Em defesa do melhor para a nossa classe com muita satisfação, que e s t a m o s lançando a nossa segunda edição do jornal da Adepol. Em face da grande aceitação entre os colegas do nosso estado e do Brasil, com muita ousadia, transformamos esta edição em revista, com tiragem bimestral. Há mais de onze meses estamos no comando da Associação dos Delegados de Polícia de Alagoas e com o apoio da diretoria e dos associados continuamos o nosso árduo, porém não menos prazeroso trabalho, visando oferecer sempre o melhor para os colegas delegados. Não descansamos um só instante para alcançar os objetivos traçados em nossas metas. A integração dos delegados é um dos nossos maiores interesses, pois acreditamos que a união deixa cada vez mais forte a nossa classe. Nos primeiros meses de administração, a nova diretoria da Adepol procurou sanear os problemas financeiros da instituição, nos quais recebemos da antiga diretoria um débito de aproximadamente R$ 26.000,00 (vinte e seis mil reais) e com muito planejamento e determinação, conseguimos pagar todas as dívidas. E com muita transparência colocamos a disposição da categoria toda a contabilidade da Adepol, mensalmente no nosso site. O lançamento da Home Page da ADEPOL, foi um verdadeiro sucesso. Hoje estamos interligados ao mundo através do site www.adepolalagoas.com.br, que se mostra moderno e arrojado, transformando numa fonte de pesquisa para nossos associados, sendo visitado, em pouco mais de cinco meses, por mais de 800 internautas. Preocupada em defender os interesses dos associados, a Adepol contratou os trabalhos do escritório jurídico do Dr. Fernando Maciel, conseguindo junto ao Tribunal de Justiça a equiparação salarial É dos colegas de terceira categoria, através de decisão tomada pelo desembargador-presidente do Tribunal de Justiça d e A l a g o a s , D r. Washington Luiz, onde foi publicado um acórdão favorável ao nosso pleito. Além de buscarmos na Justiça o recebimento dos adicionais noturnos. A nova Diretoria da Adepol demonstrando transparência para seus associados, vem publicando na Revista da Adepol e no SITE na íntegra as prestações de contas mensais da Adepol. Preocupado com as condições de trabalho dos nossos colegas, a Adepol visitou as delegacias de polícia de Maragogi, Japaratinga, Campo Alegre, Maribondo e Coqueiro Seco, com o objetivo de viabilizar a reforma nos respectivos prédios com a participação do Governo do Estado, Prefeitura e a comunidade, além de que é nossa meta visitarmos outras delegacias de polícia que não estão em condições de trabalho. Além disso, a Adepol, através do Serveal, está elaborando o projeto arquitetônico do clube social. A arquiteta Liana Guimarães está realizando os últimos detalhes, cujo projeto será dotado de salão de festas, piscina, sala de jogos, churrasqueira, quadra de tênis, sauna, academia, chalés etc., com o objetivo de oferecer mais uma opção de lazer para os delegados e seus familiares. Tratando a Adepol como uma empresa e preocupado com possíveis ações trabalhistas, a nova diretoria resolveu por definitivo as situações trabalhistas dos seus funcionários. Alargamos o número de convênios da Adepol, buscando facilitar o acesso dos delegados nas melhores lojas e consultórios de Alagoas. Pensando na viabilização da construção do clube, a Adepol, com a ajuda dos associados, indenizou as famílias que DIRETORIA EXECUTIVA Presidente: Antonio Carlos Azevedo Lessa Vice-presidente: Valter Alves Gama 1-Secretário: Luci Mônica Maria Ribeiro Rabelo 2-Secretário: Fabiana Leão Ferreira 1-Tesoureiro: Paulo Braz da Silva 2- Tesoureiro: Ivanildo Inácio de Lima Orador-oficial: Mário Pedro da Silva residiam no terreno da entidade, conseguindo pôr fim a um possível problema judicial que enfrentaríamos. No campo social, a Adepol, objetivando realizar a integração dos associados, realizou o 1º Baile dos Delegados e já está providenciando o 1º Torneio de Tiro, no qual contamos com a presença maciça dos nossos colegas associados, além de já estarmos organizando um curso de aperfeiçoamento jurídico que contará com a presença de renomados palestrantes e que, oportunamente, será comunicado a todos os delegados. A festa de confraternização dos delegados superou as expectativas. Realizada na casa de festas Stratégia, foi um verdadeiro sucesso, prestigiada por vários colegas e familiares, cuja cobertura completa encontra-se no site da Adepol. No âmbito nacional, a Adepol de Alagoas voltou a participar das discussões depois de vários anos de inadimplência com a Adepol/Brasil. Restabelecemos o pagamento das mensalidades e, junto com as demais associações, estivemos em Brasília lutando para que a nossa classe voltasse a figurar nas carreiras jurídicas. O resultado foi a aprovação do destaque da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) paralela de reforma da Previdência, em dois turnos na Câmara dos Deputados. Agora, estamos engajados e atentos para a votação no Senado, confiantes que o resultado será o mesmo. Agradecemos a todos os colegas o voto de confiança depositado na nova diretoria, na certeza de que somos sabedores que a estrada para o sucesso é longa e cheia de percalços. Porém, não mediremos esforços para trilhar com brilhantismo e honestidade, buscando sempre o melhor para a nossa classe. A Adepol, em nome de seu presidente Antonio Carlos Azevedo Lessa, e de toda a diretoria, agradece o apoio de todos os associados, espera continuar o nosso trabalho de luta, com muita garra e determinação, para proporcionar dias melhores para os colegas delegados. CONSELHO DELIBERATIVO Presidente: Rubem Natário Silveira Vice-presidente: José Edson M Freitas Junior Secretário: Oldemberg Fonseca Paranhos 1-Vogal: José de Oliveira Barbosa 2-Vogal: Paula Frassinete Araújo T Farias 3-Vogal: Cícero Lima da Silva 4-Vogal: Marcílio Barenco Correia de Melo ANTONIO CARLOS AZEVEDO LESSA PRESIDENTE DA ADEPOL/AL CONSELHO DE ÉTICA Mário Jorge Marinho Maria de Fátima Fernandes Meneses Edésio Manoel Cavalcante Costa Francisco Medson Lima Maia REVISTA DA ADEPOL-AL Jornalistas Responsáveis: José Nunes (MTB 437) e Deraldo Francisco (MTB 630) Rodovia AL 101 Norte, s/n, Jacarecica, Maceió/AL - Cep: 57037-370 Tel.: (82) 3462-1021 Site: Adepolalagoas.com.br PALAVRA DO PRESIDENTE 3 Torneio início na Adepol reúne delegados no Miltão EQUIPE DELEGADO II PRESIDENTE LESSA DESTACA A INTEGRAÇÃO DA CATEGORIA EQUIPE DELEGADO I Alagoas está mais forte... A Adepol realizou no dia 28 de janeiro o I Torneio Inicio de Futebol Soçaite no campo de futebol “Miltão”, na Adepol, onde foram prestadas homenagens “in memoriam” ao árbitro de futebol José Rubens Cerqueira, que era conhecido por “Caximbau”, com o Troféu do 1º colocado e do saudoso delegado Milton Gomes de Moraes, 2º colocado, que teve a participação de quatro equipes: Delegados I, Delegados II, Bombeiros e Convidados. A equipe campeã foi a dos convidados (camisa amarela), formada por jogadores amigos e filhos dos delegados, que habitualmente, jogam as segundas-feiras com os delegados, em 2º lugar ficou o time dos Delegados II (camisa azul), em 3º lugar Bombeiros e 4º lugar Delegados I (camisa vermelha) Foram disputadas quatro partidas, no sistema mata-mata; a primeira partida foi Convidados 3 x 1 Bombeiros; 2ª partida Delegados II 1 x 0 Delegados I; 3ª partida Bombeiros 4 x 1 Delegados I; a final Convidados 1x1 DELEGADOS II, sendo decidida nos pênaltis, sagrando-se campeã a equipe dos CONVIDADOS que venceu por 3X2. o artilheiro da competição foi EULLER LEONARDO, filho do Delegado Eduardo Maia, da equipe dos CONVIDADOS, com 4 gols. No final, o Presidente da ADEPOL, Delegado Antonio Carlos Lessa, falou da importância da integração entre os delegados de polícia e convidados e após a entrega dos troféus foi oferecido pela Adepol um churrasquinho entre os participantes. EQUIPE CONVIDADOS ...Com o senador Renan Calheiros na presidência do Congresso Nacional. O Estado todo está de parabéns por ter um filho ilustre no topo do cenário político nacional. Parabéns senador, ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA DE ALAGOAS - ADEPOL Presidente Antônio Carlos Azevedo Lessa EQUIPE BOMBEIROS FUTEBOL 29 Delegados são incluídos na carreira típica Emenda é aprovada na Câmara Federal e só depende agora de votação no Senado CO LA RATÓRIA DE V EPA IGI PR LÂ N C IA ES A Proposta de Emenda à Constituição (PEC nº 227) que inclui os delegados de Polícia Civil na carreira típica de Estado foi aprovada em dois turnos na Câmara Federal. A aprovação aconteceu na sessão do último dia 15 de março e a PEC obteve 399 contra 13 da equipe da bancada do governo federal. Houve 11 abstenções. Agora, a PEC vai à votação no Senado Federal. Em todo o País, os delegados, através de suas entidades representativas, já começaram a se mobilizar para sensibilizar os senadores a manter a aprovação da Câmara. A PEC 227 foi apresentada pelo deputado federal João Campos (PSDB/GO). Em Alagoas, a notícia sobre a aprovação da PEC em seu primeiro turno foi recebida com festa. O presidente da Associação dos Delegados de Polícia de Alagoas (Adepol), Antônio Carlos Azevedo Lessa, disse que a aprovação da emenda engrandece e fortalece a classe dos delegados de polícia, além de valorizar o trabalho da polícia judiciária. “O delegado de polícia terá mais estímulo para trabalhar, quando tiver incluído na categoria das carreiras típicas”, disse. Segundo ele, a partir desse momento, as Associações dos Delegados de Polícia de todo o Brasil vão reforçar a mobilização da categoria, para garantir a aprovação da PEC 227 também no Senado Federal. Antonio Carlos Lessa (presidente da Adepol/Alagoas), José Carlos Werber (presidente da Adepol/Brasil), Odemberg Paranhos (diretor da Adepol/AL) Paulo Braz (diretor da Adepol/AL) e Ivanildo Inácio (diretor da Adepol/AL), em Brasília, acompanham votação “Vamos continuar a mobilização, agora, buscando a sensibilização dos senhores senadores. Pelo placar da votação na Câmara, estamos bem esperançosos no sentido de a emenda ser aprovada em seu segundo turno”, disse o presidente da Adepol/AL. Atualmente no Brasil, já têm direito ao subteto de 90,25% do subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) os integrantes da Magistratura, do Ministério Público, Procuradores e os Defensores Públicos. “A Adepol agradece à bancada federal alagoana pelo apoio dado aos delegados de todo o Brasil”, comentou Lessa. FORÇA - A ESCOLA DO VIGILANTE A OITO ANOS TREINANDO E FORMANDO OS MELHORES PROFISSIONAIS DE SEGURANÇA DO ESTADO DE ALAGOAS CURSOS: Curso Básico de Formação para Vigilante Curso de Reciclagem de Formação para Vigilante Curso de Extensão e Reciclagem em Transporte de Valores Curso de Segurança Pessoal Privada Curso para Supervisores e Fiscais de Segurança Patrimonial Curso de Capacitação Técnica para Manuseio de Arma de Fogo Curso de Proteção de Autoridades e Testemunhas Curso Básico de Armamento e Tiro Sala de aula climatizada Estande de Tiro Tatame-Defesa Pessoal Estande de Tiro Av. Gov. Afrânio Lages 191, Bom Prado - Maceió/AL - Cep: 57017-225 - Fone: (82)326-6583/326-6597 Site: www.forcaescola.com.br VITÓRIA 5 Processo Penal 6 Prazo de inquérito policial poderá ser ampliado A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado analisa o Projeto de Lei 3747/04, que permite a prorrogação do prazo previsto no Código de Processo Penal (Decreto-Lei 3689/41) para conclusão de inquérito policial em caso de prisão preventiva ou em flagrante. A proposta, de acordo com o autor, deputado Coronel Alves (PL-AP), busca dar mais um instrumento à Polícia Judiciária na apuração da autoria da infração penal. “A possibilidade de prorrogação é para que o Ministério Público e a Justiça tenham elementos suficientes para a proposição da ação e a instauração do processo", explica o parlamentar. Prazos atuais - O Código estabelece que os inquéritos policiais deverão estar concluídos no prazo de dez dias, prorrogável por igual período, sempre que o indiciado tiver sido preso em flagrante ou estiver preso preventivamente. O prazo, nesse caso, é contado a partir do dia de execução da ordem de prisão ou no prazo de 30 dias, quando o indiciado estiver solto, mediante fiança ou sem ela. A proposta estabelece que a prorrogação poderá ser por igual período. Tramitação - O projeto, que será submetido ao Plenário, aguarda parecer do relator Gilberto Nascimento (PMDB-SP) na Comissão de Segurança Pública. Depois de ser votado, será apreciado também pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. ASSOCIAÇÃO DOS DELEGADOS DE POLÍCIA DE ALAGOAS - ADEPOL NOTA OFICIAL A Associação dos Delegados de Polícia de Alagoas (Adepol), diante da decretação da custódia preventiva do delegado de polícia, Dr. Valdir Silva de Carvalho, vem de público hipotecar solidariedade ao seu associado, conhecido, há mais de vinte e cinco anos, por sua atuação séria e eficiente em defesa da sociedade alagoana e contra os delinqüentes. Ao mesmo tempo, repudia os atos que decorreram de denúncias feitas por latrocidas e pistoleiros assalariados, já condenados por prática de crimes em nosso Estado e que se encontram nos presídios, observando que denúncias desta estipe põem em risco aqueles que têm a responsabilidade pelo ordenamento jurídico institucional e social do Estado, onde autoridades de outras categorias, detentoras de iguais responsabilidades, podem ser vítimas de fatos semelhantes. Finalmente, confia que a adoção de medida judicial será efetivada, reconhecendo-se a injustiça praticada e restabelecendo-se a ordem jurídica, sobrepondo-se a lei e a moral sobre declarações infundadas de elementos perniciosos à sociedade. A DIRETORIA ADEPOL PUBLICA NOTA OFICIAL EM FAVOR DE DELEGADO Adepol já ingressou com seis Adins questionando investigação do MP Adepol do Brasil continua atenta às investidas do Ministério Público visando empurrar “garganta abaixo” o inquérito criminal de sua iniciativa, sem que, para isso, exista legislação emitida pelo Poder competente e, ainda, sem qualquer amparo constitucional. É lamentável que a campanha dos que defendem a investigação conduzida por quem tem interesse na produção da prova, portanto, sem isenção para produzi-la tenha a simpatia da mídia nacional, que não concede o mesmo espaço para as instituições que se posicionam contrariamente a essa pretensão do Ministério Público, tais como a OAB, diversos institutos e organizações de estudo do Direito Processual Penal as Entidades representativas dos Delegados de Polícia. Os argumentos são desrespeitosos e ofensivos aos que defendem uma posição contrária aos superpoderes do Ministério Público, que se apresenta perante os leigos em matéria técnica processual penal e de Direito como se fossem os únicos servidores do Estado capazes de combater o crime em nosso País, infalíveis, incorruptíveis, verdadeiros deuses salvadores da Pátria. São ofensivos e desrespeitosos porque nivelam os que apresentam posições contrárias às idéias totalitárias do Ministério Público aos criminosos, aos integrantes do crime organizado, aos que se locupletam com tráfico de drogas, etc. É uma argumentação que busca desviar o foco principal da questão, que é a preservação das garantias de cada cidadão de ser investigado pela autoridade legalmente investida desse poder, de ser observado o princípio do devido processo legal (com controle judicial dos procedimentos respectivos), de ter acesso aos autos por meio do exercício do legítimo direito de defesa e de dispor das informações que o Estado detiver sobre o investigado, de ser investigado e ter as provas apuradas por autoridade que não tenha interesse de PARTE na relação processual, portanto, que não seja parcial