ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CONCESSIONÁRIOS RENAULT MARÇO 2015 28e ABRARE realiza Assembleia Geral Extraordinária No dia 5 de março, a ABRARE reuniu, no Hotel Hilton, em São Paulo, quase a totalidade de sua rede de concessionários para uma Assembleia Geral Extraordinária, que abordou importantes temas de interesse dos empresários e que contou com a participação de toda a diretoria da entidade, além do presidente da Renault do Brasil, Olivier Murguet, do vice-presidente comercial da Renault, Gustavo Schmidt, do gerente executivo de vendas da RCI, Fausto Filho e da diretora de vendas e rede da Renault do Brasil, Vanessa Castanho. Na primeira parte do encontro, Cláudio Jobim, presidente recém-eleito da ABRARE, apresentou, junto com seu antecessor, Victor Hara, as contas da entidade do último ano, incluindo janeiro de 2015. Na oportunidade, os diretores da entidade detalharam o caixa da associação, explicando todos os investimentos realizados ao longo do último ano, que foram aprovados pelos concessionários. Na sequência, o vice-presidente da ABRARE, Luciano Olivi, apresentou de que forma será a Política Comercial acertada com a Renault para o ano de 2015. Todos os detalhes da negociação e as principais mudanças estão nos novos objetivos de vendas, divididos por canais, as mudanças no bônus performance e os novos critérios de venda direta (novas faixas de descontos concedidos). “Além disso, foi acertado com a Renault uma nova metodologia para as pesquisas de qualidade e o lançamento do programa Fluence Premium”, comentou Olivi. Outra grande conquista da entidade, apresentada na Assembleia, foi a aprovação do FIDC - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios. Por meio desta modalidade de Fundo, os concessionários, que faturam por meio do FVR, passarão a utilizar esta ferramenta onde não será cobrado o IOF, como no Floor Plan clássico. Isso representa uma economia em torno de R$ 2,5 milhões, por mês, que são pagos pela rede. No período da tarde, as apresentações foram reservadas para a equipe da Renault. Representando a RCI, Fausto Filho, gerente executivo de vendas da RCI, fez uma apresentação Cláudio Jobim, presidente da ABRARE, reúne a Rede para a realização da AGE. detalhando quais são os principais desafios do banco para o ano de 2015. De acordo com o executivo, este será um ano em que o foco maior será na carteira de seminovos. “Este é um mercado muito grande e que vai representar bastante para os nossos negócios”, detalhou. Segundo Fausto, a RCI fechou 2014 com 11,2 mil contratos no total. “Nosso objetivo, este ano, é o de chegar a 14 mil novos contratos, tanto em novos como em seminovos. E temos espaço para isso”, disse. Outro ponto destacado pelo representante da RCI foi o crescimento dos índices de aprovação de créditos. Em 2014, a média ficou em 38%, mas em janeiro este número avançou para 42%. “É muito importante a RCI ser a primeira ficha de avaliação na rede. Isso é fundamental para atingirmos nossos objetivos”, comentou, reforçando que a rede deve insistir nas reanálises, que possuem índices altos de aprovação. (continua na pg. 3) Confira nesta edição •ABRARE e Renault lançam o FIDC •Empossada nova diretoria da ABRARE •Consórcio é alternativa de rentabilidade Editorial Publicação mensal da Abrare Associação Brasileira dos Concessionários Renault Ano 5 – Edição 28e – Março 2015 Presidente Cláudio Jobim Vice-Presidente Luciano Olivi Gonçalves Diretoria e Conselho Nacional Adelar Santarém, Breno Cesar de Oliveira Cláudio Furtado da Cruz Jobim, Denis Mansur Dorival Luchini, Ernesto Geraldi Júnior, Fernando Silveira do Espírito Santo Francisco Campos Rollemberg, Leandro de Oliveira Leonardo Nienkotter, Luciano Olivi Manuel Plantier, Marco Antonio Nahas Mário Antonio dos Santos, Marco Aurélio Leta Melchior Luiz Duarte de Abreu Filho Moacir Potiguar Jr. e Wellington David Conselho Fiscal Luiz Orlandi; Armando Silveira do Espirito Santo e Francisco Rollemberg Presidente Nato Melchior Luiz Duarte de Abreu Vice-Presidente