PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Este documento corresponde ao Relatório Final de Actualização da Avaliação Intercalar do Programa Operacional da Região do Norte e foi produzido pelas unidades técnicas das empresas CEDRU, Lda. e QUATERNAIRE Portugal, S.A, sob a coordenação técnica e científica do Prof. Dr. José Manuel Simões, do Dr. Sérgio Barroso e do Eng. Artur Costa. Equipa Técnica Responsável Prof. José Manuel Simões Dr. Sérgio Barroso Eng.º Artur Costa Eng.º Carlos Pedro Trindade Dr.ª Lurdes Cunha Dr. João Telha Prof.ª Madalena Fonseca Dr.ª Isabel Leal Dr.ª Inês Lopes Dr.ª Mariana Rodrigues Eng.ª Joana Pinho Eng.º Sérgio Costa Dr. Hélder do Carmo Relatório Final Página 1 Notificação aos promotores solicitando envio do termo de aceitação e outros elementos complementares (anexo25) e posterior elaboração e assinatura do Termo de Aceitação Promotor Formaliza candidatura de acordo com os elementos divulgados e necessários à sua devida instrução: Formulário de candidatura (Anexo 19); Promotor Gestor ON Gestor EP2 TUTELA Homologaç ão GAP Recepção da candidatur ae certificaçã o dos document os entregues Registo na BD FSE DRPP/DDD L UG EP2 DAA DRPP Envia candidaturas em condições de aprovação para carregamento na BD Membros da UG Gestor do EP2 envia parecer global da medida (anexo23), parecer final individual dos CoordAIBTs/Chefe de Projecto (anexo22) e listagem das candidaturas a apreciar em UG(anexo24) Promotores Audiência prévia dos promotores nos casos de:aprovação com alteração de valores; não aprovação; aprovação condicionada Regime extraordinário: candidatura é apreciada de acordo com termos de referência elaborados pela entidade gestora, por um júri constituido para o efeito, que elabora a ficha de apreciação técnica (anexo20); Regime Normal: a DDDLST verifica as condições de acesso e a elegibilidade das entidades e das candidaturas e elabora as respectivas fichas de apreciação técnica (anexo 20); Gestor ON solicita pedido informação sobre idoneidade das entidades promotoras ao IDGFSE Análise técnica Com vista a melhorar a qualidade de instrução da candidatura e/ou na hipótese de proposta de reformulação do projecto, poderá a EAT solicitar informação adicional e/ou promover uma reunião com o promotor. Gestor EP2, Coord AIBTs/Chefe de Projecto; Membros UG; GATs Listagem das candidaturas com respectivos dados gerais, seguindo ainda para os Coord AIBTS cópia dos respectivos formulários de candidatura Gestor ON Ofício de pedido de homologação para a Tutela, dando conhecimento do Gestor EP2 e Coord.AIBTs/Chefe de Projecto Secretar iado Gestor EP2 A EAT, por solicitação do promotor pode reunir com este para análise e enquadramento prévio da intenção de investimento. Este procedimento poderá naturalmente garantir que a futura candidatura se apresente bem instruída e reúna as condições de acesso exigidas e vá de encontro aos objectivos visados. Por iniciativa do Gestor poderão ser efectuadas reuniões com potenciais promotores, tendo em vista estimular e apoiar a preparação de candidaturas. Fluxograma da Medida 2.5 Gestor EP2 Validação tendo em conta as disponibilid ades financeiras CoordAIBTs/Chefe de Projecto Validam a ficha de apreciação técnica e elaboram o Parecer Final Individual da mesma (anexo 22) Gestor EP2, CoordAIBTs/ Chefe de Projecto, DRPP Reunião geral para 1ª apreciação das fichas técnicas de apreciação PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar ANEXO 7 – Metodologia específica para análise do impacte na melhoria da qualidade ambiental A melhoria da qualidade ambiental assume-se como um objectivo transversal a diversos domínios de intervenção do Programa Operacional da Região Norte – Operação Norte (ON). Nesta perspectiva, optou-se por desenvolver uma metodologia específica que permita integrar as diferentes componentes passíveis de produzir impactes nos sistemas ambientais com a análise de eficácia física das diferentes acções preconizadas na ON. Neste contexto, a Análise dos Impactes do Programa Operacional referentes à Melhoria da Qualidade Ambiental e a Análise Específica das Medidas, nomeadamente da Medida 1.1, foram desenvolvidas de forma integrada, tal como está representado na Figura 1. Determinação dos impactes da ON na Qualidade Ambiental Interpretação dos resultados da Matriz de Impacte Cálculo dos indicadores e índices Preenchimento da Matriz de Impacte Construção da Matriz de Impacte Definição das fórmulas de cálculo de indicadores por Projecto e de Índices por Medida Identificação das características relevantes dos potenciais impactes Distribuição dos Projectos pelos Domínios de acordo com os seus Identificação dos Domínios Ambientais relevantes Identificação das Medidas e Acções relacionados com a Qualidade ANÁLISE DE IMPACTES DA ON NA QUALIDADE AMBIENTAL Sugestão de novos Indicadores para o SI Classificação da evolução dos Indicadores do SI Interpretação dos valores dos Indicadores na Situação de Partida, em 31.12.2004 e em Esclarecimento de dúvidas em relação aos valores dos Indicadores do SI Definição da escala de classificação da evolução dos Análise dos Indicadores do SI Elaboração de respostas às Questões de Avaliação Análise complementar Avaliação dos resultados da reunião e da necessidade de análise complementar para dar resposta às (a) (b) Reunião com o Gestor da ON Identificação de Questões de Avaliação adicionais Compilação e análise das recomendações e dos problemas identificados na Avaliação Intercalar de 2003 Análise territorial e por tipologia dos Projectos (programação versus aprovação/execução) Preparação da reunião com o Gestor da ON Análise documental preliminar Figura 1 – Esquema metodológico da análise de desempenho ambiental da ON Interpretação dos resultados da Matriz de Impacte de acordo com as Questões de Avaliação Definição das características relevantes a incluir na Matriz de Impacte de acordo com as Questões Identificação das Questões de Avaliação passíveis de receber contributos da Matriz de Impacte Análise de adequação e validação das Questões de Avaliação ANÁLISE ESPECÍFICA DAS MEDIDAS – MEDIDA 1.1 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar A Análise de Impactes da ON na Melhoria da Qualidade Ambiental desenvolvida no âmbito da presente Actualização da Avaliação Intercalar requereu uma sintetização do processo de Análise de Impacte Ambiental (AIA) tradicional – tendo em conta o número, o tipo e a dimensão dos projectos financiados – ainda que a diversidade intrínseca dos descritores potencialmente afectados tenha exigido a respectiva análise especializada. Com efeito, sendo os vários projectos muitas vezes merecedores, pela sua dimensão e complexidade, de um estudo de impacte ambiental específico, a análise desenvolvida teve que ser direccionada para os potenciais impactes ambientais mais relevantes de cada projecto, sendo estes avaliados sob o ponto de vista do(s) domínio(s) ambiental(ais) potencialmente mais afectados. A metodologia utilizada para a avaliação dos impactes ambientais associados aos projectos da ON baseou-se na combinação do Potencial de um determinado impacte com uma série de Características Relevantes do Impacte, ao qual estão associados diferentes critérios de valoração expressos numa Matriz de Avaliação de Impactes. Através da agregação das valorações atribuídas é possível determinar a significância do impacte ambiental associado a cada projecto e a cada Acção. A Matriz proposta consiste essencialmente num quadro de dupla entrada, em que o eixo horizontal se refere às Características Relevantes do Impacte (tipo, potencial de impacte, probabilidade de ocorrência, efeito temporal, efeito espacial, tipo de incidência, reversibilidade, visibilidade/percepção pública) e a características do projecto (fase de implementação e risco potencial), sendo o eixo vertical referente aos projectos financiados pela ON distribuídos por domínios ambientais (qualidade do património edificado, ordenamento do território, recursos hídricos, conservação da natureza e biodiversidade, recursos florestais, infra-estruturas energéticas, resíduos, serviços de abastecimento de água, serviços de drenagem e tratamento de águas residuais, património e recursos rurais e agrícolas e qualidade do ar). Neste contexto, as Características Relevantes do Impacte foram definidas da seguinte forma: Tipo de impacte – distingue os impactes benéficos (com sinal positivo) dos que têm efeitos prejudiciais (com sinal negativo). Este parâmetro permite avaliar se determinado Projecto tem um impacte positivo ou negativo no Domínio em análise. Assim, um Projecto pode ser responsável por um impacte muito significativo e ser positivo ou negativo. Potencial de impacte – Valor atribuído à intensidade potencial do impacte gerado pelo Projecto em determinado Domínio Ambiental, sendo classificado através da significância do impacte. É uma quantificação do grau de alteração no Domínio provocado por cada Projecto e, como tal, as outras características analisadas são afectadas pelo Potencial de impacte. Probabilidade de ocorrência – Valor atribuído à probabilidade de ocorrência de impactes ambientais associados a um determinado Projecto, relativamente ao Domínio em análise. Efeito temporal – Valor atribuído consoante os impactes se verifiquem num intervalo de tempo limitado (temporário) ou ilimitado (permanente). Este parâmetro avalia a o período de permanência do impacte associado a cada Projecto relativamente ao Domínio considerado. PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Efeito espacial – Valor atribuído à zona de influência directa de um impacte, tendo em conta as diferentes características do Projecto considerado. Pretende quantificar a dimensão da zona de impacte. Tipo de incidência – Característica que pondera a forma (directa ou indirecta) como o Projecto afecta o Domínio considerado. Reversibilidade – Valor atribuído consoante os efeitos do impacte permaneçam no tempo ou sejam passíveis de ser anulados (directa ou indirectamente, a médio ou a longo prazo). Para este parâmetro são definidos dois tipos de valoração, consoante o aspecto de impacte seja reversível ou irreversível. Visibilidade / percepção pública – Valor atribuído ao potencial de reacção da opinião pública perante o Projecto considerado e respectivo impacte, tendo em conta as suas características. Representa assim a sensibilidade ambiental da vizinhança do empreendimento. No que diz respeito às características dos projectos, foram considerados dois factores: Fase de implementação – Com esta característica pretende identificar-se a fase de execução em que se encontra o Projecto em análise, no que diz respeito ao seu início de funcionamento (uma vez que os impactes serão estimados para as fases de operação ou funcionamento pleno do Projecto). A característica será classificada com o valor zero no caso de o Projecto não ter sido iniciado, anulando o cálculo do respectivo Indicador de Impacte. Risco potencial – Independentemente dos seus impactes potenciais serem positivos ou negativos, o desenvolvimento de um Projecto tem sempre associado um determinado risco (decorrente de eventuais situações imprevistas ou mal avaliadas). Nesse sentido, este factor corresponde à percepção subjectiva desse risco de ocorrência de danos ambientais imprevistos. Posto isto, a matriz de impacte é preenchida através da atribuição de uma valoração a cada característica de impacte e de projecto, para cada um dos projectos, de acordo com o domínio em que o mesmo está inserido (tendo em conta que cada projecto pode ser avaliado em vários domínios ambientais, no caso de apresentar impactes potenciais para mais do que um domínio). Foram avaliados todos os Projectos que apresentavam uma taxa de execução diferente de zero, estimando as suas características em fase de operação. As escalas de classificação encontram-se compiladas no Quadro 1. Quadro 1 – Escalas de classificação das Características Relevantes do Impacte e das Características do Projecto Característica Relevante do Impacte Tipo de impacte Potencial de impacte Probabilidade de ocorrência Efeito temporal Efeito espacial Tipo de incidência Reversibilidade Escala 0 1 - - não significativo insignificante - improvável - temporário indirecta reversível 2 pouco significativo pouco provável local - 3 4 outra - - -1: impacte negativo; +1: impacte positivo significativo muito significativo - provável certo - regional - permanente nacional directa irreversível - PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Visibilidade / percepção pública Não existe percepção do impacte Risco potencial - Grande sensibilidade do público em geral e dos meios de comunicação - Escala Característica do Projecto Fase de implementação - Percepção do impacte na envolvente e nos meios de comunicação locais 0 1 2 3 4 outra por iniciar iniciado - - - - a b c d - - Danos incidentes sobre o ambiente sem importância ou desprezáveis Danos ambientais pouco significativos, de âmbito local, com fácil reposição do equilíbrio ambiental Danos ambientais significativos mas reversíveis Danos ambientais muito graves e irreversíveis - - Após o preenchimento da matriz com as classificações, foi determinado o Valor Total do Impacte para cada projecto, através da fórmula de cálculo representada pela Expressão 1. 6 VTI = FI × TI × PI × ∑ Ci i =1 ……………………………………………………………….(Expressão 1) Sendo: VTI = Valor Total do Impacte; FI = Fase de implementação; TI = Tipo de impacte; PI = Potencial de impacte; C1 = Probabilidade de ocorrência; C2 = Efeito temporal; C3 = Efeito espacial; C4 = Tipo de incidência; C5 = Reversibilidade; C6 = Visibilidade pública. De forma a traduzir este Valor Total do Impacte numa ferramenta de interpretação mais expedita, optou-se por expressar esta variável através de uma classificação qualitativa de significância do impacte que, conjuntamente com a avaliação de risco potencial, dá origem a um Indicador por Projecto (ver Quadro 4). Por outro lado, e de forma a permitir uma análise integrada dos impactes dos diferentes projectos, foram determinados Índices Ambientais por Medida (relação entre os Valores Totais do Impacte obtidos em cada acção e o seu valor potencial máximo), também expressos por uma classificação qualitativa de significância do impacte ambiental. Neste contexto, o Quadro 2 compila o significado da classificação utilizada para os Indicadores por Projecto e para os Índices Ambientais por Medida. PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Quadro 2 – Escala de classificação dos Indicadores por Projecto e dos Índices Ambientais por Acção Nomenclatura Significado – Impacte negativo Sem sinal Impacte positivo 0 Impacte ambiental nulo 1 Impacte ambiental insignificante 2 Impacte ambiental pouco significativo 3 Impacte ambiental significativo 4 Impacte ambiental muito significativo Assim, a interpretação dos resultados da matriz de impacte ambiental pode contribuir para a caracterização dos impactes da ON na melhoria da Qualidade Ambiental da Região do Norte. Por outro lado, a Análise Específica das Medidas – Medida 1.1, tal como se pode observar na Figura 1, foi desenvolvida de forma a dar resposta às Questões de Avaliação enunciadas no Caderno de Encargos da Actualização da Avaliação Intercalar da ON. A análise documental, a análise territorial e por tipologia dos Projectos (programação versus aprovação/execução), bem como a compilação e análise das recomendações e dos problemas identificados na Avaliação Intercalar de 2003, permitiram identificar Questões de Avaliação adicionais. Estas análises iniciais contribuíram ainda para a preparação e consolidação das reuniões e contactos com o Gestor da ON, que constituiu mais uma forma de obtenção de informação necessária para responder às Questões de Avaliação. Paralelamente, e de forma complementar a este processo de análise, foi sendo desenvolvida a metodologia anteriormente descrita, nomeadamente a matriz de impacte ambiental, sendo esta construída de forma a fornecer informação adicional útil para responder às Questões de Avaliação. Para além destes passos metodológicos, foi desenvolvido um processo de classificação da evolução dos Indicadores de Realização e de Resultado do Sistema de Informação da ON. Pretende-se que a análise dessa evolução forneça dados relevantes para as Questões de Avaliação e para a análise de impacte ambiental descrita acima, constituindo ainda a base para uma avaliação de adequabilidade dos Indicadores e consequente sugestão de novos Indicadores. A classificação da evolução foi feita com base nos valores dos Indicadores na Situação de Partida (2000), na data de referência da presente Actualização da Avaliação Intercalar (31.12.2004) e na data de término do Programa (2006). Decidiu-se determinar a percentagem do valor dos Indicadores em 2004 relativamente ao valor previsto para 2006 (meta do QCA), sendo atribuída uma classificação qualitativa à percentagem obtida. Para além disso, optou-se por assinalar os casos em que o indicador evoluiu no sentido inverso ao previsto, comparando o valor em 2004 com o valor na Situação de Partida. Refira-se que esta classificação, ainda preliminar, não pode ser encarada de forma inflexível, devendo a sua análise ter sempre em atenção as especificidades evolutivas do universo de indicadores em estudo. PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Assim, a evolução dos Indicadores de Realização e de Resultado da ON foi classificada de acordo com a escala representada no Quadro 3. Quadro 3 – Escala de classificação da evolução dos Indicadores de Realização e de Resultado do Sistema de Informação da ON Nomenclatura % correspondente Significado 1 2 3 4 entre 1 e 45% entre 46 e 90% entre 91 e 100% superior a 100% (!) – sem sinal n.a. a.d. – – – Muito abaixo do esperado Abaixo do esperado Dentro do esperado Superior ao esperado evolução no sentido inverso ao esperado /sem evolução evolução no sentido esperado não aplicável ausência de dados 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Requal. e Reab. Centro Cívico Nascente e Poente Av. Republica Requalificação e Valorização Urbana do Palácio de Cristal Arranjo Urban. R. Luís Camões e Marc. Gomes Costa - Auditório Pavilhão de Feiras e Exposições - Arranjos Exteriores - 2ª Fase Revitalização e Salvaguarda do Castelo de Montalegre-Arranjos Exteriores Restauro e Renovação do Edificio do Antigo Hospital do espírito Santo-4ª Fase Requalificação do Aqueduto e Zona Envolvente 1 1 1 Recup. e Adapt. de um Prédio para Museu Municipal Remodelação e Adaptação da Casa de Chavães para Casa da Juventude Remod. e ampl. do edfício dos serviços técnicos municipais 01-01-03-FDR-00248 Arranjos Exteriores dos Paços do Concelho 01-01-03-FDR-00240 01-01-03-FDR-00141 01-01-03-FDR-00139 1 1 01-01-03-FDR-00133 Renovação do Edif. Destinado a Arquivo Munic.-1ª Fase 1 1 Centro Apoio Deficientes-Arrj.Esp.EnvolInfraest. electri/telec. Zona Desp. 1 1 01-01-03-FDR-00118 Arranjo Exterior Área Central de Cucujães 01-01-03-FDR-00117 Características do Projecto 3 3 4 4 4 3 4 4 4 4 4 3 3 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 4 4 2 2 2 2 2 2 4 4 2 4 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b a b b a b a b a a a a b a a 2b 2b 4a 4b 3b 2a 3b 3a 3b 3a 3a 2a 2a 3b 2a 3a Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Restauro e Renovação Edifício Antigo Hospital Espirito Santo-3ª fase Designação do Projecto 01-01-03-FDR-00113 Remodelação do Mercado Municipal 01-01-03-FDR-00103 01-01-03-FDR-00094 01-01-03-FDR-00091 01-01-03-FDR-00085 01-01-03-FDR-00044 01-01-03-FDR-00041 01-01-03-FDR-00037 01-01-03-FDR-00027 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Quadro 4 – Matriz de Impacte Ambiental da ON Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.3 2.2 2.2 2.2 3.16 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.2 1.2 1.2 1.2 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 Recup. Centro Histórico Melgaço - Remod. Edif. Paços Concelho 1 1 Recup. Centro Histórico Melgaço - Revit. Pç República e R. Adjacentes Recuperação da azenha e arranjos exteriores 1 1 1 1 Infraest. de Eixos Viários Fundam. - Av. da 01-01-01-FDR-00077 Carvalha e R. Dr. Severiano - Fânzeres Infraest. de Eixos Viários Fundam - Rua da Boavista, Rio Tinto, Gondomar 1 Valorização das Margens do Ribeiro do Fontão 1 1 Rede Viária Municipal Ponte de Lima - Parte 01-01-02-FDR-00015 IX 01-01-02-FDR-00021 Variante do Fojo - 1ª fase - conclusão 1 01-01-02-FDR-00013 Rede Viária Municipal - Parte X 1 1 Qualificação do Parque de Santa Bárbara 01-01-01-FDR-00357 2ª Fase 01-01-02-FDR-00002 Variante da Encosta - 4ª Fase - Conclusão 1 01-01-01-FDR-00201 Arrua/s Reinserção Urbanística Lavra 4 e 5 01-01-01-FDR-00178 1 Infra-estrut. de Eixos Viários Fundam. - R. 01-01-01-FDR-00086 Padre A. e Silva, R. de Murejães e Trav. Clube dos Caçadores 01-01-01-FDR-00084 1 01-01-01-FDR-00019 Estrada Costa Má/Travessas - S. Roque 01-03-16-FDR-00023 Características do Projecto 3 4 4 3 4 3 4 4 4 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b a 2b 3b 3b 2b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 2b 2b 3b 3b 3b 3a Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Recuperação do Edifício dos Serviços Florestais Designação do Projecto Reab. Centro Hist. Caminha 1ª Fase01-02-02-FDR-00028 Rec./Amp. do Edif. Largo Calouste Gulbenkian 01-02-02-FDR-00007 01-02-02-FDR-00001 01-01-03-FDR-00259 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 Obras do Plano Circulação Parque Basílio Teles 1 Pavimentação de Estradas Municipais 2ª Fase-Conclusão 1 1 01-01-02-FDR-00076 Variante à Vila de Baião 1 Revitalização Rede Viária e Sinalização 01-01-02-FDR-00061 Concelho Alijó 1 1 01-01-02-FDR-00060 Rede Viária Municipal - I 01-01-02-FDR-00059 Rede Viária Municipal - I 01-01-02-FDR-00058 Rede Viária Municipal - Parte I 1 1 1 1 Prolongamento da Avenida Sá CarneiroInfraest/Pavimentação 01-01-02-FDR-00057 Malha Viária Municipal I 01-01-02-FDR-00047 01-01-02-FDR-00041 01-01-02-FDR-00040 Beneficiação Rede Viária Municipal Reabilitação Rede Estradas Municipais 1ªfase 1 Plano Intervenção Rede Viária Municipal 01-01-02-FDR-00038 2ªfase 01-01-02-FDR-00039 1 01-01-02-FDR-00037 Reforço Rede Viária Municipal - 4ªfase 1 1 Via Cintura Externa (A3-A4) - Lig. Vila Beatriz à R. 5 Outubro (Via Túnel) 1 Acessibilidades periféricas de ligação à 01-01-02-FDR-00030 rede nacional 1 1 01-01-02-FDR-00028 Reestruturação Viária em Maximinos 01-01-02-FDR-00032 Características do Projecto 3 3 4 4 4 3 3 3 3 4 3 3 4 4 3 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b a b b b b b b b b b b b b b b b b 2b 2a 3b 3b 3b 2b 2b 2b 2b 3b 2b 2b 3b 3b 2b 3b 3b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Via Estruturante Norte-Sul (Av. da Conduta) - Conclusão Designação do Projecto 01-01-02-FDR-00026 Construção Ponte da Gandra e Acessos 01-01-02-FDR-00025 01-01-02-FDR-00023 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 1.2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 01-01-02-FDR-00153 Reconstrução da Rede Viária em Paramos Alargamento Pav. Est. Interm. (EM504) Troço 01-01-02-FDR-00154 Valença Douro/Cruz Desejosa Consolidação Malha Viária Mun. 01-01-02-FDR-00156 (Ben.Sanfins, S.martinho, Vide, Arcozelo do Cabo) 1 1 Beneficiação da Rua de Sta Iria e ligação à 01-01-02-FDR-00144 cidade de Orense 1 01-01-02-FDR-00120 Beneficiação Rede Viária Municipal - 2ªfase 1 Construção de Duas Passagens Inferiores 01-01-02-FDR-00118 sob a Linha de CF de Leixões 1 01-01-02-FDR-00114 Beneficiação da EM 582-1 1 Exec. e Remod. das Vias de Acesso à Zona 01-01-02-FDR-00107 Desp. Escolar e Hosp. Dist. 1 01-01-02-FDR-00104 Reabilit. de Vias Municipais-2ª Fase 1 Benef. das EN 2,EN 103 e EN 213 na Área 01-01-02-FDR-00101 Concelho Chaves 1 Requalif. da EM 566-2, CM 1184-1 e Vias 01-01-02-FDR-00098 Convergentes 01-01-02-FDR-00100 Requalif. da Rede Viária Municipal 1 01-01-02-FDR-00097 Reabilitação das EM 532 e EM 532-1 1 1 1 01-01-02-FDR-00150 Arruamentos do Arquinho/Queimado Características do Projecto 3 4 4 3 4 3 4 3 3 3 4 3 4 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 3 3 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b a a b b a b a b b a b b b b b b 2b 3a 3a 2b 3b 2a 3b 2a 2b 2b 3a 2b 3b 3b 2b 2b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Passagem Desnivelada da Rotunda dos 01-01-02-FDR-00096 Peões Recuperação da Rede Rodoviária do Concelho-7ª Fase Designação do Projecto 01-01-02-FDR-00091 Requalificação da Rede Viária Municipal 01-01-02-FDR-00083 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.2 1.2 1.2 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 Requalif. e Valoriz. Urbana da Vila de Lousada - 2ª Fase Parque Municipal e Estacionamento da Maia-Arranjos Exteriores Parque Desportivo Recreativo Leça Palmeira 01-01-03-FDR-00035 Núcleo Rural de Aldoar - 2ª fase 01-01-03-FDR-00033 01-01-03-FDR-00032 01-01-03-FDR-00029 1 1 01-01-03-FDR-00028 Arranjo Urbanistico Largo Feira e Arruamentos Envol.-2ª fase 1 Infraestruturas Urbanísticas Loteamento Calçada 1 1 Pav. Zona Semi Industrial-Rua dos Frades e Travessa 01-01-03-FDR-00025 Jardim Público da Ponte - 2ª fase 01-01-03-FDR-00021 01-01-03-FDR-00019 1 Melhoramentos Zona Envolvente Comercial-Valpaços 1 Parque da Cidade 2ª fase - Arranjos 01-01-03-FDR-00017 Exteriores 01-01-03-FDR-00018 1 01-01-03-FDR-00013 Arranjos Urbanisticos na Vila de Lousada 1 1 Avenida dos Combatentes - Parque Estacionamento 01-01-03-FDR-00012 Parque de Santa Quitéria - 2ª Fase '01-01-03-FDR-00006 1 Reformulação Urbanistica da Pr. do Municipio e Arruamentos Conv.- 2ª fase 1 1 1 01-01-03-FDR-00001 Características do Projecto 4 4 3 4 4 4 4 3 3 3 4 3 4 4 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b a b b b b b b a b b b b b a b 3b 3b 2a 3b 3b 3b 3b 2b 2b 2a 3b 2b 3b 3b 3b 2a 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Requalificação Viária e Infraest. Ambiente 01-01-02-FDR-00170 Zona Serra Souto Maior Beneficiação da EM623 - Troço IP2 ao Limite do Conc. Carrazeda Ansiães Designação do Projecto 01-01-02-FDR-00168 Reabilitação da Rede Viária Municipal 01-01-02-FDR-00157 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Designação do Projecto 1 1 1 1 Prolongamento da Avenida Sá CarneiroEstrut/Arr.Paisagistíco Execução da Feira e Zona Envolvente em Mondim de Basto Arranjo Urbanístico Largo Feira Nova - 2ª Fase 1 1 1 1 1 1 Arranjo Urbanístico da Rua S. Sebastião em Sendim Auditório Municipal-Parque de Estacionamento Arruamentos do Lugar de Aldeia do SolCalendário Zona de Lazer de Mesão Frio - 1ªfase Infraestruturas Renovação dos Arruamentos S. Tiago Bougado Renov.Arruamentos cidade Trofa e Alvarelhos 01-01-03-FDR-00071 Qualificação Urbana das Freguesias Rurais 01-01-03-FDR-00070 Renov. Arruamentos S. Martinho Bougado 01-01-03-FDR-00069 01-01-03-FDR-00068 01-01-03-FDR-00066 01-01-03-FDR-00062 01-01-03-FDR-00060 1 1 1 Arranjo Urbanístico R. Caminho do Prado e 01-01-03-FDR-00056 Escola Velha Sendim 01-01-03-FDR-00057 1 01-01-03-FDR-00055 Requalificação Urbanística de Seixas 01-01-03-FDR-00053 Arranjos Urbanisticos em Zonas Urbanas 01-01-03-FDR-00051 01-01-03-FDR-00049 1 1 1 Arranjo Urbanistico do Jardim Central de 01-01-03-FDR-00047 Lordelo 01-01-03-FDR-00048 Características do Projecto 4 3 3 3 3 3 3 4 4 3 4 4 4 3 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b a a b b b b b b b b b b b b b b 3b 2a 2a 2b 2b 2b 2b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 2b 3b 2b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o 01-01-03-FDR-00046 Praça Dr. Machado de Matos - 2ª Fase 01-01-03-FDR-00043 Renovação Urbana Municipal Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 Arranjo Urb. da Env. aos P. do Conc. e Ajardin. e Arboriz. da Envolv. da Bibl. 1 1 1 Arranjo da Zona Envolvente ao Campo de Futebol Qualificação do Parque de Sta Bárbara-1ª Fase Integração Paisagística da Marginal de Fão-1ª Fase 1 1 01-01-03-FDR-00105 Requalif. Urbana de Valença 1 Desenvolv. Integrado da Orla Maritima-3ª 01-01-03-FDR-00104 Fase 1 1 01-01-03-FDR-00101 Arranjos Urban. na Vila Póvoa Lanhoso 01-01-03-FDR-00098 Reabilitação Urbana da Sede do Concelho '01-01-03-FDR-00097 Av. Marginal - R. João Alves Cerqueira 01-01-03-FDR-00096 Largo de S. Roque-Forjães 01-01-03-FDR-00095 01-01-03-FDR-00093 01-01-03-FDR-00090 1 1 Remodelação Urbanística do Campo da Fonte 01-01-03-FDR-00089 1 01-01-03-FDR-00087 Arranjo Urbanístico da Rua Latino Coelho 1 1 Prolongamento da Marginal Norte - Av. dos Pescadores 1 Const. Centro Cívico de Macieira de 01-01-03-FDR-00083 Cambra 1 1 01-01-03-FDR-00081 Requalificação do Espaço Urbano 01-01-03-FDR-00086 Características do Projecto 4 4 4 4 3 3 4 4 3 4 3 3 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 3b 3b 2b 2b 3b 3b 2b 3b 2b 2b 3b 2b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Qualificação Urbana da Zona Norte da Cidade-1ª Fase Designação do Projecto 01-01-03-FDR-00078 Arranjo Urban. da Área Envolvente à CM 01-01-03-FDR-00077 01-01-03-FDR-00074 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 Reabilit. Urbana Centro Hist. de LeomilLargo do Outeiro Entradas na Vila de Moim. da Beira-Norte e Sul Execução da Variante e Centro Cívico de Mondim da Beira Reabilitação Urbana na Zona da Triana Areosa, em Rio Tinto Arranjos Urbanísticos da Cidade e freguesias 1 Centro Apoio Deficientes-Arrj.Esp.EnvolInfraest. electri/telec. Zona Desp. 1 Qualificação Arruamentos Urbanos Cambres (inc.Variante-2ªfase) Requalif. Urban. Do Souto de Bairros em S.Tiago Bougado 01-01-03-FDR-00129 Mercado Abastecedor Grossista '01-01-03-FDR-00127 Construção da Pousada de Juventude '01-01-03-FDR-00126 Recuperação do Paço do Marquês 01-01-03-FDR-00125 1 1 1 1 1 1 Urbanização Áreas Lazer Travanca,Queimada e Queimadela 01-01-03-FDR-00124 Arranjo Urbanístico da Quinta das Calçadas 01-01-03-FDR-00122 01-01-03-FDR-00120 01-01-03-FDR-00119 Arranjo Urbanístico Terreiro Sanfins do Douro 1 1 1 1 01-01-03-FDR-00114 Arruamento da Môa - Tabuaço - 1ªfase 01-01-03-FDR-00117 Características do Projecto 4 4 3 3 4 4 3 3 4 3 3 4 4 4 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 2b 2b 3b 3b 2b 2b 3b 2b 2b 3b 3b 3b 2b 2b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o R.Camilos,J. V. Osório, J. Lemos,S. Pinto e Ferreirinhas-Galer. Téc. e Infraest. Designação do Projecto 01-01-03-FDR-00113 Remodelação do Mercado Municipal 01-01-03-FDR-00112 01-01-03-FDR-00110 01-01-03-FDR-00109 01-01-03-FDR-00108 01-01-03-FDR-00107 01-01-03-FDR-00106 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Designação do Projecto 1 1 1 Variante de Acesso e Recup. Urb. do Bairro de St Bárbara Recuperação do Centro Histórico da Bemposta 1 Ligação da Praça do Comércio ao Relógio do Sol Arranjo Urban. da Entrada da Cidade de Miranda do Douro 1 1 Revalorização Urbana da Cidade de Mirandela - 3ª Fase Parque de Estacionamento Subterrâneo do Largo Hintze Ribeiro - 1º Fase 01-01-03-FDR-00163 Centros Desnv.Rural Integ. Serv. Coop. Ext. Trás-os-Montes e Alto Douro 1 1 1 1 1 Qualif. Urbanística - Variante do Desterro 2ª fase 01-01-03-FDR-00159 Infra-estruturas da Praia Fluvial da Lenta 01-01-03-FDR-00158 01-01-03-FDR-00154 01-01-03-FDR-00152 01-01-03-FDR-00150 Recuperação do Loteamento Industrial 01-01-03-FDR-00147 1 1 Qualific. Urban. dos Núcleos Urbanos do Concelho-1ª Fase 01-01-03-FDR-00142 Centro Comunitário de Cavez 01-01-03-FDR-00140 01-01-03-FDR-00138 01-01-03-FDR-00136 Ampliação e Benef. da Rede Viária Urbana 01-01-03-FDR-00135 1 1 1 Adapt. Quinta da Gruta e M. S.Ovídeo a 01-01-03-FDR-00132 Complexo Educ. Ambi.-Const. Esc. Ed. Amb. 01-01-03-FDR-00134 Características do Projecto 3 3 3 4 4 4 3 4 3 3 3 4 4 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b a b 2b 2b 2b 3b 3b 3b 2b 3b 2b 2b 2b 3b 3b 3b 2a 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o 01-01-03-FDR-00131 Beneficiação da Rede Escolar-4ª Fase 01-01-03-FDR-00130 Arr. Ligação Av. República à R. Maria Fonte Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 Requalificação Urbanistica de Vila do Prado 1 Dinamização e Requalificação do Bairro do Cerco do Porto 1 Requalificação Urb. Zona Termal Pedras Salgadas 01-01-03-FDR-00193 Reabilitação Urbanística de Grijó - 1ª Fase 01-01-03-FDR-00191 Requalificação do Bairro de Almodena 1 1 1 1 Recuperação Estação CP Vila Pouca Aguiar-Const. Ludoteca Municipal 01-01-03-FDR-00189 Requalificação do Bairro de S. Mamede 01-01-03-FDR-00188 01-01-03-FDR-00186 1 1 Requalificação Urbana da Rua de Arnaço Gerês 01-01-03-FDR-00185 Centro Cultural de Salto 01-01-03-FDR-00182 01-01-03-FDR-00180 01-01-03-FDR-00178 Requalificação Urbanistica de Vila Verde 01-01-03-FDR-00176 1 1 Requalificação Urbana no Concelho Stª Maria da Feira 01-01-03-FDR-00173 1 1 01-01-03-FDR-00172 Arranjos Envolventes à Piscina Municipal Valorização e Qualificação Urbanística Cidade do Marco 1 Arranjo Urbanístico da Área Envolvente dos 01-01-03-FDR-00166 Blocos de Habitação Social e Escola Básica da Marinha 2 01-01-03-FDR-00170 Características do Projecto 3 3 3 4 3 3 3 3 4 4 4 3 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 2b 2b 2b 3b 2b 2b 2b 2b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o 1 Designação do Projecto 01-01-03-FDR-00164 Parque da cidade - Jardim Central Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Qualificação Urbana da Zona Escolar Variante Escolar Designação do Projecto 01-01-03-FDR-00221 01-01-03-FDR-00218 01-01-03-FDR-00217 01-01-03-FDR-00216 01-01-03-FDR-00215 Características do Projecto 1 1 1 1 1 Benef. R. Joana Alexandrina da Costa, Largo Centro Saúde Lig. Av. Dr. Urze Pires Arranjo Urbanístico do Campo 5 de Outubro Construção do Parque Municipal de Barrocas e Arranjos Exteriores Parque Estacionamento junto aos Paços do Concelho e Sede da Valima Construção Parque Estacionamento Subt. P. Fontaínhas e Arranjos Exteriores 1 1 1 1 1 Infraestruturas do Plano de Pormenor das Portas da Cidade - 2ª fase Requal. e valorização urbana da Vila de Lousada - 3ª fase Arranjos urbanísticos no concelho de Baião - 2ª fase Requalificação urbanística na zona sul da Cidade (Tuías) Urbanismo comercial de Montalegre Reabilitação urbana 1 1 1 1 1 4 3 4 4 3 4 4 4 4 3 3 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 2b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 2b 2b 3b 3b 3b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Arranjos Urbanísticos da Sede do Concelho de Montalegre 01-01-03-FDR-00214 Parque de Santa Quitéria - 3ª fase 01-01-03-FDR-00213 01-01-03-FDR-00211 '01-01-03-FDR-00210 01-01-03-FDR-00209 01-01-03-FDR-00207 01-01-03-FDR-00205 01-01-03-FDR-00201 Parque da Cidade - 1ª Fase 01-01-03-FDR-00195 Arranjos Urbanisticos da Cidade 01-01-03-FDR-00194 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 Requalificação do espaço urbano de Vizela-1ª Fase Requalificação urbana do concelho de Santa Maria da Feira - 2.ª F Requal. e revalorização urbana da Vila de Lousada - 4.ª fase Requal. e revalorização urbana da Vila de Lousada - 5.ª fase Requal. Urba. Largo Sousa Teixeira e zona env. à antiga estação da CP Arranjo Urbanístico da zona envolvente do Convento dos Frades Trinos Remod. e ampl. do edfício dos serviços técnicos municipais Requalificação do Espaço Urbano de Vizela - 2.ª Fase 1 Arruamento de acesso à Unidade de Saúde de Vila das Aves 01-01-03-FDR-00253 Parque Urbano da Sede do Conc. - 1ª Fase Requali. do Arruamento da Marginal 1 1 1 Parque de Estacion. Subt. Largo Hintze Ribeiro - 1º Fase-Parte II 01-01-03-FDR-00252 Arruamtos Urbanos em Boticas 01-01-03-FDR-00251 01-01-03-FDR-00250 1 1 1 1 01-01-03-FDR-00247 Parque da Feira de Castelo de Paiva 01-01-03-FDR-00246 Características do Projecto 4 3 3 3 3 4 3 3 3 3 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 2b 2b 2b 2b 3b 2b 2b 2b 2b 3b 3b 3b 3b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Arranjo urbanístico da Feira e zona envolvente Designação do Projecto 01-01-03-FDR-00243 Arranjo Urbanistico da Praça Pontevedra 01-01-03-FDR-00240 01-01-03-FDR-00238 01-01-03-FDR-00235 01-01-03-FDR-00233 01-01-03-FDR-00232 01-01-03-FDR-00230 01-01-03-FDR-00229 01-01-03-FDR-00228 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Designação do Projecto 01-01-03-FDR-00295 01-01-03-FDR-00294 01-01-03-FDR-00291 01-01-03-FDR-00289 01-01-03-FDR-00285 01-01-03-FDR-00282 01-01-03-FDR-00281 01-01-03-FDR-00280 Características do Projecto 1 1 Requalificação Urbana no Concelho de Stª Maria da Feira - 3ª Fase Arranjo Urban. Envolv. ao Campo Jogos Munic.-Constr. de Auditório e C. Formação 1 1 1 1 1 1 1 1 Beneficiação da Rua S. Bento da Batalha 1ª Fase Benef, Rec. Da Av. Arrochela Lobo e Envolventes Reab. Urbana Vila de Santa Marta Penaguião - 2ª Fase Qualif. Espaço Envolv. Escola e Jardim Macedo Pinto-Tabuaço Requalificação Urbana no Conc. Stª Maria Feira - 4ª Fase Requalificação Centro Histórico V. N. Cerveira - 3ª Fase Requalificação do Espaço Urbano de Vizela - 3ª Fase Equipamentos Colectivos-Centros Comun. Ardães, Atilhó e Pinho 1 1 1 1 1 3 4 4 4 3 4 3 3 4 3 4 4 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b a b b b b b b b 2b 3b 3b 3b 2b 3b 2b 2a 3b 2b 3b 3b 3b 2b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Reabilitação da Área Urbana degradada de Penedono - 3ª. Fase 01-01-03-FDR-00277 Parque Urbano da Rabada 01-01-03-FDR-00273 01-01-03-FDR-00272 01-01-03-FDR-00268 01-01-03-FDR-00267 Qualificação do Nó Viário de Fafel 01-01-03-FDR-00266 Arranjo do Logradouro da Feira 01-01-03-FDR-00263 Parque do Pontido - 2.ª Fase Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.6 1.6 1.6 1.6 1.6 1.6 1.6 1.6 1.6 1.6 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 Requalificação Urb da Envolvente ao Largo da Viscondessa em S. Cruz do Bispo Arranjo Urb. Área Envolv. Compl. Desport. de Alpendorada (Pl. Porm.) - Conclusão 01-01-06-FDR-00041 01-01-06-FDR-00038 01-01-06-FDR-00036 01-01-06-FDR-00029 01-01-06-FDR-00027 01-01-06-FDR-00015 1 1 1 1 1 1 Recuperação Imagem Urbana Envolvente da Rota - 1ªfase Equip. e Estrut. Animação e Recuperação Imagem Urbana-1ªfase Construção Parque Campismo e Requalf. Urban. Margem Esq. Do Rio Onor Remodelação dos Largos da Feira e do Toural em Izeda Requalf. Urban. dos Largosa de S.Sebastião e DR Manuel Teles em Argoselo 1 1 1 1 1 Requalificação Urbana da Baixa PortuenseLote1-2ª Fase 01-01-06-FDR-00009 Elevador dos Guindais 01-01-06-FDR-00005 Requalificação Urbana da Baixa Portuense 01-01-06-FDR-00003 Envolvente da Igreja Nª Sª da Conceição 01-01-06-FDR-00002 Caminhos do Romântico-1ª Fase 01-01-03-FDR-00310 1 1 1 01-01-03-FDR-00309 Construção Pavilhão Multiusos Vimioso Características do Projecto 3 3 4 3 3 4 4 4 3 3 3 4 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b a b b b b b b b b b b b 2b 2b 3b 2a 2b 3b 3b 3b 2b 2b 2b 3b 3b 2b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Renovação Infraestruturas-Bairro da Preguiça e Envolvente Designação do Projecto 01-01-03-FDR-00308 Qualificação Urbanística da Vila de Vinhais 01-01-03-FDR-00297 01-01-03-FDR-00296 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.6 1.6 1.6 1.6 1.6 1.6 1.6 1.6 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 Arranjo Urbanístico Rua Mercadores e Rua das Arribas Requalificação urbanística da Rua da Costanilha e recuperação de fachadas 1 Requalificação Urbana da Baixa Portuense -Lote 10 (2ª fase) 01-02-01-FDR-00008 01-02-01-FDR-00007 01-02-01-FDR-00006 01-02-01-FDR-00005 01-02-01-FDR-00004 1 1 1 1 1 Zona Ribeirinha Peso da RéguaProj.Trat.margem-2ª fase(area juzante) Arranjo Urban. R.Luís Camões e Marc.Gomes Costa-Praça Requalificação Largo do Tabolado e acessos Nascente Arranjo Urbanístico Zona Envolvente Paços Concelho Resende 1 Zona Ribeirinha de Peso da Régua-Proj.trat. Margem-1ªfase(area montante) 01-02-01-FDR-00003 Arranjo Urbanístico do Largo do Paço 1 1 Requalificação Urbana da Baixa Portuense -Lote 9 (fases 2,3 e 4) 01-02-01-FDR-00002 Arranjo Urbanístico da Avenida 25 de Abril 01-01-06-FDR-00067 01-01-06-FDR-00066 1 1 01-01-06-FDR-00062 Complexo cultural de Ancede - 1.ª fase 01-01-06-FDR-00055 01-01-06-FDR-00049 01-01-06-FDR-00047 Centro de Acolhimento Juvenil no CC Barrocal do Douro 1 Equipamentos e Estruturas de 01-01-06-FDR-00045 animação/Recuperação da Imagem da Envolvente da Rota 01-01-06-FDR-00043 Características do Projecto 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 2b 2b 2b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o 1 Designação do Projecto Requalf. Arruamento do Campo Mártires da Pátria e Superfície do Parque Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 Requalificação Urbana e Arr.Urb.Largo Praça, Igreja e Cruzeiro-Tabuaço Valorização Margens Ribeira Carvalhais Zona A Recup. Urbanistica Vila Mesão Frio - Arranjos Exteriores - 2ª fase Requal. Zona Envolv.à Igreja S.Pedro Tarouca e Envol.à Feira 1 Remodelação Paisagística Jardim Serpa Pinto 1 Orden. Paisagístico do Monte da Sª da Lapa - 2ª Fase 01-02-01-FDR-00064 01-02-01-FDR-00056 1 1 Arranjo Urbanístico Entrada Poente Vila Sabrosa Valorização da Envolvente à Igreja de S. Bento 1 Requal. Entrada Norte Murça-Exec. Passeios e Infraest. EN314 1 1 Arranjo Urban. Áreas Envolv.Piscinas Municipais-Largo Feira 01-02-01-FDR-00052 Arranjo Paisagístico da Devesa e Escolas 01-02-01-FDR-00049 01-02-01-FDR-00048 01-02-01-FDR-00047 1 1 Requalificação Urb. Zona Histórica e Avª Oliv. Salazar-1ªfase 1 1 01-02-01-FDR-00026 Requalificação Urbana de Penedono 01-02-01-FDR-00025 01-02-01-FDR-00024 Características do Projecto 4 3 4 4 4 4 4 3 4 4 3 3 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 2b 2b 3b 3b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Arranjo Geral Avenida Marquês de SoveralS.João Pesqueira Designação do Projecto 01-02-01-FDR-00023 Reabilitação Zona Histórica Vila Flor - 3ª fase 01-02-01-FDR-00015 01-02-01-FDR-00012 01-02-01-FDR-00011 01-02-01-FDR-00010 01-02-01-FDR-00009 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 01-02-01-FDR-00092 01-02-01-FDR-00091 01-02-01-FDR-00089 01-02-01-FDR-00087 01-02-01-FDR-00086 01-02-01-FDR-00085 01-02-01-FDR-00084 01-02-01-FDR-00083 01-02-01-FDR-00081 01-02-01-FDR-00078 01-02-01-FDR-00076 01-02-01-FDR-00074 01-02-01-FDR-00073 01-02-01-FDR-00071 01-02-01-FDR-00070 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características do Projecto 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Portas Terra Quente-Reab. Arruam. em Vil. Castanheira Portas Terra Quente-Qualif. Largo de Festas em Pombal Portas Terra Quente-Reabilitação Arruamentos em Chacim Qualif. Área Envolv. Monumentos Rota Medieval-VDS Requalificação/Recuperação Aldeia de Ucanha-1ª fase Portas Terra Quente-Reabilitação Arruamentos Sambade Portas Terra Quente-Centro Educativo Actividade Melífera Portas Terra Quente-Reabilitação Arruamentos Vilarelhos Portas Terra Q.- Qualif.e Consol.Urb.Paisag. L Igreja-Pombal Portas T Q-Qualif.e Consol.Urb.Paisag. L Pelourinho V Cast. Portas Terra Quente-Reabilitação Arruamentos em Frechas Portas Terra Quente-Reabilitação Arruamentos Vale Salgueiro Portas Terra Quente-Qualif.e Consol.Urban.Paisag. L Fonte Velha Portas Terra Quente-Qualif.Urban. Bairro Lameira Grande 4 3 3 3 4 3 3 4 3 4 4 3 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 2b 2b 2b 3b 2b 2b 3b 2b 3b 3b 2b 3b 2b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Portas Terra Quente-Zona Envolvente Capela Nª Sª Assunção Designação do Projecto Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 01-02-01-FDR-00121 01-02-01-FDR-00119 01-02-01-FDR-00118 01-02-01-FDR-00114 01-02-01-FDR-00112 01-02-01-FDR-00110 01-02-01-FDR-00109 01-02-01-FDR-00108 Características do Projecto 1 1 1 1 1 Portas Terra Quente-Tratam. e Valor.Paisag. da Forca-Freixiel Portas Terra Quente-Qualif.e Consol.Urban.Paisag. L Lamela Portas Terra Quente-Reabilitação Arruamentos Vilas Boas Portas Terra Quente-Valorização Mercado Gado Podence Portas Terra Quente-Trat.e Valoriz. Envolv. Capela S.Sebastião-Sambade 1 1 1 1 1 1 1 1 Portas Terra Quente-Trat. e Valoriz. Paisagística Srª Anúncios Portas Terra Quente-Qual.Consol.Urban. e Paisag. Av. Camilo Mendonça Portas Terra Quente-Trat. e Valoriz. Paisag. Srª das Neves Portas Terra Quente-Recup Fonte Mergulho e Envolv Quinta Urraca Portas Terra Quente-Valor. Perc. Ped. Anta pº Moinhos/Calç. Romana Portas Terra Quente-Qualif Urban. Avª António Maria Costa Chacim Portas Terra Quente-Qual.Urban. Parque Merendas Azibo-Stª Combinha Portas Terra Quente-Qual e Consol Urban e Paisag Lg Princ. Podence 1 1 3 4 3 4 4 3 3 3 4 4 4 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 2b 3b 2b 3b 3b 2b 2b 2b 3b 3b 3b 2b 2b 2b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Portas Terra Quente-Tratam. e Valor.Paisag. Srª Rosário-Freixiel Designação do Projecto 01-02-01-FDR-00107 Requalificação Urbana da Vila de Resende 01-02-01-FDR-00106 01-02-01-FDR-00105 01-02-01-FDR-00097 01-02-01-FDR-00096 01-02-01-FDR-00094 01-02-01-FDR-00093 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.2 2.2 2.2 2.2 2.2 2.3 2.3 2.4 2.4 2.6 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 Portas Terra Quente-Construção Centro Multiusos Azibo Portas Terra Quente-Qual.e Consol Urb e Paisag Lg Pelourinho Frechas Portas Terra Quente-Trat. e Valoriz. Edifício Esc. Primária e Rec.-Pombal Portas Terra Quente-Qual. e Cons. Urb Paig L Eiral e L Feira- V Salgueiro 1 Revitalização do Centro Histórico de Arcos de Valdevez - 2ª fase 1 1 Arruamentos Acesso Z. Industr. Orreiro e Devesa Velha Parque Empresarial de Baltar/Parada - 1ª Fase 01-02-06-FDR-00001 Centro Histórico - Benef. e Requal. da Av. 1º de Maio e R. Miguel Torga 1 1 1 1 Infraestruturação da Zona Industrial da Calvela 01-02-04-FDR-00018 Zonas de Acolhimento Industrial (Várzea) 01-02-04-FDR-00014 01-02-03-FDR-00026 01-02-03-FDR-00005 01-02-02-FDR-00022 Requalificação do Centro Histórico II 1 1 Requalificação do Centro Histórico de Vila Nova Cerveira 1 1 01-02-02-FDR-00021 Margem Norte da Foz do Lima 01-02-02-FDR-00020 01-02-02-FDR-00003 Características do Projecto 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 3 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 4 2 4 4 4 2 2 2 4 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Portas Terra Quente-Qualif.e Consol. Urban e Paisag. Stª Combinha Designação do Projecto 01-02-02-FDR-00002 Requalificação do Centro Histórico I 01-02-01-FDR-00130 01-02-01-FDR-00129 01-02-01-FDR-00126 01-02-01-FDR-00124 01-02-01-FDR-00123 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 2.6 2.6 2.6 2.6 2.6 2.6 2.6 3.14 3.14 3.14 3.14 3.15 3.16 3.16 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Req. Av. Marginal do Parque da Cidade Frente Marítima da Cidade do Porto Designação do Projecto 1 Intervenção Polis em V. N. de Gaia - Reestr. Viária e Urbana da Cidade - Parte 1 Pousada Juventude Vilarinho Furnas Projecto 1 Infraestruturas de protecção dunar e outros 01-03-16-FDR-00007 equipamentos em Planos de Praia no concelho de Matosinhos - 1ª Fase 01-03-16-FDR-00006 1 1 1 1 1 Infraestruturas de protecção dunar e outros equipamentos em Planos de Praia nos concelhos de Caminha, Viana do Castelo e Vila do Conde - 1ª Fase 01-03-15-FDR-00034 Sistema Metro Ligeiro A.M.Porto-2ª fase 01-03-14-FDR-00039 IAREN - Inst.Água da Região Norte 01-03-14-FDR-00029 01-03-14-FDR-00027 Urbanizações II 1 1 Benef. e Requal. Av. Noruega, Rotunda Seixo e Espaço Público Bairro Ferreiros 1 1 Interv. Polis em Viana do Castelo - reestrut. viária e urb. da cidade - parte 1 1 1 1 01-03-14-FDR-00002 Urbanizações I 01-02-06-FDR-00014 01-02-06-FDR-00013 Características do Projecto 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 3 2 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 4 2 4 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b 2b 2b 4b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Parque Estac. da Praça de Camões e Arr. Urb. Zona Histórica 01-02-06-FDR-00011 Requalificação da Avenida Atlântica 01-02-06-FDR-00010 01-02-06-FDR-00007 01-02-06-FDR-00004 Reestruturação Viária e Urbana da Cidade 01-02-06-FDR-00003 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 Especificações de Praia EP 1.2 e EP 1.3, nos concelhos de Caminha e Viana do Castelo Demolição de construções ilegais abrangidas e previstas pelo POOC - 1ª fase Arranjo Paisagístico do Espaço da Ribeira 01-03-16-FDR-00015 Reparação dos Esporões de Protecção à Foz 1 1 1 Reabilitação da Ponte Pedonal - Ribeira de Portuzelo Demolição de construções ilegais abrangidas e previstas pelo POOC - 2ª fase Estrutura Ecológica Fundamental da Área 01-03-16-FDR-00039 Metropolitana do Porto e Cintura Industrial Envolvente 1 1 Reparação de pequenas obras hidráulicas - 2ª fase Implementação piloto da Agenda 21 Local no Noroeste português 01-03-16-FDR-00060 01-03-16-FDR-00058 1 01-03-16-FDR-00057 Reabilitação da Rede Hidrográfica - 2ª fase 01-03-16-FDR-00038 01-03-16-FDR-00029 1 01-03-16-FDR-00018 Reparação de pequenas obras hidráulicas 01-03-16-FDR-00017 Reabilitação da Rede Hidrográfica - 1ª fase 01-03-16-FDR-00013 01-03-16-FDR-00010 1 1 Infraestruturas de protecção dunar e outros equipamentos nos Planos de Praia 40, 41, 42 e 43, no concelho de Vila Nova de Gaia - 1ª Fase 01-03-16-FDR-00009 Características do Projecto 4 3 4 4 3 4 3 4 4 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 2 3 2 2 2 2 3 2 2 3 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b 3b 2b 3b 3b 2b 3b 2b 3b 3b 2b 2b 2b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o 1 Designação do Projecto Infraestruturas de protecção dunar e outros equipamentos nos Planos de Praia 37, 38 e 01-03-16-FDR-00008 39, no concelho de Vila Nova de Gaia - 1ª Fase Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 3.16 3.16 3.16 3.16 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 2.1 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 1 1 Rectificação do Ribeiro de Vila Fonche e Obras Complementares Reconstrução de pequenas estruturas hidráulicas Despoluição da Bacia do Rio Sabor - 1ª Fase 1 1 Valorização das Margens do Ribeiro do Fontão Despoluição das Bacias dos Rios Sabor e Tua - 1ª Fase 1 Despoluição das Bacias dos Rios Sabor e Tua - 3.ª Fase 01-02-01-FDR-00004 Zona Ribeirinha de Peso da Régua-Proj.trat. Margem-1ªfase(area montante) 1 1 1 Despoluição das Bacias dos Rios Sabor e Tua 2º Fase 01-01-01-FDR-00325 Despoluição da Bacia do Tua - 5ª Fase 01-01-01-FDR-00254 01-01-01-FDR-00211 1 1 1 Sanea. Básico Bacia Hidrográfica-Rio Bestança - 1ª Fase 01-01-01-FDR-00205 Despoluição da Bacia do Tua - 4ª fase 01-01-01-FDR-00180 01-01-01-FDR-00178 01-01-01-FDR-00137 01-01-01-FDR-00120 Despoluição da Bacia do Tua - 3ª fase 1 1 1 1 01-01-01-FDR-00023 Despoluição da Bacia do Tua - 2ª Fase 01-01-01-FDR-00013 Características do Projecto 4 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 3 3 3 3 3 2 2 3 3 3 3 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 4 4 4 4 4 2 2 4 4 4 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Valorização de duas praias fluviais do concelho Designação do Projecto Obras de manutenção, ordenamento e 01-03-16-FDR-00078 reabilitação da rede hidrográfica e zona costeira da região Norte 01-03-16-FDR-00068 01-03-16-FDR-00066 01-03-16-FDR-00062 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 2.1 2.1 3.14 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 1 Valorização Margens Ribeira Carvalhais Zona A 1 1 1 1 Requalificação de habitats degradados do rio Tâmega Rectificação do Ribeiro de Vila Fonche e Obras Complementares Reconstrução de pequenas estruturas hidráulicas Projecto de despoluição do rio Antuã Regularização e qualificação do rio Antuã Obras de manutenção, ordenamento e 01-03-16-FDR-00078 reabilitação da rede hidrográfica e zona costeira da região Norte 01-03-16-FDR-00070 01-03-16-FDR-00068 01-03-16-FDR-00066 01-03-16-FDR-00059 1 1 01-03-16-FDR-00058 Reparação de pequenas obras hidráulicas - 2ª fase 1 Valorização ambiental da Ribeira das Galinheiras 1 1 Reabilitação da Ponte Pedonal - Ribeira de Portuzelo 1 1 01-03-16-FDR-00057 Reabilitação da Rede Hidrográfica - 2ª fase 01-03-16-FDR-00056 01-03-16-FDR-00029 01-03-16-FDR-00025 Plano de Reabilitação do Rio Este 01-03-16-FDR-00018 Reparação de pequenas obras hidráulicas 1 1 1 01-03-16-FDR-00017 Reabilitação da Rede Hidrográfica - 1ª fase Características do Projecto 4 4 3 4 4 3 4 4 3 4 3 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 3 2 2 3 2 3 2 2 2 2 3 3 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 2 2 4 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 2b 3b 3b 2b 3b 3b 2b 3b 2b 3b 2b 2b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Zona Ribeirinha Peso da RéguaProj.Trat.margem-2ª fase(area juzante) Designação do Projecto 01-03-14-FDR-00039 IAREN - Inst.Água da Região Norte 01-02-01-FDR-00011 01-02-01-FDR-00005 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 2.1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 Despoluição da Bacia do Rio Sabor - 1ª Fase Designação do Projecto Despoluição das Bacias dos Rios Sabor e Tua - 1ª Fase 1 Adapt. Quinta da Gruta e M. S.Ovídeo a Complexo Educ. Ambi.-Const. Esc. Ed. Amb. 01-02-01-FDR-00025 01-01-03-FDR-00285 1 1 Qualif. Espaço Envolv. Escola e Jardim Macedo Pinto-Tabuaço Remodelação Paisagística Jardim Serpa Pinto 1 1 Arranjo Urbanistico do Jardim Central de Lordelo 01-01-03-FDR-00164 Parque da cidade - Jardim Central 01-01-03-FDR-00132 01-01-03-FDR-00047 1 1 1 Despoluição das Bacias dos Rios Sabor e Tua - 3.ª Fase 1 1 1 1 1 1 01-01-03-FDR-00025 Jardim Público da Ponte - 2ª fase Características do Projecto 3 3 3 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b 2b 2b 2b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Despoluição das Bacias dos Rios Sabor e Tua 2º Fase 01-01-01-FDR-00325 Despoluição da Bacia do Tua - 5ª Fase 01-01-01-FDR-00254 01-01-01-FDR-00211 01-01-01-FDR-00205 Despoluição da Bacia do Tua - 4ª fase 01-01-01-FDR-00180 01-01-01-FDR-00120 Despoluição da Bacia do Tua - 3ª fase 01-01-01-FDR-00023 Despoluição da Bacia do Tua - 2ª Fase 01-01-01-FDR-00013 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 Infraestruturas de protecção dunar e outros 01-03-16-FDR-00007 equipamentos em Planos de Praia no concelho de Matosinhos - 1ª Fase Infraestruturas de protecção dunar e outros equipamentos nos Planos de Praia 37, 38 e 39, no concelho de Vila Nova de Gaia - 1ª Fase Infraestruturas de protecção dunar e outros equipamentos nos Planos de Praia 40, 41, 01-03-16-FDR-00009 42 e 43, no concelho de Vila Nova de Gaia - 1ª Fase Sistema Multimunicipal de Valorização e 01-03-16-FDR-00016 Tratamento de RSU do Vale do Douro Sul RESIDOURO 01-03-16-FDR-00070 01-03-16-FDR-00063 01-03-16-FDR-00062 01-03-16-FDR-00059 01-03-16-FDR-00056 1 1 1 1 1 Requalificação de habitats degradados do rio Tâmega Valorização de duas praias fluviais do concelho Requalificação ambiental de três áreas do concelho Projecto de despoluição do rio Antuã Regularização e qualificação do rio Antuã 1 Estrutura Ecológica Fundamental da Área 01-03-16-FDR-00039 Metropolitana do Porto e Cintura Industrial Envolvente Valorização ambiental da Ribeira das Galinheiras 1 01-03-16-FDR-00031 Requalificação Ambiental da ETRS Urbanos do Vale do Ave 01-03-16-FDR-00008 Características do Projecto 4 4 3 4 3 4 4 4 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 2 2 3 2 3 3 3 2 2 2 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b 3b 3b 2b 3b 2b 3b 3b 3b 2b 2b 2b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o 1 Designação do Projecto Infraestruturas de protecção dunar e outros equipamentos em Planos de Praia nos 01-03-16-FDR-00006 concelhos de Caminha, Viana do Castelo e Vila do Conde - 1ª Fase Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 3.16 3.16 1.3 1.4 3.8 3.14 3.14 3.14 3.14 3.14 3.14 3.14 3.14 3.14 3.14 4 4 5 5 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 Designação do Projecto Projecto Piloto de Gestão Florestal Sustentável no Vale do Sousa (45) Recuperação do Edifício dos Serviços Florestais 01-03-14-FDR-00017 01-03-14-FDR-00016 01-03-14-FDR-00015 01-03-14-FDR-00014 01-03-14-FDR-00013 01-03-14-FDR-00012 01-03-14-FDR-00011 Características do Projecto 1 Redes Primárias e Secundárias de Gás Natural II 1 1 1 1 1 1 1 Convers Cons.Energ. p/a Gás Nat. Sector Doméstico Convers.Equip.Sist.p/a Gás Nat. Cª Térmica Serrado,ACE Convers.Equip.Sist.p/a Gás Nat. Cerâmica Flaviense Convers.Equip.Sist.p/a Gás Nat. EnerreivaxProd. Gest. Energia-G. Convers.Equip.Sist.p/a Gás Nat. Arco Textil S.T. Convers.Equip.Sist.p/a Gás Nat. Têxtil Alberto Sousa, S.A. Conver.Consumos p/a Gás Nat.-emp. JMAEnergia,SA 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Distrib Gás Nat.-Esp.,Feira. S.J.Mad.,O.A.,V.Camb. 01-03-14-FDR-00010 Redes Primárias e Secundárias de Gás Nat. I 01-03-14-FDR-00004 01-03-14-FDR-00003 01-03-08-FDR-00030 Remod. Sub-Estações Térmicas-H.M.L. 01-01-04-FDR-00015 01-01-03-FDR-00259 01-03-16-FDR-00073 Ampliação da estação de triagem de RSU 01-03-16-FDR-00072 Braval - Incremento da Recolha Selectiva Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 3.14 3.14 3.14 3.14 3.14 3.14 3.14 3.14 3.14 3.16 3.16 3.16 3.16 1.1 1.1 6 6 6 6 6 6 6 6 6 7 7 7 7 8 8 Conver.Consumos p/a Gás Nat.emp.Cont.Mabor-I.Pneus,SA Designação do Projecto Conversão consumos energia para gás natural -Sector Doméstico I A Requalificação Ambiental da ETRS Urbanos do Vale do Ave 01-01-01-FDR-00004 01-01-01-FDR-00001 1 1 SIAAVL-Ab. Água Freguesias SW Concelho Arcos Valdevez-Conclusão 1 1 1 Construção do Reservatório da Areosa (Oliveiras) - Conclusão 01-03-16-FDR-00073 Ampliação da estação de triagem de RSU 01-03-16-FDR-00072 Braval - Incremento da Recolha Selectiva 01-03-16-FDR-00031 1 1 1 1 Reconv.Equip Sist. Utiliz. GN - Endurex, Revestimentos 1 1 1 1 1 1 Sistema Multimunicipal de Valorização e 01-03-16-FDR-00016 Tratamento de RSU do Vale do Douro Sul RESIDOURO 01-03-14-FDR-00043 Características do Projecto 3 3 4 4 4 4 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 3 3 2 2 2 3 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 2b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Conv.Gás Natural no Sect.Terciário Espinho, Feira, S.J.Madeira e O.Azemeís 01-03-14-FDR-00032 Reconv.Equip.Sist. Utiliz. GN- Belfilene 01-03-14-FDR-00031 01-03-14-FDR-00030 01-03-14-FDR-00026 Convers. Cons. Ener. p/a GN C. Indústriais 01-03-14-FDR-00025 Convers. Cons. Ener. p/a GN Grande Terc. 01-03-14-FDR-00024 Convers. Cons. Ener. p/a GN Peq.Terciário 01-03-14-FDR-00021 Distrib. Gás Nat. Conc. Vale Cambra 01-03-14-FDR-00018 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 1 Redes Abast. Água e Dren.Esg. Domésticos e Pluviais- S.Mª Feira Abast. ao Conc. Braga - Reserv. 01-01-01-FDR-00035 Bombagens e Terminais Zonas Limitrofes Conc. 01-01-01-FDR-00033 01-01-01-FDR-00032 01-01-01-FDR-00022 1 1 1 Abast. Água e Dren. Águas Residuais e Pluviais EM 533-Cucujães-Loureiro Const. da Rede de Ab. de Ág. e Dre. Domést. e Pluv. em Monte de Cima-Lodeiro 1 Abast. Água e Dren. Esg. freg. Jazente-1ª fase e Reservatório 1 1 Abast. Água e Dren. Esg. freg. Cepelos, Lomba e Salvador - 2.ª fase Abast. de Água - Sub-sistema de Vizela - 1ª Fase 1 Redes Abast. e Sanea. Gouveia e Eira Queimada 1 1 Sistema Autonomo Abastecimento Água a Covelinhas Águas Residuais e Abast. Água na EN 319, do Km 11,7 ao Km 14,1 1 SIAAVL - Distribuição de Água Concelho Ponte de Lima 1 1 Abast. Água Freguesias de Bico e Castanheira Drenagens e Tratamento Águas Residuais freg. Viatodos-1ª fase 1 1 01-01-01-FDR-00021 Características do Projecto 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 2b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Ab. Ág. e Dren. Dom. e Pluvial em Verg. (Moz.) Ferr. e Gualtar (Fiães) - Concl. Designação do Projecto 01-01-01-FDR-00020 Abastecimento Água Freguesia de Feitos 01-01-01-FDR-00018 01-01-01-FDR-00017 01-01-01-FDR-00016 01-01-01-FDR-00015 01-01-01-FDR-00014 01-01-01-FDR-00012 01-01-01-FDR-00011 01-01-01-FDR-00010 01-01-01-FDR-00008 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 1 1 1 1 1 1 1 1 Rem. Ampl. Redes Distr. Água Riba D'ave O.S.Mateus,Carreira e Novais Rede Dren. Águas residuais e rem. Rede Abast. Ág Delães Abastecimento Água a Melgaço - Freg. Roussas e Reservatórios Abastecimento Água a Melgaço - Freg. de Paços Abastecimento Água a Melgaço - Freg. S.Paio e Alvaredo (Reserv.) Abastecimento Água a Pias e Zona Nordeste Concelho Qualificação Ref. Rede Águas de Abast. Baixa Conc. V.N.Cerveira Redes Abastec. Água ás Freg. Anjos e Louredo 1 1 Abast. Água, Saneam. e Pavimentação a Vila do Rei Ab. de Ág. e Rede de Esgotos S. Roque/Nog. Cravo-1ª Fase 01-01-01-FDR-00059 Abast. Água às Freg. de Croca, S. Martinho, S. Mamede e Castelões 1 1 1 Infra. Básicas-Redes Água e EsgotosSequeiros/Estevais 1 1 01-01-01-FDR-00058 Ab. de Ág. a Pinheiro da Bemposta 01-01-01-FDR-00057 01-01-01-FDR-00056 01-01-01-FDR-00055 Características do Projecto 4 4 4 4 4 4 3 3 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Redes de Água e Saneamento de Guimarães-1ª Fase Designação do Projecto Abast. Água e 01-01-01-FDR-00048 San.Toubes/Serapicos/Valongo Milhais/Ribeirinha 01-01-01-FDR-00047 01-01-01-FDR-00045 01-01-01-FDR-00044 01-01-01-FDR-00043 01-01-01-FDR-00042 01-01-01-FDR-00041 01-01-01-FDR-00038 01-01-01-FDR-00037 01-01-01-FDR-00036 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 1 1 1 1 1 1 1 Saneamento e Abastec. de Água a Meixedo Abastecimento de Água e Saneamento a Penhas Juntas Abast. de Água às Freg. de Fragoso, Aldreu e Palme Abast. de Água e drenagem de Ág. Resid. ao Longo da EN 204 e 204-3 (Div. Freg.) Rede Dist. Água Freg Vale S. Martinho, Requião e Castelões Ampliação da rede secundária de 01-01-01-FDR-00076 saneamento e subst./ext.condutas de distribuição de água - 1ª. Fase Rede Abast. Ág. Freg. Pereira, Goios e Pedra Furada-2ª Fase 01-01-01-FDR-00090 01-01-01-FDR-00089 01-01-01-FDR-00088 01-01-01-FDR-00087 1 1 1 1 Remod. da Rede de Ág. na R. Manuel Ribeiro de Almeida e na R. de Manariz Abastec. Ág.e Saneam. na Via Estrut. P. Brandão-EN 109-4 Abastec. Ág. na Vergada e Ermil e Saneam. em Ermil-Mozelos Abastec. Ág. e Saneam. na Póvoa e FramilCanedo Remod. da Rede de Ág. e Inst. da Rede de 01-01-01-FDR-00083 Ág. Resid. Domést. nas R. Prof. Egas Moniz e D. João de França 01-01-01-FDR-00079 01-01-01-FDR-00074 01-01-01-FDR-00070 01-01-01-FDR-00069 01-01-01-FDR-00068 01-01-01-FDR-00067 1 1 Abast. Água - Expansão Sistema de Felgueiras 01-01-01-FDR-00063 01-01-01-FDR-00062 Características do Projecto 4 4 4 3 3 4 3 4 4 4 4 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 3b 2b 2b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o 1 Designação do Projecto Abast. Água à Zona Norte - Reservatório de Mós Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 1 1 Abast. Ág. e Drenag. Esgotos a Mancelos, Travanca e Oliveira-Empreitada 1 Abast. Ág. e Drenag. Esgotos a Mancelos, Travanca e Oliveira-Empreitada 2 Abastec. Ág. ao Concelho-Sectores de Ancede, Sta Cruz do Douro e do Grilo 01-01-01-FDR-00119 01-01-01-FDR-00116 01-01-01-FDR-00114 01-01-01-FDR-00112 01-01-01-FDR-00109 01-01-01-FDR-00105 01-01-01-FDR-00102 01-01-01-FDR-00101 1 1 1 1 1 1 1 1 Abastec. Ág. e Rede Esg.Fajões/Cesar/M. Sarnes-Concl. Reforço abasteciemnto Água ás Freguesias-2ª Fase Abastecimento Água ás Freg. Fornelos,Gilmonde, Milhazes e Vila Sêca Reforço e Beneficiação das Redes Águas e Águas Residuais Urbanização Vila da Cerva - Infraestruturas Básicas Abastecimento Água e Saneamento Cadaval e Levandeira Infra-estruturas Abastecimento Água e Saneamento-1ª fase 1 Ab. Ág. e Saneam. a Freixo e Figueiró-3ª Fase-Emis. Rib. Freixo Cima e Freitas 01-01-01-FDR-00100 Abastec. Ág. ao Concelho - 4ª Fase 1 1 1 1 01-01-01-FDR-00099 Abastec. Ág. ao Concelho - 3ª Fase 01-01-01-FDR-00098 Características do Projecto 4 4 4 3 4 3 4 4 4 4 4 3 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 3b 2b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Construção R14, Conduta de Adução e Rede de Distribuição Designação do Projecto 01-01-01-FDR-00096 Constr. dos Reserv. da Zona Norte e Chãos 01-01-01-FDR-00095 01-01-01-FDR-00094 01-01-01-FDR-00093 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Abastecimento de Água à Vila e Zonas Limitrofes Abast. Ág. Freg. Limítrofes-3ªFase e Ampl. Rede San. Ág. Resid.-1ªFase Const. Rede Dren ág Residuais e rede Abast. Água a Fradelos Reforço Abastecimento Água ao Concelho - Parte II Abastecimento de Água ao Concelho Fase III Abastecimento Água e Saneamento Quintela de Lampaças Redes Abast. Água e Saneamento-S. João de Tarouca Redes Abastecimento Água e Saneamento-Várzea da Serra Abast. Água à Região da Régua - 1ª, 2ª e 3ª Fases Infraest. de Abast. de Água e Ág. Resid.Obras Complem. 