Capítulo II – Transporte Rodoviário – TTC 1. TEMAS CORRENTES PARA REFLEXÃO “ Fazer o que os outros não podem fazer é talentoso. Fazer o que o talentoso não pode fazer é ser genial” (Will Henry). 2. LOS CAMBIOS EN LA ORGANIZACIÓN La versión sistémica de una organización amplía sus límites a las múltiplas relaciones con el ambiente externo, que es permanentemente atingido por cambios rápidos, que abarcan muchas informaciones, profundas y muchas veces radicales. La gerencia emocional debe considerar la capacidad de una persona de crear motivaciones para si misma, de persistir en un objetivo a pesar de los problemas, de controlar impulsos y saber aguardar por la satisfacción de sus deseos, de mantenerse en buen estado de espíritu y de impedir que la ansiedad interfiera en la capacidad de racionalizar, y, principalmente, de ser empática y segura de si misma, es decir, debe buscar cambios equilibrando razón y emoción. Las organizaciones que rechazan los cambios ven la genialidad como una aberración ocasionando la represión de muchos talentos, los cuales acaban por no ser aprovechados. Entre las consecuencias, la peor es la frustración de aquella persona que es comprometida con la organización y siente que puede mejorarla. Pero al talentoso con honestidad de principios se debe la calidad que le es merecida, pues aunque a veces nada diga, consigue obtener respeto de todos de la organización. A esto se lo llamamos reconocimiento intrínseco y no declarado al buen profesional. El gerente ejecutivo necesita estar pendiente para el entendimiento de la decisión, actividad permanente en su función. En una decisión, la calidad técnica no es el único factor y ni siempre el principal. Otro aspecto determinante es la aceptación, ya que aunque sea técnica y teóricamente perfecta, si la decisión no es aceptada, puede ser ineficiente. Obviamente el grado de dependencia de los ejecutores en los distintos tipos de estructuras también influye. Sin embargo, mismo en las estructuras más rígidas, una decisión que no es aceptada pierde en la calidad de su ejecución, a pesar de acatada. Otro aspecto importante en una gerencia ejecutiva es el instrumento llamado reunión. Considerado precioso, puede ser bien o mal empleado. Muchas organizaciones hacen reunión por pura formalidad. Se tardan sin objetividad, causando la indeseable pérdida de tiempo y llevando sus participantes a una inevitable desmotivación. En una organización es necesario que el gerente ejecutivo realice reuniones auténticas, donde las habilidades gerenciales en grupos comprenden la colocación clara de los problemas, discusión abierta de situaciones, imparcialidad y aceptación de opiniones, conclusiones bien definidas. 1 Una agenda antes de la reunión, siempre que posible, es muy recomendable. Peter Druck dijo que la computadora es una máquina tonta. Si le ofrecen basura, producirá basura. Por lo tanto, producir inmensas cantidades de informes o enfatizar en las formalidades que los softwares ofrecen son ejempl os inversos de optimización de recursos. Aunque pueda ser paradoxal, la informática y todo su aparto puede ser el más espectacular factor de involución de todos los tiempos si mal empleada. Una organización telematizada no significa poseer grandes cantidad es de computadoras, sino tener las cantidades apropiadas a sus necesidades. La utilización de la computadora de manera inadecuada puede también pasar una imagen de extrema frigidez en el trato de la organización con su cliente. El 07 de mayo de 1978, el “Jornal do Brasil”, en la sección “Zózimo”, publicó el caso de una empresa de tarjeta de crédito que se empeñó exhaustivamente en la cobranza de un centavo. El cliente se molestó con la insistencia de la empresa en la tarea de cobrar un centavo, que, según él, podría haber sido incluido en el extracto del mes siguiente. La cobranza del centavo necesitó la emisión de una cuenta, el trámite postal, varias llamadas, además de una comunicación, por c a r t a , d e q u e s i l a d e u d a n o f u e r a p a g a d a , e l c l i e n t e t e n d r í a su nombre incluido en la lista negra y en el Servicio de Protección al Crédito. Frente al ridículo, el cliente, que al principio pensó ser víctima de una broma, no tuvo otra salida sino mandar pagar el centavo y pedir el corte de su tarjeta, “pidiendo excusas por el trastorno que causé a Vuestra Sa., retardando la entrada, en la caja, de esta cantidad tan elevada de dinero. En el ejemplo anterior, este era el momento cierto de que la organización ganara su cliente y desde el comienzo redimirse, disculpándose y ofreciéndole, tal vez, además de cordialidad, algo más en cambio. La propaganda de boca en boca es poderosa y puede elevar o destruir una organización. Como afirman los españoles, “pierde todo quién pierde el momento correcto”. 