UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS - UNIFAL-MG ANDREA NATAN CARLA COSTA JOÃO CARLOS VIEIRA JULIANNE CARAVITA GRISOLIA KARINA NUNES SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL PARA O CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS ALFENAS 2013 ANDREA NATAN CARLA COSTA JOÃO CARLOS VIEIRA JULIANNE CARAVITA GRISOLIA KARINA NUNES SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL PARA O CONTROLE DA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS Elaboração de um Sistema de Gestão Ambiental para a UNIFAL-MG como atividade avaliativa da Disciplina de Política e Gestão Ambiental ministrada pelo professor Rogério Grassetto Teixeira da Cunha para o 6º período do Bacharelado em Ciências Biológicas Alfenas/MG 2013 INTRODUÇÃO Um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) consiste em uma estrutura desenvolvida no intuito que uma organização possa consistentemente controlar seus impactos significativos sobre o meio ambiente e melhorar continuamente as operações e negócios. O SGA é estabelecido e operado por uma norma internacional que define os requisitos básicos, denominada ISO 14001. Sua principal função é implantar corretamente um Sistema de Gestão Ambiental – SGA. A norma demonstra que as organizações podem estar preocupadas tanto com a sua lucratividade quanto com a gestão de impactos ambientais. A ISO 14001 oferece a gestão de uso e disposição de recursos, ela é reconhecida mundialmente como um meio de controlar custos, reduzir os riscos e melhorar o desempenho. Não é só uma norma “no papel” – ela requer um comprometimento de toda a organização. A norma possibilita uniformizar as rotinas e procedimentos necessários para a certificação ambiental. O comprometimento de todos os colaboradores da Empresa e principalmente da Administração, auxilia no sucesso e desenvolvimento do SGA. O SGA é usado para melhorar o desempenho ambiental de uma instituição em certa área. No sistema há a avaliação ambiental e a proposição de programas para a mitigação ou para a prevenção dos impactos constatados na avaliação. Uma das caudas de impactos ambientais é a emissão de gases poluentes. A emissão destes gases é uma das potenciais fontes poluidoras e esta preocupação deve ser levada em conta durante o processo de elaboração do SGA. Qualquer equipamento, processo, maquina ou sistemas podem emitir ou liberar matéria ou energia para atmosfera, podendo ser considerado uma fonte de poluição. Os veículos automotivos são as maiores fontes de poluição atmosférica, onde os carros movidos a álcool e gasolina emitem monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos. Já os movidos a diesel como os ônibus e caminhões, além de emitirem o monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio e hidrocarbonetos, emitem também óxidos de enxofre e nitrogênio, e material particulado (fuligem). Os poluentes atmosféricos provenientes da utilização de veículos automotivos podem ser classificados em função dos impactos causados por suas emissões. Os poluentes causam impactos locais, ou seja, no entorno de onde é realizado o uso do transporte, onde os principais poluentes são monóxido de carbono (CO); os hidrocarbonetos (HC), ou compostos orgânicos voláteis (COV); os materiais particulados (MP); os óxidos de nitrogênio (NOx) e os óxidos de enxofre (SOx), resultado da queima de combustíveis fósseis. Já em função da poluição que tais veículos causam como um efeito global, as emissões são baseadas nos gases causadores do efeito estufa (GEE). O principal poluente nessa categoria, devido à grande quantidade emitida na queima de combustíveis, é o dióxido de carbono (CO2), que serve também como unidade de equivalência para os demais GEEs. Conforme dados fornecidos pelo Inventário de Emissões