NORMAS DE UTILIZAÇÃO – ESPAÇOS MUNICIPAIS – DMC
ESPAÇOS MUNICIPAIS
Normas de Utilização
Janeiro 2010
DIRECÇÃO MUNICIPAL DE CULTURA
1
NORMAS DE UTILIZAÇÃO – ESPAÇOS MUNICIPAIS – DMC
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
3
PARTE 1.
3
NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS
1.1.
COMO APRESENTAR UMA PROPOSTA?
3
1.2.
RESPONSABILIDADES E DEVERES
3
1.3.
PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA
4
1.4. CRITÉRIOS GERAIS PARA ACEPÇÃO DE PROPOSTAS
5
1.5.
5
PREÇOS VIGENTES
PARTE 2.
ESPAÇOS DISPONÍVEIS
2.1.
BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL DO PORTO (BPMP) – SALA DE EXPOSIÇÕES,
AUDITÓRIO E CLAUSTRO
2.1.1.Apresentação
2.1.2.Critérios específicos para Apreciação de Propostas
2.2.
EDIFÍCIO CULTURAL - GALERIA DO PALÁCIO E AUDITÓRIO
2.2.1.Apresentação
2.2.2. Critérios específicos para Apreciação de Propostas
2.3.
PALACETE VISCONDES DE BALSEMÂO – SALA DE EXPOSIÇÕES E AUDITÓRIO
2.3.1. Apresentação
2.3.2. Critérios específicos para Apreciação de Propostas
2.4.
CASA MUSEU MARTA ORTIGÃO SAMPAIO – SALA DE EXPOSIÇÕES
2.6.1. Apresentação
2.6.2. Critérios específicos para Apreciação de Propostas
2.7.
CASA TAIT – SALA DE EXPOSIÇÕES; JARDIM E SALA DE REUNIÕES
2.7.1. Apresentação
2.7.2. Critérios específicos para Apreciação de Propostas
2.8.
5
6
6
6
6
7
8
8
8
10
CASA MUSEU GUERRA JUNQUEIRO – SALA DE EXPOSIÇÕES, AUDITÓRIO E JARDIM 10
2.5.1. Apresentação
2.5.2. Critérios específicos para Apreciação de Propostas
2.6.
5
CASA DO INFANTE – SALA DE EXPOSIÇÕES, AUDITÓRIO E NÚCLEO MUSEOLÓGICO 8
2.4.1. Apresentação
2.4.2. Critérios específicos para Apreciação de Propostas
2.5.
5
MUSEU ROMÂNTICO DA QUINTA DA MACIEIRINHA – SALÃO DE BAILE E JARDIM
2.8.1. Apresentação
2.8.2. Critérios específicos para Apreciação de Propostas
10
10
10
11
11
11
11
11
12
12
12
2.9. MUSEU DO VINHO DO PORTO – SALA POLIVALENTE
12
2.9.1 APRESENTAÇÃO
12
2.9.2 CRITÉRIOS ESPECÍFICOS PARA APRECIAÇÃO DE PROPOSTAS
12
ANEXO 1 – ESPAÇOS MUNICIPAIS
12
ANEXO 2 – PREÇOS
14
2
NORMAS DE UTILIZAÇÃO – ESPAÇOS MUNICIPAIS – DMC
ESPAÇOS MUNICIPAIS
Normas de Utilização
DIRECÇÃO MUNICIPAL DE CULTURA
Introdução
Este documento divide-se em duas partes.
Na Parte 1 definem-se as normas de utilização dos espaços municipais disponíveis para acolher
exposições e eventos temporários, assim como os critérios gerais a considerar para avaliar as
propostas recebidas.
Na Parte 2 apresentam-se os diversos espaços existentes e os critérios específicos a ter em
conta na selecção de propostas para acolher em cada um deles.
Parte 1.
NORMAS PARA UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS
1.1. COMO APRESENTAR UMA PROPOSTA?
1.
As propostas para exposições, projectos ou eventos a desenvolver nos espaços
municipais da DMC1 podem ser apresentadas por pessoas singulares ou colectivas –
instituições, grupos, indivíduos ou associações – com ou sem fins lucrativos.
