EXPOSIÇÕES DE ARTE INFANTIL NO PARANÁ Yuki Sabanay Fundação Araucária Profª. Dra. Dulce Regina Baggio Osinski (Orientadora) Introdução A presente pesquisa busca a identificação e estudo das exposições infantis realizadas no ano de 1944 e 1953 no Paraná, tendo como objetivo a pesquisa bibliográfica e catalogação de fontes – documentos oficiais, iconográficos e de imprensa – relacionadas a elas, para posteriormente analisar as possíveis relações estabelecidas entre arte, educação e modernidade paranaense. Materiais e Métodos O trabalho se desenvolveu no acervo de fontes da Biblioteca Pública do Paraná, que mantém em seus periódicos, jornais, revistas e outros documentos da época, informações relacionadas às exposições. Paralelamente, houve o auxílio de leituras que introduziram o universo da pesquisa, da história da educação e especificamente de história do ensino da arte desenvolvida no Paraná. Referências Bibliográficas ANTONIO, Ricardo Carneiro. OSINSKI, Dulce Regina Baggio. Exposições de arte infantil: bandeiras modernas pela construção do novo homem, 2010. Discussão A partir do início do século XX, novos olhares oriundos dos movimentos considerados de vanguarda, pousaram sobre o fazer artístico. Entre estas abordagens a cerca da produção das crianças, estão as exposições de arte infantil, fenômeno que buscava, por um lado, a afirmação da liberdade de criação, ancorada pelas tendências artísticas modernas, e de outro, o entendimento a respeito do desenvolvimento da criança, tendo como base as correntes educacionais ligadas à psicologia. No Paraná essas exposições passaram a existir nos anos 40 por meio e empenho de intelectuais ligados a arte e a educação, como Raul Gomes e Erasmo Piloto, que viam “na livre-expressão um poderoso instrumento para o desenvolvimento do educando” (OSINSKI, ANTONIO, 2010). Nossa pesquisa buscou identificar e catalogar estas exposições, especialmente as que ocorreram fora do ambiente escolar, e suas repercussões. Conclusão As vanguardas artísticas trouxeram um reconhecimento da expressão infantil e viam nos seus traços a ingenuidade e pureza necessária da arte. Esta valorização da expressão individual levou educadores e psicólogos a reconhecerem essas especificidades e juntos, apresentaram uma renovação aos conceitos de arte e educação daquele período.