O ACÓLITO  N.º 26
 Youcat
Youth Catechism, mais conhecido por Youcat, é o Catecismo jovem da
igreja católica. Este catecismo, foi lançado mundialmente no dia 13 de Abril
em 10 línguas diferentes, num evento que teve a participação de Bento XVI.
Esta obra foi desenvolvida por padres, teólogos e professores de religião
para apresentar a mensagem da igreja duma maneira mais juvenil e
acessível.
A ideia deste catecismo
nasceu de um pedido dos
jovens nas jornadas mundiais
da juventude, estes jovens
pediram um catecismo que lhes
falasse directamente.
Alguns
desses
jovens
participaram voluntariamente na
elaboração desse catecismo, e
o Papa Bento XVI, fez questão
de escrever o prefácio da obra e
chegou até a afirmar o seguinte:
“Muitas pessoas dizem-me: os jovens de hoje não se interessam por isso.
Duvido de que isto seja verdade e estou certo do que digo.” E deixou ainda
um pedido aos jovens: “estudai o catecismo! Este é o desejo do meu
coração”.
O Youcat é, portanto um catecismo muito importante para a comunidade
jovem cristã, é mesmo, um grande passo em frente da religião católica, “é um
salto qualitativo, foi como a passagem da televisão a preto e branco para a
televisão a cores, é a mensagem evangélica com mais cores.”, Como disse o
professor Marcelo Rebelo de Sousa.
EDIÇÃO: A redacção deste pequeno jornal é da responsabilidade da equipa
animadora dos acólitos da nossa paróquia. Todos os textos publicados que
não estejam referenciados são da autoria da nossa equipa jornalística.
(Ana Daniela; Carla Pinto; Daniel Marques; Daniel Pereira; Diana Semblano
e Ricardo Tavares)
Contacto: [email protected]
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O ACÓLITO  N.º 26
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 Peregrinação a Fátima
Nos dias de hoje, já não se estranha ver pessoas a percorrer dezenas e
centenas de quilómetros até ao Santuário de Fátima. Isto verifica-se, de modo
especial, na primeira quinzena de Maio, nos dias que antecedem o dia 12 e
13. Que força é esta que leva os fiéis a fazerem estas duras peregrinações?
“A afluência de peregrinos a Fátima
nasceu por iniciativa da Virgem Maria, que
decidiu fazer uma peregrinação do Céu à
Terra
e
aparecer
aos
pastorinhos,
convidando-os a irem àquele lugar, durante
seis meses, para o encontro com Ela. Mas,
as aparições não foram apenas portadoras
de uma mensagem, no sentido de
declarações, apelos, advertências e promessas do Céu. Elas constituem,
antes de mais, um acontecimento sobrenatural, que atingiu, penetrou e
envolveu os pastorinhos, como uma luz divina.
Assim testemunha a Irmã Lúcia, a mais velha dos Videntes: "Vimos, sobre
uma carrasqueira, uma Senhora, vestida toda de branco, mais brilhante do
que o Sol, espargindo luz, mais clara e intensa que um copo de cristal, cheio
d´água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente. Parámos
surpreendidos pela aparição. Estávamos tão perto, que ficávamos dentro da
luz que A cercava ou que Ela espargia, talvez a metro e meio de distância,
mais ou menos" (Memórias, p.156 e 158).
Evocando a experiência espiritual vivida, a Irmã Lúcia conta que, quando a
Senhora pronunciou as palavras “a graça de Deus será o vosso conforto”,
abriu pela primeira vez as mãos, comunicando-lhes uma luz tão intensa, como
que reflexo que delas expedia, que penetrando-lhes no peito e no mais íntimo
da alma, fazendo-os ver a si mesmos em Deus, que era essa luz, mais
claramente que nos vemos no melhor dos espelhos (cfr Memórias, p.158).