−
Qualquer proposta deve ser dirigida à Direcção Municipal de Cultura, e deverá mencionar a
natureza do evento, data, horário, espaços pretendidos, identificação do proponente e
memória descritiva do projecto. Quando relevante, a proposta pode incluir curriculum vitae,
fotos de peças a expor e imagens de projectos anteriores. Em alguns casos o processo de
selecção dos projectos poderá incluir uma entrevista.
−
As propostas podem ser apresentadas em qualquer altura do ano. É conveniente que sejam
apresentadas com uma antecedência de pelo menos 60 dias em relação à data de realização
do evento, sendo em alguns dos espaços necessário fazê-lo com uma antecedência de cerca
de um ano, para assegurar a disponibilidade do espaço.
1.2. RESPONSABILIDADES E DEVERES
É da responsabilidade da Direcção Municipal de Cultura:
−
O apoio permanente e acompanhamento da montagem e desmontagem das exposições e
eventos, devendo estas ser executadas em presença do elemento expositor/ organizador.
-- A divulgação do evento, pelos seus meios próprios, de preferência electrónicos.
1
Direcção Municipal de Cultura
3
NORMAS DE UTILIZAÇÃO – ESPAÇOS MUNICIPAIS – DMC
É da responsabilidade do proponente da exposição ou evento:
−
O transporte de peças e outros materiais a expor ou disponibilizar no local do evento, assim
como respectivo seguro;
−
A montagem e desmontagem da exposição ou evento;
−
A organização e pagamento do catering da inauguração, se for o caso;
−
O design da exposição;
−
A concepção e pagamento de materiais especificamente construídos ou adquiridos para a
montagem da exposição ou evento;
−
A produção de Catálogo, quando for o caso;
−
Todo e qualquer dano causado durante a montagem ou desmontagem de exposição ou
evento, em instalações, equipamentos, materiais ou pessoas, devido ao incumprimento das
indicações prévias do pessoal2;
−
A Contratação de segurança, caso seja necessário3;
−
A Contratação de serviços de secretariado, de restauração e de tradução simultânea, assim
como disponibilização de equipamento informático, caso seja necessário.
O Proponente terá ainda o dever de:
−
Conhecer e respeitar as normas internas de funcionamento do respectivo equipamento que
irá ocupar;
−
Circular nesse espaço devidamente identificado, caso este procedimento lhe seja pedido, e
não aceder às zonas confinadas ao uso privado dos funcionários;
−
Adaptar-se aos horários de funcionamento do espaço em causa. Qualquer actividade que
implique alteração do horário normal de funcionamento do espaço terá de ser definido
mediante prévio acordo, e implicará custos a nível de vigilância e demais pessoal, a cobrir
pela entidade proponente.
.
Sempre que possível e desejável, o equipamento que acolher o evento ou exposição
desenvolverá uma programação de animação e exploração do mesmo.
1.3. PROGRAMAÇÃO PRÓPRIA
Os espaços municipais apontados neste documento têm, pelo menos alguma parte do ano, uma
programação própria. As propostas a acolher terão sempre de se articular com a programação e
produção interna de cada equipamento, devendo as produções externas ocupar os espaços
somente nos períodos em que estes não tiverem ocupados com programação própria.
2
Haverá por isso lugar à assinatura de um termo de responsabilidade.
O serviço de segurança será contratado à empresa que presta esse serviço ao equipamento em causa, sendo o seu valor liquidado
directamente, pela entidade contraente, a essa empresa.
3
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NORMAS DE UTILIZAÇÃO – ESPAÇOS MUNICIPAIS – DMC
1.4. CRITÉRIOS GERAIS PARA APRECIAÇÃO DE PROPOSTAS
Na apreciação de propostas externas para exposições ou eventos em espaços municipais, terse-ão em consideração os seguintes critérios gerais:
−
Adequação da proposta ao espaço em causa e às suas características físicas;
−
Pertinência e sentido de oportunidade das iniciativas para o meio envolvente;
−
Contributo para promoção e divulgação de assuntos relacionados com a cidade;
−
Idoneidade, prestígio e credibilidade das entidades que apresentam as propostas;
−
Carácter inovador das propostas, dentro da vocação do espaço em causa.