Nato Mário Sérgio Moreira Franco Diretor Executivo Ruy Mellone Editoria e Redação MCE – Agência de Notícias Rua Frei Rolim, 59 – CEP 04151-000 São Paulo, SP Tels.: (11) 2577-6533 e-mail: [email protected] Editora e Jornalista Responsável Rita Mazzuchini (Mtb 22128) Editor Assistente e Redação Igor Francisco (Mtb 57082) Colaboração Eliane Jerônimo Projeto Gráfico e Edição de Arte Milxtor Arte – Heraldo Galan e Patricia Tagnin Fotos Divulgação Endereço para correspondência ABRARE Associação Brasileira dos Concessionáros Renault Av. Indianópolis, 1967 – CEP 04063-003 – São Paulo/SP Tel.: (11) 5582-0039 / Fax: (11) 5594-8504 E-mail: [email protected] Para contatos na redação E-mail: [email protected] As matérias assinadas nesta publicação são de responsabilidade do autor não representando, necessariamente, a opinião da ABRARE. Autorizada a reprodução total ou parcial das matérias sem assinatura, desde que mencionada a fonte. A reprodução de matérias e artigos assinados devem contemplar autorização prévia e por escrito do autor. Por Cláudio Jobim Presidente da ABRARE Íntegra do discurso proferido na cerimônia de posse Inicio minhas palavras afirmando que nosso objetivo é que, os próximos dois anos, sejam a continuidade de uma trajetória iniciada há muito tempo. Falo em continuidade porque a ABRARE, em todas as suas gestões, pautouse pela busca incansável do melhor para a sua rede. Fazer parte de uma Associação traz consigo o conceito de trabalhar em união. E esta é a razão de ser da ABRARE, a representante legal e legítima de uma rede tão múltipla. Nos últimos anos, nos constituímos em empresas, objeto de desejo do mercado de concessionárias, reconhecidas pelo alinhamento com a montadora e excelentes resultados. Não podemos deixar que um ano de dificuldades fragilize nossas operações. Vivemos em um ambiente econômico de incertezas, mas isto não é novidade para nós. Não devemos aceitar que eventuais dificuldades nos façam esquecer a trajetória que nos trouxe até aqui. Precisamos ter a humildade de voltar os olhares para nossas operações: os tempos são outros. Vocês, donos de empresas que transcendem gerações, os mais experientes foram os primeiros a constatar que verdades de dez anos atrás, hoje, não são mais do que boas lembranças. Precisamos rever nossas estratégias, nossas decisões do dia a dia. Precisamos negociar sempre como um todo. Acordos que vislumbram apenas o curto prazo poderão nos enfraquecer no futuro. Somos empresários, corremos riscos, agimos de forma dura e cartesiana quando devemos tomar a decisão certa. Já passamos por quantas crises? Já nos reerguemos quantas vezes? Não podemos capitular diante da onda de más notícias que se abate sobre nosso mercado. E, se ainda estamos investindo tanto neste negócio, é porque mais do que buscar resultados, somos apaixonados pelo que fazemos. Conclamo todos a nos aproximarmos ainda mais e afinarmos nossos discursos e ações. Enfrentar as tormentas que já começaram e as que se avizinham no horizonte só será possível se estivermos juntos, tomando decisões e dividindo as responsabilidades. Somente desta forma levaremos nossas embarcações a um porto seguro: de nada adianta dividirmos a esquadra e perdermos navios pelo caminho. Não podemos esquecer nunca que nosso caminho só pode ser trilhado se houver cumplicidade, confiança e apoio mútuo. Muito obrigado. Matéria de capa Fausto Filho, da RCI, Gustavo Schmidt, vice-presidente comercial da Renault, Luciano Olivi, vice-presidente da ABRARE, e Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil, apresentaram, aos concessionários da marca, pontos importantes para o desenvolvimento de negócios na rede. Fausto ainda comentou sobre a oportunidade que a rede tem de novos negócios por meio do Consórcio Renault. Segundo ele, o objetivo é atingir a venda de 4 mil cotas este ano e ampliar a cobertura de pontos de venda de 32% para 53%. “Esta é uma ferramenta importante para a venda de veículos”, afirmou. Para ele, ampliar as equipes de vendas e reforçar o consórcio na