ESTADO DA ARTE: PESQUISA EM REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUÇÃO DA UFPA, UEPA E UFAM Josivan João Monteiro Raiol1 - UEPA Mônica de Nazaré Carvalho 2 - UEPA Grupo de Trabalho – Cultura, Currículo e Saberes Agência Financiadora: não contou com financiamento Resumo O presente artigo tem como objetivo traçar o estado da arte da produção científica no Programa de pós-graduação em Educação da Universidade do Estado do Pará, Universidade Federal do Pará e Universidade Federal do Amazonas sobre Representações Sociais da Educação-Inclusiva. A Teoria das Representações Sociais muito têm contribuído para traçar os novos rumos educacionais em função do seu caráter explicativo acerca dos novos fenômenos sociais que atualmente vivenciamos na sociedade contemporânea, Considerando estas questões é pertinente realizar pesquisa de estado da arte, a fim de analisar os novos direcionamentos que pesquisas com esta temática têm tomado nos últimos cinco anos em três instituições públicas federais da região norte do Brasil, pois analisar estas pesquisas auxilia no entendimento dos novos fenômenos. A coleta de dados foi realizada no site do Programa de pós-graduação em Educação da Universidade Federal do Pará, no banco de teses e dissertações da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior. As dissertações analisadas foram categorizadas em: quantitativo de dissertações por ano; produções acadêmicas por universidade e eixo temático. A partir da análise das introduções de vinte e duas dissertações foi possível analisar o processo de oscilação de produções acadêmicas com esta temática com a predominância de produção no ano de 2011 e em maior quantidade pela Universidade Federal do Pará. Na categoria eixo temático, as dissertações foram subcategorizadas em: Representações Sociais e Educação Básica; Representações Sociais e Inclusão e Representações Sociais e demais temas. Dentre as dissertações pesquisadas e subcategorizadas como Representações Sociais e Inclusão verificou-se a predominância do tema surdez. Palavras chaves: Representações sociais. Produções acadêmicas. Educação-inclusiva. 1 Aluno do Programa de pós-graduação em Educação pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Professor de Atendimento Educacional Especializado pela Secretaria Estadual de Educação do Pará (SEDUC). E-mail: [email protected] 2 Aluna do Programa de pós-graduação em Educação pela Universidade do Estado do Pará (UEPA. Professora formadora pela Universidade Federal Rural da Amazônia. E-mail: [email protected] ISSN 2176-1396 26462 Introdução A pesquisa traz reflexões sobre a produção acadêmica em três programas de pósgraduação em educação da região norte a respeito das Representações Sociais sobre a inclusão de pessoas deficientes e corresponde aos debates iniciais da constituição da dissertação do mestrado acadêmico em educação pela Universidade do estado do Pará – (UEPA). O que move esta pesquisa é a amplitude da produção acadêmica no campo das representações sociais dando ênfase para as temáticas concernentes aos aspectos inclusivos. O interesse pela temática iniciou em função da docência e das experiências vivenciadas no Atendimento Educacional Especializado – AEE na rede pública municipal de ensino de Belém e posteriormente como docente no AEE na rede pública estadual de ensino do Pará – SEDUC que causaram interesse pela temática em função das novas configurações político-metodológicas que estavam a se estabelecer com a implantação das Salas de Recursos Multifuncionais e consequentemente a inclusão de alunos com deficiência. Novas concepções foram elaboradas por meio do convívio do que até pouco tempo era desconhecido. A presença do aluno com deficiência na escola trouxe consigo novos saberes e posicionamentos. A construção das Representações Sociais se dá a partir do convívio, do contato com a situação que causa estranheza inicial, situação esta que contribui para a elaboração de novos conceitos sobre a pessoa com deficiência. A atribuição de conceitos e valores incide diretamente na forma como encaramos o outro e suas especificidades, em especial quando se trata de indivíduos com deficiência inseridos no âmbito escolar, sendo conceituados por professores e/ou profissionais envolvidos neste processo. Porém aqui iremos nos deter o que se refere às representações sociais dos sujeitos envolvidos no processo educativo inclusivo. A pesquisa traz reflexões sobre a produção acadêmica em três programas de pósgraduação em educação da região