3. CAPA TÉRMICA DEIXA A B ORRACHA MAIS ADERENTE Por que os pneus dos carros de Fórmula l ficam cobertos com capas antes de serem utilizados? Do que elas são feitas? Essa capa é na verdade um cobertor elétrico, cuja função é manter alta a temperatura dos pneus antes do início de cada prova. A prática foi usada pela primeira vez em 1986 pela Escuderia Williams. Desde então, foi adotada por outras equipes. O motivo para manter a borracha dos pneus aquecida é aumentar sua capacidade de aderência ao asfalto e permitir aos pilotos, logo no início da corrida, andar mais rápido nas curvas com maior estabilidade e segurança, ganhando preciosos décimos de segundo. O cobertor térmico é feito de tiras de material à prova de fogo, costuradas a uma espuma termoisolante. U m a d a s c a m a d a s r e c e b e c a bo s c o n d u t o r e s d e c a l o r . S ã o 1 2 p a r a a 2 coberta dos pneus dianteiros. Um sensor colocado no centro do cobertor mostra quando se atinge a temperatura ideal, o que leva cerca de 20 minutos. Fonte: SIQUEIRA, Rodolpho, Galileu Especial, Editora Globo 2003 p 48. 4. COMO FUNCIONA O CARRO ELÉTRICO? Os veículos elétricos são movidos por motores acionados pela eletricidade proveniente de um conjunto de baterias, que podem ser carregadas diretamente na rede elétrica. O projeto de um carro elétrico deve ser elaborado de tal forma que seu rendimento seja o mais alto possível. Um dos pontos fundamentais é a aerodinâmica, que deve ser desenvolvida para que haja pouca resistência ao vento. Diversos veículos já estão disponíveis para uso. Normalmente, são pequenos e só circulam em áreas urbanas. A velocidade do carro elétrico não difere muito da dos veículos movidos a combustível. Fonte:SIMÕES, Marcelo Godoy, Galileu Especial, Editora Globo 2003 p 18 5. SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO E DISTRIBUIÇÃO FÍSICA A sinalização de trânsito é composta por placas, painéis, marcas no pavimento e elementos auxiliares, que constitui num sistema de dispositivos fixos de controle de tráfego que, por sua simples presença no ambiente operacional de uma via, regulam, advertem e orientam os seus usuários. De modo geral, a sinalização deve conquistar a atenção e a confiança do usuário, permitindo-lhe ainda um tempo de reação adequado. Esta atenção depende, por sua vez, de um conjunto de fatores que compõem o seu ambiente operacional, como: - Densidade e ti po do tráfego que se utiliza da via; e - Velocidade dos veículos; - Complexidade de percurso e de manobra em função das características da via; - Tipo e intensidade de ocupação lateral da via (uso do solo). a) Legislação e Competência São objetivos básicos do Sistema Nacional de Trânsito: - estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento; - f i x a r , m e d i a n t e n o r m a s e p r o c e d i me n t o s , a p a d r o n i z a ç ã o d e critérios técnicos, financeiros e administrativos para a execução das atividades de trânsito; - estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações entre os seus diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do Sistema. 3 Os principais órgãos que regulam e regulamentam o trânsito no Brasil, são: • CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) que tem como • principais competências: - e s t a b e l e c e r a s n o r m a s r e g u l a m e n t a r e s r e f e r i d a s n o C ó d i g o de Transito Brasileiro e as diretrizes da Política Nacional de Trânsito; - coordenar os órgãos do Sistema Nacional de Trânsito, objetivando a integração de suas atividades; - aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalização e os dispositivos e equipamentos de trânsito;e - dirimir conflitos sobre circunscrição e competência de trânsito no âmbito da União, dos Estados e do Distrito Federal. • DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito) é o órgão federal que coordena todos os DETRAN`s do Brasil. Uma das maiores preocupações do DENATRAN é justamente o setor de sinalização de trânsito, não só pela sua importância e dificuldades técnicas mas, também, pelo fato de ser a sinalização das vias públicas do País, em grande parte, deficiente, faltando- lhe, ainda, a necessária uniformidade, tanto nos Estados e nas diferentes cidades do Brasil. Essa variedade é considerada prejudicial à segurança de trânsito. b) tipos de sinalização O DENATRAN para melhorar a segurança de trânsito, elaborou o Manual de Sinaliza ção de Trânsito que, procura uniformizar conceitos, usos e colocação de placas de sinalização aplicáveis na área urbana e rural. Tipos de sinalização de trânsito, de acordo com o DENATRAN: Sinalização Vertical, Sinalização Horizontal, Dispositivos de Sina lização Auxiliar, Sinais Luminosos, Sinais Sonoros e Gestos de Agentes da Autoridade de Trânsito. 