MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Apresentação
As relações entre Brasil e Alemanha possuem grande histórico. A imigração alemã para o
país tem cerca de 180 anos e ainda hoje a presença desses imigrantes é marcante no
país, em especial na região Sul. Também, no que tange à economia, a presença alemã
no Brasil é expressiva. Em virtude da presença comercial alemã no Brasil e do volume de
comércio exterior com o país, o Brasil constitui-se num dos principais polos industriais
alemães no exterior.
O Brasil está entre os mais importantes parceiros comerciais da Alemanha na América
Latina. As exportações alemãs para o Brasil foram da ordem de US$ 12 bilhões em 2008
e 9 bilhões em 2007; as importações provenientes do Brasil somaram US$ 9 bilhões em
2008 e 7 bilhões em 2007.
Assim, o Brasil se posiciona em 28º lugar no rol dos países importadores de produtos
alemães e, como fornecedor, ocupa o 28º lugar. Quanto aos investimentos, até o fim de
2007 somaram cerca de 22 bilhões de dólares, as 1200 empresas brasileiras com capital
alemão empregam cerca de 250 mil pessoas.
No entanto, há muito espaço para crescimento dos fluxos comerciais entre os dois países
e o setor de serviços é um nicho com oportunidades até o momento inexploradas. Nesse
sentido, os foros de discussão bilateral e multilateral devem ser aproveitados. Nessa linha
de atuação, o Encontro Econômico Brasil-Alemanha que será realizado em 2009 pode ser
uma conveniente oportunidade para a intensificação das relações econômicas e
comerciais, além de ser uma ocasião favorável à apresentação de oportunidades de
negócio.
O estreitamento dos vínculos de comércio e investimentos entre Brasil e Alemanha
constitui o cimento que há de dar coesão econômica à parceria política entre países
proeminentes em suas respectivas áreas de integração regional: Mercosul e União
Europeia.
Desse esforço participa a Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - SCS-MDIC, locus definidor de políticas
públicas para a internacionalização das empresas brasileiras de serviços, como
facilitadora da interlocução institucional e empresarial entre todas as partes interessadas
na promoção e facilitação do comércio e do investimento em serviços entre Brasil e
Alemanha.
De fato, as comunidades empresariais do Brasil e Alemanha atuantes no setor terciário
têm a percepção difusa de que há relevantes oportunidades de negócios, mas escapa-lhe
a exata delimitação dessas oportunidades. Essa incerteza é particularmente aguda para
as pequenas e médias empresas ― PMEs ― que não podem arcar com os elevados
custos envolvidos na contratação de consultorias especializadas.
Inteligência comercial abrange a coleta e sistematização de informação relevante para a
formulação de políticas públicas e para a redução do risco empresarial no que se refere à
inserção em mercados.
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Nesse contexto, e visando conferir maior visibilidade às oportunidades de negócios em
serviços entre os dois países, a equipe de inteligência comercial da SCS-MDIC elaborou o
estudo que se segue que, tendo em vista da importância das relações bilaterais, será
objeto de permanente aperfeiçoamento e atualização. Este estudo é referenciado ao
interesse nacional alemão manifesto em páginas de entidades oficiais na Internet e o
interesse brasileiro tal qual é definido na Política de Desenvolvimento Produtivo e outros
normativos.
Não obstante este estudo de oportunidades de negócios em serviços Brasil-Alemanha
constitua apenas uma introdução aos tópicos mais relevantes de comércio e
investimentos no setor terciário entre Brasil e Alemanha, nele o leitor interessado
encontrará remissões a fontes nas quais encontrará informação mais aprofundada.
O estudo está dividido em quatro seções: 1) Macroambiente de Negócios, com
considerações sobre especificidades da multifacetada realidade alemã de relevância para
a decisão de entrada da empresa brasileira de serviços naquele mercado; 2) Quadro
Atual para Negócios em Serviços, focalização do quadro geral apresentado na seção
anterior com indicação não exaustiva dos subsetores de serviços nos quais as
oportunidades de negócios são mais viáveis; e 3) Estatísticas de Comércio Exterior e
Outras Informações, com quantificação e qualificação numérica dos fluxos de comércio
e investimentos entre os dois países e arrolamento de outras fontes de informação sobre
oportunidades de negócios e temas conexos.
No estudo, contemplam-se horizontes de negócios segundo a perspectiva brasileira. Esta
está referenciada aos interesses do setor privado nacional tendo em perspectiva as
políticas públicas para internacionalização das empresas brasileiras de serviços e para
atração de investimento direto estrangeiro, tal qual foram definidas na Estratégia
Brasileira de Exportação, na Política de Desenvolvimento Produtivo, no Programa de
Aceleração do Crescimento e outros delimitadores de intervenção estatal no domínio
econômico.
Qualquer menção a empresa, pessoa privada, acadêmico ou entidade de governo
estrangeiro é feita apenas em caráter meramente informativo, não implicando
abonamento por este Ministério. O leitor poderá manifestar críticas ou sugestões que
possam contribuir para o aperfeiçoamento desse estudo encaminhando mensagem para
[email protected].
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Índice
1. Macroambiente de Negócios....................................................................................... 6
1.1. Território e População................................................................................................. 6
1.2. Economia.................................................................................................................... 9
1.2.1. PIB........................................................................................................................... 9
1.2.2. Outros índices........................................................................................................ 13
1.3. Proteção aos Direitos de Propriedade Intelectual...................................................... 23
2. Quadro Atual para Negócios em Serviços .............................................................. 25
2.1. Comércio Exterior e Investimentos ........................................................................... 25
2.2. Principais Empresas ................................................................................................. 34
2.3. Caracterização Geral do Setor de Serviços .............................................................. 36
2.4. Caracterização dos Subsetores de Serviços............................................................. 37
2.4.1. Distribuição e Vendas ............................................................................................ 39
2.4.2. Engenharia e Construção Civil............................................................................... 41
2.4.3. Transporte e Logística ........................................................................................... 41
2.4.4. Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs................................................ 44
2.4.5. Serviços Terceirizados ao Exterior (Offshore Outsourcing) .................................... 47
2.4.6. Energias Renováveis e Biocombustíveis................................................................ 48
3. Facilidades e Entraves aos Negócios ...................................................................... 50
3.1. Europa: Área Preferencial de Projeção Econômica da Alemanha............................. 50
3.2. Complementaridade e Distância ............................................................................... 51
3.2.1. Complementaridade............................................................................................... 52
3.2.2. Distância ................................................................................................................ 55
3.2.3. Conclusões ............................................................................................................ 57
3.3. Recomendações às Empresas Brasileiras ................................................................ 58
4. Estatísticas de Comércio Exterior e Outras Informações....................................... 63
4.1. Estatísticas ............................................................................................................... 63
4.1.1. Fluxo Comercial Exterior de Serviços - US$ bilhões .............................................. 64
4.1.2. Investimentos Recíprocos ........ ............................................................................. 66
4.2. Principais Acordos Firmados entre Brasil e Alemanha.............................................. 76
4.3. Outros Estudos e Apresentações de Interesse ......................................................... 81
4.4. Endereços e links úteis ............................................................................................. 88
4.4.1. No Brasil ................................................................................................................ 88
4.4.2 Na Alemanha .......................................................................................................... 91
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1. Macroambiente de Negócios
1.1. Território e População
O território alemão estende-se por pouco mais de 356 mil km², um pouco maior que o
Estado de Goiás ou praticamente da mesma dimensão do Mato Grosso do Sul. A
República Federal da Alemanha está situada na parte central da Europa, limitando-se ao
norte com a Dinamarca, a oeste com os Países Baixos, Bélgica, Luxemburgo e França,
ao sul com Suíça e Áustria e ao leste com República Tcheca e Polônia. As principais
cidades alemãs são: Berlim (capital), Hamburgo, Munique, Colônia, Frankfurt e Essen.
Em função da sua localização central, o país tornou-se um eixo de ligação entre os países
da Europa central e oriental, a Alemanha é, ainda, circundada por países ou regiões que
figuram entre as mais economicamente dinâmicas do continente. O mapa abaixo
evidencia a privilegiada posição geográfica da Alemanha no contexto europeu, inclusive
sua área de projeção econômica a leste. Este fator é relevante para o investidor ou
exportador brasileiro que deseje se inserir nos mercados dos países dessa região em
parceria com empresas alemãs.
6
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Com 82 milhões de habitantes, a população da Alemanha corresponde a quase 17% de
toda a população da União Européia. A maior parte da população é de origem germânica,
mas o país conta com cerca de 7 milhões de estrangeiros, muitos dos quais são os
familiares e descentes dos chamados “guest workers”, trabalhadores convidados à
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Alemanha nas décadas de 1960 e 1980, de maioria turca, para suprir a falta de mão de
obra no período. É o país mais populoso da região, tendo atraído, nas últimas décadas,
milhões de imigrantes. A integração da União Europeia e do Ocidente, o
desmembramento do Bloco Oriental e a imigração de países asiáticos e africanos levaram
ao aumento do número de estrangeiros na Alemanha. No entanto, devido à rígida
legislação que trata de cidadania do país, muitos estrangeiros não possuem
nacionalidade alemã, mesmo nascidos e criados no país.
Com uma densidade demográfica de 230 habitantes por quilômetro quadrado, a
população está distribuída de maneira heterogênea. A grande Berlim, que desde a
unificação do país cresce rapidamente, conta atualmente com mais de 4,3 milhões de
habitantes. Na região industrial entre o Reno e o Ruhr, vivem mais de 11 milhões de
pessoas (1.100 por quilômetro quadrado). Aproximadamente um terço dos habitantes da
República Federal da Alemanha vive em uma das 82 grandes cidades (com mais de
100.000 habitantes). A maioria das pessoas vive em vilarejos e pequenas cidades. Quase
6,4 milhões moram em aldeias de até 2.000 habitantes: 50,5 milhões vivem em
comunidades com 2.000 a 100.000 habitantes. O envelhecimento médio da população é
uma questão bastante preocupante nos dias de hoje.1
População - Países da União Europeia - 2008
Dados: FMI
16,6%
Alemanha
29,5%
França
Reino Unido
12,6%
Itália
Espanha
Polônia
12,4%
7,7%
9,2%
Demais
12,0%
O alto custo da força de trabalho alemã, não obstante sua elevada produtividade, é um
fator a ser considerado pelo investidor estrangeiro. Por outro lado, quando pela natureza
do empreendimento for necessário recrutar técnicos e executivos em escala global,
situação frequente para empresas que atuam em subsetores de serviços de alto valor
agregado, a qualidade de vida prevalente nas grandes cidades alemãs pode se constituir
num forte fator de atração e manutenção desses quadros. Em estudo elaborado por
Invest in Canadá2, evidencia-se que, dentre as 25 metrópoles com melhor qualidade de
vida do mundo, nada menos que 6 são alemãs (Dusseldorf, Frankfurt, Munique, Berlim,
Nuremberg e Hamburgo).
1
Fonte: Brazil Trade Net. Coleção Como Exportar: Alemanha. Disponível em:
http://www.braziltradenet.gov.br/ARQUIVOS/Publicacoes/ComoExportar/CEXAlemanha.pdf
2
http://investincanada.gc.ca/eng/default.aspx
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1.2. Economia
1.2.1. PIB
A economia alemã contribui com cerca de 20% do PIB da União Europeia, sendo
considerado um dos propulsores da economia do bloco. O país exportou em 2008 995
bilhões de euros e foi o líder mundial em exportações. No entanto, a Alemanha foi
bastante afetada pela crise financeira mundial e de acordo com a unidade de inteligência
do The Economist é esperada a maior contração da economia de que se tem registro para
o ano de 2009.
Avaliada pelo critério de paridade de poder de compra, a economia alemã, em 2008,
figurou como a 5ª no ranking mundial, com PIB de US$ 2.910 bilhões3 para uma
população de 82 milhões de habitantes, que resulta numa renda per capita da ordem de
US$ 35 mil. Para efeito comparativo, a economia brasileira pelos mesmos critérios, é
cotada como a 9ª no ranking mundial, com um PIB de US$ 1.981 bilhões e renda per
capita da ordem de US$ 10 mil. O PIB alemão corresponde a 6,7% do PIB mundial e
19,9% do PIB da União Europeia.
Contribuição da Alemanha na Composição do PIB
da União Europeia
Fonte: Fundo Monetário Internacional
Elaboração: DECOS/SCS/MDIC
19,9%
Alemanha
28,6%
França
15,6%
8,8%
12,6%
14,5%
Reino Unido
Itália
Espanha
Demais
Nos últimos anos, a economia alemã tem crescido a taxas significativamente modestas.
As cifras a seguir refletem a evolução de crescimento econômico da Alemanha (números
pertinentes ao Brasil entre parênteses): 1,4% em 2002 (2,7%), 1,5% em 2003 (1,1%),
2,6% em 2004 (5,7%), 2,2% em 2005 (3,2%), 3,4% em 2006 (4,0%) 3,1% em 2007 (5,7%)
e 1,1% em 2008 (5,1%) prevendo-se queda de -6,2% para 2009 (Brasil: -1,3%) 4, grande
parte em função do agravamento da crise econômica internacional.
3
4
Fonte: International Monetary Fund, World Economic Outlook Database, Abril 2009.
World Economic Outlook Update, jul. 2009. Disponível em: http://www.imf.org/external/pubs/ft/weo/2009/update/02/pdf/0709.pdf
9
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PIB Alemanha (US$ trilhões) Câmbio Oficial
Fonte: Fundo Monetário Internacional
3,67
3,32
2,75
2,79
2004
2005
2,91
2006
2007
2008
3,06
3,01
2009*
2010*
*Estimativas
Fonte: FMI – Elaboração: DECOS/ SCS/MDIC
Obs.: não foi considerada a inflação do dólar no período
PIB Alemanha (US$ trilhões) Paridade de Poder de Compra
Fonte: Fundo Monetário Internacional
2,42
2,51
2004
2005
2,67
2006
2,81
2,91
2007
2008
2,77
2,76
2009*
2010*
*Estimativas
Fonte: FMI – Elaboração: DECOS/ SCS/MDIC
Obs.: não foi considerada a inflação do dólar no período
Na tabela abaixo, verifica-se que o PIB alemão é o 5º maior do mundo quando medido
pela paridade do poder de compra da moeda local frente ao dólar - critério relevante para
a empresa que venha a se estabelecer no país. De fato, o PIB calculado por esse critério
denota a dimensão do mercado local com os consumidores adquirindo bens e serviços na
moeda local.
Na mesma tabela, verifica-se que, quando a moeda local é referenciada ao dólar pelo
câmbio oficial, o PIB alemão é o 4º maior do mundo - critério relevante para a empresa
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que venha a exportar para o país. O PIB calculado por esse critério denota a dimensão do
mercado local com os consumidores adquirindo bens e serviços segundo seu poder
aquisitivo em dólar (isto é, euros convertidos em dólar ou, ainda, utilizando-se diretamente
o euro, divisa de larga aceitação mundial). Em outras palavras, denota a capacidade do
país de operar no comércio internacional como importador.
PIB pelo Câmbio Oficial e pela Paridade de Poder de Compra
Alemanha e Países Selecionados - US$ Trilhões (2008)
Fonte: Fundo Monetário Internacional, World Econom ic Outlook Database, Abril
2009
4
3
3,7
2,9
2,9
2,7
2,2
2,1
2,3
2,0
1,8
2
1,6
1,4
1,6
1
-
Alemanha
França
Reino
Unido
PIB pelo Câmbio Oficial
Itália
Espanha
Brasil
PIB pela Paridade de Poder de Compra
Fonte: FMI – Elaboração: DECOS/ SCS/MDIC
O quadro abaixo evidencia que o PIB per capita alemão está ligeiramente acima da média
da zona do euro. Corresponde a mais de 3 vezes o PIB per capita brasileiro.
11
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PIB per capita pela Paridade de Poder de Compra (PPC)
Alemanha e Países selecionados - US$ - 2008
Fonte: Fundo Monetário Internacional, World Economic Outlook Database, Abril 2009
36.523
40.000
35.442
34.208
34.098
30.621
30.581
30.000
20.000
10.326
10.000
B
ra
si
l
Itá
lia
E
sp
an
ha
E
ur
o
do
Zo
na
Fr
an
ça
A
le
m
an
ha
R
ei
no
U
ni
do
0
Fonte: FMI – Elaboração: DECOS/ SCS/MDIC
Participação de cada setor de atividade na formação do PIB:
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O quadro abaixo reflete a evolução de alguns dados macroeconômicos da Alemanha
segundo a Economist Intelligence Unit5. Para efeito comparativo, apresentam-se os
mesmos dados relativos ao Brasil.
Dados referentes à Alemanha
Dados referentes ao Brasil
1.2.2. Outros índices
Diversos relatórios, elaborados por bancos de investimentos, fundações privadas,
entidades multilaterais etc, procuram captar e expressar aspectos do ambiente de
negócios de relevância para a decisão de entrada de grandes empresas em mercados
estrangeiros.
Alguns desses relatórios pecam ou por considerar apenas poucas das muitas dimensões
conformadoras do ambiente de negócio de qualquer país ou por avaliar essas dimensões
segundo um viés excessivamente referenciado ao capitalismo laissez-faire ou por franca
insuficiência metodológica, como é o caso do Ease of Doing Business, do Banco Mundial,
que, infelizmente, tem sido objeto de grande alarde pela mídia brasileira6.
5
http://www.economist.com/countries/Germany/profile.cfm?folder=Profile-FactSheet
Em sucessivas edições, o “Ease of Doing Business - EDB” tem aduzido informações distorcidas e desatualizadas referentes às condições
para realização de negócios no Brasil. Isso se deve a problemas existentes na metodologia de coleta de dados e na construção de
comparativos internacionais relativos às diversas dimensões avaliadas pelo EDB – em especial, à informação referente aos prazos para
abertura e legalização de empresas. Essa última, no entender do MDIC, está eivada de vícios tão gravosos que a desqualificam por
6
13
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Os relatórios emitidos pelo International Institute for Management Development – IMD7,
entidade sediada na Suíça, e pelo Fórum Econômico Mundial8 são reputados como os de
mais abrangência, isenção e rigor metodológico.
O IMD publica o Anuário Mundial da Competitividade - WCY. Segundo o WCY, a
Alemanha está posicionada na 13ª posição no ranking mundial (o Brasil posiciona-se em
40ª) 9. Para fins comparativos, segue tabela com a posição de outros países no referido
índice do IMD.
Fonte: http://www.pemudah.gov.my/c/document_library/get_file?p_l_id=11311&folderId=28911&name=DLFE-901.pdf
completo para a composição do retrato fiel da dimensão “starting a business” no Brasil. Também o Independent Evaluation Group – IEG
equipe de auditoria interna do Banco Mundial, manifestou, no relatório “Doing Business: an Independent Evaluation, aguda preocupação
com a insuficiência metodológica do “Doing Business” e com a forma pela qual os indicadores das dimensões avaliadas (Ease of Doing
Business Indicators) são divulgados. Em consonância com o parecer do IEG, este Ministério insiste que a validade dos Indicadores fica
condicionada a quão representativo, confiável e objetivo seja o processo de obtenção, registro e análise das informações concernentes às
dimensões facilitadoras da realização de negócios. Ainda em linha com o IEG, o MDIC salienta que a forma pela qual o “Doing
Business” tem trazido a público seus resultados, supervaloriza a simplicidade em detrimento do rigor, com sério comprometimento de sua
relevância, confiabilidade enquanto parâmetro internacional útil para o investidor nacional e estrangeiro. No tocante ao caso específico do
Brasil, a avaliação deste Ministério é ainda menos complacente para com os vícios do referido levantamento do que o IEG. Na visão do
MDIC, o reduzidíssimo número de informantes (lembre-se de que tais informantes são apenas quatro bancas de advocacia de São Paulo,
cuja clientela move ações contra entidades de governo); o evidente conflito de interesses e a parcialidade desses informantes agridem a
mais elementar metodologia de coleta e análise de dados, tornando os números pertinentes ao País absolutamente pífios, tanto em termos
absolutos quanto em comparação com outros países. Ademais, os resultados do levantamento do “Doing Business” são divulgados de
maneira imprópria: fomentam não o debate e diálogo isento e objetivo, e, sim, a desinformação, a subjetividade e a cizânia entre as partes
interessadas, com onerosos gravames para o País. A divulgação dos resultados do levantamento, tal qual tem sido feita pelo “Doing
Business” dá azo não só à desorientação dos formuladores de políticas públicas, mas também pode confundir o empresário nacional e
afugentar o potencial investidor estrangeiro.
