MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS
CAMPUS BAMBUÍ
PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA
MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS –
ESPECIALIZAÇÃO PROEJA
(2ª turma)
BAMBUÍ-MG
JANEIRO DE 2010
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS
CAMPUS BAMBUÍ
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Luiz Inácio Lula da Silva
MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
Fernando Haddad
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
Eliezer Moreira Pacheco
REITOR DO IFMG
Caio Mário Bueno Silva
DIRETOR-GERAL DO CAMPUS BAMBUÍ
Flávio Vasconcelos Godinho
DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO
Áureo Rodrigues Pereira
DIRETOR DE ENSINO
Augusto Aloísio Benevenuto Júnior
DIRETOR DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO
Adriano Geraldo
COORDENADORA DE PÓS-GRADUAÇÃO
Wellingta Cristina Almeida do Nascimento Benevenuto
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO
Flaviane Ribeiro da Costa
Wellingta Cristina Almeida do Nascimento
Geraldo Henrique Alves Pereira
2
“Educação gera conhecimento, conhecimento gera sabedoria, e só um povo sábio pode mudar seu destino”.
Samuel Lima
3
SUMÁRIO
1- NOME DO CURSO E ÁREA DE CONHECIMENTO .............................................................................. 5
2- JUSTIFICATIVA ................................................................................................................................... 5
3 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ........................................................................................................... 6
4 - OBJETIVOS DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO ................................................................... 8
5- PÚBLICO-ALVO .................................................................................................................................. 8
6- CONCEPÇÕES DO PROGRAMA.......................................................................................................... 9
7- COMPETÊNCIAS E HABILIDADES AOS EGRESSOS............................................................................ 9
8- COORDENAÇÃO DO CURSO ............................................................................................................10
9- CARGA HORÁRIA ..............................................................................................................................10
10. PERÍODO / PERIODICIDADE..............................................................................................................11
11. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO ......................................................................................................... 12
12. CORPO DOCENTE ............................................................................................................................ 31
13. METODOLOGIA .............................................................................................................................. 33
14. INTERDISCIPLINARIDADE............................................................................................................... 34
15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................................. 35
16. TECNOLOGIA .................................................................................................................................. 35
17. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA ............................................................................................................. 36
18. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO ................................................................................................................. 36
19. SISTEMA DE AVALIAÇÃO ................................................................................................................37
20. CONTROLE DE FREQUÊNCIA .........................................................................................................37
21. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ....................................................................................... 38
22. CERTIFICAÇÃO ............................................................................................................................... 39
23. INDICADORES DE DESEMPENHO .................................................................................................. 39
24. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................41
25. ANEXO 1: REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC ........................... 42
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1. NOME DO CURSO E ÁREA DE CONHECIMENTO
1.1. Nome do Curso: Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Profissional Integrada
à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos
1.2. Área do Conhecimento: Educação
1.3. Forma de Oferta: Semipresencial
1.4. Unidade-Pólo: Bambuí-MG
1.5. Modalidade: Pós-Graduação Lato Sensu (Especialização)
1.6. Número de Vagas: 30 (trinta)
1.7. Local de Funcionamento: Instituto Federal de Minas Gerais – Campus Bambuí
1.8. Endereço: Fazenda Varginha - Rodovia Bambuí/Medeiros, Km 05
CEP : 38900-000 - Fone (37) 3431-4900 - Fax (37) 3431-4954
Site: www.bambui.ifmg.edu.br
2. JUSTIFICATIVA
É fundamental que se implemente uma política pública estável, voltada para a
Educação de Jovens e Adultos (EJA), a qual deve contemplar a elevação da escolaridade
com profissionalização no sentido de contribuir para a integração sociolaboral de um grande
contingente de cidadãos cerceados do seu direito de concluir a educação básica e de ter
acesso a uma formação profissional de qualidade.
Por ser esse um campo peculiar de conhecimento, o Programa Nacional de
Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de
Jovens e Adultos (PROEJA), instituído pelo Decreto nº 5.840, de 13 de julho de 2006, exige
que se implante e implemente uma política específica para a formação de professores para
nele atuar, uma vez que há carência significativa no magistério superior de uma sólida
formação continuada de professores para atuar nessa esfera.
Este é um curso que busca motivar a formação de um grupo de profissionais de
educação comprometidos em atuar a partir desses referenciais. Para isso, são necessários
profissionais preparados para efetivação das ações e estratégias pretendidas, alavancando a
concretização de uma ação social que vê, na educação profissional, contribuição para a
5
emancipação social do profissional que atua em PROEJA e do aluno como cidadão. É
necessário que os alunos sintam que o objetivo máximo da educação é a transformação.
Entende-se que a formação docente é uma das maneiras fundamentais para se
mergulhar no universo das questões que compõem essa realidade de investigar seus modos
de aprender de forma geral, tendo em vista compreender e favorecer lógicas e processos de
sua aprendizagem no ambiente escolar.
3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – Campus
Bambuí (IFMG - Campus Bambuí) fica localizado no Município de Bambuí, região CentroOeste do Estado de Minas Gerais. Situa-se no Km 5 da Rodovia Bambuí / Medeiros, a 260 Km
de Belo Horizonte e de Uberaba, 240 Km de Passos, 630 Km de Brasília e 660 Km de São
Paulo. Tem uma área de abrangência que incluem, além do município de Bambuí, as regiões
do Cerrado Mineiro, Oeste de Minas, Noroeste, Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba.
O IFMG - Campus Bambuí iniciou suas atividades em 1968, formando técnicos
agrícolas em curso regular de nível médio e supletivo. Em 1979, foi transformado em Escola
Agrotécnica Federal de Bambuí. A partir de 1998, com a Reforma do Ensino
Profissionalizante, para diversificar a oferta de cursos técnicos, passou a oferecer, além do
Curso Técnico Agrícola concomitante ao Ensino Médio, os Cursos Pós-médios em
Agroindústria, Zootecnia, Agricultura e Informática.
Foi transformado de Escola Agrotécnica Federal de Bambuí para Centro Federal de
Educação Tecnológica de Bambuí (CEFET-Bambuí), em 2002, obtendo autorização para
funcionamento do Curso Superior de Tecnologia em Processamento de Alimentos.
Recentemente, com a criação dos Institutos Federais através da Lei no 11.892, de 29
de dezembro de 2008, uniu-se a mais duas instituições: Centro Federal de Educação
Tecnológica de Ouro Preto e Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista, formando,
assim, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais, com unidades
em seis municípios mineiros: Bambuí, Congonhas, Formiga, Governador Valadares, Ouro
Preto e São João Evangelista, além da Reitoria (sede administrativa) em Belo Horizonte.
Atualmente, o IFMG - Campus Bambuí conta com aproximadamente 2.000 alunos e
2.200 matrículas, formando profissionais em cursos técnicos de nível médio (concomitantes
6
ou integrados ao ensino médio, subsequentes e PROEJA), de graduação (tecnologia,
bacharelado e licenciatura) e de pós-graduação Lato Sensu.
Além da formação acadêmica, o IFMG - Campus Bambuí qualifica trabalhadores em
cursos de curta duração, presta serviços à comunidade e região como análise de solos,
consultoria no desenvolvimento de tecnologias em pesquisas e projetos, e comercializa o
excedente de sua produção, mantendo posto de venda no próprio campus e na cidade de
Bambuí.
O IFMG - Campus Bambuí possui setores de apoio ao ensino, como: Oficina Mecânica;
Fábrica de Rações; Laboratórios de Solos, de Microbiologia, de Análise Físico-química, e de
Análise Sensorial; Núcleo de Inseminação Artificial; dentre outros.
A metodologia de ensino tem como objetivo fazer do trabalho um elemento
integrante do processo ensino-aprendizagem, buscando conciliar educação e trabalho. Os
setores de produção e serviços são utilizados no desenvolvimento de habilidades para o
exercício profissional.
O IFMG - Campus Bambuí oferece Internato para cerca de 340 alunos e, em média,
1000 refeições/dia, assistência médica, odontológica, psicológica, nutricional, além de
acompanhamento social ao estudante, entre outros.
Atualmente, o IFMG - Campus Bambuí possui extensões em Piumhi, Oliveira e
Pompéu, todas em Minas Gerais.
MISSÃO: Ser uma instituição pública de excelência em ensino, pesquisa e extensão que
priorize a inclusão social e a sustentabilidade ambiental, através de um modelo de gestão
democrático, transparente e ético.
VISÃO: Ser modelo educacional de desenvolvimento social, com ética e qualidade e
referência na área tecnológica.
OBJETIVO: Colaborar para a melhoria da qualidade de vida da população, formando e
qualificando profissionais de nível Básico, Técnico e Tecnológico, difundindo tecnologias de
produção, tendo em vista as demandas do mundo do trabalho e o exercício da cidadania.
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4. OBJETIVOS DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Este Programa de Pós-Graduação Lato Sensu do Instituto Federal de Minas Gerais –
Campus Bambuí tem como finalidade formar profissionais da educação com capacidades
para atuar na educação profissional integrada à educação básica na modalidade de
educação de jovens e adultos, adotando formas inovadoras e diversificadas de atividades de
ensino-aprendizagem.
4.1. Objetivos específicos
•
Formar profissionais especialistas da educação por meio do desenvolvimento de
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores pertinentes à atividade da docência
no Programa de Integração da Educação Profissional integrada à Educação Básica na
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos;
•
Contribuir para a implementação democrática, participativa e socialmente
responsável de programas e projetos educacionais, bem como identificar, na gestão
democrática, ferramentas que possibilitem o desenvolvimento de estratégias,
controle e organização do PROEJA;
•
Produzir conhecimentos resultantes da implementação teórico-prática da proposta
integrada de educação profissional, educação básica e de educação de jovens e
adultos;
•
Desenvolver estratégias que contribuam para o resgate da escolaridade de jovens e
adultos;
•
Criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para aprendizagem
e para o desenvolvimento dos jovens e adultos, utilizando o conhecimento das áreas
a serem ensinadas.
5. PÚBLICO- ALVO
- Profissionais com curso superior que trabalhem na Rede Federal de educação
profissional, científica e tecnológica;
- Profissionais dos sistemas de ensino estaduais e municipais que atuam/atuarão em
cursos Proeja;
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- Profissionais dos sistemas estaduais/municipais que atuam no Programa de
Educação Profissional na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (PEP EJA) do
Governo do Estado de Minas Gerais.
6. CONCEPÇÕES DO PROGRAMA
Este curso de especialização é fundamental para a implantação do PROEJA com a
qualidade que este Programa requer, uma vez que ao se tratar de uma nova forma de atuar
na educação profissional e na EJA, não existe formação sistemática de profissionais para
esse campo. Portanto, o Programa fundamenta-se nos seguintes pressupostos:
•
A necessidade de formação de um novo profissional que possa atuar na
educação profissional integrada a educação básica na modalidade EJA como
docente-pesquisador; gestor educacional de programas e projetos; e
formulador e executor de políticas públicas;
•
A integração entre trabalho, ciência, técnica, tecnologia, humanismo e cultura
geral, a qual contribui para o enriquecimento científico, cultural, político e
profissional dos sujeitos que atuam nessa esfera educativa, sustentando-se
nos princípios da interdisciplinaridade, contextualização e flexibilidade como
exigência historicamente construída pela sociedade;
•
Espaço no qual os profissionais da educação, na condição de cursistas, possam
vivenciar a troca de experiências na busca do conhecimento e do
aprofundamento de concepções sobre o tema, em atividades cognitivas e
emocionais, contribuindo para, por meio da problematização e produção no
ato educativo, vivenciarem, nessa trajetória, o crescimento pessoal e
profissional tanto de si mesmo quanto do grupo, bem como do PROEJA.