1.5. PREÇOS VIGENTES
Os espaços da DMC podem ser utilizados para eventos de índole cultural, que se enquadrem na
missão e filosofia da DMC e do equipamento específico em que decorrerão. Os preços de
utilização são os fixados na Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais que integra o
Código Regulamentar do Município do Porto.
Esporadicamente estes espaços podem ser usados para fins comerciais ou publicitários,
devendo essa utilização, sempre com carácter pontual, ser devidamente fundamentada, não
podendo colidir com a missão e filosofia da DMC e do equipamento em causa, nem com a
programação e segurança do espaço. Estes casos deverão ser analisados caso a caso.
Parte 2.
ESPAÇOS DISPONÍVEIS
2.1. BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL DO PORTO (BPMP) – SALA DE EXPOSIÇÕES,
AUDITÓRIO E CLAUSTRO
2.1.1.Apresentação
Pela sua natureza patrimonial e pelas características e valor do seu acervo documental, à BPMP
compete, em matéria de extensão cultural:
−
Promover a exploração, divulgação e difusão dos fundos documentais da Biblioteca, através
da organização de diversas actividades de extensão cultural;
−
Fomentar o relacionamento entra a Biblioteca, a comunidade em geral e públicos
especializados, promovendo actividades culturais próprias ou em articulação com entidades
externas.
A BPMP dispõe de uma Sala para exposições temporárias, com uma área bruta total de 137 m2,
situada no rés-do-chão do edifício. As características e tipologia deste espaço aconselham
exposições com uma duração mínima de 30 dias. A Sala dispõe de vitrinas adequadas para a
exposição de bens móveis (preferencialmente documentação gráfica) e de um sistema de AVAC
(a accionar quando se justifique), podendo também ser dotada de equipamentos audiovisuais.
A Biblioteca dispõe também de um Auditório com uma capacidade de 60 lugares.
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NORMAS DE UTILIZAÇÃO – ESPAÇOS MUNICIPAIS – DMC
O Claustro do edifício, com uma área bruta de 270 m2, permite também o acolhimento de
exposições, em particular através da utilização de vitrinas.
2.1.2.Critérios específicos para Apreciação de Propostas
Para apreciação de propostas para exposições ou eventos neste espaço ter-se-ão em
consideração, para além dos critérios gerais apontados em 1.4., os seguintes critérios:
−
Contextualização das propostas na missão, natureza e fins da BPMP;
−
Inter-relação entre as propostas apresentadas e o acervo da BPMP;
2.2. EDIFÍCIO CULTURAL – GALERIA DO PALÁCIO E AUDITÓRIO
2.2.1.Apresentação
A Galeria do Palácio ocupa uma área de 1500 m2, distribuída pelos dois pisos superiores
do Edifício Cultural (o primeiro com 1000m2 e o Mezanino com 500m2), que poderão
funcionar como espaços independentes. O Mezanino adequa-se a iniciativas de menor
dimensão e com maior rotatividade, mas nunca com uma permanência inferior a 30 dias.
O espaço dispõe de um sistema de AVAC que se encontra em funcionamento permanente
durante o período das exposições e do seguinte conjunto de equipamentos técnico e de
apoio à montagem dos materiais:
- 28 Painéis expositivos grandes (altura: 2,60m; largura: 1,50m)
- 15 Painéis expositivos pequenos (altura: 1,90m; largura: 1,50m)
- 8 Vitrinas (altura: 0,80m; largura: 1,50m; profundidade: 0,80m)
- 6 Plintos grandes (altura: 1,20m; largura: 0,50m; profundidade: 0,50m)
- 6 Plintos pequenos (altura: 1,20m; largura: 0,30m; profundidade: 0,30m)
- 200 projectores de 50W de abertura de 10º, 24º e 38º.
Pretende-se que, através do acolhimento de exposições temporárias, cumpra os seguintes
objectivos:
−
Promover o interesse pela arte, com incidência na arte contemporânea; contribuindo para a
formação de novos públicos.
−
Criar oportunidades para jovens artistas darem a conhecer os seus trabalhos.
−
Propiciar o cruzamento de diferentes áreas, através de projectos multidisciplinares – artes
plásticas, artes do espectáculo, literatura, multimédia, etc.
