RELATÓRIO DE ACTIVIDADES
2006
Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa
Relatório de Actividades 2006
Assembleia de Representantes
Presidente: Profª. Coordenadora Anabela Graça
Conselho Directivo
Presidente: Prof. Coordenador Manuel Correia
Conselho Científico
Presidente: Prof.ª Coordenadora Helena Soares
Conselho Pedagógico
Presidente: Profª. Coordenadora Elisa Caria
Secretária da Escola
Dr.ª Manuela Madureira
Divisão de Gestão Académica
Responsável: Dr.ª Lídia Manteigas
Divisão de Gestão Financeira
Responsável: Zélia Santos
Divisão de Gestão de Recursos Humanos
Responsável: Dr.ª Ana Cartaxo
Centro de Documentação e Informação
Responsável: Dr.ª Maria da Luz Antunes
Coordenação cientifica: Prof. Florentino Serranheira
Centro de Informática, Audiovisuais e Multimédia
Prof. Coordenador Manuel Correia
Gabinete de Relações Públicas
Responsável: Drª Cláudia Guerreiro
Gabinete de Relações Internacionais
Responsável: Dr.ª Cristina Marques
Gabinete de Gestão de Projectos – Centro de Formação Avançada
Profª Adjunta Luísa Veiga
Gabinete de Logística
Responsável: Dr.ª Ana Sabino
Secretariado aos Órgãos
Isabel Mateus
Sónia Chatinho
[email protected]
Associação de Estudantes da ESTeSL
Presidente da Direcção, estudante Marcelo Esteves
[email protected]
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
1
Relatório de Actividades 2006
Índice
Pág.
1. Introdução
1
2. Formação inicial
2
2.1 Candidatos
2
2.2 Matriculados
8
2.2.1 1º Ciclo
9
2.2.2 2º Ciclo
10
2.3 Percurso
12
2.3.1 Sucesso/ insucesso
12
2.3.2 Abandono
13
2.4 Diplomados
15
2.4.1 Diplomados Bacharéis
16
2.4.2 Diplomados Licenciados
17
2.5 Divisão de Gestão Académica
18
3. Formação avançada
19
3.1 Cursos de Mestrado
19
3.2 Cursos de Pós-Graduação
20
3.3 Cursos de formação, Reciclagem, actualização e aperfeiçoamento
21
3.3.1 Formação internacional
23
4. Actualização cientifica e tecnológica
23
4.1 Projectos de divulgação
23
4.2 Projectos de investigação cientifica e inovação pedagógica
24
4.3 Publicações cientificas
27
5. Serviços à comunidade
5.1 Projectos de prestação de serviços à comunidade
6. Redes, Relações e Parcerias
29
29
31
6.1 Relações Públicas
31
6.2 Relações Internacionais
32
7. Recursos Humanos
33
7.1 Corpo Docente
33
7.1.1 Caracterização
33
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
2
Relatório de Actividades 2006
7.1.2 Formação / Qualificação
37
7.1.3 Actividade do corpo docente
40
7.2 Pessoal Não Docente
40
7.2.1 Caracterização
40
7.2.2 Formação / qualificação
43
7.3 Gestão de Recursos Humanos
44
8. Espaços, Equipamentos e Materiais
45
8.1 Gestão de Espaços e Edifício
45
8.2 Saúde, Segurança, Higiene e Ambiente
46
8.3 Equipamento e material
46
9. Centro de Documentação e Informação
10. Relatório Financeiro
47
48
10.1 Financiamento
48
10.2 Custos
49
10.3 Divisão de Gestão Financeira
52
11. Considerações finais
53
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
3
Relatório de Actividades 2006
Lista de Quadros
Quadro nº1 – Evolução do nº de candidatos em 1ª fase (2002/03 – 2006/07)
Quadro nº2 – Distribuição, por curso, do nº de candidatos em 2005/06 e 2006/07
Quadro nº 3 - Relação Vagas e matriculas - 2006/07
Quadro nº 4 – Distribuição dos candidatos por curso e classificação do último colocado
Quadro nº 5 – Distribuição, por curso, dos estudantes matriculados na ESTeSL, em 2005/06 e 2006/07
Quadro nº 6 – Forma de ingresso no 1º ano do 1º ciclo da ESTeSL (2005/06 - 2006/07)
Quadro nº 7 - Forma de ingresso no 2º ciclo - 2005/06 2006/07
Quadro nº 8 – Distribuição, por curso, da taxa de repetentes no 1º e 2º ciclo em 2006/07
Quadro nº 9 – Distribuição, por curso, da taxa de abandono do 1º para o 2º ao do 1º ciclo
(2005/06 – 2006/07)
Quadro nº 10 – Taxa de eficácia – Diplomados Bacharéis (2004/05 – 2005/06)
Quadro nº 11 – Taxa de eficácia – Diplomados Licenciados (2004/05 – 2005/06)
Quadro nº 12 – Evolução das Matriculas e Diplomados no curso de Mestrado (I – IV Curso)
Quadro nº 13 – Cursos de pós-graduação decorridos em 2006
Quadro nº 14 – Cursos de actualização, aperfeiçoamento e reciclagem realizados em 2006
Quadro nº 15 – Mapa financeiro dos projectos de formação organizados em 2006
Quadro nº 16 – Projectos (internacionais) de formação desenvolvidos em 2006
Quadro nº 17 – Eventos realizados pela ESTeSL em 2006
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
4
Relatório de Actividades 2006
Quadro nº 18 – Projectos de Investigação Científica nos anos de 2005 e 2006
Quadro nº 19 – Projectos de Investigação (financiados) com a ESTeSL como instituição proponente ou
participante
Quadro nº 20 – Publicações comunicações apresentadas pelos docentes da ESTeSL (2005-2006)
Quadro nº 21 – Descrição de Publicações (com referee) nacionais e internacionais (2006) de docentes em
tempo integral
Quadro nº 22 - Serviços à comunidade realizados em 2006
Quadro nº 23 - Parcerias estabelecidas em 2006
Quadro nº 24 - Mobilidade, por curso, de alunos e docentes em 2006
Quadro nº 25 - Distribuição de docentes por categoria, tempo de dedicação e departamento (2005/06 –
2006/07)
Quadro nº 26 - Mapa financeiro de despesas de pessoal docente (2005-2006)
Quadro nº 27 - Formação do corpo docente em 2005 e 2006
Quadro nº 28 - Docentes que frequentaram Mestrados ou Doutoramentos em 2005 e 2006
Quadro nº 29 - Mapa financeiro do orçamento para a Formação de docentes em 2006
Quadro nº 30 - Caracterização do corpo não docente (2006)
Quadro nº 31 - Mapa financeiro de despesas de pessoal não docente em 2006
Quadro nº 32 - Formação do corpo não docentes em 2005 e em 2006
Quadro nº 33 - Equipamento adquirido em 2006 de valor superior a € 5.000,00
Quadro nº 34 - Aquisição de acervo bibliográfico em 2005 e 2006
Quadro nº 35 - Estrutura do financiamento em 2005 e 2006
Quadro nº 36 - Estrutura de custos em 2004 e 2005
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
5
Relatório de Actividades 2006
Lista de Gráficos
Gráfico nº1 - Evolução do nº de candidatos em 1ª fase (2002/03 – 2006/07)
Gráfico nº 2 - Distribuição por curso dos alunos colocados em 1ª opção (2005/06 – 2006/07)
Gráfico nº3 - Factores considerados pelos estudantes (colocados no 1º ano) na escolha do
estabelecimento de ensino (2006/07)
Gráfico nº 4 - Evolução da taxa de repetentes no 1º e 2º ciclo - (2005/06 – 2006/07)
Gráfico nº 5 - Evolução do nº de diplomados entre 2004/05 e 2005/06
Gráfico nº 6 - Regime de dedicação do corpo docente da ESTeSL (2006/07)
Gráfico nº 7 - Qualificação académica do corpo docente (2006)
Gráfico nº 8 - Mapa financeiro do orçamento para a Formação de docentes em 2006
Gráfico nº 9 - Habilitações académicas do corpo não docente (2006)
Gráfico nº 10 – Frequência do CDI por meses e horas
Gráfico nº 11 - Fontes de Financiamento da ESTeSL para 2006
Gráfico nº 12 - Estrutura de custos em 2006
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
6
Relatório de Actividades 2006
Siglas e Abreviaturas
ACSP
Análises Clínicas e Saúde Pública
APCT
Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica
BD
CAP
CC
CDI
cont.
CP
CPL
Biblioteca e Documentação
Contrato Administrativo de Provimento
Conselho Científico
Centro de Documentação e Informação
Continuação
Conselho Pedagógico
Cardiopneumologia
CPLP
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
DCNE
Departamento das Ciências Naturais e Exactas
DCSH
Departamento das Ciências Sociais e Humanas
DCTAIP
Departamento das Ciências e Tecnologias de Avaliação e Intervenção Terapêutica
DCTLIC
Departamento das Ciências e Tecnologias Laboratoriais e Intervenção Comunitária
DCTRBS
Departamento das Ciências e Tecnologias das Radiações e Biosinais da Saúde
DSC
Departamento das Ciências da saúde
DMRS
Departamento de Modernização e Recursos Humanos
DRHS
Departamento de Recursos Humanos do Ministério da Saúde
DT
ESEAR
ESTeSL
Dietética
Escola Superior de Enfermagem de Artur Ravara
Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa
ETI
Equivalente a Tempo Integral
FM
Farmácia
FT
Fisioterapia
IPL
Instituto Politécnico de Lisboa
ISCTE
Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa
MN
Medicina Nuclear
n.°
Número
ORP
Ortoprotesia
ORT
Ortóptica
PALOP
PIDDAC
Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
Programa de Investimento e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central
PRODEP
Programa de Desenvolvimento Educativo para Portugal
POEFDS
Plano Operacional de Emprego Formação e Desenvolvimento Social
RD
Radiologia
RT
Radioterapia
SA
Saúde Ambiental
TDT
Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica
UNL
Universidade Nova de Lisboa
UTL
Universidade Técnica de Lisboa
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
7
Relatório de Actividades 2006
1. Introdução
O ano de 2006 ficará registado na vida da ESTeSL como um período de reflexão, comemoração e
perspectiva. Passados 25 anos muitas são as considerações sobre o que se fez, como se fez, mas
sobretudo sobre o que se pretende e como se vai fazer. A celebração do 25º aniversário da Escola
acrescentou aos objectivos definidos para o ano de 2006 uma apreciação global daquilo que a Escola
tem preconizado ao longo dos últimos anos.
Caracterizado pela estabilidade e continuidade, o ano de 2006 não registou mudanças face aos anos
anteriores que se revelassem muito significativas ou que implicassem alterações estruturais,
organizacionais ou mesmo funcionais. No decorrer deste ano, o qual envolve o já terminado ano
lectivo 2005/06 e o ainda a decorrer 2006/07 a Escola garantiu o cumprimento da sua principal
missão, assegurando a leccionação dos 12 cursos bietápicos no âmbito das tecnologias da saúde.
Paralelamente, a formação avançada, bem como outros projectos de formação, investigação e
divulgação foram, como previsto, desenvolvidos, assegurando-se assim o cumprimento das principais
actividades a que a ESTeSL se dedica.
É certo que nem todos os objectivos definidos no Plano de Actividades estiveram ao nosso alcance,
ficando alguns por cumprir e redefinir. Porém, numa análise geral é possível fazer um balanço
positivo quanto ao alcance das metas estabelecidas.
A análise que se apresenta neste relatório espelha, no fundo, a actuação da ESTeSL ao longo do ano
de 2006, bem como todos os factores que viabilizaram essa actividade. De um modo sucinto, o
relatório descreve o desenvolvimento de todos os projectos correntes:
•
Formação Inicial;
•
Formação Avançada;
•
Investigação e Divulgação.
Com o intuito de caracterizar a estrutura e dinâmica que sustentam o desenvolvimento destes
projectos apresenta-se ainda uma breve caracterização:
•
Dos Recursos Humanos existentes (Docentes e Funcionários);
•
Dos Espaços, Equipamentos e materiais;
•
Das Redes, Relações parcerias (nacionais e internacionais);
•
Dos Recursos Financeiros disponíveis.
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
1
Relatório de Actividades 2006
2. Formação inicial
A principal missão da ESTeSL passa pelo ensino das Tecnologias da Saúde, cujo desenvolvimento
decorreu, em 2006, pela formação inicial em 12 cursos de licenciatura bietápica – Análises Clínicas e
Saúde Publica (ACSP), Anatomia Patológica, Citológica e Tanatológica (APCT), Cardiopneumologia
(CPL), Dietética (DT), Farmácia (FM), Fisioterapia (FT), Medicina Nuclear (MN), Ortoprotesia (OPR),
Ortóptica (ORT), Radiologia (RD), Radioterapia (RT) e Saúde Ambiental (SA), correspondendo o
primeiro ciclo a 3 anos, conferente de grau de bacharel, e o segundo ciclo a 1 ano, conferente de
grau de licenciado.
2.1 Candidatos
Em 2006/07 a ESTeSL disponibilizou por curso, pela 1ª vez, 35 vagas de acesso ao concurso nacional,
totalizando 420 vagas contra as 353 do ano anterior, o que corresponde a um aumento de 19% da
sua oferta. A estas vagas concorreram em 1ª fase 2860 candidatos, um número substancialmente
inferior ao do ano anterior (3547) mas na linha decrescente que se tem vindo a verificar nos últimos
anos, conforme se pode observar no quadro nº 1 e no gráfico nº1.
Quadro nº 1
Evolução do nº de candidatos
em 1ª fase (2002/03 – 2006/07)
Ano
Lectivo
Número de
candidatos
2002/2003
3618
Gráfico nº1
Evolução do nº de candidatos
em 1ª fase (2002/03 – 2006/07)
4000
3618
3547
3500
2003/2004
3125
3125
2004/2005
3129
2005/2006
3547
2006/2007
2860
3129
3000
2860
2500
2002/ 2003
2003/ 2004
2004/ 2005
2005/ 2006
2006/ 2007
Fonte: MCTES, Dezembro 2006
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
2
Relatório de Actividades 2006
Enquadrando esta descida na tendência nacionalmente generalizada da diminuição progressiva de
candidatos ao ensino superior percebe-se que não estamos perante uma situação particular
despoletada por factores intrínsecos à Escola. Pelo contrário, trata-se de um problema instalado no
país, que os estabelecimentos de ensino em geral e a ESTeSl em particular terão, a curto prazo, que
estudar e estrategicamente colmatar.
Porém, no caso especifico da ESTeSL há um outro factor que contribui largamente para esta
acentuada redução, o qual diz respeito ao aumento da oferta educativa na áreas das Tecnologias da
Saúde que se tem verificado nos últimos anos, pois se em 2001 existiam apenas 13 estabelecimentos
de ensino para formação de Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica, actualmente existem 24.
Naturalmente, existindo um maior número de estabelecimentos de ensino, podendo os alunos optar
tendo em conta as suas principais motivações, designadamente no que respeita à proximidade da
sua zona de residência, a sua dispersão acaba por ser maior.
