El Niño e La Niña Fenômenos Climáticos El Niño • O que é? É o aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico, próximo a costa Oeste da América do Sul; • Ocorrência Períodos entre 2 a 7 anos. • Nome Foi originalmente reconhecido por pescadores da costa oeste da América do Sul, observando baixas capturas, à ocorrência de temperaturas mais altas que o normal no mar, normalmente no fim do ano – daí a designação, que significa “O Menino”, referindo-se ao “Menino Jesus”, relacionado com o Natal. Situação Normal Durante um ano “normal”, ou seja, sem a existência do fenômeno El Niño, os ventos alísios sopram no sentido oeste através do Oceano Pacífico tropical, originando um excesso de água no Pacífico ocidental, de tal modo que a superfície do mar é cerca de meio metro mais alta nas costas da Austrália. Isto provoca a ressurgência de águas profundas, mais frias e carregadas de nutrientes na costa ocidental da América do Sul (através da corrente de Humboldt), que alimentam o ecossistema marinho, promovendo imensas populações de peixes. Situação de El Niño Quando acontece um El Niño, os ventos sopram com menos força em todo o centro do Oceano Pacífico, diminuindo a velocidade das correntes marítimas, resultando numa diminuição da ressurgência de águas profundas e na acumulação de águas mais quentes que o normal na costa oeste da América do Sul. Situação Normal Situação de El Niño Consequências do El Niño - Prejuízos na atividade pesqueira (Peru e Chile principalmente); - Secas na Austrália e Indonésia; - Brasil: Agravamento da seca no nordeste; Ao impedir o avanço da mPa, promove elevadas temperaturas no Sudeste; Grande concentração de chuvas no sul do país (enchentes e inundações); Diminuição das chuvas e risco de seca e incêndios florestais na região Norte; La Niña “El Viejo” ou “Anti-El Niño” É o fenômeno inverso ao El Niño, caracterizado por temperaturas anormalmente frias do Oceano Pacífico (costa oeste), também no fim do ano. Consequências – La Niña • Passagens rápidas de frentes frias sobre a Região Sul, com tendência de diminuição da precipitação nos meses de setembro a fevereiro, principalmente no Rio Grande do Sul (prejuízos na agricultura); • Temperaturas ligeiramente abaixo da média sobre a Região Sudeste, durante o inverno; • Chegada das frentes frias até a Região Nordeste, principalmente no litoral,aumento no volume das chuvas, inclusive no semi-árido; • Tendência às chuvas abundantes no norte e leste da Amazônia; http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/swf/ elnino_lanina/5/