0 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ FABIANO FERNANDES DE MEDEIROS JOYCE REDED RAMOS COOPERATIVAS DE CRÉDITO: uma alternativa para a redução do índice de quebra das PMEs CURITIBA 2012 1 FABIANO FERNANDES DE MEDEIROS JOYCE REDED RAMOS COOPERATIVAS DE CRÉDITO: uma alternativa para a redução do índice de quebra das PMEs Artigo Científico apresentado à disciplina de Metodologia Científica como requisito parcial à obtenção do título de Especialista em Finanças Empresariais, no curso MBA em Finanças Empresariais, Universidade Tuiuti do Paraná. Orientador: Prof. Dr. Nelson Pereira Castanheira. CURITIBA 2012 2 COOPERATIVAS DE CRÉDITO: uma alternativa para a redução do índice de quebra das PMEs Fabiano Fernandes de Medeiros1 [email protected] Joyce Reded Ramos2 [email protected] Orientador: Nelson Pereira Castanheira3 [email protected] CURITIBA 2012 3 RESUMO O presente artigo, chamado de revisão, é fruto de uma pesquisa realizada no segmento de PME, com o propósito de diagnosticar quais os principais problemas que os atinge no cenário financeiro. Inicialmente tratar-se-á de conceito de PMEs, gestão financeira e suas ferramentas. Dentre as diversas ferramentas, esta obra limitou-se a uma análise mais profunda no capital de giro (conceito, fontes de captação, custos e riscos envolvidos) – e formação de preço de venda pelo uso de ferramentas da gestão financeira. Também, por significativo ao tema do artigo, foi exposto o assunto de cooperativa de crédito. Após essa introdução conceitual o artigo apresenta as principais causas da quebra de PME, no Estado do Paraná, por causa do capital de giro. Finalmente, procura desenvolver, na conclusão, um modelo que reduza esse percentual de quebras. Palavras-chave: PME. Capital de giro. Gestão financeira. Cooperativa de crédito. CREDIT UNIONS: an alternative for reducing the breaking index of SMEs. ABSTRACT This article, called review, is the result of a survey conducted in the segment of small and medium-sized enterprises, for the purpose of diagnosing what are the main problems that reaches in the financial scenario. Initially it will be concept of Smes, financial management and its tools. Among the various tools, this work was limited to a deeper analysis in working capital (concept, funding sources, costs and the risks involved) – and formation of the selling price by the use of financial management tools. Also, for significant to the topic of the article, was the subject of Credit Union. After this conceptual introduction the paper presents the main causes of breakage of SMES, in the State of Paraná, because of working capital. Finally, seeks to develop, in conclusion, a model that reduces this percentage of breakage. Keywords: SMES. Working capital. Financial management. Credit Union. ____________ 1 Bacharel em Administração de Empresas, Faculdade OPET, 2010. Bacharel em Administração de Empresas, Universidade Tuiuti do Paraná, 2010. 3 Mestre em Administração de empresas, com ênfase em Gestão de Recursos Humanos. Doutor em Engenharia de Produção, com ênfase em Qualidade. 2 4 1 DEFINIÇÃO DE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS (PMEs) A definição de Pequenas e Médias Empresas (PMEs) é baseada nas seguintes características (MARLENE, 2012, p. 13): a) A não obrigação pública de prestação de contas. Esta obrigação ocorre somente se seus instrumentos de dívida ou patrimoniais são negociados em mercado de ações; ou estiverem no processo de emissão destes instrumentos para negociação em mercado aberto (como bolsa de valores nacional ou estrangeira ou em mercado de balcão, incluindo mercados locais ou regionais); ou,então, se a empresa possuir ativos em condição fiduciária perante um grupo amplo de terceiros como um dos seus principais negócios. Esse é o caso típico de bancos, cooperativas de crédito, companhias de seguro, corretoras de seguro, fundos mútuos e bancos de investimentos. Se a empresa está obrigada à prestação pública de contas e utilizar as regras da Contabilidade das Pequenas e Médias Empresas, suas Demonstrações contábeis não poderão ser descritas como se estivessem em conformidade com a Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, mesmo que lei ou regulamentação permita ou exija. b) E a elaboração de demonstrações contábeis apenas para fins gerais (usuários externos). No Brasil as sociedades por ações, fechadas (sem negociação de suas ações ou outros instrumentos patrimoniais ou de dívida no mercado e que não possuam ativos em condição fiduciária perante um amplo grupo de terceiros), mesmo que obrigadas à publicação de suas Demonstrações Contábeis, são tidas, para fins desta Norma, como Pequenas e Médias