Encontros do CEAA/2 ARTES PERFORMATIVAS: NOVOS DISCURSOS Auditório da ESAP 23 de Outubro de 2009 CEAA |Centro |Centro de Estudos Arnaldo Araújo Escola Superior Artística do Porto Grupo de Investigação de Teoria, Crítica, História História e Práticas da Arte Contemporânea CEAA | Centro de Estudos Arnaldo Araújo Escola Superior Artística do Porto Encontros do CEAA/2 ARTES PERFORMATIVAS: NOVOS DISCURSOS 10h00 SESSÃO DE ABERTURA 10h20 10h20 Roger Copland CUTTING THE CORPSE TO FIT THE COFFIN: HOW DANCE THEORY HAS CHANGED OVER THE PAST TWENTY-FIVE YEARS 10h50 Pausa para café 11h00 Mesa 1 Paulo Eduardo Carvalho Maria José Fazenda (ESD) HISTÓRIAS QUE AS PESSOAS DANÇAM SOBRE SI PRÓPRIAS: O CONTRIBUTO DA ANTROPOLOGIA PARA O ESTUDO DAS FORMAS DE DANÇA TEATRAL DE AUTOR Moderador: Né Barros (ESAP/CEAA) 13h00 Pausa para almoço 15h00 Mesa 2 Juan Carlos Román (UVigo/CEAA (UVigo/CEAA) /CEAA) TRADICIÓN Y DISCONTINUIDAD POÉTICA EN EL PERFORMANCE Jorge Louraço Louraço (ESAP) CIDADELAS TEATRAIS João Martinho Moura (UM) João Sousa Cardoso (Balleteatro) A POLITICA E O PRAZER Moderador: Roberto Roberto Merino (ESAP) 17h00 Pausa para café 17h15 Maria Helena Maia (ESAP/CEAA) DA MATERIALIDADE NA DANÇA. APRESENTAÇÃO DO LIVRO DE NÉ BARROS. 17H30 Sessão de Encerramento 18h00 Porto de honra Encontros do CEAA/2 ARTES PERFORMATIVAS: NOVOS DISCURSOS ESAP, 23 de Outubro 2009 Roger Copland CUTTING THE CORPSE TO FIT THE COFFIN: HOW DANCE THEORY HAS CHANGED OVER THE PAST TWENTYTWENTY-FIVE YEARS Abstract 2008 marked the 25th anniversary of the publication of What Is Dance? , an anthology of theoretical writings about dance that I co-edited with the philosopher Marshall Cohen. What Is Dance? was one of the earliest attempts to integrate the critical and theoretical literature of dance into the academic liberal arts curriculum. The introductions to each chapter suggest strategies for organizing the contents of the book into a coherent field of study. In this lecture , I would like to talk about the way in which the field of “dance theory” and indeed--the place of dance in higher education more generally-- has changed over the past quarter century. I will consider the influence of globalization, dance anthropology, cultural studies and performance studies on the way in which dance is now “theorized” about in the academy. Specific topics I would like to address include the politicizing of dance studies (i.e. the influence of identity politics: the new holy trinity of race, class, and gender), the decline of “connoisseurship,” the shift of focus away from theatrical dance created by single individuals toward culture-specific forms (flamenco, salsa, hip hop, hula, kapa hapa, Bon dances, et al) that have evolved collectively (and often anonymously) over extended periods of time. CV Roger Copeland is Professor of Theater and Dance at Oberlin College. His books include the widely used anthology, What Is Dance? (Oxford University Press, l983) and Merce Cunningham: The Modernizing of Modern Dance (Routledge, 2004) In 2007, he finished writing and directing his first feature length film “The Unrecovered,” a fictional narrative about the psychological aftermath of 9/11. Copeland has published frequently in the dance, theater, and film pages of The New York Times and has written both the “Stage View” and “Film View” columns for the Sunday New York Times. He has done cultural reporting for the Sunday Times from Cuba, The People’s Republic of China, and Great Britain. His essays have also appeared in The Village Voice, Dance Theatre Journal, Partisan Review, American Theatre, Saturday Review, The Chronicle of Higher Education, The Drama Review, The Journal of Aesthetics and Art Criticism, Film Comment, The Wilson Quarterly and many other magazines. In sum, he