7
http://www.imd.ch/
8
http://www.weforum.org/en/index.htm
9
A posição do Brasil no ranking em 2009 (40ª) subiu três posições relativamente a 2008, o que sobrevaloriza o País num contexto de
aguda recessão econômica mundial. Fonte: artigo publicado n’ O Estado de S. Paulo em 20/05/2009.
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O Índice de Competitividade Global10, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial, concede
pontuação 5,46 à Alemanha, posicionando o país pouco abaixo dos EUA, mas acima das
demais grandes economias da Europa.
A Alemanha, ainda que tenha caído duas posições, continua entre os 10 países melhor
avaliados, passando ao 7º lugar. O país ocupa a 1ª posição no que tange a qualidade da
infraestrutura, particularmente com boa avaliação para sua infraestrutura de transporte e
de telecomunicações. Outro ponto de destaque é a eficiência de seu mercado financeiro e
de bens, alicerçados por um alto nível de sofisticação (em primeiro lugar nesse pilar),
ainda que deva ser notado que a avaliação do mercado financeiro do país tenha
decrescido nos últimos anos. Esses atributos permitem à Alemanha se beneficiar
fortemente do tamanho do mercado (4º segundo o estudo). Por outro lado, o mercado de
trabalho da Alemanha continua a ser muito rígido (ocupando 122ª posição) e figura entre
os maiores impedimentos para a realização de negócios no país.
Índice de Competitividade Global (GCI)
Alemanha e Países selecionados:
(Fonte: World Econom ic Forum - 2008-2009)
7
6
5
4
3
2
1
0
5,74
5,46
5,38
5,3
5,22
4,13
Estados Unidos
(1º)
Alemanha (7º)
Japão (9º)
Reino Unido (12º)
França (16º)
Brasil (64º)
Segundo o estudo, a competitividade da economia alemã deriva fundamentalmente da
aplicação intensiva de tecnologias inovadoras aos processos produtivos de bens e
serviços (tanto tecnologias de produção quanto tecnologias de gestão), com a
consequente maximização da eficiência na utilização dos fatores de produção, assim
como a possibilidade de oferecer ao mercado produtos e serviços diferenciados da
concorrência estrangeira. Vários outros fatores também contribuem significativamente
para a competitividade das empresas alemãs, a saber: grande mercado interno com alto
poder aquisitivo, acesso imediato aos mercados da Europa e países com acordos de
facilitação de comércio e investimentos com a União Européia; alto grau de
transnacionalização das empresas alemãs e comando de cadeias produtivas globais (há
filiais de empresas alemãs em todas as grandes economias de todos os continentes; alto
grau de integração entre pesquisa acadêmica e setor produtivo, alta qualificação da mão
de obra, imbuída de forte ética do trabalho; excelente infraestrutura de transporte e de
telecomunicações; pouca burocracia e alto grau de transparência das instituições públicas
e privadas etc.)
10
Esse índice avalia o ambiente de negócios de cada país considerando vários fatores como efetividade das instituições públicas,
qualidade da mão-de-obra, eficiência dos mercados favorecimento à inovação etc. “Global Competitiveness Report” disponível em
http://www.weforum.org/en/initiatives/gcp/Global%20Competitiveness%20Report/index.htm
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A figura abaixo expressa a matriz de competitividade da economia alemã segundo os
parâmetros do Fórum Econômico Mundial. Note-se que a Alemanha supera
significativamente a média das economias mais desenvolvidas do mundo nos quesitos
infraestrutura, inovação, sofisticação nos negócios e tamanho do mercado, mas fica
aquém da média no quesito eficiência do mercado de trabalho.
16
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Para fins comparativos, apresenta-se o mesmo gráfico relativo ao Brasil:
A lista abaixo traz os fatores considerados mais problemáticos à condução de negócios
na Alemanha, segundo sondagem de opinião conduzida sob os auspícios do Fórum
Econômico Mundial. Observe-se que dificuldades referentes ao mercado de trabalho e ao
sistema tributário são as queixas mais recorrentes.
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A tabela a seguir é um resumo da tabulação detalhada mais abaixo. A metodologia do
Fórum Mundial considera doze pilares de competitividade, agrupados em três
fundamentos básicos. Observe-se que a posição da Alemanha no ranking dos países
pesquisados é das mais altas, especialmente no que diz respeito à infraestrutura,
tamanho do mercado e sofisticação do meio empresarial. Coerentemente com a
sondagem de opinião referida acima, a eficiência do mercado de trabalho figura muito mal
no rol de países avaliados.
Para fins comparativos, e a título de informação para o investidor nacional e estrangeiro,
mais abaixo se apresenta, também, minuciosa tabulação referente ao Brasil, elaborada
pela Fundação Dom Cabral11 em parceria com o Fórum Econômico Mundial12.
11
Segundo o Financial Times, a Fundação Dom Cabral é a 13ª melhor escola de negócios do mundo e a 1ª da América Latina.
http://www.fdc.org.br/pt/Paginas/default.aspx
12
http://www.weforum.org/pdf/Global_Competitiveness_Reports/Reports/Brazil/BrazilCompetitivenessReport2009.pdf
18
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19
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20
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21
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O Growth Enviroment Score (GES) atribuído pelo Goldman Sachs à Alemanha foi de 7,0
(16ª posição)13. Esse índice leva em consideração aspectos econômicos e extraeconômicos relevantes para o investidor focado em retornos de longo prazo. Dentre as
grandes economias europeias, a Alemanha é a que figura em melhor posição:
Growth Enviroment Score (GES)
Alemanha e Países Selecionados
(Fonte: Goldman Sachs)
7,0
6,8
6,7
6,4
6,3
4,9
Alemanha
(14º)
Estados Unidos
(18º)
Reino Unido
(19º)
Japão (23º)
França (27º)
China (58º)
4,2
Brasil (88º)
Destaca-se, ademais, a posição da Alemanha em dois quesitos sensíveis para empresas
que operam no setor terciário, especialmente em setores sujeitos a segredo de negócio e
ou setores em que os direitos dos proprietários podem se constituir em parcela
significativa do ativo da empresa: nomeadamente segurança e justiça14.
Fonte: Invest in Canada
13
14
Fonte: http://www2.goldmansachs.com/hkchina/insight/research/pdf/BRICs_3_12-1-05.pdf .
http://www.investincanada.gc.ca/CMFiles/think!060707_EngW.pdf
22
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1.3. Proteção aos Direitos de Propriedade Intelectual
Na Alemanha, como via de regra ocorre em todo país desenvolvido, a proteção aos
direitos de propriedade intelectual é abrangente e as leis são aplicadas com extrema
eficácia. Segundo o Fórum Econômico Mundial, a Alemanha figura entre os seis países
com melhor proteção aos direitos de propriedade intelectual15.
O Direito de Propriedade Intelectual é protegido por meio da concessão de direitos de
propriedade industrial para a proteção contra cópia16. Esses direitos incluem: patentes,
modelos de utilidade (um direito puramente de registro, design e marcas registradas. Leis
específicas fornecem proteção adicional. A legislação da União Europeia para proteção
de copyrights consiste em uma série de Diretivas cobrindo áreas como: a proteção legal
de softwares, a duração da proteção dos direitos do autor e a proteção legal de base de
dados. A autoridade central para os direitos de propriedade industrial é o Escritório
Alemão de Patentes e Marcas Registradas, DPMA, que oferece uma série de serviços,
incluindo arquivos, documentos, registros, etc em formato eletrônico.
“Doing Business in Germany”, estudo elaborado pelo Departamento de Comércio dos
EUA – U.S. DoC, traz rica informação sobre a proteção dos direitos de propriedade
intelectual na União Européia em geral e na Alemanha em particular17.
15
16
17
http://www.weforum.org/en/index.htm
http://ec.europa.eu/youreurope/business/competing-through-innovation/protecting-intellectual-property/germany/index_en.htm
http://www.buyusa.gov/germany/en/doingbusinessgermany2009.pdf.7
23
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24
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2. Quadro Atual para Negócios em Serviços
2.1. Comércio Exterior e Investimentos
Concentrando várias das maiores corporações econômicas do planeta, a Alemanha é um
dos motores econômicos da União Europeia e comporta um dos mercados financeiros
mais importantes do mundo.
O comércio exterior alemão está caracterizado por superávit na balança comercial de
bens e déficit na de serviços.
Balança de Bens (US$ bilhões)
2.000
1.000
1.465
1.206
1.322
1.500
971
1.109
500
1.056
907
777
259
266
201
194
2005
2006
2007
Exportação
Importação
2008
Saldo
Fonte: Organização Mundial do Comércio
Elaboração: DECOS/ SCS/MDIC
Balança Comercial de Serviços (US$ bilhões)
400
300
200
157
207
182
223
211
257
235
285
100
0
-100
2005
-49
2006
-41
Exportação
Im portação
2007
-46
2008
-50
Saldo
Fonte: Organização Mundial do Comércio
Elaboração: DECOS/ SCS/MDIC
25
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Balança Comercial (US$ bilhões)
2.000
1.500
1.000
1.128
1.291
984
500
1.130
144
1.700
1.533
1.313
1.491
220
160
209
2005
2006
Exportação
2007
Importação
2008
Saldo
Fonte: Organização Mundial do Comércio
Elaboração: DECOS/ SCS/MDIC
A economia alemã é fortemente orientada a exportações, que correspondem a mais de
45% do PIB. O setor de serviços corresponde a 70% do total do PIB alemão, percentual
menor do que o de vários outros países da OCDE, haja vista a maior importância do setor
secundário na economia alemã relativamente a outros países desenvolvidos. Os setores
de serviços relacionados a empresas de alta tecnologia, serviços financeiros e tecnologias
da informação e da comunicação empregam um número crescente de trabalhadores,
enquanto que a construção civil emprega menos trabalhadores18. Em 2007, os subsetores
de serviços participavam do PIB nas seguintes proporções: financiamentos, aluguéis e
serviços empresariais 29%, comércio, hotelaria e transporte 18%, construção civil 4%
outros serviços 22%19.
Os fluxos de comércio e investimentos da Alemanha têm abrangência global, inclusive
com forte presença na América Latina já de longa data.
18
Die Welt, “Mehr Jobs rund um Hightech und Dienstleistung”, (artigo publicado em 09/10/2004).
19
Statistisches Bundesamt, Wiesbadem, 2008.
26
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Dados sobre investimentos na Alemanha apontam para um decréscimo na taxa de
investimento como proporção do PIB do país e permitem algumas conclusões acerca da
estratégia de integração da Alemanha na economia mundial, numa perspectiva de longo
prazo20. De fato, sem prejuízo do que foi afirmado nos parágrafos acima sobre a
atratividade da Alemanha para o investimento privado, comparativamente ao PIB, a taxa
de investimento na Alemanha apresenta números com tendência decrescente, revelando
saturação das oportunidades de investimento no país. Por conseguinte, os imensos
capitais acumulados pelas empresas alemãs devem necessariamente, e em proporções
crescentes, ser alocados no exterior, tendência que pode ser de grande proveito para a
expansão da economia brasileira.
Em 2008, a Europa assegurou muitos projetos de Investimento Direto Estrangeiro.
Entretanto, o impacto da crise econômica na criação de empregos foi árduo. Os
investimentos totalizaram 3.718 projetos, número próximo ao referente a 2007, finalizando
um ciclo de cinco anos de crescimento sustentado. Em contrapartida, o número de
empregos criados por IDE caíram 16%, para 148.333, acelerando uma tendência
descendente em curso desde 2004.
A julgar pelos resultados de pesquisa conduzida pela Ernst & Young21 junto a grandes
transnacionais, nos próximos anos a Alemanha deve se configurar como a mais atrativa
destinação para o investimento estrangeiro, em números absolutos:
20
21
Bundesministerium für Wirtschaft und Technologie – Jahreswirtschaftsbericht 2008
Ernst & Young é uma das maiores firmas de auditoria do mundo e maior empresa de capital fechado dos EUA.
27
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Considered destinations for new investment
or expansion projects in Europe
(% citation for each country)
Country
Percent
Germany
20
Poland
18
Czech Republic
13
France
12
Hungary
12
United Kingdom
11
Russia
11
Mesmo no contexto global, a pesquisa conduzida pela Ernst & Young identifica a
Alemanha como dos países mais atrativos para o IDE:
Top 10 global investment destinations
Individual classification by country
(Total superior to 100% - 3 possible choices)
Country
Percent
China
48
USA
33
India
26
Germany
18
Russia
12
United Kingdom
11
Poland
11
Fonte: European Attractiveness Survey 2007, Ernst &Young
28
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Em 2008, quantificado em termos de número de projetos de investimento e empregos
criados, a situação da Alemanha se apresentava como no gráfico abaixo. As informações
constantes desse gráfico, confrontadas com as constantes dos gráficos e tabelas
apresentados acima, levam a concluir que o IDE alocado na Alemanha,
comparativamente ao resto da Europa, é fortemente concentrado em poucos
empreendimentos e em setores pouco intensivos em mão de obra, situação condizente
com o nível de concentração empresarial na Alemanha e com o alto custo da força de
trabalho local.
29
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Fonte: European Attractiveness Survey 2008, Ernst&Young
Como caracterizado pelas informações acima, a Alemanha é, no contexto europeu, uma
das alocações mais visadas pelo investimento direto estrangeiro. Houve evolução positiva
e relativamente estável na Alemanha, seguindo tendência inversa da maioria dos demais
países europeus. O recrudescimento do IDE do país foi alimentado pelo estabelecimento
de novas matrizes regionais para o mercado doméstico e do leste europeu, e pela
demanda da indústria por serviços empresariais e softwares.22
22
Ernst & Young’s: Reinventing European growth, 2009.
30
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A atratividade da Alemanha para o investidor estrangeiro decorre, em boa parte, do fato
de ser essa a maior economia da Europa, ocupando posição central nesse continente. O
comércio exterior dos países da Europa Central, Escandinávia, Báltico, Bálcãs, Turquia e,
em grau crescente, Ucrânia, é fortemente orientado para a Alemanha, que constitui, por
assim dizer, o centro de gravidade econômica dessas regiões e países que englobam
centenas de milhões de habitantes. Ademais, há uma crescente projeção econômica
alemã na Rússia e outros países que outrora integraram a extinta URSS.
A Alemanha enquanto investidor no Brasil, ocupa posição destacada, relativamente a
outros grandes investidores no País, ocupando a 5ª posição como fonte de IDE23, tendo
perdido importância relativa face ao forte afluxo de investimento direto proveniente de
outras fontes, cuja alocação preferida tem sido o setor terciário. Não obstante, o Brasil
segue sendo uma importante destinação para novos investimentos alemães no exterior24.
A estrutura dos investimentos alemães no País é o resultado da combinação das
capacidades competitivas específicas das empresas alemãs com projeção internacional
com as oportunidades de investimento que estas empresas têm encontrado no Brasil ao
23
Fonte: BACEN.
O Brasil está entre os dez países no mundo para os quais a Alemanha destina maior investimento, com ramificações em diversos
setores tais como o automobilístico e autopeças, máquinas e equipamentos, bem como de produtos químicos e farmacêuticos. Os setores
citados correspondem a 80% das indústrias alemãs no Brasil e respondem por novos empreendimentos em expansão e modernização dos
existentes, trazendo, por meio desses investimentos, a mais alta qualidade de administração, novos empregos, novas tecnologias e
capacitação profissional.
24
32
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longo de mais de cem anos de presença comercial no País25. No Brasil, os investimentos
alemães estão fortemente centrados no setor industrial. Segundo a Embaixada da
Alemanha em Brasília, há 1.200 empresas alemãs estabelecidas no Brasil26. O comércio e
o estoque de investimentos alemães em serviços no País derivam de atividades de apoio
àqueles investimentos industriais e ao fluxo de comércio de bens Brasil-Alemanha:
serviços financeiros27 e, principalmente, tecnologia da informação e comunicação
(inclusive software), transporte e logística28 e serviços técnicos especializados prestados a
empresas (engenharia, assistência técnica, consultorias etc). A presença comercial alemã
em outros setores de serviços no Brasil é significativamente menor do que a dos EUA,
Espanha e França.
A Alemanha é o país que mais investiu no Brasil de janeiro a abril de 2009, com um total
de US$ 1,97 bilhões, 23% de todo o investimento recebido pelo País no período. Destacase, em particular, que o fluxo de investimentos alemães no Brasil de janeiro a abril de
2009 já superou em 48% o computado em todo o ano de 2008. O setor responsável por
tamanho crescimento é, de longe, o de fabricação de automóveis, camionetas e utilitários,
que recebeu aproximadamente 90% dos investimentos alemães nos quatro primeiros
meses de 2009, somando uma quantia de US$ 1,76 bilhões.
25
Atualmente, aproximadamente 1.200 empresas de capital alemão estão instaladas no Brasil, entre pequeno, médio e grande porte,
empregando cerca de 250 mil pessoas e com um faturamento por volta de US$ 33 bilhões. Os investimentos diretos são da ordem de 17
bilhões de euros (terceira maior fonte de investimentos do Brasil), dos quais 88% estão aplicados no setor industrial. A maior parte destas
empresas está concentrada na região metropolitana de São Paulo.
26
Deutsche Welle, 19/11/2007.
27
Os maiores bancos alemães são: Deutsche Bank, Commerrzbank, Dresdner Bank, HVB e Postbank.
28
Na revista da Câmara de Comércio Brasil-Alemanha, edição de maio de 2007, foi publicado artigo sobre serviços de logística e
transporte intitulado “Investimentos no setor de transportes ajudam a reduzir gargalos”.
33
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2.2. Principais Empresas
O número expressivo de grandes empresas denota o tamanho e potencial da economia
alemã. Segundo Forbes29, há na Alemanha 57 empresas listadas entre as 2.000 maiores
do mundo (08/04/2009), como segue (valores em US$):
Rank
Company
Sales
($bil)
Profits
($bil)
Assets
($bil)
Market
Value
($bil)
Germany Consumer Durables
158.40
6.52
244.05
75.18
Germany
Germany
Germany
Germany
108.76
124.78
66.16
120.74
8.05
9.47
3.56
1.76
128.46
2,946.88
127.64
215.15
44.18
14.40
33.68
47.44
85.89
2.07
162.51
52.96
64.20
86.77
133.43
45.85
2.09
4.06
1.88
2.55
291.87
69.41
180.08
71.39
24.29
25.62
21.21
36.97
Germany Conglomerates
75.14
3.09
57.84
8.36
Germany Food Markets
Germany Consumer Durables
93.92
74.04
1.20
0.45
48.14
139.49
9.55
16.39
Germany Utilities
22.71
1.21
45.73
10.80
Germany Consumer Durables
Country
Industry
35
48
57
62
Volkswagen
Group
Siemens
Deutsche Bank
RWE Group
E.ON
63
Deutsche Telekom Germany
75
80
83
100
Germany
Germany
Germany
Germany
267
Munich Re
BASF
Daimler
Bayer Group
ThyssenKrupp
Group
Metro AG
BMW Group
EnBW-Energie
Baden
Porsche
11.63
9.80
70.96
7.25
268
318
SAP
Linde
2.63
1.00
19.31
34.89
38.47
10.91
321
Henkel Group
1.70
21.92
10.26
368
377
Germany Software & Services
16.11
Germany Conglomerates
17.62
Household & Personal
Germany
19.68
Products
Germany Insurance
127.24
Germany Capital Goods
20.81
-3.40
1.72
1,329.96
22.32
30.86
5.99
34.57
0.83
31.11
5.06
408
Allianz
MAN
Deutsche
Germany Transportation
Lufthansa
HeidelbergCement Germany Construction
15.86
2.95
42.58
3.33
460
Deutsche Post
75.87
-2.35
352.78
11.73
492
Merck
10.53
0.51
21.08
16.42
497
Fresenius
Germany Transportation
Drugs
&
Germany
Biotechnology
Health
Care
Germany
Equipment & Svcs
18.05
0.40
28.66
7.78
538
Deutsche Boerse
Germany Diversified Financials
3.42
1.44
116.44
8.73
15
169
214
238
260
390
Conglomerates
Diversified Financials
Utilities
Utilities
Telecommunications
Services
Insurance
Chemicals
Consumer Durables
Chemicals
29
O Forbes 2000 é um ranking atualizado anualmente abarcando as 2000 maiores empresas do mundo organizado pela revista Forbes.