para selecionar apenas as provas que lhes interessa como parte. Por essa razão, a Adepol do Brasil vem cumprindo sua parte, como Instituição representativa de uma categoria de agentes públicos que respeitam o Estado Democrático de Direito e as Garantias asseguradas pela Constituição a todos os brasileiros, inclusive aos que descumprem a lei. Contra estes, os infratores das leis penais, cabe aos delegados de polícia promoverem a apuração do fato e reunir as provas que encontrar no curso de suas investigações TODAS AS PROVAS, QUER AQUELAS QUE INTERESSEM À ACUSAÇÃO, QUER AS QUE INTERESSEM À DEFESA de maneira isenta e eqüidistante dos interesses da parte, encaminhando-as ao Poder Judiciário, conforme estabelece a Lei de Ritos. O que se deseja é o respeito à lei e à ordem institucional. O respeito aos direitos e às garantias asseguradas a todos os brasileiros. O respeito aos Direitos Humanos. O respeito recíproco às Instituições, que podem operar articuladas, integrando as funções de Estado, respeitadas as competências de cada qual. A Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol/Brasil) está contestando no STF, por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 3337), leis do Estado de Pernambuco que estariam atribuindo a integrantes do MP funções exclusivas da polícia judiciária estadual. O relator é o Ministro Cezar Peluso. Entre as normas contestadas, há dispositivos da lei complementar pernambucana, a LC nº 12/94, que permitem, por exemplo, que o Ministério Público instaure inquéritos e realize diligências investigatórias, procedimentos próprios da polícia judiciária. Já a Resolução nº 003/04, aprovada pelo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado de Pernambuco, estaria legislando sobre direito processual penal, cuja matéria é reservada a lei federal. A Adepol/Brasil afirma que a Constituição Federal impõe à autoridade policial o exercício, com exclusividade, das funções de polícia judiciária e de apuração de infrações penais por meio de inquérito policial, regulado pelo Código de Processo Penal (art. 144, § 1º, IV, e § 4º, da Constituição Federal). A Associação também sustenta que a investigação policial constitui procedimento administrativo de caráter essencialmente apuratório e que as investigações desenvolvidas exclusivamente pela polícia judiciária (federal e estaduais) e o caráter inquisitório da atuação privativa da autoridade policial não autorizam os integrantes do Ministério Público a instaurar, presidir ou avocar procedimentos administrativos investigatórios penais, ainda que o indiciado seja integrante do próprio Ministério Público. Ainda segundo a Adepol, a Constituição Federal (art. 129, VIII) outorgou ao Ministério Público, na esfera penal, somente a iniciativa de "requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicando os fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais". A associação pede a concessão de liminar para suspender os dispositivos questionados, sob pena de resultarem em crises institucionais entre a polícia judiciária e os procuradores e promotores de Justiça, "prejudiciais ao bom andamento da administração da justiça criminal". No mérito, requer a declaração de inconstitucionalidade das normas impugnadas ou a interpretação conforme a Constituição dos dispositivos questionados. As normas cuja constitucionalidade é questionada são: alíneas "a", "b" e "c" do inciso I e o inciso II do art. 6º da Lei Adepol Brasil 27 TJ concede equiparação a delegados de 3ª categoria O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) concedeu equiparação salarial aos delegados alagoanos de 3ª categoria. A decisão foi do então presidente do TJ, desembargador Washington Luiz Damasceno Freitas, ao analisar mandado de segurança impetrado pelo advogado Fernando Antônio Barbosa Presidente Lessa acompanha delegados no TJ Maciel, contratado pela Associação dos Delegados de vencimento equiparado aos demais colegas Polícia de Alagoas (Adepol/AL). de profissão. Na petição, o advogado O acórdão foi publicado na edição do Fernando Maciel disse que a ação “visava dia 18 de janeiro, no Diário Oficial do corrigir o tratamento desigual (10% para Estado e a decisão beneficiou 48 delegados cada categoria) entre os delegados”. de terceira categoria. Com a decisão “Foi uma vitória muito justa uma vez judicial, esses delegados passam a ter que esses colegas estavam amparados pela lei. Na verdade, corrigiu-se uma deformidade na lei que trata do escalonamento nos vencimentos dos delegados de polícia”, comentou o presidente da Adepol/AL, delegado Antônio Carlos Azevedo Lessa. Em sua decisão, o desembargador Washington Luiz determinou que fosse expedida a Carta de Sentença no sentido de que, pela Execução Provisória, “obtenham-se as parcelas referentes às diferenças devidas a serem apuradas em liquidação e, por outro lado, que se expeça ofício ao governador do Estado de Alagoas, via Secretaria Estadual de Administração, determinando o cumprimento imediato do julgado, tal como nele se contém”. Adepol integra núcleo e faz sugestões ao TJ A Adepol está participando do Núcleo Integrado pela Efetividade da Justiça, juntamente com a Almagis, OAB, Ministério Público, SDS, Polícia Militar, Defensoria Pública, serventuários da Juatiça e Procuradoria do Estado, cujo objetivo é dar celeridade à prestação Jurisdicional. O trabalho do Núcleo consiste na apresentação de propostas pela entidade interessada e depois de discutidas e votadas, serão ou não aprovadas. Em assim sendo, o Núcleo fará o que estiver ao seu alcance para a consecução dos objetivos expostos nas referidas propostas. Preocupada com as atividades dos delegados de polícia e dos policiais civis nas Delegacias da capital e do interior e visando uma prestação de serviço mais eficaz, a Adepol apresentou proposta encaminhada ao Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas para que a autoridade policial seja informada quando da revogação da prisão do réu, em virtude de delitos que são praticados com os “modus operandi” já conhecidos da polícia judiciária, característicos de determinados réus, que muitas vezes têm suas prisões revogadas e voltam a praticar delitos. Outra proposta encaminhada ao TJ, é a transferência imediata dos presos das delegacias de polícia para as unidades prisionais, que tem como objetivo agilizar a confecção do inquérito polícia. Por não dispor de estrutura física e de verbas para alimentação dos presos, a delegacia mobiliza parte de seu efetivo policial, que na grande maioria é insuficiente, para fazer a guarda dos presos, prejudicando as investigações policiais. Também apresentada ao Tribunal de Justiça, foi sugerido pela ADEPOL que as penas alternativas sejam revertidas em benefício para as Delegacias de Polícia para a compra de computadores, impressoras, material de expediente, cesta básica, peças de manutenção da viatura policial e material de construção para reformar as Delegacias de Polícia. Ao Governo do Estado, a Adepol solicitou a reforma imediata das delegacias de polícia, compra de viaturas policial, armamento e coletes à prova de balas visando melhor atendimento à sociedade. Já a proposta endereçada à Ordem dos Advogados do Brasil de Alagoas, para que os advogados sejam advertidos das conseqüências jurídicas que poderão ser tomadas pelos delegados de polícia sobre a prática de alguns profissionais de acusar em juízo e orientar seus clientes, aleatoriamente e sem qualquer prova, os delegados de cometerem o crime de tortura. “Temos a certeza de que ainda haverá o enfrentamento de diversas questões que favorecerão a nossa classe, e não mediremos esforços para discutir a apresentar propostas objetivando sempre a melhoria para todos os delegados de polícia. Para isso, no ano de 2005, o Núcleo retomará suas atividades com reuniões periódicas e novas