Empresas, desde que não enquadradas pela Lei nº 11.638/2007, como Sociedade de Grande Porte (SGP). As sociedades limitadas e as demais sociedades comerciais, desde que não enquadras pela Lei nº 11.638/2007, como Sociedades de Grande Porte, também são tidas, para fins desta Norma, como Pequenas e Médias Empresas. Art. 1.361, do NCCB – Novo Código Civil Brasileiro - Lei nº10.406, de 10/01/2002: Considera-se fiduciária a propriedade resolúvel de coisa móvel infungível que o devedor, com escopo de garantia, transfere ao credor. §1º-) Constitui-se a propriedade fiduciária com o registro do contrato, celebrado por instrumento público ou particular, que lhe serve de título, no Registro de Títulos e Documentos do domicílio do devedor, ou, em se tratando de veículos, na repartição competente para o licenciamento, fazendo-se a anotação no certificado de registro.§ 2º-) Com a constituição da propriedade fiduciária, dá-se o desdobramento da posse, tornando-se o devedor possuidor direto da coisa.§ 3º-) A propriedade superveniente, adquirida pelo devedor,torna eficaz, desde o arquivamento, a transferência da propriedade fiduciária.Algumas empresas também podem possuir ativos em condição fiduciária perante um grupo amplo de partes externas, em razão de possuir e gerenciar recursos financeiros confiados a eles pelos clientes, consumidores ou membros não envolvidos na administração da empresa. Entretanto, se elas o fazem por razões incidentais a um negócio principal (como, por exemplo, pode ser ocaso de agências de viagens ou corretoras de imóveis, escolas,organizações de caridade, cooperativas que exijam um depósito nominal de participação, e vendedores que recebem pagamento adiantado para entrega futura dos produtos, como empresas de serviços públicos), isso não as faz ter obrigação de prestação pública de contas (MARLENE, 2012, p. 13). 5 As pessoas jurídicas abrangidas pelo conceito de PMEs são: sociedades por ações de capital fechado que não possuam negociação de suas ações ou outros instrumentos patrimoniais ou de dívida no mercado, e que não possuam ativos em condição fiduciária perante um amplo grupo de terceiros, mesmo que sejam obrigadas à publicação de suas demonstrações contábeis, são tidas, para fins da Resolução CFC nº 1.255/2009, como Pequenas e Médias Empresas (desde que não enquadradas pela Lei nº 11.638/2007 como SGP – Sociedades de Grande Porte); sociedades limitadas e outras sociedades, da mesma forma que as por ações de capital, e que, também, não estejam enquadras pela Lei nº 11.638/2007 como SGP – Sociedades de Grande Porte para fins da Resolução CFC nº 1.255/2009; e as sociedades de grande porte – SGP O art. 3º, da Lei nº 11.638/2007, conceitua as Sociedades de Grande Porte – SGP (exercício social anterior com ativo total superior a R$ 240.000.000,00 – duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais), e dispõe sobre a aplicação da Lei nº6.404/76 (Lei das S/A), na elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de Auditoria Independente (art.3º, da Lei nº 11.638/2007)4 (MARLENE, 2012, p. 1314). A definição de entidades ou Empresas de Pequeno e Médio Porte adotado na norma não abrange as seguintes empresas: companhias abertas, reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários – CVM; as Sociedades de Grande Porte – SGP, definidas nas Leis nº 11.638/2007 e Lei nº 6.404/76; as instituições financeiras e entidades autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil; as sociedades reguladas pela Superintendência de Seguros Privados – SUSEP e outras sociedades cuja prática contábil seja ditada pelo correspondente órgão regulador com poder legal para tanto (MARLENE, 2012, p. 13-14). Utilizando-se o critério de classificação de porte adotado pelo SEBRAE, que se refere ao número de empregados por empresa e por setor de atividade econômica obtêmse os seguintes conceitos: para a indústria, a pequena empresa tem até 9 trabalhadores, já a média tem de 10 a 49 trabalhadores; e, para o comércio e serviços, a pequena empresa tem até 19 trabalhadores, já a média tem de 20 a 99 trabalhadores (SEBRAE, 2005, p. 45). 