Apóstolos da Palavra
Uma família missionária ao serviço da Igreja Católica
BOLETIM INFORMATIVO
Fé e sacramentos
Não podemos continuar a administrar sacramentos de
a, sem que haja da par
maneira,
partt e das pessoas
qualquer maneir
uma verdadeira resposta de fé.
Os sacramentos não são sacramentais
É triste constatar que em muitas comunidades paroquiais se celebram sacramentos de qualquer maneira, sem uma preparação responsável e adequada. Em alguns casos chega-se, inclusive, a confundir os sacramentos com os sacramentais. Há que recordar que os
sacramentais são sinais instituídos pela Igreja que preparam para receber a graça; entre estes temos a água benta, a cinza, as imagens,
etcétera. Para os receber não é necessário haver uma grande preparação, já que são meios que devem levar aos sacramentos. Bem diferente, os sacramentos são sinais instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos dão uma graça específica. São um dom. Mas exigem do
que os vai receber um mínimo de acolhimento e resposta.
Exagero do «ex opero operato»
Creio que um conceito teológico mal entendido, e agora exagerado, foi o do «ex opero operato». Este conceito não está incorrecto; em
alguns casos, todavia, absolutizou-se e dá-se pouca importância ao
«ex opero operantis». Expliquemos. É verdade que os sacramentos em
si mesmos, independentemente do ministro, conferem a graça. Assim,
podemos afirmar que um sacramento, ainda que o ministro seja indigno, pela fé da Igreja e porque a origem deste é Cristo, a graça manifesta-se ou confere-se à pessoa. Também há que ter em conta, contudo, que, do ponto de vista subjectivo, isto é, da pessoa que recebe
esta graça, a eficácia pode ser maior ou menor. Resulta de acordo
com a disponibilidade do receptor. E é aqui que temos de colocar mais
enfoque. Considero que o princípio do «ex opero operato» levado ao
extremo faz com que o sacramento seja visto como uma coisa mágica
e automática, que funciona sem a cooperação do receptor.
Recordemos que a doutrina do «ex opero operato» deu-se numa
sociedade de cristandade e, além disso, havia risco de heresia. Esta
queria pôr em perigo a eficácia do sacramento realizado por um ministro indigno. Por isso, a Igreja recalca o aspecto objectivo do sacramento que, independentemente do ministro, a graça é transmitida à
pessoa. E é lógico que numa sociedade de cristandade, ou seja, onde
todos são cristãos e a fé se transmite de pais para filhos, não há problema: este princípio funciona e é claro. Mas, o que sucede quando já
não se está neste tipo de sociedade e a fé já não se transmite?
Importância do «ex opero operantis»
Lembremo-nos que os sacramentos são sinais da graça que pedem
uma resposta de fé a esse dom que se nos quer outorgar. Para receber
este dom precisa-se de uma preparação. O próprio Jesus pedia uma
resposta de fé para realizar prodígios. Tanto que em muitos lugares
não fez nada por causa da falta de fé. Os apóstolos actuaram do
mesmo modo. Porém, o que se passa para agora estarmos a administrar sacramentos de qualquer maneira, sem nos assegurarmos que
haja uma fé autêntica, pior ainda, sabendo que esta fé já não se
transmite nem se dá?
Por exemplo, muitas pessoas chegam ao Matrimónio sem estar verdadeiramente conscientes da graça que vão receber. Perguntemos e
veremos até que ponto num casamento se está consciente de que a
sua união prefigura a união de Cristo com a sua Igreja e tudo o que
isso implica a nível de fé. O mesmo se passa no sacramento do Baptismo: vejamos até que ponto a fé dos pais e dos padrinhos é garantia
de transmissão da fé, se quase não vão à Igreja, nem à missa dominical, não frequentam os sacramentos… O sacramento da Confirmação
destina-se a dar ao crente a força para ser soldado de Cristo, defensor
da fé, testemunha e proclamador do Evangelho. Até que ponto se vê
isto em quem recebe a Confirmação? Octavio Díaz Villagrana, fmap
Duas perspectivas diferentes
na actual pastoral da Igreja
Babel e PPentecostes
entecostes
Dois pontos de referência ou
pólos de atracção diferentes: o protagonismo das pessoas ou o protagonismo de Deus, a cultura ou o
Evangelho. Não se trata de oposição, mas de jerarquia: em primeiro lugar as pessoas ou Deus em
primeiro lugar; em primeiro lugar
a cultura ou o Evangelho em primeiro lugar; as pessoas para Deus
ou Deus para as pessoas; a cultura para o Evangelho ou o Evangelho para a cultura.
