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F
6
13
Ago Set 2008
Campo Aventura
Um sonho que se quer realizar mais que
uma vez
Em Olho Marinho, no meio de campos de cultivo, situa-se o sonho de
qualquer criança, jovem ou adolescente, o Campo Aventura.
Os que já o conhecem querem voltar e os que não o conhecem têm esse
sonho por realizar.
O Campo Aventura tem tudo o que é necessário para nos proporcionar o
Melhor Verão. Tem uma enorme variedade de coisas para oferecer
desde grandes actividades como a escalada, o slide, os high ropes, os
matrecos, o surf, o mergulho, o tiro com arco, a espeleologia e o
paintball, passando pelas óptimas e renovadas condições, até ao
significado de EQUIPA e UNIÃO.
Destaques
Colónias de Verão
Campo Aventura
Capa
Próximas Realizações
Capa
Celtic Legends
2
Colónias de Verão - SLB 3
Pesca Desportiva no Rio 4
Sorraia
Campeonato Nacional
do Clube Galp Energia
em Futsal
5
Viagem à Escandinávia
6
Passeio no Rio Sado
20
Próximas Realizações
07 Out 2008 - Cartas de Patrão
São esses significados, presentes em nós, que tornam os “poucos” dias
Local e de Patrão de Costa
no Campo (uma semana) tão especiais. Tão especial que até chegamos a
10 Out 2008 - Cavalia
criar um ambiente de grande cumplicidade partilhado por monitores e
13 Out 2008 - Purificação
participantes.
Natural do Organismo
As actividades, as brincadeiras, as praxes e os amigos, tornam mesmo o 17 Out 2008 - Taverna da Água
Campo Aventura a “droga” mais saudável do Verão.
(2ª data)
Quando chega o último dia, todos desejamos que haja mais uma semana, 24 Out 2008 - My Dream
não só porque queremos fazer mais actividades, mas principalmente 15 Nov 2008 - Almoço de São
Martinho
porque não queremos quebrar aquele ambiente que fomos construindo ao
longo da semana.
16 Nov 2008 - Concerto para
Bebés, em Sintra
Despedimo-nos com lágrimas e abraços, mas sempre na expectativa de
22 Nov 2008 - Campeonato
nos voltarmos a encontrar no ano seguinte para mais uma semana no
Interno de Bowling Feminino
Campo Aventura.
Margarida Calqueiro & Ana Filipa Gaspar
www.clubegalpenergia-nucleocentro.com
29 Nov 2008 - Teatro: Um Conto
Urbano de Natal
06 Dez 2008 - Festa de Natal do
Clube Galp Energia
Núcleo Centro
Celtic Legends
Há um par de anos encontrei na net referência a
música de Vivaldi ligada a música Celta. A
curiosidade levou-me ao encontro de um trabalho
muito interessante, uma harmonia de sons com
um casamento perfeito. Violinos mágicos e algo
de barroco, uma energia fantástica e, por vezes
alguma
improvisação,
seduziram-me
verdadeiramente.
Há uns meses atrás, e um pouco afastada das
notícias dos jornais e da televisão, tomei
conhecimento da presença em Lisboa do Grupo
Irlandês “Celtic Legends”, apenas pela proposta
do Clube Galp Energia. Dia 11 de Julho no
Auditório dos Oceanos do Casino de Lisboa
(Parque das Nações), um grupo de dança e
música Irlandesa.
Com certeza que estava interessada.
E claro que seria uma noite inesquecível.
A sala estava cheia, as luzes desvaneciam-se e
os holofotes incidiam no palco.
No total quatro músicos - violinos, violas,
guitarras, acordeões, gaita-de-foles e as
tradicionais flautas celtas (Tin Whistle), muita
improvisação e muita energia.
Fergal Ó Murchú apresentou o grupo do qual é o
director musical, fazendo uma “paródia” em
dialecto Irlandês deixando desde logo
transparecer um momento de humor que não
seria o único da noite.
Como vocalista Michael Londra. Uma voz de
barítono muito peculiar, a perfeita voz para a
música tradicional Irlandesa.
Deixou-nos saber o quanto viajavam percorrendo
o mundo inteiro, conhecendo outros povos,
outras culturas, outros tipos de música.
Ago Set 2008
E o quanto eram bons ... bons a roubar o
trabalho de muitos desses povos e a transformá
-los em música tradicional do seu país. Mais uma
gargalhada do público presente na sala.
Mas para que não restassem dúvidas desse
facto seguiu-se uma interpretação de Feellings
de tal forma Irlandesa que levei algum tempo a
remexer as minhas memórias e lembrar Roberta
Flack num velho disco de Vinil que escutava à
muitos anos atrás e agora atirado para o fundo
de um armário lá de casa.
Ao longo da noite, no palco do Auditório dos
Oceanos, pudemos ver ainda o corpo de bailado,
inspirados na genuína cultura irlandesa e
enquadrados num registo de música ao vivo,
preenchendo o espaço cénico, desenhando
magníficos momentos coreográficos. Recriaram
neste espectáculo
as ambiências celtas,
conciliando sonoridades mais tradicionais com
outras de cariz contemporâneo.
Sapateado vibrante e entusiástico, trajes em
corpos perfeitos de longas pernas, e uma
postura que faz parecer tudo fácil.