−
Incentivar o diálogo inter-culturas.
−
Divulgar o Património e os Artistas do Porto e Área Metropolitana do Porto.
−
Divulgar áreas do conhecimento histórico, científico e tecnológico;
−
Divulgar o trabalho desenvolvido em diversas áreas artísticas: arquitectura, design, teatro.
−
Promover o interesse pelo livro e pela leitura em articulação com a actividade da BMAG;
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NORMAS DE UTILIZAÇÃO – ESPAÇOS MUNICIPAIS – DMC
−
Procurar uma articulação da sua actividade com os equipamentos culturais e de lazer da área
envolvente (Jardins do Palácio, Casa Tait);
−
Criar intercâmbios com instituições culturais da cidade, da região, do país e do estrangeiro.
−
Divulgar o património cultural da Câmara Municipal do Porto.
A Galeria poderá acolher, em produções próprias, co-produções ou produções externas,
exposições individuais ou colectivas, temáticas, interactivas, ou multidisciplinares,
privilegiando-se as que dão a conhecer a produção na área cultural ou criativa.
Pontualmente, e sempre que isso não interfira com a programação normal da Galeria nem
obrigue a mudanças de agenda da programação definida (nomeadamente nos dias entre a
desmontagem e montagem entre duas exposições), os espaços poderão albergar outro tipo
de eventos de índole comercial.
O Auditório, situado no piso inferior do Edifício Cultural, está vocacionado para cinema, vídeo,
conferências, colóquios, debates, apresentações de livros, encontros literários e outras iniciativas
culturais. Tem capacidade para 192 lugares e um palco com 10m x 5m; um foyer de 10m x 10m
permite acolher pequenas exposições; e dispõe ainda de régie, de 4 camarins e de instalações
para serviço de cafetaria e de recepção/secretariado.
O Auditório encontra-se equipado de equipamento de amplificação sonora, nomeadamente
microfones fixos e volantes e sistemas de leitura e gravação de som. Disponibiliza sistema de
projecção vídeo em diversos formatos (VHS, Betacam, DVD e DVC) e projecção de cinema em
16mm e 35mm. Dispõe ainda de acesso à Internet e possibilidade de gravação áudio das
sessões.
A sua cedência contempla os seguintes serviços:
−
Equipamento e apoio técnico;
−
Utilização das zonas de apoio: camarins, régie, recepção/secretariado e bar;
−
Serviço de limpeza.
2.2.2. Critérios específicos para Apreciação de Propostas
Para apreciação de propostas para exposições ou eventos na Galeria do Palácio ter-se-ão em
consideração, para além dos critérios gerais apontados em 1.4, os seguintes critérios específicos:
−
Relevância artística e a representatividade dos artistas/ figuras/tendências apresentadas;
−
Sentido de experimentação associado à eficácia estética e comunicativa das propostas;
−
Carácter inovador, actualidade e vanguarda das pesquisas que estiveram na base das
actividades a desenvolver;
−
Relevância e relação das propostas para o trabalho desenvolvido pela BMAG,
nomeadamente projectos que articulem o livro e a leitura.
−
Potencial demonstrado para cruzar áreas culturais e criativas diversas.
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NORMAS DE UTILIZAÇÃO – ESPAÇOS MUNICIPAIS – DMC
Na apreciação de propostas para eventos a realizar no Auditório privilegiar-se-ão aquelas com
relevância em relação ao trabalho desenvolvido pela BMAG, nomeadamente projectos que
articulem o livro e a leitura.
2.3. PALACETE VISCONDES DE BALSEMÂO – SALA DE EXPOSIÇÕES E AUDITÓRIO
2.3.1. Apresentação
O Palacete Viscondes de Balsemão, na Praça de Carlos Alberto, integra uma sala destinada a
acolher exposições temporárias, com uma área total de 48 m² e um auditório ( Sala de Música
do Palacete), com uma área total de 72 m² ( 60 lugares). A sala de exposições está
vocacionada para exposições de carácter documental e especialmente exposições de arte –
artes plásticas, fotografia, design, ilustração – cuja duração se situe entre três semanas e dois
meses.
