UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
AS DIFICULDADES INICIAIS PARA O USO DE EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) NA CONSTRUÇÃO CIVIL
UM RELATO DE CASO
PONTA GROSSA
2005
ANTONIO PLENS DE QUEVEDO FILHO
CLÁUDIO JOSÉ CAMPOLIM DE ALMEIDA
JOÃO BATISTA ALVES DOS SANTOS
AS DIFICULDADES INICIAIS PARA O USO DE EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) NA CONSTRUÇÃO CIVIL
UM RELATO DE CASO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
como requisito parcial para obtenção do título de
Especialista, no Curso de Especialização em
Engenharia de Segurança do Trabalho, da
Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Orientadora: Profa. Esp. Lucia Wolf Batista
PONTA GROSSA
2005
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
AS DIFICULDADES INICIAIS PARA O USO DE EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) NA CONSTRUÇÃO CIVIL:
UM RELATO DE CASO
Trabalho de Conclusão de Curso submetido à Universidade Estadual de Ponta Grossa para obtenção
do título de Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho.
Departamento de Engenharia Civil
CLAUDIO JOSÉ CAMPOLIM DE ALMEIDA
JOÃO BATISTA ALVES DOS SANTOS
ANTONIO PLENS DE QUEVEDO FILHO
PROF. CARLOS LUCIANO SANT’ANA VARGAS, D.ENG.
COORDENADOR DO ENGSEG2004
BANCA EXAMINADORA:
PROFA. ESP. LUCIA WOLF BATISTA
ORIENTADORA
PROF. MS. LÚCIO MARCOS DE GEUS
PROF. DR. CARLOS LUCIANO SANT’ANA VARGAS
MEMBROS
Ponta Grossa, 09 de Setembro de 2005.
AGRADECIMENTOS
Às nossas famílias, que nos acompanharam e que também nos sustentaram
nesta caminhada.
À Professora Lucia, pela competência, segurança e paciência que
demonstrou durante o período em que nos orientou.
Ao professor Luciano, nosso coordenador, pelo apoio.
RESUMO
O presente trabalho teve como proposta investigar a conscientização do uso de
Equipamentos de Proteção Individual (EPI) na construção civil e no ambiente de trabalho.
Para tanto, os estudos foram realizados através de observações junto à empresa de
construção civil Campolim e Gehring Construção e Comércio Ltda., com sede em Itapeva SP. O trabalho objetivou compreender o relacionamento do indivíduo com o uso de
Equipamento de Proteção Individual, visando a sensibilização dos mesmos quanto à
segurança pessoal e coletiva. A coleta de dados se deu através de método de abordagem in
loco via entrevista e questionário a quatro funcionários da empresa. Através da análise das
respostas pudemos verificar a deficiência que os funcionários têm em se conscientizar dos
cuidados necessários para o bom andamento das atividades desempenhadas e com a
responsabilidade que isso acarreta. Informar o trabalhador da necessidade de preservação
da integridade física, através dos cuidados consigo mesmo no ambiente de trabalho é parte
fundamental, porém acompanhar tal processo ajuda a melhorar e corrigir eventuais falhas
na produção e no bem estar dos usuários de EPI.
Palavras-chave: conscientização - uso de EPI - segurança.
SUMARIO
INTRODUÇÃO .........................................................................................6
CAPÍTULO I - O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL .............................................................................................8
1.1 Importância e Necessidade ........................................................................................... 8
1.2 Histórico e Caso ............................................................................................................ 9
CAPÍTULO II - DIMINUINDO OS RISCOS COM O USO DE EPI..........14
2.1 Orientações ................................................................................................................. 14
2.2 Acompanhamento........................................................................................................ 16
2.3 Valorização do Pessoal ............................................................................................... 19
2.4 Treinamentos............................................................................................................... 20
CAPÍTULO III - COLETA DE DADOS ...................................................22
3.1 Perguntas e Respostas ............................................................................................... 22
3.2 Analisando as Respostas ............................................................................................ 24
CONCLUSÃO.........................................................................................26
REFERÊNCIAS ......................................................................................28
APÊNDICES...........................................................................................29
Apêndice 1 - Questionário ................................................................................................. 29
6
INTRODUÇÃO
O uso do EPI está relacionado com a segurança comportamental, que é um
termo que se refere à aplicação dos conhecimentos científicos da Psicologia
Comportamental nas questões de segurança no trabalho, por isso do nosso título
usarmos a palavra “conscientização”.