A música com a mesma energia era acompanhada
por palmas a pedido deste grupo Irlandês como
querendo contagiar o público com um pouco da
sua mágica energia que parecia não ter fim.
Por vezes aqueles sapatos, de aspecto pouco
elegante, transformavam-se em leves sapatilhas
e em vez de sapateado, assistia-se a uma dança
silenciosa em “pontas” num mix de ballet clássico
e folclore.
Vimos cerca de duas
subirem ao palco e, de
recriar a magia celta e
tradicional de uma Ilha
por visitar.
dezenas de artistas
uma forma inovadora,
a história do folclore
verdejante que anseio
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Colónias de Verão do Sport Lisboa e Benfica
Pelo quarto ano consecutivo o Clube Galp Energia em parceria com o Sport Lisboa e Benfica levou a
efeito no Polidesportivo deste clube e sob o lema “Juntos no mesmo sonho! Aprender entre os
melhores”, uma Colónia Desportiva para ocupação de dias /tempos livres de crianças e jovens num
período em que as escolas se encontram encerradas para férias.
Com o intuito de apoiar os jovens a melhorarem as suas condições técnicas, tácticas, físicas e
motoras nas fases de iniciação ou aperfeiçoamento, pretendeu-se simultaneamente que valores como
o espírito desportivo, responsabilidade, autonomia, coragem, companheirismo e comportamentos
como a autoconfiança, o auto controlo, a capacidade comunicativa e de iniciativa, a empatia e o
trabalho de equipa saíssem reforçados.
Os Campos de Férias, por se tratarem de datas diferenciadas e períodos semanais, decorreram no
Complexo Desportivo do Estádio da Luz, espaço que comporta dois pavilhões e duas piscinas
extremamente modernas e inovadoras, bem como um salão de ténis de mesa e destinou-se a jovens
de ambos os sexos com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos de idade.
Este tipo de evento já se efectua à alguns anos e tem sido agradável ver a grande aderência que
anualmente acompanha esta tipologia de colónia e em regime de externato, o que para nós, enquanto
entidade organizadora, é motivador enquanto garante da sua continuidade.
Festival Panda
Olá a todos!
Sou a Joana e queria compartilhar convosco o dia magnífico que passei no Festival Panda.
A festa estava animada, não faltou o Noddy, o Ruca, o Panda, o ursinho Gummy e claro … o avô
Cantigas com o Fantasminha brincalhão!!!
À volta do palco não se via a relva, de tantos meninos e meninas que dançavam e cantavam com os
seus pais.
Quem já estivesse cansado de ouvir música ou quisesse entrar em outras aventuras sempre podia
divertir-se nos insufláveis que colocaram à disposição (muito giros e enormes!!), nos jogos didácticos
ou simplesmente andar de baloiço ou jogar à bola.
Por todo o parque viveram-se momentos de diversão, magia e acima de tudo de muito amor.
Adorei e certamente para o ano, se houver novo Festival, estarei lá!!
Texto de Joana Madeira
Ago Set 2008
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Pesca Desportiva no Rio Sorraia
Decorreu no passado dia 5 de Julho, a 3ª prova
do Campeonato Interno de Pesca Desportiva de
2008.
A mesma teve lugar no Rio Sorraia, em Coruche,
e assumiu-se como mais uma etapa piscatória a
decorrer sob um calor intenso, calor esse que se
fazia sentir que era em parte contrariado com
umas águas ou uns refrigerantes.
Os peixes acabaram por colaborar e no final
todos os participantes estavam contentes com a
sua prestação.
O primeiro classificado foi Francisco Novo que
obteve durante as quatro horas de duração de
prova, a bela quantidade de 8,080 kg de pescado
(entre barbos e abletes).
A classificação da 3ª prova do Campeonato
Interno, realizada a 5 de Julho de 2008, foi a
seguinte:
1º
Francisco Novo
8.080 gr
2º
Luís Colaço
2.820 gr
3º
Paulo Martins
2.800 gr
4º
Daniel Bertelo
2.260 gr
5º
Hugo Sousa
2.240 gr
6º
Francisco Mouro
1.660 gr
7º
Rui Reis
1.500 gr
8º
Fernando Moreira
1.440 gr
9º
Rui Oliveira
1.400 gr
10º
Tobias Rasteiro
1.180 gr
11º
José Cruz
1.120 gr
12º
Filipe Bertelo
820 gr
13º
Jorge Cunha
680 gr
14º
Camilo Marques
580 gr
15º
José da Silva
500 gr
16º
José M. Rasteiro
380 gr
José Couvinha
380 gr
Joaquim Rodrigues
200 gr
18º
Francisco Novo
Sorteio Carmina Burana
A Direcção do Clube Galp Energia - Núcleo Centro vai proceder ao sorteio, entre os seus Associados,
de cinco bilhetes duplos para a performance do Ballet Flamenco de Madrid, que vai interpretar
Carmina Burana, no Coliseu dos Recreios de Lisboa, pelas 21:30 horas do dia 11 de Outubro.
Os Associados do Clube Galp Energia - Núcleo Centro podem inscrever-se neste sorteio até ao final
do próximo dia 8 de Outubro através dos telefones 21 724 05 31 / 2 (extensões internas 10 531 e 10
532) ou do endereço de email interno “Clube Galp Energia- Secretaria”.