Há que decidir-se por Babel ou
pelo Pentecostes; em primeiro lugar a cultura ou o Evangelho, as
pessoas ou Deus. É uma decisão
difícil de tomar, mas necessária.
Segundo a minha opinião, a raiz
da grande crise que, de algum tempo para cá, aflige a Igreja está
aqui: na incapacidade de optar
radicalmente pelo Evangelho. A
mente diz que sim, o coração, todavia, vacila.
A Igreja continua fascinada
pelo passado, tentada pelo desejo
de protagonismo e de liderança,
quando toda a sociedade era católica e era ela quem fazia a cultura. Por outro lado, a Igreja tem
medo de ficar desactualizada ou
fora da história num mundo plural. E esta indecisão está a custarlhe caro.
Para baixo ou para cima
São perspectivas diferentes na
maneira de se situar perante a sociedade e face ao futuro: a perspectiva cultural ou a óptima do
Evangelho. De acordo com a perspectiva cultural, não há remédio,
persistiremos no desmoronamento.
Segundo a óptica do Evangelho,
pelo contrário, há um futuro para
a Igreja, e um grande futuro.
Ninguém pode imaginar o que
nos pode trazer o Novo Pentecostes, que todos esperamos e que vai
acontecer sob a condição de optarmos radicalmente por Cristo e
pelo Evangelho, sem restrição alguma e sem segundas intenções.
Estando as coisas neste ponto,
para quê esperar mais? Em vez de
fabricar pretextos para justificar a
actual decadência em que nos encontramos como Igreja, porque
não vemos o futuro como uma
grande oportunidade para reviver
as façanhas das primeiras gerações
cristãs, fortalecidos pelo Espírito
Santo e como levedura que fermenta a massa?
Prioridade
Como podemos ver, não é uma
questão de sermos anticulturais,
mas de nos situarmos correctamente
diante da história, como discípulos de Cristo. Acaso Jesus, os apóstolos e os grandes evangelizadores
do passado não fizeram história,
transformando a sociedade com a
sua nova maneira de pensar e de
viver? Cuidado: fazer cultura não
é o mesmo que deixar-se levar por
uma cultura dominante, pelos usos
e costumes da sociedade ou pelo
sentir do mundo.
Então, se a sociedade e o mundo conseguem influenciar o modo
de pensar e de ser, porque não o
conseguiremos também nós, cristãos, sempre que nos decidimos a
optar incondicionalmente por Cristo
e pelo Evangelho? Trata-se, simplesmente, de por o Evangelho em
primeiro lugar, e não os critérios
humanos, e aprender a amadurecer as nossas opções em harmonia com a fé e dentro do nosso contexto cultural.
P.e Flaviano Amatulli Valente, fmap
De Itália
A BÍBLIA PEREGRINA
Uma maneira simples de levar
a Bíblia a todas as famílias
Na Quaresma de 2007, iniciámos em Itália a experiência de levar a
Bíblia às famílias com a iniciativa «A Bíblia Peregrina», como se faz no
México e em outros países da América Latina. Antes da Quaresma apresentámos esta iniciativa a Monsenhor Franco Fragalà, pároco de S.
Teodoro, em Lamezia Terme (Calabria), onde estamos presentes algumas
Irmãs Apóstolas da Palavra. Depois de alguns dias dereflexão, Monsenhor
Franco aceitou alegremente a nossa proposta.
Finalidade: O objectivo principal da iniciativa «A Bíblia Peregrina»
é despertar nas famílias e em todas as pessoas o interesse e o amor pela
Palavra de Deus através do contacto pessoal e directo com o Livro Sagrado, afastando a barreira criada pela ignorância. Desejamos que, pouco
a pouco, as pessoas se arrisquem a descobrir as grandes riquezas que os
cristãos têm na Palavra de Deus, o maior dos nossos tesouros, ainda
desconhecido pela maioria do povo católico.
Nunca é tarde para começar a alimentar-se seriamente com o alimento que nutre verdadeiramente e fortifica a nossa fé, e que nos permite
conhecer e valorizar melhor o centro da fé católica, que é a Eucaristia.
