Ano 59 Nº 1 * Janeiro / Fevereiro / Março de 2014 Nunca é tarde para começar um projeto de vida em família E mais... - Reverendo fala sobre os 77 anos - Formatura do SETEPEB - Fotos de batismos e eventos - Espaço mulher HF Edição 01/2014 Nunca é tarde para começar um projeto de vida em FAMÍLIA PALAVRA DO REVERENDO MENSAGEM 77 anos levando Cristo ao mundo Temos ouvido e falado sobre igrejas dos nossos sonhos; catedrais, templos suntuosos, magníficos, extraordinários. Mas, pouco temos ouvido sobre a “igreja dos sonhos de Deus.” Desde a sua fundação a Igreja de Cristo Pentecostal no Brasil vem firmando e confirmando a sua seriedade, zelo, transparência e compromisso com a verdade. Veja: A igreja corpo A igreja de Cristo não é uma simples e mera organização, ela é a assembleia dos santos, a comunidade dos escolhidos, ela é nação santa, sacerdócio real, a raça eleita, composta por aqueles que foram redimidos e lavados pelo sangue do Cordeiro. Ela, a igreja, e o corpo vivo de Jesus Cristo. Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo como lhe aprouve (1 Co 12.18). O certo é que há muitos membros, mas um só corpo (1 Co12.20). A igreja cristocêntrica A igreja é o grupo de pessoas onde Cristo tem a primazia, onde Jesus Cristo é o Senhor, onde Cristo está reinando, onde Jesus está no trono, onde ele é honrado, magnificado, exaltado, amado, onde ele é reconhecido como o primeiro e o último, o Alfa e o Ômega, o principio e o fim. “E (Deus) pôs EXPEDIENTE Órgão Oficial da ICPB Ano 59 JAN / FEV / MAR de 2014 Superintendente Geral Rev. Daniel Aparecido da Silva Redator Pr. Heitor Fruguli Assistentes Editoriais Wdson Ney dos Santos Manoela Cristina dos Santos Redação Rua Hélio Rodrigues, 431 - Jd. Novo 2 Mogi Guaçu - SP 19 3891-2223 | 19 3569-2849 E-mail: [email protected] Site: www.icpb.com.br 2 todas as coisas debaixo de seus pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas” (Ef 1.22,23). Cristo é a cabeça da igreja, sendo este o salvador do corpo (Ef 5.23b). A igreja serva Igreja de Cristo é aquela que serve. Entendemos uma igreja que é sal da terra, luz, bom perfume, que influencia, que ocupa espaço, que marca presença. Uma igreja que não é uma simples espectadora, mas que faz as coisas acontecerem, uma igreja que não é teórica, mas prática, uma igreja que incomoda. “E quem der a beber, ainda que seja um copo de água fria, a um destes pequeninos, por ser este meu discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão” (Mt 10.42). “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10.45). A igreja vitoriosa Vitoriosa sobre: o pecado, a superstição, a maldade, a desigualdade, os preconceitos, a exploração, a intriga, a malícia, a inveja, as drogas, o roubo, a prostituição, a mentira, o inferno, o diabo. “Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). A igreja do amor Onde o amor é intenso, vivido, praticado, nivelador, onde ele flui, onde ele permeia e satura, onde ele pode impactar o mundo, onde ele é a identidade, a marca, a tônica. “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos; se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.34,35). “A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei” (Rm 13.8). “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados” (1 Pe 4.8). A igreja jovem Por uma igreja jovem entendemos uma igreja arejada, aberta, sensível, que se renova, uma igreja de olhos e corações abertos, uma igreja sensível ao toque do Espírito Santo, uma igreja sem muros, sem preconceitos, sem barreiras, que pensa e preza o seu passado, que vive o seu presente, que descortina o futuro com os olhos de Deus. Uma igreja sem ranços, sem mágoas, uma igreja saudável, uma igreja de face descoberta porque o seu rosto é lindo. Assim é uma igreja jovem. Mesmo com 77 anos ela continua se renovando, motivada pela fé, levando Cristo ao mundo. “Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa,sem mácula,nem ruga,nem coisa semelhante,porém santa e sem defeito” (Ef 5.27). Rev. Daniel Silva - Chamado para servir Superintendente Geral CREDO Nº 13 – CREMOS NO BATISMO NAS ÁGUAS POR IMERSÃO, DE SIGNIFICADO ESPIRITUAL, COMO ORDENOU JESUS: EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO, CONFORME MT 28.19; RM 6.3-11 E GL 3.26-29; Batismo é o ato que Jesus praticou por intermédio de João Batista no rio Jordão, transmitindo-o posteriormente aos seus discípulos através dos apóstolos. 1. Vemos claramente explicado, o significado do batismo, nas seguintes passagens: Romanos 6.3,5: “Ou não sabeis que, todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele, pelo batismo, na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós, também, em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição”. Colossenses 2.12: “Sepultados com ele no batismo, nele, também, ressuscitaste pela fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos”. Portanto, o batismo significa a nossa identificação com a morte, sepultamento e ressurreição de Jesus Cristo. Quando mergulhamos na água, somos sepultados como Cristo foi sepultado, e quando saímos da água ressuscitamos com Jesus Cristo ressuscitou. 2. Passagens mostram o batismo por imersão na Igreja Primitiva: O Novo Testamento, contém algumas descrições de batismos, que não deixam margem para dúvidas de que se tratava de batismos por imersão: Mateus 3.16: “E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água e eis que se lhe abriram os céus e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele”. Marcos 1.9,10: “E aconteceu, naqueles dias, que Jesus, tendo ido de Nazaré, da Galileia, foi batizado por João, no Jordão. E, logo que saiu da água, viu os céus abertos, e o Espírito, que, como pomba, descia sobre ele”. Atos 8.36,39: “E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou. E, quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco; e, jubiloso, continuou o seu caminho”. As expressões “descer à água” e “sair da água”, provam sem margem para dúvidas a imersão. Não pode haver melhor descrição dum batismo do que esta passagem em Atos dos Apóstolos, do batismo do eunuco, pois ele desceu à água e posteriormente saiu da água, sinal de que foi sepultado, isto é, imerso e depois ressuscitou como Jesus. HF Obras seguem em frente Um novo prédio está sendo construído no centro de convenções para abrigar a Editora Pentecostal. Veja fotos abaixo da construção: Edição 01/2014 Nunca é tarde para começar um projeto de vida em FAMÍLIA SETEPEB SETEPEB 2014: Preparando o ministro para ser aprovado O SETEPEB, Seminário Teológico Pentecostal do Brasil, com sede em Mogi Guaçu, SP é o seminário oficial da ICPB e há quase 10 anos vem preparando e desenvolvendo com excelência cursos teológicos, como o básico, médio e bacharel em teologia. Durante esses anos o SETEPEB se aperfeiçoou na formação ministerial, e agora lança dois novos cursos: Avançado em teologia e Pós-graduação em Teologia Pastoral. Avançado em teologia: Esse curso se destina a pessoas que querem uma formação teológica mais breve, com 24 matérias e a mesma carga horária por matéria do bacharel. Os alunos podem estudar via internet e presencialmente nos pólos de Mogi Guaçu e Santo André. SETEPEB: Preparando o ministro para ser aprovado Venha investir no seu chamado. Pós-gradução em Teologia Pastoral: O novo curso do SETEPEB de pós-graduação se destina especificamente a líderes e futuros líderes que queiram crescer ministerialmente com profundidade bíblica e prática. O curso tem duração de 18 meses, com encontros presenciais trimestrais e acompanhamento online. Por enquanto esse curso pode ser feito apenas no pólo Mogi Guaçu. Pequenos cursos O SETEPEB está preparando uma série de cursos de menor duração e com foco específico, como é o caso do Curso de implantação do Casados para Sempre, que será oferecido no segundo semestre nos pólos Mogi e Santo André. As regiões mais distantes dos pólos poderão se beneficiar dos projetos de forma online ou através dos simpósios que o seminário proporcionará em cada região. 