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Fase Final do Campeonato Interno de Futsal do
Clube Galp Energia
A Fase Final do Campeonato Interno de Futsal representa o culminar, nesta modalidade, da época
desportiva de cada um dos núcleos do Clube Galp Energia, que se fazem representar nesta Final
Nacional com uma equipa para disputar o galardão de campeão nacional interno em Futsal.
Desta vez foi a Direcção do Núcleo Centro a anfitriã que nos dias 5 e 6 de Julho utilizou o Pavilhão
Polidesportivo do Agrupamento de Escolas Delfim Santos, no Alto dos Moinhos em Lisboa, para a
realização das partidas que decorreram com muito desportivismo.
Foi um fim-de-semana de grandes emoções.
Ficam para a história os resultados e a classificação que ditaram o Núcleo Norte como o merecido
campeão nacional em futsal.
Núcleo Sul
2
Núcleo Centro
1
Núcleo Norte
7
Núcleo Sul
4
Núcleo Norte
9
Núcleo Centro
8
Jogos
V
E
D
GM
GS
Pontos
1º
Núcleo Norte
2
2
0
0
16
12
6
2º
Núcleo Sul
2
1
0
1
6
8
3
3º
Núcleo Centro
2
0
0
2
9
11
0
Colónias de Verão em Óbidos
Ago Set
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Viagem à Finlândia, Suécia, Noruega e Dinamarca
Clube Galp Energia - 15 a 27 de Agosto de 2008
Dia 15
No dia 15 de Agosto de 2008, às 3.30h da madrugada …IMAGINEM!!!!...já estava tudo a postos no
aeroporto da Portela para fazer o check in para iniciar a “tal viagem” que nos levaria aos fiordes, mais
concretamente à Finlândia, Suécia, Noruega e Dinamarca, e para a qual, muito tempo antes, tínhamos
começado a afectar alguma poupança. Era, portanto, o momento de se começar a concretizar o sonho
que vínhamos acalentando há alguns meses!
Uns mais dormidos que outros, o que era bem visível nos rostos dos elementos
do grupo, lá partimos rumo a Helsínquia, via Amesterdão! Por volta das 14.00
horas chegámos a Helsínquia onde estava a guia Gisélia à nossa espera! Após a
tramitação associada à resolução do problema da mala perdida de uma das
companheiras de viagem, realizámos um city tour pela cidade, de autocarro.
Começámos por uma visita à magnífica Praça do Senado com a sua Catedral
Luterana neoclássica (considerada símbolo da cidade, e em cuja escadaria os
finlandeses tanto gostam de apanhar sol), Universidade, Biblioteca e, no centro
da Praça, a estátua de Alexandre II (Czar Russo e Grão-Duque da Finlândia,
considerado "The Good Tsar"). Dirigimo-nos de seguida para a Catedral
Ortodoxa de Uspenski (a maior na Europa ocidental e que, infelizmente, não nos foi possível visitar
interiormente) de onde pudemos contemplar uma linda vista panorâmica sobre parte da cidade.
Continuámos o passeio pelo centro da capital conseguindo perceber que nos encontrávamos numa
cidade agradavelmente compacta, com os pontos de maior interesse situados em zonas centrais e a
curta distância uns dos
outros.
As paragens seguintes foram no original monumento a Sibelius – tributo ao maior compositor
Finlandês – e na fantástica “Rock Church” – igreja escavada nas rochas onde a luz natural entra
através dos 180 painéis de vidro colocados entre a cúpula de cobre e as paredes de pedra natural.
Após a visita a todas estes belíssimos monumentos, o cansaço começava a apoderar-se de nós, e
estava na hora de ir para o hotel descansar! A caminho do hotel ainda passámos pelo estádio onde se
realizaram os jogos olímpicos em 1952. Em boa verdade o estádio foi construído em 1938, já que os
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Viagem à Finlândia, Suécia, Noruega e Dinamarca
jogos
dev i do
estiveram previstos para 1940, não se tendo concretizado
ao eclodir da 2ª guerra mundial.
A realização destes jogos deu um grande
contributo para a
pós guerra. Novos
nov o
aer opor to
destacar.
recuperação da cidade no
hotéis, um novo porto e um
estão entre as obras a
Dia 16
Neste
dia,
bem
cedinho, após o descanso
merecido e com
caras menos cansadas,
co m eç ám os
p or
realizar uma visita ao
famoso mercado de
Helsínquia. Devido à chuva
miudinha,
houve
quem não se aventurasse a
fazer uma caminhada um pouco mais longa para ver a parte do mercado fechado, onde existem bancas
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Viagem à Finlândia, Suécia, Noruega e Dinamarca
com diferentes qualidades de peixe de todas as espécies e feitios…!
Depois da visita ao mercado, fizemos uma viagem até à pequena cidade de Porvoo, localizada a cerca
de 50 Kms de Helsínquia, a segunda cidade mais antiga da Finlândia, situada na costa sul, onde o
passado e o presente se misturam numa encantadora harmonia. Após um pequeno passeio pela zona
velha da cidade, que é um dos locais mais atractivos da cidade pelo colorido e arquitectura das suas
casas, almoçámos no restaurante típico Wanha Laamani, após o que rumámos ao porto de Helsínquia
para embarcámos num cruzeiro nocturno da Vicking Line até Estocolmo. O barco não balançou muito,
degustámos ao jantar um óptimo buffet, e, para muitos de nós, seguiu-se um baile ainda melhor na
animada discoteca.