Disponível em: http://www.forbes.com/lists/2008/18/biz_2000global08_The-Global-2000_Counrty.html.
34
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
562
Adidas
Germany
639
Hypo Real Estate
641
Salzgitter
Household & Personal
Products
15.04
0.89
12.77
5.66
Germany Diversified Financials
14.75
0.67
580.30
0.28
14.88
1.32
12.27
3.40
649
Celesio
Germany Materials
Health
Care
Germany
Equipment & Svcs
32.63
0.63
12.13
3.54
686
741
36.32
9.39
0.00
0.29
869.05
206.66
3.14
2.88
8.32
0.78
6.15
9.50
10.23
7.02
33.76
9.53
-0.18
1.27
-1.56
0.27
52.13
4.85
33.77
99.11
4.40
7.45
2.52
1.70
31.92
0.22
23.56
1.42
24.02
27.23
3.44
6.74
0.21
-1.05
0.42
-0.05
15.33
18.82
58.69
79.34
1.95
0.43
0.21
0.57
8.77
0.03
11.93
3.29
1194
Commerzbank
Germany Banking
Landesbank Berlin Germany Banking
Household & Personal
Beiersdorf
Germany
Products
Hannover Re
Germany Insurance
K+S
Germany Chemicals
Continental
Germany Consumer Durables
W&W-Wüstenrot
Germany Diversified Financials
Hotels, Restaurants &
TUI
Germany
Leisure
Hochtief
Germany Construction
Arcandor
Germany Retailing
Aareal Bank
Germany Banking
IKB
Germany Banking
Food,
Drink
&
Südzucker
Germany
Tobacco
Bilfinger & Berger Germany Construction
15.72
0.29
8.91
1.24
1200
Wacker Chemie
Germany Chemicals
5.52
0.62
5.71
3.14
1341
Germany Conglomerates
7.59
0.41
6.48
2.00
Germany Insurance
5.73
0.10
30.19
0.60
1519
GEA Group
Nürnberger
Beteiligungs
Axel Springer
Germany Media
3.80
0.80
5.58
2.01
1542
IVG Immobilien
Germany Diversified Financials
0.98
0.44
11.94
0.60
1586
1733
Germany Materials
Germany Transportation
11.79
2.92
0.24
0.25
4.56
8.33
1.03
2.87
Germany Semiconductors
6.08
-4.39
9.38
0.45
1781
Aurubis
Fraport
Infineon
Technologies
Custodia Holding
0.04
0.80
1.49
0.34
1871
BayWa
10.55
0.07
4.43
0.64
1927
1930
Lanxess
Kloeckner & Co
Germany Diversified financials
Food,
Drink
&
Germany
Tobacco
Germany Chemicals
Germany Trading Companies
9.65
9.16
0.16
0.19
5.78
4.29
1.25
0.54
1969
DVB Bank
Germany Banking
1.33
0.16
19.18
1.52
787
801
810
863
913
960
1082
1106
1153
1173
1176
1350
1766
Os 20 maiores conglomerados empresariais e holdings alemães são os que seguem:
DASA AG, Daimler AG, Allianz AG, Volkswagen AG, E.ON AG, Siemens AG, Deutsche
Bank AG, Deutsche Telekom AG, Deutsche Post AG, Metro AG, BASF AG, Munich Re,
35
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RWE AG, ThyssenKrupp Stahl, Veba Inc. (PreussenElektra), Bosch GmbH, BMW, Edeka
Zentrale AG, Lidl & Schwarz Stiftung & Co. KG.
Conquanto a Alemanha seja um importante exportador de capitais para o Brasil (estoque
de mais de US$ 14 bilhões em abril de 2009), o inverso não é verdadeiro: os
investimentos brasileiros na Alemanha são pouco expressivos, correspondendo a cerca
de 1% dos investimentos alemães no Brasil (US$ 135 milhões ao final de 2007).
O quadro a seguir permite algumas comparações interessantes sobre o nível de inserção
externa das economias brasileira e alemã30:
País
PIB (US$ bi)
Participação % do IED/PIB
Empresas listadas no Forbes 2000
(2009)
Recebido
Enviado
Nº de
empresas
Percentual
em
Valor de
mercado relação ao
PIB
(US$ bi)
Brasil
1.572
15,0
3,1
31
352
22,4
Alemanha
3.667
8,3
27,2
57
648
17,7
Pelos dados do quadro fica evidenciado que a Alemanha, em termos de
proporcionalidade com o PIB, tem sido menos atrativa ou receptiva ao IDE que o Brasil,
em que pese a maior parte do investimento estrangeiro na Alemanha ser oriundo do
entorno europeu imediato, no contexto de “quase mercado doméstico” propiciado pela
União Europeia.
Por outro lado, fica evidenciado ser a Alemanha um grande exportador de capitais.
Quanto ao tamanho das grandes corporações relativamente ao PIB, o valor de mercado
das empresas brasileiras corresponde a pouco mais de 22% do PIB estimado pelo FMI
para 2008 (31 empresas). Já o valor correspondente à Alemanha é de 18% para 57
empresas.
2.3. Caracterização Geral do Setor de Serviços
Com a mudança na estrutura da economia ocasionada pelo progresso tecnológico e o
crescimento na produtividade do trabalho, o setor de serviços se tornou de crescente
importância nas últimas décadas. Em 1970 cerca de 45% da população economicamente
ativa da Alemanha estavam empregadas no setor de serviço, 36 anos depois a proporção
subiu para mais de 72%. Ao mesmo tempo a proporção de pessoas empregada no setor
industrial decresceu cerca de 21%.
30
Fonte: FMI (2009), UNCTAD (2007) e Forbes (2009).
36
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A composição de serviços no país também mudou. Típicos serviços consumidos no
passado como comércio, hotéis e restaurantes eram os mais frequentemente
consumidos, primeiramente por indivíduos e pelas famílias, quadro que sofreu grande
mudança e, atualmente, os principais serviços são aqueles voltados aos negócios. Nesse
contexto, novos serviços industriais emergiram e as tecnologias da informação e da
comunicação passaram a ter importância fundamenta para a estrutura e o funcionamento
da economia, assim como serviços de consultoria aos negócios, serviços legais e de
contabilidade.
O setor de serviços é o principal setor na constituição do PIB alemão, representando
quase 70% do total. A tabela abaixo evidencia a importância do setor de serviços para a
economia alemã e permite comparações com outros países:
Fonte: Banco Mundial. Extraído de “A Competitividade nos Setores de Comércio, Serviços e do turismo no Brasil:
Perspectivas até 2015”31
2.4. Caracterização dos Subsetores de Serviços
No presente estudo, foi conferido destaque aos subsetores de serviços para os quais as
oportunidades de negócios Brasil-Alemanha são mais viáveis aos olhos da própria
comunidade empresarial ou que estejam dentre as prioridades de promoção de comércio
e investimentos em serviços identificadas pelos governos do Brasil e da Alemanha (no
caso do Brasil, as prioridades são aquelas indicadas pelo Programa de Aceleração do
Crescimento – PAC e pela Política de Desenvolvimento Produtivo – PDP).
31
Sebrae. http://201.2.114.147/bds/BDS.nsf/26DEECA1D363F802832574E90063304C/$File/NT0003A276.pdf
37
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Outra importante área do setor de serviços é o turismo, que gera de forma direta ou
indireta cerca de 2,8 milhões de postos de trabalho. O faturamento anual gira em torno
dos 150 bilhões de euros. O turismo também oferece um grande número de vagas para
qualificação profissional: são 100 mil em todo o país. Em 2007, o número de pernoites
aumentou 3% em relação ao ano anterior e chegou a 360 milhões.
Nesse contexto, essa lista não é exaustiva, podendo haver nichos de mercado relevantes
para vários outros subsetores de serviços.
Os setores de serviços de maior potencial para investimentos recíprocos foram
identificados com base em prospecção tentativa baseada nas características das
economias do Brasil e da Alemanha face às capacidades empresariais existentes em
ambos os países com provável interesse de inserção internacional32.
Serviços de engenharia, construção civil e arquitetura
Serviços pertinentes a atividades fabris em geral (design industrial, reparo e manutenção de
maquinário, serviços afeitos à pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos etc)
Serviços de distribuição e vendas (atacado, varejo e franquias)
Serviços pertinentes à geração e à distribuição de eletricidade e gás
Serviços de consultoria a empresas (jurídica, marketing e prospecção de mercados etc)
Offshore outsourcing de serviços de alta tecnologia (tecnologia da informação, biotecnologia, química
fina, fármacos, diagnósticos médicos etc)
Serviços pertinentes a energias renováveis (biocombustíveis e energia eólica)
Transporte transoceânico (marítimo e aéreo) e logística
Telecomunicações
Serviços financeiros, bancários e seguros
Não obstante, nos últimos anos, essa atratividade tem sido relativizada face à perda de
competitividade das empresas alemãs decorrente da forte apreciação do euro frente ao
dólar americano e o fraco crescimento econômico alemão face a outras economias de
rápido crescimento no entorno leste da Alemanha. Ainda assim, na Europa, a Alemanha é
o 4º maior destinatário de investimentos brasileiros, atrás de Países Baixos, Espanha e
França e pouco acima de Portugal33. No que se refere ao comércio e investimentos em
serviços, vislumbramos que as maiores oportunidades para o empresariado brasileiro
32
Fontes: Invest in Germany (http://www.invest-in-germany.com/homepage/), Bundesministerium für Wirtschaft und Technologie –
Jahreswirtschaftsbericht
2008
(http://www.bmwi.de/BMWi/Redaktion/PDF/Publikationen/jahreswirtschaftsbericht2008,property=pdf,bereich=bmwi,sprache=de,rwb=true.pdf), German Business Review, The Economist (www.economist.com), The
Financial Times ( www.ft.com), Le Monde (www.lemonde.fr), estudo do MRE – Depto. de Promoção Comercial intitulado “Como
Exportar para a Alemanha” (disponível em www.braziltradenet.gov.br) e Revista da Câmara de Comércio Brasil-Alemanha.
33
Conforme dados do Banco Central do Brasil, o estoque de investimentos brasileiros na Alemanha acumulado até 2005 era da ordem de
US$ 9,4 bilhões, enquanto nos Países Baixos, para efeito de comparação, era de US$ 28,7 bilhões . No entanto, na comparação desses
números deve ser considerado que os Países Baixos são o ponto nodal de uma vasta rede de distribuição abarcando todo o norte da
Europa. Por conseqüência, muito do investimento oficialmente alocado nos Países Baixos está vinculado, em última análise, a outros
mercados europeus, principalmente Alemanha.
38
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residem nas áreas de distribuição34, construção civil e engenharia, software35 e serviços
financeiros36.
Ainda que a economia alemã, como dito acima, tenha perdido alguma competitividade em
termos relativos, isso não tem impedido o país de acumular robustos superávits
comerciais, como evidenciado no gráfico abaixo:
Fonte: U.S. Department of State's Bureau of International Information Programs
2.4.1. Distribuição e Vendas
O comércio atacadista na Alemanha emprega 1,2 milhão de pessoas e movimenta em
torno de 700 bilhões de euros por ano. Já o varejo oferece 2,7 milhões de postos de
trabalho e tem um faturamento anual de 400 bilhões de euros37.
34
A Agência de Promoção de Exportações e Investimento (APEX – Brasil) instalou recentemente um centro de armazenagem e
distribuição em Frankfurt. Sobre esse assunto e outros tópicos de investimentos, ver entrevista com o Primeiro-Ministro do Estado de
Hessen, publicado na edição de março de 2007 da Revista da Câmara Brasil-Alemanha. A maior rede de supermercados na Alemanha é
ALDI, presente em nove países europeus, EUA e Austrália (2003). É recomendável prospectar o interesse da ALDI em estabelecer
presença comercial no Brasil.
35
“Parcerias buscam impulsionar venda de software brasileiro no exterior”, artigo publicado na edição de março/2007 da Revista da
Câmara Brasil-Alemanha, publicação disponível na biblioteca do MDIC.
36
Atualmente, existem diversas empresas brasileiras localizadas na Alemanha, como por exemplo: em Frankfurt, o Banco do Brasil e o
Banco Itaú; em Hamburgo, a Aliança Navegação e Logística Ltda; e em Düsseldorf, está instalada a SOFTEX Europe, uma empresa
brasileira que oferece suporte às empresas nacionais de software para exportarem os seus produtos para a Europa. Conforme dados de
2003 do “World Investment Report” da UNCTAD publicado em 2004, as principais transnacionais brasileiras que atuam na Alemanha
são: Tupy Fundições Ltda. – maquinaria e equipamentos; Teka Tecelagem Kuehnrich; Tomra Latasa Reciclagem S/A – metais; e Altus
Participações – outros serviços de negócios.
37
Fonte: http://www.dw-world.de/dw/article/0,,1017270,00.html
39
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No setor de distribuição e vendas (supermercados, grandes estabelecimentos
especializados e franquias), Seguem-se algumas observações sobre o setor de
distribuição e vendas na Alemanha de eventual interesse para a empresa brasileira que
queira se estabelecer naquele país.
• O mercado alemão é mercado maduro, isto é, há saturação de oferta e acirrada
competição por preço, qualidade ou conveniência de localização;
• O comércio varejista de gêneros de primeira necessidade é dominado por grandes
grupos nacionais, como Metro e Rewe, que possuem várias redes de
supermercados com unidades de pequeno e médio porte, além de cadeias de
lojas de departamento, eletrodomésticos e materiais de construção;
• Estabelecimentos de pequeno e médio porte – mesmo que pertencentes a redes
nacionais e internacionais – dominam as ruas e galerias comerciais. Até pouco
tempo, constituíam exceções nesse quadro as lojas de departamentos, como
Galeria Kaufhof, Karstadt e Kadewe, algumas das quais centenárias;
• Hipermercados e lojas especializadas em móveis, brinquedos, jardim e
construção, entre outras, localizam-se sobretudo em áreas de expansão nas
periferias das cidades;
• Shopping centers, tais como os que existem em profusão no Brasil, são
praticamente desconhecidos na Alemanha.
Os serviços de distribuição e de vendas no atacado e no varejo estão representados na
Alemanha por empresas de classe mundial, detentoras de tecnologias de gestão
inovadoras, cujo interesse em constituir parcerias com empresas brasileiras na Europa
deve ser prospectado, assim como pelo interesse alemão em estabelecer ou ampliar sua
presença comercial no Brasil, especialmente aquelas especializadas na distribuição e
vendas de equipamento e insumos industriais e para TICs.
As maiores empresas alemãs do setor de varejo são as que seguem: Aldi Group,
Arcandor ex-KarstadtQuelle AG, AVA AG, Baywa, DocMorris, Douglas Holding AG,
easyApotheke, Edeka Zentrale AG, FIELMANN AG, Hornbach, Lidl & Schwarz Stiftung &
Co. KG, Makromarkt, Mann Mobilia, Massa AG, Metro AG, Norma, Obi, Rewe AG,
Schlecker, SPAR Handels-Aktiengesellschaft, Tengelmann OHG, Wurth Group.
Ainda no que se refere a oportunidades de negócios Brasil – Alemanha no setor de
varejo, cabe lembrar que, em vista do alto poder aquisitivo e do interesse do consumidor
alemão por produtos e serviços diferenciados, há oportunidades de negócios para
franquias brasileiras de produtos de consumo pessoal de alto valor agregado como
cosméticos ditos naturais ou orgânicos na linha dos produtos da Natura, O Boticário,
Farmaervas, Phitoervas e outros, gemas e jóias, artigos de couro etc.
40
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2.4.2. Engenharia e Construção Civil
São excelentes as oportunidades de ampliação do comércio e investimentos da Alemanha
para o Brasil em infraestrutura e energia, haja vista a necessidade de recuperação,
modernização e ampliação da infraestrutura de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos,
centrais hidrelétricas, energias alternativas (biodiesel, energia eólica etc), energia
nuclear38, prospecção de petróleo, distribuição de eletricidade, transporte urbano e
suburbano, além das oportunidades oriundas do boom imobiliário que se configura em
virtude do PAC39. A Iniciativa para Infraestrutura no âmbito do Encontro Econômico BrasilAlemanha pode figurar como ótima ocasião para a discussão de parcerias e
oportunidades para o setor.
As empresas alemãs de engenharia muitas vezes são detentoras das capacidades
tecnológicas mais avançadas nas áreas referidas acima, operando com custos
competitivos em virtude de ganhos de escala e de escopo. O apetite dessas empresas
pelo mercado brasileiro cresceu sobremaneira após a sanção da Lei das Parcerias
Público-Privadas (Lei nº11.079/2004). A presença comercial das empresas alemãs no
Brasil, genericamente consideradas, tem propiciado sinergias com as empresas de capital
nacional, além de externalidades positivas como a formação de quadros especializados e
transferência tecnológica40. Também seria de mútuo interesse a constituição de
empreendimentos conjuntos focados no Mercosul, na Europa e em terceiros mercados.
As maiores empresas alemãs de engenharia são as que seguem: Alcontrol GmbH, Axel
Johnson GmbH, Berliner Wasser Betriebe, Bewag, BWB, Contigas, DEUDAN, E.ON AG,
EnBW-Energie Baden, Ersol Solar Energy, Eurawasser, Gasag, GasLine, Gelsenwasser,
HEW, IAW, Isar Amperwerke, Kraftwerke Bitterfeld, Kraftwerke Ruhr, Lahmeyer, Laubag,
Main-Kraftwerke, Megal, Mibrag mbH, Netra, Oewa, OK Wasser, Philip Muller H+E, Purac
Leuna GmbH, Rheinbraun, Rheinelektrica, Ruhrgas AG, RWE AG, Schkopau, Schmeink
Cofreth, Siemens AG, Solon AG, Stadtwerke Bremen, Stadtwerke Dusseldorf, Stadtwerke
Hanover, STREVA, TENP, Thyssengas, Vasa Energy, VEAG, VEW, WIEH, Wintershall,
WMD.
As maiores empresas alemãs do setor de construção civil são as que seguem: Acerplan
Planungsgesellschaft, Alsen AG, Bilfinger & Berger, Brochier, Dyckerhoff AG, G+H
Montage, Heidelberger Zement AG, Heinrich Nickel, Hochtief AG, Knauf, Meyerwest,
Philip Holzmann AG, Schwenk Zement KG, Tarkett Sommer AG, Teerbau Konzern,
Villeroy & Boch AG, Walter Bau AG.
2.4.3. Transporte e Logística
As empresas alemãs de transporte e logística estão entre as maiores e mais competitivas
do mundo em todas as áreas: transporte aéreo de cargas e passageiros, transporte
multimodal de containers, transporte de cargas especiais etc. As empresas alemãs são de
38
A respeito da retomada da construção de usinas nucleares no Brasil, ver “Lula fala em optar por usinas nucleares”, artigo publicado em
04/05/2007 por O Estado de S. Paulo.
39
Exame dedicou a edição de 06/06/2007 a artigos correlacionados a esse boom imobiliário e aos investimentos estrangeiros decorrentes.
40
Vide “Mão dupla na transferência de tecnologia”, artigo publicado na Revista da Câmara Brasil-Alemanha em março de 2007.
41
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grande importância para a colocação das exportações brasileiras não só na Europa, mas
também em escala global.
Os mapas, gráficos e comentários abaixo, extraídos do estudo “Germany: Europe’s
logistics hub”41, ajudam a compreender porque a Alemanha é o maior centro de transporte
e logística da Europa:
41
http://www.invest-ingermany.com/uploads/media/EuropesLogisticsHub_01.pdf
42
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43
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2.4.4. Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs
Serviços de valor adicionado a telecomunicações42 são um segmento com amplo
potencial para o incremento de comércio e investimentos entre Brasil e Alemanha.
Também é oportuno prospectar as oportunidades de negócios pertinentes aos serviços
afeitos à chamada “convergência tecnológica”43.
O mercado alemão de software é o segundo maior europeu, atrás apenas do Reino
Unido. Taxas de crescimento de 5% eram esperadas originalmente para 2009, entretanto
devido à crise financeira e econômica internacional, analistas foram forçados a reduzir
significantemente as estimativas de crescimento, como se observa no quadro abaixo.
(US$ milhões)
Tamanho do Mercado alemão
2007
2008
2009 (e)
20.155
21.025
21.315
Espera-se que ocorram adiamentos ou cancelamentos em alguns projetos planejados na
área de TI, todavia a indústria espera angariar novamente investimentos em um futuro
próximo, uma vez que as empresas continuam a centrar-se na necessidade de redução
de custos e aumento da eficiência.