Atmosféricas por Veículos Rodoviários de 2011, os veículos automotivos lançaram na atmosfera cerca de 170 milhões de toneladas de CO2 em 2009. Onde os automóveis e os caminhões correspondem com cerca de 40% das emissões atmosféricas. Além disso, dados do mesmo Inventário de Emissões Atmosféricas por Veículos Rodoviários de 2011, mostram que as emissões de CO2 vêm crescendo, tendo um aumento de 3,6% ao ano. As emissões atmosféricas vêm aumentando e com ela surgem vários problemas relacionados com a saúde, como problemas oftalmológicos, problemas pulmonares, cardiovasculares, infecções respiratórias. Além disso, as emissões atmosféricas causam problemas globais como o aumento da temperatura afetando diretamente na distribuição da flora e da fauna, redução da camada de ozônio, o efeito estufa, e deposições ácidas. Com este cenário, pode-se ver uma necessidade de controlar as emissões atmosféricas, sendo elas provenientes de qualquer fonte, mais principalmente das que se trata de emissões por veículos automotivos, sendo eles responsáveis pela maior parte da poluição atmosférica atualmente. OBJETIVOS Objetivo Geral Tem como objetivo elabora um sistema de gestão ambiental da emissão gases de poluição atmosférica na Universidade Federal de Alfenas. Objetivos Específicos Identificar quais são os aspectos e os impactos das fontes de poluição da UNIFAL-MG. Propor metas para diminuir as emissões atmosféricas por meio da UNIFAL-MG. Propor programas a fim de cumprir as metas propostas para diminuição das emissões atmosféricas causadas pela UNIFAL-MG. Propor indicadores para monitorar se tais metas propostas e programas são eficientes no controle das emissões atmosféricas pela UNIFAL-MG. METODOLOGIA A base para a elaboração do SGA são as normas ISO 14001. O processo é dividido em 4 etapas básicas, sendo elas: Planejamento: Visa prover um processo que permita que a organização identifique os aspectos ambientais significativos para então começar a implantação do SGA. Objetivos: Estes devem ser mensuráveis, exequíveis e específicos. Capaz de Avaliar questões de curto e longo prazo. Implementação e Operação: Para essa etapa a empresa deve ter disponibilidade de recursos, determinação de funções bem como hierarquização das autoridades que devem ter suas responsabilidades e competências definidas. Todos os profissionais devem ser treinados e deve haver um sistema de comunicação interno eficiente. Além disso, a empresa deve ter controle dos documentos e das operações. Também é necessário que os funcionários estejam preparados para situações emergenciais dentro do piso de fábrica. Verificação: Durante esta etapa temos a avaliação dos resultados por meio de uma Auditoria Interna, e posteriormente é realizado um monitoramento, a fim de propor medidas preventivas e de correção, se necessário. Sendo assim, o SGA pode ser implantado e avaliado constantemente, formando um ciclo de organização, que possibilitará a melhoria constante da política ambiental da Empresa. AVALIAÇÃO AMBIENTAL Fontes de poluição da UNIFAL-MG Como fontes de poluição atmosféricas causadas pela Universidade Federal de Alfenas, se da por meio da utilização de veículos automotivos, onde a universidade conta principalmente com ônibus, micro ônibus, carros para trabalho de campo, e carros para transporte entre os centros universitários da própria UNIFAL de Poços de Caldas-MG e Varginha-MG. Existem também emissões relativas ao uso de equipamentos dos laboratórios e do restaurante, mas estas são desprezíveis. ASPECTOS AMBIENTAIS Para identificação dos aspectos ambientais e determinação de sua significância foram considerados basicamente dois fatores, a frequência de ocorrência e a magnitude do impacto decorrente do fator ambiental. Com bases nestes fatores foi constatado