Quadro nº 2
Distribuição, por curso, do nº de candidatos em 2005/06 e 2006/07
(Variação)
2005/2006
%
2006/2007
Candidatos
2005/06
/
2006/07
(1ª fase)
1ª Fase
Vagas
Candidatos
Vagas
Curso
Vagas /Nº de candidatos
1ª Fase
ACSP
APCT
32
32
534
355
157
92
691
447
35
35
401
367
80
57
481
424
-24,9
-3,4
CPL
32
391
129
520
35
265
56
321
-32,2
DT
32
290
114
404
35
226
52
278
-22,1
FM
32
346
133
479
35
312
61
373
-9,8
FT
32
433
92
525
35
318
71
389
-26,6
MN
265
35
200
38
238
-2,4
45
2ª Fase
Total
2ª Fase
Total
20
205
60
ORP
30
166
90
256
35
122
167
-26,5
ORT
32
152
94
246
35
138
52
190
-9,2
RD
32
357
140
497
35
233
93
326
-34,7
RT
17
194
83
277
35
149
46
195
SA
32
124
98
222
35
129
43
172
-23,2
+4,0
Total
353
3547
1282
4829
420
2860
694
3554
-26,4
Fonte: ESTeSL /MCTES, Dezembro 2006
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
3
Relatório de Actividades 2006
Não obstante a diminuição do número de candidatos, a ESTeSL mantém-se, por enquanto, num
patamar favorável em que a procura contínua é muito superior à oferta. Como mostra o quadro nº
2, em alguns cursos como é o caso das ACSP e da APCT, o número de candidatos em 1ª fase seria
suficiente para multiplicar por cerca de 11,5 ou 10,5 respectivamente, o número de alunos que são
actualmente colocados no 1º ano destes cursos.
Esta redução do número de candidatos não assumiu a mesma proporção em todos os cursos,
apresentando os cursos de CPL (32,2%)e de RD (34,7%) as maiores variações negativas face ao ano
anterior, enquanto os cursos de APCT (3,4%) e de
MN (2,4%)foram os que registaram uma
diminuição menos significativa, e o curso de SA teve mesmo uma ligeira subida.
Observando o quadro nº3, constata-se porém que embora tenha havido um decréscimo generalizado
do número de candidatos, as vagas foram preenchidas na totalidade logo na 1ª fase de acesso,
reforçando a análise anterior em que se afirma que a procura é, por enquanto, muito superior à
oferta.
No entanto, a efectivação da matrícula por parte dos colocados em 1ª fase não é total: 75 dos
colocados (18,6%) não se matriculam (Quadro nº 3), obrigando à abertura de uma 2ª fase ou, em
alguns casos, de uma 3ª fase de acesso.
Quadro nº3
Relação Vagas e matriculas - 2006/07
ACSP
APCT
CPL
DT
FM
FT
MN
ORP
ORT
RD
RT
SA
Candidatos
2ªFase
Colocados
Matriculas
(%) Vagas
realmente
preenchidas
Vagas
Sobrantes
Vagas1
Vagas
Curso
1ª Fase
Total
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
401
367
265
226
312
318
200
122
138
233
149
129
54
80
36
37
37
84
30
11
7
26
12
11
13,5%
21,8%
13,6%
16,4%
11,9%
26,4%
15,0%
9,0%
5,1%
11,2%
8,1%
8,5%
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
35
11
16
9
11
8
11
13
9
2
10
6
4
31,4%
45,7%
25,7%
31,4%
22,9%
31,4%
37,1%
25,7%
5,7%
28,6%
17,1%
11,4%
29
33
30
26
29
30
29
33
27
23
32
29
82,9%
94,3%
85,7%
74,3%
82,9%
85,7%
82,9%
94,3%
77,1%
65,7%
91,4%
82,9%
6
2
5
9
6
5
6
2
8
12
3
6
8
5
8
11
9
5
9
5
11
15
5
9
420
2860
425
14,9%
420
110
26,2%
350
83,3%
70
100
1ª Opção
Total
1ª Opção
Fonte: ESTeSL /MCTES, Dezembro 2006
1
O nº de vagas para a 2ªa fase é composto pelas vagas sobrantes da 1ªfase mais o nº de vagas dos concursos especiais de acesso.
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
4
Relatório de Actividades 2006
Espartilhando esta análise por curso, verifica-se que é em RD, em DT e em ORT que com maior
frequência os alunos colocados na 1ª fase de acesso não chegam a ingressar no curso, não
concretizando a sua matrícula. Pelo contrário, nos cursos de APCT, RT e ORP a maioria dos alunos
colocados não desiste desta primeira colocação.
Uma análise critica sobre este aspecto remete-nos obrigatoriamente para as opções de candidatura
dos estudantes. Como mostra o quadro nº3, a maioria dos candidatos não coloca a ESTeSL e/ou os
seus cursos como 1ª opção de candidatura.
A mesma análise para os estudantes colocados na ESTeSL mostra que também aqui a taxa de
colocados em 1ª opção não é muito elevada em qualquer um dos cursos, o que poderá justificar a
não concretização da matricula por parte de alguns estudantes, tentando assim uma colocação
numa 2ª fase.
Comparando
os
anos
Gráfico nº2
Distribuição por curso dos alunos colocados em 1ª opção
(2005/06 – 2006/07)
lectivos
2005/06 e 2006/07 observa-se que
na maioria (8 em 12) dos cursos
100%
houve um aumento do número de
estudantes colocados na sua primeira
80%
opção de candidatura, tendo sido em
CPL (19,5%) e em ORP (22,4%) que
60%
este aumento foi mais significativo.
Nos quatro cursos em que houve um
decréscimo do número de estudantes
colocados
em
1ª
opção,
uma
diminuição
20%
com
excepção do curso de FT em que se
registou
40%
0%
muito
ACSP APCT CPL
DT
FM
FT
acentuada (21,7%), a variação foi
MN
ORP
ORT
RD
RT
SA
2005/06
2006/07
pouco relevante situando-se entre os 2 e 3%.
No que se refere às notas de acesso dos estudantes colocados na ESTeSL (Quadro nº 4), manteve-se
a tendência de há muitos anos, situando-se a nota do último colocado (mais conhecida como a
“média” de entrada) entre os 14 e os 16 valores para a maioria dos cursos, registando-se nos cursos
de ACSP, APCT e FT os valores mais elevados (≈16 valores).
Relacionando esta variável com o número de candidatos, verifica-se que é precisamente nestes
cursos que a procura é maior, concluindo-se que os cursos com maior visibilidade pública (maior
número de candidatos) apresentam as notas de acesso mais elevadas.
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
5
Relatório de Actividades 2006
Quadro nº 4
Distribuição dos candidatos por curso e classificação do último colocado
Cursos
2005/06
2006/07
1ª Fase
1ª Fase
Classificação
do último
colocado
Nº de
candidatos
Classificação
do último
colocado
Nº de
candidatos
ACSP
APCT
16,02
16,33
534
355
15,53
16,29
401
367
CPL
16,01
391
15,26
265
DT
290
346
15,12
15,69
226
FM
15,63
15,85
FT
17,36
433
16,34
318
MN
15,66
205
14,93
200
ORP
14,06
152
13,25
122
ORT
14,24
166
13,68
138
RD
15,42
357
14,65
233
RT
15,39
194
14,18
149
SA
13,48
124
13,36
129
TOTAL
3547
312
2860
Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006
Não obstante os valores de tendência anteriormente referidos, a comparação dos anos lectivos
2005/06 e 2006/07 aponta para um decréscimo generalizado das notas de acesso ao ensino superior,
havendo em qualquer um dos cursos uma diminuição face ao ano anterior. Como se verifica pela
leitura do quadro nº4 no presente ano lectivo, as diminuições mais significativas ocorreram nos
cursos de FT e de RT, em que a variação foi superior a um valor. Já nos cursos de APCT e SA a
variação foi quase imperceptível não chegando a 2 décimas.
Por fim, no que respeita aos candidatos importa ainda conhecer alguns aspectos sobre as opções de
candidatura dos estudantes que ingressaram este ano na ESTeSL, interpretando as suas escolhas
quanto ao estabelecimento e curso elegido.
Quando questionados sobre os motivos que os levou a escolher a ESTeSL como instituição de ensino
superior, uma grande parte dos candidatos (291 em 5092) aponta a localização como a razão da sua
opção. Ainda que com menor frequência, o prestígio da instituição e a empregabilidade dos
diplomados são também factores que muitos dos alunos apontam como motivo de escolha.
2
Número de estudantes inquiridos n acto da matricula – é superior ao nº de estudantes que se considera que ingressou na ESTeSL pois também
contempla os repetentes do 1º ano (que quando se matriculam voltam a preencher o questionário)
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
6
Relatório de Actividades 2006
Gráfico nº3
Factores considerados pelos estudantes (colocados no 1º ano)
na escolha do estabelecimento de ensino
(2006/07)
300
291
250
200
150
125
104
100
34
42
60
22
50
0
De igual modo, quando fazem a escolha do curso os estudantes têm opor base um conjunto de
factores que apoiam a sua opção. Questionados sobre este aspecto, os candidatos revelam que a
vocação que consideram ter para a área/curso (305 em 509) e as saídas profissionais da mesma (289
em 509) são os factores que mais peso têm na sua decisão..
Gráfico nº4
Factores considerados pelos estudantes, colocados no 1º ano em 2006/07,
na escolha do curso
Outra razão
6
Sem média de entrada
3
Qualidade da vida académica
30
M édias de entrada elevadas
2
M édias de entrada acessiveis
99
B o a co mpo nente prática
66
B o a percentagemde diplo mado s
16
Curso No vo
25
305
Vo cação
289
Saídas pro fissio nais
0
50
100
150
200
250
300
350
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
7
Relatório de Actividades 2006
2.2 Matriculados
No ano lectivo 2006/07, o número de estudantes matriculados é 0,3% superior ao número registado
no ano anterior (2005/06), sendo portanto praticamente imperceptível no quotidiano da Escola.
Este aumento traduz-se na existência de apenas mais 8 estudantes face ao ano lectivo 2005/06 e
assume uma variação tão diminuta por dois aspectos:
•
No 1º ciclo a população estudantil cresceu em 103 alunos (8%).
•
No 2º ciclo registou-se um decréscimo de 98 alunos (17%);
Globalmente, verifica-se que foi no curso de ACSP que se registou a maior quebra do número de
estudantes (menos 46matriculados – reflectidos no 2º ciclo) e no curso de ORP o aumento (mais 32
matriculados) mais significativo.
Neste último, esperava-se naturalmente, um aumento do número de matriculados, não só por o
número de vagas para o 1º ciclo ter aumentado mas também por se tratar de um curso recente na
ESTeSL (ministrado desde 2004/05) que começa agora a ganhar maior visibilidade.
Quadro nº 5
Distribuição, por curso, dos estudantes matriculados na ESTeSL, em 2005/06 e 2006/07
Ano Lectivo 2005/06
1º ciclo
Cursos
Ano Lectivo 2006/07
2º ciclo
1º ciclo
TOTAL
1º
Ano
2º
Ano
3º
Ano
Total
4º Ano
ACSP
APCT
42
47
33
122
123
42
37
31
110
CPL
DT
46
46
40
40
38
28
FM
43
39
FT
MN
OPR
44
2º ciclo
TOTAL
1º
Ano
2º
Ano
3º
Ano
Total
4º Ano
245
44
35
43
125
74
199
41
151
45
26
34
105
39
144
132
45
177
44
38
41
123
46
169
106
51
157
43
42
40
125
37
162
25
107
38
145
43
46
32
121
41
162
53
38
135
74
209
43
48
45
136
50
186
28
19
10
57
13
70
40
21
16
77
8
85
37
26
8
71
1
72
41
30
27
98
6
104
ORT
RD
RT
43
34
26
102
24
127
43
34
36
113
24
137
42
41
39
122
103
225
45
41
40
126
92
218
24
21
21
66
24
90
39
20
19
78
29
107
SA
42
26
25
93
37
130
40
33
30
103
30
133
473
427
324
1224
574
1798
510
414
403
1327
476
1803
TOTAL
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
8
Relatório de Actividades 2006
2.2.1 – 1º Ciclo
O aumento de 103 alunos no 1º ciclo justifica-se, fundamentalmente, pelo aumento do número
alunos no 3º ano e pelo aumento do número de vagas no 1º ano.
Quanto à entrada dos alunos neste ciclo de ensino, o quadro nº6 mostra que a maior parte dos
alunos continua a aceder através do concurso geral de acesso, sendo que em 2006/07,na ESTeSL,
85,5% dos estudantes ingressou através da candidatura normal de acesso (59,2% entrou na 1ª fase de
candidatura e 26,3% nas 2ª e 3ª fases de candidatura), e os restantes (14,5%) através de concursos
especiais de acesso, nomeadamente, alta competição, maiores de 23 ou Palops (8%), ou como
repetentes (6,5%).
Quadro nº6
Forma de ingresso no 1º ano do 1º ciclo da ESTeSL (2005/06 - 2006/07)
2005/06
2006/07
42
33
4
1
38
1
CPL
34
12
46
28
7
3
38
1
DT
32
7
39
23
8
4
35
1
FM
34
9
43
26
9
3
38
FT
32
9
41
29
3
2
34
MN
21
7
28
25
9
1
ORP
32
5
37
27
8
ORT
32
10
42
20
RD
34
8
42
RT
19
4
SA
33
TOTAL
370
1
1
1
2
TOTAL3
8
1
Subtotal
34
0
Especial estrangeiro
APCT
2
Reingresso
36
ADHOC
1
Mudança de curso
12
Alta competição
23
Curso médio superior
Subtotal
42
Palops + Timor
3ª Fase
9
Transferência
2ª Fase
33
Total
ASCP
CURSO
1ª Fase
Concursos especiais de acesso
Concursos especiais de
acesso
Concurso geral de acesso
Concurso geral de acesso
(1ª ,2ª e 3ª fase)
Resumo
4
40
1
3
41
1
5
43
6
41
2
40
6
40
1
3
38
1
1
1
1
1
2
35
1
1
1
36
1
1
2
38
13
5
38
1
1
2
40
21
15
1
37
4
41
23
25
9
2
36
1
2
38
9
42
22
7
6
35
1
2
37
97
467
302
104
30
436
41
477
1
1
5
1
4
11
1
1
1
2
2
1
1
7
8
5
1
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
3
Acrescenta 33 estudantes repetentes (Quadro nº 9)
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
9
Relatório de Actividades 2006
Comparando 2006/07 com o ano anterior, relativamente à forma como os estudantes ingressaram na
ESTeSL, percebe-se que se pelo concurso geral de acesso ocorreu um aumento do número de
ingressos, nos concursos de acesso especial passou-se exactamente o contrário, ocorrendo um
decréscimo superior a 50%.
Individualizando esta análise por curso, percebe-se ainda que terá sido nos cursos de CPL, FM, ORT
e SA que se registou uma maior redução do número de ingressos através dos contingentes especiais
de acesso.
A comparação entre os dados de ingresso na 1ª^fase (302 estudantes) e os matriculados em 1ª fase
(350 estudantes, quadro nº 3) reflecte um segundo fenómeno nos candidatos, equivalente à não
concretização da matricula por parte dos candidatos (350 em 420 vagas, quadro nº 3): o facto de 48
estudantes matriculados (13,7% das matriculas ou 11,4% das vagas) se terem ainda assim
candidatado em 2ª fase a outros cursos e sido transferidos. Pelo que, apesar de as 420 vagas terem
sido preenchidas na 1ª fase, na realidade só 302 estudantes (71,9%) concretizaram e mantiveram a
matrícula no curso em que foram colocados.
O curso de APCT foi o que melhor resistiu a esta erosão (33 em 35 estudantes), enquanto os de ORT
(20/35), RD (21/35), SA (22/35) e DT (23/35) foram os que pior resistiram.
2.2.2 – 2º Ciclo
Por sua vez, quanto ao 2º ciclo, a análise que se tem vindo a apresentar nos instrumentos4 de apoio
à gestão anteriores explica, precisamente, esta progressiva diminuição do número de alunos. De ano
para ano, o número de candidatos que anteriormente tinha concluído a sua formação com
bacharelato vem sendo cada vez menor, não preenchendo sequer o número de vagas disponíveis.