1) Sinalização Vertical Um subsistema da sinalização viária, que se utiliza de placas, onde o meio de comunicação (sinal) está na posição vertical, fixado ao la d o o u s u s p e n s o s o b r e a p i s t a , t r a n s m i t i n d o m e n s a g e n s d e c a r á t e r permanente e, eventualmente, variáveis, mediante símbolos e/ou legendas pré-reconhecidas e legalmente instituídas. As placas, classificadas de acordo com as suas funções, são agrupadas em um dos seguintes tipos de sinalização vertical: a) Sinalização de regulamentação 4 Tem por finalidade informar aos usuários das condições, proibições, obrigações ou restrições no uso das vias. Suas mensagens são imperativas e seu desrespeito constitui infração. b) Sinalização de Advertência Tem por finalidade informar aos usuários da via para condições potencialmente perigosas, indicando sua natureza. Suas mensagens possuem caráter de recomendação. c) Sinalização de Indicação Tem por finalidade identificar as vias, os destinos e os locais de interesse, bem como orientar condutores de veículos quanto aos percursos, os destinos, as distâncias e os serviços auxiliares, podendo também ter como função a educação do usuário. Suas mensagens possuem um caráter meramente informativo ou educativo, não constituindo imposição. 2) Sinalização Horizontal Um subsistema da sinalização viária que se utiliza de linhas, marcações, símbolos e legendas, pintados ou apostos sobre o pavimento das vias. Te m como função organizar o fluxo de veículos e pedestres; controlar e orientar os deslocamentos em situações com problemas de geometria, topografia ou frente a obstáculos; complementar os sinais verticais de regulamentação, advertência ou indicação. a) Padrão de Traçado: Seu padrão de traçado pode ser: - Contínua: são linhas sem interrupção pelo trecho da via onde estiver demarcando. Podem estar longitudinalmente ou transversalmente opostas à via; -Tracejada ou Seccionada: são linhas seccionadas com e s p a ç a m e nt o s d e e x t e n s ã o i g u a l o u m a i o r q u e o t r a ç o ; - Símbolos e Legendas: são informações escritas ou desenhadas no pavimento indicando uma situação ou complementando sinalização vertical. b) Cores: A sinalização horizontal se apresenta em cinco cores: 5 - Amarela: utilizada na regulação de fluxos de sentidos opostos, na delimitação de espaços proibidos para estacionamento e/ou parada e na marcação de obstáculos; - Vermelha: utilizada na regulação de espaço destinado ao deslocamento de bicicletas leves (ciclovias). Símbolos (Hospitais e Farmácias/Cruz); - Branca: utilizada na regulação de fluxos de mesmo sentido; na delimitação de espaços especiais, de trechos de vias, destinados ao estacionamento regulamentado de veículos em condições especiais; na marcação de faixa s de travessias de pedestres; - Azul: utilizada nas pinturas de símbolos em áreas especiais de estacionamento ou de parada para embarque e desembarque; - Preto: utilizada para proporcionar contraste entre o pavimento e a pintura. c) Dispositivos de Sinalização Auxiliar São elementos refletores ou que contenham unidades refletoras, apostos em série, fora ou sobre a superfície pavimentada, com o objetivo de melhorar a percepção do condutor quanto aos limites do espaço destinado ao rolamento e a sua separação em faixas. 3) Sinais luminosos A sinalização semafórica é um subsistema da sinalização viária que se compõe de luzes acionadas alternada ou intermite nte através de sistema elétrico/eletrônico, cuja função é controlar os deslocamentos. 