se renova. Renova a Igreja, a sociedade, a família, a vida de cada ser humano. Renova a minha vida, a sua vida e a vida de toda a comunidade. Junto à expectativa da nomeação do novo Papa, somos convocados a aprofundar a nossa fé na Igreja que continua sendo o sinal da presença de Deus na história da humanidade. Essa Igreja, que Cristo pediu para que Pedro a conduzisse na busca da unidade em espírito fraterno e colegiado. Nossas preces devem a missão dos cristãos leigos na Igreja e na sociedade. Nossas pastor revigore as decisões do Concílio Vaticano II e tenhamos uma Igreja renovada, animada, que dê respostas às angústias e às esperanças do mundo atual. Dentro do Tempo Quaresmal, aproximando-nos da Páscoa do Senhor, queremos avaliar nossa vida, nossos sonhos e metas. A temática da juventude é favorável para abrirmos mais espaços para a nossa juventude, na Igreja ou na sociedade. É missão da Igreja e da sociedade favorecer para que a juventude possa fomentar bons sonhos, acreditar na vida e defender a vida com amor, com dignidade e com muito respeito. Não vivemos por acaso: somos frutos do amor incondicional de Deus. A vida deve ser avaliada, projetada, animada e construída. A Quaresma nos propicia um grande exame de consciência e uma retomada das atitudes amortecidas. Examinar a consciência diante de Deus, é penetrar no espaço sagrado da existência, local único, que somente cada indivíduo é capaz de atingir. Que as mensagens deste jornal ajudem cada leitor a fazer esse itinerário para dentro de si mesmo e a destacar as coisas positivas da vida, fazendo com que elas cresçam, evoluam e possam podar as coisas prejudiciais, para queimá-las, extinguilas, tornando a vida a fonte do amor incondicional, como Cristo nos amou profundamente. Saudemos a mulher, criatura feita à imagem e semelhança de Deus, que nos gerou, que são as primeiras colaboradoras do Deus Pai Criador. O dia 8 de março seja lembrado para fortalecer a dignidade da mulher e para rezar por todas as mulheres exploradas, deprimidas, sofredoras e para enaltecer a mulher que gera vida, ama a vida e cuida da vida. Boa leitura. Que a alegria pascal nos seja favorável para o fortalecimento da nossa Fé. Deus abençoe e sua vida seja de muitas alegrias todos os dias, com a Graça de Deus. EXPEDIENTE Dom Frei Severino Clasen, OFM Bispo de Caçador Jornal de Circulação Interna - Tiragem: 15 mil exemplares MITRA DIOCESANA DE CAÇADOR Rua Mafra, 235 - Bairro Bom Jesus - C.P. 227 - CEP: 89.500-000 - Caçador - SC EDITORIAL: Coordenação Diocesana de Pastoral FONE/FAX: (49) 3563-2045 e-mail: [email protected] DIAGRAMAÇÃO: Felipe Pelegrinello Caipers ([email protected]) JORNALISTA RESPONSÁVEL - PE. DR. GILBERTO TOMAzI – MTB: 38945 IMPRESSÃO: Diário Catarinense MARÇO 2013 BENTO XVI – A IGREJA SE RENOVA SEMPRE C om a anunciada renúncia de Bento XVI à Sé de Pedro, para o dia 28 de fevereiro, abriramse as comportas para a tempestade de avaliações, profecias, críticas, elogios 2013). A imprensa, escrita, falada e televisada, tem compromisso com o instante da notícia, e cada vez mais. A rapidez da comunicação, porém, oferece oportunidade para se destilar o veneno da maledicência, do instinto anticatólico, da ambiguidade, frente ao presumido fracasso de Bento XVI. e teólogo, desde 1981 era o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, que alguns gostam Igreja Católica. Por ele passaram as denúncias a respeito de ambiguidades teológicas, desvios de comportamento, movimentos com tendências heréticas ou cismáticas. consciência de sua condição única. Queriam que Bento XVI completasse o ciclo pontifício, iniciado em 1978 com João Paulo II, e que agora é encerrado em suas linhas principais. Ratzinger ação concreta. Queria apenas ser teólogo, e teve de aceitar ser Papa numa hora de turbulência na política internacional, do terrorismo, das primaveras árabes, do secularismo da Europa, de crises na vida católica, no diálogo ecumênico e inter-religioso do relativismo moral. O Sucessor de Pedro na Barca de Pedro Fruto de seu caráter e formação cristã, Bento XVI não ocultou os problemas, pois mártir, testemunha da justiça, da solidariedade, respeitosa das consciências, Igreja de santos; e as consequências de sua estrutura visível, ultimamente dando um espetáculo doloroso de maus costumes, calúnias, jogos de poder, ambições sem freio, violências. Bento XVI teve diante dos olhos a grandeza dos discípulos de Cristo espalhados por toda a terra e a pequenez de cristãos que traem o compromisso do discipulado, espalhando escuridão ao invés de serem luz do mundo, sal da terra. legislação dura. Por onde andou, recebeu vítimas dessa violência, pediu perdão em seu nome. Bispos omissos/envolvidos tiveram de renunciar, fato raríssimo na história. É claro, o Papa não pode prender ninguém. Rompeu as conversações com os Tradicionalistas, ao não ver neles a disposição para aceitarem o Concílio. Trouxe para a administração do Banco do Vaticano homens de comprovada competência internacional. Aceitou as exigências bancárias da União o que mexeu com interesses escusos. Sua última nomeação foi exatamente para esse Banco. O ponto de partida do julgamento da grande imprensa é, também, o pensamento de muitos católicos: a Igreja é uma grande estrutura e o Papa é seu administrador. Bento XVI falou aos padres romanos em seu último encontro: “A Igreja não é uma estrutura. Ela é constituída pelos O Vaticano é um País com meio quilômetro quadrado, 960 habitantes, três mil funcionários e com relações diplomáticas com 213 estados e organismos. Uma máquina complicada, pesada, cercada de santidade e de sombras. E o Papa tem de conduzir, como bom pastor, 1,2 bilhão de católicos espalhados pelo mundo. Nessa imensa tarefa não se podem esperar ações unilaterais, correndo-se o risco do cisma, do naufrágio. Evidente que faz sentido a pergunta: é necessário esse envolvimento político e administrativo no coração da Igreja? Não se estaria na hora de uma organização pastoral colegial, de uma Igreja pobre, falando com a voz dos leigos, homens e mulheres, dos pobres? Joseph Ratzinger trabalhou para que a Igreja mostrasse ao mundo a face resplandecente de Cristo e não escondeu sua face sofredora, machucada pelos nossos pecados. “A Igreja de Bento XVI é de fé cristã. Não fé genérica, nem abstrata ou ideológica, mas fé numa pessoa concreta e histórica, Jesus de Nazaré, a quem se decide seguir livremente. N’Ele permanece a síntese perfeita do amor de Deus pelo homem que os crentes devem traduzir em amor real e concreto Bento XVI, no domingo, dia 10 de fevereiro, postou no Twitter potência da misericórdia de Deus. Somos todos pecadores, mas sua graça nos transforma e Pe. José Artulino Besen pebesen.wordpress.com MARÇO Evangelização 2013 ANO DA FÉ 3 JEJUANDO PARA UMA MAIOR LIBERDADE Continuamos, nesta edição, a publicação da Carta Apostólica sob com a qual se proclama o Ano da Fé. Boa leitura! 11. Para chegar a um conhecimento sistemático da fé, todos podem encontrar um subsídio precioso e indispensável no Catecismo da Igreja Católica. Este constitui um dos frutos mais importantes do Concílio Vaticano II. Na Constituição apostólica Fidei Depositum – não sem razão assinada na passagem do trigésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II – o Beato João Paulo II escrevia: “Este catecismo dará um contributo muito importante à obra de para o ensino da fé e, por isso, instrumento válido e legítimo ao É precisamente nesta linha que o Ano da Fé deverá exprimir um esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé, que têm no Catecismo da Igreja Católica a sua síntese sistemática e orgânica. Nele, de fato, sobressai a riqueza de doutrina que a Igreja acolheu, guardou e ofereceu durante os seus dois mil anos de história. Desde a Sagrada Escritura aos Padres da Igreja, desde os Mestres de teologia aos Santos que atravessaram os séculos, o Catecismo oferece uma memória permanente dos inúmeros modos em que a Igreja meditou sobre a fé e progrediu na doutrina para dar certeza aos crentes na sua vida de fé. Na sua própria estrutura, o Catecismo da Igreja Católica apresenta o desenvolvimento da fé até chegar aos grandes temas da vida diária. Repassando as páginas, descobre-se que o que ali se apresenta não é uma teoria, mas o encontro com uma fé, vem a explicação da vida sacramental, na qual Cristo está presente e operante, continuando a construir a sua Igreja. Sem porque faltaria a graça que sustenta o testemunho dos cristãos. Na mesma linha, a doutrina do Catecismo sobre a vida moral a fé, a liturgia e a oração. 12. Assim, no Ano em questão, o Catecismo da Igreja Católica poderá ser um verdadeiro instrumento de apoio da fé, sobretudo para quantos têm a peito a formação dos cristãos, tão devidei a Congregação para a Doutrina da Fé a redigir, de comum acordo com os competentes Organismos da Santa Sé, uma Nota, através da qual se ofereçam à Igreja e aos crentes algumas ineste Ano da Fé ao serviço do crer e do evangelizar. De fato, em nossos dias mais do que no passado, a fé vê-se sujeita a uma série de interrogativos, que provêm duma diversa mentalidade que, hoje de uma forma particular, reduz o âmbito cas. Mas a Igreja nunca teve medo de mostrar que não é possíambas, embora por caminhos diferentes, tendem para a verdade. Fonte: www.vatican.va A Igreja administra, de acordo com a Liturgia, o tempo que lhe é dado por Deus neste celebrar a sua principal solenidade, que é a Páscoa da Ressurreição. De fato, a partir da determinam todas as outras solenidades e festas do Ano Litúrgico. Assim, na quarta-feira, 13 de fevereiro, iniciamos com a sóbria e solene Celebração das Cinzas, o tempo sagrado da as festas pascais. Nestes quarenta dias, vem a tona uma série de práticas penitenciais que a Igreja Dentre essas práticas, destaca-se o jejum, que desde muito cedo esteve presente na vida das comunidades cristãs. Podemo-nos perguntar: faz sentido, ainda hoje, jejuar? Precisamos acentuados pela Igreja Católica: Em primeiro lugar, o jejum nos ensina que somos intrinsecamente dependentes de Deus. Jamais o ser humano pode presumir que se basta a si mesmo. O jejum provoca em nós certa radicalmente da vida que vem de fora, que nos é dada por Deus, gradativamente, de forma a não perecermos. Em segundo lugar, o jejum nos priva do alimento, necessidade básica de nossos instintos mais primitivos. A tendência natural é que sigamos nossos instintos de forma desenfreada e consumista. O jejum nos ajuda a vivenciar a disciplina, autocontrole, fortalecendo nossa vontade, vigilância e sobriedade. Exercita-nos para uma verdadeira liberdade. Em terceiro lugar, pelo jejum, unimo-nos a Cristo em sua Quaresma, ou seja, àqueles quarenta dias que passou no deserto, jejuando e orando. Quaresma de Cristo, Quaresma do cristão. A união a Cristo não é somente espiritual, não toca somente nossa alma, mas unimo-nos totalmente, também, através de nosso corpo. Pelo jejum, é o corpo que reza, luta, exercita-se para alcançar a vida nova no Senhor. que, pela gritante injustiça social, são forçados a viver em constante privação de alimento. Jejuando, entramos num processo de empatia, sentindo um pouco da dor desses nossos irmãos. Não