Para além de exposições, este espaço poderá acolher projectos que contemplem uma vertente
expositiva, a par com outras vertentes (projectos que associem exposição a workshop, actividade
educativa, por exemplo), e está especialmente vocacionado para:
−
Receber exposições e projectos externos, e apresentar pontualmente produções próprias .
−
Acolher anualmente exposições e projectos relacionados com determinadas épocas do ano –
S. João, Natal, Exposição de Verão – e determinadas temáticas – Comércio de Tradição –
mantendo assim uma linha de continuidade na programação e habituando os públicos da
cidade à presença de determinados eventos temáticos ou sazonais.
O auditório destina-se à realização de concertos de música de câmara, sessões de poesia,
conferências e palestras, cursos, seminários, reuniões, e outros eventos.
2.3.2. Critérios específicos para Apreciação de Propostas
Para além dos critérios gerais apontados em 1.4, privilegiar-se-á projectos que:
−
Divulguem o Património da cidade;
−
Divulguem as Artes em geral e os artistas do Porto em particular e contribuam para a fruição
artística;
−
Apresentem novos valores, novos artistas, privilegiando-se jovens em início de carreira;
−
Sejam acessíveis para todos os públicos.
2.4. CASA DO INFANTE – SALA DE EXPOSIÇÕES, AUDITÓRIO E NÚCLEO MUSEOLÓGICO
2.4.1. Apresentação
A Casa do Infante / Arquivo Histórico Municipal situada na Ribeira – zona classificada como
Património Mundial – dispõe de uma sala de exposições temporárias com uma área total de 18m
x 10m = 180 m²; de um auditório com 18m x 9 m = 162 m², e de um núcleo museológico, com
aproximadamente 350 m², onde é possível realizar eventos.
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NORMAS DE UTILIZAÇÃO – ESPAÇOS MUNICIPAIS – DMC
A Sala de Exposições está localizada no rés-do-chão e privilegia produções próprias e coproduções de temas portuenses, em princípio, com um período mínimo de 30 dias até três
meses. Está vocacionada principalmente para exposições documentais.
Os equipamentos disponíveis são:
−
24 Painéis de suspensão (alt. 1,70 x larg. 1,30 m cada);
−
19 Painéis de chão (alt. 2,27 x larg. 1,20 m cada);
−
11 Mesas expositivas (comp. 2,00 x larg. 1,10 m cada);
−
52 Focos reguláveis (e movimentar dentro de calhas);
−
Colunas para instalação sonora.
O Auditório fica no piso inferior do edifício, acessível através de elevador ou escadas interiores.
Dispõe de 80 lugares sentados, sendo possível aumentar o número para 95 com visibilidade
condicionada para o palco. Este tem uma área de 15 m² e acesso por três entradas (3,60 x 4,20 =
15,12 m²). A plateia tem um pequeno desnível.
Os equipamentos disponíveis são:
−
Luzes laterais reguláveis + 6 projectores (3 no palco e 3 laterais)
−
Tela de projecção (2,80 x 2,80 m)
−
Data-show
−
Leitor de Áudio em CD
−
Leitor / reprodutor de VHS
−
Leitor de DVD
−
Sistema de som
−
1 Microfone para apoio à mesa e palanque
−
1 Microfone para apoio à sala
−
2 Mesas pretas (comp. 2,00 x 0,74 m cada)
−
1 Mesa de apoio (comp. 1,29x 0,60 m)
Os equipamentos audiovisuais da Casa do Infante serão supervisionados / manuseados pelos
respectivos Técnicos, de acordo com as necessidades.
Atrás do palco existem dois espaços de apoio, com ponto de água.
A saída de emergência dá acesso para a Rua da Fonte Taurina.
O Núcleo Museológico dispõe de um espaço que pode ser utilizado para eventos de curta
duração, como lançamento de livros, pequenas conferências, atribuições de prémios, sessões
fotográficas. O espaço não é utilizável para exposições temporárias e a sua utilização não pode
perturbar o funcionamento do núcleo museológico.