Nos últimos anos estes estudantes têm vindo a completar a sua formação ao nível da licenciatura,
havendo cada vez menos profissionais de Tecnologias da saúde que ainda não sejam licenciados.
Assim, ao nível dos ingressos externos constata-se uma redução muito acentuada do número de
estudantes (menos 93) face a 2005/06 quer pelo contingente B2 (ex- alunos da ESTeSL), quer pelo
contingente B3 (alunos de outras instituições).
4
Instrumentos de apoio à gestão da ESTeSL: Plano de desenvolvimento quinquenal, Plano Anual de Actividades, Relatório Anual de Actividades
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
10
Relatório de Actividades 2006
Quadro nº7
Forma de ingresso no 2º ciclo - 2005/06 2006/07
20
9
4
8
CPL
28
11
1
4
1
DT
33
15
1
1
FM
27
7
1
2
FT
33
12
4
24
MN
10
2
1
ORT
19
4
RD
27
28
RT
14
9
SA
20
7
4
6
268
130
80
86
22
3
2
1
46
21
13
1
1
1
37
20
10
3
2
6
41
74
30
13
2
5
13
7
1
41
29
8
45
32
1
51
1
38
1
1
4
24
19
3
5
103
33
37
1
24
20
7
37
20
2
574
264
125
10
1
2
TOTAL
Directos
23
Reingresso
8
Repetentes
9
29
1
21
12
123
1
ORTP
alínea B3, nº 1 do art.
B, Port nº 533 - A/99
APCT
alínea B2, nº 1 do art.
B, Port nº 533 - A/99
37
TOTAL
18
Reingresso
alínea B3, nº 1 do art.
B, Port nº 533 - A/99
43
2006/07
ACSP
Total
25
alínea B2, nº 1 do art.
B, Port nº 533 - A/99
Repetentes
Directos
Cursos
2005/06
74
39
50
8
2
6
2
13
7
24
2
92
2
29
2
5
1
30
38
35
14
476
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
Por outro lado, verifica-se, pelo quadro nº 7, que o número de alunos que transita directamente do
1º ciclo se manteve estacionário, registando-se uma redução de apenas 4 estudantes face a
2005/2006. Deste modo, inferimos que se mantém um interesse contínuo por parte dos estudantes
em prosseguir de imediato os seus estudos, com vista à obtenção do grau de licenciado.
De acordo com a tendência instalada nos últimos anos, os cursos de Análises Clínicas e Saúde
Pública e Radiologia continuam a ser os que apresentam um maior numero de estudantes inscritos
no 2º ciclo, mas apresentando em 2006/07 uma tendência de descida que os aproxima dos restantes
cursos.
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
11
Relatório de Actividades 2006
2.3 Percurso
Neste ponto de análise serão apresentados e interpretados os dados referentes aos factores que
consideramos serem determinantes na avaliação da eficácia e eficiência de qualquer instituição de
ensino superior:
•
Sucesso/insucesso (taxa de repetentes)
•
Desistências (Taxa de abandono)
2.3.1 Sucesso/Insucesso
De acordo com os dados recolhidos e sistematizados no quadro nº 8, no 1º ciclo o insucesso escolar
representa cerca de 10,1% do total de alunos matriculados, sendo nos cursos de FM (14%) e FT
(16,9%) onde se encontra um maior número de repetentes. Contrariamente, os cursos de APCT
(7,6%) e RT (5,1%) são, no 1º ciclo, aqueles que apresentam um menor número de repetentes.
Quadro nº 8
Distribuição, por curso, da taxa de repetentes no 1º e 2º ciclo em 2006/07
ACSP
APCT
CPL
DT
FM
FT
MN
OPR
ORT
RD
RT
SA
TOTAL
TOTAL
2005/06
Variação
2005/06
2006/07
2º ciclo
%
Repet
Total
Aluno
(%)
Média
4º Ano
%
Repet
Aluno
Total
3º Ano
%
Repet
Aluno
%
Total
2º Ano
Repet
1º Ano
Total
Aluno
CURSO
1º Ciclo
44
45
44
43
43
43
40
41
43
45
39
40
4
4
1
2
3
3
2
3
3
4
1
3
9,1
8,9
2,3
4,7
7,0
7,0
5,0
7,3
7,0
8,9
2,6
7,5
35
26
38
42
46
48
21
30
34
41
20
33
2
3
4
6
10
15
4
3
2
3
2
1
5,7
11,5
10,5
14,3
21,7
31,3
19,0
10,0
5,9
7,3
10,0
3,0
46
34
41
40
32
45
16
27
36
40
19
30
4
1
7
7
4
5
1
3
6
4
1
5
8,7
2,9
17,1
17,5
12,5
11,1
6,3
11,1
16,7
10,0
5,3
16,7
8,0
7,6
9,8
12,0
14,0
16,9
9,1
9,2
9,7
8,7
5,1
8,7
74
39
46
37
41
50
8
6
24
92
29
30
23
8
8
13
10
13
1
3
37
7
2
31,1
20,5
17,4
35,1
24,4
26,0
12,5
0,0
12,5
40,2
24,1
6,7
510
33
6,5
414
55
13,3
406
48
11,8
10,2%
476
125
26,3
469
42
9,0
426
44
9,9
327
38
11,6
10,1%
574
130
22,6
(2,5%)
(3,4%)
(0,2%)
(0,1%)
3,7%
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
12
Relatório de Actividades 2006
O 2º ano deste ciclo de ensino é, em geral, aquele que apresenta uma taxa de repetentes mais
elevada (13,3% - 55 em 414 alunos), sendo também nos cursos de FM e FT que se verifica uma taxa
mais elevada de repetentes.
Da análise do quadro nº 8 verifica-se que a taxa global de repetentes, no 1º ciclo, em 2006/2007
aumentou ligeiramente (0,1%) face ao ano anterior, tendo sido no 2º ano onde o aumento foi mais
relevante. De igual modo, no 2º ciclo, a taxa de repetentes sofreu um aumento entre 2005/06 e
2006/07, passando de 22,6% para 26,3%. Os cursos de ACSP, DT e RD são os que apresentam uma
maior taxa de repetentes, e o de SA o que apresenta a menor taxa.
Gráfico nº 4
Evolução da taxa de repetentes no 1º e 2º ciclo
(2005/06 – 2006/07)
30%
1º Ciclo
2º Ciclo
25%
20%
15%
10%
5%
0%
1º Ano
2º Ano
3º Ano
4º Ano
2005/06
2006/07
2.3.2 Abandono
O abandono, ao nível do ensino superior, poderá ser analisado por diversas perspectivas, consoante
o fenómeno que se pretende compreender. Por norma, numa análise politica, quando se fala em
abandono, este refere-se à percentagem de estudantes que abandonaram, por
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
13
Relatório de Actividades 2006
absoluto, o ensino superior, não se encontrando a frequentar qualquer oferta formativa da rede de
estabelecimento de ensino de nível superior.
Numa outra dimensão, de carácter qualitativo, o abandono refere-se à quantidade de estudantes
que desistem de terminado curso ou instituição ou cursos, mas que podem continuar a ser alunos
deste nível de ensino, e aqui o que está em causa será a própria instituição e a sua oferta.
Ora, para a ESTeSL, enquanto instituição de ensino superior, esta segunda perspectiva é claramente
a que interessa explorar.
Assim, a análise que se apresenta no quadro nº 9 assenta numa interpretação factual do nº de
desistentes por curso face ao número de inscritos no mesmo, considerando-se como desistentes
todos os que se encontravam matriculados no 1º ano de determinado curso e no ano lectivo
seguinte, não tendo ficado retidos, não se matricularam no 2º ano do mesmo curso.
(5) Taxa de
abandono
(4) / (1) * 100
3
40
5
10,4%
42
4
33
5
11,9%
+1,5%
49
4
35
10
20,4%
42
4
23
15
35,7%
+15,3%
CPL
48
8
38
2
4,2%
46
1
34
11
23,9%
+19,7%
DT
42
1
35
6
14,3%
39
2
36
1
2,6%
-11,7%
FM
47
5
32
10
21,3%
43
3
36
4
9,3%
-12,0%
FT
49
2
41
6
12,2%
43
3
32
8
18,6%
+6,4%
MN
25
4
18
3
12,0%
28
2
17
9
32,1%
+20,1%
ORP
28
2
26
0
0,0%
37
3
27
7
18,9%
+18,9%
ORT
44
6
33
5
11,4%
42
3
32
7
16,7%
+5,3%
RD
41
2
36
3
7,3%
42
4
37
1
2,4%
-4,9%
RT
24
18
6
25,0%
23
1
18
4
17,4%
-7,6%
SA
35
5
24
6
17,1%
42
3
31
8
19,0%
+1,9%
Total
482
42
376
62
12,9%
469
33
356
80
17,1%
+4,2%
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
(3) Directos
2º Ano
(4)
Desistentes
(1)-(2)-(3)
(2)
Retidos 1ºAno
48
APCT
(3) Directos
2º Ano
ACSP
(1) Inscritos
1º ano
(2004/05)
(5) Taxa de
abandono
(4)/(1) * 100
(1) Inscritos 1º
ano (2005/06)
2006/07
(4)
Desistentes
(1)-(2)-(3)
(2)
Reridos1ºAno
CURSO
2005/06
Variação tx. de
abandono
2006/07 - 2005/06
Quadro nº 9
Distribuição, por curso, da taxa de abandono do 1º para o 2º ano do 1º ciclo
(2005/06 – 2006/07)
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
14
Relatório de Actividades 2006
O quadro nº 19 permite verificar que a taxa de abandono no 1º ano do 1º ciclo da ESTeSL é
significativa, situando-se em 17,1%, um valor que subiu em 4,2% relativamente ao ano transacto.
Abandonaram a Escola, neste ano, 80 estudantes, cerca de 4,4% da população estudantil total.
A análise por curso mostra que a taxa de abandono não é uniforme. Em 2006/07, variou de 2,4%
para o curso de RD até aos 35,7% para o curso de APCT. A comparação entre dois anos distintos
mostra também uma grande variação para a maioria dos cursos: em MN a taxa cresceu 20,1%,
enquanto que em FM desceu 12,0%.
É de notar, contudo, que os cursos com maior visibilidade pública parecem ser menos afectados
pela variabilidade: - ACSP (10,4%-11,9%), FT (12,2% - 18,6%) e RD (7,3% - 2,4%) - , apresentando
inclusive valores gerais abaixo da média. Dado que esta análise não permite separar o abandono da
escola das transferências internas, é possível que alguns destes valores (como o do curso de
Radiologia) reflicta também a entrada de estudantes oriundos de outros cursos da ESTeSL.
Só estudos mais prolongados no tempo permitiriam tirar conclusões mais significativas, mas os dados
encontrados para o 1º ano do 1º ciclo estão em consonância com outros dados apresentados neste
relatório, como sejam, as escolhas em 1ª opção por parte dos candidatos/colocados, e que são um
reflexo da dificuldade ainda presente, de passar a imagem destes cursos para a população
estudantil exterior à escola.
2.4 Diplomados
Entre 2004/05 e 2005/06 o número de diplomados manteve-se praticamente estacionário tanto ao
nível dos bacharéis como dos licenciados, havendo nos primeiros um decréscimo de 3 bacharéis e
nos segundos um decréscimo de 34 licenciados.
Não havendo uma grande oscilação do número de matriculados ao nível do 1º ciclo, na medida em
que o aumento do número de vagas (feito em 2006/07) só terá efeitos a partir 2008/09, o não
crescimento do número de bacharéis era já um resultado previsível pela ESTeSL.
Do mesmo modo, a redução de licenciados, já prevista no Plano de Actividades, não representa
também grande surpresa para a ESTeSL, uma vez que está em coerência com a diminuição do
número de estudantes do 2º ciclo, devido ao menor número de candidatos B2 e B3.
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
15
Relatório de Actividades 2006
Gráfico nº 5
Evolução do nº de diplomados entre 2004/05 e 2005/06
Em termos de eficácia importa, em primeiro lugar, ressalvar que a análise efectuada tem por base o
calculo estatístico que considera que a taxa de sucesso corresponde ao número de alunos que
completa o seu curso em tempo regulamentar5, no total de alunos que ingressaram no respectivo
ciclo há 3 anos atrás, no caso dos bacharéis, ou no mesmo ano, no caso dos licenciados.
Deste modo, correspondendo a eficácia ao total de alunos diplomados sobre o total de alunos
inscritos, todos os fenómenos que podem ocorrer ao longo do percurso formativo, nomeadamente,
repetências, desistências do curso, transferências, permutas, entre outros pesam negativamente
nesta taxa, na medida em que contribuem para a diminuição de estudantes que, por qualquer
motivo, não completam o curso em que estavam inicialmente inscritos.
2.4.1 Diplomados bacharéis
No 1º ciclo (bacharelato) o número de diplomados manteve-se praticamente igual de 2004/05 para
2005/06, registando-se um ligeiro decréscimo de 4 bacharéis (De 268 para 265).
Em termos de eficácia, embora também não se tenha registado uma variação muito relevante,
houve um decréscimo de 3%, tendo sido os cursos de ACSP, DT, FM, MN e ORT que assinalaram os
decréscimos mais significativos. Pelo contrário, nos cursos de APCT, RD e RT a taxa de eficácia
5
Tempo regulamentar :Bacharelato – 3 anos /Licenciatura: 1 ano
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
16
Relatório de Actividades 2006
aumentou consideravelmente, assinalando variações positivas entre os 8 e 15%.
Quadro nº10
Taxa de eficácia – Diplomados Bacharéis (2004/05 – 2005/06)
ACSP
APCT
CPL
DT
FM
FT
MN
ORP
ORT
RD
RT
SA
38
39
39
36
37
43
19
29
34
22
31
37
20
28
32
27
33
10
20
27
14
20
34
18
24
27
24
28
8
17
26
12
18
89,5%
46,2%
61,5%
75,0%
64,9%
65,1%
42,1%
58,6%
76,5%
54,5%
58,1%
39
41
40
37
40
43
20
35
38
23
30
29
29
32
21
20
29
8
4
19
34
20
20
TOTAL
367
268
236
64,3%
386
265
(conclusão em
3anos) %
Taxa de sucesso
Diplomados
Bacharéis (3 anos)
(bacharéis)
Total de
diplomados
2003/04
(1ªa vez)
Inscritos
(conclusão em3
anos) %
Taxa de sucesso
2005/06
Bacharéis (3 anos)
Diplomados
Total de
diplomados
(Bacharéis)
2002/03
Inscritos
(1ªa vez)
CURSO
2004/05
28
25
25
20
19
28
7
17
32
16
18
71,8%
61,0%
62,5%
54,1%
47,5%
65,1%
35,0%
48,6%
84,2%
69,6%
60,0%
235
60,9%
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
2.4.2 Diplomados licenciados
No 2º ciclo, registou-se uma diminuição de quase 8% do total de licenciados entre 2004/05 e
2005/06. Contudo, a média da taxa de eficácia sobe de 73,5% para 81,2% no mesmo período entre,
sendo de destacar que terá sido o curso de RT que mais contribuiu para este aumento, passando de
57,1% para 100%. Embora em menor proporção, os cursos de ACSP, DT e SA também registaram um
aumento do número de diplomados em tempo regulamentar face ao ano anterior.