rede é uma importante arma para atravessar o período turbulento que passa o setor. Avaliações de mercado – O vice-presidente comercial da Renault do Brasil, Gustavo Schmidt, mostrou à rede, durante o encontro, quais são as expectativas de mercado para a montadora. De acordo com ele, em 2015, é esperada queda de 9% nos emplacamentos. “O primeiro semestre deste ano deve ser 14% menor que o mesmo período de 2014. Teremos uma recuperação gradual e, no segundo semestre, fecharemos com queda de 3% ante o mesmo período do ano passado”, detalhou. Schmidt mostrou, ainda, que serão realizados investimentos em novos modelos este ano, além da presença constante na mídia, tanto em campanhas pontuais, como em campanhas de varejo. “Investiremos 140% a mais com relação à média mensal de 2014”, explicou. Para a diretora de vendas e rede da Renault, Vanessa Castanho, 2015 terá grandes oportunidades para o crescimento da marca no Brasil. A executiva apresentou os objetivos de vendas para a rede e quais são as oportunidades, ao longo do ano, para que possam ser atingidos. “Se contarmos apenas os dias úteis que teremos a mais, neste ano, conseguiremos crescer substancialmente”, disse. Além dos objetivos apresentados, Vanessa divulgou uma campanha de incentivo para vendedores e gerentes, além das ações programadas para os próximos meses, como as ofertas de varejo e a Operação Portas Abertas – OPA, que iniciou na segunda quinzena de março. Ao final, o presidente da Renault do Brasil, Olivier Murguet, mostrou aos concessionários os resultados do Grupo Renault e deu um panorama dos principais mercados em que a marca está presente. “Em 2014 foram vendidas 2,7 milhões de unidades em todo o mundo, o que representa crescimento de 3,2%”, disse. Além de detalhar os objetivos da montadora em diversos países, Murguet mostrou as principais tendências e quais os possíveis modelos chegarão no Brasil. “Temos muitas perspectivas no longo prazo. A Renault continua investindo no país com objetivos de longo prazo. Neste ano o nosso foco será no varejo”, concluiu. 3 Mais ações com Comissões Estratégicas Com o objetivo de aprimorar o desenvolvimento da rede e levar melhores práticas e ideias para ampliação dos negócios das concessionárias da marca, a ABRARE formou três comissões estratégicas, que tratam de assuntos vitais na distribuição automotiva. Por meio da Comissão de Pós-Vendas, por exemplo, os integrantes discutem ações e estratégias para ampliar a penetração desta área nos resultados das concessionárias Renault. Com reuniões mensais, os membros da comissão já desenvolveram projetos importantes, que estão sendo levados à rede. “A Comissão de PósVendas possui um papel importante, principalmente para ampliarmos o volume de passagens nas concessionárias, além de desenvolver o aprimoramento, por meio de treinamentos, junto com a Renault, com o objetivo de aumentar a taxa de absorção”, comenta o diretor executivo da ABRARE, Ruy Mellone. Outra área, que impacta, diretamente, na experiência do cliente é a trabalhada pela Comissão de Certificação. Por meio deste grupo, os Ruy Mellone, diretor concessionários têm uma interface executivo da junto à montadora no sentido ABRARE. de ajustar processos e viabilizar todos os padrões praticados pela Renault, desde a disposição de material visual no showroom, até processos de contato com o cliente no pós-venda. “Com esta comissão, conseguimos levar, para a Renault, questões práticas. Alguns padrões podem não se encaixar no dia-a-dia da concessionária, então, juntos, os membros da comissão e a montadora conseguem afinar a melhor solução para cada caso. Além disso, a comissão auxilia a rede a se enquadrar nos padrões e ampliar a excelência no atendimento ao cliente”, comenta Ruy Mellone. 