Relatório de Estágio TOPOGRAFIA E GEORREFENCIAMENTO NO CONTEXTO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GABRIEL – RS. Acadêmico Juliano do Prado Rodrigues CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL São Gabriel, RS, Brasil Junho 2011 Universidade Federal do Pampa Campus São Gabriel Curso de Engenharia Florestal A Comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova o Relatório de Estágio TOPOGRAFIA E GEORREFENCIAMENTO NO CONTEXTO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GABRIEL – RS. elaborado por Juliano do Prado Rodrigues como requisito parcial para obtenção do grau de Engenheiro Florestal COMISSÃO EXAMINADORA: ______________________________ Prof. Me. Adriano Luis Schünemann (Presidente/Orientador) ______________________________ Prof.ª Dr.ª Ana Caroline Paim Benedetti ______________________________ Prof. Dr. Ítalo Pilippi Teixeira São Gabriel, Junho de 2011. Dedico este Trabalho de Conclusão de Curso aos meus amados pais, Emilio Ozy Rodrigues (em memoria) e Josseli do Prado Rodrigues, que tiveram a mim como o maior objetivo de suas vidas. Nesta empreitada de cinco anos, a distância e as dificuldades serviram para que eu conhecesse ainda mais o poder do amor, da dedicação e do carinho que eles sempre tiveram por mim. Tenho a certeza de que isto foi fundamental em minha caminhada até aqui. Muito Obrigado! AGRADECIMENTOS A Deus por propiciar-me forças e proteção para superar os desafios desta vida. Aos meus tios Aneci Oliveira do Prado e Francisco Teixeira Lopes, pelo apoio, incentivo e exemplo de trabalho e dedicação na buscas de seus ideais, e demais tios, os quais sem exceção me apoiaram. À minha noiva Ana Lucía Salvadé dos Santos pelo seu amor e pelo companheirismo nesta caminhada de quase quatro anos. Ao meu sogro Adil Lopes dos Santo e meu cunhado Felipe Salvadé dos Santos, pelo apoio e exemplo de superação das adversidades que encontramos pelo caminho. Ao professor Adriano Luis Schünemann pela orientação deste estágio e pela amizade. Aos professores Rodrigo Josemar Seminoti Jacques, Italo Filippi Teixeira e Frederico Costa Beber Vieira pela orientação nos trabalhos de iniciação cientifica e pela amizade. À Prefeitura municipal de São Gabriel, na pessoa do Secretário de Obras, Habitação e Urbanismo Robson Campos Dotto Gonçalves, do Engenheiro de Operações Ubirajara Pedroso e dos demais funcionários desta Secretaria. A todos os colegas de curso pelo convívio e pela amizade. Aos professores e demais servidores da UNIPAMPA Campus São Gabriel, minha gratidão pela forma de conduzir o curso em todas as etapas e possibilitarem o funcionamento desta instituição. Aos muitos que deixei de citar e que direta ou indiretamente contribuíram para a realização deste trabalho, durante o curso e na vida, saibam que os levo no coração e com a certeza que um dia poderei retribuir pessoalmente tal apoio. A ciência sem a religião é renga, a religião sem a ciência é cega. Albert Einstein RESUMO TOPOGRAFIA E GEORREFERENCIAMENTO NO CONTEXTO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO GABRIEL – RS. Autor: Juliano do Prado Rodrigues¹ Orientador: Adriano Luis Schünemann² Supervisor: Ubirajara Pedroso³ O estudo da topografia permite compreender os processos clássicos e modernos utilizados na realização de trabalhos importantes como a medição de glebas, localização de edificações, cálculos de volumes entre outros. O presente relatório trata do estágio realizado no período de primeiro de abril a três de junho de dois mil e onze, na Secretaria de Obras, Habitação e Urbanismo do Município de São Gabriel, Rio Grande do Sul. No decorrer do curso de Engenharia Florestal observouse a necessidade de um número maior de práticas sobre cada assunto em especifico e outras que exigissem o conjunto de assuntos abordados em sala de aula, bem como o trabalho em equipe com pessoas de formação variada. Em função disto o presente estágio teve como objetivo a realização de atividades práticas em áreas ligadas à topografia, e, além disso, desenvolver a capacidade de trabalho em equipe. As principais atividades desenvolvidas durante o estágio foram a localização e caracterização de áreas urbanas para o devido cadastro, a realização de uma planilha automática para o cálculo analítico das coordenadas dos vértices e área do polígono levantado, acompanhamento de atividades práticas de topografia, estudo de dados ligados a topografia e posterior discussão dos mesmos com o supervisor do estágio. A realização do estágio oportunizou um maior conhecimento a respeito de topografia e assuntos correlatos, colocando-os em prática e sanando dúvidas remanescentes dos componentes curriculares anteriormente realizados. Conclui-se que