A natureza do curso exige metodologias participativas, laboratoriais, oficinas que
permitam vivenciar e atuar de modo teórico-prático, fazendo interagir as concepções da
experiência pedagógica de cada profissional cursista, que emergem e são ressignificadas no
diálogo com o campo conceitual e prático.
O IFMG - Campus Bambuí não fará parcerias formais para a realização do curso,
utilizando suas próprias instalações em Bambuí-MG.
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7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES AOS EGRESSOS
O programa pretende, em termos de competências e habilidades, capacitar
profissionais
com
conhecimentos
teórico-práticos
na
elaboração,
execução,
acompanhamento e avaliação de programas e projetos educacionais, políticas educacionais
e gestão democrática, tendo em vista a sua atuação na educação profissional integrada a
educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos.
8. COORDENAÇÃO DO CURSO
O curso será coordenado pelo servidor técnico-administrativo do IFMG, Geraldo
Henrique Alves Pereira, pós-graduando da primeira turma desta especialização oferecida
pelo IFMG - Campus Bambuí respeitando as normas estabelecidas pela Resolução CNE/CES
nº. 01/2001.
9. CARGA HORÁRIA
A carga horária total do curso será de 360 (trezentas e sessenta) horas, sendo 20%
desta carga horária realizada à distância, a partir da utilização de correio eletrônico,
disponibilização de material on line através da página eletrônica (site) do IFMG – Campus
Bambuí ou, de acordo com a usabilidade, a utilização de procedimentos da plataforma
Moodle de Educação a Distância (EaD). Os procedimentos de EaD ficarão sob
responsabilidade do respectivo docente.
O curso desenvolverá atividades teóricas e práticas, individuais ou em grupos. Além
das 360 (trezentas e sessenta) horas de aula, serão acrescentadas mais 40h para as
orientações do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
O TCC será desenvolvido ao longo do período, sendo acompanhado por um
professor-orientador, integrante do corpo docente do curso. O número de alunos atendidos,
por professor-orientador, poderá ser estabelecido de acordo com as possibilidades dentro
de cada grupo. O TCC obedecerá a normas próprias do Instituto Federal de Minas Gerais –
Campus Bambuí e deverá ser apresentado somente após a conclusão de todas as disciplinas,
com a programação estabelecida pela Coordenação do curso.
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10. PERÍODO / PERIODICIDADE
O IFMG - Campus Bambuí ofertará 30 (trinta) vagas para a segunda turma da
Especialização PROEJA, distribuídas em 1 (uma) turma, para o período de JANEIRO de 2010 a
MAIO de 2011.
10.1. Período de Realização
Início: JANEIRO de 2010
Término: MAIO de 2011
Duração do curso: 16 (dezesseis) meses
O tempo de duração total do curso será de 16 (dezesseis) meses, sendo 10 (dez)
meses de integralização das unidades curriculares (módulos) e 6 (seis) meses para a
entrega e defesa do TCC.
10.2. Horário das Aulas:
24 (vinte e quatro) encontros em finais de semana de 12 (horas) cada, totalizando 288
(duzentas e oitenta e oito) horas presenciais, de acordo com os seguintes horários:
Sábado: das 7h às 11h30 e das 13h às 17h30 (com intervalos em cada
turno de 30 minutos);
Domingo: das 7h às 11h30 (com intervalo de 30 minutos).
As demais 72 (setenta e duas) horas, que representam 20% (vinte por cento) da carga
horária total do curso, serão realizadas por tutoria à distância, sob responsabilidade
exclusiva dos respectivos docentes.
Eventualmente, a critério da Coordenação do Curso, outros dias poderão ser
utilizados para integralização das unidades curriculares, adaptando o calendário a fatos
institucionais ou de ordem superior que requeiram prioridades, ou mesmo por necessidade
do curso.
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11. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Para subsidiar a elaboração dos conteúdos programáticos deste curso de
especialização indicam-se, inicialmente, alguns princípios que sustentam a concepção de
formação em nível de especialização, para, em seguida, apontar eixos curriculares que se
consideram fundamentais para conformar e garantir a concepção do curso, coerentemente
com a proposta filosófica e pedagógica do Programa para o qual se devem voltar os
profissionais titulados nesse curso.
Um curso dessa natureza – especialização – é regulado por normatizações da SESU,
do CNE, da CAPES e do INEP, sendo a observância a essas normas condição necessária para
assegurar a titulação dos participantes, e por concepções de formação que orientam o
currículo e as formas de desenvolvê-lo.
Parte-se do princípio de que os profissionais cursistas estão em atividade laboral, cuja
ação pedagógica produz, continuadamente, conhecimentos sobre a realidade escolar, os
alunos e seus modos de aprenderem, sobre as formas de ser professor em cada
nível/modalidade de ensino e sobre como essa identidade profissional constitui o sujeito do
professor. Desse modo, o trabalho emerge como princípio educativo, por ser ele delineador
de sujeitos – professores e alunos – que ao se formarem, transformam a si e ao mundo.
Os conhecimentos adquiridos na prática do trabalho pedagógico precisam, portanto,
emergir para serem valorizados, dialogando com as abordagens dos componentes
curriculares do curso, para poderem ser ressignificados e apreendidos novamente pelos
sujeitos cursistas, subsidiando mudanças na continuidade da ação pedagógica. Assim,
propõe-se que o conteúdo programático contemple tanto as dimensões teórico-conceituais
quanto os métodos de pesquisa próprio de cada campo da ciência, criando a possibilidade
de realização de exercícios de investigação que possibilitem a aplicação de aspectos
conceituais nas práticas pedagógicas a serem desenvolvidas.
O desenho escolhido para organizar os fundamentos do curso foi proposto em eixos
curriculares, que possibilitam maior flexibilidade quando da organização da proposta de
curso de especialização pelas Instituições ofertantes (pólos).
A proposição central dos eixos escolhidos é possibilitar a construção disciplinar ou
interdisciplinar das abordagens, contemplando as interfaces possíveis entre os temas de
cada eixo e dentro deles. Cada eixo representa uma síntese das discussões entre ciência,
12
tecnologia, natureza, cultura e trabalho, que permite conformar as áreas de educação
profissional, educação básica e educação de jovens e adultos. Desta forma, favorecendo a
aproximação entre elas por meio dos fundamentos que sustentam os processos de ensinoaprendizagem e os fenômenos educativos que envolvem subjetividades e formas de
manifestar os processos vivenciados pelos aprendizes. Assim, conteúdos da Psicologia,
Sociologia, Filosofia e História e suas relações com a educação estarão permeando cada
eixo, no que os campos disciplinares podem oferecer em subsídio à síntese das áreas.
Um outro aspecto básico do currículo do curso diz respeito à diversidade de modos
de vida e de identidade dos sujeitos e dos objetos de conhecimento dessa educação, quanto
às especificidades locais e regionais; às diferenças de classe, geracionais e de gênero; às
matrizes étnicas e culturais; às diferentes éticas religiosas; à educação inclusiva.
Ao longo do curso serão desenvolvidos conteúdos, com o suporte das tecnologias da
informação e da comunicação, abordando teoria e prática de pesquisa em programas e
projetos de educação profissional integrada à educação básica na modalidade de educação
de jovens e adultos. Desta forma, produzir-se-ão ao longo do curso, de forma coletiva,
propostas de pesquisa-intervenção que traduzam a exigência de TCC.
São estes os eixos curriculares propostos:
EIXO CURRICULAR 1
Concepções e Princípios da Educação Profissional e da Educação Básica na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos
Função social da educação, da escola, da educação básica e da educação profissional e da
educação de jovens e adultos; sentidos e concepções históricas para a educação básica,
educação profissional e educação de jovens e adultos, sistematizadas nos marcos legais
nacionais e internacionais; o princípio do desenvolvimento integral e harmônico da
personalidade do educando; o princípio da importância socioeconômica da educação; o
princípio da importância sociopolítica da educação; o princípio da importância sociocultural
da educação; pressupostos e princípios da pedagogia tradicional, da escola nova, do
tecnicismo, do construtivismo, da pedagogia crítica sócio-histórica, do sociointeracionismo,
entre outras tendências pedagógicas.
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EIXO CURRICULAR 2
Gestão Democrática e Economia Solidária
Relação entre gestão e qualidade da educação; pressupostos e princípios da gestão
democrática da educação; gestão de programas e projetos educacionais; projeto políticopedagógico como instrumento de gestão democrática; processos de construção de
projetos político-pedagógicos; gestão e organização de tempos e espaços escolares;
mecanismos de consulta e de controle social da educação; articulação da gestão da
educação com outras políticas setoriais; articulação da gestão da educação com
movimentos sociais; avaliação institucional da educação e da escola; pressupostos,
princípios, métodos e diretrizes; cooperativismo e economia solidária.
EIXO CURRICULAR 3
Políticas e Legislação Educacional
Produção histórica dos marcos políticos e legais das áreas envolvidas: processos de luta e
conquista social; quadro político e legal da educação profissional técnica de nível médio e
da formação inicial e continuada (qualificação profissional); quadro político e legal da
educação básica na modalidade de educação de jovens e adultos; o marco da educação
inclusiva como referência para repensar as construções políticas e legais nessas áreas,
marco regulatório da educação escolar indígena, referenciais para a educação do campo,
referenciais para a educação em direitos humanos, para a diversidade e inclusão social.
EIXO CURRICULAR 4
Concepções Curriculares na Educação Profissional e na Educação Básica na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos
Diferenças entre teoria e fato curricular; conceitos de currículo; concepções de currículo
como microexperiências centradas na vida escolar; concepções de currículo como
experiências macrossociais nas quais a vida escolar se insere e se produz; sujeitos de
diferentes aprendizagens como produtores de currículo no cotidiano da prática
pedagógica; currículo: resultados e processos, realidades interativas e normas, projetos e
realidades, exigências sociais e condições sociais; produção curricular; produção curricular:
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emergência de currículos e resgate da realidade social e cultural dos educandos; modelos
disciplinares, modulares e integradores de currículos; objetivos do processo ensinoaprendizagem como orientadores da seleção ordenamento e estruturação de conteúdos;
lógicas de estruturação de conteúdos; determinação de nexos, relações e concatenações
dos conhecimentos em correspondência com as particularidades do desenvolvimento dos
educandos e com as necessidades de conhecer os objetos de conhecimento; problemas
epistemológicos na concepção dos currículos da educação profissional técnica de nível
médio e do ensino médio na modalidade educação de jovens e adultos; desenhos
curriculares na educação profissional técnica de nível médio e no ensino médio na
modalidade educação de jovens e adultos e alternativas de interação.
