Boletim Epidemiológico da Dengue, Chikungunya e Zika no Estado de Mato Grosso - Semana 47/2015 nº39 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA DENGUE Em 2015, período que compreende de 01 de Janeiro a 28 de novembro, no Estado de Mato Grosso foram registrados 25.777 casos prováveis de dengue que comparado com o ano de 2014, houve um aumento de 132,98% e uma incidência de 799/100.000 hab. Entre os municípios que apresentam maior número de notificações por dengue em 2015, Sinop aparece em primeiro lugar no estado com 3.628 casos apresentando um acréscimo em relação ao ano anterior de 23,86% e uma incidência elevada de 2779/100.000hab. Em seguida o município de Cuiabá com 2.864 casos notificados e uma variação em relação ao ano anterior de 101,26% apresentando uma incidência de 497/100.000/hab, Nos municípios acima de 30.000 hab Campo Novo do Parecis apresenta a maior incidência 3.686/100.000hab. e uma variação de 703,50% em relação ao ano anterior, os demais casos estão distribuídos entre os outros municípios, (Tabela 01) Tabela 01: Perfil epidemiológico da dengue nos municípios do estado de MT com maior número de casos, incidência e variação - Período de 2014-2015 (até semana 47). Municípios 2014 2015* Campo Novo do Parecis 150 1159 Cuiabá 1629 3487 Rondonópolis 652 1960 Sinop 2929 3628 Várzea Grande 485 2167 Demais municípios 5219 13376 Total MT 11064 25777 Fonte: *Dados Preliminares - Fonte: COVEP/ SVS/SES/MT Incidência* 100.000/hab Variação* 3718 605 925 2861 617 672,67 799 - 114,06 200,61 23,86 418,67 132,98 Com relação aos casos graves e óbitos por suspeita de Dengue no ano de 2015, até a semana 47, foram confirmados 27 casos de Dengue com Sinais de Alarme que evoluíram para cura nos seguintes municípios: 01 Alto Araguaia, 01 Cuiabá, 07 Campo Novo do Parecis, 01 Guarantã do Norte, 01 Nova Ubiratã, 02 Paranatinga, 01 Sapezal, 01 Sinop, 01 Rondonópolis, 01 Vale do São Domingos, 01 São Félix do Araguaia, 01 São Pedro da Cipa, 03 Tangará da Serra, 02 Várzea Grande, dentre outros. Houve também 11 casos de Dengue Grave, destes 05 evoluíram para a cura. Foram confirmados seis óbitos: 01 Cuiabá, 01 Matupá, 01 Sapezal, 01 Sorriso, 01 Rondonópolis e 01 Juína, outros quatro óbitos suspeitos ainda se encontram em investigação, tendo um sido descartado nesta semana. (Tabela 02). Tabela 02: Óbitos confirmados e em investigação por dengue no Estado de Mato Grosso até 21/11/2015. Municípios com ÓBITOS Óbitos Confirmados Em Investigação* 01 Cuiabá Juína 01 Lucas do Rio Verde -Sorriso 01 Várzea Grande -Matupá 01 Rondonópolis 01 Sapezal 01 06 TOTAL Fonte: COVEP/SVS/SES/MT– Planilha de Casos Graves/SINANONLINE *dados preliminares 01 -01 -02 ---04 Em Mato Grosso desde 1998 foram confirmados a circulação de sorotipos. Em 2009 houve a maior epidemia de dengue com a circulação dos 03 sorotipos DENV (1,2,3) e em 2012 a introdução do sorotipo DENV 04. Compondo assim os 04 sorotipos virais, responsáveis pela transmissão da dengue no estado. Com a possível reintrodução dos sorotipos no estado é provável a ocorrência de novas epidemias que possam acometer principalmente as crianças menores de quatro anos de idade. Em 2015 foram coletadas 847 amostras para isolamento viral, destaca-se a confirmação de dois sorotipos: DENV 1 nos municípios de Várzea Grande, Campo Novo dos Parecis, Nova Mutum, Primavera do Leste, Rondonópolis e Tapurah, e a presença do sorotipo DENV 4, em Santa Carmem e Claudia (Tabela 