NÍVEL DE CONCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL NA PRAIA DO PRATA EM PALMAS – TO FACULDADE CATÓLICA DO TOCANTINS CURSO TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTA 1º SEMESTRE/NOTURNO DISCIPLINA DE ESTAGIO SUPERVISIONADO ORIENTADO POR PROF. FLÁVIO PACHECO JUNHO DE 2010. AUTORES: Lustosa Suane; Pereira Raquel; Arraes Fagner. RESUMO O trabalho originou-se pela preocupação com a conscientização ambiental na Praia do Prata. Ajudar os grupos sociais e os indivíduos a adquirirem um conjunto de valores e sentimentos de preocupação com o ambiente e motivação para participarem ativamente na sua proteção e melhoramento do ambiente da Praia do Prata. Utilizou-se o método descritivo e exploratório, onde no exploratório utilizamos livros, revistas e sites. Já na descritiva aplicamos questionários estruturados para obtenção dos resultados. Uma das principais conclusões é investir numa mudança de mentalidade, sensibilizando os grupos sociais da necessidade de adotar novos pontos de vista e novas posturas diante dos problemas de preservação do meio ambiente. É evidente a importância da educação ambiental para que as pessoas hajam de modo responsável e com sensibilidade de, conservar o ambiente saudável no presente e no futuro; sabendo exigir e respeitar os direitos próprios e os de toda a comunidade. Modificando tanto interiormente como pessoa, quanto nas suas relações com o ambiente. PALAVRAS – CHAVE: Educação Ambiental, Sensibilidade, Meio Ambiente. 1 1. INTRODUÇÃO Atualmente o meio ambiente tem se apresentado como forma de marketing por muitas empresas. O enfoque tem sido difundido, porém a forma como é praticado esses cuidados ainda é insipiente. A perspectiva ambiental consiste num modo de ver o mundo no qual se evidenciam as inter-relações e a interdependência dos diversos elementos na constituição e manutenção da vida. À medida que a humanidade aumenta sua capacidade de intervir na natureza para satisfação de necessidade e desejo crescentes, surgem tensões e conflito quanto ao uso do espaço e dos recursos. Um dos locais que se pode observar a insipiência com os cuidados ambientais são as praias. Alimentos são jogados de qualquer forma sem um acondicionamento adequado. Infere-se que as pessoas ainda possuem pouca consciência que a participação individual faz toda diferença. Mesmo com essa hipótese, podemos ainda fazer a seguinte arguição. Como se encontra o nível de consciência ambiental dos usuários da praia do prata na cidade de Palmas Tocantins? Para responder essa pergunta o estudo se propõe a diagnostica o conhecimento dos usuários sobre a coleta seletiva, observar vestígios de impacto ambiental. 3. REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 Meio Ambiente Segundo Lima (2007) a resolução CONAMA 306/2002 aborda alguns pontos de extrema importância para definir meio ambiente: “Meio Ambiente é o conjunto de condições, leis, influência e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”. Encontra-se na ISO 14001 (2004) a seguinte definição sobre meio ambiente: “circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações.” 2 Entende-se que meio ambiente inclui todos os fatores que afetam diretamente o comportamento de um ser vivo ou de uma espécie incluindo a luz, ar, água, solo e os próprios seres vivos que coabitam no mesmo ambiente. De acordo com Lima (2007), a sociedade como um todo é responsável pela preservação do meio ambiente, então, é preciso agir da melhor maneira possível para não modificá-lo de forma negativa, pois isso terá conseqüências para a qualidade de vida da atual e das futuras gerações, entendendo que: O meio ambiente concebido, inicialmente, como as condições físicas e químicas, juntamente com os ecossistemas do mundo natural, e que constitui o habitat do homem, também é, por outro lado, uma realidade com dimensão do tempo e espaço. Essa realidade pode ser tanto histórica (do ponto de vista do processo de transformação dos aspectos estruturais e naturais desse meio pelo próprio homem, por causa de suas atividades) como social (na medida em que o homem vive e se organiza em sociedade, produzindo bens e serviços destinados a atender “as necessidades e sobrevivência de sua espécie (EMÍDIO