Estátua do padre Cícero
Romão Batista:
Patologías apresentadas
após 43 anos de
construção.
Roberto Wagner Leite Machado
Engenheiro Civil
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA
[email protected]
Luiz Carlos Alves dos Santos
Tecnólogo em Construção Civil
INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ - IFCE
[email protected]
Claudia Helena J. de L. Leite
Cientista Política
UNIVERSIDADE DE FORTALEZA - UNIFOR
[email protected]
Maria Regilene G. de Alcântara
Tecnóloga em Construção Civil
INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ - IFCE
[email protected]
DO CEARÁ
– CREA-CE
CONTEÚDO GERAL
1.
INTRODUÇÃO
2.
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
3.
RESULTADOS
4.
RECUPERAÇÃO
5.
CONCLUSÃO
6.
AGRADECIMENTOS
Estátua do padre Cícero Romão Batista: Patologias apresentadas após 43 anos de construção
Machado, R., Sousa, L.; Gonçalves, R.; Leite, C.
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1.
INTRODUÇÃO
HISTÓRIA DA CONSTRUÇÃO
 A estátua do padre Cícero é considerada a 3ª
maior obra em concreto armado do planeta,
reproduzindo uma figura humana.
 Foi erguida na cidade de Juazeiro do NorteCeará-Brasil, a mais de 500 m de altitude em
relação ao NM, hoje, um dos maiores centro de
catolicismo popular da américa latina.
 A estrutura consiste em um pilar central em forma
de cruz de onde partem vigas radiais até os
pilares periféricos e paredes de concreto armado
que dão a forma bruta ao monumento.
 A figura do padre foi moldada e escupida
artisticamente com argamassa de cimento e areia.
 A obra foi construída em 1969 e executada nos
moldes da NB-01 de 1940 pelo engenheiro civil
Rômulo Ayres Montenegro.
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2.
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
PROCEDIMENTOS:
 O objetivo central foi investigar e analizar o
comportamento das patologias, origens das lesões
estruturais e do recobrimento, para interromper e
corrigir os processos de degradação da estátua;
 Os procedimentos consistiram em investigações na
infraestrutura, estrutura interna e paredes de
fechamento, além do revestimento externo;
 As principais patologías que surgiram devem-se a
fenômenos físicos, quimicos, biológicos e
ambientais.
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1.
INTRODUÇÃO
DADOS DA OBRA
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Cabeça: 2,70 m;
Orelha: 0,80 m;
Olho: 0,56 m;
Nariz: 0,70 m;
Boca: 0,70 m;
Ombro: 5,40 m;
Bengala: 10,00 m;
Pedestral: 8,00 m;
Estátua: 17,00 m;
Altura total da estátua: 25,00 m;
Área do pedestral: 100,00 m²;
Peso total do monumento: 357,00 t.
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2.
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
PROCEDIMENTOS:
 Seguimos com experimentos de natureza “não
destrutivos” para avaliar a situação do concreto
armado e argamassa de revestimento, através dos
seguintes ensaios:
 Grau de carbonatação (fenolftaleina);
 Abertura de fissuras (fissurômetro);
 Teste de percussão (martelo);
 Destacamento (martelo de bico);
 Resistência superficial (esclerometro).
 Após a análise dos resultados, registros
fotográficos e parametros como: tipo de anomalia,
posição em relação a estrutura, extensão e forma
de evolução, verificamos a não nescessidade de
não proceder com ensaios de natureza
“destrutivos”, devido ao pequeno grau de
comprometimento da estrutura.
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3.
RESULTADOS
Encontrou-se evidências de degradação na
estrutura interna e na camada de revestimento.
As patologias mais evidenciadas foram:
 FISSURAS DE RECOBRIMENTO:
Neste caso ocorre problemas de fissuração em
todo o perímetro da estátua, com mais
gravidade em alguns pontos críticos e vários
pontos de deslocamento de parte do
revestimento.
 CORROSÃO DAS ARMADURAS E DESGASTE
DO CONCRETO:
Encontamos locais em que ocorreu fissuração,
destacamento, desagregação do concreto e
corrosão
das
armaduras,
isolados
e
simultâneos.
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3.
RESULTADOS
 DESGASTES NA PINTURA EXTERNA DA ESTÁTUA:
Estes problemas acontecem devido a exposição constante aos ciclos de sol e chuva além dos
fatores quimicos.
Outro problema é o desgaste causado pela ação do homem, que utiliza a prática de
escrever mensagens no perímetro inferior da estátua.
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4.
RECUPERAÇÃO
Após localizadas, definidas, estudadas e mapeadas todas as
patologias da estátua, procedeu-se a recuperação na seguinte
ordem de execução:
 CORROSÃO DAS ARMADURAS E DESGASTES NO
CONCRETO:
 Remoção do concreto contaminado;
 Análise e limpeza, tratamento e pintura das armaduras e
suplementação de barras;
 Recomposição e cura do concreto removido.
 FISSURAS NO REVESTIMENTO:
 Reabertura das fissuras ou retirada dos blocos;
 Selagem da fissura ou aplicação de camada de
regularização com ou sem pinos e telas;
 DESGASTES NA PINTURA:
 Retirada de camadas de tintas antigas e lixamento;
 Aplicação de selante e pintura com tinta acrílica.
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5.
CONCLUSÃO
Do ponto de vista da literatura técnica para obras com essas características,
observamos que as patologías e as suas intensidades foram inferiores ao esperado
para uma obra rudimentarmente executada a 43 anos, sem nenhuma reforma ou
manutenção preventiva e corretiva em todo esse espaço de tempo.
Foi elaborado e entregue aos administradores do santuário um plano de manutenção
preventiva para melhor conservação do monumento.
Após todas as patologias serem tratadas e a estátua ficar totalmente reformada, o
monumento religioso foi liberado e novamente entregue aos mais de 2,5 milhões de
fieis que visitam anualmente a estátua do “meu padim padre Cíço”.
Estátua do padre Cícero Romão Batista: Patologias apresentadas após 43 anos de construção
Machado, R., Sousa, L.; Gonçalves, R.; Leite, C.
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6.
AGRADECIMENTOS
A Deus;
A memória do padre Cícero Romão Batista;
A Fundação Educativa Salesiana Padre Cícero;
Ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Ceará – CREA-CE;
A minha esposa Cláudia e ao meu filho Roberto.
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Machado, R., Sousa, L.; Gonçalves, R.; Leite, C.
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Esperamos todos na
copa do mundo de
futebol no Brasil.
A todos,
muito obrigado!
¡ muchas gracias !