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16-05-2003
QUADROS ORIENTATIVOS
PARA O DIAGNÓSTICO DE
PATOLOGIAS EM ESTRUTURAS
Tradução e edição : António de Borja Araújo, Eng.º Civil, IST
Revisão, anotação e correcção : José Rodrigues Lopes, Eng.º Civil, IST
O PRESENTE TRABALHO FOI EDITADO COM BASE NUM DOCUMENTO ARQUIVADO NAS INSTALAÇÕES DO CENFIC,
APARENTANDO TER SIDO FOTOCOPIADO A PARTIR DE UM LIVRO REDIGIDO EM LÍNGUA CASTELHANA DE QUE SE DESCONHECEM A ORIGEM E O AUTOR.
POR ESTE MOTIVO, TODO O SEU CONTEÚDO DEVE SER ENCARADO COM RESERVA,
APESAR DE AS SUAS EDIÇÃO E REVISÃO TEREM SIDO OBJECTO DA MAIS CRITERIOSA ANÁLISE.
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1 - ESMAGAMENTO DO BETÃO EM PILARES
Rotura rápida e muito grave.
CARACTERÍSTICAS A fissura aparece nas duas faces opostas do pilar,
ou nas suas arestas, tentando encurvar os varões
****
longitudinais.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Secção insuficiente.
Armadura insuficiente.
Excesso de carga.
Betão de má qualidade.
Descofragem prematura.
Estribos muito afastados ou incorrectos.
Descaimento de estribos.
Erro de cálculo.
Escorar com urgência.
Aumentar a secção, ou reforçá-la com perfis
metálicos.
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2 - DESAGREGAÇÃO DO BETÃO EM PILARES
Muito grave.
CARACTERÍSTICAS
****
CAUSAS
PRECAUÇÕES
O betão diminui de resistência e fracciona.
Fabricou-se o betão com um produto químico que
o ataca a partir do seu interior.
O betão está em contacto com um produto que o
ataca.
Desagregação por expansão do betão.
Escorar com urgência.
Se o ataque for exterior, eliminar a causa.
Se o ataque for interior, substituir o elemento ou
acrescentar outro que o substitua nas suas
funções.
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3 – ESFORÇO TRANSVERSO
EM PILARES (corte)
Rotura grave e muito rápida.
Fissuras em duas faces a 60º e nas outras duas
CARACTERÍSTICAS faces na horizontal.
****
Quanto menor a armadura transversal, menor é a
capacidade de aviso.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Secção insuficiente.
Armadura transversal insuficiente.
Impulso horizontal superior ao previsto.
Betão deficiente.
Momentos fortes em pilares muito rígidos.
Deslizamento da fundação
Escorar com urgência.
Aumentar a secção ou acrescentar perfis de aço.
Acrescentar cintas.
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4 - TRACÇÃO EM PILARES
Grave a muito grave, dependendo a gravidade da
sua causa.
CARACTERÍSTICAS
****
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Fissura ou abertura que secciona o suporte na
horizontal.
Assentamento de fundações por amolecimento do
terreno.
Omissão ou insuficiência de viga centralizadora de
cargas.
Escavação em lote de terreno próximo.
Encurtamento das cabeças dos pilares inferiores,
por fluência ou devido a deficiente comprimento de
amarração das armaduras.
Averiguar o que se passa nas fundações.
Se o assentamento persistir, escorar.
Se apenas surgir em andares altos, verificar a
resistência dos pilares inferiores, especialmente
nas respectivas cabeças.
Recalçar as fundações.
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5 – VAREJAMENTO (ENCURVADURA) EM PILARES
Rotura rápida e muito grave, com fissuração
horizontal numa face do pilar.
CARACTERÍSTICAS
****
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Por vezes, antes de aparecerem fissuras, salta o
betão de recobrimento da armadura.
Secção insuficiente.
Armadura insuficiente.
Esbeltez não considerada.
Altura de execução superior à altura de cálculo.
Excesso de carga em pilares esbeltos.
Erro de cálculo.
Escorar com urgência.
Aumentar a secção, ou reforçá-la com perfis
metálicos.
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6 – CORROSÃO DA ARMADURA EM PILARES
A sua gravidade depende do estado de avanço
dessa corrosão.
CARACTERÍSTICAS
***
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Se for muito avançada, a ruína surge por
encurvadura dos varões ou por insuficiência da
secção da armadura.
Zonas sujeitas à acção do vento ou da água do
mar.
Água ou inertes inadequados.
Betão pouco compacto com excesso de água.
Insuficiência de vibração do betão.
Corrente eléctrica “vagabunda” na armadura.
Se a corrosão estiver muito avançada, escorar com
urgência.
Proteger a armadura para evitar o progresso da
corrosão e acrescentar nova armadura.
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7 – ROTURA DE ARESTAS EM PILARES
Muito grave.
CARACTERÍSTICAS Fissura ao longo de um varão da armadura,
deixando a aresta de betão solta.
****
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Cintas abertas na mesma aresta, com insuficiente
comprimento de amarração.
Escorar com urgência.
Detectar se se pode tratar de uma corrosão.
Fechar as cintas por soldadura.
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8 – DESCAIMENTO DE ESTRIBOS EM PILARES
Fissura muito grave.
CARACTERÍSTICAS O pilar, ao entrar em carga, pode chegar ao
colapso por encurvadura dos varões longitudinais.
****
CAUSAS
PRECAUÇÕES
As cintas deslocaram-se durante a betonagem ou
durante a vibração.
Betão de fraca resistência na cabeça do pilar.
(Podem-se confundir com fissuras consequentes
da retracção hidráulica)
Se o pilar está em carga, escorar com urgência.
Colocar a armadura transversal necessária.
Verificar a posição das cintas por um dispositivo
detector ou pela abertura de roços.
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9 – FLEXÃO EM PILARES
Grave.
CARACTERÍSTICAS
***
CAUSAS
Fissura horizontal fina na cabeça e no pé do pilar.
Armadura insuficiente.
Aumento do momento, consequente de um
assentamento.
Betão deficiente.
Erro de cálculo.
Falta de amarração dos varões em pilar do último
andar.
Não consideração de solicitações horizontais.
Escorar e estudar a causa.
PRECAUÇÕES
Aumentar a armadura ou acrescentar perfis
metálicos.
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10 – RETRACÇÃO HIDRÁULICA EM PILARES
Leve.
CARACTERÍSTICAS As fissuras situam-se a distâncias periódicas nas
faces que sofrem maior insolação.
*
CAUSAS
Excesso de água na amassadura e cura deficiente,
com forte insolação.
Inertes inadequados.
Cimento com forte retracção.
Armadura com escasso recobrimento.
Acumulação da “aguada” nas paredes da cofragem
por proximidade dos vibradores.