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
17
Relatório de Actividades 2006
Quadro nº11
Taxa de eficácia – Diplomados Licenciados (2004/05 – 2005/06)
68
21
32
25
23
41
8
2
28
65
8
29
69,4%
70,0%
86,5%
80,6%
85,2%
69,5%
88,9%
28,6%
96,6%
67,0%
57,1%
82,9%
98
32
33
34
30
60
11
20
70
14
30
93
27
30
33
27
49
12
21
55
15
33
74
24
27
30
22
43
10
18
40
14
27
75,5%
75,0%
81,8%
88,2%
73,3%
71,7%
90,9%
90,0%
57,1%
100,0%
90,0%
473
429
350
74%
432
395
329
76,2%
Taxa de
sucesso
(conclusão em
1 ano) %
Total de
Diplomados
(Licenciados)
91
24
47
32
30
46
10
2
33
72
9
33
Diplomados
Licenciados
(1 ano)
Inscritos
(1ªa vez)
2005/06
98
30
37
31
27
59
9
7
29
97
14
35
Diplomados
Licenciados
(1 anos)
Taxa de
sucesso
(conclusão em1
ano) %
TOTAL
Total de
Diplomados
(Licenciados)
ACSP
APCT
CPL
DT
FM
FT
MN
ORP
ORT
RD
RT
SA
2005/06
Inscritos
(1ªa vez)
2004/05
CURSO
2004/05
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
Comparativamente ao o 1º ciclo denota-se que, no 2º ciclo, existe um claro aumento da taxa de
sucesso de diplomados, registando-se aqui, para a maioria dos cursos, uma eficácia acima dos 75%.
Uma análise critica sobre esta discrepância aponta necessariamente para o fenómeno dos
abandonos. De facto, considerando para o 1º ciclo uma taxa de abandono de 15% sobre os inscritos
há 3 anos, a taxa de sucesso relativa subiria para valores na ordem dos 75%, semelhantes aos
observados no 2º ciclo.
2.5 Divisão de Gestão académica
A divisão de gestão académica manteve em 2006 a sua actividade de gestão corrente, assegurando
assim o cumprimento da sua missão que consiste em garantir o normal funcionamento da vida
escolar dos estudantes da ESTeSL.
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
18
Relatório de Actividades 2006
Dando continuidade ao projecto “secretaria virtual”, implementado no ano anterior, em 2006
procedeu-se a um apuramento do processo de matrículas on-line, simplificando as diferentes fases
do mesmo, pelo que actualmente os alunos da ESTeSL, com excepção dos que se matriculam pela
primeira vez, já podem concretizar todo o processo sem se deslocarem à Escola.
Também no âmbito da informatização de processos, em 2006, deu-se início à utilização do portal do
IPL, através do qual os docentes já têm a possibilidade de efectuar o lançamento de notas.
3. Formação Avançada
A formação avançada desenvolvida na ESTeSL engloba um conjunto de programas formativos
divididos em mestrados, pós graduações e cursos de formação de actualização, reciclagem e
aperfeiçoamento.
A gestão deste nível de formação é da competência do Centro de formação Avançada (CFA), a quem
compete toda a actividade de organização e divulgação dos projectos de formação que vão sendo
desenvolvidos. Ao contrário do que se previa, ao longo do ano de 2006, não houve a possibilidade de
avançar com o gabinete de gestão de projectos, pelo que a actividade do centro de formação
avançada foi de algum modo comprometida, não tendo sido promovido tantos projectos de
formação como se desejava.
3.1 Cursos de Mestrado
A ESTeSL manteve em 2006 a parceria com a Universidade de
Évora para a realização do IV Mestrado em Intervenção SócioOrganizacional
na
Saúde,
mantendo
também
as
duas
especializações em Políticas de Administração e Gestão de
Serviços
de
Saúde
e
em
Diagnóstico
e
Intervenção
Organizacional e Comunitária, implementadas em 2005.
Tal como previsto, em 2006 tiveram lugar as primeiras
discussões de teses, sendo diplomados os primeiros 14mestres
da ESTeSL/UE.
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
19
Relatório de Actividades 2006
I Curso (2003/05)
II Curso (2004/06)
III Curso (2005/07)
IV Curso (2006/08)
Total
Mestres (diplomados)
37
------37
---
31
60
----91
---
2006
2005
2004
Cursos
2003
Quadro nº 12
Evolução das Matriculas e Diplomados no curso de Mestrado (I – IV Curso)
51
38
--89
---
28
38
66
14
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
3.2 Cursos de Pós-graduação
A formação pós graduada desenvolvida na ESTeSL em 2006 manteve os moldes dos cursos realizados
em anos anteriores, apresentando como principal objectivo proporcionar a especialização ou
actualização científica dos técnicos de diagnóstico e terapêutica. Estes cursos têm uma duração
entre 200 e 300 horas, podendo ser transversais a todas as áreas das tecnologias da saúde, como é o
caso dos cursos de Administração e Gestão de Organizações de saúde, ou incidir em apenas algumas
áreas, como é exemplo o curso em Hematologia e Imunohematologia.
Em comparação com o ano anterior, constata-se que em 2006 não teve inicio nenhum curso de pósgraduação, tendo-se apenas terminado os que se iniciaram em 2005.
Quadro nº 13
Cursos de pós-graduação decorridos em 2006
Nome:
II Curso de Pós-Graduação em Hematologia e Imunohematologia
Coordenador do Curso:
Elisa Caria
Departamento:
Local:
ESTeSL
Período:
DCTLIC
02/2005-04/2006
Nome:
I Curso de Pós-Graduação em Administração e Gestão de Organizações de Saúde
Coordenador do Curso:
Paulo Sousa
Departamento: DCSH
Local:
ESTeSL
Nome:
I Curso de Pós-Graduação em Física Médica e Radiações
Coordenador do Curso:
Nuno Teixeira
Local:
FCUL + ESTeSL
Período:
04/2005-02/2006
Departamento:
Período:
DCNE
10/2005-07/2006
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
O reduzido número de cursos de pós graduação indicia o ainda escasso desenvolvimento deste nível
de formação na ESTeSL, pelo que se considera dever ser um dos pontos a melhorar nos anos que se
seguem.
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
20
Relatório de Actividades 2006
3.3 Cursos de formação, actualização e aperfeiçoamento
Com o objectivo de permanente actualização cientifica e tecnológica de toda a comunidade em
geral e dos profissionais das tecnologias da saúde em particular, a ESTeSL desenvolve anualmente
um plano de formação composto por uma diversidade de cursos de curta duração que, à semelhança
das pós graduações, poderão assumir uma transversalidade a todas as áreas da saúde, ou centrar-se
em determinadas áreas cientificas.
Quadro nº 14
Cursos de actualização, aperfeiçoamento e reciclagem realizados em 2006
Nome:
A Voz Humana – Introdução à Técnica Vocal (6 cursos)
Coordenador do Curso:
Local:
Nome:
Drª Catarina Olim e Drª Sónia Neto
ESTeSL
Prof. João Lobato
Local:
ESTeSL
Nome:
Curso de Diagnóstico genético – Prático Laboratorial (2 Cursos)
Coordenador do Curso:
Prof. Rui Miguel Brito
ESTeSL
Nome:
Saúde e Multiculturalidade
Coordenador do Curso:
Prof. Nuno Medeiros
Local:
ESTeSL
Nome:
Curso prático de PCR em Tempo Real
Coordenador do Curso:
Prof. Rui Miguel Brito
Local:
ESTeSL
Nome:
Inglês para as Tecnologias da saúde
Coordenador do Curso:
Nome:
Conselho Directivo/ES de Educação
ESTeSL
Departamento:
DCTLIC
Prof. Mª Isabel Coutinho
ESTeSL e Sonae-Modis Azambuja
Departamento:
DCNE
Período:
Junho/Julho
Departamento:
DCSH
Período:
Novembro
Departamento:
DCNE
Período:
Novembro
Departamento:
Período:
Set/Dez
Departamento:
DCTAFIT
Período:
Set/Dez
Departamento:
DCTLIC
Período:
Abr
Departamento:
DCTLIC
Período:
Abr
Tissue Microarray
Coordenador do Curso:
Dr. Hugo Lourenço, IPO de Lisboa
Local:
ESTeSL
Nome:
Citologia – casos clínicos
Coordenador do Curso:
Prof. Paula Mendonça, Prof. Magda Albuquerque
Local:
ESTeSL
Nome:
Fluorescent in situ Hibridization, Chromogenic in situ, Hibridization, Imunocitoquimica
Coordenador do Curso:
Local:
Novembro
Programa de ginástica laboral
Coordenador do Curso:
Local:
C. Directivo
Fevereiro/Maio
Período:
Local:
Nome:
Período:
Suporte Básico de Vida – Reanimação cardio-respiratória (9 cursos)
Coordenador do Curso:
Local:
Departamento:
ESTeSL
Prof. Mateus Crespo, Prof. Mário Matos
Departamento:
DCTLIC
Período:
Abr
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
21
Relatório de Actividades 2006
Em comparação como o Plano definido para 2006, também aqui se constata uma discrepância entre
os cursos previstos e realizados, tendo ficado por realizar os cursos de:
•
Curso de Avaliação do Estado Nutricional
•
Curso de Classificação Internacional da Funcionalidade em Alterações
•
Curso de Tomografia de Emissão de Positrões, Aspectos Técnicos e Aplicações
•
Curso de Protecção e Segurança Radiológica
•
Curso de Tomografia Computorizada em Radioterapia.
•
Curso de Química Orgânica I – Nomenclatura e Estereoisometria
•
Curso de Química Orgânica II – Química dos Hidrocarbonetos
A análise financeira sobre os projectos e formação desenvolvidos aponta para um balanço positivo,
tendo sido possível o encaixe de uma verba de € 8.304,00. Apenas no curso “A voz humana –
Introdução à Técnica vocal” se registou um saldo negativo, contrabalançado pelos restantes em que
a receita foi sempre superior à despesa.
Destaca-se o curso de “PCR em tempo real”, com um saldo de €6.635,44 que contribuiu em quase
80% para o total da verba conseguida.
Quadro nº 15
Mapa financeiro dos projectos de formação organizados em 2006
Curso
Inscr.
A Voz Humana – Introdução à Técnica Vocal
12
Suporte Básico de Vida – Reanimação cardio-respiratória (9
cursos)
97
Curso de Diagnóstico genético – Prático Laboratorial
44
Saúde e Multiculturalidade
13
Curso prático de PCR em Tempo Real
Inglês para as Tecnologias da saúde
Receita
Saldo
479,00
-59,00
6.955,00
6.797,02
157,98
12.100,00
11.702,00
397,52
2.725,00
2.696,26
28,74
27
10.800,00
4.164,56
6.635,44
16
2.870,00
1.726,92
1.143,08
Programa de ginástica laboral
0,00
0,00
0,00
Tissue Microrray
0,00
0,00
0,00
Citologia Casos clinicos
0,00
0,00
0,00
Fluorescent in situ Hibridization, Chromogenic in situ,
Hibridization, Imunocitoquimica
0,00
0,00
0,00
35.870,00 27.565,76
8.304,24
Total
209
420,00
Despesa
Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
22
Relatório de Actividades 2006
3.3.1 Formação internacional
No âmbito da actualização científica e tecnológica, a ESTeSL, em 2006, teve ainda a oportunidade
de ver alguns docentes envolvidos em projectos de formação a nível internacional. Embora se trate
de uma dimensão ainda pouco explorada, os primeiros passos já começaram a ser dados
concretizando-se os programas representados no quadro nº 16.
Quadro nº 16
Projectos (internacionais) de formação desenvolvidos em 2006
Nome:
EMPIRION – European Masters in Radiation Sciences and Oncology
Coordenador do Curso:
Bem Mijneer
Departamento: DCNE
Local:
Inholland – Netherlands; ESTeSL
Período:
2005-2008
Pour une approche cohérent et européenne de la formation continue dès professionnels de
la santé (PROGRAMA LEONARDO DA VINCI)
Nome:
Coordenador do Curso:
Anne – Valérie Pizzighella
Departamento: DCTLIC
Local:
Europa
Período:
2005-2008
Nome:
Biomedical Engineering in Tajikistan an Kyrgyzstan
Coordenador do Curso:
Departamento: DCTRBS
Local:
ESTeSL; Karolinska Institutet; Huddingue Hospital; ShifCom
Período:
2006-2009
Nome:
“Building Up-Skills (PROGRAMA LEONARDO DAVINCI)
Coordenador do Curso:
Centro Pasteur
Departamento: DCTLIC
Local:
Reims - França
Período:
Nome:
Prévention et risques de la sur et de l´automédication chez les personnes âgées
Coordenador do Curso:
Centro Pasteur
Departamento: DCTLIC
Local:
Reims - França
Período:
Nome:
Integração da ESTeSL (DT) numa Rede Europeia de Escolas onde é leccionado o curso de DT
Coordenador do Curso:
Departamento: DCTLIC
Local:
Europa
Período:
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
4. Actualização cientifica e tecnológica
4.1 Projectos de divulgação
Reforçando o objectivo de permanente actualização cientifica da comunidade em geral e dos
profissionais das tecnologias da saúde em particular, a ESTeSL promove anualmente, em parceria
com instituições de diversa natureza, um conjunto de eventos que fomentam a relação com o
exterior e a troca de conhecimentos, saberes práticas e experiências nas várias áreas de
intervenção da Escola.
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
23
Relatório de Actividades 2006
Financeiramente, como demonstra o quadro nº 17, os projectos têm um balanço positivo,
permitindo à ESTeSL reunir mais algumas receitas, a somar ao seu Orçamento. De todos os eventos
realizados, apenas as “III Jornadas Pedagógicas” tiveram um saldo negativo, contrabalançado pelas
restantes actividades, em particular pelo III Congresso das Ciências e Tecnologias laboratoriais e
Intervenção comunitária e pelo III Seminário de Medicina Nuclear da ESTeSL subordinado ao tema
“Tecnologias de Medicina Nuclear em Neurociências” que entre si conseguiram uma receita de
quase € 5.000,00.
Quadro nº 17
Eventos realizados pela ESTeSL em 2006
Data
Depart.
Organizador
V Conferência “Estatística e
Qualidade na Saúde, EQS 2006”
Nov
DCNE
194
9.955,00
8.592,03
1.362,97
III Jornadas de Educação em
Fisioterapia
Mai
DCTAFIT
142
4.097,02
4.091,28
5,74
III Congresso das Ciências e
Tecnologias laboratoriais e
Intervenção comunitária
Mai
DCTLIC
501
10.962,45
8.311,52
2.650,93
III Seminário de Medicina Nuclear da
ESTeSL : “Tecnologias de MN em
Neurociências”
Mai
DCTRBS
56
3.220,00
1.024,88
2.195,12
C. Pedagógico
127
2.447,00
2.704,91
-257,91
58
1.090,00
335,71
754,29
9.000,00
7.551,10
1.448,90
40.771,47
32.611,43
8.160,04
Evento
III Jornadas Pedagógicas da ESTeSL
Seminário em Farmácia Comunitária
Nov
DCTLIC
Concerto “25 anos – ESTeSL”
Nov
C. Directivo
TOTAL
Insc.
1078
Recita
Despesa
Saldo
Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006
4.2 Projectos de Investigação Científica e Inovação Pedagógica
A investigação científica da ESTeSL é encarada sob duas perspectivas: uma, ainda maioritária, em
que os seus docentes integram projectos desenvolvidos noutras Instituições, e outra, em
crescimento, onde procuram desenvolver ou integrar projectos que se desenrolam em parte ou na
totalidade na ESTeSL.
A primeira tem a vantagem de permitir a continua actualização científica dos docentes enquanto ou
quando a escola não possui as condições necessárias para o desenvolvimento de determinadas linhas
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
24
Relatório de Actividades 2006
de investigação. Contudo, é evidente que a segunda forma que representa uma mais valia para a
Instituição, ao permitir desenvolver-se como centro de formação de saber e ao permitir a fixação
dos seus docentes na totalidade da sua vida académica.