é sem razão que, na tradição bíblica e na história da Igreja, o jejum sempre foi acompanhado pela esmola e a caridade. O jejum perfeito é aquele em que sentindo a dor do outro, eu acabo por me abrir a ele, estendendo-lhe a mão com generosidade e amor. A recomendação atual da Igreja é a seguinte: jejum obrigatório aos católicos na Quartafeira de Cinzas e Sexta-feira da Paixão, acompanhados de abstinência de carne. Nos demais dias, cabe a cada um, por si mesmo ou em família, exercitar-se nessa prática. Em alguns lugares, todas as sextas-feiras da Quaresma são dedicadas ao jejum e abstinência. A teoria é riquíssima. Que Deus nos dê coragem e força de vontade para passar à prática. Seja nossa Quaresma rica de jejum e frutuosa em caridade e solidariedade. Diácono Everaldo Antonio Missão 4 O MARÇO 2013 O MARTÍRIO COMO SERVIÇO À CAUSA MISSIONÁRIA ato de assumir a defesa dos oprimidos, dos pobres, e defender o direito à vida no hoje de nossa missão, conduz ao sofrimento, à perseguição e até mesmo à morte. O martírio é algo que encontramos ao longo da missão e não algo que procuramos. A cruz surge no horizonte da vida e missão daqueles que apaixonadamente se colocam a de sacrifício e de entrega com que muitos pastores e agentes de pastoral, como verdadeiros discípulos e missionários do Pai, exercem em seu ministério na comunidade. A história da Igreja é marcada pelo testemunho de muitos que doaram a vida pela causa e defesa dos fracos e oprimidos. Recentemente comovemo-nos com o assassinato da Irmã Dorothy que deu a vida, defendendo a vida do povo e da “Deixai-me ser comida de feras. É por elas que me será morte pelo martírio se apresenta como novo nascimento para alcançada. Santa Felicidade, na prisão, dizia: “Agora eu me queimo porque estou sofrendo, ao passo que no martírio, é Dom Oscar Romero, deu-nos um ensinamento preciosíssimo: “Muitas vezes, sou ameaçado de morte, como pastor e missionário. Por mandato divino, devo doar a vida por aqueles que amo, mas também por aqueles que querem me matar. os que morrem no anonimato, mártires do silêncio. É o caso serviço da defesa e promoção da dignidade dos pequenos e à missão e ao chamado do Deus do amor e da justiça. É admirável e animador perceber o espírito das dores que as consomem. Além delas, tantos outros sofrem paixão pela vida. Esses gestos de doação radical em favor da vida, expressam-se como sacramento da verdade de quem é o extremo da cruz para realizar em tudo a vontade do Pai. O martírio é o ato mais sublime de liberdade e de amor. É graça que Deus concede e são poucos os que radicalmente fazem essa opção de morrer para que a vida aconteça. Jesus é o mártir perfeito. A Igreja não só tem mártires, mas é uma Igreja de mártires. No rosto de Cristo, na sua Cruz de martírio visualizamos o rosto de tantos que morreram e morrem na missão de defender a vida, fecundando com o sangue o chão de nossa história. Dom Pedro Casaldáliga disse: “Um povo ou uma Igreja que esquece seus missionários da história, se faz continuadora da missão de Jesus, se no dia a perseguição, os processos, as torturas, os saduceus, os Herodes, os esquadrões, as chacinas..., apresentam-se com nova cor e novo rosto, novo jeito, novos métodos... Continuam acontecendo. Viver a missão, ir à missão, em muitas situações equivale a ir ao martírio. “Somos chamados a viver a vida, pelas vidas e não mortes, pela morte. Somos testemunhas missão evangelizadora é sempre, ao mesmo tempo, memória viva, anúncio, martírio, compromisso e celebração pascal. O martírio pela vida é páscoa que gera vida nova. Pe. Moacir S. Caetano CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2013 C trabalhos de Evangelização da Juventude, a Diocese de Caçador realizou, no Centro de Formação João Paulo II, em Caçador, nos dias 02 e 03 de fevereiro, um encontro de estudo da Campanha da Fraternidade 2013. O encontro foi assessorado pelo Pe. Edson André Tomassim, membro da Comissão Nacional de Assessores da Pastoral da Juventude. Em sintonia com o tema: Fraternidade e Juventude e lema: Eis-me aqui, envia-me encontro buscou dar continuidade à caminhada da diocese nos trabalhos pastorais com a juventude. Apresentamos alguns indicativos e encaminhamentos do encontro, que nos ajudarão a realizar, com vigor e entusiasmo, esta missão de acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção da vida, da justiça e da paz. Que estes indicativos possam ser efetivados nos diversos níveis e instâncias da Igreja. No que se refere à Campanha da Fraternidade, destacou-se a necessidade de divulgar a Campanha nos diversos meios de comunicação; através de spots, vídeos, cartas, entre outros; utilizar, também, os meios de comunicação externos, para que as pessoas que estão fora vista da CF e também da Jornada Mundial da Juventude PU), a divulgarem e dinamizarem a CF nas escolas, nas universidades, e em vários outros locais, mostrando a força da juventude; organizar campanhas em empresas, mostrando o propósito da CF; envolver pessoas de diversos sociedade civil organizada, etc) para a apresentação da CF; criar instrumentos para medir as iniciativas feitas pelas pastorais e movimentos a favor da CF; valorizar espaços como a Missa da Juventude; preparar a CF para que o tema não deixe de ser discutido após o término da Quaresma. Campanha chama à conversão pessoal dos jovens, e isso implica numa conversão pastoral como atitude de auto avaliação e de coragem para mudar as estruturas eclesiais geradora de discípulos missionários comprometidos com Compromissos do Encontro Diocesano de Formação a vida de todos. Daí a importância da valorização da família como célula da sociedade; da formação humano-afetiva dos jovens; do estudo e análise da conjuntura atual do mundo; da realização de projetos missionários; do reconhecer e favorecer o protagonismo juvenil na cultura midiática; da promoção de novas tecnologias; da participação da Campanha Nacional Contra a Violência; e da participação em manifestações em prol da vida. Indicou-se, ainda, que haja espaço no Jornal Fonte, com pistas de ação para trabalho com a juventude nas diversas instâncias; formação de lideranças para os grupos de jovens; catequese, para construir alternativas através dos setores que debatem a questão da fé e o envolvimento de jovens; auxiliar os jovens a se compreender nessa mudança de época e a tomar consciência da realidade da cultura midiática em que se encontram, percebendo educadores adultos para o acompanhamento dos jovens; grupos de jovens diferenciados, trabalhando dança, teatro, música, poesia, entre outros; realizar visitas às paróquias para conhecer, animar e organizar os trabalhos com a juventude; favorecer condições para que os jovens se abram à preciosidade da espiritualidade e da mensagem cristã, ao encontro profundo e sincero com Jesus Cristo; maior interatividade entre a juventude na Diocese aumentando a integração entre as Paróquias e as Pastorais, ou seja, mais comunicação. Destacou-se, também, a necessidade de um amplo processo de formação que envolva os jovens; priorizar as famílias por ser a base da formação; é preciso que haja Neste aspecto, enfatizou-se a responsabilidade que todas as paróquias têm de promoverem a formação nos níveis paroquial e comunitário. Importa destacar, ainda, o envolvimento na defesa de Políticas Públicas para a juventude; incentivo à criação de Conselhos Municipais de Juventude; acompanhamento aos jovens usuários de drogas e atenção às suas famílias; abranger mais a missão nas comunidades carentes, instituições públicas Presídio, etc.), entre outros; incentivar a presença de jovens na Pastoral Carcerária e demais Pastorais Sociais; promover a participação nas discussões da através de materiais para jovens; orientar os jovens para que participem de organizações, instituições, diretórios acadêmicos em vista de seus direitos, da dignidade da vida humana e dos valores éticos fundamentais; Incentivá-los para que se engajem na luta contra a violência infantil, - Em tempos de mudança de época, a Igreja, para cumprir sua missão, percebe a necessidade de uma autêntica conversão pastoral, o que se aplica especialmente à evangelização dos jovens. Certamente, é necessário empenho e esforço dos que trabalham com os jovens para: revisar os métodos, adaptar a linguagem, inserir-se na cultura virtual e midiática. É preciso também dialogar com as pastorais, grupos de jovens, novas comunidades, valorizando-as em suas propostas, suprir suas necessidades e conceder-lhes espaço para a participação ativa nas comunidades, pois suas experiências enriquecem a Igreja, “Estou aqui, Senhor, sou Jovem, sou teu povo! Eu tenho fome de justiça e de amor! Quero ajudar a construir um mundo novo. Estou aqui, Senhor, sou Jovem, sou teu povo! Para formar a rede da fraternidade, E um novo céu, nova terra, tua vontade! Eis-me aqui envia-me, Senhor!” Carta compromisso elaborada pelos relatores do encontro, juntamente com o Secretariado Diocesano de Pastoral MARÇO Celebração 2013 5 DIA INTERNACIONAL DA MULHER O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs preparou uma bonita celebração ecumênica para o Dia Internacional da Mulher. Adapte à sua realidade e celebre junto com toda a comunidade. I - Água da Vida Prelúdio (Instrumental) lheres caracterizadas como personagens da de barro com água sobre a cabeça e levá-los até o altar). Saudação Dirigente: Vinde! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da Canto de Abertura /: Aqui chegando, Senhor, que poderemos te dar? :/ /: Um simples coração e uma vontade de cantar :/ /: Recebe o nosso louvor e tua paz vem nos dar :/ /: A tua graça, Senhor, melhor que a vida será :/ /: E o teu amor em nós será manancial :/ /: De água boa a jorrar pra nossa sede estancar :/ Pra ajuntar-te a ela no esforço da paz. E a teu irmão vai unir-te, na luta da vida que o mundo refaz. Quando se abate a esperança, Ele se achega e nos fala: Bem junto a mim continuem, Fiquem comigo na luta, que força e vitória lhes concederei. Oração de Ação de Graças Pregador: Abrimos nossas vidas e abrimos nosso agir à chuva do teu amor. Damos-te graças por chamares a todos – homens e mulheres – para participar da tua obra de renovação. Vem no poder do teu Espírito. Amém! II - Água que arrasta para a morte Dirigente: Pela terra, antes fértil, hoje deserta, Comunidade: Perdoa-nos, ó Deus, e lava-nos com a água da vida. Dirigente: Pelas nascentes que jorravam em sua plenitude, hoje poluídas e eliminadas, Comunidade: Perdoa-nos, ó Deus, e lava-nos com a água da vida. Dirigente: Pela maneira irresponsável como usamos a água, Comunidade: Perdoa-nos, ó Deus, e lava-nos com a água da vida. Dirigente: Pelas pessoas que morrem a cada ano, por doenças relacionadas à água contaminada, Comunidade: Perdoa-nos, ó Deus, e lava-nos com a água da vida. Momento de silêncio Pregador: Antes, corra o juízo como as águas e a justiça, como um ribeiro perene. III - Água que renova Canto da Esperança Quando se abate a esperança, Ele se achega e nos fala: Olha tua irmã que caminha e luta buscando um mundo melhor Vê teu irmão engajado que transforma a vida com sangue e suor. Cantemos ao nosso Deus, Ele é o Senhor, Deus da vida. Vai