A Casa do Infante pretende, com a Sala de Exposições Temporárias, o Auditório e o Espaço
disponibilizado no Núcleo Museológico:
−
Promover o Porto, a sua Imagem e a sua História;
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NORMAS DE UTILIZAÇÃO – ESPAÇOS MUNICIPAIS – DMC
−
Divulgar o Património da Cidade e temas relacionáveis com a Casa do Infante, o seu
passado histórico e respectivos achados arqueológicos;
−
Contribuir para a coesão social e o desenvolvimento educativo.
2.4.2. Critérios específicos para Apreciação de Propostas
Para além dos critérios gerais apontados em 1.4, serão usados os seguintes critérios específicos
para avaliação das propostas recebidas:
−
Adequação do tema proposto à missão e objectivos do espaço;
2.5. CASA MUSEU GUERRA JUNQUEIRO – SALA DE EXPOSIÇÕES, AUDITÓRIO E JARDIM
2.5.1. Apresentação
A Casa Museu Guerra Junqueiro está instalada num edifício construído no século XVIII e
atribuído a Nicolau Nasoni. É um equipamento cultural municipal que, para além da exposição de
longa duração, dispõe de um espaço destinado a exposições temporárias, de um pequeno
auditório e de um jardim, que podem ser utilizados para actividades paralelas às exposições, ou
outros eventos.
O espaço de exposições temporárias, com 158m², está vocacionado para receber exposições,
workshops, conferências, sessões de promoção de eventos e lançamentos editoriais. Privilegiamse neste espaço eventos relacionados com as seguintes temáticas: Artes Decorativas;
Arquitectura; Arqueologia; Colecções e coleccionadores; Ourivesaria; Recriação de Ambientes;
Artes e Ofícios de produção artística.
O auditório, de 58m², dispõe de 50 lugares, está vocacionado para acolher reuniões, concertos,
conferências, e seminários, e pode ser utilizado para desenvolver uma programação paralela aos
eventos do espaço de exposições temporárias. Este espaço deverá receber prioritariamente
acções relacionadas coma a promoção, divulgação e formação de âmbito cultural.
O Pátio ajardinado, com cerca de 150m², dá acesso ao edifício e pode acolher eventos de curta
duração, privilegiando-se os de índole cultural.
2.5.2. Critérios específicos para Apreciação de Propostas
Para selecção de propostas para estes espaços ter-se-ão em consideração, para além dos
critérios gerais, os seguintes critérios específicos:
−
Harmonização das propostas recebidas com a exposição de longa duração da Casa Museu;
−
Inter-relação entre as propostas e as colecções da Casa Museu.
2.6. CASA MUSEU MARTA ORTIGÃO SAMPAIO – SALA DE EXPOSIÇÕES
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NORMAS DE UTILIZAÇÃO – ESPAÇOS MUNICIPAIS – DMC
2.6.1. Apresentação
A Casa Museu Marta Ortigão Sampaio, situada na Rua Nossa Senhora de Fátima, no Porto, é
um equipamento cultural municipal que integra, para além da exposição permanente, uma
pequena sala com 70m², onde se podem realizar exposições temporárias, workshops ou
lançamentos editoriais.
O espaço está vocacionado, para receber preferencialmente exposições e eventos para cerca de
50 pessoas, relacionados com as seguintes temáticas: Pintura; Escultura; Artes Decorativas;
Literatura; História ao Vivo; Colecções e Coleccionadores; Artes e Ofícios de produção artística.
2.6.2. Critérios específicos para Apreciação de Propostas
Para selecção de propostas para estes espaços ter-se-ão em consideração, para além dos
critérios gerais, os seguintes critérios específicos:
−
Harmonização das propostas recebidas com a exposição de longa duração da Casa Museu;
−
Inter-relação entre as propostas e as colecções da Casa Museu.
2.7. CASA TAIT – SALA DE EXPOSIÇÕES; JARDIM E SALA DE REUNIÕES
2.7.1. Apresentação
A Casa Tait, uma antiga Quinta situada na Rua de Entrequintas, alberga o Departamento de
Museus e Património Cultural, da Direcção Municipal de Cultura da CMP. Este espaço integra
também uma sala destinada a acolher exposições temporárias, um jardim onde podem ser
realizadas exposições e eventos, e uma sala de reuniões.
