RELATÓRIO E CONTAS GAN PORTUGAL SEGUROS
2004
RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
ECONOMIA PORTUGUESA
A economia portuguesa apresentou em 2004, segundo previsões do Banco de Portugal, um
crescimento do PIB de 1,1%, recuperando da recessão verificada em 2003. Esta retoma é
essencialmente explicada pela expansão económica internacional, pelo aumento das
exportações e pelo crescimento da procura interna.
Os dois primeiros meses caracterizaram-se pela aceleração do crescimento do PIB, tendo o
investimento privado, as exportações e a recuperação económica como principais causas. Nos
dois últimos trimestres, os cenários mais pessimistas voltaram a ressurgir, com as importações a
suplantarem as exportações, com o significativo aumento da taxa de desemprego e com a
diminuição da confiança dos agentes económicos.
A recuperação da procura inter não provocou aumento da taxa de inflação, tendo esta se
aproximado da média da Zona Euro. Esta situação pode ser explicada pela diferença existente
entre o crescimento da economia portuguesa e o crescimento da economia da zona euro, que
tem aumentado nos últimos anos.
As contas externas apresentaram um agravamento ao nível das necessidades de financiamento
com o exterior, sendo este agravamento justificado pelo aumento das importações e
consequente aumento dos défices das balanças de capital e corrente.
Fonte: CMVM – Relatório sobre a Situação Geral dos Mercados de Valores Mobiliários - 2004
O MERCADO SEGURADOR
Depois de um ano de 2003 com uma evolução da actividade seguradora de 12%, o ano 2004
manteve-se em expansão, em contra-ciclo com a actividade económica nacional, apresentando
um crescimento de 10%; foi, essencialmente no Ramo Vida que se deu esse crescimento
aproveitando uma maior propensão das famílias para decisões de poupança a médio prazo e
aplicações tendo em vista a preocupação da Reforma.
O mercado segurador apresentou um crescimento líquido de inflação de 7,2%, tendo
ultrapassado os 10 biliões de euros de volume de prémios; a quota-parte do ramo Vida subiu
para 60% e os restantes ramos representam 40%.
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2004
NÃO VIDA
Os ramos Não Vida atingiram em 2004 um volume de prémios na ordem dos 4 biliões de euros.
Ao contrário do Ramo Vida, os Ramos Não Vida foram afectados pela situação económica do
País e, nalguns ramos pela fraca evolução da actividade das empresas e pelo menor poder de
compra (ou menor consumo) das famílias.
Assim, temos o mercado Não Vida a crescer 3,5%, ou seja, menos que em 2003 e pouco mais
do que a inflação.
Os ramos Acidentes de Trabalho e Automóvel, que pesam bastante nesta actividade (67%)
foram os que mais se ressentiram da situação do país e são responsáveis pelo abrandamento
da actividade; os Acidentes de Trabalho evoluem abaixo da inflação (crescimento de 0,3%) e o
ramo Automóvel evoluiu um pouco acima da inflação (+4,0%).
Os outros ramos tiveram um comportamento mais favorável, nomeadamente o Ramo Saúde que
continua a sua tendência permanente para crescer (+9,8%), resultado da grande procura deste
tipo de produtos e da forte aposta das Seguradoras na oferta de produtos e serviços ligados à
saúde. Tudo indica que o ano 2004 manteve o ciclo positivo de sinistralidade de 2003, o que irá
certamente ter impacto positivo nas contas do sector.
GAN PORTUGAL
O volume total de prémios da GAN Portugal em 2004 alcançou 90,1 milhões de euros,
apresentando uma evolução positiva de 43,8%, ultrapassando largamente os objectivos
traçados para este ano e mantendo a forte dinâmica encetada no ano 2003.