3 HF Edição 01/2014 Nunca é tarde para começar um projeto de vida em FAMÍLIA COLUNISTA WALLACE Sinais de um pentecostalismo genuíno Ser pentecostal não é ser melhor que os “não-pentecostais”, mas também não é estar numa categoria inferior como muitos sugerem. Por outro lado, ninguém vai deixar de ser salvo porque não acredita ou não experimentou o batismo com o Espírito Santo como nós, pentecostais, acreditamos. Mas, é importante saber que os pentecostais pregam e vivem um estilo de fé que tem raízes históricas e doutrinárias antigas, que sempre se renovam para os nossos dias. A proposta do pentecostalismo é a de vivermos um cristianismo de sinais, mas é justamente sobre os tipos de sinais que vamos falar, porque ser pentecostal é muito mais do que falar em línguas ou gostar de cultos mais animados. Pentecostal vem da palavra “Pentecostes”, uma festa judaica que celebrava as colheitas e a aliança de Deus com seu povo 50 dias após a Páscoa (Ex 34.2; Dt 6.6-12). Os judeus iam a Jerusalém entregar as primícias de suas colheitas em louvor ao Senhor da vida, que permitiu que as plantações fossem bem sucedidas. Mais do que uma oferta, celebrar Pentecostes era oferecer em gratidão a Deus algo que fazia parte da vida das pessoas, porque grande parte do povo daquela época sobrevivia da agricultura. Foi numa festa de Pentecostes como esta que o Espírito veio sobre os discípulos e discípulas de Jesus que estavam esperando pelo cumprimento da promessa que um dia fora feita (At 2). O Consolador, que antes agia de forma restrita a determinadas pessoas para executarem tarefas específicas como a função de profeta, rei ou juiz, agora é derramado “sobre toda a carne”, como predisse Joel. O dom do Espírito já não pode mais ser considerado exclusivo de certo pregador ou líder. Como extensão do rasgamento do véu na morte 4 de Cristo que simbolizou o fim da barreira entre Deus e os seres humanos, o Espírito Santo, que é Deus, espalhou-se como chamas ao vento e alcançou todas as nações. E tudo começou no cenáculo, onde se falava aramaico (a língua da região dos discípulos), mas naquele dia, os presentes foram capazes de falar vários outros idiomas, conforme o relato de Atos. Isso representa o alcance e a diversidade que Deus pretendeu com o Pentecostes. Porém, nem tudo são flores, e ao longo dos séculos, por muitas vezes e de várias formas se tentou sufocar o Espírito, e em muitas delas a própria igreja foi a protagonista. Esta, seduzida pelo poder político e econômico eliminou quase totalmente os movimentos que acreditavam nos dons e na possibilidade de que todas as pessoas poderiam ter acesso ao Espírito Santo. No entanto, de tempos em tempos Deus levantou avivamentos encabeçados por homens como Jonathan Edwards, John Wesley, Hudson Taylor, entre outros, que revolucionaram a história do cristianismo na Europa e nos Estados Unidos, principalmente. Em abril de 1906, na Rua Azusa, em Los Angeles, EUA, destacou-se um grupo de cristãos, cuja maioria era composta por negros, mulheres e imigrantes, especialmente latino-americanos, que experimentou um avivamento que jamais foi visto antes. Estas características seriam meros detalhes se o contexto da época não fosse um misto de muitas mudanças sociais, avanço industrial, crises econômicas, racismo, machismo e nacionalismo muito fortes.Deus parecia estar mandando algum recado para a época, e esse foi um sinal... Entre muitas manifestações espirituais como o falar em línguas, curas, profecias e conversões, iniciava-se (novamente) o movimento pentecostal, onde o Espírito de Deus era livre para atuar, e os crentes que o recebiam se entregavam de corpo e alma ao serviço do Reino de Deus. Muitos outros grupos ligados ou totalmente independentes do avivamento de Azusa surgiram antes e depois daquele grupo, em várias partes do mundo, mas até onde se sabe, foi de lá que partiram as maiores frentes de missões pentecostais da história. Dois anos depois,na outra ponta dos EUA, um evangelista metodista chamado John Stroup (1853-1929) tam- bém foi batizado com o Espírito Santo, e foi pioneiro da pregação pentecostal em sua região. Em 1917, juntamente com um pequeno grupo de cristãos, iniciou a Pentecostal Church of Christ (Igreja de Cristo Pentecostal), que em 1934 enviaram o irmão Horace Ward ao Brasil, onde, em 1937 fundou a primeira ICPB. No Brasil, os pentecostais são 60% dos evangélicos, isto é, 22 milhões, e são o grupo protestante que mais cresce. Historicamente as igrejas pentecostais acolheram principalmente as pessoas mais pobres e marginalizadas, e se encarregaram de dar vez e voz aos que não tinham, como trabalhadores rurais, industriais e empregadas domésticas que no dia-a-dia não tinham valor nenhum perante a sociedade, mas encontravam acolhimento e dignidade nas igrejas. Os cultos lhes davam mais força para suportar o sofrimento e lutar contra os males que pudessem. Por muitos anos, o público pentecostal foi em sua maioria composto por nordestinos, migrantes, de classe econômica baixa e com pouco acesso aos estudos formais. Outros públicos mais favorecidos também se aproximaram, mas ainda são minoria. Segundo as estatísticas mundiais, os cristãos identificados como pentecostais e carismáticos (tradicionais históricos com aspectos pentecostais) somam cerca de 600 milhões, formando o segundo maior grupo cristão do mundo. Em tempos de comemoração do aniversário da ICPB, é importante lembrarmos e preservarmos nossas raízes históricas e teológicas. A mensagem pentecostal se resume em quatro pontos baseados na pessoa de Jesus, afirmando que ele salva pecadores, cura doentes, batiza com o Espírito Santo e em breve retornará em glória. Todos que recebessem o poder de Deus numa reunião pentecostal eram encorajados a testemunhar sua fé, e assim muitos homens e mulheres se lançaram às missões e à luta por direitos civis, como o voto das mulheres e a extinção do racismo. Mas, infelizmente, a mensagem pentecostal, principalmente quanto ao batismo do Espírito e as curas tem sido evitada em muitas igrejas pentecostais, o que contraria o princípio bíblico de que os que crerem podem presenciar sinais (Mc 16.17). Em outros casos, a ânsia por ver ou mostrar sinais tem distorcido e levado as igrejas a extremos perigosos como a promessa de milagres a granel, manifestações que beiram à insanidade e a chamada teologia da prosperidade, segundo a qual todo crente deve ser rico e saudável, ou então não tem fé ou está em pecado, para citar alguns exemplos. A fé pentecostal é extraordinária não somente porque defende ser possível e necessário um revestimento de poder divino em nossos dias, mas sempre deixou claro que ninguém que tem esse privilégio permanece do mesmo jeito, sem fazer nada pelo Reino de Deus. A marca de um verdadeiro pentecostal não é apenas o sinal de línguas. Assim como os crentes de Azusa e dos nossos pioneiros, que ao vivenciar a vinda do Espírito Santo recordemos que ele não veio para outra coisa senão para nos impulsionar a transformar o máximo que pudermos ao mundo que nos cerca, combatendo com coragem os males de nossos tempos como a mornidão espiritual, a injustiça, a falta de amor. Essas coisas aumentam porque temos diminuído nossa presença onde realmente devemos estar por nos distrairmos com eventos, disputas de poder e fama. O Reino de Deus (a vontade de Deus para a humanidade) não pode ser plenamente cumprido por nós, mas a nossa missão é sinalizar o Reino. Isso quer dizer que nossas palavras, ações e pensamentos devem ser expressões da vontade de Deus. O evangelho, que para nós se renova em Pentecostes, nos convida uma vez mais a fazer diferença em nossa sociedade, anunciando a salvação e a vida em abundância, até que Jesus volte e complete perfeita e definitivamente o trabalho que Ele nos confiou, e faça novas todas as coisas (Ap 21.5). HF Formatura SETEPEB 2013 Edição 01/2014 Nunca é tarde para começar um projeto de vida em FAMÍLIA SETEPEB O SETEPEB realizou no último dia 21/12 no Centro de Convenções da ICPB a formatura das turmas 2009 a 2013 do curso de bacharel em teologia. 