O quadro nº 18 sumariza os projectos de investigação desenvolvidos em 2006, permitindo constatar
que em comparação com o ano de 2005 foram desenvolvidos, na totalidade, menos 5 projectos. No
entanto, o número de projectos com financiamento desenvolvidos pela ESTESL (como parceira ou
em exclusivo) foi exactamente o mesmo (9 projectos).
Tal como acontece noutros projectos, como a formação avançada ou os serviços à comunidade, a
investigação científica na ESTeSL ainda não tem a dimensão pretendida, contudo nos últimos anos
têm sido dados os primeiros passos nesse sentido.
Quadro nº 18
Projectos de Investigação Científica nos anos de 2005 e 2006
2005
*
1,5
6
3
2
2
1
8
11
2
3
4 18
2
7
2
4
1
6
5
4
1
2
6
12
3
17
1
3
2
6
6
6
4
1
6
1
1
8
7
Total Projectos
4
Outra
6
ESTeSL/Outra
5
ESTeSL
Terminados
ESTeSL/Outra
ESTeSL
2
Iniciados
9 24
0
4
8
2
15
2
8
15 57
s/ financ.
Outra
1
c/ financ.
Total Projectos
2
Outra
Terminados
5
ESTeSL/Outra
Iniciados
6
ESTeSL
Outra
6 1,5
ESTeSL
DCNE
DCS
DCSH
DCTAFIC
DCTLIC
DCTRBS
*
Total
s/ financ.
ESTeSL/Outra
c/ financ.
2006
18
4
5
6
14
5
52
Não contabiliza projectos comuns a vários Departamentos
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
Quadro nº 19
Projectos de Investigação (financiados) com a ESTeSL como instituição proponente ou participante
Interacção entre factores alimentares e polimorfismos genéticos no aparecimento do cancro do cólon
Título:
e recto: o papel dos genes da via metabólica do ácido fólico e do gene APC
Investigador
Responsável/proponente:
Valor:
Miguel Brito (ACB)
€ 90.000,00
Local:
Período:
ESTeSL
2005-2007
Financiamento:
Código:
Fundação Calouste Gulbenkian
projecto 68925
Bolseiros/Estudantes/Outros
Alice Melão
cujo trabalho seja
Carla Mota
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
25
Relatório de Actividades 2006
desenvolvido na ESTeSL:
Título:
Bruno Carmona (estudante; docente equiparado - ACQ)
Interacção de ácidos gordos e polimorfismos genéticos na Doença de Crohn
Investigador
Responsável/proponente:
Local:
ESTeSL
Financiamento:
Bolseiros/Estudantes/Outros
cujo trabalho seja
desenvolvido na ESTeSL:
Miguel Brito (ACB)
Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia
Paula Ferreira
Valor:
Período:
Código:
€ 8.000,00
2005-2007
s/informação
Catarina Sousa Guerreiro (docente - ACDT)
Joana Malta-Vacas (docente equiparada - ACB)
Título:
Contribuição para o estudo genético da diabetes tipo MODY na população portuguesa
Investigador
Responsável/proponente:
Valor:
José Silva Nunes
€ 5.000,00
Local:
Período:
ESTeSL/Centros de Saúde e Hospitais no Continente e Ilhas
2004-2006
Bolsa de Estudo Pedro Eurico Lisboa
Financiamento:
Código:
s/informação
SPD/Bayer
Bolseiros/Estudantes/Outros
João Lourenço
Avaliação do stresse oxidativo em mulheres obesas e sua associação com parâmetros clínicos e
Título:
metabólicos
Investigador
Responsável/proponente:
Valor:
José Silva Nunes
€ 5.000,00
Local:
Período:
ESTeSL/ Hospital Curry Cabral
2004-2006
Bolsa de Estudo SPEDM/ABBOTT para
Financiamento:
Código:
s/informação
investigação em obesidade 2003
Alice
Melão
Bolseiros/Estudantes/Outros
cujo trabalho seja
Ana Moleirinho
desenvolvido na ESTeSL:
Título:
Adiponectinemia, risco cardiovascular e aterogénese em mulheres obesas
Investigador
Responsável/proponente:
José Silva Nunes
Local:
ESTeSL/ Hospital Curry Cabral
Bolsa de Estudo SPEDM/ABBOTT para
Financiamento:
investigação em obesidade 2004
Ana Moleirinho
Bolseiros/Estudantes/Outros
cujo trabalho seja
Zélia Gouveia
desenvolvido na ESTeSL:
Alice Melão
Valor:
Período:
Código:
€ 2.370,10
2005-2007
s/informação
Título:
Determinismo genético na obesidade e na resposta aos programas de redução ponderal
Investigador
Responsável/proponente:
Valor:
José Silva Nunes
€ 10.000,00
Local:
Período:
ESTeSL/ Hospital Curry Cabral
2006-2008
Bolsa de Estudo SPEDM/ABBOTT para
Financiamento:
Código:
s/informação
investigação em obesidade 2006
Luísa Veiga (investigadora; ACQ)
Bolseiros/Estudantes/Outros
Ana Moleirinho
cujo trabalho seja
desenvolvido na ESTeSL:
Exposição Profissional ao Formaldeído – Contributo para a caracterização da exposição e
Título:
consequentes efeitos na saúde em trabalhadores de Serviços Hospitalares de Anatomia Patológica
Investigador
Responsável/proponente::
João Prista (Escola Nacional de saúde pública) Valor:
€ 69.307,00
Local:
Período:
ESTeSL
2006-2008
Instituto para a Segurança, Higiene e Saúde no
Financiamento:
Código:
projecto 075MNA/06
Trabalho
Bolseiros/Estudantes/Outros:
Susana Gonçalves
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
26
Relatório de Actividades 2006
Título:
LAXOR- large area X-ray detectors with optical readout
Investigador
Responsável/proponente::
Manuela Vieira
Local:
ISEL - ESTeSL
Financiamento:
FCT-MCTES
Valor:
Período:
Código:
€ 8.561,00
2005-2008
POCTI/CTM/56078/2004
Título:
Problem-Based Learning in Higher Education
Investigador
Responsável/proponente::
Prof. Isabel Chagas
Local:
ISEL ; ESTeSL ; IST
Financiamento:
FCT-MCTES
Valor:
Período:
Código:
€ 15.182,00
2006-2009
POCTI/CTM/56078/2004
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
4.3 Publicações cientificas
A produção científica, sob a forma de livros, artigos, comunicações orais ou em poster é uma outra
forma de medir a actividade científica da ESTeSL. O quadro nº 20 apresenta a informação
disponíveis sobre as publicações e comunicações feitas pelos docentes da escola, ao longo do ano de
2006.
Quadro nº 20
Publicações comunicações apresentadas pelos docentes da ESTeSL (2005-2006)
3
3
1
1
1
1
1
3
17
8
4
2
2
3
1
24
5
4
14
10
3
15
59
34
31
27
139
Publicações s/ referee
7
Publ. nacionais c/ refer
5
Publ. internac. c/ referee
17
Livros ou Capit. de Livros
17
4
1
2
1
10
3
Posters Nacionais
1
10
Posters Internacionais
1
9
Comunicações
Orais Nacionais
7
Posters Nacionais
4
Posters Internacionais
1
Artigos
Orais Nacionais
Publicações s/ referee
Publ. nacionais c/ refer
6
Sub-Total
Total
Comunicações
Orais Internacionais
DCNE
DCS
DCSH
DCTAFIT
DCTLIC
DCTRBS
Publ. internac. c/ referee
Docentes a tempo inteiro
Livros ou Capit. de Livros
Artigos
2006
Orais Internacionais
2005
3
29
6
22
2
10
1
3
8
13
2
7
4
33
1
5
1
12
4
3
18
11
21
97
1
15
165
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
27
42
Relatório de Actividades 2006
No ano de 2006 foram publicados menos 6 artigos do que no ano transacto e realizadas mais 26
comunicações do que no ano anterior. Como ilustra o quadro nº 20 muitas destas comunicações e
artigos têm uma dimensão internacional o que atribui uma maior visibilidade da ESTeSL no espaço
científico.
Uma análise por departamento demonstra que O DCTLIC foi o que produziu um maior número de
publicações e de comunicações, sendo este aspecto um ponto positivo para ESTeSL, na medida em
que neste departamento que se concentram 5 das 12 áreas cientificas especificas das tecnologias da
saúde (ACSP, APCT, CPL, DT, FM).
Quadro nº 21
Descrição de Publicações (com referee) internacionais e de Livros (2006)
de docentes em tempo integral
Título:
Protection against oxidative stress through SUA7/TFIB regulation in Saccharomyces cerevisiae
Autores: J.P. De Faria, L. Fernandes
Revista: Free Radical Biology&Medicine 41: 1684-1693
Título:
Isolation of Besnoiti from infected cattle in Portugal.
Autores: Cortes H. C., Reis Y. , Waap H., Vidal R., Soares H., et al
Revista: Vet. Parasitol (2006) 141: 216-233
Microtubule cytoskeleton behaviour in the initial steps of host cell invasion by Besnoitia besnoiti
Título:
Autores: Reis Y., Cortes H., Viseu Melo L., Fazendeiro I., Leitão, A., and Soares H.
Revista: FEBS Lett. (2006). FEBS Lett, Vol 580 (pp.4673-4682)
Microtubule behavior under strong electromagnetic fields
Título:
Autores: Ramalho R.R., Soares H. and Melo, L.
Revista: Mater. Sci. Eng. C (2006) in press
Título:
“Editores e livreiros: que papeis de mediação para o livro?”
Autores: Nuno Medeiros
Revista: Estudos de Sociologia da Leitura em Portugal no Século XX (pp. 343-385)
Application of kDNA as a molecular marker to analyse Leishmania infantum diversity in
Título:
Portugal
Autores: Cortes S., Maurício I., Almeida A., Cristóvão J., Pratlong F., Dedet J. and Campino L.
Revista: Parasilogy International
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
28
Relatório de Actividades 2006
5. Serviços à comunidade
5.1 Projectos de Serviços à comunidade
No âmbito dos projectos de serviços à comunidade, a ESTeSl tem vindo, desde 2005, a desenvolver
um conjunto de actividades com uma dupla valência, que proporcionam por um lado o contacto dos
estudantes com a realidade e por outro, o usufruto de pequenos serviços de saúde por parte da
sociedade em geral.
Embora, não tenha sido ainda possível em 2006 o desenvolvimento sustentado de projectos de
serviços à comunidade que impliquem a recepção de utentes dentro das instalações da ESTeSL,
foram já desenvolvidos alguns programas piloto nesse sentido – dois iniciados em 2005, nas áreas da
Anatomia Patológica e da Saúde Ambiental, e dois com o seu início em 2006, nas áreas da Dietética
e da Ortóptica. Neste ultimo caso, a ESTeSL iniciou a criação de um Centro de Reabilitação
Funcional da Pessoa com Deficiência da Visão, um projecto suportado com verbas do POCI.
Quadro nº 22
Serviços à comunidade realizados em 2006
Serviços à Comunidade – Acções permanentes
Nome:
Avaliação de peças veterinárias
Áreas Cientificas Participantes:
Anatomia Patológica / DNATech
Serviços prestados:
Serviços de anatomia patológica em peças veterinárias
Local:
Laboratório de Histopatologia – ESTeSL Lisboa
Nome:
Avaliação de Riscos Ambientais
Áreas Cientificas Participantes:
Saúde Ambiental
Serviços prestados:
Serviços de avaliação de riscos ambientais (ruído, compostos orgânicos, etc)
Local:
Empresas clientes
Nome:
Consultadoria em Nutrição e Dietética
Áreas Cientificas Participantes:
Dietética
Serviços prestados:
Serviços de consultadoria em Nutrição de Dietética
Local:
ESTeSL e Empresas clientes
Nome:
Centro de Reabilitação Funcional da Pessoa com Deficiência da Visão
Áreas Cientificas Participantes:
Ortóptica / Faculdade de Motricidade Humana
Serviços prestados:
(Fase de Instalação do Centro) – Projecto POCI
Local:
ESTeSL
DCTLIC
Departamento:
Saldo 2006:
DCTLIC
Departamento:
Saldo 2006:
DCTLIC
Departamento:
Saldo 2006:
DCAFIT
Departamento:
Saldo 2006:
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
29
Relatório de Actividades 2006
Por outro lado, a ESTeSL tem prosseguido o desenvolvimento de acções junto das populações, em
estreita colaboração com entidades locais (Câmaras Municipais, Centros de Saúde) ou outras
instituições (Rottarys Clubs, Pfizer, etc). Em 2006 desenvolveram-se oito projectos desta natureza
em vários pontos do país, tendo estado envolvidas principalmente as áreas de Cardipneumologia,
Dietética e Ortóptica.
A terceira vertente dos serviços à comunidade prestados pela ESTeSL consiste em acções de
divulgação e promoção da saúde, realizadas sobretudo junto de escolas primárias e secundárias,
mas também em centros comerciais ou outros locais públicos. Em 2006 realizaram-se 10 acções
deste tipo, envolvendo predominantemente as áreas da Dietética e Farmácia.
Serviços à Comunidade – Acções desenvolvidas no terreno junto das populações
Nome:
3ª Mostra de Saúde de Lisboa – Rottay Club
Áreas Cientificas Participantes:
Cardiopneumologia; Dietética e Ortóptica
Parceiros/Organizadores
Rotary Club Lisboa, Fundação Fernando Pádua e ESTeSL
Local:
C. Comercial Colombo
Nome:
1ª Mostra de Saúde de Nisa
Áreas Cientificas Participantes:
Cardiopneumologia; Dietética; Farmácia; Ortóptica e
Saúde Ambiental
Parceiros/Organizadores
Santa casa da Misericórdia de Nisa; Câmara Municipal de Nisa; centro de Saúde de Nisa e
ESTeSL
Local:
Cidade de NIsa
Nome:
Expo Saúde de Setúbal
Áreas Cientificas Participantes:
Cardiopneumologia e Dietética
Parceiros/Organizadores
Departamento:
Abril
Período:
Departamento:
DCTAFIT, DCTLIC
Maio
Período:
Departamento:
DCTLIC; DCTAFIT
Rotary Club de Setúbal; Fundação Professor Fernando Pádua
Local:
Setúbal
Nome:
Jornadas da Saúde de Cascais
Áreas Cientificas Participantes:
Cardiopneumologia e Dietética
Parceiros/Organizadores
Rotary Club Cascais Estoril; Lions Clube Cascais Cidadela e ESTeSL
Local:
Centro Comercial Cascais Vila
Nome:
1º Encontro de Saúde e Desporto
Áreas Cientificas Participantes:
Cardiopneumologia; Dietética; Fisioterapia e Ortoprotesia Departamento:
Parceiros/Organizadores
Ajocor Social- Associação de Jovens de Coruche e ESTeSL
Pavilhão gimno-desportivo de Coruche
Local:
DCTLIC/DCTAFIT
Nome:
Programa Mais (11 acções)
Áreas Cientificas Participantes:
Cardiopneumologia, Dietética e Ortóptica
Parceiros/Organizadores
Pfizer e ESTeSL
Maio
Período:
Departamento:
DCTLIC; DCTAFIT
Maio
Período:
DCTAFIT, DCTLIC
Maio
Período:
Departamento:
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
DCTLIC; DCTAFIT
30
Relatório de Actividades 2006
Vários pontos do país
Local:
Nome:
Período:
Mar; Abr; Mai; Jun
Programa de Ginástica Laboral
Áreas Cientificas Participantes:
Fisioterapia
Parceiros/Organizadores
ESTeSL e Sonae Modis
Local:
ESTeSL e Sonae Modis
Nome:
Rastreio, na área da Ortóptica, aos residentes do Hospital Júlio de Matos
Áreas Cientificas Participantes:
Ortóptica
Parceiros/Organizadores
Hospital Júlio de Matos e ESTeSL
Local:
Hospital Júlio de Matos
DCTAFIT
Departamento:
Período:
DCTAFIT
Departamento:
Período:
Janeiro -Julho
FONTE: ESTeSL, Dezembro 2006
6. Redes, relações e parcerias
Reconhecendo o carácter fulcral de uma relação permanente com o exterior, quer nacional, quer
internacionalmente, a ESTeSL continuou, em 2006, a dirigir a sua acção no sentido da sedimentação
e intensificação das parcerias já estabelecidas e da emergência de novos contactos que constituam
uma mais valia para a instituição.