2 GESTÃO FINANCEIRA Ao conjunto de ações e procedimentos administrativos utilizados pelas empresas com a finalidade de maximizar seus resultados econômicos e financeiros denomina-se gestão financeira. É através dela que se pode avaliar o quanto a organização é ou não rentável e, desta forma, possibilitar uma remuneração adequada e/ou esperada, segundo as expectativas de seus investidores. Ou seja, é uma forma sistematizada de alcançar os objetivos e as metas financeiras da organização. A gestão financeira envolve as práticas e os registros contábeis, as rotinas financeiras operacionais, o planejamento, a análise e o controle das atividades financeiras da empresa. A gestão não pode ser feita de forma sistematizada tendo em vista que as empresas diferem em relação ao ramo, à estrutura, ao tamanho, ao mercado etc. Porém, há sempre elementos em comum, como previsão das vendas, demonstrações projetadas, necessidades de ativos e premissas econômicas. ____________ 4 Art. 3o Aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado na Comissão de Valores Mobiliários. Parágrafo único. Considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta Lei, a sociedade ou conjunto de sociedades sob controle comum que estiver, no exercício social anterior, ativo total superior a R$ 6 240.000.000,00 (duzentos e quarenta milhões de reais) ou receita bruta anual superior a R$ 300.000.000,00 (trezentos milhões de reais). Disponível em: http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/anotada/2375636/art-3-da-lei-11638-07. Acesso em 24 nov. 2012. Existem diversas ferramentas que facilitam e viabilizam a gestão financeira e a mensuração de seus resultados. Tais ferramentas auxiliam na avaliação da existência e qualidade dos sistemas de gestão financeira, orçamento e auditoria; planilhas de custos e estratégias de formação de preços. Estas ferramentas ajudam os gestores a planejar, monitorar, registrar e controlar os recursos financeiros usados para apoiar a execução dos programas e a prestação dos serviços. As ferramentas de controles financeiros ajudam as empresas a coordenar seus sistemas de tomada de decisão, sendo assim, o fluxo de informações fornecidas pelos instrumentos de controle possibilita ao gestor agir pro ativamente em relação ao que foi planejado e o que realmente está ocorrendo nas diferentes contas da empresa. Sendo assim, a seguir serão apresentados os principais instrumentos de controles financeiros básicos destinados à gestão de micro e pequenos empreendimentos: a) gerir as disponibilidades que compreendem os numerários em caixa e saldo bancários; b) O controle de caixa que visa manter as atividades de uma empresa em equilíbrio; c) As contas a receber, tarefa que tem como função controlar os valores das vendas a prazo; d) As contas a pagar, o outro lado das contas a receber; d) O controle de estoques que coordena a necessidade e melhor utilização dos insumos; e e) O fluxo de caixa que é uma ferramenta que possibilita o planejamento e controle dos recursos financeiros de uma empresa. Segundo Silva (2005, apud Stein, 2007), o fluxo de caixa é o principal instrumento de gestão financeira que planeja, controla e analisa as receitas, as despesas e os investimentos, considerando determinado período anteriormente projetado. O fluxo de caixa tem como objetivo básico projetar as entradas e saídas de recursos previstos na empresa, de modo que o administrador financeiro possa optar pelas melhores fontes de recursos ou então as melhores alternativas de aplicação, dependendo do cenário apresentado. Sendo assim, o fluxo de caixa busca atribuir maior rapidez as entradas de caixa em relação às saídas, com o intuito de otimizar a sincronia entre suas disponibilidades e suas obrigações (KUMMER; BROMBERGER; DONDONI, 2012). Outra opção que auxilia o gestor na tomada de decisão na gestão financeira é denominada de capital de giro. Como já exposto no resumo, este artigo vai limitar-se a uma análise mais profunda no capital de giro. 3 CAPITAL DE GIRO Em função da abordagem dos vários autores existem diversas definições para o capital de giro. O consenso existente é que capital de giro está diretamente coligado aos itens circulantes do balanço patrimonial. Capital de giro pode ser entendido como o capital necessário para a empresa executar suas atividades operacionais, os quais incluem recursos para financiamentos junto a clientes, recursos para manter estoques e recursos destinados ao pagamento de compromissos assumidos com fornecedores, bem como obrigações com o governo (OLIVEIRA, 2005, p. 29). O balanço patrimonial de uma empresa, de acordo com o art. 178 da Lei nº 6.404/1976 5, é dividido em ativo e passivo. 7 _________ 5 Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. O ativo circulante engloba todos os bens e direitos realizáveis em até um ano. O exercício social de uma empresa é obrigatoriamente de um ano, exceto em casos raros e específicos previstos no parágrafo único do art. 175 da Lei nº 6.404/1976 6. Em algumas atividades, como estaleiros, criação e engorda de animais, o ciclo operacional supera o prazo de um ano; nesses casos, o ativo e o passivo circulantes podem assumir prazo igual a esse ciclo (DI AGUSTINI, 1999, p. 21-22). 