UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE QUÍMICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM QUÍMICA QUÍMICA INORGÂNICA AVANÇADA II RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NUCLEAR CURSO BÁSICO Prof. Fabio da Silva Miranda e-mail: [email protected] Sala GQI 308, Ramal 2170 Spin nuclear 2 Spin nuclear 3 Spin nuclear 4 Spin nuclear Spin nuclear Spin nuclear 7 Aquisição do sinal Layout típico de um espectrômetro RMN. A ligação entre o transmissor e o detector indica que a alta frequência do transmissor é subtraída da alta frequência do sinal recebido, fornecendo um 8 sinal de baixa frequência que será processado. Aquisição do sinal 9 Aquisição do sinal 10 Aquisição do sinal 11 Aquisição do sinal - probes 12 Aquisição do sinal 13 Níveis de energia 14 Níveis de energia 15 Níveis de energia 16 Níveis de energia 17 Deslocamento químico 18 Ambiente magnético local 19 Escala química e origem dos picos 20 Amostra de referência -TMS 21 Número de picos e simetria 22 Número de picos e simetria 23 Número de picos e simetria 24 Número de picos e simetria 25 Integração dos sinais (picos) 26 Interpretação do espectro de 13C 27 Interpretação do espectro de 13C 28 Solventes no RMN 29 Acoplamentos no RMN – Acoplando com um núcleo 30 Acoplamentos no RMN – Acoplando com um núcleo 31 Acoplamentos no RMN – Constante de Acoplamento 32 Acoplamentos no RMN – Acoplando com dois núcleos equivalentes 33 Acoplamentos no RMN – Acoplando com três núcleos equivalentes 34 Acoplamentos no RMN – Acoplando com três núcleos equivalentes 35 Previsão da razão de intensidade usando o triângulo de Pascal 36 Previsão da razão de intensidade usando o triângulo de Pascal 37 Estrutura Fina – Padrões de acoplamento Sistema AX2 A ressonância de A desdobra em duas linhas ao acoplar com o primeiro núcleo X, então cada linha desdobra em duas ao acoplar com o segundo núcleo X. Sistema AX3 O terceiro núcleo X desdobra o tripleto do sistema AX2 em um quarteto 1:3:3:1 e distribuição de intensidade reflete o número de transições que possuem a mesma energia. Estrutura Fina – Padrões de acoplamento Distribuição de intensidade em um sistema AX4. Resultando num quinteto 1:4:6:4:1 Distribuição de intensidade proveniente da interação spin-spin com núcleos com I = 1 em um sistema AX2. Resultando num quinteto 1:2:3:2:1 Acoplamentos de 1H com 13C Desacoplado acoplado 40 APT 13C Attached proton test 41 Acoplamentos C-C Apenas 0,01 % de moléculas terão acoplamento 13C– 13C 42 Acoplamentos C-C 43 Acoplamentos em duas ligações (2J) 44 Acoplamentos em duas ligações (2J) 45 Satélites 46 Satélites 47 Satélites 48 Satélites de outros núcleos 195Pt (I = ½) abundância 34 % 49 Acoplamentos com spins maiores que ½ 50 Acoplamentos mais complicados 51 Acoplamentos mais complicados 52 Acoplamentos mais complicados 53 Valores típicos de acoplamentos H–H 54 Acoplamentos mais complicados 55 Roofing 56 Dependência das constantes de acoplamentos H–H com o ângulo diédrico 57 Dependência das constantes de acoplamentos H–H com o ângulo diédrico Equação de Karplus 58 Dependência das constantes de acoplamentos H–H com o ângulo diédrico Equação de Karplus 59 Exemplos Dois exemplos comuns onde os acoplamentos H–H separados por 4 ligações podem ser observados 60 Exemplos 61 Exemplos 62 Exemplos 63 Espectros não-resolvido 64 Deslocamento típicos de 1H 65 Deslocamento químico dos 1H 66 Deslocamento típicos de 1H 67 Deslocamento típicos de 1H e 13C Tendências nos deslocamentos Variação do deslocamento químico com a eletronegatividade. Os deslocamentos dos prótons concordante metilênicos com eletronegatividade. o (CH2) é aumento da Entretanto, é importante enfatizar que a tendência dos deslocamentos químicos não é óbvia. Observe que a relação entre os prótons do CH3 é oposta. Para esses prótons outra contribuição é dominante (A anisotropia magnética do C–H e C–F). Deslocamento dos prótons – substituição de prótons Metanol hidratado Metanol anidro 70 Acoplamentos de núcleos diferentes PF619F (I = ½) 31P (I = ½) 71 Ressonância magnética nuclear 31P PF619F (I = ½) 31P (I = ½) 72 Ressonância magnética nuclear de 19F Os dois picos estão separados por um Dd =120 ppm 73 Ressonância magnética nuclear (RMN 1H) Espectro RMN 1H do GeH4 Comparando com o CH4 cujo d = 0.1 Observa-se que o átomo de germânio (I = 9/2) possui um ambiente químico bastante distinto do carbono. 