6 4) Sinais sonoros A sinalização semafórica é um subsistema da sinalização SINAL DE APITO SIGNIFICAÇÃO Um silvo breve Atenção Siga Dois silvos breves Pare! Três silvos breves Acenda a Lanterna Um silvo longo Diminua a marcha Um silvo longo e um b r e v e Trânsito impedido em todas as direções Três silvos longos Motoristas a postos 6. EMPREGO No ato do guarda sinaleiro mudar a direção do trânsito. Para fiscalização de documentos ou outro fim. Sinal de advertência. O condutor deve obedecer à intimação. Quando for necessário fazer diminuir a marcha dos veículos. À aproximação do Corpo de Bombeiros, ambulâncias, veículos de Polícia ou de tropas, ou de representação oficial. Nos estacionamentos à porta de teatros, campos d e s p o r t i vo s , e t c . LOGÍSTICA EMPRESARIAL A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, através de planejamento, organização e controle efetivos para a movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos (bens e serviços). Os custos logísticos são um fator-chave para estimular o comércio. O comércio entre países e entre regiões de um mesmo país é freqüentemente determinado pelo fato de que diferenças nos custos de produção podem mais do que compensar os custos logísticos necessários para o transporte entre as regiões. Quanto maior e mais sofisticado for o desenvolvimento de uma região, e quanto mais baratas forem suas movimentações e armazenagens, mais livre será a troca de mercadorias e maior será a especialização do trabalho. 7 Como uma definição temos que logística empresarial “trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviços adequados aos clientes a um custo razoável”. 7. DISTRIBUIÇÃO FÍSICA Distribuição física é o ramo da logística empresarial que trata da movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais da empresa. Costuma ser a atividade mais importante em termos de custo para a maioria das empresas, pois absorve cerca de dois terços dos custos logísticos. A distribuição física preocupa-se principalmente com bens acabados ou semi -acabados, ou seja, com mercadorias que a companhia oferece para vender e não planeja executar processamento posteriores. Desde o instante em que a produção é finalizada até o momento no qual o comprador toma posse dela, as mercadorias são responsabilidade da logística, que deve mantê -las no depósito da fábrica e transportá -las até depósitos locais ou diretamente ao cliente. Simplificando existem dois tipos de mercado para os quais se deve planejar a distribuição física. Um deles é o de usuários finais, que são aqueles que usam o produto tanto para satisfazer suas necessidades como aqueles que criam novos produtos, que é o caso d o s c o n s u m i d o r e s i n d u s t r i a i s . O s co n s u m i d o r e s f i n a i s t a m b é m p o d e m ser companhias que, por sua vez, vendem os seu produtos a seus clientes. O segundo mercado é composto por intermediários que não consomem o produto, mas que oferecem para a revenda, em geral p a r a o u t r o s i n t e r m e d i á r i o s o u c o ns u m i d o r e s f i n a i s . A diferença primordial entre estas categorias de compradores está no volume e no perfil da compra. Consumidores finais comumente adquirem pequenas quantidades e são em grande número. Suas compras são mais freqüentes do que aquelas feitas pelos intermediários. Estes e usuários finais do tipo firma de manufatura geralmente compram em grande quantidade. Não raro empresas tem uma mistura destes dois tipos de clientes. Sistemas de distribuição física precisam ter certo grau de flexibilidade para suprir as necessidades dos diversos tipos de clientes de forma econômica. Muitas configurações estratégicas diferentes de distribuição podem ser empregadas. Há três formas básicas: entrega direta a partir de estoques de fábrica, entrega direta a partir de vendedores ou da linha de produção e entrega feita utilizando um sistema de depósitos. Quando clientes adquirem bens em quantidade suficiente para lotar um veículo, as entregas podem ser feitas diretamente a partir de vendedores, dos estoques de fábrica ou da linha de produção. Uma vez que os fretes são menores quando cargas completas de veículos vão até a última localização do cliente, este método de entrega incorre no menor custo total do transporte. 8 Quando os clientes não desejam comprar em quantidade suficiente grande para gerar entregas com carga completa se emprega uma estratégia alternativa - suprir através de um sistema de depósitos. Isto é motivado pela redução dos custos de distribuição e pela melhoria dos serviços prestados. Colocando-se d e p ó si t o s em locais estratégicos e próximos aos clientes, o responsável pela logística pode transportar grandes quantidades de mercadorias pelos fretes menores de carga completa até seus armazéns. Partindo dos depósitos, as mercadorias precisam ser movimentadas apenas por curtas distâncias com os fretes maiores de carga parcial. Os custos adicionais de estocagem são mais do que compensados pelo menor custo global de transporte. Além disso, como os estoques ficam em média mais próximos dos clientes, o nível de serviço é melhorado. Representar a distribuição física apenas como a escolha de uma das alternativas básicas colocadas previamente é ser por demais simplista. O problema de distribuir produto é mais complicado. Existem considerações adicionais, tais como: 1. Qual serviço de transportes deve ser utilizado para movimentar os produtos a partir da fábrica? E a partir do armazém? 