4 Para que todos os processos sigam os padrões exigidos, e para que todos os concessionários estejam alinhados com as diretrizes de qualidade da Renault, são realizados constantes treinamentos com as diversas equipes. O desenvolvimento destes cursos, tanto presenciais, como a distância, são realizados com o auxílio da Comissão de Treinamentos. Por meio deste grupo, a Renault e os concessionários organizam e realizam o aprimoramento dos colaboradores da rede. “A comissão leva a necessidade à montadora e, em conjunto, organizam treinamentos e avaliações com as pessoas que trabalham na rede. Estas parcerias têm surtido bons resultados para os negócios dos concessionários”, avalia o diretor executivo da ABRARE. De acordo com Ruy Mellone, a ABRARE está trabalhando sempre para aprimorar as operações dos concessionários e, por meio das Comissões, consegue se aproximar ainda mais da montadora para tratar e equalizar assuntos estratégicos e vitais para o negócio. “Acreditamos que a parceria é importante para ambos os lados. Estamos bem alinhados nos processos”, conclui. Rede Renault busca maior taxa de absorção Com o aumento da concorrência e dificuldades nas vendas de veículos novos, os concessionários passaram a ter menor rentabilidade com a operação desta área de negócio. Em outros mercados, como os Estados Unidos, as redes passaram a focar mais seus esforços na área de pós-venda e fidelização do cliente que, juntas, passaram a cobrir, em mais de 70%, os custos fixos das concessionárias. “A absorção dos custos passou a depender cada vez menos da venda de veículos, e é isso que a rede brasileira precisa fazer em seu negócio”, comenta a gerente da área de desenvolvimento e gestão de rede da Renault, Luciana Carneiro. Com esta premissa, a Comissão de Pós-Vendas da entidade, em conjunto com a área de Desenvolvimento e Gestão de Rede da Renault, passou a analisar os balanços financeiros da rede, detectando que poderiam ampliar a taxa de absorção por meio de treinamentos direcionados, não apenas aos profissionais da área contábil, mas, também, da área comercial, pós-vendas e, inclusive, diretores das concessionárias. “O objetivo é criar grupos de trabalho para melhorar a qualidade desses relatórios financeiros, realizar treinamento para a área gerencial e, em breve, realizar o benchmark com os grupos de concessionárias, da mesma forma que é realizado no Grupo dos 20, da Fenabrave”, explica Luciana. O projeto foi iniciado em abril de 2014, com um piloto realizado em nove grupos de concessionárias. Segundo a gerente, o projeto se desenvolveu e, em quatro meses, foi possível realizar a primeira reunião para o treinamento dos envolvidos no processo. “Contamos com a participação de 50 pessoas neste primeiro treinamento. Depois de iniciado o projeto piloto, percebemos uma melhoria na taxa média de absorção, que passou de 38% para 42,5%”, comemora, informando que a meta é atingir 50% em 2015. De acordo com Luciana, a ideia é de, aos poucos, ampliar a participação até atingir toda a rede. “A cada dois meses, realizaremos um treinamento e, com os grupos já treinados, promoveremos reuniões para a discussão das melhores práticas”, completa. 5 Rede Renault poderá faturar veículos por meio do FIDC A partir 10 de abril, os concessionários Renault, que realizam faturamento de veículos por meio do Fundo de Veículos Renault, terão uma nova modalidade para esta operação. Trata-se do FIDC - Fundo de Investimento em Direitos Creditórios que traz à rede, como benefício, a não incidência de IOF na operação. Por meio do FIDC, a RCI não será a financiadora dos veículos faturados pela rede. Em seu lugar é a própria Renault que faz a negociação, com prazo de 180 dias para pagamento. “Depois, a montadora ‘vende’ os recebíveis a investidores de mercado, constituindo o FIDC”, explica Diogo Novo, gerente executivo de riscos da RCI. Segundo Novo, depois desta operação, o concessionário paga a dívida diretamente aos investidores. “A grande vantagem é o não pagamento de IOF que é cobrado no floor plan clássico”, comenta, dizendo que, em média, a rede FIDC Diogo Novo, gerente executivo de riscos da RCI. Renault desembolsa R$ 2,5 milhões mensais de IOF. De acordo com a RCI, não será necessária nenhuma mudança na estrutura da rede para a adequação ao FIDC. Apenas a ferramenta