EIXO CURRICULAR 5
Didáticas na Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos
Relação entre objetivos, conteúdos, métodos, forma de organização, carga horária, meios
didático-pedagógicos e avaliação no processo de ensino-aprendizagem; princípios didáticopedagógicos que fomentam a unidade e os nexos entre educação profissional e educação
básica na modalidade de educação de jovens e adultos; tempos de aprendizagem e
conteúdos na educação de jovens e adultos; implicações para a relação entre
conteúdo/método/forma de organização-meio e para a relação entre conteúdo/princípios
didáticos; estratégias didáticas integradoras; o modelo de unidades de ensino integradas, o
método de projetos, eixos temáticos, temas geradores e transversais, investigação
interdisciplinares etc.; estratégias metodológicas focalizadas: na dinamização da atividade
cognoscitiva dos alunos, na estimulação da autonomia discente, que exercitem a
criatividade e a capacidade de aplicar e transferir conhecimentos adquiridos a novas
situações de resolução de problemas, de fixação de aprendizagens e que trabalhem
sentimentos e emoções.
Cada eixo curricular corresponde a unidades curriculares que asseguram um currículo
integrado. A indicação bibliográfica para cada eixo resgata as contribuições dos clássicos e
os aportes contemporâneos de estudos e pesquisas.
Na tabela a seguir estão apresentados os eixos curriculares, bem como as disciplinas
propostas, com suas respectivas cargas horárias.
15
TABELA – Eixos curriculares, disciplinas, professores e cargas horárias:
EIXO 5
EIXO 4
EIXO 3
EIXO 2
EIXO 1
EIXO CURRICULAR
Concepções e
Princípios da
Educação
Profissional e
da Educação
Básica na
Modalidade
de Educação
de Jovens e
Adultos
Gestão
Democrática
e Economia
Solidária
Políticas e
Legislação
Educacional
Concepções
Curriculares na
Educação
Profissional e
na Educação
Básica na
Modalidade de
Educação de
Jovens e
Adultos
Didáticas na
Educação
Profissional e
na Educação
de Jovens e
Adultos
DISCIPLINA
Professor(a)
Carga Horária
Princípios e Concepções da Educação Profissional
e da Educação de Jovens e Adultos
Prof.ª Cássia
Maria Silva
Noronha, MSc.
24 + 6(EaD)
= 30
Fundamentos Históricos, Psicológicos, Filosóficos
e Sociológicos da Educação de Jovens e Adultos e
da Educação Profissional
Prof.ª
Rosemary
Pereira Costa,
MSc.
24 + 6(EaD)
= 30
Metodologia de Pesquisa
Prof. Júlio
Resende Costa,
MSc.
24 + 6(EaD)
= 30
Projeto Político-Pedagógico como Instrumento de
Gestão Democrática
Prof. Júlio
Resende Costa,
MSc.
24 + 6(EaD)
= 30
Relação entre Gestão e Qualidade da Educação
Prof.ª Maria
Marlene
Rodrigues de
Sousa, MSc.
24 + 6(EaD)
= 30
O PROEJA e as Tecnologias da Educação
Prof.ª Sônia
Maria dos
Santos, DSc.
12 + 3(EaD) =
15
Cooperativismo e Economia Solidária
Prof. Márcio
Rezende
Santos, MSc.
12 + 3(EaD) =
15
História dos Marcos Políticos da Educação
Brasileira e das Políticas Públicas para Educação
de Jovens e Adultos e Educação Profissional
Prof.ª Ana
Maria
Benaventana
Leal, MSc.
24 + 6(EaD)
= 30
Educação Inclusiva, Educação de Jovens e Adultos
e Educação Profissional: desafios e perspectivas
Prof.ª Sônia
Maria dos
Santos, DSc.
24 + 6(EaD)
= 30
O Currículo Integrado: uma dialética entre a
formação geral e a formação profissional
Prof. José
Ozanam de
Andrade, Esp.
24 + 6(EaD)
= 30
Marcos e Parâmetros Curriculares Oficiais para a
Educação de Jovens e Adultos e para a Educação
Profissional
Prof.ª Rejane
Marie Linhares
Fernandes, Esp.
24 + 6(EaD)
= 30
Proposta Pedagógica para Educação de Jovens e
Adultos e Educação Profissional: seleção de
conteúdos, metodologia e proposta de avaliação
Prof.ª Ivone
Alves
Rodrigues, Esp.
12 + 3(EaD) =
15
Didática na Educação Básica, na Educação
Profissional e na Educação de Jovens e Adultos
Prof. Cláudio
Alves Pereira,
Esp.
24 + 6(EaD)
= 30
Concepções Psicopedagógicas do Processo de
Ensino-aprendizagem
Prof.ª
Rosemary
Pereira Costa,
MSc.
12 + 3(EaD) =
15
Carga Horária Total
360h
16
A seguir serão descritas as disciplinas distribuídas por eixos curriculares,
acompanhadas de suas respectivas ementas e bibliografias recomendadas.
EIXO CURRICULAR 1
Concepções e Princípios da Educação Profissional e da Educação Básica na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos
DISCIPLINA
EMENTA
- A educação profissional;
- A educação de jovens e adultos;
- A educação profissional de jovens e adultos;
- Pressupostos e princípios da pedagogia tradicional, da
Princípios e Concepções da escola nova, do tecnicismo, do construtivismo, da
crítica
sócio-histórica,
do
Educação Profissional e da pedagogia
s0ciointeracionismo,
entre
outras
tendências
Educação de Jovens e
pedagógicas;
Adultos
- Sentidos e concepções históricas para a educação
básica, educação profissional e educação de jovens e
adultos, sistematizadas nos marcos legais nacionais e
internacionais;
- O currículo integrado.
REFERÊNCIAS
BERGER FILHO, R. L. Educação profissional no Brasil: novos rumos. Revista Iberoamericana de
Educación, Madri, n. 20, p. 87-105, mai./ago. 1999.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. PROEJA –
Programa nacional de integração da educação profissional com a educação básica na modalidade
de educação de jovens e adultos: educação profissional técnica de nível médio / ensino médio.
Brasília: MEC/Setec, 2007. (Documento Base).
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.
Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos: formação inicial e continuada/ ensino
fundamental. Brasília: Setec, 2007.
FREITAS, M. L. de Q. A educação de jovens e adultos - EJA e o ensino profissionalizante ontem e
hoje: quais as perspectivas? UFAL/SEMED. Disponível em: < www.cedu.ufal.br/.../
A%20EDUCACAO%20DE%20JOVENS%20E%20ADULTOS.doc>. Acesso em: 30 dez. 2009.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise (orgs.). Ensino Médio Integrado.
São Paulo: Cortez, 2005.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria (Org.). A Formação do Cidadão Produtivo: a
cultura de mercado no ensino médio técnico. Brasília: Inep/Mec, 2006.
GIOVANETTI, M. A. G. C. A educação de jovens e adultos ao longo da vida: alguns princípios
17
norteadores para a formação do educador. In: Telecongresso Internacional de Educação de
Jovens e Adultos, 3, 2003, Belo Horizonte, Anais... Belo Horizonte: FAE/UFMG, 2003. CD-ROM.
LOPES, J.; VALENTIM, S. S. Educação Profissional Integrada à EJA: A produção intelectual sobre
currículo integrado. Disponível em: < http://www.senept.cefetmg.br/galerias/Arquivos_senept/
anais/terca_tema6/TerxaTema6Artigo6.pdf>. Acesso em: 30 dez. 2009.
OLIVEIRA, I. A. de. Princípios pedagógicos na educação de jovens e adultos. Disponível em:
<http://www.cereja.org.br/pdf/20041116_Ivanilde.pdf>. Acesso em: 30 de dez. 2009.
DISCIPLINA
EMENTA
- EJA: marcos históricos e pressupostos filosóficos;
- EP: marcos históricos e pressupostos filosóficos;
- A relação da EJA e da EP no campo das mudanças
históricas e societárias;
- EJA e EP no contexto da globalização: velhos e novos
desafios;
Fundamentos Históricos,
Psicológicos, Filosóficos e
Sociológicos da Educação
de Jovens e Adultos e da
Educação Profissional
- O Princípio do Desenvolvimento Integral e Harmônico
da Personalidade do Educando;
- Concepções teóricas contemporâneas sobre o
processo de desenvolvimento da personalidade integral
com apoio do processo ensino/aprendizagem e suas
implicações;
- A ação pedagógica: abordagem construtivista e outras
tendências;
- Abordagem histórico-cultural;
- Interação professor-aluno e aluno-aluno no contexto
específico de sala de aula.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Parecer CNE/CEB nº. 11/2001 e Resolução CNE/CEB nº.
1/2000. Diretrizes Curriculares para a Educação de Jovens e Adultos. Brasília: MEC, 2000.
________. Ministério da Educação - Secretaria de Educação Fundamental. Referenciais para
formação de professores. Brasília: MEC/Sead, 1999.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 10 ed. São Paulo: Paz e Terra,
2002.
HADDAD, Sérgio (Coord.). Educação de jovens e adultos no Brasil (1986-1998). Brasília: MEC/INEP/
COMPED, 2002. (Série Estado do Conhecimento).
OLIVEIRA, Inês Barbosa; PAIVA, Jane (Org.). Educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro: DP&A,
2004.
OLIVEIRA, Ramon de. A (des)qualificação da educação profissional brasileira. São Paulo: Cortez,
2003.
PAIVA, Vanilda Pereira. Educação popular e educação de jovens e adultos. Rio de Janeiro: Edições
18
Loyola, 1973.
PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. 11 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO. Disponível em <http://mec.gov.br/alfabetiza/default.htm>.
Acesso em: 21 ago. 2004.
VIEIRA, Maria Clarisse. Fundamentos históricos, políticos e sociais da educação de jovens e
adultos – Volume I: aspectos históricos da educação de jovens e adultos no Brasil. Brasília:
Universidade de Brasília, 2004.
LA TAILLE, Y. DE; OLIVEIRA, M. K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas
em discussão. 13 ed. São Paulo: Summus, 1992.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizagem e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. 2 ed.
São Paulo: Scipione, 1995.
PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. 21 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1995.
PULASKI, Mary Ann Spencer. Compreendendo Piaget: uma introdução ao desenvolvimento
cognitivo da criança. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
DISCIPLINA
EMENTA
- O Conhecimento, a Ciência e a Pesquisa;
- Pesquisa qualitativa versus pesquisa quantitativa;
- Método científico;
Metodologia de Pesquisa
- Histórico do método científico;
- Normas para publicação de trabalhos técnicocientíficos;
- Etapas para elaboração de trabalho técnico-científico;
- Metodologia de Pesquisa aplicada à Educação.
REFERÊNCIAS
ANDRÉ, M. (Org.). O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Campinas:
Papirus, 2001. (Série Prática Pedagógica).
CERVO, A.; BERVIAN, P. A.; SILVA, R. O histórico do método científico. In: Metodologia científica. 6
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
COSTA, J. R. A eleição de diretor e a gestão democrática na Escola Estadual Yolanda Jovino Vaz,
no município de Arcos, Minas Gerais: ranços e avanços na visão da comunidade escolar. 2007.
167p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Facultad de Ciencias Humanísticas y de la Educación,
Universidad Autónoma de Asunción, Asunción, Py.
DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1997.
FAZENDA, I. (Org.). A pesquisa em educação e as transformações do conhecimento. Campinas:
Papirus, 1995. (Coleção Práxis)
LOPES, M. F. Manual de estilo da APA: regras básicas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
19
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Metodologia científica. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 2 ed. São Paulo:
Hucitec-Abrasco, 1993.