2. Quais procedimentos de controle devem ser empregados para os itens de inventário? 3 . Onde devem localizar-se os depósitos, quais dimensões devem ter e quantos armazéns são necessários? 4. Quais arranjos para comunicação de pedidos devem existir? E quais comunicações pós-pedido são necessárias? 5. Qual nível de serviço deve ser providenciado para cada item de produto? A administração da distribuição física é tarefa desenvolvida em três níveis: estratégico, tático e operacional. A discussão anterior tratou do problema do planejamento estratégico. Ou seja, decidir de modo geral qual deve ser a configuração global do sistema de distribuição. Mais simple smente, é a localização dos armazéns, a seleção dos modos de transporte e o projeto do sistema de processamento de pedidos. O planejamento estratégico molda o sistema de distribuição nos seus termos mais gerais. A d m i n i s t r a r a d i s t r i b u i ç ã o f í s i c a n o n í v e l tá t i c o é u t i l i z a r s e u s recursos. É, sob muitos aspectos, planejamento de curto prazo. Quando uma firma investe em alguma parte de seu sistema de distribuição, como, por exemplo, caminhões, armazéns, dispositivos para transmissão de pedidos ou equipamento de manuseio, surge o problema de utilizar seus equipamentos e facilidades de maneira eficiente. Este é um problema tático. Se os equipamentos de transporte podem movimentar-se sempre completamente carregados, se a área dos armazéns pode ficar totalmente ocup ada e se o equipamento de transmissão de pedidos nunca está ocioso, o custo de possuí-los seria mínimo. Dessa forma, com planejamento cuidadoso dos fluxos de distribuição efetuado rotineiramente (muitas vezes de modo diário), seus responsáveis tentam ating ir a maior utilização possível. 9 Administração operacional refere-se às tarefas que o gerente de distribuição e seus subordinados devem desempenhar para garantir que os produtos fluam através do canal de distribuição até o último cliente. Isto inclui atividades como recolher produtos dos estoques armazenados, carregar caminhões para entrega, embalçar produtos para carregamento, manter registros dos níveis de inventário, preparar pedidos para ressuprimento de estoques, etc. O foco deste aspecto da administração da distribuição é principalmente supervisão e realização de tarefas. Estratégico – como deve ser nosso sistema de distribuição? Tático – como o sistema de distribuição pode ser utilizado da melhor maneira possível? Operacional – vamos fazer as mercadorias sair! Este pode ser um modo de classificar a administração da distribuição. Fonte: CONTRAN – CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITO 8. PREVISÃO E CONTROLE MÉTODO DE CUSTEIO ABC DE CUSTOS OPERACIONAIS E No mundo de hoje, o mercado determina o preço, exigindo que as empresas previnam e controlem os seus custos em busca de maior competitividade. Desta forma, é indispensável desenvolver um sistema eficaz de orçamento, para que a empresa possa obter o máximo rendimento dos recursos empregados e o equilíbrio de suas fi nanças. a. Previsão de Custos Operacionais É através do sistema de orçamento que a Administração irá fixar e definir as metas a atingir. Portanto, é imprescindível que se faça uma boa previsão dos custos de operação dos veículos. A n a l i s a n d o e c o n o m i c a m e n t e os c u s t o s d e p r o d u ç ã o , v e r i f i c a q u e se costuma distingui -los em: Custos Diretos e Custos Indiretos ou Administrativos. Custos Diretos: Correspondem aos custos fixos ( custos que não variam em função do nível de atividade da empresa - Ex: Depreciação, remune ração do capital, salários, etc.) mais os custos variáveis (custos que são proporcionais à utilização - Ex: Combustível, óleo lubrificante, lavagem, peças, acessórios, etc.); Custos Indiretos ou Administrativos: Correspondem aos custos necessários para manter o sistema de transporte da empresa. Ex: Pessoal de armazéns, escritórios, impostos e taxas legais, construção, conservação e limpeza, etc. 1) Fatores que influenciam nos Custos O empresário deve estar atento ao fato de que muitos fatores determinam variações substanciais nos custos ou na sua composição. Dentre eles, podem-se citar: Quilometragem desenvolvida: Custo/km X Velocidade econômica; Tipo de tráfego: Autonomia do veículo – Área Urbana e Área não Urbana; 10 R e g i ã o : D i f e r e n ç a d e s a l á r i o s , i m p o s t o s , pr e ç o s d e c o m b u s t í v e l , etc; Porte do veículo: Redução de custos – Tonelada/km ou Passageiro/km; Desequilíbrio nos fluxos: O veículo retorna vazio seja de carga ou passageiro; Tipo de Via: O custo varia em função das variações de superfície de rolamento, topografia, sinuosidade, condição de conservação, etc. 2) Métodos de Cálculo de Custos Operacionais Após ter todos os fatores e variações que influenciam nos custos operacionais do transporte, o administrador terá que decidir como calculá - los. Os estudiosos do assunto destacam entre os métodos mais utilizados, os seguintes: a) Método dos Custos Médios Desagregados Está baseado em parâmetros médios de consumo, oferecendo estimativas dos custos operacionais dos veículos rodoviários e é bastante utilizado por empresas do setor. Destaca-se pela praticidade e o cálculo desagregado por componente de custo, ou seja, depreciação, combustíveis, pneus, salários, manutenção, etc. Possibilita ainda que cada empresa possa inserir parâmetros referentes a cada tipo, modelo ou categoria de veículo; b) Método do Comprimento Virtual Método sistemático que analisa os custos operacionais de acordo com às peculiaridades das rodovias, utilizando testes de fábrica e de levantamentos feitos no exterior e no Brasil – permitindo o cálculo para cada tipo de veículo. Seu uso é mais voltado para os órgãos rodoviários. c) Método do HDM -Q Método Científico, desenvolvido pelo Banco Mundial, que leva em consideração a influência do volume de tráfego nas velocidades e, portanto, nos custos operaciona is dos veículos. Os custos são calculados para condições reais das rodovias, em diferentes condições físicas e de tráfego. Terá dessa forma, o custo operacional de cada tipo de veículo, desagregado por cada componente fixo e variável, para diferentes condições de tráfego e de rodovia. Seu emprego é mais voltado para órgãos rodoviários e é considerado o método mais preciso que existe. d) Considerações sobre o Cálculo Manutenção e Remuneração do Capital da Depreciação, 11 A e x i s t ê n c i a d e d i f e r e n t e s m é t o d o s d e c á lc u l o p a r a a d e p r e c i a ç ã o , manutenção e remuneração do capital, fazem com que o Administrador compare e analise as características da sua empresa, para que assim utilize o método mais significativo. 2) Métodos de Cálculo de Depreciação Os modelos de custos decrescentes, por serem mais realistas, são os mais utilizados. Os custos são melhor distribuídos em relação a idade e refletem mais a perda de valor dos equipamentos com o tempo. a) Método Exponencial Parte do princípio de que o valor do equipamento dimi nui, anualmente, segundo uma porcentagem fixa do valor que possuía no início do período. b) O Método dos Dígitos ou da Soma dos Anos Também parte do princípio de que o valor do equipamento diminui anualmente, sendo que nesse método a depreciação é mais lenta no início da vida útil e mais rápida no final. c) O Método da Taxa Média ou Linear Calcula um valor médio durante a vida útil, não interessando a variação do custo com a idade do veículo. Nesse método, o que se faz é adotar, como valor residual, o preço de revenda do veículo no final de sua vida útil – obtendo-se assim, uma taxa média de depreciação. d) Remuneração do Capital A questão envolvida é que os custos de propriedade do veículo não só se limitam a desvalorização por desgaste ou obsolescência, mas também ao custo de oportunidade. Desta forma, o Administrador poderá comparar tais custos com a política tarifária vigente, preservando assim, a saúde financeira da transportadora. Consequentemente, o Administrador só irá investir se o capital for bem remunerado, ou seja, o retorno do investimento deve ter um valor nominal maior que o capital investido. 3) Manutenção, um Custo Estratégico Estabelecer uma política contábil para a manutenção dos e q u i p a m e n t o s é f u n d a m e n t a l p a r a d e t e r m i n a r a s u a v i d a ú t i l e d i vi d i r as despesas em inspeção, manutenção preventiva e corretiva, limpeza e material de oficina. Entretanto, a melhor forma de efetuar a manutenção sem perder tempo na sua atividade fim é a utilização de contratos de manutenção, 12 que além de racionalizar as tarefas, permitirá planejar o crescimento e lucros sem maiores complicações. Esse sistema é o ideal para o empresário, porque busca o equilíbrio da relação custo X benefício, garantindo maior confiabilidade, clareza e tranqüilidade, já que a r e s p o n s a b i l i da d e a g o r a é d a e m p r e s a c o n t r a t a d a . A Previsão dos custos operacionais dos veículos é fundamental para a administração estabelecer uma melhor política de preços de seus serviços, como também é referencial para o monitoramento da saúde financeira da empresa e, consequentemente, informação indispensável de apoio à decisão da mesma. 