A segurança Comportamental vem se juntar aos esforços despendidos por
várias áreas do conhecimento humano para o trato das questões de segurança. Não
se pretende substituir as iniciativas da engenharia ou medicina do trabalho, mas
acrescentar um novo enfoque às tradicionais medidas para a segurança no trabalho.
Esta aplicação já está bem estabelecida nos EUA, na Inglaterra e na Austrália, por
apresentar ganhos significativos nos níveis de segurança da empresa.
É uma intervenção ampla que, em parceria com a CIPA (se houver), busca
envolver tanto o "chão de fábrica", quanto à supervisão e o nível gerencial para que
todos se sintam responsáveis pela segurança, de tal forma que a atuação dos
funcionários passa a ser pró-ativa, em vez de reativa às recomendações da CIPA ou
da supervisão (no sentido de fazer somente aquilo que a CIPA ou o que o supervisor
manda). É aplicável às pequenas, médias e grandes empresas.
Este modelo de atuação está de acordo com as sugestões da BS 8800
(norma inglesa para segurança) para implementação de um sistema de gestão em
segurança e saúde do trabalho.
Em primeiro lugar, o sucesso da intervenção passa pelo comprometimento
dos níveis gerenciais, que permitirão e apoiarão as ações dos funcionários conforme
o que for planejado.
7
Por se basear num modelo científico, a intervenção exige um planejamento
detalhado e com um prazo de aplicação que pode variar de algumas semanas até
meses, dependendo do tamanho e da complexidade da atuação, porém os
resultados podem se estender muito além desse prazo, desde que certas condições
(ajustadas caso a caso) tenham sido estabelecidas.
O presente trabalho teve como proposta investigar a conscientização do uso
de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) na construção civil e no ambiente de
trabalho buscando compreender o relacionamento do indivíduo com o outro, visando
a sensibilização dos mesmos quanto à segurança pessoal e coletiva.
No primeiro capítulo procuramos relatar a importância e necessidade da
observação de como o funcionário se comporta em relação a sua segurança pessoal
em seu ofício, em nosso caso a construção civil. A seguir, apresentamos a empresa
a qual procedemos os nossos estudos, com observações e procedimentos adotados
pela mesma na área de segurança.
No segundo capítulo abordamos as orientações e treinamentos adotados pela
empresa na área de segurança. Colocamos como a empresa se relaciona no dia-adia com a segurança de trabalho e o envolvimento pessoal, bem como a atenção,
por parte da empresa, com a qualidade de vida de sua equipe. Também destacamos
os treinamentos realizados na área de segurança de trabalho.
No terceiro capítulo, apresentamos o questionário com suas respectivas
respostas, também procuramos analisar os dados coletados.
Procuramos concluir o trabalho mostrando que o acidente de trabalho ocorre
na grande maioria das vezes pela idéia que o indivíduo faz acerca de sua própria
segurança.
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CAPÍTULO I
O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Um procedimento com base científica para atuar sobre as condições para
promover comportamentos seguros observáveis e reduzir a ocorrência de
comportamentos inseguros. Para melhor entendimento do que chamamos de
comportamento inseguro ou de risco, utilizaremos o exemplo de trabalho de pedreiro
em andaime. Podemos elencar como comportamentos de risco, entre outros: deixar
de usar cinto de segurança.
1.1 Importância e Necessidade
A indústria da construção civil, durante muito tempo, foi destaque em número
de acidentes e mortes do trabalho no Brasil. Desde 1995, com a revisão da NR-18,
empresários, trabalhadores e governo se empenham em reverter este quadro com
resultados positivos.
Este método de trabalho difere das abordagens psicológicas tradicionais de
duas formas simples:
Tem como foco o comportamento de segurança observável, em vez de
atitudes sobre segurança que seriam mais difíceis de serem observadas, tais como
querer agir seguramente ou estar consciente das ações de segurança.
Coloca a ênfase no encorajamento do comportamento seguro, no lugar de
punir a pessoa que agiu de forma insegura.
Não se trata de uma campanha de motivação, mas um procedimento com
base científica para atuar sobre comportamentos seguros/inseguros observáveis.
9
A ocorrência desses comportamentos pode resultar em acidentes com
conseqüências graves para a pessoa ou para os demais. Ao evitar essas atitudes,
reduzimos a probabilidade dos acidentes e aumentamos a segurança dos
condutores.