mesmo com o avanço das técnicas de georreferencimento e do uso de GPS (Global Positioning System), o conhecimento da topografia é a base para compreender o todo e com grande utilização na realização de trabalhos em pequena escala principalmente nos levantamentos altimétricos que envolvem o nivelamento geométrico. Palavras-chave: altimetria, rede cadastral municipal, GPS. 1 Estudante de graduação do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA/Campus de São Gabriel – RS. 2 Professor Assistente da Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA/Campus de São Gabriel – RS. 3 Engenheiro de Operações da Secretaria de Obras, Habitação e Urbanismo do Município de São Gabriel, RS. LISTA DE FIGURAS FIGURA 1: Sanga da Rivera (a e b), área próxima à antiga estação férrea (c e d)................................................................................................................................22 FIGURA 2: Situação do “Boeiro do Canjica”: casa onde seria uma rua (a), área de APP (b), casas e a rua muito próximas da sanga (c, d, e e f)....................................24 FIGURA 3: Equipamentos utilizados: nível (a), teodolito analógico (b).....................27 FIGURA 4: Obra de terraplanagem no local onde foi realizado o trabalho altimétrico...................................................................................................................27 FIGURA 5: Marcos da Rede Cadastral Municipal de São Gabriel.............................27 FIGURA 6: GPS L1L2................................................................................................28 FIGURA 7: Parte inicial da planilha............................................................................29 FIGURA 8: Parte final da planilha..............................................................................29 FIGURA 9: Totais e cálculo da área pela planilha.....................................................30 FIGURA 10: Corpo técnico da Secretaria de Obra, Habitação e Urbanismo da Prefeitura Municipal de São Gabriel...........................................................................30 LISTA DE SIGLAS APP: Área de Preservação Permanente GPS: Global Positioning System UTM: Projeção Universal Transversa de Mercator RN: Referência de Nível SAD-69: South American Datum - 1969 SIRGAS: Sistema de Referência Geocêntrico para a América do Sul SGB: Sistema Geodésico Brasileiro IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia Estatística IV: Infravermelho SUMÁRIO 1 ORGANIZAÇÃO.....................................................................................................09 2 INTRODUÇÃO........................................................................................................11 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................................................13 3.1 Estatuto das cidades e importância da topografia.........................................13 3.2 Topografia e geodésia.......................................................................................13 3.2.1 Métodos de levantamento topográfico..............................................................14 3.2.2 Normas para levantamento topográfico............................................................14 3.2.2.1 Instrumentos...................................................................................................15 3.2.2.1.1 Instrumental básico.....................................................................................15 3.2.2.1.2 Instrumental auxiliar....................................................................................16 3.3 Georreferenciamento e GPS..............................................................................17 3.3.1 Descrição e Princípio Básico.............................................................................17 3.3.2 Datum oficial brasileiro......................................................................................18 3.3.3 Utilização em cadastro urbano..........................................................................19 3.3.4 Transporte de coordenadas (NBR 14166)........................................................19 4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS..........................................................................20 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................28 6 CONCLUSÃO.........................................................................................................29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................30 9 1 ORGANIZAÇÃO A Prefeitura do Município de São Gabriel, Rio Grande do Sul, possui 14 secretarias, dentre as quais a Secretaria de