Profundamente cativados pela bondade da Senhora e inflamados pela luz
divina que lhes enchia os corações, os pastorinhos, que até então iam à Cova
da Iria, para pastorear o rebanho, passaram a ir para responder ao convite da
“Senhora mais brilhante que o Sol”. Entretanto, outras pessoas, tendo ouvido
falar do acontecimento maravilhoso, começaram a ir àquele lugar: primeiro
por curiosidade, mas também sedentas do sobrenatural e do maravilhoso que
se contava sobre ele. Havia quem ia para suplicar graças para situações de
aflição pessoal, familiar ou de alguém próximo e ainda para agradecer dons
recebidos e satisfazer promessas feitas.
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O ACÓLITO  N.º 26
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“Vocação é diferente de talento. Pode-se
se ter vocação e não
Depois das aparições, o lugar continuou a atrair a presença dos
pastorinhos: para rezarem sozinhos ou acompanhar outros, que aprendiam
com eles a pôr a sua confiança na Virgem Maria. A experiência espiritual
vivida por umas pessoas motivava a repetição da peregrinação e contagiava
outras para viverem algo de semelhante. Assim se foi propagando o interesse
e o costume da peregrinação a Fátima. Desde então, não parou a afluência,
pois a branca imagem da Virgem Maria, o lugar e a experiência atraem de
modo irresistível.
Vocação
ter talento, isto é, pode-se
se ser chamado e não saber como ir
ir.”
Lispector, Clarice
A palavra “vocação” provêm do verbo latino “vocare”, que quer dizer
“chamar”. A vocação é, portanto, uma chamada de Deus.
A vocação é sempre vista como algo que se pode fazer de frutuoso para
com o outro. É importante dizer que
ue a vocação tem sempre em vista na
dimensão do “alter” isto é, sempre voltada para o outro, sendo considerada
como um serviço, uma doação.
Para nós, cristãos, a vocação é enriquecida de um sentido profundo, que
nos é dado pelo próprio Cristo.
Todos nós baptizados somos chamados a praticar o bem e a promover a
justiça, afastando o mal.
Os leigos são todos os cristãos, que como baptizados têm a missão de
anunciar Jesus Cristo: que significa caminho, verdade e vida. São pessoas
não consagradas que trabalham
am na construção do reino de Deus, isto é, na
construção de uma sociedade mais justa e fraterna, conforme o desejo de
Jesus. Exercem ministérios diversos na comunidade, conforme os dons que
Deus lhes deu. Esses serviços são: catequese, obras sociais, anima
animação da
liturgia. O leigo representa a Igreja no coração do mundo, actuando assim nos
mais diversos ambientes (escola,, trabalho, família), com o testemunho da sua
vida, da sua palavra, da sua acção concreta. Por outro lado, ele é o homem
do mundo no coração da Igreja.
Os religiosos, ou religiosas,, são pessoas que foram chamadas para
seguir a Jesus dentro de uma congregação religiosa, consagrando
consagrando-se a Ele
através dos votos religiosos de pobreza, castidade e obediência. Através do
voto este faz uma oferenda de si mesmo a Deus. O fundamento evangélico da
vida consagrada está na relação que Jesus estabeleceu com alguns dos
discípulos, convidando-os
os a colocarem a sua existência ao serviço do Reino,
deixando tudo e imitando mais de perto a sua forma de vida.
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A organização e institucionalização do lugar, com a construção do
Santuário e a disponibilização de sacerdotes e outras pessoas para
acolherem e apoiarem os peregrinos, veio melhorar as condições físicas, a
informação e as propostas oferecidas, de modo a inserir a peregrinação na
acção pastoral da Igreja.”
Adaptado de http://www.santuario-fatima.pt/portal/index.php?id=28898
 Santa Olívia, Virgem e Mártir
Natural da Sicília, aos 13 anos de idade foi capturada pelos bárbaros
vândalos, e por eles conduzida a Túnis, no norte da África. Amira, governador
da cidade, fez tudo para seduzir a jovem, mas esta não quis renunciar à
virgindade que oferecera a Nosso Senhor. Açoitada com crueldade, foi
abandonada no deserto, para que as feras a devorassem. Deus, porém, a
preservou-a da morte. Sete anos ela passou isolada, em oração e
recolhimento, até que alguns caçadores a encontraram. Convertidos por ela à
Fé católica, foram martirizados em Túnis. Outros seguiram o mesmo caminho
e o governador Amira, conhecendo o facto, mandou prender Santa Olívia, que
recebeu com alguns discípulos a gloriosa palma do martírio.