1 01-01-01-FDR-00160 Infraestruturas Drenagem e Abastecimento Água em Baixa 1 1 Abastec. Água ao Concelho-Sect. Campelo e S. Marinha/Valadares 1 1 01-01-01-FDR-00158 Abastec. Domicil. Água ao Conc. Paredes 01-01-01-FDR-00148 Características do Projecto 3 4 4 4 3 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 2b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Abastecimento Água Freguesias Margem Sul Rio Lima Designação do Projecto 01-01-01-FDR-00146 Abastecimento de Água às Freguesias 01-01-01-FDR-00144 01-01-01-FDR-00143 01-01-01-FDR-00140 01-01-01-FDR-00139 01-01-01-FDR-00138 01-01-01-FDR-00131 01-01-01-FDR-00130 01-01-01-FDR-00125 01-01-01-FDR-00123 01-01-01-FDR-00122 01-01-01-FDR-00121 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 01-01-01-FDR-00190 01-01-01-FDR-00189 01-01-01-FDR-00188 01-01-01-FDR-00187 01-01-01-FDR-00186 01-01-01-FDR-00185 01-01-01-FDR-00184 01-01-01-FDR-00182 01-01-01-FDR-00179 01-01-01-FDR-00177 01-01-01-FDR-00176 Características do Projecto 1 1 Abastecimento de Água à Zona Norte do Concelho - Sector I Dren.Esg.Freg.Periurb.V. Real -(Esg e Àg.) V Seca / Gravelos / Ponte / Flores 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Saneamento e Abastecimento de Água a Montalegre Abastecimento de Água a Folgares e Freixiel Abastecimento de Água e Saneamento de Nagosa e ETAR de Alvite Infraest. Trat. Águas Resid. e Abast. Água em Baixa na Zona Urbana e Freg. Abast. Água da Área a Sul da Cidade de Barcelos-4ª Fase Abastecimento de Água - Sub-Sistema do Vizela - 2ª Fase Abastecimento de Água - Expansão do Sistema da Lixa - 2ª Fase Ampliação da Rede de Distrib. Água da Freguesia de Arreigada Instalação Redes Abast. Água, Dren. Águas Residuais e Pluviais na EM 569 Constr. Reserv. R3E, Cond. de Adução e Redes de Distribuição Abast. Água e Drenagem de Esg. Às Freg. de Manc., Trav. E Oliveira - Empreit. 3 1 1 4 4 4 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 3b 2b 2b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Saneamento e Abastec. de Água em Canelas 1ª Fase Designação do Projecto Ampliação da rede secundária de 01-01-01-FDR-00175 saneamento e subst./ext. condutas de distribuição de água - 2ª. Fase 01-01-01-FDR-00174 01-01-01-FDR-00166 01-01-01-FDR-00161 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 01-01-01-FDR-00214 01-01-01-FDR-00210 01-01-01-FDR-00208 01-01-01-FDR-00207 Características do Projecto 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Abast. Água e Drenagem de Esg. Às Freg. Manc., Trav. E Oliveira - Empreit. 4 Abast. Água e Drenagem Esg. Às Freg. de Manc., Trav. E Oliveira - Empreit. 6 Conduta Adutora entre os Reservat. Z. Norte e o de Chãos, incluindo Est. Elevat. Abastecimento de Água ao Concelho Sistema de Agilde Abastecimento de Água ao Concelho Sistema de Borba Abastecimento de Água ao Concelho Sistema de Fervença Abastecimento de Água ao Concelho Sistema de Ribas Infra-estruturação Alto do Concelho com Base no Plano de Abast. de Água Rede de Abast. Água e Drenagem de Águas Residuais Coc. Vila do Conde 1 1 1 1 Abast. Água e Saneamento de Veiga, Paredes de Arcâ e 3ª F Cumieira Reforço de Abast. Água Conc. om base na constr. Açude no Rio Torto - 2ª fase Fechos de Redes em várias Freguesias do Concelho Ampliação e rem. Rede dist. Água á cidade e zona urbana 1 1 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 3 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 2b 2b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Ref. E Remod. Redes Abast. Água, de Águas Pluviais e Residuais, Zona Urbana Designação do Projecto Novas RedesÁguas San.-Exec 01-01-01-FDR-00206 San.Abast.Água Alturas Viveiro San. Atilhó Lavradas 01-01-01-FDR-00203 01-01-01-FDR-00202 01-01-01-FDR-00199 01-01-01-FDR-00198 01-01-01-FDR-00197 01-01-01-FDR-00196 01-01-01-FDR-00195 01-01-01-FDR-00193 01-01-01-FDR-00192 01-01-01-FDR-00191 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 01-01-01-FDR-00238 01-01-01-FDR-00237 01-01-01-FDR-00235 01-01-01-FDR-00234 01-01-01-FDR-00233 '01-01-01-FDR-00232 01-01-01-FDR-00231 01-01-01-FDR-00229 01-01-01-FDR-00223 01-01-01-FDR-00221 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Fechos de Redes em várias Freguesias do Concelho - 2ª fase Ampliação da rede de abastecimento de água municipal Abastecimento Água Vila de Ponte Barca e Freguesias Limítrofes - 4ª Fase Abastecimento Água Freguesias Margem Rio Lima - Sistema Neiva 1ª Fase Fechos de redes em várias freguesias do concelho - 3.ª parte Abast. de água - Sobrado, Fornos e S. Martinho de Sardoura Abastecimento de água - Gração/ Gração D´Além Infraest. abast. água e águas residuais obras complementares I Redes de saneamento e abastecimento de água 1 Abastec. de Água ao concelho de Baião Ampliação do sector de Campelo 01-01-01-FDR-00220 Construção do reservatório R2 - A 01-01-01-FDR-00219 1 1 Ampliação das redes de abast. De água e 01-01-01-FDR-00217 saneam. Da freg. De Pico de Regalados - 1ª fase Abastecimento de Água - Expansão do Sistema de Felgueiras - 2ª Fase 1 Ampliação Redes água e Saneamento - 3ª Fase 01-01-01-FDR-00216 01-01-01-FDR-00215 Características do Projecto 4 4 4 4 3 4 4 3 3 3 3 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 2b 2b 2b 2b 3b 2b 2b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o 1 Designação do Projecto Rede Dist. Ág. Freg Gondifelos(2ª Fase) e Vila Ribeirão Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 1 Saneamento de Sobreiró de Baixo/ 01-01-01-FDR-00256 Abastecimento de água e saneamento a Curopos 01-01-01-FDR-00260 01-01-01-FDR-00259 01-01-01-FDR-00258 01-01-01-FDR-00257 1 1 Remodelação e construção de redes de 01-01-01-FDR-00255 água e saneamento em diversas freguesias do concelho - 1.ª fase Abastecimento de água e saneamento a Saldanha 1 Rede de abastecimento de água, esgotos e ETAR de Paçô 01-01-01-FDR-00251 1 1 Adutora ao longo da EM de Vilar D´Arca a 01-01-01-FDR-00250 Nespereira e Reservatório do Monte de Castro Daire Abastecimento de água e saneamento a Vila D´Ala 1 Saneamento e abastecimento de água a Borralha 01-01-01-FDR-00247 1 1 Saneamento e abastecimento de água a Vilar de Perdizes 01-01-01-FDR-00246 Abastecimento de água e saneamento a Figueira 1 Abastecimento de água à freguesia de Viade 01-01-01-FDR-00245 1 1 Saneamento e abastecimento de água a Solveira 01-01-01-FDR-00244 Abastecimento de água, saneamento drenagem e pavimentação a Valcerto 1 Saneamento e abastecimento de água a Pitões das Júnias 01-01-01-FDR-00243 Características do Projecto 4 4 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o 1 Designação do Projecto Beneficiação dos sistemas de 01-01-01-FDR-00242 abastecimento de água ao Concelho de Montalegre Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 01-01-01-FDR-00293 01-01-01-FDR-00291 01-01-01-FDR-00290 01-01-01-FDR-00289 01-01-01-FDR-00288 01-01-01-FDR-00287 01-01-01-FDR-00286 01-01-01-FDR-00284 01-01-01-FDR-00281 01-01-01-FDR-00274 01-01-01-FDR-00272 01-01-01-FDR-00271 01-01-01-FDR-00269 01-01-01-FDR-00267 01-01-01-FDR-00266 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características do Projecto 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Abastecimento Água à Freguesia de Alvaredo Abastecimento de água ao Sector Norte do Concelho de Arcos de Valdevez Infras. Trat Águas Res. e Abast. Água em Baixa, na área Urb. e Freg. - 2ª Fase Abast. Água Conc. Mondim de Basto Rede Distribuição ao ... Abast. de Água à Vila do Arco de Baúlhe e Freg. Limitrofes Rede de Esgotos e Águas de Vila Marim - 2ª fase Rede Abast. Água e Saneamento PinheiroS.J.Tarouca Remodelação/Ampliação Z. Ocidental do Concelho Fechos de Rede em várias Freg. do Concelho - 4ª parte Rede Abastecimento Água e Saneamento Santiago Remod. Infraestruturas Hidráulicas Concelho de Caminha Abastecimento de Água às Freguesias - 2ª fase Remod.Infraest.Abastec. Água e San. Zona Urbana Paredes Coura Abast.Água Monção-Freg. Merufe, R.Mouro e Polo Lord., Parada e Sago 4 3 4 4 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 2b 3b 3b 3b 2b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Redes de Abastecimento de Água e Saneamento no Concelho de Vizela Designação do Projecto Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 8 Abast. de Água ao Concelho - Sistema de Fervença 2ª Fase Designação do Projecto 1 Ampliação de Redes no Concelho de Stª Maria da Feira 01-01-01-FDR-00321 01-01-01-FDR-00319 01-01-01-FDR-00316 1 1 1 Rem.Redes Abast.e Dren.Águas Res.Dom.Orla Ribeirinha de VN Cerv. Abastecimento de Água - Outras Expansões Abast. Água às pt Altas Freg. Vila Marim e Lordelo c/Origem Alvão/Pinhão Remodelação e construção de redes de 01-01-01-FDR-00313 água e saneamento em diversas freguesias do concelho - 2.ª fase 01-01-01-FDR-00311 1 1 1 San. e Abast. de Água às Freguesias de Sever, Sanhoane e Fontes Redes Águas Abastecimento e Residuais de Castelo 1 Saneamento e Remod. da Rede de Abast. Água a Paredes, Salgueiro e Varges 1 1 Abast. de Água às freguesias na Zona Sudoeste Rede de Abast. Água e Drenagem de 01-01-01-FDR-00309 Águas Residuais Coc. Vila do Conde - 3ª fase 1 Abast. de Água ao Concelho - Sistema de S. Clemente 1 1 1 01-01-01-FDR-00310 Características do Projecto 4 3 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b 3b 2b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Rede de Abastecimento de Água 01-01-01-FDR-00308 Drenagem Águas Resid. Conc Vila do Conde 2ª Fase 01-01-01-FDR-00304 01-01-01-FDR-00303 01-01-01-FDR-00301 01-01-01-FDR-00300 Rede de Abastecimento de Água, 01-01-01-FDR-00299 Saneamento de Paçô e ETAR'S do Concelho 01-01-01-FDR-00298 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 8 8 8 8 8 8 8 8 9 9 9 9 9 9 9 01-01-01-FDR-00015 01-01-01-FDR-00014 01-01-01-FDR-00007 01-01-01-FDR-00006 01-01-01-FDR-00005 01-01-01-FDR-00003 01-01-01-FDR-00002 01-01-01-FDR-00358 01-01-01-FDR-00352 01-01-01-FDR-00350 01-01-01-FDR-00347 01-01-01-FDR-00343 01-01-01-FDR-00335 01-01-01-FDR-00333 01-01-01-FDR-00323 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características do Projecto 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Abastecimento de Água à Freguesia de Cernadelo Abast. Água às Freg. Margem Sul Rio Lima Sist. do Trovela -Distrib. (Conclusão) Abast. Água Freg. Situadas na Margem Sul do Rio Lima-Sistema do Neiva-Conclusão Ampliação de Redes no Conc. de Stª Maria da Feira - 2ª Fase Abastecimento de Água á Freguesia de Salto Sanea. e Remod Rede Abastecimento Água a Vilares Inf. Trat. Águas Resid. Abast. Água, em Baixa, na Área Urbana e Freg. - 3ª Fase Const.da Rede de Drenagem de Águas Pluviais da EN 1-15 (Lgº Monteiros e Juncal) Saneamento Básico na Freg. de Forjães - 3ª Fase - Conclusão Saneamento Básico da Zona Oriental da Vila -ETAR ETAR e Sist. Interceptor da Bacia da Ribeira da Remolha Drenagem Doméstica e Pluvial nos Lg de Casas e Lourosela Redes Abast. e Sanea. Gouveia e Eira Queimada Abast. Água e Dren. Esg. freg. Cepelos, Lomba e Salvador - 2.ª fase 4 4 3 4 4 4 3 4 4 4 3 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Amp. Redes Dist. Água e Esgotos Foz Côa, Freixo Numão e Cedovim Designação do Projecto Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 1 1 1 1 Abast. Água e Dren. Águas Residuais e Pluviais EM 533-Cucujães-Loureiro Redes Abast. Água e Dren.Esg. Domésticos e Pluviais- S.Mª Feira Drenagens e Tratamento Águas Residuais freg. Viatodos-1ª fase Águas Residuais e Abast. Água na EN 319, do Km 11,7 ao Km 14,1 01-01-01-FDR-00040 01-01-01-FDR-00039 01-01-01-FDR-00038 01-01-01-FDR-00036 01-01-01-FDR-00034 01-01-01-FDR-00033 01-01-01-FDR-00029 01-01-01-FDR-00028 1 1 1 1 1 1 1 1 San.Grande Porto-Sist. V.N.Gaia-Bacia Dren.Douro Nordeste-2ª fase Rede de Esgotos - Saneam.Básico Lugares Seixinhos e Agunchos Const. da Rede de Ab. de Ág. e Dre. Domést. e Pluv. em Monte de Cima-Lodeiro Adutores/Elevatórias Agua Sist. Drenagem de Águas Res. - Zonas Limitrofes Conc. Redes de Água e Saneamento de Guimarães-1ª Fase Rede Dren. Águas residuais e rem. Rede Abast. Ág Delães Redes Drenagem Complementares do Sistema Saneamento da Orla Litotal Conclusão Redes Saneam. Concelho1ªfase - Especiosa / Cirouco / V.Mira 1 1 1 01-01-01-FDR-00027 Remod.Redes San.Básico Rua 1º Dezem Características do Projecto 3 3 4 4 3 4 4 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 2b 2b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 2b 2b 3b 3b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Abast. Água e Dren. Esg. freg. Jazente-1ª fase e Reservatório Designação do Projecto 01-01-01-FDR-00026 Remod. Redes San.B.S.Mamede Infesta 1ª 01-01-01-FDR-00022 01-01-01-FDR-00021 01-01-01-FDR-00018 01-01-01-FDR-00017 01-01-01-FDR-00016 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 01-01-01-FDR-00067 01-01-01-FDR-00066 01-01-01-FDR-00065 01-01-01-FDR-00064 01-01-01-FDR-00061 01-01-01-FDR-00057 01-01-01-FDR-00056 01-01-01-FDR-00054 01-01-01-FDR-00052 01-01-01-FDR-00051 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Dren.Esg.Freg.Periurb.V. Real-(Esg e Àg.)Lordelo Dren.Esg.Freg.Periurb.V. Real-(Esg e Àg.)-V. Nova e Folhadela Dren.Esg.Freg.Periurb.V. Real-(Esg e Àg.) Constantim / Couto / Torneiros Abast. Água, Saneam. e Pavimentação a Vila do Rei Ab. de Ág. e Rede de Esgotos S. Roque/Nog. Cravo-1ª Fase Redes de drenagem de Águas Residuais E25-2, E25 e BS 25-2 Saneamento - Ampliação do Sistema de Felgueiras Rede Drenagem Águas Res. - Aguçadoura: Construção 1ª Fase Saneamento Bás. no Espaço Geotérmico de Chaves-3ª Fase Saneamento e Abastec. de Água a Meixedo 1 Abast. Água e 01-01-01-FDR-00048 San.Toubes/Serapicos/Valongo Milhais/Ribeirinha Rede de Esgotos a S. Lourenço de Riba Pinhão 1 Abast. Água e 01-01-01-FDR-00048 San.Toubes/Serapicos/Valongo Milhais/Ribeirinha 01-01-01-FDR-00049 Características do Projecto 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o 1 Designação do Projecto 01-01-01-FDR-00046 Rede de Esgotos de Vila Marim - 1ª fase Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 1 1 1 1 Abast. de Água e drenagem de Ág. Resid. ao Longo da EN 204 e 204-3 (Div. Freg.) Saneam. de Águas Resid. a Lugares da Freg. de Carvalhal Infraest. de Saneam Bás. e Pav. dos Lugares de Rebordões e Mota Remod.e Amp.Sist.Dre Ág Res.Vale Ave-Vila Aves-3ª Fase 01-01-01-FDR-00089 01-01-01-FDR-00088 01-01-01-FDR-00085 1 1 1 Trabalhos Complem. do Emissário E5 Ligação da Av. da Carvalha à EN 209 Abastec. Ág.e Saneam. na Via Estrut. P. Brandão-EN 109-4 Abastec. Ág. na Vergada e Ermil e Saneam. em Ermil-Mozelos 1 1 Saneam. Básico da Zona Oriental da Vila-2ª Fase Remod. da Rede de Ág. e Inst. da Rede de 01-01-01-FDR-00083 Ág. Resid. Domést. nas R. Prof. Egas Moniz e D. João de França 1 Saneamento Básico no Espaço Termal de Vidago-1ª Fase 1 1 Remod. das Redes de Saneam. Básico da Rua Cidade de Guimarães 1 1 01-01-01-FDR-00082 Saneam. da Zona Sul do Concelho-1ª Fase 01-01-01-FDR-00081 01-01-01-FDR-00080 01-01-01-FDR-00078 Características do Projecto 4 4 3 4 4 4 4 3 3 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 2b 2b 3b 3b 3b 2b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Abastecimento de Água e Saneamento a Penhas Juntas Designação do Projecto Ampliação da rede secundária de 01-01-01-FDR-00076 saneamento e subst./ext.condutas de distribuição de água - 1ª. Fase 01-01-01-FDR-00075 01-01-01-FDR-00072 01-01-01-FDR-00071 01-01-01-FDR-00070 01-01-01-FDR-00068 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 1 1 1 1 1 1 Rede de Esgotos de Pindelo e Ossela - 1ª fase Abast. Ág. e Drenag. Esgotos a Mancelos, Travanca e Oliveira-Empreitada 1 Abast. Ág. e Drenag. Esgotos a Mancelos, Travanca e Oliveira-Empreitada 2 Ab. Ág. e Saneam. a Freixo e Figueiró-3ª Fase-Emis. Rib. Freixo Cima e Freitas Abastec. Ág. e Rede Esg.Fajões/Cesar/M. Sarnes-Concl. Dren.Ag.Res Freg S. Martinho Campo-1ª fase 1 1 1 1 1 Redes de Água Saneamento de Guimarães - 2ª Fase Saneamento Parte Freguesias Silveiros e Carreira Drenagem Águas Res. Lugares Centrais de Lama e Ucha Drenagem Águas Residuais a parte Freg. Galegos Sta. Maria Reforço e Beneficiação das Redes Águas e Águas Residuais 1 1 Redes de Água Saneamento de Guimarães - 3ª Fase 1 1 01-01-01-FDR-00113 Saneamento Básico de Valdanta/Cando 01-01-01-FDR-00112 01-01-01-FDR-00111 01-01-01-FDR-00110 01-01-01-FDR-00108 01-01-01-FDR-00107 01-01-01-FDR-00106 Características do Projecto 4 3 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Abastec. Ág. e Saneam. na Póvoa e FramilCanedo Designação do Projecto 01-01-01-FDR-00104 Ampliação Rede Saneamento da Vila 01-01-01-FDR-00103 01-01-01-FDR-00102 01-01-01-FDR-00101 01-01-01-FDR-00095 01-01-01-FDR-00094 01-01-01-FDR-00091 01-01-01-FDR-00090 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 1 1 Ampl. e Remod. Rede Saneamento Básico Ribeira Pena Abastecimento Água e Saneamento Cadaval e Levandeira 1 1 1 1 1 Infra-estruturas Abastecimento Água e Saneamento-1ª fase Abast. Ág. Freg. Limítrofes-3ªFase e Ampl. Rede San. Ág. Resid.-1ªFase Rede Dren Ág Res-Freg.Areias/Lamas/Pal.e Sequeirô-1ª Fase Const. Rede Dren ág Residuais e rede Abast. Água a Fradelos Drenagem e Tratamento Ág. Residuais - 2ª Fase 01-01-01-FDR-00134 01-01-01-FDR-00133 01-01-01-FDR-00132 1 1 1 Rede Saneamento Sabroso de Aguiar e Zona Industrial Saneamento na Zona Sul do Concelho - 2ª Fase 1 Sist. Dren. Águas Resid. Montinho e Lugares Contiguos - Fase I 01-01-01-FDR-00129 Esgotos da Sede do Concelho 2ª Fase 1 1 Concl. Rede Saneanento Concelho-2ªfaseCércio e Fonte Aldeia 1 1 01-01-01-FDR-00128 Esgotos Concelho de Amares - 1º Fase 01-01-01-FDR-00126 01-01-01-FDR-00125 01-01-01-FDR-00124 01-01-01-FDR-00123 01-01-01-FDR-00119 01-01-01-FDR-00118 Características do Projecto 4 4 4 4 4 4 4 4 3 4 3 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 3b 2b 3b 3b 2b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Urbanização Vila da Cerva - Infraestruturas Básicas Designação do Projecto 01-01-01-FDR-00117 Saneamento Básico de Alvelos - Sé 01-01-01-FDR-00116 01-01-01-FDR-00115 01-01-01-FDR-00114 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 1 1 1 1 1 1 1 1 Sanea. Básico Bacia Hidrográfica-Rio Bestança - 1ª Fase Abastecimento Água e Saneamento Quintela de Lampaças Redes Abast. Água e Saneamento-S. João de Tarouca Redes Abastecimento Água e Saneamento-Várzea da Serra Remod. das Redes de Dren. Pluv. e Dom. em Vila Boa Const. Redes Drenag. Esgotos Domést. e Pluv. nas EN 222 e 223 Infraest. de Abast. de Água e Ág. Resid.Obras Complem. Const. Redes Águas Resid. e Pluv. no Lugar Moinhos-Ferreira 1 Rede de Drenagem Águas ResiduaisAguçadoura - 2ª Fase 01-01-01-FDR-00155 Saneam. Grande Porto-Sistema V.N.Gaia Bacia Drenag. Oceano Atlãntico 3ª F 01-01-01-FDR-00154 Construção Conduta Adutora - Custoias 01-01-01-FDR-00153 Remod.Redes San.Básico R.Central Seixo 01-01-01-FDR-00152 1 1 1 1 Rede Saneam. Básico em Vila Boa de Quires-Zona Ocid. 1ª Fase 01-01-01-FDR-00150 1 01-01-01-FDR-00147 Construção de Redes de Saneamento 01-01-01-FDR-00145 01-01-01-FDR-00144 01-01-01-FDR-00142 01-01-01-FDR-00141 01-01-01-FDR-00140 01-01-01-FDR-00139 01-01-01-FDR-00138 01-01-01-FDR-00137 Características do Projecto 4 3 3 4 4 4 4 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 2b 2b 3b 3b 3b 3b 2b 2b 2b 3b 3b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o 1 Designação do Projecto 01-01-01-FDR-00135 Saneamento de Samodães - Angorês Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 Dren.Esg.Freg.Periurb.V.Real-(Esg e Ag.) Parada Cunhos / Silveira / Granja Designação do Projecto 1 1 1 1 1 1 Saneamento Básico Zona Infl. 4 ETAR's Bacia Douro/Tâmega Melhoria do Saneamento B. na Sede do Conc. e Freg. Limítrofes Reconver. da EN 222-1 até à Cruz da Carreira (Inf. Saneam. B.) Rede Saneamento na EM 556 na Freguesia de Rio Côvo - Stª Eugénia Rede de Saneamento de Diversas Freguesias do Concelho - 1ª Fase Rede de Saneamento da Freguesia de Cervães (1ª Fase) 1 Dren.Esg.Freg.Periurb.V. Real-(Esg e Àg.)-V Seca/Gravelos/Ponte/Flores 01-01-01-FDR-00174 1 01-01-01-FDR-00172 Saneamento Básico de Vilela do Tãmega 1 1 Saneamento Bás. Novas Expansões Urb. no Conc. Espinho 1 1 Saneamento e Abastec. de Água em Canelas 1ª Fase 1 1 1 01-01-01-FDR-00171 Remod.Redes San.Básico Perafita 01-01-01-FDR-00170 01-01-01-FDR-00169 01-01-01-FDR-00168 01-01-01-FDR-00167 01-01-01-FDR-00165 01-01-01-FDR-00164 01-01-01-FDR-00163 Características do Projecto 4 4 3 4 4 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 2b 3b 3b 2b 2b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Infraestruturas Drenagem e Abastecimento Água em Baixa 01-01-01-FDR-00162 Saneamento em Alvarenga 1ª Fase 01-01-01-FDR-00161 01-01-01-FDR-00160 01-01-01-FDR-00159 Redes de Saneam. no Conc. de Paredes 01-01-01-FDR-00157 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 Designação do Projecto 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Abastecimento de Água e Saneamento de Nagosa e ETAR de Alvite Infraest. Trat. Águas Resid. e Abast. Água em Baixa na Zona Urbana e Freg. Sist. G. San. Concelho - 3ª Fase, Caminho Munic. Pomarelho, EN 224 Instalação Redes Abast. Água, Dren. Águas Residuais e Pluviais na EM 569 Abast. Água e Drenagem de Esg. Às Freg. de Manc., Trav. E Oliveira - Empreit. 3 Ref. E Remod. Redes Abast. Água, de Águas Pluviais e Residuais, Zona Urbana Abast. Água e Drenagem de Esg. Às Freg. Manc., Trav. E Oliveira - Empreit. 4 Abast. Água e Drenagem Esg. Às Freg. de Manc., Trav. E Oliveira - Empreit. 6 Inst. E Remod. Redes de Dren. Águas Residd e Pluv. Na Zona Urbana e Suburbana San . Grande Porto - Sist de V.N.Gaia-Bacia Drenagem Douro Nordeste 3ª F Rede de Abast. Água e Drenagem de Águas Residuais Coc. Vila do Conde Ampliação da rede secundária de 01-01-01-FDR-00204 saneamento e subst./ext. condutas de distribuição de água - 3ª. Fase 1 1 01-01-01-FDR-00203 01-01-01-FDR-00200 01-01-01-FDR-00194 01-01-01-FDR-00193 01-01-01-FDR-00192 01-01-01-FDR-00191 01-01-01-FDR-00190 01-01-01-FDR-00188 01-01-01-FDR-00183 '01-01-01-FDR-00182 01-01-01-FDR-00179 01-01-01-FDR-00176 Características do Projecto 3 4 4 4 3 4 3 4 4 4 4 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b 2b 3b 3b 3b 2b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Saneamento e Abastecimento de Água a Montalegre Ampliação da rede secundária de 01-01-01-FDR-00175 saneamento e subst./ext. condutas de distribuição de água - 2ª. Fase Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 Designação do Projecto Abast. Água e Saneamento de Veiga, Paredes de Arcâ e 3ª F Cumieira 1 1 1 Ampliação Redes água e Saneamento - 3ª Fase Ampliação das redes de abast. De água e 01-01-01-FDR-00217 saneam. Da freg. De Pico de Regalados - 1ª fase Sist. Geral de Saneamento ao Concelho - 3ª Fase (2ª parte) 1 1 1 1 1 1 1 1 Fechos de Redes em várias Freguesias do Concelho - 2ª fase Sistema de tratamento de águas residuais da zona sul do concelho Concepção/construção do sistema depurador de esgotos - 1ª fase Arrumento da Môa - 2ª. Fase - Const. e Remod. da Rede de San. Básico 1 Fechos de redes em várias freguesias do concelho - 3.ª parte 01-01-01-FDR-00233 1 Ampliação e remodelação das redes de 01-01-01-FDR-00230 saneamento básico de Vila Nova de Cerveira 01-01-01-FDR-00228 01-01-01-FDR-00226 01-01-01-FDR-00225 01-01-01-FDR-00223 1 Prolongamento da rede de drenagem de 01-01-01-FDR-00222 águas residuais do sistema da Vila Celorico de basto 01-01-01-FDR-00218 01-01-01-FDR-00216 01-01-01-FDR-00210 Características do Projecto 3 3 4 3 4 3 3 4 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b 2b 2b 3b 2b 3b 2b 2b 3b 2b 2b 2b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Fechos de Redes em várias Freguesias do Concelho 01-01-01-FDR-00209 ETAR de Forjães 01-01-01-FDR-00207 Novas RedesÁguas San.-Exec 01-01-01-FDR-00206 San.Abast.Água Alturas Viveiro San. Atilhó Lavradas Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 1 1 1 Redes de saneamento e abastecimento de água Beneficiação dos sistemas de saneamento do Concelho de Montalegre Instalação de colector geral e estações de 01-01-01-FDR-00241 tratamento de águas residuais da Mota/ Retorta e Borba 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Saneamento e abastecimento de água a Solveira Saneamento e abastecimento de água a Vilar de Perdizes Saneamento e abastecimento de água a Borralha Redes de saneamento básico de Bigorne, Ribabelide e Pretarouca Rede de abastecimento de água, esgotos e ETAR de Paçô Saneamento básico da povoação de Moumiz Saneamento básico de Paços, Serradinho, Arrifana e Tulhas Remodelação e construção de redes de 01-01-01-FDR-00255 água e saneamento em diversas freguesias do concelho - 1.ª fase Saneamento de Sobreiró de Baixo/ 01-01-01-FDR-00256 Abastecimento de água e saneamento a Curopos 01-01-01-FDR-00253 01-01-01-FDR-00252 01-01-01-FDR-00251 01-01-01-FDR-00249 01-01-01-FDR-00247 01-01-01-FDR-00246 01-01-01-FDR-00244 01-01-01-FDR-00243 Saneamento e abastecimento de água a Pitões das Júnias 01-01-01-FDR-00240 01-01-01-FDR-00238 01-01-01-FDR-00237 Características do Projecto 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 3 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 3b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o 1 Designação do Projecto Infraest. abast. água e águas residuais obras complementares I Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 1 1 1 Abastecimento de água e saneamento a Figueira Abastecimento de água e saneamento a Vila D´Ala Abastecimento de água e saneamento a Saldanha 1 1 1 1 1 1 1 Drenagem de Águas Residuais da Ribeira de Febros Redes de Abastecimento de Água e Saneamento no Concelho de Vizela Dren.Trat.Águas Residuais Dom. Freg. Prado, Paderne e Vila Sistema San. Concelho Redes Gravitivas Bacia 5 e Bairro S. José Infras. Trat Águas Res. e Abast. Água em Baixa, na área Urb. e Freg. - 2ª Fase Construção do Reservatório da ETA de Amarante 01-01-01-FDR-00273 01-01-01-FDR-00271 01-01-01-FDR-00270 01-01-01-FDR-00268 01-01-01-FDR-00266 01-01-01-FDR-00265 01-01-01-FDR-00264 Saneamento Básico na Freg. Das Marinhas 2º Fase 1 1 Rede de Drenagem Águas Residuais de Argivai, Beirz e Amorim (sul) - 1ª fase 1 1 Drenagem de águas residuais do concelho 01-01-01-FDR-00263 de Baião - ampliação do sector de Gestaçô / Santa Marinha do Zêzere 01-01-01-FDR-00262 Características do Projecto 3 4 4 4 4 4 4 3 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 2b 3b 2b 3b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Abastecimento de água, saneamento drenagem e pavimentação a Valcerto Designação do Projecto Ampliação da rede secundária de 01-01-01-FDR-00261 saneamento e subst./ext. condutas de distribuição de água - 4ª. Fase 01-01-01-FDR-00260 01-01-01-FDR-00259 01-01-01-FDR-00258 01-01-01-FDR-00257 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 Designação do Projecto Saneamento Básico de Alpande e Monte de Arcas 1 1 1 1 1 1 1 1 Const. e Inst. Sist. Trat. Águas Residuais - 1ª fase - 4 ETAR's Remodelação/Ampliação Z. Ocidental do Concelho Fechos de Rede em várias Freg. do Concelho - 4ª parte Rede Abastecimento Água e Saneamento Santiago Remod. Infraestruturas Hidráulicas Concelho de Caminha Remod.Infraest.Abastec. Água e San. Zona Urbana Paredes Coura San.Monção-Cabo,P.Mouro e Valinha-Barb. e Ceivães-ZI e Int Sec. 01-01-01-FDR-00292 01-01-01-FDR-00291 01-01-01-FDR-00289 01-01-01-FDR-00288 01-01-01-FDR-00287 01-01-01-FDR-00286 01-01-01-FDR-00285 01-01-01-FDR-00284 Rede Abast. Água e Saneamento PinheiroS.J.Tarouca 1 1 1 1 1 1 1 Rede de Esgotos e Águas de Vila Marim - 2ª fase Características do Projecto 4 3 3 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b b 3b 2b 2b 3b 2b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o 01-01-01-FDR-00283 Saneamento Básico da Freguesia Resende 01-01-01-FDR-00281 01-01-01-FDR-00279 Saneamento Básico de Campo de Égua 01-01-01-FDR-00278 01-01-01-FDR-00277 Saneamento Básico de Tazém 01-01-01-FDR-00276 Saneamento Básico de Roriz 01-01-01-FDR-00275 Saneamento Básico de Oura Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 Designação do Projecto 1 1 1 Rede de Abast. Água e Drenagem de 01-01-01-FDR-00309 Águas Residuais Coc. Vila do Conde - 3ª fase Redes Águas Abastecimento e Residuais de Castelo Ampliação de Redes no Concelho de Stª Maria da Feira 01-01-01-FDR-00311 01-01-01-FDR-00310 1 Rede de Abastecimento de Água 01-01-01-FDR-00308 Drenagem Águas Resid. Conc Vila do Conde 2ª Fase 1 Dren. e Trat. de Águas Resid. Domésticas de Povoação - Freguesia de Ermida 1 1 San. e Abast. de Água às Freguesias de Sever, Sanhoane e Fontes Ampliação da rede secundária de 01-01-01-FDR-00307 saneamento e subst./ext. condutas de distribuição de água - 5ª. Fase 01-01-01-FDR-00305 01-01-01-FDR-00304 1 Const. e I. S. Trat. Águas Residuais - 2ª fase ETAR's Matela e B. H. Angueira 1 Rede de Abastecimento de Água, 01-01-01-FDR-00299 Saneamento de Paçô e ETAR'S do Concelho 1 1 1 1 01-01-01-FDR-00302 Características do Projecto 3 3 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b 2b 2b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o 01-01-01-FDR-00297 Saneamento Básico de Cadouço / Émeres 01-01-01-FDR-00296 Saneamento Básico de Pedome 01-01-01-FDR-00295 Saneamento Básico de Tortomil 01-01-01-FDR-00294 Saneamento Básico de Vales Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 1 1 1 1 1 1 Construção Reservatório R1 e Rede Dependete (Parte A) Rede de Drenagem de Águas Residuais da Vila do Coronado Siistema de Saneamento de Barrosas - 2ª Fase Construção Fossas Sépticas e ETAR´s Concelho Tabuaço 1ª Fase Amp. Redes Dist. Água e Esgotos Foz Côa, Freixo Numão e Cedovim ETAR`s a várias localidades do Concelho de Moimenta da Beira 1 Req. Centro Histórico Valença - Renov. Infra-estruturas San. Básico da Coroada 1 1 Interc. Ger. de San. ETAR de RC Sª Eulália até ao ponto BA23 Freg RC Sª Eugénia 01-01-01-FDR-00332 Redes Dren. Dom.Pluv. Tiago 01-01-01-FDR-00330 01-01-01-FDR-00329 1 1 Rem.Redes Abast.e Dren.Águas Res.Dom.Orla Ribeirinha de VN Cerv. 01-01-01-FDR-00328 Saneamento Básico no Concelho de Baião 01-01-01-FDR-00326 01-01-01-FDR-00323 01-01-01-FDR-00322 01-01-01-FDR-00320 01-01-01-FDR-00318 01-01-01-FDR-00317 01-01-01-FDR-00316 1 1 Remodelação e construção de redes de 01-01-01-FDR-00313 água e saneamento em diversas freguesias do concelho - 2.ª fase 01-01-01-FDR-00315 Esgotos do Concelho de Amares - 2ª Fase Características do Projecto 3 3 4 4 4 3 4 4 4 4 3 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b 2b 2b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o 1 Designação do Projecto Ampliação da rede secundária de 01-01-01-FDR-00312 saneamento e subst./ext. condutas de distribuição de água - 6ª. Fase Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.1 1.3 2.3 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 9 1 1 1 1 1 1 1 1 Ampliação de Redes no Conc. de Stª Maria da Feira - 2ª Fase Redes de Drenagem de Ág. Pluviais no Conc. Stª Mª da Feira Drenagem de Águas Residuais do Concelho - Fase1 Concl. Redes San. Bás. e Trat. Efluentes Conc. Torre Moncorvo Inf. Trat. Águas Resid. Abast. Água, em Baixa, na Área Urbana e Freg. - 3ª Fase Remodelação e Ampliação da Rede de Águas Pluviais na R. Bento Martins Júnior Emissário de Vila Cova de Perrinho/Zona Industrial do Rossio 01-02-03-FDR-00030 01-01-03-FDR-00298 01-01-01-FDR-00358 01-01-01-FDR-00356 01-01-01-FDR-00351 01-01-01-FDR-00348 01-01-01-FDR-00347 01-01-01-FDR-00346 Dren. Águas Resid. a parte das freg. de Adães, Vila Boa, Manhente e Parelhal 1 1 Saneamento Básico no Conc. Baião - Ampl. Redes Ág. Residuais Abast. Água 1 1 Cobertura e Desodorização dos 01-01-01-FDR-00342 Desarenadores e Decantadores - ETAR Matosinhos 01-01-01-FDR-00341 Remod Redes Saneamento Básico da 01-01-01-FDR-00340 Envol. ao Largo da Viscondessa - S. Cruz Bispo Const. e Inst. Sist. Trat. Águas Residuais3ªfase - ETARs V.Seco / Santulhão / Arcoze 1 Execução Redes e inf. San. Bás. E const. 01-01-01-FDR-00338 Estações depuradoras em várias aldeias Conc. Bragança 01-01-01-FDR-00339 Características do Projecto 3 3 4 4 4 3 3 4 4 4 3 4 4 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 b b b b b b b b b b b b b b 2b 2b 3b 3b 3b 2b 2b 3b 3b 3b 2b 3b 3b 2b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o 1 Designação do Projecto Remodel. Ampliação Sist. Drenag. Águas 01-01-01-FDR-00336 Residuais Vale Ave - Drenagem Águas residuais Santo Tirso - 4.ª fase Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 3.16 11 C. H. V. R./P. Régua, Sa - Estação de Tratamento de Águas Residuais Reabilitação e reapetrechamento de 01-03-16-FDR-00022 estações de medida de qualidade do ar da cidade do Porto 01-03-08-FDR-00087 Designação do Projecto (a) 1 – Qualidade do património edificado 2 – Ordenamento do território 3 – Recursos hídricos 4 – Conservação da natureza e biodiversidade 5 – Recursos florestais 6 – Infra-estruturas energéticas 7 – Resíduos 8 – Serviços de abastecimento de água 9 – Serviços de drenagem e tratamento de águas residuais 10 – Património e recursos rurais e agrícolas 11 – Qualidade do ar 3.8 9 Domíni Medid Código do Projecto o (a) a Características do Projecto 1 1 4 4 4 4 1 1 2 2 4 4 1 1 2 4 1 1 b b 3b 3b Indicador Ambiental Potencial Probabilida Tipo de Visibilidade/ Fase de por Tipo de Efeito Efeito Reversibilidad Risco de de de incidênci Percepção implementaçã impacte temporal espacial e Potencial Projecto impacte ocorrência a pública o Características Relevantes do Impacte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar ÍNDICE 1. APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................................. 5 2. SÍNTESE DA ABORDAGEM METODOLÓGICA ................................................................................................... 6 3. DA AVALIAÇÃO INTERCALAR DE 2003 À RECONTEXTUALIZAÇÃO DO PROGRAMA ............................... 11 3.1. Das principais conclusões da Avaliação Intercalar de 2003 ................................................................... 11 3.2. Análise das alterações introduzidas no PO através do exercício de Reprogramação ......................... 11 4. REANÁLISE DO DESEMPENHO FÍSICO E FINANCEIRO ................................................................................. 16 4.1. Introdução.................................................................................................................................................... 16 4.2. Reanálise global do desempenho financeiro ........................................................................................... 16 4.3. Reanálise global do desempenho por Medida ......................................................................................... 20 MEDIDA 1.1 – SISTEMAS AMBIENTAIS LOCAIS.......................................................................................... 20 MEDIDA 1.2 – REDES E SISTEMAS DE TRANSPORTES LOCAIS.............................................................. 21 MEDIDA 1.3 – QUALIFICAÇÃO TERRITORIAL ............................................................................................. 22 MEDIDA 1.4 – VALORIZAÇÃO E PROMOÇÃO REGIONAL E LOCAL .......................................................... 23 MEDIDA 1.5 – QUALIFICAÇÃO DAS DINÂMICAS TERRITORIAIS............................................................... 23 MEDIDA 1.6 – ACÇÕES ESPECÍFICAS DE VALORIZAÇÃO TERRITORIAL................................................ 24 MEDIDA 1.7 – BONIFICAÇÃO DE JUROS EM LINHAS DE CRÉDITO PARA A VALORIZAÇÃO E PROMOÇÃO REGIONAL E LOCAL ............................................................................................................... 25 MEDIDA 2.1 – AIBT DOURO .......................................................................................................................... 26 MEDIDA 2.2 – AIBT MINHO LIMA .................................................................................................................. 27 MEDIDA 2.3 – AIBT ENTRE DOURO E VOUGA............................................................................................ 28 MEDIDA 2.4 – AIBT VALE DO SOUSA........................................................................................................... 29 MEDIDA 2.5 – ACÇÕES INTEGRADAS DE BASE TERRITORIAL- EMPREGABILIDADE............................ 31 MEDIDA 2.6 – QUALIFICAÇÃO DAS CIDADES E REQUALIFICAÇÃO METROPOLITANA – COMPONENTE TERRITORIAL ...................................................................................................................... 32 MEDIDA 3.1 – INFRA-ESTRUTURAS DE EDUCAÇÃO DO PRÉ-ESCOLAR E DOS ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO ................................................................................................................................................ 33 MEDIDA 3.2 – ENSINO PROFISSIONAL ....................................................................................................... 33 MEDIDA 3.3 – PROMOÇÃO DA EMPREGABILIDADE E DO EMPREGO AO NÍVEL LOCAL ....................... 34 MEDIDA 3.4 – APOIO AO INVESTIMENTO NO DESENVOLVIMENTO LOCAL ........................................... 34 MEDIDA 3.5 – CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO ............................................................................ 35 MEDIDA 3.6 – SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO ............................................................................................ 36 MEDIDA 3.7- CERTIFICAR COMPETÊNCIAS EM TIC .................................................................................. 36 MEDIDA 3.8 – SAÚDE .................................................................................................................................... 37 MEDIDA 3.9 – CULTURA................................................................................................................................ 37 MEDIDA 3.10 – DESPORTO .......................................................................................................................... 38 MEDIDA 3.11 – AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL................................................................ 39 MEDIDA 3.12 – PESCAS – INFRA-ESTRUTRAS DE PORTOS .................................................................... 39 MEDIDA 3.13 – PESCAS – EQUIPAMENTOS E TRANSFORMAÇÃO .......................................................... 40 MEDIDA 3.14 – ECONOMIA ........................................................................................................................... 40 MEDIDA 3.15 – ACESSIBILIDADES E TRANSPORTES ............................................................................... 42 MEDIDA 3.16 – AMBIENTE (FEDER)............................................................................................................. 43 MEDIDA 3.17 – ASSISTÊNCIA TÉCNICA - FEOGA ...................................................................................... 43 MEDIDA 3.18 – ASSISTÊNCIA TÉCNICA - FSE ............................................................................................ 44 MEDIDA 3.19 – ASSISTÊNCIA TÉCNICA - FEDER....................................................................................... 44 5. ANÁLISE DOS IMPACTES DO PROGRAMA OPERACIONAL .......................................................................... 45 5.1. Criação de postos de trabalho................................................................................................................... 45 5.1.1. Introdução ............................................................................................................................................. 45 5.1.2. Impactes na criação de postos de trabalho ........................................................................................... 45 Relatório Final Página 2 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 5.1.3. Efeitos directos de algumas Medidas na criação de emprego na Região ............................................. 46 5.1.4. Conclusões............................................................................................................................................ 47 5.1.5. Algumas recomendações ...................................................................................................................... 47 5.2. Reforço da empregabilidade ...................................................................................................................... 48 5.3. Melhoria da fluidez do trânsito .................................................................................................................. 49 5.3.1. Metodologia........................................................................................................................................... 49 5.3.2. Impactes na melhoria da fluidez do trânsito a nível regional ................................................................. 50 5.3.3. Impactes na melhoria da fluidez do trânsito a nível local ...................................................................... 50 5.3.4. Conclusões............................................................................................................................................ 51 5.4. Melhoria da qualidade ambiental............................................................................................................... 51 5.4.1. Introdução ............................................................................................................................................. 51 5.4.2. Impactes observados ............................................................................................................................ 52 6. ANÁLISE ESPECÍFICA DAS MEDIDAS.............................................................................................................. 57 6.1. Medida 1.1 – Sistemas Ambientais Locais................................................................................................ 57 6.2. Medida 1.2 – Redes e Sistemas de Transportes Locais .......................................................................... 62 6.3. Medida 1.3 – Qualificação Territorial......................................................................................................... 64 6.4. Medida 2.1 – Acção Integrada do Douro ................................................................................................... 66 6.5. Medida 3.2 – Educação: Ensino Profissional ........................................................................................... 72 6.6. Medida 3.3 – Promoção da Empregabilidade e do Emprego ao Nível Local.......................................... 76 6.7. Medida 3.11 – Agricultura e Desenvolvimento Rural ............................................................................... 82 6.8. Medida 3.15 – Acessibilidades e Transportes .......................................................................................... 91 7. ANÁLISE TEMÁTICA APROFUNDADA.............................................................................................................. 94 7.1. Selecção, acompanhamento e monitorização de projectos.................................................................... 94 7.1.1. Selecção de projectos – análise de eficácia e de eficiência .................................................................. 94 7.1.2. Acompanhamento e monitorização – ao nível dos projectos ................................................................ 99 7.1.3. Selecção, acompanhamento e monitorização de projectos: algumas conclusões e recomendações. 113 7.2. Acompanhamento e monitorização ao nível das Medidas e do ON ..................................................... 115 7.3. Transversalização / territorialização de políticas públicas ao nível regional ...................................... 126 7.3.1. Contextualização da temática ............................................................................................................. 126 7.3.2. Questões específicas de Avaliação..................................................................................................... 127 7.4. Plano de Comunicação............................................................................................................................. 129 7.4.1. Adequação da estratégia e dos recursos: o Plano e o Gabinete de Comunicação............................. 130 7.4.2. Clareza e rigor: o Manual de Identidade do Programa ........................................................................ 131 7.4.3. Acessibilidade: o website ON>Line ..................................................................................................... 131 7.4.4. Prestação de contas: Relatórios de Execução e indicadores de acompanhamento ........................... 132 7.4.5. Conclusões e Recomendações........................................................................................................... 132 8. SÍNTESE DAS CONCLUSÕES E DAS RECOMENDAÇÕES ........................................................................... 134 8.1. Síntese de Conclusões Gerais da Avaliação .......................................................................................... 134 8.2. Síntese de Recomendações Gerais da Avaliação Intercalar................................................................. 144 Relatório Final Página 3 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 8.2.1. - Recomendações gerais para restante tempo do actual período de Programação (2005-2006) ....... 144 8.2.2. - Recomendações gerais para o próximo período de programação (2007-2013) ............................... 145 ANEXOS...................................................................................................................................................................... I ANEXO 1 – Quadro síntese da Reprogramação Intercalar do ON ................................................................... ii ANEXO 2 – Quadro síntese do desempenho financeiro do ON – situação a 30/06/05.................................. iii ANEXO 3 – Levantamento provisório dos indicadores de realização e de resultado, por projecto aprovado, até 31/12/2004..................................................................................................................................... v ANEXO 4 – Fluxograma de tramitação processual da Medida 1.4.................................................................. ix ANEXO 5 – Fluxograma de tramitação processual da Medida 2.5................................................................... x ANEXO 6 – Questões Comuns de Avaliação Medida 3.11 – Agricultura e Desenvolvimento Rural ........... xii ANEXO 7 – Metodologia específica para análise do impacte na melhoria da qualidade ambiental ......... xvii Relatório Final Página 4 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 1. APRESENTAÇÃO O Regulamento (CE) 1260/1999, do Conselho de 21 de Junho de 1999 estabelece no ponto 4º do artigo 42º que, na sequência ”do prolongamento da Avaliação Intercalar, será efectuada até 31 de Dezembro de 2005, uma actualização dessa Avaliação para cada Quadro Comunitário de Apoio e cada Intervenção, a fim de preparar as intervenções posteriores”. Assim, o documento que agora se apresenta corresponde ao Relatório Final do Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar do Programa Operacional da Região do Norte 2000-2006. O presente Relatório Final é o corolário de um longo percurso de avaliação iniciado com processo de Avaliação Intercalar (que decorreu entre Outubro de 2002 e Outubro de 2003) e, prosseguido com o processo de Actualização da Avaliação Intercalar (que decorreu entre Maio e Novembro de 2005). A elaboração do Relatório Final, que sucede ao Relatório Final Preliminar (apresentado para apreciação e submissão a parecer à Comissão de Coordenação da Região do Norte e ao Grupo Técnico de Avaliação em Setembro de 2005), teve como referência o roteiro metodológico presente na proposta do consórcio CEDRU/Quaternaire Portugal e, posteriormente desenvolvido no Relatório de Progresso (entregue em Junho de 2005), procurando-se ainda englobar as recomendações contidas nos sucessivos pareceres técnicos aos diversos documentos entregues pela Equipa de Avaliadores. É também importante referir que o trabalho desenvolvido é tributário da permanente disponibilidade de colaboração da Gestão do ON e dos técnicos da CCDRN afectos ao Programa, bem como da colaboração dos promotores de projectos que a Equipa, em contacto personalizado ou através de reuniões conjuntas ou de inquéritos, decidiu auscultar para levar a bom termo o Estudo. O presente Relatório tem a seguinte estrutura geral: 1. Apresentação 2. Síntese da abordagem metodológica 3. Da Avaliação Intercalar de 2003 à recontextualização do Programa 4. Reanálise do desempenho físico e financeiro 5. Análise dos impactes do Programa Operacional 6. Análise específica das Medidas 7. Análise temática aprofundada 8. Síntese das conclusões e recomendações gerais Relatório Final Página 5 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 2. SÍNTESE DA ABORDAGEM METODOLÓGICA Pretende-se aqui explicitar, de forma muito sintética, a relação entre as componentes do Estudo de Avaliação Intercalar realizado em 2003 e o presente Estudo de Actualização, bem como os instrumentos metodológicos adoptados, e que constam do quadro metodológico apresentado de forma mais estruturada no Relatório de Progresso. Ressalva-se contudo que se registaram algumas adaptações à metodologia aí apresentada, justificadas pelas condições reais de trabalho e pela complexidade e heterogeneidade do Caderno de Encargos e das diversas componentes de Avaliação. O Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar do Programa Operacional da Região do Norte está organizado e estruturado em 6 capítulos analíticos: Designação do Capítulo Conteúdo I - Da Avaliação Intercalar de 2003 à Recontextualização do Programa Foram referenciadas as grandes conclusões da Avaliação Intercalar de 2003 e analisadas as alterações ocorridas após o exercício de Avaliação Intercalar, no que concerne às principais recomposições ao nível da dotação e da estruturação do Programa II - Reanálise do Desempenho Físico e Financeiro Procurou-se reavaliar o desempenho físico e financeiro do Programa, decorridos cerca de 2 anos desde o anterior momento avaliativo, numa análise comparativa entre os graus alcançados de realização financeira (em 30 de Junho de 2005) e física (31 de Dezembro de 2004) e os valores programados, segundo 2 níveis: i) Global; ii) por Medida; III - Análise dos Impactes do Programa As directrizes da CE sobre o processo de Actualização de Avaliação Intercalar enfatizam duas abordagens relativamente à questão dos impactes: i) o cálculo, o mais quantificado possível, dos impactes já alcançados pelo Programa; ii) a estimativa do grau de probabilidade em alcançar os impactes previstos. Os trabalhos desenvolvidos nesta componente de avaliação incidem sobre alguns domínios de actuação do ON: criação de postos de trabalho, reforço da empregabilidade, melhoria da fluidez de trânsito e melhoria da qualidade ambiental; IV - Análise Específica das Medidas Este capítulo corresponde a uma avaliação intensiva, com carácter específico, de 9 medidas do Programa seleccionadas pela Gestão com o propósito de retirar ensinamentos para o futuro. Da avaliação específica, e em sintonia com o Caderno de Encargos, consta uma apreciação global da eficácia e utilidade, averiguando resultados e impactes específicos e globais; V - Análise Temática Aprofundada Capitulo onde se efectua uma abordagem de aprofundamento para um conjunto de temas complementares, relacionados com a operacionalização, gestão e acompanhamento do ON; VI - Revisão das Recomendações Gerais Relatório Final Conclusões e No último capítulo, em resposta ao estabelecido no Caderno de Encargos, procedeu-se a uma revisão das principais conclusões gerais retiradas do processo avaliativo intercalar à luz do concluído na presente actualização. Sendo este também um conjunto de elementos de reflexão, são revistas as recomendações tendo em vista o próximo período de programação; Página 6 Relatório Final Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Página 7 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Para a prossecução destas análises foi utilizado um vasto conjunto de instrumentos metodológicos, em seguida descritos. Passo metodológico Descrição da tarefa realizada Exploração dos indicadores do SI do ON A consulta, análise e tratamento dos elementos constantes e disponíveis no sistema de informação do ON constituiu uma ferramenta metodológica útil e indispensável em todas as componentes de avaliação. Cabe aqui referir a celeridade e o rigor com que o Sistema de Informação respondeu ao essencial das solicitações da Equipa (revelando apenas, esporadicamente, algumas limitações condicionadoras de análises mais específicas). Indicadores do sistema estatístico nacional e regional A utilização de fontes estatísticas oficiais (indicadores demográficos, sociais, económicos, de emprego e do ambiente) foi indispensável na generalidade das componentes do Estudo de Actualização, quer como informação de contextualização, quer como elemento essencial da análise. Entrevistas à Gestão Ao longo do processo de actualização do Estudo de Avaliação Intercalar foram realizadas entrevistas e contactos informais com a estrutura de Gestão do Programa, tendo em vista a recolha de informação e de opiniões acerca dos diversos temas relacionado com esta actualização. Estas entrevistas tiveram objectivos gerais ou específicos, mantendo-se sempre na equipa a perspectiva da transversalidade deste instrumento, ou seja, o seu contributo simultâneo para diversas questões de avaliação. As entrevistas envolveram técnicos e responsáveis da estrutura da CCDR-N, dos GAT e de diversos organismos a cargo da Coordenação de Medidas do Eixo 3 com avaliação específica. Entrevistas externos com actores A realização de entrevistas a interlocutores privilegiados foi, em componentes concretas da actualização da Avaliação Intercalar, um procedimento utilizado para complementar a recolha directa de informação e/ou a auscultação de opiniões (sound analysis) junto da estrutura de Gestão. Referenciam-se em seguida quais as entidades contactadas e o âmbito desse contacto, excluindo desta lista os casos de entidades que são simultaneamente responsáveis pela Gestão. • • Painéis e Focus Group − EP Braga; − Escola Artística e Profissional Árvore (em marcação); − Escola Profissional CIOR; − ESPRODOURO – EP do Alto Douro. Análise específica da Medida 3.3 − Espaço Atlântico – Formação Financeira, SA; − ADRAVE – Agência Desenvolvimento Regional do Vale do Ave; − GTI – Gabinete Apoio Técnico ao Investimento; − Centro de Formação Profissional de Vila Real. Em temas de grande amplitude e/ou com um espectro largo de entidades intervenientes (promotores, “facilitadores”, administração local e regionalmente desconcentrada, estrutura de gestão, …) desencadeou-se uma metodologia de painéis de debate e Focus Group, permitindo congregar em torno de uma temática pré-identificada diversos agentes, seguidamente elencados: • Relatório Final Análise específica da Medida 3.2 Análise específica das Medidas 1.2 e 3.15 e avaliação dos impactes na melhoria da fluidez do trânsito − Direcção Regional de Estradas; − Gestão do Eixo 1 − Coordenação da Medida 3.15; − Direcção Regional de Prospectiva e Planeamento; − Metro do Porto, SA; − STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, SA; − Transportes Urbanos de Braga; Página 8 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Passo metodológico Descrição da tarefa realizada • • − VALPI − ANTROP; − CP – Caminhos-de-ferro Portugueses, EP; − Associação de Municípios do Vale do Cávado; − Associação de Municípios de Terras de Santa Maria; − Transportes Intermodais do Porto. Análise de carácter específico de questões transversais (Pactos, Rota do Românico e Plano de Comunicação). − Direcção Regional de Prospectiva e Planeamento; − Gestão dos Eixos 1 e 2; − Gabinete de Comunicação; − AIBT do Vale do Sousa; − Associação de Municípios do Vale do Sousa; − Responsáveis pelos Pactos da Terra Fria Transmontana e da Terra Quente Transmontana; − Responsável pela Rota do Românico. Análise específica da Medida 2.1 − Gestão do Eixo 2; − GAT da Terra Quente Transmontana; − GAL do Vale Douro Sul; − GAT do Vale Douro Norte. Neste âmbito, devem ainda salientar-se algumas reuniões de discussão de carácter mais geral e metodológico com a Presidência das CCDR-N e com os responsáveis internos pela Gestão. Inquéritos No âmbito da análise aprofundada da Medida 3.3, foi realizado um inquérito telefónico em Setembro de 2005, aplicado a 350 formandos de cursos encerrados até Dezembro de 2004 com a seguinte distribuição dos inquiridos: Acção-tipo: 3311 – 13% 3312 – 39% 3313 – 22% e 3314 – 26%. NUTS III: Grande Porto – 39%, Ave – 17%, Minho-Lima – 12%, Cávado – 10%, Tâmega – 9%, Entre Douro e Vouga – 7%, Alto Trás-os-Montes – 5%, Douro – 2%; Género: 69% mulheres e 31% homens; Idade: até 25 anos – 20%; 26/34 – 61%; 35/44 – 12%; 45 e + – 7%. Escolaridade: até 6 anos – 25%, 9 anos – 25%, 12 anos – 24% e superior 25%. A selecção dos cursos considerou critérios de representatividade da execução (acção-tipo, ano de realização, promotores, áreas temáticas, duração e locais de realização). Não foi possível cumprir a amostra inicialmente definida (400 inquéritos). Para o actual número de inquéritos e para um intervalo de confiança de 95.5% a margem de erro é de 5.32%. Estudos de caso Foram considerados diversos estudos de caso no âmbito da análise temática aprofundada do acompanhamento e monitorização ao nível das Medidas e dos projectos, da transversalização / territorialização de políticas públicas ao nível regional, do Plano de Comunicação e da avaliação dos impactes na melhoria da qualidade ambiental. Análise documental A utilização de informação documental é transversal a todas as componentes da Avaliação do ON. Para além da consulta de documentos directamente relacionados com o Programa (Complemento de Programação, Relatórios de Execução, formulários de candidatura e memórias descritivas dos projectos aprovados, proposta de Reprogramação Intercalar, Estudos de Avaliação das AIBT, Medida 1.4 e Medida 2.5) recorreu-se, igualmente, a informação proveniente de documentos estratégicos sobre a Região e a documentos sobre outros programas ou políticas com incidência na Região Norte (diversos programas ou iniciativas Comunitárias, documentos de referência de algumas políticas sectoriais, como o PNE, PNAI, …). Relatório Final Página 9 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Passo metodológico Descrição da tarefa realizada Alguns estudos foram de grande utilidade na aferição e quantificação de impactes sobre a criação de postos de trabalho (DPP: Avaliação do Impacte Nacional e Regional dos Programas Operacionais Regionais (QCA III) em 2000-2003) e sobre a empregabilidade (PRODEP: Estudo do percurso dos diplomados e da compatibilidade da oferta/procura do ensino profissional nos anos lectivos 2001/2002 e 2002/2003). Relatório Final Página 10 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 3. DA AVALIAÇÃO INTERCALAR RECONTEXTUALIZAÇÃO DO PROGRAMA DE 2003 À 3.1. Das principais conclusões da Avaliação Intercalar de 2003 Basicamente, a Avaliação Intercalar concluiu que o ON teve no decurso do seu primeiro período de programação um desempenho financeiro particularmente eficaz, tanto mais que foi compatível com a concretização das principais metas de gestão financeira. Primeiro, a execução do ON foi convergente com o cumprimento da “Regra n+2” para 2003 e 2004. Depois, no que concerne à atribuição da Reserva de Eficiência o ON superou também claramente, o estabelecido nas decisões da Comissão Europeia. De resto, importa acrescentar que de acordo com o relatório Anual de Execução do QCA III de 2002 o ON, no contexto dos vários programas operacionais regionais e sectoriais, posicionava-se entre os que tinham melhor desempenho de execução financeira. Do cruzamento dos múltiplos vectores de avaliação a que foi sujeita o ON, ressaltou a ideia global de que o Programa Operacional apresentava um desempenho bastante útil ao processo de desenvolvimento da Região Norte, na medida em que permitiu valorizar diferentes recursos, reforçar as redes de infra-estruturas e equipamentos melhorando o quadro de vida das populações, criar melhores condições de sustentabilidade ambiental e de suporte à dinamização e competitividade da base económica, favorecendo a interacção territorial. De forma implícita ou explícita, a Avaliação Intercalar identificava um conjunto de áreas de desajustamento entre a programação e o desempenho ou a possibilidade de cumprir os objectivos em diversas Medidas. Este desajustamento era em alguns casos financeiro e noutros de natureza programática. A Reprogramação realizada em 2004 incidiu sobre estes dois aspectos. Na oportunidade de afectação de verbas a partir das Reservas de Eficiência e de Programação ou da reafectação interna, foram realizadas alterações ao conteúdo de diversas Medidas e a algumas taxas de comparticipação. Nos pontos seguintes faz-se uma análise a esta Reprogramação, procurando, sobretudo, comentar a sua pertinência e coerência com as recomendações da Avaliação Intercalar. Quanto aos resultados práticos já visíveis da realização deste exercício, a sua análise fica desde logo comprometida pelo facto de apenas ter sido aprovada pela Comissão Europeia em Dezembro de 2004. No entanto, sempre que possível, a eficácia da Reprogramação será comentada, pelo menos do ponto de vista financeiro (já que a análise na óptica da realização física está referenciada, nesta actualização, a 31 de Dezembro de 2004), especialmente no capítulo seguinte deste Relatório (reanálise do desempenho físico e financeiro). 3.2. Análise das alterações introduzidas no PO através do exercício de Reprogramação Montantes financeiros e critérios de alocação O exercício de Reprogramação foi o facto mais relevante que ocorreu desde a conclusão da Avaliação Intercalar do ON. Tal processo, corolário do próprio processo de Avaliação Intercalar, no qual se demonstrou que o desempenho do Programa justificava o acesso às verbas quer da Reserva de Eficiência quer da Reserva de Programação, teve reflexos imediatos não só ao nível da dotação global do Programa, dos Eixos e de várias Medidas, como também no que diz respeito a recomposições programáticas de algumas Medidas. A Reprogramação ocorreu ao longo de 2004 apontando inicialmente para um reforço financeiro do Programa em 1 152,9 milhões de euros, dos quais 135,5 milhões de euros disponibilizados pela Reserva de Eficiência (sendo que 74,36% foram-no através do montante-base e os restantes 26,64% através do Prémio de Eficiência) e 17,4 2 milhões de euros disponibilizados pela Reserva de Programação . Mas, acrescente-se que, ainda em finais de 2004, mais concretamente em Outubro, por indicação da Comissão de Gestão e do Gabinete de Planeamento e Política Agro-alimentar seriam transferidos 1,5 milhões de euros do fundo FEOGA do ON para a Medida 1 do Programa Operacional da Agricultura e Desenvolvimento Rural (AGRO) por forma a “repor parte da dotação que aquela medida estratégica tinha alocado em momentos anteriores à Medida 5 do AGRO, que apoiou a reposição de capital fixo nas explorações agrícolas afectadas por intempéries em 2001”. Assim sendo, o reforço global 1 O montante final da Reserva de Eficiência disponibilizado ao ON foi comunicado pela Comissão de Gestão do QCA III em 12 de Fevereiro de 2004. 