alentando a esperança e veio a este mundo conosco lutar. Quando se abate a esperança, Ele se achega e nos fala: Vai procurar tua irmã de dez horas. Não sendo atendidas em suas reivindicações, permaneceram na fábrica. Infelizmente, o dono da fábrica, junto com a polícia, fechou as portas e ateou fogo ao edifício onde se encontravam 129 mulheres, que morreram queimadas. A importância desta manifestação, e o seu dramático desfecho, sensibilizou pessoas em todo o mundo, mulheres e homens que lutam pelos seus direitos. Para que este fato não fosse esquecido e para que alimentasse uma luta justa e digna, foi instituído o dia 8 de março – Dia Internacional da Mulher – por iniciativa de uma mulher, Clara zetkin, no primeiro Congresso Internacional de Mulheres, realizado em 1910, na Noruega. Vale lembrar que se encontravam nos teares, na ocasião da tranou-se o símbolo da luta pelos direitos das mulheres. V - Saciando a nossa sede Pregador: Abrindo-lhe Deus os olhos, viu Mensagem (pregador) IV - Ir ao poço, resgatando a nossa história Dia Internacional da Mulher Leitor: rias da fábrica de tecidos Cotton, de Nova York – Estados Unidos – declararam greve contra as condições subumanas de trabalho a que eram submetidas. Trabalhavam de 14 rio, as condições de salubridade eram precárias, não havia nenhuma lei que as protegesse no tempo de gravidez e de parto. Davam à luz, muitas vezes, no interior da própria fábrica, adquiriam tuberculose e morriam em média aos trinta anos. Lutaram contra tudo isso, pedindo uma jornada de trabalho Samaritana). (Caso não haja pregador, sugerimos testemunhos de mulheres ou dramatização do portanto, onde estamos buscando a água da vida?) Apoio: Conselho Latino Americano de Igrejas - CLAI Faculdade de Teologia da Igreja Metodista www.cebi.org.br Geral 6 SEMINARISTAS EM RETIRO E FORMAÇÃO D e acordo com as Diretrizes para a Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil, número 299, “a Igreja forma os discípulos- 17 de fevereiro de 2013, os seminaristas do SEFISC suas atividades formativas, participaram do primeiro momento formativo e retiro semestral do ano 2013 que se realizou na casa de retiros Bethânia, localizada no município de São João Batista. Durante os dias de encontro, diversas foram as atividades realizadas. No primeiro dia, além da celebração de cinzas, foi organizada uma gincana, visando o intercâmbio dos vocacionados que iniciam sua nova etapa formativa com aqueles que neste ano a dão continuidade. Os dois dias seguintes foram voltados à dimensão formativa. Na quinta-feira, abordou-se o tema da Campanha da Fraternidade deste ano, Fraternidade e Juventude, tendo como assessor Pe. Roberto Catoni, responsável pelo setor juventude da Diocese de Blumenau, que propôs uma jovem atual está inserido, e destacou a necessidade que há de, enquanto Igreja, compreendê-los diante desta realidade e acolhê-los na riqueza de sua diversidade para o seguimento de Cristo. A sexta-feira foi dedicada à dimensão pastoral, onde Pe. Domingos Nandi, professor do ITESC, apresentou ao grupo alguns instrumentos para a ação pastoral, destacando principalmente as particularidades da comunicação religiosa, a necessidade de zelar-se cada vez mais pelo Sagrado, trabalho pastoral possui na atualidade. Os dois últimos dias foram mais dedicados a momentos de meditação e oração. O novo reitor do SEFISC, Pe. Wanderlei Kraisch, da Diocese de Blumenau, fez as considerações que levaram ele, mais do que uma aptidão ou uma inclinação pessoal, a vocação é um chamado de Deus ao serviço. Também ressaltou que os instantes de crise na vocação são a hora de Deus, pois ela vem para destruir velhas estruturas que eram consideradas certas, mas que não sustentam mais. Os temas propostos, aliados ao agradável local em que o encontro se realizou, propiciaram a este encontro verdadeiros momentos de amadurecimento em todas as dimensões da formação dos vocacionados participantes. Da Diocese de Caçador estiveram presentes os seminaristas Alexandre Boneti, Leonardo Xavier, Edson De Bortoli, Edilson Ferreira e Fabio Estácio dos Santos. Edson De Bortoli MARÇO 2013 MISSÕES POPULARES E vangelizar a partir de Jesus Cristo, como Igreja discípula, missionária e profética, alimentados pela Palavra e Eucaristia, à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres é o objetivo que ilumina as decisões tomadas em assembleia diocesana e paroquial, que incentivados pelos missionários Passionistas, da paróquia Santa Cecília, formamos e preparamos um grupo de mais de setenta leigos dispostos a colocar em prática este sonho da Igreja de ser missionaria. Entusiasmados, iniciamos a Quaresma visitando o bairro Aparecida, de Santa Cecília. Na avaliação todos gostaram da Missão realizada, pelo acolhimento entre pessoas de outras denominações cristãs; ao mesmo tempo sentimos a grande necessidade da Igreja ser mais evangelizadora e acolhedora do Povo de Deus. Ainda é muito cedo para maiores diagnósticos, estamos nos preparando para visitar outro bairro no próximo mês e assim até visitarmos todos os lares de nosso município, para depois oferecermos à nossa Igreja, a evangelização necessária para melhor viver a nossa fé junto deste Povo tão necessitado da presença da Igreja viva de Jesus Cristo, que somos todos nós. Agradecemos a todos os missionários e voluntários que buscam transformar a comunidade em estado permanente de Missão. Pe. João Alceu Perin RETIRO DE MINISTROS EM PORTO UNIÃO N o dia 12 de fevereiro de 2013, na Comunidade do KM 13, Nossa Senhora das Graças, realizou-se o 1º Retiro de Ministros da Eucaristia, da Paróquia São Pedro e São Paulo, de Porto União, com a assessoria de João Cezar e do Pároco Pe. Lourenço. O dia foi marcado por dinâmicas, cantos, adoração ao Santíssimo, compromisso e a importância que cada ministro tem com a Sagrada Eucaristia. Na parte da manhã, o assunto foi os Sacramentos, os sete remédios que Jesus instituiu para que povo de Deus trilhe pelo caminho correto para chegar à salvação. Depois foi servido um delicioso almoço preparado pela comunidade do Km 13, com saladas, suco de uva e complementos fabricados pelos produtores da comunidade. Na parte da tarde ninguém cochilou, pois o assessor João, com sua viola na mão e sua maneira dinâmica de conduzir os estudos, fez o dia passar sem que se percebesse. Tratou também, sobre os pecados veniais, como se é levado a cometê-los e as maneiras de se conseguir a absolvição e também os sete pecados capitais, discutidos um a um, seus efeitos na vida das podem ser absolvidos. Em seguida o Assessor falou sobre as Aparições de Maria, da importância do Santo Rosário na vida de oração, na vida de cada um, e conduziu juntamente com o Pe. Lourenço, todos em procissão até a gruta de Nossa Senhora Aparecida, onde foi rezado o Terço, meditando os Mistérios Luminosos. Na ultima dezena do terço, enfatizou-se a instituição da Eucaristia e a importância do Sacerdote na vida do Povo, então o Pe. Lourenço conduziu os participantes em procissão até a Igreja, e no meio do caminho uma chuva rápida molhou a todos, como que limpando o pecado de cada um. dos presentes. O retiro foi encerrado com a Santa Missa. Agradecemos primeiramente a Deus que fez com que esse retiro acontecesse, ao assessor João Cezar, pela sua dedicação e competência e ao Pe. Lourenço que tem feito um belo trabalho pela paróquia. Agradecemos também o acolhimento e a dedicação das pessoas da Comunidade do Km 13. Edson Weiguert Ministro da Eucaristia Matriz São Pedro e São Paulo MARÇO Contestado 2013 7 UM SÉCULO DE RESISTÊNCIA E ESPERANÇA: DEz ENSINAMENTOS DO CONTESTADO concedeu a este jornal. Nesta edição, será publicada a resposta da nona questão. 9) O Contestado é coisa do passado ou ele continua de alguma forma presente e tem relação com a realidade atual dos seus descendentes? A espiritualidade ou a mística continuam tendo um poder mobilizador dos descendentes do Contestado? Por que João Maria é considerado um santo? O movimento do Contestado não acabou e também não é coisa do passado. Naquele seu primeiro estágio, que culminou na Guerra, ele foi aniquilado e com o uso das mais desesperar, e isso pode ser chamado de mística ou de espiritualidade. Esta mística se expressa, não somente nas vivências ou experiências de caráter religioso, no sentido estrito, mas também na arte, na poesia, na numa gama enorme de manifestações e experiências que expressam a A mística do Contestado que, em época, porém ele continua vivo na cultura popular, na religiosidade, nas lutas e esperanças dos seus descendentes que, na sua grande maioria, constituem o povo sofrido e empobrecido da região. Aos poucos, ele ressurge das cinzas, sob a qual a brasa continua acesa, nos desejos e na busca de dignidade, reconhecimento e libertação. O próprio Monge João Maria, segundo a versão popular, continua vivo, está encantado no morro do Taió, e sua mensagem continua sendo seguida, contada de geração em geração, resgatada por muitos pesquisadores, entidades, pastorais, grupos culturais, organizações e movimentos sociais. Assim como qualquer outro ser humano, também este do Contestado vive, não em um mundo de fatos nus e crus, mas antes, em meio a emoções reais e imaginárias, esperanças e temores, ilusões e desilusões, fantasias, dores e alegrias. Grande parte dos descendentes do Contestado vive, também, numa situação de miséria, violência, desemprego e analfabetismo, porém, mesmo vivendo nesta situação e sendo herdeiros de uma luta inglória, há algo vida, que oferece um sentido a sua história e não os deixa João Maria, pode ser compreendida população cabocla, possivelmente a que julgou a mais e de procurar sobreviver neste mundo complexo e excludente. Por meio desta mística, há todo um empenho realidade social violenta, que parece perigosa demais para ser enfrentada por outros meios, além do simbólico. Por caminho às pessoas e comunidades por onde passava, João Maria tornou-se um mito, um modelo de vida, um modelo de conduta, alguém que ofereceu uma nova visão modo de vida. João Maria foi interpretado, inicialmente, como sermões nas igrejas, e se parecia com um frei ou um padre, um monge ou alguém que procurava se afastar do mundo para estar com Deus...; quando aconteceu a guerra, ele foi confundido com José Maria que, além de fazer segundo o seu comando. Muitos entenderam que era ele quem mobilizava o povo, na defesa da Lei de Deus, contra Depois de quase um século, João Maria é lembrado como um profeta, um curandeiro, milagroso, benzedor, monge, peregrino, pai, paizinho, João de Deus ou João Maria d’Agostini, de Jesus, de Santo Agostinho, ou simplesmente João Maria. Ele é lembrado, também, como um apóstolo, um enviado de Deus, um santo, como alguém que não morreu, continua vivo, encantado: como quem tinha e tem poderes sobrenaturais, que faz milagres, que intercede em prol dos mais pobres e sofredores. Além de uma identidade de santidade de João Maria, fala-se de uma profunda humanidade, que em muito se equipara à dos caboclos do Contestado. Ele é lembrado simples, humildes, de pouca fala, que sabem ouvir, que falam com poder e a todos convencem, que não são homens de duas palavras, que se compadecem com os