74 Efeito da temperatura no espectro RMN [Rh(Me)(PMe3)4] RMN 31P do [RhMe(PMe3)4] a temperatura ambiente e –80ºC. Em baixa temperatura o espectro consiste de um dd de intensidade relativa 3 próximo de d = −24, atribuído aos átomos de 31P equatoriais (acoplados com o 103Rh e o 31P na posição axial), e um quarteto de intensidade 1, atribuído ao 31P na posição axial (acoplados com o 103Rh e o 31P nas posições equatoriais), A temperatura ambiente o movimento do grupos PMe3 faz com que todos os 31P sejam equivalentes caracterizados por um dubleto proveniente do acoplamento com o 103Rh. 75 Constantes de acoplamento típicas 76 Espectros RMN 1H e 19F do HF Influência do spin nuclear do sobre o espectro de 1H do HF 19F 77 Espectro RMN 19F de um composto de fórmula PxFyRz (R = alquil) Total de 10 linhas 6 linhas são simétricas Dubleto de tripleto em 88 ppm Duplo dubleto em 5 ppm 2 ambientes químicos para os átomos de flúor A área dos picos será utilizada para, sendo a área do pico em 5 ppm é duas vezes a área do pico em 80 ppm 78 Espectro RMN 31P do composto de fórmula PxFyRz (R = alquil) Como os acoplamentos são recíprocos, a magnitude dos acoplamentos é mesma nos espectros de 19F e 31P 79 Espectros RMN 19F e 31P de um composto de fórmula PxFyRz (R = alquil) 80 RMN 31P{1H} 81 Estado de oxidação influenciando as constantes de acoplamento 82 Efeito trans 83 Deslocamento químico causado pela eletronegatividade dos halogênios 84 RMN 2D 85 RMN 2D 86 RMN 2D 87 RMN 2D 88 RMN em estado sólido Em solução devido a mobilidade das espécies é possível obter espectros com alta resolução. Pois as interações intermoleculares são removidas rapidamente pelos movimentos moleculares. Espectros com picos com largura de 0,1 Hz para I = ½ No estado sólido as interações não são removidas rapidamente, resultando em espectros com picos alargados, com larguras na ordem de dezenas, centenas e milhares de Hz. Felizmente, o alargamento da linha pode ser reduzido ou removido usando a técnica chamada de ângulo mágico (MAS – magic angle spinning) Permitindo a obtenção de espectros com alta resolução para sólidos ou espécies adsorvidas em superfícies. Fatores que afetam o espectro de RMN em estado sólido Interações de blindagem Interações dipolares Interações quadrupolares Blindagem anisotrópica – o efeito do deslocamento químico depende da orientação da molécula com respeito ao campo do espectrômetro, ou seja, é uma propriedade tensorial. Eixo de simetria paralelo a B0 Eixo de simetria perpendicular a B0 Fatores que afetam o espectro de RMN em estado sólido Se uma amostra sólida for rotacionada num ângulo q em relação ao B0 o tempo médio das interações será escalonado por ½(3 cos2q – 1), quando q = 54,74º as interações são removidas e linhas finas são obtidas. O único requisito é que a amostra gire mais rápido do que a interação que se deseja remover. A velocidade dos aparelhos modernos varia entre 12 kHz a 35 kHz RMN em estado sólido As interações que afetam o espectro em estado sólido como dipolo-dipolo e deslocamentos químicos anistrópicos desaparecem ao se rotacionar a amostra no ângulo mágico (54.74º em relação ao campo magnético aplicado). RMN em estado sólido 93 RMN em estado sólido 94 RMN em estado sólido 95 RMN em estado sólido 96 http://www.acdlabs.com/resources/freeware/nmr_proc/