3.1 ATIVO 3.1.1 Ativo circulante Corresponde ao que a empresa tem disponível, bens e direitos que possa ser conversível em moeda corrente após o curso do exercício social (um ano). 3.1.2 Realizável a longo prazo. Direitos realizáveis após o final do exercício social (um ano). 3.1.3 Ativo permanente. Bens e direitos de forma permanente que não podem ser destinados à negociação ou aplicação de recursos com a finalidade de: registro de participações permanentes e/ou investimentos em outras empresas; sustentação da operação da empresa, através do seu imobilizado; e, registro de gastos não apropriados que gerarão receitas em benefícios de exercícios sociais futuros (DI AGUSTINI, 1999, p. 22). 3.2 PASSIVO 3.2.1 Passivo circulante. Corresponde a todas as obrigações ou dívidas da empresa durante o exercício social (um ano). 3.2.3 Exigível a longo prazo Idêntico ao passivo circulante. 3.2.4 Resultado de exercícios futuros Após a dedução de despesas incorridas ou a incorrer, corresponde às receitas faturadas antecipadamente, de competência de exercícios futuros. 3.2.5 Patrimônio líquido São os recursos recebidos dos acionistas com as devidas reservas e modificações geradas de lucro ou prejuízo (DI AGUSTINI, 1999, p. 22-23). ____________ 8 6 Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto. Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter duração diversa. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm. Acesso em 24 nov. 2012. Do exposto acima é possível observar que os itens componentes do capital de giro têm uma característica predominante: cada componente é rapidamente transformado em outras formas de ativo ou receita. Se houver sobras no caixa, estas podem ser utilizadas na recomposição de estoques ou financiamento de clientes; estoques são transformados em vendas que se a vista recompõe o caixa e, se a prazo, elevam o saldo de contas a receber que, consequentemente, aumenta a disponibilidade de caixa. Portanto, a otimização do capital de giro de uma empresa depende diretamente da interface e co-participação de duas áreas principais: suprimentos e vendas, ou seja, ativo e passivo circulantes. No caso do ativo circulante o principal componente é a disponibilidade da empresa, isto é, recursos na forma de dinheiro como: depósitos em conta corrente e aplicações financeiras de liquidez imediata ou de curtíssimo prazo (sobras de caixa que, aplicadas, protegem a mesma contra a inflação e/ou rentabilidade. O passivo circulante, ou também denominado de passivos de funcionamento, financia as atividades operacionais da empresa no ciclo operacional (inclui-se, aqui, obrigações para a aquisição de ativo permanente). Desta forma, as obrigações classificadas no passivo circulante, normalmente, resultam de: compra de matériasprimas; compra de bens, insumos e outros materiais; valores recebidos da futura entrega de bens ou serviços; salários, comissões e aluguéis; despesas cometidas nas operações da empresa e que não foram pagas; dividendos aos acionistas (desde que declarados); impostos, taxas e contribuições devidos ao poder público; empréstimos e financiamentos obtidos em instituições financeiras; e outras provisões (DI AGUSTINI, 1999, p. 23-24). A gestão de capital de giro deve verificar quanto tempo, em média, a empresa demora a receber suas vendas a prazo, renovar seus estoques, e pagar seus fornecedores. Deve-se, então, fazer-se uso de três ferramentas consideradas de grande importância para gestão do capital de giro: Prazo Médio de Renovação de Estoques, Prazo Médio de Recebimento de Vendas, e Prazos Médios de Pagamento de Compras. A análise desses indicadores deve ser em conjunto, pois se analisados de forma isolada não passam de simples dados sem qualquer informação útil.. “A analise desses três índices conjuntamente forma o Ciclo Operacional e o Ciclo Financeiro ou Ciclo de Caixa, elementos fundamentais na elaboração de estratégias gerenciais e avaliação do comportamento das atividades da empresa” (DIAS; SGARBI, 2011, p. 5). No Prazo Médio de Renovação de Estoque (PMRE) deve-se levar em conta: custos de capital, das instalações (aluguéis, impostos, taxas, manutenção, limpeza, refrigeração, seguro e depreciação) e dos serviços (gastos com mão-de-obra utilizada para recebimento, movimentação e controles administrativos) além dos riscos de estocagem (volume de recursos investidos nos materiais e produtos estocados, nas instalações, e nos equipamentos necessários para locomoção física e armazenagem). “A administração dos estoques é um assunto complexo, todavia, para um gestor financeiro, é importante calcular sua rotação e interpretar os índices e seus reflexos na liquidez e rentabilidade da empresa” (DIAS; SGARBI, 2011, p. 5). No Prazo Médio de Recebimento de Vendas (PMRV) a empresa deve adotar uma política de crédito adequada a sua atividade, pois a concessão de crédito incorre em risco e custos, que é inexistente na modalidade à vista. A concessão de prazo, por outro lado, propicia a ampliação dos níveis operacionais, ganho de escala, além de favorecer a saída de produção, aumento do giro de estoques e consentir na ampliação das atividades das empresas do terceiro setor. Porém demanda maiores investimentos. 