apud, LIMA, 2007, p127))”. No Artigo 225 da Constituição Federal existe a seguinte abordagem: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida impondo-se ao Poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para os presentes e futuras gerações, ( BRASIL /1988). Entende-se que a sociedade humana não se sustenta sem água potável, ar puro, solo fértil e sem um clima ameno. Muitas pessoas, no entanto, ainda não compreenderam isso. Ao desenvolver suas atividades socioeconômicas, destroem de forma irracional as bases da sua própria sustentação. Não percebem que dependem de uma base ecológica para a sua vida e a de seus descendentes. Vivem como se fossem as últimas gerações sobre a Terra. 3.2. Educação Ambiental Segundo Dias a questão da educação ambiental teve inicio na Grã-Bretanha onde surgiu o clube de Roma. Que se tratava de alguns especialistas como; Economistas, industriais, pedagogos, humanistas e entre outros (DIAS, 2003, p.33 ). No ano de 1973 no Brasil, foi criado o SEMA-(Secretaria Especial do Meio Ambiente), teve início pelo Decreto de nº 73.030 do dia 30 de outubro do mesmo ano. Um 3 documento importante ficou conhecido como a Carta de Belgrado que deu início no ano de 1975 pelas nações unidas que ocorreu em Estocolmo, promovida pela UNESCO tratando-se da questão ambiental. Outra ocorreu em Tbilisi. Que tinha como objetivo os princípios e os objetivos em relação ao meio ambiente, ocorrido no ano de 1977, depois de muitas conferenciam como a de 1992, a de 1994, 1996, 1997, 1999, 2000 e 2002. Havendo uma drástica e rápida diminuição de seus recursos, o homem começou a rever seus conceitos vendo como necessidade mudar seus hábitos, diante disso resolveu criar um modelo estratégico de crescimento econômico e desenvolvimento social, com tudo tentou criar alguns meios para tentar, no mínimo reverter àquela situação que se encontra bem diante de seus olhos. A educação ambiental constitui um processo ao mesmo tempo informativo e formativo dos indivíduos, tendo por objetivo a melhoria de sua qualidade de vida e a de todos os membros da comunidade a que pertencem. A legislação federal que institui a Política Nacional de Educação Ambiental define como educação “os processos por meio dos quais o indivíduo e as coletividades constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”. “A educação ambiental representa um passo preliminar importância para a implantação da Política Ambiental da organização, que se materializará por seu Sistema de Gestão Ambiental” (VALLE, 2002, p.35). 3.3 Educação Ambiental Popular Segundo Reigota (2010) a discussão sobre meio ambiente no mundo ocorreu por meio do "Clube de Roma" em 1968, que foi uma reunião dos economistas, industriais, banqueiros, chefes de estado, lideres políticos e cientistas de vários países, buscando melhoria para o meio ambiente e da "Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano" em Estocolmo em 1972, a problemática ambiental passou a ser analisada na sua dimensão planetária. Nesta última conferência, uma das resoluções indicadas no seu relatório final apontava para a necessidade de se realizarem projetos de educação ambiental. 4 Aborda ainda Reigota (2010) que após o evento em Estocolmo, ocorreu em 1977, a UNESCO realizou em Tbilisi, URSS, a primeira Conferência Mundial de Educação Ambiental, após a realização de inúmeras outras a nível regional, nos diferentes continentes. Em 1987, em Moscou, foi realizada a segunda Conferência Mundial que reafirmou os objetivos da educação ambiental indicados em Tbilisi. Surgidos do consenso internacional, citados por UNESCO apud Reigota (2009), os objetivos da educação ambiental são: 1 - Consciência: Ajudar os grupos sociais e os indivíduos a adquirirem uma consciência e uma sensibilidade acerca do meio ambiente e dos problemas a ele associados. 2 - Conhecimento: Ajudar os grupos sociais e os indivíduos a ganharem uma grande variedade de experiências. 3 - Atividades: Ajudar os grupos sociais e os indivíduos a adquirirem um conjunto de valores e sentimentos de preocupação com o ambiente e motivação para participarem ativamente na sua proteção e melhoramento. 4 - Competência: Ajudar os grupos sociais e os indivíduos a adquirirem competências para resolver problemas ambientais. 