MOURA, M. L. S.; FERREIRA, M. C.; PAINE, A. P. Decisões preliminares. In: Manual de elaboração
de projetos de pesquisa. Rio de Janeiro: EDUERJ, 1998.
PRESTES, M. L.M. A pesquisa e a construção do conhecimento científico: do planejamento aos
textos, da escola à academia. Catanduva: Respel, 2003.
RAZO, C. M. Como elaborar y asesorar uma investigación de tesis. Naucalpán de Juárez: Prentice
Hall, 1998.
SAMPIERI, R. H.; FERNÁNDEZ-COLLADO, C.; LUCIO, P. B. Metodologia de la investigación. 4 ed.
México, D.F.: Mc Graw Hill, 2006.
SOUSA, C. H. M. Curso de introdução à metodologia científica. 2005. (mimeo).
EIXO CURRICULAR 2
Gestão Democrática e Economia Solidária
DISCIPLINA
EMENTA
- A gestão democrática da educação;
- A gestão democrática da escola;
- Os princípios da convivência democrática na escola;
Projeto PolíticoPedagógico como
Instrumento de Gestão
Democrática
- Os instrumentos da gestão democrática da escola;
- A autonomia escolar;
- O projeto político-pedagógico;
- O projeto político-pedagógico e a gestão autônoma da
escola;
- A construção do projeto político-pedagógico;
- A ação dos sujeitos no processo de gestão escolar.
REFERÊNCIAS
CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO. Como promover a construção coletiva do
projeto pedagógico da escola? In: PROGESTÃO – Programa de Capacitação a Distância para
Gestores Escolares. Módulo III. Brasília, DF: CONSED – Conselho Nacional de Secretários de
Educação.
CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO. Como promover, articular e envolver a
ação das pessoas no processo de gestão escolar? In: PROGESTÃO – Programa de Capacitação a
Distância para Gestores Escolares. Módulo II. Brasília, DF: CONSED – Conselho Nacional de
Secretários de Educação.
CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO. Como construir e desenvolver os
princípios de convivência democrática na escola? In: PROGESTÃO – Programa de Capacitação a
Distância para Gestores Escolares. Módulo V. Brasília, DF: CONSED – Conselho Nacional de
20
Secretários de Educação.
COSTA, J. R. A eleição de diretor e a gestão democrática na Escola Estadual Yolanda Jovino Vaz,
no município de Arcos, Minas Gerais: ranços e avanços na visão da comunidade escolar. 2007. 167
p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Facultad de Ciências Humanísticas y de la Educación,
Universidad Autônoma de Asunción, Asunción, Py.
FERREIRA, N. S. C. Repensando e ressignificando a gestão democrática da educação na “cultura
globalizada”. Educação e Sociedade. Campinas, v. 25, n. 89, set./dez. 2004. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302004000400008&1>. Acesso
em: 19 jun. 2008.
MONFREDINI, I. O projeto pedagógico em escolas municipais: análise da relação entre a
autonomia e manutenção e/ou modificação de práticas escolares. Educação e Pesquisa. São Paulo,
v. 28, n. 2, jul./dez. 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-97022002000200004&1>. Acesso em: 19 jun. 2008.
ROSSI, V. L. S. Projetos político-pedagógicos emancipadores: histórias ao contrário. Cadernos
CEDES. Campinas, v. 23, n. 61, p. 319-337, dez. 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622003006100005&1>. Acesso: em 19 jun. 2008.
DISCIPLINA
EMENTA
- Gestão democrática e as políticas de formação de
professores: desafios e compromissos;
- O gestor na sociedade do conhecimento e da
informação;
- Saber pensar;
Relação entre Gestão e
Qualidade da Educação
- Gestão democrática e qualidade da educação;
- Liderança e motivação;
- Avaliação Institucional da Educação: políticas públicas,
objetivos e princípios;
- Avaliação Institucional como procedimento de
avaliação interna e externa;
- Processos metodológicos e usos da avaliação
institucional.
REFERÊNCIAS
CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO. Como promover, articular e envolver a
ação das pessoas no processo de gestão escolar? In: PROGESTÃO – Programa de Capacitação a
Distância para Gestores Escolares. Módulo II. Brasília, DF: CONSED – Conselho Nacional de
Secretários de Educação.
COSTA, J. R. A eleição de diretor e a gestão democrática na Escola Estadual Yolanda Jovino Vaz,
no município de Arcos, Minas Gerais: ranços e avanços na visão da comunidade escolar. 2007. 167
p. Dissertação (Mestrado em Educação) – Facultad de Ciencias Humanísticas y de la Educación,
Universidad Autónoma de Asunción, Asunción, Py.
DEMO, P. Saber pensar. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2001.
21
FERREIRA, N. S. C. (Org.) Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. São
Paulo: Cortez, 1998.
GAYOTTO, M. L. C. (Org.). Liderança II: aprenda coordenar grupos. Petrópolis: Vozes, 2003.
GENTILI, P. A. A. & SILVA, T. T. (orgs.). Neoliberalismo, qualidade total e educação: visões críticas.
Petrópolis: Vozes, 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. CNE/CEB nº. 01 – Diretrizes para Educação Infantil. Brasília: MEC,
1999.
BRASIL. Ministério da Educação. CNE/CEB nº. 02 – Diretrizes para Ensino Fundamental. Brasília:
MEC, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. CNE/CEB nº. 03 – Diretrizes para Ensino Médio. Brasília: MEC,
1998.
CARNEIRO, Moaci Alves. LDB Fácil: Leitura Crítico-compreensiva: artigo a artigo. Petrópolis: Vozes,
1998.
DEMO, Pedro. A LDB: Ranços e Avanços. Campinas: Papirus, 1997.
SOUZA, Paulo N. P. de; SILVA, E. B. Como aprender a aplicar a nova LDB. São Paulo: Pioneira, 1997.
SAVANI, D. Da nova LDB ao novo Plano Nacional de Educação: por uma outra política educacional.
Campinas: Autores Associados, 1998.
BELLONI, Isaura; MAGALHÃES, Heitor de; SOUZA, Luzia Costa de. Metodologia de avaliação em
política pública: uma experiência em educação profissional. São Paulo: Cortez, 2000.
FERNANDES, Maria Estrela de Araújo. Avaliação institucional da escola - base teórica e construção
do projeto. Fortaleza: UECE, 2001. (Demócrito Rocha)
CONSELHO NACIONAL DE SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO. Como desenvolver a avaliação
institucional da escola? In: PROGESTÃO – Programa de Capacitação a Distância para Gestores
Escolares. Módulo IX. Brasília, DF: CONSED – Conselho Nacional de Secretários de Educação.
DISCIPLINA
EMENTA
- Conhecimentos básicos das tecnologias aplicadas na
educação PROEJA;
O PROEJA e as Tecnologias - Como utilizar as tecnologias na escola;
- Educar com tecnologias;
da Educação
- Tecnologia e escola de jovens;
- Multimeios.
REFERÊNCIAS
MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. Campinas: Papirus,
2007.
LUCENA, C, FUKS, H. A educação na era da internet. São Paulo: Clube do futuro, 2007.
ALMEIDA, M. E. B, MORAN, J. M. Integração das tecnologias na educação: salto para o futuro.
Brasília: MEC/Seed, 2005.
22
DISCIPLINA
EMENTA
Cooperativismo e
Economia Solidária
- Evolução do Cooperativismo;
* História e pensamento cooperativista;
* Princípios cooperativistas;
* Surgimento do cooperativismo no Brasil;
* Evolução jurídica das cooperativas no Brasil;
* O sistema cooperativista no Brasil;
* Simbologia do cooperativismo;
* Relevância econômica e social.
- A Cooperativa;
* Definição de cooperativa;
* Diferenciação entre sociedades cooperativas e as
demais sociedades e associações;
- Constituição e Forma de Administração das
Sociedades Cooperativas;
* Constituição de sociedade cooperativa.
- Aspectos Tributários, Previdenciários e Fiscais das
cooperativas.
REFERÊNCIAS
ALVES, Marco Antônio Perez. Cooperativismo: Arte e Ciência. São Paulo: Leud, 2003.
ARROYO, João Cláudio Tupinambá; SCHUCH, Flávio Camargo. Economia popular e solidária. São
Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2006.
CENZI, Neri Luiz. Cooperativismo. Curitiba: Jaruá, 2009.
FARIA, José Henrique de. Gestão participativa: relações de poder e de trabalho nas organizações.
São Paulo: Atlas, 2009.
GOUVEIA, Fernando Henrique Câmara; VIEIRA, Patrícia dos Santos; SANTOS, Ariovaldo dos.
Contabilidade das sociedades cooperativas: aspectos gerais e prestação de contas. São Paulo:
Atlas, 2008.
RIOS, Gilvando Sá Leitão. O que é cooperativismo. 2 ed. São Paulo: Brasiliense, 1989.
EIXO CURRICULAR 3
Políticas e legislação educacional
DISCIPLINA
História dos Marcos
Políticos da Educação
Brasileira e das Políticas
Públicas para Educação de
Jovens e Adultos e
Educação Profissional
EMENTA
- Sujeitos da Educação de Jovens e Adultos (EJA);
- Aspectos histórico-políticos da educação de jovens e
adultos no Brasil;
- Os princípios e os fundamentos da história da
educação de jovens e adultos;
- Movimentos sociais e educação de jovens e adultos no
23
Brasil;
- Trajetória histórica e os marcos normativos para EJA;
- Trajetória histórica e os marcos normativos para EP;
- Atuais políticas públicas para EJA: a constituição dos
direitos de jovens e adultos;
- Atuais políticas públicas para PE: a dimensão da
cidadania e do trabalho;
- PROEJA: princípios, conceitos e perspectivas.
REFERÊNCIAS
BEISIEGEL, Celso de Rui. Estado e educação popular. São Paulo: Pioneira, 1974.
BRASIL. Lei n.º 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. Seção 1.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. PROEJA –
Programa nacional de integração da educação profissional com a educação básica na modalidade
de educação de jovens e adultos: educação profissional técnica de nível médio / ensino médio.
Brasília: MEC/Setec, 2007. (Documento Base).
DI PIERRO, Maria Clara. As políticas públicas de educação básica de jovens e adultos no Brasil no
período de 1985/1999. 2000. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São
Paulo.
MACHADO, Maria Margarida. Políticas públicas para educação de jovens e adultos: projeto AJA
(1993-1996) – uma experiência da secretaria municipal de educação de Goiânia. 1997. Dissertação
(Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia. Cap. 1.
______. A política de formação de professores que atuam na educação de jovens e adultos em
Goiás na década de 1990. 2002. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Cap. 2.
PAIVA, Vanilda P. Mobral: um desacerto autoritário – 1ª parte: o Mobral e a legitimação da ordem.
Síntese. Rio de Janeiro, v. 8, n. 23, p. 83-114, set./dez. 1981.
______. Mobral: a falácia dos números (um desacerto autoritário II). Síntese. Rio de Janeiro, v. 9,
n.24, p. 51-72, jan./abr. 1982ª.
______. Estratégias de sobrevivência do Mobral (um desacerto autoritário III). Síntese. Rio de
Janeiro, v. 9, n. 25, p. 57-91. 1982b.
VENTURA, Jaqueline P. Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores no Brasil: revendo alguns
marcos históricos. Disponível em <http://www.uff.br/ ejatrabalhadores/artigo-01.htm>. Acesso em:
27 jun. 2008.