2 O montante final da Reserva de Programação disponibilizado ao ON foi comunicado pela Comissão de Gestão do QCA III em 18 de Março de 2004 Relatório Final Página 11 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar efectivo do ON foi de 151,4 milhões de euros e, em conformidade, a dotação global de Fundos do Programa passou a ser de 2 865,1 milhões de euros. No que se refere à Reserva de Eficiência, importa sublinhar que esta foi repartida por duas parcelas: uma que podemos denominar de parcela-base (80%) e outra designada de Prémio de Eficiência (20%). Internamente, a alocação da dita parcela-base da Reserva de Eficiência teve a virtude de assentar num processo de negociação e consensualização politico-técnica em torno de quatro princípios: i) Princípio do reforço da visão estratégica regional - exigindo-se que as propostas de reprogramação fossem sustentadas em documentos técnicos de planeamento e em consonância com as recomendações do Estudo de Avaliação Intercalar; ii) Princípio da subsidariedade - pretendendo-se que cada nível da Administração se ocupe dos bens públicos consumidos no respectivo espaço geográfico, quando não se registem economias de escala que justifiquem a sua produção pelo nível de Administração territorialmente superior (conduzindo, por exemplo, a que as linhas de acção ou iniciativas assentes em matrizes de carácter nacional ou estritamente sectorial não fossem reforçadas financeiramente); iii) Princípio da sustentabilidade financeira - defendendo-se que as propostas de reprogramação deviam ser financeiramente exequíveis, garantindo a total absorção dos Fundos Comunitários no período de programação (levando, por exemplo à não consideração em termos de reforço financeiro de medidas que não tenham atingido pelo menos 80% de execução financeira da correspondente meta da Reserva de Eficiência e/ou cujo reforço não tenha sido, expressamente, solicitado pelo respectivo Coordenador Regional); iv) Princípio da coesão económica, social e territorial - procurando-se ter em consideração a necessidade de garantir a equidade de oportunidades no acesso a bens e serviços por parte dos principais actores regionais e locais (procurando-se, assim, um equilíbrio relativo na distribuição do reforço entre os diversos Eixos Prioritários e entre as principais tipologias de beneficiários, mormente entre a Administração Central e a Local; bem como uma distribuição territorial do investimento que reforçasse as tipologias promotoras dos equilíbrios Urbano/Rural e Interior/Litoral). Por forma a operacionalizar a aplicação de tais princípios de alocação interna da parcela-base da Reserva de Eficiência foram criadas duas fórmulas matemáticas, uma pertinente aos Eixos e outra às Medidas. Já no que respeita ao chamado Prémio de Eficiência visto ser considerado um mérito da Gestão, a sua alocação foi basicamente norteada pela visão estratégica do Gestor para Região, dando lugar a discriminações positivas de algumas áreas de intervenção (saneamento básico, cultura e território da AIBT Douro). Quanto à alocação interna da Reserva de Programação, esta viria a concretizar-se de acordo com o princípio geral de que os montantes afectos pelas AIBT a candidaturas relativas a intempéries no decurso do primeiro triénio deveriam ser repostos, como de resto fora recomendado pela Ministra do Planeamento (Fevereiro de 2001), pela DGDR (Junho de 2003) e pela Avaliação Intercalar. Na sequência, a nova dotação do ON permitiu não só o reforço das dotações financeiras de várias Medidas do Programa, basicamente em consonância com o recomendado na Avaliação Intercalar, mas também a criação de 3 uma nova Medida, a 1.9 – Saneamento Básico – Zonas de Intervenção Prioritárias . No que se refere às verbas obtidas através da Reserva de Eficiência, estas foram canalizadas para 15 Medidas, das quais 5 do Eixo 1 (Medidas 1.2; 1.3; 1.6; 1.7; e 1.9, sendo esta uma nova criação), 5 do Eixo 2 (Medidas 2.1; 2.2; 2.3; 2.4; e 2.6) e 5 do Eixo 3 (Medidas 3.1; 3.8; 3.9; 3.15; e 3.16; procurando-se desta forma valorizar as tipologias de investimento de matriz regional). Já as verbas inerentes à Reserva de Programação foram canalizadas exclusivamente para o reforço das dotações financeiras das 4 AIBT (Medidas 2.1; 2.2; 2.3; e 2.4), por forma a cobrir o défice decorrente do apoio prestado no âmbito das intempéries. Complementarmente, procedeu-se também a um processo de reprogramação interna, que a um tempo foi assente em critérios definidos ao nível da Autoridade de Gestão e, a outro tempo, informada por critérios emanados da Comissão de Gestão do QCA III. Os primeiros conduziram ao reforço das dotações financeiras das Medidas 3.1 e 3.2, os quais seriam efectuados através de transferências de verbas das Medidas 1.5; 2.7; 3.4; 3.5; e 3.6, visto estas demonstrarem algum desajustamento face às respectivas metas de programação, mormente compromissos significativamente inferiores ao programado e as verbas retiradas não porem em causa o investimento previsto na Prioridade Estratégica “Qualificação dos Recursos Humanos”. Os segundos levaram ao reforço da dotação da Medida 3.3, por transferência de verbas da Medida 3.4, decisão justificável por se tratar de Medidas concorrentes para o mesmo objectivo e sob a mesma tutela (o Ministério da Segurança Social e do Trabalho). Em termos de recomposição programática do ON, é de salientar: a criação da Medida 1.9 – Saneamento Básico – Zonas de Intervenção Prioritárias, a que já aludimos; a extinção da Medida 2.7- Qualificação das Cidades e 3 Aprovada na 9ª Reunião da Comissão de Acompanhamento, em 9 de Dezembro de 2004. Relatório Final Página 12 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Requalificação Metropolitana (componente FSE); a fusão das Medidas 1.5 – Qualificação das Dinâmicas Territoriais e 1.8 – Formação para a Valorização e Promoção Regional e Local; diversas alterações de âmbito e conteúdo, (nomeadamente nas Medidas 3.5 – Ciência, Tecnologia e Informação; 3.6 – Sociedade de Informação; 3.7- Formação para a Sociedade de Informação; 3.8 – Saúde; 3.11 – Agricultura e Desenvolvimento Rural; 3.14 – Economia; e 3.15 – Acessibilidades e Transportes); e alterações de taxas médias de comparticipação em algumas Medidas no seguimento do processo de Reprogramação. Com a criação da Medida 1.9 procurou-se reforçar as condições de apoio ao investimento conducente à melhoria dos níveis de atendimento e de qualidade em sistemas de abastecimento público de água e de drenagem e tratamento de águas residuais na Região, mediante intervenções complementares nos espaços mais carenciados. A Medida surgiu como complementar à Medida 1.1 – Sistemas Ambientais Locais, com a preocupação acrescida de promover as articulações alta/baixa dos vários sistemas. A extinção da Medida 2.7 (criada com o intuito de reforçar a oferta de mão–de-obra competente, qualificada e adaptável por forma a apoiar acções que proporcionem a dinamização das actividades no espaço urbano), justificou-se uma vez que a Medida apresentava uma execução nula, em virtude de os investimentos FEDER associados ao Programa POLIS, com os quais a Medida tinha articulação preferencial, não se terem realizado com o ritmo inicialmente expectável. A fusão das Medidas 1.5 e 1.8 (sendo que a criação desta última foi aprovada apenas em 2003), foi decidida na Unidade de Gestão de 26 de Novembro de 2004. Considerou-se então que, dada a convergência de propósitos das duas linhas, inclusive no que respeita à articulação preferencial com a Medida 1.4, era preferível integrar a Medida 1.8 na 1.5 sob a forma de Linha de Acção. Assim, a Medida 1.5 passou a estar configurada em duas Linhas de Acção: I – Formação para a Administração Local; e II – Formação para a Valorização e Promoção Regional e Local. No que concerne às alterações de âmbito e conteúdo de algumas medidas, há que registar diversas situações, desde alterações de designação (casos das Medidas 3.5; 3.6; e 3.7, que passaram a designar-se, respectivamente, de Ciência Tecnologia e Inovação; Sociedade do Conhecimento e Certificar Competências em TIC), a ajustamentos ao nível das quer das tipologias de projectos (casos das Medidas 1.5; 3.5; 3.6; 3.7; 3.8; 3.14; 3.15; 3.18; e 3.19), quer dos critérios de selecção e das categorias de beneficiários (casos das Medidas 1.5; 3.5; 3.6; 3.7; e 3.14), quer ainda da requantificação de indicadores (casos da Medidas dos Eixos 1 e 2 e de algumas Medidas do Eixo 3: 3.1; 3.2; 3.3; 3.4; 3.8; 3.11; 3.12; 3.13; 3.15; e 3.16). Por último, no que respeita a alterações ao nível das taxas médias de comparticipação, resultantes de ajustes ao nível das rubricas dos Recursos Públicos Nacionais e Financiamento Privado, há que referir, por um lado, os aumentos decididos para as Medidas 3.7 (de 43,64% para 75,0% no pertinente à base custo total e de 43,63% no caso da base despesa pública) e 3.13 (de 62,77% para 70,82%), por outro, as descidas decididas para as Medidas 3.4 (de 47,36% para 33,5%) e 3.10 (de 62,41% para 45,92%) e, por outro lado ainda, que no caso das AIBT foram retiradas as respectivas componentes privadas. Consistência e fundamentação da Reprogramação Em primeiro lugar, convém referir que o exercício de Reprogramação teria, à partida, múltiplas soluções, e que outras opções seriam igualmente aceitáveis e também coerentes com a estratégia regional e com as recomendações da Avaliação Intercalar. É neste entendimento que cabe a esta avaliação pronunciar-se sobre a fundamentação, a sistematização e a transparência da metodologia utilizada. Deste ponto de vista, pode assinalar-se um elevado grau de consistência nesta Reprogramação. Foi subordinada aos quatro princípios que referimos acima (reforço da visão estratégica regional, subsidariedade, sustentabilidade financeira e coesão), envolveu na decisão não só a Autoridade de Gestão, mas a generalidade dos interventores na Gestão do Programa e das diversas Medidas e, na generalidade, tomou como referenciais as propostas e conclusões da Avaliação Intercalar. Outro aspecto positivo a referir é o da selectividade das propostas, não apenas restringida às Medidas a privilegiar, mas à objectividade na indicação dos domínios de investimento a privilegiar em cada uma. Quanto às decisões em concreto, assinala-se o seguinte: Na atribuição da Reserva de Eficiência • A coerência com as propostas explícitas da Avaliação Intercalar no reforço das Medidas 1.2, 1.3, 1.6 e 1.7; • A criação de uma nova Medida (1.9) como alternativa ao reforço da Medida 1.1 (saneamento básico), permitindo responder não só à insuficiência de meios financeiros como também adoptar um conjunto de procedimentos de maior selectividade dos projectos apoiados; Relatório Final Página 13 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar • O reforço financeiro das AIBT, correspondendo também à avaliação positiva deste tipo de experiências e ao seu valor acrescentado em termos de intervenção territorial estratégica, discriminando positivamente a AIBT Douro para apoio à implementação do Plano de Desenvolvimento Turístico, entretanto elaborado; • O reforço selectivo de algumas áreas de intervenção no Eixo 3, nuns casos correspondendo a recomendações da Avaliação Intercalar, noutro a dinâmicas de intervenção prioritária nalguns sectores e nalgumas tipologias de projectos. Também se assinala a discriminação positiva da Medida 3.9- Cultura, entendida pela Avaliação Intercalar como uma das experiências mais interessantes neste Eixo; • A não atribuição de qualquer reforço financeiro a Medidas FSE, embora fosse reconhecida essa conveniência pela Avaliação Intercalar. No entanto, este aspecto seria compensado através do exercício complementar de reafectação interna; • O reforço da Medida 2.6 (POLIS), embora compreensível se tivermos em conta o domínio específico de intervenção, que se mantém como uma prioridade regional, veio compensar uma Medida que não só apresentava (e apresenta) um desempenho muito deficitário, como foi assinalada na Avaliação Intercalar ser portadora de uma lógica de programação e gestão exógena ao Programa Regional que convém evitar em futuras intervenções. Deste ponto de vista, o seu reforço parece-nos marcado por alguma incoerência. Na atribuição da Reserva de Programação • A verba foi totalmente afectada às Medidas das AIBT no Eixo 2, nos termos em que foi proposto pela Avaliação Intercalar. Na reafectação interna • O reforço da Medida 3.3 corresponde à necessidade, reconhecida na Avaliação Intercalar, de responder de forma mais eficaz à problemática de desemprego na Região, aspecto que nos últimos anos tem vindo a agravar-se. A transferência a partir das Medidas FSE 1.5 (que, no mesmo processo, foi reforçada com a inclusão da Medida 1.8 como linha de acção) e 2.7 (correspondendo, na prática, à extinção da Medida) bem como da Medida 3.4 (FEDER) foi a solução encontrada, compensando a não atribuição de Reserva de Eficiência. • A “fusão” da Medida 1.8 na Medida 1.5, como linha de acção desta, mantém em aberto o cumprimento dos objectivos a que se propunha (recorde-se que esta Medida 1.8 já havia sido criada após a entrada em vigor do ON). • A extinção da Medida 2.7 (empregabilidade no quadro das intervenções POLIS) não é completamente coerente com a proposta da Avaliação Intercalar, pois teria sido mais interessante fundi-la na Medida 2.5, eventualmente como linha de acção ou como tipologia de projectos, dado que os objectivos que prosseguia mantêm-se válidos. • O reforço adicional da Medida 3.1, a partir de recursos financeiros das Medidas 3.4, 3.5 e 3.6 é justificado face à situação de pressão em que a Medida da Educação se encontrava (e encontra ainda); • No caso particular da Medida 3.4 a diminuição de mais de 28% no Fundo programado foi acompanhada de uma revisão em baixa das metas quantificadas no Complemento de Programação. A alteração correspondeu, na prática, ao encerramento da Medida, pois está já comprometida em projectos a totalidade do Fundo restante. Já no caso das Medidas 1.5, 3.5 e 3.6, os montantes disponíveis após a diminuição são ainda suficientes para cumprir as metas estabelecidas. • A proposta da Avaliação Intercalar acerca da Medida 3.7 (FSE Sociedade da Informação), que consistia numa análise rigorosa acerca do seu futuro não terá dado resultados. Dado que a Medida continua sem qualquer aprovação, pode considerar-se que se perdeu uma oportunidade de a eliminar na Reprogramação, até porque os montantes programados para o período 2000-2004 (2005) já não poderão ser reafectados a outra Medida. • A alteração (diminuição) na dotação da Medida FEOGA (3.11) tem um impacte insignificante. A eficácia da Reprogramação Como referimos, a demora no processo de reprogramação, que foi aprovada apenas no final de 2004, não permite ainda aferir os seus efeitos reais. No entanto, pode concluir-se de forma muito sintética que o exercício não foi suficientemente intensivo nem extensivo (poderia ter envolvido outras Medidas), restando algumas divergências entre dotação de Medidas, o seu ritmo de concretização e a capacidade de atingir as metas. Referimo-nos particularmente aos seguintes casos: Relatório Final Página 14 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar • De entre as Medidas reforçadas, algumas encontram-se ainda sob grande pressão (níveis de comprometimento elevado) e dificilmente poderão atingir alguns dos seus objectivos. É o caso das Medidas 1.2, 2.2, 3.3 e 3.16. Também no domínio do Saneamento Básico a combinação da intervenção das Medidas 1.1 e 1.9 poderá não ser suficiente para atingir alguns objectivos. • Existem ainda Medidas onde a actual dotação se pode considerar sobredimensionada face, sobretudo, à capacidade que têm revelado em aprovar projectos e às perspectivas de que isso possa acontecer no futuro. São os casos das Medidas 3.5 (FEDER Ciência, Tecnologia e Inovação), 3.7 (FSE Sociedade da Informação), 3.10 (FEDER Desporto) e 3.14 (Economia). Pode, eventualmente, acrescentar-se a esta lista a Medida 3.19 (Assistência Técnica FEDER). O capítulo seguinte, sobre o desempenho das diversas Medidas, permite entender algumas especificidades do que afirmámos. Neste quadro, podemos concluir pela conveniência de realizar uma nova reprogramação, necessariamente de menor amplitude, entendida como uma continuação da realizada em 2004. Relatório Final Página 15 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 4. REANÁLISE DO DESEMPENHO FÍSICO E FINANCEIRO 4.1. Introdução Este capítulo centra-se basicamente na actualização da avaliação da eficácia do ON. Metodologicamente, a reanálise do desempenho do ON é feita a dois níveis: o global, o qual abarca considerações sobre o desempenho financeiro do Programa no seu todo, de cada um dos seus Eixos e de cada um dos Fundos envolvidos, e o específico, o qual centra-se na abordagem mais pormenorizada de cada Medida, tocando-se quer aspectos da execução financeira quer da física, os quais se encontram intimamente ligados e são mais perceptíveis a este nível. No que respeita à execução financeira tomaram-se como valores de referência os alcançados em 30 de Junho de 2005, enquanto em termos de execução física os alcançados em 31 de Dezembro de 2004, visto serem os últimos disponibilizáveis de forma sistemática para todas as Medidas do ON. 4.2. Reanálise global do desempenho financeiro O Programa Operacional da Região do Norte tem actualmente uma programação de custo total da ordem dos 4,91 mil milhões de Euros (dos quais 95,4% são despesa pública), ou seja mais 269,3 milhões de Euros do que o inicialmente programado. Os recursos financeiros disponibilizáveis via Fundos Estruturais são da ordem dos 2,86 mil milhões de euros (portanto, mais 5,4% do que o inicialmente programado), dos quais 76,2% são FEDER, 16,1% são FSE, 7,6 são FEOGA e, 0,05% são IFOP. Numa leitura global, e como se salientou na Avaliação Intercalar, no decurso do período de programação 20002002, o ON, depois de um arranque mais lento do que o esperado e o desejado (ainda que, como na altura também se assinalou, compreensível dada quer a maior complexidade estrutural e funcional do Programa relativamente ao antecedente, quer os atrasos verificados na promulgação de alguma regulamentação especifica), entrou num bom ritmo de implementação, recuperando bastante do atraso inicial, a ponto de em finais de 2002 a relação fundo aprovado para o triénio/fundo programado para o triénio ser da ordem dos 99,6%. O comprometimento da dotação global de Fundos Estruturais era então da ordem dos 59,0%. Desde então, a implementação do ON prosseguiu igualmente a bom ritmo, tendo-se já alcançado para o período 4 2000-2005 uma relação fundo aprovado/fundo programado da ordem dos 100,2% e, um comprometimento da dotação global de Fundos da ordem dos 84,4%. Mas, o facto que merece maior relevo é o do ritmo de execução verificado pós-período de Avaliação Intercalar, dado que em 30 de Junho último a relação execução/aprovação referente ao período de programação 2000-2005 era já da ordem dos 74,2%, enquanto a taxa equivalente para o período 2000-2002 ficava-se pelos 60,5%. Ritmo de Execução da ON - Total (situação a 30/06/2005) Ritmo de Aprovação da ON - Total (situação a 30/06/2005) 120 80 100 70 60 80 50 60 40 40 30 20 20 10 0 2000-2002 2000-2005 Aprovado/Programado Custo Total 2000-2006 Aprovado/Programado Fundo Estrutural 0 2000-2002 2000-2005 Executado/Programado Custo Total 2000-2006 Executado/Programado Fundo Estrutural Fonte da informação: CCDRN Font e da inf ormação: CCDRN Numa leitura ao nível de Eixo Prioritário continua a verificar-se que o bom ritmo de aprovação em todos os Eixos já detectado na Avaliação Intercalar prosseguiu. Efectivamente, embora ainda faltando completar o ano 2005, todos os Eixos demonstram condições de comprometimento das respectivas verbas alocadas (de resto, é de sublinhar que caso se tivesse mantido a dotação anterior, ou seja não tivesse ocorrido a Reprogramação, todos 4 Sendo de notar que os valores de aprovação ainda só dizem respeito ao primeiro semestre de 2005. Relatório Final Página 16 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar apresentariam situações de overbooking). O Eixo 3, que curiosamente era o que até 2002 apresentava menores taxas de aprovação apresenta agora uma situação de ligeiro overbooking face ao programado (100,9%), no Eixo 1 o valor comprometido ascende a 99,1% e no Eixo 2 alcançou-se os 97,1%. Mas relativamente a este último também importa salientar que se trata do Eixo que foi mais beneficiado com a Reprogramação (+ 19,3%), o que apresenta menor fungibilidade nas candidaturas (dada a rigidez das tipologias aceitáveis) e aquele que revela menor disparidade de taxas de aprovação entre medidas No que concerne ao ritmo de execução face ao programado para o período 2000-2005 é o Eixo 1 que assume a liderança (80,6%), seguido do Eixo 3 (73,2%) e do Eixo 2 (61,6%). Do ponto vista da Equipa de Avaliação tais performances, que de resto são claramente superiores às verificadas para cada Eixo quando da Avaliação Intercalar e que devem ser contextualizadas face ao exercício da Reprogramação, são perfeitamente compatíveis com as metas temporais de encerramento do Programa. Aprovação e Execução da ON por Eixo Prioritário (situação a 30/06/2005) 100% 80% 60% 40% 20% 0% Eixo Prioritário 1 Eixo Prioritário 2 Eixo Prioritário 3 A pro vado /P ro gramado 2000/2005 Executado /A pro vado 2000/2005 A pro vado /P ro gramado 2000/2006 Executado /A pro vado 2000/2006 Fonte da informação: CCDRN Numa leitura global ao nível de Medida regista-se que continuam a persistir diferenças de ritmo, quer de aprovação quer de execução, entre as várias Medidas, pese embora já menos contrastadas que as verificadas quando da Avaliação Intercalar. Ainda assim, é de salientar que em termos de aprovação face ao programado para o período 2000-2005 enquanto 13 Medidas já entraram em situação de overbooking, algumas Medidas ainda não atingiram a taxa dos 60%. Em termos de taxas de execução os contrastes são ainda mais relevantes, uma vez que 6 Medidas ainda não alcançaram a taxa dos 40%, enquanto outras 6 Medidas apresentam já taxas de execução acima dos 80%. Numa leitura em termos de Fundo Estrutural, verifica-se que nos últimos dois anos e meio se registaram diversas e positivas alterações. De facto, quando da Avaliação Intercalar os desempenhos do ON do ponto de vista da utilização dos Fundos eram substancialmente diferenciados, apresentando-se o FEDER como o mais convergente com as metas da “Regra n+2” e da atribuição da Reserva de Eficiência. Tomando como referência o período de programação 2000-2002, Relatório Final Página 17 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar temos que a taxa de aprovação do FEDER relativamente ao programado era então de 64,9%, seguindo-se-lhe a do IFOP (48,5%), a do FSE (44,6%) e a do FEOGA (34,5%). Ainda mais problemáticas eram as taxas de execução/programação as quais tinham como valor máximo no FEDER (30,3%) e como valor mínimo o FEOGA (9,3%). Actualmente, verifica-se que as diferenças entre Fundos então existentes ao nível do respectivo desempenho financeiro se esbateram consideravelmente, e que se alteraram inclusivamente as posições relativas encontradas quando da Avaliação Intercalar. Efectivamente, tomando como referência o período de programação 2000-2005, temos que o FEOGA é agora líder em termos da taxa aprovação/dotação (111,1%), se bem que a relação execução/dotação seja a mais baixa (49,4%). Pode dizer-se que no conjunto das duas taxas o FSE é o Fundo com melhor performance, já que no que respeita à aprovação apresenta um valor global da ordem dos 105,6% e quanto à execução na ordem dos 71,3%. Por sua vez o FEDER, que como é sabido é o Fundo com maior peso no Programa (76,2%), tinha alcançado em finais de Junho de 2005 uma taxa de aprovação da ordem dos 95,2% e uma taxa de execução da ordem dos 71,2%. Por fim, referência ao IFOP, o Fundo com menor peso no ON (apenas 0,08%), cujo nível de aprovação ascendia a 89,6% do programado, ficando-se a execução face ao programado pelos 59,2%. Aprovação e Execução da ON por Fundo Estrutural (situação a 30/06/2005) 120% 100% 80% 60% 40% 20% 0% FEDER FSE FEOGA IFOP Aprovado/Programado 2000/2005 Executado/Aprovado 2000/2005 Aprovado/Programado 2000/2006 Executado/Aprovado 2000/2006 Fo nte da info rmação : CCDRN Numa leitura em termos de padrão territorial de execução, verifica-se que o concelho do Porto é um dos que concentra maior número de projectos (580), tendo apenas sido ultrapassado por Chaves, onde já foram implementados 1.168 projectos, grande parte dos quais projectos de apoio à pequena agricultura desenvolvidos no âmbito da Medida 3.11. Pelo mesmo motivo, verifica-se que outros concelhos do Alto Trás-os-Montes (Valpaços, Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Montalegre, Mogadouro) encontram-se entre os que concentram maior número de projectos. A capitação do investimento continua a evidenciar uma razoável preocupação com a equidade, a coesão regional e o desencravamento do processo de desenvolvimento dos territórios mais interiorizados, havendo uma clara diferença entre o maior volume de investimento per capita nos concelhos de Alto Trás-os-Montes, Douro e MinhoLima e menor nos concelhos da Área Metropolitana do Porto e do litoral. Relatório Final Página 18 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Padrão Territorial de Execução do Programa Operacional da Região Norte 2000-2006 Situação em 30/06/2005 Relatório Final Página 19 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 4.3. Reanálise global do desempenho por Medida Uma vez que quando da Avaliação Intercalar se efectuaram análises bastante aprofundadas do desempenho de cada medida do ON, desta feita a reanálise global do desempenho das várias medidas destacará apenas os aspectos ocorridos pós Avaliação Intercalar, mormente os inerentes ao processo de Reprogramação, e as principais conclusões da avaliação do desempenho da Medida à luz da sua trajectória evolutiva. Em todo o caso, sublinhe-se que apesar de algum esforço de normalização analítica, existe alguma diversidade de abordagens justificável pelas especificidades de cada Medida. MEDIDA 1.1 – SISTEMAS AMBIENTAIS LOCAIS A Medida 1.1 - Sistemas Ambientais Locais tem como objectivos específicos: i) a promoção da melhoria dos níveis de qualidade de atendimento em redes de abastecimento de água, drenagem e tratamento de águas residuais e recolha de resíduos sólidos urbanos, ii) a conservação dos distintos ecossistemas regionais, e iii) a valorização dos recursos naturais. Da avaliação à reprogramação O exercício de Avaliação Intercalar de 2003 terminou com algumas recomendações, das quais se destacam: • A necessidade de, por um lado, dar prioridade a candidaturas relativas à construção de redes de drenagem de efluentes e, por outro lado, fazer um acompanhamento rigoroso de projectos cujas taxas de execução se apresentassem baixas. • A necessidade assumir a “impossibilidade de com as verbas em presença [taxa de aprovação a 30/06/2005 é de 90% do montante FEDER programado para todo o período 2000-2006] cumprir os indicadores de população servida em relação à recolha de efluentes, no sentido de encontrar soluções de financiamento ou organizativas alternativas que garantam o seu cumprimento”. A possibilidade de dar seguimento a esta orientação surgiu com a Reprogramação Intercalar, no âmbito da qual foi criada uma nova Medida destinada exclusivamente ao aumento dos níveis de atendimento público dos serviços de saneamento básico. Adiante descrever-se-ão os contornos desta Medida, e o seu desenvolvimento (ver Análise Específica da Medida 1.1). Por ora vale apenas referir que a esta nova Medida 1.9 (Saneamento Básico para Zonas de Intervenção Prioritárias) foi atribuída uma verba que ronda os 32 milhões de euros, e que, por seu turno, a Medida 1.1 não foi sujeita a qualquer revisão financeira. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • Até ao final do primeiro semestre de 2005, a Medida 1.1 apresentava 385 projectos homologados, dos quais perto de 40% estão concluídos. Estes projectos, sem excepção, referem-se a intervenções nas redes e sistemas ambientais locais promovidos maioritariamente pelas autarquias. A esmagadora maioria são projectos de construção de redes de abastecimento de água e drenagem de águas residuais, por oposição a algumas intervenções de remodelação de redes antigas, com pouca expressão no conjunto das aprovações. Podem referir-se também alguns projectos de construção de infra-estruturas complementares aos sistemas de distribuição, como reservatórios e ETAR. • Merecem destaque os projectos de despoluição de bacias e de encerramento de lixeiras e sucatas por representarem intervenções que assumem um carácter não infraestrutural, cuja importância já tinha sido ressaltada no Relatório de Avaliação Intercalar de 2003. • O montante de aprovações ainda se situa na ordem dos 90% do Fundo reflectindo o esperado abrandamento do ritmo de aprovações após 2001/02, e deixando uma pequena margem para o restante ano e meio de vigência do Programa. A taxa de execução não sofreu alterações significativas desde a Avaliação Intercalar, situando-se acima dos 65%. Esta situação deixa transparecer dificuldades em ultrapassar obstáculos processuais já identificados no exercício de Avaliação anterior. • Observando o quadro de indicadores de acompanhamento, é possível concluir que o ritmo de execução dos projectos relativos a redes de abastecimento de água permite esperar o alcance da meta física definida para 2006 antes do término do Programa. Relativamente ao objectivo estabelecido para as redes de drenagem e tratamento de águas residuais a situação é distinta: a quantidade executada é pouco superior a metade do valor estabelecido, fazendo prever o não cumprimento da meta. O cenário expectável, por análise da evolução das aprovações, não difere muito da situação actual. Senão vejamos, no caso das redes de abastecimento de água, as aprovações ultrapassam em 2% a meta estabelecida, e, no caso das redes de drenagem de águas Relatório Final Página 20 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar residuais, a quantidade (em km) aprovada é de cerca de 70% do valor pretendido. Não obstante, a evolução destes indicadores desde a data da Avaliação Intercalar de 2003 é expressiva. • A taxa de cobertura da população servida pelos dois sistemas em análise apresentou um crescimento acentuado, não se prevendo, no entanto, o alcance das metas desejadas para 2006. Esta situação deve-se em grande Medida a uma sobreavaliação das metas, particularmente no que diz respeito à cobertura dos sistemas de recolha e tratamento de águas residuais. Nesta situação atingir os valores ambicionados implicaria um aumento da cobertura superior a 50%, e um ritmo nos próximos dois anos igual ao verificado no período que medeia entre a Avaliação Intercalar de 2003 e a presente Actualização. A manutenção deste ritmo implicaria um volume de investimento que a medida já não possibilita, cabendo esse papel, como vimos, à nova Medida 1.9. MEDIDA 1.2 – REDES E SISTEMAS DE TRANSPORTES LOCAIS A Medida 1.2. destinava-se especificamente a actuar sobre as redes e sistemas de transportes locais, com vista a melhorar e organizar a mobilidade quotidiana, articulando-a com o desenvolvimento económico, social e cultural de cada espaço, promovendo a complementaridade entre as redes dos diferentes modos e meios de transporte, a qualidade na oferta de infra-estruturas, serviços e equipamentos públicos no sector de transportes, o desenvolvimento de meios de transporte menos poluentes e a introdução de novas tecnologias de apoio à gestão e exploração de sistemas de transporte. O tipo de projectos que se procurou apoiar era relativamente diversificado, desde a construção e requalificação de vias municipais, linhas ferroviárias, obras de arte, equipamentos, à realização de planos de circulação, nomeadamente planos intermunicipais, a projectos de aumento da segurança, instalação de sinalização e à introdução de novas tecnologias de gestão e exploração de redes e sistemas de transporte e circulação, incluindo centros de informação intermodais. Os critérios específicos de preferência, num total de 30, distribuídos por 4 domínios, decalcavam, no essencial, o quadro de referência do Fundo de Coesão. Os beneficiários potenciais poderiam não se limitar às instituições públicas, Câmaras Municipais ou empresas públicas, mas esperavam-se iniciativas de entidades privadas ou parcerias diversas. Da avaliação à reprogramação Com uma dotação financeira inicial de cerca de 154 milhões de Euros, a medida sofreu um reforço, sendo a sua dotação global actualmente de cerca de 215 milhões de Euros. A estas dotações correspondem respectivamente, 138 milhões e 150 milhões de Euros de Fundos Comunitários. No momento actual, considerando o período decorrido, entre 2000 e 2005 e tomando os valores para 30 de Junho de 2005, verifica-se uma taxa de aprovação de 108,2% de despesa total aprovada face à dotação orçamental, uma taxa de execução de 92.2% para a despesa executada face à dotação e uma taxa de execução de 85.2% da despesa executada face à aprovada. Daqui resulta que, para o período total de aplicação do Programa, o estado da execução financeira é o seguinte: foram aprovados cerca de 94% do total da dotação orçamental da medida; foram executados 79% da mesma dotação, o que corresponde a uma taxa de execução, em relação à despesa aprovada, de 84.4%. Atendendo ao reforço registado na reprogramação, as taxas apresentam valores mais baixos do que aquando da avaliação intercalar, por simples efeito estatístico. Apesar disso, o desempenho financeiro da Medida continua a ser muito positivo e ao nível da implementação dos projectos verifica-se um posicionamento próximo e convergente das metas definidas no Complemento de Programação para 2006. No que diz respeito à execução física, não se registaram grandes alterações na programação, nos últimos dois anos, pelo que não se registaram projectos de relevo nos domínios sub-representados até à Avaliação Intercalar, isto é, infra-estruturas intermodais e operações de tratamento de pontos negros de segurança rodoviária. Quanto à remoção de pontos negros e à segurança na circulação os projectos terão tido algum impacto positivo. A realização física em 31 de Dezembro de 2004 tinha atingido os 1224Km de estradas intervencionadas (novas ou remodeladas) face aos 1450 Km da meta para 2006 e as 28 obras de arte face às 30 que constituem a meta para 2006. A Gestão informou porém oralmente que já tinham sido executadas as 30 obras de arte (28 remodelações e 2 novas). Não é possível inferir com clareza uma evolução no domínio abrangido pela Medida 1.2. a partir dos indicadores de monitorização previstos. De qualquer forma é de relevar uma melhoria ao nível da sinistralidade medida nos acidentes de viação, com vítimas e com vítimas mortais, entre o início do programa e o ano de 2003. Relatório Final Página 21 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Principais conclusões da reanálise global do desempenho • No contexto do Eixo 1, a Medida 1.2. tem um desempenho muito positivo e superior às restantes, no que diz respeito à execução física e financeira. Este facto em si mesmo é positivo embora não se possa deixar de registar o abrandamento na execução, na segunda parte do período de programação. • O ponto fraco da Medida manteve-se porém ao nível da falta de diversificação dos projectos e dos promotores. A Medida manteve-se muito especializada na intervenção em estradas por parte das Câmaras Municipais individualmente. MEDIDA 1.3 – QUALIFICAÇÃO TERRITORIAL A Medida 1.3 - Qualificação Territorial destinava-se a promover a qualificação do território regional, actuando com particular incidência nas áreas de excelência urbana e rural, na regeneração de espaços problemáticos, na construção de equipamentos e infra-estruturas de apoio à actividade empresarial e na valorização do património cultural. O âmbito da Medida era muito vasto, permitindo uma articulação entre projectos inseridos em planos de ordenamento territorial de diversas escalas. No contexto das medidas infraestruturais do Eixo 1 era a medida onde poderiam ser apoiados projectos mais inovadores, estando as restantes medidas muito especializadas nos domínios do ambiente e transportes. Com efeito, a tipologia dos projectos contemplava operações integradas de qualificação territorial com um vastíssimo leque de iniciativas possíveis e a construção de equipamentos de suporte às principais funções colectivas, quer de apoio às populações quer de apoio à actividade produtiva e às empresas em geral. Da avaliação à reprogramação Na Avaliação Intercalar foi recomendado o reforço financeiro da Medida que viria a ocorrer. A dotação total da Medida é para o período de programação de cerca de 363 milhões de Euros, para um total de 339 projectos. A dimensão média dos projectos é um pouco inferior a 1 milhão de Euros existindo 25 projectos com um custo superior a 2 milhões, que correspondem a 28% do investimento global. Há assim um significativo conjunto de projectos com uma dimensão relativamente parecida, sem grandes contrastes, nem a existência de megaprojectos. Este facto é positivo na medida em que a repartição territorial da medida foi muito equilibrada e suportou projectos regionais estratégicos de consolidação da rede urbana. O desempenho da Medida ao nível financeiro, foi muito positivo, com taxas de aprovação e execução superiores à média do Eixo 1. No actual momento e considerando o período total de programação, a Medida atingiu os seguintes níveis de execução financeira: cerca de 93% de aprovações face à dotação, 68% de execução face à dotação e 74% de execução face às aprovações. No Relatório de Execução de 2004, foi classificado com 3 o nível de implementação das diversas tipologias (no caso duas, acima referidas) o que se traduz num “Posicionamento Próximo ou Convergente” das metas definidas no Programa para 2006. Os projectos executados até 2004 incluíram arranjos urbanísticos diversos, recuperação de imóveis de elevado valor patrimonial, reabilitação do espaço público exterior em particular valorização dos centros históricos e construção de equipamentos. Dentro desta segunda tipologia são de realçar os equipamentos polivalentes para eventos culturais e desportivos e de apoio ao desenvolvimento da sociedade de informação, alguns equipamentos de apoio à actividade turística e preparação de espaços para acolhimento de empresas industriais e outras. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • A Medida 1.3. detém um peso elevado no contexto do Programa (8,9%), registou até 2004 um nível de aprovações considerado “normal” (entre 75% e 90% do total da Medida) e um nível de execução elevado, isto é superior a 90% do necessário para atingir o Cenário “EXECn+1”. Por essa razão viria a beneficiar de um reforço financeiro através da reserva de eficiência. • A Medida registou um bom desempenho financeiro sobretudo na primeira parte do período de programação. • A execução física em si mesma foi positiva mas houve um certo desequilíbrio na tipologia dos projectos que não foi corrigida na segunda parte do período. A maior lacuna verifica-se ao nível dos espaços de acolhimento da actividade empresarial. • A flexibilidade existente ao nível da renovação urbana foi muito positiva e permitiu a execução de projectos muito diversificados articulados entre si nos diferentes centros urbanos, conseguindo-se complementaridades ao nível do planeamento local, importantes. Relatório Final Página 22 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar • A Medida falha em certa medida os objectivos de atracção do investimento privado a partir de investimentos públicos em infra-estruturas de elevado potencial de atractividade. • A execução da medida ficou aquém das metas estabelecidas no que respeita às áreas para acolhimento de empresas e outras facilidades ao investimento privado. As razões deste deficit não se prendem apenas com a aplicação do Programa mas têm de estar também relacionadas com a degradação da situação económica do país e em particular da região, marcada por um desinvestimento industrial intenso. MEDIDA 1.4 – VALORIZAÇÃO E PROMOÇÃO REGIONAL E LOCAL Esta Medida pretende estimular dinâmicas de cooperação inter-institucional e inter-regional e de promoção da Região Norte, através do apoio a acções de carácter predominantemente imaterial. Como já foi referido na Avaliação Intercalar em 2003, a Medida 1.4 é potencialmente transversal a todo o PO e pode acolher algumas das principais iniciativas inovadoras e federadoras de desenvolvimento. Da avaliação à reprogramação A Medida 1.4. não sofreu alterações a nível de dotação no processo de Reprogramação. Foram introduzidas algumas alterações ao nível da metodologia de selecção e acompanhamento de candidaturas inicialmente previstas, nomeadamente através da revisão do documento referencial da Medida e do lançamento de novos convites públicos à apresentação de candidaturas. Algumas das questões de âmbito transversal que esta Actualização da Avaliação contempla referem-se a estas metodologias, pelo que se recomenda a leitura do capítulo respectivo. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • A 30.06.2005 estavam aprovados 218 projectos, com uma Taxa de Comprometimento do fundo estrutural para o período de programação de 70%. A Taxa de Execução era, na mesma data, inferior à média do ON, ficando pelos 43%. Tendo em conta o carácter inovador destes projectos e a sua programação específica (o desenvolvimento dos projectos é muito faseado e corresponde a saltos significativos de execução no final de cada ano) o desempenho é aceitável. • Os projectos executados nesta Medida permitiam, a 31.12.2004, ultrapassar as metas para 2006 de alguns dos indicadores de resultado, como é o caso do Nº de Acções de promoção de produtos regionais e o Nº de Acções de cooperação inter-regional. Os outros dois indicadores, Nº de Acções de lançamento de serviços de apoio às empresas e Nº de Acções de animação cultural e turística, também estão próximos da meta, tendo sido executados (respectivamente), até ao final de 2004, 23 das 25 e 95 das 100 acções objectivo. Os objectivos de Dinamização Socio-económica e Cooperação e Promoção Externa, segundo o Relatório de Execução de 2004, verão as suas metas para 2006 ultrapassadas caso se mantenham os ritmos de execução e aprovação do período até 2004. MEDIDA 1.5 – QUALIFICAÇÃO DAS DINÂMICAS TERRITORIAIS Integra actualmente duas linhas de acção que resultam da reprogramação programática encetada: 1- Formação na Administração Local e 2 – Formação para a Valorização e Promoção Regional e Local. A primeira Linha de Acção mantém a essência de propósitos inicias da Medida, visando contribuir para a melhoria da qualidade da gestão pública local, para a melhoria do serviço prestado ao cidadão e às empresas, bem como a dinamização dos processos de desenvolvimento local e regional no âmbito da Região Norte. A segunda Linha de Acção, dirigida essencialmente para instituições, está orientada para o apoio a acções/projectos de formação para a valorização e promoção regional e local, nos domínios de actuação prioritários da Medida 1.4. Da avaliação à reprogramação Quando da Avaliação Intercalar apresentava um fraco desempenho sobretudo ao nível da aprovação e execução financeiras (as quais, tendo em consideração o primeiro período de programação, eram respectivamente de 14,5% e 5,1%), que em grande parte também era explicável pela existência de uma sobredotação inicial da Medida. Acresce que durante bastante tempo a Medida também careceu de um enquadramento complementar em termos regulamentares Relatório Final Página 23 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Ainda antes do processo de Reprogramação a Medida 1.5 sofreu uma forte redução da sua dotação (menos 46,7%) recursos financeiros que em parte se encaminharam para a recém criada Medida 1.8. Mais tarde, com a Reprogramação, a Medida 1.5, além de experimentar nova redução de dotação (desta feita apenas, - 2,6%), sofre também uma recomposição programática motivada pela inclusão da jovem Medida 1.8 sob a forma de linha de acção. Assim, a Medida passou a estar configurada com duas Linhas de Acção: 1- Formação na Administração Local e 2 – Formação para a Valorização e Promoção Regional e Local. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • Embora, enfermando inicialmente de desajustamentos muito significativos face às metas estabelecidas na programação, a Medida, tendo em consideração o universo potencial de funcionários da administração local e os projectos e acções aprovados, revela desde sempre uma taxa de incidência potencial muito positiva, ainda que durante muito tempo bastante centrada em categorias profissionais restritas e em domínios de desenvolvimento de competências de carácter eminentemente instrumental adquiridos em acções de curta duração de cariz informativo e actualização. Daí que a Avaliação Intercalar já chamasse à atenção para a necessidade de reorientação estratégica dos projectos de formação (maior ligação aos problemas e oportunidades de desenvolvimento das organizações, aos contextos específicos de trabalho e respectivas problemáticas de desenvolvimento de competências), fundamental para o desenvolvimento futuro da Medida e para o cumprimento dos seus objectivos estratégicos. • A partir de 2004, com o ajustamento financeiro introduzido pelo processo de Reprogramação, acompanhado da recomposição programática da Medida e de um aumento significativo de candidaturas (sendo que a este propósito é importante destacar o alargamento das tipologias de projectos elegíveis e dos destinatários e o Convite Público à Apresentação de Candidaturas à Linha de Acção nº 2), entrou-se num ciclo de maior dinamização da Medida, com as correspondentes melhorias do desempenho financeiro da Medida. Apesar disso, as taxas relativas a tal desempenho continuam a situar-se entre as mais baixas (de facto, a relação aprovação/dotação para o período 2000-2005 é da ordem dos 58,3% e, a relação execução/dotação de apenas 17,8%). Em todo o caso, em 30/6/2005, estavam aprovados 312 projectos, dos quais 93 estavam totalmente executados. • Em termos de resultados, e tomando como referência os indicadores de realização física relativos a 31 de Dezembro de 2004, temos que já tinham sido levadas a cabo 3.371 acções de formação (estando previstas no conjunto dos projectos aprovados 5.335 acções) envolvendo 42. 414 formandos (estando previstos 75.329). Em termos de taxa de cobertura tinha-se alcançado os 35,3% do universo potencial de formandos, valor que embora ainda baixo já tinha ultrapassado as metas do Complemento de Programação. MEDIDA 1.6 – ACÇÕES ESPECÍFICAS DE VALORIZAÇÃO TERRITORIAL Como se sublinhou na Avaliação Intercalar, a Medida 1.6 é, em boa verdade, um legado da alteração orgânica governamental que conduziu à separação ministerial dos sectores Ambiente e Ordenamento do Território, coincidindo com o momento de configuração do ON, e que se traduziria pela partição da inicialmente pensada e designada Medida 2.6 – “Qualificação Urbana”, em dois grandes conjuntos de acções – o Programa POLIS (que veio absorver parte significativa das verbas previstas para tal Medida, ficando enquadrado na mesma, que se passava a designar “Qualificação das Cidades e Requalificação Metropolitana – Componente Territorial” e as restantes acções de valorização urbanística dos centros urbanos (que no caso do Porto, também viria a considerar as intervenções inerentes ao evento “Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura”). A Medida 1.6 é basicamente infraestrutural, embora também possa enquadrar acções de carácter imaterial. A sua configuração inicial foi sobretudo norteada pelo apoio à acção “Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura”, à qual haveria de ser cometida a maior parte da dotação da Medida (67,4%). Mais tarde, em 2001, o Governo tomou a 5 6 iniciativa de enquadramento na Medida de três “Pactos de Desenvolvimento Territorial”: Terra Fria , Alto Tâmega 7 e Baixo Tâmega , bem como de três projectos avulso (recuperação numa óptica cultural da Fábrica Brandão Gomes e C.ª em Espinho; Museu dos Transportes do Porto; e uma intervenção de recuperação do parque de Serralves), decisões que viriam a complicar ainda mais a gestão financeira de uma Medida que teve demasiados compromissos políticos face ao dinheiro inicialmente disponível. 5 Pacto para o Desenvolvimento da Terra Fria Transmontana – Rota da Terra Fria. Pacto para o Desenvolvimento do Alto Tâmega – Apoio ao Acolhimento Empresarial e à Actividade Produtiva. 7 Pacto Territorial para o Desenvolvimento do Baixo Tâmega – Ruralidade, Lazer e Cultura. 6 Relatório Final Página 24 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Da Avaliação Intercalar à Reprogramação A Medida, embora orientada essencialmente para intervenções autárquicas, revelou durante bastante tempo um intenso envolvimento directo do Governo, o qual chamou a si o grosso dos comprometimentos financeiros, conduzindo, ainda no decurso do primeiro triénio, a uma situação de quase esgotamento da dotação (estavam então comprometidos 95,5% do Fundo Estrutural), pese embora permanecesse ainda um elevado conjunto de projectos por apoiar, e cuja realização tinha compromisso político. Tais limitações financeiras viriam, no entanto, a ser removidas com a Reprogramação Intercalar, já que a dotação da Medida 1.6 foi reforçada em 33,7%, o que de resto constituiria o maior reforço financeiro operado com aquele processo. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • Em 30/6/2005 a Medida tinha aprovados 66 projectos, dos quais apenas 19 estavam integralmente concluídos. Apesar disso, a taxa global de execução da Medida era já da ordem dos 83%, o que se explica pelo facto de vários dos projectos estruturantes associados ao mega–projecto “Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura”, terem finalmente sido concluídos ou encontrarem-se perto de tal meta. Relembre-se que as taxas de execução da Medida registadas quando da Avaliação Intercalar eram particularmente baixas, constituindo então uma evidente preocupação para a Gestão. • Em 30.6.2005, no conjunto, os três Pactos de Desenvolvimento Territorial integrados na Medida tinham 46 projectos aprovados, dos quais 14 pertinentes a renovação urbana e 13 a cultura e turismo, indiciando assim a relevância que estas tipologias passaram a ter na acção municipal e nas estratégias de desenvolvimento do território. Contudo, é também de salientar que, dado o ritmo de aprovações ter ficado durante a fase inicial bastante sujeito ao ritmo de calendarizações exigível pela implementação do projecto “Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura”, as taxas de execução dos projectos pertinentes aos Pactos surgem algo prejudicadas (note-se que da totalidade dos projectos aprovados apenas 13 estavam integralmente concluídos e, dos restantes 14 apresentavam taxas de execução abaixo dos 35%) . • Dada a relevância do compromisso da Medida com o evento “Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura”, o padrão territorial do investimento apresentou sempre uma enorme concentração na cidade do Porto. • Quando da Avaliação Intercalar a análise do cumprimento dos indicadores de acompanhamento levantava também algumas apreensões, tanto mais que apesar de se ter atingido uma situação de quase “overbooking”, os projectos então aprovados não permitiriam alcançar as metas estabelecidas. Apreensões que parecem removidas após o reforço financeiro efectuado com a Reprogramação e dado o ritmo de aprovações verificado desde então. MEDIDA 1.7 – BONIFICAÇÃO DE JUROS EM LINHAS DE CRÉDITO PARA A VALORIZAÇÃO E PROMOÇÃO REGIONAL E LOCAL A Medida destina-se a bonificar juros de linhas de crédito para o financiamento complementar dos projectos municipais e intermunicipais aprovados para comparticipação de subsídios do FEDER no âmbito do QCA III, havendo igualmente lugar à atribuição de uma bonificação do Estado. Da Avaliação Intercalar à Reprogramação No decurso do primeiro triénio a dotação financeira da Medida esgotou-se rapidamente, comprovando a sua relevância para a concretização de muitos investimentos autárquicos. Mas, no âmbito da Reprogramação Intercalar a Medida viria a ser reactivada com base num reforço de dotação da ordem dos 31,3%. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • Contudo, como a disponibilização de tais verbas só se efectivou já em finais de 2004, apenas foram homologadas mais 10 propostas até 30/6/2005 (4,8% do total de aprovações pertinentes à Medida). • A Medida continua a apresentar ritmos baixos de execução (17,7% relativamente à dotação do período 20002005), mas tal facto é em grande medida aparente e explicável por a amortização dos empréstimos, em termos de afectação ao FEDER, se dilatar por um período de oito anos, portanto para lá do período de implementação do QCA III. • O padrão territorial é complexo, devido a múltiplos factores, que vão desde simples opções políticas das câmaras municipais até à obtenção de outras linhas de crédito junto do Governo ou de entidades bancárias. Relatório Final Página 25 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar MEDIDA 2.1 – AIBT DOURO A Medida 2.1 Douro integra o conjunto de 5 Acções Integradas de Base Territorial promovidas pelo ON, no âmbito do Eixo 2, incidindo sobre 26 concelhos. A estratégia de fundo da Acção Integrada visa o desenvolvimento turístico escorado nos recursos locais (património, centros urbanos, aldeias, produtos agro-alimentares, vinho e paisagem) de forma a obter uma valorização integrada de diversas actividades. Da Avaliação Intercalar à Reprogramação Seguindo uma recomendação da Avaliação Intercalar, a Medida foi reforçada em 10.874.419€, no sentido de suprir o défice de dotação causado pela alocação de verbas a projectos que resultaram dos danos causados pelas intempéries que assolaram o país no Inverno de 2000/2001 e que não tinham enquadramento estratégico nos objectivos da medida, pese embora a sua elegibilidade. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • Embora a estratégia seguida seja pertinente e coerente com o território abrangido este apresenta-se demasiado extenso, existindo a ameaça de a dispersão de investimento não gerar os efeitos de alavancagem desejados, pese embora a prossecução de uma estratégia territorial selectiva e não definida por uma lógica redistributiva, minimize esta fragilidade. • A matriz estratégica da Medida adequa-se ao conceito de AIBT visando a valorização dos recursos territoriais e apresentando uma sub-organização virtuosa, com condições para implementar na Região a missão pretendida para as Acções Integradas. • A Medida revelou-se uma plataforma inovadora de integração territorial de actores tanto no âmbito dos projectos co-financiados, dos quais foram beneficiários actores locais e nacionais, como na participação no acompanhamento de projectos específicos que beneficiaram de comissões de acompanhamento alargadas. • A operacionalização da Medida revelou-se um salto qualitativo importante na realização de intervenções de escala sub-regional, comparativamente com o PRODOURO (QCAII), registando uma maior solidez estratégica, com um programa de intervenções claro e coerente, com um modelo de gestão mais eficaz e próximo do terreno, com envolvimento dos GAT e um acompanhamento próximo dos actores por parte da estrutura técnica, e com um potencial de alavancagem de dinâmicas económicas e institucionais superior, conforme se veio a verificar. • A sustentação teórica da Medida emerge como um aspecto extremamente positivo. Neste âmbito refira-se: a produção do Plano Geral de Intervenção, que enquadrou as acções empreendidas; a produção de estudos específicos de suporte a projectos estratégicos, como as “Dissonâncias Ambientais do Douro”; e a realização de dois estudos de monitorização/avaliação do desempenho da Medida pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. • A abordagem temática definida para este território, em 1999, permaneceu pertinente ganhando relevância estratégica devido, por um lado, à classificação do “Alto Douro Vinhateiro” como Património da Humanidade e, por outro, aos esforços sequenciais que visaram dinamizar o domínio do turismo neste território com destaque para o Plano de Desenvolvimento Turístico do Vale do Douro. Refira-se que ambas as situações resultam de um acção virtuosa da AIBT com elemento de alavancagem de uma renovada dinâmica turística. • Seguindo uma recomendação da Avaliação Intercalar, a Medida foi reforçada no sentido de suprir o défice de dotação causado pela alocação de verbas a projectos que resultaram dos danos causados pelas intempéries que assolaram o país no Inverno de 2000/2001 e que não tinham enquadramento estratégico nos objectivos da medida, pese embora a sua elegibilidade. • A Medida registava, em 30.06.2005, uma boa performance em termos de desempenho físico e financeiro registando uma taxa de execução do investimento total programado de 69,1%, estimando-se que até ao final de 2005 a totalidade das disponibilidades financeiras da Medida estejam afectas a projectos. Refira-se que esta taxa inclui o efeito estatístico criado pelo facto da Medida ter sido reforçada aquando da reprogramação intercalar. • Após a Avaliação Intercalar a Medida deu continuidade ao bom desempenho registado, tendo sido homologados 38 projectos, 29 destes relativos às “Portas da Terra Quente”. Dos 134 projectos homologados nesta medida, 101 estavam concluídos na referida data. • O arranque da Medida revelou-se relativamente lento, conforme as taxas de aprovação de 2000 o apontam, devido à montagem da operação tanto na definição da estratégia, como na mobilização dos actores locais. Daqui resulta, como elemento de aprendizagem, a necessidade de reforçar as tarefas de planeamento Relatório Final Página 26 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar estratégico e territorial com a prévia identificação dos projectos a apoiar por forma a elevar os ritmos de absorção de fundos. • O desempenho físico da Medida é igualmente positivo verificando-se para alguns indicadores de acompanhamento que a meta fixada para 2006 já foi amplamente superada. Ilustrativo deste desempenho é o caso da extensão de arranjos urbanísticos de cidades e vilas em que o valor executado duplica a meta estabelecida. • O padrão territorial dos projectos apoiados foi coerente com a matriz estratégica da Medida, não seguindo a lógica mais comum na aplicação de fundos comunitários em programas operacionais regionais e que provém da distribuição equitativa das dotações. Esta abordagem reflecte não só a prossecução de princípios de selectividade, como de sustentação estratégica na concretização da Medida. Acresce, como elemento positivo, que a Medida trata com equilíbrio as relações entre os espaços rural-urbano. • Os 134 projectos apoiados cobrem correctamente os objectivos estratégicos da Medida contribuindo para a sua concretização. • O efeito de alavancagem da Medida através do apoio ao projecto de preparação da candidatura do Alto Douro Vinhateiro a Património Mundial, revelou-se de enorme relevância para a captação de outros investimentos, públicos e privados, geradores de riqueza que agora se configuram no horizonte. • Verificaram-se experiências positivas na concertação entre Fundos (FEDER-FSE), em particular após 2002, momento em que os projectos FEDER estavam suficientemente avançados para poderem gerar projectos FSE. No entanto seria oportuno futuramente reforçar também, em termos de planeamento, a geração de projectos conjuntos. MEDIDA 2.2 – AIBT MINHO LIMA A Medida 2.2 Minho Lima incide sobre 10 concelhos da NUTS III do Minho Lima visando três objectivos: (i) apoiar o acolhimento industrial; (ii) qualificar os centros históricos; (iii) valorizar os corredores ambientais dos vales do Minho e do Lima. Da Avaliação Intercalar à Reprogramação Seguindo uma recomendação da Avaliação Intercalar, a Medida foi reforçada em 4.890.918€, no sentido de suprir o défice de dotação causado pela alocação de verbas a projectos que resultaram dos danos causados pelas intempéries que assolaram o país no Inverno de 2000/2001 e que não tinham enquadramento estratégico nos objectivos da medida, pese embora a sua elegibilidade. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • Os objectivos da medida estão solidamente suportados nos estudos e nas orientações estratégicas elaboradas para sub-região visando intervir nos domínios centrais do desenvolvimento social e económico deste território. • A abordagem de diferentes temáticas - indiscutivelmente relevantes -, pela Medida poderá contribuir para uma pulverização de intervenções reduzindo o potencial de alavancagem. • A Medida apresenta uma correcta definição territorial e o Minho-Lima revela-se um espaço suficientemente coerente e com uma dimensão critica adequada para que possa acolher uma estratégia de realização articulada de investimentos de âmbito supra-municipal. • A ampla lista de categorias de beneficiários que foram inscritos nos Complementos de Programação reflecte a preocupação em captar uma largo leque de actores para a implementação da Medida o que se verificou na fase de implementação sendo de destacar a participação de quatro actores não municipais em cinco projectos. • Embora as intervenções nos parques empresariais tenham um potencial efeito de alavancagem e de pareceria com actores privados, a Medida deveria ter contado com uma acção destinada a apoiar pequenos projectos privados, em particular, no âmbito da dinamização e animação do tecido económico dos centros históricos qualificados. • A articulação com a Medida 2.5 emerge como uma experiência extremamente positiva, que evoluiu de forma muito positiva, entre 2002 e 2004. A experiência empreendida permite extrair elementos de aprendizagem no sentido de adequar os investimentos FSE a novas necessidades de actuação pública e garantir que os investimentos empreendidos geram dinâmicas territoriais efectivas. Relatório Final Página 27 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar • A operacionalização da Medida e a sua gestão registam, como aspectos particularmente positivos: a reflexão empírica de análise de carências; a identificação de prioridades e definição da estratégia; a regular monitorização e avaliação através da realização de 2 estudos de avaliação. • O arranque da Medida revelou-se lento devido à necessidade de estruturar a acção e de aprovar os documentos orientadores pelo que futuramente a produção de documentos de suporte a intervenções deverão ser produzidos com maior antecedência. • Verifica-se que as autarquias foram responsáveis directas por cerca de 85% do investimento efectuado no período 2000-2004 o que reflecte o escasso envolvimento intersectorial da medida, face à larga grelha de beneficiários potenciais. • O padrão territorial da actuação da medida resulta da definição prévia, para cada um dos três eixos de acção estratégica, de uma rede de investimentos estruturantes verificando-se que os concelhos de Monção (15%), Viana do Castelo (15%), Arcos de Valdevez (12%), Melgaço (12%) e Ponte de Lima (12%) foram os que beneficiaram de maior volume financeiro de co-financiamento. • A selectividade territorial da Medida na fase de operacionalização, suportada na estratégia de intervenção definida, foi um avanço na acção das políticas comunitárias regionalizadas, ao nível nacional, privilegiando a coerência estratégica e a capacidade de alavancagem dos projectos, em desfavor de uma lógica de distribuição equitativa de recursos. • Os três objectivos estratégicos da Medida foram cobertos pelos 33 projectos aprovados. • A primazia dada à criação de projectos em rede e numa lógica de valorização territorial à escala sub-regional é extremamente inovadora sendo de relevar. • Seguindo uma recomendação da Avaliação Intercalar, a Medida foi reforçada no sentido de suprir o défice de dotação causado pela alocação de verbas a projectos que resultaram dos danos causados pelas intempéries que assolaram o país no Inverno de 2000/2001 e que não tinham enquadramento estratégico nos objectivos da medida, pese embora a sua elegibilidade. • O desempenho financeiro da Medida foi positivo verificando-se que a 30.06.2005 cerca de 70% da dotação financeira da Medida estava comprometida sendo expectável que até ao final de 2005 a totalidade da dotação financeira da Medida esteja alocada. • O desempenho físico da Medida no período 2000-2004 foi positivo sendo de relevar que a generalidade das metas fixadas para 2006 foram já alcançadas, ou próximo. MEDIDA 2.3 – AIBT ENTRE DOURO E VOUGA A Medida 2.3 - Entre Douro e Vouga corresponde a uma das acções integrada de base territorial incidindo sobre os concelhos de Arouca, Santa Maria da Feira, Oliveira de Azeméis, São João da Madeira e Vale de Cambra, tendo como enfoque temático a criação de infra-estruturas, para obter um efectivo ordenamento empresarial e a promoção do património natural e cultural, em particular da área serrana, no sentido de desenvolver a actividade turística. Da Avaliação Intercalar à Reprogramação Conforme recomendado pela Avaliação Intercalar, a Medida foi reforçada financeiramente em 2.179.189€, no sentido de suprir as carências financeiras geradas pelo co-financiamento de 11 projectos relacionados com as intempéries de 2001. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • A estratégica prosseguida pela Medida responde adequadamente aos estrangulamentos que se verificam neste território e incide sobre as principais oportunidades de desenvolvimento local, estando suportada nos documentos de reflexão estratégica produzidos para este território. • As linhas de desenvolvimento estratégico da Medida, e a sua amarração aos recursos territoriais, estão em perfeita consonância com os princípios definidos para as Acções Integradas de Base Territorial. • A preocupação em criar condições para um amplo envolvimento de actores foi condicionada pela tipologia de projectos e pelos objectivos específicos da Medida extremamente orientados para projectos da esfera das autarquias locais. Relatório Final Página 28 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar • Verificou-se a falta de um instrumento de apoio directo ao sector privado, sendo no domínio industrial esta falha mitigada pela forte articulação empreendida com promotores particulares através da infra-estruturação de áreas industriais. • A formulação estratégica da Medida revela-se uma experiência extremamente interessante para este território, não só pelo que implicou de reflexão empírica sobre a sub-região, mas pelo contribuiu para geração de uma dinâmica de gestão intermunicipal anteriormente inexistente. • Conforme recomendado pela Avaliação Intercalara a Medida foi reforçada financeiramente, no sentido de suprir as carências financeiras geradas pelo co-financiamento de 11 projectos relacionados com as intempéries de 2001. • O desempenho financeiro da Medida entre 2000 e 2004 foi positivo verificando-se um taxa de aprovação do investimento total, em 30.06.2005, de 81,6%, estando já concluídos 18 projectos. • O desempenho físico da Medida é globalmente positivo verificando-se quem em 31.12.2004 uma parte importante das metas estabelecidas para 2006 estavam já cumpridas. • A programação financeira da Medida com forte concentração de investimento no primeiro ano de programação, não considerou o tempo necessário para a elaboração e consensualização do PGI e para a preparação de projectos destinados a esta Medida. • A territorialidade dos investimentos da Medida segue correctamente as linhas estratégicas e os recursos territoriais. Esta selectividade da localização do investimento, consoante o seu contributo para a estratégia, é resultado do envolvimento do GAT e das autarquias locais, na mobilização de uma lógica de intervenção supramunicipal. • O maior esforço de investimento foi dirigido para a infra estruturação industrial com 9 projectos e 40% do investimento total e para as acessibilidades – com exclusão das intempéries – com 7 projectos e 33% do investimento. • Os dois objectivos estratégicos estabelecidos para a medida estão totalmente cobertos pelos 39 projectos aprovados embora, 10 destes não tenham qualquer relevância atendendo a que não têm enquadramento na lógica da Medida, tendo resultado somente do apoio às intempéries. • Verificou-se uma grande proximidade ao terreno na implementação/gestão da AIBT que se traduz, por exemplo, na regular deslocalização das reuniões da Unidade de Gestão. O que teve efeitos positivos no envolvimento e participação dos actores locais. • O carácter inovador desta Medida reflecte o lançamento de uma abordagem exploratória de desconcentração de competências e acolhimento de novas escalas de tratamento na aplicação dos Fundos Estruturais, no âmbito dos Programas Operacionais Regionais. MEDIDA 2.4 – AIBT VALE DO SOUSA A Medida 2.4 Vale do Sousa incide sobre os concelhos de Castelo de Paiva, Felgueiras, Lousada, Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel, localizados na NUTS III do Tâmega. A Medida visa a criação de infra-estruturas para obter um efectivo reordenamento industrial e a valorização do património histórico-cultural como forma de dinamizar a actividade turística como pilar económico complementar à base económica do território. Da Avaliação Intercalar à Reprogramação O desempenho da Medida foi perturbado, numa fase inicial, pela alocação de verbas aos prejuízos causados pelas intempéries que assolaram o País no Inverno de 2000/2001, mas conforme foi recomendado na Avaliação Intercalar a Medida foi adequadamente reforçada em 4.834.953€, em sede de Reprogramação intercalar, no sentido de ser ressarcida das verbas desviadas para projectos que não tinham enquadramento nos seus objectivos. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • A abordagem estratégica foi suportada em estudos que identificaram os principais domínios de carência da área, sendo evidente a sua pertinência dado que responde aos principais estrangulamentos e explora as maiores potencialidades locais. Relatório Final Página 29 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar • A evolução conjuntural da base económica sub-regional, nos últimos anos, caracterizada por uma perda de competitividade das actividades industriais tradicionais e o crescimento das taxas de desemprego, acentuaram a pertinência da estratégica e reforçaram a oportunidade da dinamização turística como meio de diversificação da base produtiva local. • As linhas de desenvolvimento estratégico da Medida respondem de forma adequada ao conceito de “valorização de base territorial” revelando um correcto escoramento nos recursos territoriais. Destaque-se, a título exemplificativo, o projecto “Rota do Românico”, como exemplo de uma acção com sólido aproveitamento dos recursos locais. • A Medida 2.4 revelou-se uma interessante plataforma de integração de actores sendo referencial, nesse âmbito, o projecto “Rota da Românico”. Embora, até 31/12/2004, as candidaturas no quadro deste projecto tenham sido despoletadas pela Comunidade Urbana do Vale do Sousa, foram inúmeras as entidades envolvidas, inclusive no domínio da cultura ao abrigo da Medida 3.9, num exemplo muito interessante de articulação entre Medidas. • No sentido de robustecer as acções desencadeadas pela Medida como plataforma de integração de parcerias público-privado a Medida deveria conter a possibilidade de um pequeno sistema de incentivos adequado à realidade local, em particular no âmbito dos projectos vocacionados para a dinamização da actividade turística. • A acção Integrada revela-se um salto qualitativo importante face a intervenções anteriores para o mesmo território (PROSOUSA) atendendo: às formas de selectividade estabelecidas, desde logo pela delimitação temática; ao planeamento da intervenção suportada em estudos e projectos estratégicos; à articulação entre fundos (FEDER/FSE) procurando qualificar a população activa para as necessidades emergentes criadas pelos projectos infraestruturais; às práticas de gestão e monitorização resultantes de uma grande proximidade local da Equipa de Gestão e da realização de estudos de avaliação de desempenho e de resultados. • A medida deu um forte contributo para o robustecimento da articulação intermunicipal no Vale do Sousa e para geração de projectos de nível supra-municipal com inequívoco potencial de alavancagem. • O desempenho da Medida foi perturbado, numa fase inicial, pela alocação de verbas aos prejuízos causados pelas intempéries que assolaram o País no Inverno de 2000/2001, mas conforme foi recomendado na Avaliação Intercalar a Medida foi adequadamente reforçada, em sede de reprogramação intercalar, no sentido de ser ressarcida das verbas desviadas para projectos que não tinham enquadramento nos seus objectivos. • O desempenho da Medida, entre 2000 e 2004, foi extremamente positivo registando-se em 30.06.2005 uma taxa de execução da dotação total de 56,1% referente 21 projectos, 11 deles já concluídos. Assinale-se, para a correcta leitura da taxa, o efeito estatístico gerado pelo reforço financeiro. É previsível, face ao desempenho verificado no primeiro semestre de 2005, que a Medida encerre ainda este ano com a alocação da totalidade da verba disponível. • O desempenho físico da Medida, medido a partir dos indicadores de acompanhamento, era extremamente positivo em 31.12.2004 verificando-se, a título exemplificativo, que o número de hectares criado de infraestruturas para acolhimento industrial duplicava a meta inicialmente definida. • A medida registou um arranque inicial abaixo do programado, dado que a sua programação não teve em conta a morosidade da elaboração e consensualização do Plano Global de intervenção e da preparação de projectos inovadores. • O padrão territorial dos investimentos resultou da lógica de cada uma das linhas estratégicas e não da distribuição equitativa da dotação financeira pelas diversas autarquias o que nos merece um destaque positivo. Esta selectividade da localização do investimento, consoante o seu contributo para a estratégia, é resultado do envolvimento da Comunidade Urbana como entidade mobilizadora de uma lógica de intervenção supramunicipal. • Os dois objectivos estratégicos estabelecidos estão totalmente cobertos pelos 21 projectos aprovados, embora sete destes não tenham qualquer relevância atendendo a que não têm enquadramento na lógica da Medida, tendo resultado do apoio às intempéries. Relatório Final Página 30 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar MEDIDA 2.5 – ACÇÕES INTEGRADAS DE BASE TERRITORIAL- EMPREGABILIDADE As acções integradas nesta Medida circunscrevem-se a projectos de formação profissional relacionadas com os domínios prioritários da estratégia prosseguida pela Acções Integradas de Base Territorial e estão directamente relacionadas com o financiamento das acções pelo FEDER. A Medida tem como objectivo global a melhoria da empregabilidade dos recursos humanos do Douro, do Minho -Lima, do Entre Douro e Vouga e do Vale do Sousa, quer nos sectores de actividade tradicionais destas áreas, quer em sectores emergentes e na gestão das redes de serviços e equipamentos, sejam eles de apoio às populações ou à actividade empresarial. A medida contempla um apoio particular ao associativismo e ao desenvolvimento de uma cultura empresarial, pela via da qualificação dos recursos humanos e da formação contínua ao longo da vida dos activos. Da avaliação à reprogramação A Medida 2.5. não sofreu nenhuma alteração ao nível da reprogramação. Assim, a sua dotação orçamental mantém-se em cerca 21 Milhões de Euros, correspondente a um apoio de FSE de cerca de 16 milhões de Euros. A 30.06.2005 tinham sido afectos 84% do fundo estrutural disponível para 2000-2006. Este valor parece estar ajustado à fase do período de programação em que se encontrava. A execução, no final do primeiro semestre de 2005, era de cerca de 47.5% do fundo programado para 2000-2006, o que só correspondia a 57% do total aprovado para igual período. Ainda que a Medida tenha um peso residual no contexto do Programa (0.6%), não deixa de ser significativo que, no relatório de Execução de 2004, lhe tenha sido atribuído uma avaliação de “risco médio” quanto ao nível de execução, o que corresponde a um nível de execução entre 60% e 75% do necessário para atingir o Cenário “EXECn+1”. A extraordinária recuperação da Medida mantém neste momento as expectativas elevadas quanto à sua execução no final do período de programação. Houve uma revisão das metas dos indicadores de realização, passando o Nº médio de formandos abrangidos por ano de 2500 para 1900, e o Nº de acções de formação por ano de 200 para 110. A execução a 31.12.2004 destes indicadores aproximava-se (ou ultrapassava) a meta (reprogramada) para 2006. No que diz respeito à execução física, é importante reconhecer que depois da avaliação intercalar e portanto nos últimos cerca de dois anos, arrancaram vários novos projectos – cursos de formação e outros - dirigidos para o que se reconheceu serem os domínios chave da formação e envolvendo um número significativo de instituições assim como um universo diversificado de formandos, em direcção ao que eram os objectivos da Medida. Os valores estão enunciados no Relatório de Execução de 2004 que atribui à Medida a classificação de 3, relativamente ao seu nível de implementação, isto é um “Posicionamento Próximo ou Convergente” das metas para 2006. Ainda que não seja possível quantificar os impactes, é importante relevar a dinâmica imprimida à Medida depois da avaliação intercalar. Principais conclusões da reanálise global do desempenho Desde a Avaliação Intercalar houve uma evolução muito significativa na aplicação desta Medida. No momento da avaliação intercalar registava-se uma execução muito pouco expressiva. As iniciativas desenvolvidas pela Gestão a partir de então traduziram-se numa manifesta dinamização da mesma. Num primeiro momento, a Gestão desenvolveu um dossier relativo aos critérios de apreciação e selecção de projectos explicitando-os e facilitando a sua operacionalização. A sua divulgação ocorreu em Janeiro de 2004. A segunda iniciativa que viria a desencadear a apresentação de candidaturas à Medida foi o lançamento de convites públicos. O primeiro convite público (nas áreas temáticas Centros Históricos, Acolhimento Empresarial e Rotas Temáticas) foi lançado em Julho de 2004 e viria a ter efeitos muito positivos: foram apresentados 10 candidaturas, das quais 9 viriam a ser aprovadas. Um segundo convite público (nos domínios Dissonâncias Ambientais, Recursos Endógenos, Pequenas Iniciativas Empresariais e Associativismo Empresarial) viria a ser lançado em Março de 2005 tendo também registado uma adesão muito significativa (37candidaturas, 8 projectos aguardam homologação). A metodologia usada no lançamento dos convites públicos baseou-se na identificação dos domínios prioritários e estratégicos e projectos-âncora das AIBT’s, procurando encontrar nesses domínios, áreas de formação que pudessem criar as condições de complementaridade aos projectos FEDER das mesmas AIBT’s. Assim se procurou de forma voluntarista desencadear o aparecimento de candidaturas que viessem a assegurar os objectivos de transversalidade e articulação FEDER/FSE que a Medida era suposta ter. Relatório Final Página 31 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Esta iniciativa saldou-se em resultados positivos ao levar a uma manifesta mobilização institucional e ao aparecimento de candidaturas para cursos de formação que vão de encontro ao que era desejado pela Gestão. Ainda não é possível medir os resultados das acções de formação mas é possível tirar algumas lições sobre o processo de dinamização da medida. A título de exemplo, foram aprovados cursos de formação direccionados para a revitalização das áreas urbanas históricas e para a gestão e prestação de serviços de espaços empresariais, em áreas onde simultaneamente foram apoiados os projectos FEDER relacionados com os mesmos domínios, indo de encontro à articulação entre as Medidas 2.2. e 2.5. que a avaliação intercalar propunha. Neste momento é impossível obviamente avaliar os resultados, pois nenhum dos projectos aprovados desde então, se encontra concluído. Globalmente é possível fazer o seguinte balanço. Até ao momento da reformulação dos critérios, com a posterior divulgação das grelhas para operacionalização dos mesmos, isto é desde o arranque do Programa até Janeiro de 2004, entraram 85 candidaturas. Após aquela iniciativa e até Julho de 2005, entraram 86 candidaturas. Para além do volume de candidaturas é preciso ter em conta que após os convites públicos, registou-se uma maior percentagem de aprovações de candidaturas. MEDIDA 2.6 – QUALIFICAÇÃO DAS CIDADES E REQUALIFICAÇÃO METROPOLITANA – COMPONENTE TERRITORIAL A Medida 2.6 Acção Integrada para a Qualificação e Competitividade das Cidades – Componente Territorial (FEDER) do ON destina-se a apoiar operações integradas de requalificação urbana e de valorização ambiental de cidades actuando conjuntamente com a Medida 3.16 e com o PO do Ambiente, como instrumentos financeiros de suporte ao Programa POLIS. A Medida incide somente sobre as cidades de Bragança, Matosinhos, Porto Viana do Castelo, Vila do Conde, Vila Nova de Gaia e Vila Real, que foram seleccionadas pelo Ministério do Ambiente e Ordenamento do Território para integrarem a Componente 1, Linha 1 do Programa POLIS. Da Avaliação Intercalar à Reprogramação Com a Reprogramação intercalar, a Medida foi reforçada em 21.741.308€, decorrente na totalidade da Reserva de Eficiência. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • O facto da Medida ser um instrumento financeiro de um outro programa (Polis) mais amplo e com um conjunto diversificado de fontes financeiras, montado à posteriori do Programa Operacional da Região Norte, reduziu significativamente a visibilidade do PO Regional no domínio da qualificação e valorização urbana. • A mensurabilidade dos resultados alcançados está seriamente limitada pelo facto de a Medida ser somente um pacote financeiro destinado a suportar intervenções do Programa Polis. Embora seja positivo o facto de se verificar uma forte integração de fundos e medidas, para a concretização de um mesmo objectivo, julgamos que dado o carácter nacional desse programa, e por questões de accountability, eficácia de gestão e mensurabilidade do desempenho, que o Polis deveria ter sido inscrito na estrutura do QCAIII como um programa específico para a qualificação urbana e valorização ambiental ao invés de ser montado sobre os programas regionais. • A Medida é inequivocamente selectiva na sua incidência territorial, visando dessa forma ter um forte carácter demonstrativo e visibilidade nacional. Todavia, o esforço financeiro empreendido em certas intervenções limita a possibilidade de generalização do paradigma e a opção conduziu a um evidente desequilíbrio do Programa Operacional, como um todo, no tratamento das patologias urbanas, deixando de fora outros centros urbanos estruturantes e as áreas urbanas em crise em contexto metropolitano. • O desempenho financeiro da Medida evoluiu positivamente nos últimos dois anos verificando-se em 30.06.2005 uma taxa de execução do investimento total aprovado de 52,6% e um volume de aprovação do investimento total, mais positivo, de 75,6%. Refira-se, para uma correcta leitura deste último valor, que a Medida foi reforçada em 21 milhões de Euros aquando da reprogramação intercalar pelo que dificilmente a taxa seria superior. Dos 13 projectos candidatados apenas um estava concluído, referente aos estudos de base da intervenção em Bragança, e outros 3 apresentavam uma taxa de execução superior a 90%. • Entre 2002 e 2004 foram apresentados 7 novas candidaturas sendo de destacar as referentes às cidades de Vila do Conde e Vila Nova de Gaia, por serem as primeiras destas cidades. • O desempenho da Medida foi extremamente condicionado por questões relacionadas com a complexidade técnica de implementação das intervenções nas diversas cidades e por problemas gerados pela suborçamentação das intervenções, no âmbito do Programa Polis, que justificam uma análise atenta no sentido de, Relatório Final Página 32 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar em futuros períodos de programação, não incorrer no mesmo tipo de operacionalizações que prejudicam a eficácia das Medidas. • A obrigatoriedade dos projectos estarem enquadrados por um estudo estratégico de fundamentação das opções e o facto das intervenções se focalizarem nas áreas de maior relevância simbólica e funcional das Cidades, merece um destaque positivo. MEDIDA 3.1 – INFRA-ESTRUTURAS DE EDUCAÇÃO DO PRÉ-ESCOLAR E DOS ENSINO BÁSICO E SECUNDÁRIO A Medida 3.1. visa a criação de infra-estruturas necessárias à prossecução dos objectivos gerais do PRODEP III (2000-2006), no âmbito da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. Os objectivos específicos da Medida relacionam-se com a criação de centros escolares sustentados no reordenamento da rede escolar, que possuam condições favoráveis para responder às necessidades da educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. Da avaliação à reprogramação A Medida foi reforçada na Reprogramação Intercalar tanto por via da Reserva de Eficiência (6.308.879€) como também pela reafectação interna (5.500.544€, a partir das dotações das Medidas 3.4, 3.5 e 3.6). Este reforço relaciona-se, por um lado, com o combate ao isolamento e condições deficitárias num número significativo de escolas do 1º Ciclo e, por outro, à estratégia de reordenamento da rede escolar por parte do Ministério da Educação, envolvendo a criação de agrupamentos verticais escolares. Principais conclusões de reanálise global do desempenho • Até 30.06.2005 foram aprovados 269 projectos, comprometendo 81% dos 116.824.773€ do fundo disponível. Este grau de afectação, embora inferior à média do Programa, não parece apresentar problemas de maior (tendo o nível de aprovação, no final de 2004, sido considerado Normal no Relatório de Execução ON 2004). • Na Avaliação Intercalar foi destacada uma diversidade de comportamento da Taxa de Execução, relativamente à Taxa de Aprovação, denotando alguns constrangimentos ao nível das realizações. Este problema parece estar ultrapassado pois, no final do primeiro semestre de 2005, a Taxa de Execução era de 71% do Fundo programado até 2006, 89% do aprovado até 30.06.2005. • Quanto aos indicadores de realização física, o “Nº de escolas novas do ensino básico e secundário”, o “Nº de laboratórios nos ensinos básico e secundário”, o “Nº de infra-estruturas desportivas nos ensinos básico e secundário”, o “Nº de novas salas, remodeladas e/ou equipadas no ensino secundário e profissional” e o “Nº de novas salas, ou remodeladas ou ampliadas de educação pré-escolar” tinham já níveis de execução superiores a 50%, a 31.12.2004. De destacar a recuperação do “Nº de novas salas, ou remodeladas ou ampliadas de educação pré-escolar”, que na Avaliação Intercalar de 2003 apresentava um problema de execução, passando a realização física de 6% para 51% da Meta para o final do Programa (de ressalvar que a Meta foi revista, passou de 750 para 330). • No caso do novo indicador “Nº de novas salas em centros escolares” ainda não existe execução, estando o desempenho futuro da Medida muito dependente do concurso aberto para o apoio à criação de centros escolares. MEDIDA 3.2 – ENSINO PROFISSIONAL Actua no domínio da promoção da qualificação escolar e profissional de nível secundário e assume como objectivos o estímulo à procura da formação inicial inserida no sistema educativo através do apoio ao funcionamento das escolas profissionais e a qualificação e diversificação da oferta de cursos de nível III de carácter profissionalizante. Da avaliação à reprogramação O processo de reprogramação, ao nível da aplicação da reserva de eficiência ou da reprogramação interna não teve incidências na Medida e, assim, o seu desenvolvimento realizou-se no quadro financeiro pré-estabelecido. Relatório Final Página 33 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Principais conclusões da reanálise global do desempenho • A 30.06.2005 a taxa de aprovação era de 78% do fundo programado para 2000-2006, faltando ainda comprometer mais de 24 milhões de euros. A execução está a decorrer a um bom ritmo: a sua taxa era, no final do primeiro semestre de 2005, de 68.1% da dotação total do fundo disponível para 2000-2006 o que correspondia a 87% do total aprovado. • O desempenho dos indicadores de realização física é muito positiva. Os projectos aprovados, a 31.12.2004, permitiam cumprir todas as metas definidas para 2006. O indicador com menor nível de realização era o Nº de horas de formação, que ainda só estava executado, no final de 2004, a 59%, situação que resulta do ciclo trianual de formação. Como resultado, até ao final de 2004 foi concretizado o apoio a 28.860 dos formandos e obtiveram o diploma de conclusão de formação 4.865 alunos. MEDIDA 3.3 – PROMOÇÃO DA EMPREGABILIDADE E DO EMPREGO AO NÍVEL LOCAL Orientada para a actuação no domínio reinserção dos desempregados assume como objectivo central a promoção da melhoria das condições de empregabilidade e a reinserção, a curto prazo, dos desempregados não DLD, particularmente os possuidores de baixos níveis de qualificação escolar e profissional. As intervenções previstas repartem-se entre a formação profissional, os estágios e os apoios à criação do próprio emprego. Da avaliação à reprogramação Na Reprogramação Intercalar a Medida foi reforçada em mais de 21 milhões de euros, fruto da reafectação interna. Este acréscimo foi justificado pela alteração do contexto sócio económico internacional e do país, com o agravamento expressivo do desemprego e a perda de competitividade da economia, com grande incidência na Região Norte. Segundo o Relatório de Execução ON de 2004, este reforço continua a ser parco para manter o nível de aprovações dado que o desemprego continua a aumentar. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • A Medida a 30.06.2005 já estava praticamente fechada, com um nível de comprometimento de 98.8% do fundo estrutural previsto para 2000-2006. No primeiro semestre de 2005 houve aprovações que corresponderam a 30% do programado para o total do período. Esta situação verificou-se devido ao atraso da assinatura dos Contratos Programa. • A assinatura dos Contratos Programa com o IEFP, que deveria ter acontecido durante o ano de 2004, só veio a verificar-se em 2005. Este atraso teve como consequência do retardamento da execução tanto física como financeira da Medida, ainda mais quando o peso dos Contratos Programa no total (da Medida) é superior a 40%. Os problemas de opacidade de gestão detectados na Avaliação Intercalar, relacionados com os Contratos Programa com IEFP, segundo o Relatório de Execução ON 2004, poderão vir a ser supridos com o novo clausulado (e o novo sistema de informação) renegociado para 2004-2006. • A taxa de execução era no final do primeiro semestre de 2005 de 63.6%, superior à média do Programa e do fundo. No Relatório de Execução ON 2004 esta Medida foi considerada com um ritmo de execução Elevado. • As metas de realização física definidas para 2006 foram ultrapassadas na execução até 31.12.2004, no que diz respeito ao Nº de participantes em medidas de política activa (formação e estágios profissionalizantes) de desempregados não DLD/ano e à % de desempregados não DLD que receberam acções de política activa. Quanto ao Nº de postos de trabalho criados no âmbito de medidas de apoio à criação de emprego estão ainda aquém dos 12 900 objectivo para 2006, tendo sido, até ao final de 2004, criados 7 280 postos de trabalho. MEDIDA 3.4 – APOIO AO INVESTIMENTO NO DESENVOLVIMENTO LOCAL Esta Medida tem por objectivo apoiar a criação, viabilização e consolidação de pequenas unidades empresariais, através de projectos que obrigatoriamente impliquem a criação directa e líquida de postos de trabalho, podendo também ser contempladas acções de consultoria especializada às empresas apoiadas. Da avaliação à reprogramação A Medida sofre uma redução da sua dotação, por via de reafectação interna. Esta redução é coerente com a redução que também ocorreu ao nível dos valores objectivo fixados. Mantém-se assim uma dotação suficiente para o cumprimento das metas. Relatório Final Página 34 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Principais conclusões de reanálise global do desempenho • No final de 2002 a Medida não tinha qualquer projecto aprovado, o que se devia ao atraso na assinatura do Contrato-Programa com o IEFP, que foi apenas realizada em Março de 2002. • Em 2003 a situação alterou-se de forma substancial, estando aprovados, e já com despesa executada, 613 projectos apoiados no âmbito do Contrato-Programa, relativos à componente de equipamentos e obras e associados à tipologia de acção “apoio à criação de emprego” da Medida 3.3. • Até final de 2004 tinha sido executada a totalidade do montante aprovado (42,7% do Fundo). Contudo, a reprogramação interna do Programa retirou 9.000.000€ a esta Medida, correspondentes a 28,4% da dotação inicial do Fundo, que reverteram na maior parte para a Medida 3.3. Esta alteração decorreu de orientações da Comissão de Coordenação do QCA III no sentido de manter o equilíbrio entre fundos. • O segundo Contrato-Programa foi assinado com o IEFP em 11/03/05, e destina-se a apoiar projectos de investimentos corpóreos (instalações e equipamentos, regimes de ajudas) mantendo-se a complementaridade desta Medida com a Medida 3.3 (FSE) e com o POEFDS. • Com 1.388 projectos apoiados em 31/12/2004 e a aprovação da totalidade do investimento FEDER na Medida – resultante da renegociação do Contrato-Programa para o período 2004-2006 realizada em 2005 – estão reunidas as condições para que sejam atingidas as metas do Complemento de Programação para 2006, que entretanto foram redefinidas para 300 projectos apoiados, em média, por ano. No entanto, como refere o Relatório de Execução de 2004, o desempenho futuro da Medida dependerá da capacidade do IEFP assegurar as acções de dinamização e acompanhamento previstos no novo clausulado do Contrato-Programa para o período 2004-2006. MEDIDA 3.5 – CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INFORMAÇÃO A Medida 3.5 do ON, procura apoiar projectos de divulgação científica de natureza estruturante e de cariz regional, bem como prosseguir a criação e requalificação de uma rede de Centros Ciência Viva. Da avaliação à reprogramação Durante o primeiro triénio de vigência do ON, esta Medida apenas aprovou um projecto, dando origem a um desempenho financeiro aquém do esperado, verificando-se uma taxa de aprovação de 26,1% e uma taxa de execução de 13,9% relativamente à comparticipação comunitária programada. O fraco desempenho financeiro e físico da Medida ficou a dever-se à dificuldade dos promotores em assegurarem a comparticipação nacional para os projectos e ao fraco dinamismo e experiência dos promotores relativamente ao desenvolvimento desta tipologia de projectos. Em resultado deste fraco desempenho, e tendo sido identificados desajustamentos entre a dotação financeira e as metas de programação inicialmente fixadas, a reprogramação interna do PO retirou à dotação FEDER da Medida 1.000.544 € (-22,3%) ficando com uma dotação financeira global de 7.151.705€, o que se traduziu numa melhoria “artificial” do nível de aprovação. No sentido de ultrapassar as dificuldades de mobilização dos recursos públicos nacionais e de obtenção de estruturas físicas disponíveis para acolher este tipo de projectos, foram introduzidas alterações ao nível da elegibilidade dos projectos no Complemento de Programação. Principais conclusões de reanálise global do desempenho • Durante o ano de 2004 foram aprovados mais dois projectos, o Centro de Ciência Viva de Bragança e o Visionarium – Parque de Ciência de Santa Maria da Feira, embora este último projecto consista em iniciativas de melhoramento, dado que o equipamento já existe desde 1999. • Entretanto, o único projecto aprovado até 2003, o Centro de Ciência Viva de Vila do Conde, encontra-se já em funcionamento e representa um contributo importante para a prossecução dos objectivos estratégicos da Medida, mobilizando diversas entidades e instituições e disponibilizando um conjunto de espaços e de iniciativas que promovem a cultura científica e tecnológica. • A taxa de aprovação da Medida a 30/6/05 era de 54,5%, o que suscita dúvidas relativamente à capacidade de execução da dotação financeira disponível até ao final do período de programação. • Os indicadores de realização física da Medida resumem-se ao nº de Centros de Ciência Viva a beneficiar, o que limita consideravelmente a capacidade de avaliação do cumprimento dos seus grandes objectivos. Relatório Final Página 35 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar MEDIDA 3.6 – SOCIEDADE DE INFORMAÇÃO A Medida 3.6 do ON tem como objectivo a promoção, dinamização e generalização das tecnologias da informação e da comunicação, por forma a assegurar a melhoria das condições económicas, sociais e culturais de cidadãos e empresas. Em articulação com o POSI, foram desconcentradas duas Linhas de Acção para a Medida 3.6 do ON: Portugal Digital (projectos que visam desenvolver conteúdos e proporcionar às populações serviços on-line, dando prossecução ao Programa Portugal Digital) e Estado Aberto (projectos que procuram promover a utilização das TIC na administração pública e proporcionar uma melhoria na interacção entre a administração pública e os utentes). Principais conclusões de reanálise global do desempenho Durante o primeiro triénio de execução do ON, a Medida 3.6 apresentou um desempenho financeiro aquém do esperado, verificando-se uma taxa de aprovação de projectos de 64,8% e uma taxa de execução de 45,0% relativamente à comparticipação comunitária programada. O fraco desempenho financeiro da Medida deveu-se à ausência de projectos aprovados pela Linha de Acção Portugal Digital, o qual se justificava, fundamentalmente, pelas dificuldades na articulação com o POSI e na necessidade de se proceder a uma reorientação estratégica na tipologia dos projectos a apoiar. Estas dificuldades foram entretanto superadas, com a aprovação de 13 projectos na Acção Portugal Digital da iniciativa Campus Virtual. Já em 2005, e de encontro a algumas das recomendações da Avaliação Intercalar, foi definido um novo enquadramento para as Medidas 3.6 e 3.7, no sentido de focalizar os apoios em projectos de maior impacte territorial. Neste sentido foram criadas duas novas linhas de acção da Medida 3.6, com os objectivos de criar centros que disponibilizem serviços de Internet de Banda Larga em Espaços Comunitários já existentes e generalizar os procedimentos electrónicos nos procedimentos aquisitivos públicos, em articulação com a Medida 3.7 (FSE), no âmbito da qual serão apoiados projectos de formação e certificação de competências em tecnologias de informação. O desempenho financeiro da Medida a 30/06/05 continua, ainda assim, muito aquém do desejável, com uma taxa de aprovação total de 46,1% e uma taxa de execução de 59,8%. Os indicadores de resultado e de realização física disponibilizados para a Medida 3.6 apresentam-se bastante limitados e insuficientes para avaliar os níveis de impacte dos projectos aprovados. Os exemplos de boas práticas do ON ao nível da Sociedade da Informação resultam, por um lado, da incorporação horizontal da prioridade Sociedade da Informação na dinamização e generalização das TIC na Região Norte e, por outro, do carácter inovador e estratégico de alguns projectos da Medida 3.6. MEDIDA 3.7- CERTIFICAR COMPETÊNCIAS EM TIC Orientada para a promoção da capacidade de integração e participação dos cidadãos na Sociedade da Informação e do Conhecimento, reforçando as suas capacidades a nível pessoal e profissional integra dois objectivos principais: a certificação ou formação com certificação de competências genéricas de utilização em tecnologias de informação e da comunicação e a certificação ou formação com certificação de competências profissionalizantes de utilização em tecnologias de informação e da comunicação. Principais conclusões da reanálise global do desempenho A Medida não apresenta qualquer projecto aprovado até à data da Avaliação. O modelo de gestão, regulamentação e de articulação no quadro do POSI/ POSC, que sofreu profundas remodelações no período 2003-2004, e a falta de estruturas regionais/locais de promoção e animação da Medida motivaram esta situação; Esta Medida é dotada de montantes financeiros muito reduzidos, tal como o seu contributo potencial para as principais metas de gestão financeira. A pequena dimensão financeira da Medida e os seus objectivos limitados, levam a reiterar a questão, já levantada na Avaliação Intercalar, da sua pertinência no PO Regional, podendo encarar-se a hipótese da sua eliminação (cabendo, assim, exclusivamente ao POSI/ POSC a intervenção neste domínio). Relatório Final Página 36 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar MEDIDA 3.8 – SAÚDE A melhoria do Acesso, da Qualidade, da Humanização dos cuidados, bem como o reforço da Promoção da Saúde e os Aspectos Ambientais são objectivos específicos desta medida e exigem o desenvolvimento de instrumentos efectivos de acção a nível local. Trata-se, no fundo, de implementar na prática o conceito de cadeia integrada de cuidados na linha da frente do sistema de saúde. Da avaliação à reprogramação Na Reprogramação Intercalar a Medida foi reforçada com 4.000.000€ a partir da Reserva de Eficiência. A fundamentação deste acréscimo relaciona-se com a necessidade de reforço de certas tipologias de investimento de matriz regional e/ou de proximidade (no caso desta Medida, os Centros de Saúde). Principais conclusões de reanálise global do desempenho Na Avaliação Intercalar faz-se referência à necessidade de “reformulação realista das metas quantificadas para 2006 na Medida, ajustando-as às efectivas capacidades de realização e, principalmente, às prioridades actuais do sector.” Estas recomendações foram tidas em conta, uma vez que a meta do indicador “Nº de intervenções em equipamento de centros de saúde” foi revista passando-a de 100 para 63, e que o “Nº de novas infra-estruturas criadas para promoção da saúde”, incluindo infra-estruturas para formação foi retirado da bateria de indicadores. Foi incluído um novo indicador: “Nº de estabelecimentos hospitalares construídos ou ampliados”. Os investimentos realizados até o final de 2004 apontam, mantendo-se o ritmo médio anual, para um posicionamento próximo ou convergente com os objectivos definidos no Complemento de Programação nas tipologias Melhoria das Condições Físicas - Infra-estruturas e equipamentos em Centros de Saúde e Melhoria das Condições Físicas - Infra-estruturas e equipamentos em hospitais de âmbito regional e local, incluindo hospitais de dia. No caso da Melhoria ambiental nos Estabelecimentos Hospitalares os elementos disponíveis apontam para uma superação das metas definidas para 2006. MEDIDA 3.9 – CULTURA A Medida inclui um conjunto de intervenções, consideradas fundamentais para a reabilitação e valorização dos elementos de memória e formação da identidade cultural e que se traduzirão na melhoria das condições de conservação e de fruição de castelos, sítios arqueológicos e, mais excepcionalmente, de imóveis classificados como património histórico, podendo incluir as obras de intervenção nas estruturas antigas, a construção ou adaptação de equipamentos complementares de apoio aos visitantes, as infra-estruturas envolventes e os arranjos exteriores. A Medida 3.9. assenta na valorização e animação do património enquanto factor de criação de riqueza e de emprego, em resultado do impacto que tem em várias actividades económicas. Da avaliação à reprogramação A Medida foi reforçada na Reprogramação Intercalar em pouco mais de 1 milhão de euros. Esta variação decorreu da Reserva de Eficiência e a sua justificação prende-se com a possibilidade de transversalização acrescida com novas experiências concretas (AIBT ou Pactos). Tendo em conta o potencial estratégico assinalado na avaliação intercalar, este reforço parece adequado ao carácter demonstrativo da Medida. Principais conclusões de reanálise global do desempenho • Como já foi referido na Avaliação Intercalar, o Plano Estratégico para o QCA III contém um levantamento das prioridades da Região, o que permitiu definir os critérios essenciais para a selecção de projectos a enquadrar na Medida 3.9 e no PO da Cultura. • A Taxa de Aprovação da Medida ascendia, em 30.06.2005, a 89.6% do fundo disponível até ao final do Programa. Este nível de desempenho positivo, segundo o Relatório de Execução ON 2004, é resultado de uma prévia identificação de necessidades de intervenção no património a nível das NUTS II, e de uma sólida e consistente montagem técnica, financeira e institucional dos principais projectos. • Quanto à execução, de 51.7% a 30.06.2005, embora seja inferior à média do Programa e do Eixo, tem tido uma evolução favorável desde o ano de 2004, relativamente aos anos precedentes. Este atraso na execução Relatório Final Página 37 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar está relacionado com a minúcia das intervenções no património, o que as leva a ter prazos mais alargados do que os usuais em projectos infraestruturais. • Na nova programação foi retirado o indicador “Nº de visitantes nos Castelos e Sítios Arqueológicos”. Quanto à realização física dos outros indicadores ela é díspar: enquanto que o “Nº de Sítios Arqueológico recuperados/valorizados”, o “Nº de edições audiovisuais e multimédia” e o “Nº de postos de trabalhos criados”, na fase permanente excediam, em 31.12.2004, a meta para 2006, o “Nº de Castelos recuperados/valorizados” e o “Nº de publicações editadas” ainda não atingiam a metade do objectivo para o final do Programa. Embora, neste último indicador, já estejam aprovados projectos que, quando executados, permitirão ultrapassar a meta do Complemento de Programação. MEDIDA 3.10 – DESPORTO Os projectos de apoio ao desporto podem ser encarados como factor de desenvolvimento económico e social, tendo um carácter integrador e transversal a vários sectores. Sendo, dinamizadores de um conjunto de actividades económicas e constituindo uma considerável fonte, directa e indirecta, de emprego a que acresce uma componente de coesão social. Os objectivos desta medida vão de encontro à necessidade de reforçar o investimento público no âmbito da construção, modernização, recuperação e adaptação de infra-estruturas desportivas mediante uma política integrada que, visando o desenvolvimento e o equilíbrio regional entre a procura e a oferta desportivas, possa intervir no sentido de corrigir a escassez de infra-estruturas permitindo assim contribuir para minorar a falta de hábitos desportivos dos portugueses. A Medida 3.10 tem 3 tipologias: Desenvolvimento da Rede de Equipamentos de Base; Desenvolvimento da Rede de Equipamentos Especializados; Desenvolvimento da Rede de Equipamentos para Alta Competição e Espectáculos. Da avaliação à reprogramação A Medida não sofreu qualquer modificação com a Reprogramação. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • Até ao final do primeiro semestre de 2005 tinham sido aprovados 33 projectos, o que correspondia a uma Taxa de Comprometimento de 63.6%, ou seja, a 18 meses do final do período de programação ainda faltavam afectar cerca de 20 milhões de euros. Estas dificuldades, segundo o Relatório de Execução do ON de 2004, estão relacionadas, pelo menos parcialmente, com a dificuldade de aprovação de projectos da tipologia de Equipamentos para Alta Competição e Espectáculos. • É necessário destacar que o Estádio D. Afonso Henriques (Guimarães), um projecto desta última linha de acção, foi aprovado em 2003 mas veio posteriormente a ser descativado. Note-se que o projecto do Estádio do Bessa, aprovado em 2002 foi também descativado. Outro exemplo relevante é o do apoio ao Estádio Municipal de Barcelos (aprovado em 2005), que será reduzido, por razões de inelegibilidade, para 1/3 da comparticipação inicialmente prevista. • A Taxa de Execução mantém-se baixa, tal em 2003, tendo sido executado somente 44.1% do fundo programado para 2000-2006 a 18 meses do final do período. • Os indicadores de realização tiveram as suas metas para 2006 requantificadas: a Área útil de infra-estruturas desportivas por habitante passou de +0.02 m² para +0.05 m², e a Construção / modernização de equipamento desportivo passou de +73.500 m² para +176.063 m². Ambos os indicadores já estavam executados, a 31.12.2004, em mais de 70% e os projectos aprovados permitiam atingir, ou pelo menos acercar, os objectivos para 2006. • A Medida contém um potencial de boas práticas que importa assinalar. Para além do aspecto relacionado com os procedimentos e os critérios de apreciação e aprovação de candidaturas em algumas acções, que já referenciámos como susceptíveis de garantir bons níveis de eficiência, regista-se agora uma acção inovadora de desenvolvimento de uma relva artificial adaptada à prática simultânea de futebol e hóquei em campo, em colaboração com o Laboratório de Biomecânica de Valência (Espanha). Este projecto, para além de permitir a optimização de investimentos a realizar no quadro da própria Medida, confere uma visibilidade muito interessante ao próprio ON no contexto internacional. Relatório Final Página 38 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar MEDIDA 3.11 – AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL A componente “Agricultura e Desenvolvimento Rural”, integrada no Programa Operacional da Região do Norte, assume um carácter de complementaridade face ao programa sectorial (PO Agricultura). As 8 acções que a constituem centram-se no apoio a pequenas explorações agrícolas familiares, na promoção de produtos tradicionais, nas infra-estruturas de apoio à actividade agrícola e florestal (caminhos, electrificação, regadios, prevenção de riscos florestais) e finalmente nas estruturas técnicas de apoio, principalmente de cariz associativo. A requalificação ambiental e a valorização do património rural constituem acções de carácter inovador no FEOGA embora conduzam ao apoio de acções muito próximas das intervenções apoiadas pelo FEDER. O carácter regional é marcado principalmente pelo tipo de projectos apresentados que, obviamente, reflectem a realidade regional, uma vez que a medida surge com a mesma formulação a nível de todos os PO regionais do Continente. Trata-se de uma medida sem diferenciação regional em termos de concepção. Da avaliação à reprogramação Em termos de reprogramação financeira é de realçar que foram transferidos da Medida para o programa sectorial nacional (AGRO) 1,5 milhões de euros destinadas a ressarcir a este programa dos encargos com as intempéries de 2003. A flexibilidade de transferência de verbas, ultrapassando a afectação meramente indicativa inicial permitiu uma melhor adequação à procura efectiva de cada medida. A adesão a cada uma das diversas acções foi acompanhando a tendência geral já evidenciada na avaliação intercalar, sendo de realçar principalmente o crescimento do peso das acções ligadas à floresta, nomeadamente na prevenção dos riscos provocados por agentes abióticos (fogo) que entrou em funcionamento apenas em 2003. Principais conclusões da reanálise global do desempenho A medida começou com significativas dificuldades de implementação relacionadas com a regulamentação das diversas acções, com o estabelecimento do circuito de análise, decisão e contratação dos diferentes projectos. A partir de meados de 2001 verificou-se uma elevada taxa de aprovações, que permitiu chegar ao final de 2004 claramente acima dos valores programados (132% face ao programado para 2000-2004). Em 30/6/05 o valores aprovados representavam 87,5% do total da dotação financeira disponível para o período de programação. Este facto levou mesmo à suspensão da recepção de candidaturas pelo Ministério da Tutela. Contudo, a execução, apresenta valores ainda bastante baixos (em 30/6/05 representava 47,2% dos montantes aprovados), motivados quer pela tardia entrada em pleno funcionamento, quer pelo carácter plurianual das intervenções e pela complexidade das obras, quer ainda por manifesta dificuldade de execução por parte dos promotores, o que requer a maior atenção por parte da gestão. MEDIDA 3.12 – PESCAS – INFRA-ESTRUTRAS DE PORTOS A Medida 3.12. visa a melhoria das infra-estruturas de portos de pesca que integram a rede básica de portos de pesca e melhoria das condições de exercício da actividade em pequenos núcleos piscatórios, com condições ainda deficientes e onde a actividade da pesca tenha um impacto económico e social importante. Da avaliação à reprogramação A reprogramação não afectou a Medida em questão, mantendo a sua dotação inalterada. Houve, no entanto, uma alteração ao nível dos indicadores. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • Esta Medida tem um peso residual tanto no Programa como no Fundo. Até ao final do primeiro semestre de 2005 tinham sido aprovados 3 projectos, que encerravam a Medida, com um nível de comprometimento do Fundo disponível de 100%. • O desempenho da Medida estava essencialmente dependente do projecto do Portinho de Vila Praia de Âncora, que sozinho representava 96% da dotação do fundo disponível. Com a sua conclusão em 2004, a Taxa de Execução era superior a 90%. • Tendo em conta esta especificidade, é natural a revisão da meta para 2006 do indicador “Nº de projectos de beneficiação ou de construção em portos de pesca”, que passou de 4 para 2. No final de 2004, já estava executado 1 dos projectos e o outro já estava aprovado. Houve a inclusão de outro indicador de realização nesta medida: “Nº de estudos das áreas portuárias afectas ao sector da pesca”, que a 31.12.2004 também já estava executado. Relatório Final Página 39 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar MEDIDA 3.13 – PESCAS – EQUIPAMENTOS E TRANSFORMAÇÃO A Medida apoia financeiramente projectos que visem melhorar as estruturas de pesca, de transformação e da aquicultura. Está organizada em duas acções: A1 – Criação de infra-estruturas e aquisição ou melhoria de equipamentos colectivos destinados ao desenvolvimento da pesca e aquicultura; A2 – Operações de certificação de qualidade, de etiquetagem, de racionalização das denominações e de normalização dos produtos. Da avaliação à reprogramação A Medida 3.13. não sofre qualquer alteração com a Reprogramação. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • 15 dos 17 projectos apoiados pela Medida foram aprovados até Junho de 2003, registando-se um forte abrandamento após a realização da avaliação intercalar. Os projectos Revitalização do Posto Aquícola de Castrelos e Modernização do Posto Aquícola do Torno – Marão são responsáveis pela afectação de quase 1/3 do fundo disponível para a Medida. • A aprovação do primeiro destes projectos dava sequência à recomendação feita na Avaliação Intercalar de orientação da gestão para a aprovação de projectos nos domínios do desenvolvimento da aquicultura. De igual forma, o outro projecto aprovado desde a Avaliação Intercalar (Aquisição Infra-estruturas para novo tipo congelamento por azoto e para embalamento), dirige-se à melhoria das condições de venda, outro dos domínios recomendados como prioritários. • A 30.06.2005 tinha sido afecto 79% do fundo disponível para o período de 2000-2006. Esta proporção é inferior tanto à média do eixo como do Programa, mas desde o final de 2004 evoluiu positivamente (foi aprovado um projecto que correspondia a quase 10% do fundo disponível). • A execução desta medida é importante, pois sendo a única financiada pelo IFOP é determinante para o cumprimento da “Regra n+2”. A execução no final de 2004 representava mais de 90% do necessário para o cumprimento “Regra n+2” em 2005, não tendo havido (pelo menos nos dados disponíveis) execução no 1º semestre de 2005. • Dos indicadores de realização, só não foram aprovados projectos que permitissem cumprir a meta para 2006 do “Nº de projectos colectivos de apoio à aquicultura”, estando ainda aprovados apenas 2 dos 3 projectos que eram objectivo. MEDIDA 3.14 – ECONOMIA A Medida prossegue os objectivos gerais e específicos que se enquadram na estratégia definida no âmbito do PRIME –Programa de Incentivos à Modernização da Economia. Os projectos desenvolvidos no âmbito desta Medida situam-se em distintas áreas estratégicas: Indústria e Energia, Construção, Comércio, Inovação Tecnológica, Turismo e Serviços. A Medida é implementada através de dois tipos de acções: promoção de áreas estratégicas para o desenvolvimento e melhoria da envolvente empresarial. Da avaliação à reprogramação A Reprogramação Intercalar não introduziu qualquer alteração financeira na Medida. Principais conclusões da reanálise global do desempenho Retomam-se algumas das questões assinaladas na Avaliação Intercalar de 2003: • A Medida 3.14 é fortemente segmentada na sua arquitectura e nos seus objectivos, o enquadramento institucional é demasiado complexo, dependente da intervenção coordenada de muitas instituições ao nível regional e nacional e o quadro regulamentar está ainda incompleto. • É indiscutível a sua importância para a competitividade regional, e desse ponto de vista deve assinalar-se o fraco desempenho ao nível de algumas linhas de acção importantes: − As ALE, por falta de regulamentação de carácter nacional, e sem que existam informações inequívocas acerca da sua publicação, o que pode prenunciar dificuldades na execução futura de qualquer projecto; − os PITER, pela incapacidade (do lado da procura regional, mas também da Gestão do PO/ Coordenação da Medida) em identificar e apoiar projectos de qualidade, situação que em princípio está ultrapassada. A Relatório Final Página 40 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar regulamentação desta sub-acção é extremamente complexa, o que leva a que os promotores optem por outro tipo de apoios ao turismo. − • as infra-estruturas de interface e de promoção da qualidade, onde as perspectivas são, todavia, mais promissoras já para este ano de 2005. A sub-acção “Criação de Novas Infra-estruturas dos Sistemas Tecnológicos da Formação do Sistema Português de Qualidade e Específicas” esteve encerrada desde Agosto de 2003 a Março de 2005. Esta segmentação da Medida (duas acções, ainda divididas num total de 9 sub-acções) recomenda que a análise do desempenho não seja feita de forma global. Ainda assim, do ponto de vista financeiro, refira-se que, em 30-06-2005: − Apenas estava comprometido 43% do montante total de FEDER disponível para todo o período de programação; − A execução era muito baixa, correspondendo apenas a 66% do aprovado, ou seja, cerca de 28% do programado para todo o período de programação. • Todas estas taxas são bastante inferiores às médias no ON, no FEDER e no Eixo 3, embora se tenha registado uma natural melhoria face à situação no final de 2002. • Tratando-se de uma Medida relativamente representativa no quadro do ON (5% do montante FEDER total), esta situação contribui para os riscos de não cumprimento de regras da boa gestão financeira. • Relativamente às observações feitas em 2003, há a notar apenas um progresso relevante: as intervenções de melhoria da envolvente empresarial (Acção B) não se restringem já apenas à extensão da rede de gás (onde os indicadores de realização foram amplamente superados), estando aprovados 9 projectos no domínio da Investigação, Desenvolvimento e Inovação Tecnológicos, 6 dos quais em 2003. • No sector do Turismo, diversificou-se o quadro de projectos aprovados, que não são agora apenas Pousadas da Juventude: há um projecto PITER (Arouca) e um Núcleo Escolar de Hotelaria e Turismo (Viana do Castelo). • As tipologias áreas de localização empresarial e recuperação de áreas mineiras degradadas não contemplam qualquer projecto aprovado. Se, no primeiro caso, as perspectivas não são favoráveis, como vimos, já no caso da recuperação de áreas mineiras existem dois projectos em fase de conclusão de análise, representando 63% do valor orçamentado para esta sub-acção. • No caso das restantes linhas de acção, há dois indicadores a merecer atenção: − O número de mercados de interesse local a intervencionar, o qual não atingirá a meta fixada no Complemento de Programação, visto que o regulamento contemplava em concreto quais os mercados a serem intervencionados. Não se compreende como não foi alterado o indicador em sede de reprogramação intercalar. − O número de clientes da rede de gás natural, onde, tal como se assinalava na Avaliação de 2003, não será possível atingir a meta fixada para 2006 devido a um erro na quantificação do indicador. Mesmo que se aprovassem todos os projectos em carteira, apenas se conseguiria atingir 26% do previsto até 2006. Em síntese, o desempenho financeiro da Medida é baixo, tanto na óptica das aprovações como da execução. Do ponto de vista do cumprimento dos objectivos, há linhas de acção que estão em branco e outras que já superaram os seus objectivos. Relatório Final Página 41 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar MEDIDA 3.15 – ACESSIBILIDADES E TRANSPORTES A Medida 3.15 é uma Medida desconcentrada do ON que visa regionalizar a política nacional do sector das acessibilidades e transportes. Assim, para além das articulações naturais com o POAT, a Medida visa também complementar quer as intervenções enquadradas na Medida 1.2 – Redes e Sistemas de Transportes Locais do Eixo 1, quer as associadas às várias AIBT – Acções Integradas de Base Territorial do Eixo 2, contribuindo desta forma para o reforço da integração dos diferentes níveis da rede viária e na promoção dos sistemas de transporte local. As intervenções da Medida estruturam-se em torno de quatro linhas de acção diferenciadas: melhoria dos transportes públicos urbanos; melhoria das acessibilidades rodoviárias regionais, melhoria das condições de navegabilidade fluvial; e melhoria da articulação entre os modos ferroviário e marítimo. Contudo, por decisão da tutela, foi integrada na Medida a 2ª fase do Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto, comprometendo-se logo de início 61,9% da dotação prevista inicialmente para a Medida. Trata-se da Medida de maior peso no Programa, com 21.6% do Fundo Comunitário Programado (28.4% relativamente ao FEDER) e portanto um contributo potencial para o cumprimento das metas do mesmo, muito elevado. O nível de aprovação em 2004 era elevado, isto é, era igual ou superior a 90% da dotação total da Medida para 2000/2006. O nível de execução era também elevado. Da avaliação à reprogramação Quando da Avaliação Intercalar assinalou-se que a Medida 3.15 – Acessibilidades e Transportes registava um desempenho positivo. Contudo também se chamou a atenção que tal desempenho fora prejudicado pelas dificuldades enfrentadas na concretização de alguns projectos-chave, com especial referência para a 2ª Fase do Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto, o qual para além do papel central na estratégia definida para a Medida e para o próprio Programa, comprometera mais de 3/5 da dotação da Medida 3.15. A partir de 2003 e com mais intensidade a partir de 2004, verificou-se que o ritmo de execução física e financeira do Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto (cuja taxa de execução em 30/6/2005 era já de 81,4%), bem como de outros projectos relevantes inscritos na Medida (caso dos relativos à melhoria das acessibilidades rodoviárias às estádios das Antas e do Bessa e a várias sedes de concelho como Braga, Maia, Arouca, Castelo de Paiva, Mirandela, Vila Flor, Armamar, e Torre de Moncorvo). Em 30/6/2005 a Medida tinha aprovados 150 projectos, dos quais 1 era o mega-projecto pertinente ao Sistema de Metro Ligeiro, 123 diziam respeito a melhoria de acessibilidades rodoviárias regionais, 18 a vias fluviais navegáveis, 6 a estudos e planos de transportes e 2 a acessos e intervenções em portos regionais. Na mesma data, do total de projectos aprovados 50% estavam completamente executados, e dos ainda em curso 45,3% tinham já execuções acima de 80%. Mas, também deve ser salientado que dois projectos fundamentais para a Região do Norte, os relativos à expansão, apetrechamento e melhoria de acessos ao porto de Viana de Castelo e o da melhoria dos acessos e condições de segurança do porto da Barra do Porto, apresentavam naquela data valores de execução abaixo dos 8%. A Medida recebeu um reforço financeiro, no momento da reprogramação, proveniente da Reserva de Eficiência. Analisando os indicadores referentes à execução física (referenciados a 31/12/2004), há que realçar quer os resultados alcançados ao nível da melhoria das acessibilidades rodoviárias regionais, quer os associados à implementação do Sistema de Metro Ligeiro, quer ainda os relativos à construção de cais fluviais em condições navegáveis. Quanto aos primeiros, à data estavam requalificados 1.150 Km de via, estimando-se que a redução de tempo de percurso da rodovia fosse de aproximadamente 15%. Quanto ao Sistema de Metro Ligeiro, cuja implementação como é sabido tem complicações técnicas elevadas, estavam construídos 25 Km de linha-férrea (estando previstos 70 Km) e 24 estações (estando previstas 66), mas, já mais posteriormente foram concretizados novos troços. Por último, quanto aos cais fluviais, registe-se que estavam construídos 19 (não estando previsto em Complemento de Programação quaisquer metas). Principais conclusões da reanálise global do desempenho • Globalmente a Medida 3.15 obedeceu aos critérios de carácter sectorial com que foi desenhada. O Megaprojecto do Metro do Porto é por si só um indicador do carácter da Medida. • Apesar do bom desempenho financeiro e físico, a Medida apresenta uma diversidade de situações que revelam alguma falta de coerência. • Registou-se com efeito, um certo desvio no que era a linha orientadora da Medida inicialmente, decorrente do facto da mesma ter apoiado alguns projectos enquadráveis no Eixo 1 – obras de âmbito municipal – mas que não foram ali inseridos por falta de orçamento. A Medida 3.15 supriu assim algumas carências da Medida 1.2.. Relatório Final Página 42 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Este facto em si mesmo não é negativo mas traduz um deficit ao nível das prioridades nas intervenções nas redes de transportes; MEDIDA 3.16 – AMBIENTE (FEDER) A Medida 3.16 dirige, essencialmente, os seus projectos para a conservação e valorização do património natural, a utilização sustentada de recursos naturais, a gestão sustentada urbana, a reabilitação de zonas poluídas pelas actividades económicas, entre outras rubricas de capital importância para a conservação ambiental. É também privilegiada a informação e gestão ambiental, na medida em que constitui um vector de actuação estratégica da máxima importância, pois contribuirá de uma forma decisiva para uma sociedade mais consciente e informada e, deste modo, mais atenta para a necessidade de uma gestão sustentada do ambiente. Da avaliação à reprogramação A Medida foi reforçada na Reprogramação Intercalar em cerca de 3 milhões de euros. Este reforço permitiu a consolidação de projectos no âmbito das intervenções POLIS, da cartografia digital e de requalificação de recursos hídricos. Mantém-se no entanto um conjunto de domínios de investimento previstos no Complemento de Programação sem qualquer desenvolvimento. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • A Taxa de Comprometimento da Medida, a 30.06.2005, era ligeiramente inferior à média do ON. Era, de qualquer forma, superior a 87%, não parecendo existir problemas no Nível de Aprovação do fundo disponível. Segundo o Relatório de Execução do ON de 2004, as aprovações (em 2004) continuaram a contribuir para a concretização dos objectivos específicos da Medida. • No que se refere à Taxa de Execução, ela era, no final do primeiro semestre de 2005, 67%, ou seja, 6 pontos percentuais superior à Média do Programa. Este grau de execução é considerado Normal para a actual fase do período de programação. • Houve alterações ao nível da bateria de indicadores de realização. Por um lado foi incluído um novo, % de território coberto com cartografia digital à escala 1/10.000, por outro, foi retirado o indicador % de território com estatuto de classificação, com excepção da rede nacional das áreas protegidas, aspecto que a avaliação intercalar de 2003 já recomendava. • A quantidade executada até 31.12.2004 já permitia atingir (ou ultrapassar) as metas dos indicadores para 2006, excepção feita ao Nº de estruturas de monitorização a instalar ou a renovar e ao indicador recém-criado. MEDIDA 3.17 – ASSISTÊNCIA TÉCNICA - FEOGA A Medida de Assistência Técnica visa apoiar a implementação da Medida 3.11 Agricultura e Desenvolvimento Rural, através do desenvolvimento da componente do sistema de gestão do Programa relativa ao FEOGA-O, encontrando nas entidades responsáveis pela gestão, acompanhamento, avaliação e controlo os seus directos beneficiários. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • São normalmente apresentados dois projectos anuais pelas Direcções Regionais de Agricultura de Trás-osMontes e do Entre Douro e Minho destinados principalmente a financiar ajudas de custo, informáticas, aquisição de serviços e consumíveis. • A 30 de Junho de 2005, a Medida de Assistência Técnica do FEOGA-O apresentava 90,1% da despesa pública programada até 2006, já aprovada, correspondendo, em valor absoluto, a cerca de 5,3 milhões de euros. • A taxa de execução face ao programado, na mesma data era de 44,7%, muito embora com uma percentagem da despesa pública já executada face aos montantes aprovados de 49,6%. Deste modo, é sobretudo na taxa de execução que se denotam deficiências da Medida. Relatório Final Página 43 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar MEDIDA 3.18 – ASSISTÊNCIA TÉCNICA - FSE A Medida 3.18 tem como objectivos específicos garantir as condições necessárias para o desempenho eficaz da função de gestão das medidas co-financiadas pelo FSE dos Eixos Prioritários 1, 2 e 3 e das questões transversais do programa (Linha de Acção nº 2), bem como da medida “Promoção da Empregabilidade e do Emprego ao nível Local” (Linha de Acção nº 3). Principais conclusões da reanálise global do desempenho • Até ao final do primeiro semestre de 2005 tinham sido aprovados 12 projectos (mais 6 do que a 31.12.2002), sendo que mais de 60% do montante do fundo aprovado nestes projectos destinava-se à Linha de Acção nº 3. • Tal como foi referido na Avaliação Intercalar de 2003, a medida continuava com uma baixa taxa de aprovação: a 18 meses do final do período de programação ainda só tinham sido afectos 56% do fundo programado para 2000-2006. A taxa de execução era também muito baixa, a 30.06.2005 ainda não tinha sido executado 1/3 do fundo programado até 2006. MEDIDA 3.19 – ASSISTÊNCIA TÉCNICA - FEDER Das três Medidas de Assistência Técnica, a 3.19 é a que tem maior dotação financeira (41,9M€ de custo total, com uma comparticipação do Fundo na ordem 31,5M€) o que se justifica pela maior relevância das Medidas FEDER no conjunto do Programa Operacional. Principais conclusões da reanálise global do desempenho • A Linha de Acção nº 5 – AT à Medida 3.4 - Apoio ao Investimento no Desenvolvimento Local e a Linha de Acção nº 11 – AT à Medida3.16 – Ambiente nunca foram activadas, a primeira porque o apoio técnico foi assegurado pela estrutura da Medida 3.3, e a segunda porque o apoio técnico foi assegurado pela estrutura da Medida 2.6. • Em 2004, as Linhas de Acção 7 (Cultura) e 12 (Acessibilidades e Transportes) foram as que apresentaram desempenhos mais favoráveis, com taxas de execução de 100%. Pelo contrário, a Linha de Acção 6 (Saúde) e a AT à Medida 2.6 registaram execuções abaixo dos 50%. • Em 2005 foram já activadas as Linhas de Acção 7, 8, 9, 10 e 12, respectivamente, de assistência às Medidas do Eixo 3 Cultura, Desporto, Pescas, Economia e Acessibilidades e Transportes. Contudo, até 30/06/05 apenas as Linhas de Acção 9 e 10 (Pescas e Economia) tinham apresentado execução, ambas na ordem dos 21%. • De todas as Medidas do Programa com aprovações, esta é claramente a que tem tido pior desempenho financeiro, com uma taxa de aprovação a 30/06/05, de 39,2%, acompanhada de uma taxa de execução é de 68,6%. Relatório Final Página 44 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 5. ANÁLISE DOS IMPACTES DO PROGRAMA OPERACIONAL 5.1. Criação de postos de trabalho 5.1.1. Introdução A Região do Norte apresenta uma situação especialmente grave em matéria de desemprego - o Inquérito ao Emprego do INE apontava, em 2003, para uma taxa de desemprego de 6,8%, correspondente a 131 mil desempregados, dos quais cerca de 85% eram desempregados à procura de novo emprego. Note-se que se trata de uma situação francamente mais negativa do que a verificada na fase de preparação do ON: há mais 43 mil desempregados do que no final de 1998. Acresce que, no momento desta avaliação (2005) tudo aponta para que se tenham atingido índices bastante mais acentuados de desemprego, constituindo esta, de forma visível, uma das maiores manifestações da profunda crise que a base económica regional atravessa. Neste contexto particularmente desfavorável seria decisivo que o investimento realizado no quadro do ON pudesse, pelo seu efeito multiplicador, contribuir para a atenuação da situação, isto para além de efeitos mais estruturais na empregabilidade, que são tratados noutros capítulos deste Relatório. 8 Segundo as conclusões do estudo do DPP que utilizamos como fonte de exploração deste domínio da avaliação do ON, o efeito multiplicador da despesa pública realizada no âmbito do Programa é ligeiramente superior à média nacional (+1,3% do PIB regional com o Programa, por comparação a uma situação sem o Programa, sendo a média nacional de +1,2%). A metodologia a que recorremos (utilização do Estudo do DPP) tem algumas limitações. Mas tem pelo menos a virtude de estimar os empregos numa perspectiva estrutural, incluindo emprego directo e indirecto ou induzido pelos investimentos públicos. Vejamos essas limitações tal como são apresentadas no documento referido: […] a avaliação apresentada neste documento contém algumas limitações que deverão ser tidas em conta no que respeita à utilização dos seus resultados, destacando-se os seguintes aspectos: Por não se dispor, por enquanto, de uma metodologia de regionalização de impactos que incorpore a óptica da oferta, não foram contemplados os efeitos do lado da oferta, os mais importantes, dada a sua natureza mais duradoura; O carácter incompleto dos dados de base relativos à execução dos POR, no que respeita à sua desagregação por tipos de despesa, obrigou à elaboração de estimativas que condicionam, naturalmente, os resultados obtidos; A metodologia utilizada para a regionalização dos impactos assentou em hipóteses simplificadoras na medida em que não se dispõe de sistemas de matrizes actualizados para a generalidade das regiões, implicando possíveis enviesamentos na repartição regional dos impactos nacionais. De alguma forma estas limitações sentidas pelo próprio DPP demonstram a dificuldade na realização deste exercício avaliativo, mas não invalidam que a ordem de grandeza dos resultados possa considerar-se uma boa aproximação. 5.1.2. Impactes na criação de postos de trabalho Sem mais comentários, veja-se o quadro seguinte que resume os resultados da aplicação do modelo do DPP: 8 Departamento de Prospectiva e Planeamento, 2005: Avaliação do Impacto Nacional e Regional dos Programas Operacionais Regionais (QCA III) em 2000-2003. Relatório Final Página 45 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Impacto dos POR sobre o Emprego Regional (média anual 2000-2003 em milhares de postos de trabalho equivalentes a tempo completo) Norte Programa Operacional Centro LVT Alent. Alg. RAA RAM Portugal Região onde o emprego é gerado NORTE 17,1 1,1 2,3 0,2 0,1 0,1 0,1 21,0 CENTRO 1,1 9,7 1,3 0,1 0,1 0,0 0,1 12,4 LVT 1,0 0,5 7,6 0,1 0,1 0,0 0,1 9,4 ALENTEJO 0,7 0,4 0,9 5,5 0,0 0,0 0,0 7,5 ALGARVE 0,3 0,2 0,3 0,0 2,4 0,0 0,0 3,3 AÇORES 0,4 0,2 0,4 0,0 0,0 4,5 0,0 5,5 MADEIRA 0,4 0,2 0,4 0,0 0,0 0,0 3,2 4,3 TOTAL 20,9 12,2 13,3 6,1 2,8 4,7 3,5 63,5 Desvios % entre EMPREGO com e sem PO 1,3 1,5 0,8 2,9 1,6 4,4 3,1 1,3 Desvios % entre PIB com e sem PO 1,3 1,5 0,8 2,3 1,3 4,2 2,9 1,2 in: DPP: Avaliação do Impacto Nacional e Regional dos Programas Operacionais Regionais (QCA III) em 20002003), por aplicação de um modelo de base input -output (MODEM 5); Março de 2005 O ON tem um efeito de geração de 21.000 empregos por ano (no período 2000-2003), dos quais 17.100 na própria Região do Norte e 3.900 noutras regiões. Note-se ainda que o efeito de outros PO regionais se faz sentir pela criação anual de 3.800 empregos na Região do Norte. Trata-se de um impacte relativo de +1,3% de emprego na Região, valor igual à média nacional. A repartição sectorial do emprego privilegia o sector da construção (com 46 % do total), mas é também significativa a parcela dos serviços (com 40% do total). Os restantes 14% são gerados nos sectores da indústria, energia e água. Este último valor corresponde ao maior efeito relativo a nível nacional neste sector, dado o peso que representa na economia da Região. Segundo o DPP, cada milhão de euros investidos no âmbito do ON gera 45 empregos, 36 dos quais na própria Região. É um valor superior à média dos PO Regionais (42 empregos por milhão de euros). 5.1.3. Efeitos directos de algumas Medidas na criação de emprego na Região Uma metodologia complementar para aferição do impacte na criação de postos de trabalho na Região consiste na análise directa dos resultados alcançados através da intervenção de algumas Medidas, em especial da Medida 3.3 (promoção da empregabilidade e do emprego a nível local - FSE), pelo financiamento de projectos de apoio à criação de emprego (tipologia associada à intervenção da Medida 3.4 (apoio ao investimento no desenvolvimento local – FEDER). O indicador disponível traduzia a seguinte situação em 31-12-2004: M 3.3 Indicador Nº de postos de trabalho criados no âmbito de medidas de apoio à criação de emprego Quantidade programada nos projectos aprovados 7 280 Média anual: 1 213 Quantidade Executada 7 280 Meta do Complemento de Programação para 31-12-2006 12 900 Média anual: 2 150 Os dados disponíveis permitem considerar que o efeito de geração de emprego no quadro da aplicação destas Medidas está ainda aquém das metas definidas inicialmente (e confirmadas na reprogramação de 2004). Registase o contributo positivo em matéria de igualdade de oportunidades: 54% destes postos de trabalho são empregos femininos. Relatório Final Página 46 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Adicionalmente, o sistema de indicadores do ON permite ainda aferir os resultados alcançados no âmbito de outra Medida que tinha a criação de emprego como indicador de acompanhamento, a Medida 3.9 (cultura – FEDER). Embora o seu contributo absoluto a este nível seja diminuto, o facto de adoptar este indicador e lhe fixar uma meta é desde logo uma boa prática que já foi realçada na avaliação intercalar em 2003, pois traduz uma filosofia de intervenção empenhada no apoio a projectos de valorização patrimonial que sejam também factores de desenvolvimento social e económico. Saliente-se também o facto de estar já garantida a meta fixada para 2006. M 3.9 Indicador Nº de postos de trabalho criados, na fase permanente Quantidade programada nos projectos aprovados Quantidade Executada Meta do Complemento de Programação para 31-12-2006 35 35 28 5.1.4. Conclusões A Região do Norte apresenta uma situação especialmente grave em matéria de desemprego - o Inquérito ao Emprego do INE apontava, em 2003, para uma taxa de desemprego de 6,8%, correspondente a 131 mil desempregados, dos quais cerca de 85% eram desempregados à procura de novo emprego. Trata-se de uma situação francamente mais negativa do que a verificada na fase de preparação do ON: há mais 43 mil desempregados do que no final de 1998. Acresce que, no momento desta avaliação (2005) tudo aponta para que se tenham atingido índices bastante mais acentuados de desemprego, constituindo esta, de forma visível, uma das maiores manifestações da profunda crise que a base económica regional atravessa. Ainda assim, pode considerar-se que a situação seria bastante mais grave na ausência de intervenção dos 9 Fundos Estruturais, designadamente no quadro do ON. Segundo as conclusões do estudo do DPP que utilizamos como fonte de exploração deste domínio da avaliação do ON, o efeito multiplicador da despesa pública realizada no âmbito do Programa é ligeiramente superior à média nacional (+1,3% do PIB regional com o Programa, por comparação a uma situação sem o Programa, sendo a média nacional de +1,2%). O ON teve um efeito de geração de 21.000 empregos por ano (no período 2000-2003), dos quais 17.100 na própria Região do Norte e 3.900 noutras regiões. Note-se ainda que o efeito de outros PO regionais se faz sentir pela criação anual de 3.800 empregos na Região do Norte. Trata-se de um impacte relativo de +1,3% de emprego na Região, valor igual à média nacional. Segundo o DPP, cada milhão de euros investidos no âmbito do ON gera 45 empregos, 36 dos quais na própria Região. É um valor superior à média dos PO Regionais (42 empregos por milhão de euros). A repartição sectorial do emprego privilegia o sector da construção (com 46 % do total), mas é também significativa a parcela dos serviços (com 40% do total). Os restantes 14% são gerados nos sectores da indústria, energia e água. Este último valor corresponde ao maior efeito relativo a nível nacional neste sector, dado o peso que representa na economia da Região. No quadro mais restrito da aferição do impacte directo na criação de postos de trabalho, regista-se que as metas previstas no âmbito das Medidas de promoção do emprego estão apenas cumpridas a pouco mais de metade. Regista-se, no entanto, o contributo positivo em matéria de igualdade de oportunidades: dos 7280 postos de trabalho criados até final de 2005 pelos projectos apoiados na Medida 3.3, cerca de 54% são empregos femininos. 5.1.5. Algumas recomendações Neste contexto particularmente desfavorável seria decisivo que o investimento realizado no quadro do ON pudesse, pelo seu efeito multiplicador e pelo seu efeito directo, contribuir para a inversão da situação. Algumas recomendações nesse sentido: Para o próximo período de programação, prever a generalização de indicadores de objectivo associados a este domínio (tal como já acontece na Medida 3.9) e incorporar o efeito no emprego (quantitativo ou qualitativo) nos critérios de preferência de projectos. 9 Departamento de Prospectiva e Planeamento, 2005: Avaliação do Impacto Nacional e Regional dos Programas Operacionais Regionais (QCA III) em 2000-2003. Relatório Final Página 47 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Garantir efeitos mais estruturais na empregabilidade, de acordo com as recomendações que a esse respeito são feitas noutros capítulos deste relatório. Aferir e monitorizar de forma mais sistemática os impactes do Programa na criação e qualificação do emprego na Região, designadamente (no curto prazo) através da recolha de informação no âmbito do acompanhamento dos projectos em todas as Medidas e (no futuro) assegurando que o sistema de informação disponibiliza os dados de forma mais homogénea. 5.2. Reforço da empregabilidade As medidas do Programa com potencial impacte na empregabilidade abordadas neste ponto pela sua relevância em termos de execução, são as medidas 3.2. Ensino Profissional e 3.3. Promoção da Empregabilidade e do Emprego. Neste último caso, a análise incide nas acções-tipo 3311, 3312, 3313 e 3314, isto é, todas as acçõestipo da medida que integram formação, excepto a 3315. De acordo com o Working Paper n.º 9 – The update of the mid term evaluation of structural fund interventions produzido pela Comissão Europeia, o indicador de impacte sugerido para medir a empregabilidade é a taxa de colocação dos beneficiários da formação. Neste sentido, optou-se por centrar a análise na apresentação da informação relativa à colocação dos formandos remetendo o tratamento detalhado da temática da empregabilidade para as análises aprofundadas das medidas. As fontes de informação utilizadas são diferenciadas. No caso do Ensino Profissional recorreu-se ao “Estudo do percurso dos diplomados e da compatibilidade da oferta/procura do ensino profissional nos anos lectivos de 2001/2002 e 2002/2003” (PRODEP) e no caso da medida 3.3 foi aplicado um inquérito a uma amostra de beneficiários. Medidas Medida 3.2 2001/2002 2002/2003 Medida 3.3 Acção-tipo 3311, 3312, 3313 e 3314 Até 6 meses após a conclusão do curso Taxa de colocação (%) Um anos após a conclusão do curso 37 43 54 47 59 No momento de inquirição 65 Um ano após a conclusão do curso cerca de metade dos diplomados das Escolas Profissionais estão inseridos no mercado de trabalho, embora a inserção se tenha afigurado mais fácil para os diplomados do ano 2001/2002. Recorrendo aos dados do desemprego, para o mesmo período, foi possível constatar um acréscimo do desemprego entre os dois ciclos de formação em análise – no caso dos diplomados do ano lectivo 2000/03 o desemprego abrange 27% dos diplomados, o que corresponde a um crescimento de treze pontos percentuais face ao desemprego no ano lectivo de 2001/02 (14%). Apesar deste crescimento, o prosseguimento de estudos não parece ser uma opção ao desemprego, na medida em que esta alternativa também decresce significativamente para os diplomados 2002/03. Comparativamente às restantes regiões do país, os diplomados da Região do Norte são os que apresentam os piores resultados em termos das taxas de colocação. O nível de remuneração é globalmente baixo, com tendência para se agravar a distância face à média nacional, assim como, as perspectivas de carreira são menores do que no Continente. É marcante a desigualdade de géneros. As mulheres concentram-se nos mais baixos escalões de rendimento, as suas perspectivas de carreira são menores e constata-se maior propensão para o desemprego. A grande maioria dos diplomados considera o curso útil e mesmo muito útil para o desempenho profissional e valorização pessoal, mas apenas cerca de metade valoriza a utilidade do curso para a obtenção do emprego. Apesar da evolução positiva referenciada pelos diplomados, constata-se um insuficiente acompanhamento da inserção profissional dos diplomados. Relativamente aos beneficiários da Medida 3.3. o inquérito revela que um número significativo de inquiridos transitou da situação de desempregado para a situação de empregado. A entrada no mercado de trabalho faz-se de uma forma rápida (59% dos inquiridos a trabalhar seis meses após o curso), e num período mais dilatado, a taxa de colocação aumenta abrangendo 65% dos desempregados antes do curso. Na amostra de inquiridos a representatividade dos desempregados jovens e mais escolarizados é ainda mais elevada do que no universo de beneficiários, o que significa que estamos perante os segmentos de desempregados não DLD com condições de partida potencialmente mais favoráveis à integração profissional. Relatório Final Página 48 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar A rotatividade de situações profissionais – desemprego/ emprego/ mudança de emprego – é uma marca dos percursos dos inquiridos, e a análise da incidência destas situações nos beneficiários revela que o acesso ao emprego foi claramente mais fácil para os desempregados à procura do 1º emprego – acção-tipo 3314 - e para os desempregados há menos de 12 meses. A utilidade do curso para a obtenção do emprego e o grau de utilização das aprendizagens são avaliados positivamente, mas esta tendência de opinião se pode generalizar ao universo de inquiridos. Apesar dos desempregados de longa duração apresentarem maior dificuldade no retorno ao mercado de trabalho, são os que mais valorizam o curso como factor favorável à inserção profissional. 5.3. Melhoria da fluidez do trânsito 5.3.1. Metodologia Apesar da melhoria da fluidez do trânsito ser um conceito relativamente amplo e, como tal, transversal a diversas Medidas do Programa, considerou-se para fins metodológicos que os investimentos com impactes directos neste domínio são enquadrados pelas Medidas 1.2 – Redes e Sistemas de Transportes Locais e 3.15 – Acessibilidades e Transportes. Estas duas Medidas beneficiaram na programação de um pacote financeiro substancial, representando respectivamente 4,4% e 27,9% do custo total do Programa, equivalentes a mais de 1.582 M€, uma relevância financeira que deriva da inclusão na Medida 3.15 do projecto do Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto – 2ª Fase, o projecto com maior envelope financeiro de todo o Programa Operacional, com um custo total programado de 821.087.891 €. A qualidade dos indicadores de acompanhamento associados a estas Medidas, quer ao nível da Medida, quer ao nível dos projectos, limitou consideravelmente o alcance da avaliação dos seus impactes, dado que, no essencial, traduzem apenas a extensão das vias intervencionadas e o tipo de intervenção, dificultando a análise dos ganhos em distância e tempo decorrentes dos projectos. Apesar de existir um indicador de resultado associado à Medida 3.15 que pretende traduzir a percentagem média de redução do tempo de percurso da rodovia nos projectos aprovados, a informação obtida junto da coordenação da Medida foi a de que nem sempre foi líquida essa melhoria, havendo alguma subjectividade associada ao seu cálculo. Para a aferição de impactes positivos na melhoria dos fluxos de trânsito rodoviário, procedeu-se à pré-identificação e selecção de projectos relevantes, a qual foi desenvolvida com base na análise das aprovações efectuadas pelo Programa até 30 de Junho de 2005. Posteriormente, procedeu-se a uma triagem dos projectos, de modo a garantir que existam as condições que asseguram a exequibilidade da tarefa. Assim sendo, a escolha dos projectos assentou em dois critérios fundamentais: conclusão dos projectos e sua mensurabilidade. Ainda que genericamente todos os projectos considerados sejam indutores de uma melhoria das acessibilidades, e subsequentemente fluidez do trânsito, estes têm natureza e objectivos distintos, como a beneficiação/manutenção das vias existentes, dotação/reforço da sinalética ou a construção de novas acessibilidades. Como tal, num terceiro momento metodológico, procedeu-se ao agrupamento dos projectos da short list em cinco tipologias, com a finalidade de possibilitar uma análise clara e objectiva dos impactes positivos gerados, o que não seria concretizável numa análise individualizada dos projectos. Tipologia de projectos seleccionados para a aferição de impactes na melhoria dos fluxos de trânsito N.º de Projectos aprovados e executados até 30 de Julho de 2005 Tipologia Enquadramento nas Medidas Investimento Total Aprovado € % Investimento Total Executado € % Beneficiação da rede municipal (EM/CM) 63 1.2 45.742.639,85 18,2% 45.742.639,25 18,2% Beneficiação da rede regional (EN) 45 1.2, 3.15 80.966.147,4 32,2% 80.339.143,47 32,0% Construção de acessibilidades municipais novas 51 1.2, 3.15 50.725.538,53 20,1% 50.725.537,39 20,2% Construção de acessibilidades regionais novas 15 1.2, 3.15 72.853.613,03 28,9% 72.853.612,91 29,0% 1 1.2 1.533.165,07 0,6% 1.533.165,06 0,6% - 251.821.103,9 100,0% 251.194.098,1 100,0% Dotação/reforço da sinalética Total 175 Fonte: CCDR-N Relatório Final Página 49 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar A construção de indicadores, que permitam ilustrar com maior grau de fiabilidade a evolução verificada, e que são indicativos dos impactes reais mais relevantes na melhoria da fluidez de trânsito, foi desenvolvida a partir da informação constante no Sistema de Indicadores (SI) do Programa. 5.3.2. Impactes na melhoria da fluidez do trânsito a nível regional Os resultados observados neste domínio são visíveis, por um lado, pela beneficiação geral da rede regional, o que resulta de projectos de correcção, pavimentação, reabilitação ou alargamento das estradas regionais, promovendo melhorias, pontuais ou de grande amplitude, fundamentais a uma boa fluidez do trânsito na região; por outro lado, pela construção de novas acessibilidades regionais, o que tem grande relevância na medida em que fomenta a conectividade inter-regional e, pela tipologia de estradas intervencionadas, tem efeitos mais significativos na diminuição dos tempos de percurso. De acordo com os indicadores de realização física da Medida 3.15 em 31/12/04, os investimentos nas estradas regionais haviam já permitido remodelar aproximadamente 1.250 km de estradas e diminuir em 15% o tempo médio de percurso nas estradas intervencionadas. Considerando apenas os projectos concluídos, verifica-se que foram já beneficiados 728 km de estradas regionais e construídos 37 km. Tipologia Indicador Unidade Execução Física Beneficiação da rede regional (ER) Estradas construídas / requalificadas Km 728 Construção de novas acessibilidades regionais Estradas construídas / requalificadas Km 37 Apesar da metodologia de avaliação se centrar nos impactes dos projectos de infra-estruturas rodoviárias, importa destacar os impactes induzidos por um projecto em particular, de tipologia diferente, na melhoria da fluidez do trânsito a nível regional: o Sistema de Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto. Segundo o estudo “Benefícios Sociais e Ambientais da Rede Base do Metro do Porto” (TIS.pt, 2002 e 2003), o Metro do Porto induzirá potencialmente impactes sociais e ambientais altamente positivos, inclusive em ganhos de tempo, diminuição da frota rodoviária, menor pressão sobre o estacionamento no centro da cidade do Porto e diminuição do número de acidentes. Os ganhos de tempo associados às transferências intermodais previstas no caso de clientes conquistados ao Transporte Colectivo e ao Transporte Individual são valorizados em benefícios na ordem dos 768.113 mil euros para os primeiros 20 anos de operação. A partir da estimativa de clientes conquistados ao Transporte Individual, o mesmo estudo concluiu ainda que o projecto Metro do Porto permitirá atingir os seguintes valores de diminuição de automóveis em circulação e, consequentemente, de diminuição de automóveis estacionados: Diminuição de veículos em circulação / estacionados, por efeito do Metro do Porto Anos Automóveis 2004 2007 2012 2022 - 12.663 - 22.416 - 26.551 - 31.665 Fonte: Metro do Porto, SA Estes indicadores evidenciam o contributo substancial deste projecto para a redução global dos tempos de deslocação e do número de veículos automóveis em circulação na região do Grande Porto, e portanto, o seu significativo contributo para a melhoria da fluidez do trânsito. 5.3.3. Impactes na melhoria da fluidez do trânsito a nível local Os projectos seleccionados para a avaliação deste domínio evidenciam o contributo que o ON, em particular a Medida 1.2, tem dado para melhoria da fluidez do trânsito local. A 31 de Dezembro de 2004, no âmbito desta Medida tinham sido já executados 1.224 km de estrada, incluindo construção, remodelação e requalificação, para os quais os projectos seleccionados contribuem muito significativamente. Relatório Final Página 50 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Tipologia Unidade Rede viária municipal e urbana beneficiada Km 829 acessibilidades Rede viária municipal construída Km 65 Acessos rodoviários construídos m2 19.369 Parques de remodelados/ampliados nº 1 Lugares de estacionamento automóvel criados nº 58 Sinais de trânsito e informações colocados nº 123 Beneficiação da rede municipal (EM/CM) Construção municipais de novas Criação de parqueamento Dotação/reforço da sinalética Execução Física Indicador estacionamento 5.3.4. Conclusões A qualidade dos indicadores de acompanhamento das Medidas limita substancialmente o alcance da avaliação dos seus impactes na melhoria da fluidez do trânsito. Para mais, do painel de discussão realizado com responsáveis pelas Medidas, operadores de transportes e promotores de projectos, resultou a ideia de que o investimento em infra-estruturas rodoviárias, per se, não implica necessariamente grandes melhorias da fluidez do trânsito, contribuindo mesmo para aumentar as deslocações em transporte individual e, assim, intensificar os fluxos automóveis. Pelo contrário, projectos imateriais como os Planos de Transporte do Cávado, São João da Madeira e Vale do Lima, poderão suscitar impactes positivos muito significativos, embora a sua quantificação seja mais difícil, sobretudo numa fase inicial de implementação. Da mesma forma, os impactes previstos para o projecto do Metro do Porto, assim como os primeiros resultados do projecto “Andante” e da qualificação dos interfaces dos STCP, evidenciam a necessidade de reforçar o investimento no transporte público – sobretudo no conforto e na qualidade do serviço prestado – como uma forma mais eficaz de resolver ou minorar os problemas da mobilidade nas grandes áreas urbanas. 5.4. Melhoria da qualidade ambiental 5.4.1. Introdução O bom desempenho ambiental dos projectos financiados e a sua contribuição para a melhoria da qualidade ambiental são objectivos inerentes à implementação dos Programas Operacionais Regionais. Assim sendo, a análise do impacte positivo do Programa em termos ambientais é pertinente, funcionando como medida da sustentabilidade deste. A aferição do impacte ambiental do Programa é efectuada através da análise de Medidas pertencentes aos três eixos de intervenção, cuja concretização é susceptível de gerar impactes. A análise dos impactes potencialmente gerados pelos projectos é efectuada através da sua caracterização qualitativa (ver Anexo Metodologia específica para análise do impacte na melhoria do impacte ambiental e Quadro 1). A análise do impacte ambiental do Programa é enquadrada num quadro estratégico e instrumental cada vez mais completo, referido também no relatório de Avaliação Intercalar de 2003. As opções estratégicas tomadas na definição dos eixos prioritários do ON são estrategicamente abrangentes e diferenciadas, sendo várias as áreas de intervenção com potencial influência no desempenho ambiental do Programa: i) melhoria das redes e sistemas de transporte de nível regional e local; ii) promoção do desenvolvimento sustentável dos sistemas ambientais de nível regional (conservação e valorização do património natural, histórico e cultural, valorização e protecção dos recursos naturais, informação, formação e gestão ambiental e melhoria do ambiente urbano) e ambientais de nível local (apoiando projectos nos domínios do saneamento básico, da manutenção de ciclos ecológicos e de aproveitamento e utilização de energias renováveis); iii) qualificação e organização da Área Metropolitana do Porto, valorização das cidades médias e dos eixos urbanos de equilíbrio; iv) valorização de espaços regionais e urbanos económica e socialmente pertinentes; v) promoção da qualificação do sistema territorial regional; vi) ajustamento tecnológico e estrutural do sector agroRelatório Final Página 51 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar florestal regional adequado a uma distribuição territorialmente equilibrada da população e à preservação do património natural e construído; vii) valorização do potencial endógeno da região, nomeadamente nos domínios do turismo, vitivinicultura, património, aldeias e centros históricos e corredores ambientais. Neste contexto, a análise de impacte ambiental centrou-se nas Medidas cujos projectos são mais passíveis de gerar impactes directos ou indirectos em vários domínios ambientais, nomeadamente: 1.1 (Sistemas Ambientais Locais), 1.2 (Redes e Sistemas de Transportes Locais), 1.3 (Qualificação territorial), 1.4 (Valorização e Promoção Regional e Local), 1.6 (Acções específicas de Valorização Territorial), 2.1 (Douro), 2.2 (Minho e Lima), 2.3 (Entre Douro e Vouga), 2.4 (Vale do Sousa), 2.6 (Qualificação das Cidades e Requalificação Metropolitana - componente territorial), 3.8 (Saúde), 3.11 (Agricultura e Desenvolvimento Rural), 3.12 (Pescas - Infra-Estruturas de Portos), 3.13 (Pescas - Equipamentos e Transformação), 3.14 (Economia), 3.15 (Acessibilidades e Transportes) e 3.16 (Ambiente). A Medida 1.9, criada no âmbito da reprogramação intercalar, não tem ainda qualquer projecto aprovado. Em seguida expõem-se as contribuições das diversas Medidas para a melhoria da qualidade ambiental, apoiadas 10 num quadro de caracterização qualitativa de impactes dos respectivos projectos . 5.4.2. Impactes observados O quadro seguinte apresenta os Índices de Impacte Ambiental resultantes da análise dos projectos associados a cada uma das Medidas avaliadas, bem como o seu significado. Refira-se que apenas foram avaliados os projectos que apresentavam uma taxa de execução financeira diferente de zero, considerando-os como concluídos, ou seja, em fase de operação. A selecção dos projectos a serem avaliados baseou-se ainda na sua relevância em termos de potencial impacte ambiental e na sua significância financeira. Índice de Impacte Ambiental Medida 10 Nº Projectos Avaliados Índice Impacte Significado Ambiental Medida 1.1 – Sistemas Ambientais Locais 318 3 Impacte Ambiental Significativo Medida 1.2 – Redes e Sistemas de Transportes Locais 42 4 Impacte Ambiental Muito Significativo Medida 1.3 – Qualificação territorial 165 3 Impacte Ambiental Significativo Medida 1.4 – Valorização e Promoção Regional e Local 1 3 Impacte Ambiental Significativo Medida 1.6 – Acções específicas de Valorização Territorial 18 2 Impacte Ambiental Pouco Significativo Medida 2.1 – Douro 57 3 Impacte Ambiental Significativo Medida 2.2 – Minho e Lima 8 3 Impacte Ambiental Significativo Medida 2.3 – Entre Douro e Vouga 3 2 Impacte Ambiental Pouco Significativo Medida 2.4 – Vale do Sousa 2 2 Impacte Ambiental Pouco Significativo Medida 2.6 – Qualificação das Cidades e Requalificação Metropolitana - componente territorial Medida 3.8 – Saúde 8 3 Impacte Ambiental Significativo 2 3 Impacte Ambiental Significativo Medida 3.12 – Pescas – Infra-Estruturas de Portos 2 3 Impacte Ambiental Significativo Medida 3.13 – Pescas – Equipamentos e transformação 3 3 Impacte Ambiental Significativo Medida 3.14 – Economia 23 3 Impacte Ambiental Significativo Medida 3.15 – Acessibilidades e Transportes 10 3 Impacte Ambiental Significativo Medida 3.16 – Ambiente 30 3 Impacte Ambiental Significativo A metodologia adoptada é apresentada em Anexo. Relatório Final Página 52 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar No sentido de procurar contribuir para uma melhor avaliação de desempenho entendeu-se interessante realizar uma avaliação ambiental complementar, porventura de leitura mais estratégica, segundo as diversas 11 medidas/acções analisadas. O quadro seguinte apresenta a análise (muito simples) efectuada . Avaliação ambiental (qualitativa) do ON Conservação da natureza e da biodiversidade Qualidade do ar (e.g.: emissão de GEE) Qualidade Estratégica Qualidade de monitorização ambiental 3 Qualidade de vida e saúde pública 2 Ordenamento do Território 1 1.1 Ο A☺ Ο - Inclui projectos direccionados para a recuperação e renaturalização dos cursos de água (despoluição de bacias hidrográficas) 1.2 Ο C Ο - Monitorização não contemplada 1.3 C Ο 1.4 Ο B 1.6 C Ο 2.1 C☺ Ο 2.2 C Ο 2.3 Ο C Ο 2.4 Ο C Ο 2.6 C Ο - Projectos enquadrados no Programa POLIS 3.8 C Ο - Baseada apenas na avaliação de dois projectos 3.12 Ο C Ο 3.13 Ο Ο C Ο - Medidas relativas ao sector das Pescas (infra-estruturas, equipamentos e transformação) 3.14 Ο B☺ Ο - Significativo no domínio das Infra-estruturas Energéticas (utilização do gás natural) 3.15 Ο C Ο - Monitorização não contemplada 3.16 A☺ Medida Eixo Descritores ambientais Legenda: Ο não aplicável pouco significativamente significativamente muito significativamente Sem informações Observações - Inclui Planos de Ordenamento do Território - Embora de uma forma muito discreta, alguns projectos prosseguem o objectivo de melhoria ambiental - Existência de projectos direccionados para a educação ambiental e para a implementação de sistemas de informação e monitorização - Importante na reabilitação de centros históricos e na requalificação de espaços urbanos - Importantes na valorização do património histórico e paisagístico e das zonas ribeirinhas - A Medida 2.1 inclui alguns projectos que se coadunam com as expectativas ambientais ambicionadas - Contributo no domínio ambiental mais directo e significativo - Inclui projectos de Educação e Sensibilização Ambiental - Inclui importantes ferramentas de operação/monitorização da qualidade ambiental ☺ Todos os elementos abrangidos, contributo significativo. Alguns elementos abrangidos, contributo discreto. Nenhum elemento abrangido, contributo reduzido. • A: objectivos ambientais a nível da UE / internacionais. • B: objectivos ambientais nacionais. • C: objectivos ambientais locais Nota: A Medida 3.11 não foi sujeita a uma avaliação do impacte ambiental, uma vez que os projectos associados a esta Medida não foram considerados significativos na avaliação do desempenho ambiental do ON, e como tal não aparece referenciada nos dois quadros anteriores e naturalmente não será alvo de interpretação. 11 O objectivo desta leitura é, também, que ela possa ser objecto (e estimulo) futuro de um desenvolvimento e valoração quantitativa por parte das entidades executoras dos projectos. Relatório Final Página 53 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar No que diz respeito à Medida 1.1 – Sistemas Ambientais Locais – o impacte potencial associado é significativo, pois a Medida refere-se a um domínio com particular influência na saúde pública e qualidade de vida das populações locais. A sua importância é comprovada pelo peso financeiro desta Medida no Programa, correspondendo a uma das opções estratégicas deste Quadro Comunitário de Apoio (centrar nos PO Regionais a resposta às necessidades no domínio do saneamento básico, em articulação com o Fundo de Coesão). O seu impacte é medido pela cobertura atingida pelos sistemas de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais. Em ambos os casos é provável que as metas não sejam alcançadas, como veremos na análise aprofundada à Medida que é apresentada noutro capítulo (ver capítulo Reanálise global do desempenho por Medida – Medida 1.1). No entanto a evolução é significativa, se compararmos os valores à data de início da vigência do Programa com os valores atingidos actualmente. Deve no entanto salientar-se a distinta evolução dos indicadores de acompanhamento e dos indicadores de resultado. Verifica-se que os primeiros, que correspondem aos km de rede construída ou remodelada, evoluem muito rapidamente, ao contrário do já observado para estes últimos. Esta discrepância pode, eventualmente, denotar algumas fragilidades na estratégia regional (não direccionamento do financiamento para as áreas mais carenciadas com grande densidade populacional), aspecto que a criação da Medida 1.9 pode vir a corrigir. No domínio dos Transportes, destacam-se as Medidas 1.2 – Redes e Sistemas de Transportes Locais – e 3.15 – Acessibilidades e Transportes. A Medida 1.2 tem um contributo muito significativo para a melhoria da qualidade ambiental que decorre essencialmente da criação de algumas circulares urbanas, da diminuição dos pontos negros de segurança rodoviária e na estruturação do espaço e dos modelos de urbanismo. Por seu turno a Medida 3.15 tem um contributo significativo, que deriva não só da melhoria das condições gerais de circulação rodoviária nas grandes concentrações urbanas mas sobretudo do financiamento de um projecto em particular – o Metro do Porto (ver destaque). Não obstante, é importante salientar que o compromisso com vista a um maior investimento em sistemas de transporte ferroviários continua por cumprir plenamente, em oposição ao constante investimento nas infra-estruturas rodoviárias. No domínio da qualificação das cidades, salientam-se os contributos das Medidas 1.3 – Qualificação Territorial –, 1.6 – Acções Específicas de Valorização Territorial – e 2.6 – Qualificação das Cidades e Requalificação Metropolitana. A Medida 1.3 é uma Medida bastante diversificada na sua formulação. No entanto, a maioria das aprovações corresponde à tipologia de renovação urbana, à qual está associada um impacte visual importante à escala do ambiente urbano. A melhoria da qualidade de vida das populações abrangidas é proporcionada não só através do aumento do número de áreas de utilização pública e de lazer mas, também, através de intervenções em redes de saneamento básico, com uma aposta paralela na educação ambiental. Assim, esta Medida vai gerar impactes sobretudo no meio urbano, com incidência no tráfego automóvel, na mobilidade, na criação de espaços verdes, etc. De referir que, embora o número de intervenções de renovação urbana em termos de programação já tenha superado a meta para 2006, a respectiva área intervencionada programada representa, apenas, cerca de 60% da meta. No que concerne aos impactes da Medida 1.6, que inclui projectos inseridos na iniciativa PORTO 2001 – Capital Europeia da Cultura –, são da mesma natureza que os impactes da Medida 1.3. Tratando-se de projectos integrados num programa mais amplo para a cidade do Porto, e muitas vezes interligados, os impactes negativos dependem em grande medida de um planeamento eficaz das obras. Os impactes da Medida 2.6 são da natureza dos acima referidos, sendo que aproximadamente 40% dos projectos aprovados dizem respeito a estudos e levantamentos relacionados com o Programa POLIS, constituindo importantes ferramentas de planeamento da requalificação urbana e territorial. Considerando que estes projectos apresentam uma natureza essencialmente estratégica assume-se, no contexto da presente avaliação, que os potenciais impactes ambientais ocorrerão numa fase posterior (com a efectiva concretização das intervenções que deles decorram). Assim, e não obstante a sua relevância como instrumentos orientadores, estes projectos não foram avaliados na matriz de impacte. Os indicadores associados permitem concluir que o seu contributo é significativo no que diz respeito à criação de lugares de estacionamento, estando no entanto a extensão de ciclovia com valores abaixo do programado. Esta Medida contempla unicamente os projectos inseridos no Programa POLIS. Estes projectos têm um impacte significativo na melhoria da qualidade de vida das populações, através de intervenções nas vertentes urbanística e ambiental, aumentando a atractividade e competitividade de pólos urbanos que têm um papel relevante na estruturação do sistema urbano nacional. Relativamente, às Medidas 2.1 – Douro –, 2.2 – Minho Lima –, 2.3 – Entre Douro e Vouga – e 2.4 – Vale do Sousa –, cuja concepção é específica para estas zonas, o impacte ambiental está intimamente relacionado com as especificidades naturais, produtivas e edificadas das regiões. Os impactes remetem mais uma vez para a melhoria do ambiente urbano mas, sobretudo, para a valorização do património histórico e paisagístico e das zonas ribeirinhas. Contam-se também várias intervenções com vista à promoção das condições gerais de ordenamento e acolhimento empresarial. Mais uma vez os indicadores reflectem processos de aprovação dinâmicos, em alguns casos acima do esperado. Relatório Final Página 54 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar No domínio da saúde, a análise de impacte ambiental baseou-se em apenas dois projectos, nomeadamente “Remodelação de Sub-Estações Térmicas - H.M.L.” e “C. H. V. R./P. Régua, Sa - Estação de Tratamento de Águas Residuais”, os quais foram seleccionados pela integração de preocupações ambientais em projectos direccionados para a área da Saúde. O resultado da análise de impacte ambiental revela-se significativo positivamente salientando-se, contudo, que o número de projectos aprovados e implementados é ainda insuficiente para dar resposta às necessidades verificadas nesta área. No domínio das pescas, as Medidas 3.12 e 3.13 têm alguns projectos interessantes do ponto de vista do contributo para a melhoria da qualidade ambiental. Poder-se-á salientar dois projectos com impacte ambiental de diferentes dimensões. No âmbito da Medida 3.12 pode salientar-se o projecto “Construção de Infra-estruturas Marítimas do 12 Portinho de Pesca de Vila Praia de Âncora”, do IPTM . Na Medida 3.13 o projecto de “Modernização do Posto Aquícola do Torno”, no Marão. No domínio energético, destaca-se a contribuição ambiental positiva e crescente da Medida para a Economia, 3.14. Esta Medida contempla critérios de selecção que obrigam ao cumprimento de normas ambientais, contribuindo para a prevenção de eventuais impactes e/ou dispensando a implementação de medidas de mitigação à posteriori. A análise qualitativa efectuada associou a esta Medida, constituída essencialmente por projectos do domínio da implementação e renovação de infra-estruturas e equipamentos energéticos, um potencial de impacte positivo e significativo. A taxa de execução dos projectos para extensão das redes de gás natural e para reconversão de sistemas para a utilização de gás natural (maioritariamente consumidores industriais) continua a aumentar, tendo já sido superada a meta definida para 2006 em 2003. Finalmente, no que diz respeito à Medida Desconcentrada do Ambiente, 3.16, salientam-se os objectivos de promoção do desenvolvimento sustentável da Região Norte, conservação e valorização do património natural, promoção da informação ambiental, e, integração do ambiente nos planos de desenvolvimento regional. A estes objectivos corresponde um desempenho da Medida que apenas é satisfatório nas áreas de intervenção na faixa costeira e de recuperação de passivo ambiental. As tipologias de projectos associadas a estes objectivos e que surgem com frequência incluem a elaboração de instrumentos de gestão estratégica do território como sejam os Planos de Praia, de Ordenamento do Território e da Orla Costeira. De natureza também imaterial devem aqui referir-se dois estudos que podem (devem) contribuir para a definição de políticas mais assertivas no domínio do tratamento de resíduos de origem industrial e agro-pecuária. Tratam-se de dois estudos que elaboram a inventariação a nível regional dos resíduos sólidos e das instalações agro-pecuárias. Por outro lado, de carácter mais infraestrutural podem referir-se as intervenções para protecção de dunas e a reabilitação de linhas de água, intervenções positivamente apreciadas, ainda que em questões tão prementes, como sejam a instalação de sistemas de monitorização ou, em especial, a generalização do serviço de recolha e tratamento de resíduos sólidos urbanos, esta Medida apresente um desempenho inferior ao esperado (embora seja de destacar a quantidade de projectos com vista à composição de cartografia digital com cobertura regional). Em face do exposto, esta Medida, dirigida exclusivamente para a intervenção no sector do Ambiente, revela-se positiva, ainda que não atinja o desempenho e o valor de impacte ambicionados. DESTAQUE: PROJECTO METRO DO PORTO Este projecto integra-se no objectivo regional de desenvolvimento de meios de transporte menos poluentes, contribuindo em larga medida para o aumento da mobilidade no seio da Área Metropolitana do Porto. O projecto corresponde à execução do Sistema de Metropolitano Ligeiro (SML) da Área Metropolitana do Porto, e trata-se a título individual do projecto financeiramente mais relevante do Programa, implicando um investimento superior a 820 milhões de euros. Para nos referirmos aos impactes positivos resultantes da implementação deste projecto, baseamo-nos em estudos prospectivos que procederam a uma conversão dos impactes ambientais em custos financeiros. Foi possível quantificar os benefícios ambientais ao nível das principais emissões poluentes (das quais nos vamos limitar à referência aos óxidos de azoto) e do consumo de energia. Estes valores baseiam-se num indicador, Passageiros X Km, que é actualizado mensalmente. As respectivas variações foram analisadas para duas situações: i) efeito da transferência de passageiros dos transportes colectivos rodoviários para SML, e ii) efeito da transferência de passageiros dos transportes individuais para SML. Assim, e confinando este destaque às características previstas para os anos 2004 e 2007, e para a rede base, apresenta-se a seguinte tabela que nos dá conta das reduções médias previstas em termos de emissões e de consumo de energia: 12 IPTM - Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos Relatório Final Página 55 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Ano Poluente/ Energia Óxidos de Azoto (kg) Transferência modal Redução média TC – SML 1335 TI – SML 47 TC – SML 75 TI – SML 120 TC – SML 1035 TI – SML -13 TC – SML 75 TI – SML 120 2004 Energia (tep) Óxidos de Azoto (kg) 2007 Energia (tep) Fonte: TIS.pt – “Benefícios Sociais e Ambientais da Rede Base e Extensões” Por outro lado também é possível quantificar os “benefícios decorrentes da menor pressão sobre o estacionamento” no centro do município do Porto, e a redução dos níveis de poluição sonora, ambos resultantes da transferência de passageiros de transporte individual para SML. A estes impactes, assim como aos relativos às emissões poluentes e consumo de energia, fez-se corresponder um custo financeiro de forma a estimar o retorno do investimento em causa. “Considerando o período de tempo que vai desde o início da operação comercial, em Janeiro de 2003, até ao final do primeiro semestre de 2005, os benefícios sociais e ambientais induzidos pelo 13 Metro do Porto somam já mais de 60 milhões de euros .” Embora não incluído no âmbito do estudo, é importante salientar como impacte positivo a integração de projectos de valorização urbana na envolvente à linha de metro. Muitas vezes, estes projectos não têm dimensão relevante, tendo, no entanto, um impacte visual significativo a nível local. 13 Fonte: TIS.pt – “Benefícios Sociais e Ambientais da Rede Base e Extensões”. Relatório Final Página 56 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 6. ANÁLISE ESPECÍFICA DAS MEDIDAS 6.1. Medida 1.1 – Sistemas Ambientais Locais Atendendo a que o desempenho desta medida já foi discutido anteriormente (ver capítulo Reanálise do Desempenho da Medida 1.1), destacam-se, de seguida, os aspectos mais relevantes. A situação actual da Medida 1.1 caracteriza-se pelo esgotamento financeiro a curto prazo, reflectindo uma dinâmica intensa de aprovações. A taxa de execução não é satisfatória, embora a realização física apresente resultados favoráveis (exceptuando o indicado relativo à execução de redes de drenagem e tratamento de águas residuais, que apresenta valores abaixo do esperado). Não obstante, não é previsível que se consigam atingir as metas de resultado preconizadas. Quais as tipologias de investimentos mais frequentemente aprovadas na Medida? Essas tipologias são as mais adequadas para se atingirem os objectivos da Medida? As tipologias de projectos que têm maior presença no quadro de aprovações desta medida são as intervenções em redes de abastecimento de água e saneamento ambiental de águas residuais. Dentro dos objectivos apresentados no Complemento de Programação, é dada especial relevância à promoção dos “níveis e da qualidade de atendimento em redes de abastecimento de água, drenagem e tratamento de águas residuais”. Uma das tipologias propostas é a intervenção em redes e sistemas ambientais locais, como a construção e instalação de redes municipais e intermunicipais de saneamento básico. Os principais objectivos da medida são ilustrados através dos indicadores de acompanhamento e de resultado, que, no âmbito desta avaliação, foram analisados ao nível da medida e ao nível dos projectos, tomados individualmente. Assim, pode concluir-se que a afectação dos investimentos é, genericamente, a mais adequada aos principais objectivos da Medida, com algum desequilíbrio a favor das redes de abastecimento em detrimento dos sistemas de águas residuais e de outros domínios (conservação de ecossistemas e valorização dos recursos naturais), que não estão praticamente representados, mas que a própria programação já, de alguma forma, secundarizava (facto que se julga dever ser reequacionado em próxima oportunidade). A incidência territorial do investimento (e as respectivas tipologias de projectos) da Medida é coerente com o padrão de carências e/ou potencialidades de desenvolvimento regionais? Esses são os principais factores que explicam essa incidência territorial? Que outros factores emergem (eventualmente) da análise efectuada? O quadro em anexo ilustra os níveis de atendimento nas sub-regiões da Região Norte, conforme dados do Anuário de 2003 (INE), comparando-os com os valores referentes a 2000, ano de implementação do Programa. Apresentase, ainda, a territorialização do investimento, actualizado a 31/12/2004. Deste quadro podem tirar-se algumas conclusões: • Para que se consigam atingir as metas definidas relativamente aos níveis de atendimento em abastecimento de água e em drenagem e tratamento de águas residuais, deveria garantir-se um ritmo de evolução até ao final do Programa semelhante ao verificado entre 2002 e 2004. No entanto, este cenário afigura-se como pouco provável, devido ao esgotamento financeiro da medida a curto prazo (que estagnará a dinâmica das aprovações) e à impossibilidade de garantir investimentos de significativa dimensão (como, por exemplo, o aplicado no município de Vila Nova de Gaia, que resultou na construção de cerca de 350 km de redes de drenagem de águas residuais e no aumento da taxa de atendimento a um aglomerado urbano de relevante dimensão). • Existe uma diferença assinalável entre a taxa de execução do conjunto dos projectos e o desempenho programado dos indicadores. Isto é, os resultados esperados dos indicadores fariam prever uma taxa de execução mais elevada do que aquela que efectivamente se verifica. • A NUTS III com mais baixo nível de cobertura das redes de abastecimento de água é a do Tâmega, seguida da sub-região Ave. A NUTS III que tem menor nível de cobertura das redes de drenagem de águas residuais é o Entre Douro e Vouga, seguido, mais uma vez, do Tâmega. Não obstante, esta sub-região é a segunda em termos de investimento. • O Grande Porto é a sub-região que concentra o maior investimento (cerca de 40%), sendo que a grande diferença entre estas duas sub-regiões (Grande Porto e Tâmega) deriva da diferença de dimensão dos respectivos projectos. À sub-região do Tâmega corresponde o maior número de projectos da medida (79 em 334 aprovados a 30/12/2004), no entanto a dimensão média do investimento canalizado é reduzida, situandose na ordem dos 0,41 milhões de euros de fundo FEDER por projecto. Por sua vez, a sub-região do Grande Porto apresenta um valor de 1,15 milhões de euros de fundo FEDER por projecto, referente à média de 37 projectos aprovados. Relatório Final Página 57 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar • Em termos de resultados absolutos (esperados), a sub-região do Tâmega apresenta mais km de rede de abastecimento de água construídos, cabendo ao Grande Porto a maior contribuição para o aumento da extensão da rede de drenagem de águas residuais. • Acrescentam-se apenas duas considerações relativas à sub-região do Grande Porto. Em primeiro lugar, apresenta taxas de cobertura de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais superiores à média regional, próximas dos valores apresentados por Trás-os-Montes (sub-região com as melhores taxas de cobertura). Em segundo lugar, é a sub-região onde o investimento por habitante é menor. A comparação destas duas sub-regiões remete-nos para o grau de dispersão/concentração da população em ambos os territórios, feita através dos rácios km/hab dos dois sistemas em análise, que traduz a quantidade de infraestrutura financiada por habitante. Assim compreende-se, em parte, o valor do investimento realizado por habitante na região interior (116 euros/1000 hab) por oposição à região metropolitana (33,5 euros/1000 hab). • Ainda em termos de resultados relativos (esperados), destaca-se, pela positiva, o valor apresentado pela subregião do Minho Lima para as redes de abastecimento de água, ainda que se registe um reduzido aumento da rede de drenagem de águas residuais, face à baixa taxa de cobertura observada. • Por último, salienta-se a sub-região do Entre Douro e Vouga, que se caracteriza pelo modesto investimento (tanto em termos absolutos como relativos) e, consequentemente, por resultados inexpressivos face às suas necessidades. As observações acima referidas permitem inferir que o investimento está, de uma forma geral, a ser dirigido para as zonas de maiores carências e para as zonas cuja densidade populacional é mais significativa. Por outro lado, a concentração do investimento nas tipologias dominantes impede a visibilidade de algumas intervenções que, apesar de não contribuírem directamente para os indicadores de referência, são relevantes no contexto de uma estratégia global para a gestão da água. A heterogeneidade dos níveis de atendimento no contexto da Região Norte consubstancia o estabelecimento das prioridades que regem, primordialmente, a aprovação de projectos no âmbito da já citada Medida 1.9. que pretende assegurar a prossecução dos objectivos de aumento dos níveis de atendimento das redes de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais inerentes à Medida 1.1 (praticamente esgotada em termos financeiros, como já foi referido). De facto, esta Medida 1.9 privilegia as sub-regiões do Baixo Tâmega, Vale do Sousa e Entre Douro e Vouga, que foram apontadas, na Avaliação Intercalar de 2003, como sendo as zonas mais críticas (e nas quais ainda se verificam os mais preocupantes níveis de atendimento). Estas sub-regiões têm um comportamento distinto relativamente à proposição de candidaturas, pelo que as razões para as carências não são aparentemente imputáveis apenas à falta de iniciativa por parte das autarquias. O que transparece, perante o cenário descrito, é uma dificuldade intrínseca em orientar o conjunto das intervenções no sentido de responderem a um problema que é, acima de tudo regional, motivado por uma situação de partida de grande atraso infraestrutural e de características socioeconómicas desfavoráveis (que explicam em grande parte as dificuldades verificadas), requerendo soluções estratégicas e parcerias entre os diferentes agentes socioeconómicos com relevância a nível local. Neste sentido, a adequação da incidência territorial dos investimentos ao padrão de carências poderia ser reforçado através da utilização de critérios de selecção de prioridades (à semelhança do que se verifica na Medida 1.9) e da definição de modelos operacionais que promovessem a intervenção de outros agentes de desenvolvimento (para além das autarquias), que permitissem desenvolver e explorar, por exemplo, sistemas de tratamento não convencionais (eventualmente mais adequados às características territoriais e demográficas destas regiões). Poderão existir outras tipologias de projectos que, no âmbito de uma Medida deste tipo, seja importante apoiar num próximo período de programação? Pelo contrário, que tipologias de projecto deveriam ser, futuramente, excluídas deste tipo de Medidas? A exigência de uma estratégia que se reflicta de forma mais estrita na eficiente gestão da medida pode promover a exclusão (ou pelo menos o condicionalismo) de tipologias de projecto que não garantam uma articulação eficiente ao longo do ciclo de vida dos sistemas de saneamento (por exemplo, projectos “em alta” para os quais não se identifique ou garanta a respectiva articulação com os sistemas “em baixa” num âmbito temporal adequado à rentabilização dos investimentos – estratégia já adoptada, por exemplo, na Medida 1.9). Por outro lado, tipologias de projectos que revelem uma afectação de custos considerados desproporcionados no âmbito de uma análise 14 custo-eficácia , também poderão ser excluídos deste tipo de Medidas. Nestes casos, seria muito importante incentivar tipologias de projectos alternativos ou inovadores, a desenvolver entre as entidades gestoras dos sistemas e instituições de I&D (públicas ou privadas). 