informações serão prestadas nos nossos informativos”, disse o presidente da Adepol/AL, Antônio Carlos Lessa. REAJUSTE Reajuste de 38% 7 DA ILEGALIDADE DA INVESTIGAÇÃO CRIMINAL A Constituição Federal de 1988 (arts. 127 usque 130) dispõe sobre o Ministério Público, conferido-lhe titularidade da ação penal pública (art. 129, I) e estabelecendo como uma de suas funções institucionais o controle externo da atividade policial, nos seguintes termos: “exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionado no artigo anterior”. Com a atribuição institucional do Parquet para realizar o controle externo da atividade policial, surge no país a discussão se o mesmo pode conduzir as investigações criminais, gerando questionamentos sobre a possibilidade de promover, diretamente, a abertura de inquéritos de natureza criminal e, no seu curso, realizar as diligências reservadas às autoridades policiais (CPP, art. 6º). A investigação criminal é o conjunto de atos preparatórios de uma eventual Ação Penal. É pacífico na doutrina que o Miniistério Público, titular da Ação Penal, necessita de elementos probantes suficientes para a propositura da Ação. Tais elementos podem ser provenientes de Inquérito Policial ou não, haja vista que este é peça informativa, portanto, não essencial ao Processo Criminal. Ocorre que, na maioria das vezes, somente depois de vencida a fase inquisitiva, ou seja, aquela que consiste na elaboração do Inquérito Policial, com todas as diligências a ele pertinentes, é que se consegue chegar a elementos suficientes de autoria e materialidade do crime, requisitos essenciais para o oferecimento da denúncia e conseqüente inauguração da Ação Penal. No bojo da discussão em tela, sobre a legitimidade do Ministério Público em proceder, por si só, as investigações preliminares à Ação Penal, procuraremos abordar de forma compacta alguns aspectos relevantes. Em prima, devemos nos reportar ao modelo processual adotado pelo Direito Brasileiro, qual seja, o modelo acusatório, único compatível com o Estado de Direito. O modelo acusatório pode ser representado por um triângulo, no qual o Ministério Público atua no pólo ativo da Ação Penal, exercendo o “Jus Puniendi”, o Julgador aparece no segundo vértice e na outra posição se coloca o Acusado, representado pelo seu defensor. Dessa forma, temos um modelo que se põe de maneira a assegurar o devido processo legal, com partes independentes e autônomas, detentoras dos mesmos direitos e sujeitas a obrigações. Pois bem, funcionando como “parte” no processo penal, função essa determinada pela Carta Magna, o Ministério Público pede, promove, impetra, ou seja, litiga. Assim sendo, não se pode admitir que o titular da Ação Penal possa, por si mesmo, investigar os fatos, inquirir testemunhas, interrogar o suspeito, em suma: levantar as provas e, após tudo isso, apresentá-las em juízo. Mesmo que a investigação produzida seja de boa qualidade, esta insofismavelmente estará contaminada pelo mal da suspeição, uma vez que fora colhida e produzida pela própria parte. Seguindo tal linha de raciocínio é fácil entender que o legislador constitucional originário ao dispor que o Ministério Público “poderá requisitar diligências à Autoridade Policial” (grifo nosso), assim o fez para evitar que a prova fosse colhida pela parte acusadora. Se assim não fosse, a redação do texto constitucional (tecitura formal) contemplaria a possibilidade de o Órgão Ministerial proceder, ele mesmo, às diligências que entendesse necessárias. Ademais, o art, 129, VII da Magna Carta estabeleceu o controle externo da atividade policial como uma das funções institucionais do Ministério Público, dispositivo complementado pela LC 75/93. Note-se, por oportuno, que a LC 75/93, em nenhum momento cogita, ou sequer insinua, a substituição da autoridade policial pelo órgão do Parquet; nem tampouco a subordinação hierárquica daquela a este. Assim, temos que no art. 9º da LC 75/93 e seus incisos, não consta qualquer autorização para que o Ministério Público, tomando conhecimento da prática de algum fato delituoso, promova diretamente - a instauração de procedimento equivalente ao Inquérito Policial. Saliente-se ainda que a citada lei complementar previu expressamente a instauração de Inquérito Civil pelo Órgão do Ministério Público. Contudo, não há qualquer referência à Instauração de Inquérito Policial, fato que vem a reforçar a tese de que este é de competência exclusiva da Polícia Judiciária. Outro não é o ensinamento do art. 144 da Constituição Federal, que previu a expressa exclusividade dos atos de investigação criminal à Polícia Judiciária, não tendo feito qualquer ressalva no tocante à previsão de tal atribuição a outro órgão, nem mesmo ao Ministério Público, titular da Ação Penal. Ora, se não há previsão legal nem constitucional que venha a autorizar o Órgão Ministerial a proceder a investigação criminal, qualquer ato dessa natureza que venha a ser praticado é nulo de pleno direito, não podendo ser convalidado, do que temos a Investigação Criminal como competência exclusiva da Polícia Judiciária. Não se deve negar que o atual sistema necessita de ajustes, com a modernização do inquérito policial, diminuindo a sua cartorialização, e com a maior participação do Ministério Público, devendo haver uma cooperação mútua e relacionamento amistoso entre as instituições encarregadas do jus persequendi, pondo termo às posições estanque e, até mesmo, conflitantes de ambas as instituições, o que pode comprometer a atividade repressiva do Estado. De outra banda, dia após dia, nós, Delegados de Polícia, estamos mostrando através de um trabalho sério, técnico e honesto, que a Doutrina e a Jurisprudência muito em breve não mais perderão tempo com discussões a respeito desse tema, pois restará assentado para toda a comunidade Jurídica que o Inquérito Policial elaborado pela Polícia Judiciária é instrumento suficiente para a propositura de qualquer Ação Penal. Maria Angelita Romeiro de Lucena e Melo, Delegada Adjunta da Delegacia de Defraudações POLICIAL OPERACIONAL Nas instituições policiais civis e militares, costuma-se adjetivar os seus quadros conforme determinada habilidade. Uns desenvolvem suas funções nas atividades consideradas meio, outros nas consideradas fim. Na polícia militar a atividade fim é realizar o policiamento ostensivo objetivando a prevenção de crimes, ou seja, o patrulhamento das ruas, de eventos públicos, de praças esportivas, praticar o policiamento de trânsito, promover a reintegração de posse, controlar os distúrbios civis e outros tantos eventos. Na polícia civil a atividade fim é repressiva, desenvolvendo a investigação de crimes através de inquérito policial, objetivando a individualização de autoria e encaminhamento à Justiça. Investiga-se desde um crime formal como injúria, até chacinas ligadas ao narcotráfico. Essas atividades fins das polícias envolvem riscos que estão sempre presentes nos cada vez mais constantes confrontos armados, na direção de viaturas em alta velocidade para atendimentos urgentes, na progressão em favelas localizadas em morros e em palafitas, na prisão e condução de criminosos, no controle de rebeliões em presídios, na negociação e resgate de reféns e mais outras tantas situações a que estão expostos os homens que trabalham nas ruas. Os policiais que se destacam no cumprimento dessas missões que envolvem riscos elevados são adjetivados de operacionais. Inicialmente a distinção mexe com a vaidade do policial, o faz mais motivado e assim constantemente lembrado e requisitado para participar de ações cada vez mais arriscadas. O risco que o policial vai encontrar nas ruas já é relativamente dimensionado, fraturas e mutilações resultantes de acidentes de trânsito, ser alvo de tiros, explosivos, facadas, pauladas, pedradas e ainda contato com portadores de