DISCIPLINA
EMENTA
Educação Inclusiva,
Educação de Jovens e
Adultos e Educação
Profissional: desafios e
perspectivas
- Pressupostos da Educação Inclusiva: marcos sociais,
políticos e culturais;
- As políticas públicas para a Educação Inclusiva no
atual contexto;
- A diversidade e a especificidade da EJA e EP na
perspectiva da Educação Inclusiva.
24
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Direito à educação: subsídios para a gestão dos sistemas
educacionais. Orientações gerais e marcos legais. Brasília: MEC/SEESP, 2004.
_______. SEESP. Educação Inclusiva: direito à diversidade. 2004-2005. Documento Orientador. São
Paulo, 2005.
BATISTA, C. A. M.; MANTOAN, M. T. E. Educação Inclusiva: atendimento educacional especializado
para a deficiência mental. Brasília: MEC/SEESP, 2005.
ESTEBAN, M. T. Repensando o trabalho escolar. In: O sucesso escolar: um desafio pedagógico.
Caderno Cedes. São Paulo: Papirus, 1992.
FÁVERO, E. A. G. Direito das pessoas com deficiência: garantia de igualdade na diversidade. Rio de
Janeiro: WVA, 2004.
GLATE, R.; OLIVEIRA, E. S. G. Adaptação Curricular. Disponível em: <www.acessibilidade.net/at/
kit2004>. Acesso em: 01 out. 2009.
MACHADO, R. Escola Aberta às Diferenças: consolidando o movimento de reorganização didática.
Florianópolis, 2004.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
ROSA, D. E. G. (Org). Políticas organizativas e curriculares, educação inclusiva e formação de
professores. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
SASSAKI, R. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1999.
STAINBACK, W.; STAIBACK, S. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,
1999.
EIXO CURRICULAR 4
Concepções Curriculares na Educação Profissional e na Educação Básica na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos
DISCIPLINA
EMENTA
- Competências fundamentais ao exercício da
cidadania e à formação geral;
- A educação para a vida;
O Currículo Integrado: uma
dialética entre a formação
geral e a formação
profissional
- Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio;
- Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino
Médio e referenciais curriculares da Educação
Profissional de Nível Técnico;
- A articulação entre a educação profissional de nível
médio e a educação básica;
- Estrutura da Educação básica e profissional na
legislação educacional brasileira;
25
- Competências e habilidades básicas voltadas para
complementaridade entre o ensino médio e a
formação profissional no PROEJA;
- A Reformas Educativas e a qualidade de ensino.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros
Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 1999.
______. Referenciais curriculares da educação de nível técnico. Brasília: MEC/SEMTEC, 2000.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. PROEJA –
Programa nacional de integração da educação profissional com a educação básica na modalidade
de educação de jovens e adultos: educação profissional técnica de nível médio / ensino médio.
Brasília: MEC/Setec, 2007. (Documento Base).
DUSSEL, Inês. O currículo híbrido: domesticação ou pluralização das diferenças. In: LOPES, Alice R.
Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Org.). Currículo: debates contemporâneos, v. 2. São Paulo: Cortez,
2002.
LOPES, Alice R. Casimiro; MACEDO, Elizabeth (Org.). Currículo: debates contemporâneos. São
Paulo: Cortez, 2002.
MOREIRA, A. F. e SILVA, T. T. (Org.). Currículo, cultura e sociedade. 4ed. São Paulo: Cortez, 2000.
SANTOMÉ, Jurjo Torres. Globalização e interdisciplinaridade: o currículo integrado. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1998.
SILVA, Luiz Heron da e outros (Org.). Reestruturação curricular: novos modelos culturais, novas
perspectivas educacionais. Porto Alegre: Sulina, 1996.
SANTOS, Sônia de Fátima Rodrigues, et al (Org.). Curso de Especialização do PROEJA no CEFET-PA
em debate: experiências, estudos e propostas. Belém: CEFET-PA, 2008.
DISCIPLINA
EMENTA
- Concepções e perspectivas curriculares:
Marcos e Parâmetros
Curriculares Oficiais para a
Educação de Jovens e
Adultos e para a Educação
Profissional
- Diretrizes curriculares nacionais para EP;
- Programas, planos e referenciais curriculares para
EP;
- Concepções e perspectivas curriculares;
- Diretrizes curriculares nacionais para EJA: Resolução
CNE/CEB nº1, de 05 de julho de 2000;
- Parâmetros curriculares oficiais: avanços e desafios.
REFERÊNCIAS
BONAMINO, A.; MATA, M. L., DAUSTER, T. Educação - Trabalho: uma revisão da literatura brasileira
das últimas duas décadas. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 84, p. 50-62, fev. 1993.
26
BRASIL. Lei n.º 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. Seção 1.
______. Decreto n.º 2.208, de 17 de abril de 1997. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 42 da
Lei n.º 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União,
Brasília, 18 abr. 1997. Seção 1.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Profissional. Políticas Públicas
para a educação profissional e tecnológica. Brasília: MEC/SEMTEC, 2004.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Profissional. Educação
profissional: referenciais curriculares nacionais da educação profissional de nível técnico. Brasília:
MEC/SEMTEC, 2000.
CARVALHO, O. F. A educação profissional como política pública. In: Educação profissional:
concepções, experiências e propostas. Brasília: MEC/Proep, 2003. p. 67.
CARVALHO, Ruy de Quadros. Capacitação tecnológica, revalorização do trabalho e educação. In:
FERRRETI, Celso J. et al. (Org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate
multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1994.
DELUIZ, Neise. A globalização econômica e os desafios à formação profissional. Boletim Técnico
do SENAC, Rio de Janeiro, v. 22, n. 2, p. 17, maio/ago. 1996.
DI PIERRO, M. C. Descentralização, focalização e parceria: uma análise das tendências nas políticas
públicas de educação de jovens e adultos. Educação e Pesquisa: Revista da Faculdade de Educação
da USP, São Paulo, v. 27, n. 2, p.321-337, jul./dez. 2001.
DRAIBE, S. M. O redirecionamento das políticas sociais segundo a perspectiva neoliberal. In:
MESSENBERG, Guimarães et al. As políticas sociais no Brasil. Brasília: Sesi-DB. Super-Ditec, 1993, p.
13-20.
FERRETTI, C. J. Modernização tecnológica, qualificação profissional e o sistema público de ensino.
São Paulo em Perspectiva, São Paulo, vol. 7, n. 1, p. 84-91, jan./mar. 1993.
_______. Educação para o trabalho. In: Fernandes, R. (Org.). O trabalho no Brasil no limiar do
século XXI. São Paulo: LTR, 1995.
_______; MADEIRA, F. Educação/trabalho: reinventando o passado? Cadernos de Pesquisa, São
Paulo, n. 80, p. 75-86, fev. 1992.
HIRATA, H. Da polarização das qualificações ao modelo da competência. In: FERRETTI, C. J. et al.
(Org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes,
1994.
KUENZER, A. Educação e trabalho no Brasil: o estado da questão. Brasília: INEP/REDUC, 1987.
RAMOS, M. N. A educação profissional pela pedagogia das competências e a superfície dos
documentos oficiais. Educação & Sociedade, Campinas, v. 23, n. 80, p. 418, set. 2002.
SHIROMA, E., CAMPOS, R. F. Qualificação e reestruturação produtiva: um balanço das pesquisas
em educação. Educação & Sociedade, Campinas: v. 18, n.61, p.13-35, fev. 1997.
SILVA, Tomaz Tadeu (Org.). Trabalho, educação e prática social. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
TANGUY, L. Do sistema educativo ao emprego. Formação: um bem universal? Educação &
Sociedade, Campinas, v. 20, n. 67, p. 48-69, ago. 1999.
27
DISCIPLINA
Proposta Pedagógica para
Educação de Jovens e
Adultos e Educação
Profissional: seleção de
conteúdos, metodologias e
proposta de avaliação
EMENTA
- Princípio da indissociabilidade entre conteúdo,
metodologia, avaliação e os sujeitos da aprendizagem;
- Pressupostos norteadores pra a elaboração de
propostas pedagógicas para EJA e EP;
- Experiências e propostas pedagógicas da EJA e EP
desenvolvidas no Brasil.
REFERÊNCIAS
BARATO, Jarbas N. Escritos sobre tecnologia educacional & educação profissional. São Paulo: Ed.
Senac/SP, 2003.
BIANCHETTI, L.; BARONE, R. E. M. Funções sociais da educação e as demandas do trabalho nos
anos 90 - alguns subsídios bibliográficos. Perspectiva, Revista do Centro de Ciências da Educação,
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, n. 25, p.105-159, jul./dez. 1996.
DELUIZ, N. O modelo das competências profissionais no mundo do trabalho e na educação:
implicações para o currículo. Boletim Técnico do SENAC, Rio de Janeiro, v. 27, n. 3, p. 26, set./dez.
2001.
GUIZZO, M. Ensino a distância e formação profissional. 2003. Dissertação (Mestrado em Ciências
da Computação) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2003.
KUENZER, A. Ensino médio e profissional: as políticas do estado neoliberal. Questões da nossa
época. São Paulo: Cortez, 1997.p. 80.
LÜDKE, M. et al. Repercussões de tendências internacionais sobre a formação de nossos
professores. Educação & Sociedade, Campinas, v. 20, n. 68, p. 278-298, dez. 1999.
OLIVEIRA, R. Ensino médio e educação profissional: reformas excludentes. Trabalho &Crítica,
Florianópolis, n. 3, p. 235-253, jan./dez. 2002.
PAIVA, V. Educação e qualificação para o trabalho: uma revisão de bibliografia internacional. Rio
de Janeiro: IEI/UFRJ, 1989.
SALVADOR, César Coll. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1994.
ROSENTAL, R.; HATSCHBACH, M. H. Ensino à distância para o setor elétrico: algumas
considerações metodológicas. In: Seminário Nacional da Gestão da Informação e do
Conhecimento no Setor de Energia Elétrica, 6, Recife : Sinconee, 2005. p. 4.
VASCONCELOS, C. S. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político pedagógico
– elementos metodológicos para elaboração e realização. São Paulo: Libertad Editora, 2005.
28
EIXO CURRICULAR 5
Didáticas na Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos
DISCIPLINA
EMENTA
- Didática e trabalho docente nas suas múltiplas
dimensões;
- Educação: saberes e habilidades na Educação de
Jovens e Adultos;
- Fundamentos da Didática na Educação Básica, na
Educação profissionalizante e na Educação de Jovens
e Adultos;
- A didática e o processo ensino-aprendizagem;
Didática na Educação Básica,
na Educação Profissional e
na Educação de Jovens e
Adultos
- A formação do educador para atuar na Educação de
Jovens e Adultos;
- Prática Educativa: conhecimento,
contexto e ensino-aprendizagem;
interações,
- Competências/habilidades básicas voltadas para a
complementaridade entre a educação básica,
formação profissional e Educação de Jovens e
Adultos;
- Relação entre objetivos, conteúdos, métodos, forma
de organização, carga horária, meios didáticopedagógicos e avaliação no processo ensinoaprendizagem.
REFERÊNCIAS
ALVES, N. Formação de professores, pensar e fazer. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
BICUDO, Maria A. V.; SILVA, Celestino A. (Org). Formação do educador: avaliação institucional,
ensino aprendizagem. São Paulo: UNESP, 1999.
