BANCO DE DADOS EM
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
GEOGRÁFICAS
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 1
PARTE I
DADOS GEOGRÁFICOS
E
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
GEOGRÁFICAS
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 2
Banco de Dados
Definição
Coleção de dados inter-relacionados e
procedimentos para se acessar estes dados
Objetivo
Uso eficiente para armazenamento e
recuperação dos dados
Exemplos
MS SQL Server, My SQL, Informix, Access,
Firebird, PostgreSQL, Oracle, Jasmine, Datalog,
Adabas, etc.
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 3
Tipos de Banco de Dados
Relacional
Tipos de dados simples, linguagens de consulta
eficientes.
Orientado a objetos
Tipos de dados complexos, integração com linguagens
de programação, alta performance.
Objeto-relacional
Tipos de dados complexos, linguagem de consultas
eficientes, proteção.
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 4
Conceitos Básicos
Entidade Geográfica
Qualquer entidade identificável do mundo real,
possuindo características espaciais e
relacionamentos espaciais com outras entidades
geográficas.
Dado geográfico com dimensão e localização na
superfície da terra.
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 5
Conceitos Básicos
Exemplos de Entidades Geográficas
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 6
Conceitos Básicos
Espaço Geográfico
Meio físico onde as entidades geográficas
coexistem e se relacionam.
Exemplos
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 7
Conceitos Básicos
Características Básicas de Dado Geográfico
Espacial - informa posição geográfica e
geometria.
Descritiva - descreve a entidade através de
atributos.
Temporal - Descrevem tempo e validade dos
dados geográficos e suas variações com o
tempo.
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 8
Conceitos Cartográficos
Superfície de referência
Um objeto qualquer somente tem sua localização geográfica
estabelecida quando se pode descrevê-la em relação a outro
objeto cuja posição seja previamente conhecida.
Para fins práticos, aproxima-se a Terra por um elipsóide de
revolução, que é um sólido gerado pela rotação de uma elipse
em torno do eixo dos pólos (eixo menor).
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 9
Conceitos Cartográficos
Superfície de referência
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 10
Conceitos Cartográficos
Datum
Um datum caracteriza-se por uma superfície de referência
posicionada em relação a Terra.
Um datum é formalmente estabelecido por cinco
parâmetros: dois para definir o elipsóide de referência e
três para definir o vetor de translação entre o centro da
Terra real e o do elipsóide.
Mais recentemente, passou-se a ser utilizado no Brasil
como referência o datum SAD-69 que utiliza o elipsóide de
referência 1967.
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 11
Conceitos Cartográficos
Sistemas de Coordenadas
A localização de qualquer ponto na superfície terrestre
pode ser definida quando se dispõe de um sistema de
coordenadas como referência.
Sistemas de Coordenadas Geográficas
No sistema de coordenadas geográficas, cada ponto da
superfície terrestre é localizado na interseção de um
meridiano com um paralelo.
Sistemas de Coordenadas Planas
Em um SIG as coordenadas planas normalmente
representam uma projeção cartográfica e, portanto, são
relacionas matematicamente às coordenadas geográficas,
de maneira que umas podem ser convertidas nas outras.
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 12
Conceitos Cartográficos
Projeções Cartográficas
Todos os mapas são representações aproximadas da
superfície terrestre. Isto ocorre porque não se pode passar
de uma superfície curva para uma superfície plana sem
que haja deformações.
A transformação entre coordenadas geográficas e
coordenadas planas é feita através de algoritmos das
projeções cartográficas, que dependem de certos
parâmetros que variam de acordo com a projeção em
questão.
O mapeamento sistemático do Brasil, que compreende a
elaboração de cartas topográficas, é feito na projeção UTM
(1:250.000. 1:100.00, 1:50.000, 1:25.000).
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 13
Conceitos Cartográficos
Projeção UTM
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 14
Sistema de Informações Geográficas - SIG
Ambiente computacional para manipulação de
dados geográficos.
Permite consulta, recuperação, visualização,
integração e plotagem de dados geográficos.