Dia 17
No dia 17 de Agosto, por volta das 10.00h,
atracámos no porto de Estocolmo. Houve quem
viesse para o exterior do barco para ver a
chegada à imponente cidade das 57 pontes e 14
ilhas, mas o tempo nublado não ajudou a dar o
brilhantismo
a
esta
chegada de que tantos
de nós tínhamos ouvido
falar. À nossa espera
estava um guia local, Carlos Duarte, que de imediato nos
levou ao ponto mais alto da cidade para podermos apreciar
e pasmar com a beleza da cidade através de uma vista
panorâmica maravilhosa, onde conseguimos apreciar a
convivência pacífica e imponente da arquitectura medieval,
renascentista e moderna.
Daí dirigimo-nos para um dos monumentos mais emblemáticos da cidade – o City
Hall – onde visitámos as enormes e belíssimas salas Azul e Ouro onde se celebra
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Viagem à Finlândia, Suécia, Noruega e Dinamarca
anualmente o jantar e baile associados à atribuição dos prémios Nobel.
Continuámos o nosso passeio para observar
exteriormente o belo Palácio Real e depois foi a vez de
percorrermos, a pé, a Gamla Stan ou zona velha da cidade
– nas estreitas e tortuosas ruas empedradas da cidade
encontram-se edifícios antigos primorosamente
conservados e, se não fosse a guia, não daríamos conta da
pequena estátua – com 14cm apenas – do menino sentado
que, diz a tradição, concede a graça de dar filhos a quem
lhe der uma moedinha…!!!
Nesse dia almoçámos no museu Skansen que depois visitámos. Este foi o primeiro museu ao ar livre do
mundo, tendo sido inaugurado em 1891 com o objectivo de mostrar à sociedade moderna como eram
os costumes antigos. Para o recinto do museu foram trazidas cerca de 150 construções originais de
vários locais da Escandinávia que revelam o passado de camponeses e nobres, assim como a cultura
dos Lapões. Nalguns casos é mesmo possível ver os artesãos a desenvolver as suas tarefas segundo os
usos da época.
Para terminar o dia em beleza fomos ainda visitar o Vasamuseet. O Vasa era um navio de guerra do
século XVII que se afundou no porto de Estocolmo, na
sua viagem inaugural em 1628, tendo perecido toda a
tripulação de cerca de 100 homens. Tudo leva a crer
que o trágico acidente terá sido devido a um erro de
cálculo aquando da construção do barco. Em 1961 o
navio foi retirado do fundo do Saltsjon – através de
uma operação de engenharia bastante complicada à
época – bem como as belíssimas esculturas de madeira
que o ornavam e vários objectos que se conseguiram
recuperar. Este espólio pode agora ser observado no
museu, o qual é, de facto, diferente e muito
interessante.
À noite, a seguir ao jantar, houve quem ainda conseguisse encontrar forças para dar um passeio na
cidade e tomar um copo no Hard Rock Café.
Dia 18
Dia livre era o que estava no programa para o dia 18 de
Agosto, segundo dia em Estocolmo. O grupo, quase integral,
saiu do hotel para um passeio a pé em direcção ao centro da
cidade, acompanhado pela sempre disponível guia Gisélia.
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Viagem à Finlândia, Suécia, Noruega e Dinamarca
Chegados ao centro, o grupo começou a dispersar-se. Alguns fizeram um passeio de barco pelos
límpidos canais desta cidade (intitulada por muitos como a “rainha das águas”), e outros passearam a
pé pelas famosas ruas para apreciar alguns emblemáticos monumentos como a Catedral, o edifício da
Bolsa, o National Museum, o Teatro, o Hotel onde se instalam os laureados com o Prémio Nobel, a
Biblioteca, a Estação Central, … e para sentir o povo sueco e a sua cultura.
Mas o dia não ia terminar sem mais uma emoção! O encontro estava marcado para as 17.30h no hotel
para embarcar numa nova experiência para alguns de nós: ir tomar um copo ao Icebar! E que
experiência engraçada que foi! Vestiram-nos umas grandes capas forradas de material isolante,
apetrechadas igualmente com luvas e lá entrámos para a uma verdadeira “câmara frigorífica” onde
estava cerca de -7ºC!!! Tudo era em gelo lá dentro: desde os bancos para nos sentarmos, até ao
balcão de atendimento e aos copos por onde bebíamos a nossa bebidazinha! Escusado será dizer que
não pudemos lá ficar muito tempo porque os dedos, apesar das luvas, começaram a gelar…. e os pés,
desprotegidos,….desses, nem se fala!!!
Dia 19
No dia 19 de Agosto esperava-nos um longo trajecto
de cerca de 600 Kms, a percorrer de autocarro. Foi
então que conhecemos o nosso motorista sueco, o
Anders, que nos iria acompanhar durante o percurso
na Noruega. Foi impecável a sua condução! Muito
seguro, revelando uma perícia incrível com aquele
gigante de 12 metros nas mãos, não tivemos um único
susto durante os 2109 kms que com ele percorremos,
nem mesmo nalguns troços incríveis naquelas
estradas paisagísticas, onde quase ninguém circulava,
excepto nós …!!!... mas não à toa, pois quer a Gisélia, quer o Anders sabiam bem o que estavam a fazer!