Reduzida percentagem da secção das armaduras
relativamente à do betão.
PRECAUÇÕES
Verificar se o betão tem a resistência requerida; se
esta for a correcta, selar as fissuras para evitar a
corrosão da armadura.
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11 – RETRACÇÃO PLÁSTICA EM CABEÇAS DE PILARES
CARACTERÍSTICAS Leve, sempre que o betão tenha a resistência
exigida.
*
CAUSAS
Excesso de água de amassadura.
Excesso de vibração.
Impurezas nos inertes.
Acumulação de finos nas cabeças dos pilares
altos.
Acrescentos defeituosos em pilares curtos.
Selar as fissuras para evitar a corrosão da
armadura, caso a resistência do betão seja a
correcta.
PRECAUÇÕES
Se o betão não apresentar resistência suficiente,
demolir a parte superior do pilar, ou colocar-lhe
uma cintagem de aço.
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12 – ENCURTAMENTO DE CABEÇAS DE PILARES
A gravidade do dano depende do erro que lhe deu
origem.
CARACTERÍSTICAS
**
Fissuras inclinadas nas paredes de alvenaria dos
andares superiores, por encurtamento dos pilares.
Betão mais fluido e de menor resistência nas
cabeças dos pilares.
CAUSAS
Amarrações defeituosas nas cabeças dos pilares.
Defeito no pilar do andar inferior.
PRECAUÇÕES
Escorar se se estima que o erro é grave.
Se as cabeças dos pilares não tiverem a
resistência suficiente, reforçá-las com cintagens
que envolvam a zona afectada.
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13 – TRANSMISSÃO DEFICIENTE DE CARGAS
Estas fissuras são graves e aparecem ao longo
CARACTERÍSTICAS dos varões na base dos pilares, perto das sapatas.
***
CAUSAS
Surgem por insuficiente comprimento de
amarração da própria armadura da sapata, ou por
esta não estar bem amarrada à do pilar.
PRECAUÇÕES
Assegurar a continuidade da armadura mediante a
colocação de varões e, se possível, com
soldadura.
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14 – ROTURA DE ESQUINAS NAS CABEÇAS DE PILARES
Leve.
CARACTERÍSTICAS
*
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Fissuras nas esquinas das cabeças dos pilares.
Dobraram-se os varões quando o betão ainda tinha
pouca resistência.
Rotura por pancadas durante uma descofragem
prematura.
Rotura porque alguém se agarrou aos varões com
o betão ainda fresco.
Eliminar as esquinas partidas e substitui-las por
argamassa epoxi, ou então betonà-las com brita
miúda.
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15 – FLEXÃO EM VIGAS
São graves; quanto maior for a armadura, maior
CARACTERÍSTICAS será o tempo de aviso.
***
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Betão de menor resistência.
Armadura insuficiente ou mal colocada.
Sobrecarga excessiva.
Falta de comprimento de amarração.
Descofragem prematura ou incorrecta.
Secção insuficiente.
Erro de cálculo.
Falta de amarrações.
Vão maior que o de cálculo.
Colocação de varões em número ou de diâmetro
inferior.
Escorar.
Acrescentar armadura.
Aumentar a secção.
Reduzir as cargas e reparar as fissuras.
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16 – FLEXÃO
LATERAL EM VIGAS
Grave se persistir a causa.
CARACTERÍSTICAS Fissura de flexão numa face lateral da viga, que se
pode confundir com uma retracção.
***
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Acontece por impulso lateral sísmico em vigas de
fachada, que têm que suportar pilares, ou quando
a laje é solidária com aquelas.
Reparar a viga colocando-lhe a armadura
necessária e dotando-a de resistência para
suportar futuros impulsos.
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17 – ESFORÇO TRANSVERSO (corte)
Muito grave.
Fissuras próximas inclinadas entre 45º e 75º em
CARACTERÍSTICAS direcção ao pilar.
****
A rotura pode ser instantânea.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Secção insuficiente.
Armadura transversal insuficiente.
Sobrecarga excessiva.
Betão deficiente.
Erro de cálculo.
Colocação de estribos de menor diâmetro ou mais
espaçados.
Calculou-se um esforço transverso quando o que
existe é um punçoamento.
Escorar com urgência.
Colocar armadura transversal, formando estribos
“abertos”, ligada com resina epoxi.
Reduzir as cargas e selar as fissuras.
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18 – ESFORÇO TRANSVERSO (corte) + COMPRIMENTO DE AMARRAÇÃO INSUFICIENTE
Rotura a 45º muito grave, que tende para a
CARACTERÍSTICAS horizontalidade na parte superior da viga.
****
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Resistência insuficiente ao esforço transverso, e
comprimento de amarração da armadura negativa
insuficiente.
Escorar com urgência.
Acrescentar armadura transversal e aumentar o
comprimento da armadura negativa.
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19 – ESMAGAMENTO DO BETÃO EM VIGAS
Rotura muito grave, cuja rapidez depende da
CARACTERÍSTICAS quantidade de armadura de compressão.
****
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Pequena secção com muita armadura de tracção.
Betão de deficiente qualidade.
Excesso de carga.
Erro de cálculo.
Escorar com urgência.
Aumentar a secção.
Reduzir as cargas.
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20 – TORÇÃO
Grave.
CARACTERÍSTICAS A rotura é rápida se a armadura for escassa.
***
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Forma um plano de rotura entre 45º e 75º no
contorno da peça.
Secção insuficiente.
Armadura transversal e longitudinal insuficientes,
ou estribos abertos.
Sobrecarga excessiva.
É frequente onde existem consolas, ou em vigas
de fachada onde apoiam lajes de grandes vãos.
Betão deficiente.
Erro de cálculo.
Escorar.
Compensar cargas.
Aumentar a secção do elemento.
Colocar no seu perímetro chapas metálicas
solidarizadas com resina epoxi.
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21 – FLEXÃO + ESFORÇO TRANSVERSO (corte)
Muito grave.
É uma fissura por tracção que muda de inclinação
CARACTERÍSTICAS porque a viga está submetida a um forte esforço
transverso.
****
A rotura pode ser muito rápida.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Secção insuficiente.
Armadura de tracção e armadura transversal
insuficientes.
Sobrecarga excessiva.
Armadura de tracção escassa ou sem amarração,
ou estribos muito distanciados, ou ainda com
secção escassa.
Descofragem prematura.
Betão deficiente.
Escorar com urgência.
Aumentar a secção do elemento.
Se a sua dimensão for correcta, acrescentar as
armaduras longitudinal e transversal conforme
necessário.
Reduzir cargas.
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22 – FLEXÃO + TORÇÃO
Muito grave.
CARACTERÍSTICAS É uma fissura de torção com abertura na zona de
tracção.