Obras, Habitação e Urbanismo onde realizou-se o estágio curricular. Esta secretaria é responsável pelas obras públicas e urbanismo, elaboração de planos urbanísticos, sinalização de ruas e logradouros públicos, fiscalização de edificações e loteamentos, bem como obras públicas não municipais e parecer sobre o seu licenciamento, demolições e outras. A cidade de São Gabriel constitui um dos primeiros povoamentos da região da Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. Remontam ao século XVIII as primeiras instâncias jesuíticas, das Reduções de São Luis, São João e São Lourenço, na região onde se localiza atualmente o município. Pelo tratado de Madri, assinado no ano de 1750, o que constituía o território do atual município passou a pertencer a Portugal, pois até então era espanhol, servindo o rio Santa Maria de divisa. As disputas internas entre castelhanos, portugueses e índios só permitiram a demarcação partir de 1784. Em 1800 o naturalista espanhol Félix de Azara chega a atual localidade do Cerro do Batovi e funda o primeiro povoamento, de origem espanhola, já com o nome de São Gabriel. Em 4 de abril de 1846, já no seu atual local - antiga Sesmaria do Trilha, com colonização portuguesa, foi elevada a categoria de vila, com a instalação da Câmara de Vereadores, sendo considerada a data de aniversário de fundação (CHAGAS, 2004). São Gabriel está localizada na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, às margens da BR 290, sendo esta um importante corredor de importação e exportação. Dista 320 Km da capital Porto Alegre, 290 Km do Porto Internacional de Rio Grande, 300 Km de Uruguaiana/Argentina, 170 Km de Livramento/Uruguai, 64 Km de Rosário do Sul, 35 Km de Santa Margarida do Sul e 170 Km de Santa Maria. A área do município é de 5024 Km2, com uma população de 60.425 pessoas e tem por bioma o Pampa. A base econômica do município esta ligada às atividades agropecuárias, onde predominam a produção de arroz, soja e gado de corte. Recentemente, iniciou-se uma diversificação de culturas com o desenvolvimento da piscicultura, da apicultura, da fruticultura e da silvicultura. O Setor de Comércio e Serviços responde por mais 10 da metade do Produto Interno Bruto (PIB) Municipal, especialmente a pequena e microempresa. A indústria atua especialmente no setor têxtil e agroindustrial. A cidade possui ainda um campus universitário da Universidade da Região da Campanha (URCAMP) e um da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), bem como três unidades do Exército brasileiro. 11 2 INTRODUÇÃO A topografia é uma ciência que tem por objetivo a descrever as características naturais e as benfeitorias de uma determinada área com raio não superior a 30 Km, expressando estas em uma planta. Nos levantamentos planimétricos basicamente são calculadas as áreas e localizados pontos de interesse, já nos levantamentos altimetricos são levados em consideração os valores de altitude e com isto é possível representar com boa aproximação as curvas de nível do terreno e com isto através do cálculo de corte e aterro tronar uma área antes declivosa em plana. O manuseio destas informações passadas para o papel é fundamental na realização dos mais diversos tipos de projetos, entre os quais podemos citar: construção de pontes, estradas, edifícios, canais de irrigação, oleodutos, cálculo de áreas e volumes. O estudo da topografia envolve a utilização de diversos métodos e equipamentos os quais evoluíram bastante nas últimas décadas, principalmente com a utilização de equipamentos eletrônicos e programas computacionais no cálculo dos dados levantados a campo. Para tal é exigindo conhecimento e pratica no levantamento e manuseio dos dados. Tendo em vista todos estes fatores anteriormente relacionados o presente estágio teve como objetivo a realização de atividades práticas em áreas ligadas à topografia, e, além disso, desenvolver a capacidade de trabalho em equipe. 12 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3.1 Estatuto das cidades e importância da topografia O Estatuto das Cidades faz parte da Lei no 10.257 de 10 de julho de 2001 que regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988, que estão de acordo com o capítulo relativo à Política Urbana. O artigo 182 estabeleceu que a política de desenvolvimento urbano, executada pelo poder público municipal, têm por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes, definindo que o instrumento básico desta política é o Plano Diretor (OLIVEIRA, 2001). O estudo da topografia na construção de uma cidade é de fundamental importância para o funcionamento desta ao longo do tempo, e com influência direta sobre a população. Isto vai desde o planejamento de uma rua com sua largura