03). Tabela 03: Monitoramento viral em Mato Grosso nos anos de 2008 a 2015*. ANO SOROTIPO VIRAL CIRCULANTE 2008 DENV 3 2009 DENV 1 , DENV 2, DENV 3 2010 DENV 1, DENV 2, DENV 3 2011 DENV 1 e DENV 2 2012 DENV 1 e DENV 4 2013 DENV 4 2014 DENV 1 2015 DENV 1 e DENV 4 Fonte: * Dados Preliminares - Fonte: COVEP/SVS/SES/MT/GAL-MT laboratório/GAL – 21/11/2015 Em 2015 até a semana Epidemiológica 47/2015 dos 141 municípios do estado de Mato Grosso 79 foram classificados como alta incidência, superior a 300 casos/100.000hab., destacando-se: Santa Carmem, Santa Rita do Trivelato, Cocalinho, Ribeirãozinho, Campo Novo do Parecis, Paranaíta, Matupá, Torixoréu, Sinop, Serra Nova Dourada, Alto Taquari, Gaúcha do Norte, Novo Horizonte do Norte, dentre outros, embora os Índices de Infestações Prediais estejam em declínio as incidências se mantêm em alta, mesmo em período de seca, (Tabela 04). Tabela 04: Número de casos notificados de dengue nos municípios de MT com maiores incidências e/ou Índices de Infestação do Aedes aegypti (IIP), no período de 2014-2015 (até semana 47). Incidência 2014 2015 Ord Município /100000hab IIP 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Santa Carmem Ribeirãozinho Santa Rita do Trivelato Cocalinho Campo Novo do Parecis Paranaíta Matupá Sinop Torixoréu Serra Nova Dourada Gaúcha do Norte Novo Horizonte do Norte Vera Rio Branco Aripuanã Alto Taquari Tesouro Santo Antônio do Leste Primavera do Leste Canarana Novo São Joaquim Nova Mutum Itaúba Querência Colíder Ponte Branca Sorriso 16 6 2 1 150 170 77 2929 79 2 45 4 47 6 78 20 2 0 167 64 2 63 47 27 129 18 217 265 98 95 213 1159 203 496 3628 106 38 165 91 250 116 465 205 75 92 1156 365 43 339 68 233 470 24 996 9029 4308 4293 3854 3718 3715 3262 2861 2774 2547 2391 2376 2347 2295 2291 2186 2144 2074 2048 1830 1825 1812 1649 1541 1482 1456 1281 S/I 2,46 S/I S/I 0,85 1,09 0,00 2,36 S/I S/I S/I S/I S/I 8,50 1,18 0,53 S/I 0,00 1,74 S/I 0,55 1,11 S/I S/I 1,06 0,52 2,98 Ord Município 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 Tabaporã Itanhangá Água Boa Lucas do Rio Verde Colniza Guarantã do Norte Marcelândia Castanheira Nova Olímpia Rondonópolis Juara Sapezal Cláudia Araguainha Guiratinga Feliz Natal Mirassol d'Oeste Nova Lacerda Araguaiana Campo Verde Indiavaí Alto Araguaia União do Sul Jaciara Alta Floresta Acorizal Paranatinga Porto dos Gaúchos Nova Santa Helena Nova Canaã do Norte Juína Poconé Várzea Grande Peixoto de Azevedo Cuiabá Novo Mundo Salto do Céu Ribeirão Cascalheira Barra do Garças Araputanga Ipiranga do Norte Tangará da Serra São José do Xingu Glória d'Oeste General Carneiro Carlinda Nova Ubiratã Comodoro Brasnorte Jauru Reserva do Cabaçal Cáceres *Dados preliminares Fonte: COVAM/COVEP/SVS/SES/MT 2014 2015 Incidência /100000hab IIP 6 18 19 114 194 25 116 25 29 652 35 68 26 0 39 62 23 1 19 70 21 3 11 60 621 3 2 12 35 24 182 53 316 36 1629 4 12 7 155 58 4 39 10 1 29 43 123 105 48 16 142 162 117 71 271 602 334 345 109 80 33 1960 304 197 92 8 115 98 205 24 24 278 19 127 26 183 346 37 74 35 49 30 250 198 1639 199 3487 49 25 52 313 81 32 446 25 14 24 47 46 74 54 30 8 273 1221 1193 1175 1093 1036 1026 983 955 930 925 908 903 803 800 799 788 783 779 772 755 755 740 723 696 694 686 684 653 649 644 628 617 617 613 605 599 587 551 537 509 504 483 467 459 456 448 438 384 311 306 305 302 S/I 4,08 S/I 0,89 S/I 1,12 1,40 1,30 S/I S/I 3,18 1,08 8,93 S/I 1,58 0,93 2,13 S/I 0,30 S/I S/I 0,29 S/I S/I 0,55 S/I 0,67 