6.1 Relações públicas
No âmbito das relações públicas, em que a missão recai essencialmente sobre a divulgação e
promoção da Escola, o ano de 2006 ficará marcado por uma nova fase ao nível da gestão desta
actividade, tendo ocorrido uma reestruturação da equipa, passando esta a contar com um técnico
superior que assume a coordenação do serviço.
Embora não se tenham registado alterações significativas ao nível da actividade diária do serviço,
que se centra essencialmente na organização, divulgação e apoio aos diversos eventos é de salientar
a actividade desenvolvida no âmbito da organização do evento de comemoração dos 25 anos da
ESTeSL, realizada em Janeiro de 2007.
Numa outra vertente, importa ainda destacar a intervenção do serviço nas actividades de apoio à
comunidade, especificamente, ao nível dos rastreios realizados pelas diferentes áreas científicas.
Neste campo, o Gabinete de Relações Públicas (GRP) tem tido uma actividade fulcral, na medida
em que não existindo ainda um serviço, exclusivamente dedicado à gestão destes eventos, grande
parte da sua organização fica sob a responsabilidade do GRP.
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
31
Relatório de Actividades 2006
Por fim, evidencia-se concepção de um projecto de marketing da ESTeSL, a ser futuramente
implementado através da criação de um espaço de vendas.
6.2 Relações internacionais
Na dimensão internacional, a actividade da ESTeSL em 2006, seguindo a tendência dos últimos anos,
centrou-se fundamentalmente nos acordos interinstitucionais que viabilizam os programas de
mobilidade, como são exemplo o ERASMUS e o Leonardo Da Vinci.
Tem sido objectivo contínuo da escola aumentar o número de parcerias que possibilitem oferecer
aos estudantes e docentes uma maior quantidade e diversidade de instituições e realidades.
Contudo, estando a mobilidade dependente do orçamento do IPL disponível para o efeito, nem
sempre é possível responder à procura verificada.
Ainda assim, tal como se definiu no plano de actividades, a ESTeSL conseguiu em 2006 aumentar o
número de parcerias, bem como a mobilidade de estudantes e docentes. O quadro nº 24 mostra que
em 2006 foi possível enviar para o exterior mais 8 alunos e receber mais 12 do que 2005. Já no que
se refere aos docentes o número de mobilidade foi praticamente o mesmo que em 2005, tendo-se
deslocado para o exterior 9 docentes e recebido 8.
No âmbito da celebração de novas parcerias, destaca-se, em 2006, a realização de uma visita
preparatória à Universidade de Strathclyde – Glasgow, como objectivo de vir a estabelecer mais
uma parceria para a área da Ortoprotesia.
Quadro nº 23
Parcerias estabelecidas em 2006
Quadro nº 24
Mobilidade, por curso, de alunos e docentes em 2006
País
Nº
Instituições
Curso
ACSP
APCT
Nº alunos
Saídos
3
3
Nº alunos
recebidos
2
5
Nº docentes
saídos
1
1
Nº docentes
recebidos
1
0
Dinamarca
2
Espanha
1
CPL
7
1
0
1
Estónia
1
DT
5
3
4
1
Total
4
FM
1
1
0
0
FT
13
20
1
3
MN
3
0
1
0
ORP
0
0
0
0
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
ORT
5
0
0
0
RD
4
2
0
1
RT
7
1
0
0
SA
1
1
1
1
Total
Total
(2005/06)
52
36
9
8
44
24
8
8
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
32
Relatório de Actividades 2006
Uma outra vertente das relações internacionais é a cooperação com os Países da CPLP que a ESTeSL
tem mantido nos últimos anos. Esta relação de cooperação tem, fundamentalmente, em vista o
desenvolvimento da formação em tecnologias da saúde nestes países. Como resultado deste
investimento, em 2006, destacam-se:
•
O inicio de actividade da Escola Técnica e Profissional de Saúde de Luanda, estando a
ser ministrados, os cursos de ACSP, APCT, CPL, DT, FM, FT e RD;
•
A deslocação, a Timor, de uma Delegação da ESTeSL com o objectivo de apoiar a
formação na área das Tecnologias da Saúde;
•
A celebração de um protocolo entre o IPL e a comissão instaladora da Universidade de
Cabo Verde, com a finalidade de, no futuro, a ESTeSL contribuir na formação de
Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica;
•
A deslocação, a Moçambique, de uma Delegação da ESTeSL com o objectivo de avaliar
as condições do Instituto Superior de Ciências da Saúde de Maputo com vista à
implementação do Curso de Análises Clínicas.
7. Recursos humanos
7.1 Corpo docente
7.1.1 Caracterização
Em 2006/07, a ESTeSL contou com a de colaboração 254 docentes, mantendo quase na totalidade o
mesmo corpo de 2005/06. Como mostra o quadro nº 25, de 2005/06 para 2006/07 há uma
diminuição de apenas 8 docentes (262/254), registando-se portanto um decréscimo de
aproximadamente 3%.
Esta equipa de docentes divide-se entre professores coordenadores, adjuntos e assistentes, os quais
podem estar em dedicação integral ou parcial, e com diferentes vínculos contratuais. Até à data a
ESTeSL tinha uma grande parte de docentes em prestação de serviços, situação que tem vindo
extinguir-se, tal como se observa pela leitura do gráfico nº 6.
No sentido de se estabilizar o corpo docente, em 2006, muitas das prestações de serviço foram
assim substituídas por contratos administrativos de provimento (CAP), proporcionando-se, assim, um
vínculo mais forte entre a escola e os seus professores.
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
33
Relatório de Actividades 2006
Actualmente, a Escola já só conta com 14 docentes em regime de prestação de serviços, o que em
comparação com o ano lectivo anterior (2005/06), representa um decréscimo de 35,9% deste regime
contratual.
O DCS continua a ser o Departamento que tem um maior número de docentes em prestação de
serviços, enquanto que no DCNE e no DCSH já não existe nenhum docente nesse regime.
Quadro nº 25
Distribuição de docentes por categoria, tempo de dedicação e departamento
(2005/06 – 2006/07)
2005/06
Coord.
Prestação Serviços
Monitores
Contr. Tempo inteiro
Contr. Tempo parcial
Prestação Serviços
Contr. Tempo inteiro
Contr. Tempo parcial
Prestação Serviços
Contr. Tempo inteiro
Contr. Tempo parcial
Prestação Serviços
Monitores
0
7
2
0
4
5
0
0
28
20.1
5
6
0
7
3
0
4
4
0
0
29
20,3
DCS
1
1
2
3
26
11
0
7
4
0
55
17,8
1
1
1
4
29
7
0
4
1
0
48
17,0
DCSH
2
0
0
3
1
0
1
3
0
0
10
9,4
2
0
0
4
1
0
3
0
0
0
10
9,3
DCTAFIT
1
0
2
2
9
1
5
31
3
52
54
25,8
1
0
0
2
7
1
7
32
0
68
50
25,7
DCTLIC
3
3
0
5
7
0
9
22
8
0
57
32,0
3
1
0
11
10
0
4
28
1
215
58
32,3
DCTRBS
2
0
1
6
2
0
6
34
7
47
58
28,9
2
0
1
6
4
0
4
40
2
102
59
28,9
Total
14
9
5
26
47
12
25
102
22
0
262
134,9
14
8
2
34
54
8
22
108
4
385 254 133,5
ETI
Contr. Tempo parcial
5
Total s/ monitores
Contr. Tempo inteiro
5
ETI
Prestação Serviços
DCNE
Total s/ monitores
Contr. Tempo parcial
Assist.
Contr. Tempo inteiro
Adjuntos
Prestação Serviços
Assist.
Contr. Tempo parcial
Adjuntos
Contr. Tempo inteiro
Coord.
2006/07
Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006
No que se refere ao tempo de dedicação dos docentes, embora se tenha conseguido uma ligeira
melhoria relativa, o número de docentes em tempo integral o número de ETI’s ainda contínua longe
do desejável, mantendo-se a necessidade de um crescimento a este nível.
O DCSH continua a ser o que tem uma maior percentagem de docentes em tempo integral (9 em 10 –
90%), seguido do DCTLIC com 16 em 29 (55,2%). Contrariamente, o DCS é onde existe um menor
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
34
Relatório de Actividades 2006
número de docentes em tempo integral (5 em 48 – 10,4%), o que naturalmente é reflexo do elevado
número de prestações de serviço deste departamento.
A ESTeSL, no ano de 2006/07 mantém 133,5 ETI´S, ficando portanto muito abaixo dos 200 ETI’s
recomendados (1800 estudantes/9 = 200 ETI’S).
Gráfico nº 6
Regime de dedicação do corpo docente da ESTeSL (2006/07)
66,90%
70,0%
60,30%
60,0%
50,0%
40,0%
27,60%
30,0%
24,80%
14,90%
20,0%
8,70%
10,0%
0,0%
Tempo inteiro
Tempo parcial
Prest. Serviços
2005/06
2006/07
Relativamente ao peso que as remunerações da classe docente têm sobre o orçamento total da
ESTeSL, o quadro nº 26 mostra que face a 2005 ocorreu um aumento de 5,9%, claramente superior
ao aumento das verbas atribuídas pelo Orçamento de Estado (3%; ver Cap. 10). Este aumento
reflecte não só o aumento de vencimentos da Função Pública, mas também o progresso da carreira
de muitos docentes, em particular do aumento do número de professores adjuntos (quadro nº 25).
De facto, a rubrica referente a vencimentos teve um crescimento de 6,7% relativamente ao ano
transacto, enquanto o valor em prestação de serviços e monitores se manteve relativamente estável
(-2,5% e +3,8%, respectivamente). É de notar que a diminuição de docentes em prestação de
serviços, observada no gráfico nº 6, se refere ao ano lectivo de 2006/07, pelo que essa medida deve
ter o seu reflexo mais acentuadamente nas contas de 2007.
Uma análise por departamento demonstra que é no Departamento das Ciências e Tecnologias
Laboratoriais e Intervenção Comunitária (DCTLIC), do qual fazem parte 5 áreas cientificas (ACSP,
APCT, DT, FM e SA) onde existe um maior gasto com remunerações. Contrariamente, pela sua
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
35
Relatório de Actividades 2006
pequena dimensão o Departamento das Ciências Sociais e Humanas (DCSH) é o que absorve uma
menor quantia para a remuneração dos seus docentes.
Departa
mento
Quadro nº26
Mapa financeiro de despesas de pessoal docente (2005-2006)
2005
Á. cientifica
DCSH
DCNE
DCS
P. Serviços
Monitores
TOTAL
28.172,81 €
Psicologia
162.812,42 €
163.878,66 €
163.878,66 €
Sociologia
125.890,53 €
125.656,14 €
125.656,14 €
Sub-total
308.654,11 €
317.707,61 €
317.707,61 €
Biologia
157.804,56 €
174.118,58 €
174.118,58 €
Física
154.511,59 €
153.867,42 €
153.867,42 €
Matemática
204.219,02 €
215.177,63 €
215.177,63 €
Química
178.074,92 €
192.074,29 €
192.074,29 €
Sub-total
694.610,09 €
735.237,92 €
735.237,92 €
C. Médicas
30.659,60 €
32.167,98 €
11.167,98 €
43.885,47 €
C. Morfofuncionais
93.085,64 €
91.525,95 €
39.599,75 €
131.125,70 €
Patologia Diagnóstico
62.141,56 €
72.256,50 €
23.469,93 €
95.726,43 €
194.473,58 €
201.008,52 €
21.253,24 €
222.261,76 €
380.360,38 €
397.508,46 €
95.490,90 €
492.999,36 €
Análises Clínicas e SP
292.460,52 €
267.749,87 €
1.204,53 €
34.426,95 €
303.381,35 €
Anatomia Patológica
187.085,57 €
169.694,32 €
4.853,97 €
13.545,19 €
188.093,48 €
Dietética
189.604,11 €
157.453,29 €
5.627,52 €
21.917,51 €
184.998,32 €
Farmácia
221.744,96 €
195.731,45 €
3.522,53 €
34.321,05 €
233.575,03 €
Saúde Ambiental
164.611,01 €
130.719,15 €
7.470,28 €
19.988,90 €
158.178,33 €
1.055.506,17 €
921.348,08 €
22.678,83 €
124.199,60 €
1.068.226,51 €
Cardiopneumologia
300.279,64 €
257.976,60 €
18.706,59 €
23.237,69 €
299.920,88 €
Medicina Nuclear
115.234,73 €
116.874,26 €
9.062,08 €
9.075,28 €
135.011,62 €
Radiologia
191.782,98 €
141.401,18 €
13.106,71 €
23.520,75 €
178.028,64 €
Radioterapia
146.767,10 €
123.996,35 €
10.207,51 €
16.747,05 €
150.950,91 €
754.064,45 €
640.248,39 €
51.082,89 €
72.580,77 €
763.912,05 €
Fisioterapia
346.932,42 €
319.918,40 €
3.642,77 €
30.032,67 €
353.593,84 €
Ortoprotesia
39.296,54 €
28.059,31 €
28.973,51 €
10.306,41 €
67.339,23 €
Ortóptica
193.752,93 €
145.171,95 €
50.449,33 €
9.134,48 €
204.755,76 €
Sub-total
579.981,89 €
493.149,66 €
76.051,18 €
49.473,56 €
618.674,40 €
3.773.177,09 €
3.505.200,12 €
245.303,80 €
246.253,93 €
3.996.757,85 €
Sub-total
DCTLIC
*
28.172,81 €
Saúde pública
Sub-total
DCTRBS
Vencimentos
19.951,16 €
C. Educação
Sub-total
DCTAFIT
Total
2006
•
•
TOTAL
Inclui subsidio férias, Natal e refeições, abonos, etc.
Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
36
Relatório de Actividades 2006
7.1.2 Formação/Qualificação
A qualificação do corpo docente, tal como o quadro nº 27 evidencia, sofreu algumas alterações de
2005 para 2006, sendo a mais relevante o aumento significativo dos docentes com o grau de mestre,
passando de 38 para 59. No entanto, o número de docentes com o grau de Doutor sofreu um ligeiro
decréscimo (de 23 para 20), na medida em que, alguns dos docentes que deixaram de colaborar com
a escola eram detentores deste grau académico.
Quadro nº 27
Formação do corpo docente em 2005 e 2006
2005
2006
6
DCS
8
29
15
6
8
29
4
9
40
53
3
10
35
48
7
3
10
8
2
10
1
3
7
40
47
3
1
DCSH
DCTAFIT
2
7
49
58
DCTLIC
1
5
41
47
1
20
34
55
DCTRBS
1
4
37
42
1
8
49
58
Total
23
38
178
239
20
59
168
247
1
Terminou
Continua
3
6
Mestrando
Iniciou
3
15
Terminou
Continua
TOTAL
Iniciou
Doutorando
Licenciatura
Mestrado
Doutoramento
TOTAL
Licenciatura
Mestrado
Doutoramento
DCNE
Habilitação
2
Outros cursos
Em formação
Habilitação
5
1
7
8
1
1
2
2
3
3
2
2
9
1
5
2
1
3
13
2
1
12
3
5
27
8
13
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
Assim, no ano em análise (2006) a ESTeSL contou com um corpo docente em que 7,9% são Doutores,
23,2% são Mestres e 66,1% são licenciados. O número de bacharéis é já praticamente inexistente
(5 em 254 – 2%), tendo a maioria dos docentes investido num grau académico superior.