14 A exemplo da preconizada na Directiva-Quadro da Água: Directiva 2000/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro de 2000, que estabelece um quadro de acção comunitária no domínio da política da água. Relatório Final Página 58 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Tendo em conta a fraca adesão verificada nas tipologias enquadradas pela componente de conservação de ecossistemas e de valorização dos recursos naturais da Medida 1.1, com um claro direccionamento para os sistemas de abastecimento e saneamento, as mesmas também poderiam ser excluídas deste âmbito, passando a integrar uma acção própria (por exemplo, integrada na Medida 3.16 – “Ambiente”). Por outro lado, poderia revelar-se adequada a separação dos projectos de redes de abastecimento de água e de saneamento dos projectos consignados à temática dos resíduos. Ainda neste contexto, considerar-se-ia a hipótese de integrar neste tipo de medidas a elegibilidade de outro tipo de sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais (como os industriais ou os agrícolas) e de gestão de diferentes fileiras de resíduos (como os urbanos, industriais, agrícolas e especiais) que, embora actualmente possam ser apoiados pelas medidas relativas à Economia e à Agricultura, seriam passíveis de mais facilmente potenciar sinergias se enquadrados na medida em apreço (constituindo ainda um factor diferenciador para o estabelecimento de novos critérios de selecção). De facto, este tipo de abordagem permitiria conceder prioridade de implementação a projectos que revelassem potencial para constituir sistemas (ou entidades) com responsabilidades na gestão integrada de recursos hídricos ou sistemas integrados de gestão de resíduos. Concluindo, a consideração das diferentes tipologias deveria ser enquadrada numa estrutura organizativa mais limitada em termos de abrangência de cada medida e acção, separando claramente as diferentes áreas ambientais de intervenção mas incutindo, ao mesmo tempo, uma perspectiva integradora das diferentes componentes dos sistemas. Os mecanismos de articulação com outras políticas sectoriais, nomeadamente com as financiadas pelo Fundo de Coesão, são os mais adequados? Que mecanismos susceptíveis de serem implementados, neste ou no próximo período de programação, deverão vir, neste âmbito, a ser equacinados? i) Articulação com o Fundo de Coesão A articulação com investimentos do Fundo de Coesão é inerente aos critérios de selecção dos projectos no âmbito desta medida, existindo uma estreita relação entre o Fundo FEDER e o Fundo de Coesão. No relatório da Avaliação Intercalar de 2003 observava-se que a gestão da medida dependia significativamente da procura, isto é, da dinâmica incutida, dominantemente, pelos municípios ao processo de apresentação de candidaturas. Simultaneamente, a medida não estabelecia critérios muito explícitos de selecção prévia, nomeadamente de áreas consideradas mais críticas e de projectos de natureza mais estruturante ao nível regional. Por outro lado, o contacto necessário com as empresas multimunicipais não resultava eficaz por problemas de ordem diversa (como sejam atrasos na preparação de projectos e falta de percepção estratégica dos diferentes sistemas em alta e em baixa). No sentido de se procurar responder aos ainda profundamente deficitários níveis de atendimento público por serviços de saneamento básico em determinados sub-espaços da Região (conforme é referido na respectiva Proposta de Reprogramação) optou-se pela criação de uma nova medida (Medida 1.9 – Saneamento Básico para Zonas de Intervenção Prioritárias). Para o estabelecimento de prioridades de esforço nesta nova medida, destacase a exigência de complementaridade entre as redes em baixa e em alta, a localização em zonas particularmente carenciadas, a consideração do custo por habitante, a tipologia de projecto, e ainda a taxa de comparticipação FEDER. Neste quadro, as empresas multimunicipais na Região, graças à dimensão e massa critica que possuem, podem ter um papel relevante na sua implementação. Para o período 2007-2013 antecipa-se uma questão que poderá ser relevante neste domínio: o aprofundamento da integração num quadro de referência comum entre o FEDER e o Fundo de Coesão, eventualmente actuando enquadrados por uma gestão conjunta. ii) Articulação com outras políticas sectoriais A Directiva Quadro da Água (nº 2000/60/CE) e a futura Lei da Água, e o Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água obrigam a uma visão mais integrada para a gestão dos recursos hídricos, visando minimizar os riscos de escassez e melhorar as condições ecológicas dos meios hídricos, sem deixar de lado a necessidade de atender a população com sistemas qualificados. No próximo Quadro, suportado por este recente enquadramento legislativo de carácter trans-sectorial, a intervenção deve ser suportada por uma efectiva articulação com as políticas de sectores cujo desenvolvimento tem inevitáveis implicações ambientais, como sejam a indústria e a agricultura, nomeadamente as actividades agrícola, pecuária e silvícola, e ainda as infra-estruturas de saúde. Neste sentido, e para período sobrante do actual Quadro, parecem-nos adequadas as seguintes sugestões que se pretendem promotoras de mecanismos de articulação com outras políticas sectoriais: • Actualização do diagnóstico regional (disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos) e definição de soluções técnicas; Relatório Final Página 59 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar • Preparação de um modelo de planeamento e gestão adequado à lógica sectorial e regional do sector do saneamento básico, implicando a aplicação da nova Lei da Água (e dos objectivos de gestão de resíduos), com uma melhor integração dos interesses das diversas entidades gestoras e dos sectores utilizadores. Esta melhor articulação entre todas as partes interessadas deve contribuir, de forma decisiva, para uma adequada preparação do Plano de Intervenção 2007-2013; • Arranque do processo de revisão dos Planos de Bacia Hidrográfica, adoptando-os às exigências da Directiva Quadro da Água e da Lei da Água; • Criação das Administrações de Região Hidrográfica; • Elaboração, ao nível nacional, regional e municipal, dos projectos técnicos necessários para a respectiva execução no período de 2007-2013. • Definição da solução específica para a gestão do(s) Programa(s) Operacional(ais) Regional(ais) no próximo quadro, que deve enquadrar-se na matriz de intervenção anteriormente referida e tendo em conta a responsabilidade institucional das ARH (a partir das competências actuais do INAG e das CCDR’s). As entidades regionais devem também desenvolver esforços para que os eventuais Programas Sectoriais se subordinem a esta lógica integrada. Relatório Final Página 60 200 0 79,9 28,1 0,296 2,744 74,3 200 2 2004 85,4 38,8 9,9 19,9 31 251, 0 79,3 688, 6 Minho-Lima 200 0 73,1 50,4 0,354 0,956 200 200 2 2004 0 80,7 60,2 51,6 32,5 11,3 21,9 37 401, 2 54,6 383, 6 141, 9 Cávado 0,466 0,872 200 2 2004 58,6 42,3 10,1 18,8 22 516, 3 36,4 450, 1 240, 7 Ave 200 0 97,0 44,8 0,369 0,225 33,5 200 2 97,3 51,5 22,8 42,4 467,4 285,0 37 1.267, 4 2004 Grande Porto 200 0 53,0 23,1 0,467 1,400 200 2 2004 58,0 29,1 16,5 32 79 555, 4 57,6 777, 8 259, 6 Tâmega 200 0 52,2 23,2 0,437 0,349 98,4 123, 0 200 200 2 2004 0 70,9 95,1 24,4 25,5 7,2 13,8 29 281, 7 49,0 Entre Douro e Vouga 0,744 0,970 200 2 2004 96,0 29,3 9,6 19,1 40 218, 0 87,6 211, 4 162, 3 Douro 200 0 96,7 45,0 1,415 1,131 200 2 2004 97,4 58,6 12,6 25,5 59 220, 7 115,5 249, 7 312, 2 Alto Trás-osMontes Relatório Final algumas NUTIII sofreu alterações. Página 61 refira a dados de 1997. Esta opção prende-se com o facto de este ser o ano que deve ser tomado como referência para o Quadro em vigor, e porque entre 1999 e 2000 a composição municipal de tratamento são tratados separadamente. Apresentam-se os valores publicados pelo INE referente ao ano 2000, ano do início da vigência do programa, embora o documento do Programa Operacional se Nota: O valor do nível de atendimento para “Drenagem e tratamento de águas residuais” corresponde ao valor para “Tratamento de águas residuais” apresentado pelo INE, pois a drenagem e o ***Anuário da Região Norte (INE 2003) **Relatório de Execução Anual de 2004 (CCDRN) Dados a 31/12/2004. *Meta estabelecida para a Região Norte (Relatório de Execução de 2004 (CCDRN)) 0,480 (B)/mil habitantes 1827 1781,3 0,847 3166 3144,5 200 2 2004** 2006* 81,6 88,9 95 43,5 67,0 90 193,4 334 3.711, 8 52,1 (A)/mil habitantes População (mil habitantes)*** Investimento/mil habitantes (euros) (A)Km de rede de abastecimento de água construída/remodelada programados** (B)Km de rede de drenagem de águas residuais construída/remodelada programados** (1)Abastecimento de água (%) (2)Drenagem e tratamento de águas residuais (%) Investimento**(%) Investimento (milhões de euros) FUNDO acumulado Número de projectos homologados 200 0 78,1 36,5 Região do Norte Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 6.2. Medida 1.2 – Redes e Sistemas de Transportes Locais Antes de mais, não se pode deixar de ter em conta, à partida que, globalmente, o Eixo 1 do actual QCA corresponde, em termos financeiros, praticamente ao dobro do que foi a dotação de medidas idênticas, no anterior QCA. Sabendo-se como, paralelamente, a situação financeira das Câmaras Municipais se degradou acentuadamente, as verbas dos apoios comunitários cada vez passaram a ter maior significado nos orçamentos municipais. Nesse contexto, compreende-se que as Câmaras Municipais tenham participado activamente e de imediato, no momento do arranque do Programa. Uma das fragilidades da co-gestão entre os Municípios e a CCDRN decorre precisamente das dificuldades que a capacidade discricionária dos Municípios levanta. Com efeito, nem sempre foi possível dispor de instrumentos de planeamento a médio prazo, que permitissem uma hierarquização das prioridades e uma selecção dos projectos com incidência supramunicipal ou de previsíveis maiores efeitos multiplicadores sobre o desenvolvimento da Região. Hoje em dia, no momento de balanço do Programa, Municípios e CCDRN são unânimes em apontar como prioridade para o próximo período de programação, o planeamento estratégico a médio prazo, nos vários domínios e em particular nas redes de infraestruturas de transporte. Mais uma vez ficou evidente na avaliação, a particular apetência dos Municípios para a construção de vias e a necessidade de discutir de forma integrada os critérios de elegibilidade e preferência assim como a tipologia dos projectos de infra-estruturas, no futuro. Esta realidade, tem ainda repercussões a outro nível. Verificou-se uma participação muito reduzida de entidades privadas e associações empresariais no Eixo 1. No futuro, a CCDRN tem em vista identificar interlocutores dinâmicos e com capacidade de execução de projectos de forma, por exemplo, a poder desenvolver novas formas de contratualização em vários domínios de actuação e a várias escalas, nomeadamente ao nível supra-concelhio. A Medida 1.2. do ON – Redes e Sistemas de Transportes Locais – abrange directamente um domínio que tem sido porventura o pilar fundamental da aplicação dos fundos estruturais em Portugal: projectos de infra-estruturas ligadas à acessibilidade. Ora, o investimento maciço em infra-estruturas deste tipo, e em capital físico de uma maneira geral, tem sido cada vez mais criticado, face aos limitados resultados e a problemas subsequentes que tem acarretado, como por exemplo de manutenção e reconversão das mesmas infra-estruturas, originariamente construídas com apoio comunitário. As principais críticas prendem-se com dois aspectos: por um lado, a eficácia dos projectos não tem atingido as metas definidas inicialmente, tendo-se actuado com objectivos de melhoria das acessibilidades, sem de facto se terem verificado melhorias proporcionais na mobilidade das populações e das mercadorias. É certo que as infraestruturas são necessárias e existem ainda graves carências neste domínio, mas torna-se urgente enveredar por uma “visão stereo” com uma programação que pondere de forma equilibrada, os investimentos em capital físico e em capital humano. O segundo conjunto de críticas que tem sido colocado à política de acessibilidades em geral é a falta de planeamento estratégico, com algum desperdício, construindo-se mais estradas do que aquelas para as quais existe sustentabilidade económica posterior, aquelas que é possível manter e reabilitar a médio e longo prazo. Verificou-se nomeadamente no QCA III que houve projectos que consistiram na requalificação de vias anteriormente construídas com apoio comunitário. Das três medidas infraestruturais, a medida 1.2. foi a de menor dotação orçamental. Por opção da Gestão do programa procurou retirar-se importância aos investimentos em infra-estruturas físicas de acessibilidade, no sentido de reforçar as medidas dirigidas ao ambiente e à requalificação urbana. Assim sendo, não havia metas demasiado ambiciosas para esta medida, programada para ter uma importância comparativamente menor que as restantes do Eixo 1, vocacionadas para as infra-estruturas. Para além disso, a Medida 1.2. encontra algumas complementaridades com as AIBT’s do Eixo 2 e com Medida 3.15, do Eixo 3, procurando-se assegurar por aí, uma melhor articulação entre as vias e os equipamentos nomeadamente as áreas de acolhimento de empresas. De qualquer forma a Medida 1.2 deteve um peso importante e em termos gerais, funcionou de forma muito positiva, nomeadamente ao nível da execução física e financeira e da distribuição territorial. A Medida 1.2. tinha registado no momento da Avaliação Intercalar, uma das mais elevadas performances de execução financeira do ON. No momento actual de actualização da avaliação, é possível reafirmar essa performance relativamente superior a outras medidas do Eixo 1 e mesmo de outros eixos. Há porém algumas questões a levantar quanto à execução financeira da segunda parte do período de programação. O número total de projectos aprovados é, neste momento de 219. O maior projecto em termos de dotação orçamental, cabendo-lhe cerca de 11% da dotação da medida, corresponde ao túnel da rua de Ceuta, na cidade do Porto, sendo o promotor a respectiva Câmara. Os projectos de menores custos referem-se a estudos ou a pequenas intervenções em vias. A dimensão média dos projectos é de cerca de um milhão de euros. 70 dos 219 projectos têm uma dimensão superior à média, com 63% da dotação orçamental da medida. A selecção dos projectos no futuro deveria permitir concentrar esforços em objectivos estratégicos de alcance territorial e sectorial maior e tentar evitar uma dispersão exagerada por pequenos projectos. Verificaram-se candidaturas que eram Relatório Final Página 62 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar constituídas por um conjunto de pequeníssimos projectos englobados num projecto comum, com o objectivo de atingir uma dimensão mínima. Globalmente, registou-se uma taxa de aprovação muito elevada, no arranque do programa e nos primeiros anos, resultado de uma grande capacidade de execução, na primeira parte do período. Este facto não é de estranhar, dada a particular apetência das Câmaras Municipais para a construção de vias e a gravidade dos problemas de requalificação e arranjo de vias anteriormente construídas, que foram surgindo, devido essencialmente a dois factores: à degradação das estradas e a problemas decorrentes das intempéries gravíssimas que se fizeram sentir. Existindo uma grande experiência na construção de vias e mantendo-se o interesse das Câmaras nesse domínio, por várias razões, rapidamente surgiram projectos elegíveis, cuja aprovação atingiu níveis superiores à própria dotação, com overbooking. As conclusões avançadas na Avaliação Intercalar, no que respeita à execução física e financeira da Medida, deverão porém ser revistas, nesta actualização, dado ter-se registado um certo abrandamento na execução financeira da mesma. De facto, as Câmaras não terão tido capacidade técnica e/ou financeira para manter o ritmo do início da medida ou, o programa foi usado, no momento de arranque, essencialmente para acabar ou realizar obras programadas anteriormente. O facto da despesa pública ter vindo a diminuir ao longo do período de aplicação, com taxas de execução mais elevadas nos primeiros anos, sugere que assim tenha acontecido. Como pontos fortes da Medida 1.2. e tendo em conta o que eram os seus objectivos e o nível de realização no momento da Avaliação Intercalar, verificou-se o seguinte: Melhorias na mobilidade quotidiana, pelo aumento da oferta de infra-estruturas, serviços e equipamentos de transportes, pelo aumento de conectividade da rede e pelo aumento da fluidez do trânsito Melhorias na funcionalidade e segurança da rede, nomeadamente pela construção de rotundas para remoção de “pontos negros” e pela instalação de sinalização, horizontal e vertical, guardas em passeios, guardas de protecção nas estradas, melhoria das entradas e saídas de escolas e outras Como vectores importantes para a política do próximo período de programação e tendo em conta os três vectores fundamentais da concentração, selectividade e sustentabilidade financeira, dever-se-á ter em conta: • A requalificação das vias com uma hierarquização clara adaptada às diferentes realidades regionais, nomeadamente no litoral e nas bacias de povoamento disperso da Região do Norte; • A articulação da política de transportes em geral com a gestão urbanística. No que diz respeito à Região do Norte é particularmente urgente uma requalificação das vias que retire as “ruas” da rede de estradas! Com efeito, a urbanização ao longo de vias municipais (e até regionais) converteu algumas estradas em verdadeiras “ruas”, cuja gestão deveria ser inserida na política urbanística local. A título de exemplo, essas vias necessitam de passeios, obras para as quais uma medida do Programa Regional não poderá ser aplicada; • Articulação intermunicipal, com a definição de complementaridades entre municípios, com particular incidência nas áreas periféricas e transfronteiriças dos mesmos.; • A fluidez e segurança da circulação rodoviária; • Intermodalidade; • O reforço da cooperação /formação dos técnicos da CCDRN com os técnicos da Comissão Europeia com vista a uma intervenção melhor articulada sobre as redes de infra-estruturas de transporte às diversas escalas (transnacional, nacional e regional/inter-regional); • Implementação de novas formas de contratualização. Em relação ao que seriam inicialmente os grandes projectos estratégicos prioritários, neste domínio, verifica-se que ainda há alguns por realizar. Ainda vão continuar a verificar-se carências ao nível do “fecho” de redes, com particular incidência na articulação de áreas industriais periféricas dos centros urbanos, com a rede nacional fundamental. Paralelamente estima-se que os custos com a manutenção das infra-estruturas e dos equipamentos, assim como a funcionalidade e utilização dos mesmos venha a colocar graves problemas financeiros aos Municípios. A Gestão reconhece porém que existe hoje em dia, um elevado grau de aceitação e confiança por parte das Câmaras em relação às Comissões de Acompanhamento que será possível no futuro, à CCDRN intervir de forma mais eficaz no planeamento das infra-estruturas, definindo critérios de selecção das candidaturas de acordo com planos a médio prazo de âmbito regional, com uma hierarquização das redes de transporte mais eficiente. As articulações ao nível intermunicipal são particularmente importantes e necessárias para evitar duplicações de trajectos e ligações sem procura suficiente. Em síntese, poder-se-á responder às questões fundamentais colocadas para a actualização da avaliação Relatório Final Página 63 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar A questão das tipologias de investimentos mais frequentes aprovadas e adequadas aos objectivos A Medida tinha uma incidência clara nas estradas, às quais cabiam 97% da programação, tendo atingido os 99,8% de aprovações dos respectivos projectos. Atendendo a que a meta da Reserva de Eficiência prevista em 2003, eram 1000 Km de estrada intervencionada e a meta do Complemento de Programação é de 1450 Km e tendo sido executados até ao final de 2004, 1224 Km, reconhece-se facilmente um bom desempenho da Medida ao nível das metas para estes projectos. A Reprogramação e o reforço orçamental não se traduziram em nenhuma alteração ao nível do tipo dos projectos. Visaram antes, essencialmente a conclusão de alguns projectos e permitiram a execução de outros mas, essencialmente do mesmo tipo. Como pontos fracos da Medida 1.2. pode dizer-se que houve algum deficit de planeamento e articulação que a gestão não conseguiu evitar devido à natureza das suas competências institucionais, daí resultando pouca diversidade na tipologia de projectos e algum deficit de projectos inovadores no âmbito do planeamento e gestão integrada de sistemas de transportes nomeadamente de âmbito supramunicipal. A Questão da incidência territorial do investimento Embora se tenha registado uma dispersão de projectos por toda a Região e se tenha verificado que subsistem carências em muitas áreas, nomeadamente no litoral, nas periferias dos centros urbanos, nas bacias de povoamento disperso e outras, a grande questão a nível do padrão territorial que se coloca é a da falta de um planeamento integrado com hierarquização das redes em articulação com o sistema urbano. Assim, a distribuição territorial dos projectos da Medida traduz por vezes mais a capacidade técnica e financeira de certos municípios que as carências efectivas das áreas. A Questão dos mecanismos de articulação com outras políticas sectoriais A articulação quer com outras Medidas do Programa quer com outros Programas foi assegurada de forma eficiente, nomeadamente através do apoio técnico dos GAT’s. Não se pode no entanto deixar de reconhecer que nem sempre essa articulação decorreu de objectivos estratégicos, tendo correspondendo por vezes a formas de ultrapassar dificuldades técnicas e/ou burocráticas. A Questão da prospectiva: que tipologias devem ser previlegiadas ou excluídas no futuro? A Medida privilegiou claramente os investimentos em capital físico e em estradas particularmente. Ora estavam previstas outras tipologias mais directamente ligadas com a mobilidade e dever-se-ão procurar incentivar no futuro projectos inovadores ao nível da gestão do sistema de transportes e outras. Não deverão ser excluídas de imediato, à partida tipologias, tudo dependendo da sua inserção nos planos de intervenção a implementar. Poder-se-á perguntar que projectos estruturantes ficaram por fazer. Ainda que provavelmente de menor dimensão financeira, pequenos projectos de fecho de malhas das redes e articulações com vista a aumentar a conectividade da rede e uma maior hierarquização da mesma ficaram aquém do que se pretendia no arranque do programa. No próximo período de programação dever-se-á evitar uma especialização exagerada nos projectos dispersos de construção e renovação de estradas, “mais do mesmo”! Os critérios de selecção de potenciais candidaturas no domínio das infra-estruturas de transporte deverão seguir de forma consequente um planeamento regional articulado com a rede urbana e outros pilares de concentração relativa. 6.3. Medida 1.3 – Qualificação Territorial A Medida 1.3. abrange um dos domínios críticos do desenvolvimento da região e porventura aquele no qual os resultados assumem uma maior visibilidade. Com efeito, regista-se um generalizado upgrading nas vilas e pequenas e médias cidades da Região, ao nível dos arranjos urbanísticos das áreas centrais e do espaço público em geral e o reforço da centralidade das mesmas por um conjunto de intervenções de vários domínios, nas quais se evidenciam as apoiadas pela Medida 1.3. Na opinião da Gestão é neste domínio que é possível identificar de forma mais evidente uma melhoria qualitativa no desenvolvimento da Região, com o QCAIII. A Medida 1.3., como as restantes medidas infraestruturais articulou-se com outras intervenções do mesmo âmbito, inseridas nas AIBT’s (Eixo2) e nas Medidas desconcentradas dos Programas Nacionais, do Eixo 3. A articulação funcionou muitas vezes em complementaridades que podem induzir conclusões precipitadas quando as medidas são analisadas separadamente. Assim, por exemplo, a criação de infra-estruturas de apoio à actividade empresarial no âmbito das AIBT’s contribuiu para a especialização da medida 1.3. na requalificação urbanística. Em relação à Medida 1.3., como em relação a todas as medidas em geral, coloca-se a questão de saber se perante o fim do Programa, há projectos prioritários que ficaram por realizar. Ora, mais do que projectos específicos, é um tipo de intervenções que fica com algum deficit, face aos objectivos definidos para a medida inicialmente: os equipamentos de apoio e acolhimento da actividade empresarial, como já foi evidenciado. Há Relatório Final Página 64 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar contudo, no domínio específico dos equipamentos sociais graves carências que subsistem e para as quais os promotores públicos esperam continuar a contar com apoios comunitários. É importante porém pensar em formas alternativas de os realizar, procurando por exemplo constituir parcerias público-privadas e tentando abrir estes domínios ao mercado privado, atraindo investimentos. O desempenho da medida ao nível físico foi positivo, tendo em conta as metas estabelecidas. Os desequilíbrios relativos atrás apontados, em relação ao tipo de projectos, decorriam já da própria programação o que não é passível de uma avaliação isoladamente tendo em conta as complementaridades com outras medidas. De qualquer forma a execução física evidencia uma maior eficiência nos projectos de intervenções urbanísticas do que nos equipamentos de acolhimento de empresas. Daqui se pode inferir mais uma vez a apetência dos municípios para projectos de investimento em capital físico, descurando os investimentos em capital humano ou mistos, aqueles que poderão induzir actividades mais avançadas na economia do conhecimento. Em síntese, poder-se-á responder às questões fundamentais colocadas para a actualização da avaliação A questão das tipologias de investimentos mais frequentes aprovadas e adequadas aos objectivos. Basicamente a Medida estava direccionada para projectos ligados a intervenções integradas de qualificação urbanística e para equipamentos de suporte a serviços públicos ou privados, com particular incidência nas áreas de acolhimento empresarial. Verificou-se que as aprovações privilegiaram praticamente em partes iguais, dois tipos de projectos, as infra-estruturas sociais e de saúde e a reabilitação urbana, tendo sido menos apoiados projectos ligados à protecção do ambiente natural e conservação de património. A Questão da incidência territorial do investimento. Em relação à dispersão territorial dos projectos, como aliás também se verificou nas outras medidas infraestruturais, registou-se um certo equilíbrio decorrente da própria natureza das medidas, vocacionadas para obras municipais e supra-municipais e do próprio modelo de gestão que continuou, como nos anteriores Quadros Comunitários, a aplicar uma certa distribuição por quotas, da dotação das medidas do programa. Se no passado foi difícil contornar esta situação, muitas vezes indesejada pela Gestão, no futuro dever-se-ão ensaiar novas formas de hierarquização das prioridades com uma clara definição dos projectos estratégicos e com maior potencial de desenvolvimento. A Questão dos mecanismos de articulação com outras políticas sectoriais. No que diz respeito á articulação entre as diferentes medidas do programa ela foi positiva e registaram-se complementaridades “nos dois sentidos”: a Medida apoiou projectos de âmbito local potencialmente melhor enquadrados nas AIBT’s porque registou uma procura muito grande no arranque do programa e encontrou nas AIBT’s e no Eixo 3, por seu turno, espaço para executar alguns projectos, originariamente elegíveis na própria medida. Da articulação entre as medidas e os eixos, nos domínios com áreas comuns, resultou muitas vezes uma grande especialização em certos tipos de projectos nas medidas chamadas infraestruturais (1.1., 1.2. e 1.3.) o que acabou por se saldar num relativo incumprimento dos objectivos dessas mesmas medidas inicialmente mais ambiciosos do que a dita especialização viria a viabilizar. A definição de critérios de selecção e a própria configuração da Medida 1.9. introduzida após o arranque do Programa, evidenciam um processo de aprendizagem real no domínio do planeamento ao nível regional, sem um paralelo nível administrativo com poderes regionais institucionalizados. A Questão da prospectiva: que tipologias devem ser privilegiadas ou excluídas no futuro? Da actualização da avaliação, resultam algumas recomendações para a preparação do futuro período de programação, neste domínio. Entre outras, dever-se-á: • Actuar de forma mais especializada no domínio das infra-estruturas básicas (neste caso, na requalificação urbana e na construção de equipamentos de apoio à instalação de empresas e actividades industriais diversas) • Privilegiar os projectos de âmbito supra-municipal procurando garantir uma articulação estreita com a rede urbana regional, isto é, assegurar um planeamento eficiente e eficaz. • Privilegiar projectos estratégicos ao nível da competitividade dos centros urbanos promotores, no quadro de planos integrados de desenvolvimento ou ordenamento do território. • Definir e hierarquizar prioridades de forma a contornar a tendência histórica de distribuição equitativa das dotações pelos municípios, num sistema quase de quotas, através de uma gestão mais pro-activa. Relatório Final Página 65 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar • Desenvolver medidas de atracção de investimento privado, não só para equipamentos de apoio a empresas de serviços ou indústrias mas também no domínio dos equipamentos colectivos de carácter social e cultural. 6.4. Medida 2.1 – Acção Integrada do Douro Contextualização Considerando o carácter inovador das Acções Integradas de Base Territorial, o Caderno de Encargos do estudo de Actualização da Avaliação Intercalar do ON contemplou a realização de uma avaliação de carácter específico à Medida 2.1. Esta análise, que segue o guião de questões estabelecidas, pretende, em respeito pelo objectivo deste exercício de avaliação, identificar, a partir da experiência realizada, os principais elementos de aprendizagem e as margens de progressão que o modelo de abordagem AIBT poderá ter num contexto de programação futuro. Importa realçar que o Douro se trata da principal AIBT do ON, pelo facto de dispor de uma maior dotação financeira e por incidir sobre um território extenso e emblemático com características sócio-económicas adequadas aos objectivos de actuação das acções integradas desenhadas no âmbito do QCAIII. De facto as acções integradas de base territorial são iniciativas inscritas nos diversos programas operacionais regionais do continente e que visam superar dificuldades de desenvolvimento, particularmente acentuadas, em territórios específicos, ou aproveitar oportunidades insuficientemente exploradas. Considerando as experiências de aplicação de fundos comunitários em Portugal, a implementação das AIBT deve ser entendida como um melhoramento de anteriores experiências empreendidas no âmbito do QCAII (PRODOURO, PROSOUSA…), dotando-as de maiores recursos financeiros e de acrescida precisão estratégica. O carácter distinto destas acções suporta-se, antes de mais, na sua territorialidade. Entenda-se territorialidade, neste caso, como a aproximação/conformação das políticas e programas públicos aos problemas e potencialidades de territórios específicos para os quais não existe uma resposta político-administrativa, ou seja nas diversas escalas de intervenção que vão da nacional à municipal. O segundo elemento distintivo destas intervenções resulta do seu carácter selectivo, presente tanto na limitação territorial da área de intervenção, como nas temáticas sobre as quais a Medida intervém. Pretende-se, desta forma, não só concentrar e intensificar investimento num dado território, como fazer com que esse investimento seja canalizado para um conjunto limitado de domínios conseguindo dessa forma elevar os níveis de alavancagem de dinâmicas. A par destes dois elementos, presentes em todas as AIBT, verifica-se a abertura de oportunidades para qualificar as políticas públicas. Estas margens de experimentação foram tratadas com alguma diversidade nas diferentes acções integradas do QCAIII. De entre as várias experiências destaque-se: o reforço do intermunicipalismo (da contratualização, à articulação institucional na identificação de projectos supra-municipais); a realização de parcerias público-privado, através da criação de pequenos sistemas de incentivos adequados a realidades locais; a transversalização de políticas públicas, ou seja a integração de políticas públicas sectoriais ao nível subregional envolvendo diferentes actores da administração central desconcentrada e/ou as autarquias locais, podendo assumir diferentes modelos que vão da geração de projectos em sinergia ou co-gestão, ou somente a criação de parcerias institucionais). Objectivos e Questões de Avaliação Os objectivos estabelecidos para o aprofundamento da Medida 2.1 cobrem um conjunto relativamente amplo de aspectos relacionados com o desenho, operacionalização e gestão da Medida. Em traços gerais poderemos agrupar as várias questões colocadas em três grandes grupos que estruturam o roteiro da análise específica da Medida: - - - As questões que incidem sobre a concepção estratégica da Medida e sobre a sua adequação ao contexto social e económico do território. Neste domínio importa apreciar diversas dimensões como: o enfoque temático; a tipologia de projectos; a capacidade de estabelecer articulações multisectoriais e a territorialidade dos investimentos; As questões resultantes da construção de sinergias com outras medidas do programa, em particular a forma como se verificou um aproveitamento virtuoso da combinação de projectos FEDER (Medida 2.1) com projectos FSE (Medida 2.5.); As questões relacionadas com o Modelo de Gestão adoptado e a forma como a experiência realizada se revelou adequada para a concretização dos objectivos da AIBT. A questão da formulação e do enfoque estratégico da AIBT do Douro Relatório Final Página 66 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar O ON é composto por cinco Acções integradas de Base Territorial inseridas no Eixo 2 do programa. Destas, a Medida 2.1 é a principal acção integrada atendendo à sua dotação financeira (54.998.081€ FEDER) e ao facto de ter uma maior extensão territorial. Incide sobre 26 concelhos do Vale do Douro Sul, Vale do Douro Norte, Terra Quente Transmontana e Vale do Douro Superior, sendo que os municípios que integram a AIBT do Côa, do PO Centro, são somente elegíveis em projectos transversais de natureza imaterial. Os dois objectivos acometidos a esta Medida são relativamente genéricos, embora seja evidente a sua incidência estratégica. O primeiro desses objectivos visa o fortalecimento da coesão territorial e institucional da região. Ou por outra, procura não só despoletar dinâmicas intermunicipais, bem como fazer com que tais dinâmicas concorram para um território com maiores níveis de coesão interna. O segundo objectivo tem como fim a valorização dos recursos endógenos e a estruturação do sistema económico sub-regional, pretendendo alcançar dinâmicas económicas e sociais para o território do Douro, a partir dos recursos existentes. A cada uma destes objectivos foram associados uma grelha de projectos elegíveis. Para o primeiro objectivo foram estabelecidos 7 tipologias de projecto possíveis. Estas tipologias privilegiam as questões da qualificação urbana e dos núcleos rurais, a valorização patrimonial e o reforço das competências no domínio da gestão e do planeamento territorial. Para o segundo objectivo a grelha de tipologias é tematicamente mais ampla e mais extensa, contemplando 10 possibilidades. Em linhas gerais trata-se de um conjunto de objectivos mais dirigido para as componentes da competitividade económica visando os domínios da agricultura, agro-industrias e turismo. Tendo como base os referenciais estabelecidos pelo Programa Operacional e pelo Complemento de Programação foi produzido pela CCDRN, ainda em 2000, à semelhança das restantes AIBT, um documento nomeado por Programa Global de Intervenção (PGI), no qual se procedeu ao aprofundamento da estratégia, detalhando-se os objectivos e identificando-se os principais projectos a realizar. O facto de ter sido realizado após a aprovação pela Comissão Europeia do Programa Operacional Regional do Norte permitiu que já considerasse, como um dos objectivos a alcançar, a promoção da empregabilidade dos recursos humanos, gizando as bases da articulação entre a Medida 2.1 e 2.5. Embora sofrendo posteriores revisões e ajustamentos de Gestão, este documento constituiu a base do funcionamento da Medida. Conclui-se, deste histórico, que o processo de planeamento estratégico que, de certa forma, suportou a actuação da AIBT do Douro, foi produzido à posteriori da concepção do Eixo 2 e da Medida 2.1. Não sendo um aspecto particular desta Medida, dado que a mesma situação se verifica em todas as AIBT realizadas no âmbito do QCAIII, importa ser aqui destacada como lição de experiência, justificando-se observar atentamente as razões que motivam esta fragilidade e os problemas que gera. O facto de existir um défice gritante no planeamento estratégico e territorial regional e sub-regional concorre para que os programas operacionais regionais se assumam como os principais, e por vezes únicos, dinamizadores de experiências de reflexão e definição de pensamento estratégico a estas escalas. Todavia, o facto destes programas operacionais serem construídos de forma demasiadamente centralizada – veja-se que os programas regionais continentais têm a mesma tipologia e as mesmas concepções nas respostas às realidades regionais e sub-regionais – limita a integração da reflexão territorial empreendida pelas comissões de coordenação. Por esta razão, as Medidas de enfoque subregional carecem de suporte empírico e de prévia identificação dos projectos estruturantes, primando por uma excessiva amplitude temática. Esta situação acentuase, com efeitos menos positivos, em Medidas com intervenções e objectivos inovadores, em que a identificação prévia de projectos/promotores é menos nítida e o grau de segurança, quanto ao cumprimento de metas de execução, menos seguro. A perpetuação destas práticas conduziu à sobrevalorização do primado das dinâmicas de procura, em desfavor do planeamento, enquanto factor chave para o sucesso de uma Medida. Por seu lado, a debilidade de planeamento estratégico destas intervenções facilita que, durante a fase de implementação, a Medida possa ser entendida como uma fonte de financiamento de projectos e necessidades estabelecidas casuisticamente pela administração central. Relativamente a este tipo de situações a Medida 2.1 apresenta dois exemplos ilustrativos. O primeiro resulta da integração do “Pacto da Terra Quente” na AIBT do Douro. Observando-se os projectos apoiados podem-se extrair três conclusões: - Que em termos numéricos as tipologias de projecto relacionadas com as acções empreendidas no âmbito das “Portas da Terra Quente” se destacam amplamente das demais tipologias da AIBT do Douro, embora em termos de volume financeiro investido as restantes tipologias sejam mais relevantes; - Que em termos de padrão territorial do investimento efectuado, esta solução originou uma maior dispersão o que é antagónico com a selectividade perseguida pelo conceito de AIBT; - Que o facto de se enquadrarem no apoio à rede de aldeias e na requalificação patrimonial contribuem para o cumprimento dos objectivos da Medida; - Que os investimentos realizados no domínio dos equipamentos desportivos e educativos, embora elegíveis e contribuindo para a qualificação do quadro de vida das populações e, por esse facto, para a convergência Relatório Final Página 67 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar social das áreas deprimidas, não têm a desejável focalização temática nem o carácter de alavancagem pretendido para a AIBT dado que não incidem sobre o elemento fulcral que torna estes espaços marginais e deprimidos: a escassa competitividade económica territorial. O segundo exemplo resulta da Resolução do Conselho de Ministros n.º 12-A/2001, que estabeleceu as medidas para acorrer aos danos causados pelas intempéries que assolaram o País no Inverno de 2000/2001, e que permitiu que a Medida 2.1, entre outras do PO, tenham acolhido projectos de discutível relevância estratégica. Esta situação, devidamente identificada aquando da Avaliação Intercalar, foi mitigada com a reprogramação intercalar, atendendo a que o montante de fundo comunitário alocado a estes projectos foi compensado com um reforço financeiro das Medidas pela Reserva de Programação. Observando-se a grelha de 139 projectos aprovados até 30.06.2005 verifica-se que, pese embora as condicionantes externas expostas, a Gestão conduziu a Medida de forma a alcançar determinados equilíbrios e gerar impactes territoriais efectivos. No campo dos equilíbrios justifica-se relevar a importância que foi atribuída às acções imateriais que, embora com menor peso financeiro, tiveram uma adequada representatividade em termos numéricos. No domínio da geração de impactes importa destacar a prossecução de um conjunto de projectos de inegável importância e repercussão futura no território. São exemplos positivos desta abordagem: a criação de uma Escola de Hotelaria e Turismo, peça fundamental para qualificação da oferta turística regional; a criação de um conjunto de rotas (vinho do Porto e azeite) e circuitos (“Caminhos e Miradouros Durienses”) com expressão no âmbito da animação turística e da descoberta do território; a candidatura do vale do Douro a Património Mundial que projectou, ainda mais, a imagem internacional deste território; os estudos e projectos relativos à identificação e eliminação de dissonâncias ambientais no vale do Douro, que envolvem um conjunto amplo de entidades e que será extremamente positivo para o ordenamento e salvaguarda da paisagem Vale do Douro; e o programa das Aldeias Vinhateiras que integra as aldeias de Barcos, Favaios, Ucanha, Salzedas e Provesende, localizadas nos concelhos de Tabuaço, Alijó, Tarouca e Sabrosa, contemplando intervenções de requalificação urbanística e infraestrutural relevantes. A Escola de Hotelaria e Turismo de Lamego constitui, neste âmbito, um projecto exemplar que justifica um maior destaque. No quadro da sua concepção importa relevar que o projecto constitui, antes de mais, uma positiva experiência de territorização e transversalização de políticas públicas, envolvendo actores de diversas escalas e tipologias como o Instituto Nacional de Formação Turística, a CCDR Norte, a Câmara Municipal de Lamego e a Região de Turismo do Douro Sul. O processo de concertação destes quatro parceiros foi conduzido pela CCDR Norte, que assumiu o papel de agente dinamizador regional, conforme as funções de coordenador da AIBT pressupunham, revelando-se um agente de desenvolvimento subregional meritório e para o qual não haveria qualquer tipo de alternativas institucionais no território. Este equipamento, que poderá acolher até 400 alunos, terá impactes extremamente positivos, no médio e longo prazo, sobre a actividade turística local, subregional e regional, contribuindo para a qualificação da oferta hoteleira e dos serviços turísticos e suprindo as grandes carências que o Douro apresentava. A par desta adequada selecção de projectos, com impactes de largo espectro, importa chamar a atenção para a organização sub-temática dos projectos no sentido de criar redes sub-regionais. Esta lógica está presente nas Portas da Terra Quente, mas também na valorização dos Centros Históricos Durienses e na rede de Aldeias Vinhateiras. Ou seja, no quadro de uma determinada tipologia elegível, a Gestão privilegiou uma abordagem estruturada fazendo com que o somatório de candidaturas possa constituir um conjunto lógico e territorialmente coerente, com condições de poder-se constituir como um recurso territorial de qualidade. A incidência territorial da Medida reflecte esta abordagem estruturada na qual emerge a concentração de investimento no núcleo central do vale do Douro (Vila Real, Santa Marta de Penaguião, Peso da Régua e Lamego). Justifica-se destacar novamente o carácter inovador da abordagem territorial que esteve presente nesta AIBT, bem como das outras, que se relaciona com o abandono de uma lógica de distribuição equitativa das dotações financeiras. Pelo contrário, foi privilegiada uma abordagem selectiva suportada num diagnóstico de necessidades e potencialidades e na concertação institucional ao nível local. Este exercício para além que assegurar valor acrescentado às intervenções teve como qualidade o papel pedagógico que representou para os actores locais, sensibilizando-os para a necessidade de alcançar uma concertação intermunicipal, questão essencial nos futuros investimentos comunitários em Portugal. Justifica-se, no entanto, no quadro da apreciação da coerência territorial dos investimentos, questionar a inclusão da Terra Quente Transmontana no território da AIBT do Douro. Em nosso entender para além do território da AIBT ser demasiado extenso para que se consigam alcançar os resultados desejados, a começar pela cooperação institucional entre os diversos actores, é difícil garantir uma abordagem temática coerente e uniformemente adequada num território tão diverso e amplo. Todavia, parece-nos evidente que não deveria ser o programa operacional a definir a configuração geográfica das unidades sub-regionais de actuação, devendo esse assunto estar previamente estabelecido em PROT e perfeitamente consensualizado e estabilizado. De facto, perante a Relatório Final Página 68 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar falta de planeamento territorial os diversos programas operacionais regionais têm sido obrigados a definir matrizes de actuação territorial que elevem os níveis de eficácia, sem que essa seja uma competência sua. O experimentalismo espacial das AIBT é um reflexo desta lacuna nacional, que se encaminha para que transite sem solução para o próximo período de programação. A questão da selectividade temática deve ser, igualmente, motivo de reflexão. Verificou-se, na passagem do QCAII para o QCAIII, uma forte preocupação em que as experiências de territorialização de politicas públicas, protagonizadas pelas AIBT, tivessem uma incidência temática selectiva ao invés de repetirem, a uma escala menor, a matriz de investimentos municipais do Eixo 1. A focalização temática, em nosso entender, deve ser vista como um esforço de concentração de investimento público com vista à criação de condições de competitividade económica, valorizando e qualificando os recursos territoriais. Esta situação obriga as autarquias locais, principais beneficiários, a reavaliarem os seus investimentos re-orientando-os para áreas e domínios menos experimentados, em que tenham um forte impacte sobre os sistemas produtivos locais. Não perdendo de vista este referencial, verifica-se que a temática adoptada para a AIBT do Douro, embora os objectivos o demonstrem pouco – até porque relevam a importância do reforço institucional como elemento de sustentabilidade para a futura dinamização do Douro, é perfeitamente adequada tanto no objecto, como no espectro. A aposta na qualificação e valorização dos recursos territoriais e das oportunidades que a região dispõe – recursos históricos, patrimoniais e naturais –, repercute-se, directamente, sobre os clusters sub-regionais de maior potencial: vinho e turismo. Da experiência empreendida ressalta que o caminho a seguir, num próximo período de programação, passa pelo aprimoramento da focalização temática e não por aumentar a sua amplitude. Esta focalização passará por um maior investimento nos exercícios de planeamento e de identificação prévia dos projectos estruturantess para o robustecimento da dinamização territorial e turística agora iniciada. Acresce, que o aprofundamento da integração de actores ao nível subregional só será possível se for sustentada em referenciais empíricos sólidos que mobilizem os parceiros a criar projectos e a reflectir sobre a sua participação no desenvolvimento territorial. Importa, por isso, sublinhar que a temática de abordagem e a correspondente tipologia de projectos são instrumentos de orientação e de gestão que, para que se alcancem resultados efectivos, não dispensam que se faça um esforço acrescido à priori no planeamento territorial e na produção de conhecimento e de estratégias que suportem a componente programática e as práticas de gestão. Considerando este pano de fundo, entendemos que a continuação desta AIBT, num novo período de programação, deverá privilegiar mais as componentes da competitividade, e menos as da coesão. Nesse sentido, as tipologias de projectos a valorizar deverão ser todas aquelas que incidam de forma directa, ou indirecta sobre a valorização dos recursos e das actividades produtivas. Neste âmbito julgamos extremamente oportuno que a Medida permita o desenvolvimento de parcerias público-privado através da elegibilidade de pequenos projectos de natureza privada. Face ao quadro de desenvolvimento turístico e agro-alimentar da região, impõe-se a criação de um sistemas de incentivos adequado às especificidades deste território que permitam dar um salto qualitativo na animação turística, na restauração, na hotelaria e na produção de produtos alimentares tradicionais de excelência. Deverá também ser dado um novo estímulo a algumas tipologias que, embora identificadas neste período, não tiveram uma reprodução em termos de projectos. Falamos dos projectos digitais que deverão ser empreendidos de forma a incrementar a visibilidade e acesso à região através da criação, por exemplo, de uma central de reservas e de divulgação das diversas rotas e circuitos que estão a ser criados. Por seu lado, deverão ser excluídas, numa futura acção integrada, as tipologias mais laterais, em particular aquelas que se destinam a reforçar as competências institucionais ou a elevar as competências públicas que deverão se tratadas noutros âmbitos. A questão das oportunidades de amarração FEDER/FSE A principal experiência de transversalização de políticas públicas, no quadro do ON, decorre da combinação entre as Acções Integradas de Base Territorial, suportadas pelo FEDER, e a Medida 2.5 que tem co-financiamento do FSE. A articulação entre estas Medidas evoluiu gradualmente sendo de relevar o concurso de 2005, no quadro da Medida 2.5 pelo carácter inovador e pelos impactes que poderá ter neste território. Em traços gerais este concurso veio viabilizar no âmbito do território da AIBT Douro o apoio a micro-iniciativas de nível local com o envolvimento das autarquias locais, em perfeita concordância com a tipologia de intervenções seguida pela Medida 2.1. Esta tipologia de projectos da medida 2.5, com incidência especifica nas zonas abrangidas pelo Pacto da Terra Quente e pelo programa das Aldeias Vinhateiras, visou dar competências para a promoção de pequenas iniciativas empresariais, num claro estimulo ao empreendedorismo nos mais diversos domínios, em particular, no que concerne às iniciativas no âmbito dos serviços de animação turística. Relatório Final Página 69 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Esta combinação de fundos, impar na programação de fundos comunitários em Portugal, revelou-se uma experiência de inequívocas virtudes que justifica uma análise atenta no sentido de ser melhorada e replicada futuramente. De entre os principais benefícios resultantes desta arquitectura destaquem-se os seguintes: • A combinação obrigou a gestão e os promotores a centrarem a sua atenção e a sua actuação, não só na concretização dos empreendimentos, mas também na sua utilização e dinamização; • O FSE teve ganhos inequívocos de territorialidade aproximando-se de realidades específicas ajustando-se as acções de formação às necessidades do território e abandonando-se a lógica de pauta formativa ditada pela oferta; • Os projectos permitiram qualificar activos com ganhos na qualificação da prestação de serviços públicos no âmbito do turismo; • Responder de forma mais eficaz aos problemas da empregabilidade encontrando soluções de formação ajustadas a necessidades locais e estimulando o empreendedorismo; • Verificaram-se ganhos nas produções agro-alimentares tradicionais dado que a par da promoção dos produtos e inserção em rotas de descoberta, se qualificou o know-how das pequenas unidades. A configuração futura destas experiências será facilitada pelas possibilidades que os novos regulamentos propostos pela CE para o FSE e para o FEDER permitem. Em particular no que respeita à realização pelo FEDER de projectos de natureza FSE. Ou seja, no próximo período de programação a mesma Medida poderá contemplar, na sua estrutura e na grelha de tipologias de projectos a realização de acções de formação de recursos dentro de uma mesma visão estratégica. Esta situação permite/obriga que a componente da qualificação dos recursos seja identificada e trabalhada ainda na fase de concepção estratégica da actuação territorial. Esta situação é extremamente positiva se atendermos que um dos problemas verificados neste período de programação se prendeu com a dificuldade em dar arranque à Medida 2.5. Também neste domínio é necessário proceder, desde já, à produção de reflexão estratégica que escore a avaliação do Gestor, identificando, dentro da temática da AIBT e dos sectores chave de dinamização económica, os domínios de carência formativa e de necessidades futuras. Das virtudes e resultados do modelo de gestão Observando-se o leque de experiências de Acções Integradas de Base Territorial, realizadas ao abrigo dos programas operacionais do QCA III, verificamos que foram implementados diferentes modelos de gestão, consoante as regiões. Em traços gerais poderíamos sistematizar as diversas experiências da seguinte forma: • Experiências de contratualização – em que foi estabelecido um contrato-programa entre o Ministério do Planeamento e as autarquias com base num plano de acção, sendo competência das associações de municípios a dinamização e acompanhamento dos projectos com vista à sua concretização e ao cumprimentos dos objectivos estabelecidos; • Experiências desconcentradas – em que a coordenação competiu à CCDR, sendo nomeado um coordenador local que, embora por vezes não disponha de uma estrutura técnica, desempenha as funções de gestor desconcentrado, fazendo o acompanhamento dos projectos, apreciação de candidaturas e dinamização junto das autarquias; • Experiências regionalmente centralizadas – conforme se verifica no ON, em que o Gestor está localizado na CCDR e a gestão é feita da mesma forma que as Medidas do Eixo 1, com a diferença de que têm um coordenador claramente definido. O modelo ON foi ainda enriquecido com a participação dos Gabinetes de Apoio Técnico (GAT) que desempenham funções de antenas locais, no acompanhamento técnico dos projectos, mas que graças ao capital de conhecimento territorial e à elevada capacitação dos seus técnicos desempenham, ainda, funções de dinamização dos promotores locais, em particular das autarquias. Observando-se as conclusões expressas no Relatório Final do Estudo de Avaliação Estratégica da Acção Integrada de Base elaborado pelo DESG/CETRAD da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (pp 97. Quadro 4.8), em 2003, que contactaram com promotores e actores locais, ressaltam duas principais fragilidades do modelo de gestão adoptado para a AIBT do Douro: • Que a gestão foi muito centralizada e fisicamente distante; Relatório Final Página 70 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar • Que faltou um coordenador e uma equipa no terreno que dinamizasse os processos. Todavia, passados dois anos, aquando da realização do novo Relatório Final do Estudo de Avaliação Estratégica da Acção Integrada de Base elaborado pelo DESG/CETRAD da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro já se tinham identificado “progressos inegáveis, nomeadamente em termos de: (1) gestão mais próxima do terreno; (2) equipa com atitude mais pró-activa; (3) reforço de recursos humanos; e (4) melhor articulação com as CM e outras entidades do território.” Em nosso entender, os principais atributos do modelo de gestão adoptado pela CCDR Norte para a Medida 2.1 estão, precisamente, no facto de responderem com grande eficácia a duas das questões centrais das AIBT: integração intermunicipal, com vista a desenhar projectos de nível supra-municipal e transversalização de políticas públicas articulando diversos actores públicos. Qualquer um destes domínios apresentava, aquando da implementação da Medida, enormes fragilidades. A coesão institucional intermunicipal é, desde há muito, uma das principais fragilidades do território do Douro, o que motivou o destaque que esta questão mereceu em sede de objectivos da Medida. Esta fragilidade acentuou-se, no âmbito da Medida 2.1, atendendo à extensão de território, envolvendo mais do que uma Associação de Municípios. Considerando esta debilidade institucional, o protagonismo da CCDR na gestão da Medida foi adequado. Acresce que a Gestão da Medida aproveitou o seu papel de coordenação no sentido de fazer pedagogia no domínio da cooperação intermunicipal. O facto das Unidades de Gestão serem itinerantes deve ser entendido como uma experiência de elevado valor acrescentado, na medida em que incrementou os níveis de transparência na aprovação de projectos e despertou os eleitos para os problemas, necessidades e soluções dos concelhos vizinhos e para a necessidade de gerarem projectos conjuntos. A articulação entre as diversas instituições representativas da administração central desconcentrada e entre estas e as autarquias é, também, uma enorme debilidade da implementação de politicas públicas em Portugal. Nesse sentido, somente a CCDR, entidade com prestígio regional e rotinas na gestão de processos intersectoriais poderia assegurar a participação e o envolvimento de diversos actores da administração pública. Nesse âmbito, importa destacar o papel que a CCDR desempenhou na captação de açores e de projectos como o INTF, o IPTM, a CP e o IPPAR. Para além destas experiências evidentes de transversalização ao nível da apresentação de projectos, a Gestão da Medida 2.1 captou para as Comissões de Acompanhamento dos projectos entidades que sendo relevantes para a prossecução destes projectos tendem a não participar neles por défice de territorialidade da sua actuação. Desta forma verificaram-se ganhos elevados no reforço das parcerias institucionais entre os diversos actores. Da experiência empreendida e do caminho seguido resulta que no futuro período de programação deverá ser dada continuidade e aperfeiçoamento ao modelo de gestão agora implementado. Neste âmbito julgamos que existem três vectores de melhoramento: • Reforçar as competências de participação das entidades intermunicipais – considerando que o robustecimento da participação das associações intermunicipais é extremamente importante para assegurar um salto qualitativo na implementação de projectos e programas públicos, julgamos que deverá ser dada continuidade ao processo empreendido, no sentido de elevar a competência técnica e institucional destas entidades na gestão, acompanhamento coordenação de projectos supramunicipais. Para tal as acções integradas deverão acolher uma submedida contratualizada que esteja suportada num Plano de Acção, do qual constem os projectos supra-municipais que respondem aos objectivos da temática e que serão realizados pelas autarquias locais; • Reforçar o potencial de transversalidade da AIBT – considerando que o reforço da articulação entre os diversos actores é vantajosa para elevar a eficácia, eficiência e os impactes dos investimentos públicos e que a territorialidade das políticas sectoriais só será alcançada com um maior envolvimento da administração regional desconcentrada nos processos de planeamento territorial, entendemos que deverá continuar a ser privilegiada a possibilidade das Acções Integradas terem como beneficiários organismos públicos de nível nacional e regional. Acresce que a boa experiência de envolvimento institucional de actores relevantes nas Comissões de Acompanhamento dos projectos deverá ser continuada. • Garantir a presença da CCDR como entidade gestora – conforme fica exposto da avaliação efectuada a CCDR Norte desempenhou um papel chave na transversalização de políticas públicas não sendo possível, no quadro político-administrativo vigente identificar qualquer outra solução que garanta alcançar idênticos resultados. Como tal a CCDR Norte deverá continuar a assumir-se como a entidade que gere a Medida, interagindo com o território através dos GAT e de uma continuada pró-actividade das estruturas técnicas. Relatório Final Página 71 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 6.5. Medida 3.2 – Educação: Ensino Profissional Orientada para a actuação no domínio da promoção da qualificação escolar e profissional de nível secundário, a Medida 3.2. Ensino Profissional assume como objectivos o estímulo à procura da formação inicial inserida no sistema educativo através do apoio ao funcionamento das escolas profissionais e a qualificação e diversificação da oferta de cursos de nível III de carácter profissionalizante. Assim, são apoiados os cursos que conferem o diploma do ensino secundário e o nível III de qualificação profissional, com plano curricular específico do ensino profissional, incluindo período de estágio e sistema modular, e um sistema de avaliação de conhecimentos que prevê uma prova de aptidão profissional. Complementarmente, poderão também ser apoiados cursos que conferem nível de qualificação profissional II e diploma do ensino básico. No período em análise o número de beneficiários e de cursos cresceu de forma significativa e ascende a cerca de 5.000 o número de beneficiários que concluíram o ensino profissional com qualificação de nível III. Número de formandos, cursos e diplomados 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 Nº de formandos 3245 4821 5194 7473 8010 28743 Nº de cursos 180 265 292 389 413 1539 Nº de diplomados 2004/05 Total 4865 Fonte: Coordenação Medida 3.2 A evolução do número de formandos reflecte também a dimensão da rede de escolas e a sua penetração territorial. No presente ano lectivo estão em funcionamento 41 escolas financiadas pela ON, que asseguram 52 núcleos de ensino profissional na Região. Cerca de 80% destes núcleos estão concentrados nos distritos do Porto, Braga e Viana do Castelo. Ainda assim a taxa de cobertura das Escolas Profissionais na Região no ano lectivo 15 2002/2003 (14.8%), era inferior à média nacional (15.3%) e, segundo o mesmo estudo, a capacidade instalada não permitia a satisfação da procura, nomeadamente em algumas áreas de formação (Artes gráficas, Informação, comunicação e documentação e Intervenção pessoal e social). No período em análise, destacam-se como características dos formandos, a repartição similar entre géneros, o predomínio dos escalões etários entre os 14 e os 20 anos e o 9º ano como escolaridade de acesso. Estas características reforçam a tendência do ensino profissional configurar cada vez mais uma alternativa para os jovens que concluíram o ensino obrigatório e pretendem uma qualificação profissional de nível secundário. No que respeita à repartição do investimento por NUT III (investimento executado a 21.12.2004), constata-se que cerca de 1/3 do apoio financeiro foi mobilizado para escolas situadas no interior da Região (Alto Trás-os-Montes, Douro e Tâmega) e a componente restante do financiamento apresenta uma repartição semelhante pelas restantes NUT. Estas são as características gerais da execução e o ponto de partida para a resposta às questões de avaliação. As principais fontes de informação são o já referido “Estudo do percurso dos diplomados e da compatibilidade da oferta/procura do ensino profissional nos anos lectivos de 2001/2002 e 2002/2003”, CESO & ID, 2004 e as entrevistas aprofundadas a promotores. Em que medida as acções desenvolvidas têm contribuído para a diminuição do abandono escolar? A contribuição potencial do ensino profissional no combate ao abandono escolar situa-se na passagem da escolaridade obrigatória para o ensino secundário e ao longo deste nível de ensino. O problema do abandono no ensino secundário é uma marca muito significativa do sistema educativo nacional, está associada a trajectos de insucesso escolar repetido e tem como consequência mais visível a integração no mercado de trabalho de uma imensa faixa de jovens desqualificados escolar e profissionalmente. A incidência regional do fenómeno é distinta, mas o conjunto da realidade nacional é marcado por taxas de saída precoce do ensino que colocam Portugal numa situação muito desfavorável face à média europeia. A análise dos valores da taxa de retenção e desistência no ensino profissional e no ensino secundário, revela de forma evidente que a conclusão do ciclo de estudos por parte dos alunos das Escolas Profissionais é massivamente mais elevada do que a que se regista no ensino secundário geral e tecnológico. 