que apenas as emissões de gases originadas de veículos são significativas. O setor de transporte da UNIFAL-MG atualmente possui em sua frota um quantitativo de 32 veículos. Sendo que destes 04 estão à disposição do Campus Avançado de Poços de Caldas, 03 estão à disposição do Campus Avançado de Varginha e 25 estão à disposição da Sede e Unidade Educacional I em Alfenas. A frota conta com cinco coletivos sendo 2 ônibus e três micro-ônibus. Durante o ano de 2012 o Setor de Transportes atendeu cerca de 6 mil requisições de transportes totalizando 857.997 km rodados. Durante este período 74% a quilometragem rodada foi para atender pedidos da Sede e Unidade Educacional I em Alfenas, 10% foram para atender a necessidade do Campus Avançado de Poços de Caldas, 16% do Campus Avançado de Varginha. Como se pode ver na tabela 1 a frota de veículos da UNIFAL é composta por apenas dois carros à gasolina, uma VW Saveiro e um Renault Megane DYN 20A os demais veículos são flex ou a diesel, no entanto esses veículos que funcionam exclusivamente a gasolina rodaram apenas 41.104 quilômetros. Os veículos flex rodaram 504.755 km, e a frota a diesel rodou 264.705 km. O consumo de combustível no ano de 2012 foi de 38.600 litros de gasolina, 34.400 litros de Diesel e 2.000 de etanol. O consumo de etanol foi baixo apesar da frota de carros de pequeno porte ser composta em sua maioria por carros flex, mas esta frota é abastecida em sua grande maioria apenas com gasolina. A frota de veículos é responsável pela emissão de vários tipos de gases, cada um destes poluentes é emitido em maior ou menor quantidade, dependendo do combustível utilizado, do tipo de motor, da idade do veiculo, da sua regulagem, do estado de manutenção e da velocidade aplicada ao veiculo. Tabela 1 – Relação da frota de veículos oficiais da UNIFAL-MG tendo como base o ano de 2012. Nº FRO TA 01 02 13 14 15 20 21 22 23 28 COMBUST ÍVEL QUILOME TRAGEM RODADA ABASTECIM ENTOS VALOR DO KM/ROD ADO* GASOLINA 37202 R$ 7.648,49 R$ 0,35 FLEX 58478 R$ 10.641,89 R$ 0,34 FIAT SIENA HLX FLEX FLEX 52773 R$ 10.293,54 R$ 0,36 FIAT SIENA HLX FLEX FLEX 79938 R$ 8.593,59 R$ 0,18 VW GOL 1.0 GIV FLEX 16342 R$ 2.903,62 R$ 0,41 VW GOL 1.0 GIV FLEX 20401 R$ 3.327,48 R$ 0,30 GM ZAFIRA COMFORT FLEX 63853 R$ 12.865,37 R$ 0,33 GM ZAFIRA COMFORT FLEX 47966 R$ 11.484,77 R$ 0,37 GM ZAFIRA COMFORT FLEX 64179 R$ 14.799,22 R$ 0,35 VW PARATI 1.6 FLEX 16924 R$ 5.074,55 R$ 0,62 PLA CA MARCA/M ODELO GMF 5879 GMF 6491 GMF 5981 GMF 5982 GMF 6240 HIB5498 GMF 6604 GMF 6605 HLF 5434 GMF - RENAULT MEGANE DYN 20A FORD FOCUS 2L FC FLEX 29 30 04 05 31 07 08 09 10 25 26 03 32 11 12 24 4781 GMF 5140 FIAT PALIO WEEK ELX FLEX FIAT HNH STRADA ADVENTUR 5359 E CD GMF AGRALE 8500 TCA 6488 GMF GM 6000 CUSTOM 0916 HNH VW KOMBI 5360 GMF IMP MBENZ 3100 2952 SPRINTERC GMF PEUGEOT BOXER 5900 M330M HDI GMF PEUGEOT BOXER 5899 M330M HDI GMF PEUGEOT BOXER 5898 M330M HDI M. BENZ GMF MASCA GRANMINI 6617 O M. BENZ GMF MASCA GRANMINI 6618 O VOLVO HHL MPOLO VIAGGIO R 3232 B9R VOLVO GMF MASCA ROMA ON 6977 B12R GMF FORD RANGER 5797 XL 13P GMF FORD RANGER 6486 XL 13P GMF VW FLEX 39501 R$ 6.065,36 R$ 0,33 FLEX 41806 R$ 9.481,55 R$ 0,31 DIESEL 13476 R$ 4.740,92 R$ 0,96 DIESEL 7159 R$ 2.637,76 R$ 2,10 FLEX 2594 R$ 925,68 R$ 0,85 DIESEL 6877 R$ 1.393,45 R$ 0,81 DIESEL 22906 R$ 4.251,61 R$ 0,44 DIESEL 33051 R$ 4.702,75 R$ 0,30 DIESEL 17246 R$ 3.193,98 R$ 0,81 DIESEL 19136 R$ 5.586,07 R$ 0,74 DIESEL 29102 R$ 6.207,27 R$ 0,54 DIESEL 25721 R$ 16.418,71 R$ 1,49 DIESEL 8330 R$ 5.928,33 R$ 2,69 DIESEL 35853 R$ 5.886,18 R$ 0,40 DIESEL 45848 R$ 8.135,76 R$ 0,33 GASOLINA 3902 R$ 2.170,30 R$ 1,72 SAVEIRO 3061 * O valor do km rodado é calculado com base nos gastos com Seguro, Abastecimentos e manutenção. Os principais poluentes emitidos pelos veículos