6
7
Falta informação do Departamento de Ciências da Saúde – N entregou relatório
Ao número total docentes acrescem ainda 5 docentes que têm o grau de bacharel.
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
37
Relatório de Actividades 2006
Gráfico nº 7
Qualificação académica do corpo docente (2006)
Doutor
10%
Mestre
22%
Licenciado
68%
Por outro lado, realça-se que em 2006 houve um número significativo de docentes a investir na sua
formação, havendo 20 docentes a frequentar Doutoramentos e 32 a frequentar mestrados. Houve
ainda 13 docentes que frequentaram outros cursos sem equivalência académica.
Quadro nº 28
Docentes que frequentaram Mestrados ou Doutoramentos em 2005 e 2006
2005
2006
Iniciou
Continua
Terminou
Iniciou
Continua
Terminou
Mestrado
7
28
6
5
27
8
Doutoramento
6
15
1
8
12
3
TOTAL
13
43
7
13
39
11
Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006
Em comparação com 2005, verifica-se que em 2006 o número de docentes que iniciaram Mestrados
ou Doutoramentos foi o mesmo, havendo no entanto um decréscimo (de 43 para 39) do número de
docentes que continuam em formação e um ligeiro aumento (de 7 para 11) daqueles que
terminaram os seus cursos.
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
38
Relatório de Actividades 2006
Mantendo a politica de actualização do corpo docente implementada em 2005, a ESTeSL
proporcionou a cada departamento uma dotação orçamental específica para a formação do corpo
docente.
No ano de 2006 a verba disponível para esse efeito foi de € 55.193,19, sendo € 19.250,00 de dotação
orçamental directa e € 35.943,19 resultante quer do saldo que transitou de 2005 quer de receitas
conseguidas pelos departamentos.
Pela leitura do quadro nº 29 verifica-se que dos € 55.193,19 apenas foram consumidos € 24.737,00
tendo sido o DCTLIC e o DCTRBS os que mais investiram em formação e o DCS o que menos investiu.
À semelhança do que já aconteceu em 2005, o valor sobrante transitará para o ano de 2007, ficando
disponível no Orçamento de cada departamento.
Quadro nº 29
Mapa financeiro do orçamento para a
Formação de docentes em 2006
Saldo
inicial
Despesa
Saldo
para 2007
DCNE
15.281,32 €
3.416,07 €
11.865,25 €
DCSH
3.230,00 €
500,00 €
2.730,00 €
DCS
1.785,00 €
1.575,48 €
209,52 €
DCTLIC
19.451,69 €
8.100,43 €
11.351,26 €
DCTRBS
9.166,61 €
8.299,41 €
867,20 €
DCTAFIT
6.278,57 €
2.846,19 €
3.432,38 €
55.193,19 €
24.737,58 €
30.455,61 €
Total
Gráfico nº 8
Mapa financeiro do orçamento para a
Formação de docentes em 2006
60.000,00 €
60.000,00 €
50.000,00 €
50.000,00 €
40.000,00 €
40.000,00 €
30.000,00 €
30.000,00 €
20.000,00 €
20.000,00 €
10.000,00 €
10.000,00 €
0,00 €
0,00 € DCNE
DCNE
DCS
DCS
DCTRBS
Total
DCTRBS
Total
Saldo inicial Despesa
Saldo inicial Despesa
Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
39
Relatório de Actividades 2006
7.1.3 Actividade do corpo docente
O corpo docente da ESTeSL, paralelamente à sua principal actividade pedagógica encontra-se,
anualmente, envolvido num conjunto de actividades de diferente natureza, onde se incluem:
•
Actividades de gestão: conselho directivo, conselho pedagógico, conselho cientifico,
Direcção de departamento, coordenação de áreas cientificas, coordenação de cursos, etc.
•
Comissões organizadoras: eventos de divulgação da escola e respectivos cursos, eventos de
actualização cientifica/tecnológica; eventos comemorativos, actividades de organização
curricular (horários, projectos, programas).
Deste modo, ao longo do ano os docentes, em conformidade com os diferentes cargos que ocupam,
intervém activamente na actividade de gestão e organização da instituição, prestando uma
importante contribuição para exequibilidade de tudo o que ocorre na ESTeSL.
Tendo a comemoração dos 25 anos de existência da ESTeSL ocorrido em Janeiro de 2007, os últimos
meses de 2006 foram exemplo das actividades paralelas muitas vezes desenvolvidas pelo corpo
docentes. A comissão organizadora deste evento, que contou com a participação da maioria dos
docentes que estão na Escola a tempo integral espelhou, pela sua actuação, a dedicação de toda a
equipa.
7.2 Pessoal não docente
7.2.1 Caracterização
Em 2006, a ESTeSL contou com 59 funcionários, dos quais 51 pertencendo ao mapa e
8 encontrando-se noutras situações, designadamente comissões ou prestações de serviços. Em
comparação com o ano de 2005, verifica-se que o pessoal não docente se manteve praticamente
inalterável, registando-se apenas o acréscimo de um funcionário.
Assim, os serviços da ESTeSL continuaram em 2006 com uma enorme carência de recursos humanos,
assinalando-se um total de 59 ETI’s, o que em relação ao desejável (150) continua muito longínquo.
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
40
Relatório de Actividades 2006
Consequentemente, o objectivo de aumentar o número de recursos humanos da Escola, definido no
Plano de actividades, não foi de todo alcançado, importando a este respeito salientar que o seu
incumprimento decorreu de factores alheios à instituição, como é exemplo a reforma na
administração pública, que implicou o “congelamento” das contratações.
O quadro nº 30 caracteriza o corpo não docente quanto à sua categoria e vínculo contratual com a
ESTeSL. Pela sua leitura constata-se que grande parte dos funcionários (40,7%) continua a incluir-se
na carreira administrativa, existindo no entanto também um considerável número de técnicos
(33,9%).
Quadro nº 30
Caracterização do corpo não docente (2006)
Caracterização
do corpo não docente (2005; 2006)
2005
Técnico
Técnico
Informática
Técnico
Profissional
Téc. Prof. de
BD
2
1
1
2
3
3
0
3
1
0
1
2
0
2
0
0
0
2
3
6
1
1
5
4
1
22
18
3
1
3
1
4
6
21
Operário
1
1
0
Motorista
1
1
0
7
0
7
2
0
2
Auxiliar
7
Telefonistas
Total
2
34
14
1
49
1
2
1
5
1
9
3
1
2
3
TOTAL
Subtotal
Avença
Prestação Serviços
1
Acumulação
1
Requisição
CES
2
Subtotal
7
1
Outras situações
Comissão Seviço
4
2
15
Administrativo
CAP
TOTAL
Subtotal
Avença
1
1
2006
Mapa
0
3
3
Prestação Serviços
1
Acumulação
1
Requisição
Subtotal
Outras situações
Comissão Serviço
Dirigente
Técnico
Superior
Téc. Sup.
Estagiário
Téc. Superior
de BD
CES
CAP
Mapa
0
1
3
8
0
0
0
1
0
1
2
0
2
0
0
0
2
5
5
1
3
2
1
4
1
1
5
6
24
0
24
1
1
1
0
1
1
1
1
0
1
2
9
0
2
8
59
7
58 36
1
7
2
14
2
2
51
1
1
6
Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
41
Relatório de Actividades 2006
Relativamente ao vínculo contratual, a maioria (61%) dos funcionários encontra-se num regime de
contrato administrativo de provimento (CAP), existindo um número reduzido (10,2%) de aquisição de
serviços, situação que tende a ser extinta num curto prazo de tempo.
As remunerações do pessoal não docente continuam a representar a segunda maior fatia do
Orçamento da ESTeSL, apresentando um valor global de € 832.570,36, correspondentes a 18,1% da
verba atribuída pelo Orçamento de Estado (OE). Deste valor, € 763.544,33 (91,7%) correspondem a
vencimentos e € 69.026,01 (8,3%) a prestações de serviço. O mapa de distribuição das despesas de
pessoal por serviço encontra-se representado no quadro nº 31.
Quadro nº 31
Mapa financeiro de despesas de pessoal não docente em 2006
2005
2006
TOTAL
Serviços
Orgãos de Gestão
Divisão Académica
Divisão Financeira
Divisão Recursos Humanos
Gab. Planeamento e Gestão
Gab. Logística
Gab.Relação Internacionais
Gab. Relações Públicas
CDI
Secretariado Docência
Expediente
CFA
Informática
Vencimentos
TOTAL
P. Serviços
152.737,50
91.234,42
159.528,79
62.769,50
€
€
€
€
128.479,52
90.649,84
158.241,67
51.453,11
€
€
€
€
163.380,12
28.295,28
28.950,61
74.041,77
21.094,25
10.834,75
11.940,03
6.625,98
€
€
€
€
€
€
€
€
124.274,54
28.847,48
47.072,96
68.824,70
37.819,85
11.788,88
11.303,18
€
€
€
€
€
€
€
43.258,27 €
Multimédia
*
854.691,27 €
4.788,60 €
763.544,33 €
inclui subsidio férias, Natal e refeições, abonos, etc.
4.135,98 €
21.045,82 €
9.955,88 €
5917,02
TOTAL
128.479,52
90.649,84
158.241,67
51.453,11
4.135,98
145.320,36
28.847,48
47.072,96
78.780,58
37.819,85
11.788,88
11.303,18
0,00
€
€
€
€
€
€
€
€
€
€
€
€
€
27.971,33 €
32.759,93 €
69.026,03 € 832.570,36 €
Fonte: ESTeSL, Dezembro de 2006
Paralelamente aos órgãos de gestão, a divisão financeira e o gabinete de logística são os que
representam um maior peso na despesa com o pessoal não docente, pois é também nestes serviços
que se concentram a maioria dos funcionários.
Como mostra o quadro nº31, no ano de 2006 não se regista qualquer encargo financeiro com a área
de informática, uma vez que a ESTeSL deixou de ter funcionários nesta área, passando a assistência
informática a ser da inteira responsabilidade de uma empresa externa.
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
42
Relatório de Actividades 2006
Existem ainda outras remunerações, essencialmente referentes ao pessoal não docente que
representam mais um encargo da ESTeSL com recursos humanos. Nesta despesa incluem-se os gastos
com a Segurança social, saúde e pensões.
7.2.2 Formação/Qualificação
Ao nível das habilitações académicas denota-se um claro aumento da qualificação do corpo não
docente, existindo em 2006 35% de licenciados e 30% de funcionários com o ensino secundário
completo. Por outro lado, sabe-se que continua a existir grande interesse na progressão de estudos,
pelo que se prevê que o aumento de qualificações venha a crescer progressivamente.
Naturalmente satisfeita pela elevada qualificação dos seus recursos humanos, a ESTeSL depara-se
cada vez mais com uma situação pouco comum, que consiste na ocupação de categorias
indiferenciadas, como auxiliar, por funcionários com formação de nível superior.
Gráfico nº 9
Habilitações académicas do corpo não docente (2006)
3º Ciclo
22%
Ensino básico
4%
Licenciatura
35%
10%
Secundário
inc
Secundário
Com p.
29%
ESTeSL______________________________________________________________________________________________________
43
Relatório de Actividades 2006
Paralelamente ao esforço desenvolvido no sentido de aumentar as habilitações académicas dos
funcionários, ao longo de 2006 a ESTeSL manteve os processos de formação contínua que viabilizam
a actualização, reciclagem e aperfeiçoamento das competências técnicas e comportamentais dos
mesmos.
Tal como ilustra o quadro nº32, no ano de 2006, os gastos com formação contínua foram
praticamente o dobro dos gastos feitos em 2005. Na maioria, as horas de formação disponibilizadas
destinaram-se ao pessoal administrativo, seguido dos técnicos superiores que comparativamente ao
ano de 2006 viram crescer largamente a quantidade de formação que lhes foi destinada.
Quadro nº 32
Formação do corpo não docentes em 2005 e em 2006
2005
2006
Nº de horas
87
20
72
248
6
433
4.487,71
Nº de horas
407
44
136
758
240
1585
8.690,09
Carreira
Técnico Superior
Técnico
Técnico Profissional
Assist administrativos
Auxil administrativos
Total
Custo
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
7.3 Divisão de Gestão de Recursos Humanos
A divisão de gestão de recursos humanos manteve em 2006 a sua actividade de gestão corrente
orientada pela estratégia decorrente dos anos anteriores, não se tendo registado alterações
significativas.
Sendo o segundo ano de implementação do sistema de avaliação de desempenho, com um
conhecimento mais concreto desta nova realidade realizou-se, no ano de 2006, um apuramento dos
processos inerentes a este sistema, particularmente no que respeita à definição e medição dos
objectivos e respectivas competências a avaliar.
Por outro lado, realça-se o esforço desenvolvido no sentido de articulação dos processos que
constituem o ciclo anual de gestão, designadamente ao nível do plano de formação, avaliação e
instrumentos de apoio à gestão. A concertação destas actividades, ainda que distante do desejável
conheceu em 2006 novos contornos, tendo-se sobretudo insistido na importância de concretização
de rotinas anuais que promovam um ciclo de gestão assente numa visão e planeamento estratégico.
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Relatório de Actividades 2006
Na prática, a gestão de recursos humanos operacionalizou-se através das seguintes actividades:
•
Actividades de gestão diária tais como: aferição de cumprimento de objectivos com
avaliados, garantia da execução de fichas de avaliação e auto -
avaliação pelos
intervenientes e envio de relatório final para IPL.
•
Actividades de dinamização como por exemplo: realização de reuniões entre avaliadores e
avaliados, incentivo à frequência de actividades de formação profissional, encontros com
experts para aconselhamento.
•
Actividades de acompanhamento do sistema de avaliação de desempenho nas fases de
definição de objectivos, auto – avaliação, entrevistas e harmonização das avaliações.
•
Actividades de apoio aos instrumentos de suporte do sistema como por exemplo:
- Aferição de competências e níveis de cumprimento dos objectivos;
- Construção de escalas para medição de comportamentos a avaliar;
- Registo de incidentes críticos (positivos/negativos) que apoiem o processo de avaliação.
8. Espaços, equipamentos e materiais
A actividade de gestão, organização e manutenção dos espaços, edifício, equipamentos e materiais
manteve-se, em 2006, inteiramente a cargo do gabinete de logística da ESTeSL, o qual viu acrescer
às suas actividades de gestão corrente alguns projectos de maior complexidade, como foram
exemplo o projecto “ Escola sem fumo” e o desenvolvimento do processo de reparação de
anomalias do edifico imputáveis ao processo de construção.
De um modo global, verifica-se que os objectivos definidos no plano de actividades foram
superados, tendo ainda sido alcançados objectivos que não tinham sido inicialmente previstos.
Ressalva-se, no entanto a impossibilidade temporal de cumprimento do objectivo de adaptação de
um espaço do piso -2 para armazém geral da Escola, sendo que só a partir de 2007 se deu inicio a
esta reestruturação.