Por se basear num modelo científico, a intervenção em segurança
comportamental requer um planejamento detalhado e demanda um prazo de
aplicação que pode variar de algumas semanas até meses, dependendo do
tamanho e da complexidade da atuação, porém os resultados podem se estender
muito além desse prazo, desde que certas condições (ajustadas caso a caso)
tenham sido estabelecidas.
1.2 Histórico e Caso
A indústria da construção civil sempre foi considerada uma das atividades
econômicas brasileira que mais acidenta e mata. A falta de conscientização dos
empresários e dos trabalhadores para as questões de segurança e saúde sempre foi
um entrave para a melhoria dos canteiros de obras. No entanto, o trabalho
desenvolvido por empregados, empregadores da empresa construtora Campolim e
Gehring tem fomentado iniciativas que mostram ser possível o desenvolvimento de
programas prevencionistas no setor.
Este trabalho na fase de ante projeto, pretendia constatar e acompanhar em
campo o fato de o indivíduo sem treinamento e desinformado das normas e
comportamentos de segurança, não valorizar sua segurança; porem ao se iniciar os
trabalhos constatou-se que a empresa em questão já estava num estagio avançado
na tratativa de aplicação de treinamentos de segurança
e com isso não pode
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demonstrar a idéia inicial tendo a vista que os funcionários já haviam passado por
vários treinamentos e estão mais conscientes da prevenção; partindo dessa
constatação partiu-se para a idéia de relatar de como a empresa procedeu e
procede com os funcionários na área de segurança de trabalho.
Para realizar esse trabalho foi-se até a empresa e solicitou-se autorização
para estar realizando visitas as obras, a empresa de segurança de trabalho – que
possui técnicos de segurança e medico de segurança do trabalho, pessoas as quais
entrevistou-se, e, ao escritório da mesma, para a coleta de informações; ressaltando
que o trabalho maior se deu com a empresa de segurança e com os funcionários de
ponta, onde se pode verificar as informações colhidas no escritório e empresa de
segurança. As informações na empresa nos foram dadas através dos engenheiros
que trabalham com as obras, as informações de treinamentos de segurança foram
colhidas com a empresa de segurança de trabalho.
A Construtora para desenvolver esse trabalho assumiu os seguintes
compromissos: desenvolver, conscientizar, capacitar funcionários e fornecedores
(terceiros), buscando relações de parceria; favorecer clima organizacional positivo,
despertando as responsabilidades individuais e trabalho solidário; proporcionar um
meio ambiente de trabalho seguro e saudável, respeitando a legislação e as normas
aplicáveis; e promover melhorias contínuas baseadas no desenvolvimento
tecnológico.
Em suas atividades, a empresa sempre se preocupou com a segurança em
suas obras, porem não muito na prevenção dos acidentes e doenças ocupacionais.
A segurança nas obras dependia muito dos profissionais que estavam dentro dos
canteiros, aqueles que gostavam mais de fazê-la conseguiam oferecer melhores
condições de trabalho e os que não se empenhavam tanto, não obtinham os
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mesmos resultados; percebendo assim que segurança e qualidade caminham
juntas.
A partir de então a se adotou procedimentos a serem seguidos na segurança
dos trabalhadores. Percebeu-se ser impossível existir produtividade e organização
dentro dos canteiros sem segurança e saúde, pois isso faz parte do processo
construtivo, principalmente por não querer ter perdas.
A empresa tem aproximadamente 35 funcionários e parte da mão-de-obra é
terceirizada.
No que diz respeito aos terceiros, a empresa procura trabalhar com um
número pequeno e sempre com os mesmos, em praticamente todas as suas obras,
isto porque são pessoas que já conhecem os padrões da construtora e aceitam
segui-los.
A atenção ao comportamento na segurança, não ocorreu em virtude de um
número de acidentes, pelo contrário, tinham pouquíssimos e nenhum deles fatal,
fator esse que se mantém. O que faltava era uma consciência maior do significado
de segurança e a valorização das tarefas, pois a valorização deveria partir da chefia.
Desta forma, iniciou-se o processo e vem se aprimorando para estabelecer um grau
de significância pessoal para cada um dos riscos existentes nas mais diversas
atividades executadas nos canteiros de obras.
A atenção ao Comportamento despendido pela construtora,
conforme foi
estruturado, funciona como uma ferramenta. No caso específico da área de
segurança, por exemplo, as solicitações feitas aos responsáveis pelas obras, em
suas visitas semanais, um dos índices medidos, geram um percentual de
cumprimento, o que permite saber porque não foram atendidas em sua totalidade.