doenças transmissíveis. Mas o policial ainda corre um risco maior - a incompreensão de seus superiores que, nos ambientes refrigerados, exercitam a frieza e a intolerância na análise de ocorrências em que é usada a devida energia contra criminosos, ou em denúncias incipientes e mais das vezes infundadas da prática de crime. O policial não tem direito à dúvida, é logo afastado das funções, é punido e ganha um registro na sua ficha funcional. Com a ficha “suja” é preterido nas promoções, tem dificuldades em progredir na sua carreira. A distinção toma outra forma, é rejeitado, discriminado, sofre duro golpe na sua auto-estima, é estigmatizado. Na mesma ficha funcional podem ser observados alguns elogios, mas nada valem. O antes festejado policial operacional agora é lembrado pelo processo de investigação a que está ou fora submetido, mesmo que tenha sido inocentado. Nunca mais será lembrado como um grande quadro, alijado dos cargos de direção resta-lhe esperar o tempo passar e se aposentar. Enquanto o policial da atividade meio, mesmo sem nunca ter participado de uma simples prisão é o preferido para as promoções, sempre lembrado para participar de cursos ofertados pela corporação, galgando o caminho para os cargos de comando. O quadro é preocupante, podendo representar desestímulo àqueles que estão desenvolvendo as atividades fins de suas corporações, levando esses policiais à perigosa conclusão de que é melhor estarem distantes de ocorrências que envolvam riscos e assim perseguir o caminho da omissão. *Flávio Saraiva, Delegado de Represão a Droga PONTO DE VISTA 25 Administração Pública 9 Delegado João Mendes assume a Guarda Municipal de Maceió O delegado de Polícia João Mendes da Silva, assumiu no dia último dia 14 de janeiro, a direção-geral da Guarda Civil Municipal Maceió. João Mendes integrou a equipe de apoio à campanha vitoriosa do prefeito Cícero Almeida. Candidato a vereador, João Mendes teve uma excelente votação e ficou na condição de primeiro suplente em sua coligação. Ele vive a expectativa de assumir uma vaga na Câmara de Vereadores. Por enquanto, o experiente delegado está conduzindo com maestria a Guarda Civil Municipal. João Mendes foi secretário de Segurança Pública e colaborou com o Governo do Estado nas investigações contra o crime organizado, no final da década de 90. O quartel-geral da Guarda Civil Municipal fica na Avenida Theobaldo Barbosa, no Conjunto Joaquim Leão, no bairro do Vergel do Lago. João Mendes promete muito trabalho para colocar a corporação nos trilhos, respeitando a sociedade e cumprindo o seu dever constitucional. Ao lado do Prefeito Cícero Almeida, o delegado João Mendes assina ato de posse Delegados aposentando continuam contribuindo para a segurança pública A Associação dos Delegados de Polícia de Alagoas (Adepol/AL) conta, atualmente, com um quadro de 186 associados. Desse montante, 34 estão aposentados e entre eles, nove continuam atuando na segurança pública do Estado de Alagoas. Entre os delegados de polícia aposentados que estão em atividade hoje está o atual secretário Executivo de Ressocialização e vicepresidente da Adepol/AL, Dr. Valter Alves Gama, que há cerca de dez meses conduz a administração dos cinco presídios e do Centro Psiquiátrico Judiciário (CPJ) que fazem parte do Sistema Penitenciário do Estado de Alagoas. “É de fundamental importância que mesmo aposentado o delegado de polícia, ou qualquer outro profissional, continue contribuindo para o desenvolvimento de seu Estado. Atualmente, a Secretaria Executiva de Ressocialização conta com cinco delegados aposentados em atividade. A experiência adquirida ao longo da carreira profissional nos ajuda a manter um trabalho de qualidade”, afirma Valter Gama. Estão atuando na Secretaria os delegados José Francisco de Lima (diretor-geral do antigo presídio São Leonardo) Djalma Santana da Silva (diretor-geral do Presídio Cyridião Durval e Delegado Paulo Braz da Silva Delegado Oliveira Delegado Eduardo Maia Delegado Ademir Delegado Valter Alves Gama Delegado Mário Pedro Silva) Ademir Pereira Santos (presidente da Comissão Permanente de Sindicância) e Juracy César e Silva, chefe de gabinete. Além da Ressocialização, a Secretaria de Defesa Social (SDS), a Polícia Civil (PC) e a equipe do Governador Ronaldo Lessa mantém também alguns delegados aposentados exercendo funções importantes dentro das unidades. Entre eles estão o delegado Eduardo Maia, (diretor do Departamento Metropolitano de Polícia Especializada- Denepe) da Polícia Civil; Paulo Braz da Silva (como diretor do Departamento de Administração Policial ligado a SDS) e delegado Mário Pedro, assessor especial do Governador Ronaldo Lessa. “Durante a minha carreira na PC, tive participação ativa nas implantações de várias medidas que muito engrandeceram a polícia civil do Estado de Alagoas. Entre elas destaco a criação do Tático Integrado de Grupos Especiais de Resgates (Tigre) e a elucidação de crimes de repercussão em Alagoas”, ressalta Dr. Mário Pedro. “Considero de grande importância que os delegados, mesmo depois de aposentados continuem dando a sua parcela de contribuição para o engrandecimento do nosso Estado”, comentou o presidente da Adepol, Antônio Carlos Lessa. Delegado Juracy Delegado Djalma Delegado Lima Questão de ordem 10 Inquérito policial não pode ser instaurado com base em carta anônima Delegada assume pela primeira vez uma Regional A delegada Kátia Emanuelly Cavalcante é a primeira mulher a comandar uma Delegacia Regional em Alagoas. Há cerca de quatro meses, ela assumiu a Regional de União dos Palmares, cuja atuação abrange os municípios de União dos Palmares, Branquinha, Murici, São José da Lage, Ibateguara e Santana do Mundaú. Com muita firmeza, a delegada Kátia Emanuelly vem realizando um excelente trabalho, conseguindo diminuir o índice de criminalidade na região da mata. “Para a Adepol, este momento é de grande importância porque nossas companheiras delegadas estão ocupando estes espaços. Somos todos profissionais e igualmente preparados para o exercício das funções”, afirmou o delegado Antônio Carlos Lessa, presidente da Adepol. Sucesso - A Delegada Kátia Emanuelly, com apenas 26 anos, entrou na Polícia Civil do Estado de Alagoas para fazer história. Trabalhando há 2 anos e 3 meses à frente da Delegacia Regional de União dos Palmares, sua competência tornou-se uma marca registrada. Sobre o assunto a Delegada Kátia recorda que no início enfrentou algumas dificuldades, sobretudo pelo fato de uma jovem mulher estar no comando administrativo das Delegacias de sua Regional. Porém, com o desempenho de sua atividade ficou comprovado o total crédito ao seu trabalho, que é atualmente um dos mais reconhecidos do Estado. A Delegada Kátia participou dos cursos de Combate à Violência Infanto Juvenil e do curso de treinamento de manuseio de arma de fogo de pistola ponto 40. NO desempenho de suas atividades a Delegada Regional já apurou crimes de latrocínio, estupros, roubos, tortura e casos envolvendo policiais militares, além de ter realizado diversas operações juntamente com o TIGRE e com a Polícia Militar local. A Dra. Kátia ressalta que o sucesso de seu trabalho está relacionado também a integração entre a Polícia Civil, o Juiz, o Ministério Público e a Polícia Militar e não mede esforços para agradecer a confiança e o apoio do Secretário Robervaldo Davino, do Diretor Geral de Polícia, Roberto Lisboa e do Diretor do DEPIN Mário Jorge Marinho. A Diretoria da ADEPOL deseja sucesso a esta jovem e atuante Delegada. O Superior Tribunal de Justiça não pode ordenar a instauração de inquérito policial a respeito de autoridades sujeitas à sua jurisdição penal com base em carta anônima. Com esse entendimento, a Corte Especial do STJ decidiu arquivar notícia-crime contra um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins. A