5 - Participação: Propiciar aos grupos sociais e aos indivíduos uma oportunidade de se envolverem ativamente, em todos os níveis, na resolução de problemas relacionados com o ambiente. 3.4 Resíduos Sólidos A produção de resíduos sólidos na atividade humana do dia-a-dia (cotidiana) exige atitudes e hábitos convenientes. Em muitos locais e cidades aparecem exortações como: não jogue lixo nas ruas, lixo orgânico e inorgânico, lixo seco e lixo úmido, lixo seco e lixo reciclável, entre outros. 3.4.1 Classificação Tradicional dos Resíduos Sólidos Para Valle (2002) a classificação tradicional dos resíduos sólidos – que incluem os resíduos pastosos e líquidos concentrados que não fluem por canalizações – divide-os em perigosos e não perigosos. Essa divisão decorre da constatação de que, de todo o volume de 5 resíduos gerados pelo homem, apenas uma parcela relativamente pequena requer maior rigor em seu monitoramento e controle. Os resíduos não perigosos podem ser classificados como inertes e não inertes e sua disposição é relativamente simples e pouco onerosa. O autor aborda ainda que os resíduos domiciliares e uma parcela importante dos resíduos industriais são resíduos não perigosos. A segregação, no ponto de geração, dos resíduos perigosos dos não perigosos tem grande importância, pois reduz substancialmente os custos de tratamento e destinação final das diversas frações. Valle (2002) aponta que quanto á origem dos resíduos sólidos são geralmente agrupados em: domiciliar, comercial, industrial, hospitalar, agrícola, público, entulho e de terminais (portos, aeroportos entre outros), conforme apresentados no quadro abaixo. Quadro 1: Cores estabelecidas para a separação dos resíduos sólidos: Cor Material Verde Vidros Vermelho Plásticos Amarelo Metais Azul Papéis Preto Madeiras Laranja Resíduos perigosos Resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde Roxo Materiais radioativos Marrom Resíduos orgânicos (lixo úmido) Cinza Resíduos gerais não recicláveis ou misturados, ou misturados não passíveis de separação. Fonte: Projeto unijui.Com (2010) 3.4.2 Tratamento dos Resíduos Sólidos De acordo Projeto. Unijui (2010) solução para o problema dos resíduos sólidos inicia no local onde são produzidos: em sua casa, na escola, nos estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços, etc. É ali que deve ser feita a triagem, isto é, a separação dos materiais em resíduo seco e resíduo úmido, ou conforme critério acordado na sua cidade. Essa separação deve acontecer antes da coleta seletiva, que consiste no recolhimento diferenciado dos resíduos, já separados no local onde são produzidos. Triagem e coleta seletiva são etapas 6 fundamentais para viabilizar a reciclagem dos materiais, ou seja, modificar suas características físicas, retornando como matéria-prima para mais um ciclo produtivo. A reciclagem pode ser artesanal, industrial ou biológica. Segundo o projeto Unijui (2010) enfoca ainda que os materiais não podem ser reciclados ou reutilizados, uma das alternativas é a incineração, que é recomendada, principalmente, para resíduos de serviços de saúde (RSS), contaminados com materiais infecto-contagiosos. A técnica consiste em uma queima/combustão dos materiais sob altas temperaturas (geralmente acima de 900ºC), com uma quantidade apropriada de ar (oxigênio) e durante um tempo pré-determinado. Outra forma de gerenciamento de resíduos sólidos é os aterros controlados, que é uma técnica de disposição dos resíduos sobre o solo, recebendo camadas de terra para cobertura. Este tipo de gerenciamento gera poluição localizada, mas é preferível aos lixões, onde os resíduos são despejados a céu aberto, sem nenhum controle, atraindo e favorecendo a proliferação de vetores, contaminação das águas, ar e solo, entre outros problemas. A forma mais adequada para depositar os resíduos sólidos, é o aterro sanitário, que também consiste em dispor os resíduos sobre o solo, mas seguindo critérios de engenharia ambientalmente corretos, como, por exemplo, impermeabilização do solo - evitando a contaminação das águas -, cobertura dos resíduos com uma camada de solo - diminuindo a possibilidade de atrair vetores-, lagoas de decantação para recolhimento do chorume, entre outros, (PROJETOS UNIJUI, 2010). 