CASÉRIO. Vera Maria Regino. Educação de jovens e adultos: pontos e contrapontos. Bauru: Edusc,
2003.
CUNHA, M. I. da. O bom professor e sua prática. 5 ed. Campinas: Papirus 1996.
FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade, história, teoria e pesquisa. Campinas: Papirus, 1994.
FERREYRA, E. N. A linguagem oral na educação de adultos. Porto Alegre: Artes Médica, 1998.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. (Coleção Educação e
Comunicação. Vol.1)
_______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 29 ed. São Paulo: Paz
e Terra, 2004.
_______. Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
29
______. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
FRIGOTTO, G; CIAVATTA. M. (Org.). A formação do cidadão produtivo: A cultura do mercado no
ensino médio técnico. Brasília: INEP, 2006.
GADOTTI, M. Escola cidadã: uma aula sobre a autonomia da escola. São Paulo: Cortez/Autores
Associados, 2003.
______. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2002.
______. Pedagogia da práxis. São Paulo: Cortez, 1995.
HAIDT, R. C. C. Curso de didática geral. São Paulo: Ática, 1994.
KUENZER, A. Z. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São
Paulo: Cortez, 2002.
LUCK, Heloísa. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teóricos metodológicos. Petrópolis:
Vozes, 1994.
MANFREDI, S. M. Trabalho, qualificação e competência profissional: das dimensões conceituais e
políticas. In: Educação & Sociedade. Campinas: Papirus, 1998;
MARTINS, P. L. O. Didática teórica, didática prática, para além do confronto. São Paulo: Loyola,
1993.
OLIVERA, M. R. N. S. A reconstrução da didática, elementos teóricos metodológicos. Campinas:
Papirus, 1992.
PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul,
2000.
PINTO, Álvaro Vieira. Sete Lições sobre educação de adultos. São Paulo: Cortez, 1986.
RIBEIRO, Vera Masagão (Org.). Educação de jovens e adultos: novos leitores, novas leituras.
Campinas: Mercado das Letras: Associação de Leitura do Brasil; São Paulo, 2001.
THRLER, Mônica Gather. As Competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores
e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
DISCIPLINA
EMENTA
- O processo educativo: modelo teórico/ciência da
aplicação prática na EJA;
- Intervenção psicopedagógica: conceitualização e
prática EJA;
Concepções
Psicopedagógicas do
Processo de Ensinoaprendizagem
- A "configuração clínica" na prática psicopedagógica;
- A aprendizagem na teoria comportamentalista;
- O modelo cognitivista como suporte para uma
prática e intervenção psicopedagógica;
- O modelo histórico-cultural de Vygotsky;
- A intervenção
sociocultural;
psicopedagógica
no
modelo
- Intervenção psicopedagógica: conceitualização e
prática na EJA.
30
REFERÊNCIAS
BAETA, Anna Maria. Psicologia e Educação. Rio de Janeiro: Forma e Ação, 2006.
BOCK, A. (Org.) Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 2002.
CAMPOS, Dinah Martins de Souza. Psicologia da aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2008.
COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento psicológico e educação. 2 ed. Porto
Alegre: Artemed, 2004. 2 v.
MOREIRA, M. A. Teoria de aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999.
MOREIRA, P. R. Psicologia da educação: interação e identidade. São Paulo: FTD, 1996.
OLIVEIRA, M. K. Vygotsky: aprendizagem e desenvolvimento – um processo sócio-histórico. 2 ed.
São Paulo: Scipione, 1995.
SEBER, Maria da G.; LUÍS, Vera Lúcia F. de F. (Col.). Psicologia do pré-escolar: uma visão
construtivista. São Paulo: Moderna, 1995.
PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. 22 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1997.
______. Biologia e conhecimento: ensaio sobre as relações entre as regulações orgânicas e os
processos cognoscitivos. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
PIAGET, J.; INHELDER, B. A psicologia da criança. 17 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento. 10 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
LA TAILLE, Y.; OLIVEIRA, M. K.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky e Wallon – teorias psicogenéticas em
discussão. 13 ed. São Paulo: Summus, 1992.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
12. CORPO DOCENTE
O corpo docente será constituído por profissionais da área acadêmica, com titulação
e experiência compatível ao nível exigido, de maneira conjunta, contribuirão para o
desenvolvimento e o cumprimento do proposto no cronograma. Os professores
selecionados para a docência na Especialização PROEJA assumem o compromisso de
participação em atividades que precedam e concluam o desenvolvimento do referido curso.
PROFESSORES
Júlio Resende Costa, MSc.
Licenciado em Geografia
Especialista em Geografia Humana
Especialista em Metodologia e Didática do Ensino
Mestre em Educação
Doutorando em Educação
Professor do Instituto Prominas;
Coordenador de Ensino da Secretaria Municipal de
Arcos-MG; e
Professor na Rede Estadual de Ensino do Estado de
Minas Gerais.
DADOS
Disciplinas:
1) Metodologia de Pesquisa (CH: 30 h/a);
2) Projeto Político-Pedagógico como Instrumento de Gestão
Democrática (CH: 30 h/a).
CONTATO:
E-mail: [email protected]
31
Maria Marlene Rodrigues de Sousa,
MSc.
Licenciada em Letras e Pedagogia
Mestre em Educação
Possui vínculo com a Rede Estadual de Ensino do
Estado de Minas Gerais.
Sônia Maria dos Santos, DSc.
Disciplina:
Relação entre Gestão e Qualidade da Educação (CH: 30 h/a)
CONTATO:
E-mail: [email protected]
Disciplinas:
Graduada em Educação Artística e Pedagogia
Mestre em Educação
Doutora em Educação
1) O PROEJA e as Tecnologias da Educação (CH: 15 h/a);
Professora efetiva da Universidade Federal de
Uberlândia.
CONTATO:
E-mail: [email protected]
2) Educação Inclusiva, Educação de Jovens e Adultos e Educação
Profissional: desafios e perspectivas (CH: 30 h/a).
Disciplinas:
Rosemary Pereira Costa, MSc.
Bacharel/Licenciada em Psicologia
Mestre em Engenharia de Produção
Doutoranda em Saúde Coletiva
Professora efetiva do Instituto Federal de
Minas Gerais – Campus Bambuí.
Ana Maria Benaventana Leal, MSc.
Graduada em Pedagogia
Especialista em Avaliação Educacional
Mestre em Educação
Professora Adjunta da Universidade Presidente
Antônio Carlos; e
Especialista da Educação Básica na Rede Estadual de
Ensino do Estado de Minas Gerais.
1) Fundamentos Históricos, Psicológicos, Filosóficos e
Sociológicos da Educação de Jovens e Adultos e Educação
Profissional (CH: 30 h/a);
2) Concepções Psicopedagógicas do Processo de Ensinoaprendizagem (CH: 15 h/a).
CONTATO:
E-mail: [email protected]
Disciplina:
História dos Marcos Políticos da Educação Brasileira e das
Políticas Públicas para Educação de Jovens e Adultos e Educação
Profissional (CH: 30 h/a)
CONTATO:
E-mail: [email protected]
José Ozanam de Andrade, Esp.
Licenciado em Geografia e História
Especialista em Uso Racional dos Recursos
Naturais e seus Reflexos no Meio Ambiente
Mestrando em Ciências da Educação
Disciplina:
O Currículo Integrado: uma dialética entre a formação geral e a
formação profissional (CH: 30 h/a)
Ex-Coordenador de Cursos Técnicos na modalidade
PROEJA no Instituto Federal de Minas Gerais –
Campus Bambuí; e
Professor da Rede Estadual de Ensino do Estado de
Minas Gerais.
CONTATO:
E-mail: [email protected]
Rejane Marie Linhares Fernandes, Esp.
Disciplina:
Licenciada em Letras
Especialista em Didática e Metodologia do Ensino
Especialista em Artes Visuais
Especialista em PROEJA
Marcos e Parâmetros Curriculares Oficiais para a Educação de
Jovens e Adultos e para a Educação Profissional (CH: 30 h/a)
Possui vínculo com a Rede Estadual de Ensino do
Estado de Minas Gerais.
CONTATO:
E-mail: [email protected]
32
Ivone Alves Rodrigues, Esp.
Disciplina:
Licenciatura Plena em Letras
Especialização em Educação - Didática e
Metodologia do Ensino
Especialização em Supervisão
Proposta Pedagógica para Educação de Jovens e Adultos e
Educação Profissional: seleção de conteúdos, metodologia e
proposta de avaliação (CH: 15 h/a)
Possui vínculo com a Rede Particular de Ensino do
município de Arcos, Estado de Minas Gerais.
CONTATO:
E-mail: [email protected]
Cláudio Alves Pereira, Esp.
Licenciado em Ciências
Licenciado em Física
Especialista em Educação Ambiental
Ex-Professor da Rede Estadual de Ensino do Estado
de Minas Gerais;
Ex-Professor da rede de ensino técnico particular do
município de Lagoa da Prata, Estado de Minas
Gerais; e
Servidor efetivo no cargo de Técnico em Assuntos
Educacionais do Instituto Federal de Minas Gerais –
Campus Formiga.
Márcio Rezende Santos, MSc.
Bacharel em Administração
Mestre em Administração
Disciplina:
Didática na Educação Básica, na Educação Profissional e na
Educação de Jovens e Adultos (CH: 30 h/a)
CONTATO:
E-mail: [email protected]
Disciplina:
Cooperativismo e Economia Solidária (CH: 15 h/a)
Professor efetivo do Instituto Federal de Minas
Gerais - Campus Bambuí, onde coordena o
Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em
Finanças Empresariais e o Curso Superior de
Bacharelado em Administração.
CONTATO:
E-mail: [email protected]
Cássia Maria Silva Noronha, MSc.
Disciplina:
Graduada em Pedagogia
Mestre em Agronegócios
Professora efetiva do Instituto Federal de
Minas Gerais - Campus Bambuí, onde coordena
o Curso Técnico em Meio Ambiente.
Princípios e Concepções da Educação Profissional e da Educação
de Jovens e Adultos (CH: 30 h/a)
CONTATO:
E-mail: [email protected]
13- METODOLOGIA
Os recursos metodológicos a serem utilizados no curso serão compostos por: aulas
expositivas dialógicas, seminários, trabalhos em grupo, pesquisas na rede mundial de
computadores, enquetes, júris simulados, metodologia de projetos, metodologia de
resolução de problemas, estudos de caso, estudo dirigido, visitas a projetos educacionais,
entre outros.
33
O uso de métodos de ensino pode ser indicado, especialmente, por meio da
metodologia de projetos, de resolução de problemas, de projetos interdisciplinares.
A integração teoria-prática é proposta a partir de problemas em situações reais,
reflexão-ação-reflexão da prática vivenciada, estudos de caso, realização de oficinas, entre
outros.
Serão introduzidos no processo ensino-aprendizagem aspectos de inovação
conceitual e pedagógica, mediante:
•
Debates e discussões com personalidades da esfera pública e privada, envolvidos
direta ou indiretamente com essa esfera educacional;
•
Debates e discussões com representantes de Instituições educacionais, associações,
sindicatos e movimentos sociais;
•
Realização de atividades práticas e laboratoriais e de oficinas temáticas;
•
Criação e manutenção de sítio da Especialização PROEJA na página eletrônica do
IFMG - Campus Bambuí, para divulgar a produção discente e docente relativa ao
curso, artigos de outros colaboradores e de informações relevantes aos usuários, tais
como bibliografia, legislação, eventos, experiências inovadoras de gestão
educacional, etc.