9 Finalmente, o Prazo Médio de Pagamento de Compras (PMPC) representa o prazo, em média, que a empresa obtém de seus fornecedores para pagamento dos insumos ou mercadorias. Quanto maior prazo, melhor para empresa. (DIAS; SGARBI, 2011, p. 6). Portanto, o valor do capital de giro se sustenta em três fatores: volumes de vendas, políticas de crédito e níveis de estoque. A gestão inadequada do Capital Giro resulta naturalmente em sérias e desastrosas consequências, chegando muitas vezes, até concordata ou falência da empresa. A imobilização excessiva da empresa é um dos exemplos. Os recursos que deveriam ser investidos no capital giro foram desviados para outra finalidade (DIAS; SGARBI, 2011, p. 8). 4 COOPERATIVAS DE CRÉDITO As PMEs encontram como grande problema na economia brasileira a escassez de crédito. Não só o volume de crédito concedido é baixo, como seu custo alto é proibitivo e prejudicial aos negócios. Há várias razões para tal fato: a instabilidade macroeconômica – marca registrada do Brasil – que, com exceção de breves períodos, transforma o ambiente de negócios repleto de incerteza e volatilidade das variáveis econômicas resultando, assim, em um prejuízo de “desenvolvimento de um mercado de capitais capaz de proporcionar financiamento adequado para o setor produtivo nacional” (SCHARDONG, 2002, p. 12); outra razão é a ausência de uma cultura de crédito – no Brasil é tendência prejudicar o credor em favor do devedor; e, finalmente, a assimetria de informações por parte das PMEs já que, os potenciais emprestadores de recursos, quando não dispõe de informações sobre aqueles que os tomam, recusam a concessão do crédito ou, então, cobram um custo exorbitante para cobrir os riscos de uma eventual inadimplência. Um dos instrumentos mais efetivos para se enfrentar a escassez do crédito para as PMEs, incluídos aí os produtores e empresários rurais, os operários e trabalhadores autônomos, é o desenvolvimento do sistema de cooperativas de crédito (SCHARDONG, 2002, p. 13). As Cooperativas de Crédito são instituições locais ou regionais que atendem uma determinada categoria profissional com o objetivo de atingir níveis de competitividade satisfatórios no mercado que atuam. As Cooperativas de Crédito, institucionalmente, têm os seguintes aspectos: a) são sociedades de pessoas e não de capital, portanto, o poder de decisão cabe a ativa participação dos sócios sem retenção de quotas do capital social da instituição; b) tem por objeto a captação e administração das poupanças, empréstimos às atividades e prestação de serviços aos cooperados. Não tem por idéia, como pessoa jurídica, obter vantagens para si, em prejuízo do resultado ao sócio, este detentor de duas qualidades: associado e cliente das operações e dos serviços cooperativos; c) todas as suas operações estão restritas ao quadro associativo – constituído de pessoas físicas e suas organizações com atividades correlatas ou sem fins lucrativos; d) todos os resultados são distribuídos entre os sócios, guardadas as proporções do volume de operações que realizaram durante o exercício; e) as relações obrigacionais entre sócio e cooperativas não podem ser confundidas com as de fornecedor e consumidor, pois estas são 10 características de atos cooperativos, com tratamento próprio na legislação cooperativa 7; ____________ 7 Lei n° 5.764, de 16 de dezembro de 1971. Lei das cooperativas f) no resultado não incide Imposto de Renda e Contribuição social, já que a tributação se dá na pessoa física do associado (SCHARDONG, 2002, p. 102104). Porém, as cooperativas de crédito apresentam duas desvantagens relevantes, quais sejam: 1) como tais cooperativas atuam, na maioria das vezes, dentro de uma área geográfica ou ramo de atividade específico, elas ficam mais expostas a perdas relacionadas a uma ocasião desfavorável local ou setorial, devido a uma menor diversificação do risco; 2) seu tamanho, frequentemente, é sub-ótimo, o que as impede de aproveitar de forma integral as fortes economias de escala presentes na atividade bancária comercial (SCHARDONG, 2002, p. 13). De forma operacional, o Banco Central, também, restringe a atuação destas Cooperativas de Crédito: restringindo suas operações apenas ao quadro social; não permitindo acesso direto ao Sistema de Pagamentos Brasileiro, mediante participação no Sistema de Compensação de Cheques e outros Papéis, pois há a necessidade de abertura e manutenção de contas reservas no Banco Central; além disso, limita a emissão de títulos negociáveis quando da captação de depósitos a prazo, restringindo-as ao lastro de recibos de depósitos cooperativos (SCHARDONG, 2002, p. 104). 