Não fora eles e não teríamos oportunidade de ver algumas das
fantásticas coisas que, de facto, vimos.
Saímos cedinho do hotel rumo à Noruega, mais precisamente em
direcção à cidade de Lillehamer localizada nas margens do maior
lago da Noruega (Mjøsa). Felizmente o tempo estava a comporse e tinha parado a chuvinha miudinha que
parecia perseguir-nos, apesar de algumas
abertas! Neste trajecto atravessámos uma
vasta zona de suaves planícies e colinas, salpicadas com as típicas casas de
madeira pintadas com um produto de conservação de cor avermelhada, e fomos
fazendo pequenas paragens para descansar e esticar as pernas um pouco, para
não falar do resto…!!!.
Almoçámos ainda na Suécia, em Karlstad, uma das cidades com mais Sol, e,
verdade seja dita, lá estava ele, por trás de umas nuvens, mas estava! Após mais
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Viagem à Finlândia, Suécia, Noruega e Dinamarca
uns quilómetros de lindas paisagens, que iam mudando à medida que
nos aproximávamos da Noruega, chegámos, por fim, ao destino!
Antes do jantar ainda houve tempo para um passeio a pé pela
cidade de Lillehammer, um dos centros de esqui mais conhecidos da
Noruega, e que se tornou mundialmente conhecida por receber os
Jogos Olímpicos de Inverno de 1994.
Dia 20
Neste dia, bem cedinho, fomos visitar a pista de salto olímpico de ski,
da qual não conseguimos ver o topo porque as nuvens e a chuvinha
miudinha dificultaram a visibilidade.
Dirigimo-nos, posteriormente, para o Vale de Gudbrands. Em Lom houve
uma paragem para visitarmos uma das tão emblemáticas igrejas de
madeira da Noruega! Esta foi construída no ano 1000 e ainda conserva
as suas fundações originais, apesar de ter sido ampliada (passou a ser
cruciforme por volta de 1600). Ainda se encontra aberta ao culto na
actualidade. Incrível! Que maravilha de construção em madeira!
Daí partimos em direcção a Geiranger, uma povoação situada na comuna
de Stranda localizada na parte mais interior do Fiorde de Geiranger. Por
todo o percurso vimos paisagens lindíssimas com montanhas, algumas
ainda com o cume coberto de neve, que se reflectiam na água límpida
dos lagos circundantes. A cada curva o nosso espanto ia aumentando…!!!
Era de tal maneira que nem sabíamos bem para que lado olhar: se para a
direita, se para a esquerda, para trás, para a frente, …!!!...
Eis se não quando a Gisélia e o Anders resolvem dar-nos um bombom. E
estando o sol a brilhar mesmo por cima de nós, começámos a subir uma
elevação bastante íngreme (quem tinha vertigens teve de fechar os olhos e
respirar bem fundo…) que nos levou ao miradouro Dalsnibba de onde
pudemos apreciar uma vista panorâmica sobre toda a paisagem circundante
numa amplitude de 360 graus, vislumbrando, lá ao longe, em baixo, o fiorde
Geiranger. Vista panorâmica essa, de fazer vir as lágrimas aos olhos de
tanta beleza e pureza!
Depois deste êxtase visual, descemos em direcção ao fiorde por uma
estrada bastante estreita e, por fim, chegámos ao confortável hotel, magnificamente situado à beira
do fiorde com uma vista de cortar a respiração…, onde fomos obsequiados com um belo almoço! Mal
sabíamos nós o que vinha a seguir! Às 17 horas tivemos o prazer de passear de barco pelo fiorde
Geiranger (16 Kms de extensão) apreciando as impressionantes cascatas das “Sete Irmãs” e o “Véu
da Noiva”, rodeadas por montanhas que atingem os 1000 m de altura. A beleza é tanta que se percebe
porque é que este fiorde passou a fazer parte da lista do património da humanidade da Unesco (Julho
de 2005). Após estas emoções todas, nada como um bom jantar seguido de um serão a apreciar as
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Viagem à Finlândia, Suécia, Noruega e Dinamarca
águas calmas do fiorde a partir da varanda do amplo salão do hotel!!!
Dia 21
Neste dia, o Sol continuava a brindar-nos com os seus raios e, por isso mesmo, a Gisélia sugeriu
fazermos o percurso pela estrada antiga – que tem paisagens muito bonitas e impressionantes com
montanhas rodeadas de água límpida e com uns reflexos fabulosos – em vez de seguirmos através de
um túnel.
Este terá sido o percurso em que a habilidade do Anders ao volante se terá revelado plenamente.
O nosso destino intermédio era o Briksdalsbreen, um dos mais belos glaciares do país! Chegámos, e
revelando, uma vez mais, uma organização impecável, lá estavam os trollcars à nossa espera para
começarmos o trajecto pela montanha acima com o glaciar cada vez mais próximo! Foi muito
engraçado este percurso e adorei a mantinha nos joelhos…O que já não gostei tanto foi da ligeira
chuveirada, pois, durante o percurso, passámos por uma cascata fabulosa que jorrava água com uma
força incrível e que molhava quem passava! Mas no fundo até foi divertido! Ao chegarmos ao topo
fizemos uma pequena caminhada até alcançar o lago onde desaguam as águas do degelo. E eis se não
quando, do nosso lado esquerdo, se nos depara o glaciar! Que maravilha sentir a beleza da natureza
tão próxima de nós! Aquele tom azulado do gelo era fantástico!!!