3.5 Uma Questão de Saúde Quando disposto de forma inadequada, o lixo é responsável pela transmissão de várias doenças, porque, ao se decompor, libera substâncias que favorecem o desenvolvimento de diversos organismos patogênicos, além de propiciar a proliferação de vetores (moscas, ratos, baratas, mosquitos) que encontram alimento e abrigo nesse meio. Associado à falta de coleta e tratamento do esgoto urbano torna-se um grave problema de saúde pública, (PROJETOS UNIJUI, 2010). Os resíduos sólidos perigosos são os resíduos ou misturas que em razão de suas características, podem apresentar risco à saúde pública, provocando ou contribuindo para um aumento de mortalidade ou incidência de doenças, e ainda trazer efeitos adversos ao meio ambiente quando manuseados ou dispostos de forma inadequada. O conceito de resíduos perigoso baseia-se, portanto no grau de nocividade que representa para o homem e o meio ambiente e pode variar de acordo com a legislação ambiental estabelecida em cada país, (VALLE, 2002, p.53). 7 3.6.1 Sustentabilidade Relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade, sustentabilidade é um conceito sistêmico. Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividades humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais planejando e agindo de forma a atingir próeficiência na manutenção indefinida desses ideais. A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro. Para um empreendimento ser sustentável, é necessário ter em vista 4 requisitos básicos, tais como: * Ecologicamente correto; * Economicamente viável; * Socialmente justo; * Culturalmente aceito. Um exemplo real de comunidades humanas que praticam a sustentabilidade em todos níveis são as ecovilas. 3.6.2 Desenvolvimento Sustentável Segundo o Relatório da Comissão Brundtland, elaborado em 1987, o desenvolvimento sustentável é um desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente a se comprometer com à capacidade das futuras gerações satisfazerem as suas próprias necessidades. O Relatório de Brundiland é o resultado do trabalho da comissão mundial da ONU sobre o meio ambiente e o desenvolvimento. Esse relato e parte de uma visão complexa das causas dos problemas socioeconômica e ecológica da sociedade global. Ele sublinha interligação entre tecnologia, economia, sociedade e política. 8 Chama também atenção para uma nova postura ética, caracterizada pela responsabilidade tanto entre as gerações quanto entre os membros da sociedade atual. No nível do estado nacional foi apresentada uma lista de medidas a serem tomadas. Entre elas a limitação do crescimento populacional, garantia da alimentação, preservação da biodiversidade e os ecossistemas, diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de tecnologias que admitem o uso de fontes energéticas renováveis, as organizações do desenvolvimento devem adotar a estratégia do desenvolvimento sustentável, guerras devem ser banidas e alguns outros etc. De acordo relatório Brundtland a comparação com as discussões nos anos 70, declaração de cocoyok, relatório dag-hammarskjold, mostra o relatório da comissão Brundtland um grande elenco de realismo, ele nem propaga a dissociação ou estratégia de self-reliance nem a despedida do crescimento econômico. Ele toca com cuidado e mantém sempre um tom diplomático, provavelmente uma das causas grande aceitação depois de ser publicado. A critica a sociedade industrial e aos países industrializados tem em comparação com os documentos internacionais. O relatório Brundtland, relata que tanto nos países não-industrializados quanto nos países industrializados tem que ter um crescimento, além do mais torna a superação do subdesenvolvimento no hemisfério sul dependendo do crescimento continuo nos países industrializados, esta posição casa com a critica do desenvolvimento do ponto de vista ecológico fica mais do que duvidoso. Brundtland (1987), aponta ainda que o conceito de desenvolvimento sustentável tem uma cogitação extremamente positiva. Tanto no Banco Mundial, quanto a UNESCO e outras entidades internacionais adotaram-no para marca uma nova filosofia do desenvolvimento que combina eficiência e economia com justiça social e prudência econômica. Esse triplo virou uma formula mágica, que não falta em nenhuma situação para projetos da natureza mais no campo socioeconômico dos países e regiões do nosso velho e terceiro mundo. 