de trânsito para carros, quanto ao cálculo das sarjetas para escoamento das águas (McCORMAC, 2004). A topografia é a base para qualquer projeto de obra realizada por engenheiros ou arquitetos, tais como trabalhos de obras viárias, núcleos habitacionais, edifícios, aeroportos, hidrografia, usinas hidrelétricas, telecomunicações, sistemas de água e esgoto, planejamento, urbanismo, paisagismo, irrigação, drenagem, cultura, reflorestamento que são desenvolvidos em função do terreno sobre o qual se assentam. Sendo fundamental o conhecimento pormenorizado deste terreno, tanto na etapa do projeto, quanto da sua construção ou execução, e, a Topografia, fornece os métodos e os instrumentos que permitem este conhecimento do terreno e asseguram uma correta implantação da obra ou serviço (COSTA, 2010). 3.2 Topografia e geodésia A topografia é muitas vezes confundida com a geodésia. Enquanto a topografia tem por finalidade mapear uma pequena porção de superfície (área de raio até 30km), a geodésia, tem por finalidade, mapear grandes porções desta 13 mesma superfície, levando em consideração as deformações devido à sua esfericidade (BORGES, 1977). No desenvolvimento do estudo da geodésia, se considera o elipsóide de revolução como superfície de referência com parâmetros a e b (semi-eixo maior e semi-eixo menor, respectivamente), numericamente determinados. A geodésia determina com precisão malhas triangulares justapostas à do elipsoide de revolução terrestre determinando as coordenadas de seus vértices (McCORMAC, 2004; CARVALHO FILHO, 2009). 3.2.1 Métodos de levantamento topográfico O levantamento topográfico é um conjunto de operações com a finalidade de determinar a posição relativa de pontos na superfície terrestre. As determinações são obtidas por meio medidas de ângulos e distâncias, ligando os pontos descritores dos objetos a serem representados com posterior processamento em modelo matemático adequado (BRANDALIZE, 2008). Os métodos de levantamento topográficos mais utilizados são os da triangulação e método da poligonal para a planimetria e nivelamento, geométrico para a altimetria. Os métodos de irradiação, coordenadas retangulares, decomposição em triângulos, para a planimetria e nivelamento trigonométrico para a altimetria são considerados métodos secundários, já a taqueometria é um método secundário em levantamentos planialtimétricos (ORTH, 2008). 3.2.2 Normas para levantamento topográfico As normas para levantamentos topográficos a nível federal utilizadas são a NBR 13.133 “Execução de Levantamento Topográfico” de maio de 1994, bem como os documentos complementares citados nesta e a “Norma Técnica para Levantamentos Topográficos” do INCRA de julho de 2001 (VEIGA et al,.2007; BRASIL, 2001). 14 3.2.2.1 Instrumentos 3.2.2.1.1 Instrumental básico O teodolito é um instrumento óptico de precisão, lê ângulos horizontais, do tipo goniométrico e ângulos verticais, permitindo fazer levantamentos planimétricos e taqueometria. Os fios estadimétricos verticais permitem a execução de levantamentos utilizando-se mira horizontal, e os fios horizontais são para utilização de mira falante. O princípio da estadimetria é usado em topografia para determinar, de forma indireta, a distância horizontal entre a estação topográfica e um ponto visado (BORGES, 1977). Existe ainda o teodolito eletrônico, com os mesmos princípios de um teodolito convencional, sua resolução óptica é de alto rendimento, de fácil manuseio, confiável e normalmente faz parte de um sistema modular que permite adaptar uma trena eletrônica. Possui um visor de cristal liquido, permitindo observar todas as informações da visada, tais como ângulo vertical e horizontal. Estes equipamentos são bem resistentes, alguns fabricantes disponibilizam equipamentos a prova d’água (RODRIGUES, 2003). Os distanciômetros são aparelhos que vem geralmente acoplados a equipamentos como o teodolito eletrônico ou a estação total, os quais como o nome sugere são capazes de medir distâncias relativamente grandes com precisão conhecida. Estes podem ser do tipo eletrônico ou de micro-ondas e ainda do tipo electro-óptico que funcionam com raios Infra Vermelhos (IV) ou a Laser (ANTUNES, 1995). A estações totais são instrumentos eletrônicos dos mais utilizados atualmente em topografia. São constituídos por um teodolito electrónico e um instrumento de medição eletro-óptica, este ultimo é colocado numa posição concêntrica em relação à luneta do teodolito formando um único bloco. O conceito de estação total não apareceu, na era dos instrumentos eletrônicos, pois ele se define como sendo um instrumento que permite medir, em simultâneo ou em tempo útil, os ângulos vertical, horizontal e as distâncias. As estações