****
A rotura pode ser muito rápida.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Secção insuficiente.
Armadura de tracção e transversal insuficientes, ou
estribos abertos.
Betão deficiente.
É mais frequente em vigas principais (longarinas)
que suportam vigas secundárias de grande vão
(travessas ou carlingas).
Escorar.
Aumentar a secção do elemento.
Se a dimensão for correcta, acrescentar as
armaduras longitudinal e transversal.
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23 – VARIAÇÃO BRUSCA DA SECÇÃO DA ARMADURA
Leve.
A fissura agrava-se por esforço transverso ao
CARACTERÍSTICAS aproximar-se do apoio.
Detecta-se a fissura no ponto onde terminam as
*
armaduras positiva ou negativa curtas.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Aparece nas variações bruscas de armadura, por
retracção, em elementos muito impedidos de se
dilatarem.
As fissuras aparecem nos primeiros meses após a
execução e são mais frequentes na parte superior
da viga.
Se o problema não se revestir de gravidade em
consequência de corte, selar as fissuras com
resina epoxi.
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24 – ESCASSEZ DE COMPRIMENTO DE AMARRAÇÃO EM ARMADURAS DE MOMENTOS NEGATIVOS
armadura
Média com tendência para grave.
CARACTERÍSTICAS
***
Vista do
São fissuras finas que tendem a abrir quando a
armadura não adere ao betão.
CAUSAS
Aparece em vigas de grande vão, quando a
armadura de momentos negativos tem um
comprimento de amarração insuficiente ou lhe
faltam os ganchos, pelo que, ao deslizar no betão
produz estas fissuras.
PRECAUÇÕES
Escorar e aumentar o comprimento de amarração,
antes que a aderência da armadura ao betão
diminua mais.
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25 – RETRACÇÃO HIDRÁULICA EM VIGAS
Média.
CARACTERÍSTICAS A gravidade depende da importância do elemento;
as fissuras situam-se ao longo dos varões e dos
**
estribos, sendo de aparecimento rápido.
CAUSAS
Excesso de água e de finos.
Falta de rega da armadura, para a arrefecer antes
da betonagem.
Recobrimento excessivo.
Excesso de cimento.
Má cura do betão, por forte acção do vento e do
sol.
PRECAUÇÕES
Comprovar se o betão tem a resistência prevista.
Selar as fissuras, para evitar a corrosão da
armadura.
Reforçar o elemento, se a resistência do betão não
for a suficiente.
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26 – CORROSÃO DA ARMADURA INFERIOR EM VIGAS
Grave por diminuição da secção da armadura ou
da sua aderência ao betão.
CARACTERÍSTICAS
***
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Aparecem manchas ou fissuras paralelas às
armaduras.
Não foi empregue um betão compacto.
Água ou inertes inadequados.
Recobrimento escasso.
Atmosfera agressiva (zonas marítimas).
Laje de piso térreo com caixa de ar sem ventilação,
ou lajes de cobertura de depósitos.
Omissão de calços ou espaçadores de armadura.
Proteger a armadura, para que a corrosão não
prossiga, e acrescentar nova armadura.
Ventilar as lajes situadas sobre caixas de ar.
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27 – MOVIMENTAÇÃO DA COFRAGEM EM VIGAS DURANTE A PRESA
Leve.
CARACTERÍSTICAS
*
CAUSAS
PRECAUÇÕES
A fissura corta a viga, fechando-se à medida que
desce.
Movimentação da cofragem estando ainda fresco o
betão, ou estribos de quatro ramos
incorrectamente montados.
Selar as fissuras.
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28 – CONTRACÇÃO POR VARIAÇÕES TÉRMICAS EM VIGAS
Média.
A sua importância varia consoante a sua
CARACTERÍSTICAS localização.
A fissura é rectilínea e corta o elemento; aparece,
**
com o betão já endurecido, nas vigas menos
armadas ou mais impedidas de dilatarem.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Escassez de armadura.
Omissão de juntas de dilatação.
Elementos muito impedidos de dilatarem.
Eliminar a causa que produz a fissura e selá-la,
para evitar a corrosão da armadura.
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29 – CONTRACÇÃO HIDRÁULICA NA FACE INFERIOR DE VIGAS DE GRANDE ALTURA
Leve.
CARACTERÍSTICAS Fissuras finas equidistantes, em vigas de grande
altura, que surgem durante o endurecimento do
*
betão.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Cura insuficiente, por a água da rega de cura não
ter chegado à face inferior da viga.
Armadura com escasso recobrimento.
Cofragem muito quente.
Selar as fissuras para evitar a corrosão da
armadura.
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30 – FISSURAS POR ESCASSA ADERÊNCIA DA ARMADURA
Média a grave.
CARACTERÍSTICAS Fissuras que se situam paralelamente aos varões,
nas suas zonas extremas, sem que exista
**
corrosão.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Armadura inferior, com escasso comprimento de
amarração, que desliza no betão.
Aumentar o comprimento de amarração da
armadura.
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31 – CANTOS DE VIGAS PARTIDOS
Média a grave.
CARACTERÍSTICAS
***
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Rotura nas esquinas da viga, perto dos apoios.
Comprimento de amarração insuficiente nos
estribos, que tendem a abrir-se quando suportam
um esforço transverso (corte) elevado.
Escorar.
Aumentar a secção ou aumentar o comprimento de
amarração dos estribos.
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32 – ARMADURA DE MOMENTOS NEGATIVOS SOLTA E CURTA
Grave.
CARACTERÍSTICAS
***
Fissuras paralelas à armadura negativa, por esta
não trabalhar correctamente.
CAUSAS
Utilização de armadura de momentos negativos
curta, sem estar atada, ou situada por fora dos
estribos.
PRECAUÇÕES
Escorar.
Colocar a armadura necessária e de forma a que
trabalhe correctamente.
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33 – FLEXÃO EM CONSOLAS
Grave.
CARACTERÍSTICAS
***
CAUSAS
PRECAUÇÕES
As fissuras são abertas, fechando conforme
descem.
Armadura de flexão insuficiente.
Comprimento de amarração escasso.
Excesso de carga.
Escorar.
Colocar a armadura necessária.
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16-05-2003
34 – ESMAGAMENTO EM CONSOLAS
Muito grave.
CARACTERÍSTICAS
****
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Fissuras finas na zona de compressão.
Secção insuficiente.
Excesso de carga.
Escorar com urgência.
Aumentar a secção.
Reduzir cargas.
36
16-05-2003
35 – ESFORÇO TRANVERSO (corte) EM CONSOLAS
Muito grave.
CARACTERÍSTICAS
****
CAUSAS
PRECAUÇÕES
As fissuras são finas com tendência para 45º.
Armadura transversal insuficiente.
Secção insuficiente.
Escorar com urgência.