Embora as companhias de software alemãs sejam muito competitivas, analistas estimam
que aproximadamente 80% dos softwares vendidos na Alemanha são fornecidos por
empresas dos EUA (a maioria das grandes companhias de programação dos EUA tem
filiais na Alemanha). Em 2007, as maiores companhias de software na Alemanha
representaram mais de US$ 10 bilhões em vendas, o que representa cerca de 50% do
mercado alemão. Apesar disso, a Alemanha ainda está aberta para as importações.
Indústrias específicas e nichos de produtos continuarão encontrando boas oportunidades
de vendas na Alemanha. No entanto, como a União Europeia continua a expandir-se
como mercado único, a concorrência de outros países europeus no setor tende a
aumentar.
Nesse sentido, cabe lembrar que os serviços de informática com amplo potencial para o
incremento de comércio e investimentos entre Brasil e Alemanha são: software de
inteligência comercial, software de gestão de estoque, software de gestão de
relacionamento com clientes, software de segurança em TI, softwares operacionais
(middleware), banco de dados, ferramentas de controle e software customizado (Software
as services - SaaS). Também é oportuno prospectar as oportunidades de negócios afeitos
aos serviços que oferecem as melhores perspectivas, a saber: afeitos à administração
estatal alemã, bancos, seguradoras, setor de saúde e serviços públicos. Apesar de o
setor bancário ter sido gravemente afetado pela crise financeira internacional, instituições
42
A Lei Geral das Telecomunicações (Lei nº 9.472/1997) no Art. 61, define: “Serviço de valor adicionado é a atividade que acrescenta, a
um serviço de telecomunicações que lhe dá suporte e com o qual não se confunde, novas utilidades relacionadas ao acesso,
armazenamento, apresentação, movimentação ou recuperação de informações”. São exemplos genéricos de valor adicionado: e-mail,
hospedagem de páginas, call centers, e demais serviços caracterizados como terminação de rede. Novos serviços de valor adicionado, no
futuro próximo, terão grande relevância para o suporte de diversos sub-setores de serviços afeitos ao comércio eletrônico.
43
No que se refere a tecnologias da informação e da comunicação, convergência tecnológica é a integração de telecomunicações,
computação (incluindo Internet), captura e difusão de informações tendo como resultado a integração de imagens, dados e voz, de forma
a proporcionar ao usuário máxima mobilidade, interatividade e ubiquidade. Aplicações imagináveis: Internet móvel, tele-medicina, tv
móvel, escritório móvel, tele-educação etc. No futuro próximo, a convergência tecnológica tem o potencial de revolucionar o setor de
serviços.
44
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financeiras tendem a finalizar ou dar início a projetos de TI, devido à importância
estratégica que estes desempenham na maioria das operações bancárias.
Faturamento do Setor de Software e Serviços de Informática em 2006 - % em relação ao total
mundial
Fonte: Associação Brasileira dos Exportadores de Software – ABES. Extraído de “A Competitividade nos Setores de
44
Comércio, Serviços e do turismo no Brasil: Perspectivas até 2015”
Segundo pesquisa conduzida por The Economist, a Alemanha é o 7º melhor país para a
realização de P & D em tecnologias da informação e da comunicação.
44
Sebrae: http://201.2.114.147/bds/BDS.nsf/26DEECA1D363F802832574E90063304C/$File/NT0003A276.pdf
45
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Fonte: Ecnonomist Intelligence Unit45
A análise dos dados referidos nas tabelas acima indica que há relevantes oportunidades
de negócios para empresas brasileiras no mercado alemão de serviços afeitos às TICs,
especialmente, como já indicado acima, num setor em que as empresas nacionais têm
notável capacidade: elaboração de programas de computador.
O Brasil tem grande interesse no estabelecimento de empresas alemãs de software e de
outros serviços afeitos às TICs que venham a suprir ou complementar capacidades já
existentes no Brasil, que se posiciona entre os países emergentes mais capacitados
nesse setor.
De fato, segundo a Brasscom, após 45 anos de investimentos governamentais e privados,
o mercado brasileiro de TI conta com um pool de profissionais altamente qualificados, que
hoje somam mais de 1,7 milhões. O mercado de trabalho do setor se desenvolveu graças
ao elevado know-how técnico e de gestão de negócios acumulado pelas empresas
brasileiras do setor.
O Brasil possui um mercado de serviços de TI bastante competitivo, com a presença de
empresas de grande porte, como Accenture, Atech, Atos Origin, BRQ, BT, Cast, Cisco,
CPM Braxis, EDS, GFT, GPTI, HSBC, Hughes, IBM, Intel, Itautec, Microsoft, Politec,
Resource, Softtek, Siemens, Stefanini, Sun, Tata, Tivit, Totvs, Ubik e Unisys. O PIB
brasileiro de TI chegou a US$ 28,6 bilhões em 2008 (IDC) – sendo 35% para o setor de
serviços.
Ainda segundo a Brasscom fabricantes nacionais de PCs têm superado empresas
tradicionais do setor (como Dell e Acer), consolidando uma posição de destaque no
mercado interno, com grande volume de negócios e competitividade em preços. No Brasil,
45
http://graphics.eiu.com/upload/portal/BSA_COMPETITIVENESS_WEBrrr.pdf
46
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há ampla utilização de diversas plataformas, como Mainframe, Unix, Linux, .Net, Java,
Oracle, SAP, Natural Adabas, entre outras.
O Brasil aparece em segundo lugar no ranking mundial em número de mainframes, com
grande oferta de profissionais habilitados em COBOL. Além disso, o País é líder em
programadores de Java e conta com diversos JUGs, incluindo o maior do mundo, com 18
mil membros, segundo a IDC.
É cada vez mais expressiva a participação de empresas brasileiras de TI no exterior. O
foco em exportações de serviços tem crescido entre as nacionais, que estão cada vez
mais preparadas para competir no mercado global em qualidade e preço. Além disso,
algumas empresas brasileiras vêm expandindo suas operações para além das fronteiras
nacionais, e várias delas já atuam na Alemanha, Angola, Argentina, Chile, Colômbia,
Espanha, Estados Unidos, Índia, Itália, México, Panamá, Peru, Portugal, Reino Unido,
Venezuela, entre outros.
Em “Global Information Technology Report 2008-2009”, estudo do Fórum Econômico
Mundial, o ambiente de negócios para TICs no Brasil, Alemanha e outros países é
minuciosamente avaliado segundo critérios objetivos46.
As principais empresas alemãs de serviços afeitos à telecomunicações são as que
seguem: 3U Telecom AG, CSC Ploenzke, Debitel AG, Dekraphone, Detecon, Deutsche
Telekom AG, Kabel Deutschland, Mannesman AG, Mobilcom AG, Otelo, TelDaFax AG,
Telegate, Teles AG, United Internet, Vebacom, Viag Interkom.
As principais empresas alemãs de serviços computacionais são as que seguem:
Compugroup, Intershop AG, IXOS Software AG, SAP AG, Software AG.
2.4.5. Serviços Terceirizados ao Exterior (Offshore Outsourcing)
Terceirização (outsourcing) refere-se ao deslocamento de operações ditas meio ou não
finalísticas da produção interna à empresa para uma entidade externa especializada na
prestação da operação deslocada. Quando a terceirização se dá para uma empresa no
exterior, fala-se de terceirização ao exterior, mais conhecida pela expressão offshoreoutsourcing ou simplesmente offshoring. No que diz respeito à Alemanha, de alto custo de
mão de obra, aluguel do espaço físico etc, a distinção entre outsourcing e offshoring
torna-se cada vez mais irrelevante já que a terceirização, com cada vez maior frequência,
está dirigida a uma empresa em um país em desenvolvimento, com custos operacionais
significativamente menores.
De fato, o interesse na redução de custos é uma das determinantes da decisão de
terceirização, ao lado da decisão estratégica da concentração dos esforços da firma em
seu core-business ou, aspecto particularmente relevante para empresas de países em
desenvolvimento que terceirizam etapas do processo produtivo para empresas de países
tecnologicamente avançados, o acesso a recursos humanos de altíssima qualificação ou
a tecnologias indisponíveis no mercado local.
46
http://www.insead.edu/v1/gitr/wef/main/fullreport/index.html
47
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A terceirização ao exterior (offshoring) tanto pode dizer respeito à produção de bens
quanto à prestação de serviços. Quanto a esse último aspecto, são de especial relevância
atual ou potencial o offshoring do desenvolvimento de softwares, de serviços afeitos às
tecnologias da informação e da comunicação, de contabilidade corporativa, de
processamento de dados de entidades financeiras, de serviços audiovisuais, de
desenvolvimento de produtos e processos (P & D), de testes industriais, de testes de
bancada para a indústria química fina, de processos pertinentes à biotecnologia e outra
ciências da vida, de análise de séries mineralógicas e dados de sensoriamento remoto
(prospecção de petróleo, mineração agricultura etc), de análises clínicas, de serviços de
suporte ao consumidor (call centers) etc.
Ao Brasil interessa receber investimentos e exportar serviços resultantes da terceirização
(offshore outsourcing) da pesquisa e desenvolvimento de firmas estabelecidas na
Alemanha47, além de outros serviços terceirizáveis. Como setores de interesse conjunto,
podem ser cogitados biotecnologia, química, indústria farmacêutica, testes industriais, os
chamados BPO – Business Process Offshoring etc. Cabe lembrar que as empresas
alemãs têm interesse na referida terceirização para fazer face à premente necessidade de
ganho de competitividade via redução de custos.
Por último, cabe lembrar que as empresas alemãs podem vir a identificar oportunidades
de negócios no que se refere à terceirização para o Brasil de reparos de material de
transporte (embarcações e aeronaves), maquinário e equipamentos provenientes da
Europa, tirando vantagem dos custos de fatores significativamente mais baixos no Brasil
(mão de obra, custos com instalações industriais etc).
2.4.6. Energias Renováveis e Biocombustíveis
No que se refere a comércio e investimentos em bens e serviços pertinentes a
biocombustíveis48, vislumbram-se crescentes oportunidades, haja vista a prioridade
atribuída por governo, empresariado e sociedade alemães à diversificação da matriz
energética do país com a incorporação de energias renováveis, de menor impacto
ecológico, o que certamente oferece extraordinárias oportunidades para as empresas
brasileiras do setor, em empreendimentos próprios ou em associação com empresas
alemãs, inclusive para inserção em mercados fora da Europa. Quanto a outras energias
renováveis, há oportunidades no que se refere à energia eólica, setor em que as
empresas alemãs estão entre as mais competitivas do mundo.
47
Sobre serviços de P&D transferidos das matrizes para filiais de empresas alemãs estabelecidas no Brasil, vide “Investimentos em P&D
aumentam chances de exportar”, artigo publicado na edição de jan/fev de 2006 da Revista da Câmara Brasil-Alemanha.
48
No que se refere a oportunidades em agronegócio e outros tópicos da pauta de comércio e investimentos Brasil-Alemanha, vide
“Empresas alemãs desfrutarão de oportunidades de negócio no Brasil”, artigo publicado na edição de nov/dez 2006 da Revista da Câmara
Brasil-Alemanha, disponível na biblioteca do MDIC.
48
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49
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3. Facilidades e Entraves aos Negócios
3.1. Europa: Área Preferencial de Projeção Econômica da Alemanha
Nos últimos anos, a Alemanha tem envidado esforços no sentido de estreitar vínculos de
comércio e investimentos além da União Europeia. Dentre os países emergentes de
grande população, o Brasil mostra-se particularmente atrativo para o investimento direto
estrangeiro por várias razões: sustentabilidade de longo prazo das condicionantes de
crescimento econômico (estabilidade política e social, instituições de governo e
empresariais sólidas, transparentes e em acelerado processo de aprimoramento,
expansão demográfica em nível ótimo etc), mercado menos caracterizado por fortes
peculiaridades culturais (como é o caso de China, Índia, Indonésia etc), inexistência de
redes negociais fechadas, crescente incorporação de tecnologias inovadoras aos
processos produtivos etc.
De fato, segundo levantamento efetuado pela Rede Nacional de Informação sobre o
49
Investimento – Renai , entidade integrante da Secretaria de Desenvolvimento da
Produção do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a Alemanha
tem anunciado modesto montante de investimentos diretos no Brasil. Em 2007, foi
responsável por 3,38% do volume total de anúncios de investimentos no Brasil, percentual
que decaiu para 1,80% em 2008, retomando verticalmente a ascensão nos quatro
primeiros meses de 2009 (23% do total)50
49
O quadro positivo do investimento no Brasil refletiu-se no expressivo número de anúncios de investimentos veiculados por diversos
órgãos da imprensa em 2008. A Renai faz levantamento periódico dos projetos de investimentos anunciados no país. A análise dos
anúncios, confrontada com um conjunto selecionado de variáveis indicativas, é instrumento importante para a percepção do
comportamento do investimento, uma vez que capta volume significativo de decisões de investimentos tomadas pelos agentes
econômicos. Vale ressaltar, contudo, que o levantamento de 2008 ainda não contém dados repassados pela Suframa, bem como dados dos
pleitos de redução do Imposto de Importação pelo regime de “ex-tarifários”. Além disso, a revisão dos anúncios de 2008 compilados pela
RENAI ainda não foi concluída. Os resultados do presente levantamento são preliminares e podem sofrer alterações à medida que os
dados forem revisados. Entretanto, acredita-se que será mantida a tendência observada nas séries, bem como de boa parte das análises
elaboradas. http://investimentos.desenvolvimento.gov.br/arquivos/RENAI-BOLETIM-06042009-FINAL-SITE.pdf
50
Banco Central do Brasil.
50
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3.2. Complementaridade e Distância
Duas forças poderosas, agindo em direções contrárias, moldam a aproximação
econômica entre dois países ou blocos de países: complementaridade e distância. No
caso das relações entre Brasil e Alemanha, se, por um lado, a evidente
complementaridade entre as duas economias induz a que sejam parceiros “naturais”, por
outro lado, o fator distância, em suas diferentes dimensões – cultural, política e
51
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administrativa, geográfica e econômica -, podem constituir impedimento ao estreitamento
das relações econômicas entre os dois países, principalmente no que se refere a
serviços.
Cabe assinalar que a complexa relação complementaridade-distância que impulsiona ou
restringe as trocas econômicas Brasil-Alemanha evoluem em boa parte também em
decorrência de transformações internas às economias e sociedades brasileira e alemã
que fogem ao escopo das partes diretamente envolvidos na promoção das relações
bilaterais (mudanças demográficas, de nível ou de distribuição de renda, alterações no
foco de atuação do setor produtivo etc).
3.2.1. Complementaridade
A complementaridade entre as pautas de exportação e importação do Brasil e da
Alemanha e a indução de investimentos recíprocos decorre de diferentes fatores. Dentre
os mais relevantes, podem ser citados: i) diferença na participação dos distintos setores
de atividade na composição percentual do PIB em cada economia; ii) disponibilidade de
excedentes exportáveis ou de produção interna insuficiente para o atendimento da
demanda doméstica; iii) interesse contínuo, não esporádico, das empresas de cada país
em operar em mercados externos, inclusive mediante o estabelecimento de presença
comercial direta; iv) diferentes estágios de desenvolvimento do Brasil e Alemanha; e v)
interesse das empresas em se inserir ou mesmo capitanear cadeias produtivas regionais
ou globais, para o que pode ser instrumental o estabelecimento de presença comercial no
exterior.
A corrente de comércio entre Brasil e Alemanha, em números absolutos, é bastante
expressiva: quase US$ 21 bilhões, com significativo superávit para a Alemanha. Destacase que pouco mais de ¼ do comércio Brasil – União Europeia é estabelecido com a
Alemanha.
Corrente de comércio Brasil e Alemanha – 2008
Valores em US$ FOB
Mês
Exportação
Importação
Saldo
Corrente de
Comércio
JAN
537.304.735
871.423.341
-.334.118.606
1.408.728.076
FEV
503.996.228
870.273.735
-.366.277.507
1.374.269.963
MAR
558.906.980
800.929.113
-.242.022.133
1.359.836.093
ABR
626.518.586
943.238.560
-.316.719.974
1.569.757.146
MAI
729.356.149
1.050.759.908
-.321.403.759
1.780.116.057
JUN
844.459.722
1.026.497.031
-.182.037.309
1.870.956.753
JUL
1.011.795.134
1.221.778.370
-.209.983.236
2.233.573.504
AGO
785.826.337
1.219.278.031
-.433.451.694
2.005.104.368
SET
1.028.576.176
1.178.847.836
-.150.271.660
2.207.424.012
OUT
815.340.352
1.143.772.233
-.328.431.881
1.959.112.585
NOV
748.515.425
957.623.944
-.209.108.519
1.706.139.369
‘1DEZ
660.213.703
741.325.608
-81.111.905
1.401.539.311
-3.174.938.183
20.876.557.237
Acumulado 8.850.809.527 12.025.747.710
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Comércio e Indústria – Secretaria de Comércio Exterior – Aliceweb
52
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Corrente Comércio Brasil – União Europeia - 2008
Valores em US$ FOB
Mês
Exportação
Importação
Saldo
Corrente de
Comércio
JAN
3.361.344.665
2.749.372.328
611.972.337
6.110.716.993
FEV
3.003.322.707
2.624.362.717
378.959.990
5.627.685.424
MAR
3.262.803.778
2.334.990.648
927.813.130
5.597.794.426
ABR
3.588.244.021
2.628.317.724
959.926.297
6.216.561.745
MAI
4.750.222.365
2.991.326.079
1.758.896.286
7.741.548.444
JUN
4.179.777.699
3.303.000.547
876.777.152
7.482.778.246
JUL
4.890.189.660
3.700.138.630
1.190.051.030
8.590.328.290
AGO
4.214.763.400
3.521.957.751
692.805.649
7.736.721.151
SET
4.359.894.544
3.404.212.201
955.682.343
7.764.106.745
OUT
4.225.480.008
3.436.373.019
789.106.989
7.661.853.027
NOV
3.354.843.306
3.109.513.816
245.329.490
6.464.357.122
DEZ
3.204.401.175
2.383.910.956
820.490.219
5.588.312.131
Acumulado 46.395.287.328 36.187.476.416 10.207.810.912 82.582.763.744
Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Comércio e Indústria – Secretaria de Comércio Exterior – Aliceweb
O comércio com a Alemanha é bastante expressivo, sendo o país o principal parceiro no
bloco europeu. No entanto, ao se considerar o tamanho da economia alemã, conclui-se
que ainda há espaço para o crescimento do fluxo de comércio e investimentos entre os
dois países, a complementaridade entre as duas economias tem resultado num volume de
comércio e investimento aquém das potencialidades dos dois parceiros.
País
PIB
(câmbio oficial - US$ bilhões)
EUA
China
Argentina
Alemanha
Japão
Itália
França
Espanha
Reino Unido
14.265
4.402
327
3.668
4.924
2.314
2.866
1.612
2.674
Corrente de Comércio com o Brasil 2008
(US$ bilhões - FOB)
53,0
36,4
30,9
20,9
12,9
9,4
8,8
6,5
6,3
Fontes: Ministério do Desenvolvimento, Comércio e Indústria – Secretaria de Comércio Exterior – Aliceweb e Fundo
Monetário Internacional
Conquanto a Alemanha sempre tenha sido parceiro comercial e fonte de capital
estrangeiro de destaque para o Brasil, ainda assim permanece fundamental insistir em
dinamizar as relações econômico-comerciais com aquele país, por vários motivos:
•
Em primeiro lugar, porque a Alemanha, país populoso e de alto poder
aquisitivo, é um dos maiores mercados do mundo. Ademais, em seu entorno
imediato residem centenas de milhões de potenciais consumidores (União
53
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Européia e Leste europeu), de alcance imediato para a empresa brasileira de
serviços que venha estabelecer presença comercial no país. Empresas
estrangeiras já de longa data usufruem das vantagens decorrentes de utilizar a
Alemanha como base para exportação para terceiros países.
•
•
Em segundo lugar, porque urge reduzir a dependência do País da exportação
de matérias-primas e semimanufaturados. O intercâmbio com a Alemanha,
economia centrada em serviços e com amplos contingentes de população de alto
poder aquisitivo, pode colaborar para equilibrar o que tem sido chamado de
tendência à regressão da pauta exportadora brasileira a um perfil “colonial”, com
baixíssima agregação de serviços.