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O gerenciamento da segurança nas obras da construtora está fundamentado
na analise do comportamento, as orientações tem como base o comportamento.
Os trabalhadores ao chegarem nos canteiros recebem, em primeiro lugar, o
Treinamento de Integração, no qual são orientados sobre a obra, a localização dos
ambientes, onde se encontram os principais riscos, as proteções que deverão
utilizar, como devem exercer uma função evitando riscos e como funciona o Sistema
da Qualidade, Segurança e Saúde Ocupacional da empresa. Este treinamento é
dado por uma empresa de segurança do trabalho
capacitada para isso e é
diferenciado por função, servente, pedreiro geral, pintor, eletricista, encanador,
carpinteiro.
Além desta instrução inicial, a construtora elaborou um plano de treinamento
para cada função que é exercida nas obras, assim, o trabalhador sabe quais os
riscos que estará submetido naquela atividade e como deverá exercê-la para evitálos. Também existem treinamentos periódicos, em que a empresa de segurança do
trabalho enfatiza o uso adequado dos EPIs, em cada etapa da obra, e o que os
funcionários irão vivenciar nos estágios da construção, por exemplo, se houver
necessidade de se montar um andaime será explicado como ele irá funcionar e
como deverá ser utilizado.
O grau de instrução dos trabalhadores da construção civil é baixo, os 04
entrevistados possuem apenas o primeiro grau completo, fator que muitas vezes
dificulta o trabalho de conscientização de seu comportamento e a conseqüência dele
na prevenção dos acidentes e doenças ocupacionais. Para driblar esta realidade são
utilizados
materiais didáticos, que facilitam a compreensão e estimulam a
participação. Os treinamentos são estruturados para sensibilizar os trabalhadores,
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com o intuito de que exerçam de forma segura suas atividades e percebam o valor
de suas atividades no contexto global do empreendimento.
Os treinamentos procuram vivenciar casos práticos, procurando alguns deles
serem feitos na própria obra, de forma que quando do comportamento ou falha na
segurança a visualização é mais tranqüila e eficiente, reduzindo assim os prováveis
acidentes com a mesma incidência. Notou-se, no entanto que a empresa ainda
enfrenta e enfrentou situações onde se deparam com acidentes, como num caso de
acidente ocorrido durante as pesquisas junto à mesma onde um servente operando
uma betoneira se descuidou e perdeu o dedo polegar da mão esquerda. Fato esse
que vem somente justificar a necessidade da conscientização.
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CAPÍTULO II
DIMINUINDO OS RISCOS COM O USO DE EPI
A análise é minuciosa. Em todas as etapas da obra, desde a demolição até a
pintura e limpeza são estudados os riscos químicos, físicos, biológicos e
ergonômicos de cada atividade e enfatizado a importância de estar eliminando os
efeitos que o desrespeito à atividade pode causar.
2.1 Orientações
Feita esta constatação do dimensionamento do risco, fica mais tranqüilo para
controlá-la. Com isso, foi montada uma regra em que se combina a conseqüência
com a probabilidade do mesmo, o resultado dá a sua dimensão. Um exemplo, o
pedreiro corre o risco de cair de um andaime, se ele cair qual a gravidade deste
evento, e principalmente se quem cair for ele o trabalhador. O desejável, de acordo
com as intenções estabelecidas pela empresa, é que a percepção do
comportamento mostre o risco, e com isso a não ocorrência dos mesmos. Para que
isso aconteça são aplicados os mecanismos de controle, como a inspeção de
segurança, a liberação de área e de equipamentos, entre outros, ficando a
responsabilidade da inspeção por conta da empresa de segurança, a qual é ligada
ao engenheiro que fiscaliza os serviços; onde a empresa faz um relatório e comunica
ao engenheiro que procede em verificar. Tais procedimentos não isentam os
funcionários que fazem o uso direto de cada equipamento.
A comunicação é aberta na empresa, tanto da empresa para com os
funcionários como ao contrário, pois da mesma forma que ela deixa claro, durante os
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treinamentos, o que deve ser feito para que exista segurança nas obras, os
trabalhadores devem avisar qualquer situação de comportamento risco que
verificarem na execução da tarefa. E assim como os operários podem detectar um
comportamento de risco que não havia sido descrito.