15 “Estudo do percurso dos diplomados e da compatibilidade da oferta/procura do ensino profissional nos anos lectivos de 2001/2002 e 2002/2003”, CESO & ID, 2004. Relatório Final Página 72 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Taxa de retenção e desistência no ensino secundário na Região do Norte – ano lectivo 2002/2003 Modalidade de ensino secundário (%) Ensino Profissional (1) 7.6 Cursos gerais (2) 29.3 Cursos tecnológicos (2) 39.9 Fonte: (1) “Estudo do percurso dos diplomados e da compatibilidade da oferta/procura do ensino profissional nos anos lectivos de 2001/2002 e 2002/2003”, CESO I&D, 2004. (2) GIASE, Gabinete de Estudos e Avaliação do Ministério de Educação A elevada diferença entre as taxas das modalidades de ensino secundário com objectivos similares – o ensino profissional e o tecnológico – e a evolução positiva da taxa nas Escolas Profissionais, entre os ciclos 2001/2002 e 2002/2003 (diminuição de 1.5 pontos percentuais), reforçam o sucesso do ensino profissional nesta área. Assim, o primeiro domínio de contributo da medida para o combate ao abandono escolar situa-se nos seus resultados ao nível da conclusão dos cursos, muito positivos em termos absolutos e francamente melhores do que as restantes modalidades do secundário. Num exercício de caracterização de algumas causas deste sucesso recorremos novamente ao estudo referido. Aparentemente, trata-se de um sucesso duplo, ao responder à procura vocacional e à recuperação de alunos, segundo o estudo referido: • 43% das respostas referem a motivação para a escolha curso profissional e a profissão a que dá acesso, se a estes adicionarmos outras escolhas relativas a emprego temos um total de quase 80% de escolhas do ensino profissional. • 27% tinham como situação escolar antes do ingresso o insucesso: reprovação, desistência, incompleto. Os contactos com os promotores revelam que existe um esforço consciente e claro para manter os alunos dentro do sistema, esforço este que é reiterado de forma clara pelas escolas e as estratégias orientadas para a diminuição do abandono situam-se em dois níveis: as estratégias presentes na estrutura do próprio ensino profissional e as acções desenvolvidas para casos concretos. No primeiro caso temos aspectos que podemos considerar motivacionais e que levam desde logo à adesão dos alunos às escolas profissionais e os podem manter (e fazer progredir) no sistema educativo. São as componentes que todas as escolas profissionais devem ter e aplicar de forma sistemática e que melhor se articulam com empregabilidade. • Responsabilização do aluno. • Orientação para a profissão. • Estrutura modular. • Avaliação diagnóstica e acompanhamento. • Relação com o meio envolvente. No segundo caso temos as acções específicas de resolução de casos e de recuperação de alunos: • “Remediações” e recuperações. • Épocas especiais. • Articulação entre docentes. Numa perspectiva mais geral importa também a dinâmica da procura desta modalidade. Embora tenda a amenizar-se a tendência de ligação entre o ensino profissional e os jovens com percursos escolares mais problemáticos, a procura desta modalidade de ensino por jovens com percursos escolares de elevado risco em termos da conclusão do ensino secundário continua a ser uma marca desta modalidade de ensino. Se, para uns o ensino profissional é a alternativa possível para o prosseguimento de estudos e, não menos importante, a conclusão do ensino secundário, para outros é uma primeira opção alicerçada em objectivos de integração qualificada no mundo do trabalho ou no prosseguimento de estudos. Na ausência desta modalidade de ensino a inserção desqualificada, profissional e escolarmente no mercado de trabalho, ou os trajectos de elevado risco no ensino secundário geral, seriam as alternativas de percurso mais provável. Assim, nesta perspectiva a medida constitui um importante contributo no combate à saída precoce dos jovens do sistema de formação e no aumento dos níveis de qualificação da população da Região. Relatório Final Página 73 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Em que medida as acções desenvolvidas contribuíram para criar condições favoráveis à inserção dos jovens na vida activa? No que respeita à melhoria das condições de inserção no mundo do trabalho dos jovens abrangidos é inequívoco o contributo do Ensino Profissional. Num primeiro patamar, o resultado imediato pós-formação – a dupla qualificação escolar e profissional – constitui uma importante valorização dos recursos pessoais no mercado de trabalho. Recorrendo novamente ao estudo citado e ao inquérito aplicado no seu âmbito importa também estabelecer de forma genérica os percursos de inserção profissional dos jovens diplomados. Um ano após a conclusão do curso cerca de metade dos diplomados das Escolas Profissionais, dos dois ciclos de formação considerados, estão inseridos no mercado de trabalho, embora a inserção se revele mais fácil para os diplomados do ano 2001/2002. Em consonância, constata-se um acréscimo de desempregados nos diplomados 2002/2003 – o desemprego cresce treze pontos percentuais. O prosseguimento de estudos não parece ser uma opção ao desemprego na medida em que esta alternativa também decresce significativamente entre os períodos considerados. Situação 1 ano após a conclusão do curso – resposta múltipla – (%) Situação Outra (Formação Desempregado Empresário Trabalhador Estudante 2001/02 14 2 52 31 33 2002/03 27 1 46 24 8 Ano lectivo SMO, Estágio,) Fonte: Inquérito aos Diplomados do Ensino Profissional do Ano Lectivo 2001/02 e 2002/03, CESO I&D, 2004 Refira-se que as percepções das escolas entrevistadas quanto à inserção profissional dos jovens são claramente superiores às do estudo. O estudo avança com outros aspectos associados aos percursos de inserção dos jovens, nomeadamente: • É marcante a desigualdade de géneros: emprego a tempo parcial maioritariamente feminino, as mulheres concentram-se nos mais baixos escalões de rendimento, as suas perspectivas de carreira são menores, e a propensão para o desemprego é maior (no ano lectivo 2002/03, 68% dos diplomados desempregados são mulheres). • Nos ciclos em análise é reforçado o emprego dos diplomados a trabalhar nas organizações privadas (+ 9%) e a distribuição sectorial do emprego regista fortes alterações: aumento na indústria transformadora (+9%) e no comércio e reparações (+ 14%) e forte redução dos outros serviços colectivos, sociais e pessoais. • O nível de remuneração é globalmente baixo, com tendência para se agravar aumentando a distância a nível nacional e maior parte dos diplomados considera ter perspectivas de progressão na carreira, no entanto sempre menos que no Continente. Na Região do Norte, 88% dos diplomados do ano lectivo 2002/2003 concentram-se nos escalões de rendimento até 519€, mas para o conjunto de diplomados inquiridos este valor não ultrapassa os 73%. • No que respeita aos diplomados desempregados, a maioria considera que o curso não tem saídas (diplomados 2001/02 – 19%; diplomados 2002/2003 – 24%) ou não existe trabalho na sua área de residência (diplomados 2001/02 – 54%; diplomados 2002/2003 – 60%), embora se verifique uma elevada disponibilidade dos desempregados para mudar de residência ou para encetar percursos de mobilidade entre profissões. • Constata-se uma grande variedade nas estratégias de procura de emprego, apesar da percentagem equivalente entre ambos os anos, em 01/02 a maior parte utiliza as tácticas de: contactar o centro de emprego, contactar directamente potenciais empregadores, colocar e responder a anúncios e contactar amigos ou parentes e em 02/03 concentram-se na resposta a anúncios, com aumento dos que não efectuaram diligências nas últimas 4 semanas. • As taxas de colocação (trabalhador e empresário) dos diplomados da Região do Norte, no momento de inquirição, são globalmente mais desfavoráveis do que as registadas nas restantes regiões. Apesar da diminuição da taxa de colocação, entre os ciclos de formação considerados, abranger a generalidade das regiões, a Região do Norte apresenta em 2002/2003 a taxa de colocação mais baixa, excepto na comparação com o Alentejo. Contudo, neste caso e, contrariamente à evolução geral, a tendência é de crescimento e não de diminuição da taxa de colocação dos diplomados. Relatório Final Página 74 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Existem inúmeros factores que condicionam a inserção dos jovens diplomados (as características inatas do indivíduo, o contexto de inserção, …), situemo-nos, contudo, no contributo das escolas para a empregabilidade através da análise das suas estratégias orientadas para a promoção da qualidade global dos cursos e do seu espaço de actuação como factor facilitador do acesso dos jovens ao mercado de trabalho: • Criação com os alunos de competências técnicas e perícia para uma profissão específica, adequada a um contexto próximo. • Criação com os alunos de competências transversais e atitudes favoráveis à inserção no mercado de trabalho. • Acções voluntaristas de inserção e apoio à inserção no mercado de trabalho, antes, durante e após o curso. • Posicionamento /imagem no sistema da formação e emprego, mobilização de rede local e inserção no meio. Em geral, as escolas contactadas consideram que actuam de forma muito positiva nestas dimensões, no entanto, este quadro traçado pelas escolas recebe um contraponto algo negativo na análise dos dados do estudo. Sem esquecer as opiniões globalmente positivas sobre o contributo de estágio/formação em contexto de trabalho, pelo contributo para aumentar conhecimentos, aplicação prática, capacidade de relacionamento interpessoal e conhecimento sobre o funcionamento das organizações. Ou ainda a grande maioria dos diplomados das Escolas Profissionais do Norte considerar o curso útil ou muito útil para desempenho profissional e valorização pessoal e profissional podemos destacar alguns aspectos como: • As iniciativas empresariais dos diplomados não estão relacionadas com o curso e apenas um terço a um quarto tiveram apoio da escola para início da actividade. • À pergunta como encontrou o primeiro emprego, a soma de actividades relacionadas com a escola (estágio, UNIVA, acção escola) não chega aos 20%. • Apenas cerca de metade refere utilidade do curso para obtenção de um emprego e menos de metade considera que a formação que recebeu foi adequada à sua situação presente (48% dos diplomados de 2001/ 02 consideram que o curso teve utilidade ou mesmo muita utilidade para a obtenção de emprego, e no ano lectivo seguinte cerca de 45% dos diplomados partilha esta opinião) • Nem todos os diplomados percepcionam a existência de estágio no seu plano curricular (a percepção da realização da formação em contexto de trabalho é válida para cerca de 91% dos diplomados de 2001/ 2002 e 81% dos diplomados do ano lectivo seguinte). • Apesar da evolução positiva, os inquiridos avaliam como insuficiente o acompanhamento dos diplomados após curso (entre os diplomados do ano lectivo de 2002/ 2003, cerca de 40% afirma ter sido objecto de acompanhamento contra os 34% dos diplomados do ano anterior que referem terem sido alvo de acções de acompanhamento). Síntese conclusiva No período em análise o número de cursos e escolas profissionais apoiados pela medida cresceu de forma significativa e ascende a 28.743 os formandos apoiados e a cerca de 5.000 os diplomados com o ensino secundário e qualificação profissional de nível III. Atendendo às taxas de retenção e desistência registadas no ensino profissional podemos concluir que as escolas profissionais são bem sucedidas no combate à diminuição do abandono, em especial se compararmos com os resultados do ensino secundário geral e tecnológico. Na dinâmica da procura do ensino profissional convivem as procuras vocacionais e a recuperação de alunos de risco ao nível do prosseguimento de estudos e da conclusão do ensino secundário. Neste sentido, o ensino profissional constitui também um contributo para o combate à saída precoce dos jovens do sistema de ensino e ao aumento dos níveis de qualificação na Região. As estratégias presentes na estrutura do próprio ensino profissional e as acções desenvolvidas por iniciativa das escolas são importantes factores de suporte à diminuição do abandono escolar. Os percursos de inserção profissional dos jovens revelam que cerca de metade dos diplomados estão inseridos no mercado de trabalho, mas comparativamente à realidade nacional a Região Norte apresenta os piores resultados em termos das taxas de colocação dos diplomados. A inserção dos jovens diplomados é condicionada por múltiplos factores, quanto ao contributo das escolas para a inserção através das suas estratégias de qualificação adequadas aos contextos, criação de atitudes favoráveis à inserção, apoio à integração no mercado de trabalho e inserção na rede local e no meio envolvente, constatam-se importantes margens de progressão. Relatório Final Página 75 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Assim, recomenda-se o reforço da intervenção nos domínios da orientação estratégica das Escolas, face às necessidades de técnicos intermédios na Região e nos seus sub-espaços regionais e da monitorização da actividade e dos resultados das Escolas, nomeadamente no que respeita às práticas de acompanhamento póscurso e da empregabilidade dos jovens diplomados. 6.6. Medida 3.3 – Promoção da Empregabilidade e do Emprego ao Nível Local Orientada para a actuação no domínio reinserção dos desempregados a Medida 3.3 Promoção da Empregabilidade e do Emprego assume como objectivo central a promoção da melhoria das condições de empregabilidade e a reinserção, a curto prazo, dos desempregados não DLD, particularmente os possuidores de baixos níveis de qualificação escolar e profissional. Constitui um instrumento fundamental na estratégia de combate ao desemprego na Região do Norte que se reflecte na importância da dotação financeira da Medida – 65% do FSE 2000/2006 no ON. As intervenções previstas repartem-se entre a formação profissional, os estágios e os apoios à criação do próprio emprego. A análise aprofundada incide exclusivamente nas acções-tipo que integram formação profissional, excepto na “3.3.1.5 – Formação Emprego”. A diversidade de objectivos, destinatários e estratégias formativas destas intervenções é elevada e reflecte a pluralidade dos problemas de qualificação dos desempregados. Acção-tipo Objectivo geral 3311 - Qualificação profissional com progressão escolar Promover o reforço da qualificação escolar e profissional – Cursos EFA. 3312 - Qualificação e reconversão profissional 3313 - Aperfeiçoamento profissional 3314 - Especialização profissional quadros superiores Promover competências técnicas, sociais e relacionais tendo em vista adquirir ou completar uma qualificação profissional nível 2 e 3. Promover a reciclagem, actualização ou o aperfeiçoamento das competências dos desempregados. Promover a actualização, aperfeiçoamento e especialização de competências transversais e técnicas Destinatários Activos desempregados com idade superior a 18 anos que não tenham completado a escolaridade básica de 4, 6 ou 9 anos. Desempregados não qualificados ou com baixo níveis de qualificação, mas com escolaridade obrigatória Desempregados não qualificados ou sem qualificações adequadas à inserção no mundo do trabalho. Desempregados, jovens e adultos com formação de nível superior. Da execução no período 2000-2002 releva, o bom desempenho em termos financeiros e físicos (54.863 beneficiários até Dezembro de 2002), a importância do IEFP na implementação da Medida (promotor de formação e responsável pelos Contratos Programa “Estágios” e “Medidas de Apoio ao Emprego”) e um desafio para o futuro relacionado com o reforço dos níveis de resposta da Medida nos territórios em declínio de desenvolvimento e com forte incidência de desemprego. É num cenário de forte crescimento da procura (cerca de 750 pedidos em 2005 e um ratio candidatura/aprovação de cerca de 40%), de reforço da dotação financeira (cerca de 21 milhões de €) e de pertinência acrescida (taxa de desemprego: 1ºT 2004 – 7%; 2ºT 2005 – 8.7%) que a Medida se desenvolve no período de 2002 a 2005. No período de 2000 a 2004, 48.680 desempregados participaram em acções de formação no âmbito das acçõestipo 3311, 3312, 3313 e 3314. A análise da repartição geográfica dos beneficiários revela que 76% dos beneficiários são oriundos do Grande Porto ou estão enquadrados na categoria “não regionalizável”, relativa aos cursos com incidência em mais do que uma NUTS III ou cursos promovidos pelo IEFP. A acção-tipo 3312, formação de longa duração dirigida à qualificação profissional de nível 2 e 3 para os desempregados com escolaridade obrigatória, concentra o número mais elevado de beneficiários. Assume também peso significativo a formação de curta e média duração que não confere qualificação (3313) e a formação para licenciados (3314). As acções de longa duração para os desempregados sem escolaridade básica que conferem qualificação escolar e profissional registam o menor número de beneficiários. Beneficiários por acção tipo e género (2000/2004) Acção-tipo 3311 Qualificação profissional com progressão escolar 3312 Qualificação e reconversão profissional 3313 Aperfeiçoamento profissional 3314 Especialização profissional de quadros superiores Total Beneficiários Nº % 4 674 10 22 112 45 11 464 24 10 430 21 48 680 100 Mulheres Nº % 4 075 12 15 492 45 7327 21 7223 21 34117 100 Fonte: Sistema de Informação Medida 3.3 Relatório Final Página 76 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar No conjunto dos beneficiários o peso das mulheres é muito significativo (70%) e a sua representatividade é particularmente notória no caso da acção-tipo 3311. A maioria dos beneficiários (92%) é desempregado à procura de novo emprego há menos de 12 meses e os participantes em situação de procura do 1º emprego estão concentrados na acção-tipo 3314. É muito relevante o escalão etário 25-49 anos e neste escalão os beneficiários até aos 44 anos. É também visível a importância dos jovens e pouco significativo o número de participantes com idade superior a 50 anos. A acçãotipo 3314 é aquela em que o nível de juventude dos beneficiários é mais expressivo e é na 3311 que se concentram os beneficiários mais velhos. Beneficiários por acção-tipo e idade (%) (2000/2004) Acção-tipo Escalões etários Total 15-24 25-49 + 50 3311 13 79 8 100 3312 27 70 3 100 3313 26 70 4 100 3314 28 71 0 100 Total 26 71 3 100 Fonte: Sistema de Informação Medida 3.3. Relativamente à escolaridade é notório o peso dos beneficiários com formação ao nível do ensino secundário e superior, sendo que a relevância do ensino superior está associada à acção-tipo 3314 que envolve exclusivamente licenciados. Retirando da análise esta acção-tipo o perfil dos beneficiários altera-se significativamente, os baixos níveis de escolaridade ganham outra dimensão (até 6 anos de escolaridade – 48%) e, por acção-tipo, a 3311 concentra os menos escolarizados e a 3313 os mais escolarizados. Beneficiários por acção-tipo e escolaridade (%) (2000/2004) Acção-tipo 3311 3312 3313 3314 <=4 anos 43.4 8.5 7.7 0,0 6 anos 51,2 39,2 19,8 0,0 9 anos 4,6 29,1 34,1 0,0 12 anos 0,8 23,3 37,4 0,0 Superior 0,0 0,0 0,9 100,0 Total 100 100 100 100 Fonte: Sistema de Informação Medida 3.3. Tomando como referência a amostra de cursos seleccionados para o processo de inquirição aos beneficiários é patente a reduzida duração média dos cursos. Número médio de horas de formação (amostra de acções de formação) Nº horas % Até 400 53 401/1000 23 1001 e + 23 Total 100 Fonte: Sistema de Informação Medida 3.3 Quatro grandes áreas de formação dominam as intervenções formativas realizadas: (i) “Ciências sociais, comércio e direito”, (ii) “Ciências”, (iii) “Serviços” e (iv) “Engenharia, indústrias transformadoras e construção”. Dentro destas, as áreas de formação mais relevantes são as seguintes: Ciências Empresariais, Comércio, Gestão e administração, Secretariado e trabalho administrativo, Informática, Ciências informáticas, Informática na óptica do utilizador, Serviços pessoais, Hotelaria e restauração, Serviços ao domicílio, Metalurgia e metalomecânica, Electricidade e energia, Têxtil, vestuário, calçado e couro, Serviços de apoio a crianças e jovens e Serviços sociais. Finalmente, uma referência para a tipologia de promotores. Constata-se a manutenção da tipologia dominante de promotores, isto é, um forte predomínio do IEFP e dos seus centros de formação e a dispersão da restante execução por entidades de índole muito diversificado. Relatório Final Página 77 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Estas são as características gerais da execução e o ponto de partida para a resposta às questões de avaliação propostas para a análise aprofundada da medida. Em que medida as acções desenvolvidas têm contribuído para melhorar as condições de empregabilidade dos activos desempregados? Este domínio de questão relaciona-se com a aferição do contributo da medida para o desenvolvimento dos conhecimentos e das capacidades dos desempregados que favoreçam a inserção no mercado de trabalho e a manutenção da situação de empregado. A formação é uma importante medida activa no combate ao desemprego e a actualização do nível de qualificação dos indivíduos facilita a (re)inserção no mercado de trabalho. Assim, numa perspectiva geral, os indivíduos envolvidos em acções de formação no âmbito da medida estão em melhores condições para aceder ao mercado de trabalho do que estavam antes de frequentarem a formação. E essas condições não estão relacionadas apenas com os novos conhecimentos e capacidades trabalhados no contexto de formação, ou nas eventuais experiências profissionais. A quebra do ciclo de desocupação, a criação de novas redes e a própria iniciativa de procura de formação são factores determinantes de uma estratégia proactiva em relação à situação de desemprego. 16 O inquérito aplicado a uma amostra de beneficiários permite ilustrar alguns destes aspectos: • As principais razões para a frequência da formação estão relacionadas com objectivos associados à melhoria das condições para aceder ao mercado de trabalho, mas assumem também importância motivações que indiciam uma reduzida relação entre a iniciativa de frequência da formação e a inserção no mercado de trabalho: Melhoria das condições para aceder ao emprego (38%); Aumentar a qualificação escolar e profissional (27%). Ocupar-me enquanto não conseguia emprego (21%); Orientação do Centro de Emprego (12%). • Os níveis de qualificação escolar dos beneficiários melhoram após o curso, constatando-se a diminuição dos beneficiários no limite mais baixo da qualificação (4 anos de escolaridade ou menos diminui seis pontos percentuais) e o aumento dos que têm 9 anos de escolaridade (aumenta seis pontos percentuais). • Relativamente à continuidade de estudos e à formação, 15% voltou a estudar ou a frequentar outros cursos de formação, 33% refere intenção de voltar a frequentar cursos de formação e 14% intenção de voltar a estudar. Os números não são muito expressivos, mas ganham outro relevo se atendermos aos segmentos de público da medida, potencialmente mais afastados da adopção de uma cultura da aprendizagem ao longo da vida. O contributo potencial da formação para a melhoria das condições de empregabilidade dos desempregados da Região encontra dois tipos de limitações: as características da formação realizada e os públicos abrangidos. No primeiro caso, o peso das acções de curta duração, as áreas temáticas dominantes e a informação recolhida no terreno indiciam que uma fatia significativa da oferta de formação integra de forma deficitária uma intencionalidade efectiva para a produção de competências associadas às exigências da entrada no mercado de trabalho, sobretudo se pensarmos nos casos de mudança de sector e de profissão. Estas exigências relacionamse com a criação de conhecimentos técnicos, mas também com o fomento de atitudes profissionais e com a valorização das oportunidades do contexto envolvente. A análise dos resultados do inquérito reforça esta ideia. Na resposta à questão aberta “qual pensa ser o resultado mais importante para a sua vida por ter frequentado o curso?”, a maioria refere o reforço de conhecimentos e a valorização pessoal proporcionados pelo curso, mas não é percepcionada uma relação directa com a inserção no mercado de trabalho “é uma mais valia, é enriquecedor, valoriza o currículo …”. As referências aos resultados associados à inserção real ou potencial são em menor número, mas claramente mais marcantes “tenho orgulho em ter um curso e espero poder servir-me dele; ajudou-me a arranjar emprego; abriu as portas para a carreira pretendida”. Relativamente aos públicos abrangidos, o número de desempregados envolvidos em formação é relevante e corresponde, no período de 2000/ 2004, a uma média anual de 18% de desempregados não DLD da Região abrangidos por formação, estimando-se que em 2005 esta taxa seja inferior dado o aumento do desemprego. 16 Inquérito telefónico realizado em Setembro de 2005, aplicado a 350 formandos de cursos encerrados até Dezembro de 2004 com a seguinte distribuição dos inquiridos: Acção-tipo: 3311 – 13% 3312 – 39% 3313 – 22% e 3314 – 26%. NUT III: Grande Porto – 39%, Ave – 17%, Minho-Lima – 12%, Cávado – 10%, Tâmega – 9%, Entre Douro e Vouga – 7%, Alto Trás-os-Montes – 5%, Douro – 2%; Género: 69% mulheres e 31% homens; Idade: até 25 anos – 20%; 26/34 – 61%; 35/44 – 12%; 45 e + – 7%. Escolaridade: até 6 anos – 25%, 9 anos – 25%, 12 anos – 24% e superior 25%. A selecção dos cursos considerou critérios de representatividade da execução (acção-tipo, ano de realização, promotores, áreas temáticas, duração e locais de realização). Não foi possível cumprir a amostra inicialmente definida (400 inquéritos). Para o actual número de inquéritos e para um intervalo de confiança de 95.5% a margem de erro é de 5.32%. Relatório Final Página 78 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Taxa de incidência das acções-tipo 3311, 3312, 3313 e 3314 nos desempregados não DLD da Região do Norte Nº total de beneficiários (2000-2004) 48.680 Nº médio de beneficiários (2000-2004) 9.736 Nº total de desempregados não DLD (2000-2003) 216.000 Nº médio de desempregados não DLD (2000-2003) 54.000 Peso dos beneficiários (%) 18 Fonte: Sistema de Informação Medida 3.3; Inquérito ao Emprego (2000, 2001, 2002 e 2003), INE Contudo, atendendo ao peso significativo dos desempregados não DLD no desemprego e à relevância da formação como um instrumento privilegiado da activação dos desempregados em geral e, em particular, dos que possuem baixas qualificações, a cobertura da Medida afigura-se insuficiente face à dimensão do fenómeno. No conjunto da medida a taxa de cobertura será mais elevada, mas o contributo principal decorre da intervenção ”Estágios” cujo público é maioritariamente jovem, à procura do 1º emprego e com qualificação superior. Por outro lado, o inquérito permitiu verificar um peso não despiciendo de beneficiários desempregados de longa duração, o que contribui para enfraquecer a taxa de cobertura dos desempregados não DLD. Quanto à cobertura territorial a medida revela dificuldades na abrangência da realidade do desemprego na Região, com particular acuidade para os casos do Ave e Tâmega. Desemprego não DLD registado e beneficiários por NUTS III Desemprego não DLD (2003) Beneficiários (2000-2004) nº % Minho-Lima 6.262 5 4 Cávado 10.528 9 5 Ave 18.000 15 2 Tâmega 17.992 15 4 Grande Porto 43.324 37 40 Entre Douro e Vouga 7.266 6 2 Douro 6.550 6 3 Alto Trás-os-Montes 7.857 7 NUTS III % 5 Não regionalizável Total 117.779 100 36 100 Fonte: Sistema de Informação Medida 3.3; IEFP, Direcção de Serviços e Estudos, Estatísticas Mensais 3º Trimestre de 2003 Verificam-se também desajustamentos entre os beneficiários e as características dominantes dos desempregados não DLD na Região que se reflectem na reduzida incidência nos indivíduos do sexo masculino, dos escalões etários superiores a 44 anos de idade e dos mais baixos níveis de escolaridade. Em que medida as acções desenvolvidas têm contribuído para facilitar a reinserção profissional dos activos desempregados, em particular nos casos que resultam dos processos de reestruturação de 17 empresas? 17 A formulação da questão inclui, para além da análise global da reinserção dos públicos da medida, a análise da situação específica dos desempregados que “resultam dos processos de reestruturação de empresas”. Contudo, por um lado, a informação disponível não contemplava informação susceptível de ser utilizada neste âmbito e, por outro lado, foi necessário direccionar as estratégias de recolha de informação implementadas para o núcleo central do exercício de avaliação proposto, que se reconhece com uma grande amplitude, sobretudo se considerarmos a diversidade de questões de avaliação e a orientação de análise por acção tipo. Assim, optou-se por direccionar o inquérito e os estudos de caso para o apoio às questões centrais de avaliação propostas e à sua leitura por acção-tipo. Relatório Final Página 79 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar O inquérito aplicado aos beneficiários revela que um número significativo de inquiridos transitou da situação de desempregado para a situação de empregado – no momento de aplicação do inquérito 65% dos inquiridos encontra-se integrado no mercado de trabalho. Taxa de colocação (peso dos inquiridos desempregados antes do curso face ao total de inquiridos a trabalhar) Até 6 meses após a conclusão do curso No momento de inquirição 59% 65% Fonte: Inquérito beneficiários (Quaternaire Portugal) Relembre-se que na amostra de inquiridos a relevância dos desempregados jovens e mais escolarizados é muito significativa o que pode justificar, em parte, estas elevadas taxas de colocação. A rotatividade de situações profissionais – desemprego/ emprego/ mudança de emprego – é uma marca dos percursos dos inquiridos: 61% dos inquiridos já estiveram desempregados, 40% dos que já trabalharam tiveram mais do que um emprego e apenas 17% dos que estão a trabalhar mantêm o 1º emprego após o curso. O acesso ao emprego foi claramente mais fácil para os desempregados à procura do 1º emprego – 3314 – e para os desempregados há menos de 12 meses e, inversamente, mais difícil para os DLD (mais de metade destes inquiridos estavam em situação de desemprego no momento de inquirição). O cruzamento do tipo de desemprego com as acções-tipo confirma esta tendência – os beneficiários da 3311 são aqueles em que o desemprego é mais significativo e a mudança de emprego é nula e, no pólo oposto, os da 3314 são aqueles em que o desemprego é menos incidente e as situações de mudança de emprego mais relevantes. O acesso ao primeiro emprego após o curso, maioritariamente por conta de outrem, ocorreu para 56% dos inquiridos nos 3 meses subsequentes. Nesse emprego o regime contratual de vínculo permanente abrangia um número reduzido de inquiridos (26%), no entanto, a qualidade do emprego tende a melhorar – para o emprego no momento de inquirição o vínculo permanente abrange 40% dos inquiridos, em parte devido à passagem da situação de estagiário para empregado efectivo. Refira-se que a percepção dos promotores entrevistados quanto à empregabilidade dos seus formandos é muito positiva – nas acções-tipo 3312 e 3314 cerca de 70% de permanência. Aparentemente, no caso da 3312 o centramento na inserção é maior nos formandos menos qualificados, que não valorizam tanto a actualização de conhecimentos como um fim. Pelo contrário, na acção-tipo 3314 em muitos casos a inserção não é o maior foco dos formandos, mas sim o ganho de novos conhecimentos práticos que complementem a licenciatura. Relativamente ao desemprego, 31% dos inquiridos estão nesta situação há mais de 12 meses e 53% há menos de seis meses; as questões relacionadas directamente com o curso são apontadas como a justificação principal para a situação de desemprego – 47% considera que há poucos empregos relacionados com o curso e 23% considera que há empregos na área do curso, mas são necessárias mais qualificações. Neste quadro, e considerando a taxa de colocação dos inquiridos, é razoável considerar que a formação contribuiu para a integração dos beneficiários no mercado de trabalho, mas a relação entre as situações de inserção descritas e a formação não é uma relação directa. É certo que a formação é um instrumento valioso na melhoria das condições de acesso ao mercado de trabalho, contudo vários factores condicionam o potencial de actuação da formação como instrumento de apoio ao emprego. As capacidades inatas do indivíduo, o contexto familiar e social, a conjuntura do mercado de emprego e as estratégias de recrutamento das empresas jogam um papel fundamental nas oportunidades de emprego. É necessário também considerar outras opções individuais: o desemprego pode ser uma opção mais vantajosa do ponto de vista financeiro e mesmo a formação pode ser encarada nesta perspectiva, ou numa lógica de adiamento da entrada no mercado de trabalho, perpetuando as suas vantagens “superficiais”. Finalmente, os resultados da formação ao nível da qualidade e da pertinência dos conhecimentos e das atitudes trabalhados é também uma condicionante do potencial dos efeitos da formação na inserção profissional dos desempregados e, como vimos, uma parte da oferta tem uma reduzida orientação para a produção de competências favoráveis à empregabilidade. Refira-se que, na perspectiva dos inquiridos, constata-se uma clivagem nítida entre os que valorizam a utilidade do curso e aqueles que tendem a desvalorizar o curso frequentado. Para a obtenção do 1º emprego após o curso, 56% dos inquiridos considera o curso “importante” e mesmo “muito importante”, mas no momento de inquirição cresce o número daqueles que desvalorizam o curso como instrumento de apoio ao acesso ao emprego (50%). Por outro lado, no 1º emprego 35% dos inquiridos refere utilizar “raramente ou nunca” as aprendizagens adquiridas na formação e no emprego actual essa tendência de opinião agudiza-se (40%). Apesar dos desempregados de longa duração terem mais dificuldade no retorno ao mercado de trabalho, nos casos em que essa situação se verifica são os que mais valorizam o curso como factor favorável à inserção profissional. E por acção-tipo são os Relatório Final Página 80 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar inquiridos da 3314 os que menos valorizam o curso como factor de acesso o que releva a importância de outros factores como condição para a obtenção de emprego. Da avaliação dos resultados e experiências das diversas linhas de acção, conclui-se pelo reforço de alguma destas linhas de acção, ou pela necessidade de criação de outras, que possam dar resposta a algum tipo de questões não considerado pelas primeiras, mas que se pense determinante para o desenvolvimento da Região? A percepção dos promotores e da gestão é que a medida abrange as tipologias de formação que se afiguram relevantes para promover a qualificação dos desempregados. Contudo, na perspectiva da gestão o reforço da 3311 e da 3314 é uma linha de acção a privilegiar porque, regra geral são acções de longa duração e com formação em contexto de trabalho e, portanto, mais favoráveis à inserção profissional. Os promotores reforçam esta ideia quanto à 3311, mesmo nos casos em que não executam, realçando o mérito da intervenção ao nível da qualificação, da integração profissional e do seu potencial de intervenção ao nível do desenvolvimento integrado dos indivíduos. Porém, é também acusado algum excesso de facilidade para os formandos (organizativa, financeira e pedagógica) que resulta, por vezes, na perversão da lógica da formação. São também considerados estruturantes os cursos no âmbito da 3312 e da 3314 e, neste caso, a pertinência da formação é apontada como independente do actual contexto de desemprego. Por outro lado, é tendencialmente desvalorizada a acção-tipo 3313 que, não só é residual na execução deste promotores, como também se afigura como alternativa na optimização operacional de recursos em momentos de maior disponibilidade da capacidade formativa. A reduzida atractividade desta tipologia de formação relaciona-se com o menor interesse dos formandos (ausência de bolsa e de estágios) a que acrescem razões de nível estratégico, nomeadamente a dificuldade de criar uma relação de formação efectiva com os formandos. Se considerarmos as sugestões apontadas pelos promotores os domínios de preocupação estão centrados no aperfeiçoamento do sistema, mas não no potencial de actuação proporcionado pelas intervenções previstas. Realce para questões como: a divulgação da oferta formativa por parte da entidade gestora, a adopção do sistema de candidaturas sempre abertas de modo a reforçar a capacidade de resposta da medida, a eliminação de critérios relativos à distinção dos beneficiários por tipo de desemprego e o aumento da formação prática e dos estágios. Quanto ao processo de gestão é considerado eficaz aconselhando o modelo como referência para outros programas, pela proximidade, capacidade de aceitar inovações e cumprimento de prazos. Os projectos apoiados por esta Medida contribuíram para a melhoria da qualidade da formação prestada pelas diversas entidades formadoras? As instituições promotoras apresentam alguma dependência em relação ao financiamento público para a prossecução da sua actividade, ou os próprios projectos contribuíram para o reforço da sustentabilidade financeira destas instituições? Na perspectiva da gestão, globalmente as candidaturas apresentadas têm mais qualidade em função da maior legibilidade dos critérios de aprovação, da aprendizagem das entidades ao longo do período de programação e da melhoria da qualidade intrínseca das entidades promotoras. Apesar desta tendência não está afastada a lógica de utilização e dependência dos financiamentos para a sustentabilidade da actividade e das próprias organizações. As entrevistas aos promotores não sendo representativas do mercado permitem, contudo, ilustrar alguns dos seus segmentos. Caso A: Mais de 2000 formandos no presente QCA e com um grande peso quantitativo da medida, a estratégia de desenvolvimento passa por ultrapassar a lógica da formação co-financiada, optimizar as oportunidades da rede entretanto criada e promover a qualidade e homologação dos cursos. Caso B: Ainda numa lógica de crescimento da capacidade formativa e muito dependente da medida a satisfação da procura local com acções de elevada visibilidade e com proximidade aos parceiros é a principal linha da estratégia de desenvolvimento. Caso C: Em fase de estabilização após importante crescimento para o qual contribuiu significativamente a formação no âmbito da medida a actuação está centrada na eficiência e no controle e satisfação dos clientes. Caso D: Apresenta uma dependência mais reduzida da medida (cerca de 35% da actividade) e está centrado no estabelecimento de padrões de qualidade mesmo que a execução física fique aquém do desejado e no investimento em recurso técnicos e pedagógicos. A focagem destas entidades na eficiência e eficácia internas, nos cursos e nas entidades parceiras e nos padrões técnicos da actividade são bons indícios da qualidade atingida e da procura de melhoria que, contudo, não se podem generalizar aos promotores da medida. Por outro lado, outros domínios de sugestão referenciados pelos promotores reforçam a preocupação com o aperfeiçoamento do sistema e a transparência do mercado, designadamente: promover a melhoria dos resultados globais pela definição clara de indicadores de sucesso avaliando mais do que o aspecto físico e a execução e divulgar com transparência a informação sobre todos os agentes e seus resultados; aumentar o nível de exigência para as entidades e valorizar a avaliação interna e externa o que implica rever a questão da elegibilidade da avaliação externa; controlar e compensar a qualidade dos resultados e valorizar positivamente as entidades com níveis de execução de qualidade. Relatório Final Página 81 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Síntese conclusiva No universo de beneficiários da Medida (48.680) são muito expressivos, o género feminino, os escalões etários até aos 44 anos e a qualificação de nível secundário e superior. Os contributos da formação para a melhoria das condições de empregabilidade destes beneficiários centram-se, designadamente na aquisição de novos conhecimentos e capacidades, no incremento da qualificação formal e na adopção de uma cultura da aprendizagem ao longo da vida. A incidência destes resultados é condicionada pelas motivações dos beneficiários (nem sempre focadas na empregabilidade) e pela intencionalidade da formação (nem sempre orientada para a produção de competências favoráveis à empregabilidade). Na perspectiva do desemprego na Região, constata-se a reduzida cobertura da medida face ao total de desempregados não DLD, a escassa penetração em determinados espaços territoriais com elevadas taxas de desemprego e a insuficiente incidência nos desempregados dos escalões etários mais elevados e dos que possuem mais baixas qualificações. Apesar destas limitações, o inquérito aplicado aos beneficiários revela uma taxa de colocação muito positiva – 59% seis meses após o curso e 65% no momento de inquirição. Relembre-se que na amostra a representatividade dos desempregados jovens e mais escolarizados ainda é mais elevada do que no universo de beneficiários. O acesso ao emprego foi claramente mais fácil para os desempregados à procura do 1º emprego, para os mais escolarizados e para os desempregados há menos de 12 meses e a utilidade do curso para a obtenção do emprego, assim como, o grau de utilização das aprendizagens são cotados positivamente, mas não se pode generalizar esta opinião ao universo de inquiridos. Neste quadro, é razoável concluir que a formação contribuiu para a integração dos beneficiários no mercado de trabalho. Considerando os múltiplos factores condicionantes dessa inserção, no que à formação respeita as estratégias de formação nem sempre se revelaram adequadas quanto à pertinência da qualificação assegurada, ao trabalho em torno das atitudes e à sua inserção no meio envolvente. Atendendo aos resultados da análise emergem como questões centrais do incremento da eficácia da Medida (i) o reforço da orientação estratégica da execução face às características da problemática do desemprego na Região, elemento essencial e fundador do seu estatuto de Medida Desconcentrada e (ii) a promoção da melhoria da qualidade e dos resultados globais da formação apoiada por via da adopção de critérios centrados na qualidade no sucesso da formação relativos à empregabilidade e à inserção dos beneficiários. 6.7. Medida 3.11 – Agricultura e Desenvolvimento Rural Resposta às Questões de Avaliação colocadas pelo Programa Acção 1 – Diversificação da pequena agricultura Que contributo para a melhoria da competitividade económica sectorial e para o esforço de reconversão tecnológica e estrutural da agricultura regional? Nesta acção foram aprovados 7205 projectos dos quais a grande maioria (mais de 70%) se centra no apoio à aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas. Se por um lado é possível identificar acções onde a tracção animal e força de trabalho humana foi substituída pela mecanização, constituindo um factor de acréscimo de competitividade, por outro, a tipologia de explorações, largamente viradas para o auto consumo e com pouca integração nos mercados limitam os efeitos ao nível da competitividade regional ou sectorial. A nível estrutural o efeito desta acção centra-se principalmente no combate ao abandono da pequena agricultura familiar. É de realçar, no entanto, que este apoio à mecanização pode constituir um desincentivo ao aparecimento e desenvolvimento de prestadores de serviços e de utilização em comum de máquinas e alfaias, em muitos casos geradores de mais eficiência técnica e económica. Que contributos para a fixação da população baseada em modelos de pluriactividade/ plurirendimento e de agricultura minifundiária? O tipo de beneficiários desta acção reparte por explorações agrícolas familiares de muito pequena dimensão, maioritariamente dependentes de prestações sociais (reformas) e por famílias em pluriactividade, onde a agricultura exerce um papel de complemento dos seus rendimentos sendo efectuada predominantemente em parttime. Relatório Final Página 82 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Os seus contributos centram-se fundamentalmente ao nível da melhoria das condições de trabalho dos agricultores, e que constituem uma base social muito importante associada à pluriactividade e ao plurirendimento. Mais do que contribuir para a fixação deste tipo de população, a acção contribui para a manutenção da actividade agrícola nestas áreas, evitando o abandono dos campos. A distribuição dos projectos e investimento é homogénea (ou não) ao longo do território de aplicação? Que factores poderão explicar eventuais situações de maior ou menor concentração de investimento? Quais são as tipologias de projectos mais frequentes? Que factores determinam o seu aparecimento? De acordo com o Inquérito ás Estruturas das Explorações Agrícolas do Continente (INE, 2005), as pequenas e muito pequenas explorações agrícolas (com menos de 8 Unidades de Dimensão Económica, ou seja com menos de 9600 € de Margem Bruta Standard) são predominantes quer em Trás-os-Montes quer no Entre Douro e Minho, representando 86% e 88% das explorações e 58% e 43% da Superfície Agrícola Útil respectivamente. Em Trás-os-Montes foram aprovados 69% do investimento elegível e 66% do nº de projectos. A este nível de análise nota-se portanto uma clara concentração dos projectos em TM. Esta tendência é reforçada, quando ponderada pelo nº de explorações, tendo sido apoiadas aproximadamente 5% das explorações do EDM com menos de 8 UDE enquanto que em TM esta percentagem sobe para aproximadamente 8%. Analisando por NUTS III a região do Alto Trás-os-Montes apresenta só por si 55 % do investimento aprovado e 49% do nº de projectos, com uma média de 252 projectos por concelho e com a média de investimento por projecto mais elevada. Região (NUT III) Investimento Elegível (tota) Nº de projectos (total) Nº de projectos /concelho Investimento médio por projecto(€) Alto Trás-os-Montes 73.933.564 3.523 252 20.986 Douro 19.227.716 1.039 55 18.506 Ave 6.461.465 325 41 19.881 Cávado 1.964.338 135 22 14.605 Entre Douro e Vouga 9.363.285 868 174 10.793 949.920 70 12 13.668 4.628.013 270 27 17.173 18.221.333 968 65 18.824 Grande Porto Minho-Lima Tâmega A região do Entre Douro e Vouga, embora seja a quarta mais importante em termos de investimento e de número de projectos totais, apresenta o investimento médio por projecto mais baixos. Nº de projectos Nº Concelhos <10 20 10 a 50 26 50 a 100 16 100 a 250 16 250 a 500 5 >1000 1 Quanto à importância de cada concelho verifica-se uma distribuição muitíssimo assimétrica, com especial destaque para Chaves que apresenta 1004 projectos enquanto que 46 concelhos apresentam menos de 50 projectos. Apenas dois concelhos urbanos da zona do Grande Porto não apresentam quaisquer projectos. A tipologia de projectos baseia-se principalmente na aquisição de máquinas e alfaias agrícolas (cerca de 70%), complementada em alguns casos com pequenos investimentos em capital fundiário (cercas, construções, furos e plantações) e/ou animais. Esta acção foi, desde o seu início, fortemente mobilizada pelos vendedores de máquinas agrícolas que se encarregavam inclusive da elaboração dos projectos. Este factor, embora atenuado mantém ainda significativa importância. No EDM, e embora concentrados em classes de menor potência, a percentagem de utilização de tractores é maior, com 0,5 tractores por exploração e aproximadamente 8 ha por tractor. Em TM existem 22 ha de SAU por tractor e 0,3 tractores por exploração. É expectável que nas zonas de maior minifúndio de TM se verifique uma maior procura de pequenos tractores, enquadráveis na acção, seguindo um movimento já efectuado anteriormente no EDM : o da mecanização agrícola. Relatório Final Página 83 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar A maior dependência do sector agrícola e a menor importância da pluriactividade em TM face a muitas zonas do EDM justifica a maior importância destes apoios, associada em muitos casos à maior dinâmica das associações de agricultores. Este tipo de medidas devem ter um carácter universal ou restringir-se mais em termos espaciais ou em relação a certas tipologias de agricultores? Poderão/deverão ser, prioritariamente, assumidas de forma avulsa ou, por exemplo, no contexto de programas integrados de desenvolvimento agrícola e rural em que estejam previstos outros investimentos de carácter público e/ou privado que assegurem que os seus efeitos perduram no médio/longo prazo? Distribuiçao do número de projectos da Acção 1 em função do Montante de Apoio Público 4% 6% 19% <= 1000 € > 1000 e <= 5000 € > 5000 e <= 10000 € > 10000 e <= 15000 € > 15000 e <= 22500 € 51% 20% Frequentemente os custos administrativos associados à elaboração, análise, contratação, pagamento e fiscalização destes projectos são superiores aos benefícios económicos associados. De facto projectos com uma comparticipação inferior a 5000 euros representam 23% do total, com 4% a terem apoio inferior a 1000 euros. É deste modo necessário ponderar sobre a possibilidade de apoio a estas muito pequenas explorações agrícolas de forma mais simplificada e desligada da produção, nomeadamente através do reforço de medidas como as Indemnizações Compensatórias. O tipo de explorações apoiadas nesta acção estará de forma crescente dependente de transferências de rendimento originárias de actividades fora da exploração e de prestações sociais, da valorização do auto consumo e cada vez menos do mercado e do tipo de políticas em vigor. Refira-se que este tipo de explorações muito dificilmente poderão garantir o salário mínimo nacional a um trabalhador permanente, ou seja, só são sustentáveis através da pluriactividade e/ou do plurirendimento dos seus membros, tendo em muitos casos racionalidades muito distintas da económica. Neste sentido, mais do que apoiar a mecanização individual, seria preferível a concentração nos apoios que conduzam a maior cooperação, ao aparecimento de mais empresas de prestação de serviços e a estruturas de enquadramento mais fortes, quer ao nível dos factores de produção quer da comercialização dos produtos. Assim, mais do que a restrição espacial deste tipo de intervenção torna-se importante esclarecer e simplificar o tipo de apoios às muito pequenas explorações agrícolas, concentrando-os na melhoria da qualidade de vida das populações, na melhoria do bem estar animal e no crescente respeito pela preservação do ambiente e da paisagem. Acção 2 – Desenvolvimento dos produtos de qualidade Em que medida esta acção (e, em particular, alguns dos seus projectos) permitiu melhorar as condições de transformação e comercialização de produtos que, pelas suas características vincadamente territoriais ou pelo seu saber fazer tradicional, se distinguem dos produtos correntes do mercado (“commodity”)? Do conjunto dos 52 projectos apoiados, dois terços são lagares de azeite, todos em Trás-os-Montes. Trata-se de uma actividade que vem assumindo uma importância crescente na região e mesmo a nível nacional. Este tipo de acção, apoiando a criação e modernização de unidades vem trazer substanciais melhorias da qualidade do produto final obtido. Todavia, a maioria do azeite não é embalado e comercializado com marca própria ficando os efeitos claramente aquém dos potenciais, impedindo uma clara diferenciação do tipo de produto obtido. No caso dos queijos, e enchidos há igualmente um reforço do saber fazer regional contribuindo para a diferenciação e acréscimo de valor dos produtos. Relatório Final Página 84 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Paralela e complementarmente, esta acção (e, em particular, alguns dos seu projectos), permitiu assegurar processos mais fiáveis de caracterização, controlo de qualidade e certificação dos produtos? Projectos da Sub acção 2.1 35 7000 nº projectos 6000 Investimento 25 5000 20 4000 15 3000 10 2000 5 1000 0 (investimento 000 €) (nº projectos) 30 0 Lacticínos Salsicharia e Carnes Azeite Azeitona Castanha Foram aprovados 6 projectos no âmbito da sub-acção 2.2 correspondentes a um montante total de investimento elegível aprovado de 385 mil euros. Face ao conjunto da Região Norte e à diversidade de produtos, o contributo é muito reduzido. Os dois projectos aprovados e em execução na área da certificação e controlo são muito poucos face à tendência de desenvolvimento dos mercados, onde a procura da qualidade e da certificação são crescentes. Torna-se essencial reforçar este tipo de intervenções. Paralelamente o reforço da capacidade de acesso aos mercados, com 3 projectos aprovados, deverá ser reforçado consistindo uma área essencial para a viabilização económica dos produtos com vincadas características regionais. Sub-acção 3.1 - Instalação de organizações de produtores florestais Em que medida o investimento realizado nesta Sub-acção (e, em particular, alguns dos seus projectos) permitiu densificar/consolidar o tecido institucional regional de apoio à promoção da gestão sustentável dos recursos florestais? Qual o contributo dessa alteração institucional para a melhoria, em concreto, da gestão sustentável dos recursos florestais à escala regional? O apoio às organizações de produtores florestais envolveu 43 entidades, das quais 5 já se tinham constituído antes do início da medida (anterior QCA). Estas associações cobrem actualmente a área florestal do Norte, tendo apresentado significativo crescimento do número de associados e desempenhado importante papel ao nível da promoção do associativismo. Embora abranjam todo o território, há ainda muitos produtores que não estão associados, principalmente os mais absentistas e de menor dimensão. A gestão florestal e o apoio prestado pelas APF estão, à partida, fortemente condicionados e limitados pela inexistência de Planos Regionais de Ordenamento da Floresta e por Planos de Gestão Florestal. Desta forma, as APFs instalam-se ou mantém a actividade, mas sem grande impacto em termos de melhoria de gestão florestal. Na prática as APFs centram a sua actividade na elaboração de projectos e em algum aconselhamento técnico. A dinamização de projectos de plantação e beneficiação das superfícies florestais, a transferência de técnicos para mais próximo dos promotores e das zonas de maior risco e o enquadramento às de brigadas de sapadores florestais são acções de destacar. Embora o investimento não tenha sido directamente no ordenamento florestal, e face ao pouco tempo de execução das acções, pode-se afirmar que o contributo tem sido claramente positivo. O conjunto de exigências burocráticas é pesado para os técnicos das associações, principalmente nas primeiras fases de execução. O decréscimo progressivo da ajuda embora vantajoso por exigir que as associações procurem recursos financeiros próprios, pode-se tornar insuficiente nas fases finais dos contratos, podendo comprometer a viabilidade financeiras das associações mais débeis. Sub-acção 3.3 – Apoio à prestação de serviços florestais Qual o contributo desta sub-acção (e, em particular, alguns dos seus projectos) para o aparecimento de novas entidades (empresas, cooperativas, associações, etc.) na fileira florestal e, em consequência, para o aparecimento de emprego (sobretudo, qualificado) neste sector à escala regional? De que forma é que este Relatório Final Página 85 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar esforço de investimento permitiu externalizar um conjunto importante de funções realizadas no seio das explorações agrícolas com áreas florestais ou mesmo em explorações estritamente florestais? Foram aprovados 8 projectos, dos quais 7 por associações de produtores florestais. Apenas 3 apresentam execução (pagamentos), pelo que o impacto desta sub-acção é muito pequeno. Os sucessivos incêndios florestais levam os proprietários florestais a grande desinteresse pelo investimento na floresta, dificultando assim a instalação de entidades prestadoras de serviços. Realce-se ainda que a sub-acção permite apenas o apoio técnico e não a prestação de quaisquer serviços de carácter produtivo. Sub-acção 3.4 – Prevenção de riscos provocados por agentes bióticos e abióticos Qual o contributo desta sub-acção (e, em particular, alguns dos seus projectos) para a melhoria do processo de planeamento sectorial à escala regional, tendo em vista a minimização dos riscos bióticos e abióticos? Em concreto, que efeitos de curto, médio e longo prazo em matéria de redução de riscos é que se atingiram ou se esperam atingir com base nos projectos aprovados? Não foram aprovados investimentos na área da prevenção dos riscos provocados pelos agentes bióticos. A dificuldade de formalização das candidaturas foi um factor fortemente desmobilizador. A Sub-Acção 3.4 foi assim exclusivamente utilizada na prevenção dos riscos abióticos, ou seja, dos incêndios florestais. Os promotores são maioritariamente Câmaras Municipais, o ICN (na área do Parque Nacional da Peneda Gerês) e as Direcções Regionais de Agricultura do EDM e TM. Esta medida assumiu importância após os incêndios florestais do Verão de 2003. Dos 87 projectos apresentados, apenas 6 foram homologados em 2003, sendo 4 da responsabilidade da Câmara Municipal de Boticas e homologados em 15 de Agosto de 2003. Após Agosto de 2004 não se verificou a apresentação de novos projectos. De um modo geral o apoio incidiu nas actividades a que as CMs estão obrigadas (limpezas, aceiros, etc...), embora tenha sido importante o investimento em meios de vigilância e detecção, que permitiu cobrir a totalidade do território. Face aos incêndios de 2005 não é possível destacar significativos efeitos imediatos deste tipo de planos, que todavia apresentam ainda um nível de execução incipiente. (62 projectos não receberam ainda qualquer pagamento). Acção 5 – Gestão de recursos hídricos e emparcelamento Qual o contributo desta acção (e, em particular, alguns dos seus projectos) para a melhoria das condições estruturais necessárias ao processo de desenvolvimento da actividade agrícola regional? Em particular, para a gestão racional dos recursos hídricos regionais e, especificamente, para a melhoria da eficiência de rega? Que efeitos, em termos de melhoria da produtividade/intensificação e do processo de reconversão cultural, é que estes projectos suscitaram ou irão suscitar no médio/longo prazo? Foram aprovados 191 projectos de beneficiação de regadios tradicionais dispersos pelas regiões de Montanha do EDM e de TM. Tratam-se de projectos de relativamente pequena dimensão (inferiores a 250 mil euros) que têm como principal função a beneficiação dos pontos de apresamento de água e a diminuição das perdas no transporte através da rede de distribuição. São normalmente infra-estruturas utilizadas por pequenas explorações agrícolas, com uma ocupação cultural pouco virada para o mercado. A médio prazo, a sustentabilidade da sua exploração voltará a ser fortemente questionada. Quanto aos novos regadios colectivos, foram aprovados 17 projectos, apresentados quase exclusivamente pela DRATM e que se concentram principalmente em Armamar, em Chaves e no Vale da Vilariça (Vila Flor/Alfândega da Fé/ Torre Moncorvo). Só este último empreendimento representa mais de 50% do total de aprovações da Acção 5. Apenas foi apoiado um projecto de reabilitação e modernização de perímetros de rega, em Vila Verde (Aproveitamento Hidroagrícola Sabariz-Cabanelas), com um investimento de 150 mil € ainda não concluído. Estes projectos de construção de novos regadios colectivos trarão, quando concluídos, muitas possibilidades de alteração cultural, de intensificação produtiva e de acréscimo de produção que se traduzirão em acréscimos de Relatório Final Página 86 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar rentabilidade das culturas regadas face às actuais culturas de sequeiro ou de regadio insuficiente. Todavia, a rentabilização destes investimentos públicos é efectuada normalmente em prazos muito longos e ultrapassando em muito os efeitos económicos directos, com significativas vantagens sociais e ambientais Num ambiente de forte decréscimo da rentabilidade das culturas agrícolas e de diminuição da área cultivada, a opção pelo regadio constitui uma das poucas alternativas possíveis, todavia é essencial o apoio á transformação e comercialização dos produtos obtidos que têm acrescidas dificuldades de integração no mercado. Sem este apoio consideramos existirem fortes riscos de sub aproveitamento e de falta de sustentabilidade destas infra-estruturas públicas construídas. Todos os projectos de emparcelamento (10, dos quais apenas 1 em TM) se referem a estudos, não contribuindo, nos tempos mais próximos, para a melhoria das estruturas de produção regionais. Mesmo que passem à fase de execução, o tempo que estas intervenções têm demorado em Portugal, os procedimentos administrativos e os custos que lhe são associados dificilmente serão economicamente compensados pelas mais valias que poderão resultar. A viabilidade económica de muitas explorações terá de ser conseguida pelo crescimento da sua dimensão, o que levará seguramente à reestruturação fundiária, ultrapassando os problemas de fragmentação por via do mercado de arrendamento e por vezes da aquisição. A continuação da diminuição da população activa agrícola que se continuará a verificar vai, de forma crescente, contribuir para a mudança de mentalidades quanto à posse da terra facilitando os processos de reestruturação fundiária. Acção 7.1 – Recuperação e valorização do património, da paisagem e dos núcleos populacionais em meio rural Os Planos de Intervenção (PI) permitiram configurar novas centralidades em meio rural? O investimento público e, também, privado permitiu dinamizar a actividade económica de forma a assegurar a fixação da população? Que efeitos em termos de diversificação da actividade económica? Registou-se, por outro lado, uma efectiva/significativa melhoria da qualidade de vida das populações locais? Cada um dos locais seleccionados configura um produto turístico? Será possível que, em conjunto, possam constituir uma rede que, ela sim, se constitua como um produto turístico? Nesta acção foram apoiados 42 planos de intervenção, consubstanciados em mais de 1300 projectos, dos quais apenas 170 estão concluídos. São as associações LEADER as grandes dinamizadoras destes Planos, tendo sido responsáveis pela apresentação de 85% dos planos aprovados. Não é expectável, mesmo nos planos com mais execução que venham a ser instrumentos significativos de dinamização da actividade económica, mesmo à escala local. De facto, os efeitos na dinamização da actividade económica são muito limitados, quer pela tipologia de projectos apoiados quer pela dispersão de acções. A grande maioria dos projectos refere-se a recuperação de fachadas, incluindo algumas construções rurais como moinhos ou espigueiros e a arranjos exteriores. Nota-se a falta declara definição das prioridades estratégicas de cada plano e um maior apoio à sustentabilidade da intervenção, integrando-os com planos de desenvolvimento locais ou municipais e com estruturas de animação. Recuperação da fachada de infantários, igrejas, da junta de freguesia, constituem intervenções que claramente ultrapassam a Lógica do Fundo, e entrando em clara concorrência com outras intervenções. Aliás, na elaboração dos planos de intervenção, não houve a preocupação de efectuar articulações e de completar localmente as intervenções dos projectos apoiados quer pelo LEADER quer pelo FEDER. Mais do que quaisquer outros impactos verificou-se alguma melhoria da qualidade de vida motivada pelos investimentos em espaços públicos e sociais e ainda pela melhoria das habitações. Os promotores, muito frequentemente, efectuavam o arranjo das fachadas com o apoio da acção e, com fundos próprios, efectuavam igualmente melhorias nas suas habitações. Contudo este conjunto de melhorias é muito pequeno face à dimensão total das áreas de influência, coexistindo as construções recuperadas com outras em estado de abandono e outras totalmente desenquadradas, contribuindo para a diluição dos potenciais efeitos. A medida exige que sejam apresentados, numa primeira fase, os planos de intervenção e só após a sua provação são apresentadas as candidaturas a projectos enquadráveis. Este facto, embora venha a permitir maior coerência das intervenções, veio a revelar-se gerador de expectativas que não vão poder ser satisfeitas, em alguns casos por falta de promotores privados e, na maioria por insuficiências orçamentais. Relatório Final Página 87 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Resposta às Questões de Avaliação propostas As tipologias de investimentos aprovados/executados são os mais adequados para atingir plenamente os objectivos da medida? Como foi referido para a totalidade das acções e sub-acções da Medida o número de projectos já superou o inicialmente programado. Assim, a questão centra-se essencialmente no tipo de projecto executados. Para a avaliação dos efeitos da medida foram utilizados de três indicadores, cruzando-os com a representatividade dos projectos apoiados no total regional. Redução dos Custos de Produção Diversificação da Produção 1 -Acção Diversificação na Pequena Agricultura + + 2 - Acção Desenvolvimento dos Produtos de Qualidade + 3 -Acção Gestão Sustentável e Estabilidade Ecológica das Florestas + 4 - Acção Serviços à Agricultura + Acção Acréscimo do Valor Acrescentado + 5 - Acção Gestão de Recursos Hídricos e Emparcelamento ++ +++ 6 - Acção Caminhos e Electrificação Agro-rurais ++ + +++ 7 - Acção Valorização do Ambiente e do Património Rural 8 - Acção Dinamização do Desenvolvimento Agrícola e Rural Impacto ao nível dos Beneficiários Indirecto Pequeno Médio Efevado + + Impacto Regional Sem impacto Muito pequeno + Pequeno ++ Médio +++ Elevado ++++ Assim consideramos que os efeitos ao nível dos beneficiários se centram na redução dos custos de produção, enquanto que ao nível regional o maior impacto será devido aos novos regadios e beneficiação dos existentes, aos caminhos e à electrificação. A maior dúvida centra-se actualmente no impacto que os projectos na área da floresta, acção 3 quer ao nível da sustentabilidade das associações constituídas quer no apoio à prevenção dos incêndios florestais. Face às características do território e aos principais desafios em que medida se adequam o conjunto dos projectos aprovados? O padrão territorial da sua implementação corresponde às zonas com maiores desafios? O tipo de acções e de projectos aprovados adequa-se em muito maior escala à região de Trás-os-Montes do que ao Entre Douro e Minho. De facto, apenas na floresta o EDM assume maior importância territorial. Relatório Final Página 88 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar SAU (ha) Nº expl. total Nº expl. total Nº "agricultores" Minho-Lima Cávado Ave Grande Porto Agricultura (€) Desenvolvimento das zonas rurais Silvicultura (€) Tâmega Entre Douro e Vouga Douro Alto Trás-os-Montes A Região de TM apresenta uma dependência do sector agrícola muito superior, potencialidades construção de novos regadios colectivos, maior número de produtos com indicação de proveniência, maior importância das raças autóctones o que a torna mais apta para a execução das acções no âmbito da Medida. Algumas preocupações, ao nível da gestão, para uma distribuição equilibrada entre regiões e mesmo entre concelhos, nomeadamente ao nível dos Planos de Interenção e dos Caminhos Agrícolas e Rurais, podem fazer diluir as diferenças, mas contribuirão para a menor adaptabilidade das acções às áreas de maior carência. Refira-se que não se verificou objectivamente uma definição das áreas mais carentes, nem se tentaram concentrar esforços em algumas regiões eventualmente mais carentes. O programa tem estado “aberto a todos”, o que poderá ter levado a que os agentes mais activos e frequentemente situados nas zonas com maiores desafios sejam os maiores beneficários da medida. O ritmo de implementação dos projectos correspondeu ao programado? Embora muito lento e gerador de fortes descontentamentos no período inicial de programação, o programa recuperou bastante a nível de aprovações. Todavia o ritmo de execução dos diferentes projectos permanece demasiado lento. Por um lado um conjunto de acções são de carácter plurianual, outras são de execução bastante lenta como a construção de barragens. Contudo, em algumas acções persistem projectos simples, sem qualquer execução 3 anos após a sua homologação o que é claramente insustentável para o Programa e exigindo uma maior atenção da gestão a estas situações. Qual o grau de satisfação dos beneficiários? Inicialmente insatisfeitos pelos atrasos na implementação do programa e pela demora no circuito de análise, decisão dos projectos e pelo seu pagamento, a opinião é agora francamente mais favorável. Todavia, a suspensão do programa devido a escassez de verbas pode voltar a gerar novas áreas de insatisfação. Elemento igualmente decisivo para a satisfação dos beneficiários é a taxa de apoio. Para o conjunto dos investimentos em infra-estruturas, caminhos, electrificação, emparcelamento construção e beneficiação de perímetros de rega colectivos os subsídios a fundo perdidos são de 100%. Consideramos que são taxas de adequadas de uma forma geral, embora no caso da beneficiação dos perímetros de rega, deva passar a ser exigida uma comparticipação privada, nomeadamente das Associação de Regantes, que deverá ser financiada pela cobrança de taxas de rega. Este é aliás uma das questões que a aplicação da directiva quadro da água vai seguramente levantar. Quanto ao financiamento de projectos privados, a taxa mais frequente é de 50%. Embora seja considerada insuficiente pelos promotores e associações, que naturalmente querem maior apoio, consideramos tratar-se de um estímulo muito significativo. Aliás, taxas superiores podem levar facilmente a situações de sobre-investimento. O carácter degressivo dos apoios às organizações de agricultores é muito interessante, no sentido em implica a busca de recursos próprios de financiamento. Em que medida a complementaridade com outros programas / medidas foi acautelada e implementada? Esta complementaridade foi tomada claramente em consideração com o Programa Sectorial Nacional (PO Agricultura “ AGRO”). Tendo sido definidas as zonas de delimitação e de transição das acções entre programas. Contudo, ao nível do FEDER e do Programa LEADER+, a articulação foi muito menor, havendo mesmo alguns casos em que a concorrência se verifica. Relatório Final Página 89 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar De que forma o modelo de gestão se demonstrou adequado ás necessidades da medida? Tratava-se de um modelo descentralizado de gestão para um programa que tinha fortes características de nacional. O elevado número de entidades intervenientes no processo de recepção de candidaturas, análise, decisão, homologação e contratação que conduzem a prazos muito dificilmente inferiores a 6 meses e muito frequentemente próximos de um ano, demonstrando a impossibilidade de cumprimento dos prazos fixados por lei. A inexistência de uma estrutura nacional de ligação forte foi uma clara deficiência, tanto mais que ao nível regional a coordenação entre fundos não compensava este tipo de deficiências quer pela maior necessidade de articulação com o Programa Sectorial Nacional quer pelo fraco nível de complementaridade efectiva entre o FEOGA e os restantes Fundos. Quais as principais alterações que se justificam num próximo período de programação? Num próximo período de programação que tipologias de projecto será decisivo continuar a apoiar? As medidas de apoio ao desenvolvimento rural que integram o chamado 2º Pilar da PAC, vão passar a ser financiadas por um único fundo designado Fundo Europeu Agrícola para o Desenvolvimentos Rural (FEADER) e a ser agrupados em quatro eixos prioritários: − O Eixo 1, que integra as medidas visando o aumento da competitividade dos sectores agrícola e florestal; − O Eixo 2, que integra as medidas visando a melhoria do ambiente e uma boa gestão do espaço rural; − O Eixo 3, que integra as medidas visando a melhoria da qualidade de vida e a diversificação das economias das zonas rurais; − O Eixo LEADER (Eixo 4) que visa a sustentação de projectos elaborados a nível local. De acordo com as decisões tomadas no Conselho de Agricultura de 21 de Junho de 2005, foram estabelecidas taxas de financiamento mínimas por cada Estado Membro para cada um dos quatro eixos prioritários: − 10% das verbas disponíveis a afectar a cada um dos Eixos 1 e 3; − 25% das verbas disponíveis a afectar ao Eixo 2; − 5% das verbas disponíveis a afectar ao Eixo LEADER. Cada EM disporá, assim, de uma margem de manobra nacional correspondente a 50% das verbas de que venha a dispor no contexto do FEADER, que poderá vir a afectar a cada um dos 4 eixos, em função das prioridades que venham a ser definidas no contexto do respectivo Plano Estratégico Nacional a elaborar até ao final de 2005 e das medidas que venham a ser seleccionadas no âmbito do respectivo Programa de Desenvolvimento Rural a elaborar até ao final de 2006 e a implementar durante o período 2007-2013. Este programa, vem substituir o conjunto dos programas AGRO, AGRIS, RURIS e LEADER em vigor ao longo do período 2000-06 que beneficiavam de financiamentos provenientes das secções garantia e orientação do FEOGA e, ainda, de pequenas contribuições financeiras do FEDER e FSE. O próximo período de programação apresenta portanto significativas diferenças, quer ao nível da concepção, quer da flexibilização, quer da importância relativa das diferentes acções, face ao actualmente em análise. Por outro lado, tudo leva a crer que o futuro FEADER obedecerá ao princípio de “um programa – um fundo – uma autoridade de gestão”, depreendendo-se, assim, que a futura coordenação será forte e centralizada ao nível das prioridades de natureza política e da gestão organizacional, financeira e orçamental do plano. O conjunto de recomendações que efectuamos, embora surjam principalmente da análise da Medida Agricultura e Desenvolvimento Rural do PO Norte podem frequentemente ser adaptadas aos outros Programas em vigor. De forma sintética consideramos importantes o seguinte conjunto de alterações: • Elaboração de sub-programas sectoriais baseados numa abordagem empresarial e numa gestão interprofissional e orientados para o lançamento dos apoios previstos no Eixo 1 no contexto das áreas que venham a ser identificadas como estratégicas no âmbito das fileiras agro-florestais prioritárias para a obtenção de ganhos acrescidos de competitividade; • Elaboração de sub-programas regionais e de planos locais integrando o conjunto das acções previstas nos Eixos 2 e 3 e visando a implementação de estratégias de desenvolvimento regional e local capazes de contribuírem para uma valorização sustentada dos respectivos recursos naturais, paisagísticos e patrimoniais, para uma diversificação e reforço do respectivo tecido económico e social e para a melhoria da qualidade de vida das suas populações, Relatório Final Página 90 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar • Além dos mínimos regulamentares, flexibilização das dotações financeiras entre os diferentes eixos que constituirão o futuro FEADER, de forma permitir uma gestão mais flexível face a eventuais alterações da procura e do enquadramento socio-económico; • Reforço significativo, face ao período 2000-06, da importância relativa dos fundos afectos às medidas a integrar nos Eixos 2 e 3 do FEADER relativamente às do Eixo 1; • Dentro do Eixo 1 reforço das acções imateriais, nomeadamente da componente Humana, da Gestão e da Promoção dos Mercados; • Concentração dos apoios aos investimentos empresariais nas áreas da qualidade, e da inovação de produtos e processos produtivos; • Definição de um valor/dimensão mínimo de investimento nos projectos de apoio às muito pequenas unidades de produção agrícola onde os custos processuais ultrapassam frequentemente os montantes do apoio. Em substituição podem ser reforçadas as ajudas directas, totalmente desligadas da produção como por exemplo as Indemnizações Compensatórias; • Simplificação (redução ao essencial sem perda de controlo e de garantias) dos processos de análise, decisão, homologação e contratação das candidaturas; • Diminuição da importância do subsídio a fundo perdido, nas empresas agrícolas e agro-alimentares, sendo substituído por ajudas reembolsáveis ou taxas de juro bonificadas; • Concentração dos apoios á aquisição de máquinas agrícolas no apoio à primeira instalação de jovens agricultores e nas restantes explorações nos casos de áreas de clara inovação tecnológica; • Nos casos em que os investimentos (algumas infra-estruturas, maquinas e equipamentos) sejam condicionados por posições dominantes no mercado, os apoios públicos devem ser estabelecidos com referência a valores máximos padrão que tenham em consideração os respectivos custos reais. • Apoio exclusivo a projectos florestais que respeitem os planos de ordenamento e o plano concelhio de defesa da floresta contra incêndios; • Análise dos investimentos (públicos e privados) de maior dimensão de forma mais rigorosa baseada em critérios de análise Benefício-Custo social. • Maior abertura ao sector privado, não o excluindo da prioridade enquanto beneficiário das acções e medidas a considerar em cada eixo; • Clara definição dos interlocutores locais, responsáveis pela execução dos planos/projectos, eliminando sobreposições entre autarquias Locais, Associações de Agricultores e Proprietários Florestais e mesmo Organismos da Administração Central; • Constituição de um conjunto de indicadores de acompanhamento dos impactos do Programa que sejam exequíveis mas que ultrapassem a mera contabilização do nº de projectos e dos montantes gastos. 