Acrescentar armadura transversal ou aumentar a
secção.
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36 – TRACÇÃO EM CONSOLAS
Leve a média.
CARACTERÍSTICAS Fissura na vertical ou um pouco inclinada para a
extremidade da consola, que fecha conforme
**
desce.
CAUSAS
Deficiente ancoragem da armadura na
extremidade.
Retracção de uma viga que se apoia na consola e
que está muito solidária com esta.
Apoio incorrecto de uma viga na consola.
PRECAUÇÕES
Formar uma junta para permitir a retracção livre da
viga apoiada e reparar as fissuras com resina
epoxi.
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37 – CONTRACÇÃO PROVENIENTE DOS ALUMINATOS
Grave.
CARACTERÍSTICAS
***
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Cor do betão mais escura; por vezes podem surgir
fissuras no sentido da armadura.
Emprego de cimento aluminoso.
Contracção por reacção dos aluminatos.
Humidade e temperatura elevadas.
Carbonatação do cimento.
Elementos situados em zonas costeiras.
Elementos em casas de banho.
Escorar com urgência.
Substituir o elemento.
Como melhoria, pode-se fraccionar o vão
apoiando-o em novas vigas e aplicar um produto
que proteja o elemento da humidade e da
corrosão.
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38 – ESMAGAMENTO DO BETÃO NA ZONA DE COMPRESSÃO DE VIGOTAS
É grave se aparecer em todas as vigotas.
Viga principal
CARACTERÍSTICAS
***
CAUSAS
PRECAUÇÕES
As fissuras são finas, consequentes do
esmagamento do betão.
Vigotas muito curtas, betonadas deficientemente.
Debilitação do betão por pancadas dadas ao se
cortarem as cabeças das vigotas.
Ao entrar em carga, o betão fissura por
esmagamento.
Compressões excessivas.
Elevado assentamento diferencial.
Escorar, e injectar resina epoxi líquida à pressão
nas fissuras.
Eliminar a causa que provoca o assentamento.
Vista do
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16-05-2003
39 – OMISSÃO DE ARMADURA DE MOMENTOS NEGATIVOS EM LAJES
DE VIGOTAS
fissuras
Média.
CARACTERÍSTICAS
**
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Planta de laje de vigotas
Fissuras abertas paralelamente à viga.
Omissão de armadura de momentos negativos.
Armadura de momentos negativos em posição
baixa.
Secção de armadura de momentos negativos
insuficiente.
Picar a lâmina de compressão, colocar a armadura
necessária e betonar com brita miúda, ao fim da
tarde (se for época de calor), estando a laje fria.
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16-05-2003
40 – DEFORMAÇÃO DE VIGOTAS PELA COLOCAÇÃO DE ESCORAMENTO MUITO AFASTADO
Leve.
CARACTERÍSTICAS
*
Produz-se uma deformação muito pronunciada nas
vigotas durante a betonagem e a cura.
CAUSAS
Utilização de vigotas com escoramento muito
afastado.
Queda ou descaimento de escoras durante a
betonagem.
Carga concentrada exagerada por acumulação do
betão durante a betonagem.
PRECAUÇÕES
Reparar fissuras se existirem.
Se não existirem danos, colocar um enchimento
“de disfarce” com maior espessura, embora haja a
possibilidade de que este fissure quando a laje
entrar em carga.
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16-05-2003
41 – QUEDA DE VIGOTAS
Grave.
CARACTERÍSTICAS
***
Laje de vigotas vista por baixo
As vigotas desprendem-se e caiem isoladas.
CAUSAS
Betonagem com as vigotas muito quentes, por
acção do sol.
Utilização de tijoleiras muito altas.
Não foi executada um amaciçamento com betão
nas zonas de apoio das vigotas.
Excesso de poeiras ou de descofrante.
Betonagem sem vibração.
Omissão de armadura de ligação das vigotas à
viga ou de sustentação daquelas.
PRECAUÇÕES
Escorar.
Amaciçar o apoio, colocando uma armadura de
sustentação.
Colocar “buchas” químicas.
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16-05-2003
42 – ESFORÇO DE CORTE LONGITUDINAL
Grave.
CARACTERÍSTICAS
***
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Fissura que tende a cortar a vigota
horizontalmente.
Rotura na cabeça de vigotas provocada por
pancadas dadas para lhe encurtar o comprimento.
As vigotas não ficaram solidárias com o betão da
lâmina de compressão.
Escorar.
Comprovar se houve perda de tensão na
armadura.
Colocar buchas químicas.
44
16-05-2003
43 – CORROSÃO EM VIGOTAS
Média a grave.
CARACTERÍSTICAS
**
As fissuras situam-se ao longo das armaduras.
CAUSAS
Ambientes agressivos, especialmente em zonas
marítimas.
Lajes isoladoras com caixa de ar sem ventilação.
Lajes situadas em depósitos ou adegas.
PRECAUÇÕES
Escorar, se o estado da corrosão for avançado.
Proteger a armadura para que a corrosão não
continue, e colocar mais armadura, ou substituir a
existente nas respectivas funções.
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16-05-2003
44 – ESFORÇO TRANSVERSO EM VIGOTAS
Muito grave.
CARACTERÍSTICAS
****
Poucas vezes surgem fissuras, porque a rotura
costuma ser instantânea.
CAUSAS
Secção insuficiente.
Betão de pouca resistência.
Concentração de cargas.
Omissão de armadura transversal (distribuição).
Excesso de carga.
Vão de vigotas superior ao previsto.
PRECAUÇÕES
Escorar com urgência.
Aumentar a secção.
Encurtar vãos.
Colocar armadura transversal.
Reduzir cargas.
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16-05-2003
45 – ROTURA POR FLEXÃO EM VIGOTAS
Grave ou média.
CARACTERÍSTICAS
***
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Fissura de flexão que corta transversalmente a
face inferior da vigota.
Excesso de carga.
Armadura insuficiente.
Vão superior ao de cálculo.
Falta de união entre a betão da lâmina de
compressão e as vigotas.
Pode surgir por se colocarem escoramentos sem
se atender a uma eventual contra-flecha das
vigotas.
Escorar.
Selar com resina e colocar a armadura necessária.
Reduzir cargas.
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16-05-2003
46 – QUEDA DE LAJES EM CONSOLA
Muito grave.
CARACTERÍSTICAS
****
Fissura de flexão e desprendimento da consola.
CAUSAS
Omissão ou colocação da armadura negativa da
consola em posição baixa.
Rotação da consola por falta de continuidade
(contra-balanço).
PRECAUÇÕES
Escorar com urgência.
Investigar a causa e colocar a armadura
necessária.
48
16-05-2003
47 – FISSURAS POR INTRODUÇÃO DE VIGOTAS EM VIGAS PLANAS
Média.