que estão doentes ou sofrendo, que têm poder sobre maus espíritos, detestam a falsidade, o orgulho, o acúmulo de riquezas, conversão. Dizem estes que assim era e vivia João Maria. Ele é lembrado naqueles que ensinam, aos demais, aquilo que sabem sobre plantações, remédios, rezas ou religião, moralidade, ecologia, êxodo rural e sobre os problemas das grandes cidades, entre outros. A sua mensagem e o seu poder, de uma forma misteriosa, ele continua a comunicálos, a oferecê-lo aos que o procuram e merecem recebê-lo. Hoje, muitos benzedores, rezadores, lideranças populares e pastorais dão continuidade à sua missão, colocando-se qual se atribuíam os comandos da Guerra. Nesse período, Continua na próxima edição [email protected] DIA MUNDIAL DA ÁGUA promover o debate sobre a consciência da humanidade, em relação ao precioso bem natural que é a água. O nde existe vida, existe água e o ser humano, desde suas origens, viveu próximo das grandes concentrações de água, estabelecendo nestes locais seus povos. Sabendo que a água é essencial para qualquer forma de vida, é difícil acreditar que ela esteja sendo tão desrespeitada e esteja convalescendo pela poluição e desperdício. A ONU elaborou uma Declaração Universal dos Direitos da Água, que aborda muitas questões, dentre elas: - Que devemos ser responsáveis com a economia de água, pois essa é condição essencial de vida; - Que ela é um patrimônio mundial e que todos nós somos responsáveis pela sua conservação; - Que a água potável deve ser utilizada com economia, pois os recursos de tratamento são ainda lentos e escassos; - Que o equilíbrio do planeta depende da conservação dos rios, mares e oceanos, lençóis freáticos, bem como dos ciclos naturais da água; - Que devemos ser responsáveis com as gerações futuras; - Que precisamos utilizá-la tendo consciência de que não devemos poluí-la ou envenená-la; - Que o homem deve ser solidário, evitando o seu desperdício e lutando pelo seu equilíbrio na natureza. Com esse documento, a Organização das Nações Unidas tornou obrigatório que todas as pessoas sejam responsáveis pela qualidade da água, bem como pela sua manutenção, tendo, assim, formas de garantir a melhoria de vida no planeta. publicamos uma poesia enviada por uma leitora do Jornal Fonte, do munícipio de Pinheiro Preto, a Sra. Paulina Almeida. Poço Artesiano Com a fabricação da internet A situação veio a melhorar Acessando o que não compete Pra sua vida complicar. Estou muito preocupada Com a inteligência do ser humano Perfuram poços artesianos. Muitos poços artesianos Para servir à humanidade Sem pensar que o ser humano Mais tarde vai ser prejudicado. Fabricam o computador A internet e o celular Para auxiliar o educador O conhecimento repassar. Não devemos esquecer Dentro de tão poucos anos Imaginar como vai ser A vida do ser humano. Fabricam carros de todo jeito Para todas as necessidades Tudo parece perfeito Mas tiram a tranquilidade. Desiquilibrando a natureza Com várias destruições Contribuindo para a tristeza Das novas gerações. Paulina Almeida 8 Especial MARÇO 2013 CAMPANHA DA FR JULGAR (2ª PARTE) Na segunda parte do Texto Base da Campanha da Fraternidade marcas importantes para a história sagrada e para a tradição da Igreja. Nesta mesma parte, a Igreja insiste na importância do seguimento de Jesus Cristo, percebe e coloca o jovem no coração da Igreja e valoriza o protagonismo dos jovens na busca do Reino de Deus, que passa pela transformação do coração, pelo seguimento de Jesus e vivência da sua proposta. O lema desta Campanha da Fraternidade “Eissincera da pessoa, com seus dons, talentos e debilidade ao projeto de Deus. Jovens nas Sagradas Escrituras e na história da Igreja ADÃO E EVA – O livro do Gênesis, ao falar de Adão e Eva, lembra dois jovens que viviam no paraíso, sem dor, sem morte... Porém, ao serem seduzidos por uma serpente, pecam, desobedecem a Deus e depois se dão conta de sua nudez, de sua limitação e de sua humanidade. Desde então, começam a compreender que são obrigados a viver como sujeitos da história e a carregar consigo, por um lado, uma culpa e uma responsabilidade, a do pecado original, que se traduz em sofrimento e, por outro, um desejo, um sonho, o de resgatar o paraíso perdido, o de re-ligar-se a Deus, para reencontrar a felicidade e superar o sofrimento. MOISÉS - Moisés é um dos personagens mais importantes da história do povo de Israel. Mesmo que comumente ele tenha sido apresentado como um homem vida, tais como o chamado de Deus no episódio da sarça que o chamava a defender o seu povo, comprometendo-se e liderando o seu processo de libertação. DAVI - Conforme relata o Primeiro Livro de Samuel Judá. Ele era desprezado pelos irmãos mais velhos. Assim mesmo, ao perceber que o seu povo e seus soldados estavam guerreiro Golias. Saul, temendo que o Senhor estivesse com de o matar. Davi foge diversas vezes e com ele agruparam-se os miseráveis, todos os devedores insolventes e toda sorte de revoltados e descontentes que o tornaram seu chefe. Depois da morte do rei Saul, Davi foi ungido rei de Judá por 7 anos e, depois disso, tornou-se rei de todo o Israel, com 30 anos DANIEL - O profeta Daniel é apresentado como um jovem nobre, sem defeito físico, de boa aparência, portador de sabedoria e ciência, que viveu no contexto da dominação babilônica, no século VI a.C.. Este profeta recebe de Deus o dom de interpretar toda espécie de visão ou sonho. Ele não se deixa contaminar pela cultura e pela religião do império e nem pelas benesses do seu rei Nabucodonosor. Ao contrário, ele denuncia corajosamente esse rei, bem como a corrupção e a hipocrisia do sistema judiciário, administrado por anciãosdos dois juízes que, por não conseguirem estuprar Susana, esses líderes, provando as suas contradições, perversidade, injustiça e falsidade, defendendo assim a vida de Susana. MACABEUS - No século II a.C., num contexto de liderado pelo rei Antíoco, o segundo livro dos Macabeus por sete irmãos jovens e mais a sua mãe que foram mortos Judas coordenaram a luta dos Macabeus contra a idolatria, pela liberdade religiosa e pela independência política. A mãe seu Deus. Os jovens preferem morrer que se submeter ao rei. A resistência dos Macabeus fortaleceu a crença na ressurreição e a importância da organização do povo na luta por justiça e libertação. MARIA - Maria tem um papel fundamental nas origens e na história do Cristianismo. Diferentemente do que normalmente aparece representado em suas imagens, ela é uma mulher corajosa e decidida que assumiu seu compromisso profético e libertador ainda quando muito jovem. O cântico do consultar o esposo José. Mulher, jovem, pobre, desprezada, correndo sério risco de vida por apedrejamento, foi capaz de abrir as portas de uma nova era da humanidade. JESUS - Praticamente nada se fala sobre a juventude de Jesus. O evangelista Lucas narra um momento da vida de Jesus quando ele teria se separado dos seus pais aos 12 anos e estes o encontraram discutindo com os doutores no Templo mais que não existam escritos sobre a juventude de Jesus, os evangelistas falam de diversos momentos de sua vida pública, relacionando-se com jovens, animando-os, questionando-os, Reino de Deus. SÃO FRANCISCO DE ASSIS - Giovanni di Pietro di importantes do segundo milênio. Era de família nobre, da burguesia emergente, porém, logo depois de alguns sonhos ou chamados divinos, renunciou a sua vida nobre, cavalheiresca, aos festins, luxos e outros excessos próprios de sua classe e decidiu seguir a vida religiosa. A prodigalidade que o fazia líder dos cavaleiros por despender ou assegurar os prazeres dos demais jovens de sua classe, transformou-se em serviço em favor dos desamparados, das viúvas, das crianças famintas, dos doentes e de todos os excluídos. Passou a orar intensamente pela conversão dos pecadores, proclamar a paz, anunciar o caminho da salvação e a importância da penitência desavenças. Nunca consumia mais que o mínimo necessário para viver e incentivava a todas as pessoas a fazerem o mesmo. Protegia animais e plantas e chamava a chuva, o vento e o fogo de irmãos. Contava com o apoio e amizade da jovem Clara, mas a sua dama passou a ser a Senhora Pobreza. Ainda jovem, aos 28 anos de idade, fundou a Ordem dos Frades Menores. Insistia para que todos se afastassem do orgulho, vaidade, egoísmo e avareza, e que fossem sempre o exemplo de humildade, caridade e trabalho. Ele foi canonizado dois anos após sua morte. SÃO LUIz GONzAGA e SANTO ESTANISLAU KOSTKA apresentados como ideais da juventude que “se esforça por se levantar do lodo das forças instintivas até as belezas de uma Tóth). Ambos foram exemplos de vida e santidade, viveram o espírito de apostolado, o amor ao próximo, o sentido social e a ação amável e suave da vida sobrenatural. Diversos outros santos e santas jovens, como: Santa no Texto Base desta Campanha da Fraternidade, e também na história da Igreja, como exemplos de vida heroica e como estímulo para os jovens que procuram a santidade, ou buscam viver uma vida cristã. Considerando que este artigo é dirigido especialmente à juventude catarinense, vale considerar o exemplo de vida e santidade da Beata Albertina Berkenbrock, que nasceu neste Estado de Santa Catarina, em abril de 1919, e foi assassinada com 12 anos de idade porque quis conservar a castidade. O martírio e a consequente fama de santidade se espalharam rapidamente. Foi uma menina que cultivou uma grande sensibilidade em sua relação com Deus e com o próximo. Juventude como lugar teológico A Igreja no Brasil entende que o jovem se constitui em sugere que é preciso “acolher a voz de Deus que fala pelos um jovem sem dizer-lhe o quanto Jesus Cristo o ama. A Igreja, Povo de Deus, existe para evangelizar, dar continuidade à obra de Jesus Cristo, ser canal da graça, proporcionar espaço de comunhão e de participação, iluminar os projetos de vida individuais e coletivos, promover a Civilização do Amor. A Igreja procura apresentar explicitamente Jesus Cristo como modelo de vida para os jovens. Seu jeito de viver orienta como viver! Jesus viveu para amar. Valorizou a vida, perdoou, acolheu, testemunhou, anunciou o amor do Pai e denunciou tudo aquilo que dizimava a vida. Não viveu para si mesmo, transformou a história. Não se pode negar que existe uma herança evangelizadora muito profícua tecida na relação da Igreja com a juventude ao longo da história. Na Igreja do Brasil e da América Latina, há tempos, muitas pastorais, movimentos, organismos e congregações religiosas têm atuado junto aos jovens com resultados importantes. Os documentos das conferências episcopais latino americanas, especialmente a de pelos jovens. Esta Campanha da Fraternidade reconhece a necessidade do clamor por uma mais corajosa “opção afetiva e efetiva de toda a parte dos presbíteros, das lideranças comunitárias e dos consagrados. Fala que é preciso acolher os jovens, como Jesus Cristo, e lhes proporcionar condições de vida e amadurecimento na fé, auxiliando-os na complexa mudança de época da atualidade. O papa João Paulo II, em sua mensagem por ocasião da Campanha da Fraternidade de 1992, fez questão de frisar que “A Igreja fez a opção preferencial pelos jovens de todas