votação foi apertada, com nove votos a favor do arquivamento e sete contra. O Ministro Nilson Naves, relator da notícia-crime, levantou uma questão de ordem na Corte, pedindo o arquivamento dos autos da notícia-crime, pois eles teriam sido fundados em denúncia anônima. "Posto que aqui haja mais de 1.900 folhas, trata-se, contudo, de natimorta notícia", pois baseada em delação não assinada. Os autos da notícia-crime foram recebidos pelo Ministro Naves em razão de o relator original, Ministro Edson Vidigal, ter assumido a presidência do STJ. Neles consta a informação da Procuradoria da República em Tocantins de que o conselheiro teria simulado a venda de um imóvel e seria um dos verdadeiros sócios da firma que presta serviços para a prefeitura. Autuada e distribuída a notícia, o então relator, Ministro Edson Vidigal, deferiu o pedido de diligências requerido pelo Ministério Público Federal (MPF), tendo em vista que os fatos apontados na denúncia configuravam crime contra a Administração Pública. Várias testemunhas foram ouvidas, e o MPF requereu novas diligências. Ao pedir o arquivamento, o Ministro Nilson Naves considerou que é "injustificável, nestes autos, o procedimento do Ministério Público, ao qual a Constituição incumbiu, entre outras coisas, a defesa da ordem jurídica, ordem que, entre nós, repele o anonimato". Taxa de Incêndio, o seu tributo salvando vidas Tributo Estadual criado no início da década de 80, a Taxa de Incêndio que em Alagoas só foi implantada em 1999, e já trouxe muitos benefícios para o Corpo de Bombeiros, os recursos adquiridos são usados exclusivamente para compra de viaturas, equipamentos e uniformes, recursos que proporcionaram a população alagoana um serviço de melhor qualidade. Outros Estados brasileiros, também realizam a cobrança do tributo, fato que tem contribuído consideravelmente para o crescimento da corporação pelo Brasil. O Comandante do Corpo de Bombeiros de Alagoas Cel Jadir Ferreira Cunha, está muito confiante em relação a arrecadação da taxa. Apesar da inadimplência em 2004 ter ultrapassado os 80%, ele acredita que a população sabe do potencial dos bombeiros que mostram bravamente que são capazes de cumprir suas missões mesmo com todas dificuldades encontradas. As últimas aquisições do CBMAL com os recursos da taxa de incêndio foram 03 Unidades de Resgate que custou em média 150 mil reais cada. “Atualmente a maior carência da corporação são as viaturas de combate a incêndio, que custam de 250 mil reais, um ABS (Auto Busca e Salvamento) a 500 mil reais, um ABT (Auto Bomba Tanque). Nós deveríamos arrecadar anualmente cerca de 2 milhões de reais que seria a nossa salvação”, afirma Cel Jadir. O Corpo de Bombeiros, segundo a Revista Seleções, é pelo 4º ano consecutivo uma das instituições que mais passam credibilidade a população e, em Alagoas, trabalha com apenas 750 militares onde deveria ter 2.823, com uma carência de equipamento e viaturas e ainda assim consegue fazer valer o título conquistado, a população sabe que pode contar com o serviço dos bombeiros. O boleto bancário de cobrança da taxa é feita através do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), pois a prefeitura tem o cadastro imobiliário da cidade, o que facilita a cobrança, mas os valores são depositados diretamente na conta da corporação. Se o contribuinte ainda não pagou a taxa de incêndio, pode mesmo depois do vencimento se deslocar a qualquer agência do Banco do Brasil e realizar o pagamento. Em caso de dúvidas, a população pode entrar em contato com Cap Wolbeck Amorim, responsável pelo controle do tributo, por meio do telefone 315-2839 e pelo endereço eletrônico [email protected] para qualquer esclarecimentos. Delegados Isaias e Edésio Costa, cel. Jadir Ferreira, presidente da Adepol, Lessa, em visita ao Comando do Bombeiros BOMBEIROS 23 PROJETO DA SEDE SOCIAL DA ADEPOL ESTÁ SENDO FINALIZADO NO SERVEAL A arquiteta Liane Guimarães, o engenheiro Paulo Marciel, a engenheira Rosâgela Marciel, delegado Lessa e o arquiteto João Araújo Empresário Zerisson Prefeito Marcos Prefeito Cícero Paulo do Nascimento Cavalcante Pedrosa O projeto arquitetônico do clube social da Adepol está sendo elaborado pela arquiteta Liane Guimarães, com a equipe do Serveal: o engenheiro Paulo Marciel, a engenheira Rosâgela Marciel e o arquiteto João Araújo. Dotado de uma arquitetura moderna e arrojada, assinada por uma das mais renomadas arquitetas de Alagoas, o projeto irá oferecer aos colegas associados piscinas, quadra de tênis e de vôlei, quadra poliesportiva, restaurante, salão de festas, salão de jogos, chalés, academia de Empresário Rafael Tenório Comandante do CB, Jadir Ferreira ginástica, sauna e playgrounds, além de estacionamento para 250 veículos. Estão sendo estudadas ainda mudanças no auditório da Adepol, desde o aumento de sua capacidade, passando pelo serviço de som, dotando-o de uma boa acústica, indo à construção da recepção do auditório e mudanças na fachada da sede administrativa. A Construtora ZPO Terraplanagem, através do seu proprietário Zerisson Pedrosa de Oliveira, está realizando todo o serviço de terraplanagem no terreno da Adepol, onde inicialmente serão construídos o restaurante e a piscina. A Adepol irá construir a sede social em parceria com a iniciativa privada, além de contar com a ajuda do empresário Zerisson Pedrosa de Oliveira, foram doados pelo empresário Rafael Tenório, proprietário da Verdes Mares Distribuidora Ltda e do Supermercado Carnes e Verdes, e atual secretário Municipal de Abastecimento de Maceió, cinco mil tijolos. Também está colaborando com a construção o prefeito de São Luiz do Quitunde, Cícero Cavalcante, o prefeito de Matriz de Camaragibe, Marcos Paulo do Nascimento e o Comando do Corpo de Bombeiros, Jadir Ferreira. Todas as doações realizadas pelas empresas privadas serão registradas em livro próprio, cujos doadores receberão o Título de Sócio Benemérito, conforme Art. 36 do Estatuto da Associação dos Delegados de Polícia de Alagoas. Moradores que ocupavam sede da Adepol são indenizados Mais uma promessa de campanha foi cumprida pela nova diretoria, com muita satisfação o presidente Antônio Carlos Lessa e demais diretores da entidade. A Adepol indenizou as duas famílias que residiam no terreno da sede Associação. Com a ajuda dos associados, a Adepol conseguiu arrecadar R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), mais R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos) retirados da arrecadação mensal da entidade. As famílias de Genilson Marques do Nascimento e José Pereira da Silva que residiam há mais de doze anos no terreno da Adepol desocuparam as duas casas. O presidente Antonio Carlos Lessa falou da importância da desocupação das casas. “Não podíamos mais deixar as duas famílias residindo no terreno da Adepol. Isso inviabilizaria nosso projeto da construção da nossa sede social”, disse Lessa. As duas casas que eram ocupadas pelas famílias já foram demolidas, onde será realizado o trabalho de terraplanagem. Adepol indeniza as famílias que ocupavam o seu terreno CONSTRUÇÃO 11 Delegados são homenageados com a medalha de mérito policial nos 173 anos da Polícia Militar alagoana Delegados são homenageados O delegado José de Oliveira Barbosa, foi homenageado pela Câmara de Vereadores com o titulo de cidadão honorário de Marechal Deodoro, por relevantes serviços prestados à sociedade deodorense. Quando esteve à frente da Delegacia de Polícia daquela cidade, em 2004, Barbosa teve o apoio de quase toda a população. O delegado Barbosa foi eleito vereador do município de Marechal Deodoro na ultima eleição. O delegado Rubens Natário, titular da Delegacia Regional de Penedo, foi homenageado pela Câmara de Vereadores de Piaçabuçu onde recebeu o título de cidadão honorário, por relevantes serviços prestados aquela