Valor
(milhares euros)
Variação 2004/2003
GAN Portugal Vida
77.054
+ 49,5%
GAN Portugal Seguros
13.047
+ 17,5%
90.101
+ 43,8%
Total
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2004
O excelente desempenho da actividade Vida provocou um aumento do seu peso na estrutura de
prémios alcançando 86% do total da receita da GAN Portugal. Nas duas Companhias, Vida e Não
Vida, a GAN Portugal ultrapassou significativamente a evolução correspondente do mercado.
GAN PORTUGAL SEGUROS
A receita processada de prémios da GAN Portugal Seguros teve uma evolução de +17,5%
superior à evolução do mercado Não Vida e bastante superior à inflação, ultrapassando os
objectivos traçados para esta Companhia. O volume de prémios alcançou um montante de
13.047 mil euros.
O ramo principal da GAN Portugal Seguros é o ramo Doença com 54% dos prémios da
Companhia apresentando uma evolução positiva de 19%; nesta actividade, destaca-se o peso
dos seguros colectivos associados à nossa presença no mercado das empresas na área dos
“employee benefits” e, muitas vezes, em complementariedade com seguros colectivos de
Previdência ou Reforma.
A partir de 2002 foi definida uma estratégia de forte desenvolvimento do Saúde Individual pelo
que em 2004 continuou a campanha de reforço do produto “GAN Saúde” que permitiu às redes
comerciais obter este ano um aumento de 27% nos prémios emitidos que assim ultrapassaram já
1,4 milhões de euros.
O segundo ramo desta Companhia é o ramo Automóvel, com um volume de prémios de 2.389 mil
euros, apresentando uma evolução superior à do mercado (+19%) com um peso no total de
prémios somente de 18%.
Neste ramo mantém-se a política de grande prudência na subscrição e na tarifação.
O terceiro ramo da actividade da GAN Portugal Seguros é o Incêndio, com um montante de
prémios de 2.177 mil euros apresentando uma evolução de +8%. O maior crescimento nota-se
na área dos particulares (+10%) conforme a estratégia definida. O ramo Incêndio pesa 17% do
conjunto dos ramos da GAN Portugal Seguros sendo que a área de particulares representa 62%
deste ramo.
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2004
Manteve-se a política de não desenvolvimento de seguros na área dos riscos industriais, o que
justifica a evolução global do ramo.
O ramo Acidentes Pessoais com 1.213 mil euros representa 9% da actividade da GAN Portugal
Seguros (quota superior à que este ramo tem no mercado 3%); este ramo apresenta uma
evolução muito positiva (+24%) correspondendo à estratégia de desenvolvimento que tem sido
seguida nesta área quer a nível de particulares como a nível de acordos e “affinities”.
Estrutura dos Prémios Não Vida
Auto
18%
Saúde Empresas
43%
Incêndio
17%
Saúde Part.
11%
RC e Outros
2%
Acidentes
9%
ACTIVIDADE FINANCEIRA
GESTÃO DE ACTIVOS FINANCEIROS
Investimentos financeiros (euros)
Titulos de crédito e partes de capital
Imóveis
Depósitos em Bancos e Aplic. Tesouraria
Outros
Total
2002
7.042.382
15.128.042
777.709
0
22.948.133
2003
8.921.607
15.164.861
623.881
0
24.710.349
2004
10.806.924
15.629.500
606.390
0
27.042.814
A variação positiva dos investimentos (superior em 0,57 milhões de Euros relativamente aos
investimentos líquidos do ano transacto), reflecte uma ligeira melhoria em termos de fluxos
líquidos de caixa, ligada essencialmente ao aumento verificado na produção.