Após o almoço num local perto, com vista para o glaciar,
seguimos viagem em direcção a Balestrand, passando por
Skei e Moskog, sempre envoltos em paisagens lindíssimas!
Ao chegarmos ao hotel –Kvikne´s Hotel – parecia que
estávamos num filme devido à beleza e charme do
verdadeiro “monumento” com que nos deparámos! O hotel,
uma grandiosa estrutura de madeira que remonta ao
século XIX, situa-se à beira do Sognefjorden (o fiorde
mais extenso da Noruega), e tem uma arquitectura e
envolvência típicas de um chalé. Comporta uma colecção de arte e mobiliário impressionantes que
decoram todas as salinhas, muito acolhedoras e com vista frontal para o fiorde! O hotel original foi
ampliado, para a parte posterior do chalé, com uma
espécie de anexo novo, muito bem enquadrado na
ala original e na paisagem, onde está a maioria dos
quartos e que dispõem do completo conforto da
actualidade, e todos também com vista, ainda que
lateral, para o fiorde. Pois foi aqui, neste
verdadeiro “hotel de charme”, que nos instalámos,
e a seguir ao magnífico jantar, numa ampla sala na
parte original do hotel, houve quem fosse dar um
passeio a pé pela pacata cidade de Balestrand.
Dia 22
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Viagem à Finlândia, Suécia, Noruega e Dinamarca
Seguiu-se mais um dia completamente imersos em
belas paisagens, tendo-se iniciado com a travessia
num pequeno ferry entre Dragsvik e Hella. Após
um percurso de estrada à beira do Sognefjorden,
fizemos mais um passeio de barco, agora pelos
fiordes de Sogne, Aurlands e Naeroy, desde
Sinde até Gudvangen, ao longo do qual tivemos,
mais uma vez, a possibilidade de apreciar a
natureza impressionante das cascatas altas, das
montanhas nevadas e dos pequenos casarios a
bordejar, aqui e acolá, as margens dos fiordes.
Chegados a Gudvangen dirigimo-nos, de novo no
autocarro, para Flam onde almoçámos.
Após o almoço embarcámos no comboio turístico
para o famoso passeio na linha-férrea de
Flamsbanen, até Myrdal. No trajecto desfrutámos, uma vez mais, de belos cenários de montanhas e
cascatas, com destaque para a catarata Kjofossen. Esta linha-férrea foi inaugurada em 1942 e tem
20 túneis. O percurso demora cerca de 50 minutos.
O passeio prosseguiu e o trajecto de Myrdal até Voss, onde tínhamos o autocarro à nossa espera, foi
feito também em comboio, mas neste caso, em comboio convencional e não turístico. Chegámos por
fim
a
Bergen,
após
um
b o n i t o
percurso
ao
longo
de
uma
estrada
entrecortada por 40 túneis!
A chegada a Bergen foi algo de fabuloso: as cores do casario antigo junto ao porto eram realçadas
pela luminosidade do pôr-do-sol incidindo em cheio sobre elas, resultando numa paleta de cores digna
dos mais notáveis pintores! Lembro-me de ter olhado fixamente este quadro natural e pensar: tenho
de reter esta visão!
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Viagem à Finlândia, Suécia, Noruega e Dinamarca
Após o jantar seguiu-se um passeio pelo centro da cidade para os
mais resistentes!
Dia 23
A cidade de Bergen encontra-se cercada por sete montanhas, o que
lhe confere uma bela paisagem, mas também o título de cidade mais
chuvosa da Europa. Felizmente não tivemos esse prazer! No dia 23
de Agosto acordámos com os raios de sol na janela do quarto!
A cidade de Bergen foi um centro comercial muito importante nos
séculos XIII e XIV, especialmente devido à exportação de peixe
seco, e, mais tarde, tornou-se também num importante centro de navegação. Em 2000 Bergen foi
Cidade Europeia da Cultura. É uma pequena cidade
encantadora.
Começámos o nosso passeio desse dia pela visita a
Trolhaugen a antiga casa do famoso compositor Edvard
Grieg, com uma linda vista panorâmica sobre um lago.
Segundo uma lenda local, era um refúgio de troles
(aquelas figuras sui generis do imaginário norueguês),
daí o seu nome significar Monte dos Troles. A casa
permanece igual ao que era à data da morte do
compositor (1907), abrigando vários objectos de uso
pessoal de Edvard Grieg.
Fizemos, de seguida, um pequeno city tour de autocarro na cidade de Bergen. Posteriormente
passeamos a pé pelo centro da cidade onde vimos
as construções típicas de madeira coloridas no
velho porto de Brygen, o bairro hansiático e a
Igreja de Santa Maria, até chegarmos ao tão
célebre mercado de peixe e flores! Depois do
passeio pelo mercado, subimos no funicular até ao
cume do Floyen (um dos sete picos que rodeiam a
cidade e que anteriormente referimos) para
apreciarmos mais uma bela vista panorâmica, desta
vez da cidade de Bergen!