norte a respeito das Representações Sociais sobre a inclusão de pessoas deficientes e corresponde aos debates iniciais da constituição da dissertação do mestrado acadêmico em educação pela Universidade do estado do Pará – (UEPA). O que move esta pesquisa é a amplitude da produção acadêmica no campo das representações sociais dando ênfase para as temáticas concernentes aos aspectos inclusivos. O interesse pela temática iniciou em função da docência e das experiências vivenciadas no Atendimento Educacional Especializado – AEE na rede pública municipal de ensino de Belém e posteriormente como docente no AEE na rede pública estadual de ensino 26463 do Pará – SEDUC que causaram interesse pela temática em função das novas configurações político-metodológicas que estavam a se estabelecer com a implantação das Salas de Recursos Multifuncionais e consequentemente a inclusão de alunos com deficiência. Novas concepções foram elaboradas por meio do convívio do que até pouco tempo era desconhecido. A presença do aluno com deficiência na escola trouxe consigo novos saberes e posicionamentos. Porém aqui iremos nos deter o que se refere às representações sociais dos sujeitos envolvidos no processo educativo inclusivo. Pesquisas em estado da arte contribuem de forma significativa para o campo teórico do objeto de estudo a qual se propõe, apontam as restrições na pesquisa e suas lacunas. Logo, objetivamos aqui fornecer um conjunto de informações sobre este objeto de estudo. O porquê da teoria das Representações Sociais Falar da Teoria das Representações Sociais (TRS) e remeter-se ao senso comum e as ideias partilhadas no convívio com o outro, objetivando explicar, conceituar, atribuir valor a situações, objetos e ou pessoas que por algum motivo possam apresentar sinais de não familiaridade. No entanto, não basta somente entender a TRS como discursos isolados que não apresentam relevância. É necessário analisar sua historicidade e sua influência na transformação social, pois ao longo das últimas décadas esta teoria ganhou espaço em função de sua possibilidade em descrever fenômenos que emergem diante do cenário contemporâneo. Serge Moscovici foi o grande propulsor do que viria a se tornar a TRS, pois foi a partir de seus estudos que ocorreu críticas ao modelo de psicologia social norte-americana, por se preocupar basicamente com os processos psicológicos individuais. Situação que não dava conta de explicar os novos fenômenos que surgiam diante a diversidade de sistemas políticos, artísticos, filosóficos, econômicos pertencentes à sociedade contemporânea. Para fazer frente a esta perspectiva Moscovici se utilizou dos preceitos de Durkheim (1984) ao citar a teoria das representações coletivas que pode ser definida como: São o produto de uma imensa cooperação que se estende não apenas no espaço, mas no tempo para fazê-las uma multidão de espíritos diversos associaram, misturaram, combinaram suas ideias e sentimentos; longas séries de gerações acumularam aqui sua experiência e saber (DURKHEIM, 1984, p. 216) Nesta perspectiva as representações coletivas são fatos sociais, coisas reais por elas mesmas, enquanto que as novas demandas sociais, fenômenos emergiam sem necessariamente 26464 se consolidar, de tal forma que as representações coletivas não davam conta de explicar as atuais necessidades. Dessa forma este conceito durante um tempo pode ter sido suficiente para explicar os fenômenos sociais. Porem, Moscovici diz que nas sociedades contemporâneas novos fenômenos representacionais, de origem e âmbito bastante diversos emergem e necessitam ser estudados. A partir das novas demandas e consequentemente o reconhecimento da existência do fenômeno, foi necessária a construção de um novo termo, surgiu então o conceito de representações sociais um sistema de valores, ideias e práticas, com uma dupla função: primeiro, estabelecer uma ordem que possibilitará às pessoas orientar-se em seu mundo material e social e controlá-lo; e em segundo lugar, possibilitar que a comunicação seja possível entre os membros de uma comunidade, fornecendo-lhes um código para nomear e classificar, sem ambiguidade, os vários aspectos do mundo e da sua história individual e social (MOSCOVICI. 