Sintetizando a actividade logística assinalam-se as seguintes intervenções:
8.1 Gestão de espaços e edifício
•
Criação do laboratório de Microscopia Óptica de ACSP
•
Reparação das anomalias do edifício e infra-estruturas imputáveis ao processo de
construção, com vista à entrega definitiva da obra
•
Construção da zona laboratorial de Ortoprotesia
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Relatório de Actividades 2006
8.2 Saúde, Segurança, Higiene e Ambiente
•
Concepção e implementação do projecto “Escola sem FUMO”
•
Concepção do projecto “Reciclagem de resíduos urbanos na ESTeSL”
•
Aumento do sistema de recolha de resíduos sólidos hospitalares implementado
•
Desenvolvimento do processo de concurso para prestação de serviços de vigilância
•
Plano de Emergência – reformulação das instruções gerais de segurança, com adaptação
para docentes/não docentes e alunos
8.3 Equipamento e material
Os cortes orçamentais que a Escola tem sofrido, associado em 2006 ao investimento no Laboratório
de Ortoprotesia, têm limitado a aquisição de equipamento e material necessário. Apesar disso,
efectuou-se algum investimento, em parte suportado por verbas oriundas de projectos de
investigação e de serviços à comunidade. O quadro nº 33 mostra o equipamento de valor superior a
€ 5.000 adquirido neste ano, salientando-se a compra de um software de Gestão de Stocks para o
serviço de Aprovisionamentos e um equipamento (Espectofotometro para Nanovolumes) para a área
científica de Biologia.
Quadro nº 33
Equipamento adquirido em 2006 de valor superior a € 5.000,00
Equipamento
Local
Valor
Vedação do Espaço -2.1
Piso -2 (Espaço Arquivo)
Unidade de Alimentação Ininterrupta
Centro de Informática
Espectofotometro para Nanovolumes
A.C. Biologia
Software–Implem. novos módulos GIAF Gest.Compras
Serv. Aprovisionamento
6.030,05€
6.031,85€
12.214,95€
Total
18.755,00€
43.031,85€
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
Por outro lado, no que se refere à gestão de equipamento e material importa salientar a estratégia
de rentabilização de impressoras, iniciado no ano de 2006. Com vista à redução destes
equipamentos optou-se pela disponibilização de impressoras de piso, não sendo necessária a
existência de uma impressora por cada gabinete ou sala. Contudo, este processo ainda não se
encontra concluído, faltando implementar o sistema no piso zero.
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Relatório de Actividades 2006
9. Centro de documentação e informação
O centro de documentação e informação (CDI), responsável pela pesquisa, gestão e divulgação da
informação científica, técnica, pedagógica e cultural, através de diferentes suportes assistiu, em
2006, a um período de estabilização e apuramento das práticas implementadas nos anos anteriores,
de entre as quais se destaca a utilização das tecnologias da informação e comunicação como recurso
de pesquisa.
Conforme se tinha previsto, ao longo do ano de 2006, tornou-se possível aumentar (200 novos livros)
o arquivo digital, bem como o sucesso do serviço de referência, dando resposta a cerca de 57,3% dos
pedidos em formato digital e 42,7% em formato papel.
Relativamente à procura do CDI, constata-se que esta se mantém elevada, sendo os meses de Maio,
Outubro e Novembro e os períodos entre as 14h e as 15h os que registam uma maior afluência,
levando frequentemente ao esgotamento da capacidade de atendimento.
Gráfico nº 10
Frequência do CDI por meses e horas
6000
6000
5000
5000
4000
4000
3000
2000
3000
1000
2000
11H
12H 13H
14H 15H
16H
17H 18H
19H
Ju
lh
o
M
ai
o
br
o
N
ov
em
br
o
09H 10H
Se
te
m
08H
M
ar
ço
0
Ja
ne
iro
0
1000
No que concerne à aquisição de acervo bibliográfico, em 2006 foram gastos € 31.836,51, o que em
comparação com o ano de 2005 representa um valor praticamente estacionário. No entanto, como
mostra o quadro nº 34, tendo em consideração que em 2006 não houve a necessidade de despender
qualquer verba para a B-on, a aquisição de monografias foi 16 vezes superior a 2005.
Quadro nº 34
Aquisição de Acervo bibliográfico em 2005 e 2006
Aquisição de acervo bibliográfico em 2005 e 2006
2005
Monografias
Periódicos
B-On *
Total
2006
Nº
Valor
16
20
1
13
4.110,80 €
11.539,87 €
14.406,14 €
30.056,81 €
Nº
Valor
270
32
302
23.629,90 €
8.206,61€
0,00 €
31,836,51€
* 50% do valor total, sendo o restante suportado pela Informática
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
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Relatório de Actividades 2006
10. Relatório Financeiro
10.1 Financiamento
Em 2006, a ESTeSL apresentou um orçamento global de € 8.119.527,00, que em comparação com
2005 representa um aumento de 5,5%. Este aumento, é reflexo de um aumento das verbas
atribuídas pelo Orçamento de Estado (OE) (+3,0%), das receitas próprias (+15,6%) e do saldo de
gerência transitado de 2005 (+9,2%).
É de notar, contudo, que a receita liquidada foi inferior, já que, em 2006 e ao contrário de anos
anteriores, a verba cativa do OE (€ 138.136,00) não foi transferida para as contas da Escola, tendo
ficado retida de forma definitiva pelo Estado. Assim, o OE efectivamente recebido foi de
€ 4.472.464,00, o que se traduz numa diminuição real do OE de 0,1%.
Apesar disso, o OE continua a ser a principal fonte de financiamento da Escola, correspondente a
56,8% do financiamento total, ou 68,3% sem o saldo de gerência. Este, dada a obrigatoriedade de se
cumprir o equilíbrio orçamental, não pode ser utilizado em benefício da Escola, pelo que tem sido
em regra aplicado de modo a gerar juros que são incluídos nas receitas próprias.
Quadro nº 35
Estrutura do financiamento em 2005 e 2006
Orçamento de Estado
2006
4.610.610,00 € a)
2005
4.476.356,00 €
2.086.056,00 €
1.805.238,00 €
50.549,00 €
156.787,00 €
OE – Acção Social
Receitas Próprias
Verbas comunitárias
subtotal
6.747.215,00€ 6.438.381,00€
1.372.312,00 € 1.256.849,00 €
TOTAL
8.119.527,00€ 7.695.230,00€
Saldo de Gerência
a) apenas foi recebido na Escola € 4.472.474,00 (€ 138.136,00 cativo na DGT)
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
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Relatório de Actividades 2006
Nas receitas próprias, as propinas, no valor de € 1.359.202,00, representam a maioria dos proveitos,
correspondendo a 65,1% do valor total. Comparativamente com 2005 observou-se um aumento desta
receita de € 55.390,00 (+4,6%), devido em parte ao aumento da propina de € 675,00 para € 750,00
no ano lectivo de 2006/07. As multas, taxas e emolumentos, com um valor de € 235.579,00,
representam também uma importante fonte de receita, embora apresentando um decréscimo de
€ 15.230,00 (-6,1%) relativamente ao ano anterior.
Por outro lado, em 2006, a ESTeSL contou com menos € 106.238,00 de verbas comunitárias e tal
como já tinha acontecido em 2005, o Orçamento da ESTeSL deixou de contar com verbas
provenientes da acção social, pois passaram a ser os próprios serviços de acção social a gerir e
distribuir este apoio pelos alunos.
Gráfico nº 11
Estrutura do Financiamento da ESTeSL para 2006
Saldo de
Gerência
17%
RP
26%
OE
57%
Globalmente, analisando o quadro nº 35 e respectiva representação gráfica (gráfico nº 11) verificase que a ESTeSL continua muito dependente do OE, não havendo ainda um valor de Receitas
próprias suficiente que viabilize alguma autonomia da Escola para novos investimentos.
10.2 Custos
A análise dos custos efectuados em 2006 (Quadro nº 36) demonstra que, à semelhança de 2005, a
maior parte (63,1%) das despesas da ESTeSL destina-se ao pagamento de vencimentos e prestações
de serviços, verificando-se um aumento de 5,7% relativamente ao ano transacto. Este aumento
deve-se sobretudo ao aumento da parcela dos vencimentos (+7,4%) que, por si, representam já
94,2% do OE (ou mais correctamente, 97,1% do OE efectivamente recebido). Por outro lado, as
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Relatório de Actividades 2006
verbas dispendidas em prestações de serviço diminuíram muito ligeiramente (-3,4%), mas o seu total
– que inclui aqui o pagamento de serviços de docência no mestrado, cursos de formação avançada e
conferências, entre outros – ainda é muito significativo, tendo que ser assegurado o seu pagamento
na sua quase totalidade por receitas próprias. Mas mais significativo, a realidade mostra que o
crescimento desta parcela (+5,7%) é claramente mais acentuado que o crescimento do orçamento
(+3,7%), o que a manter-se indicia um futuro problemático para a capacidade da Escola honrar os
seus compromissos.
Quadro nº 36
Estrutura de custos em 2005 e 2006
2006
2005
4.343.090,66 €
4.042.622,08 €
695.400,98 €
723.904,07 €
5.038.491,64 €
4.766.526,15 €
Instalações
171.474,71 €
154.756,46 €
Limpeza
151.935,91 €
153.574,67 €
Segurança
189.201,59 €
202.704,33 €
70.695,36 €
76.387,47 €
Subtotal (2)
583.307,57 €
587.422,93 €
(1) + (2)
5.621.799,21 €
5.353.949,08 €
Material de
escritório
24.892,63 €
32.667,99 €
Reagentes e
outros
107.134,44 €
69.418,95 €
Outros materiais
79.376,10 €
7.428,84 €
Livros
35.164,44 €
30.725,84 €
7.494,00 €
7.312,00 €
254.061,61 €
147.552,93 €
269.723,56 €
269.723,52 €
Vencimentos
Prestações de
serviços
Subtotal (1)
Comunicações
Acção Social
Subtotal (3)
Obras
Ortoprotesia
Obras Arquivo
6.030,05 €
Outro
equipamento
175.578,55 €
135.104,75 €
Trabalho
especializado
249.078,42 €
235.523,44 €
Outros
166.599,78 €
181.063,97 €
Subtotal (4)
867.010,37 €
821.415,68 €
(3) + (4)
1.121.071,97 €
968.968,61 €
Saldo de Gerência
TOTAL
1.238.519,82 €
7.981.391,00 €
1.372.312,31 €
7.695.230,00 €
Fonte: ESTeSL, Dezembro 2006
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50
Relatório de Actividades 2006
Por outro lado, o custo com bens essenciais – água, luz, limpeza, segurança e comunicações –
sofreu um decréscimo de 0,7%. A abertura de concursos para a limpeza e segurança permitiu
conseguir em 2006 contratos mais vantajosos para a Escola, e verificou-se uma poupança
significativa
nas
telecomunicações,
mas
o
aumento
das
despesas
com
as
instalações
(maioritariamente água e luz) impediu um melhor resultado neste subgrupo. Apesar disso, verifica-se
que a soma dos vencimentos com as despesas com bens essenciais já não é suportada de todo pelo
OE, obrigando ao uso de receitas próprias.
Gráfico nº 12
Estrutura de custos em 2006
Instalações
9%
Prestações de
serviços
10%
Outras
17%
Vencim entos
64%
Nas outras despesas, pode-se observar um crescimento significativo das despesas com reagentes e
consumíveis clínicos (+54,3%) e de outros materiais (+968%), reflexo não só do crescimento do
número de aulas realizadas em laboratório, mas também – e principalmente – da entrada em
funcionamento do Laboratório de Ortoprotesia. Em 2006, pagou-se também a segunda metade do
custo das obras realizadas no piso -2 para a instalação deste laboratório. Refira-se igualmente um
aumento na rubrica “Outro equipamento” (+30,0%), que inclui equipamento necessário às instalações,
equipamento laboratorial – muito adquirido através de verbas inseridas em projectos de investigação,
de serviços à comunidade ou de formação – e equipamento informático. Também as despesas em
trabalho especializado – onde se inclui o apoio informático – cresceram ligeiramente (+5,8%).
No global, observa-se um crescimento de 15,7% dos outros tipos de despesas, que são integralmente
suportadas por receitas próprias, um valor equivalente ao crescimento destas (15,6%). Conclui-se,
assim, que as principais dificuldades orçamentais vêm do crescimento acentuado das rubricas de
vencimentos, que não são acompanhadas pelo crescimento do OE, e da incapacidade deste de suprir
as despesas essenciais da Escola. Em consequência disso, e da cativação e não entrega de parte do
OE em 2006, o saldo de gerência sofreu, pela primeira vez nos últimos anos, uma diminuição,
passando agora a ser de € 1.238.519,82 (-9,7%).
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Relatório de Actividades 2006
10.3 A Divisão de Gestão financeira
A Divisão de Gestão Financeira, que exerce a sua actividade nos domínios patrimonial e da gestão
contabilística e de tesouraria assegurou, em 2006, as suas actividades de gestão corrente as quais
permitem o normal funcionamento da Escola, bem como o desenvolvimento de todos os projectos
em que esta está envolvida.
Como marco do ano de 2006, destaca-se a iniciativa da ESTeSL de certificar e publicitar as contas
de 2005 num jornal de expansão nacional (“O Público”), promovendo assim a transparência e
clareza financeira que se pretendem por parte de uma instituição pública.
Este processo teve como suporte a prestação de serviços de um Revisor Oficial de Contas (ROC) que
trabalha em parceria com o Instituto para o Desenvolvimento Tecnológico (IDT) que procedeu à
verificação das contas tendo em vista a sua publicitação.
Era também objectivo da ESTeSL proceder à certificação e publicitação das contas de 2006, no
entanto face aos constrangimentos orçamentais não foi possível repetir este processo.
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Relatório de Actividades 2006
11. Considerações finais
O ano de 2006 na ESTeSL, caracterizou-se, essencialmente pela continuidade dos projectos iniciados
em anos anteriores, especialmente, no de 2005.
Considerando o Plano de Actividades apresentado para 2006, verifica-se que a maioria dos
objectivos foram alcançados, não existindo uma discrepância significativa entre o planeado e o
realizado.
Os projectos que sustentam a instituição, nomeadamente os 12 cursos bietápicos (ACSP, APCT, CPL,
DT, FM, FT, MN, ORP, ORT, RD e RT) foram devidamente assegurados e desenvolvidos dentro dos
mesmo moldes, assinalando-se como alteração mais significativa o alargamento do número de vagas
para o 1º ciclo de todos os cursos, ficando cada um com um total de 35vagas.
Os projectos de formação avançada mantiveram de igual modo, o mesmo modelo, salientando-se
como ponto menos positivo a não iniciação de novos cursos de pós graduação. Contudo, o curso de
Mestrado em parceria com a Universidade de Évora bem como o desenvolvimento de cursos de curta
duração (actualização, aperfeiçoamento e reciclagem) tiveram a continuidade prevista.
O desenvolvimento de investigação científica, embora tenha sido mantido, continua a representar
uma das carências da Escola, não havendo ainda a exploração ideal deste domínio. A maioria dos
projectos de investigação desenvolvidos em 2006 tinha já sido iniciados em anos anteriores, não
existindo portanto um grande desenvolvimento neste mesmo ano.
Financeiramente, o ano de 2006, à semelhança do anterior, assumiu contornos muito pouco
favoráveis à Escola, não havendo a possibilidade de realizar novos investimentos que promovam a
inovação e modernização. A ESTeSL, como já foi anteriormente referido, continua extremamente
dependente do OE, que em 2006 foi dedicado, quase na totalidade, aos vencimentos.
Ainda assim, com todos os constrangimentos orçamentais que, consequentemente, têm implicações
a vários niveis, considera-se que em 2006, a ESTeSL, deu continuidade à sua missão:
“ Promover uma formação de qualidade que assegure a continuidade de técnicos de Diagnóstico e
terapêutica de excelência”.
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