automotores são: Monóxido de carbono (CO), Hidrocarbonetos (HC), Óxidos de nitrogênio (NOx), Óxidos de enxofre (SOx), Aldeídos (CnH2nO), Material Particulado (MP). Alguns desses poluentes são provenientes do processo de combustão incompleta que ocorre no interior dos cilindros dos veículos. Tabela 2 – valores das emissões de gases do efeito estufa calculado com base na quilometragem rodada pelos veículos. Tipo de Emissões Emissões Emissões Combustível (kg) Totais Biomassa CH4 CO2 N2O CO2e (kg) CO2 (kg) Gasolina 8,48367 0.41 0.30 8,58464 1,15253 Comum Etanol 0.75 0.27 100.36 8,85501 Óleo 166,13210 13.42 1.33 166,82487 8,18096 Diesel Total 174,61577 14.58 1.90 175,50988 18,18849 Durante o ano de 2012 a frota de veículos da UNIFAL emitiu 175.509,98 kg de CO 2 como mostra a tabela 2. O cálculo foi realizado com a Ferramenta GHG Protocol 2012 versão 2012.0.2, disponibilizada pelo Programa Brasileiro GHG Protocol. As emissões de cada GEE (CO2, CH4, N2O etc.) foram calculadas separadamente e convertidas ao equivalente de CO2 com base no seu potencial de aquecimento global. IMPACTOS O principal impacto decorrente da emissão de gases é a degradação da qualidade do ar. A queima de combustíveis no setor de transportes está diretamente relacionada com a emissão de poluentes atmosféricos e consequentemente contribui para a elevação da temperatura. Somente no ano de 2012 foram lançados 175.510 toneladas de CO2 na atmosfera pelo setor de transportes da UNIFAL-MG. Esta emissão de poluentes é uma ameaça para a saúde e bem estar das pessoas e do meio ambiente em geral. OBJETIVOS Reduzir a poluição atmosférica causada pela frota de veículos da Universidade Federal de Alfenas e reduzir a emissão de CO2. METAS Ao longo dos próximos três anos reduzir em 20% a emissão de gases pela frota de veículos da Universidade Federal de Alfenas. Espera-se que este seja um instrumento eficaz para a redução das emissões de gases e partículas poluentes pela frota de veículos automotores, trazendo benefícios para a qualidade do ar. Substituir dentro dos próximos dois anos 50% do uso de gasolina por etanol, mesmo que não esteja dentro faixa em que é vantajoso abastecer com etanol. Dentro de 1 ano estabelecer um programa para a redução da velocidade média dos carros para 80km/h, a fim diminuir o consumo de combustível. PROGRAMAS A fim de reduzir a emissão de GEE, a universidade passará a usar mais etanol nos carros flex, reduzindo assim a quantidade de gasolina que é uma das maiores fontes de emissão de gases no setor de Transportes. No processo de Licitação priorizar a compra combustível, priorizar a compra de etanol. E estabelecer uma cota mínima deste combustível a ser utilizada por cada veículo. Avaliar a logística do setor de transportes e promover uma redistribuição dos veículos entre as unidades de acordo com a necessidade para diminuir a quilometragem rodada pelos veículos. Evitando assim deslocamentos desnecessários. Reduzir a velocidade de condução dos veículos estabelecendo uma velocidade máxima de 80 Km/h. O excesso de velocidade, além dos problemas de segurança, aumenta o consumo. Regulação de requisitos mínimos de manutenção de veículos, pois motores desregulados consomem mais combustíveis. Incentivar alternativas à viagem quando estas forem possíveis. Incentivando a utilização de tecnologias virtuais, como a vídeo conferência para a realização de reuniões, bancas, palestras para evitar deslocamentos desnecessários entre as unidades da UNIFAL-MG. Estabelecer um programa de conscientização dos motoristas e dos usuários do transporte da UNIFAL-MG para que a velocidade seja reduzida, a fim de diminuir o consumo de combustível. Incentivar o uso do biodiesel para abastecer a frota movida diesel quando for possível. E implantar um programa de