CARACTERÍSTICAS
**
CAUSAS
PRECAUÇÕES
As fissuras situam-se no contacto com as vigotas
introduzidas na viga plana.
Introdução das vigotas na viga plana,
interrompendo a continuidade do betão desta.
Selar as fissuras com resina epoxi à pressão.
Se se tiver desprendido o betão e se estiverem os
varões à vista, reparar com argamassa epoxi.
49
16-05-2003
48 – ROTURA EM LAJES POR DEFICIENTE ESCORAMENTO
CARACTERÍSTICAS Rotura muito grave a 45º, por esforço transverso,
quer na laje inferior quer na superior.
****
roturas
perfis de
reforço
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Foi só colocado escoramento da cofragem no
andar em questão, esquecendo que o pilar não
tinha ainda a resistência suficiente para a carga a
suportar durante a betonagem da laje superior.
Colocar urgentemente suportes metálicos nos
andares inferior e superior.
50
16-05-2003
49 – ROTURA POR FLEXÃO NA FACE SUPERIOR DE LAJES FUNGIFORMES
Grave.
CARACTERÍSTICAS
***
CAUSAS
PRECAUÇÕES
laje vista por cima
Fissuras abertas num mesmo plano.
Erro de cálculo.
Montagem deficiente da armadura.
Menor espessura da laje que a considerada em
cálculo.
Betão de menor resistência.
Transmissão de cargas provenientes da
betonagem de lajes acima, através do seu
escoramento.
Escorar.
Reforçar colocando a armadura necessária.
51
16-05-2003
50 – ROTURA POR FLEXÃO NA FACE INFERIOR DE LAJES FUNGIFORMES
Grave.
CARACTERÍSTICAS
***
Fissuras abertas num mesmo plano a meio dos
vãos.
CAUSAS
Erro de cálculo.
Montagem deficiente da armadura.
Menor espessura da laje que a considerada em
cálculo.
Betão de menor resistência.
Transmissão de cargas provenientes da
betonagem de lajes acima, através do seu
escoramento.
PRECAUÇÕES
laje vista por baixo
Escorar.
Reforçar colocando a armadura necessária.
52
16-05-2003
51 – ESFORÇO TRANSVERSO EM NERVURAS QUE ENCASTRAM NO CAPITEL
Muito grave.
CARACTERÍSTICAS
****
CAUSAS
PRECAUÇÕES
A rotura é a 45º e dificilmente se pode observar,
pela sua pouca capacidade de aviso.
Erro de cálculo.
Omissão da armadura transversal.
Betão de menor resistência
Maior carga que a prevista.
Escorar com urgência.
Aumentar a secção.
Colocar a armadura transversal necessária.
53
16-05-2003
52 – RETRACÇÃO HIDRÁULICA EM LAJE IMPEDIDA DE RETRAIR
muro
Leve a média.
CARACTERÍSTICAS
*
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Fissura aberta na face superior da laje, por esta ter
a sua retracção impedida por muros de contenção.
Laje impedida de retrair.
Não foi colocada armadura longitudinal na laje.
Não foram realizadas juntas de betonagem.
Esperar que a laje complete a sua retracção e
selar as fissuras.
Se as fissuras surgem por contracção resultante de
variações de temperatura, é conveniente colocar
armadura longitudinal para reduzir os danos.
54
16-05-2003
53 – PUNÇOAMENTO
A rotura é rápida e muito grave.
CARACTERÍSTICAS
****
CAUSAS
PRECAUÇÕES
As fissuras são fechadas e situam-se ao redor do
pilar.
Laje com espessura escassa.
Armadura transversal insuficiente.
Betão de menor resistência que a prevista.
Escoramento de urgência.
Aumentar a secção.
Colocar armadura transversal.
Colocar perfis em forma de cruz na cabeça do
pilar.
55
16-05-2003
54 – TORÇÃO DE COMPATIBILIDADE
Média a grave.
CARACTERÍSTICAS
***
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Fissuras no perímetro de vigas ou lintéis
perimetrais.
Vigas perimetrais em que encastram vigas de
grande vão.
Estribos de vigas abertos.
Lintéis de bordadura que recebem nervuras de
grande vão.
Escorar e colocar as armaduras longitudinal e
transversal necessárias, ou aumentar a secção do
elemento.
56
16-05-2003
55 – TORÇÃO DE EQUILÍBRIO
Muito grave.
CARACTERÍSTICAS
****
É imprescindível que a viga seja capaz de resistir à
torção a que está submetida.
CAUSAS
Acontece nas vigas em que a laje não tem
continuidade.
Viga não preparada para suportar a torção.
Estribos abertos ou com insuficiente comprimento
de amarração.
PRECAUÇÕES
Escorar com urgência.
Aumentar a secção.
Eliminar a torção.
Colocar armaduras longitudinal e transversal para
suportar a torção.
57
16-05-2003
56 – ESMAGAMENTO DA BASE DA TIJOLEIRA (abobadilha)
As bases das tijoleiras esmagam-se e
desprendem-se, entre duas fiadas de vigotas.
CARACTERÍSTICAS
***
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Costuma suceder em consequência de causas
graves.
Assentamento de fundações.
Deformação excessiva da laje.
Eliminar a causa que provocou a rotura.
58
16-05-2003
57 – FLECHA NUMA PAREDE DIVISÓRIA APOIADA SOBRE UMA VIGA
Leve.
CARACTERÍSTICAS Fissura com orientação horizontal, fechando para
as extremidades, por flexão da viga que serve de
*
apoio à parede, e por esta estar aderida à laje que
a recobre.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Falta de rigidez da viga que suporta a parede.
Betão de resistência inferior.
Descofragem prematura.
Se a patologia é mais visível nos andares
inferiores, significa aumento das sobrecargas.
Esperar que a viga complete a sua deformação e
reparar com vedante elástico.
Colocar um material elástico sob a alvenaria.
Aumentar a rigidez da viga.
59
16-05-2003
58 – FLECHA NUMA PAREDE DIVISÓRIA APOIADA SOBRE LAJE DE VIGOTAS
Leve.
CARACTERÍSTICAS Fissura com abertura constante numa parede com
orientação transversal à das vigotas.
*
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Falta de rigidez das vigotas.
Transmissão de cargas das lajes acima, através
das paredes.
Descontinuidade das vigotas.
Esmagamento das cabeças das vigotas.
As vigotas não ficaram unidas ao betão da laje.
Aumento da sobrecarga.
Vazios na lâmina de compressão da laje.
Esperar que as vigotas completem a sua
deformação.
Colocar um material elástico sob a alvenaria.
Eliminar a causa que originou a deformação.
60
16-05-2003
59 – FLECHA NUMA PAREDE DIVISÓRIA APOIADA SOBRE UMA VIGA SECUNDÁRIA
Leve.