É realizado também pela empresa de segurança de trabalho monitoramento
de acordo com as normas brasileiras, este procedimento serve para monitorar e
medir o desempenho da Segurança e Saúde Ocupacional (SSO). Para tal são
descritas todas as medições e monitoramentos feitos dentro do sistema e
estabelecido os indicadores pró-ativos e reativos, assim como o registro destes
dados. Estas informações facilitam a análise de ações corretivas e preventivas.
Além destes procedimentos, existem outros que a empresa utiliza e que
contribuem para a prevenção dos acidentes, como o de Liberação de Equipamentos,
onde os operadores por meio de um check-list conferem os vários itens para terem
certeza de que estão em condições de uso.
Em linhas gerais o processo estudado e pesquisado foi elaborado
conjuntamente pela empresa de segurança e a empresa passa pelas seguintes
fases:
a) Planejamento de como realizar:
- pesquisa sobre a percepção da segurança na empresa;
- preparação da gerência e dos trabalhadores para o trabalho a ser feito;
- recrutamento de interessados em participar;
- entrevistas e análise de ocorrências anteriores;
- treinamento dos observadores.
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b) Desenvolver medidas do desempenho em segurança, registrando qual (is)
comportamento (s) se está objetivando reduzir ou incrementar (uso de
EPI, cumprimento de normas de segurança);
c) Efetuar o treinamento de observadores;
d) Efetuar a observação;
e) Registrar as medidas identificadas para o caso;
f) Estabelecer metas de melhoria; Por exemplo, verificou-se que é comum
encontrar funcionários sem usar os óculos de proteção, faz-se à análise
para identificar as causas, verifica-se as conseqüências para a pessoa e
se estabelece uma meta para aumentar o uso dos óculos, sendo que esta
meta é definida com a participação dos funcionários.
g) Efetuar novas observações;
h) Divulgar a informação colhida a partir das observações e o alcance das
metas estabelecidas;
i) As informações obtidas são repassadas em reuniões específicas, na qual
todos são convidados a participar;
j) Buscar a melhoria contínua.
2.2 Acompanhamento
O ambiente de uma obra se modifica constantemente, e em razão deste
dinamismo que ocorre em ambientes bastante adversos, todos que trabalham nos
canteiros têm que ser muitos bem treinados e a empresa estar atenta às análises de
risco e à implantação de medidas de segurança para diminuir ou eliminar os riscos.
O que percebeu-se na empresa, é quando se deixa de abordar sobre as
questões de segurança acontecem os prováveis acidentes. Para minimizar os riscos
de acidentes, há uma orientação para todos, principalmente porque não existe um
departamento específico para cuidar das questões ligadas à segurança e saúde do
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trabalho. Desde os proprietários que tem formação em engenharia, todos têm
funções para que o sistema funcione de forma adequada e os acidentes não
ocorram. Por exemplo, o próprio engenheiro é quem verifica com os terceiros, quais
os riscos nas atividades que os trabalhadores irão exercer, e a partir destas
informações são montados juntamente com a empresa de segurança os
procedimentos para cada uma delas. Quando são aplicados na obra, o engenheiro
responsável percebendo que ficou faltando algum detalhe para minimizar o perigo
encaminha novamente o procedimento a empresa de segurança para que seja
modificado. Da mesma forma, quando percebe que uma nova função ainda não tem
sua análise de risco, necessariamente tem que abrir um documento, a ação
preventiva, e encaminhá-lo a empresa de segurança, informando a necessidade de
prepará-la.
A filosofia que prevalece na construtora é que todos devem ser responsáveis
pela segurança nas atividades que executam, independente de quais sejam. Os que
cuidam do recebimento de materiais, por exemplo, devem verificar se os quesitos de
segurança para recebê-los estão de acordo, os oficiais e engenheiros em suas
funções precisam estar de olho nos riscos que vão surgindo durante a execução das
tarefas e tomarem as ações necessárias. A empresa de segurança do trabalho,
dentro do elaborado pela construtora, atua como consultora. O dia a dia não
depende deles para funcionar, justamente por todos estarem conscientes de suas
responsabilidades, ao contrário do que ocorria antes, quando a segurança estava
associada a esta empresa e só a ela dizia respeito.
Nas visitas a empresa de segurança emite relatórios para os engenheiros
responsáveis a fim de orientá-los nos quesitos de segurança que precisam ser
melhorados. Quando há possibilidade destes serem resolvidos na hora, isto é feito,
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se não, é citado no relatório para que providências sejam tomadas o mais breve
possível. No documento também é mencionado o que foi detectado nas vistorias que
fazem nos equipamentos, assim como as ocorrências registradas durante suas
permanências nas obras, como, por exemplo, um trabalhador que não está usando o
protetor auricular.