has published over 150 essays about theater, dance, film, television, and still photography. Copeland has contributed chapters to many books and anthologies including Conversations with Susan Sontag, Perspectives on Photography, Dance History: An Introduction, The Routledge Dance Studies Reader, The Dance of Defiance, Dance, Gender, and Culture, Dancing Female, The Encyclopedia of Dance and Ballet, Merce Cunningham: An Anthology, Dance Aesthetics: An Introduction, Performance: Critical Concepts in Literary and Cultural Studies and Warhol Live! Copeland has been awarded research fellowships from the Rockefeller Foundation, The National Endowment for the Humanities, and The Mellon Foundation. In 2000, his essay about Sam Mendes’ production of Cabaret was recipient of the Stagebill Magazine Award for “the best article about theater published in the U.S. during l999. “ His theater criticism has also been honored with Yale University’s John Gassner Prize and short-listed for The George Jean Nathan Award. Copeland has received eight “Aid-to-Individual Artist” Grants from the Ohio Arts Council. His film "Camera Obscura" won the "Festival Award" at the Three Rivers Arts Festival in Pittsburg in l985 and in 1989, "Recorder," a video adaptation of his theater piece "The Private Sector," was screened on WNET's (Channel 13's) "Independent Focus" series in New York City) CEAA | Centro de Estudos Arnaldo Araújo Escola Superior Artística do Porto Juan Carlos Román TRADICIÓN Y DISCONTINUIDAD POÉTICA EN EL PERFORMANCE Abstract El performance a diferencia del teatro no representa nada, no es un espejo de la vida sino el hecho mismo de reflejar. Si el teatro podría ser la escenificación de la vida y de nuestro pasar revivido; el performance, como categoría artística sería similar a una metonimia; es decir, a una figura retórica en el que el objeto (obra de arte) es sustituido por una experiencia compartida y construida entre el autor y el espectador, en la cual se tiende a comunicar que lo importante no es saber qué es lo que pasa, sino qué es lo que nos pasa debido a ese pasar. Por lo tanto mi tesis vendría a demostrar que los géneros y subgéneros del arte de acción (body-art, performance, happening, environment) son derivaciones de las prácticas artísticas tradicionales, que beben de las poéticas visuales y que poco o nada tienen que ver las artes escénicas. CV Juan Carlos Román es doctor en Bellas Artes por la Universidad de Vigo, donde ha impartido a lo largo de los años diferentes asignaturas ligadas al departamento de Escultura de la Facultad de Bellas Artes de Pontevedra. Su actividad se centra en la práctica artística junto a la actividad docente e investigadora. Ha pronunciado conferencias y participado en congresos en las universidades de Santiago de Compostela, País Vasco, Oporto, Lisboa y New York, así como en diferentes centros de arte. Ha publicado textos críticos donde analiza la obra de artistas como Sue Williams, Olafur Eliasson, Antony Gormley, Tony Cragg, Jasper Johns, y/o Chelo Matesanz; y ha publicado para museos como Secessión de Viena o el IVAM de Valencia, y en revistas como Cimal, Arte y Parte, etc. Independientemente a la enseñanza que realiza en la Universidad de Vigo, tu trayectoria deriva de la actividad artística iniciada en 1983. En la actualidad ha realizado una veintena de exposiciones individuales y más de un centenar de colectivas, tanto nacionales como internacionales. Su obra se encuentra representada en diferentes museos y colecciones privadas; cabe destacar la Fundación la Caixa, la Fundación Fran Daudel, la colección Testimoni, el Museo Artium, el Centro Gallego de Arte Contemporáneo, y el Palacio de la Zarzuela. Desde 1997 imparte cursos de doctorado en la Facultad de BBAA de