4) Controle de Custos Operacionais Analisando as informações obtidas pela previsão dos custos, o empresário verifica que as variáveis influenciadoras do processo de custo deverão ser controladas para melhor segurança e sucesso das atividades. O administrador conhecendo profundamente seus custos operacionais deverá tomar decisões, principalmente sobre: Investimentos alternativos; renovação de frotas, leasing, locação ou aquisição de no vos veículos; dimensionamento de sua frota, negociação de preços e tarifas e avaliar a situação real da empresa, oferecendo descontos ou prazos maiores aos clientes. A implantação de um Sistema de Controle de Custos irá facilitar, acelerar e garantir um melhor controle dos custos diretos e indiretos responsáveis por todo o andamento do negócio. E para isso, a utilização de softwares disponíveis no mercado, irá captar os dados e elaborar automaticamente os relatórios de controle. O Centro de Custos, com dados atualizados e confiáveis sobre as peças em estoque, frota, pneus, hodômetros e tacógrafos também será de grande utilidade para um melhor controle. 5) M É T O D O S E FO R M U L Á R I O S D E C ONTROLE Através do Centro de Custos, o administrador planejará e fiscalizará os custos, utilizando formulários para levantar as informações necessárias para que a diretoria tome suas decisões. Desta forma, terá que levantar dados sobre o histórico dos veículos, depreciação, salários, relatórios de viagens, combustíveis/lubrificante s, pneus, peças e oficina, a fim de obter maior segurança na análise de suas atividades. Com a implementação do Sistema de Controle de Custos, o empresário terá uma análise mais eficiente do desempenho econômico de cada veículo e, consequentemente, uma maior segurança e agilidade na tomada de decisão. De acordo com a política interna, porte e características econômicas a empresa deverá utilizar os formulários para assegurar o limite de desconto na hora de negociar o frete, a alocação correta de seus recursos, a hora de renovar sua frota – valendo-se de dados 13 comparativos para tomar decisões rápidas, permitindo uma redução dos custos. b. MÉTODO DE CUSTEIO ABC O método ABC (Activity Based Costing – Custeio Baseado nas A t i v i d a d e s ) f o i d e s e n v o l v i d o c o m o o b j e t i vo d e r e s p o n d e r a u m questionamento antigo, porém que só aflorou nas últimas décadas, com relação há ineficácia dos métodos tradicionais em traduzir a realidade sobre os custos de uma empresa. Os sistemas de custeio tradicionais aplicam-se eficientemente apenas para servir entidades externas à organização (credores, investidores, estado, etc), e não respondem aos requisitos atuais de controle de gestão. Foi assim que no final da década de 80, dois professores da Universidade de Harvard, Robin Cooper e Robert Kaplan, desenvolveram um método de custeio que se focava nas atividades que compõe o processo de fabricação. Estes identificaram três fatores independentes, mas que em conjunto concorrem para a necessidade de utilização do método ABC: A e s t r u t u r a d e c u s t o s d a s e m p r e s a s m o d i f i c o u- s e c o m p l e t a m e n t e . No início do século 20, o trabalho direto representava cerca de 50% dos custos totais de produção, com as matérias primas representando 35% e o "overhead" 15%. Atualmente, o "overhead" ronda 60% dos custos de produção, os custos das matérias primas cerca de 30% e o trabalho direto 10%. É obvio que na atual estrutura de custos das empresas, a utilização do trabalho diretamente afeto à produção como base de repartição já não faz sentido. O nível de concorrência que as empresas enfrentam cresceu substancialmente. Conhecer quais são os reais custos de produção é um factor chave da sobrevivência empresarial. O custo da medição das atividades decresceu substancialmente com o desenvolvimento dos sistemas e tecnologias de informação. Como tantas outras criações humanas também este método só pôde passar à prática por intermédio da utilização de modernos e eficientes sistemas de informação. Sistemas com um poder c o m p u t a c i o n a l q u e , s ó a p