5 O CENÁRIO NA PRÁTICA Neste item procurar-se-á determinar as principais causas da quebra de PME nos primeiros anos de vida. A principal causa da precoce mortalidade das empresas de pequeno porte está na qualidade da gestão implementada pelos donos. Devemos entender como gestão um conjunto de habilidades relacionadas, sobretudo a planejamento, marketing, gestão de pessoas. Incrivelmente, não são a falta de linhas de crédito, os elevados custos dos tributos e encargos sociais ou dificuldades com a concorrência que mais contribuem para a morte das empresas. Esse indicador deveria cair à medida que mais conhecimento e ações de capacitação são disponibilizadas. Mas ainda teremos que conviver com essa dura realidade, sobretudo por conta do perfil dos governos e suas motivações para o empreendedorismo (VASCONCELOS, 2012). Segundo pesquisa realizada pelo SEBRAE-BR, entre 2003 e 2005 foram extintas 753 empresas no País e, permaneceram ativas 8690 empresas, ou seja, 7,97% foram extintas pelas mais diversas razões. Pode-se considerar o percentual baixo? Analisando este período, o Brasil já passava de uma fase de inflação elevada – devido ao Plano Real – então, pelas condições sócio-econômicas do Brasil é um índice alto. Os empresários (68%) destacam como principal causa para a extinção de sua empresa falhas gerenciais tais como: ponto/local inadequado, falta de conhecimentos gerenciais, desconhecimento do mercado, qualidade do produto/serviço, logística operacional, falta de mão-de-obra qualificada e instalações inadequadas. Outra causa seria de origem econômica. A carga tributária elevada é o fator assinalado que mais impacta as empresas. Mas, ainda são citadas: políticas públicas e arcabouço legal, falta de crédito bancário, problemas com a fiscalização, causas 11 econômicas conjunturais, concorrência muito forte, inadimplência/maus pagadores, recessão econômica, problemas financeiros, falta de clientes, falhas gerenciais e falta de capital de giro. A Tabela abaixo permite visualizas as diferenças entre alguns indicadores de desempenho de empresas ativas e extintas. Os indicadores correspondem à coluna primeira e são eles: capital médio investido (fixo + giro) em reais; origem do capital investido; empregos médios gerados; faixa de faturamento anual (até e acima de R$ 120.000,00); e o tipo de acessória = não procurou. As primeiras seis linhas da tabela correspondem às empresas ativas; as demais correspondem às empresas extintas. No estudo das tabelas: As empresas ativas apresentam um aumento crescente ao longo do triênio 2003– 2005 em investimento fixo e de capital de giro, mesma tendência nas empresas extintas, porém com valores menores. Na origem dos recursos investidos em capital fixo, verifica-se que mais de 90% dos empreendedores atuais têm utilizado recursos próprios, contra 74% que assim procediam no triênio passado. As empresas extintas geram menos empregos e em sua maioria faturam até 120 mil reais, anualmente, e destes, em média, 57% faturam até 60 mil reais (SEBRAE, 2005, p. 40-41). TABELA 1 – INDICADORES DE DESEMPENHO DE EMPRESAS ATIVAS E EXTINTAS FONTE: SEBRAE (2005, p. 40). Não há modificação, quando se trata de um Estado específico, no apresentado acima. As razões para a extinção/falência de uma empresa continuam com as mesmas causas. Os percentuais podem ser menores, pois o Estado é menor, mas as causas permanecem as mesmas, principalmente, quanto ao aspecto gerencial. 12 Analisando o proposto pelo artigo, ou seja, o Estado do Paraná, segundo o SEBRAE de 2003 a 2005 o Estado possuía 686 PMEs nas áreas de indústria, comércio e serviços. Em 2005 o Vox Populi, juntamente com o SEBRAE, lançou um documento com os fatores condicionantes e taxa de mortalidade das PMEs do Paraná apresentando alguns dados pertinentes ao presente artigo. A Taxa de mortalidade foi calculada utilizando o percentual da mortalidade em relação à natalidade do estado: Tm = m/n * 100 onde: Tm = Taxa de mortalidade do estado m = Mortalidade do estado n = Natalidade do estado ESTADO DO PARANÁ Mortalidade Natalidade Taxa de mortalidade 104 413 25,2% TABELA 2 – TAXA DE MORTALIDADE DE EMPRESAS DO ESTADO FONTE: VOX POPULI (2007, p. 14). SETOR Comércio Serviço