2015, p. 21) Logo, as representações surgem a partir da interação entre falantes específicos, em contextos sociais, tem a capacidade de reproduzir a realidade e também de estabelecer relações de poder. Esta construção reproduz e modifica a realidade, que ao longo do tempo é compartilhada e vivenciada por seus membros. O autor ainda esclarece que: A teoria das representações sociais, por um lado, toma como ponto de partida, a diversidade dos indivíduos, atitudes e fenômenos, em toda sua estranheza e imprevisibilidade. Seu objetivo é descobrir como os indivíduos e grupos podem construir um mundo estável, previsível, a partir de tal diversidade (MOSCOVICI, 2015, p.79). Os discursos produzidos são de extrema importância para a TRS, pois é por meio dele que se entendem os conceitos e valores atribuídos a um determinado objeto e/ou fenômeno. É nesse caráter prescritivo que a TRS elabora ideias a fim de tornar o não familiar em familiar, produzindo uma estabilidade perante a diversidade. Para melhor embasamento teórico iremos citar Denise Jodelet pesquisadora deste campo de estudo e que define representações sociais como: “forma de conhecimento prático conectando um sujeito a um objeto” (JODELET, 2001, p. 43). Fica claro que as representações sociais não são meras informações ou opiniões sobre um objeto, mas ideias e conceitos que fazem parte de um determinado grupo social e que é compartilhada e difundida, transformando a realidade do grupo a qual pertencem. 26465 Para Jodelet (2001), as representações sociais trazem a tona um conjunto de explicações, crenças, ideias que permitem relembrar um determinado objeto ou acontecimento. Entender a construção desses discursos é entender o fenômeno das representações sociais no âmbito educacional, mas especificamente no modelo inclusivo, pois agregado a estas falas emergem valores e conceitos que podem estar ligados à ideia de negação ou aceitação. Os discursos que permeiam o imaginário de professores sobre o aluno com deficiência estão diretamente ligados com o fazer pedagógico, são estes discursos favoráveis que irão possibilitar a inclusão deste aluno com deficiência no currículo acadêmico e na convivência com seus pares. Porém quando o discurso envolve conceitos de negação, preconceito e desvalorização podem ocorrer à invisibilidade deste aluno e por vezes a exclusão. A aliança entre o discurso e o fazer se estabelecem de modo a produzir atividades que possibilitam o processo de inclusão ou simplesmente ocorre negação diante do diferente. Nesta pesquisa cabem os sujeitos envolvidos no fenômeno (professores), que interagem, trocam informações e conceitos e reelaboram novas formas de trabalho docente. É importante analisar que as representações sociais estão sendo construídas e reconstruídas a todo instante, essa interação acontece nos mais variados espaços como nos diz Sá (1993): Parece fora de dúvida que a mobilização de tais representações sociais realmente aconteça, em todas as ocasiões e lugares onde as pessoas se encontram informalmente e se comunicam: no café da manhã, no almoço e no jantar; nas filas do ônibus, do banco e do supermercado; no trabalho, na escola e nas salas de espera,... “jogando conversa fora” (SÁ, 1993, p. 26) Para Moscovici (2015), as representações sociais, por seu poder convencional e prescritivo sobre a realidade, terminam por constituir o pensamento em um verdadeiro ambiente onde se desenvolve a vida cotidiana. Ambiente este, onde indivíduos elaboram e compartilham ideias. É no convívio com o imprevisível que a TRS se faz relevante para explicitar os fenômenos dos tempos modernos. Sendo assim, Moscovici cita dois mecanismos, aprimorados na memória e conclusões passadas, que são responsáveis em transformar o não familiar em familiar, ou seja, que atuam na formação das representações sociais: a ancoragem e a objetivação. A ancoragem é o processo que constitui uma rede de significações dando sentido ao objeto, e a objetivação consiste na transformação de um conceito, ou de uma ideia, em algo concreto.Moscovici (2015, p.318) assegura que: “se a objetivação explica como os elementos representados de 26466 uma teoria se integram enquanto termos da realidade social, a ancoragem permite compreender a maneira na qual ela contribui para construir as relações sociais”. Para o referido autor: Ancoragem e objetivação são, pois, maneiras de lidar com a memória. A primeira mantém a memória em movimento e a memória é dirigida para dentro, está sempre colocando e tirando objetos, pessoas e acontecimentos, que ela classifica de acordo com um tipo e os rotula com um nome. A segunda, sendo mais ou menos direcionada para fora (para outros), tira daí conceitos e imagens para juntá-los e reproduzi-los no mundo exterior, para fazer as coisas conhecidas a partir do que já é