comunidade. Delegado Natário também foi homenageado pela Marinha do Brasil, com a medalha “Amigo da Marinha”, em solenidade bastante concorrida na Capitania dos Portos de Maceió. O delegado Tarcízio Vitorino recebeu o título de cidadão honorário de Palmeira dos Índios, por indicação do vereador José Daciel de Amorim, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao município. Na última eleição ficou com a primeira suplência de vereador na cidade de Major Isidoro. O delegado Cícero Lima titular da Delegacia de Roubos e Furtos da Capital, por proposição do Desembargador Francisco Wildo Lacerda Dantas, recebeu voto de louvor do Tribunal Federal da 5ª Região pela competência com que desempenha a função. Ele também foi prestigiado com o título de cidadão honorário, indicação do vereador Cícero Ferreira da Silva por relevantes servicos prestados ao muncipio de Satuba. O delegado Reginaldo Assunção recebeu da Câmara de Vereadores o título de cidadão honorário do município de São Benedito do Sul/PE, no ano de 1981; do município de Barreiros/PE, no ano de 1986 e do município de Penedo/AL no ano de 1997, por relevantes serviços prestado à sociedade, quando da sua atuação como delegado de polícia. O delegado José Vilson dos Santos Araújo titular da Delegacia de Polícia do Decontap, em Maceió, recebeu o título de cidadão honorário do município de Atalaia, por relevantes serviços prestado a comunidade, quando foi Delegado Distrital daquele município. O delegado Antonio Monteiro Filho recebeu o título de cidadão honorário na cidade de Marechal Deodoro/AL, a indicação foi do vereador Flávio Teixeira, por relevantes servicos prestados a comunidade deodorense, quando esteve a frente do Departamento de Polícia do Interior (Depin) José Gilson de Melo - titular do 1º Distrito Policial de São Miguel dos Campos foi homenageado pela Câmara de Vereadores de Campo Alegre com o título de cidadão honorário por relevantes serviços prestados à comunidade, quando exerceu por oito anos a titularidade da delegacia distrital daquele município. Os delegados Mário Jorge Marinho, subdiretor da Polícia Civil e Aureni Moreno, da Delegacia da Criança e do Adolescente, foram homenageados com a medalha de “Mérito Policial” pelo Comando da Polícia Militar, por relevantes serviços prestados. A homenagem ocorreu na comemoração do aniversário de 173 anos da Polícia Militar de Alagoas. A solenidade realizada no dia 28 de janeiro, no pátio externo do Quartel do Comando-Geral contou com a presença de autoridades civis e militares. A sociedade maceioense também prestigiou o evento que teve o governador Ronaldo Lessa e o vice, Luís Abílio, como participantes. Foram entregues medalhas de mérito policial e medalhas por tempo de serviço, além de promoções de oficiais da Corporação. O Presidente da Adepol/AL, Antonio Carlos Lessa, e o presidente do Conselho Fiscal, Rubens Natário prestigiaram o evento, que contou com a presença de vários delegados de polícia, entre eles, o secretário Coordenador de Justiça e Defesa Social, Robervaldo Davino, o diretor-geral da Polícia Civil, Roberto Lisboa, os diretoresdelegados Alcides Andrade, Eduardo Maia, os delegados Regionais Josias Luiz de Lima, Kátia Emanuelly Cavalcante, Eulálio Rodrigues da Silva e Aylton Soares Prazeres. HOMENAGEM 21 Infoseg, a arma federal contra o crime O governo ganhou um instrumento poderoso para localizar criminosos em fuga, punir motoristas que cometem barbaridades quando estão em outros Estados, confiantes de que não serão multados, e para desbaratar quadrilhas interestaduais. O novo aliado contra o crime no País é o Sistema de Informações de Segurança Pública (Infoseg), inaugurado pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Trata-se de uma rede de dados criminais interligando, em tempo real, as 27 unidades da federação. O sistema, que entrou em funcionamento ontem mesmo, pode facilitar a captura, por exemplo, de bandidos como Bernardino do Espírito Santo Filho, o caseiro que estuprou e matou friamente uma estudante em Brasília na semana passada. Ele já tinha uma condenação na Bahia por tentativa de homicídio. Onde quer que Bernardino esteja, é só o policial acessar o Infoseg e digitar o nome ou apelido do suspeito para saber de quem se trata e evitar que seja liberado por falta de informações, como era comum no País. “O Infoseg traz o Brasil para o século 21”, disse Bastos. O sistema já contém 13,7 milhões de registros, entre os quais informações sobre inquéritos policiais, processos judiciais e mandatos de prisão. Para o ministro, o sistema é uma ferramenta fundamental também no combate ao crime organizado, que atua em vários Estados e cria dificuldades à investigação. “O Infoseg cria um novo paradigma de investigação para a segurança pública no Brasil”, afirmou. O sistema é resultado de parceria do Ministério da Justiça com o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes. Os bancos de dados do Superior Tribunal de Justiça (STJ), do Sistema Nacional de Controle de Armas (Sinarm) e do Sistema Nacional de Identificação Criminal também estão ligados ao Infoseg. Nele, poderão ser acessados também o Registro Nacional de Veículos (Renavan), além do cadastro nacional de motoristas. Assim, por exemplo, quando um motorista de São Paulo cometer uma infração no sul da Bahia, a multa chegará à casa dele. Por meio do Infoseg, policiais, promotores e juízes terão acesso imediato aos registros. As consultas podem ser feitas pela internet, mediante senhas específicas que dão acesso a diferentes níveis de informação. Uma delegacia pode, por exemplo, verificar em poucos segundos se um suspeito sob custódia está sendo procurado em outros Estados, resguardando o princípio constitucional de independência federativa. Numa blitz de trânsito, os policiais podem verificar a situação criminal e jurídica do motorista e a situação do veículo. Para os formuladores de políticas de segurança pública, o Infoseg permite uma análise global dos dados, facilitando a identificação de prioridades. Delegados participam do curso superior de polícia e de direitos humanos O ano de Superior de 2004 foi P o l í c i a realmente de ( C S P ) , g r a n d e p atrocinado proveito para pela Polícia a categoria M i l i t a r d e dos delegados Alagoas. A de polícia, P M d e pois cinco A l a g o a s delegados reuniu na participaram A c a d e m i a do Curso S e n a d o r Arnon de Mello, tenentes-coronéis e majores de Alagoas, Amapá, Amazonas, Acre, Ceará, Distrito Federal, Tocantins e Rio de Janeiro. Mais cinco delegados da Polícia Civil de Alagoas: Roberto Jorge Lisboa da Silva, Nilson Costa Alcântara de Oliveira, Rubem Natário Silveira, José Denisson de Albuquerque Sousa e Josias Luís de Lima também participaram do curso. Ainda no mesmo ano e na mesma academia de Polícia Militar, os Nova lei de falências mantém inquérito policial O Presidente da República Luiz Inácio da Silva, sancionou a Lei Nº 11.101, DE 9 de fevereiro de 2005, que regula a recuperação judicial, a extra judicial e a falência do empresário e da sociedade empresária. A nova Lei estabelece a realização do Inquérito Policial, que pode ser solicitado pelo Ministério Público à Polícia Judiciária. Embora tenha havido uma ferrenha disputa, por parte do MP, para realizar todos os procedimentos, a garantia de realização do Inquérito Policial só foi possível devido ao esforço da Adepol do Brasil. Veja o artigo: Seção III Do Procedimento Penal Art. 187. Intimado da sentença que decreta a falência ou concede a recuperação judicial, o Ministério Público, verificando a ocorrência de qualquer crime previsto nesta Lei, promoverá imediatamente a competente ação penal ou, se entender necessário, requisitará a abertura de inquérito policial. § 1º O prazo para oferecimento da denúncia regula-se pelo art. 46 do Código de Processo Penal, salvo