CARACTERÍSTICAS Fissura aberta que se fecha ao afastar-se do
centro do vão da viga principal (longarina).
*
É parecida com um assentamento de fundação.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Falta de rigidez da viga em que se apoia a laje.
Acumulação de cargas.
Acentua-se mais nos pisos inferiores.
Esperar que a viga complete a sua deformação.
Colocar um material elástico sob a alvenaria.
Aumentar a rigidez da viga.
61
16-05-2003
60 – FLECHA NEGATIVA NUMA VIGA
Leve.
CARACTERÍSTICAS Fissuras verticais em paredes, por esmagamento
destas causado pela elevação da viga de menor
*
vão.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Parede muito apertada à estrutura, que apoia
sobre uma viga de pequeno vão; a parede eleva-se
por estar situada entre duas vigas de grandes
vãos.
Compensar cargas.
Colocar um material mais flexível na base e no
coroamento da parede.
62
16-05-2003
61 – ESMAGAMENTO DA ALVENARIA DO ANDAR INFERIOR POR DEFORMAÇÃO DAS LAJES
Leve, se apenas romper a parede.
CARACTERÍSTICAS
*
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Fissuras em paredes do andar inferior, por
deformação excessiva das lajes.
Falta de cálculo das deformações.
Não foi prevista a transmissão de cargas pelas
lajes.
A primeira laje não foi dimensionada para suportar
uma carga maior.
Foi considerada a mesma deformação em vigas
pequenas e grandes.
Deixar uma junta entre a parede e a laje.
Se a deformação for muito elevada e existirem
outros problemas, reforçar a viga, dotando-a de
maior rigidez.
63
16-05-2003
62 – FLECHA DE VIGAS EM CONSOLA
Média.
CARACTERÍSTICAS
**
Na fachada, a abertura é constante. No sentido do
balanço, a fissura fecha ao aproximar-se do pilar.
CAUSAS
Falta de rigidez das vigas em consola.
É mais frequente no piso inferior, pela transmissão
de cargas dos pisos superiores.
PRECAUÇÕES
Se houver acumulação de cargas, reforçar as vigas
ou tornar independentes as lajes.
Aumentar a rigidez das vigas.
Se for considerado conveniente, escorar.
64
16-05-2003
63 – FLECHA EM LINTEIS DE BORDADURA APOIADOS SOBRE VIGAS - CONSOLAS
Leve.
CARACTERÍSTICAS Fissuras que tendem a formar arco de descarga, e
que surgem com mais frequência nas consolas dos
*
pisos inferiores.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Transmissão de cargas dos andares superiores.
Lintéis com escassa rigidez.
Reforçar o lintel ou evitar a transmissão de cargas.
65
16-05-2003
64 – FLECHA EM VIGAS QUE SUPORTAM CONSOLAS
Leve a média.
CARACTERÍSTICAS
**
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Fissura a 45º em consolas de pisos inferiores.
Transmissão de cargas dos andares superiores.
Vigas com escassa rigidez.
Aumentar a rigidez das vigas.
Evitar a transmissão de cargas.
66
16-05-2003
65 – CONTRACÇÃO POR VARIAÇÕES DE TEMPERATURA EM LAJES ARMADAS NUMA DIRECÇÃO
Leve.
CARACTERÍSTICAS A fissura tem bordos no mesmo plano, e fecha
quando se aproxima da viga, sendo a sua aparição
*
tardia.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Laje unidireccional em planta
Ausência ou insuficiência de armadura de
distribuição.
Excesso de água ou de finos.
Elemento impedido de se dilatar ou contrair.
Eliminar a causa e reparar.
67
16-05-2003
66 – FLEXÃO TRANSVERSAL EM LAJES UNIDIRECCIONAIS
Leve.
(+)
(-)
CARACTERÍSTICAS As fissuras são fechadas e têm bordos em planos
desencontrados. Vão desaparecendo conforme se
*
aproximam da viga.
CAUSAS
(+)
Ausência de armadura de distribuição.
Sobrecarga elevada numa zona da laje.
Em consola, omissão de lintel de bordadura.
(-)
PRECAUÇÕES
Laje unidireccional em planta
Eliminar a causa.
Em consola, acrescentar um lintel de bordadura.
68
16-05-2003
67 – RETRACÇÃO TÉRMICA E FLEXÃO TRANSVERSAL EM LAJES UNIDIRECCIONAIS
Leve.
CARACTERÍSTICAS
(+)
(-)
*
CAUSAS
(+)
(-)
PRECAUÇÕES
Laje unidireccional em planta
Fissura aberta que fecha ao aproximar-se da viga
e tem bordos em planos desencontrados.
Ausência de armadura de distribuição.
Excesso de água ou de finos.
Elemento muito impedido de dilatar ou retrair.
Sobrecarga muito elevada numa zona da laje.
Em consola, omissão de lintel de bordadura.
Eliminar a causa e reparar.
Em consola, acrescentar um lintel de bordadura.
69
16-05-2003
68 – ROTAÇÃO EM VIGAS DE BORDADURA POR FLEXÃO DA LAJE
Média ou leve.
CARACTERÍSTICAS Fissura fechada com bordos em planos
desencontrados, que desaparece quando se
**
aproxima dos pilares.
(+)
(-)
CAUSAS
Laje de grande vão que flecte por não ter a rigidez
suficiente.
Viga de bordadura com escassa rigidez à torção.
Aparece com a obra em serviço.
PRECAUÇÕES
Aumentar a rigidez da laje.
Aumentar a rigidez da viga de bordadura.
Comprovar se a viga é capaz de suportar a torção
e se os seus estribos estão fechados.
(+)
(-)
70
16-05-2003
69 – IMPULSO DE PAVIMENTO EM AÇOTEIAS SOBRE AS PLATIBANDAS
Média ou leve.
CARACTERÍSTICAS
*
Fissuras fechadas com bordos em planos
desencontrados.
(+)
(+)
(-)
(-)
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Dilatação do tabuleiro do pavimento, que se
colocou encastrado na platibanda.
Aparecimento lento e tardio das deficiências.
Abrir uma junta entre o pavimento e a platibanda,
para evitar o impulso.
71
16-05-2003
70 – ROTURA PELO LADO INTERIOR DE UMA GUARDA POR IMPULSO DO PAVIMENTO EM MOSAICO
Leve.
fissura
CARACTERÍSTICAS
*
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Fissura horizontal, fechada, com bordos em planos
desencontrados, numa guarda formada por dois
panos de alvenaria com caixa de ar intermédia.
Dilatação do pavimento em mosaicos, que produz
um impulso na guarda.
Omissão de juntas no pavimento.
Deixar uma junta entre o pavimento e a guarda.