Adaptado de http://www.lepanto.com.br/Hagio6.html
 São José Cafasso, Confessor
Era professor de Teologia Moral em Turim. Foi mestre e
director espiritual de São João Bosco. Deu excelente formação
moral ao Clero piemontês, de acordo com a boa escola de São
Francisco de Sales e Santo Afonso de Ligório. Deixou em
testamento os poucos bens que possuía a seus amigos São João
Bosco e São José Benedito Cottolengo.
Adaptado de http://www.lepanto.com.br/Hagio6.html
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Beatificação de João Paulo II
Desde o início, João Paulo II pediu “não tenhais medo” e fala na primeira
pessoa do singular em vez do plural: esta afirmação de identidade vem
acompanhada de uma experiência histórica notável, atravessando guerras
mundiais e a vivência sob um regime comunista, que fala ao coração de
milhões de pessoas. A enorme produção doutrinal do Papa deve, pois, ser
lida à luz da necessidade de dar respostas pastorais a um mundo em
mudança.
João Paulo II sempre foi capaz de definir etapas mobilizadoras da Igreja e
do mundo, na busca de uma identidade forte – visível na devoção mariana e
na formulação de um todo doutrinal – que fosse capaz de sustentar o diálogo
com outras confissões religiões.
A sensibilidade para as implicações na sociedade da acção da Igreja não
inviabilizou que o Pontificado tivesse dado prioridade à acção pastoral,
mesmo sem secundarizar a política.
Como sabemos, no passado dia 01 de Maio de 2011, João Paulo II foi
beatificado na Praça de S. Pedro em Roma, pelo actual Papa Bento XVI.
O Beato João Paulo II é conhecido
pelo Papa Peregrino, pois visitou várias
nações em todo mundo, incluindo
Portugal. Ao nosso país o Papa Polaco
peregrinou quatro vezes até ao
Santuário de Fátima, pois João Paulo II
é o eterno devoto de Maria.
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O mesmo carisma que levou muitos fiéis a
clamar «santo súbito» durante o seu funeral.
Muitos
católicos
acreditavam
que
o
habitualmente moroso processo de canonização
bem como a existência de um milagre eram
desnecessários. Pediram a Bento XVI que
'saltasse' essa parte, num regresso às antigas
práticas, mas o chefe da Igreja Católica não
concordou, e esperou que o tempo trouxesse os
procedimentos
habitualmente
necessários,
nomeadamente uma cura espontânea, completa,
duradoura e inexplicável à luz da ciência actual.
Eis o milagre que João Paulo II concedeu a uma religiosa francesa, e por
sua vez levou à sua beatificação:
“Marie Simon-Pierre, uma religiosa francesa que se viu atingida pela
doença de Parkinson desde 2001, quando tinha 40 anos, viu as suas
preces atendidas. «Há seis anos que não tomo medicamentos e depois
da minha cura voltei a encontrar um ritmo normal», diz a freira das
Irmãzinhas das Maternidades Católicas.
Na noite de 2 para 3 de Junho de 2005 os sintomas terão
desaparecido, ao fim de uma noite de oração em que pediu «um milagre»
a João Paulo II.
A consumação da cura só foi partilhada com a superiora da casa
religiosa, até que a consulta de rotina com o neurologista confirmou o
«desaparecimento total dos sinais clínicos» do Parkinson.”
A relação entre as vocações para a
juventude e para a internacionalização
da sua presença materializa-se na
criação das Jornadas Mundiais da
Juventude - que este ano se realizam
em Madrid. Uma relação apoiada em
grande parte no carisma de Karol
Wojtyla, mesmo quando as suas
declarações eram mais polémicas.
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http://www.paroquiaz.org/ (secção de liturgia)
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