utilizada para a transação será diferente, exigindo, apenas, uma adaptação operacional. Floor Plan Clássico Sistemas/Operação Integral + Cash Santander Pagamentos FIDC via Cash Mantém Floor Plan Web Limite horário de pagamento 15h30 16h Prazo pagamento RENAVAM RENAVAM + 5 dias, com 7 dias para os vencimentos da última semana do mês. Prazo do contrato vence em 180 dias RENAVAM + 5 dias, com 7 dias para os vencimentos da última semana do mês. Prazo do contrato vence em 100 dias Acordo RENAVAM Não permitido no FIDC Controle rígido com respeito ao Crashtest e critérios mínimos Taxa de juros Mantém CDI + 2,4% a.a. com acréscimo de 0,5% de taxa de manutenção de fundo – juros pagos somente na liquidação do carro. 6 Mantém CDI + 4,2% a.a. Mantém pagamento de juros no 1º dia útil. Nova diretoria da ABRARE toma posse Na noite do dia 5 de março, a ABRARE promoveu um jantar, no espaço Villa Bisutti, em São Paulo, para a cerimônia de posse de Cláudio Jobim e Luciano Olivi, além da nova diretoria da entidade, para o biênio 2015-2017. Na oportunidade, concessionários Renault, diretores da ABRARE, RCI e da montadora, além de parceiros, prestigiaram o evento. Alarico Assumpção Jr., presidente da Fenabrave, comentou sobre a importância econômica e social da distribuição automotiva no Brasil, geradora de mais de 410 mil empregos diretos. Além disso, Assumpção Jr. reforçou que as Associações de Marca são a razão da existência da Fenabrave, reiterando que a entidade está sempre de portas abertas para contribuir na superação dos principais desafios do mercado. “Temos uma palavra de ordem para este ano, que é DESENVOLVIMENTO”, reforçou o presidente da Federação. Para Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil, a ABRARE, em parceria com a Renault, tem desenvolvido, ao longo da história, um trabalho positivo para a construção da marca no país. Murguet agradeceu a dedicação da diretoria anterior e comentou que agora é o momento de olhar para frente, rumo a melhores posições neste concorrido mercado, sempre contando com a parceria entre montadora e concessionários. “Contamos com vocês, Jobim e Luciano. Temos muitas vantagens em relação à concorrência e vamos trabalhar juntos para daqui dois anos festejarmos grandes resultados. Contem comigo”, completou. Após a leitura do termo de posse, o ex-presidente da ABRARE, Victor Hara, parabenizou Jobim e agradeceu sua família e todo o conselho da entidade, que o ajudou durante sua gestão, tanto emocionalmente, como profissionalmente. “Gostaria de agradecer a todos que contribuíram para esta marca ser uma marca forte. Espero ter contribuído um pouco para esta realização. Teremos um ano difícil, porém, nas dificuldades aparecem as oportunidades. Estou muito feliz pela conquista do FIDC, importante instrumento para os nossos negócios”, completou Hara, agradecendo a diretoria da Renault pela parceria nos últimos dois anos em que esteve à frente da entidade. O novo vice-presidente da ABRARE, Luciano Olivi, comentou que este é o momento de formar um grande time e trabalhar, ainda mais, os interesses da rede. “Para mim, que estou há seis anos atuando na ABRARE, vejo que estamos em um momento de desenvolvimento. Para isso, contaremos com todos vocês para o crescimento da Rede Renault. Já temos conquistas importantes, como o FIDC, e trabalharemos ainda mais em prol dos interesses da rede”, disse. Diretores da ABRARE comemoram, ao lado do novo presidente, Cláudio Jobim (ao centro, de gravata vermelha), durante o evento de posse. Fernando Figueiredo, diretor da entidade, agradeceu o legado deixado pelo ex-presidente da ABRARE, Melchior Luiz Duarte de Abreu. Segundo ele, todo o trabalho realizado por Melchior reflete no que a rede Renault é hoje, com grande representatividade e extensa parceria com a montadora. “Além dele, gostaria de agradecer ao Conselho da ABRARE e também à Renault, pelos dois últimos anos de trabalho em conjunto”, completou. “Inicio minhas palavras afirmando que nosso objetivo é que, os próximos dois anos, sejam a