as condições sociais, mas especialmente pelos que sofrem porque desconhecem a verdade e caminham desorientados pelas estradas da vida; pelos abandonados e os que padecem época, o Papa insistia: “É preciso, em tempos atuais, nos aproximar mais daqueles jovens que sofrem e perceber até que ponto nosso trabalho responde às suas reais expectativas melhor, e o Papa Bento XVI, no seu discurso aos jovens, no Brasil, em 2007, disse: “Saibam ser protagonistas de uma sociedade mais justa e mais fraterna inspirada no Evangelho, promotora de vida, eliminando discriminações existentes nas missionários, mais do que nunca, a exercer sua vocação de evangelizadores privilegiados de outros jovens. Ela motiva o jovem para a oração pessoal, diálogo fértil nascido da experiência de fé encarnada na realidade de angústias, anseios, sonhos e utopias juvenis, e fortalece em cada jovem MARÇO Especial 2013 9 RATERNIDADE 2013 a necessidade de viver em comunidade e de não se fechar em si. As paróquias, com suas comunidades, pastorais, catequese e outros campos de missão devem estar sempre abertas aos jovens para que possam exercer nesses espaços o seu protagonismo, com acompanhamento que favoreça o crescimento e a formação integral. O Documento de Aparecida encontro daqueles jovens que estão em grave situação de e de comunhão. A formação não deve acontecer apenas a partir de eventos de massa, mas, sim, da organização dos pequenos grupos de jovens e de processos de educação na fé, de escolas de formação para jovens, favorecendo o despertar para um projeto pessoal de vida que que considere a importância da participação na vida comunitária e de iniciativas e projetos sociais, culturais e religiosos, ousados e criativos, capazes de mobilizar, articular e envolver jovens na busca de um mundo melhor. Esta Campanha da Fraternidade, citando o documento: Evangelização da Juventude importância da articulação dos saberes provindos da fé e da razão. Aponta para a necessidade de uma ação pastoral que favoreça a base intelectual da fé dos jovens, para que saibam se mover de maneira crítica dentro do mundo intelectual, acompanhados de vida cristã autêntica para que possam atuar responsavelmente no mundo do qual fazem parte. tóxicas, sem estrutura familiar sólida, vítimas de violências, em depressão e com falta de sentido na vida, consumistas e - proporcionar condições para que os jovens formem, nas dioceses, nas paróquias, nas escolas e nas universidades, grupos de voluntariado e, por meio das novas mídias, criem uma rede de trabalho solidário na área da saúde, da educação e da promoção humana; sem clareza da sua vocação e sem motivações para as opções fundamentais, carentes de princípios e de valores que iluminem seu amadurecimento afetivo, indispostos para a gratuidade diante do próximo, inconsequentes no uso dos meios de comunicação e das redes sociais, omissos diante das injustiças e das explorações e apáticos ao processo sociopolítico. No atual contexto, são esses que devem, agora, ter a primazia do anúncio do Evangelho. A Igreja chama os jovens a conhecê-la e amá-la, dando-lhes a responsabilidade de auxiliá-la em sua missão, inclusive por meio das relações midiáticas com que ligados à promoção da vida, à espiritualidade, à vida missionária, ao compromisso político e ambiental; - favorecer os encontros de oração, os congressos, os cenáculos, seminários vocacionais, semanas jovens, jornadas diocesana e paroquial da juventude; - organizar com carinho e com profundidade a catequese de iniciação cristã, a catequese de adultos, a catequese familiar e o catecumenato pós-batismal; proporcionar momentos de estudo do Catecismo da Igreja Católica, dos temas relacionados ao Ano da Fé; promover, nas universidades, debates sobre a Diante de um mundo no qual muitas ideologias e utopias faliram, a Igreja chama os jovens a viver a solidariedade, a compreender que cada um não poderá fazer o que quiser ou o que julgar mais cômodo ou adequado para si mesmo, mas, sim, valorizar o esforço de cada um para descobrir o sentido da existência em seu próprio contexto, em diálogo com sua própria tradição e com as demais que venha conhecer, valorizando as identidades culturais dos diversos povos que formam a nação brasileira. A Igreja convida os jovens a viver de modo a testemunhar que todo ser humano é, depois de Deus, o que há de mais sagrado entre todas as obras da criação; que se deve respeitar as manifestações de fé dos não batizados, por meio do diálogo e do serviço, e anunciar, pelo testemunho de comunhão, a graça de encontrar Jesus; respeitar a liberdade de culto e os sinais sagrados de outras religiões, e, a demonstrar entusiasmo por pertencer à Igreja e participar com alegria de suas atividades. A Igreja chama o Estado e as instituições públicas à responsabilidade de desenvolver políticas públicas em favor dos jovens, tais como: propiciar a todos o acesso aos estudos, ao aprofundamento da espiritualidade cristã em diálogo com o mundo contemporâneo; valorizar a publicação de veículos AGIR (3ª PARTE) Dentro do método Ver, Julgar e Agir, a nossa Igreja tem insistido permanentemente no processo de construção do Reino de Deus no aqui e agora da história humana. É sabido que diversos sinais do Reino já se fazem realidade no cotidiano da vida das pessoas e das comunidades. Existem muitas iniciativas, projetos, ações, maneiras de ser e de agir que expressam a presença do projeto de Deus, da Boa Nova de Jesus no mundo de hoje, todavia, como a própria palavra “religião” sugere, o ser humano sempre se encontra a certa distância de Deus, afastado d´Ele, seguindo caminhos adversos do caminho de Deus, mas também à sua procura, procurando reencontrar-se, religar-se, reaproximar-se d´Aquele que é seu fundamento, seu sentido, d´Aquele que está nas suas origens e no seu destino, d´Aquele que caminha com o ser humano e o conduz ao seu Reino. O Agir, sugerido pela Campanha da Fraternidade, não ajudem a sociedade a ser melhor, mas, mais e antes do que isso, é um chamado à conversão, à mudança de vida e de mentalidade, a um novo jeito de ser, de viver, de se relacionar com o outro, com Deus e com o meio ambiente, é um chamado a novas aprendizagens, a uma renovada esperança e a uma fé libertadora no seguimento de Jesus Cristo. É a partir destas prerrogativas que a Igreja sugere ações concretas, compromissos na direção de outro mundo possível, iniciativas que tornem mais presente, abrangente e contagiante o Reino de Deus no cotidiano da vida e especialmente da vida dos jovens. Antes de chamar os que se afastaram a se voltarem para Deus e a participarem da Igreja, a Igreja chama a si mesma, a todo o corpo eclesial a essa conversão pastoral e a uma renovada compreensão da missão apostólica: “É necessária de garantir o direito dos jovens à vida digna e ao pleno Igreja insiste aos seus membros que, primeiramente, vão ao dignidade da vida humana e dos valores éticos fundamentais; incentivá-los para que se engajem na luta contra a violência à ausência de condições mínimas para uma vida digna. Além disso, encontramos inúmeros jovens desempregados; sem à educação para os novos tempos, envolvidos com o crime dar condições dignas de moradia, de trabalho, de lazer, de saúde e de formação humana e afetiva. Cabe ao Estado e também à Igreja e demais instituições sociais e empresariais perceber as interpelações dos jovens que clamam pela inclusão social e pelo combate aos processos de marginalização, e promover ações contra o mundo das drogas, contra a violência crescente que vitimam inúmeros jovens, contra os sofrimentos dos jovens indígenas, quilombolas, dos campos e das periferias. Neste sentido, a Igreja chama os jovens a reivindicar dos poderes públicos, que assegurem mecanismos para o seu protagonismo, desde o levantamento das demandas, elaboração e efetivação das ou digitais, dedicados à divulgação do pensamento cristão em diálogo com o mundo contemporâneo; - oferecer aos jovens canais de participação e envolvimento nas decisões, nas instâncias eclesiais, como Conselhos, Reuniões, Assembleias, Equipes, Coordenações; articular, potencializar em cada comunidade, grupos juvenis, pastorais da juventude, movimentos, encontros, espaços informais e culturais; expressões juvenis no Setor Diocesano da Juventude; - valorizar as famílias como células da sociedade, em que o jovem tenha as condições necessárias para seu desenvolvimento humano e espiritual; suscitar oportunidades de formação humano-afetiva aos jovens, na escola, nas paróquias, nas universidades, nas organizações públicas e não governamentais; incentivar as artes: música, teatro, poesia, cinema, esportes, dança, uso e produção de vídeos, imagens, entrevistas; organizar encontros de formação e treinamento para o uso sadio e educativo das novas mídias; - promover o voluntariado jovem e diversas oportunidades para a realização de projetos missionários; organizar redes para fomentar, divulgar e infundir o bem comum, com fóruns, debates e discussões via Web; Igreja como uma comunidade de amor, que atrai as pessoas para Cristo; para superar as divergências e as diferenças na família, na comunidade e nos grupos, promovendo sempre a cultura de paz e, faz estender o serviço da caridade a todos os que se sentem marginalizados e isolados da vivência fraterna. a competição, estabelecer relações mais humanas, afetivas participação nos Conselhos de direitos e demais espaços de controle das políticas públicas de juventude em níveis locais, regionais e nacional; Esta Campanha da Fraternidade apresenta ainda diversas outras pistas de ação, tanto para os âmbitos pessoal e eclesial como, também, para o âmbito social. Dentre as quais destacamos: - proporcionar aos jovens oportunidades de diálogo com os pais, com os professores, com os sacerdotes, com os consagrados, com os seminaristas, com os catequistas, a seus medos e de seus sonhos; - favorecer condições para que os jovens se abram à preciosidade da espiritualidade e da mensagem cristã, ao encontro profundo e sincero com Jesus Cristo; - orientar os jovens para que adiram às organizações, instituições, diretórios acadêmicos em vista de seus direitos, da humanizam todos os âmbitos das relações pessoais e sociais. E, reconhecendo a importância de Jesus Cristo para os jovens de hoje, Torres Queiruga diz: “Vocês jovens, têm ainda a imaginação muito livre; digam-me se é concebível alguém propor algo que vá além do que Jesus disse: que Deus é Pai e é amor, que nos ama muito mais do que podem amar-nos um pai ou uma mãe, que ama sem condições, que perdoa sem desprezados e também pelos pecadores), que o amor é a única lei da vida, que o serviço é a norma... Estou convencido de que, por muito que falemos, não é possível encontrar outros vetores superiores, outras dimensões mais profundas para a relação religiosa do ser humano com Deus, com os demais e Resumo do Texto Base da CF 2013 da CNBB Bíblia 10 MARÇO 2013 VEIO AO MUNDO NO MEIO DOS PEQUENINOS - Deus é rico em misericórdia: Evangelho de Lucas (2ª parte) Irmãos e irmãs muito amados! As primeiras comunidades cristãs, certamente, meditaram muito a missionários de Jesus, após a sua morte e ressurreição, sentiram a necessidade