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2004
Estratégia de investimentos
Investimentos em 2004 (euros)
Investimentos
Brutos
Vendas e
Reembolsos
Obrigações
4.695.378
3.141.311
Acções
1.005.082
714.916
Outros títulos
4.118.612
4.485.527
Total valores
9.819.072
8.341.754
mobiliários
Imóveis
0
0
Depósitos a prazo
15.500.000 15.500.000
Total activos
25.319.072 23.841.754
financeiros
Variação saldo tesouraria
em 31.12.2004
Total dos investimentos 25.319.072 23.841.754
Reajustamentos
e flut. valores
Investimentos
líquidos
%
-20.648
384.594
44.054
407.999
1.533.419
674.760
-322.861
1.885.317
65,7
28,9
-13,8
80,8
464.640
0
872.639
464.640
0
2.349.957
19,9
0,0
100,7
872.639
-17.490
2.332.467
-0,7
100,0
O ano de 2004 apesar de ter permitido a obtenção de bons níveis de rendibilidades, foi um ano
difícil em termos de gestão dado se ter verificado uma queda acentuada nas taxas dos
mercados obrigacionistas, contrariando as previsões altistas, e os mercados accionistas, que
muito embora tenham tido um bom início de ano, tiveram um período de alguma instabilidade só
tendo recuperado nos últimos meses do ano.
O sector imobiliário continuou a ser afectado por um excesso de oferta, tendo essa realidade
afectado a rendibilidade dos fundos imobiliários.
Os investimentos realizados no decurso de 2004 foram maioritariamente em obrigações, muito
embora também se tivesse aumentado a componente accionista.
O bom comportamento das acções Maurel et Prom permitiu não só a realização de mais-valias
significativas, o que contribuiu para a rendibilidade obtida, como permitiu o saneamento parcial
dos Sicav’s mobiliários existentes.
Relativamente à gestão dos investimentos, para além dos comités trimestrais, foram efectuadas
reuniões intercalares as quais permitiram um melhor acompanhamento da situação, que este ano
se saldou por um balanço positivo graças ao desempenho dos gestores.
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2004
Carteira de títulos (euros)
DESIGNAÇÃO
2002
2003
2004
Obrigações
Dívida Pública
OT's
Outra dívida pública
Empresas
Acções
Unidades de Participação
Mobiliárias
Imobiliárias
TOTAL GERAL
2.357.459
205.447
3.244.385
266.043
3.719.389
102.777
3.224.461
373.705
5.092.433
3.013
3.484.600
1.048.464
747.339
221.709
1.252.523
248.752
921.668
256.746
7.042.382
8.921.606
10.806.924
Na composição da carteira a Companhia continua a privilegiar os activos de rendimento fixo.
O aumento da exposição ao risco accionista foi deliberado pelo Comité Financeiro e teve em
vista aproveitar o período altista verificado nas bolsas de valores.
Carteira de títulos
UP's Mob.
8,53%
Acções
9,70%
Diversas
32,24%
UP's Imob.
2,38%
Div.Pub./OT's
47,12%
Div.Pub./Outras
0,03%
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2004
GARANTIAS FINANCEIRAS
Margem de solvência (euros)
2002
1.684.023
8.488.804
6.804.781
Margem de solvência
Cobertura
Excedente
3,0
1,8
1,7
6,8
6,9
6,8
2002
2003
Margem Solvência
2004
3.000.000
9.800.431
6.800.431
9,8
8,8
8,5
2003
1.824.935
8.751.796
6.926.861
2004
Cobertura
Excedente
K
Os elementos de cobertura da margem de solvência apresentam um valor de 327%,
caracterizador da excelente solidez financeira da Gan Seguros.
Provisões técnicas e investimentos (euros)
Provisões técnicas
9.205.551
10.385.003
11.783.079
2002
2003
2004
24,3
22,4
9,2
2002
10,4
2003
PROVISÕES TECNICAS
Investimentos
22.420.424
24.336.468
26.686.424
26,7
11,8
2004
INVESTIMENTOS
K
O grau de cobertura das provisões técnicas pelos investimentos continua a ser muito
significativo e respeita essencialmente ao imóvel da sede.