Vigo y en el Esap de Oporto. Es investigador del Centro de Estudios Arnaldo Araújo (uID 4041 da FCT) da ESAP. Encontros do CEAA/2 ARTES PERFORMATIVAS: NOVOS DISCURSOS ESAP, 23 de Outubro 2009 Maria José Fazenda HISTÓRIAS QUE AS PESSOAS DANÇAM SOBRE PRÓPRIAS: O CONTRIBUTO DA ANTROPOLOGIA PARA O ESTUDO DAS FORMAS DE DANÇA TEATRAL DE AUTOR Abstract Num contexto em que as práticas contemporâneas da dança teatral de autor se complexificam pela articulação de diferentes idiomas de movimento e pela expressão de diferentes experiências socioculturais, proponho-me reforçar a importância do estudo antropológico da dança. As teorias e métodos antropológicos que, desde o início do século XX, têm permitido desnaturalizar a dança, desmitificar as suas origens, repensar conceitos e categorias e devolver materialidade ao movimento do corpo, são actualmente aplicáveis a todas as práticas dançantes e não apenas às de carácter social ou ritual, às quais a antropologia da dança se tem sobretudo dedicado. Os grandes contributos da antropologia para o estudo da dança são a sua capacidade de atribuir uma inteligibilidade também às práticas teatrais que passa pelo reconhecimento 1) da natureza cultural e socialmente construída do movimento humano 2) e de que a dança é uma forma de acção e significação através da qual os agentes produzem cultura, desenvolvem conhecimento sobre o mundo e fazem comentários sobre as sua próprias experiências. CV Maria José Fazenda Professora Adjunta na Escola Superior de Dança do Instituto Politécnico de Lisboa, onde lecciona Apreciação da Dança, História da Dança e Antropologia da Dança, sendo responsável pela elaboração dos respectivos programas. Doutorada em Antropologia pelo ISCTE. Investigadora do CRIA – Centro em Rede de Investigação em Antropologia. Licenciada em Antropologia e Mestre em Antropologia Social e Cultural e Sociologia da Cultura pela F.C.S.H. da Universidade Nova de Lisboa. Curso de Dança do Conservatório Nacional. Crítica de dança do jornal Público, entre 1992 e 2001. Organizou a antologia Movimentos Presentes: Aspectos da Dança Independente em Portugal (Cotovia e Danças na Cidade, 1997) e é autora de Dança Teatral: Ideias, Experiências, Acções (Celta, 2007). CEAA | Centro de Estudos Arnaldo Araújo Escola Superior Artística do Porto Jorge Louraço CIDADELAS TEATRAIS Abstract Na última década surgiu em Portugal e no Brasil uma mão cheia de autores e encenadores que criaram espectáculos não apenas sobre a cidade mas também para intervir na cidade, tentando impor a arte teatral como experiência do real num mundo em que predominam as narrativas reais e fictícias dos media industriais. Esta comunicação tenta mostrar como se deu o desenvolvimento da linguagem teatral destes grupos, e como esses retratos cénicos da cidade revelam características e estratégias de sobrevivência da produção teatral na cidade. CV Jorge Louraço Figueira é autor das peças «O Espantalho Teso» e «Xmas qd Kiseres», entre outras. Escreveu também «Verás que tudo é verdade», a história do grupo de teatro Folias, de São Paulo, e é um dos críticos teatrais do jornal Público (http://estadocritico.wordpress.com/). Colabora regularmente com O Teatrão (Coimbra). Formado em relações internacionais e em antropologia social, estudou dramaturgia com Antonio Mercado, no Dramat (TNSJ); na residência internacional do Royal Court Theatre; e com Sanchis Sinisterra, no Teatro Nacional Dona Maria II. É docente da Escola Superior Artística do Porto, desde 2000, da ESMAE, desde 2003, e do Balleteatro Escola Profissional, desde 2005. João Sousa Cardoso A POLÍTICA E O PRAZER Abstract Num momento social e cultural de aparente involução como o nosso, a relação entre as artes e a crítica especializada revela-se mais claramente um modelo de