Desenvolvimento: Desde o primeiro dia da Quaresma começámos a levar a Bíblia às casas onde estavam dispostos a acolhê-la. Na
tarde de cada
dia, levava-se
a Bíblia a uma
casa, onde as
pessoas que a
receberiam estavam à espera. Uma vez
lá, fazia-se a
entronização
do Livro Sagrado e iniciava-se a oração com a
participação
dos familiares
mais próximos
e dos vizinhos
da família. Rezava-se um salmo e, posteriormente, seguiam-se alguns
passos para o compreender e saborear. Continuava-se com um cântico
apropriado e a leitura e reflexão de uma passagem bíblica significativa.
Monsenhor Franco esteve quase sempre presente, a fim de conduzir a
reflexão do Evangelho e motivar a participação dos presentes. Depois,
apresentavam-se as petições comunitárias, segundo as necessidades da
família e dos assistentes, trocava-se o abraço da paz, e concluía-se com
a bênção e o cântico final.
Algumas impressões: A iniciativa foi muito interessante para muitas pessoas, pois viveram a experiência de saborear um momento de
oração com a Bíblia nos seus lares e de ter a primeira visita do pároco
desde a sua chegada à paróquia, há 11 anos. As pessoas que acolheram a «Bíblia Peregrina» ficaram muito contentes e sumamente interessadas em conhecê-la melhor. Muitas aproveitaram para comprar o seu
próprio exemplar da Bíblia, e para outras tantas foi a ocasião para começar a utilizá-la.
Conclusão: Temos notado que esta e outras iniciativas simples que
os Apóstolos da Palavra temos para dar a conhecer a Bíblia são muito
eficazes para aproximar tantas pessoas e famílias, que têm verdadeiramente sede deste importantíssimo alimento espiritual.
Que o Senhor nos ajude a encontrar pessoas dispostas a enamorarse profundamente da sua Palavra, capazes de ser fermento para que esta
simples iniciativa, começada no México, possa chegar a muitas outras
dioceses e paróquias, às quais a Palavra de Deus ainda não chegou
com toda a sua força e alegria missionária.
Irmã Julia Valencia Márquez, imap
Porque não crê o c
na reencarna
A esta pergunta respondeu o teólogo Michael F. Hull, de Nova
mundial de Teologia, organizada a 29 de Abril de 2003
S.S. XVII Gyalwa Karmapa
Thaye Dorje, líder histórico da
escola Karma Kagyu do budismo tibetano, que se considera
como a XVII encarnação ou
emancipação do Buda da compaixão infinita, visitou o México
em 2006. Neste evento, falou-se
muito da reencarnação, por isso
acreditamos ser oportuno apresentar este tema apaixonante.
A
integridade da pessoa
humana (corpo e alma
na vida presente e na futura) foi
e continua a ser um dos aspectos da revelação divina mais
difíceis de entender. São, todavia, actuais as palavras de Santo Agostinho: «Nenhuma doutrina da fé cristã é negada com
tanta paixão e obstinação como
a ressurreição da carne»
(Enarrationes in Psalmos, págs.
88, ser. 2 e 5). A referida doutrina, afirmada constantemente
pela Escritura e pela Tradição,
encontra-se expressa da maneira mais sublime no capítulo 15
da Primeira Carta de S. Paulo
aos Coríntios. E é declarada
continuamente pelos cristãos
quando pronunciam o Credo
de Nicea: «Creio na ressurreição da carne.» É uma expressão de fé nas promessas de
Deus.
F
requentemente, ainda que
sem o auxílio da graça,
a razão humana chega a vislumbrar a imortalidade da
alma, mas não alcança a concepção da unidade essencial da
pessoa humana, criada segundo a «imago Dei». Por isso,
amiudadamente, a razão não
iluminada e o paganismo viram «através de um cristal, de
forma enevoada» o reflexo da
vida eterna revelada por Cristo e confirmada pela sua própria ressurreição corporal dos
mortos, contudo não conseguem ver «a manifestação do
mistério escondido desde há séculos em Deus, criador do universo» (Ef 3, 9). A noção equivocada da metempsicose
(Platão e Pitágoras) e a reencarnação (Hinduísmo e Budismo) afirma uma transmigração
natural das almas humanas de
um corpo para outro. A reencarnação, que é afirmada por
muitas religiões orientais, a
teosofia e o espiritismo, é muito distinta da ressurreição da
fé cristã, segundo a qual a pessoa será reintegrada, corpo e
alma, no último dia para a sua
salvação ou condenação.
A
ntes da parusia, a alma
do indivíduo entra imediatamente, com o juízo particular, na bem-aventurança eterna do Céu (quiçá depois de um
período de Purgatório necessário para as delícias do Céu) ou
no tormento eterno do Inferno
crê o cristianismo
encarnação?
o Michael F. Hull, de Nova Iorque, na sua intervenção na videoconferência
da a 29 de Abril de 2003 pela Congregação Vaticana para o Clero.
