Curso de Especialização em Arquitetura Paisagística
Estabilidade do relevo
natural e modificado
Eduardo Azambuja
Conteúdo
Primeiro
módulo
1. Tipos de rochas
2. Intemperismo e formação dos solos residuais
3. Erosão e formação dos solos transportados
4. Origem e formação dos solos orgânicos
5. Relação entre geomorfologia e ocorrência de solos
6. Estabilidade de taludes de aterros e de cortes
a) Geometrias aconselhadas;
b) Tipos de revestimentos;
c) Drenagens internas e externas;
d) Contenções assépticas;
e) Contenções orgânicas.
7. Revestimento de canais
a) Canais de fluxo constante
b) Canais de fluxo assistemático
Segundo módulo
Geometrias de taludes de cortes
V
H
Inclinação H:V
Solo residual
Tipo de
Rocha
Ígnea
Sedimentar
Metamórfica
Solo transportado
Rocha
Horizonte
A/B
C
Saprólito
Clara
1,5:1
1,2:1
1:1
1:4
Escura
1,7:1
1,5:1
1,2:1
1:3
Arenosa
1,5:1
1,2:1
1:1
1:2
Argilosa
2:1
2:1
1,5:1
1,5:1
Xistosa
2:1
2:1
1,5:1
1:1
Não
xistosa
1,7:1
1,5:1
1:1
1:1,5
Colúvio
Eólico
(Dunas)
2:1
(avaliar com
cuidado)
1,7:1
Geometrias de taludes de aterro
V
Inclinação H:V
fundação
H
Terreno da fundação
Relevo
ondulado
Relevo plano e
seco
Relevo plano e
saturado
Degraus e sopés de
encostas
Solo residual
ou rocha
Solo transportado
arenoso
Solo transportado
argiloso
Solo coluvionar
Areias
1,7:1
1,7:1
Argila
vermelha
(horizonte B)
1,7:1
1,7:1
Saibros
(horizonte C)
Avaliar o risco de
rastejo!
1,5:1
1,7:1
2:1
a
3:1
Enrocamento
1,2:1
1,5:1
Material do
aterro
Tipos de revestimentos
A escolha de revestimentos depende:
• das condições ambientais;
• das disponibilidades de nutrientes;
• da estabilidade superficial do terreno;
• das declividades dos taludes.
Em tempos de valorização de técnicas sustentáveis, há uma tendência de
se empregar sistemas orgânicos para a estabilização de solos frente
aos processos erosivos ou frente aos problemas de instabilidade de
taludes.
Este conceito valoriza técnicas temporárias que facilitem o
desenvolvimento de vegetação capaz que desempenhar esse papel: é a
técnica de bioengenharia ou de bioestabilização.
Sistemas préprocessados
Biomanta
Tela vegetal
Tela reforçada
Retentores: facilidade de instalação
Arranjo de técnicas e detalhes construtivos
Ancoragem superior
Efeitos da vegetação
Preenchimento de
erosões com retentores
Bermas artificiais
Coveamento e semeio
Pinçagem
Ancoragem inferior
Exemplo de
aplicação de
retentores e
biomantas
Recomposição de voçoroca
Erosão em talude, local da
ruptura, após a retirada do
material escorregado
Preenchimento e recuperação
do talude erodido.
Talude já recuperado com riprap e fixado com grampos de
aço de 80cm de comprimento
Proteção superficial com
biomanta de fibra de coco
sobre o rip-rap
Recomposição de voçoroca
Erosão em talude, local da
ruptura, após a retirada do
material escorregado
Preenchimento e recuperação
do talude erodido.
Talude já recuperado com riprap e fixado com grampos de
aço de 80cm de comprimento
Proteção superficial com
biomanta de fibra de coco
sobre o rip-rap
Recomposição de erosão
Revestimento
de canais e
talvegues
Proteção de valetamento temporário
1
2
3
4
Proteção de margem
permanente
Proteção de
valetamento
temporário
Solo Grampeado
Por que as faces são tão esbeltas?
Incorporando o conceito de faces verdes
Solo grampeado com face verde
Solo grampeado com
revestimento vegetal. Xerém
– Duque de Caxias (Sopé)
Face verde em solo grampeado.
Proteção e revegetação de
taludes rochosos
O grampeamento em
rocha com face
ornamental
Ancoragens poliméricas
As contenções grampeadas em
forma de grelhas são permeáveis
e não são estéreis.
Mesmo as cortinas
atirantadas podem
incorporar conceitos de
sustentabilidade.
Princípio do solo reforçado
Externa
a) Deslizamento
da base
b) Tombamento
c) Capacidade de suporte
(recalque excessivo)
d) Arrancamento
e) Ruptura
f) Deslizamento
interno
g) Ruptura da
conexão
h) Cisalhamento
entre blocos
i) Tombamento
de blocos
Interna
Faceamento
Terramesh – solo reforçado com grelhas metálicas
Terramesh – solo reforçado com grelhas metálicas
Terramesh – solo
reforçado com grelhas
metálicas
Muros de Solo
reforçado com blocos
intertravados
Muros de Solo
reforçado com blocos
intertravados
Muros de crib-wall
Muros de crib-wall
Muros de crib-wall
Crib-wall com elementos de madeira
Com o aumento da indústria florestal
no mundo, sistema de crib-wall com
peças serradas e até roliças
começaram a se popularizar,
infelizmente fora do Brasil
Exemplos de contenções com
preservação do estrato
arbóreo.
Bioengenharia natural:
preparar o terreno
com o mínimo de
materiais estranhos.
A biofísica aplicada à estabilização de taludes e encostas
Muros verdes: cribwall de madeira com
estacas vivas nos
nichos (espécies
autóctones)
Muros verdes: rápida
integração com as
espécies existentes
Muros verdes na estabilização de margem
Local: Rio Soturno /
Faxinal do Soturno RS / Brasil
Muros verdes de
alvenaria de pedras
Grades vivas
Grade viva
Grades vivas
Grades vivas
Grades vivas
Revestimentos em Gabiões manta
Revestimento com geocélulas
Era isso...
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Estabilidade do Relevo Natural e Modificado II