continuidade de uma trajetória iniciada há muito tempo”, disse Cláudio Jobim, novo presidente da ABRARE em seu discurso de posse, enaltecendo a continuidade do que já foi desenvolvido pela entidade nos últimos anos. “Nesta caminhada podem mudar o tamanho ou o ritmo das passadas, até o sotaque, mas o objetivo final desta jornada será sempre uma rede forte, unida e rentável”, completou. Jobim ressaltou que o trabalho deve ser feito com união, especialmente em um ano de dificuldades econômicas que afetam, diretamente, o negócio. “Nosso business é dinâmico. Não devemos aceitar que eventuais dificuldades nos façam esquecer a trajetória que nos trouxe até aqui”, disse. 7 Consórcio contribui para a rentabilidade da rede Nos últimos meses e, em especial em 2015, a economia brasileira não tem se desenvolvido de acordo com o desejado. Como reflexo, o consumidor brasileiro perdeu a confiança no futuro econômico do país e está adiando a compra de bens de grande valor, como automóveis. Este cenário, difícil para a rede de distribuição, abre espaço e uma oportunidade para o Sistema de Consórcio, responsável por 17,3% das vendas de automóveis e comerciais leves no Brasil, em 2014, segundo a ABAC – Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios. No total, mais de R$ 18,9 bilhões foram destinados à compra desses bens no ano passado. De acordo com Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da entidade, “como vivenciamos um momento de inflação em alta, há a necessidade do indispensável controle de orçamentos individuais, familiares e até empresariais. Atentos à atual conjuntura econômica, os planos longos de pagamento e de baixo custo oferecidos pelas administradoras de consórcios permitem que os consumidores façam um adequado planejamento financeiro”, explica. Segundo a ABAC, em seu balanço mais recente, de janeiro de 2015, o segmento de veículos leves, que reúne automóveis, camionetas e utilitários, obteve crescimento no número de participantes em mais de 10%, no comparativo com o mesmo mês de 2014, indicando aumento da demanda pelos consumidores. Ao registrar grande participação das contemplações nas vendas do mercado interno, os consórcios liberaram créditos de quase R$ 1,75 bilhão para a compra de veículos, em janeiro. De acordo com a ABAC, o consórcio é um produto que atrai cada vez mais clientes para as concessionárias, e o empresário tem a oportunidade de ganhar tanto com a venda da 8 cota, como com a venda do veículo, após a contemplação. “Além disso, durante o plano, o concessionário pode realizar um trabalho de fidelização com este cliente, o convidando para assistir as assembleias de contemplação em sua loja, entre outras formas de atraí-lo cada vez mais para o seu negócio”, explica o presidente executivo da entidade. Na opinião de Fausto Filho, gerente executivo de vendas da RCI, o consórcio é uma importante ferramenta de vendas de veículos e fidelização de clientes para a rede. Segundo ele, com o Consórcio Renault, os concessionários da marca poderão ampliar a sua rentabilidade, por meio de um produto competitivo e com a chancela da montadora. “Assim, é possível fidelizar mais clientes à marca”, diz. O gerente executivo de vendas da RCI explica que, em 2014, foram comercializadas 2,4 mil cotas do Consórcio Renault. Para 2015, a RCI espera vender mais de 4 mil cotas e, para isso, está investindo na capilaridade da cobertura das equipes de vendas, passando de 60 pontos de venda para 100 (53% do total da rede). “Trabalharemos, ainda, na geração de leads para a rede, por meio de parcerias com o Google. Além disso, no site do Consórcio Renault é possível o cliente utilizar um simulador, que direciona seu contato para a concessionária”, explica Fausto. Outra estratégia apresentada por ele, e que pode ser trabalhada com os concessionários, é a abordagem de clientes que tiveram a ficha de financiamento negada. “Dar a este cliente uma segunda oportunidade de compra é uma forma de concretizar mais vendas”, detalha, explicando que o concessionário Renault poderá montar sua equipe própria de vendas ou utilizar outros canais disponibilizados pela administradora. “Desta forma, a rede terá mais uma ferramenta para rentabilizar seu negócio e ainda formar uma carteira de clientes futura, já que, após a contemplação, o cliente volta à concessionária para comprar um Renault”, completa. Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC. Crédito deverá estar de acordo com o bolso do cliente A ANEF – Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras consolidou o saldo total das carteiras para a aquisição de veículos em dezembro de 2014 (levantamento mais recente): R$ 212,7 bilhões, queda de 7% em relação ao verificado em dezembro de 2013. Na avaliação da entidade, o ano foi marcado pelo cenário econômico que impactou a concessão de crédito para o financiamento de veículos. Entre as modalidades de crédito, a ANEF verificou uma queda de 4,7% no saldo das carteiras de CDC (Crédito Direto ao Consumidor), com um saldo de R$ 204,4 bilhões no final de 2014. O Leasing, em queda livre nos últimos anos, alcançou R$ 8,3 bilhões com retração de 40,8% em comparação a dezembro de 2013. O destaque positivo em 2014 foi o leve aumento de 1,3% no volume de recursos liberados, o que proporcionou um montante de R$ 118,9 bilhões ante R$ 117,5 bilhões verificados em 2013. O CDC foi responsável por puxar este aumento com volume de R$ 115,6 bilhões, alta de 1,4% sobre 2013. No caso do Leasing houve uma retração de 3,9%, com um total de R$ 3,3 bilhões liberados em 2014. O índice de inadimplência também obteve bom desempenho, de acordo com a entidade. Em dezembro de 2014 verificou-se taxa de 3,9% de inadimplência para pessoa física sobre o saldo da carteira de financiamento, o que significa retração de 1,3 p.p. em relação ao mesmo período de 2013. Porém, a partir de 2015, a curva que apresentou queda significativa nos últimos dois anos deverá reverter esta tendência. “Em janeiro, a taxa já foi maior do que a vista um ano antes. Infelizmente, o novo cenário econômico faz supor que o volume de pagamentos em atraso voltará a crescer nos próximos meses”, comenta Décio Carbonari, presidente da ANEF. Outra dificuldade que se observa, segundo a entidade, está no aumento de juros. O ano passado encerrou com taxas mais elevadas em comparação ao acumulado de 2013. Em dezembro daquele ano, a ponderação média das taxas praticadas pelas associadas da ANEF era de 1,27% ao mês, subindo para 1,40% no fim de 2014. As taxas anuais também apresentaram alta no período: de 16,35% para 18,16%. Na visão de Carbonari, os juros devem seguir o movimento acompanhando a taxa Selic. Na opinião de Carbonari, a expectativa de queda nas vendas de veículos novos e a desaceleração brusca da atividade econômica no primeiro trimestre de 2015, não trazem um cenário muito positivo para o mercado de financiamentos. “Sempre há uma reação acentuada da sociedade no primeiro momento em que ela toma consciência da ‘nova’ situação econômica, ou seja, até então esse era um tema mais restrito Paulo Roberto Rossi, presidente executivo da ABAC. para os setores envolvidos nas questões econômicas. À medida que aumente a confiança das entidades e indivíduos nas medidas econômicas em implantação, a tendência será de reversão da curva descendente de negócios”, explica. Com base neste cenário, a ANEF estima, para este ano, uma redução de 1,7% nos recursos a serem liberados para financiamento de veículos, totalizando R$ 117 bilhões de desembolsos durante o ano. Para o saldo de financiamento de veículos, estima-se um valor de R$ 192,7 bilhões em dezembro de 2015, que resultará numa redução de 9,4% versus o saldo de R$ 212,7 bilhões registrado em dezembro de 2014. Para Dominique Signora, diretor geral da RCI, as empresas deverão adaptar as ofertas de acordo com o bolso dos clientes. “Já estamos realizando um forte trabalho neste sentido. Não tem como não nos adaptarmos à realidade do mercado”, explica, informando que tem a expectativa de realizar 155 mil novos contratos em 2015. Apesar de a taxa de inadimplência estar retraindo (na RCI é de apenas 1,6% para veículos novos), o executivo garante que trabalharão para ampliar as aprovações que, atualmente, está em 68% na rede Renault. “O foco este ano é trabalhar na ponta do varejo, com produtos competitivos e que caibam no bolso do brasileiro. Com isso vamos ampliar a nossa penetração e contribuir para mais vendas dos concessionários Renault”, comentou, dizendo que lançarão um novo plano, em breve, onde o cliente, ao simular o crédito na concessionária, já terá um link para aprovação automática do financiamento. 