conhecido (MOSCOVICI, 2015, p.78). De modo geral, para este autor os mecanismos psicossociais da ancoragem e da objetivação podem ser entendidos da seguinte maneira: O primeiro mecanismo tenta ancorar ideias estranhas, reduzi-las a categorias e a imagens comuns, colocá-las em um contexto familiar. Assim, por exemplo, uma pessoa religiosa tenta relacionar uma nova teoria, ou o comportamento de um estranho, a uma escala religiosa de valores. O objeto do segundo mecanismo é objetivá-los, isto é, transformar algo abstrato em algo quase concreto, transferir o que está na mente em algo que exista no mundo físico. [...] Esse mecanismo transformam o não familiar em familiar, primeiramente transferindo-o a nossa própria esfera particular [ancoragem], onde nós somos capazes de compará-lo e interpretá-lo; e depois, reproduzindo-o entre as coisas que nós podemos ver e tocar [objetivação], e consequentemente controlar (MOSCOVICI, 2015. p.60-61). É importante apontar que, enquanto na objetivação, a intervenção dos processos sociais dá-se no agenciamento e na forma dos conhecimentos referentes ao objeto da representação. Na ancoragem, essa intervenção traduz-se na significação e na utilidade que lhe são conferidas. A partir dessas considerações sobre as representações sociais pretendemos compreender como os atores deste processo, ou seja, os professores compreendem este fenômeno. Por meio destas definições podemos entender como se dá a construção das representações sociais e seu desdobramento nos meio sociais, em especial o âmbito educacional enfoque dado nesta pesquisa. O estado da arte sobre as representações sociais Neste tópico iremos discutir acerca dos resultados que foram obtidos a partir da coleta de dados realizado no Site do PPGED da UFPA e no Banco de Teses e Dissertações da Capes. 26467 Foram analisados vinte e dois trabalhos acadêmicos divididos em três universidades da região norte: UFPA, UEPA E UFAM. O gráfico 1 demostra a produção acadêmica categorizadas por ano de produção: Fonte: Banco de Teses e Dissertações da Capes e Site do PPGED da UFPA Quantitativo de dissertações por ano 2010 2011 2012 2013 14% 0% 27% 9% 2014 2015 18% 32% Por meio de análise do gráfico 1, é possível perceber constância da produção acadêmica nesta área de estudos. É notória a predominância de trabalhos no ano de 2011. Entender a importância de trabalhos acadêmicos neste campo de estudo favorece o aumento de discussões sobre as representações sociais nos mais variados temas, em especial aos que se dedicam as temáticas referentes a educação inclusiva. Com relação ao gráfico 2, podemos verificar que a produção acadêmica se concentram em duas instituições: UEPA E UFPA, no entanto a UFPA aparece como predominante na produção de trabalhos. O percentual apresentado no gráfico 2, sobre a produção acadêmica na UFAM acerca do objeto de estudo demonstra o número menor de trabalhos encontrados se comparado com as outras duas instituições. Fonte: Banco de Teses e Dissertações da Capes e Site do PPGED da UFPA Produções acadêmicas por Universidade UFPA 23% 36% UEPA UFAM 41% 26468 No gráfico 3 pretende-se analisar a produção acadêmica a partir do eixo temático. Foram feitas três combinações: Representações Sociais e Educação Básica, Representações Sociais e inclusão e por fim Representações Sociais e demais temas. Fonte: Banco de Teses e Dissertações da Capes e Site do PPGED da UFPA A partir dos dados analisados, nota-se a predominância do item representações sociais e temas diversos, enquanto que pesquisas voltadas para representações sociais e inclusão aparecem com produção pouco significativa. No eixo Representações Sociais e temas diversos, forma encontradas produções que envolviam temas como bullying, gravidez na adolescência, educação ambiental, tecnologia, comunidades ribeirinhas, menor infrator e saúde escolar. Dentre as quatro dissertações subcategorizadas como Representações Sociais e Inclusão, duas delas tiveram como tema predominante a surdez. Uma foi abordada no contexto do ensino superior, enquanto a outra no ensino fundamental. A outra dissertação abordava a questão da formação de professores para a inclusão, enquanto que a última discutia o currículo inclusivo. Dessa forma, entendemos que o tema surdez foi predominante no eixo temático Representações Sociais e Inclusão. Com relação aos entrevistados duas das dissertações tiveram como sujeitos professores, uma teve como sujeito da pesquisa alunos não deficientes e somente uma pesquisa escutou pessoas com