Em terceiro lugar, porque está claro que o setor terciário alemão continuará a
desempenhar papel de relevo em nível global. É o caso, por exemplo, do setor de
bens e serviços afeitos às tecnologias da informação e da comunicação – TICs, e
dos serviços afeitos à biotecnologia. A associação de empresas brasileiras de
serviços às suas congêneres alemãs pode resultar em significativo proveito para
ambas as partes tanto no que se refere a ganhos de competitividade para atuação
no mercado interno de cada país como no que se refere a terceiros mercados.
Esse último aspecto, no que diz respeito a parcerias envolvendo empresas dos
dois países, é particularmente importante para o Brasil, país que envida esforços
para se inserir em cadeias globais de produção e consumo em condições que
favoreçam a alavancagem de seu desenvolvimento econômico e social.
•
Em quarto lugar, porque a Alemanha vem retomando com muito vigor a
expansão de seus investimentos diretos no Brasil, tendência que, em tendo
continuidade, deverá alçar o país à condição de um dos maiores provedores de
capital estrangeiro para a expansão do setor produtivo no Brasil. É de se supor
que boa parte desses novos investimentos sejam direcionados ao setor terciário.
•
Em quinto lugar, porque a Alemanha é detentora de capacidade tecnológica e
empresarial de primeira linha em setores de atividade importantes ou mesmo
estratégicos para o Brasil em termos estritamente econômicos como indústria
aeroespacial e transporte ferroviário de alta velocidade ou setores cuja relevância
vai além do aspecto econômico-empresarial (que, não obstante, é também muito
grande): geração de energia em termelétricas nucleares e indústria de defesa.
Todos esses setores envolvem bens e serviços e se notabilizam pela forte
intervenção do Estado em sua conformação, desenvolvimento e projeção em
mercados estrangeiros, especialmente os dois últimos acima referidos.
A Política de Comércio Exterior do Brasil preconiza o estreitamento das relações
econômicas com países desenvolvidos, seja no que se refere a comércio, seja no que se
refere a investimentos, em bases mutuamente vantajosas. Nos últimos anos, a entrada
de empresas de países desenvolvidos no mercado brasileiro tem sido ponderada por
formuladores de políticas públicas e estudiosos do assunto não só em termos de
vantagens advindas do aporte de capitais para o setor produtivo nacional, mas também
em termos de transferência difusa de novas tecnologias. Outro aspecto destacado é a
eventual facilitação que a entrada da empresa estrangeira no mercado brasileiro
proporciona para a inserção de empresas de capital nacional em cadeias globais de
produção de bens e serviços.
54
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Com esse norte, as ações da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do
Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior e outras entidades de governo focadas no
incremento dos negócios em serviços entre Brasil e Alemanha priorizam os setores em
que houver coincidência entre os interesses ofensivos e receptivos de ambos os países.
Consideram-se como de interesse ofensivo os setores de atividade em que o país tenha
interesse em promover exportações e investimentos no outro país e interesse receptivo,
às atividades que o país tenha interesse em promover importações e em atrair
investimentos do outro país.
A complementaridade que se procura ressaltar neste estudo é referenciado ao interesse
nacional alemão manifesto em páginas de entidades oficiais na Internet e ao interesse
brasileiro tal qual é definido na Política de Desenvolvimento Produtivo51, na Política de
Aceleração do Crescimento - PAC e outros normativos.
3.2.2. Distância
O conceito de distância abrange diversas dimensões da interação das partes
interessadas na operacionalização e promoção das relações econômicas entre Brasil e
Alemanha. Essas dimensões incluem desde dimensões de percepção objetiva e
imediata, como distância geográfica, facilidade (ou dificuldade) logística de
movimentação de cargas e passageiros, normas e regulamentos técnicos e afinidades
culturais e linguisticas, até dimensões de ponderação menos imediata ou mesmo
subjetiva como práticas correntes na comunidade empresarial local e entre essa e
agentes públicos, padrões e preferências de consumo.
Análises econométricas do comércio internacional52 sugerem que o comércio entre dois
países tende a ter um incremento de 42% se utilizam o mesmo idioma, 47%, se são
membros de uma mesma área de livre comércio, 114% se utilizam a mesma moeda,
125% se são fronteiriços e 188% se outrora houve entre ambos relação colôniametrópole. Nenhum desses fatores está presente na relação Brasil-Alemanha.
Para efeito de categorização analítica, as diversas dimensões de distância entre Brasil e
Alemanha podem ser tentativamente relacionadas e agrupadas, de forma não exaustiva,
em quatro categorias básicas, como segue53:
51
Em maio de 2008, o Governo Federal lançou a Política de Desenvolvimento Produtivo - PDP, que valoriza ações abrangentes e
coordenadas entre as diferentes áreas do governo e do setor privado. A Política de Desenvolvimento Produtivo tem como desafios a
ampliação da capacidade brasileira de oferta, o melhoramento contínuo do Balanço de Pagamentos, a elevação da capacidade de inovação
e o fortalecimento de MPEs. Os principais desafios da PDP são: i) aumento da taxa de investimento; ii) ampliação da participação das
exportações brasileiras no comércio mundial; iii) elevação do dispêndio privado em P&D; e iv) ampliação do número de MPEs
exportadoras. O setor de serviços é uma componente importante da PDP http://www.desenvolvimento.gov.br/pdp/index.php/sitio/inicial .
52
Fonte: Ghemawat, P.2007, Redifining Global Strategy: Crossing borders in a world where differences still matter, Harvard Business
School Press, Boston. http://www.ghemawat.org/redefining_global_strategy.html
53
Elaboração da Secretaria de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior com base na
categorização de Ghemavat (ver nota de rodapé acima).
55
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DISTÂNCIA
CULTURAL
Não
reconhecimento
de diplomas
Diferentes
propensões a
exposição ao
risco
Diferenças na
relação capitaltrabalho
Diferentes
idiomas
DISTÂNCIA
POLÍTICA-ADMINISTRATIVA
Diferentes níveis de
regulamentação doméstica
Não participação numa mesma
área de livre comércio
Diferentes regiões de projeção
econômica preferencial
Falta de moeda comum
Ausência de vínculos metrópolecolônia pretéritos
DISTÂNCIA
GEOGRÁFICA
Distância física
Falta de fronteira
terrestre
Diferenças de
fusos horários
Dificuldades
logísticas
DISTÂNCIA
ECONÔMICA
Economias em
estágios de
desenvolviment
o muito
diferentes
Mercados em
estágios de
maturação
muito diferentes
Padrões de
consumo
divergentes
Distância cultural: é relativamente pequena a distância cultural entre Brasil e Alemanha,
já que ambas são manifestações do fundo cultural comum a todo o Ocidente. As
diferenças entre as culturas empresarias brasileira e alemã estão mais nos detalhes ou na
exteriorização de valores, percepções e expectativas que são essencialmente os
mesmos. É de se esperar que não haja grandes problemas de comunicação intercultural.
Segundo a classificação de padrões comportamentais no ambiente corporativo
culturalmente condicionados proposta por Hofstede54, os almães tendem a ser bem mais
individualistas que os brasileiros (67 a 38 numa escala de 1 a 120, contra 91 dos
americanos), ainda, de maneira mais acentuada que os brasileiros, tendem a não valorar
muito sucesso material e ascensão a posição de poder (66 a 48, contra 62 dos
americanos), os alemães tem maior propensão a aceitar como “naturais” acentuados
desníveis de remuneração e poder (35 a 69, contra 40 dos americanos). Segundo a
mesma metodologia, os alemães conseguem ter ainda mais aversão ao risco e à
incerteza que os brasileiros (65 a 76, contra 46 dos americanos).
Os alemães valorizam a precisão e se mostram impacientes com incertezas,
ambiguidades e risco não quantificável. Na realização de negócios na Alemanha é
possível perceber que há uma ênfase ao planejamento cuidadoso, consultas e consenso.
Isto desenvolveu uma valorização pelo detalhe, fatos e estatísticas. Outra peculiaridade é
a aversão ao risco, que pode ser superado pelo investidor brasileiro por meio de
deliberação detalhada e escrutínios baseados em fatos e evidências. Documentos
escritos são vistos como a maneira mais segura para análise. Os Alemães enfatizam o
planejamento, assim, é importante agendar reuniões e encontros com pelo menos 2 ou 3
semanas de antecedência, o mesmo se aplica para longas conversas telefônicas.
54
Geert Hofestede é um influente cientista social especializado na interação entre culturas nacionais ou regionais e culturas
organizacionais, que tende a se conformar segundo padrões bastante persistentes no tempo. Hofestede formulou o chamado Modelo das
Cinco Dimensões http://www.clearlycultural.com/geert-hofstede-cultural-dimensions/.
56
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Os alemães analisam cuidadosamente as propostas e se asseguram de que a informação
provida esteja na forma escrita e que seja apresentada cientificamente. As decisões serão
tomadas baseadas em fatos concretos que demonstrem uma sólida oportunidade com
riscos mínimos. As decisões são tomadas lenta e metodicamente, mas uma vez tomada,
ela dificilmente será mudada.
Distância administrativa-política: como já foi mencionado, Alemanha e Brasil focam
espaços geográficos de integração econômico-comercial distintos e não fazem parte do
mesmo bloco de integração regional. No entanto, a interlocução entre Mercosul e União
Europeia é intensa e constitui fator de diminuição da distância administrativa e política
entre Brasil e Alemanha.
Distância geográfica: A distância geográfica pode se constituir em considerável entrave
para empresas de serviços que precisem manter frequente trânsito de pessoal ou em que
matriz, filial, fornecedores e clientela necessitem operar com larga sobreposição de
horários. Nessa dimensão, Brasil e Alemanha são países relativamente distantes. A rota
aérea entre São Paulo e Berlim excede 11 horas de voo, implicando considerável
dispêndio de tempo e dinheiro para o trânsito de executivos e técnicos. Os fusos horários
têm um deslocamento razoável, não chegando a ser um dificultador importante. As
ligações marítimas e aéreas entre os dois países são diretas e frequentes, muito melhores
do que a de países geograficamente mais próximos ao Brasil (África, por exemplo).
Distância econômica: a distância econômica entre Brasil Alemanha é agravada pelo
acentuado desnível de desenvolvimento entre as duas economias e pela pouca
integração das cadeias produtivas de serviços. Ademais, o mercado alemão é um
mercado maduro, no qual a concorrência é acirrada em praticamente todos os setores de
atividade. Enquanto mercado maduro, os compradores estão em condições de exigir alta
qualidade dos serviços e condições vantajosas de pagamento. Nesse contexto, a
empresa de serviços brasileira que queira se inserir no mercado alemão deverá
contemplar três possibilidades: deslocar outra empresa já estabelecida, sobrepujando-a
em termos de qualidade e/ou preço; ocupar nicho de mercado ainda não saturado por
falta de agilidade ou de interesse das empresas locais ou “criar” seu próprio nicho pela
oferta de serviço único e exclusivo; ou, ainda, atuar em joint-venture com empresa alemã
ou estrangeira já inserida no mercado local, arcando, no entanto, com os inconvenientes
inerentes a parcerias entre desiguais (redução da margem de lucro, perda de segredo de
negócio etc).
3.2.3. Conclusões
•
A complementaridade entre as economias do Brasil e da Alemanha - cada qual
ofertando o que o outro deseja adquirir a preços competitivos, continua sendo o
principal fator dinamizador da expansão dos negócios entre os dois países.
•
Essa complementaridade é significativamente limitada pela distância entre Brasil
e Alemanha que resulta não só do oceano que se interpõe entre os dois países,
mas também de impedimentos como insuficiente interlocução institucional,
limitada integração das redes profissionais e empresariais, restrições ao trânsito e
residência de profissionais e diferentes padrões de consumo.
57
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•
A superação dos impedimentos decorrentes da distância requer esforço
empresarial e institucional. Nas cadeias produtivas em que é a
complementaridade é forte, o apoio governamental à internacionalização de
empresas facilmente resultará em comércio e investimentos. Onde a
complementaridade for menos pronunciada, serão necessários esforços
extraordinários para a redução das distâncias impeditivas.
•
À medida que a economias do Brasil cresce e se sofistica e aumenta a
participação do setor de serviços na composição do PIB e na matriz de comércio
exterior, concomitantemente à intensificação da integração de cadeias produtivas
globais e regionais, cambiam as relações de complementaridade entre Brasil e
Alemanha, e torna-se mais urgente reduzir as distâncias não geográficas.
3.3. Recomendações às Empresas Brasileiras
A Alemanha é um mercado maduro onde a competição por certo figura entre as mais
elevadas do mundo. Ademais, questões de regulação doméstica, especificidades e
complexidade do mercado de trabalho e poder de barganha das empresas adquirentes de
serviços ou potenciais parceiras em joint-ventures impõem dificuldades adicionais. As
empresas brasileiras deverão identificar claramente os fatores de risco empresarial afeitos
ao seu ramo de negócios e preparar-se de forma eficaz.
A empresa de serviços brasileira bem sucedida no concorrido mercado alemão
provavelmente estará habilitada a competir em outros mercados da União Europeia. Além
disso, estará em posição privilegiada para a composição de joint-ventures no mercado
brasileiro e Mercosul.
Como primeiro passo para a inserção bem sucedida na Alemanha, faz-se necessário
meticuloso planejamento, que deverá levar em consideração as particularidades do ramo
de negócios da empresas. De maneira genérica, inclui minimamente os seguintes
elementos:
•
Prospecção aprofundada do mercado: conhecer a concorrência e as
histórias de sucesso de empresas de outros países no mercado estrangeiro
almejado é regra que vale para todos os mercados e que também se aplica à
Alemanha. Esta recomendação é especialmente válida quando, em
decorrência da natureza do setor de atividade em que a empresa está
envolvida e de especificidades do mercado alemão não for possível transpor
o modelo de negócios da matriz à afiliada na Alemanha.
Caso a empresa deseje firmar-se no mercado alemão e não apenas realizar
exportação esporádica, a pesquisa básica de mercado-alvo no país deve
contemplar pelo menos os aspectos referidos abaixo. Não olvidar que, no
caso de a empresa brasileira visar estabelecer presença comercial no país,
deve-se conceder especial atenção às tendências de longo prazo,
especialmente em setores de atividade que envolvem considerável
imobilização de capital:
58
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•
i.
Caracterização e tendências de evolução da demanda do serviço a
ser ofertado, inclusive, quando cabível, no contexto mais amplo da
União Europeia;
ii.
Caracterização e tendências de evolução da concorrência
estrangeira (importação), incluindo a possibilidade de entrada de
novos concorrentes de peso e a concessão de facilidades de
acesso a empresas de países com os quais a União Europeia
venha a firmar acordo de promoção e facilitação de comércio e
investimentos em serviços;
iii.
Caracterização e tendências de evolução da oferta interna
(concorrência local), identificando-se nichos de mercado relegados
pelas empresas locais ou áreas em que as empresas locais tenham
aguda necessidade de constituir parceria com empresas
estrangeiras por qualquer razão (aporte de capital, complementação
tecnológica, redução de custos operacionais etc);
iv.
Tarifas, impostos e custos incidentes sobre o serviço a ser ofertado,
inclusive custos adicionais decorrentes da grande distância
geográfico matriz-afiliada;
v.
Barreiras não-tarifárias incidentes sobre o serviço a ser exportado,
em especial quais certificados de conformidade a normas e padrões
técnicos são exigidos no setor de serviços de atuação específica da
empresa e outros certificados mais genéricos (ambientais, de
origem, relativos à mão de obra empregada etc)55;
vi.
Levantamento exaustivo da regulamentação doméstica afeita ao(s)
setor(es) de atividade da empresa;
vii.
Canais de distribuição ou de acesso ao consumidor final, inclusive a
possibilidade de venda direta (correio, telefone, internet);
viii.
Listagem dos potenciais parceiros alemães, inclusive, quando
cabível, considerando futura atuação conjunta no Brasil e em
terceiros mercados.
Procurar o apoio da Embaixada, da Apex-Brasil, da Câmara de Comércio e
Indústria Brasil-Alemanha, associações empresariais e instituições
brasileiras na Alemanha, entidades alemãs de apoio ao investimento
estrangeiro ou consultorias especializadas para as primeiras incursões na
59
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Alemanha. Várias entidades de governo estão habilitadas a assistir o investidor
estrangeiro, em especial a Agência Alemã para Investimento – Germany: Trade &
Invest56. Ademais, nele atuam inúmeras associações de classe e consultorias
privadas. Nesse contexto, os canais de facilitação de entrada, no que se refere ao
mapeamento de oportunidades e riscos, contato com empresas locais etc são
muito variados em número, nível de generalidade ou especialização do
conhecimento disponibilizado ao público (ou à clientela, no caso das consultorias
privadas). Também os custos implícitos à utilização dos referidos canais variam
consideravelmente; do (quase) gratuito ao francamente proibitivo (ao menos para
as MPE). O Departamento de Promoção Comercial do Ministério das Relações
Exteriores é o órgão responsável por canalizar à Embaixada pedidos de apoio e
informação. Em seus primeiros passos na Alemanha, o empresariado brasileiro
também conta com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, com o
Banco do Brasil, com a Apex-Brasil (que acompanha o calendário de feiras na
Europa e pode vir a realizar missão comercial àquele país), associações setoriais
(Brasscom, Softex, ABF etc), CNI, FIESP, advogados, consultores privados, entre
outros.
56
•
Vencer o desconhecimento inicial: em geral, o importador alemão não é dado a
experimentos com o incerto e a incorrer em riscos elevados. Para se impor por
seus próprios méritos, o exportador brasileiro precisa desenvolver capacidade de
convencimento superior à da média. Exceto para aqueles produtos em que há
evidente supremacia brasileira (por tradição ou por exclusividade de
fornecimento), é preciso estar munido de argumentos para convencer o sempre
cauteloso importador alemão de que vale a pena comprar de um provedor de
serviços relativamente desconhecido e, ademais, oriundo de um país do qual o
importador pode ter imagem desatualizada.
•
Informar sobre o Brasil: não se deve superestimar o interesse alemão pelo
serviço brasileiro, ainda que de renome internacional. O grau de conhecimento do
importador alemão sobre a capacidade produtiva do Brasil ainda não é
satisfatório. Há razoável grau de ignorância quanto à penetração de serviços
brasileiros na Europa e nos EUA, e até mesmo perplexidade quanto à capacidade
das empresas brasileiras de serviços que operam com tecnologia de ponta.
Fornecer dados sobre a produção e o mercado nacional, mostrar êxitos junto a
mercados externos exigentes e revelar experiência internacional são fatores que
ajudam a construir imagem de fornecedor capacitado e confiável. Para isso
podem ser úteis estudos e apresentações de associações setoriais que se
encontram listados ao final deste estudo, vários deles já redigidos em inglês.
•
Estar atento à adequada estipulação das cláusulas contratuais:
refere a negócios, os alemães são francamente avessos
Consequentemente, preferem contratos redigidos em linguagem
inequívoca, com estipulação exaustivas de cláusulas com implicações
e patrimoniais. É indispensável estar assistido por advogado.
•
Participar de feiras comerciais: corolário da recomendação anterior. Na
Alemanha, anualmente são organizadas inúmeras feiras ou exposições, sempre
com a participação de empresas estrangeiras. A Apex-Brasil ajuda empresas
brasileiras a participar de feiras no exterior. As feiras realizadas na Alemanha
no que se
a riscos.
precisa e
financeiras
http://www.gtai.com/web_en/homepage
60
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
também possuem grande potencial para a inserção da empresa brasileira em
terceiros mercados.
•
Levar potenciais clientes ao Brasil: depois de iniciado, é sempre benéfico
respaldar garantias com um convite para visita “in loco” das instalações
empresariais, dos quadros gerenciais e técnicos diretamente afeitos ao negócio
com a empresa alemã e para melhor conhecimento da realidade do serviço que
está sendo ofertado. Dado o relativo desconhecimento do importador alemão
acerca do Brasil, esse procedimento auxilia na formação de um conceito de
confiança importante para a “aposta” num fornecedor não-tradicional.
•
Ter visão de longo-prazo: a entrada num mercado difícil envolve a superação de
dificuldades de monta, mas a recompensa no longo prazo, no caso do mercado
alemão, pode se afigurar amplamente vantajosa. Se o longo prazo for o foco da
empresa brasileira exportadora de serviços, esta deve estar preparada para
investimento inicial (de tempo indeterminado) prévio ao retorno comercial.