9 Mauro Doniani é o novo coordenador de pós-vendas da ABRARE. Com o objetivo de auxiliar os concessionários da Rede Renault, com temas relacionados ao pósvenda, a ABRARE anuncia a contratação de Mauro Doniani como novo coordenador de pós-vendas da entidade. Formado em administração de empresas, Doniani iniciou sua carreira no setor automotivo em 1996, participando de um programa de trainees em uma associação de marca. “A experiência no setor foi adquirida ao longo desse período e vem sendo praticada em sua totalidade, com uma grande dose de respeito, honestidade, justiça e dedicação”, explica o coordenador, que já gerenciou o departamento de pós-vendas de outras marcas e em algumas concessionárias Renault. Na ABRARE, Doniani auxiliará a rede por meio de informações, estudos e pesquisas que contribuirão para o aprimoramento e o desempenho das práticas relacionadas ao pós-venda. “Vamos observar as melhores práticas e as exigências do mercado, promovendo o relacionamento e coordenação de pessoas, orientando quanto aos processos e procedimentos determinados, sempre visando a lucratividade e a satisfação dos clientes”, completa. Para mais informações sobre o trabalho da coordenação de pós-vendas da ABRARE, entre em contato com [email protected] ou pelo telefone (11) 5582-0015. Mudanças na diretoria da Renault O presidente da Renault do Brasil, Olivier Murguet, assume, em 1º de abril, o cargo de vice-presidente sênior e presidente do conselho da região Américas, no lugar de Denis Barbier. Murguet, que acumulará as novas funções com a presidência da companhia no País, também passa a ser membro do comitê de direção da Renault e responderá diretamente a Jérôme Stoll, diretor executivo de competitividade e também vice-presidente executivo de vendas e marketing. Denis Barbier foi nomeado vice-presidente sênior e vicepresidente executivo adjunto de qualidade e satisfação total do cliente e acumulará a função de membro do comitê de direção da marca e se reportará a Christian Vandenhende, vicepresidente executivo de qualidade e satisfação total do cliente. Murguet, que é presidente da montadora no País desde 2012 e substituiu Jean-Michel Jalinier, teve passagem pelo Brasil em 2001 como diretor de vendas e, antes de assumir o cargo atual, foi diretor comercial da região Américas. Operação Portas Abertas A campanha ‘Girou, Ligou, Ganhou’, tradicional ação comercial da Renault, chega à 35ª edição na rede de concessionários de todo o Brasil entre os dias 16 e 23 de março. Os participantes concorrerão a dez Novos Sandero Stepway zero quilômetro, e ainda poderão aproveitar condições e ofertas especiais, como toda a linha 2015 com “IPI 2014” e taxa zero, além de descontos de até R$ 7 mil. Durante este período, na rede de serviços, o cliente que visitar uma concessionária e preencher um cupom receberá uma chave e a chance de experimenta-la no carro da 10 promoção. Se o carro ligar, o cliente leva pra casa um Novo Renault Sandero Stepway zero quilômetro. Ao todo, quatro veículos fazem parte dessa ação. Os clientes terão, também, a oportunidade de participar da promoção pela internet (www.ofertas.renault.com.br). Ao cadastrar o cupom, os participantes concorrerão a outros dois Sandero Stepway, além de prêmios como tablets e carregadores portáteis. Já os clientes que comprarem um Renault durante a promoção terão suas chances multiplicadas, concorrendo ao sorteio de mais quatro unidades do Novo Sandero Stepway.