de responder às perguntas e curiosidades que muitas pessoas manifestavam. Uma dessas curiosidades referia-se ao modo como Jesus nasceu e como foram os seus primeiros anos de vida. Assim, os autores nascimento e a infância de Jesus a partir da fé vivida pelos primeiros cristãos. Percebe-se que os evangelistas não estão preocupados em detalhes históricos e, sim, com a mensagem de Deus revelada na pessoa de Seu Filho. É uma mensagem que todos nós - discípulos missionários de Jesus - precisamos ouvir com atenção. Antes do comentário abaixo, sugiro que leiam os dois primeiros capítulos do Evangelho de Lucas. Não basta ser religioso o plano de Deus revelado na história do povo de os salmistas, confessa a sua fé profunda em Deus que traz a salvação para a humanidade. Como os profetas, denuncia as atitudes dos ricos, orgulhosos e poderosos: eles vão cair de seus tronos. Proclama a esperança que não decepciona: os pobres e humildes serão exaltados, os indigentes serão saciados. Em síntese: a justiça e a fraternidade serão restabelecidas. É o caminho novo que Jesus veio abrir para todas as pessoas de boa vontade. os cristãos que formavam as comunidades se estão vivendo de acordo com a vontade divina, plenamente revelada na pessoa de Jesus Cristo. Antes de tratar do nascimento de Jesus, Lucas apresenta o casal Isabel e zacarias. “Ambos eram Irmãos e irmãs muito amados! Os dois primeiros capítulos do Evangelho de Lucas constituem-se numa pérola preciosa oferecida a todos nós pelas primeiras comunidades e, além disso, Isabel era estéril. O fato de não ter mentalidade entre os judeus. Não é a primeira vez, na Bíblia, que é apresentado um casal com que representam a situação difícil em que vive o povo: sem perspectivas de futuro. No entanto, onde parece não haver futuro, Deus intervém em favor deste povo abandonado e sem esperança. zacarias é um sacerdote. No momento em que está oferecendo sacrifício no templo, aparece o anjo e lhe anuncia que sua prece foi ouvida por um sinal. Manifesta, assim, que sua fé é fraca demais... mudez total durante nove meses. É o tempo para tomar consciência de que não basta ser religioso e cumprir formalmente todos os preceitos. A fé em Deus é mais do que seguir a letra. É preciso deixar-se guiar pelo Espírito Santo de Deus. no momento de dar-lhe o nome que a língua de zacarias se solta. Agora pode falar sem medo, anúncio do anjo e o nome do menino não será mas será de acordo com o que anunciou o anjo : zacarias pode louvar a Deus, com toda a força de sua fé, pois está convicto de que Suas promessas santa Aliança e nos concede que “sem temor, possamos servi-lo em santidade e justiça, em Sua personagem que aparece nestas histórias sobre a infância de Jesus são mensagens vivas para que Eis aqui a serva do Senhor Lucas conta que o mesmo anjo Gabriel dirigiuse a uma pequena cidade chamada Nazaré, na região da Galileia. Entrou onde se encontrava uma jovem camponesa, cujo nome era Maria, noiva de José, e a Diante da perturbação de Maria, logo a encoraja dizendo: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um sem entender totalmente o anúncio do anjo, revela Deus, pois para Ele nada é impossível. E se coloca inteiramente à disposição: “Eis aqui a serva do Assim, Jesus foi gerado no seio de Maria, sob a ação do Espírito Santo. A Palavra de Deus, quando plenamente acolhida em nosso coração, gera a vida no mundo. Maria dirige-se às pressas a uma cidade de Judá para fazer companhia e prestar serviço à sua prima Isabel que já está no sexto mês de gravidez. Maria leva Deus por onde ela vai. E onde Deus está, tudo se renova. A alegria se torna plena. Até o menino João, ao ouvir a saudação de Maria, estremece de alegria no seio de sua mãe. E Isabel proclama uma bem-aventurança que perpassa todos os tempos e se realiza em todas as pessoas que vivem na vontade de Deus: “Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor O cântico de Maria, conhecido como se revela aos simples e pequeninos. Com extrema simplicidade, veio ao mundo o Filho de Deus. O Seu nascimento foi anunciado, por primeiro, aos pastores, a categoria social mais empobrecida da época. Deus faz maravilhas através das pessoas pequeninas e pobres. Através delas, Ele realiza o Seu plano de amor e de salvação no mundo. Como discípulos missionários de Jesus, junto com Maria, anunciamos “A Sua misericórdia perdura de Como Maria, colocamo-nos à disposição e, na força do mesmo Espírito Santo, dizemos a Deus: “Eis aqui os servos e as servas do Senhor, faça-se em Celso Loraschi [email protected] Para dialogar e agir 1. Recordar os personagens que aparecem no Evangelho da infância de Jesus: Lucas 1 e 2: 2. Quais as qualidades e atitudes destes missionários de Jesus em nossos dias? 3. O que mais nos chamou a atenção no encontro de hoje? - Ler e repetir Lc 1,50 e concluir com preces espontâneas... * Para o próximo encontro, ler os capítulos 3 a MARÇO 2013 Pastorais 11 JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE – 2013 O QUE DEVERIA TER NA MALA DOS PADRES E BISPOS JORNADEIROS? 5. Saber explorar e tornar conhecido o documento 85 da CNBB, estando ao par da evangelização da juventude no Brasil A JMJ torna-se missionária na medida em que seus participantes o forem. Ser missionário é carregar notícias boas, nesse caso, de modo especial para a juventude. A Igreja do Brasil e da América Latina pela juventude do mundo é Civilização do Amor que, até o momento, teve quatro versões em nível de América Latina. Trata-se de uma explanação da América Latina, a evangelização da juventude. na gaveta, especialmente quando se trata de padres e bispos. Em 2007, os bispos do Brasil aprovaram um como o que se lê em Evangelização da Juventude: é difícil encontrar na Igreja. É um documento relativamente curto, mas completo quando se trata de falar do anúncio de Jesus Cristo e seu Reino para a juventude. O bonito desse documento é sua elaboração. Ela não se deu de uma Assembleia para outra, mas procurou respeitar as descobertas feitas, em cerca de 30 anos, pelos jovens da América Latina e do Brasil. Todos sabemos que é o Espírito Santo que anima a Igreja. Foi o Espírito Santo, falando pelos jovens, que os bispos souberam ouvir e respeitar. cada presbítero estar preparado para falar desse documento para a juventude do mundo! Os bispos que não o aprovaram movidos por interesses, mas pelo desejo de dizer para a juventude, em geral, uma palavra de sentido e felicidade. Por outro lado, é triste ter que perceber que Evangelização da Juventude, por vezes, nem chegou perto da gaveta da escrivaninha de muitos padres. Que seja parte da preparação da participação da JMJ no Rio de Janeiro a assimilação desse documento. Outro documento que precisa ser conhecido REUNIÃO DA COORDENAÇÃO DIOCESANA DAS PJs N os dias 16 e 17 de fevereiro do ano corrente, jovens da Coordenação Diocesana das Pastorais da título Civilização do Amor: Projeto e Missão. A Civilização do Amor: Tarefa e Esperança. Quem tem vontade de saber o que pode ser evangelização da juventude deve ter essa obra como livro de cabeceira, por isso que insistimos que não falte na mala dos padres e bispos que vão para a JMJ do Rio de Janeiro esta obra. Sem dúvida, é uma maneira muito concreta de quem ama e deseja amar a juventude. Precisamos deixar-nos seduzir pela juventude. O verbo é forte, mas quem trabalha com juventude, além de tudo, precisa mover-se com paixão. Uma juventude explodindo de afeto sente quando, acolhida, percebe o profeta Jeremias fala de Javé: Eu amei você com amor eterno, por isso conservei o meu amor por você Padre Hilário Dick VEM AÍ! Espírito Santo, de Major Vieira, para discutir as luzes e as sombras das atividades realizadas no ano de 2012 e início de 2013, bem como planejar o que será feito. Participaram de Videira); Maria Regina Saraiva e Karina Michel A reunião iniciou às 13h, com a oração, preparada sobre nossa marca na história das PJs. Num segundo momento, o seminarista Fabio Paulo Belli conduziu um estudo, tendo por temática o documento do CELAM que os jovens devem-se tornar protagonistas no processo de evangelização dos próprios jovens, para a construção de Conferências Episcopais Latino-americanas que colocam a opção preferencial pelos pobres e pelos jovens. o acampamento da CDPJs que foi um evento para confraternização entre a coordenação; o Bote Fé Floripa e Caçador, que foram momentos de maior união e entrosamento entre os jovens das diversas paróquias de peregrina, ícone de Nossa Senhora e imagem de Beata Albertina) nas paróquias que, apesar do pouco tempo, mobilizou os diversos grupos de jovens e as famílias a participarem e organizarem as procissões, as celebrações e as vigílias; outros assuntos discutidos foram: a criação da Pastoral Universitária; a Pós-Graduação em Juventude, Florianópolis, com participação de jovens de nossa diocese); as transferências dos padres que, ao mesmo tempo em que são momentos tristes, pela amizade criada nos vários anos de convívio, deixa-nos com esperança de que venham novos projetos; o encontro da Campanha da Fraternidade 2013; a formação das Equipes da Assembleia Diocesana º RAJ), a realizar-se em maio; a Formação da CDPJs ampliada; a Missão Jovem, que acontecerá em No sábado a noite, tivemos um convívio com os grupos de jovens da paróquia, onde partilharmos o “porquê de estarmos ali e como funcionam os grupos de jovens em nossas paróquias. Também se solicitou que déssemos dicas de como realizar os encontros de grupos de base, tendo em vista que se consegue movimentar muitos jovens em dos grupos de base. Participamos da Celebração Eucarística, na matriz Divino Espírito Santo, no sábado à noite e no domingo pela manhã. Agradecemos às famílias da comunidade que nos acolheram muito bem, tanto as que providenciaram nossa alimentação, como as famílias que nos acolheram em suas casas. Que Deus abençoe a todos, de modo especial ao grupo de jovens local, que esteve todo tempo empenhado em organizar todos os momentos. Desejamos perseverança nesta caminhada e sempre contem conosco. Lucia Ana Fritzen Pela Coordenação Diocesana das PJs Missão Jovem Diocesana, nos dias São Luiz Gonzaga – Iomerê. Com o tema: Lema: E para o sucesso da Missão Jovem, acontecerá um momento de formação paroquial em toda a Diocese. Fique atento, logo chegaremos à sua paróquia. Maiores informações com Carlos, Pastorais 12 CATEQUESE MISTAGÓGICA A catequese mistagógica quer ser um novo caminho formativo de catequistas, catequizandos e comunidade. A realidade atual pede uma formação catequética que seja capaz de levar o catequizando a uma verdadeira experiência com Cristo Jesus. Para que isto aconteça, o catequista precisa ser um mistagogo, ou seja, formador de novos discípulos. A catequese é uma ação evangelizadora privilegiada que visa a ajudar os outros a encontrar o que satisfaz todas as buscas humanas. Quem não tem uma profunda experiência da fé cristológica, no encontro vivo com o Senhor Ressuscitado, qual testemunho pode dar aos outros? Sua catequese será fraca, feita apenas de ensinamentos intelectualizados que não transmitem entusiasmo e convicção. A Catequese não deve apenas falar de Jesus às pessoas, das coisas de Deus