29 alunos de diversas ICPBs e outras denominações foram diplomados nesse dia. No final foi servido um maravilhoso jantar aos alunos, professores, colaboradores e convidados. O Pr. Heitor Fruguli, diretor do SETEPEB destacou a importância daquele momento e agradeceu a todos que se empenharam para que todo o processo de formação dos alunos se concretizasse. Venha para o SETEPEB você também Wallace de Góis Silva é diácono da ICPB em São Bernardo do Campo, SP, e professor de Teologia Sistemática no SETEPEB– ABC Paulista Nota de falecimento Faleceu no último dia 06/02 o Diácono Lázaro Cristalino, da ICPB em Taguatinga Norte - DF. Acesse o portal ICPB e fique por dentro de tudo que acontece na igreja pelo Brasil e o mundo: Faleceu no último dia 02 de novembro a irmã Vania Maria de Souza Theodoro - ICPB em Aguaí. www.icpb.com.br 5 HF NUNCA É TARDE PARA COMEÇAR UM PROJETO DE VIDA EM FAMÍLIA ( Josué 2.1-24) Edição 01/2014 Nunca é tarde para começar um projeto de vida em FAMÍLIA CAPA R aabe é o retrato de uma multidão, atualmente relegada à margem da sociedade, vítima de um sistema per verso de exploração, do qual é difícil libertar-se. É a mulher que sonha para os seus filhos, uma realidade menos dura e cruel do que a que ela conhece e vive. É a mulher que arrisca, porque não tem muito a perder ; que chora interiormente, enquanto esboça um sorriso; que geme enquanto finge, e finge porque sua vida é um constante gemido. Mas essa mulher é também o retrato daqueles que, da periferia da vida e da história percebem o mover de Deus e, de últimos, assumem a condição de primeiros no reino de Deus. O nosso objetivo primordial é mostrar que, por mais adversas que sejam as circunstâncias, nunca é tarde para recomeçar. A história de R aabe está ligada à cidade de Jericó, onde ela morava e vivia como prostituta. Quando os dois espias israelitas foram enviados por Josué a Jericó, R aabe os acolheu em sua casa, livrando-os do rei de Jericó. Em virtude disso, ela foi poupada juntamente com sua família quando os israelitas tomaram a cidade ( Js 6.22-25). Mesmo sendo estrangeira (cananeia), ela foi acolhida na comunidade israelita, vindo a contrair casamento. Mateus a apresenta como esposa de Salmom. “Salmom foi pai de B oaz, e a mãe de B oaz foi R aabe. B oaz foi pai de Obede, e a mãe de Obede foi Rute. Obede foi pai de Jessé” (NTLH). “Salmom gerou de R aabe a B oaz; este, de Rute, gerou a Obede; e Obede, a Jessé” (RA). A partir de sua entrada na comunidade israelita, uma nova página se abre na sua vida. Ela rompe com o seu passado e, ao lado de Salmom – que a valoriza e lhe dispensa respeito e amor - tornam-se protagonistas de uma rica história, como pais de numerosos sacerdotes, profetas e reis, figurando como ascendentes do próprio S enhor Jesus Cristo. No Novo Testamento, R aabe conquistou um lugar na galeria dos heróis da fé, e referida como modelo de 6 fé e de boas obras. “Foi pela fé que R aabe, a prostituta, não morreu com os que tinham desobedecido a Deus, pois ela havia recebido bem os espiões israelitas” (Hb 11.31). R aabe, sim, poderia dizer com toda propriedade: Deixo a vida e entro para a história! C om R aabe e Salmom, aprendemos que nunca é tarde para se constr uir ou reconstr uir um projeto de vida. UM LUGAR DE PERDIÇÃO SE TRANSFORMA EM LUGAR DE SALVAÇÃO Ao receber os espias, R aabe suplica-lhes misericórdia, e eles juram que ela e sua família seriam poupadas quando da destr uição da cidade. Eles ordenam que ela recolha em sua casa os seus familiares e fica combinado que a casa seria identificada através de um cordão escarlata colocado na janela (v v. 12-19). Isto nos faz lembrar a noite da Páscoa, quando o S enhor feriu os primogênitos do Egito. As casas marcadas com o sangue nos batentes dos lados e de cima das por tas foram poupadas do f lagelo. “ Tomarão do sangue e o porão em ambas as ombreiras e na verga da por ta, nas casas em que o comerem. Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR . O sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; quando eu vir o sangue, passarei por vós, e não haverá entre vós praga destr uidora, quando eu ferir a terra do Egito” (Êx 12.7, 12, 13). A casa de R aabe, que outrora era um lugar de perdição, transforma-se em lugar de salvação. Muitas famílias hoje têm sido palco de pecado. É preciso entender, porém, que esse lugar de pecado e amargura pode transformar-se num lugar de amor, de perdão, de bênção, de misericórdia e de salvação. De deser to árido, a sua casa pode transformar-se em vale da bênção de Deus! “B em-aventurado o homem cuja força está em ti, em cujo coração se encontram os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale árido, faz dele um manancial; de bênçãos o cobre a primeira chuva. Vão indo de força em força; cada um deles aparece diante de Deus em Sião” (Sl 84.5-7). C omo ela conseguiu isto? 1. REVEL AND O TEMOR A DEUS É dos lábios da prostituta que vem a reverente conf issão: “O S enhor vosso Deus é Deus em cima nos céus e embaixo da terra.” Esta confissão é fundamental; é o ponto de partida para as transformações que envolverão R aabe e sua família. S em o reconhecimento de que o S enhor é Deus, f ica dif ícil reverter qualquer quadro situacional, seja ele pecado ou desajuste no contexto da família. É preciso temer e confiar no S enhor. O salmista disse: “Os que conf iam no SENHOR são como o monte Sião, que não se abala, firme para sempre” (Sl 125.1). “S e o SENHOR não edif icar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Sl 127.1). Quando o homem ou mulher teme e reverencia ao S enhor, Ele muda e restaura a nossa sor te. 2. PREO CUPAND O-SE COM SEUS FAMILIARES É notável a responsabilidade demonstrada por R aabe em relação aos seus familiares (v v 12,13). A sociedade parece imaginar que as pessoas da condição de R aabe não têm sentimentos. Mas esta mulher tem laços de afetividade. Ela tem mãe, tem pai, tem irmãos e irmãs. Ela os ama e se preocupa com eles. Infelizmente, muitos têm imitado a per versa atitude de Caim: “Acaso sou eu tutor de meu irmão? ” (Gn 4.9). É evidente que somos responsáveis pelos nossos semelhantes, e principalmente os da nossa própria família, e é dever nosso nos preocuparmos com eles. Paulo disse que: “S e alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos de sua própria casa, tem negado a fé, e é pior do que o descrente” (1 Tm 5.8). 3. APROVEITAND O AS OPORTUNIDADES Há muitas pessoas que não conseguem sair da situação miserável em que se encontram, porque não sabem ou não têm disposição para aproveitar as oportunidades que surgem. Preferem ficar acomodadas e conformadas à situação. Tendo em vista o desenrolar dos acontecimentos, R aabe percebeu que uma porta se abria para ela e sua família. Ela soube aproveitar a oportunidade. Viajantes que passavam por sua hospedaria possivelmente traziam notícias de todos os feitos maravilhosos desse Deus em cima nos céus e embaixo da terra. Aprendemos com R aabe que não há lugar tão profundo ou obscuro que o amor e graça de Deus não possa alcançar. Ainda que a sua família esteja no profundo abismo, contudo, o amor de Deus é mais profundo do que qualquer abismo. Lembro-me, de uma fábula que alguém certa vez me contou. Ele disse que “...hav ia um fazendeiro que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar no trabalho de sua fazenda. Um dia, o capataz lhe trouxe a notícia que um de seus cavalos hav ia caído num velho poço abandonado. O buraco era muito fundo e seria difícil tirar o animal de lá. O fazendeiro avaliou a situação e cer tificou-se de