Comunicado: A Paineiras-‐Corcovado, empresa vencedora do edital promovido pelo ICMBio para execução do projeto, reafirma que desde que assumiu a gestão do Complexo, em 15 de outubro de 2012, vem empenhando os esforços necessários para transformar em realidade uma iniciativa que vai garantir mais conforto e segurança ao mais importante cartão postal do Brasil: o Cristo Redentor, localizado no Parque Nacional da Tijuca. Ao vencer o edital, a Paineiras-‐Corcovado assumiu um projeto que reunia qualidades incomparáveis: como o fato de revitalizar uma área degradada, abandonada há cerca de 30 anos; criar no local uma infraestrutura em substituição às precárias instalações a que são submetidas os turistas brasileiros e estrangeiros; contribuir para a preparação do Rio de Janeiro para a agenda de eventos internacionais; e participar de uma iniciativa que será um marco na experiência de visitação do Corcovado, e que ficará gravada na memória de milhares de pessoas. Além disso, tratava-‐se de um projeto escolhido entre quase 100 outros e que venceu o concurso realizado pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB. Todos os estudos e ajustes solicitados pelo ICMBio e Iphan/RJ foram desenvolvidos e entregues. Seguimos com o máximo de empenho para conseguir realizar este projeto. No entanto, a Superintendência do Iphan no Rio de Janeiro acaba de suspender a autorização para as obras. Estamos consternados e aguardamos ansiosos os próximos passos, já que o ICMBio, gestor do Parque Nacional da Tijuca, está encaminhando recurso à sede do Iphan, em Brasília. Este projeto foi concebido para ser inaugurado a tempo para a Copa do Mundo, o que não é mais possível. Temos como objetivo iniciar as obras após o Carnaval de 2014 para que possa ser concluído antes dos Jogos Olímpicos, em 2016. A Cidade do Rio de Janeiro, que nos últimos anos teve como um dos pilares de crescimento o Turismo, precisa urgente desta iniciativa. Conheça o histórico do projeto: § § § § O ICMBio no ano de 2008 realizou estudo para a instalação de um complexo nas Paineiras, sendo os principais objetivos: Ordenar e qualificar o turismo no Corcovado; Regular o fluxo de turistas de acordo com a capacidade de carga na área do monumento; Acabar com o estacionamento irregular na Estrada das Paineiras. O Complexo Paineiras seria criado no lugar onde funcionou, no século passado, o Hotel Paineiras, construção que estava abandonada desde a década de 1980 e que fica ao lado da entrada para o Corcovado. Com o objetivo de definir a melhor solução arquitetônica para o Complexo, o Instituto de Arquitetos do Brasil -‐ IAB foi contratado para organizar um concurso nacional para seleção do projeto. O concurso foi realizado em 2009, tendo na banca julgadora técnicos do Iphan/RJ e do ICMBio, além de arquitetos. Foi escolhido o projeto apresentado pelo arquiteto § § § § § § § § § § Guilherme Lemke Motta, entre quase 100 projetos apresentados. Um dos critérios para a escolha do vencedor era implicar no menor impacto ambiental no Parque. Naquele momento, apesar da presença de técnicos dos órgãos, não foram emitidas licenças para o projeto. No ano de 2010, o ICMBio publicou um edital buscando empresa interessada em executar o projeto e operar tanto o hotel quanto a visitação ao monumento. Não apareceram interessados. No ano de 2012, o ICMBio, após avaliações de mercado, publicou um novo edital retirando o negócio hotel e aumentando os serviços aos visitantes, exposições e restaurantes. Neste edital, a empresa Paineiras-‐Corcovado se saiu vitoriosa. A Paineiras-‐Corcovado assumiu a operação em 15 de outubro de 2012, se comprometendo com um orçamento de R$ 63 milhões e em investir na melhoria imediata da visitação e nos esforços necessários para implementar o projeto. A empresa pediu e obteve a licença do Parque Nacional da Tijuca, com efeito de licenças ambiental e de obra. De posse desta licença, entregou todos os documentos solicitados pelo Parque como condicionantes para início da obra. Em paralelo, foi solicitada a licença ao Iphan/RJ. Lembramos que não existe tombamento ao prédio do antigo Hotel Paineiras, sendo tombada apenas a vista cênica da Floresta da Tijuca. A superintendente do Iphan, Sra. Cristina Lodi, solicitou alterações ao projeto de arquitetura para a emissão da licença. Estas foram executadas pelo Consórcio Paineiras-‐Corcovado que reenviou o projeto ao Iphan e este que emitiu uma aprovação do mesmo no início de 2012. De posse desta aprovação, foram desenvolvidos os projetos complementares (estruturas, instalações elétrica e hidráulica, fundações etc.) e protocolados no Iphan/RJ. Em 18 de dezembro, a Superintendência do Iphan/RJ, agora ocupada pelo Sr. Ivo Barreto, solicitou ajustes adicionais significativos que inviabilizam o objetivo principal do projeto de organizar a visitação do Cristo Redentor a partir das Paineiras e cancelou a autorização para a realização das obras. Neste contexto, o ICMBio, que é o legítimo dono do projeto vencedor do concurso, decidiu recorrer ao Iphan-‐Brasília para aprovar o projeto que atende as necessidades de visitação do Cristo Redentor, ponto turístico mais visitado do Brasil.