72
16-05-2003
71 – ROTURA EM PAREDES LONGITUDINAIS POR DILATAÇÃO DA ESTRUTURA
Leve.
CARACTERÍSTICAS
*
As fissuras situam-se nos pórticos extremos,
aparecendo em diagonal e mais abertas ao centro.
CAUSAS
Dilatação da estrutura que é mais visível quando
esta tem grande comprimento e foi executada em
estação fria.
PRECAUÇÕES
Esperar que se completem as maiores dilatações e
que se tenham adaptado as alvenarias.
73
16-05-2003
72 – ROTURA EM PAREDES TRANSVERSAIS POR DILATAÇÃO DA ESTRUTURA
Leve.
As fissuras são fechadas, com bordos em planos
CARACTERÍSTICAS desencontrados.
*
Costumam aparecer horizontalmente nas paredes,
por vezes inclinadas.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Dilatação da laje superior, quando a parede de
alvenaria estiver muito “apertada” e unida a essa
laje.
Eliminar a dilatação da laje e reparar a fissura.
Tornar independente a parede relativamente à laje
e reparar a fissura com “gatos” ou “agrafos” de
aço.
74
16-05-2003
73 – EFEITO DE ESTUFA
Leve.
CARACTERÍSTICAS
*
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Fissuras abertas por tracção nas alvenarias,
consequente da dilatação da laje.
Aumento da temperatura interior da cobertura, por
não existirem ventilações, ou por serem
insuficientes, e em consequência de forte
insolação.
Abrir ventilações de forma correcta.
75
16-05-2003
74 – ROTURA POR CORTE NUMA PAREDE POR RETRACÇÃO DA LAJE
Média a grave.
CARACTERÍSTICAS
**
A fissura é fechada e tende a desencontrar os seus
bordos.
CAUSAS
Retracção importante, por se ter executado a laje
numa época quente e por ter ficado muito ligada à
parede.
PRECAUÇÕES
Se os danos forem aumentando, tornar a parede
independente.
76
16-05-2003
75 – ROTURA EM REENTRÂNCIAS DE CONSOLAS
Leve.
CARACTERÍSTICAS
*
A fissura surge nas reentrâncias das consolas, por
retracção.
CAUSAS
Não se previu este tipo de acidente no projecto da
estrutura.
Omissão da armadura a 45º nas esquinas.
PRECAUÇÕES
Esperar que o betão complete a sua retracção e
colocar a armadura necessária.
77
16-05-2003
76 – FISSURAS ENTRE PAREDES E PILARES
Leve.
CARACTERÍSTICAS
*
Fissura vertical na união entre alvenarias e pilares.
CAUSAS
Argamassa com dosagem de cimento elevada, ou
com inerte inadequado.
Execução das paredes a topo com os pilares.
“Encasque” não armado sobre pilares.
Movimentação da estrutura.
PRECAUÇÕES
Colocar armadura para evitar a fissuração.
78
16-05-2003
77 – RETRACÇÃO DA ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO DE UMA ALVENARIA
Leve.
CARACTERÍSTICAS
*
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Fissuras abertas a 45º que cortam as paredes nas
esquinas das janelas.
Excesso de cimento.
Inertes com impurezas.
Aparecem nas primeiras semanas.
Esperar que o elemento complete a sua retracção.
Pode-se reparar, colocando-se uma malha
metálica ou “gatos” de aço.
79
16-05-2003
78 – FISSURA NA UNIÃO DE UMA PAREDE COM A PARTE INFERIOR DA LAJE OU DA VIGA
Leve.
CARACTERÍSTICAS
*
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Esta fissura é muito frequente e é causada por
uma grande variedade de motivos.
Retracção da argamassa durante a presa, por ser
muito fluida.
Por não ter sido projectada esta parede de forma a
se evitar este dano.
Execução da parede muito ajustada à viga.
Movimentos da estrutura.
Se se tratar de uma retracção, esperar que se
complete; como melhoria pode-se colocar uma
“máscara” elástica.
80
16-05-2003
79 – ROTURA EM PAREDES LONGITUDINAIS POR RETRACÇÃO DA ESTRUTURA
Leve.
CARACTERÍSTICAS
*
As fissuras situam-se nos pórticos extremos,
aparecendo em diagonal e mais abertas ao centro.
CAUSAS
Retracção da estrutura que é mais visível quando
esta tem grande comprimento e foi executada em
estação quente.
PRECAUÇÕES
Esperar que se completem as maiores retracções
e que se tenham adaptado as alvenarias.
81
16-05-2003
80 – SUPERFÍCIE FISSURADA
Leve.
CARACTERÍSTICAS
*
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Aparição rápida de fissuras pouco profundas que
se cortam umas às outras.
Excesso de cimento ou de água.
Inertes de má qualidade.
Forte acção do vento e do sol.
Se os danos forem efectivos, picar e reparar em
época húmida.
82
16-05-2003
81 – ASSENTAMENTO
DIFERENCIAL DE SAPATAS CONTÍGUAS
Média a grave.
CARACTERÍSTICAS
**
Fissura aberta na laje, paralela à viga intermédia
na face superior, e também na face inferior.
CAUSAS
Omissão de viga centralizadora de cargas .
Escavação em lote de terreno confinante.
Não confundir com uma retracção ou com a falta
de armadura negativa numa laje de vigotas.
As fissuras aparecem com a estrutura em serviço.
Elevado assentamento das sapatas intermédias.
PRECAUÇÕES
Verificar o que se passa e eliminar a sua causa.
Se for julgado conveniente, escorar.
Recalçar a fundação.
83
16-05-2003
82 – INCLINAÇÃO DE EDIFÍCIOS
Converte-se em grave quando os elementos
estruturais entram em rotura.
CARACTERÍSTICAS
***
CAUSAS
PRECAUÇÕES
As primeiras fissuras aparecem em sentido
diagonal nas paredes.
Construção sobre um terreno em talude.
Parte das fundações assentam sobre terreno firme
e outra parte sobre aterro.
Construção sobre restos de fundações anteriores.
Arrastamento de solo por águas correntes.
Escavação em lote de terreno confinante, com
deslocação de terras.
Eliminar a causa que está a provocar o
assentamento e recalçar as fundações, se for
considerado adequado.
84
16-05-2003
83 – CORTE EM SAPATAS POR JUNTAS DE DILATAÇÃO
Média.
CARACTERÍSTICAS
**
Fissura vertical que tende a cortar a sapata pela
junta entre dois pilares.
CAUSAS
Elevada retracção da estrutura.
Estrutura muito comprida.
Falta de colocação de armadura na face superior
da sapata.
PRECAUÇÕES
Selar a fissura com resina e colocar a armadura
necessária.
85
16-05-2003
84 – PUNÇOAMENTO EM SAPATAS OU ENSOLEIRAMENTOS
Muito grave.