61
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
62
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
4. Estatísticas de Comércio Exterior e Outras Informações
4.1. Estatísticas
Conhecer as características específicas do setor terciário é fundamental para a
proposição de políticas públicas e o planejamento do setor empresarial brasileiro. No
Brasil, atualmente, o setor terciário já representa aproximadamente 60% do PIB, é o
principal receptor de investimentos diretos e emprega a maior parte da população
economicamente ativa. Com esse propósito, a Secretaria de Comércio e Serviços do
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior está empenhada em
organizar, em estreita colaboração com outros órgãos, os principais dados de comércio
exterior disponíveis para o setor, captados diretamente de fontes oficiais no País e no
exterior57.
Ainda em 2010, será implantado o Módulo Venda do Sistema Integrado do Comércio
Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que produzem Variações no
Patrimônio das Entidades – SISCOSERV. Constitui uma base de dados com informações
do setor de serviços estruturado por técnicos de diversas áreas do Governo Federal para
quantificar a comercialização de “produtos” dessa natureza no Brasil e no mundo. Por
meio do SISCOSERV, a Administração Pública terá acesso a relatórios gerenciais
capazes de oferecer condições seguras para a definição de políticas públicas e gestão de
mecanismos de apoio ao comércio de serviços no mercado externo e o setor privado
poderá realizar com mais eficiência seus projetos de planejamento empresarial. Será
implementado pela Secretaria de Comércio e Serviços do MDIC e deverá ser lançado,
inicialmente, com a movimentação das vendas, e posteriormente, com os dados de
aquisição. Permitirá diversos cruzamentos de dados, inclusive comércio bilateral por setor
de atividade58.
57
A publicação “Panorama do Comércio Internacional de Serviços” faz parte desse esforço e traz nesse novo número informações
inéditas sobre os principais parceiros comerciais brasileiros, o perfil das empresas exportadoras e importadoras de serviços, dados do
comércio exterior por Unidade da Federação e os principais serviços brasileiros prestados no exterior. Disponibiliza-se versão eletrônica
do “Panorama” em http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1215192979.pdf
58
O SISCOSERV é referenciado à Nomenclatura Brasileira de Serviços (NBS). A NBS será um classificador brasileiro que englobará o
setor de serviços, operações mistas e exploração (licenciamento e cessão) de direitos, composto de nove dígitos, iniciando pelo número 1,
para distinguir a nomenclatura de serviços da nomenclatura de bens. A construção da NBS tem como referência a Central Product
Classification (CPC), classificador internacional das Nações Unidas e a sua estrutura será idêntica a da Nomenclatura Comum do
Mercosul (NCM) http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1230120634.pdf .
63
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
4.1.1. Fluxo Comercial Exterior de Serviços - US$ bilhões
Quadro 1 – Fluxo Comercial Exterior de Serviços da Alemanha - US$ bilhões
EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS
IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS
Alemanha
Saldo
PERÍODO
2003
2004
2005
2006
2007
2008
FONTE:OMC
Alemanha
Var.% (1)
Total
Mundo
Part. %
115,12
136,31
157,15
181,86
210,82
234,99
18,4
15,3
15,7
15,9
11,5
1.828,2
2.209,9
2.469,4
2.809,9
3.351,5
3.731,3
6,3
6,2
6,4
6,5
6,3
6,3
Alemanha Var.% (1)
167,47
189,85
206,56
222,86
257,10
284,57
13,4
8,8
7,9
15,4
10,7
Total
Mundo
Part. %
Valor
Var.%
(1)
Valor
1.795,5
2.123,3
2.361,3
2.632,7
3.119,5
3.469,0
9,3
8,9
8,7
8,5
8,2
8,2
282,6
326,2
363,7
404,7
467,9
519,6
15,4
11,5
11,3
15,6
11,0
-52,4
-53,5
-49,4
-41,0
-46,3
-49,6
Corr. Comércio do
Brasil
Saldo
ELABORAÇÃO: DECOS/SCS
Quadro 2 – Fluxo Comercial Exterior de Serviços do Brasil - US$ bilhões
EXPORTAÇÃO DE SERVIÇOS
IMPORTAÇÃO DE SERVIÇOS
PERÍODO
2003
2004
2005
2006
2007
2008
Brasil
Var.% (1)
Total
Mundo
Part. %
Brasil
Var.%
(1)
Total
Mundo
Part. %
Valor
Var.%
(1)
Valor
9,57
11,61
14,86
17,95
22,61
28,82
21,3
28,0
20,8
26,0
27,5
1.828,2
2.209,9
2.469,4
2.809,9
3.351,5
3.731,3
0,5
0,5
0,6
0,6
0,7
0,8
14,35
16,11
22,41
27,15
34,70
44,37
12,3
39,1
21,2
27,8
27,9
1.795,5
2.123,3
2.361,3
2.632,7
3.119,5
3.469,0
0,8
0,8
0,9
1,0
1,1
1,3
23,9
27,7
37,3
45,1
57,3
73,2
15,9
34,5
21,0
27,1
27,7
-4,8
-4,5
-7,6
-9,2
-12,1
-15,6
FONTE: OMC
ELABORAÇÃO: DECOS/SCS
64
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Fluxo Comercial – Quadro Comparativo Brasil e Alemanha - US$ bilhões
Exportações de serviços do Brasil (A)
Exportação de bens do Brasil (B)
Relação (A / B)
Exportações de serviços da Alemanha (A)
Exportação de bens da Alemanha (B)
Relação (A / B)
Importações de serviços do Brasil (A)
Importação de bens do Brasil (B)
Relação (A / B)
Importações de serviços da Alemanha (A)
Importação de bens da Alemanha (B)
Relação (A / B)
Var. %
2008/07
2006
2007
2008
17,97
137,47
13,07
22,55
160,65
14,04
28,82
197,94
14,56
27,80
23,21
181,86
1.108,89
16,40
210,82
1.322,19
15,94
234,99
1.465,22
16,04
11,46
10,82
26,74
88,49
30,22
30,10
126,58
23,78
44,37
182,81
24,27
47,41
44,42
222,86
907,45
24,56
257,10
1.055,85
24,35
284,57
1.206,21
23,59
10,69
14,24
Fonte: OMC e SECEX/MDIC.
Elaboração: DECOS/SCS
65
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Participação dos principais setores por atividade CNAE nas exportações de serviços
do Brasil para a Alemanha (2008):
Setor CNAE
COMÉRCIO POR ATACADO, EXCETO VEÍCULOS AUTOMOTORES E MOTOCICLETAS
ATIVIDADES DE SERVIÇOS FINANCEIROS
ATIVIDADES ESPORTIVAS E DE RECREAÇÃO E LAZER
FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS
FABRICAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, REBOQUES E CARROCERIAS
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS
FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
ATIVIDADES DOS SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
SERVIÇOS DE ESCRITÓRIO, DE APOIO ADMINISTRATIVO E OUTROS SERVIÇOS
PRESTADOS ÀS EMPRESAS
Demais
TOTAL
Part %
12,2
9,7
8,2
7,9
6,8
6,7
5,0
4,5
3,4
35,6
100
(%Fonte: Bacen – Elaboração: DECOS/SCS
Participação dos principais setores por atividade CNAE nas importações de serviços
do Brasil oriundas da Alemanha (2008):
Setor CNAE
ATIVIDADES DOS SERVIÇOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
FABRICAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, REBOQUES E CARROCERIAS
METALURGIA
FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS
FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS
ELETRICIDADE, GÁS E OUTRAS UTILIDADES
FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA, PRODUTOS
ELETRÔNICOS E ÓPTICOS
COMÉRCIO POR ATACADO, EXCETO VEÍCULOS AUTOMOTORES E
MOTOCICLETAS
Demais
TOTAL
Part %
20,4
20,0
10,5
6,2
5,9
4,2
3,5
3,0
2,8
76,5
100
Fonte: Bacen – Elaboração: DECOS/SCS
4.1.2. Investimentos Recíprocos59
59
Segundo o Glossário da OCDE sobre termos e definições do IDE, Investimento Direto Estrangeiro “é uma categoria de investimento
internacional realizado por uma entidade residente em uma economia (investidor direto) com o objetivo de estabelecer uma relação
econômica duradoura em uma empresa residente em uma economia que não a do investidor direto (empresa receptora do investimento
direto). Essa relação econômica duradoura compreende a existência de uma relação de longo prazo entre o investidor direto e a empresa
66
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Fonte: Bacen
Elaboração: DECOS/SCS
Ingressos e estoque de investimento direto estrangeiro - US$ milhões
Ingressos
De: Alemanha
Para: Brasil
1.979,43
1.756,78
1.036,57
848,27
2006
2007
2008
2009
(Jan - Abr)
Fonte: Bacen
Elaboração: DECOS/SCS
Estoque
De: Alemanha
Para: Brasil
7.250
5.828
5.110
1995
2000
2005
Fonte: Bacen
Elaboração: DECOS/SCS
receptora e um significativo grau de influência na administração da empresa receptora do investimento. O investimento direto envolve,
além do investimento inicial realizado pelo investidor na empresa receptora do investimento, todas as subsequentes transações de capitais
realizadas entre os mesmos e entre empresas afiliadas (subsidiárias ou filiais).
67
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Do: Brasil
Para: Alemanha
250
200
190
200
165
164
135
124
150
100
66
35
32
50
29
0
2003
-50
2004
2005
-25
2006
2007
2008
-65
-100
Estoque
Fluxo
Fluxo de Investimentos Recebidos e Enviados pelo Brasil e pela Alemanha
US$ milhões
Fonte: UNCTAD
Elaboração: DECOS/SCS
De: Mundo
Para: Brasil e Alemanha
57.147
56.407
47.440
45.058
34.585
24.939
15.066
2005
18.822
2006
Fluxo Recebido pelo Brasil
2007
2008
Fluxo Recebido pela Alemanha
68
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
De: Brasil e Alemanha
Para: Mundo
179.547
156.457
127.223
75.895
28.202
20.457
7.067
2.517
2005
2006
2007
Fluxo Enviado pelo Brasil
2008
Fluxo Enviado pela Alemanha
Estoque de Investimentos Recebidos e Enviados pelo Brasil e Alemanha
US$ milhões
Fonte: UNCTAD
Elaboração: DECOS/SCS
De: Mundo
Para: Brasil e Alemanha
700.471
675.532
271.611
309.668
287.697
165.914
122.250
47.887
1995
2000
Estoque Recebido pelo Brasil
2007
2008
Estoque Recebido pela Alemanha
69
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
De: Brasil e Alemanha
Para: Mundo
1.450.910
1.294.453
541.861
268.419
44.474
1995
51.946
2000
Estoque Enviado pelo Brasil
136.103
162.218
2007
2008
Estoque enviado pela Alemanha
O investimento direto estrangeiro da Alemanha no Brasil, no ano de 2008,
concentrou-se nos seguintes setores:
País de Origem dos Recursos - ALEMANHA
Ano 2008
Atividade Econômica
Cultivo de cereais
Cultivo de soja
Cultivo de uva
Criação de bovinos
Criação de aves
Atividades de apoio à agricultura
Atividades de apoio à pecuária
Produção florestal - florestas plantadas
Atividades de apoio à produção florestal
Aqüicultura em água doce
Extração de minério de metais preciosos
Fabricação de produtos de carne
Fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho
Fabricação de laticínios
Moagem de trigo e fabricação de derivados
Fabricação de farinha de mandioca e derivados
Fabricação de alimentos para animais
Fabricação de massas alimentícias
Fabricação de produtos alimentícios não especificados anteriormente
Tecelagem de fios de fibras artificiais e sintéticas
Fabricação de calçados de couro
Fabricação de produtos de papel, cartolina, papel-cartão e papelão ondulado para
US$ milhões
Ingressos
0,47
0,13
0,04
1,25
0,06
0,48
0,08
3,79
0,01
0,01
0,04
4,71
0,94
5,59
1,07
0,07
0,02
0,03
6,60
0,54
2,34
13,54
70
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
uso comercial e de escritório
Fabricação de elastômeros
Fabricação de defensivos agrícolas
Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas
Fabricação de aditivos de uso industrial
Fabricação de produtos químicos não especificados anteriormente
Fabricação de medicamentos para uso humano
Fabricação de embalagens de material plástico
Fabricação de artefatos de material plástico não especificados anteriormente
Fabricação de embalagens de vidro
Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso e materiais
semelhantes
Fabricação de produtos cerâmicos refratários
Fabricação de produtos de minerais não-metálicos não especificados
anteriormente
Produção de laminados planos de aço
Produção de relaminados, trefilados e perfilados de aço
Metalurgia dos metais preciosos
Fundição de ferro e aço
Serviços de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais
Fabricação de ferramentas
Fabricação de componentes eletrônicos
Fabricação de periféricos para equipamentos de informática
Fabricação de aparelhos e equipamentos de medida, teste e controle
Fabricação de geradores, transformadores e motores elétricos
Fabricação de equipamentos e aparelhos elétricos não especificados
anteriormente
Fabricação de equipamentos de transmissão para fins industriais
Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para transporte e elevação
de cargas e pessoas
Fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral não especificados
anteriormente
Fabricação de máquinas-ferramenta
Fabricação de máquinas e equipamentos para as indústrias de alimentos, bebidas
e fumo
Fabricação de máquinas e equipamentos para uso industrial específico não
especificados anteriormente
Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para veículos automotores
Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores não especificados
anteriormente
Fabricação de instrumentos e materiais para uso médico e odontológico e de
artigos ópticos
Fabricação de produtos diversos não especificados anteriormente
Manutenção e reparação de equipamentos eletrônicos e ópticos
Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos da indústria mecânica
Manutenção e reparação de veículos ferroviários
Geração de energia elétrica
Comércio atacadista de energia elétrica
300,82
2,06
3,12
7,46
88,79
22,95
0,71
2,98
28,40
9,39
0,14
0,02
0,20
0,70
7,98
2,76
1,45
0,47
14,51
15,31
0,20
0,04
5,26
0,46
0,14
7,09
6,02
2,29
1,03
15,48
156,20
19,56
10,78
0,33
2,78
0,00
23,61
41,54
71
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Incorporação de empreendimentos imobiliários
Construção de edifícios
Obras de acabamento
Serviços especializados para construção não especificados anteriormente
Comércio a varejo e por atacado de veículos automotores
Comércio de peças e acessórios para veículos automotores
Comércio por atacado e a varejo de motocicletas, peças e acessórios
Representantes comerciais e agentes do comércio de combustíveis, minerais,
produtos siderúrgicos e químicos
Representantes comerciais e agentes do comércio de máquinas, equipamentos,
embarcações e aeronaves
Representantes comerciais e agentes do comércio especializado em produtos
não especificados anteriormente
Comércio atacadista de animais vivos, alimentos para animais e matérias-primas
agrícolas, exceto café e soja
Comércio atacadista de bebidas
Comércio atacadista especializado em produtos alimentícios não especificados
anteriormente
Comércio atacadista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário
Comércio atacadista de instrumentos e materiais para uso médico, cirúrgico,
ortopédico e odontológico
Comércio atacadista de equipamentos e artigos de uso pessoal e doméstico não
especificados anteriormente
Comércio atacadista de componentes eletrônicos e equipamentos de telefonia e
comunicação
Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para uso
agropecuário; partes e peças
Comércio atacadista de máquinas, equipamentos para terraplenagem, mineração
e construção; partes e peças
Comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso industrial; partes e
peças
Comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso comercial; partes e
peças
Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos não especificados
anteriormente; partes e peças
Comércio atacadista de ferragens e ferramentas
Comércio atacadista especializado de materiais de construção não especificados
anteriormente e de materiais de construção em geral
Comércio atacadista de produtos químicos e petroquímicos, exceto agroquímicos
Comércio atacadista de produtos siderúrgicos e metalúrgicos, exceto para
construção
Comércio atacadista especializado de outros produtos intermediários não
especificados anteriormente
Comércio atacadista de mercadorias em geral, sem predominância de alimentos
ou de insumos agropecuários
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos
alimentícios - minimercados, mercearias e armazéns
Comércio varejista de ferragens, madeira e materiais de construção
Comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de informática
0,76
0,33
0,10
0,04
34,29
10,49
0,01
0,01
0,12
0,02
0,06
0,74
4,38
1,76
0,10
0,16
1,57
0,12
0,00
0,73
1,57
1,22
0,22
3,38
3,41
0,08
1,53
0,05
0,15
0,32
0,05
72
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Comércio varejista de artigos de uso doméstico não especificados anteriormente
Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios
Comércio varejista de outros produtos novos não especificados anteriormente
Transporte rodoviário de carga
Gestão de portos e terminais
Atividades de agenciamento marítimo
Atividades relacionadas à organização do transporte de carga
Hotéis e similares
Outros tipos de alojamento não especificados anteriormente
Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas
Desenvolvimento de programas de computador sob encomenda
Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador não customizáveis
Consultoria em tecnologia da informação
Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação
Tratamento de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de
hospedagem na internet
Holdings de instituições não-financeiras
Outras sociedades de participação, exceto holdings
Sociedades de fomento mercantil - factoring
Resseguros
Atividades auxiliares dos serviços financeiros não especificadas anteriormente
Atividades imobiliárias de imóveis próprios
Intermediação na compra, venda e aluguel de imóveis
Gestão e administração da propriedade imobiliária
Atividades de consultoria em gestão empresarial
Serviços de engenharia
Atividades técnicas relacionadas à arquitetura e engenharia
Testes e análises técnicas
Agenciamento de espaços para publicidade, exceto em veículos de comunicação
Atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas anteriormente
Aluguel de máquinas e equipamentos não especificados anteriormente
Agências de viagens
Atividades de organização de eventos, exceto culturais e esportivos
Atividades de serviços prestados principalmente às empresas não especificadas
anteriormente
Atividades esportivas não especificadas anteriormente
TOTAL
2,28
0,06
0,42
0,08
7,07
0,03
4,97
19,47
0,23
0,51
14,55
0,28
0,11
0,72
0,05
2,04
0,08
0,01
59,00
0,37
0,81
0,21
0,27
0,19
1,81
0,06
0,34
0,11
0,52
0,02
0,26
3,84
3,21
0,02
1.036,57
73
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
De janeiro a abril de 2009, segundo o Banco Central do Brasil, o investimento
externo estrangeiro, da Alemanha no Brasil (mais elevado entre os países
analisados) se deu nos seguintes setores:
País de Origem dos Recursos - ALEMANHA
Período: janeiro a abril de 2009
Atividade Econômica
Criação de bovinos
Criação de aves
Atividades de apoio à agricultura
Produção florestal - florestas plantadas
Atividades de apoio à produção florestal
Fabricação de óleos vegetais em bruto, exceto óleo de milho
Fabricação de produtos alimentícios não especificados anteriormente
Fabricação de calçados de couro
Fabricação de aditivos de uso industrial
Fabricação de embalagens de material plástico
Fabricação de artefatos de material plástico não especificados
anteriormente
Metalurgia dos metais preciosos
Metalurgia dos metais não-ferrosos e suas ligas não especificados
anteriormente
Fundição de ferro e aço
Fabricação de ferramentas
Fabricação de componentes eletrônicos
Fabricação de geradores, transformadores e motores elétricos
Fabricação de equipamentos e aparelhos elétricos não especificados
anteriormente
Fabricação de compressores
Fabricação de máquinas e equipamentos de uso geral não especificados
anteriormente
Fabricação de máquinas e equipamentos para uso industrial específico
não especificados anteriormente
Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários
Fabricação de peças e acessórios para o sistema de freios de veículos
automotores
Fabricação de peças e acessórios para o sistema de direção e suspensão
de veículos automotores
Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores não
especificados anteriormente
Fabricação de instrumentos e materiais para uso médico e odontológico e
de artigos ópticos
Manutenção e reparação de máquinas e equipamentos da indústria
mecânica
Manutenção e reparação de equipamentos e produtos não especificados
anteriormente
Geração de energia elétrica
US$ milhões
Ingressos
1,93
0,01
0,08
0,04
0,00
0,20
1,10
3,92
1,45
1,46
1,65
28,60
0,09
2,75
1,37
0,35
6,74
1,33
0,04
10,84
4,17
1.760,06
116,19
8,53
0,48
0,00
0,06
0,11
6,97
74
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Incorporação de empreendimentos imobiliários
Construção de edifícios
Obras de acabamento
Comércio de peças e acessórios para veículos automotores
Representantes comerciais e agentes do comércio de máquinas,
equipamentos, embarcações e aeronaves
Comércio atacadista de bebidas
Comércio atacadista de calçados e artigos de viagem
Comércio atacadista de produtos farmacêuticos para uso humano e
veterinário
Comércio atacadista de equipamentos e artigos de uso pessoal e
doméstico não especificados anteriormente
Comércio atacadista de máquinas e equipamentos para uso industrial;
partes e peças
Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos não
especificados anteriormente; partes e peças
Comércio atacadista especializado de materiais de construção não
especificados anteriormente e de materiais de construção em geral
Comércio atacadista de produtos químicos e petroquímicos, exceto
agroquímicos
Comércio atacadista de produtos siderúrgicos e metalúrgicos, exceto para
construção
Comércio varejista de ferragens, madeira e materiais de construção
Comércio varejista especializado de equipamentos e suprimentos de
informática
Comércio varejista de artigos de uso doméstico não especificados
anteriormente
Comércio varejista de outros produtos novos não especificados
anteriormente
Gestão de portos e terminais
Atividades relacionadas à organização do transporte de carga
Outros tipos de alojamento não especificados anteriormente
Desenvolvimento e licenciamento de programas de computador nãocustomizáveis
Consultoria em tecnologia da informação
Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da
informação
Holdings de instituições não-financeiras
Outras sociedades de participação, exceto holdings
Atividades imobiliárias de imóveis próprios
Atividades de consultoria em gestão empresarial
Serviços de engenharia
Testes e análises técnicas
Agenciamento de espaços para publicidade, exceto em veículos de
comunicação
Atividades de publicidade não especificadas anteriormente
Atividades profissionais, científicas e técnicas não especificadas
anteriormente
Aluguel de máquinas e equipamentos não especificados anteriormente
0,01
0,05
0,05
0,07
0,07
0,05
4,12
0,87
0,01
0,09
6,56
1,17
0,00
0,01
0,00
0,14
1,56
0,06
0,93
0,03
0,01
0,07
0,07
0,09
0,95
0,09
0,22
0,18
0,01
0,01
0,02
0,04
0,05
0,10
75
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Atividades de organização de eventos, exceto culturais e esportivos
Atividades de serviços prestados principalmente às empresas não
especificadas anteriormente
Atividades de serviços pessoais não especificadas anteriormente
TOTAL
0,83
0,28
0,07
1.979,43
Notas:
1/ Ingressos de investimentos e conversões de empréstimos e de financiamentos em investimento
direto com base nos registros constantes, no módulo IED, do sistema RDE (Registro Declaratório
Eletrônico).