S/I 0,31 0,20 S/I 0,18 S/I 1,58 S/I 0,64 1,74 S/I S/I 7,07 4,08 2,29 S/I 0,38 0,21 2,69 S/I S/I 1,10 S/I 3,65 S/I SITUAÇÃO AMBIENTAL DE CONTROLE DO VETOR No Estado de Mato Grosso somente o município de Luciara não é infestado pelo mosquito Aedes aegypti. No inicio do 6º ciclo de visita domiciliar, em relação ao Índice de Infestação Predial (IIP), 23% dos municípios do estado encontram-se com IIP < 1% considerado satisfatório, ou seja, não há risco de epidemia de Dengue (BRASIL, 2009) Fig. O1. No entanto, 23% dos municípios encontram-se com o IIP entre 1% e 3,9% que é considerado em alerta para ocorrência de epidemia de Dengue, Chikungunya e Zika. Esses municípios devem organizar as atividades de controle do vetor, porque, as condições climáticas (inicio do período das chuvas) há um acréscimo de criadouros, principalmente, o tipo de depósito D2 (lixo) e com isso, apropriado ao aumento para o desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti. Com IIP acima de 3,9% os municípios de Araputanga, Cláudia, Rio Branco, Itanhangá e Barra do Bugres, são considerados de alto risco para a ocorrência de epidemia de Dengue, Chikungunya e Zika. Estes municípios deverão avaliar seus indicadores operacionais e potencializar as atividades de controle dos criadouros predominantes do vetor, realizar articulação como setor de comunicação para elaboração de campanhas locais de educação e saúde. Fig. 01-Distribuição geográfica do Índice de Infestação Predial (IIP), por Município, informados no SISPNCD- semana epidemiológica 47 - 6º ciclo-2015. Apiacás Colniza Paranaita Nova Monte Verde Nova Bandeirantes Rondolândia Guarantã do Norte Novo Mundo Cotriguaçú Aripuanã Matupá Nova Guarita Juruema Peixoto de Azevedo Terra Nova Nova do Norte Canaã do Colíder Nova Santa Norte Helena Juara Castanheira Vila Rica Santa Cruz do Xingu Carlinda Alta Floresta Confresa Santa Terezinha São José do Xingu Marcelândia Itaúba T a b a p o rã NovoHoriozontedoNorte São Flélix do Araguaia Claúdia Juina Porto Alegre do Norte Luciara Cana Brava do Norte União do sul Sinop Porto dos Gaúchos Alto da Boa Vista Feliz Natal Santa Carmem Brasnorte T a p u ra h Serra Nova Dourada Querência Ipiranga doNorte Itanhangá Bom Jesus do Araguaia Ve ra Novo Santo Antonio S o rris o Ribeirão Cascalheira Lucas do Rio Verde Nova Maringá Comodoro Sap ez al São José do Rio Claro Campo Novo do Parecis Campos de Júlio Gaúcha do Norte Nova Ubiratã Nova Mutum Cocalinho Santa Rita do Trivelato Água Boa Diamantino Tangará da Serra Nova Lacerda IIP(%) < 1 1 - 3,9 S/Informação > 3,9 Classificação Satisfatório satisfatório Alerta Risco Conquista D’oeste Vila Bela da Santissima Trindade Nova Marilândia SantoAfonso vale de São Domingos N o va O lí m p ia Paranatinga Campinápolis Alto Paraguai P l a n a l to d a S e rra Rosário Oeste Chapada dos Acorizal Guimarães Ja n gada Cuiába Nova Brasilãndia Nossa Senhora do Livramento Cáceres Poconé Barão de Melgaço São Ped r o d a Cip á Nova Nazaré Araguaiana Barra do Garças General Carneiro Dom Aquino Jaciara Nova Xavantina SantoAntonio Primavera do LesteNovoSãoJoaquim do Leste Campo Verde V arzea G rande Porto Esperidião S/informação S/informação Nobres Nortelândia A renapolis Denise A ra - RCe as be ar vçaa ld o S a l t o Barra do d o C é u p u ta n Bugres Rio India-g a Branco Lambari vaí Porto D’Oeste Figueirópolis Estrela D’oeste São José Mirassol dosQuatro Marcos D’Oeste Glória Curvelândia D’Oeste Jauru Pontes e