incentivo aos postos de combustível da região para que oferecer o biodiesel na cidade. INDICADOR Redução do consumo de combustível. A redução do consumo de combustível é um indicador preciso, pois está ligado diretamente a ligado as emissões de Gases do Efeito estufa e de poluição atmosférica. Aumento do consumo de etanol e redução do consumo de gasolina O aumento do consumo do etanol e consequentemente a redução do consumo de gasolina é um indicador eficiente, pois o etanol é menos poluente e evidencia o cumprimento da meta de substituição do combustível. Tabela do SGA Com base na avaliação abiental e nos programas foi elaborada a seguinte tabela do SGS. Emissão de poluentes por veículos automotores são como Monóxido de carbono, Óxidos de nitrogênio, Dióxido de Carbono e Material particulado. Degradação da qualidade do ar. Elevação da média da temperatura Global. Reduzir a poluição atmosférica causada pela frota de veículos. Reduzir a emissão de CO2. Nos próximos três anos reduzir em 20% a emissão de gases pela frota de veículos Substituir dentro dos próximos dois anos 50% do uso de gasolina por etanol. Implantar em um ano um programa para a redução da velocidade média dos carros para 80km/h, a fim diminuir o consumo de combustível. Usar mais etanol nos carros flex, reduzindo assim a quantidade de gasolina. Priorizar a compra de etanol como constituível. Estabelecer uma cota mínima de etanol a ser utilizada por cada veículo. Promover uma redistribuição dos veículos entre os campus. Reduzir a velocidade de condução dos veículos estabelecendo uma velocidade máxima de 80 Km/h. Regulação de requisitos mínimos de manutenção de veículos. Incentivar alternativas à viagem quando possível. Estabelecer um programa de conscientização dos motoristas e dos usuários do transporte da UNIFALMG Incentivar o uso do biodiesel para abastecer a frota movida diesel quando for possível. Implantar um programa de incentivo aos postos de combustível da região para que oferecer o biodiesel na cidade. Redução do consumo de combustível. Aumento do consumo de etanol e redução do consumo de gasolina. CONCLUSÃO Através da Avaliação ambiental foi possível identificar quais são os aspectos e os impactos das fontes de poluição atmosférica da UNIFAL-MG. Com isso foi possível propor metas para diminuir as emissões atmosféricas elaborar programas para o cumprimento destas metas propostas para diminuição das emissões atmosféricas causadas pela frota circulante da UNIFAL-MG. Foi proposto como indicadores para monitorar a efetividade das metas propostas e programas no controle das emissões atmosféricas, o monitoramento do consumo e do tipo de combustível. O SGA elaborado pode ser facilmente aplicado, pois aborda medidas simples e de fácil implantação para a Universidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSUNÇÃO, J.V.; Controle ambiental do Ar, In. : PHILIPPI JUNIOR, A.; ROMÉRO, A.; BRUNA, G. C. (Eds.). Curso de Gestão Ambiental. Barueri: Manole, p. 101-154, 2009. CAVALCANTI, P. M. P. S.; Modelo de gestão da qualidade do ar – Abordagem preventiva e corretiva. Rio de Janeiro; Nov; 2010. FGV; Programa Brasileiro GHG Protocol, disponível em: http://www.ghgprotocolbrasil.com.br/index.php Acessado em 05 de abril de 2013. Ministério do Meio Ambiente; Inventário nacional de emissões atmosféricas por veículos automotores rodoviários; Janeiro de 2011. MOREIRA, D. ;TIRABASSI, T. ; Modelo matemático de dispersão de poluentes na atmosfera: um instrumento técnico para a gestão ambiental. Ambiente & Sociedade – Vol. VII nº. 2 jul./dez. 2004. UNIVERSO AMBIENTAL, O que é SGA (Sistema de Gestão Ambiental); disponível em: http://www.universoambiental.com.br/novo/artigos_ler.php?canal=6&canallocal=10&c analsub2=28&id=65; Acessado em 06 de abril de 2013.