Após o almoço no restaurante panorâmico saímos
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em direcção a Gol. Passámos na região frutícola de Hardanger até Bruravik onde fizemos uma
travessia em ferry até Brimmes. A viagem seguiu pelo vale de Mabo entrando por Hardanger e com
paragem para ver a cascata mais alta da Noruega: Voringsfossen em Fossli! E que alta que era:
impunha respeito! Daí seguimos para o Storefjell Hotel, um excelente hotel de montanha onde a
beleza dos campos envolventes é, uma vez mais, extraordinária! Aí jantámos e pernoitámos, ganhando
forças para o dia seguinte…!!!...o fim da viagem começava a aproximar-se e o cansaço também!
Dia 24
No dia 24 de Agosto rumámos em direcção a Oslo, capital da Noruega, passando por um dos vales
mais populares de esqui para os noruegueses, com
paisagens deslumbrantes de montanhas cobertas com
alguma neve. Após o almoço, já em Oslo, fizemos um city
tour.
A primeira paragem foi no Parque de Vigeland (antigo
Parque Frogner), que é um dos maiores tesouros culturais
da Escandinávia, onde passeámos a pé para observarmos
ao ar livre algumas das 214 estátuas de granito e bronze,
em tamanho natural, da autoria do famoso escultor
norueguês Gustav Vigeland (1869-1943). As estátuas
representam as várias fases da vida humana, e estão todas esculpidas em nudez total, já que o seu
autor queria que a sua obra fosse intemporal. A Fonte central, representando 6 homens suportando
uma grande taça cheia de água transbordante, e o Monólito, uma coluna de figuras humanas
esculpidas em granito, são, talvez, as peças mais emblemáticas deste parque.
O passeio prosseguiu, tendo sido possível contemplar vários monumentos emblemáticos como a
Catedral, o City Hall, o Palácio Real, o Parlamento (Stortinget) e a
Ópera.
Entretanto dirigimo-nos para a península de Bygdoy, que significa
“a ilha habitada”, já que anteriormente foi uma ilha. Nesta
península, perto do centro da cidade, visitámos o Museu dos
Barcos Vikings, onde vimos três magníficas embarcações vikings, e
ainda o Museu Fram dedicado ao Navio Polar Fram - especialmente
construído por Fridtjof Nansen em 1892 para navegar em mares gelados (a sua forma arredondada
permitia resistir à pressão do gelo sendo empurrado para cima deste no caso de imobilização do
navio) -, e dedicado ainda às expedições de Nansen e de Amundsen ao Árctico e ao Antárctico.
Por fim, e como não podia deixar de ser, fomos visitar uma das principais atracções turísticas do país
e que já é considerada, por muitos, como o ex-libris da cidade: a rampa para saltos de esqui de
Holmenkollen. E desta vez, contrariamente ao sucedido em Lillehammer, conseguimos ver o topo da
rampa porque o nosso querido sol ajudou!!! É uma rampa bastante famosa pela sua construção elegante
e, como fica situada numa colina adjacente à cidade, deu ainda para apreciar a vista panorâmica de
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uma parte da cidade!
À noite, a seguir ao jantar, ainda houve resistentes que foram dar um passeio por Oslo para ficarem a
conhecer Oslo by night!
Dia 25
E s t a
livre foi
m a n h ã
aproveitada por cada um ao gosto pessoal, sendo que a maior parte do grupo se passeou na famosa rua
Karl Johans e nas zonas verdes envolventes. Também alguns visitaram monumentos emblemáticos da
cidade, tais como o City Hall – onde puderam apreciar a monumental sala onde é feita a cerimónia de
entrega do prémio Nobel da Paz – e a Ópera de Oslo – edifício, junto ao porto de Oslo, com
arquitectura moderna, inaugurada em Abril de 2008, e que sugere a uns um bloco de gelo a flutuar na
água a outros um barco atracado no porto.
O almoço foi ainda em Oslo num local extraordinário! Fomos recebidos em Ostmarkseteren pelo dono
da casa, local de eleição dos noruegueses para festas especiais tais como casamentos. O almoço,
servido sobre uma mesa muito bem vestida, e confeccionado por um cozinheiro de excelência, foi, sem
dúvida, o repasto mais requintado que degustámos em toda a viagem. Naturalmente a ambiência da
própria mansão ajudou, para não falar já da simpatia e classe do anfitrião. Retenho o magnífico
salmão que regámos com um estupendo vinho português….o Morgado de Sta. Catarina…!!!...e,
obviamente, os acordes de piano com que nos brindou um dos companheiros de viagem. Nota 20!
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Às 17.00h iniciámos o percurso em direcção à última das
capitais contempladas no programa do passeio, a cidade de
Copenhagen. Embarcámos em Oslo e, lentamente, lá fomos
navegando para Sul através do Kattegat. Uma vez instalados
nos camarotes e tendo acompanhado do deck a primeira hora
de navegação desfrutando da belíssima panorâmica do Fiorde
de Oslo, esperava-nos para o jantar mais um excelente
buffet que, no
entanto, alguns de
nós não degustaram devidamente. Tal ficou a dever-se a
uma leve náusea / tontura resultante de uma
intensificação do balancear do navio que se verificou
aquando da saída do fiorde e entrada no mar aberto. Não
obstante, ainda houve disposição para mais tarde ir à
discoteca ouvir música e ver dançar, mais do que dançar,
já que nesta fase de fim de viagem algum cansaço se tinha
instalado nos nossos corpos, que mais pediam cama do que
bailarico.