a r t i r d o f i n a l d a d é c a d a d e 9 0 s e e n c o nt r a m ao alcance de todas as empresas. O Sistema ABC demonstra a relação entre recursos consumidos, atividades executadas e objetos de custo, como se pode observar na figura abaixo: 14 FLUXO NO MÉTODO ABC • Recursos “O que foi gasto” Ex: água, luz, salários • Atividades “Onde foi gasto” Ex: manutenção, RH, O&M, etc... • Objetos de Custo “Para que foi gasto” Ex: produto A ou B, atividade não relacionada a produto (associação, fundação), etc... Enquanto no método tradicional a alocação é feita através de critérios de rateios limitados (geralmente quantidade produzida/vendida), no ABC existe uma multiplicidade de critérios, denominados de geradores de custo (cost drivers), cada qual e s p e c í f i c o à a t i v i d a d e ( c u s t o ) a q u e s e r e l a c i o n a ( p o r e xe m p l o : número de notas fiscais emitidas, número de requisições de compras, etc.). Gerador de custos (cost driver) é o fator que causa mudança no desenvolvimento de uma atividade, mensurando os respectivos recursos exigidos por essa atividade, ou seja, é a causa do volume de recursos consumidos pela atividade. Os recursos estão relacionados as atividades, e estas aos objetos de custo, como foi demonstrado na figura anterior. Os principais objetivos da implantação de um sistema de gerenciamento de custos com base nas atividades (ABC), estão relacionados com a facilidade e precisão que a administração terá para: • Reduzir ou eliminar as atividades que agregam pouco valor aos produtos ou serviços oferecidos; • A u m e n t a r a e f i c i ê n c i a e a e f i c á c i a d a s a t i v i d a d e s q u e ag r e g a m valor para os clientes; • Melhorar substancialmente sua base de informações para a tomada de decisão; • Apurar e controlar os custos reais de produção e principalmente, os custos indiretos de fabricação (overhead). C o m p a r a n d o o s m é t o d o s d e c u s t e i o t r a d ic i o n a i s c o m o A B C , observa -se que enquanto aqueles valorizam inventários, considerando basicamente os custos de fabricação, este considera que todas as atividades da empresa existem para apoiar a produção e distribuição de bens e serviços, e que portanto, essas atividades são consideradas integralmente nos custos dos produtos. Deste modo, são os seguintes os custos relevantes para o Método ABC: - Logísticos; - Produção; - Vendas e Marketing; - Serviços ao cliente; - Tecnológicos; 15 - Financeiros; - Administrativos; - Distribuição; - Sistemas de Informação. Um sistema de custeio com base no método ABC, é extremamente importante para qualquer empresa. Além de fornecer informação fidedigna sobre a abrangência dos seus custos, apresenta também os reais consumos das atividades da organização. A utilização do método ABC permite pois, a obtenção dos seguintes benefícios: a) Custos dos produtos mais fidedignos , o que permite definir melhores estratégias em relação ao: 1. Preço do produto; 2. "Mix" de produtos; 3. Produzir versus comprar; 4. Investimentos em I&D, automação de processos, promoções, etc. b) Visibilidade acrescida das atividades realizadas, o que permite que a empresa: 1. Se foque mais em atividades de gestão, como sejam a melhoria da eficiência das ativi dades de elevados custos; 2. Identifique, reduza ou mesmo elimine atividades sem valor acrescentado. O método ABC é extremamente útil para empresas atuais, que possuam custos indiretos de fabricação (overhead) de montante elevado, e optem pela eficácia e eficiência na sua política de gerenciamento de custos, como estratégia para alcançar as metas estabelecidas pelo mercado. 9. LONDRES ENSINA CORTESIA O prefeito de Londres quer recuperar o padrão de atendimento dos famosos ônibus dois andares vermelhos nos anos 60. Os motoristas voltarão à escola para aprender lições básicas de cortesia e direção segura. A medida foi anunciada em pessoa pelo prefeito Ken Livingstone, como parte de um programa para "reparar os estragos causados ao transporte coletivo pela pri vatização". As queixas vêm de algum tempo, mas estão aumentando desde que a prefeitura da capital britânica passou a cobrar pedágio de quem trafega de carro pelo centro da cidade. Andrew Thompson, titular da autoridade municipal de transportes, enumerou a lg u n s exemplos do "padrão de atendimento": os motoristas são grosseiros, ignoram as paradas, fecham as portas antes que os passageiros tenham terminado de entrar e muito mais. Pelo menos nossas metrópoles tem algo em comum com Londres. Fonte: FROTA & CIA, Editora ARTE, ,2003, p 35 e36 16