O espaço de exposições , com cerca de 130m², está vocacionado, para receber exposições,
workshops, conferências, eventos e lançamentos editoriais. Pode acolher eventos para cerca de
80 pessoas. Privilegiam-se neste espaço eventos cuja temática se relacione com o património
cultural móvel, imóvel e imaterial.
O jardim, com 1.000m², está vocacionado para actividades de ar livre, privilegiando-se acções
relacionadas com a educação ambiental, história ao vivo, arquitectura, pintura e escultura.
A sala de reuniões, com cerca de 50 m² e 40 lugares sentados, está vocacionada para a
realização de reuniões, conferências ou seminários, e acções de promoção de eventos,
privilegiando-se eventos relacionados com a divulgação e formação de âmbito cultural.
2.7.2. Critérios específicos para Apreciação de Propostas
Para além dos critérios gerais para avaliação das propostas, ter-se-á ainda em consideração a
adequação das propostas às temáticas preferenciais apontadas neste documento para este
espaço específico.
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NORMAS DE UTILIZAÇÃO – ESPAÇOS MUNICIPAIS – DMC
2.8. MUSEU ROMÂNTICO DA QUINTA DA MACIEIRINHA – SALÃO DE BAILE E JARDIM
2.8.1. Apresentação
O Museu Romântico da Quinta da Macieirinha reconstitui uma habitação burguesa do século XIX.
No Salão de Baile do Museu, com cerca de 90m², é possível realizar eventos para cerca de 60
participantes, nomeadamente conferências, promoção de eventos, lançamentos editoriais,
recepções e jantares. Neste tipo de ocupação privilegiam-se eventos cujas temáticas se
relacionam com o Porto, as Artes Decorativas; as Artes e Ofícios de Produção Artística.
O Jardim, a que se tem acesso pelo terreiro que se situa em frente da entrada principal, é um
espaço exterior com 1265m², de características românticas e uma bela vista sobre o rio Douro,
que pode ser utilizado para eventos.
2.8.2. Critérios específicos para Apreciação de Propostas
Para avaliação das propostas apresentadas para ocupação deste espaço serão utilizados os
seguintes critérios específicos, para além dos gerais apontados em 1.4.:
−
Inter-relação das propostas recebidas com a exposição de longa duração do Museu;
−
Relevância na promoção ou divulgação de assuntos relacionados com o Porto do Século XIX;
2.9. MUSEU DO VINHO DO PORTO – SALA POLIVALENTE
2.9.1 Apresentação
O Museu do Vinho do Porto, situado na marginal do Rio Douro, dispõe de uma sala polivalente,
com cerca de 77 m², que pode ser utilizada como auditório, espaço expositivo ou local para
eventos.
Este espaço está vocacionado para acolher conferências ou reuniões, workshops, provas de
vinho, pequenas exposições ou eventos diversos, privilegiando-se as propostas relacionadas
com o vinho. A sala dispõe de lugar sentado para cerca de 50 pessoas, mesas, projector, e duas
bancas com água corrente.
2.9.2 Critérios específicos para Apreciação de Propostas
Para avaliação das propostas apresentadas para ocupação deste espaço serão utilizados os
seguintes critérios específicos, para além dos gerais apontados em 1.4.:
−
Inter-relação das propostas recebidas com a exposição de longa duração do Museu;
−
Relevância na promoção ou divulgação de assuntos relacionados com o Vinho do Porto.
3.0 Palacete Pinto Leite
A analisar caso a caso a caso
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NORMAS DE UTILIZAÇÃO – ESPAÇOS MUNICIPAIS – DMC
ANEXO 1 – ESPAÇOS MUNICIPAIS
Equipamento
Palacete
Viscondes
Balsemão
Biblioteca
Pública
Municipal do
Porto
Edifício
Cultural dos
Jardins do
Palácio de
Cristal
Espaço
Sala de Exposições
Temporárias
Auditório
Área
Exposições de arte; Exposições
documentais
72m2
Música Câmara/ Sessões poesia Artes
Relacionadas com o Porto
60 lugares Conferências/palestras/curso
Departamento Municipal Bibliotecas
137m
2
Claustros
270m
2
Auditório
Auditório
Temáticas Preferenciais
48m2
Sala Exposições
Temporárias
Galeria do Palácio
Tipo Actividade
Duração
longa
duração (3
s./2 meses)
curta, média
duração
4
Exposições
Actividades de Extensão Cultural
Mostras Bibliográficas
Outro tipo Exposições
longa
duração
(mín. 30
dias)
Conferencias/Seminários;
Lançamentos Editoriais;
Workshops/Promoção eventos
curta/média/
duração
1º and.