Os treinamentos são coordenados pelos técnicos da empresa de segurança,
que os preparam e ministram conforme o estabelecido.
O trabalho de conscientização procura fazer com que os trabalhadores
enxerguem os dirigentes da empresa como profissionais que estão desenvolvendo
um bom trabalho. A empresa procura mostrar companheirismo e desta forma fazer
com que entendam que também são responsáveis pela segurança, pois quando
saem de casa deixam suas esposas e filhos, e se não voltarem ninguém cuidará
deles, e a empresa é preocupada com eles e que têm total liberdade de cobrarem
dela condições seguras de trabalho. Isso faz com que se sintam valorizados.
Com esta forma de trabalho, passa a ser natural, quando se chega na obra,
alguém vir comentar que percebeu um risco em determinada função, que viu alguma
coisa errada que poderia ser melhorada ou que o EPI indicado está difícil de se
adaptar. Este entrosamento está sendo obtido, porque é deixado bem claro que a
empresa prioriza tanto o produto como os trabalhadores, mesmo porque eles
precisam estar bem para que o produto atenda as expectativas da construtora e dos
clientes.
A empresa procura mostrar que quer e faz segurança desde o momento que
o funcionário entra na obra e acredita que a forma mais fácil de transmitir isso é
tratar todos igualmente, se alguns, pelas funções que exercem, têm que utilizar luvas
de proteção, todos vão usar luvas.
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O engenheiro procura andar pela obra com o intuito de conversar com os
trabalhadores para saber de suas necessidades e se estão percebendo alguma
deficiência na parte de segurança. A partir do momento que se cria o
comportamento prevencionista dentro dos canteiros, a segurança flui naturalmente e
passa a ser integrante dos serviços a serem executados.
2.3 Valorização do Pessoal
É importante proporcionar bem-estar aos trabalhadores. Por exemplo, os
locais para refeições possuem mesa e bancos que permitem aos trabalhadores
fazerem suas refeições de forma adequada. A construtora não fornece o almoço,
mas os locais possuem o espaço necessário para esquentarem a comida. O médico
da empresa de segurança da orientação sobre higiene pessoal e o valor dela no
bem estar individual, falando das conseqüências do não procedimento; e quando
fala de higiene enfoca limpeza da obra e a limpeza do local de descanso. A empresa
ainda não possui em seus canteiros banheiros coletivos e é um ponto que
completaria o cuidado com o pessoal.
Este pensamento resulta na simplicidade, a primeira ferramenta aplicada em
seus canteiros de obras que vem dando bons resultados, pois sem soluções
mirabolantes conseguem pôr em prática o exigido pelas normas de segurança,
principalmente a NR-18.
A participação dos trabalhadores é uma outra ferramenta e sustenta todo o
trabalho.
"Segurança
é
investimento,
então
o
funcionário
tem
que
ter
responsabilidade, conhecimento do que é executado, dar sua opinião e participar
para se sentir valorizado, se não as coisas não andam".
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2.4 Treinamentos
O trabalho em equipe é valorizado, há participação do trabalhador no
processo e valorização humana. Cabe empresa de segurança do trabalho, o
planejamento e monitoramento das ações prevencionistas, a conscientização e a
elaboração dos treinamentos para os funcionários da construtora e os terceiros.
Entre eles estão o admissional, e os específicos para algumas funções, como para
pedreiros, serventes, eletricistas e outros, sendo que para os pedreiros o
treinamento é realizado simulando sua atividade, como por exemplo, quando da
necessidade do mesmo trabalhar em andaime, onde o andaime tem de estar em
conformidade com sapatas, travado, e com local para o funcionário fixar seu cinto de
segurança, deve também ter pranchão para o deslocamento sobre o andaime, não
deixando de mencionar o uso de capacete, luvas, óculos.
Da mesma forma se procede com as outras funções, mencionando o cuidado
que deve ter e procedimentos necessários em cada etapa da atividade a ser
desenvolvida pelo mesmo em suas tarefas; sendo que a simulação citada é
realizada através de esquetes.
As reuniões realizadas de uma vez por mês com todos os trabalhadores
também funcionam como treinamentos, pois de cinco a 15 minutos conversam sobre
segurança e outros aspectos que levam à melhoria dos ambientes de trabalho, como
higiene e organização.