Dia 26
A duas horas da chegada a Copenhagen, os mais madrugadores tiveram a sorte de ver a estibordo o
magnífico palácio de Kronenborg, que tivemos oportunidade de visitar exteriormente no dia seguinte,
como veremos. A entrada no porto da cidade ficou aquém das expectativas já que o sol primou pela
sua ausência e havia mesmo uma cacimba insistente.
Uma vez desembarcados fomos de imediato fazer um city tour, tal como programado. E começou-se,
naturalmente, pela Pequena Sereia, o ex-libris da cidade de Copenhagen, que representa uma
homenagem aos maravilhosos contos de fadas de Hans Christian Andersen, que povoaram o imaginário
infantil de alguns de nós, entre tantas crianças por esse mundo fora. É uma estátua muito bonita, mas
bem mais pequena do que imaginava…!!! Aliás, creio que este sentimento foi geral.
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Depois
passeio
vendo os
a família
aguardam
iate real
atracado)
F o n t e
magnífico
escultura
o palácio
onde vive
s
ã
o
prosseguiu
o
junto ao porto,
pavilhões em que
real e convidados
o embarque no
(que não estava
seguindo-se
a
G e f i o n ,
exemplar
da
dinamarquesa, e
Amalienborg,
a família real e
albergados
os
respectivos
convidados não
oficiais.
Mais precisamente, trata-se de um conjunto de quatro
palácios e uma igreja, designada de Igreja de Mármore, que
se distribuem em torno de uma praça central. Em perfeito
alinhamento com esta praça e a igreja encontra-se um pouco
adiante, junto ao canal, uma bela fonte, e do outro lado do
canal, ainda no mesmo alinhamento, o edifício da Ópera de
Holmen, edifício recente e de traça moderna, cuja
construção parece ter sido polémica, sobretudo por se
encontrar tão próxima do palácio de Amalienborg.
Há no entanto uma característica comum e que dá continuidade a todo este conjunto de monumentos.
O elo de ligação entre todas estas edificações é o tom verde que o cobre – metal utilizado para
revestir algumas partes destes monumentos – adquire com o passar do tempo, e que dá uma coloração
bem especial à cidade, já que este mesmo efeito está presente noutros monumentos. Tradição e
modernidade convivem na terra dos antigos Vikings.
Depois prosseguimos para o palácio Christianborg – sede do parlamento dinamarquês e onde se
encontram igualmente as salas de trabalho da Rainha –
passando pelo Jardim Churchill e pelo palácio Rosenborg do
qual só contemplámos a traça exterior. Em Christianborg
visitámos o jardim da biblioteca e o pátio onde são
treinados os cavalos da Rainha cujos estábulos também aí se
encontram. Boa parte do edifício encontrava-se em obras o
que, em certa medida, prejudicou a visita.
Após o almoço e a instalação no hotel, cada um fez o
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programa que entendeu, mas em geral passeou-se e fez-se compras na rua pedonal em Stroeget,
tendo alguns ido mais longe até ao pitoresco bairro de Nyhavn, junto ao porto velho, para contemplar
as casas pintadas de cores fortes que são objecto de divulgação em muitos cartazes turísticos de
promoção da cidade. Outros terão bebido uma das famosas cervejas dinamarquesas, a Carlsberg.
Aliás, refira-se que Copenhagen é uma cidade bastante plana, de edifícios baixos, cujo centro é
basicamente pedonal e onde a bicicleta é uma autêntica cultura, tendo prioridade sobre tudo e todos.
À noite esperava-nos uma agradável surpresa!!! Fomos ao famoso parque de diversões Tivoli World,
talvez um dos mais antigos da Europa. Estava um fim de tarde bem agradável, sem chuva e com
temperatura amena, o que naturalmente contribuiu para um desfrute pleno deste parque. Retenho, em
particular o Teatro de Pantomina – cuja boca de cena é fechada, após o espectáculo, com uma cortina
representando um pavão lindíssimo – bem como os pequenos coretos onde se interpretavam os mais
variados géneros musicais.
Após o repasto, de qualidade condicente …(lembram-se do doce de ameixas…???), lá rumámos ao
hotel, felizmente perto, já que o cansaço do fim da viagem começava, em definitivo, a minar-nos.
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Passeio no Rio Sado
Mais uma iniciativa simpática realizada pelo Clube Galp Energia.
O passeio ao Rio Sado foi muito bem organizado, aliás, não se poderia esperar outra coisa.
Um dia ensolarado e chegados a Setúbal, deparámo-nos com uma embarcação boa e com uma
tripulação conhecedora do trajecto.
O vento lá ia fazendo das suas tornando a viagem um pouco fresca de mais para um dia de Verão,
mas mesmo assim deu para ir a terra e, para alguns, até ir a banhos, circundados pelas belezas
destas paragens.
O almoço estava pronto e havia que voltar a bordo.
O peixe era excelente, a sardinha ía gorda como mandam as regras e até comemos cavalas.
Na parte da tarde tivemos ainda a sorte de ver os belos golfinhos e até havia um entendido da
matéria que nos foi explicando a par e passo a vida destes mamíferos. Muito interessante de facto.
Foi um dia muito bem passado e que recomendamos a todos. Gostámos, e havemos de repetir.
Cumprimentos a todos.
Margareth, Paulo e Leonardo Platzgummer
A Direcção
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