e da Igreja, mas precisa ajudá-las a falar com Deus e a professar a sua fé. A participação na vida litúrgica será a consequência natural de uma boa catequese, por isso, atualmente, a Catequese é entendida como um caminho progressivo de Iniciação à Vida Cristã, para levar ao compromisso e à adesão convicta ao seguimento de Jesus por meio da sua Igreja. O catequista é aquele que leva os catequizandos a fazer uma experiência do Ressuscitado. O que não toca o coração, não motiva, nem empolga, nem contagia. O catequista é aquele que convence pelo seu testemunho de fé. O catequista precisa primar por sua formação, por isso a formação permanente... Formação para mergulhar no Mistério de Deus. MARÇO 2013 DINÂMICAS DE CATEQUESE “Mestre, eu quero ver de novo” Material necessário Bíblia, vela e material necessário para montar o espaço sagrado. Ambiente O cenário deverá dispor de um espaço sagrado para o início da dinâmica e também um espaço livre para a realização da vivência, na segunda parte da dinâmica. Desenvolvimento Acolher a todos os participantes, dando as boas vindas e motivando a acolhida mútua. Cantar um refrão conhecido ou rezar uma oração ao Espírito Santo. Partilhar as motivações que cada participante traz consigo e quais os acontecimentos relevantes. Proclamar o texto bíblico de Mc 10,46-52. Deixar um momento de silêncio e reler o texto para que possa haver maior compreensão e interiorização. Motivar os participantes a vivenciarem o texto bíblico: colocar uma venda nos olhos de um dos participantes e motivar para que o outro participante guie a pessoa de olhos vendados. Inverter a situação de modo que todos possam ter a oportunidade de guiar os outros e também fazer a experiência de ser cego. Realizado este exercício, convidar o grupo a partilhar quais foram os sentimentos despertados a partir da vivência. (Cada participante pode relatar como foi a experiência de fazer-se cego e também de guiar o Os participantes sejam motivados a uma oração espontânea. Depois, a pessoa que está Pe. João Perin, CP Ir. Idelise Selski Catequese CELEBRAÇÕES NA INICIAÇÃO CRISTÃ C aros catequistas. Na caminhada da catequese de Iniciação à Vida Cristã, as celebrações são indispensáveis para unir e reunir família, catequizandos e comunidade. Conforme edições anteriores, continuaremos sugerindo celebrações para nossa catequese. Esta que segue, é oportuna para realizar com os catequizandos, especialmente no período quaresmal. Ofício da Cruz Materiais necessários: velas acesas, suporte para a Cruz. 1. Ref: O meu coração é só de Jesus! A minha alegria é a Santa Cruz! 2. Abertura: I. Venham, ó crianças, ao Senhor cantar! Venham, com alegria, a Deus festejar! II. Ao morrer na cruz, seu amor mostrou. Dando a sua vida, Cristo nos salvou! (Entrar com a cruz e colocá-la no suporte previamente organizado) III. Todos nós cantamos: Glória à Santa Cruz! Com ela caminhamos nos passos de Jesus. IV. Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito! Glória à Trindade Santa, Glória ao Deus Bendito! 3. Recordação da vida: Convidar os catequizandos a lembrar das cruzes pesadas que são carregadas pelo povo sofrido das comunidades, do município, do país inteiro. 4. Salmo: Ref: Eu me entrego, Senhor, em Tuas mãos, e espero pela Tua salvação. Junto a Ti, ó Senhor eu me abrigo, não tenha eu de que me envergonhar! Por Teu amor, vem, me salva, pois, Contigo, quero sempre, com alegria caminhar!. De minha parte, vida em Tuas mãos! Vem libertar-me de todo sofrimento! Por Teu amor, faz brilhar Tua salvação. Canto de aclamação - Texto Bíblico: Jo 19,14-19 Ressaltar a cruz de Cristo não como castigo, mas como uma opção consciente d’Ele em favor de todos nós, especialmente como consequência de seu amor pelos jovens, pobres e marginalizados. 7. Catequese litúrgica: A cruz na vida de piedade e oração: A cruz está ligada à morte de Jesus e também à sua ressurreição, pois Ele venceu a morte. É o sinal do cristão. É sinal de nossa salvação, sinal do amor de de pertença, de compromisso. Uso litúrgico da Cruz: Falar da cruz como sinal de salvação. Citar momentos especiais na liturgia em que a cruz está presente: adoração da cruz na litúrgicas e devocionais), cruz no presbitério ou igreja, sinal da cruz nos sacramentos e orações pessoais, cruz traçada no Evangelho antes da sua proclamação, cruz traçada sobre os dons no momento da consagração, cruz nas bênçãos, cruz no círio pascal, etc. 8. Ladainha penitencial: Perdão, Senhor, pelas vezes que não amamos nossos irmãos como o Senhor nos ama. Ref.: Pela Tua Santa Cruz, vem perdoar-nos, ó Jesus! Perdão, Cristo, quando não vemos a cruz como sinal de nossa salvação. Perdão, Senhor, quando não ajudamos nosso próximo a carregar a sua pesada cruz! 9. Oração: assumiu com amor a pesada cruz para nos salvar. Ajuda-nos, também, para que nunca nos cansemos de carregar nossa cruz e cheguemos, com ela, à alegria da vida plena. Amém! 10. Conclusão: O Deus da vida e do amor seja nossa força na longa caminhada! Amém! Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Para sempre seja louvado! Maria Rosa Schafaschek mesmo mistério - págs. 108, 109, 110 MARÇO Pastorais 2013 CARTASUS 13 CURSO DE FÉ E POLITICA A pós o término da segunda etapa presencial do Curso de Fé e Politica, em Brasília, retomamos nossas atividades pastorais neste ano de 2013. O aprendizado superou nossas expectativas, pois muitos foram os assessores que vieram acrescentar maior dinamismo a todos os participantes do curso. Professores como: Ivo Poletto, Daniel Seidel, Izalene Tiene, Roberto Malvezzi, Ademar Bertucci, nos repassaram o conteúdo, com um diferencial: seu testemunho e vivência! Além das presenças dos coordenadores, Pe. Ernanne Pinheiro e Geraldo Aguiar Assuntos debatidos e assimilados: O trabalho e a Economia Solidária; Agricultura Familiar e Economia Sustentável; Cidadania e Direitos Humanos; Orçamento Participativo; Fé e Política em relação com o Vaticano II e os documentos da Igreja na América Latina; estudo aprofundado sobre o Trabalho de Conclusão de Todos estes dias foram plenos: as amizades fortalecidas, muito estudo e debates e a certeza de que precisamos ser mais participativos. Essa participação se faz necessária, pois cada vez é mais urgente o controle da sociedade sobre o Estado, a formação de conselhos visando à construção de uma cidadania autêntica. Há necessidade de avançar no processo de elaboração de políticas pú garantir um Estado de direito, assim como garantir as conquistas da Constituição de ática da justiça, procurando o bem de todos. É chamado a promover a mudança de estruturas, buscando substituí-las por estruturas mais justas. O que comprova nossa fé é a prática da justiça, pois, quando nossa fé é real, a própria vivência da fé leva o individuo a assumir compromissos. Somos gratas à Diocese de Caçador, por esta oportunidade de participarmos desta formação para leigos da CNBB. Essa é a oração que rezávamos todos os dias: Oração do Centro de Fé e Política – CEFEP: Deus da Vida e Senhor da História, Pai de todos nós. já vencestes o pecado, a escravidão e a morte. O Ministério da Saúde está enviando cartas aos usuários do SUS, para saber se foram bem atendidos durante o tratamento e internação no hospital do pelo Ministério da Saúde foi corretamente utilizado e saber sobre a qualidade e as condições dos serviços oferecidos para seu atendimento, assim as pessoas contribuirão para melhorar a saúde no município e em todo o País. Esta carta é uma pesquisa de satisfação, que informa sobre os custos do tratamento e contém cartão-resposta anexado, com porte pago pelo Ministério da Saúde, ou seja, o envio da resposta é gratuito. A Ouvidoria também disponibiliza todos os seus canais de entrada para que o cidadão responda à carta, como o telefone 136 e o site www.saude.gov.br/cartasus. A CartaSUS é também um instrumento cartas ao mês. A Pastoral da Saúde orienta a todas as pessoas que receberam esta carta que respondam, pois assim haverá maior controle e melhorias nos serviços prestados pelo SUS. Divanete Eloisa Bachi Agente da PASCOM um serviço à vida e à libertação integral de todos, direito e dever da cidadania e convivência de igualdade nas diferenças. Concedei-nos construir um Brasil novo, sem exclusão e sem privilégios, onde se abracem a Justiça e a Paz e os valores do Vosso Reino estejam sempre mais presentes na Ajudem-nos a proteção de Maria, nossa Mãe, as santas e santos companheiros da caminhada e sobretudo, a presença de Vosso Filho Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, para que possamos participar da construção de uma sociedade justa e solidária. Amém. Iara Maria Mendes e Maria Inês Morona Ramos Banco do Brasil Agência: C/C: 34.248-3 Participe desta Rede, contribua de forma solidária com a Cáritas Diocesana CONVITE - COLETIVO DA REDE CÁRITAS DIOCESANA DE CAÇADOR A pica de assistência social, em defesa da vida e do ser humano. A Cáritas está sendo organizada em nível paroquial para melhor atender às necessidades locais. Assim como a Cáritas, outras entidades também realizam, a partir de iniciativas eclesiais, ações sociais em prol da população mais carente e excluída. Na última Assembleia da Cáritas Diocesana realizada em dezembro de 2012, percebeu-se a necessidade de articular os diferentes trabalhos de ação social da Igreja, promovendo a comunhão e a corres- ponsabilidade, estabelecendo uma rede de ações solidárias, bem como proporcionar um espaço formativo. Nessa perspectiva convidamos as Entidades-Membro da Cáritas Diocesana: Cáritas Solidariedade, de Caçador; Cáritas Solidariedade, de Matos Costa; Cáritas Esperança, de Três Barras; Cáritas Bom Samaritano, de Irineópolis; Cáritas Paroquial, de Videira; Pastorais Sociais de Timbó Grande e Porto União, Associação Paulo Freire de Educação e ções que trabalham em ações sociais ou agentes que possuem interesse em conhecer o trabalho desenvol- vido pelas entidades-membro da Cáritas Diocesana, para participarem do encontro do Coletivo da Rede Cáritas. O Coletivo da Rede Cáritas terá como tema 2013, iniciando às 08h30 e término previsto para as 17h, na sede da Associação Vital de Karatê-Do, no bairro São Miguel, em Fraiburgo. Para maiores in- Estela Alves da Maia Pela Cáritas Diocesana Espaço da Criança 14 MARÇO 2013 APRENDA OS SINAIS PARA ESTAR NA PRESENÇA DE JESUS Olá, amiguinhos, hoje vocês vão ocê vai precisar aprender alguns sinais de de algumas platrânsito e ao mesmo tempo cas de trânsito, fazer a relação com sua vida mas principalmente a que para não esquecer Jesus. Não esquecendo Jesus, vocês vão ter uma Feliz Mensagem: Quem conhece as placas de trânsito que Páscoa! V Sabedoria e Humor outros. (Antoine de Saint-Exupéry) Onde quer que se manifeste a verdade, ai Deus está. (Pedro Finkler) Sempre que rezamos o Pai-nosso, a nossa voz se une à da Igreja, porque quem reza nunca está sozinho. (Papa Bento XVI) Duas coisas indicam fraqueza: calar-se quando é preciso falar, e falar quando é preciso calar-se. (Proverbio Persa) que alguém caminhe por ti. Põe os pés na estrada e anda. (Herman Hesse) Em cada livro se esconde, como na terra, um remover para encontrá-lo. (Alphonse de Lamartine) Os defeitos, como as palhas, sobrenadam