(Benedito XII, Benedictus Deus).
No momento da parusia, o
corpo reunir-se-á com a alma
no juízo universal. Cada corpo
ressuscitado será unido, então,
com a sua alma, e todos experimentarão a identidade, a integridade e a imortalidade. Os
justos continuarão a gozar da
visão beatífica nos seus corpos
e almas unificados e também
da impassibilidade, da glória,
da agilidade e da subtileza. Os
injustos, sem estas últimas características, continuarão no
castigo eterno como pessoas
totais.
A
ressurreição do corpo
nega qualquer ideia de
reencarnação porque o retorno de Cristo não foi um regresso à vida terrena nem uma migração da sua alma para outro corpo. A ressurreição do
corpo do Senhor é o cumprimento das promessas de Deus
no Antigo e no Novo Testamentos. A ressurreição do corpo do
Senhor é a primícia da ressurreição. «Porque, tendo a morte
vindo por um homem, também
por um homem vem a ressurreição dos mortos. Pois,
do mesmo modo que por
Adão todos morreram, assim também todos reviverão
em Cristo. Mas cada qual na
sua ordem: Cristo como
primícias; a seguir os de Cristo por ocasião da sua vinda» (1 Cor 15, 21-23). A reencarnação encerra-nos num
círculo eterno de desarreigo
corporal, sem outra certeza
para além da renovação da
alma. A fé cristã promete
uma ressurreição da pessoa
humana, corpo e alma, graças à intervenção do Pai, do
Filho e do Espírito Santo,
para a perpetuidade do Paraíso.
N
a carta apostólica
Tertio
Millennio
Adveniente (14 de Novembro de 1994), escreve João
Paulo II: «Como podemos
imaginar a vida depois da
morte? Alguns propuseram
várias formas de reencarnação: segundo a vida anterior, cada um receberá uma
vida nova sob uma forma
superior ou inferior, até alcançar a purificação. Esta
crença, profundamente enraizada em algumas religiões orientais, indica só por
si que o Homem se insurge
contra o carácter definitivo
da morte, porque está convencido de que a sua natureza é essencialmente espiritual e imortal. A revelação
cristã exclui a reencarnação
e fala de uma realização
que o Homem é chamado a
alcançar durante uma só
vida terrena» (n.º 9).
EU FUI
TESTEMUNHA DE JEOVÁ
Neste artigo, reproduzo o testemunho de um homem que, durante
13 anos, foi membro activo da organização das Testemunhas de
Jeová em Espanha e conseguiu ocupar altos cargos nela:
o Sr. Antonio Carrera.
Depois de pertencer à Igreja
Católica durante 28 anos, um dia
o Sr. Carrera é persuadido a entrar
para as Testemunhas de Jeová, ele
próprio confessa que por desconhecer a Bíblia foi «enredado» nas manobras que os grupos proselitistas
empregam para convencer: frases
fora do contexto, interpretação literal, medo do fim do mundo e da
condenação eterna, etcétera. Após
ter-se afiliado a este grupo, permanece com eles 13 anos, nos quais
chega a ocupar altos cargos como
dirigente, tendo sido membro do
Comité da Congregação, Superintendente do Campo, Servo da Escola, Conferencista em Bilbao, Barcelona, Pamplona, etc. (Se o leitor
é testemunha de Jeová compreenderá facilmente a importância destes cargos e saberá perfeitamente
do que se está a falar.)
Conta-nos a sua experiência
fazendo uma comparação entre um
diamante autêntico e um falso. O
primeiro contacto com esta organização diz ser deslumbrante, emocionante, reinando a fraternidade
e o bem-estar, mas depois descobre-se que é aparência, o diamante
não suporta um golpe e parte-se.
Providencialmente, caem nas
suas mãos sete livros antigos da organização, que já não editam,
onde descobre erros e contradições
que põem em causa a autenticidade dos seus ensinamentos, segundo eles inspirados por Deus.
O Sr. Carrera descreve esta organização como um «autêntico
império comercial». Inicia a sua
conferência dizendo: «Não é uma
seita, muito menos uma religião, é
uma empresa como o seu nome
indica: “Watch Tower, Bible and
Tracct Society”, que significa “Torre da Atalaia, Sociedade de Livros
e Tratados”. O mercado para vender os seus produtos abarca mais
de 200 países e dispõe de mais de
dois milhões de vendedores ao domicílio, a maioria sem remuneração. Para animar os seguidores a
vender tão grande quantidade de
livros, fazem-lhes crer que a produção e venda dos mesmos é dirigida por Deus e que os 200 milhões de cavalos mencionados em
Apocalipse 9, 16 são os seus livros
vendidos que galopam por toda a
Terra.