Conversões em dólares às paridades históricas.
2/ Conforme a tabela de Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE-2.0, do IBGE.
4.2. Principais Acordos Firmados entre Brasil e Alemanha
Título
Promulgação
Data de
Entrada em
Decreto
celebração
Vigor
Data
nº
Acordo sobre as Convenções e Acordos Internacionais Respeito
de Marcas de Fábrica, Propriedade Industrial e Direitos Autorais 04/09/1953
de que eram Signatários os dois Estados.
04/09/1953
Acordo sobre Restauração dos Direitos de Propriedade Industrial
04/09/1953
e Direitos Autorais Atingidos pela Segunda Guerra Mundial
23/05/1958 43956
Acordo de Investimentos e Financiamentos
04/09/1953
04/09/1953
Nota Brasileira sobre as Conversações Relativas aos Bens
04/09/1953
Alemães no Brasil
04/09/1953
Acordo sobre Convenções, sobre Propriedade Industrial de 04 de
20/12/1954
setembro de 1953 - Retificações ao Acordo
20/12/1954
Cooperação Econômica e Financeira, Ajuste Modificativo do
Acordo de Investimentos e Financiamentos de 4 de setembro de 01/07/1955
1953.
01/07/1955
Acordo para a Inclusão do "Land Berlin" no Revigoramento da
Conveção Internacional sobre a Circulação de Automóveis de 10/02/1956
1926
10/02/1956
Acordo Sobre Vistos em Passaportes
08/07/1957
01/08/1957
Acordo, por troca de Notas, sobre Direitos de Tráfego Aéreo a
29/08/1957
serem Regulados em Futuros Acordos
29/08/1957
Declaração Conjunta sobre Cooperação Econômica
05/09/1960
05/09/1960
Convênio Complementar ao Acordo Básico de Cooperação
Técnica de 30 de novembro de 1963 para a Promoção da 10/08/1964
Colonização Agrícola (Segundo Convênio)
10/08/1964
Convênio Complementar ao Acordo Básico de Cooperação
Técnica, de 30/11/63, Relativo ao Fornecimento de Batata 14/12/1966
Semente e Materiais (Sexto Convênio)
14/12/1966
Acordo Cultural
17/12/1970 68107
09/06/1969
Acordo Para o Estabelecimento de um Mecanismo de Consulta
28/11/1969
sobre Transporte Marítimo Internacional
03/07/1958
25/01/1971
28/11/1969
76
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Acordo para a Aprovação de um Convênio Especial entre a CNEN
e o Centro de Pesquisas Nucleares de JULICH. Complementar ao
23/04/1971
Acordo Geral sobre Cooperação nos Setores da Pesquisa e do
Desenvolvimento Tecnológico de 09/06/69
23/04/1971
Acordo de Aprovação de Convênio Especial Celebrado entre o
Centro Técnico Aeroespacial do Brasil e o Instituto Alemão de
18/11/1971
Pesquisa e Ensaio de Navegação Aérea e Espacial, para a
Execução de Projetos Científicos
18/11/1971
Acordo de Aprovação de Convênio Especial Celebrado entre o
Conselho Nacional de Pesquisas do Brasil e o Centro de
18/11/1971
Pesquisas Nucleares de Jülich para a Execução de Projetos
Científicos.
18/11/1971
Acordo de Radioamadorismo
11/04/1972
11/04/1972
Ajuste Relativo à Entrada em Vigor do Memorandum de
Entendimento entre o Instituto de Pesquisas Espaciais e o
24/04/1972
Ministério Federal de Educação e Ciência da RFA, Firmado em
17/12/71 e 24/04/72
24/04/1972
Convênio sobre a Entrada de Navios Nucleares em Águas
07/06/1972
Brasileiras e sua Permanência em Portos Brasileiros
04/09/1974 74600
Convênio Especial entre Empresas Nucleares Brasileiras S.A.,
NUCLEBRÁS, e GESELLSCHAFT FÜR KERNFORSCHUNG
MBH, D-75 KARLSRUHE, WEBERSTRASSE 5 (GCK), sobre 01/10/1976
Cooperação no Campo dos Usos Pacíficos da Energia Nuclear de
09/06/69
26/01/1977
Convênio Especial entre a Comissão Nacional de Energia Nuclear
e o Centro de Pesquisa Nuclear de Karlsruhe Ltda. sobre 08/03/1978
Cooperação no Campo dos Usos Pacíficos da Energia Nuclear.
31/05/1978
Convênio Especial entre a Secretaria de Tecnologia Industrial do
Ministério da Indústria e do Comércio e o Centro de Pesquisas 08/03/1978
Nucleares de Julich.
15/06/1978
Acordo sobre Transporte Marítimo.
22/10/1983 88947
04/04/1979
Protocolo Adicional ao Acordo sobre Transporte Marítimo, de
04/04/1979
04/04/79.
04/04/1979
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica,
19/12/1979
de 30/11/1963, sobre o Projeto "Tecnologia de Carvão".
19/12/1979
Acordo para Substituição do Quadro de Rotas do Acordo sobre
19/12/1979
Transportes Aéreos Regulares, de 29 de agosto de 1957.
19/12/1979
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica,
de 30/11/63, sobre a Criação de um Departamento de "Tecnologia
02/04/1981
de Óleos Comestíveis" na Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP).
02/04/1981
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica,
de 30/11/1963, sobre o Projeto "Engenharia do Produto e 18/01/1982
Desenho Industrial".
18/01/1982
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica,
de 30/11/1963, sobre o Aperfeiçoamento do Sistema de 11/05/1982
Normalização Técnica no Brasil.
11/05/1982
Convênio entre o Centro Técnico Aeroespacial do Ministério da
24/06/1982
Aeronáutica e o Instituto Alemão de Pesquisa e de
24/06/1982
24/09/1974
07/11/1983
77
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Desenvolvimento e de Experimentos Aeroespaciais para o
Abastecimento da Ilha de Fernando de Noronha com Fontes de
Energia Alternativas.
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica
sobre o Prosseguimento do Projeto de Cooperação Técnica 18/05/1983
"Programa Apoio à Pequena e Média Empresa"
1/05/1983
Protocolo sobre Cooperação Financeira
19/10/1984
19/10/1984
Ajuste Complementar sobre o Prosseguimento por 3 anos do
22/11/1985
Projeto "Supervisor de 1ª linha e Preparação de Multiplicadores"
22/11/1985
Ajuste Complementar sobre o Prosseguimento do Projeto "Manejo
22/11/1985
e Conservação do Solo na Amazônia Oriental"
22/11/1985
Protocolo sobre Cooperação Financeira para o Projeto "Banco do
11/05/1987
Desenvolvimento BNDES IX/PROMICRO" (PN 85.6576.4)
11/05/1987
Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica de
30/11/63, sobre a Promoção do Instituto Nacional de Metrologia,
05/07/1989
Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO) em Xerém/Rio
de Janeiro
05/08/1989
Memorando de Entendimento na Área de Fontes Novas e
29/08/1989
Renováveis de Energia
29/09/1989
Ajuste Complementar, PTN, ao Acordo Básico de Cooperação
Técnica de 30.11.1963 sobre Projeto "Serviço Integrado de
10/04/1992
Assessoria para o desenvolvimento econômico Industrial das
Pequenas e médias empresas"
10/04/1992
Acordo, por Troca de Notas, para a Consecução dos
Compromissos ao Abrigo do Expirado Acordo de Comércio e 22/10/1992
Pagamento com a RDA.
22/10/1992
Protocolo Adicional ao Acordo de Transporte Marítimo (Segundo).
19/05/1995 1610
17/11/1992
Ajuste Complementar, por troca de notas, no Campo de
Cooperação e Tecnologia para o desenvolvimento do setor 03/06/1993
energético.
03/06/1993
Acordo sobre Cooperação Financeira para o Empreendimento
"Estudos Técnico, Econômico e de Impacto Ambiental para a
Melhoria do Transporte de Carga e Passageiros, no Corredor Rio 06/04/1995
de Janeiro/São Paulo-Campinas, inclusive em seus Acessos aos
Portos da Região".
28/10/1995 1676
Ajuste Complementar, por troca de Notas, sobre o projeto "Apoio
19/05/1995
ao Setor Industrial na Aferição de Instrumentos e Padrões"
17/06/1995
Ajuste Complementar, PTN, sobre projeto "Conservação de
Energia da Pequena e Média Indústria no Estado do Rio de 19/05/1995
Janeiro"
19/05/1995
Memorando de Entendimento
Telecomunicações.
21/09/1995
na
Área
de
Correios
e
21/09/1995
Acordo-Quadro sobre Cooperação em Pesquisa Científica e
20/03/1996
Desenvolvimento Tecnológico.
18/02/1997 2199
Ajuste Complementar sobre o Projeto Apoio à Implantação do
29/03/1996
Centro Nacional de Tecnologia Ambiental, em Curitiba/PR.
26/04/1996
Acordo Básico de Cooperação Técnica.
09/03/1998 2579
17/09/1996
Memorando de Entendimento sobre a Cooperação na Área de 17/09/1996
28/08/1995
17/10/1995
08/04/1997
06/05/1998
17/09/1996
78
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Transporte.
Ajuste Complementar, ptn, ao Acordo Básico de Cooperação
Técnica sobre o Projeto "Apoio à Estrutura e Implementação de 13/12/1996
Sistemas de Qualidade na Industria"
12/01/1997
Ajuste Complementar sobre o Projeto "Projetos Demonstrativos
28/04/1997
PD/A".
28/04/1997
Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Técnica
de 17/09/1996, sobre o projeto "Consolidação do Pólo 04/11/1999
Tecnológico de Santa Rita do Sapucaí" (INATEL/MG).
04/11/1999
Ajuste Complementar sobre o projeto "Utilização Racional de
14/01/2000
energia na Agricultura no Estado de Minas Gerais".
14/01/2000
Ajuste Complementar do Projeto "Conservação de Energia na
30/05/2000
Pequena e Média Indústria no Estado do Rio de Janeiro".
30/05/2000
Ajuste Complementar sobre o projeto "Gestão Ambiental Urbana"
07/07/2000
07/07/2000
Ajuste Complementar sobre o projeto Apoio Técnico a
Conservação e ao Manejo de Recursos Naturais na Mata 19/07/2000
Atlântica de Minas Gerais.
19/07/2000
Ajuste Complementar sobre o projeto Manejo dos Recursos
19/07/2000
Naturais da Várzea Amazônica
19/07/2000
Ajuste Complementar sobre o Projeto "Apoio Tecnológico sos
Centros Têxteis e de Confecção do Serviço Nacional de 27/10/2000
Aprendizagem Industrial (SENAI)".
27/10/2000
Ajuste Complementar
"A"(PD/A)".
27/10/2000
27/10/2000
Ajuste Complementar, ptn., ao Acordo Básico de Cooperação
Técnica, de 17 de setembro de 1996, sobre o Projeto "Apoio à
Modernização das Ações do Serviço Nacional de Aprendizagem
15/01/2001
Industrial no Campo da Educação e Informação Tecnológica e da
Assistência Técnica e Tecnológica às Pequenas e Médias
Empresas (SENAI/DN).
15/01/2001
Declaração de Intenções sobre Cooperação em Assuntos
16/04/2002
Militares.
16/04/2002
Ajuste Complementar, por troca de Notas, sobre o Projeto
"Desenvolvimento Sustentável das Comunidades da Perimetal
24/05/2002
Norte no Município de Pedra Branca do Amaparí" - SEAF/AP "(PN
97.2175.4).
24/05/2002
Ajuste Complementar, p.t.n., sobre o Projeto "Desenvolvimento da
31/05/2002
Agricultura Familiar no Nordeste Paraense" (PN 2000.2186.5).
31/05/2002
Ajuste Complementar sobre o Projeto "Desenvolvimento de
Economias Locais e Regionais no Nordeste do Brasil" (2ª fase do
03/07/2002
projeto "Aumento de Competitividade da Pequena e Média
Indústria no Nordeste") PN 2000.2240.0
03/07/2002
Ajuste Complementar sobre a Ampliação do "Fundo para Estudos
22/07/2002
e Técnicos ("Pool"de Peritos) ", PN95.3585.7
22/07/2002
Ajuste Complementar sobre o projeto "Consolidação dos Órgãos
Estaduais do Meio Ambiente nos Estados do Acre, do Amazonas, 22/07/2002
do Pará e de Rondônia, dentro do PPG-7 (SPRN)" (PN 95.2198.0)
22/07/2002
Ajuste Complementar sobre o Projeto "Apoio ao Desenvolvimento
22/07/2002
Local Sustentável no Estado da Bahia" PN 2001.2197.0
22/07/2002
sobre
os
"Projetos
Demonstrativos
79
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Ajuste Complementar sobre o projeto "Apoio a Processos
Sustentáveis de Desenvolvimento Local em Pernambuco: Urbano 22/07/2002
E Regional” (PN 2000.2256.6)
22/07/2002
Ajuste Complementar para a Implementação do Projeto
19/09/2002
Demonstrativo "A" (PD/A inclusive componente indígena PDPI).
19/09/2002
Ajuste Complementar para a Implementação do Projeto "Apoio a
Processos Sustentáveis de Desenvolvimento Local em 19/09/2002
Pernambuco: Microempresas".
19/09/2002
Ajuste Complementar para a Implementação do Projeto
"Consolidação do Pólo Tecnológico de Santa Rita do Sapucaí 19/09/2002
(SRS)".
19/09/2002
Ajuste Complementar para a Implementação do Projeto
"Recuperação do Solo e das Águas Subterrâneas em Áreas de 19/09/2002
Disposição de Resíduos Industriais em São Paulo".
19/09/2002
Aditivo ao Ajuste Complementar de 27/10/2000, sobre os
"Projetos Demonstrativos "A", (PD/A inclusive componente 19/09/2002
indígena PDPI)" PN 94.2206.4
19/09/2002
Ajuste Complementar sobre o Projeto "Corredores Ecológicos".
18/10/2002
18/02/2002
Ajuste Complementar sobre o projeto "Demarcação de Terras
14/11/2002
Indígenas na Amazônia"
14/11/2002
Ajuste Complementar sobre o Projeto "Apoio ao Programa
Nacional de Cooperação, Capacitação e Desenvolvimento do 12/02/2003
Cooperativismo Brasileiro".
12/02/2003
Acordo sobre Cooperação Financeira para a Execução de
10/06/2003
Projetos na Área de Preservação das Florestas Tropicais
25/05/2004 5.160
Convênio para Promoção de Atividades em Divulgação Cultural e
21/10/2003
Educacional em 2004 e 2005
21/10/2003
Acordo sobre Cooperação Financeira (2000/2001)
29/09/2008 6.675
27/11/2003
Emenda, p. t. n., ao Ajuste Complementar do Projeto
"Conservação de Energia na Pequena e Média Indústria no 27/08/2004
Estado do Rio de Janeiro"
27/08/2004
Acordo sobre Co-Produção Cinematográfica
20/11/2007 6.375
17/02/2005
Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica de
17/09/96, sobre o projeto Proclima - Fundo de Ozônio/Projeto de
Treinamento de Oficiais de Aduana e de Mecânicos Refrigeristas 13/05/2005
no Sub-Setor de Serviços em Refrigeração Doméstica e
Comercial
13/05/2005
Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica de
17/09/96, sobre o projeto Cooperação com Órgãos Estaduais 13/05/2005
Brasileiros de Meio Ambiente (PROEMA) (PN 2001.2248.1)
13/05/2005
Ajuste Complementar ao Acordo de Cooperação Técnica de
17/09/96, sobre o Projeto Apoio Técnico à Conservação e ao
13/05/2005
Manejo de Recursos Naturais na Região da Mata Atlântica de
Minas Gerais (Doces Matas), PN 2002.2105.1
13/05/2005
Ajuste Complementar, p.t.n., ao Acordo Básico de Cooperação
Técnica, sobre o projeto "Ações para Disseminação de Fontes
15/06/2005
Renováveis de Energia em Áreas Rurais no Norte e Nordeste do
Brasil", PN: 2001.2511.2
15/06/2005
28/07/2004
03/12/2008
19/02/2008
80
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Emenda, por troca de Notas ao Ajuste Complementar de 7 de
julho de 2000 ao Acordo Básico de Cooperação Técnica entre o
Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da 28/06/2005
República Federal da Alemanha sobre o Projeto "Gestão
Ambiental Urbana".
28/06/2005
Acordo Relativo a Isenções Recíprocas de Impostos sobre a
14/12/2005
Renda e o Capital de Empresas de Transporte Marítimo e Aéreo
14/12/2005
Acordo sobre Isenção de Contribuições Sociais
13/11/2007
Ajuste Complementar ao Acordo-Quadro sobre Cooperação em
Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico para
Cooperação em Pesquisa e Desenvolvimento entre a 23/11/2007
Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) e o
Institunto Fraunhofer IZM
Acordo, por Troca de Notas ao Acordo entre o Brasil e a
Alemanha sobre Cooperação no Setor de Energia com Foco em
Energias Renováveis e Eficiência Energética, pelo qual as Partes
14/05/2008
Assumem o Compromisso de Respeitar o Acordo dos Usos
Pacíficos de Energia Nuclear de 27/6/1975 e demais Acordos
sobre o Assunto.