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2004
COBRANÇAS
Prémios em cobrança
2002
2003
2004
Prémios em cobrança
Prémios brutos emitidos
8,58%
8,50%
10,73%
Prazo médio
31 dias
31 dias
39 dias
A degradação verificada no prazo médio de cobranças é apenas aparente, pois está
relacionada com a emissão de um prémio de elevado montante perto do final do exercício. Sem
esse prémio o prazo médio seria de 28 dias.
8,6%
2002
8,5%
2003
10,7%
2004
RESULTADOS
Ganhos e Perdas (euros)
2003
Valor
Prémios adquiridos líquidos de resseguro
8.966.058
Proveitos dos investimentos
1.272.167
Mais-valias n/ realizadas de investimentos
235.416
Outros proveitos
15.320
Total dos proveitos
10.488.961
Custos c/ sinistros liq. Resseguro
6.941.495
Custos de exploração líquidos
2.419.945
Custos c/ investimentos
293.070
Variação outras provisões técnicas
46.219
Menos-valias n/ realizadas investimentos
13.873
Outros custos
62.003
Total dos custos
9.776.605
Resultado extraordinário
59.883
Dotação / utilização reserva reavaliação
-221.543
Recuperação mais e menos-valias
0
Imposto s/ o rendimento
283.924
Resultado líquido do exercício
266.772
%
100
14,19
2,63
0,17
77,42
26,99
3,27
0,52
0,15
0,69
0,67
-2,47
0
3,17
2,98
2004
Valor
%
10.649.036 100,00
1.447.510
13,59
1.239.398
11,64
9.079
0,09
13.345.023
8.255.030
77,52
2.749.973
25,82
271.721
2,55
135.493
1,27
346.111
3,25
67.977
0,64
11.826.305
53.120
0,50
-893.287
-8,39
-133.631
-1,25
327.756
3,08
217.164
2,04
2004/2003 %
Variação
18,77
13,78
426,47
-40,74
27,23
18,92
13,64
-7,28
193,15
2.394,85
9,64
20,97
-11,29
303,21
100,00
15,44
-18,60
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RELATÓRIO E CONTAS GAN PORTUGAL SEGUROS
2004
Os Prémios de Seguro Directo líquidos de Resseguro processados em 2004 totalizaram 10.649
mil euros apresentando uma evolução Positiva de 18,8% face a 2003.
O total dos custos com sinistros líquidos de resseguro atingiram o montante de 8.255 mil euros
em 2004, mantendo-se a taxa de sinistralidade práticamente ao mesmo nível do ano anterior.
O esforço de redução de despesas, enquadrado nos objectivos estratégicos para 2004,
permitiu o investimento no projecto agrícola e a redução do rácio dos custos de exploração para
25,82% dos prémios líquidos de resseguro.
Os Proveitos dos investimentos no montante de 1.448 mil euros valorizaram-se positivamente em
13,8% face a 2003.
A política de investimentos assente na segurança permitiu a variação positiva da reserva de
reavaliação regulamentar no montante de 1.027 mil euros.
Na sequência da contabilização em 2002 de impostos diferidos no montante de 319 mil euros, a
recuperação das cotações das acções bem como o desinvestimento nalgumas linhas com
menos-valias latentes, conduziu ao registo de imposto diferido no montante de 181 mil euros em
2004.
O resultado líquido de 2004 totaliza o montante de 217 mil euros.
Alguns indicadores de gestão
Resultado líquido / Capital próprio
Proveitos dos investimentos / Prémios liq. de resseguro
Proveitos dos investimentos / Provisões técnicas
Custos com sinistros liq. resseguro / Prémios liq.
resseg.