Lacerda Canarana Poxoréo Tesouro Juscimeira Pontal do Araguaia Torixoréu Rondo- S ão José Guiratinga Ribeirãozinho nópolis do P ovo Santo Ponte Branca Antonio Araguainha Pedra Preta Alto do Leverger Garças Itiquirá Alto Araguaia Alto Taquari Fonte: SISPNCD/COVAM/SVS/SES/MT-2015. Vale lembrar que as ações realizadas nos Pontos Estratégicos (PE) devem ser mantidas neste período chuvoso, de acordo com o preconizado no PNCD, visita quinzenal e tratamento mensal. Advertimos que a periodicidade da referida ação é de vital importância, pois os PE sozinhos podem promover a manutenção de epidemia em um município. Lembramos que, 50% dos municípios ainda não enviaram informações no SISPNCD dos IIP referente ao 6º ciclo, e que os mesmos podem estar em risco para epidemia de Dengue, Chikungunya e Zika. Esses municípios devem regularizar o mais breve possível o envio das informações de IIP, tendo em vista que este indicador é importante para classificação do risco e direcionamento das medidas de controle vetorial. Fig. 02-Depósitos predominantes para desenvolvimento do vetor Aedes aegypti da semana epidemiológica 45 a 47 - 6º ciclo-2015. Depósito passíveis de remoção (pneus,lixos,recipientes,plásticos e outros) 46% Depósito de armazenamento de água (caixa d'água,cisterna,filtros e outros) 33% Pequenos depósitos ( vasos,frascos,pratos,bebedouros e outros) Depósitos fixos (calhas,ralos,tanques,piscinas e outros) 19% 2% A fonte utilizada foram informações recebidas dos municípios, através do SISPNCD, e constatamos que 46% dos criadouros apresentaram predominância de depósitos do grupo D - recipientes plásticos, latas, sucatas em pátios e ferro velhos, entulhos, pneus e outros materiais rodantes (câmera de ar, manchões) Fig. 02. Os municípios devem realizar articulação com o serviço de limpeza urbana para a ampliação e regularização da coleta de resíduos e com as empresas produtoras para o recolhimento dos pneumáticos inservíveis e garantir o cumprimento das resoluções CONAMA 258/99 e 301/02. Ações imediatas: Instruir sobre a população o destino adequado do Lixo, entulho e também instruir para que os materiais rodantes, sejam encaminhados para descarte adequado e se indispensáveis, protegê-los. 33% dos criadouros foram do grupo A, depósitos em obras e horticultura, depósitos no nível do solo para armazenamento doméstico: tonel, tambor, barril, tina, depósitos de barros (filtros, moringas, potes) cisternas, caixa d’água, captação de água (poço, cacimba). Realizar articulação com a empresa de abastecimento de água visando ampliar a rede e regularizar o fornecimento. Ações imediatas: Orientar o morador do imóvel quanto à cobertura, vedação e lavagem dos mesmos, caso contrário descartá-los. 19% dos depósitos são grupo B que são vasos, frascos com água, prato, pingadeira, recipiente de degelo de refrigeradores, bebedouros, pequenas fontes ornamentais. Os municípios deverá realizar articulação com o setor de comunicação para elaboração de campanhas locais de educação em saúde. Ações Imediatas: Orientar o morador para limpeza com frequência; proteção e colocação de areia nos pratos dos vasos ou eliminação. E 2% do grupo C que são depósitos do tipo como calhas, ralos, sanitários (em desuso), tanque sem obras, borracharias, máquinas e equip. em pátios, piscinas e fontes ornamentais, floreiras em cemitérios, cacos de vidro em muros. Deve-se realizar articulação com a Secretaria de Urbanização e Legislativo para