se o Ministério Público, estando o réu solto ou afiançado, decidir aguardar a apresentação da exposição circunstanciada de que trata o art. 186 desta Lei, devendo, em seguida, oferecer a denúncia em 15 (quinze) dias. § 2º Em qualquer fase processual, surgindo indícios da prática dos crimes previstos nesta Lei, o juiz da falência ou da recuperação judicial ou da recuperação extrajudicial, cientificará o Ministério Público. * Tramita na Câmara Federal o Projeto de Lei nº 4418, de 2004, de autoria do Deputado Federal João Campos- PFL- GO, que acrescenta parágrafo ao artigo 10 do Decreto-Lei 3689, de 03/10/1941 Código de Processo Penal- determinando que o delegado de polícia comunicará à vítima a remessa dos autos de inquérito policial ao Juiz competente, bem como informará o prazo previsto para o oferecimento da denúncia. O projeto de lei visa garantir à vítima acompanhar, efetivamente, os atos procedimentais da persecução penal, por si própria ou por intermédio de seu representante legal. De outro lado, tal mecanismo implica em instituir mais um instrumento de controle (este de natureza social) da atividade de polícia judiciária, do Ministério Público e, inclusive, do Judiciário, ampliando, assim, o exercício da cidadania. FIQUE POR DENTRO DA LEGISLAÇÃO: * LEI Nº 11.035, DE DEZEMBRO DE 2004, delegados Nivaldo Aleixo de Barros e Antonio Vieira Barros Filho participaram do Curso de Direitos Humanos. Esses dois cursos oferecidos pela PM/AL já se tornaram referência no País. A PM alagoana realizará mais um Curso Superior de Polícia, previsto para o mês de abril, onde serão disponibilizadas dez vagas para delegados da Polícia Civil de Alagoas. Altera o Decreto-Lei nº 2.848 de 7 de dezembro de 1940 Código Penal, Art 293 passa a vigorar com as seguintes alterações: I selo destinado a controle tributário, papel selado ou qualquer papel de emissão legal destinado à arrecadação de tributo; § 1º Incorre na mesma pena quem: I usa, guarda, possui ou detém qualquer dos papéis falsificados a que se refere este artigo; II importante, exporta, adquire, vende, troca, cede, empresta, guarda, fornece ou restitui à circulação selo falsificado destinado a controle tributário; III importa, exporta, adquire, vende, expõe à venda, mantém em depósito, guarda, troca, cede, empresta, fornece, porta ou, de qualquer forma, utiliza em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou mercadoria: a) em que tenha sido aplicado selo que se destine a controle tributário, falsificado; b) sem selo oficial, nos casos em que a Legislação tributária determina a obrigatoriedade de sua aplicação. § 5º Equipara-se a atividade comercial, para os fins do inciso III do § 1º, qualquer forma de comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em vias, praças ou outros logradouros públicos e em residências”. INFORMAÇÕES 13 Delegados reivindicam garantias para a categoria Reunidos em Brasília, delegados de polícia de vários Estados e do Distrito Federal, aliados aos colegas federais, levaram à classe política e às autoridades federais do Ministério da Justiça as reivindicações da categoria relativas às prerrogativas e garantias indispensáveis ao exercício das atribuições do cargo. A Adepol do Brasil, a ADPF, o Presidente do CNCPC e a Condepol-Brasil lideraram os colegas presidentes de associações, chefes de polícia e presidentes de sindicatos da categoria, todos irmanados com o mesmo objetivo. Foi emocionante a movimentação dos colegas, que culminou com a grande concentração realizada no Salão Verde da Câmara dos Deputados, Senadores, Lideranças políticas, advogados e mais de cem delegados de polícia, um público de aproximadamente 200 pessoas. Na ocasião, foi feito o lançamento do livro “O Ministério Público de Robespierre”, obra do advogado e professor Dr. Eduardo Mohan, que fez grande sucesso. A obra foi distribuída gratuitamente às pessoas presentes, com direito a autógrafo do autor. NOTAS Casamentos Registramos as núpciais dos colegas S H E I L A C A RVA L H O E A N D R É AVANCINI do Delegado ANTONIO HENRIQUE PINTO DE FARIAS e TICIANA; do Delegado DAVID PEIXOTO FERREIRA e MIRALVA; do Delegado MARCOS LINS MACHADO e ADRIANA; da Delegada ADRIANA GUSMÃO MOREIRA E MARCOS AURÉLIO; da Delegada KELLI KRISTINE E JANIO; ,do DELEGADO CÍCERO FIRMIANO E ROSIETE, a Diretoria da Adepol deseja a todos muitas felicidades. Galeria na Adepol Será criada na sede da Adepol a Galeria de Honra, que tem o objetivo de homenagear todos os delegados que exerceram o cargo maior do comando da segurança pública do estado, inicialmente serão homenageados os delegados João Mendes da Silva, MarioPedro dos Santos e o atual secretário Coordenador de Justiça e Defesa Social, delegado Robervaldo Davino. Livro O presidente da Adepol/AL, Antonio Carlos Lessa, e os colegas Flávio Saraiva, José Denisson de Albuquerque e Valdir Carvalho foram prestigiar o lançamento do livro “Dez Anos de Silêncio” do ex-deputado Cleto Falcão, no restaurante Lê Corbu. O evento foi bastante prestigiado e contou com a presença de pessoas de vários segmentos da sociedade. Parabéns Parabenizamos ainda o presidente do Sindicato dos Policiais Federais, Jorge Venerando. O evento contou com a participação de várias autoridades. Presidente Os fiscais de renda do Estado de Alagoas reconduziram Robson Gueiros para a presidência do Fisco de Alagoas, para o triênio 2005/2007. O presidente da Adepol, Antônio Carlos Lessa participou da solenidade de posse ocorrida em grande estilo na Chácara Santa Therezinha. Pêsames A Adepol/AL oferece seus pêsames aos familiares dos delegados Antonio Vieira de Barros Filho, Rubens Cerqueira de Araújo Filho e Robervaldo Davino da Silva pelos falecimentos de seus genitores. Apoio A Adepol/AL agradece o apoio e empenho do Deputado Estadual e Delegado, Francisco Tenório, para aprovação da PEC nº 227, na Câmara Federal, que beneficia todos os delegados do Brasil. Esperamos contar sempre com a sua valorosa atenção, deputado. CURTAS: Por erro gráfico, deixamos registrar no Jornal da Adepol nº 01, o aniversário do nosso amigo delegado Juarez Monteiro dos Santos, desejamos muitas felicidade, saúde e paz. PARABENIZAMOS AO NOSSO COLEGA CARLOS ALBERTO FERNANDES REIS PELO NASCIMENTO DE SUA FILHA LARA. DA MESMA FORMA JEOVÂNIA RIBEIRO FALCÃO FERNANDES PELO NASCIMENTO DE SEU FILHO GABRIEL . EM TEMPO: NA PRÓXIMA EDIÇÃO A COBERTURA COMPLETA DO 1 TORNEIO DE TIRO “DESÁFIO DO AÇO”, REALIZADO NO DIA 14 DE MARÇO ÚLTIMO. ANIVERSARIANTES DE JANEIRO 02 03 03 06 07 08 09 10 17 18 20 21 21 21 22 27 28 30 RUBEM NATÁRIO SILVEIRA NILSON COSTA ALCANTARA DE OLIVEIRA GENILSON SOUZA SANTOS JOSÉ FERNANDES DO NASCIMENTO MARIA ANGELITA ROMÉRIO DE LUCENA E MELO MARIA TEREZA R. DE ALBUQUERQUE FABIANA LEÁO FERREIRA MARIA DA SALETE TEIXEIRA ROCHA WALDOR COIMBRA LOU JOSÉ VILSON DOS SANTOS ARAÚJO JOSÉ AILTON CAVALCANTE DE ALMEIDA ERONILDE LOPES SAMPAIO FERNANDO JOSÉ LINS LUSTOSA JOSÉ EDSON DE MEDEIROS F. JUNIOR VINICIUS MARTINS FERRARI GUILHERME BEZERRA DE MELO SILLERO JOBSON CABRAL DE SANTANA TALES AZEVEDO FERREIRA ANIVERSARIANTES DE FEVEREIRO IVO ARAÚJO RITHER EDNALDO MARQUES DA SILVA MÁRIO CALHEIROS GOMES DE BARROS JEFERSON CARLOS FERNANDES MATOS GUSTAVO PIRES DE CARVALHO MARIA FERNANDES PORTO JOSÉ LEVINO DE OLIVEIRA SANTOS PAULA MERCÊS DA SILVA CARLOS HUMBERTO DE ALMEIDA MARIO JORGE MARINHO DA SILVA JOSÉ NUNES WANDERLEY 02 04 04 07 08 09 10 13 16 19 22 ANIVERSARIANTES DE MARÇO EMANOEL DAVID DE FREITAS VIANA RUBENS CERQUEIRA DE ARAÚJO FILHO HAROLDO LUCCA GONÇALVES ADAIL MONTEIRO DE CARVALHO PAULO BRAZ DA SILVA JOSÉ LAURENTINO DOS SANTOS ROBERTO JORGE LISBOA RICARDO JOSÉ SARMENTO KELMAN VIEIRA DE OLIVEIRA VALDEMAR LIMA JOSÉ DE FRANÇA LIMA JOSÉ ROSIVALDO VILAR ANDRÉ AVANCINI D'AVILA ITAMAR UCHÔA GARCIA KÉZIA MILKA LYRA DE OLIVEIRA 01 02 04 05 06 09 11 16 18 18 19 20 23 29 29 NOTÍCIAS 19