que o cavalo estava v ivo. Mas, pela dificuldade e o alto custo para retirá-lo do fundo do poço, decidiu que não valia a pena investir no resgate. Chamou o capataz e ordenou que sacrificasse o animal soterrando-o ali mesmo. O capataz chamou alguns empregados e orientou-os para que jogassem terra sobre o cavalo até que o encobrissem totalmente e o poço não oferecesse mais perigo aos outros animais. No entanto, na medida em que a terra caía sobreseudorso, o cavalo se sacudia e a derrubava no chão e ia pisando sobreela. Logo os homens perceberam que o animal não se deixava soterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra caía, até que, finalmente, conseguiu sair...” Muitas vezes nós nos sentimos como se estivéssemos no fundo do poço e, de quebra, ainda temos a impressão de que estão tentando nos soterrar para sempre. É como se o mundo jogasse sobre nós a terra da incompreensão, da falta de oportunidade, da desvalorização, do desprezo e da indiferença. Nesses momentos difíceis, é impor- tante que nos lembremos da lição profunda da história do cavalo e façamos a nossa par te para sair da dificuldade. Af inal, se permitimos chegar ao fundo do poço, só nos restam duas opções: Ou nos ser vimos dele como ponto de apoio para o impulso que nos levará ao topo. Ou nos deixamos f icar ali até que a morte nos encontre. É impor tante que, se estamos nos sentindo soterrar, sacudamos a terra e a aproveitemos para subir. A Bíblia diz que Jesus desprezou a af ronta e se assentou à destra de Deus (Hb 12.2). Lembro-me de outra fábula que contei para uma das minhas f ilhas por ocasião de provas escolares. Alguém disse que ela não ia conseguir tirar uma boa nota nas provas de matemática, e essas palavras foram suficientemente desanimadoras, a ponto de arrancar lágrimas de seus olhos; então eu lhe contei esta fábula: “Era uma vez uma corrida de sapinhos. Eles tinham que subir uma grande torre e atrás deles havia uma multidão, muita gente que vibrava com eles. C omeçou a competição. A multidão dizia: Não vão conseguir, não vão conseguir! Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que continuava subindo. E a multidão continuava a aclamar : Vocês não vão conseguir, vocês não vão conseguir. E os sapinhos iam desistindo, menos um, que subia tranquilo, sem esforços. Ao final da competição, todos os sapinhos desistiram, menos aquele. Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim, descobriram que ele era SURD O. Precisamos fazer como fez aquele sapinho, ser surdo aos apelos negativos”. Resultado, ela fez a prova e tirou uma boa nota, para a glória de Deus! 4. UMA CONDIÇÃO DE HUMILHAÇÃO SE TRANSFORMA EM CONDIÇÃO DE HONRA A condição social de R aabe era humilhante. Não era nobre o estilo de vida vivido por ela. Entretanto, o quadro vai ser rever tido, mediante transformações radicais. 5. “DE MULHER DA VIDA” A “MULHER DE VIDA”. A mulher que era de todos, mas ao mesmo tempo de ninguém, começa a reescrever a sua história. Re- HF Edição 01/2014 Nunca é tarde para começar um projeto de vida em FAMÍLIA CAPA cebida na comunidade israelita e inserida na Aliança, ela deixa sua vida pregressa em Jericó, e recomeça uma vida de progresso em um novo projeto de vida. Agora ela tem marido, tem filhos e estes terão o nome do pai; ela tem uma história; ela conquista a dignidade. Por mais degradante que seja a história de alguém, é preciso entender que não há lugar em que a graça de Deus não possa ser derramada. Paulo disse: “Onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5.20). R aabe é um exemplo da graça misericordiosa de Deus, que tem arrancado da miséria e da lama pecadores perdidos e os tem feito par ticipantes do seu plano salvífico. 6. UM PASSAD O TRISTE SE TRANSFORMA NUM FU TURO GLORIOSO Raabe, como tantos outros hoje, era uma pessoa estigmatizada, isto é, marcada em função de diversos fatores geradores de preconceito. Certamente, ela lutou contra o preconceito racial, pois pertencia a outro povo; contra o preconceito sexual, era mulher; contra o preconceito social, era prostituta; contra o preconceito religioso, era pagã. Entretanto, ela foi capaz de superar tudo e a todos. Sua história é um exemplo de que um triste passado pode transformar-se num glorioso futuro. Há muitas pessoas e famílias cuja história é vergonhosa e triste, mas é preciso entender que nunca é tarde para se constr uir ou reconstr uir um projeto de vida e escrever uma nova história. A exemplo de R aabe, vale a pena apropriar-se da graça de Deus para um reinício de uma nova caminhada. E, acima de tudo, porque o nosso Deus é aquele que promete: “Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21.5). Pode ser dif ícil esquecer o passado, mas é possível gloriar-se do presente e vislumbrar um grande futuro. (Retirado e editado do futuro lançamento de revistas para casais “Casados e felizes”) Pb. Wdson Ne y dos S antos - SEREP 7 HF Edição 01/2014 Nunca é tarde para começar um projeto de vida em FAMÍLIA NOTÍCIAS Notícias das ICPBs por aí Pr. Jair Vitor da Silva, presidente do campo de Campinas, SP, e 2º vice-superintendente geral na gestão anterior completa 30 anos pastoreando a mesma igreja. Parabéns! Pr. Julio Silva é empossado na ICPB em Pouso Alegre - MG Toma posse na ICPB em Arco Verde - PE, o Pb. Geazi Ambrósio Campo de Jaru construindo mais uma congregação ICPB em Belford Roxo inaugura mais uma congregação, Rosa dos Ventos Marcha para Jesus na ICPB em Curitiba - PR Cerimônia de jubilamento do Pr. Plínio, ICPB em Rio Verde - GO. Obrigado pastor pelos serviços prestados ao reino de Deus. Reverendo Daniel e Ev. Roberto Penha na inauguração da ICPB em Indaiatuba - SP Dia da Beleza na ICPB em Natal - RN 8 A ICPB em Maceió - AL realizou no último mês de dezembro um impacto evangelístico com os jovens nas ruas da cidade. Além de pintar o rosto, mostrar faixas, a equipe abordava carros nos semáforos da cidade para falar do amor de Deus. Você quer compartilhar o que vocês têm feito em sua cidade? Envie sua matéria para [email protected] Marcha para Jesus na ICPB em Jacareí - SP Acompanhe esse e outros eventos pelo portal www.icpb.com.br ICPV realiza impacto evangelístico com jovens nas ruas da cidade ICPB em Palmeira dos Índios completa 60 anos e faz grande festa Vamos compartilhar o que de bom tem acontecido pelos quatro cantos do Brasil HF Templo da ICPB em São Carlos - SP está mais perto de se tornar realidade No último dia 28/01, o reverendo Daniel, juntamente com pastores da região mogiana, responsável pelo projeto São Carlos, visitaram o prefeito da cidade para pedirem providências quanto a regularização do terreno de propriedade da igreja que se encontra naquela cidade. A igreja havia sido notificada quanto a não permissão para construção do templo ali e também por algumas obras que não haviam sido feitas no entorno do terreno que se encontra às margens de um córrego, por isso o processo estava parado. Após a reunião, que contou com a presença do Missionário Eliseu, dirigente local, o prefeito deixou clara sua intenção em apoiar a ICPB naquela cidade: “É um grande prazer receber os representantes da igreja Pentecostal, congregação que desenvolve uma série de projetos sociais em todo o Brasil. Dentro da legalidade, vamos avaliar com todo o carinho a possibilidade de executar os serviços necessários, que competem à administração, para depois liberar o alvará de construção da igreja”, disse o prefeito. Pr. Joás, Miss. Eliseu, Secretário Júlio César e Reverendo Daniel Edição 01/2014 Nunca é tarde para começar um projeto de vida em FAMÍLIA NOTÍCIAS Obras seguem em frente Pr. Paulo Mesquita completou 84 anos no dia 25 de janeiro Um novo prédio está sendo construído no centro de convenções para abrigar a Editora Pentecostal. A editora se especializará inicialmente na produção de material para EBD e o dia-a-dia da igreja. Veja fotos abaixo da construção: Entrega do carro VW GOL doado pelo missionário Rui Barbosa Valim à ICPB na Tribo Votouro no Rio Grande do Sul Foto da família Ward, com os dizeres: “Lembre-se de orar pelos seus missionários” Mais batismos acontecendo 04/02/2014 - Reverendo Daniel e irmãos de Serra Talhada - PE, de joelhos agradecendo a Deus pelo local onde foi construída a primeira ICPB, em 1937. Nesse local será erguido um memorial referente a esse marco histórico. ICPB em Jacareí, SP, realiza o segundo batismo em menos de 6 meses. “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura, quem crer e for batizado será salvo, quem não crer será condenado.” Mc 16.15,16 9 HF Edição 01/2014 Nunca é tarde para começar um projeto de vida em FAMÍLIA MULHER CRISTÃ EM 1990 A REVISTA TIME publicou um número especial inteiramente dedicado às mulheres. O editor iniciou sua coluna desta maneira: “As mulheres, que compõem quase a metade da população mundial, não precisariam batalhar por atenção. No entanto, batalhar é exatamente o que elas têm feito nas últimas décadas do século X X. S eus esforços não merecem outro nome que não seja revolução — em expectativas, proezas, realizações pessoais e no relacionamento com os homens. É uma revolução que, embora longe de estar concluída, promete resultar, com o passar do tempo, em mudanças tão profundas para homens e mulheres como as acontecidas no Leste Europeu ou na União S oviética no ano que se passou.” A edição especial de oitenta e seis páginas incluía artigos sobre avanços revolucionários tais como: “o caminho para a igualdade”, a psicologia relacionada ao fato de se crescer mulher, a mudança do papel feminino no mercado de trabalho, as mulheres como consumidoras, as mudanças nos conceitos de casamento e família, e os obstáculos que as mulheres encontram quando entram na carreira política. Uma seção destacava o perfil de “10 mulheres obstinadas” que combinavam “talento e dinamismo” para serem “bem-sucedidas” em suas profissões: uma superintendente da segurança pública de uma metrópole importante, a dona de um time de basebol, uma cantora de rap, uma ativista do movimento de conscientização da aids, uma alpinista, uma “bispa” de uma denominação tradicional, uma magnata do mundo fashion, uma saxofonista, uma chefe indígena e uma coreógrafa. Essas mulheres foram elogiadas principalmente pelo sucesso alcançado nas profissões que escolheram seguir. Nessa edição especial da revista, ficou evidente a falta de reconhecimento a mulheres bem-sucedidas em áreas não ligadas a uma carreira profissional — mulheres que continuam bem casadas com o mesmo marido ou que criaram filhos que contribuem de modo positivo com a sociedade. C omo esperado, 10 não houve elogios às mulheres por serem reverentes, moderadas, recatadas, singelas, gentis, tranquilas, por amarem seus maridos e filhos, manterem a casa limpa e organizada, cuidarem dos pais idosos, nem por serem hospitaleiras, bondosas, prestativas, misericordiosas ou demonstrarem compaixão pelos pobres e necessitados — o tipo de sucesso que, de acordo com a Bíblia, as mulheres deveriam desejar alcançar (1Tm 5.10; Tt 2.3-5). Fiquei espantada porque o artigo da revista Time apresentou mulheres em diversos ambientes e funções, mas havia poucas e raras referências ao lar. (As poucas referências a casamento e família enfatizavam: “mulheres que decidiram não se casar…, mas ter filhos”; homens que ficavam em casa cuidando dos filhos; mães divorciadas; lésbicas; mães que trabalhavam fora — evidências da popularidade dessa revolução que reconhece todos os estilos de vida como escolhas igualmente válidas, exceto, talvez, quando a mulher escolhe centralizar o coração e a vida em sua família. As leitoras que escolheram a carreira de donas de casa poderiam facilmente se abalar com o artigo suplementar sobre esposas, intitulado: “Cuidado: trabalho insalubre”. O subtítulo avisava: “Em busca de segurança econômica para toda a vida? Não conte com as prendas domésticas.” Nesse contexto, minha intenção não é tanto debater sobre as mulheres e suas carreiras profissionais, mas sim enfatizar até que ponto a identidade e a valorização das mulheres passaram a ser mensuradas por seu papel na sociedade ou no mercado de trabalho. É assim que seu valor é definido, medido e vivenciado. Em contraste, atribui-se relativamente pouca prioridade ao papel da mulher dentro de casa. Quando leio comentários iguais ao publicado pela revista Time, sinto uma profunda tristeza em relação ao que foi perdido no meio dessa revolução — a beleza, o fascínio e a riqueza da constituição, do chamado e da mis- são singulares das mulheres. O fato de a sociedade estar confusa e errada quanto à identidade e à vocação das mulheres não deveria causar grande surpresa. Mas o que me perturba é o quanto a revolução acima descrita tem inf luenciado até mesmo o mundo evangélico. Vemos o fruto dessa revolução quando palestrantes, escritores e líderes cristãos fazem campanha, de maneira discreta ou abertamente, incentivando as mulheres a definir e descobrir seu valor no mercado de trabalho, na sociedade ou na igreja, ao mesmo tempo em que minimizam (ou até mesmo sacrificam) seus papéis característicos no lar como filhas, irmãs, esposas e mães — como geradoras e nutridoras da vida, protetoras, como alguém que tem o privilégio e a responsabilidade de moldar o coração e o caráter da próxima geração. O movimento feminista deveria, supostamente, fazer a mulher se sentir mais realizada e livre. Deveria fazer com que nos sentíssemos melhor a nosso próprio respeito, afinal “você trilhou um longo caminho para chegar até aqui, garota!” C ontudo, o que vemos é o fruto envenenado do movimento nos olhos e no pranto sofrido das mulheres que estão afundando no pântano de uma série de divórcios e novos casamentos, e lidando com filhos rebeldes. As mulheres estão exaustas do malabarismo exigido na tentativa de manter um ou mais empregos, de cuidar sozinhas dos filhos e de se envolver nos trabalhos da igreja. Mulheres desorientadas e confusas, que perderam o senso de missão, visão e propósito de suas vidas, e que estão de forma perpétua e patética envolvidas em sofrimento, incerteza pessoal, ressentimento e culpa. Sim, a revolução feminina decididamente alcançou a igreja. E quando fazemos um balanço de perdas e ganhos, é óbvio que as mulheres acabaram no prejuízo — assim como seus maridos, filhos e netos — e a igreja toda — e também a nossa sociedade perdida e descrente. Há alguns anos, uma sensação nova de que eu tinha uma espécie de missão começou a inquietar meu coração. Desde então, o sentimento de pessimismo e desesperança, a sensação de estar sendo engolida por essa revolução foi substituída por grande esperança e ânimo. Um estudo sobre o desenvolvimento do feminismo moderno (na verdade, o feminismo em si existe desde o jardim do Éden) impressionou-me pelo fato de o movimento em massa não ter começado dessa forma. C omeçou no íntimo de um grupo relativamente pequeno de mulheres que tinham um propósito, mulheres determinadas e decididas em seus esforços. O movimento foi iniciado com alguns livros e palestras inspirativos, e invadiu os lares americanos (local em que as mulheres se encontravam naquela época) até se tornar uma onda pública. Espalhou-se ao pintar para as mulheres um cenário negro (ainda que enganoso) da má situação em que viviam, e apresentar um quadro de como as coisas poderiam ser diferentes. O movimento despertou indignação, anseio e esperança nos corações femininos; acendeu neles uma recusa de se contentar com as coisas do jeito que estavam. Ao ponderar nisso tudo, fiquei imaginando o que aconteceria hoje se um grupo, mesmo pequeno, de mulheres dedicadas e determinadas começasse a orar e confiar em Deus para o surgimento de uma revolução diferente — uma contrarrevolução — dentro do mundo evangélico. O que aconteceria se um “remanescente” de