14/05/2008
Ajuste Complementar, por troca de Notas, ao Acordo Básico de
Cooperação Técnica entre o Brasil e a Alemanha sobre a 06/10/2008
Continuidade de Projetos de Cooperação Técnica
06/10/2008
Acordo, por troca de Notas, entre o Governo da República
Federativa do Brasil e o Governo da República Federal da
30/12/2008
Alemanha de Cooperação Financeira sobre o Programa “Parques
Eólicos”
30/12/2008
Fonte: MRE
4.3. Outros Estudos e Apresentações de Interesse
Presidência da República
Programa de Aceleração do Crescimento 2007-2010
http://www.fazenda.gov.br/portugues/releases/2007/r220107-PAC.pdf
Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento – fevereiro 2009
http://www.brasil.gov.br/pac/.arquivos/pac2anos_apresentacaonovo.pdf
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Relações Brasil-União Europeia – Parceria Estratégica
http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1242675129.ppt#1
Sistema Integrado de Comércio Exterior de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que
Produzem Variações no Patrimônio das Entidades - SISCOSERV e Nomenclatura Brasileira de
Serviços – NBS
http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=4&menu=2240
Panorama do Comércio Internacional de Serviços
http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1215192979.pdf
Renai - Conjuntura Macroeconômica do Investimento – abril/2009
81
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
http://investimentos.desenvolvimento.gov.br/arquivos/RENAI-BOLETIM-06042009-FINAL-SITE.pdf
Vitrine do Exportador: informações comerciais de exportadores brasileiros
http://www.vitrinedoexportador.gov.br/
Oportunidades de Negócios Mundiais: extensa lista de portais na Internet de utilidade para o
exportador e investidor brasileiro e estrangeiro
http://www.portaldoexportador.gov.br/index.php?option=com_weblinks&catid=30&Itemid=64
Programa Brasil Exportador
http://www.aprendendoaexportar.gov.br/sitio/paginas/ondBusApoio/index.html
Instrumentos de Apoio ao Setor Produtivo: onde buscar apoio para seu negócio
http://www.braziltradenet.gov.br/CDINVESTIMENTO/
Política de Desenvolvimento Produtivo
http://www.desenvolvimento.gov.br/pdp/arquivos/destswf1212175349.pdf
Micro e Pequenas Empresas: Cenário Nacional e Perspectivas
http://www.femicro-pe.org.br/eventos_curso/VII_congresso_estadual/candida_cervieri.ppt#1
O Futuro da Indústria da Construção Civil
http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1223488227.pdf
Barreiras Técnicas – informações e conceitos sobre como superá-las
http://www.desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1196785148.pdf
Panorama do Mercado de Carbono no Brasil
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=2&menu=1805
Perspectivas de Exportação para o Setor de Serviços de Distribuição
http://www2.desenvolvimento.gov.br/arquivo/sdp/proAcao/forCompetitividade/perExpServico/Servic
osDistribCompleto.pdf
Lista completa das empresas comerciais exportadoras habilitadas (tradings companies) em
conformidade com o Decreto-Lei nº 1.248 de 29/11/1972 (atualizado em 22/04/2009)
http://www.portaldoexportador.gov.br/upload//documentos2/relacao%20trading%20companies%20
22_04_2009%20portal%20do%20exportador.pdf
Ministério da Ciência e Tecnologia
Programa de Estímulo ao Setor de Software e Serviços
http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/77611.html
Fundo Setorial da Tecnologia da Informação
http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/2785.html
Ministério das Relações Exteriores
Investing in Brazil
http://www.braziltradenet.gov.br/CDINVESTIMENTO/
Legal Guide for Foreign Investors in Brazil
82
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
http://www.braziltradenet.gov.br/CDINVESTIMENTO/html/pdf/5.1GuiaLegalParaInvestidorEstrangei
roI.pdf
Ministério da Fazenda
Programa de Aceleração do Crescimento – PAC
http://www.fazenda.gov.br/portugues/releases/2007/r220107-PAC-integra.pdf
Tax Reform (em inglês)
http://www.fazenda.gov.br/portugues/documentos/2008/fevereiro/Tax-REFORM.pdf
Ministério da Ciência e Tecnologia
Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional – Plano de ação 2007-2010
http://www.mct.gov.br/upd_blob/0021/21439.pdf
Ministério do Trabalho e Emprego
Work Permits for Foreigners – Procedures Guide
http://www.braziltradenet.gov.br/CDINVESTIMENTO/
Ministério dos Transportes
Plano Nacional de Logística e Transportes – PNLT
http://www.transportes.gov.br/PNLT/CD_RE/Index.htm
Banco de Informações do Transporte
http://www.transportes.gov.br/BIT/
Transporte Internacional de Cargas: do Momento do Planejamento ao Consumidor Final
http://www.transportes.gov.br/bit/estudos/tran_int_cargas/Monografia.doc
Construção Naval – Uma indústria Global: As Estratégias para a Retomada do Crescimento
http://www.transportes.gov.br/bit/estudos/constr-naval/industria-global.pdf
Ministério do Turismo
Plano Nacional de Turismo 2007/2010
http://institucional.turismo.gov.br/arquivos_open/doc/PNT_2007_2010.pdf
Ministério da Defesa
Política Nacional da Indústria de Defesa – PNID
http://www.fiesp.com.br/defesa/pdf/pnid%20-%20íntegra.pdf
Estratégia Nacional de Defesa
http://www.fiesp.com.br/defesa/pdf/estratégia%20nacional%20de%20defesa%20%20português.pdf
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES
Perspectivas de Investimentos 2009/12 em um Contexto de Crise
http://investimentos.desenvolvimento.gov.br/arquivos/INVESTIMENTOS_BNDES_Perspectiva_200
9_2012.pdf
Entendendo o Investimento Brasileiro Direto no Exterior
http://investimentos.desenvolvimento.gov.br/arquivos/Empresas_multinacionais_brasileiras_estudo
_BNDES.pdf
83
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Programa para o Desenvolvimento da Indústria de Software e Serviços de Tecnologia da
Informação – Prosoft
http://www.bndes.gov.br/programas/industriais/progsoft.asp
Financiamento à Marinha Mercante e à Construção Naval
http://www.bndes.gov.br/programas/outros/naval.asp
Construção Naval no Brasil: Existem Perspectivas ?
http://www.bndes.gov.br/conhecimento/revista/rev1010.pdf
Agência Brasileira de Promoção de Exportações - Apex-Brasil
Manual de Orientação para Feiras no Exterior
http://www.apexbrasil.com.br/portal_apex/publicacao/engine.wsp?tmp.area=59#
Imagem e Acesso a Mercados
http://www.apexbrasil.com.br/portal_apex/publicacao/engine.wsp?tmp.area=13
Manual de Orientação para Projeto Imagem
http://www.apexbrasil.com.br/portal_apex/publicacao/engine.wsp?tmp.area=59#
Projeto Tradings Brasileiras
http://www.apexbrasil.com.br/portal_apex/publicacao/download.wsp?tmp.arquivo=2252
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae
Manual Básico de Exportação (estudo realizado em parceria com a Fiesp)
http://www.fiesp.com.br/publicacoes/pdf/relacoes/manual_exportacao.pdf
Exportação de Software e Serviços de Tecnologia da Informação – Conceitos Básicos
http://www.softex.br/portal/softexweb/uploadDocuments/Livro%20Exportação%20de%20software%
20e%20serviços.pdf
Exportação de Software e Serviços de Tecnologia da Informação
http://www.intepp.com.br/intepp/imgsite/artigos/17.pdf
A Competitividade nos Setores de Comércio, de Serviços e do Turismo no Brasil, Perspectivas até
2015
http://201.2.114.147/bds/BDS.nsf/26DEECA1D363F802832574E90063304C/$File/NT0003A276.pd
f
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE
Pesquisa Anual de Serviços – PAS – 2008
http://www.ibge.gov.br/questionarios/pas.html
Sociedade Brasileira para Promoção da Exportação de Sofware – Softex
Exportação de Software e Serviços Brasileiros
http://www.softex.br/portal/softexweb/uploadDocuments/_desenvolvimento/Softex%20PSI%20SW
%20Road%20Show.pdf
84
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Banco do Brasil
Revista de Comércio Exterior do Banco do Brasil
http://www44.bb.com.br/appbb/portal/on/intc/rvst/index.jsp
Atuação do Banco do Brasil em Aglomerações Produtivas
http://desenvolvimento.gov.br/arquivos/dwnl_1198758003.pdf
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC
Síntese da Economia Brasileira – 2009 (edição bilíngüe português e inglês)
http://www.portaldocomercio.org.br/media/sintese2009.pdf
Confederação Nacional da Indústria – CNI
Os Problemas da Empresa Exportadora Brasileira – 2008
http://www.cni.org.br/portal/main.jsp?lumPageId=4028808112AF249A0112AFBF1EC620A3&itemId
=8A9015D01C51F1BC011C526F68D5260F
Matriz Energética e Emissão de Gases de Efeito Estufa: Fatos sobre o Brasil
http://www.cni.org.br/portal/main.jsp?lumPageId=4028808112AF249A0112AFBF1EC620A3&itemId
=8A9015D01DDE56A3011E4A2BC65B4344
Matriz Energética: Cenários, Oportunidades e Desafios
http://www.cni.org.br/portal/main.jsp?lumPageId=4028808112AF249A0112AFBF1EC620A3&itemId
=8A9015D01445CD8E01144C06C0786BE3
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo- Fiesp
Manual Básico de Exportação (estudo realizado em parceria com o Sebrae)
http://www.fiesp.com.br/publicacoes/pdf/relacoes/manual_exportacao.pdf
Manual de Negociações Internacionais
http://www.fiesp.com.br/publicacoes/pdf/relacoes/manual_negociacoes_internacionais.pdf
Agenda de Políticas de Inovação e Desenvolvimento Tecnológico para o Brasil e o Estado de São
Paulo
http://www.fiesp.com.br/tecnologia/pdf/agendainovaçãodesenvolvimentotecnológico_brasil%20e%2
0sp_2007.pdf
Associação Brasileira de Franchising
Coletânea de artigos de interesse para empresários do setor
http://www.portaldofranchising.com.br/site/content/artigo/index.asp?codA=15&origem=artigos
Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e da Comunicação –
Brasscom
Brazil: The New Global Power in IT
http://www.brasscom.org.br/brasscom/content/download/10788/231166/file/Brazil,%20the%20New
%20Global%20Power%20in%20IT.pps
Associação Brasileira de Exportadores de Software – ABES
Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências 2006 (bilíngüe)
http://www.braziltradenet.gov.br/CDINVESTIMENTO/
85
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Associação de Comércio Exterior do Brasil – AEB
A Construção de uma Política de Exportação de Serviços
http://www.aeb.org.br/Politica%20Servicos.pdf
Fundação Biominas
Estudo de Empresas de Biotecnologia do Brasil
http://win.biominas.org.br/biominas2008/estudo_default_pt.asp
Instituto de Logística e Supply Chain
Logistics Overview in Brazil 2008
http://www.ilos.com.br/site/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=31&Itemid=4
4
Alemanha – Comércio e Investimento
Agência alemã para comércio e investimento
http://www.gtai.com/web_en/homepage
Repartição Federal de Informação sobre Comércio Exterior
www.bfai.de
Repartição Federal para a Economia e Controle de Exportação
www.bafa.de
Ministério Federal das Finanças
www.bundesfinanzministerium.de
Ministério Federal da Economia e Tecnologia
www.bmwi.de
Ministério Federal para Cooperação Econômica e Desenvolvimento
www.bmz.de
Instituto de Pesquisas Econômicas de Hamburgo
www.hwwa.de
Repartição Alemã de Patentes e Marcas
www.deutsches-patentamt.de
Repartição Federal de Estatística
www.statistik-bund.de
Secretaria de Economia do Estado de Baden- Württemberg
www.bm.baden-wuerttemberg.de
Secretaria para Economia, Transporte e Tecnologia do Estado da Baviera
www.stmwvt.bayern.de
Secretaria para Economia e Empresas do Estado de Berlim
www.berlin.de/senwib
Sociedade de Promoção de Negócios Internacionais de Bremen
www.bremen-business.de
86
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Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Secretaria para Economia do Estado de Hamburgo
www.hamburg.de
Câmara de Indústria e Comércio Brasil-Alemanha
www.ahkbrasil.com
Conselho das Comunidades Europeias
Diretiva do Conselho sobre s representantes comerciais autônomos
http://eur-lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=CELEX:31986L0653:EN:HTML
Organização Mundial do Comércio
Revisão de Política Comercial da União Européia - 2009
http://www.wto.org/english/tratop_e/tpr_e/tp314_e.htm
Fórum Econômico Mundial
Relatório de Competitividade do Brasil – 2009 (estudo realizado em parceria com a Fundação Dom
Cabral)
http://www.weforum.org/pdf/Global_Competitiveness_Reports/Reports/Brazil/BrazilCompetitiveness
Report2009.pdf
The Global Competitiveness Report 2008-2009
http://www.weforum.org/documents/gcr0809/index.html
The Global Information Technology Report 2008-2009
http://www.insead.edu/v1/gitr/wef/main/fullreport/index.html
The Travel and Tourism Competitiveness Report 2009
http://www.weforum.org/pdf/TTCR09/TTCR09_FullReport.pdf
Petrobras
Plano Estratégico 2009-2013
http://www.abemi.com.br/docs/Apresentações/Petrobras%20Apresentacao%20PRES.%20GABRIE
LLI.pdf
Crescimento: desafios e oportunidades
http://www2.petrobras.com.br/ri/pdf/Diretor-Almir-IBEF-final.pdf
Economist Intelligence Unit
Os Meios para Competir – Referências Comparativas para Competitividade no Setor de TI
http://graphics.eiu.com/upload/portal/BSA_COMPETITIVENESS_WEBrrr.pdf
Everest Research Institute
The Impact of the Global Economic Downturn on Outsourcing and Offshoring
http://www.softex.br/portal/softexweb/uploadDocuments/Impact%20of%20Global%20Economic%20
Downturn%20Jan%202009.pdf
Prof. Pankaj Ghemavat – Harvard Business School
Redefining Global Strategy: crossing borders in a world where differences still matter
http://www.ghemawat.org/index.html
Prof. Paul Herbig – Universidade do Texas
Negociação num contexto intercultural
http://www.geocities.com/Athens/Delphi/9158/paper12.html
87
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Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Qualidade de serviços num contexto intercultural
http://www.geocities.com/Athens/Delphi/9158/paper60.html
Outsourcing
http://www.geocities.com/Athens/Delphi/9158/paper34.html
Harvard Business School
The Benefits of Soft Power
http://hbswk.hbs.edu/archive/4290.html
Idate Foundation – Fórum Europeu sobre o Mundo Digital
Desafios do Mundo Digital - 2007
http://www.key4biz.it/files/000070/00007039.pdf
4.4. Endereços e links úteis
4.4.1. No Brasil
Representações Diplomáticas
Embaixada da República Federal da Alemanha
SES Avenida das Nações quadra 807 lote 25
CEP: 70.415-900 - Brasília / DF
Tel: (61) 3442-7000
Fax: (61) 3443-7508 e 3442-7024
Site: www.brasilia.diplo.de
E-mail: [email protected]
Consulado-Geral da República Federal da Alemanha em São Paulo - SP
Av. Brigadeiro Faria Lima, 2092, 12º andar - Jd. Paulistano
CEP 01452-928 - São Paulo – SP
Tel.: (11) 3097-6644 / 3815-2054 / 3814- 6379
Fax: (11) 3815-7538
E-mail [email protected]
Website www.alemanha.org.br/saopaulo
Consulado-Geral da República Federal da Alemanha no Rio de Janeiro - RJ
Rua Presidente Carlos Campos, 417
CEP 22231-080 - Rio de Janeiro – RJ
Tel.: (21) 2554-0004
Fax: (21) 2553-0184
E-mail [email protected] / [email protected]
Website www.alemanha.org.br/riodejaneiro
Consulado-Geral da República Federal da Alemanha em Porto Alegre-RS
Rua Professor Annes Dias, 112, 11º andar
CEP 90020-090 - Porto Alegre – RS
Tel.: (51) 3224-9255 / 3224-9592
Fax: (51) 3226-4909
E-mail: [email protected]
Website: www.alemanha.org.br/portoalegre
88
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Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Consulado-Geral da República Federal da Alemanha em Recife-PE
Ed. Empresarial Center III
Rua Antânio Lumack do Monte, 128/16º Boa Viagem
CEP 51020-350 - Recife – PE
Tel.: (81) 3463-5350
Fax: (81) 3465-4084
E-mail [email protected]
Website http://www.alemanha.org.br/recife
Apoio ao Exportador e ao Investidor Brasileiro
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC
Rede Nacional de Informações sobre o Investimento - RENAI
http://investimentos.desenvolvimento.gov.br/conteudo.asp?area=01
Portal do Exportador
http://www.portaldoexportador.gov.br/
Aprendendo a Exportar – Onde Buscar Apoio
http://www.aprendendoaexportar.gov.br/sitio/paginas/ondBusApoio/index.html
Radar Comercial
http://radarcomercial.desenvolvimento.gov.br/radar/
Vitrine do Exportador: informações comerciais de exportadores brasileiros
http://www.vitrinedoexportador.gov.br/
Ministério das Relações Exteriores - Brazil Trade Net
Brazil Trade Net
http://www.braziltradenet.gov.br/
Ministério da Ciência e Tecnologia
Programa de apoio Tecnológico à Exportação – Progex
http://www.finep.gov.br/programas/progex.asp
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES
http://www.bndes.gov.br/
Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – ApexBrasil
http://www.apexbrasil.com.br/
Banco do Brasil – Balcão de Comércio Exterior
http://www44.bb.com.br/appbb/portal/on/bce/index.jsp
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE
http://www.sebrae.com.br/paginaInicial
89
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC
Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC
http://www.portaldocomercio.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP
http://www.fiesp.com.br/
Associações Setoriais
Associação de Comércio Exterior do Brasil – AEB
http://www.aeb.org.br/home.htm
ComexNet – Portal do Comércio Exterior
http://www.comexnet.com.br/comexnet/index.cfm?pag=main_1.cfm
Associação Brasileira de Franchising
http://www.portaldofranchising.com.br/site/content/home/index.asp
Associação Brasileira de Normas Técnicas
http://www.abnt.org.br/default.asp?resolucao=1024X768
Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico
http://www.camara-e.net/
Associação Brasileira das Empresas de Software – ABES
http://www.abes.org.br/default.aspx
Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e da Comunicação - Brasscom
http://www.brasscom.org.br/brasscom/content/view/full/2
Sociedade Brasileira para Promoção da Exportação de Sofware – Softex
http://www.softex.br/portal/_home/default.asp
Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática - Abreprest
www.abreprest.org.br
Associação Brasileira de Engenharia Industrial – Abemi
http://www.abemi.com.br/
Associação Brasileira de Consultores de Engenharia
http://www.abceconsultoria.org.br/index.htm
Associação Brasileira de Empresas de Biotecnologia
http://www.abrabi.org.br/
Associação Brasileira de Estilistas – Abest
http://www.abest.com.br/novos_arquivos/abest/default.asp
Associação Brasileira de Empresas de Design - Abedesign
http://www.abedesign.org.br/site/
Associação Brasileira da Indústria Gráfica - Abigraf
http://www.abigraf.org.br/
90
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Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Associação Brasileira de Logística
http://www.aslog.org.br/
Associação Brasileira de Movimentação e Logística
http://www.abml.org.br/website/default.asp
Associação Brasileira de Transportadores Internacionais – ABTI
http://www.abti.com.br/
Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais
http://www.apro.org.br/
Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão – Abpitv
http://www.abpitv.com.br/
Associação de Artesanato & Estilo – Artest
http://www.artest.com.br/
Instituto de Engenharia
http://www.institutodeengenharia.org.br/site/index.php
Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos – IBGM
http://www.ibgm.com.br/
Informações sobre Estilo de Negociação, Etiqueta e Protocolo no Brasil
Business Etiquette and Protocol in Brazil
http://www.kwintessential.co.uk/resources/global-etiquette/brazil-country-profile.html
The Brazilian Style of Negotiation
http://www.place-net.net/clients/2007/negocia/elts/pdf/Brazilian%20Negotiation%20Style.pdf
Brazilian Negotiation Style
http://www.acc.com/vl/public/ProgramMaterial/loader.cfm?csModule=security/getfile&pageid=2
0526
Brazil: Cultural Tips
http://www.asagbiotechnetwork.org/Data/Countries/Brazil/Download/Brazil_Cultural_Tips.pdf?PHPSESSID=17e4f8
3e453b9fc0db40ab80aa1642c1
4.4.2 Na Alemanha
Embaixada do Brasil em Berlim
Wallstrasse 57
10179 Berlin
Telefone: (030) 72628-0
Central: (030) 72628-200
Fax: (030) 72628-320
E-mail: [email protected]
www.brasilianische-botschaft.de
91
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Secretaria de Comércio e Serviços - SCS
Departamento de Políticas de Comércio e Serviços – DECOS
Setor de Promoção Comercial-SECOM
Wallstrasse 57
10179 Berlin
Telefone: 030) 72628-110
Fax: (030) 72628199
E-mail: [email protected]
Consulado-Geral do Brasil em Frankfurt
Stephanstrasse 3-4. OG
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