eletrônicas estão munidas de um microprocessador, tal como nos teodolitos electrónicos, que geram o conjunto de operações possíveis numa estação total, permitindo a quase totalidade do cálculo topográfico em tempo real através de programas computacionais inseridos na sua 15 memória, bem como, o armazenamento de grandes quantidades de dados (ANTUNES, 1995). O nível é usado em levantamentos topográficos altimétricos principais, pelo método do nivelamento geométrico, sendo um instrumento similar ao teodolito, óptico e de precisão, para leitura de alturas sobre uma mira colocada verticalmente sobre os pontos topográficos a nivelar. O nível, ao contrário do teodolito, nunca é instalado sobre um ponto topográfico, mas sempre entre os pontos a nivelar. A luneta do nível se estrutura de tal forma que seja possível o seu movimento horizontal, sendo impossível bascular-se a mesma no sentido vertical, cuja linha de visada é o referencial para as leituras de alturas (ORTH, 2008). 3.2.2.1.2 Instrumental auxiliar As balizas são utilizadas para manter o alinhamento, na medição entre pontos, quando há necessidade de se executar vários lances. Suas características são: construídas em madeira ou ferro, arredondado, sextavado ou oitavado; terminadas em ponta guarnecida de ferro, comprimento de 2 metros normalmente, sendo pintadas em cores contrastantes (branco e vermelho ou branco e preto) para facilitar a visualização à distância. Sua operação exige que sejam mantidas na posição vertical, sobre o ponto topográfico marcado no piquete, com auxílio de um nível de cantoneira (ORTH, 2008). O nível de cantoneira é um equipamento em forma de cantoneira e dotado de bolha circular que permite ao operador segurar a baliza na posição vertical sobre o piquete ou sobre o alinhamento a medir (ORTH, 2008). A trena é um instrumento utilizado para medição direta de distâncias entre dois pontos topográficos sobre alinhamentos. Na utilização desse instrumento existem dificuldades de uso em espaços abertos, em terrenos acidentados, e distâncias longas (VEIGA et al, 2007). Os piquetes são peças de madeira, com secção quadrada ou circular com 2 a 4 cm de diâmetro, providos de ponta. São inseridos no terreno e usados para materializar um vértice de poligonal ou alinhamento (VEIGA et al, 2007). As estacas testemunha são utilizadas para facilitar a localização dos piquetes, indicando a sua posição aproximada, sendo assentadas próximas ao piquete cerca 16 de 30 a 50cm, com comprimento que varia de 15 a 40cm e diâmetro de 3 a 5cm, podendo ser chanfradas na parte superior para permitir uma inscrição, indicando o nome ou número do piquete (VEIGA et al, 2007). A mira é uma régua graduada de 0 a 4,0 metros em centímetros, decímetros e as vezes até milímetros, cujas leituras podem ser feitas com detalhamento correspondente a sua graduação mínima. A mira é colocada sobre um ponto topográfico para leitura de alturas entre o ponto no terreno e o plano horizontal formado pela visada do nível (BORGES,1977). O prisma é um equipamento com a capacidade de refletir o sinal eletrônico emitido por equipamentos eletrônicos como Estação Total e distanciômetros, e reenviá-lo de volta a estes, possibilitando a medição eletrônica da distância entre o emissor do sinal e o ponto de interesse, de maneira bastante precisa (FRIEDMANN, 2010). Outros instrumentos auxiliares que por vezes podem ser utilizados são: termômetro, barômetro, psicômetro, dinamômetro, sapatas para mira, bússola, marreta, caderneta e para-sol. 3.3 Georreferenciamento e GPS 3.3.1 Descrição e princípio básico A georreferenciamento consiste na ligação de um levantamento à rede geodésica nacional, usando como recurso equipamentos como estações totais ou GPS, ou seja, é um levantamento topográfico ligado à rede geodésica nacional com coordenadas iniciais georreferenciadas e não valores fictícios (McCORMAC, 2004). O GPS é um sistema de posicionamento de cobertura global, isto é, possível de ser utilizado em qualquer ponto à superfície da Terra ou nas suas imediações atmosféricas, e que se baseia na medição de distâncias através de tempos de percurso e diferença de fase de sinais eletromagnéticos emitidos por uma constelação de satélites artificiais, sendo o sistema constituído por três componentes principais, a componente espacial, a componente de controle e a componente utilitária. (McCORMAC, 2004; BRASIL, 2005). 