Indústria CASOS % 51 37 16 104 49,0% 35,6% 15,4% 100% TABELA 3 – SETOR DE ATIVIDADE FONTE: VOX POPULI (2007, p. 15). PORTE CASOS Pequena Média % 103 1 104 99,0% 1,0% 100% TABELA 4 – PORTE DA EMPRESA FONTE: VOX POPULI (2007, p. 15). Até R$10 mil Acima de R$ 10 mil até R$ 20 mil Acima de R$ 30 mil até R$ 50 mil Acima de R$ 100 mil TOTAL BASE MÉDIA – VALOR DO INVESTIMENTO FIXO DESVIO PADRÃO Casos Válidos 13% 50% 13% 25% 100% 8 46.875,00 55.632,56 n=8 13 TABELA 5 – NÍVEL DE INVESTIMENTO FONTE: VOX POPULI (2007, p. 22). ORIGEM Recursos próprios Cheque especial Cheque pré-datado Empréstimo bancário Empréstimo com amigos, parentes Cartão de crédito CASOS % 8 5 5 2 100% 63% 63% 25% 1 13% 1 13% TABELA 6 – ORIGEM DOS RECURSOS FONTE: VOX POPULI (2007, p. 23). Até R$ 5 mil Acima de R$ 10 mil até R$ 20 mil Não informou TOTAL 50% 25% 25% 100% TABELA 7 – NÍVEL DE CAPITAL DE GIRO (R$) FONTE: VOX POPULI (2007, p. 27). Até R$ 60 mil Acima de R$ 60 mil até R$ 120 mil Acima de R$ 120 mil até R$ 360 mil Não informou TOTAL 50% 25% 13% 13% 100% TABELA 8 – FATURAMENTO BRUTO ANUAL FONTE: VOX POPULI (2007, p. 32). Até 10% Acima de 20% até 30% Acima de 40% até 50% Acima de 80% até 90% Perda total dos recursos TOTAL 38% 13% 25% 13% 13% 100% TABELA 9 – PERCENTUAL DE RECUPERAÇÃO DOS RECURSOS APLICADOS FONTE: VOX POPULI (2007, p. 32). 2006 2007 TOTAL 50% 50% 100% TABELA 10 – DATA DE ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES 14 FONTE: VOX POPULI (2007, p. 33). PROCUROU CONSULTORIA SEBRAE NÃO PROCUROU 13% 13% 88% TABELA 11 – BUSCA DE ASSESSORIA/CONSULTORIA FONTE: VOX POPULI (2007, p. 36). 6 CONCLUSÃO Como explicitado no resumo este é um artigo de revisão e, portanto, é parte de uma publicação que resume, analisa e discute informações já publicadas. Dentro do que foi escrito acima, baseado em situações passadas pelas PMEs esta conclusão pretende propor um modelo de PME que possa continuar em atividade e resolver seus problemas financeiros sem correr o risco de ser extinta. Inicialmente propõe-se que, ao abrir uma empresa – pequena ou média – o empresário responsável não pode achar que é dono de todos os conhecimentos e que está acima dos profissionais com formação adequada. Sem o auxílio de assessores, gestores financeiros e bons administradores sua tendência é, certamente, a extinção/falência da empresa. Por que essa afirmação? Simplesmente se baseia no que empresários afirmaram e nas tabelas apresentadas ao longo do texto. 68% dos empresários afirmaram que faliram por falhas gerenciais. No Estado do Paraná as falhas se repetiram. Abrir uma empresa em ponto/local inadequado, com falta de conhecimentos gerenciais, desconhecimento do mercado, qualidade do produto/serviço inadequada, logística operacional, falta de mão-de-obra qualificada e instalações inadequadas (o barato sai caro) é, no mínimo, uma insanidade. Não se pode dizer que o local/ponto é inadequado se a qualidade do produto/serviço vendido não é qualificado. “A concorrência é a alma do negócio”! Ou seja, quer concorrer mostre serviço que, não precisa ser caro, nem barato, mas tem qualidade. Não se pode pensar apenas em lucro. Tem que mostrar serviço e, naturalmente, com mão-de-obra qualificada. Por isso faz-se necessária a presença de um bom gestor financeiro que mostrará os problemas antes que a empresa venha a ser extinta. Este gestor tem o conhecimento das ferramentas e, principalmente, da necessidade de se trabalhar com um capital de giro positivo. Eis o primeiro passo: contratação de um gestor financeiro ou, até mesmo, de uma empresa do ramo que possua profissionais capacitados para resolução de problemas. Já as questões de origem econômica podem ser solucionadas ou, ao menos, amenizadas se a empresa optar pelo auxílio das Cooperativas de Crédito que, como explicitadas no artigo, são instituições locais ou regionais que têm por objetivo atingir níveis de competitividade satisfatórios no mercado que a empresa atua. Finalmente se propõe neste modelo a busca de assessoria do SEBRAE. Dado o diagnóstico da pesquisa realizada em 2004 que indicava que as empresas com até dois anos de atividade eram as mais vulneráveis, seja por falhas na condução gerencial seja no planejamento no início de suas atividades, o SEBRAE intensificou seus programas de capacitação empresarial, promoveu a revolução no atendimento de seus clientes, disponibilizou informações gerenciais e setoriais por vários meios e métodos, implantou a metodologia de Gestão Estratégica Orientada para Resultados pela qual grupos de empresas são atendidas, monitoradas e têm seus resultados mensurados ao longo da realização do projeto em que estão inseridas. 