14. INTERDISCIPLINARIDADE
A principal proposição do curso é possibilitar o diálogo entre sujeitos, experiências e
objetos de análise da educação profissional e da educação básica na modalidade de
educação de jovens e adultos, sendo a interdisciplinaridade constituinte e constituidora dos
cursos, traduzida em seminários, visitas de observação, oficinas, concepção dos projetos
político-pedagógicos pelos cursistas entre outras estratégias de integração.
Será realizado um seminário inicial de integração dos discentes e docentes, com
painéis, oficinas, entre outras atividades que possibilitem o entendimento do currículo do
curso, sua metodologia, a elaboração de projetos pedagógicos pelos cursistas, permitindo
aos docentes inteirar-se plenamente da proposta e qualificar sua atuação em consonância
com os fundamentos e princípios do Programa.
Eventualmente, ao final do curso será realizado um seminário de encerramento com
exposição de resultados de pesquisas dos docentes e dos cursistas, experiências exitosas
34
ocorridas ao longo do curso. Tais seminários ocorrerão além da carga horária específica do
curso.
15. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
São atividades complementares ao curso de especialização, entre outros:
•
Participação nas atividades de intercâmbio regional e nacional que envolverão os
cursos de Especialização do PROEJA;
•
Oferta de subsídios de caráter informativo e científico que contribuam para a
atualização permanente do portal do PROEJA a ser inserido na rede mundial de
computadores;
•
Participação em listas de discussão virtual destinadas a fomentar as trocas de
experiências e conhecimentos entre cursistas e professores das Especializações PROEJA;
•
Visitas de observação de experiências similares que integrem educação profissional e
ensino médio na modalidade EJA, bem como experiências específicas em educação
profissional, ensino médio e EJA potencializadoras de análises e estudos de caso;
•
Participação em atividades de extensão universitária e de oficinas temáticas;
•
Participação nas atividades programadas pelos fóruns regionais e estaduais de EJA.
16. TECNOLOGIA
O curso será oferecido na modalidade semipresencial, utilizando recursos
tecnológicos para favorecer o processo ensino-aprendizagem, mediante:
•
Projeções de slides e filmes com recursos de multimídia;
•
Criação de um grupo de discussão virtual;
•
Produção de materiais de apoio disponibilizados por via eletrônica em formato .pdf;
•
Tutoria à distância a partir da utilização da plataforma Moodle de EaD ou, caso haja
impedimentos operacionais ou mesmo de habilidades em tecnologias da informação (TI) de
discentes ou docentes, utilização da página eletrônica do IFMG - Campus Bambuí e de
correio eletrônico (e-mail) para atividades de EaD.
35
17. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
O Curso de Especialização PROEJA será realizado nas dependências do IFMG Campus Bambuí, onde estará à disposição do corpo discente, docente e coordenação um
salão de palestras (Salão Nobre), destinado prioritariamente às aulas deste curso, além de
salas de aula, laboratórios de informática e quaisquer outros setores que, porventura, sejam
pertinentes às aulas.
Para os referidos ambientes serão disponibilizados equipamentos áudio-visuais,
como computador equipado com data-show, televisão, DVD e vídeo cassete. Nestes locais
poderão também ser realizadas as discussões em grupo, a apresentação dos seminários,
trabalhos e resultados de pesquisas.
O IFMG - Campus Bambuí possui Biblioteca com espaço destinado ao estudo
individual ou em grupo, com mesas e cadeiras, Laboratórios e Oficinas direcionadas a
diferentes áreas de conhecimento e profissionalização onde poderão ser realizadas
atividades que os professores considerarem pertinentes, desde que estejam em
funcionamento nos finais de semana em que ocorrerem os encontros presenciais da
especialização.
O corpo docente disporá de uma sala de reuniões que poderá ser utilizada para a
preparação e a organização das atividades relacionadas às disciplinas, orientação dos
Trabalhos de Conclusão de Curso, etc.
18. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
Para o processo de seleção, será levada em consideração a experiência do candidato
quanto à atuação no PROEJA, na EJA, na Educação Profissional e/ou no Ensino Médio, além
do interesse em atuar no PROEJA.
A seleção será composta de análise de Curriculum Vitae e de Carta de Intenção. Caso
seja necessário, é facultada a realização de entrevista com o candidato.
No processo de seleção, será dada preferência a candidatos que possuam apenas
graduação. Caso existam vagas, serão aceitos candidatos que possuam especialização,
mestrado e doutorado, nessa ordem.
36
19. SISTEMA DE AVALIAÇÃO
A avaliação, como parte integrante do processo educativo, acontecerá ao longo do
Curso, de modo a permitir reflexão-ação-reflexão da aprendizagem e a apropriação do
conhecimento, resgatando suas dimensões diagnóstica, formativa, processual e somativa.
Os instrumentos de avaliação poderão ser tantos quantos forem necessários,
utilizando-se para isso exercícios, provas, testes, experimentos, estudos de caso,
entrevistas, questionários e outros.
A avaliação da aprendizagem dos cursistas em cada disciplina levará em consideração
os seguintes critérios:
I – apuração da frequência às aulas ou às atividades previstas;
II – atribuição de notas em instrumentos de avaliação da aprendizagem. Para a
avaliação de aprendizagem ficam estabelecidas notas numéricas, obedecendo-se a uma
escala de 0 (zero) a 100 (cem) pontos, sendo a média para aprovação em cada disciplina
igual a 70 (setenta);
III – será considerado reprovado, por falta, o aluno que deixar de frequentar mais de
25% (vinte e cinco por cento) da carga horária total presencial de uma disciplina ou atividade,
ou que, no somatório das cargas horárias presencial e à distância também não obtenha 75%
(setenta e cinco por cento) da carga horária total de uma disciplina ou atividade.
19.1. Avaliação do curso
O Programa será avaliado durante o seu funcionamento pelo Corpo Discente e
Coordenação do Curso no que tange aos conteúdos das unidades curriculares, qualidade do
material didático, instalações físicas, período de funcionamento do curso, e outros.
Quanto à avaliação institucional, considerar-se-ão as concepções e metodologias da
Comissão Própria de Avaliação (CPA) do IFMG - Campus Bambuí.
20. CONTROLE DE FREQUÊNCIA
Para ser aprovado no Curso, além de satisfazer a todas as exigências estabelecidas
para os Cursos de Pós-Graduação do IFMG - Campus Bambuí e aproveitamento de notas de
37
igual ou maior que 70 (setenta), os alunos deverão ter a frequência mínima estipulada no
inciso III do item 19.
O controle da frequência dos alunos nas aulas presenciais será feito pelo professor
ministrante da disciplina, com o auxílio da Coordenação do Curso. Ao passo que o controle
de participação nas atividades de EaD será feito, exclusivamente, pelos docentes, os quais
atribuirão, sob critérios próprios, as horas de efetiva participação de cada aluno nas
atividades propostas a partir da EaD.
21. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) compreende a execução de um projeto de
pesquisa-intervenção desenvolvido ao longo do curso, organizado individualmente,
culminando com a publicação de um artigo decorrente da pesquisa-intervenção. Esse
trabalho, com foco num determinado problema e objeto de análise, visa à elaboração,
execução e produção individual dos seguintes tipos: artigo científico, monografia, produção
de um suporte de aprendizagem (software, materiais pedagógicos, vídeo/DVD/CD, jogos,
entre outros). O Regulamento dos TCC’s está expresso no Anexo 1 deste documento.
O TCC expressará os processos de aprendizagem, o comprometimento pessoal e o
envolvimento docente no projeto de pesquisa-intervenção. Para o desenvolvimento do
trabalho, o cursista poderá contar com um grupo de professores-orientadores responsáveis
pela orientação dos TCC.
O tipo de TCC adotado para os cursistas do IFMG - Campus Bambuí deverá ser,
preferencialmente, a produção de um artigo científico, conforme normas de revistas
científicas da área, as quais deverão ser descritas no início do trabalho.
Os cursistas que optarem pelo desenvolvimento de uma monografia como TCC,
deverão seguir as normas de monografia do IFMG - Campus Bambuí, disponibilizadas no
endereço eletrônico: http://biblioteca.cefetbambui.edu.br, na pasta – “Manual para
Normalização de Trabalho de Conclusão de Curso”.
Será considerado aprovado no TCC o aluno que obtiver média de aproveitamento
igual ou maior que 70% (setenta por cento).
Sob a perspectiva de que os TCC´s serão feitos adequadamente, seguindo normas de
redação científica e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), além de
38
permearem sob as linhas de pesquisa definidas pela Coordenação do Curso, os mesmos
poderão ser editados em forma de publicação bibliográfica do IFMG - Campus Bambuí e
distribuída à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, ficando esta
hipótese condicionada à descentralização de recursos financeiros pela Secretaria de
Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação.
Apenas os cursistas que tenham cumprido todas as demais exigências do curso, serão
habilitados a defender seu TCC para a obtenção do título.
22. CERTIFICAÇÃO
O Certificado de Conclusão do Curso será emitido pelo IFMG - Campus Bambuí para
todos os alunos que preencherem os requisitos de nota e frequência estabelecidos no item
19, inclusive no TCC. Cumprindo todas as exigências estabelecidas para o Curso, o aluno fará
jus ao título de Especialista, gozando de todas as prerrogativas legais estabelecidas na
legislação em vigor.
O controle da documentação do curso, no que concerne aos dados pessoais dos
cursistas, dos professores, bem como todo o registro de notas e frequência que possibilitem
o aluno a obter a certificação, estarão sob a Coordenação deste Curso. Entretanto, cabe a
cada docente o registro das notas e da frequência nos diários eletrônicos disponibilizados
pela Gerência de Registros Escolares dos Cursos Superiores e dos Cursos de Pós-Graduação
(GRE).
23. INDICADORES DE DESEMPENHO
Número de alunos a serem formados: 30 (trinta) alunos;
Índice máximo de evasão admitido: 25% (vinte e cinco por cento) dos alunos;
Produção Científica: produção mínima de um artigo científico por aluno. Todos os
alunos concluintes neste curso de Especialização deverão elaborar um TCC e
apresentá-lo à Banca Examinadora, além da organização de seminários e outras
atividades;
Média de desempenho de alunos: 70% (setenta por cento);
39
Número mínimo de alunos para manutenção da turma: 75% do número total de
alunos que iniciarem o curso;
Número máximo de alunos por turma: 30 (trinta) alunos;
Grau de aceitação de alunos ao curso: o grau de aceitação dos alunos ao curso será
monitorado aplicando-se questionário e apurado conforme os critérios adotados pela
CPA do IFMG - Campus Bambuí.
40
24. REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.
Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos: formação inicial e continuada/ ensino
fundamental. Brasília: Setec, 2007.
______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.
Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos: educação profissional técnica de nível médio/
ensino médio. Brasília: Setec, 2007.
FAZENDA, Ivani C. Arantes. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Campinas:
Papirus, 1994.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise (Org.). Ensino Médio Integrado.
São Paulo: Cortez, 2005.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria (Org.). A Formação do Cidadão Produtivo: a cultura
de mercado no ensino médio técnico. Brasília: Inep/Mec, 2006.