CARACTERÍSTICAS
****
CAUSAS
PRECAUÇÕES
A rotura tende para os 45º e não é fácil de
observar, por estar num elemento enterrado.
Secção insuficiente.
Betão deficiente.
Omissão de armadura de punçoamento.
Erro de cálculo.
Escorar com urgência.
Aumentar a espessura da sapata.
86
16-05-2003
85 – ELEVAÇÃO DE SAPATAS
Média a grave.
CARACTERÍSTICAS Fissuração inclinada nas paredes, que se afastam
em sentido ascendente a partir da sapata que se
**
elevou.
CAUSAS
Expansão do terreno, por se ter construído a
fundação sobre um terreno expansivo quando este
estava em estado seco.
Pode-se confundir com um assentamento das
sapatas laterais.
PRECAUÇÕES
Recalçar a fundação até se atingir a profundidade
activa e reparar a fissuração.
87
16-05-2003
86 – ASSENTAMENTO DE UMA SAPATA
Média a grave.
CARACTERÍSTICAS Fissuração inclinada nas paredes, que se afastam
em sentido descendente a partir da sapata que
**
assentou.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Pressão excessiva sobre o terreno.
Enfraquecimento do terreno.
Falta de apoio à fundação, em consequência de
um escoamento de água.
Rotura nas redes de águas.
Desidratação do terreno.
Investigar a causa e corrigir.
Se o assentamento prosseguir, escorar e recalçar
a fundação.
Tratando-se de um terreno expansivo, levar o
recalçamento até à profundidade activa.
88
16-05-2003
87 – ELEVAÇÃO DE SAPATAS LATERAIS
Média a grave.
CARACTERÍSTICAS Fissuração nas paredes de enchimento, com uma
inclinação que se afasta, no sentido ascendente,
**
das sapatas que se elevaram.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Expansão do terreno, por se ter construído a
fundação sobre um terreno expansivo quando este
estava em estado seco.
Pode-se confundir com um assentamento da
sapata central.
Recalçar a fundação até à profundidade activa e
reparar a fissuração.
89
16-05-2003
88 – ASSENTAMENTO DE SAPATAS LATERAIS
Média a grave.
CARACTERÍSTICAS Fissuração nas paredes de enchimento, com uma
inclinação que se afasta, no sentido descendente,
**
das sapatas que assentaram.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Pressão excessiva sobre o terreno.
Falta de apoio à fundação, em consequência de
um enfraquecimento do terreno.
Desidratação do terreno.
Averiguar a causa e eliminá-la.
Se o assentamento prosseguir, escorar e recalçar
a fundação.
Se o terreno for expansivo, levar o recalçamento
até à profundidade activa.
90
16-05-2003
89 – ASSENTAMENTO E ROTAÇÃO DE UMA ESQUINA DA FUNDAÇÃO
Média a grave.
CARACTERÍSTICAS
**
CAUSAS
Fissuração aberta com bordos desencontrados que
secciona as paredes de alvenaria.
Desidratação do terreno.
Perda de apoio da fundação.
Fundação muito superficial, afectada por
alterações climatéricas.
(-)
(-)
(+)
PRECAUÇÕES
(+)
Recalçar a fundação e “gatear” as fissuras.
91
16-05-2003
90 – ASSENTAMENTO IMPORTANTE DE UMA FUNDAÇÃO
Média.
CARACTERÍSTICAS Fissura a 45º, mais aberta na parte superior, que
fecha à medida que se afasta da zona de maior
**
assentamento.
CAUSAS
fissuras
PRECAUÇÕES
Assentamento de magnitude importante numa
fundação.
Escavação mais profunda em lote de terreno
contíguo.
Valas profundas para a instalação de redes.
Eliminar a causa que provocou o assentamento e
reparar as fissuras com “gatos” de aço.
Se for considerado necessário, recalçar a
fundação.
92
16-05-2003
91 – ROTAÇÃO DE UMA FUNDAÇÃO
Média a grave.
CARACTERÍSTICAS Fissura aberta, situada na parte alta da parede,
que se fecha ao descer.
**
A sua gravidade depende da magnitude do dano.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Fundação muito superficial, que é afectada pelas
alterações climatéricas.
Escavação em lote de terreno contíguo.
Recalçar a fundação, apoiando-a a maior
profundidade, onde não seja afectada pelas
variações de humidade do terreno.
Case se trate de edifícios de habitação, escorar
antes que se produza o desaprumo da parede.
93
16-05-2003
92 – FISSURAÇÃO EM PAREDES INTERIORES POR ASSENTAMENTO DE UM PILAR
A sua gravidade depende da magnitude e da
CARACTERÍSTICAS causa do assentamento.
**
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Encurtamento de cabeças de pilares.
Assentamento de uma sapata.
Averiguar e eliminar a causa que provocou a
patologia.
Reparar as fissuras.
94
16-05-2003
93 – ASSENTAMENTO CONSEQUENTE DA ABERTURA DE UM VÃO
Média a grave.
CARACTERÍSTICAS
**
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Fissura aberta a 45º que fecha conforme desce.
Aumento da tensão no terreno, num dos extremos
da fachada.
Aumentar a superfície da fundação na zona
afectada.
95
16-05-2003
94 – ASSENTAMENTO CENTRAL NUMA PAREDE DE FACHADA
Média.
CARACTERÍSTICAS
**
A fissura forma um arco de descarga.
CAUSAS
Rotura nas redes de canalização.
Construção sobre um aterro mal compactado.
Desidratação do terreno.
Diminuição da capacidade de carga do terreno.
PRECAUÇÕES
Eliminar a causa que provocou o assentamento.
Recalçar.
96
16-05-2003
95 – ESMAGAMENTO DE UMA PAREDE POR ASSENTAMENTO DA FUNDAÇÃO
Leve a média.
CARACTERÍSTICAS Fissuras verticais muito finas, por esmagamento da
alvenaria no andar inferior.
*
CAUSAS
Aparecem com a obra em serviço, consequentes
de assentamento do terreno, por consolidação,
estando a parede apoiada sobre a soleira e
agarrada à laje superior.
PRECAUÇÕES
Se a parede não estiver destruída, colocar um
material deformável entre esta e a laje superior.
97
16-05-2003
96 – ASSENTAMENTO DA FUNDAÇÃO PERIMETRAL
Média a grave.
CARACTERÍSTICAS A sua gravidade depende de como afecta a
estrutura.
***
Fissuras a 45º.
CAUSAS
PRECAUÇÕES
Construção da fundação muito superficialmente,
estando o solo muito húmido; esta patologia é mais
visível em terrenos expansivos.
Escorar se o assentamento prosseguir, e recalçar
a fundação.
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Patologia das consruções