Os treinamentos e reuniões têm também o objetivo de conscientização dos
operários em relação à prevenção dos acidentes e doenças ocupacionais. Para isso,
é necessário compreenderem que são peças importantes, agentes de segurança.
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Ocorrem treinamentos enfocando o uso de EPIs; onde nesse treinamento
mostra-se o que ocorre – lesão propriamente dita, que facilita o entendimento e o
funcionário se sente valorizado quando percebe que alguém esta tendo cuidado com
ele, e em face desse procedimento a maioria do pessoal tem usado o EPI sem
reclamar.
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CAPÍTULO III
COLETA DE DADOS
Durante o processo de acompanhamento da empresa para a observação
comportamental participaram pedreiros, serventes e o responsável pela elétrica,
esses os mais expostos aos acidentes. A pesquisa foi realizada através de
questionário escrito distribuído a cada funcionário que levou consigo para casa e
elaborou as respostas e as trouxeram respondidas até a obra; respostas as quais
estão transcritas abaixo. As perguntas foram elaboradas de forma parecida para
forçar os entrevistados a caírem em contradição.
3.1 Perguntas e Respostas
1. Na sua opinião, qual é a importância do uso de EPI?
Respostas: 1- é importante, pois diminui o risco de nos machucarmos com
algum acidente – resposta de um servente de obras; 2- é importante, pois diminuem
os acidentes – resposta de um servente de obras; 3- usar o EPI evita os acidentes resposta de um pedreiro; 4- usar EPI não evita o acidente mas ajuda a prevenir resposta de um pedreiro.
2. Em que situação deixa de usar o EPI?
Respostas: 1- no trabalho não devemos deixar de usar o EPI – resposta de
um eletricista; 2- só no final do expediente – resposta de um servente; 3- só quando
não estiver trabalhando – resposta de um pedreiro; 4- quando a área é sem perigo e
quando estou com dor de cabeça – resposta de um pedreiro.
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3. Por que é que usamos o EPI?
Respostas:
1-
para evitar o acidente e as doenças – resposta de um
servente; 2- para nossa segurança no trabalho – resposta de um servente; 3- para
minimizar os acidentes – resposta de um pedreiro; 4- porque se não usar o EPI
estou abusando da sorte – resposta de um pedreiro.
4. O que representa para você usar o EPI?
Respostas: 1- uma obrigação para o trabalho – resposta de um servente; 2um pouco incomodo – resposta de um servente; 3- ele não evita o acidente –
resposta de um pedreiro; 4- representa minha segurança – resposta de um pedreiro.
5. Você já sofreu algum tipo de acidente de trabalho? Quais fatores
ocasionaram este acidente?
Respostas: 1- não – resposta de um servente; 2- já tive acidente e ocorreu
por falta de treinamento e orientação de um técnico de segurança – resposta de um
pedreiro; 3- não – resposta de um servente; 4- já sofri acidente – resposta de um
servente, não estava usando luvas e machuquei a mão - resposta de um servente.
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3.2 Analisando as Respostas
Na sua opinião qual é a importância do uso de EPI?
Notamos que a idéia que o funcionário tem sobre o equipamento de
segurança mostra que ele sabe do porquê da utilização do mesmo, que o uso do
equipamento o resguarda de danos.
Em que situação deixa de usar o EPI?
Mais uma vez pode-se perceber da conscientização por parte de cada
funcionário da necessidade do uso do equipamento; mesmo na resposta onde o
funcionário afirma deixar de usar quando sente dor de cabeça ele, sabe do risco que
corre de exercer sua atividade sem o equipamento.
Por que é que usamos o EPI?
Podemos perceber que a pessoa do funcionário não se preocupa muito
consigo, pois tivemos apenas uma resposta onde o funcionário respondeu que era
para sua própria segurança; fator esse que reforça nossa intenção de trabalhar a
conscientização do cuidado pessoal.
O que representa para você usar o EPI?
Um funcionário entende como obrigação, o outro como algo incomodo, e
outro a segurança pessoal; da mesma forma demonstra a ausência do cuidado
pessoal.
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Você já sofreu algum tipo de acidente de trabalho? Quais fatores ocasionaram
este acidente?
Podemos perceber que a consciência através dos que já sofreram algum tipo
de acidente, e também a valorização do treinamento quando um se manifesta
dizendo da necessidade da orientação de um técnico de segurança.
As respostas vêem de encontro com a iniciativa da empresa de que o
relacionamento do indivíduo com os procedimentos necessários para sua atividade
contribui para a melhoria pessoal dele, do empreendimento, da empresa para a qual
presta serviço, para sua família, para a qualidade do serviço por ele prestado.