solidariedade intelectual esgotado. A necessidade de novos modos de razão e de debate que acompanhem o fazer criativo e se liberem do jugo da história, poderá encontrar nas artes performativas, nas artes vivas, nas artes do corpo e do encontro, um lugar privilegiado para repensarmos a actualidade da interdependência entre o pensamento e a acção. Este trabalho implica o colocar em crise das noções herdadas da modernidade e das suas declinações no curso do pós-modernismo; tanto quanto a actualização de uma consciência política e a reavaliação da experiência do prazer em que se fundamenta a realidade do corpo. CV João Sousa Cardoso. Cardoso Doutorado em Ciências Sociais, pela Universidade Paris Descartes (Sorbonne). Comissariou, em 2000, o projecto multidisciplinar Arritmia – As inibições e os prolongamentos do Humano, no Porto. Comissariou Os Dias de Janus – Perspectivas sobre a passagem do cinema ao vídeo em Portugal, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, em 2006. Tem desenvolvido, desde 2001, projectos criativos no cruzamento da estética com as ciências sociais. Apresentou Cinema Mudo no Auditório de Serralves, no Porto, em 2006. Apresentou o filme 2+2, no Jeu de Paume, em Paris, em 2008. Em 2006, com António Preto e Daniela Paes Leão, encenou e interpretou O Bobo, a partir da obra homónima de Alexandre Herculano. Em 2008, com António Preto e Ana Deus, encenou e interpretou A Carbonária, a partir de «Porque Morreu Eanes», de Álvaro Lapa. Artista em residência na Fondazione Pistoletto (Biella, Itália), em 2002. Artista em residência de Expédition – Plateforme Européenne d’Échanges Artistiques, nas cidades de Amesterdão, Viena e Paris, entre 2007 e 2008. Escreve regularmente crítica e ensaio para várias publicações, colaborando regularmente com o Teatro Nacional de São João (Porto), desde 2002, e a revista de artes plásticas Arte Ibérica (Lisboa), entre 2000 e 2001. É professor no balleteatro desde 2006. Encontros do CEAA/2 ARTES PERFORMATIVAS: NOVOS DISCURSOS ESAP, 23 de Outubro 2009 Paulo Eduardo Carvalho NEW CHALLENGES TO OLD DISCOURSES: CRITICAL RESPONSES TO THE CONTEMPORARY PERFORMING ARTS Abstract As someone actively involved not only in the critical consideration of – both past and present – live performance experiences but also in some processes of creation for the stage, I’ve been for years struggling to find the adequate vocabularies and perspectives to deal with the ever-evolving scene of the performing arts. A deeply-ingrained curiosity for the new is often undermined either by the sheer difficulty of articulating the dimension of that same novelty or by the frustration of creative experiences dominated by conceptual frameworks that overpower their own material expressiveness. A similar, but quite varied phenomenon happens with more traditional theatrical creations, either because they seem to be unfairly neglected in some circles or because some practices no longer seem able to respond to contemporary sensibilities. “New Challenges to Old Discourses” offers itself as an opportunity to articulate some of these considerations. CV Paulo Eduardo Carvalho é Professor Auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (UP), membro integrado do Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa (UP) e colaborador do Centro de Estudos de Teatro (Universidade de Lisboa) e do Centre for English, Translation and AngoPortuguese Studies (UP). Tem publicado diversos artigos em revistas nacionais e estrangeiras, nos domínios dos Estudos de Teatro, dos Estudos de Tradução e dos Estudos Irlandeses. Em 2006, publicou um vasto estudo monográfico sobre a carreira de Ricardo Pais, Actos e Variedades (Campo das Letras), e em 2009, Identidades Reescritas: Figurações da Irlanda no Teatro