SANTOS, Boaventura de Sousa (Org.). Produzir para Viver: os caminhos da produção não
capitalista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
SANTOS, Simone Vadete dos. Educação de Jovens e Adultos: possibilidade do fazer
pedagógico. In: FILIPOUSKI, Ana Maria Ribeiro et al. Teorias e Fazeres da Escola em
Mudança. Porto Alegre: Editora da UFRGS/ Núcleo de Integração Universidade & Escola da
PROREXT/UFRGS, 2005.
_________. Mulher: Figura de Desordem na Ordem do Emprego. In: CARVALHO, Marie Jane;
ROCHA, Maria Farmer (Org.). Produzindo Gênero. Porto Alegre: Sulinas, 2004.
_________. Ensino Supletivo de 1º Grau na Fábrica: motivos do abandono da escola regular.
Espaços da Escola. Ijuí/UNIJUÍ, Ano IV, n. 32, p. 43-52, abr. jun. 1999.
41
25. ANEXO 1
REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO – TCC
Art. 1º O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – exigência curricular – como
parte integrante do currículo pleno do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação
Profissional Integrada à Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos
em nível de especialização, do IFMG - Campus Bambuí, considerando a formação acadêmica
e profissional dos cursistas, consistirá de um trabalho escrito, abrangente, de pesquisa sobre
tema de sua livre escolha, desde que relacionado ao curso em que está regularmente
matriculado.
Art. 2º O TCC, sistematizado e apresentado com o pertinente rigor científico, terá
por objetivo avaliar o conjunto de conhecimentos adquiridos durante o curso, bem como a
sua habilidade de utilizar a metodologia adequada à elaboração e apresentação de trabalho
científico.
Art. 3º O Coordenador do Curso indicará docentes para orientação a partir da
primeira metade das aulas presenciais, de acordo com a disponibilidade dos docentes e de
acordo também com os alunos inscritos nas linhas de pesquisa estabelecidas abaixo:
I - Metodologias de Ensino: A linha de pesquisa em Metodologia de Ensino
abrange estudos de caráter teórico e prático voltados para a renovação curricular,
programática e metodológica do ensino, formal e não formal, no ensino Técnico, EJA ou
PROEJA. Tais pesquisas devem adequar-se a três parâmetros básicos: natureza do
conhecimento do conteúdo específico a ser trabalhado, processo ensino-aprendizagem e
realidade brasileira em suas múltiplas manifestações;
II - Políticas Educacionais e Sociais voltadas para EP, EB e EJA: Aborda questões e
proposições relativas às ações do Estado, dos poderes públicos e de movimentos e
organizações da sociedade civil sobre os rumos da Educação Profissional e Educação de
Jovens e Adultos. Trata-se de compreender as políticas educacionais inseridas em contextos
sociais, econômicos, políticos e culturais, em nível local, regional, nacional e internacional.
Os temas de investigação são:
a) Expansão da Educação Profissional, da Educação de Jovens e Adultos e do
PROEJA;
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• Gestão da Educação Profissional, Educação Básica e Educação de Jovens e
Adultos;
• Cultura e diversidade cultural nas políticas educacionais;
• Políticas educacionais, movimentos e organizações sociais;
• Políticas educacionais na história da educação;
• Políticas educacionais na e pós-LDB;
• Políticas educacionais para a Educação Básica, Educação Profissional e
Educação de Jovens e Adultos.
III - Avaliação de Aprendizagem: Avaliar a aprendizagem por meio de técnicas
adequadas (testes de rendimento, roteiros de observação, questionários, etc.) e
fundamentadas em modelos matemáticos (Teoria Clássica dos Testes e Teoria de Resposta
ao Item). Como objetivo secundário, tratará de avaliar a equidade no processo de medida,
conhecido tecnicamente pelo nome de Funcionamento Diferencial do Item (DIF); construir,
validar e informatizar instrumentos de medida psico-pedagógica;
IV - Currículo Integrado: Reconhecer as concepções e histórico de Currículo;
estabelecer processos e princípios da organização curricular; possibilidades de organização
do currículo integrado sob os eixos trabalho, ciência e cultura; o conteúdo de ensino como
conhecimento, informação e objeto de aprendizagem; projeto político-pedagógico da
escola; propiciar o trabalho escolar e a transformação social;
V - Acesso e Permanência: Esta linha de pesquisa investiga as políticas e a gestão
educacional com ênfase no acesso e permanência na educação superior, no planejamento,
gestão e avaliação e na interação entre o Estado, a sociedade, as instituições educacionais e
os projetos de cursos;
VI – Evasão: Esta linha de pesquisa pretende explorar, do ponto de vista
interpretativo, o universo simbólico (representações sociais) da EJA, presente em discursos
instituídos; trazer a problemática da evasão para a discussão mais geral acerca dos novos
processos de exclusão social inseridos no momento que tanto se enfatiza a inclusão social:
desnaturalizar o problema da evasão rompendo explicações centradas na individualização
expressa pelo dom, oportunidades, aptidões, carências sociais e/ou culturais, situando-a no
quadro geral dos processos de exclusão social a que se encontram submetidas/construídas
as realidades dos jovens e adultos; contribuir para o aprofundamento teórico-explicativo da
questão multicausal da evasão discente acreditando ser possível identificar possibilidades de
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rupturas, histórica e cotidianamente construídas num reencontro de sujeitos coletivos que
tenham a emancipação social como eixo fundante de suas práticas e de suas
representações; somar esforços no sentido de ampliar, avançar o estado da arte de estudos
sobre a problemática da evasão discente buscando universalidades e singularidades com
suas respectivas mediações sociais possíveis;
VII - Material Didático (proposta e avaliação): Estudo e desenvolvimento de
práticas educacionais e materiais didáticos. Aperfeiçoamento e atualização dos conteúdos
curriculares de qualquer disciplina de curso de PROEJA. Investigação das características
específicas do ensino presencial e a distância: comunicação, materiais didáticos, estratégias
e avaliação;
VIII - Transformações no Mundo do Trabalho e suas implicações na EJA: Estuda
as políticas sociais entendendo-as como resultante de um mundo que vive transformações
profundas no seu processo produtivo, no papel ocupado pelo trabalho como categoria
fundante da sociabilidade humana e na forma de se explicitar politicamente. Pode ser
contemplada por estudos sobre Economia Solidária e os cursos de PROEJA;
IX - Perfil, Diversidade e Possibilidades: Esta linha de pesquisa analisará o perfil
dos estudantes da EJA e PROEJA, bem como dos docentes atuantes nessa modalidade de
ensino, ressaltando suas diversidades e possibilidades nas atividades escolares, profissionais
e contexto social em que estão inseridos;
X - Formação de Professores: Aqui estão inseridas temáticas relativas à formação
inicial e continuada de professores na Educação Profissional, Educação Básica e Educação de
Jovens e Adultos. Na formação inicial considera-se a valorização da formação específica
aliada à formação pedagógica, isto é, a articulação entre conhecimentos específicos e
conhecimentos pedagógicos no sentido de buscar nessa formação o desenvolvimento do
espírito crítico e a possibilidade de estabelecer o diálogo pedagógico e científico. A
formação continuada é aqui entendida como um processo permanente de desenvolvimento
e aprimoramento profissional docente, ao oportunizar reflexões críticas sobre a prática
pedagógica em ciências, considerando que a melhoria do processo de ensino-aprendizagem
só acontece por meio da ação do professor, implicando, também, uma aproximação e o
envolvimento com as pesquisas educacionais em todos os níveis. No processo de formação
há uma dicotomia entre teoria e prática, que se concretiza na separação entre disciplinas
específicas e disciplinas pedagógicas, conhecimento acadêmico e realidade escolar. Essa
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problemática tem gerado dificuldades para os professores saberem elaborar os conteúdos
ensinados na graduação, de modo a torná-los disponíveis pedagogicamente para serem
aprendidos pelos alunos, especialmente na Educação Profissional, Básica e Educação de
Jovens e Adultos. Nesse sentido, a formação continuada vem tentando suprir lacunas da
formação inicial, o que desvirtua e/ou restringe seu propósito de um contínuo
aprimoramento e desenvolvimento profissional docente. Outro ponto articulado com os
anteriores, e que influencia de forma direta o processo de formação de professores, é as
políticas públicas e os processos históricos que orientam a formação docente. Esta
influência se manifesta em dois momentos: o primeiro, na definição de qual deve ser o
currículo de um curso de formação de professores, definindo não somente os conteúdos
como a carga horária destinada a esses conteúdos; o segundo diz respeito à percepção de
qual é a função docente, ou seja, qual o papel a ser desempenhado pelos professores no
ambiente escolar. A influência dessas políticas públicas pode ser analisada seja a partir do
ponto de vista histórico como do ponto de vista da legislação pertinente. Enquanto o
primeiro da conta do processo evolutivo dessa percepção o segundo nos indica como essa
percepção é institucionalizada e passa a ser uma política de Estado. Assim, esta linha de
pesquisa buscará a discussão e análise destas questões e privilegiará temáticas que
envolvam a formação inicial e continuada dos professores de EJA e PROEJA, incluindo a
história do processo dessa formação e das políticas públicas que orientam esse processo,
bem como a intervenção nas práticas pedagógicas em diferentes contextos como foco de
investigação.
Parágrafo único.
Os professores-orientadores deverão requisitar dos alunos,
durante as atividades de orientação, que apresentem gradativamente os textos que
comporão seu TCC.
Art. 4º No seu aspecto formal, os trabalhos deverão atender às prescrições da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), na sua última versão, conforme
orientação do professor-orientador responsável.
Art. 5º Os TCC’s avaliados e aprovados pelo professor-orientador deverão ser
entregues por este em 02 (duas) vias de igual teor e encadernadas conforme instruções
recebidas da Coordenação do Curso.
Art. 6º
Na avaliação dos TCC’s, o(s) avaliador(es) deverá(ão) atribuir nota
considerando os seguintes aspectos:
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I - aspectos formais do trabalho;
II - clareza, coerência e coesão do texto, atinentes às linhas de pesquisa
estabelecidas no art. 3º;
III - precisão das informações e dos conteúdos desenvolvidos;
IV - criatividade na elaboração do trabalho e originalidade na abordagem do
tema.
Parágrafo único. Normas complementares do processo de avaliação do TCC
serão expedidas pela Coordenação do Curso antes do final das aulas presenciais.
Art. 7º A nota mínima para aprovação será 70% (setenta por cento) do total
destinado ao TCC. As notas serão dadas com até uma casa decimal.
Art. 8º
A frequência nas atividades de orientação dependerá dos moldes
estabelecidos pelo professor-orientador; presencial ou à distância, ela deverá ser de, no
mínimo, 75% (setenta e cinco por cento).
Art. 9º Os casos omissos a este Regulamento serão dirimidos pela Coordenação
do Curso, ouvida a Coordenação de Pós-Graduação e a Diretoria de Pesquisa, Pós-Graduação
e Extensão do IFMG - Campus Bambuí.
Art. 10. Este Regulamento compõe parte do Projeto Pedagógico do Curso de
Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Profissional Integrada à Educação Básica na
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos (2ª turma) e surtirá todos os efeitos legais
enquanto o curso estiver em funcionamento, podendo ser revogado ou revisto a qualquer
momento, a critério da Coordenação do Curso, ou da administração do Instituto Federal de
Minas Gerais – Campus Bambuí.
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Projeto Pedagógico