3.6.3 Desenvolvimento e Sociedade Segundo Araújo, Cerca de 20% da população consome 80% dos recursos, e 80% dividem os 20% restantes. Ao longo da evolução da sociedade, o consumo de recursos ambientais aumentou progressivamente, principalmente após a Revolução Industrial, em 9 função da capacidade do homem intervir cada vez mais na base de recursos do planeta, via tecnologia, o que gerou problemas ambientais em escalas local, regional e global. Os desenvolvimentos tecnológicos representados pela invenção de máquinas alcançavam intenso dinamismo, enquanto o conhecimento da capacidade do planeta em suportar a exploração intensiva dos recursos não o acompanhou na mesma proporção, visto que as medidas adotadas para aumentar a produtividade eram tomadas sem o conhecimento de como os processos naturais modificados poderiam dar origem às alterações como erosão dos solos, contaminações do ar e da água e outros impactos ambientais. No entanto, nos últimos 30 anos vem sendo perseguida a implantação uma sociedade baseada no desenvolvimento sustentável, neste período de transição em que se vive, tenta-se sair do estágio de uma sociedade 'exploracionista' para 'conservacionista', sem muitos avanços no campo prático. 3.6.4 Definição Colocando em termos simples, a sustentabilidade é prover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido. Segundo o Relatório de Brundtland (1987), sustentabilidade é: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas". O termo original foi "desenvolvimento sustentável," um termo adaptado pela Agenda 21, programa das Nações Unidas. Algumas pessoas hoje, referem-se ao termo "desenvolvimento sustentável" como um termo amplo pois implica desenvolvimento continuado, e insistem que ele deve ser reservado somente para as atividades de desenvolvimento. "Sustentabilidade", então, é hoje em dia usado como um termo amplo para todas as atividades humanas. O relatório de Brundtland aponta ainda que 10% de tudo o que é extraído do planeta pela industria (em peso) é que se torna produto útil e que o restante é resíduo, torna-se urgente uma Gestão Sustentável que nos leve a um consumo sustentável, é urgente minimizar a utilização de recursos naturais e materiais tóxicos. O Desenvolvimento Sustentável não é ambientalismo nem apenas ambiente, mas sim um processo de equilíbrio entre os objectos económicos, financeiros, ambientais e sociais. 4. METODOLOGIA. 10 Para o desenvolvimento desse artigo utilizou-se o método descritivo e exploratório. Para a realização da pesquisa exploratória foram utilizados livros, revistas e sites ambos disponíveis na biblioteca da Faculdade Católica do Tocantins. Segundo Andrade (2006, p.124), “a pesquisa exploratória é o primeiro passo de todo trabalho cientifico”. O autor supracitado aponta ainda que as pesquisas exploratórias têm como principal finalidades ”Facilitar a delimitação de um tema de trabalho; definir os objetivos ou formular as hipóteses de uma pesquisa ou descobrir um novo tipo de enfoque para trabalho que se tem em mente”. Para a realização da pesquisa descritiva foram aplicados questionários estruturados com 09(nove) perguntas quantitativas, sendo respondido por 40(quarenta) usuários da praia do prata, tendo como objetivo analisar o nível de conscientização ambiental. A pesquisa foi realizada nos dias 25 (vinte e cinco) e 26(vinte e seis) do mês de abril do corrente ano (ANDRADE, 2006, p.124) Uma das características da pesquisa descritiva é a técnica padronizada da coleta de dados realizada principalmente através de questionários e da observação sistemática. Outra forma de coleta de dados foi o método de observação, momento em que foi registrada a situação que se encontrava o local no momento da visita in loco. 5. ANALISE DOS DADOS 5.1 Analise dos Gráficos 11 6% 6% 17% menor de 18 anos 25% entre 19 e 25 anos entre 26 e 35 8% entre 36 e 45 entre 46 e 55 maior que 56 38% Figura 01: Faixa Etária dos Entrevistados Fonte: Praia da Prata - Pesquisa de Campo (2010) Pode-se observar que a faixa etária de usuários mais envolvente e de 36 a 45 anos, ou seja, já deveriam possuir uma consciência apurada sobre o Meio Ambiente. Fato este que será identificado nas próximas figuras. Figura 02: Frequência dos usuários da Praia do Prata Fonte: Praia da Prata - Pesquisa de Campo (2010) Observa-se, que a maior parte da população que frequenta a Praia do Prata são turistas, com 36%, e a segunda maior parte é de 33% que só freqüentam praia de vez em quando. 