Quiçá recordemos que nunca
nos pediram dinheiro pelas suas
revistas e folhetos. De facto é assim, todavia é aí que radica o truque e o êxito da venda: pedemnos uma cooperação voluntária
para a obra mundial (que talvez o
seja), e esta cooperação cobre ou
ultrapassa, na maioria das vezes,
o custo do produto.
As Testemunhas recusam e condenam todos os ensinamentos católicos, entre os quais a confissão
ao sacerdote.Afirma, porém, Antonio Carrera que eles «praticam a
confissão, e não somente ante um
indivíduo, mas a «três», o chamado Comité Judicial da Congregação. Assim se diz na «Atalaia» de
1964, pág. 445/5: «Se alguns estão a praticar o que é mau… a
maneira de falar das coisas com
Jeová é confessar a maldade a
Jeová em oração, e também ao
Comité Judicial da Congregação.»
Esta confissão faz-se perante três
indivíduos, e após fazê-la com detalhe, coloca-se por escrito, é assinada pelos três elementos do Comité e enviada à central da seita
(“Organização”, pág. 168/4).
Como membro do Comité, o Sr.
Carrera presenciou o caso de um
jovem de 19 anos que foi obrigado a confessar os detalhes mais
íntimos sobre a maneira como realizou actos imorais com um homem e o de um jovem que
engravidou a namorada, detalhando as vezes, lugares, etcétera. Podemos imaginar o constrangimento disto e a humilhação de muitas
pessoas que continuam a ser submetidas a este tipo de práticas.
Com este artigo não se pretende agredir os milhares de simpatizantes das Testemunhas que de boa
vontade pertencem a esta organização, mas alertá-los, convidando-os a questionar o que existe por
detrás do grupo a que pertencem,
analisar os seus métodos, os seus
ensinamentos, as suas proibições,
os seus mandatos, etc.…
É importante conhecer a nossa
fé antes de a abandonar, não vá
acontecer que nos vendam algo
falso e depreciemos a autêntico
como no exemplo do diamante que
o Sr. Antonio Carrera dá ao narrar
a sua experiência.
Mario Adán Moreno Madrid
De Itália
De testemunha de Jeová
a testemunha de Cristo
Testemunho de uma jovem italiana convertida ao Catolicismo
Chamo-me Michela Morana, tenho 22 anos, e desde o ano passado
que iniciei o meu caminho espiritual com as Irmãs Apóstolas da Palavra,
juntamente com o meu namorado, Paolo Ciraulo. A minha mãe é testemunha de Jeová e o meu pai é católico não praticante. Por esta razão
recebi, desde pequena, os ensinamentos das Testemunhas de Jeová.
Ao ir crescendo, dava-me conta de que tinha uma fé forte em Deus,
mas ao mesmo tempo sentia muitas dúvidas. Deste modo, deixei de frequentar as Testemunhas de Jeová. Pouco depois de tomar esta decisão
conheci a pessoa que mudou a minha vida: o Paolo. Ele animou-me a
desafiar-me a mim mesma, as minhas dúvidas sobre a fé, a minha família… Fez-me conhecer Monsenhor Stellino, pároco da Igreja de S. João
Baptista, em Trapani. Os primeiros encontros foram dedicados a falar
sobre os aspectos fundamentais da fé cristã, como a Trindade. Para mim
era absurdo acreditar numa relação que une o Pai, o Filho e o Espírito
Santo. Depois, fui-me dando conta de que muitas verdades bíblicas,
presentes na Bíblia dos católicos, estão completamente modificadas na
bíblia das testemunhas de Jeová, denominada “Tradução do Novo Mundo
das Santas escrituras”.
Nesta descoberta ajudou-me de forma notável a Irmã Rocío de Jesús
Montiel, missionária mexicana, que, apoiando-se no estudo da História
da Salvação, me abriu o conhecimento da verdade. Com ela iniciámos o
estudo da Bíblia desde o Génesis, como fazem as crianças que têm de
compreender e solidificar a fé em Cristo. Reconheço que num primeiro
momento era muito combativa comigo mesma, pois o trajecto que estava
a começar transtornava totalmente as minhas crenças originais. Simultaneamente, sentia sempre mais o desejo de escutar e descobrir novas
realidades. Agora, que adquiri um maior conhecimento da fé cristã, doume conta do quão afortunada sou, porque Deus me aproximou da sua
Igreja e sinto a sua presença, que me ajuda a superar a incerteza quotidiana da vida presente.