garantir a elaboração e aprovação de código de postura municipal que oriente a construção de imóveis protegidos dos fatores que propiciam a infestação por Aedes Aegypti. Orientar o morador do imóvel para conserto de calhas, Lages e toldos, vedação de sanitários e ralos em desuso, lavagem com frequência; proteção; preenchimento com areia. SITUAÇÃO CHIKUNGUNYA Ocorreu a confirmação do primeiro caso autóctone de febre CHIKUNGUNYA, portanto são quatro casos confirmados, três importados e um autóctone, ou seja, com transmissão ocorrida dentro do Estado, neste caso no município de Mirassol d’Oeste. Foram encaminhadas para análise, 510 amostras como diagnóstico diferencial para CHIKUNGUNYA ao LACEN, destas 114 tiveram resultado não reagente ou não detectável dos seguintes municípios: Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Cuiabá, Guarantã do Norte, Juina, Lucas do Rio Verde, Primavera do Leste, Sorriso, Terra Nova do Norte e Várzea Grande, Rondonópolis, dentre outros. Encontram-se em análise 248 amostras, 121 exame não foram realizados e 26 aguardam triagem. SITUAÇÃO DO VÍRUS ZIKA EM MT O Zika vírus (ZIKAV) é um arbovírus do gênero Flavivírus, transmitido pelos vetores Aedes aegypti e Albopictus, transmissores também da Dengue, Chikungunya e a Febre amarela. Os sintomas das três doenças são parecidos: dores nas articulações, corpo, cefaleia, febre, náuseas, exantema, diarreia e malestar. O vírus Zika apresenta como característica diferencial, a fotofobia, conjuntivite sem secreção e prurido, exantema no corpo e principalmente nas palmas das mãos e plantas dos pés. Após a picada do mosquito, os sinais aparecem entre 03 a 12 dias e duram de 4 dias a 1 semana. Foram encaminhadas 905 amostras biológicas ao LACEN para diagnóstico diferencial, destas 572 encontram-se em análise, 148 exames não realizados e/ou descartadas por ausência de critérios clínicos epidemiológicos ou por estarem fora do prazo de coleta ideal para a análise de RT- PCR, 146 aguardando triagem e 39 exames foram liberados sendo 09 (nove) positivos, 02 de Rondonópolis, 01 tesouro, 04 de Cuiabá e 02 de Várzea Grande. ALGUMAS DICAS DE PREVENÇÃO: Com o início das chuvas é necessário intensificar as ações de prevenção e intervenções para a Dengue, Chikungunya e Zika. Todos podem adotar uma série de cuidados para evitar a proliferação do mosquito aedes aegypti, causador da doença. É preciso vedar caixas d’água, retirar do quintal pneus, copos, baldes, latas e garrafas ou evitar que acumulem água. Dentro de casa deve-se trocar a água dos vasos a cada dois dias ou substituí-los por gel. O vaso sanitário em desuso não pode ficar aberto, é preciso fazer com que a água circule. Verificar também se as calhas e os ralos estão entupidos podendo acumular água. Boletim Epidemiológico da Dengue, Chikungunya e Zika – SES/MT Nº:47 Vigilância Epidemiológica SES/MT: Equipe técnica do Programa de Controle a Dengue, Chikungunya e Zika Dirce Sayuri Otake Guollo Silbene Maria Neves Lotufo Barbosa Müller Sandro Luiz Netto Equipe técnica Ambiental SES/MT: Maria Madalena de Melo Borges Luid Novack Superintendente de Vigilância em Saúde Maria de Lourdes Girardi Coordenadora Vigilância Ambiental SES/MT Ludmila Sophia de Souza Coordenadora Vigilância Epidemiológica: Flávia Guimarães Dias Gerente de Vigil. Doenças e Agravos Endêmicos: Selma Auxiliadora de Oliveira Marques Gerente de Controle de Vetores e Zoonoses Giovana Belém Moreira Lima Maciel