12 Figura 03: condições que os entrevistados possuem o habito de praticar Fonte: Praia da Prata - Pesquisa de Campo (2010) É Possível identificar que a grande maioria das pessoas prefere controlar o consumo de água, outros usam papéis e sacolas recicláveis e separam lixos recicláveis do não reciclável, dando menos importância para a separação dos lixos úmidos dos secos. Figura 04: O que os entrevistados costumam fazer com o resto de lixo que utilizam na praia Fonte: Praia da Prata - Pesquisa de Campo (2010) 13 Podemos observar que a maioria dos entrevistados deixa o lixo no local onde estão, pois tem quem recolha, observa-se que o restante recolher o lixo e leva para casa ou jogam no lixo. 11% 13% ex elente 21% bom muito bom regular pés s imo 8% 47% Figura 05: Como os entrevistados classificam seu conhecimento sobre jogar lixo no lixo Fonte: Praia da Prata - Pesquisa de Campo (2010) De acordo com a observação 47% da população possui um amplo conhecimento em relação ao meio ambiente, mas nem sempre o utilizam assim gerando conseqüência como a poluição na Praia do Prata, e 21% dos pesquisados acham regular, podemos observar também que 13% classificam excelente e 11% se acham péssimo. 4.2 Analise de observação 14 Figura 01: Area de lazer. FONTE: Praia do Prata.(2010) Figura 02: Lixeiras perto do chapéu de palha. Fonte : Praia do Prata. (2010) 15 Figura 03: Estacionamento. Fonte : Praia do Prata. (2010) Figura 04: Na beira da água. Fonte : Praia do Prata. (2010) Conclui-se que a maneira na qual encontra-se a praia do prata, lixos espalhados por toda parte, e as pessoas reclamam o tempo todo, e esquecem que a praia esta cada vez mais poluida, por causa de suas próprias ações. 16 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Conclui-se que a maneira na qual encontra-se a praia do prata, lixos espalhados por toda parte, e as pessoas reclamam o tempo todo, e esquecem que a praia esta cada vez mais poluida, por causa de suas próprias ações. É evidente a importância da educação ambiental para tentar conscientizar as pessoas de modo que se sinta responsável em manter o ambiente saudável no presente e para o futuro; que saibam exigir e respeitar os direitos próprios e os de toda a comunidade e se modifiquem tanto interiormente como pessoa, quanto nas suas relações com meio ambiente. 6. REFERENCIAS Ambiental-e-os-esiduos-industriais-ttp://br.monografias.com/trabalhos/resíduos‐ industriais/residuos‐industriais.shtml. Acessado em : 17 maio 2010. ANDRADE, Maria Margarida de, Introdução à metodologia científica: São Paulo: Editora Atlas , 2006. APROMAC. Projeto de Educação Ambiental Parque Cinturão Verde de Cianorte: Acesso em: 17 maio 2010. http://www.apromac.org.br/ea005.htm. KRAEMER, Maria Elisabeth Pereira. questão JORNAL DA CIÊNCIA.http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=4793.Acesso em: 20 maio 2010 LIMA, Ana Marina Martins. Conceito de meio ambiente disponível em:http;//ambient edomeio.com/2007/07/29/conceito-de-meio-ambiente/. Acesso em 19 maio 2010. PROJETOS UNIJUI. Geração e gerenciamento de resíduos sólidos provenientes das atividades humanas. http://www.projetos.unijui.edu.br/gipec/sit-estudo/selixo/gipec-se-rotgg.htm. Acesso em: 19 maio 2010. RELATÓRIO DE BRUNDTLAND (1987)http;//pt.wikipedia.org/wiki/sustentabilidade. Acesso em: 20 maio 2010 REIGOTA, Marcos. Educação Ambiental Popular: http://www.rbep.inep.gov.br/index .php/emaberto/article/viewFile/757/678. Acesso em: 21 maio 2010 TRAVASSOS, Edson Gomes . A educação ambiental nos currículos: dificuldades e desafios: http://eduep.uepb.edu.br/rbct/sumarios/pdf/educamb.pdf . Acesso em: 2001. 17 VALLE, Cyro Eyer do qualidade ambiental: ISO 14000/ Cyro Eyer do Valle. – São Paulo : Editora Senac São Paulo, 2002. 18