na superfície. Aquele que deseja encontrar pérolas deve mergulhar. (John Dryden) A oração é para nossa alma como o ar para o nosso corpo. (Dulce dos Pobres) A terra é a razão da vida. (Cora Coralina) Livro é aquele companheiro que nos fala e não nos deixa sozinhos. (Maria Regina Scala) A liberdade não consiste só em seguir a sua própria vontade, mas às vezes também em fugir dela. Kobe Abe) Enquanto isso na escola... A professora pergunta para o Joãozinho: Joãozinho, eu tenho sete laranjas nesta mão e oito na outra. O que é que eu tenho? - A senhora têm mãos grandes, professora. - Joãozinho, dê-me três provas de que a Terra é redonda. Depois de pensar um pouco, ele responde: -Bem, o livro diz que é, meu pai diz que é, e a senhora também diz que é, então.... vemos quando andamos nas ruas da nossa cidade? Para quem está dirigindo, é muito importante ter atenção ao que elas dizem, não é verdade? Assim, todos obedecerão às leis de trânsito e não colocarão ninguém em perigo. Podemos usar algumas placas para simbolizar nossa atitude em relação a Jesus. A Bíblia também nos mostra alguns sinais e se estivermos bem atentos, eles não nos deixarão desviar da presença do Senhor. Vocês conhecem esta placa? Ela nos ensina que devemos dar preferência a Jesus. Quem não reza, não conversa com Jesus, não reserva nenhum tempinho do dia para estar com Ele, não vai à Missa, à Catequese... não está dando preferência a Ele. Aquele que só quer brincar, ver TV, jogar no computador, e não quer dar a vez a Jesus, não está colocando Ele em primeiro lugar. E Jesus deve estar sempre em primeiro lugar. E esta placa aqui, quem conhece? Quer dizer que você deve parar. Mas parar para quê? Parar para aprender com a Palavra de Deus, parar para pensar nos seus erros, nas suas atitudes com as pessoas, com seus pais, seus amigos. Parar para pensar se você está rezando como deve, se está agradecendo como deve e, principalmente, parar para pensar se Jesus está no seu coração. Agora, esta outra placa aqui Ela nos ensina uma coisa muito importante. Ela sinaliza que se estamos longe de Jesus, devemos voltar para os braços dEle. Ele sempre estará de braços abertos para nos receber de volta. Isso é maravilhoso, não acham? Só Jesus é o caminho que o próprio Deus nos preparou, não existe outro Salvador. O único é Jesus. Se você se desviar deste caminho, deve retornar rapidamente. E se damos preferência a Jesus, se paramos para pensar se estamos realmente agindo conforme a vontade dEle, obedecendo sua Palavra, e se ao percebermos que estamos longe dEle logo retornamos para sua presença, não devemos fazer o quê? Ficar parados, não é? Não devemos jamais estacionar, pois a Bíblia tem muito a nos ensinar. Jesus tem sempre boas novas para nos contar e assim aprendendo a cada dia mais, somos mais felizes, pois sabemos que estamos no caminho certo e CAMINHAR COM JESUS É BOM DEMAIS! Vamos rezar para que Jesus seja sempre nosso caminho e dizer bem alto “Eu Complete o diagrama com as respostas das perguntas abaixo: 1 - Morte de Cristo? 2 - Dia em que Jesus ressuscitou? 3 - Jesus morreu para nos... 4 - Depois que ressuscitou, Jesus apareceu para seus... só acreditou que Jesus havia ressuscitado depois que viu as marcas dos pregos em suas mãos? 6 - Jesus está vivo e presente também na... MARÇO Atualidades 2013 DIOCESE INVESTE NO SETOR ADMINISTRATIVO V AGENDA DIOCESANA 2013 ABRIL ivemos a era do mundo globalizado, da informação em tempo real e também do cruzamento desta informação nas relações comerciais Física - CPF ou Cadastro Nacional de Pessoas Jurídica - CNPJ é possível saber quanto ganhamos, o que compramos, vendemos ou alugamos. Criase a necessidade, cada vez maior, de meios para controle e levantamento de impostos a serem recolhidos. Diante desta realidade, a partir do mês de outubro do ano passado, o departamento Administrativo e Contábil da Diocese conta com uma importante ferramenta que possibilita este controle e proporciona uma maior organização. Trata-se da conversão para o Terminal Serv – TS, do programa disponibilizado pela Maistre Informática. Este procedimento permite que todos os movimentos ou lançamentos feitos em cada uma das paróquias, diariamente, sejam imediatamente visualizados pelo setor. Esta é a viabilização de um projeto elaborado a partir da disposição da Diocese de trazer para a Cúria a Contabilidade de suas paróquias. A partir desta implantação, a equipe administrativa tem mantido estreito contato com todas as secretárias, prestando os devidos esclarecimentos e orientações às paróquias através de visitas e via internet. O entrosamento entre Paróquias e Equipe Administrativa e Contábil, também, está sendo mantido na participação da equipe nas diversas Celebrações de posse dos novos párocos onde houve a transferência. Este empenho e investimento da Diocese necessita da colaboração de todas as comunidades de Fé que a ela pertencem, no sentido de fornecerem a sua disponibilidade em atender a todos, em orientações que sejam necessárias para emissão dos documentos legais ou prestação de contas. Equipe do Setor Administrativo e Contábil da Diocese Dúvidas pelo telefone 49 3563 2045 com Valmir, Danusia ou Adelmo COLETA DA EVANGELIzAÇÃO – 2012 A Coleta da Evangelização é realizada em todo o Brasil, todos os anos, com o objetivo de arrecadar recursos para auxiliar os projetos de Evangelização de toda a Igreja. Em 2012 a Coleta foi realizada no dia 16 de valores arrecadados pelas paróquias da diocese, a partir de sua valiosa contribuição. Agradecemos pela sua colaboração. Paróquia Arroio Trinta Canoinhas Bela Vista do Toldo São Francisco de Assis - Caçador Cristo Redentor - Caçador N. Senhora Rainha - Caçador Fraiburgo Ipoméia e Rio das Antas Iomerê Irineópolis Lebon Régis Major Vieira Matos Costa Monte Castelo Papanduva Pinheiro Preto N. Sra. das Vitórias - Porto União S. Pedro. S. Paulo - Porto União Salto Veloso Santa Cecília Três Barras Treze Tílias Timbó Grande Videira TOTAL 15 Valor 406,00 1.810,00 912,00 363,01 486,70 420,00 919,00 737,00 400,00 201,40 306,00 429,00 410,00 1.899,40 18.051,71 02 Reunião do SDP Pós TLC, Curso de Dirigentes Capacitação para os Coord. Regionais Pastoral Saúde Missão/gestão Coordenadores Área Caçador 06-07 Pastoral da Criança SDP - Caçador Canoinhas São Paulo 07 Reunião da Coordenação Diocesana da P. Familiar Norte/ Irineópolis 07 Caçador 09 09 10-19 14-21 16 16 19-20 19-21 19-21 19-21 20 20 21 23 Missionária) Reunião do SDP CONSEP 51ª Assembleia Geral CNBB Semana da Cidadania Fórum da Cáritas Brasileira Regional SC Encontro de Formação Secretários/as paroquiais Reunião Nacional Preparação Jornada Mundial da Juventude 2013 Semana dos Povos Indígenas CAED Reunião da Microrregião de Caçador Seminário Diocesano Pastoral da Saúde Encontro Estadual RCC Cursilho para homens Assembleia Formativa Diáconos Reunião Regional das Codeirs – Credeir Ordenação Presbiteral Ederson Iarochevski Dia Mundial de oração pelas Vocações Reunião do SDP Enc. Estadual Coord. Diocesanos e Núcleo – Pastoral da Criança SDP - Caçador Aparecida/SP Comunidades Lages Castelhano Aparecida SDP - Caçador PCR Castelhano Braço do Norte Canoinhas Florianópolis Goiânia Papanduva Paróquias SDP - Caçador Florianópolis 24 26-27 Encontro Coord. Regionais Pastorais, Movimentos e Organismos Encontro das Coordenações Regionais de Pastoral 7ª Etapa da Escola Bíblica Diocesana do CEBI 10º Encontro Nacional da Pastoral Familiar Capacitação de Comunicadores – Pastoral da Criança Encontro Regional de Formação da Pastoral do Menor Reunião Regional das Codeirs – Credeir 26-27 26-28 26-28 27-28 27-28 27 28 29-30 Reunião do Conselho Estadual CPT Curitibanos Rio do Oeste Castelhano Brasília Castelhano Lages Blumenau Caçador Curitibanos Lages Sociais. Encontro Nacional do Grito dos Excluídos São Paulo ANIVERSÁRIOS NASCIMENTO Pe. Valmir Pasa Pe. Lauro Spöhr Pe. Rubem Dutra D’Ávila ORDENAÇÃO Pe. Justin Francis Pe. Lauro Kaluzny Filho Pe. Antonio José Blaskovski Pe. Lourenço da Silva 09/04/77 28/04/37 29/04/63 07/04/10 27/04/08 27/04/08 27/04/08 16 Acontece MARÇO 2013 ENTUSIASMO PASTORAL RENOVADO NAS PARÓQUIAS O ano de 2013 iniciou e conforme anunciado nos últimos meses, alguns padres foram transferidos de paróquia. Dom Frei Severino Clasen, OFM, no Editorial do Jornal Fonte de fevereiro deste ano, pediu “Que todos acolham os novos padres nas suas respectivas paróquias e que os padres, ao assumirem seus compromissos, sejam cautelosos, fraternos, ouçam as lideranças e deem continuidade às programações exisA primeira paróquia a receber o novo pároco foi a Paróquia Santo Antônio, de Lebon Régis, no dia 27 de janeiro de 2013, quando foi empossado pároco o Pe. Valmir Pasa, que atuava na paróquia Divino Espírito Santo, de Major Vieira. Ainda no dia 10 de fevereiro de 2013, a Paróquia Divino Espírito Santo, de Major Vieira, acolheu o Pe. Valcir Baronchello, que assumiu como novo pároco, depois de exercer sua ação pastoral na Paróquia São Sebastião, de Papanduva. No dia 21 de fevereiro de 2013, na Paróquia São José Operário, de Monte castelo, foi nomeado administrador paroquial o Pe. Fábio Luiz Hansch, que exercia seu ministério como vigário paroquial da Paróquia Santa Cruz, de Canoinhas, também o vigário paroquial Pe. Antônio Damin. No dia 03 de fevereiro de 2013, a Paróquia São Sebastião, de Papanduva acolheu seu novo pároco, o Pe. João Luiz Borges Lemos, que exercia seu ministério na Paróquia Santo Antônio, de Lebon Régis. No dia 09 de fevereiro de 2013, a Catedral São Francisco de Assis, de Caçador recebeu seu novo pároco o Pe. Gilberto Tomazi, que continua atendendo a Paróquia São Pedro, de Pinheiro Preto e os vigários paroquiais Pe. João Cláudio Casara, Pe. Fábio Farias e o Diácono Ederson Iarochevski. Também o seminarista Fabio Belli auxiliará nos trabalhos pastorais. No dia 23 de fevereiro de 2013, na Paróquia Imaculada Conceição, de Fraiburgo foi empossado pároco o Pe. Vilmar Gazaniga, que atuava na Paróquia Nossa Senhora das Vitórias, de Porto União, também os vigários paroquiais o Pe. Celso Carlos P. dos Santos e o Pe. Antonio José Blaskovski. A Paróquia Senhor Bom Jesus, de Irineópolis, recebeu o novo pároco no dia 24 de fevereiro de 2013. Foi nomeado o Pe. Vilson Maiorki, que exercia o ministério na Paróquia Imaculada Conceição, de Fraiburgo. No dia 10 de fevereiro de 2013, foi a vez da Paróquia Santa Cruz, de Canoinhas, que recebeu o novo pároco Pe. Valmor José de Deus, que realizava sua missão na Catedral São Francisco de Assis, também os vigários paroquiais Pe. Rogério Esmeraldino e Pe. Paulo Posonski. No mês de março, receberão a posse, o novo pároco da Paróquia São João Batista, de Matos Costa, Pe. Alfredo Gurzinski, no dia 02. Também serão empossados o pároco Pe. Leocir Valdir do Nascimento e o vigário paroquial Pe. Dinis Campagnin, na Paróquia Nossa Senhora das Vitórias, de Porto União, no dia 03. O Pe. Márcio Bartel tomará posse nas paróquias Santo Antônio, de Rio das Antas e Santa Isabel, de Ipoméia. Desejamos a todos os padres que continuam a exercer seu ministério e iniciam sua missão nas novas paróquias, um abençoado trabalho e que o Espírito Santo ilumine e guie seus passos. Redação do Jornal Fonte