deficiência. As Representações Sociais constituídas nas pesquisas sobre inclusão favorecem a negação da pessoa com deficiente no ambiente escolar, por hora não se considera os aspectos peculiares da pessoa com deficiência para se obter resultados no ensino, ou não alteram as 26469 perspectivas sobre a organização curricular dos cursos de licenciatura, a fim de garantir possibilidades do professor em atender com propriedade estes alunos. As pesquisas nesta área tendem a auxiliar na compreensão das representações sociais de professores sobre o aluno deficiente e consequentemente no entendimento do fazer pedagógico a partir destas representações. A análise dos dados permite entender o processo de construção das Representações Sociais sobre a pessoa com deficiência, haja vista que este processo se deu a partir da implementação da política de educação inclusiva que garante o acesso e permanência do público alvo da educação especial no ensino comum. Em função deste fenômeno estar se consolidando apesar dos anos que já se passaram se faz relevante a pesquisa a fim de possibilitar analisar os novos rumos da educação inclusiva na região de análise. Considerações Finais A presente pesquisa bibliográfica possibilitou-me analisar a teoria das representações sociais enquanto teoria a partir dos pressupostos de Serge Moscovici, bem como verificar as produções acadêmicas neste campo de estudo na região norte do Brasil. No entanto, apesar de sua importância no meio acadêmico por traçar o perfil dos trabalhos, a pesquisa de estado da arte apresenta limitações. Durante a pesquisa algumas dificuldades foram encontradas ao analisar as introduções das produções acadêmicas dos programas de pós-graduação em educação, pois algumas destas introduções não se mostraram suficientes para informar ao leitor questões pertinentes a produção. A ausência de resultados e/ou descritores, dificultou na hora de categorizar as produções. Outra questão é o acesso às dissertações, pois a princípio tínhamos a ideia de realizar a coleta de dados no site do PPGED da UFAM, no entanto foi percebida a ausência de atualização do site, o que impossibilita a coleta de materiais. Com relação ao site do PPGED da UEPA, o mesmo aparentava está fora do ar ou em manutenção, pois não permitia o acesso ao banco de dissertações do programa. As pesquisas em representações sociais muito têm contribuído para o entendimento de fenômenos educacionais, cabe ressaltar que apesar de constante o número de produções muito ainda se tem que pesquisar, haja vista o vasto poder de expansão desta temática. Por este motivo, a pesquisa se torna válida para entendermos a importância de analisar as representações sociais, em especial aos temas referentes à inclusão. 26470 Os trabalhos produzidos nos programas de pós-graduação apontam para a permanência das discussões sobre Representações Sociais considerando os aspectos pertinentes a região amazônica e principalmente no que se refere aos estudos voltados para inclusão, enfoque dado para esta pesquisa. De modo geral a pesquisa, possibilita não somente entender essa trajetória acadêmica acerca da pesquisa, mas a distribuição destes trabalhos nos programas de pós-graduação. Dessa forma, entende-se que a pesquisa contribui de forma significativa para o entendimento das representações sociais na educação e consequentemente o seu impacto no fazer pedagógico, a fim de contribuir para novos rumos educacionais. REFERÊNCIAS DURKHEIM, David Émille. A Sociologia de Durkheim. In: Durkheim Sociologia. Org.: José Albertino Rodrigues. SP: Ática, 1984. JODELET, Denise. Representações Sociais: um domínio em expansão. In: JODELET, D. (org.) As representações sociais. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2001. MOSCOVICI, Serge. Representações Sociais: investigações em psicologia social. 11ª Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2015. OLIVEIRA, Ivanilde Apoluceno de. Saberes, Imaginários e Representações na Educação Especial: a problemática ética da “diferença” e da inclusão social. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2005. SÁ, Celso Pereira de. Representações sociais: o conceito e o estado atual da teoria. In: SPINK, Mary Jane P. O conhecimento no cotidiano: as representações sociais na perspectiva da psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 2004 SOARES, Magda Becker; MACIEL, Francisca Pereira. Alfabetização no Brasil: o estado do conhecimento. Disponível em: http://www.mec.inep.gov.br, 2000. Acesso em: 01 jul. 2015.