CONGRESO
LXV CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA
BOTÁNICA
XXXIV ERBOT - Encontro Regional de Botânicos MG, BA, ES 18 A 24 DE OUTUBRO DE 2014 - SALVADOR - BAHIA - BRASIL
Latinoamericano de
Botânica na América Latina: conhecimento, interação e difusão
PALINOTECA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO
PARÁ (P-UFOPA): CONTRIBUIÇÃO AO CONHECIMENTO DA
PALINODIVERSIDADE AMAZÔNICA
AUTOR(ES):Jaílson Santos de Novais;Geomarcos da Silva
Paulino;Alcides Froes Dias Júnior;Wagner Antonio Tenório
Freitas;Waldomiro Mourão de Oliveira Neto;Chieno Suemitsu;
INSTITUIÇÃO:
Universidade Federal do Oeste do Pará-UFOPA
Centro de Formação Interdisciplinar
Instituto de Biodiversidade e Florestas-UFOPA
Instituto de Engenharia e Geociências-UFOPA
As palinotecas constituem coleções de lâminas (laminários ou laminotecas)
que registram a diversidade de grãos de pólen e esporos de uma flora. Além
disso, as palinotecas podem manter em seus arquivos lâminas decorrentes
de estudos palinológicos aplicados, como aqueles executados em
aeropalinologia, melissopalinologia, paleopalinologia etc. Nos poucos
laboratórios do Brasil onde são desenvolvidos estudos em palinologia,
geralmente há uma ou mais coleção de lâminas (palinoteca) que refletem,
em diferentes níveis, as floras regionais. Na Amazônia brasileira, esse
número é ainda menor. Desta forma, esse trabalho busca descrever o atual
estado do processo de estruturação da Palinoteca da Universidade Federal
do Oeste do Pará (P-UFOPA), incluindo dados da coleção, projetos, recursos
humanos envolvidos e linhas de pesquisa atuais. A UFOPA foi criada em
2009, com sede em Santarém (PA), e, já em 2010, tiveram início as
primeiras pesquisas em (melisso)palinologia na recém-criada instituição.
Atualmente, a P-UFOPA está em processo de implantação no Laboratório de
Botânica Taxonômica, situado no câmpus Tapajós da UFOPA. A coleção
inclui
essencialmente
lâminas
provenientes
de
estudos
em
melissopalinologia, contando com 174 registros (01 registro = 01 amostra),
distribuídos em 628 lâminas e organizados em banco de dados do Microsoft
Access. No geral, são preparadas de 03 a 04 lâminas por amostra de
material acetolisado e, após registro no banco de dados, as lâminas são
etiquetadas e depositadas em caixas de madeira ou plástico, acondicionadas
em armário. Quatro estagiários de iniciação científica estão com planos de
trabalho em andamento, com foco na origem botânica de mel e pólen
estocados por abelhas nativas (Meliponini) do Baixo Amazonas e de méis
comercializados em Santarém. Os projetos vinculados à P-UFOPA incluem
análises
palinológicas
comparativas
entre
produtos
meliponícolas
provenientes da Amazônia e da caatinga. Pretende-se, em breve,
implementar linha de pesquisa em morfologia polínica, além de manter a
linha atual de melissopalinologia. Para suprir a lacuna ainda existente sobre
a palinodiversidade amazônica e brasileira, é fundamental investir na
implantação de laboratórios e, principalmente, na formação de recursos
humanos. Esses laboratórios estruturam as palinotecas de referência,
fundamentais para garantir a correta identificação dos tipos polínicos em
trabalhos aplicados, como aqueles que buscam determinar a origem
CONGRESO
LXV CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA
BOTÁNICA
XXXIV ERBOT - Encontro Regional de Botânicos MG, BA, ES 18 A 24 DE OUTUBRO DE 2014 - SALVADOR - BAHIA - BRASIL
Latinoamericano de
Botânica na América Latina: conhecimento, interação e difusão
botânica de produtos apícolas.
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