1000m2
Mezan.
500 m2
Exposições
Projectos multidisciplinares
192
lugares
/cinema/vídeo/ debates
Conferências/colóquios
encontros
literários/apresent.livros
outras iniciativas culturais
Arte Contempânea
Relacionadas com o Porto
Relacionadas com a BMAG
Temas interdisciplinares
longa
duração (30
dias / 3
meses)
curta, média
duração
Departamento Municipal de Arquivos
Direcção Municipal de Cultura
Sala Exposições
Temporárias
Casa do
Infante
Auditório
162 m2,
80
lugares
Núcleo Museológico
350m2
Arquivo/Acervo Municipal
Arquivística/Ciências da Informação
Temas portuenses/Património local
Temas históricos - destaque
Descobrimentos Portugueses e
relação entre povos
Casa do Infante
Arqueologia/arquitectura
comparadas
Fotografia Documental
longa
duração (1 a
3 meses)
curta e
média
duração
curta
duração
Departamento Municipal de Museus e Património Cultural
Casa Museu
Guerra
Junqueiro
Espaço de
exposições
temporárias
158 m2
Auditório
Exposições/Concertos/Reuniões,
58m2
50 lugares Workshops/Conferências,
Promoção eventos/Lançamentos
150 m2
editoriais, Actividades de ar livre.
Jardim
Casa Museu
Marta Ortigão
Sampaio
Casa Tait
4
180m2
Exposições
Activ. de Extensão Cultural
Conferências/Seminários
Reuniões/Workshops
Lançamentos editoriais
Promoção de eventos.
Act. Serviço Educativo
lançamento de livros, pequenas
conferências, atribuições de
prémios, sessões fotográficas
Artes Decorativas/Ourivesaria
Artes e Ofícios/Recriação
Ambientes
Arquitectura/Arqueologia
Colecções/coleccionadores
promoção, divulgação e formação
de âmbito cultural
Pintura/Escultura; Artes
Decorativas;
Literatura; História ao Vivo;
Colecções/Coleccionadores;
Artes e Ofícios
Espaço de
exposições
temporárias
70m2
50 lug
Espaço de
exposições
temporárias
130m2
80 lug
Jardim
1000m2
Sala de
reuniões
50m2
reuniões/conferências/seminários divulgação e formação de âmbito
40 lugares acções de promoção de eventos cultural.
Museu
Romântico da
Quinta da
Macieirinha
Salão de
Baile
Museu Vinho
Porto
Sala Polivalente
Jardim
exposições temporárias;
workshops;
lançamentos editoriais
Exposições; workshops;
conferências; eventos;
lançamentos editoriais.
actividades de ar livre
conferências, concertos;
90m2
promoção de eventos;
60 lugares
lançamentos editoriais;
recepções, jantares, workshops;
Actividades de ar livre;
1265 m2
77m2
Conferências, promoção eventos
Recepções, workshops
património cultural móvel, imóvel e
imaterial
educação ambiental, história ao
vivo, arquitectura, pintura escultura
longa
duração
curta, média
duração
curta, média
ou longa
duração
curta, média
ou longa
duração
Porto;
Artes Decorativas;
Artes e Ofícios;
Educação Ambiental;
Recriação de Ambientes.
curta, média
duração
Porto e Vinho do Porto
Douro
curta, média
duração
Curta duração, máx. Um dia; Média duração, máx. 1 semana; longa duração, uma sem. a três meses.
13
NORMAS DE UTILIZAÇÃO – ESPAÇOS MUNICIPAIS – DMC
ANEXO 2 – Preços
Os preços são os que constam do Código regulamentar do Município do Porto (anexo G 4
– Tabela de Preços e Outras Receitas Municipais) - www.cm-porto.pt
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ESPAÇOS MUNICIPAIS Normas de Utilização Janeiro 2010