17 3.3.2 Datum oficial brasileiro O Datum é um sistema de referência utilizado para computar ou correlacionar como os resultados de um levantamento. Existem os Datums verticais os quais são uma superfície de nível utilizada no referenciamento das altitudes tomadas sobre a superfície terrestre e os Datums horizontais utilizados no referenciamento das posições tomadas sobre a superfície terrestre. O Datum horizontal é definido pelas coordenadas geográficas de um ponto inicial, pela direção da linha entre este ponto inicial e um segundo ponto especificado, e pelas duas dimensões (a= semi-eixo maior e b= semi-eixo menor) que definem o elipsóide utilizado para representação da superfície terrestre (BRANDALIZE, 2008). O Sistema de Referência Geocêntrico para a América do Sul – SIRGAS, é um projeto criado a partir da Conferência Internacional para Definição de um Datum Geocêntrico para a América do Sul, ocorrida de 04 a 07 de outubro de 1993, em Assunção, Paraguai (FORTES, 2000). O SIRGAS2000 foi oficializado em fevereiro de 2005 como o novo referencial do Sistema Geodésico Brasileiro (SGB), conforme publicação da resolução 01/2005 do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), sendo que os Datuns Córrego Alegre e SAD69 devem entrar em desuso a partir de 2014. Com a utilização do SIRGAS ocorrerá uma uniformidade e compatibilidade entre as informações geoespaciais tanto no âmbito nacional como internacional para o novos e a necessidade de conversões nos bancos de dados existentes (BONATTO, 2008). 3.3.3 Utilização em cadastro urbano O cadastro urbano tem por objetivo localizar e descrever uma determinada área do ponto de vista jurídico e geométrico. O uso de ferramentas como a topografia e geodésia, torna estas informações georreferenciadas, pois amarra os pontos cadastrados a uma malha geodésica conhecida e certificada pelos órgãos responsáveis. O uso do GPS torna isto viável identificando as coordenadas do ponto em questão tornado-o conhecido em relação a outro na malha oficial (McCORMAC, 2004). 18 3.3.4 Transporte de coordenadas (NBR 14166) A NBR 14166 fixa a condições para a implantação e manutenção de uma Rede Cadastral Municipal, apresenta as fórmulas para transformação de coordenadas geodésicas em coordenadas plano-retangulares no sistema topográfico local, cálculo da convergência meridiana a partir de coordenadas geodésicas e plano-retangulares no sistema topográfico local e modelo de instrumento legal para a oficialização da Rede de Referência Cadastral Municipal (VEIGA et al, 2007). 19 4 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS No presente estágio, realizou-se o acompanhamento das atividades rotineiras da Secretaria de Obras, Habitação e Urbanismo do município de São Gabriel, com ênfase nas atividades práticas de topografia e atividades correlatas, bem como participação em discussões e atividades referentes a outros temas abordados pelo curso. As atividades iniciaram-se no dia primeiro de abril do corrente ano, com uma carga horária diária de seis horas. No primeiro dia conheceu-se o corpo técnico da referida secretaria a qual conta com três engenheiros civis, uma arquiteta, três desenhistas, comumente chamados de cadistas e um engenheiro de operações, sendo este último o supervisor durante o estágio. O Engenheiro Ubirajara Pedroso é responsável pelas questões topográficas relacionadas às estradas e ruas realizadas nesta secretaria. Em uma das primeiras atividades acompanhou-se o supervisor do estágio no trabalho de recuperação de ruas não pavimentadas no bairro Santa Clara, na oportunidade uma equipe da Prefeitura responsável por este tipo de serviço fez o esgotamento de águas superficiais, aterramento do leito da rua, correção das imperfeições no piso da mesma e vistoriou-se nas ruas do entorno para averiguar a situação destas. A prefeitura em parceria com o governo federal pretende realizar obras de revitalização da Sanga da Rivera (Figura 1a e Figura 1b), em função disto, realizouse a medição expedita de uma área próxima à antiga estação férrea (Figura 1c e Figura 1d), para conferir os dados que a Secretaria possuía. 20 A B C D Figura 1: Sanga da Rivera (a e b), área próxima à antiga estação férrea (c e d). Fonte: Autor Outro ponto da Sanga da Rivera visitado em duas oportunidades foi no Bairro Independência iniciando na esquina da Rua Carlos Traur com a Avenida Tiradentes, conhecida popularmente como “Boeiro do Canjica”. Neste local realizou-se medições da largura das calçadas, distância da sanga até a rua em diversos pontos, localização dos terrenos em relação à esquina citada e a sanga ao fundo, coleta de pontos de referência através de um receptor GPS, modelo Trimble Juno ST, sendo estes dados posteriormente armazenados em um computador da secretaria para que as coordenadas fossem amarradas a dados já existentes quando necessário. Nestas visitas pode-se observar que todas as residências que ali se encontram estão em situação irregular (Figura 2a), visto que naquele local, estaria alocada uma rua, segundo