Sistema que realiza geoprocessamento, ou seja,
processa dados geográficos.
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 15
Sistema de Informações Geográficas - SIG
Exemplos de SIG
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 16
Sistema de Informações Geográficas - SIG
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 17
Sistema de Informações Geográficas - SIG
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 18
Sistema de Informações Geográficas - SIG
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 19
Sistema de Informações Geográficas - SIG
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 20
Estrutura de um SIG
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 21
Modelagem de Dados Geográficos
Níveis de Abstração
Mundo real - edificações, vegetação, solos, clima
Conceitual - campos, objetos
Representação - matrizes, vetores
Implementação - R-trees, quad-trees
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 22
Definição do Universo Conceitual
Campos
Variáveis geográficas contínuas
Objetos
Variáveis geográficas discretas
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 23
Definição do Universo de Representação
Vetorial
Composto por ponto, linha ou região
Matriz
Composto por matriz de células
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 24
Definição do Universo de Implementação
São determinadas as estruturas de dados a serem
utilizadas em um SIG
Envolve decisões concretas a nível de programação.
Está relacionada com algoritmos de pesquisa e
recuperação de dados -> desempenho do sistema.
Tipos de representação de implementação mais comuns:
–Pontos - árvores K-D
–Linhas e Polígonos - árvores R e R+
–Imagens - árvores quaternárias
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 25
Elementos de uma Aplicação em SIG
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 26
PARTE II
BANCO DE DADOS
GEOGRÁFICOS
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 27
Evolução Tecnológica
1a. Geração de SIG (~1983-1990)
Ambientes centralizados: grande número de funções;
complexidade e necessidade de suporte;
Ambientes PC (DOS): facilidade de uso, capacidade limitada.
Orientada a projetos (CAD)
2a. Geração de SIG (~1990-2000)
Ambientes Distribuídos (Windows): interfaces amigáveis,
funções simplificadas;
Orientada a aplicações corporativas.
3a. Geração de SIG (~2000)
Bibliotecas Digitais;
Uso da Internet;
Orientada a aplicações integradas.
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 28
Evolução Tecnológica
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 29
Requisitos de um BD Geográfico
Definição de esquema conceitual
Suporte a grande base de Dados
Folhamento
Acesso aos dados
Estratégia de implementação
Arquitetura do GIS
Gerência de transações
Extensibilidade
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 30
Linguagem de Consulta em um SGBDG
Tem como objetivo prover acesso aos dados geográficos
Extensão de SQL com operadores espaciais
Exemplo: SELECT * FROM regiao WHERE estrada
[OVERLAP, TOUCH, CROSS, IN, DISJOINT, COVERS,
NEAR, NORTH, SOUTH, ...] rio;
Deve permitir possibilidades para exprimir consultas
espaciais. Expressão pode ser complexa.
Linguagem de apresentação - não pode ser SQL, pois
não suporta tais funcionalidades.
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 31
Linguagem de Consulta em um SGBDG
Outros exemplos de consultas:
select road_name
from roads, regions
where regions_name = “ABC” and intersects
(region_location,road_location)
select all
from roads where intersects(road_location,box) and
road_name  “MARGINAL TIETÊ”
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 32
Ligação entre SIG e Banco de Dados
A maioria dos SIG armazenam dados geográficos em um
sistema de arquivo e dados descritivos (convencionais)
em um SGBD.
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 33
Ligação entre SIG e Banco de Dados
Um exemplo da utilização de um SGBD em um SIG é o
uso de um SGBD relacional com campos longos .
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 34
Estratégia de Implementação
GIS tradicional (Arc/INFO)
GIS baseado em CAD
GIS relacional
Orientado a objetos
Desktop mapping
GIS baseado em imagens.
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 35
GIS Tradicional
Arquitetura
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 36
GIS Relacional
Arquitetura
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 37
GIS Orientado a Objetos
Arquitetura
Weyler M Lopes ©
Especialização em Banco de Dados
Página 38
Download

banco de dados em sistemas de informações geográficas