Custos de exploração líquidos / Prémios liq. resseg
Nº Empregados em 31.12
Prémios brutos / Nº Empregados
2003
2,97%
14,19%
12,25%
77,42%
26,99%
2004
2,17%
13,59%
12,28%
77,52%
25,82%
25
26
444.328
501.798
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RELATÓRIO E CONTAS GAN PORTUGAL SEGUROS
2004
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS
Dos resultados líquidos obtidos de 217.163,81 propomos a seguinte aplicação:
•
Para Reserva Legal:
•
Para Dividendos
108.000,00
22.000,00
• Para Resultados Transitados:
87.163,81
Após esta aplicação dos resultados, a conta de Resultados Transitados fica a apresentar um
saldo credor de 395.397,15.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Após o termo do exercício e até à presente data não ocorreu nenhum facto relevante que altere
substancialmente a situação patrimonial da sociedade.
Durante o exercício a sociedade não adquiriu nem alienou acções próprias, nem foram
concedidas autorizações para a efectivação de negócios entre a sociedade e os membros do
Conselho de Administração.
Na observância do disposto no nº 1 do Artº 22º do Decreto-Lei nº 411/91 de 17 de Outubro,
informamos que esta sociedade não tem qualquer dívida à Segurança Social.
CONCLUSÃO
As duas Companhias que fazem parte da GAN Portugal apresentaram em 2004 um volume de
prémios de 90 milhões de euros, com um crescimento muito significativo + 44% equivalente ao
que já se tinha registado em 2003.
Com esta dinâmica de volume de negócios aproximamo-nos do patamar dos 100 milhões de
euros que será certamente o nosso objectivo para os próximos dois anos.
O volume total de provisões técnicas das duas Companhias, atingiu o valor de 277 milhões de
euros o que representa uma progressão de +15%.
O apoio ao desenvolvimento das nossas redes comerciais continuou a ser uma das nossas
principais prioridades a fim de aumentar a nossa capacidade comercial.
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RELATÓRIO E CONTAS GAN PORTUGAL SEGUROS
2004
Devemos, salientar a excelente colaboração que, mais uma vez, tivemos da parte de Agentes,
Mediadores, Sociedades de Mediação e Corretores que foram parte activa e fundamental no
excelente desempenho comercial deste ano.
Os affinities e os acordos comerciais que mantemos com alguns parceiros institucionais
funcionaram também como suporte importante a este forte desenvolvimento.
O desenvolvimento da GAN Portugal foi conseguido sem sacrificar o objectivo prioritário de
rentabilidade o que nos permitiu apresentar, mais uma vez, um bom resultado antes de impostos
de 2.236 milhares de euros.
Este resultado deve-se ao bom comportamento da margem financeira, à baixa sinistralidade
verificada nas duas Companhias, ao aumento da produtividade comercial e administrativa e ao
controlo das despesas gerais.
A solidez financeira das Companhias saiu reforçada neste exercício, com um aumento dos
capitais próprios de +21% atingindo um valor de 31,5 milhões de euros; por outro lado, a
cobertura da margem de solvência, das duas Companhias, situa-se em 219%.
O empenho e motivação de todos os que trabalham na GAN Portugal foram, como sempre,
decisivos para alcançarmos os objectivos de produtividade e rentabilidade que tínhamos para o
ano 2004 e que foram ultrapassados conforme se constata pelos resultados obtidos.
Dado que a estratégia definida para a GAN, em Portugal, resultou plenamente em 2003 e 2004
vamos certamente manter as principais linhas de orientação para 2005 e contamos com todos
os quadros, colaboradores internos e redes comerciais para alcançarmos os objectivos deste
ano.
Para terminar resta-nos agradecer ao Fiscal Único a excelente colaboração que sempre nos
prestou durante o exercício que agora finda.
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RELATÓRIO E CONTAS GAN PORTUGAL SEGUROS
2004
Lisboa, 5 de Março de 2005
O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Jean-François Jacques Lucien Georges Lemoux - Presidente
Maurice Adrien Henri Faure - Administrador
Jean-René Gérard de Charette de la Contrie - Administrador
Pierre Henri Erbs - Administrador
João Maria Azevedo de Quintanilha e Mendonça - Administrador-Delegado
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Relatório do Conselho de Administração