mulheres estivesse pronto a se arrepender, a obedecer novamente à autoridade da Bíblia, a aceitar as prioridades e o propósito de Deus para suas vidas e lares, e a espelhar a beleza e o fascínio da feminilidade exatamente como Deus a planejou? Eu sei muito bem que tais mulheres farão sempre parte de uma minoria (como foi o caso das primeiras feministas). Mas, à medida que essa compulsão interior cresce, tenho me encorajado com a promessa: “Um [...] de vós persegue mil, pois o S enhor, vosso Deus, é quem batalha por vós, como já vos disse” ( Js 23.10). Passei a acreditar que a medida do sucesso não depende de “vencermos” a guerra (pois, afinal, sabemos que ela já foi vencida), mas de nos dispormos a “guerrear”. Devo explicar que não sou guerreira por natureza. À medida que envelheço desejo cada vez mais um estilo de vida simples, descomplicado, anônimo. S empre tive uma relutância natural em entrar de cabeça naquilo que, segundo minha percepção, seria uma vida inteira remando contra a maré (mesmo dentro da igreja); a ideia de ser politicamente incorreta o tempo todo nunca me atraiu. No entanto, minha paixão pela glória de Deus é maior do que meus medos e reser vas. E Deus é glorificado por intermédio de mulheres de coração agradecido, confiantes, obedientes, compassivas, mulheres que sejam ser vas, virtuosas, alegres e femininas, que ref litam para a sociedade o coração e o caráter do próprio S enhor Jesus. S e formos cheias do Espírito, irradiaremos sua beleza e traremos credibilidade ao evangelho. Diferente da maioria das revoluções, essa contrarrevolução não exige que marchemos pelas ruas, nem que enviemos cartas aos nossos deputados, nem que nos juntemos a outra organização. Não exige que saiamos de casa. Na verdade, muitas mulheres serão chamadas de volta ao lar. S ó precisamos nos humilhar, aprender, confirmar e viver o padrão bíblico para a mulher, e ensinar os caminhos de Deus para a geração mais nova. É uma revolução que acontecerá quando nos pusermos de joelhos. Quando aceitei o chamado de Deus para fazer parte dessa contrarrevolução, descobri que não estava sozinha. Onde quer que eu partilhe essa visão, verifico que “um abismo chama outro abismo”; o chamado para o retorno ao feminismo bíblico ecoa na alma das mulheres cristãs que provaram o fruto amargo da revolução feminista e que sabem, no íntimo do coração, que os caminhos de Deus são corretos.Também conheci um grupo de mulheres que estudam seriamente a Bíblia e são particularmente talentosas em comunicar o plano de Deus para a vida das mulheres. Foi uma alegria especial conversar com algumas delas em março de 2000, durante uma conferência sobre a edificação de famílias na igreja. Nossos corações pulsam no mesmo ritmo, desejando que a glória de Deus seja ref letida em nossos lares e igreja à medida que as mulheres aceitam a missão que Deus lhes deu. As mulheres que dirigiram seminários HF Edição 01/2014 Nunca é tarde para começar um projeto de vida em FAMÍLIA MULHER CRISTÃ na conferência mencionada, e cujas mensagens serão apresentadas neste livro, representam uma variedade de estilos e experiências de vida. Elas utilizam diferentes ângulos e estilos para abordarem a condição da mulher do ponto de vista bíblico. Todas as abordagens, porém, são unidas por um intenso deleite diante da maravilhosa ordem criada por Deus e do papel das mulheres em seu extraordinário plano redentor. Essas mulheres se unem a mim num convite para que você tome parte nessa contrarrevolução — armada não de raiva, descontentamento, rebeldia e ranço, mas de humildade, obediência, amor e oração — crendo que, no tempo de Deus, as mudanças serão, na verdade, bem mais profundas e importantes do que quaisquer grandes mudanças sociopolíticas que esta geração já experimentou. Embora não tenha sido escrita no contexto do assunto em questão, esta oração de John Greenleaf Whittier capta um pouco da alma deste livro e do movimento que, como confiamos, Deus fará renascer em nossos dias [tradução livre]: Querido Deus e Pai da humanidade, Perdoa nossas atitudes descabidas! Restaura nosso juízo per feito; E um v iver mais puro em te ser v ir, Uma reverência e um louvor mais profundos. E com uma fé simples como a dos que atenderam, Ao longo da costa da Galileia, O gracioso chamado do Senhor Jesus, Que nós, assim como eles, sem proferir uma palav ra sequer, Levantemo-nos para seguir-te. Derrama sobre nós teu or valho calmo de tranquilidade Até que todas as nossas lutas cessem. Liv ra nossas almas da tensão e do estresse, E que nosso v iver ordenado manifeste A beleza da tua paz (Este post é a introdução do livro “Mulher Cristã: Repensando o papel da mulher à luz da Bíblia”, organizado por Nanc y Leigh DeMoss) Manoela Cristina dos Santos ICPB Estiva Gerbi 11 HF “Ide e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” Mt 28.19 Edição 01/2014 Nunca é tarde para começar um projeto de vida em FAMÍLIA BATISMOS *As fotos aqui impressas e sua qualidade são de responsabilidades das igrejas que as enviaram. As convenções regionais 2014 estão chegando, prepare-se. Serão 6 meses de uma jornada de mais de 90mil km onde avaliaremos projetos, trabalhos, reencontraremos e faremos novos amigos, além de podermos compartilhar e aprender mais. Abaixo segue a relação das datas das regionais 2014. DATA 06/abr 13/abr 27/abr 04/mai 25/mai 17/ago 24/ago 07/set 06/set 20/set 21/set 28/set 05/out 12/out 26/out REGIONAL Grande São Paulo Campineira Oeste-paulista Minas Gerais Paraná Sul Mogiana Agreste Litoral Nordeste Sul da Bahia Norte da Bahia Alagoas Norte Centro-oeste Meio-norte Parque São Vicente - Mauá - SP Água Fria - Recife - PE Santo André - SP Albertina - MG Cachoeirinha - PE Amaraji - PE Herói da Fé online Agora o HF também está disponível na versão da língua espanhola via internet através do portal icpb.com. br. O banner abaixo está disponível no portal para você acessar o Herói da Fé online pelo seu computador, tablet ou smartphone. Acesse e compartilhe essa novidade nas suas redes sociais. Codó - MA Aracaju - SE Cuiabá - MT Arapiraca - AL Acompanhe os batismos pelo Brasil através do www.icpb.com.br 12 Jeremoabo - BA HF Edição 01/2014 Nunca é tarde para começar um projeto de vida em FAMÍLIA NOTÍCIAS Ibitinga - SP Monte Sião - MG Cantor Júnior Plácido de Mogi Guaçu é entrevistado por importante jornal empresarial Serra das Trempes - Itabuna - BA Natal - RN Itália Palmeira dos Índios - AL Jaru - RO Serra Talhada - PE Taguatinga Norte - DF Tribo Indígena Kaigang - RS Mogi Guaçu - SP Vila Bocaina - Mauá - SP Acompanhe os batismos pelo Brasil através do www.icpb.com.br Sebastião Plácido Junior é operador industrial no setor Camisas da Unidade BU1 e há 14 anos integra a equipe MAHLE. Paralelamente à sua profissão, o colaborador coloca em prática a sua paixão por cantar. Júnior, como é conhecido é membro da ICPB em Mogi Guaçu - SP, e atualmente também compõe e louva ao Senhor em cultos e eventos a que é convidado. Na matéria feita pelo jornal da empresa MAHLE, multinacional de grande porte Júnior destaca sua trajetória: Em sua trajetória, Júnior participou de corais de igrejas, festivais de música sertaneja e popular da região. Aos poucos percebeu que não estava feliz por completo e descobriu um novo estilo musical. “Estou com 33 anos e há algum tempo comecei a compor canções que levam em suas letras mensagens de motivação, de religiosidade, amor, gratidão, restauração e paz. Encontrei uma forma de me aproximar das pessoas , de dirigir palavras de conforto àqueles que estão passando por momentos difíceis”, explica. Se você ainda não conhece o trabalho de Júnior Plácido, acesse a página www.facebook.com.br/junior. placido Divulgue seu evento, batismo, congressos enviando fotos ou arte final pronta para [email protected] 13 HF Edição 01/2014 Nunca é tarde para começar um projeto de vida em FAMÍLIA COLUNISTAS O Que é