o plano diretor munnicipal. Outra constatação é de que as moradias se encontram em situação de risco (Figura 2b, Figura 2c, Figura 2d, e Figura 2e) por estar muito próximas do córrego, caracterizando portanto Área de Preservação Permanente (APP). Após a realização deste levantamento, e estudo do caso, 21 concluiu-se que a retirada dos moradores deste local, a recuperação desta área através da restituição dos taludes e a recuperação da vegetação, compreende atitude correta e adequada ao local, regularizando sua situação e proporcionando uma área verde à população do entorno. A B C D E F Figura 2: Situação do “Boeiro do Canjica”: casa onde seria uma rua (a), área de APP (b), casas e a rua muito próximas da sanga (c, d, e, e f). Fonte: Autor 22 Juntamente com o supervisor de estágio realizou-se medições expeditas in loco para confrontar com os dados de mapas cadastrais existentes na prefeitura e identificar a correta localização do terreno onde se encontra o marco do local da morte do índio guarani Sepé Tiaraju, localizada próximo à esquina das ruas Juca Tigre e Gen. Câmara. Estes dados estarão inclusos em posteriores projetos para esta área de valor histórico e sociocultural para o município. Realizou-se o trabalho de confecção de uma planilha automática para o cálculo analítico das coordenadas dos vértices e área do polígono levantado, utilizando dados já existentes e levantados pelo método de caminhamento. A realização desta planilha proporcionou uma maior compreensão dos cálculos de área, um maior conhecimento das ferramentas do programa Microsoft Excel, pois com o desenvolvimento de uma ferramenta digital como esta diminuem os riscos de erros no momento dos cálculos e torna-os rápidos de serem realizados. No processo de estruturação desta planilha utilizou-se as formulas adequadas para cada item transformando-as em uma linguagem acessível ao programa Microsoft Excel, descritos a seguir: O primeiro passo foi a criação de um cabeçalho conforme as planilhas já descritas pela literatura (CARVALHO FILHO, 1998) para este cálculo. Os cabeçalhos elaborados foram os seguintes: estação (célula A), estação visada (célula B); elementos angulares: ângulos internos (lidos, compensados), rumos calculados; linhas trigonométricas: senos e cossenos; distâncias medidas; projeções calculadas: sobre o eixo dos X (d x seno) E+ e O-, sobre eixo dos Y (d x cos) N+ e S-; correções: X e Y; projeções compensadas: sobre o eixo dos X (x), sobre o eixo dos Y (y); coordenadas: abcissas X, ordenadas Y; ∑ X (x + x); duplas áreas (∑X . y): a somar, a diminuir); ∑ Y (y + y); duplas áreas (∑Y . x): a somar, a diminuir. Outras duas células foram criadas para introdução do azimute inicial e número de vértices, sendo este ultimo gerado automaticamente em função da fórmula “=CONT.VALORES(A8:A108)”, que conta o número de elementos na coluna das estações que por consequência este é o número de estações utilizadas. Os valores que deverão ser inseridos na planilha são: estação (célula A), estação visada (célula B); ângulos internos lidos (célula C), distâncias (célula AM) e azimute inicial, os demais campos são gerados automaticamente. Os valores referentes aos angulos precisaram ser transformados em números decimais. 23 Para obtenção dos ângulos internos compensados, primeiramente calculou-se o erro de fechamento e dividiu-se estes igualmente para todos os ângulos lidos. Os rumos calculados foram dados em função do azimute inicial mais o ângulo compensado. Para o cálculo das linhas trigonométricas senos e cossenos foram necessários transformar o rumo em radiano, para o programa poder calcular o seno e o cosseno dos rumos. Após a obtenção das duplas áreas a somar e a subtrair, somou-se o valor destes e o resultado dividido por dois foi calculado a área em questão, feito isto para X e Y teve-se em ambos o mesmo valor de área. Acompanhou-se o supervisor do estágio na realização de um levantamento geométrico objetivando a futura terraplanagem de uma área para a instalação de silos cerealistas. Para tal atividade utilizou-se um equipamento de nível (Figura 3a), um teodolito (Figura 3b), três balizas, uma mira, estacas, prego, martelo. Duas semanas após este trabalho ocorreu o retorno ao local (Figura 4), onde com base na Referencia de Nível (RN) situado em um moirão de fácil visualização e um piquete anteriormente materializado, criou-se uma linha de apoio para a construção dos silos. Ainda foram colocadas estacas indicando os ajustes no nivelamento da área demonstrando onde deveria ser aterrado ou cortado. Visitou-se a Rede Cadastral Municipal da prefeitura (Figura 5) e descobriu-se que alguns marcos não existiam mais. Dos existentes, apenas três situados na vila Santa Brigida e Santa Clara, são intervisíveis entre si o que permite a utilização dos mesmos para tomada de 1ré e 2vante. Utilizando um receptor GPS de dupla freqüência, levantou-se as coordenadas de dois marcos da rede cadastral na vila Santa Brigida (Figura 6) para posterior confronto dos dados processados, com os relatórios dos marcos da prefeitura, objetivando-se uma análise da discrepância em suas coordenadas planas. 