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CONCLUSÃO
Utilizamos o questionário para concluir nosso trabalho pelo motivo de o
mesmo mostrar, na prática, de como existe a necessidade de se estar falando,
expondo, lembrando, relembrando da importância de que temos cada um de nós; o
que pelas respostas podemos perceber que o indivíduo esta fazendo um favor para
a empresa e sociedade em usar o equipamento de proteção individual; existe uma
resposta positiva por parte do funcionário em aceitar a educação do uso do EPI
como também a metodologia utilizada que enfoca o relacionamento com a
segurança pessoal de cada um e a percepção que cada um é responsável pelo
cuidado da atividade que exerce; na questão da segurança vale a pena lembrar de
que o homem é aquele que foi criado para estar sendo lembrado daquilo que já lhe
foi ensinado, motivo pelo qual a conscientização se faz importante na segurança –
lembrando que conscientização é igual usar o que esta na consciência com uma
ação.
O programa implantado valorizou o trabalhador como ser humano, não
apenas como mais um elemento no processo de produção, favoreceu o
desenvolvimento do funcionário em todas as suas dimensões, elevou o nível de
consciência e de ação das pessoas a patamares mais elevados, cujos benefícios
serão revertidos para a empresa, empregado, empregador e comunidade,
contribuindo para a formação de um cidadão do mundo, ciente dos seus direitos e
dos seus deveres; vindo de encontro com o objetivo deste trabalho.
O controle de riscos conta e contou com a eficiência e do comprometimento
dos vários profissionais envolvidos, bem como dos recursos disponibilizados e do
envolvimento da administração da empresa. Sem estas condicionantes mínimas,
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não é e não seria possível a segurança. A política de segurança definida a partir da
participação ativa de todos os elementos que compõe a organização, teve, tem e
terá maiores chances de sucesso em relação àquela definida por uma só pessoa ou
por um grupo pequeno de pessoas.
O conhecimento por si só aliena, assim como também só a pratica, também
aliena; é necessário fazer a combinação dos dois para que o trabalhador consiga
organizar seu ambiente de trabalho; informar o trabalhador da necessidade de
preservação da integridade física, através dos cuidados
consigo mesmo, no
ambiente de trabalho é parte fundamental, porém acompanhar tal processo ajudou,
ajuda e ajudará a melhorar e corrigir eventuais falhas tanto na indicação como de
seus efeitos na produção e bem estar dos usuários.
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REFERÊNCIAS
ALBERTON, A. Uma metodologia para auxiliar no gerenciamento de riscos e na
seleção de alternativas de investimentos em segurança. Dissertação (Mestrado
em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, 1996.
BENITE, A. G. Sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho para
empresas construtoras. Dissertação (Mestrado em Engenharia) – Escola
Politécnica da USP, São Paulo, 2004
HEMÉRITAS, A B. Organização e normas. São Paulo: Atlas, 1981.
NOGUEIRA, R. S. F. Como aumentar a segurança no trabalho - I. Disponível em:
< http://www.inpaonline.com.br/artigos/... > Acesso em: 15 jul. 2005.
NR 18 – Condições e Meio Ambiente na Industria da Construção Civil (Segurança e
Medicina do Trabalho).
PSICOLOGIA do trabalho: a psicologia e a prevenção de acidentes. Disponível em:
< http:// www.geocities.com/Athens/Troy/... >. Acesso em: 19 jul. 2005.
REVISTA CIPA, São Paulo, v. 268, 2004.
SAMPAIO, J. C. A. Manual de aplicação da NR-18. São Paulo: Pini-Sinduscon,
1998.
_____. PCMAT: programa de condições e meio ambiente do trabalho na indústria da
construção. São Paulo: Pini, 1998.
UNIVERSIDADE Federal de Santa Catarina. Disponível em: < http://www.ufsc.br/...
>. Acesso em: 18 jul. 2005.
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APÊNDICES
Apêndice 1 - Questionário
1- Na sua opinião qual é a importância do uso de EPI?
________________________________________________________________
2- Em que situação deixa de usar o EPI?
________________________________________________________________
3- Por que é que usamos o EPI?
________________________________________________________________
4- O que representa para você usar o EPI?
________________________________________________________________
5- Você já sofreu algum tipo de acidente de trabalho? Quais fatores ocasionaram
este acidente?
________________________________________________________________
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(EPI) na construção civil e no ambiente