15 Além dessas e de outras iniciativas, o SEBRAE e suas unidades estaduais deram a largada para a mobilização nacional pela Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas – Lei no 123/2007 que dentre tantos benefícios, visa: • à padronização de conceitos de pequena empresa; • aos sistemas diferenciados de tributação; • ao acesso a novos mercados; • ao acesso à tecnologia; • ao acesso à Justiça; • às exportações; • à redução da burocracia; • à formalização; • ao aumento do acesso ao crédito. Os dados coletados mostram o avanço conquistado com a elevação da taxa de sobrevivência das micro e pequenas empresas, mas demonstram que muito ainda há por se fazer para duplicar a taxa de contato com seus clientes, hoje de 17%, nos próximos três anos (SEBRAE, 2005, p. 44). Buscar soluções depois que a empresa faliu... não leva a nada. A proposta colocada nesta conclusão pode não ser a ideal. Ela precisa de melhorias. Muito há que se pesquisar, mas pode ser útil para PMEs de forma geral porque a pesquisa foi ampla. Deve-se destacar que toda a obra acrescentou aos conhecimentos do pesquisador informações e dados que podem levá-lo a esta área e, com mais experiência, auxiliar na redução da extinção de PMEs. Encerrando o artigo o pesquisador decidiu criar uma pequena história. O final da mesma fica a cargo de quem ler e analisar as publicações aqui apresentadas. Seu José tinha um dinheiro sobrando e decidiu aplicá-lo. Para tanto, abriu a página de Classificados e encontrou uma loja para alugar que “cabia” no que tinha e ainda sobrava para aplicar em seu investimento. Alugou a loja e decidiu abrir uma pastelaria. Não viu que, na redondeza, já existiam quatro pastelarias. Ainda investindo seu dinheiro comprou fogão, panela, rolo de pastel, botijão de gás e um balcão. Pintou a loja, limpou e pintou uma placa com o nome da pastelaria. Após este gasto, o dinheiro já estava “curto”. Então pensou: “alguém tem que fazer os pastéis e vendê-los. Do caixa eu cuido. Já sei: Dona Maria. Está desempregada e sabe cozinhar”. Dona Maria aceitou e, assim, abriram o negócio. Passado um mês, seu José pagou aluguel, luz, telefone, impostos e o salário de Dona Maria, que, ainda bem, não quis carteira assinada. Mas... e o lucro? Nada! Mas o pastel é bom! E não é caro! Quem sabe o mês que vem. Passado um ano... nada! E pior! Na falta de dinheiro, seu José emprestou do banco e estava devendo. Que fazer? Enfim, para concluir, a pastelaria faliu. Até hoje Seu José procura o culpado. Claro que sobrou para a Dona Maria. “Não sabe fazer pastel bom! Não sabe cozinhar! Ainda bem que não tinha carteira assinada!” Deu para entender??? REFERÊNCIAS DI AGUSTINI, Carlos Alberto. Capital de giro: análise das alternativas fontes de financiamento. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999. DIAS, Flávio Augusto da Silva; SGARBI, Julio Cesar. A importância da gestão de capital de giro. III ENCONTRO CIENTÍFICO E SIMPÓSIO DE EDUCAÇÃO UNISALESIANO. Educação e Pesquisa: a produção do conhecimento e a formação de pesquisadores. Lins, 17 – 21 de outubro de 2011. Disponível em: <http://www.unisalesiano.edu.br/simposio2011/publicado/artigo0074.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2012. 16 KUMMER, Aulison André; BROMBERGER, Dalton; DONDONI, Paulo Cezar. A utilização das ferramentas de gestão financeira nas empresas: o caso das micro e pequenas empresas da cidade de São João no Sudoeste do Paraná. Disponível em: <http://revistas.utfpr.edu.br/pb/index.php/CAP/article/viewFile/1540/987>. Acesso em: 15 nov. 2012. MARLENE, Lilian. Curso sobre relatórios contábeis para PMEs. Conselho regional de contabilidade do Rio Grande do Sul. Fiscalização preventiva: Porto Alegre, out. 2011. Disponível em: <http://pt.scribd.com/doc/71614170/5/CONCEITO-DE-PEQUENAS-EMEDIAS-EMPRESAS-%E2%80%93-PMEs>. Acesso em: 15 nov. 2012. OLIVEIRA, Dilson Campos. Manual como elaborar controles financeiros. Belo Horizonte: SEBRAE/MG, 2005. SCHARDONG, Ademar. Cooperativa de crédito: instrumento de organização econômica da sociedade. Porto Alegre: Rigel, 2002. SEBRAE. Fatores condicionantes e taxas de sobrevivência e mortalidade das micro e pequenas empresas no Brasil: 2003–2005. Brasília, 2005. VASCONCELOS, Zaíra. Principal causa da mortalidade das empresas está na qualidade de gestão. Entrevista publicada no jornal A TARDE, de 07/10/2012, Caderno Concursos & Negócios – Empregos. Disponível em: <http://blogdepliniojfferreira.blogspot.com.br/>. Acesso em: 26 nov. 2012. VOX POPULI. Fatores condicionantes e taxa de mortalidade das MPE Paraná – 2005. Disponível em: <http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/C40532F88453A43B8325734C0065FD 99/$File/NT0003607A.pdf>. Acesso em: 27 nov. 2012.