a Verdadeira Espiritualidade Cristã? Este assunto até parece um assunto saudosista para a igreja evangélica brasileira do século XXI. Responder esta pergunta não é fácil, principalmente quando se pensa pelo lado humano e sistematizador, porque somos levados a entender que espiritualidade são simplesmente algumas práticas que adquirimos como: ler a Bíblia, orar, cantar, ir aos cultos, ser membro de uma denominação, fazer boas obras, ter um cargo ministerial ou ser líder eclesiástico, dar ofertas de vários tipos, dizimar, viver isolado não santificado, isto é, de maneira solitária e egoística, seguir normas e preceitos da instituição denominacional etc. Quero afirmar que todas estas práticas são boas e saudáveis, mas, biblicamente falando, “espiritualidade” é o relacionamento de Deus com o ser humano conforme um dos exemplos que se encontra em Gênesis 3.8, que ficou abalada por causa do pecado e de implicações pessoais como o orgulho, por querer saber demais (Gn 3.6). O apóstolo Paulo escrevendo sua Epístola ao Colossenses demonstra o desejo pelo progresso espiritual deles dizendo: “...Ora, como recebestes Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, (...) nele radicados, e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graças...” (Cl 2.6,7). Paulo estava advertindo os cristãos da Igreja de Colossos contra falsos ensinos criados como mecanismos para se definir a espiritualidade (cf. Cl 2.8,16), ensinos voltados não para as “virtudes” como a justiça, o domínio pró14 prio, a prudência, o amor, a fidelidade, o respeito etc. (cf. Cl 3.12-17), mas, para as “vicissitudes”que só dão satisfação à carne, isto é, coisas impostas ou sistematizadas às pessoas, que com o passar do tempo são abolidas, por¬que não passam de legalismo imposto pelos santarrões (cf. Cl 2.20-23). A espiritualidade sistematizada jamais levará o homem ou à mulher mais perto de Deus. Ora, muitos cristãos fogem de si mesmos, pensando de maneira fantasiosa a realidade da vida cristã que vivem, descartando uma espiritualidade Teocêntrica, essa que leva o homem e a mulher ao conhecimento de si mesmos, causando uma mudança de vida cristã, que é a santificação – no seu caráter e na sua conduta (Gl 5.22,23; 2 Pe 1.3-11). Finalmente, eu posso responder a pergunta acima dizendo que espiritualidade cristã é o modus-vivendi e o modus-faciendi – maneira de agir – inspirados pela experiência e consciência da comunhão com o Deus Trino (Pai, Filho e Espírito Santo), que não é interrompida pela escravidão do pecado. O cristão verdadeiramente espiritual faz uma escolha absoluta de se entregar a um relacionamento diário com Deus, aquele que enviou Seu Filho Jesus Cristo para salvá-lo, sempre buscando estar cheio do Espírito Santo (Ef 5.18). O escritor Eugene H. Peterson diz: “A verdadeira espiritualidade, a espiritualidade cristã, tira a atenção de nós mesmos e foca-a em outra pessoa: Jesus.” E o escritor Francis August Schaeffer diz: “É impossível seque viver a vida cristã, ou mesmo saber algo da vida espiritual autêntica, antes que a pessoa se torne cristã”. Pr. Isaac Pinto de Oliveira Presidente do Conselho de Doutrina Destronando os ídolos do coração Idolatria não é só se prostrar diante de falsos deuses e render-lhes adoração, mas é também tudo aquilo que ocupa o lugar de Deus em sua vida. A Bíblia diz: “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jr 17.9). O ser humano é tão complexo que o seu próprio coração tem o poder de lhe enganar. Existem desejos e sentimentos legítimos dentro do coração é verdade, mas muitas vezes a motivação para alcançá-los é errada, criando assim verdadeiros ídolos.Deus jamais aceitará o segundo lugar em seu coração, assim foi na vida de Abraão. O seu desejo era legítimo em pedir a Deus um filho, porém, quando o Senhor deu aquilo que Abraão tanto sonhava,Isaque, ele começou a ocupar o lugar de Deus no coração e na vida do patriarca, a ponto de Deus lhe pedir de volta o filho em sacrifício como uma prova de fé e devoção. Será que você está disposto a que Deus lhe peça aquilo que você tanto sonhou e lutou para conseguir? Qualquer coisa que estiver ocupando o espaço de Deus em sua vida torna-se um ídolo que rouba a glória de Deus em sua vida. A resposta de Abraão ao convite de Deus para ele subir ao monte Moriá foi positiva porque ele tinha fé em que Deus poderia lhe restituir o filho se caso precisasse mesmo entregá-lo em sacrifico. A fé gera obediência para entendermos, mesmo quando a vontade de Deus é contrária à do ser humano, ela continua sendo boa, perfeita e agradável. Infelizmente, nem todos estão prontos para abrir mão daquilo que está atrapalhando a sua comunhão com Deus. O motivo é que importa mais estar satisfeito consigo mesmo do que agradar ao Senhor, independente dos meios, se está dando certo, se “Deus está se agradando”. Isso não passa de mais uma mentira deslavada do coração. Existem pessoas piedosas que no início dependiam de Deus não só na teoria, mas na prática. Oravam e estudavam as Escrituras, tinham tempo para se preparar e servir a igreja local. Com o passar dos anos foram se tornando conhecidos e com isso, famosos, mas já não têm mais tempo para o Senhor. As conquistas e realizações já não são somente sonhos, mas realidade. Só que agora Jesus já não é mais prioridade, falar com Deus só quando as coisas dão errado, ler a Bíblia só quando vai à igreja. Cuidado: Nem tudo que dá certo é certo! Não é só porque você está realizando seus sonhos e conquistando seus objetivos que Deus está aprovando; Ele pode estar apenas permitindo porque Ele fez você uma pessoa e não um robô. Não adianta chegar ao topo sem Jesus. Abra as gavetas do coração, pois nós todos temos gavetas e jogamos lá coisas que as outras pessoas não podem ver. Permita que o Espírito Santo faça uma limpeza em sua alma, transforme você e cure as feridas que as escolhas erradas lhe causaram. Os ídolos do coração são na maioria fruto de anseios verdadeiros, mas que estão matando de dentro para fora. É preciso saciar esses desejos com a presença e vontade de Deus, só assim esses ídolos serão aniquilados do coração. Antes de levantar a mão para adorar, quebrante o seu coração diante de Cristo. Não adianta levantar a mão para os céus quando o coração está levantando um altar para si próprio. Dc. Diego Ribeiro - ICPB - Água Fria Dois Unidos - Recife - PE Gênios e egos “O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se resente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo HF sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Co 13. 4-7) Incompatibilidade de gênios é a palavra da hora quando o assunto é divórcio. Em nossos dias cresce assustadoramente o número de casais que se separam por este motivo. Segundo dados do IBGE 2010, 25% dos casamentos estão terminando em divórcio, sendo que 80% estão enfrentando alguma crise. Destes que estão em crise provavelmente 20% estarão separados em apenas 12 meses. Fonte: (http://abreucoachinginstitute.com/incompatibilidade-de-genios.html) O primeiro vilão desta calamitosa realidade é a incompatibilidade de gênios, depois, questões financeiras, seguido então da sexualidade do casal. Quando penso em gênios incompatíveis penso em egos incompatíveis. A grande verdade é que estamos procurando só o nosso bel-prazer, isso desfaz e mata o amor, porque amor mesmo, segundo o texto proposto “... não procura os seus interesses” (vs 5). O princípio maior do amor matrimonial é fazer o outro feliz, viver intensamente procurando este alvo. Porém o que vemos de uma forma assustadora, é que a cada dia alguns estão procurando primeiro sua própria felicidade, sua realização própria, seu prazer próprio e deixando as necessidades de seus cônjuges em segundo lugar. O amor, meu amigo, “... não se conduz inconvenientemente” (vs 5a). O mundo jaz no maligno. Estamos vivendo uma era de relativismo, inversão de