Português (Edições Afrontamento/ILCML). É membro do Conselho Redactorial da revista Sinais de Cena e do Comité Executivo da Associação Internacional de Críticos de Teatro, sendo actualmente o Director de Seminários daquele organismo. Em colaboração com diferentes companhias e encenadores, tem assegurado a tradução e dramaturgia de diversos dramaturgos contemporâneos de língua inglesa, tais como Samuel Beckett, Brian Friel, Tom Murphy, Harold Pinter, Caryl Churchill, Howard Barker, Frank McGuinness e Martin Crimp. Paulo Eduardo Carvalho is Assistant Professor at the Department of Anglo-American Studies of the Faculty of Letters of the University of Porto (FLUP) and full researcher at the Institute for Comparative Literature Margarida Losa (UP) and collaborator at the Centre for Theatre Studies (University of Lisbon) and at the Centre for English, Translation and Anglo-Portuguese Studies (UP). He has published widely on the areas of Portuguese and English-speaking drama and theatre and translation studies, and he’s the author of a vast monographic study of the artistic career of a Portuguese stage director, Ricardo Pais: Actos e Variedades (Campo das Letras, 2006) and of a study on translation and cultural representation, Identidades Reescritas: Figurações da Irlanda no Teatro Português (Edições Afrontamento / ILCML, 2009). He’s currently a member of the editorial board of Sinais de Cena, the journal of the Portuguese Association of Theatre Critics (APCT), of the Executive Committee of the International Association of Theatre Critics and its current director of seminars. Also a theatre practitioner, he has translated plays by of a wide range of English-speaking contemporary playwrights, such as Samuel Beckett, Brian Friel, Tom Murphy, Frank McGuinness, Harold Pinter, Caryl Churchill, Wallace Shawn, Howard Barker, and Martin Crimp. CEAA | Centro de Estudos Arnaldo Araújo Escola Superior Artística do Porto João Martinho Moura EXPRESSIVIDADE DIGITAL DO MOVIMENTO Abstract Nesta comunicação, João Martinho Moura apresentará o seu percurso enquanto artista digital, focando-se na sua linha de investigação actual: a procura da expressividade digital do movimento. Serão apresentadas técnicas e processos desenvolvidos pelo autor, tendo em vista a criação de conexões entre elementos físicos e elementos virtuais, explorando esferas espaciais onde é aprofundada a ligação do performer com as imagens e os ambientes digitais, desenvolvidos a partir dos seus gestos, movimentos e o reflexo dos mesmos. Será discutido o conceito de arte digital e as particularidades das performances digitais, sendo expostas as experiências do autor enquanto criador de projectos de arte digital, promovendo-se deste modo a reflexão em torno do campo da performance digital. CV João Martinho Moura (www.jmartinho.org), fundador do projecto de arte digital YMYI (www.ymyi.org), é artista digital e software designer nas áreas digital media, multimédia e sistemas de informação. Desde 1995 trabalha em vários projectos na área da educação, arte digital, media, telecomunicações e entretenimento. Os seus principais interesses focam-se nas interfaces inteligentes, arte digital e música. É licenciado na área dos Sistemas de Informação pela Universidade do Minho e Mestrando em Tecnologia e Arte Digital na mesma instituição. Encontra-se, neste momento, a desenvolver a sua tese na área da Arte Digital, na Universidade do Minho, sobre a temática da Expressão Digital do Movimento. É também membro fundador dos Projectos de Arte Digital AQVAE (www.aqvae.org) e Global Terrorism Database Visualization (www.gtdv.org) e membro e co-fundador do projecto Ontoêta (www.ontoeta.com). Tem realizado diversas exposições, conferências e publicações a nível nacional e internacional