Actualmente, continuo o caminho espiritual. Tenho muito que aprofundar na fé católica, especialmente porque manifestei o desejo de receber os sacramentos de iniciação: Baptismo, Confirmação e Eucaristia.
CORRESPONDÊNCIA
Parabéns pelo «Curso Bíblico para Crianças»
e método de catequese
Queridíssimos irmãos Apóstolos da Palavra!
Felicito-os a todos e, de modo especial, ao P.e Amatulli, pelos livros
«História da Salvação. Curso Bíblico Popular» e «Curso Bíblico para Crianças», que apresentam uma panorâmica completa da Bíblia de uma
forma muito simples e amena.
Um dia, levei estes livros para a catequese do grupo que está no 5.º
Ano e dei-lhes o primeiro tema sobre a Criação. As crianças ficaram
muito satisfeitos e felizes porque tiveram a Bíblia na mão e procuravam o
conteúdo do capítulo e do versículo. Desde essa vez, estou a trabalhar
com o opúsculo «Curso Bíblico para Crianças», que ajuda não só os
meninos, mas também as suas famílias.
São obras muito importantes numa época em que há muita ignorância acerca das verdades da fé e assaz desconhecimento da Palavra de
Deus. Os dois opúsculos são simples, mas são uma ajuda preciosa para
começar a estudar a Bíblia.
Ânimo, continuem, porque é um trabalho louvável o que vós realizais.
É uma obra útil, necessária e urgente, agora mais que nunca.
Maria Isabel Onofre, catequista
Paróquia de Moita dos Ferreiros
Decidimos usar na catequese o opúsculo
«Curso Bíblico para Crianças»
Felicitamos o Rev.mo P.e Amatulli pelo que faz para ensinar a Bíblia
de um modo muito simples e por escrever opúsculos que são muito importantes para a catequese, como é o livro «Curso Bíblico para Crianças». Há três anos que andávamos à procura de material para a catequese, porque aquele de que dispomos não nos agrada, e, este ano,
decidimos usar o referido opúsculo. As crianças estão encantadas e satisfeitas, porque aprendem a manejar a Bíblia. Estamos a viver experiências muito gratificantes em cada sessão da catequese nas quais seguimos este curso.
Lembramos continuamente nas nossas orações o Movimento Eclesial
Apóstolos da Palavra, para que continuem a vossa obra. Que o Senhor
vos abençoe.
Secretariado da Catequese, Paróquia de S. João de Deus
Lisboa
INSTITUTO MISSIONÁRIO APÓSTOLOS DA PALAVRA
Bolsa de Estudo para uma Irmã de Vida Consagrada
Apóstolos da Palavra
Largo da Igreja
Nossa Senhora da Oliveira - Matacães
2565-370 TORRS VEDRAS
Telef: 261 326 614 - Telem: 918 194 091
www.padreamatulli.net - [email protected]
NIB 0031.0057.16116300129.02
Responsável: Maria Cristina Sisimit Luc
Impressão: Jorge Fernandes Lda - Charneca da caparica
Tele: 212 548 320 * Fax: 212 548 329
Depósito Legal N.º 203138/03
1 - Gostaria de ajudar as Missões com uma Bolsa de Estudo para
colaborar na formação de uma Irmã de Vida Consagrada.
Para isso, ofereço 250 euros
euros.
Desejo que esta oferta seja:
- Em memória de ________________________ (nome do defunto)
ou - Em honra de _______________________________________
(Virgem de Fátima, Sagrado Coração de Jesus, Santo...)
2 - A Irmã beneficiada com a Bolsa de Estudo fica com o compromisso de rezar pelas intenções do(a) benfeitor(a).
Assinalar se deseja receber o endereço e a fotografia da Irmã ajudada, para que possa manter correspondência com ela: Sim___ Não ___
Nome
Nome: _______________________________________________
Morada completa
completa: _____________________________________
________________________________________________________
Depois de fotocopiar e preencher esta ficha, envie para a morada
indicada nesta página, acompanhada do modo de pagamento. Se fizer
depósito bancário ou transferência bancária, envie também o
comprovativo. Obrigado!
Download

jornal-2009-1 - Apostolos da Palavra