valores, pós-modernismo destrutivo, manipulação da mídia. Acredite, egolatria profunda atinge a nossa era. O querido pastor José Pontes Filho, cita esta realidade com propriedade em um dos seus livros: “As novelas estão abarrotadas de lascívia, prostituição e apologia ao sexo livre. Nelas, o adultério é incentivado filosoficamente e com uma constância impressionante. A amante sempre é a mais bonita, meiga, mais Edição 01/2014 Nunca é tarde para começar um projeto de vida em FAMÍLIA COLUNISTAS inteligente e a menos complicada. O chavão “o mais importante é ser feliz” leva as pessoas à insanidade, não importando mais os princípios morais ou éticos, nem pelo menos as outras pessoas (cônjuge e filhos), mas “ser feliz” e assim as pessoas se entregam ao sexo, ao adultério, ao trocar de parceiro na primeira briga, à bebida e às drogas sem limites”. (Filho, José Pontes. Aprenda como evangelizar sua família, ED Atitude 2011 pág. 08). Vejo que gênios incompatíveis é sinal agudo de egos incompatíveis. Cada um alimentando e aumentando o seu, e quando vejo que o meu não está sendo suprido, surto, grito, armo o barraco e declaro que de alguma forma minha relação tornou-se insustentável, porque nossas (dos cônjuges) mentes, metas, anseios, planos, visões, desejos, estão caminhando a quilômetros de distância. Só que não nos damos conta que o que caminha longe e que a cada dia se alonga mais, é a minha mente! A minha meta! O meu anseio! O meu plano! A minha visão! E o meu desejo! Essa é a formula da desventura matrimonial. Que Deus nos livre de nós mesmos e nos ensine a amar com o Seu amor. Pr. Fábio Rogério Ferreira da Silva Sub-secretário da SEREP Acompanhe as colunas do portal www.icpb.com.br Toda semana novos artigos para você ler, compartilhar e comentar. 15 CLASSIFICAÇÃO DE PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA 2014 extenso que contempla as diferentes formas de perseguição. Cristãos de diversas nações são convidados a responder um total de 96 HF Edição 01/2014 Nunca é tarde para começar um projeto de vida em FAMÍLIA PERSEGUIÇÃO (lei islâmica). República Centro-Africana Notícias de confrontos civis nessa nação africana dominaram as manchetes em 2013, cujo governo foi derrubado por um golpe militar que concedeu ao grupo rebelde Seleka o poder no país. Sempre com violência desmedida, os rebeldes estupraram, assaltaram e mataram cristãos centro-africanos. Este caso mostra como um Estado aparentemente estável pode se desintegrar e como uma minoria cristã pode correr o risco de vir a se extinguir. Sri Lanka As igrejas do Sri Lanka experimentaram hostilidades em 2013. Mais de 50 delas foram atacadas por participantes de um movimento nacionalista budista. Uma vez que seu chamado é servir os que pagam um alto preço por causa de sua fé em Jesus, a Portas Abertas entende ser necessário monitorar a situação religiosa dos países para saber onde sua ajuda se faz mais necessária. Para isso, criou a Classificação da Perseguição Religiosa (chamada anteriormente de Classificação de Países por Perseguição). Esta é a única pesquisa do tipo realizada anualmente em todo o mundo. Ela mede a liberdade que um cristão tem para praticar sua fé. Trata-se de uma lista que relaciona os 50 países em que os seguidores de Cristo são mais hostilizados, somando assim milhões de cristãos afetados pela perseguição – atualmente, cerca de cem milhões de cristãos são perseguidos; em média, cem indivíduos cristãos perdem sua vida a cada mês em razão de sua fé em Jesus Cristo. Governos instáveis e extremismo islâmico A maior fonte de perseguição à Igreja em 2013 foi o extremismo islâmico. Dos 50 países listados na Classificação da Perseguição Religiosa, 36 deles apresentaram essa tendência, principalmente na África. Seria possível dizer que a Classificação de 2014 mostra que a perseguição aos cristãos está se tornando mais intensa em mais países, espalhando-se pelo continente africano. Os dez países mais hostis aos cristãos tratam-se de nações que passam por sérios problemas em seu governo: Somália, Síria, Iraque, Afeganistão, Paquistão e Iêmen. Junto a eles, Coreia do Norte, Arábia Saudita, Maldivas e Irã completam a primeira dezena de países em que ser cristão é, praticamente, uma prova de resistência. perguntas que, somadas a informações obtidas por meio de pesquisas e averiguação, culminam na pontuação do país na Classificação. Este resultado final é usado para determinar a ordem dos países na posição de 1 a 50 da Classificação da Perseguição Religiosa. Além disso, a pesquisa faz distinção entre duas formas principais de perseguição: ameaças e pressões que cristãos vivenciam em todas as áreas da vida, e pela violência. Não se engane ao imaginar que a violência é a forma predominante e mais invasiva de perseguição; em muitos casos, a opressão pode ter um efeito ainda mais devastador. Isso explica porque não necessariamente quanto maior a violência física contra os cristãos, maior é a perseguição. A Portas Abertas tem monitorado a perseguição aos cristãos em todo o mundo desde 1970. Ao longo dos anos, a metodologia da pesquisa passou por uma evolução gradual. Em 2013, a metodologia foi aperfeiçoada para o modelo explicado acima. Como a Classificação é formada Para entender melhor como acontece a perseguição aos cristãos no mundo atual, a Portas Abertas definiu cinco áreas diferentes em que os cristãos são hostilizados: individualidade, família, comunidade, nação e igreja. Ao separar as áreas para análise, a Portas Abertas elabora um questionário bastante específico e Novos países que integram a Classificação 2014 16 Confiabilidade da pesquisa A partir de 2014, o processo de pesquisa e análise dos dados utilizados na Classificação da Perseguição Religiosa é auditado de maneira independente. O trabalho está sendo realizado pela única instituição com acadêmicos dedicados ao estudo da liberdade religiosa dos cristãos, o Instituto Internacional de Liberdade Religiosa (International Institute of Religious Freedom - RIFI), que conta com a atuação de profissionais de diferentes países do mundo. Bangladesh Um novo grupo extremista reuniu milhares de pessoas em Daka, capital do país, exigindo que fossem feitas treze emendas na Constituição — uma delas era a adoção da sharia Perseguição e perseverança Além dos países citados acima, aqueles que seguem a Cristo enfrentam a oposição de seus governos, sociedades e até parentes em 60 nações, pelo menos,. Isso faz com que os cristãos sejam o grupo religioso mais perseguido do mundo. A boa notícia é que a perseguição tende a estar relacionada com o crescimento e o testemunho, e normalmente refina e fortalece a fé dos cristãos, não o oposto. Por isso, em geral, o aumento das pressões contra o cristianismo mostra que a Igreja está crescendo. Somos igualmente livres Cristãos perseguidos possuem em Deus a mesma liberdade que cristãos brasileiros. Mas civilmente, não. Use sua liberdade para servi-los. Fonte: www.portasabertas.org.br ICPB em meio a tudo isso Lembramos os amados irmãos que a ICPB está inserida nessa realidade de perseguições, através do nosso projeto no Sudão do Sul, onde a missionária Ester se encontra atualmente. O projeto Sudão do Sul conta com o apoio da igreja brasileira e depende muito das nossas orações e ajudas financeiras. Além da igreja, escolas e centros de treinamentos serão prepararados para que o povo sudanês possa usufruir daquilo que está sendo plantado naquela região por cada Icpbista. Façamos nossa parte em apoiar mais esse projeto que precisa tanto de nós como povo de Deus. Venezuela A Venezuela é um outro país que necessidade de nossas orações, enquanto a maioria dos países sulamericanos encontram-se em tranquilidade política, a Venezuela passa por uma crise financeira e política. O governo raciona alimentação e o povo é pressionado pelas forças militares a seguir as ordens vindas de Caracas.