1 Ré: Leitura feita a um ponto cuja cota ou altitude é conhecida e serve somente para o cálculo do altura do plano de visada APV. 2 Vante: Leitura feita a um ponto cuja cota ou altitude é desconhecida e serve para o cálculo da cota do ponto. 24 A B Figura 3: Equipamentos utilizados: nível optico (a), teodolito analógico (b). Fonte: Autor Figura 4: Obra de terraplanagem no local onde foi realizado o levantamento altimétrico. Fonte: Autor Figura 5: Marcos da Rede Cadastral Municipal de São Gabriel. Fonte: Autor 25 Figura 6: GPS de dupla freqüência, estacionado em um marco da rede cadastral municipal. Fonte: Autor 26 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Ao final do estágio teve-se como resultado a conclusão da planilha automatizada para o cálculo analítico das coordenadas dos vértices e área do polígono levantado (Figura 7, 8 e 9). Figura 7: Parte inicial da planilha. Fonte: Autor Figura 8: Parte final da planilha. Fonte: Autor 27 Figura 9: Fragmento da planilha, mostrando os totais e o cálculo da área. Fonte: Autor As formulas utilizadas no cálculo destas planilhas são há muito tempo conhecidas, porem no momento de adapta-las a linguagem do programa isto tornouse mais complexo, por exemplo, para calcular o seno e o cosseno dos rumos calculados foi necessário transformar este último em radiano e com este valor poder calcular os primeiros. Em outro exemplo, para diferenciar valores positivos e negativos no cálculo das projeções calculadas foi preciso utilizar a linguagem computacional “SE” a qual expressa um teste lógico onde se uma condição dada (=,<,>) for verdadeira o valor em questão aparecerá na célula, caso contrario será a outra condição dada. Com a montagem de uma planilha automática de cálculos, possibilita a realização destes em menor tempo e com um menor risco de ocorrência de erros. Foi possível também, através das atividades desenvolvidas no estágio, obter conhecimentos práticos sobre a topografia, tendo uma vivência em atividades práticas, nas atividades ligadas a engenharia agrícola, obter uma experiência, na realização do trabalho em equipe, junto a um órgão municipal (Figura 10). Figura 10: Corpo técnico da Secretaria de Obra, Habitação e Urbanismo da Prefeitura Municipal de São Gabriel. Fonte: Autor 28 6 CONCLUSÃO A realização de atividades prática de topografia proporciona um aprendizado mais rápido dos assuntos teóricos, e prepara o profissional para a realização trabalho sem a mediação de outros. Possibilita ainda o primeiro contato com situações atípicas encontradas no exercício pratico da topografia as quais devem ser resolvidas a campo e somente a prática pode auxiliar. Após a realização de um estágio adquire-se maior confiança para a realização de trabalhos futuros, como profissional atuante em áreas diversas da Engenharia florestal. A interação com o grupo de pessoas envolvidos em um trabalho, o comprometimento e o respeito dos limites interpessoais são fundamentais para o bom funcionamento de um grupo de trabalho, na solução de problemas e na realização das tarefas propostas. 29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANTUNES, C. Levantamentos Topográficos. Universidade de Lisboa, Lisboa, 1995 Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. NBR 13133 - Execução de levantamento topográfico. Comitê Brasileiro de Construção Civil, maio de 1994. BRASIL, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA. Normas técnicas para levantamentos topográficos. Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2001. BRASIL. Ministério da Defesa Exército Brasileiro. Caderno de Instrução: O levantamento topográfico eletrônico. Comando de Operações Terrestres, 2005. BONATTO, S.M.P. SIRGAS 2000, quando iniciar a sua utilização? 2000. Disponível em: www.esteio.com.br/downloads/pdf/sirgas2000.pdf. Acesso em: 15 de junho de 2011. BORGES, A.C. Topografia aplicada à engenharia civil. Editora Edgard Blucher, 2. Ed, 1977. BRANDALIZE, M.C.B. Topografia. Apostila Didática, Pontífice Universidade Católica do Paraná, Curitiba, p 166, 2008. CÂMARA DOS DEPUTADOS. Lei nº 10.257, de 10 de Julho de 2001. Disponível em: www2.camara.gov.br › Atividade Legislativa › Legislação Acesso em 10 de junho de 2011. CARVALHO FILHO, B. 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