Encontram-se nestas páginas várias adivinhas (formas de expressão popular, apresentadas de forma lúdica), que descrevem objetos e elementos de nutrição, cujas pistas para a adivinhação podem ser dadas pelo significado da palavra. Ave sou e não voo, Qual é coisa Tenho lã e não sou carneiro; Qual é ela Nestas duas palavras Que quanto mais quente está Disse o meu nome inteiro. Mais fresco é? A avelã O pão Verde foi meu nascimento Subo cheia E de luto me vesti, E baixo vazia; Para dar a luz ao mundo, Se não me apuro, Mil tormentos padeci. A sopa esfria. A colher A azeitona Que é, que é, Faço os olhos bonitos Que quanto mais como E os coelhos são doidos por mim. Cresço de pé Menos vejo? E sirvo para pratos sem fim. A comida A(s) cenoura(s) Tenho dentes Eu no campo me criei, Mas não como; Metida entre verdes laços; E para comer fui feito, O que mais chora por mim Ando sempre com comer, É o que me faz em pedaços. Mas comer não acho jeito. O garfo A cebola Tenho nome de dança tropical, Em duas cores me preferem E sou bom ou malfeitor: Mas sirvo para dar sabor Embora não tenha fala, À comida tradicional. Dizem que sou falador. O vinho A salsa Só me gasto em comer, Venho das ondas do mar, Senão de nada valia, Nascido na fresquidão. Sirvo pobre e sirvo rico Não sou água nem sou sol, E a mais alta fidalguia. A faca Trago tempero na mão. O sal Somos três irmãos diferentes, Nenhum de nós bebe ou come, No entanto é nossa missão Dar de comer a quem tem fome. O que é que se compra para comer e não se come? Que é, que é, Uma caixinha Muito redondinha Que pode rebolar; Todos a podem abrir Ninguém a pode fechar? O ovo Os talheres © Luís Aguilar Todos os Direitos Reservados