Estratégias e dinâmicas das empresas
transnacionais da soja no Cone Sul
Valdemar J. Wesz Junior
Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA)
Estrutura da apresentação
• A soja no Cone Sul
• ADM, Bunge, Cargill e Dreyfus no Cone Sul
• Estratégias das empresas ABCD
• Considerações finais
Área cultivada com soja no Cone Sul (1961 a 2013)
60.000.000
50.000.000
40.000.000
30.000.000
20.000.000
10.000.000
1961
1963
1965
1967
1969
1971
1973
1975
1977
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2009
2011
2013
0
Brasil
Argentina
Paraguai
Bolivia
Uruguai
Faostat
Área equivalente ao território de Alemanha, Portugal e Bélgica
A soja no Cone Sul
• De 1970 a 2013 a área colhida com o grão cresceu 37 vezes no
Cone Sul.
• Nos demais países produtores a área dobrou de tamanho.
% do Conde Sul na produção mundial
60%
53%
50%
45%
40%
30%
30%
35%
24%
20%
10%
1%
4%
0%
1960
1970
1980
1990
2000
2006
2013
Produção de soja no Cone Sul
Produção de soja no Cone Sul
Produtores de soja
Na Bolívia 2% dos produtores dominavam 71,4% da área cultivada com soja.
Destino da soja (2011)
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
4%
70%
26%
Brasil
6%
83%
5%
7%
70%
89%
88%
Consumo
doméstico
Exportação
Semente
15%
25%
6%
Argentina Paraguai
Bolívia
5%
Uruguai
Valor das exportações do complexo soja por
subproduto (2011)
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
5%
14%
22%
15%
40%
56%
100%
81%
73%
58%
30%
Brasil
Argentina Paraguai
Bolívia
Uruguai
Grão
Farelo
Óleo
ADM, Bunge, Cargill e Dreyfus no Cone Sul
• Até 1995, apenas Cargill e Dreyfus possuíam planta industrial
para soja no Brasil e na Argentina;
• Após 1995 ocorre um avanço importante, sendo que uma
estratégia inicial foram as fusões e aquisições;
• Após consolidarem o seu controle sobre uma significativa fatia
de mercado, as grandes empresas transnacionais passam a
investir na ampliação das unidades já existentes e na
construção de empreendimentos em novas áreas .
Capacidade instalada para esmagamento de soja
do Grupo ABCD
9%
50%
50%
Exportações totais do Grupo ABCD (em US$
FOB) – 2005 a 2011
10%
6,8%
Grupo ABCD controla 85% das exportações de soja em grão no Cone Sul
Estratégias das empresas ABCD
• Produção e/ou venda de insumos
• Oferta de financiamento
• Assessoramento técnico
• Compra do grão
• Armazenamento
• Transporte
• Industrialização
• Exportação
• Vendas no mercado doméstico
Integração
Vertical
Estratégias das empresas ABCD
• Diferentes destinos para o produto (recentemente o biodiesel)
• Parcerias
• Entre as firmas ABCD
• Com as principais firmas de capital nacional
• Na esfera local: troca de informações sobre produção,
preço , produtores, etc.
• Jogos de futebol entre técnicos das empresas
• Influenciam o marco regulatório (Mesa Redonda da Soja)
Considerações finais
• Intenso processo de concentração e desnacionalização
das empresas a jusante na soja;
• Constituição de um “oligopólio global em cadeia”;
• Crescimento dos investimentos asiáticos
• Cofco (controle majoritário da Noble e Nidera)
• Tradings japonesas: Marubeni (via Gavilon), Sojitz
(via CGG Trading e Cantagalo), Mitsui (via
Multigrain) e Mitsubishi (via Ceagro e Sollus)
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http://campohoje.net.br/
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