Boletim Informativo 11-2007 PPEETT IIM MA AG GEEM M –– DDIIA AG GN NÓ ÓSSTTIIC CO OSS V VEETTEERRIIN NÁ ÁRRIIO OSS PPRRO OBBEESSO OJJEETTO O PPEETT O O Conforme prometido vamos esclarecer mais detalhadamente nosso novo projeto em parceria com a Guabi Natural. Com relação a obesidade sabemos que vários fatores de risco contribuem para afetar o equilíbrio da composição corpórea, como herança genética, determinantes neuroendócrinos, sexo, condição reprodutiva, faixa etária, atividade física, palatabilidade e conteúdo calórico dos alimentos. Pesquisas recentes mostram que 40% dos cães apresentam sobrepeso, percentual que pode chegar a 75% com a idade avançada. A presença da obesidade acarreta em seus portadores inúmeras disfunções na fisiologia de vários sistemas orgânicos com prejuízo óbvio na qualidade de vida do animal. Assim como para a espécie humana, a obesidade em animais de companhia, em conseqüência da sobrecarga do fornecimento de carboidratos e gorduras, castração, sedentarismo e resistência à insulina, aumentam a suscetibilidade a várias enfermidades, sendo a diabetes mellitus a mais preocupante. A primeira fase do Programa PET OBESO em parceria com a Guabi Natural tem por objetivo estimar a obesidade na população canina de Curitiba e região metropolitana e sua relação com as alterações de pressão arterial sistêmica e glicemia. Nesta fase do programa serão avaliados os seguintes parâmetros: 1. Percentual de gordura corpórea 2. Pressão arterial sistêmica 3. Glicemia de jejum O projeto terá seu início para fevereiro de 2008 e em breve estaremos encaminhando diretamente a todos informações de como você poderá participar com seus pacientes, e um convite para um jantar de lançamento. SSEERRV VIIÇ DEEE EEN DO NÁ ÇO OD ND OSSSC CO OPPIIA AV VEETTEERRIIN ÁRRIIA A Um novo serviço já se encontra a disposição dos nossos colegas, sempre com a intenção de contribuir cada vez mais com o diagnóstico e melhorar sempre a interação na rotina clínica e cirúrgica. Para maiores informações entre em contato conosco e leia a matéria do mês. PET IMAGEM – Diagnósticos Veterinários www.petimagem.com Boletim Informativo 11-2007 M ATTÉÉRRIIA A TTÉÉC OM MÊÊSS MA CN NIIC CA AD DO Estamos disponibilizando uma matéria a respeito da Endoscopia e suas aplicações. Certamente iremos aproveitar muito este material gentilmente cedido pela nossa colega. Dra. Ana Carolina R. Benvenho Médica Veterinária Endoscopia Veterinária A ENDOSCOPIA EM MEDICINA VETERINÁRIA E SUAS APLICAÇÕES A endoscopia é um dos exames de mais recente aplicação na clínica veterinária. Por sua característica não invasiva e segura é utilizada no diagnóstico e tratamento de enfermidades em cães, gatos e outros animais. É o meio mais confiável de exploração e de obtenção de amostras de tecidos (biópsias) sem necessidade de recorrer à cirurgia. Pode-se afirmar que a endoscopia proporciona segurança diagnóstica e acaba com os diagnósticos de aproximação que durante anos temos aceitado. A endoscopia é a técnica de imagem que complementa outros métodos, e que está indicada diante de certos sintomas. Para exemplo, citamos algumas das indicações que a exploração endoscópica tem na veterinária. ENDOSCOPIA DIGESTIVA ALTA (exploração do esôfago, estômago e duodeno) realiza diante de sinais de regurgitação, disfagia, deglutição exagerada, mudança de apetite, náuseas, hipersalivação, vômitos, diarréia, melena, perda de peso. Os diagnósticos de estenose, esofagite, arco aórtico persistente, hérnia de hiato, gastrite, úlceras, hipertrofia pilórica, corpos estranhos, tumores, duodenite, se realizam por endoscopia. Pode ser utilizada como tratamento em casos extração de corpos estranhos e dilatação esofágica. Fig 1: Esofagite hemorrágica distal Fig 3: Corpo estranho em estômago Fig 2: Estenose esofágica. Fig 4: Presença de pólipo em antro gástrico. PET IMAGEM – Diagnósticos Veterinários www.petimagem.com Boletim Informativo 11-2007 ENDOSCOPIA DIGESTIVA BAIXA OU COLONOSCOPIA (exploração do reto, cólon, íleo terminal e ceco) examina todo o trato intestinal inferior até a confluência com o íleo e inclusive o ceco. Os sintomas de diarréia não esclarecidos por outras técnicas não escapam ao endoscopista veterinário, que pode diagnosticar e tratar adequadamente as enterites e colites inflamatórias ou fúngicas, estenoses, pólipos, neoplasia. Fig 5: Colite hemorrágica severa Fig 6: Presença de neoplasia em ìleo terminal Fig 7: Colite fúngica RINO-TRAQUEO-BRONCOSCOPIA (exploração da cavidade nasal, laringe, traquéia e brônquios) está indicada em casos de descarga nasal e ruídos respiratórios. Os diagnósticos de neoplasia, rinite, traqueíte, bronquite, paralisia de laringe, infecção parasitária e obstrução podem ser feitos. É o único procedimento que nos permite chegar de forma atraumática até os brônquios. A identificação e extração de corpos estranhos é uma realidade, sem termos que recorrer à cirurgia torácica. Fig 8: Nasofaringe e coanas Fig 9: Região de turbinados Fig 10: Laringe PET IMAGEM – Diagnósticos Veterinários www.petimagem.com Boletim Informativo 11-2007 Para cada exame ser realizado é necessário um tipo de jejum. No caso da Endoscopia digestiva alta o animal precisa de um jejum de 12 horas de comida e 4 horas de líquido. Já para a Endoscopia digestiva baixa o jejum deve ser de no mínimo 24 horas de sólidos, líquido é permitido até 4 horas antes do procedimento. A última refeição do animal deve ser leve, de preferência uma canja. Começando o jejum deve-se administrar uma dose de laxante (Bisacodil) na dose recomendada e observar se o animal defeca e aspecto das fezes, o bisacodil deverá ser repetido na noite anterior ao exame. Na Endoscopia do trato respiratório o jejum deve ser de 12 horas de comida e 4 horas de líquido. Qualquer dúvida sobre estaremos a disposição para atendê-los. Entre em contato conosco para o agendamento de horários. PET IMAGEM – Diagnósticos Veterinários www.petimagem.com