6.8. Medida 3.15 – Acessibilidades e Transportes A Medida 3.15 é uma Medida desconcentrada do ON que visa regionalizar a política nacional do sector das acessibilidades e transportes. A natureza da Medida e os objectivos de âmbito nacional e de articulação com a União Europeia que a condicionavam, orientaram-na desde o início do programa para um nível de intervenção regional, de compatibilização e articulação entre redes locais e nacionais nos diferentes domínios das acessibilidades e da mobilidade, assim como para o apoio a grandes projectos estratégicos e de elevado potencial de desenvolvimento nas grandes áreas urbanas. A Medida foi pois formatada em função de grandes projectos estruturantes, muitos deles já anteriormente planeados, e considerados críticos para o futuro da melhoria das condições de mobilidade da Região. Não é de estranhar deste modo que haja um grande desequilíbrio na dimensão dos projectos, destacando-se o Metro do Porto um mega-projecto que abarca cerca de 51% do valor do Fundo programado para a Medida 3.15. A execução financeira da Medida foi muito positiva. Dentro do Eixo 3 é a Medida 3.15 aquela que regista uma taxa de aprovação mais alta assim como a taxa mais elevada de execução face à dotação. No actual momento e relativamente ao total do período de programação, verifica-se um nível de execução relativamente à despesa aprovada, de quase 80%. Relatório Final Página 91 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Quanto à execução física as situações dos diferentes projectos são muito variadas, saldando-se numa situação muito positiva. Os projectos estratégicos estão concluídos ou em fase de conclusão. É no entanto ao nível dos ganhos de tempo em percursos intervencionados que a Medida evidencia o seu melhor desempenho. Há ganhos de 10 a 15 minutos em trajectos urbanos que correspondem a valores superiores ás metas inicialmente definidas. O aparecimento de alguns projectos inovadores no âmbito das tecnologias de informação e comunicação aplicadas à gestão dos sistemas de transporte poderá ser alargado no futuro e incentivado, face aos resultados obtidos no actual Programa. Em síntese, poder-se-á responder às questões fundamentais colocadas para a actualização da avaliação A questão das tipologias de investimentos mais frequentes aprovadas e adequadas aos objectivos. Basicamente a Medida visava projectos de construção de grandes infra-estruturas: estradas, portos, vias navegáveis e transportes urbanos e originariamente tinham sido estabelecidas metas quantificadas associadas ao diversos tipos de projectos, incluindo km de vias rodoviárias e ferroviárias, estações ferroviárias, acessos a portos, ganhos de tempos de percursos, população servida, etc. Considerando os indicadores de realização física disponíveis, para o final de 2004, conclui-se porém que a medida ficou muito condicionada pelos maiores projectos e que houve domínios que nem chegaram a ser apoiados. As tipologias de investimentos mais frequentes não se mantiveram directamente ligadas aos objectivos iniciais, não só pela existência de um mega-projecto com mais de metade da dotação orçamental da Medida, como articulação com outras medidas, uma vez que houve uma espécie de transferência de projectos da qual resultou uma especialização das medidas num número reduzido de tipos de projectos Um dos pontos importantes na actualização da avaliação é o facto de ter havido uma forte articulação entre esta Medida e a Medida 1.2., inserida no Eixo 1 e vocacionada especificamente para as infra-estruturas de transporte de âmbito local. Como a Medida 1.2. tinha uma dotação orçamental relativamente restrita, a Medida 3.15. foi utilizada por vezes para “aliviar” a pressão de candidaturas à Medida 1.2. suprindo algumas falhas importantes na realização de projectos de âmbito local, não se limitando exclusivamente às grandes obras de interesse regional ou nacional localizadas na região. Das duas circunstâncias apontadas anteriormente resultou uma aparente pior performance da Medida. A Gestão é no entanto unânime em reconhecer que a medida foi aplicada de forma eficiente na medida em que permitiu resolver estrangulamentos muito graves nas condições de mobilidade das populações, com particular incidência na Área Metropolitana do Porto e apoiar também projectos de pequena dimensão de grande importância no aumento das ligações e conectividade das redes de nível local. A Medida apoiou porém, alguns projectos inovadores e de grande interesse estratégico para o futuro e para a introdução das novas tecnologias de informação na gestão dos transportes. Como por exemplo um Estudo Integrado de um Sistema de Informação Geográfica para a rede rodoviária do Cavado. A Questão do modelo de gestão e dos mecanismos de articulação com outras políticas sectoriais. Um dos pontos fortes da Medida traduziu-se no desenvolvimento de parcerias e cooperações diversas entre os vários operadores de transportes na Região e em particular na Área Metropolitana do Porto, em grande medida incentivadas e coordenadas pela própria CCDRN, permitindo uma articulação entre diversos programas vocacionados para o mesmo domínio. O envolvimento de entidades privadas ligados ao sector é importante também na preparação do futuro período de programação. A articulação entre os diversos beneficiários institucionais e as parcerias com promotores privados, pode representar uma tendência a incentivar no futuro, muito positiva, assegurando uma maior ligação entre as acessibilidades e a mobilidade propriamente dita. O modelo de gestão da Medida, ainda que muito condicionado à partida pelo tipo de beneficiários, não impediu desta forma, uma ligação estreita com as Unidades de Gestão das restantes medidas. A Questão da incidência territorial do investimento. A incidência territorial da Medida foi coerente com os seus objectivos estratégicos, tendo-se concentrado num conjunto restrito de pólos, privilegiando a consolidação da rede urbana e reforçando a competitividade dos centros com maior capacidade de dinamização do desenvolvimento regional. Neste quadro emerge a importância da Área Metropolitana do Porto, absorvendo a maior fatia da dotação orçamental. A verdade é que há um grande consenso em torno das graves carências desta área ao nível da mobilidade quotidiana. Como pontos fracos e recomendações para o futuro, a actualização da avaliação evidencia • Um grande deficit de planeamento integrado das infra-estruturas de transporte; Relatório Final Página 92 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar • Necessidade de planos integrados de mobilidade; • Reforço do apoio a meios de transporte não poluentes; • Abertura de apoios do mesmo tipo da actual medida 3.15, a beneficiários não institucionais como foi o caso do actual Programa; • Carências de ligações do metro de superfície no interior da cidade do Porto e ligação a Gondomar. Relatório Final Página 93 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 7. ANÁLISE TEMÁTICA APROFUNDADA O conjunto de questões colocadas no Caderno de Encargos referentes à análise de eficácia e eficiência na apreciação e selecção de projectos, ao seu acompanhamento e monitorização ou mesmo ao acompanhamento global de Medidas e do ON constituem, na realidade, visões complementares de um mesmo processo. O princípio geral adoptado pela Gestão é o de que uma boa análise (rigorosa, transparente) e a identificação dos indicadores e mecanismos de acompanhamento adequados são a melhor forma de garantir que os projectos aprovados têm contributos relevantes para os objectivos globais da intervenção num quadro de optimização dos meios técnicos e financeiros disponíveis. No caso de projectos de carácter infraestrutural estão já estabilizados alguns mecanismos relativamente objectivos para garantir esta abordagem integrada, desde a definição de indicadores quantitativos, com metodologias de cálculo estabilizadas, passando pela fixação de custos padrão ou custos unitários baseados em normas técnicas ou em sistematização de informação (benchmarking com projectos similares) até a um acompanhamento que assenta num controlo caso a caso da execução de obras, com autos de medição, por exemplo. A Medida 3.10 é um bom exemplo da aplicação destes procedimentos. Já para projectos de carácter imaterial, ou para projectos em que os indicadores físicos tradicionais não permitam aferir do real contributo para cumprimento de objectivos (como é por exemplo o caso de simples quantificação de acções ou formandos em acções financiadas pelo FSE), a abordagem não é tão linear. No domínio do acompanhamento e monitorização de projectos deste tipo, a Gestão do ON recorre a um conjunto de mecanismos que têm vindo a ser testados e melhorados com a prática, primeiro no quadro estrito da Medida 1.4 (FEDER), actualmente com extensão de alguns deles à Medida 2.5 (FSE). Alguns estudos de caso de projectos, de diferentes tipologias e com diferentes mecanismos de acompanhamento, são utilizados como elementos demonstrativos de algumas das observações efectuadas nos pontos seguintes. Para apoio da análise, apresentam-se em anexo os fluxogramas de tramitação processual das Medidas 1.4, 2.5 e 3.10. Este capítulo inclui ainda uma abordagem de dois temas de natureza distinta: a transversalização/ territorialização de políticas públicas a nível regional e o plano de comunicação. 7.1. Selecção, acompanhamento e monitorização de projectos 7.1.1. Selecção de projectos – análise de eficácia e de eficiência Eficácia Como garantir que os projectos são bons para cumprir os objectivos do Programa? Esta pergunta sintetiza as questões centrais da avaliação da eficácia do Programa e a sua resposta, no actual momento, pressupõe uma análise aprofundada das alterações que terão ocorrido desde a avaliação intercalar nos processos de incentivo e procurement na apresentação de candidaturas assim como na avaliação, selecção, aprovação e posterior acompanhamento dos respectivos projectos. As questões centrais da avaliação da eficácia do Programa tratadas na avaliação intercalar, incidiram sobre a avaliação do desempenho financeiro, do ritmo de execução dos projectos, do nível de cumprimento das metas estabelecidas na programação, do contributo para o cumprimento dos objectivos estratégicos e intermédios, assim como do padrão territorial de distribuição dos projectos em função dos cenários de equilíbrio e hierarquização urbana planeados no quadro do desenvolvimento regional a médio prazo para a Região do Norte. Esse exercício foi feito para a generalidade das Medidas. Nesta actualização da avaliação, a questão da eficácia coloca-se ao nível dos procedimentos adoptados pela gestão para garantir que os projectos aprovados tendem a ter contributos significativos para esses objectivos. As Medidas 1.4 (FEDER) e 2.5. (FSE) são escolhidas como estudos de caso por se tratar daquelas em que, pela sua natureza, existem menos mecanismos de tipo “tradicional” para monitorizar a qualidade dos projectos, entendendo-se este tradicional pela possibilidade de utilizar indicadores quantificados de resultado ou de impacte ou normas técnicas de qualidade na apreciação e acompanhamento dos projectos. Ainda assim, abordaremos igualmente, de forma abreviada, o caso da Medida 3.10 (desporto), onde tais mecanismos são utilizados de forma consistente e inovadora. De que forma foi então assegurada, nestas Medidas: Relatório Final Página 94 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar • A adequação dos objectivos dos projectos aos objectivos do ON • A qualidade dos projectos • A correcta aferição das condições de acesso e dos critérios de preferência • A regulação e a orientação da procura/candidaturas com acções proactivas • O acompanhamento dos projectos Paralelamente, em que medida os processos desenvolvidos nestas Medidas podem ser reproduzidos noutras Medidas ou mais tarde, noutros Programas? Na aplicação do ON existiu um complexo e desenvolvido sistema regulamentar de apoio à Gestão em todos os momentos. A aprendizagem na aplicação dos Programas Regionais dos anteriores QCA permitiu avanços significativos a vários níveis, quer nas rotinas burocráticas, quer na transparência dos processos, na divulgação da informação, à selecção de candidaturas, definição de critérios e indicadores e ao posterior acompanhamento. Apesar dos novos avanços e ganhos em aprendizagem, a própria Gestão reconhece neste momento deficiências que importa corrigir a médio prazo quer para o acompanhamento do final do Programa quer para o próximo. A resposta às questões centrais desta avaliação pressupõe, nessa conformidade, a análise dos processos em diferentes momentos a partir do arranque na sua aplicação: • Apresentação das Medidas e aceitação de candidaturas • Acompanhamento/orientação de promotores potenciais na preparação de candidaturas • Avaliação e selecção de candidaturas • Acompanhamento ao longo da execução dos projectos • Avaliação ex-post da eficácia Basicamente existem duas situações típicas, no momento do arranque do Programa: Medidas para as quais existe de imediato procura e projectos em carteira nos eventuais promotores e Medidas que não encontram resposta por parte da Região. No primeiro caso temos, regra geral, projectos de carácter mais reactivo que proactivo, sejam eles materiais ou imateriais e ligados muitas vezes a anteriores apoios comunitários. O segundo tipo corresponde, também regra geral, a Medidas proactivas, mais voluntariosas, concebidas para alterações estruturais nos diversos domínios, com objectivos de desenvolvimento regional a médio prazo. Para os primeiros torna-se necessário dispor de metodologias de selecção, hierarquização de prioridades e avaliação diferentes dos necessários para o segundo caso. O facto de muitas vezes, em certas Medidas do primeiro tipo se verificar “uma corrida” de imediato ao Programa, no momento do seu arranque, não significa que não haja um investimento potencial para o segundo tipo que importa fazer emergir e mobilizar. Paralelamente existem também dois comportamentos típicos quanto à natureza dos projectos: materiais e imateriais (e/ou de capital físico versus capital humano ou organizativo). Os primeiros são passíveis de abordar em todas as fases, com grelhas de critérios quantitativos de mais fácil aplicação enquanto que os segundos para além de revelarem os seus resultados muito para além da conclusão da execução física, nem sempre são tratáveis por métodos quantitativos ou, quando o são, nem sempre esses critérios contemplam todos os seus reais impactes (por exemplo o número de formandos nas acções de formação é um indicador nem sempre significativo). Mesmo no caso das acções infraestruturais, em que as realizações e os resultados podem ser quantificados, não se trata apenas de uma questão de cumprimento de metas específicas de cada Medida. É necessário que o padrão territorial e os aspectos qualitativos sejam optimizados face às necessidades e aos objectivos de desenvolvimento regional. A título de exemplo, poder-se-á considerar o trabalho desenvolvido pela Gestão, na Medida 3.10 – Desporto, como exemplo de boa prática tendente a melhorar a eficácia numa Medida infraestrutural (FEDER) no sentido de incrementar as metodologias tradicionais de avaliação quantitativa. No Relatório de Avaliação Intercalar 2003, é dito: O corpo de critérios de selecção e de apreciação das candidaturas é robusto, representando um avanço assinalável a vários níveis, desde a fixação de valores de referência para as características financeiras, físicas e funcionais dos equipamentos apoiados, até à apreciação das condições de sustentabilidade futura das infraestruturas, da sua integração enquanto elemento de desenvolvimento social, económico e de qualificação territorial, passando pela aplicação de regulamentação para o sector muito mais exigente, de acordo com os actuais padrões internacionais. O próprio projecto do Estádio Municipal de Braga é emblemático de uma aposta de grande qualidade, sendo inclusivamente reconhecido como tal do ponto de vista do seu projecto arquitectónico. Relatório Final Página 95 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Pode, assim, afirmar-se que existe um salto qualitativo notável quando comparado com os equipamentos apoiados em anteriores QCA, e cumpre assinalar que, deste ponto de vista, os objectivos estratégicos da Medida serão atingidos. Para intervenções de carácter imaterial (como sejam as acções de valorização e promoção regional e local, no quadro da Medida 1.4, ou acções de formação/ empregabilidade, como as da medida 2.5), esta questão é ainda mais pertinente. A eficácia passa pela qualidade das acções desenvolvidas e pelo seu alcance, sustentabilidade e efeito de difusão e, se os critérios quantificáveis são necessários e desejáveis, a verdade é que têm de ser complementados. Há portanto uma tendência clara para uma convergência na avaliação dos projectos dos vários tipos apresentados. Uns e outros têm de assegurar que os projectos conduzirão aos resultados que o Programa pretendia e os critérios da selecção e acompanhamento têm de contribuir para tal. É necessário flexibilizar por isso a avaliação da eficácia, usando os métodos quantitativos como um suporte e não um fim em si mesmo. Para as Medidas em estudo – 1.4 e 2.5 – foram elaborados fluxogramas que permitam visualizar com mais clareza os processos em avaliação. Como complemento dever-se-á ter presente o que foi observado e concluido nos estudos de caso das mesmas Medidas, nomeadamente o esforço de aplicar sistematicamente a verificação de condições de acesso e de condições de preferência. A presente actualização da avaliação não irá contemplar uma análise pormenorizada dos diferentes passos da recepção, análise, selecção e aprovação das candidaturas uma vez que o que está aí em causa são procedimentos de carácter burocrático que não asseguram por si sós a eficácia do Programa. Assim, resumidamente, sistematizam-se de seguida os procedimentos aplicados na Medida 1.4 (muitos deles comuns às restantes Medidas, obviamente): • Na fase inicial, após a apresentação da candidatura, realiza-se uma pré-análise, baseada nas condições de acesso (um “mau projecto” pode ser de imediato rejeitado) • Se reúne condições, a análise é mais completa e é elaborado um memorando interno de apreciação e preparação de reunião entre gestor e promotor. • Esta pré-análise despista situações de sobreposição de projectos (objectivos/ temáticas/ territórios) – ver por exemplo Estudo de Caso #2, propõe parcerias e articulações entre projectos, se for o caso. • Antes desta pré-análise, são solicitados pareceres às entidades do sector (articulação com as políticas sectoriais nacionais/regionais, regimes de financiamento preferenciais como por exemplo no POC – Programa Operacional da Cultura. • No prazo máximo de uma semana após a pré-análise em reunião com o promotor, o Gestor envia um fax para o promotor, propondo eventuais reformulações, mais ou menos profundas. O promotor tem 8 dias para esclarecer as dúvidas, reformular a sua candidatura. • Após este processo inicial, com a candidatura normalmente reformulada, realiza-se uma apreciação mais sistemática e aprofundada. Dado que o projecto (e a entidade promotora) já reúne as condições mínimas formais, esta apreciação baseia-se nas CONDIÇÕES de PREFERÊNCIA regulamentadas (acrescidas das que constam nos termos de referência dos convites públicos). Resulta uma pontuação e é elaborado um parecer relativamente detalhado pela EAT, para envio da candidatura à Unidade de Gestão. • Da apreciação pode resultar uma proposta de não aprovação (se a pontuação é baixa, significando que o projecto é de fraca qualidade). Mas não resulta exactamente uma aprovação, antes é feita uma seriação por mérito das diversas candidaturas (são respeitadas algumas quotas para cada um dos sectores, ou seja, não se trata de uma seriação absoluta). • Esta lista hierarquizada vai à UG, os seus membros ponderam e decidem quais as candidaturas aprovadas (ou seja, limites para cada sector, quantos e quais são os projectos aprovados). Estes mecanismos rotinizados para a Medida 1.4 dizem portanto respeito a acções imateriais apoiadas pelo FEDER. Relativamente aos apoios FSE a legislação nacional é particularmente detalhada e as rotinas são diferentes nalguns procedimentos e designações. O facto de existir uma vasta regulamentação para o acompanhamento dos projectos FSE com que hoje em dia os promotores e as instituições estão bem familiarizados, facilita em certa medida a gestão. No Eixo 1, foi necessário ir introduzindo alterações nos regulamentos, no sentido de impedir alguns bloqueios decorrentes de uma grande rigidez. Com efeito, naquele eixo do ON, vocacionado para Medidas infraestruturais, regista-se que a composição da UG, onde os municípios são a entidade beneficiária dominante e ao mesmo tempo têm posição maioritária que lhes permite controlar a Unidade de Gestão, é bastante mais difícil implementar um tipo de procedimento como o Relatório Final Página 96 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar descrito anteriormente. Na criação da nova Medida 1.9 Saneamento Básico – Intervenções Prioritárias, desenvolveram-se novos procedimentos de selecção de projectos menos tradicionais e rígidos para permitir algum controle ao nível do planeamento supramunicipal e regional. Se neste caso se aumentou a flexibilização e se aumentou a capacidade de decisão da Gestão, também ao contrário, é possível obter ganhos de eficácia com o aumento de alguma rigidez: ainda no domínio das acções infraestruturais, note-se que o corpo de critérios de selecção e preferência e a existência de uma fase de pré-candidatura na medida 3.10 – Desporto, são uma prática cuja aplicação noutras Medidas é recomendável. Analisando as alterações ocorridas desde a avaliação intercalar, é importante contudo destacar as mais inovadoras e que, de algum modo, podem estar a contribuir para o aumento da eficácia do Programa. Ainda que não seja possível avaliar resultados em toda a sua extensão, reconhece-se como determinante um conjunto de procedimentos desenvolvidos no âmbito das duas Medidas, 1.4 e 2.5. que se poderão caracterizar como de antecipação da procura, através de acções proactivas de incentivo e orientação da mesma para os domínios e projectos âncora e estratégicos e que se traduziram essencialmente no lançamento de Convites Públicos à Apresentação de Candidaturas. O lançamento desses convites foi complementado com acções de acompanhamento anteriores à apresentação das candidaturas e o reforço do acompanhamento posteriormente, durante a execução dos projectos. No caso da Medida 1.4. praticamente desde o arranque do Programa que foram ensaiadas metodologias relativamente inovadores de candidatura, selecção e acompanhamento dos projectos, com aplicação de métodos complexos e rigorosos, o apoio a projectos piloto e a realização de concursos de ideias, envolvimento dos sectores para enquadramento nas políticas sectoriais nacionais e outras experiências com bons resultados ao nível da eficácia. No caso da Medida 2.5, ela visa objectivos claros de aumento da empregabilidade e articulação com os projectos apoiados pelo FEDER nas áreas das AIBT’s, de forma a assegurar a sustentabilidade económica e social dos mesmos. Perante um défice na procura espontânea de apoios (assinalado na avaliação intercalar em 2003), a Gestão desencadeou então um conjunto de acções de incentivo e mobilização institucional com vista ao aparecimento de projectos. Após a conclusão da avaliação intercalar foram lançados 3 convites públicos no âmbito das Medidas em análise: dois na Medida 2.5. e um na Medida 1.4. O primeiro convite público da Medida 2.5. (nas áreas temáticas Centros Históricos, Acolhimento Empresarial e Rotas Temáticas) foi lançado em Julho de 2004. O segundo convite público (nos domínios Dissonâncias Ambientais, Recursos Endógenos, Pequenas Iniciativas Empresariais e Associativismo Empresarial) viria a ser lançado em Março de 2005. Num primeiro momento, anterior aos convites públicos, a Gestão desenvolveu um dossier relativo aos critérios de apreciação e selecção de projectos explicitando-os e facilitando a sua operacionalização. A sua divulgação ocorreu em Janeiro de 2004. Na Medida 1.4. foi lançado um Convite Público em Setembro de 2004 para o apoio a Eventos de Serviços e 18 Produtos Locais, Congressos Internacionais e Espaços de Sustentabilidade . O lançamento de convites públicos teve resultados positivos ao nível da aplicação do Programa e há grandes expectativas quanto aos impactes posteriores, já que estão em curso o que a Gestão pensa de certa forma poder garantir serem os projectos bons para cumprir os objectivos do Programa, como se perguntava inicialmente. Com efeito, os Convites públicos poderão: • Estimular a apresentação de projectos em domínios e áreas menos dinâmicas mas, reconhecidas como estratégicas • Hierarquizar as prioridades regionais por domínios chave e projectos âncora • Melhorar a articulação entre domínios, programas e medidas • Concentrar a apresentação de candidaturas e melhorar os processos de selecção • Aumentar a transparência e os métodos de avaliação das candidaturas • Racionalizar a afectação dos apoios • Maximizar os impactes dos investimentos • Facilitar a posterior monitorização das acções 18 Para além deste, foi ainda reeditado, em 2004, o Convite Público à apresentação de Candidaturas nos domínios "Museus" e "Leitura". Relatório Final Página 97 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Em síntese o processo dos convites públicos poderá vir a revelar-se cada vez mais eficaz enquanto instrumento de planeamento do desenvolvimento segundo prioridades regionais e deverá ser objecto de novos ensaios e eventuais simulações já na preparação do próximo período de programação. Nos restantes procedimentos tradicionais de acompanhamento quer na fase de preparação das candidaturas, quer na fase de execução do projecto, as alterações de maior significado que se verificaram consistiram na realização de reuniões alargadas envolvendo os diversos actores incluindo os sectores e no reforço e intensificação das visitas locais aos projectos ou às instituições que os desenvolvem. Na preparação do próximo período de programação poder-se-á incluir nos procedimentos a cumprir pelos promotores, uma auto-avaliação contínua, simples e de fácil execução mas que obrigue a uma reflexão interna por parte do promotor e possa constituir um instrumento da maior utilidade para a Gestão e diversas avaliações. Eficiência Este aspecto é complementar do anterior, referente à eficácia: como garantir, na selecção de projectos, que os objectivos do ON são atingidos o mais rapidamente, com a maior qualidade e com o menor custo possível? Nas Medidas infraestruturais e em certas intervenções FSE ou FEOGA recorre-se a custos médios, padrão ou máximos de referência, definição de montantes máximos de comparticipação, normalização dos projectos, permitindo desde logo balizar a questão na perspectiva financeira. Exemplificando: • Despachos n.º 26229/2000, da Ministra do Planeamento (esteve em vigor até 31-12-2002) e Despacho n.º 4286/2003, do Ministro das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente, que fixam custos máximos de referência para os projectos apoiados pelo FEDER no quadro dos Eixos Prioritários 1 e 2 dos PO Regionais. • Despacho conjunto n.º 191/2001 (MTS/MP), fixando custos máximos por hora e por formando para as acções apoiadas através da Medida 1.5/ FSE. Neste campo é também importante o Despacho Conjunto n.º 609/2003 (MSST/MCOTA), sobre formação à distância. • Despacho Conjunto n.º 1001/2001 (MP/ MTS), que fixa custos de referência para as acções de formação enquadradas no Eixo 2/ FSE. • Despacho Conjunto n.º 239/2001 e DC n.º 111/2002 (MP/MTS), fixando custos de formação para acções apoiadas através da Medida 3.3/ FSE. • Portaria no âmbito do PO Economia fixando valores máximos de custo elegível em projectos de distribuição de gás natural (900 € por cliente doméstico); • Regulamentação específica da Coordenação da Medida 3.10- Desporto acerca de custos unitários e características técnicas dos projectos apoiados através dessa Medida (FEDER); • Custos padrão para instalações hospitalares aplicadas aos projectos apoiados no âmbito da Medida 3.8 (FEDER) - 28 €/m2 (± 10%) para construção, (+ 16 a 18% para equipamento, em Centro de Saúde), ou (+ 30% para equipamento, em Hospital); • Portaria nº 282/2005 definindo o regime de concessão de apoios técnicos e financeiros da medida Estágios Profissionais promovida pelo IEFP; • Decreto-Lei nº 6/2004, que estabelece o regime de revisão dos preços das empreitadas de obras públicas e particulares e de aquisição de bens e serviços; • Diversas Portarias que estabelecem ou alteram regulamentos de acções enquadradas na Medida FEOGA; • Etc. A Medida 3.10- Desporto, como já assinalámos na Avaliação Intercalar de 2003, incorpora no seu processo de selecção algumas boas práticas neste domínio: • A existência de uma fase de pré-candidatura que visa formatar os projectos candidatados de acordo com parâmetros de adequação aos objectivos da Medida, de qualidade das infra-estruturas e de estabilização dos valores de investimento envolvidos. Este tipo de procedimento faz sentido em Medidas que, sendo abertas a um universo alargado de promotores, tenham uma dotação financeira limitada e, portanto, aprovem um pequeno número de projectos. Quando a complexidade e a pressão do lado da procura aumentam, a gestão torna-se mais difícil. Relatório Final Página 98 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar • A existência e aplicação sistemática de custos máximos de referência para as diferentes tipologias e dimensões dos projectos abrangidos, o que permite aplicar de forma racional os recursos financeiros comunitários, maximizando as realizações num quadro de eficiência assinalável. A revisão criteriosa destes custos máximos de referência para as diversas tipologias, tendo em conta não apenas os aspectos de revisão normal, derivados da inflação, mas também aqueles que decorrem da experiência já acumulada no acompanhamento dos projectos aprovados até à data confere a estes procedimentos uma permanente adequação. Para acções imateriais (especificamente no âmbito da Medida 1.4) são utilizados os seguintes mecanismos: • Plafonamento da despesas que o projecto inclui (evitar incorporação de recursos próprios dos promotores nos projectos, promover a externalização de funções e tarefas; admitir equipas técnicas afectas aos projectos só com contratos a termos até ao fim do projecto; valores de “recibos verdes” contam para o plafond de despesas com pessoal). • Análise financeira rigorosa. É exigida grande especificação dos serviços que vão ser adquiridos. O promotor deve apresentar cadernos de encargos para os estudos e para outros serviços, incluindo facturas pró-forma e orçamentos de fornecedores de serviços. • Fomento do recurso às normas públicas para contratação - concursos públicos, consulta a diversas entidades prestadoras. • Auditoria das contas por ROC a partir de determinado montante de investimento. Uma limitação destes métodos ocorre quando o mercado não funciona, pois pressupõe-se que há alguma abundância de prestadores de serviços, para gerar concorrência, e por este meio os preços são tendencialmente ajustados aos trabalhos. Se esta situação não ocorre – como por exemplo na área da cultura, especialmente museologia – o exercício fica limitado. Há algumas diferenças entre estes procedimentos na Medida 1.4 e os que se adoptam no caso da Medida 2.5 (FSE). Essencialmente, estas diferenças decorrem do facto de existirem regulamentos (comunitários, nacionais e do próprio Programa) que dispensam este tipo de metodologias: • Não se aplicam as regras referentes aos contratos a termo e a “recibos verdes”; • Os orçamentos e as facturas pró-forma só são solicitados para os serviços e aluguer de equipamentos; • Todos os pedidos de reembolso e o saldo final têm que ser elaborados sob a responsabilidade de um TOC e a partir do montante de € 498.797,90 a despesa tem de ser certificada por um ROC. A metodologia de aplicação de custos -padrão, ou custos de referência, é mais difícil no caso de acções imateriais, mas não é de todo impossível ou inapropriado para algumas das suas componentes. Podem ser estabelecidos valores de referência (máximos?) para algumas (por exemplo, valores elegíveis para a realização de congressos em função do seu âmbito -internacional, nacional, regional, …- e do número de participantes previstos). Sem que se trate de uma base de dados complexa, é também possível acumular conhecimento através de um benchmarking permanente, com os projectos do ON ou com outros projectos, e compatibilizar este tipo de metodologias com o estabelecimento de plafonds para as diversas componentes. Isto remete para a fase de acompanhamento e para o papel fundamental que pode ter também na melhoria desta fase inicial de selecção de projectos: é interessante monitorizar as condições reais de realização dos projectos e, de forma iterativa, ir aprimorando os valores referenciais utilizados. 7.1.2. Acompanhamento e monitorização – ao nível dos projectos Questões de avaliação a. Os procedimentos estabelecidos em matéria de apresentação e análise de relatórios intercalares e finais, participação nas comissões de acompanhamento, auditorias, visitas “in situ” têm assegurado que os objectivos iniciais dos projectos são plenamente atingidos? b. O processo de estabelecimento de indicadores de realização e de resultado nos contratos de financiamento e, mais tarde, o processo de verificação do seu cumprimento tem assegurado a não existência de desvios sensíveis de execução física em sede de implementação de candidaturas? c. Será que algum dos modelos de acompanhamento e monitorização estudados aqui poderão ser reproduzidos no contexto de outro tipo de medidas (em particular no próximo período de programação)? Em que condições e que tipo de adaptações envolveria? Relatório Final Página 99 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Os instrumentos e procedimentos de acompanhamento e monitorização A monitorização da execução dos projectos que nos interessa aqui tratar é aquela que se refere aos meios para garantir os níveis de eficácia e eficiência que cada projecto se propõe atingir, ou até mesmo ao incremento destes níveis. Ou seja, não estamos no quadro do acompanhamento de controlo ou de auditoria de natureza financeira, embora estes mecanismos sejam também úteis para a monitorização da eficácia e eficiência. Esta perspectiva pressupõe, de alguma forma, que a apreciação e a selecção dos projectos acautelam, desde logo, a questão da relevância de cada projecto para os objectivos da Medida e do ON e que são identificados os melhores indicadores e mecanismos de acompanhamento. Os principais objectivos do acompanhamento e monitorização de projectos são: • Assegurar, em diversos momentos de realização, que o respectivo financiamento é utilizado para os objectivos e nas condições contratualizadas (em particular, indicadores de realização e de resultado, componentes apoiadas e calendarização); • Detectar eventuais situações de desvio sensíveis face aos indicadores de realização e de resultado e às metas de gestão previstas, permitindo intervenções preventivas e de correcção; • Disponibilizar uma base para a avaliação de benefícios da intervenção, bem como da sua eventual transferibilidade e efeito demonstrativo. As acções de acompanhamento por parte da EAT (nos Eixos 1 e 2) ocorrem em diferentes fases do ciclo da candidatura/ projecto. A prática de acompanhamento das EAT das Medidas 1.4 e 2.5 permite registar a existência de acções de acompanhamento: • Na fase de concepção e instrução da candidatura, • Durante a fase de análise técnica da candidatura e • Após a homologação do projecto, isto é durante a sua execução. As formas de manifestação do acompanhamento realizado são apresentadas no quadro seguinte. Fases de acompanhamento de nível micro (candidatura/projecto nas M 1.4 e 2.5) Processo de concepção e instrução da candidatura Análise técnica da candidatura que reúne condições de acesso Implementação do projecto (candidatura homologada) Formas de manifestação de acompanhamento por parte da EAT - em caso de deslizamento do prazo de apreciação ou de homologação, poderá haver necessidade do promotor alterar a programação do projecto (reformulação); - promoção e orientação da procura, com destaque para a realização de Convites Públicos à apresentação de candidaturas e reuniões de divulgação com potenciais promotores; - por solicitação do promotor a EAT reúne e toma conhecimento da intenção e natureza do investimento pretendido e faz uma primeira avaliação quanto à sua elegibilidade; - por iniciativa do promotor e antes da entrega da candidatura, este apresenta-a à EAT no sentido de garantir que o processo está devidamente instruído (reúne as condições de acesso). Relatório Final - aquando a elaboração do contrato dos projectos aprovados a EAT trabalha com o promotor os indicadores de acompanhamento (quantitativos e qualitativos); - após a pré-análise, estabelece-se uma articulação com o promotor sob a forma de reunião de trabalho ou solicitação de informação adicional, com vista a melhorar a qualidade da instrução da candidatura e/ou na hipótese da necessidade da sua reformulação - aquando a realização do projecto podem surgir situações que impliquem a sua reformulação, quer ao nível da programação quer da execução, financeira e/ou física. Isto surgirá como consequência da aplicação dos procedimentos/instrumentos de acompanhamento previsto (gestão de pagamentos; análise de relatórios anuais e/ou relatórios das CA específicas; auditorias; visitas) ou por iniciativa do promotor - realização das diversas formas de acompanhamento (comissões de acompanhamento, auditorias, visitas in situ, etc). Página 100 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Os métodos de acompanhamento previstos nas Medidas em estudo, bem como as condições da sua aplicação, são os que constam do quadro seguinte. Instrumentos de acompanhamento ao projecto Grau de aplicação Tipologia Geral Específico das Medidas 1.4 e 2.5 Aplicação Condição - os pedidos de reembolso na M 2.5 incorporaram informação de indicadores de realização física; Gestão dos pagamentos e respectiva documentação X Relatórios Anuais de execuçãointercalar e/ou Final (1.4) ou Relatório de Saldo Final (2.5) X É obrigatória a apresentação do Relatório Final/ Relatório de saldo Final correspondente ao encerramento do projecto, descrevendo o investimento efectuado e as respectivas componentes – indicadores físicos Visitas X Na M 2.5 o regulamento obriga a que haja, no mínimo, uma visita in situ ao projecto - na M 2.5 os pedidos de pagamento são certificados por TOC ou ROC - (1.4) projectos com Investimento Elegível igual ou superior a 250.000 euros ou projectos que o Gestor considere que apresentam elevada complexidade no que respeita à sua montagem técnica e institucional; Comissão de Acompanhamento e respectivos relatórios de acompanhamento X - imposição à partida no quadro de alguns Convites-Públicos - (2.5) projectos com Investimento Elegível igual ou superior a 498.798,90 euros e/ou projectos que o Gestor considere que apresentam elevada complexidade no que respeita à sua montagem técnica e institucional e quando se trate do Plano de Formação, prevê-se uma CA integrando entidades pertinentes para a boa implementação do projecto e disseminação dos seus resultados. Auditoria _ Acção específica de auditoria externa X - (1.4) projectos com Investimento Elegível igual ou superior a 250.000 euros ou projectos que o Gestor considere que apresentam elevada complexidade no que respeita à sua montagem técnica e institucional, a entidade promotora tem de incluir uma acção de auditoria externa, a encomendar a uma empresa devidamente credenciada para o efeito. Parecer de entidade, empresa ou perito externo X - (1.4) sempre que considere necessário, o Gestor poderá encomendar pareceres, a entidades, empresas e peritos externos à CCDR-N, sobre o interesse e exequibilidade dos projectos Para além da existência de meios previstos de verificação da execução, é necessário dinamizar a sua aplicação regular e assegurar que dos processos de verificação possam resultar recomendações precisas que evitem significativos desvios de execução, pondo em risco os objectivos. Algumas conclusões acerca da aplicação dos procedimentos de acompanhamento Os estudos de caso realizados nesta fase complementam algumas das observações já relativamente explicitadas na Avaliação Intercalar de 2003 sobre a utilidade dos diversos procedimentos de acompanhamento aos projectos. De forma sintética, pode concluir-se, em resposta a uma das questões colocadas nesta avaliação, que os procedimentos adoptados tendem claramente a assegurar o cumprimento dos objectivos dos projectos. Esta conclusão manifesta-se de diversas formas: • Se não tivermos em consideração as reprogramações (deslizes) temporais, pode observar-se que os orçamentos iniciais e os indicadores de realização e resultado previstos na quase totalidade dos projectos têm sido alcançados; • A generalização e aprofundamento destas metodologias são processos que, de forma geral, não encontram resistências de fundo por parte dos promotores e dos beneficiários, que as aceitam como normais e até 19 desejáveis . A este respeito, destaca-se, no entanto, que nem todos os procedimentos têm o mesmo nível de utilização ou de utilidade. Se, por um lado, a questão da fixação e monitorização de indicadores nos contratos de financiamento, a 19 Como é, por exemplo, reconhecido para as visitas de acompanhamento no Estudo de Avaliação Externa da Medida 2.5 “AIBTEmpregabilidade”, realizado pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (Maio 2004), ou pelos testemunhos de alguns promotores recolhidos pela equipa de avaliação. Relatório Final Página 101 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar apresentação/ análise de relatórios de execução ou as Comissões de Acompanhamento são recurso quase sistemático de grande relevância em especial na Medida 1.4, já o acompanhamento in situ não é adequado em muitos projectos desta Medida (por exemplo, em estudos) e o interesse das auditorias situa-se sobretudo ao nível das questões financeiras e administrativas. No caso da Medida 2.5, no entanto, é relevado o papel fundamental das visitas de acompanhamento. O regulamento da Medida (artº17º) obriga a que os serviços da EAT, em articulação com o Coordenador, façam pelo menos uma visita de acompanhamento no decurso da realização do projecto. Esta Medida prevê ainda que cada entidade titular do pedido de financiamento efectue a avaliação contínua e final dos projectos de formação (auto avaliação). Uma explicação para a terminologia “tendem a assegurar” que utilizámos acima. Na realidade, não existindo em muitos casos referenciais quantificados para mensurar os objectivos, estamos ao nível de uma avaliação qualitativa do cumprimento desses objectivos. Acresce que os indicadores utilizados são, quase inevitavelmente, indicadores de realização (em especial na M 1.4: número de estudos ou relatórios, acções de promoção, publicações, etc.), mesmo que sejam bastante especificados nos contratos. Ora o cumprimento dos objectivos definidos no ON e nas Medidas seria com certeza melhor aferido através de indicadores de resultado, ou mesmo de impacte, os quais são normalmente construídos a partir de indicadores de realização quantificáveis. O que pode concluir-se é que, no quadro de conhecimento possível com estes projectos e estes indicadores, as metodologias participativas tendem a garantir que os resultados são os melhores. Renova-se aqui o que já foi atrás referido: a monitorização é efectivamente facilitada pelo investimento feito na fase de concepção, apreciação e aprovação dos projectos, especialmente pela orientação estratégica da procura (ex: convites públicos e reuniões de divulgação) e pelo estabelecimento de indicadores de realização e resultado adequados. Essa fase inicial é, ela própria, uma componente importante do processo de acompanhamento e monitorização. Reside na definição muito explícita e extensiva de indicadores uma das principais garantias de eficácia dos projectos, ao nível do cumprimento dos seus objectivos, mas também da eficácia do acompanhamento. Os estudos de caso realizados mostram que obrigação assumida pelo promotor em cumprir esses indicadores e a demonstração do seu cumprimento no quadro dos relatórios de execução periódicos, assim como as metodologias diversificadas de verificação do seu cumprimento, têm garantido não propriamente “desvio zero”, mas “desvio mínimo ou controlado”. Efectivamente, o estudo de caso #2 exemplifica uma situação em que se procedeu atempadamente à revisão e renegociação das metas a atingir (revisão ligeira), após a apreciação do relatório intercalar, enquanto o estudo de caso #3 demonstra o rigor que a Gestão utiliza na verificação do cumprimento dos indicadores de realização (solicitando elementos adicionais) aquando da apreciação do relatório final. O recurso à constituição de Comissão de Acompanhamento ao projecto é uma solução adequada a diversos níveis, embora a sua generalização seja discutível. As Comissões de Acompanhamento ao projecto, inicialmente introduzidas na M 1.4 a partir de critérios de dimensão financeira e/ou em projectos de elevada complexidade ou mesmo a todos os projectos apresentados no âmbito de alguns convites públicos e também aplicáveis em projectos da M 2.5, têm aspectos positivos muito relevantes, entre os quais: • Permitem gerir o acompanhamento num quadro participativo susceptível não só de melhorar o desempenho do projecto específico, mas também de favorecer redes e parcerias e amplificar os efeitos demonstrativos de alguns projectos à escala regional; • Permitem um acompanhamento de carácter estratégico e conferem um maior grau de transparência e sustentação às decisões, designadamente às de reprogramação de prazos, indicadores ou mesmo financeiras; • Por implicarem a existência de um perito – relator, proporcionam uma visão técnica alternativa e relativamente independente, que complementa a da própria EAT; • Pela sua periodicidade, proporcionam um bom mecanismo de marcação de ritmo de execução dos projectos. Nalguns casos (veja-se o exemplo do Estudo de Caso #1) não se afigura, no entanto, que a Comissão de Acompanhamento, na sua configuração normal, possa constituir um modelo com muitas vantagens. Em contrapartida, o Estudo de Caso #3 refere-se a um projecto na área da cooperação, que não teve Comissão de Acompanhamento, mas cuja natureza o justificaria. De forma geral, pode entender-se que, quando os projectos se traduzem num conjunto de acções perfeitamente definidas e fisicamente observáveis, a Comissão de Acompanhamento pode e deve revestir-se de um formato mais próximo de reuniões de trabalho e visitas de terreno periódicas. Esta observação é tanto mais válida quanto mais simples for a constituição destas Comissões: fará sentido este formato se apenas for composta de representantes da EAT do ON, do promotor e de uma entidade externa? As actas das reuniões da CA do projecto Relatório Final Página 102 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Estudo de Caso #1 (da Medida 1.4) sugerem que a figura foi meramente formal, e que afinal se tratou de realizar algumas (muito úteis) visitas de acompanhamento. Uma extensão desta leitura permite avançar a hipótese de não afectar a constituição destas Comissões, no caso da Medida 1.4, a critérios relacionados com a dimensão financeira, mas apenas a critérios de complexidade, da natureza ou do carácter inovador dos projectos. Por exemplo, parcerias de promotores, inclusão de estudos ou temáticas relevantes para territórios alargados. Esta opção não nos parece contraditória com a que a Gestão tomou (na sequência de recomendação da Avaliação específica da Medida, realizada em 2002), diminuindo o montante financeiro a partir do qual a constituição desta CA seria obrigatória, pois os próprios pressupostos dessa recomendação assentavam na complexidade dos projectos em causa. No caso de projectos mais simples, independentemente da sua dimensão financeira, o acompanhamento baseado nos indicadores e apresentação de evidências do seu cumprimento em relatórios de execução (semestrais?), em visitas ou em auditorias (eventualmente realizadas por auditores externos, e obrigatórias no caso de se pretender controlar mais firmemente projectos de grande dimensão) pode simplificar os processos sem perda de qualidade. Algumas notas conclusivas e questões para reflexão O modelo de acompanhamento actual tem, como vimos (e ilustramos através dos estudos de caso), um forte potencial de garantia de gestão estrategicamente orientada para os objectivos do Programa, especialmente para as acções/ projectos de carácter imaterial. Este aspecto é tanto mais relevante quanto é previsível que este tipo de projectos (financiados pelo FSE ou pelo FEDER) venham a ter um papel substancialmente reforçado (e uma maior afectação de recursos financeiros) no próximo período de programação. Tanto o modelo geral como os procedimentos específicos têm ainda margens de progresso. Algumas relacionam-se com a reformulação dos métodos agora utilizados, o que passará pela simplificação de algumas regras, outras com a optimização dos resultados das acções de auditoria e controlo para efeitos de monitorização da eficácia e da eficiência, outras ainda com a melhor ligação entre procedimentos micro (ao projecto), meso (por áreas temáticas, por exemplo) e macro (no âmbito do acompanhamento global do Programa e das Medidas, outras ainda com alguma melhoria ao nível do acompanhamento integrado das componentes física e financeira. Simplificar alguns procedimentos em matéria de produção documental (diversas versões dos formulários de candidatura e respectivos anexos), recorrendo de forma mais sistemática à tramitação electrónica em todas as fases do processo é, com certeza, um dos caminhos, libertando os promotores e a Estrutura de Apoio Técnico/ Gestor para outras tarefas. Os Estudos de Caso demonstram que há necessidade de condensar prazos de apreciação e de homologação dos projectos, pois também aqui se pode ganhar operacionalidade (evitando, por exemplo, as quase sempre necessárias reformulações na fase de arranque efectivo dos projectos). A generalização das Comissões de Acompanhamento deve ser repensada tendo em conta os custos institucionais e administrativos que implicam. Parece-nos mais adequado prever este tipo de monitorização, como referimos, em função da complexidade e grau de inovação dos projectos ou da importância que um acompanhamento participativo pode ter para o cumprimento dos objectivos, para a difusão de boas práticas ou para a consolidação de redes, e não tanto da sua dimensão financeira. Muito menos da sua generalização em absoluto. A participação nestas Comissões já é, por si, e independentemente dos muitos aspectos positivos, um encargo adicional para a EAT de Gestão, para as entidades participantes e para os promotores, podendo, num quase inevitável quadro de restrição orçamental para despesas in de assistência técnica, ter consequências negativas noutras áreas da gestão e acompanhamento. Não obstante, deve considerar-se a hipótese de estender este modelo a outras tipologias de projectos, tendo em conta algumas das condições de transferibilidade que adiante serão referidas. A partir da experiência na Medida 2.5 será possível (logo que haja alguns projectos em fase adiantada de execução, ou mesmo concluídos) aferir da utilidade das Comissão de Acompanhamento em projectos de formação profissional e no domínio do emprego e empregabilidade. Por exemplo, será interessante testar se este tipo de Comissão não permitiria um acompanhamento mais adequado às acções enquadradas pela Medida 3.3 permitindo monitorizar a forma como as acções se vão adequando às necessidades e às prioridades regionais. Trata-se de uma proposta, a nosso ver, mais pertinente para o próximo período de programação, pois o estado de execução actual das diversas Medidas já não lhes permite grandes margens de manobra. Algumas tipologias de intervenção infraestrutural podem também ser consideradas. Por exemplo, alguns projectos na área do Ambiente. Tendo em conta a perspectiva de gestão integrada que pressupõem a Directiva Quadro da Água e a Lei-Quadro da Água, certos projectos (designadamente os que são financiados pelo Fundo de Coesão, mas também pelo FEDER), que são componentes de sistemas de tal forma decisivos na resolução sustentável dos Relatório Final Página 103 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar problemas, interagem com uma tal multiplicidade de outros projectos e contêm um grande potencial de difusão de boas práticas, merecem provavelmente um modelo mais participativo no seu acompanhamento. Outros domínios ambientais (por exemplo, a conservação da natureza/ Rede Natura, domínio sempre problemático na sua relação com comunidades locais e regionais ou acções tendentes ao cumprimento do Protocolo de Quioto nos domínios dos transportes, indústria ou energia) justificam-no de igual modo. Reconhece-se que outras alternativas de monitorização participativa ou outras metodologias de difusão de resultados podem ser aplicadas, mas não é de pôr de parte esta opção. Por último, há a considerar a hipótese de complementar o acompanhamento de projectos de equipamentos colectivos (especialmente culturais e desportivos) com a constituição de Comissões de Acompanhamento, que para além da execução física do projecto se destinariam essencialmente a facilitar a consolidação local ou regional de condições de sustentabilidade (articulação institucional, programação, animação, utilização optimizada e racional, autonomia financeira). Em projectos de carácter mais tradicional devem ser privilegiados procedimentos de acompanhamento mais simples e rotineiros. Mantendo os critérios de rigor na apreciação em fase inicial e até à assinatura do contrato de financiamento (1.4) ou do termo de aceitação (2.5) ficam desde logo criadas as condições para que determinados projectos se possam desenvolver sem sobressaltos. Referimo-nos a acções de tipo mais padronizado, de estrutura mais linear ou cujos promotores tenham já demonstrado capacidade de execução com níveis superiores de qualidade. Nestes casos, o recurso a uma monitorização assente na verificação periódica do cumprimento dos indicadores, com ou sem recurso a acções de auditoria ou a visitas in situ parece ser suficiente para garantir que os objectivos são atingidos. Determinados procedimentos de acompanhamento, como o follow up das auditorias de controlo ou acções de controlo e avaliação específicos, designadamente com a externalização de serviços, podem ser mais sistematicamente utilizados É possível e desejável que a EAT se mantenha disponível para uma gestão estratégica do Programa/ Medidas, podendo para isso recorrer à externalização de serviços de acompanhamento e avaliação de projectos. Naturalmente, tal procedimento pressupõe a elaboração de bons planos de acompanhamento, com especificações técnicas objectivas, uma boa selecção dos projectos adequados a este tipo de monitorização e um grau de confiança elevado nos prestadores de serviços. A uma escala meso, pode considerar-se a constituição de Comissões de Acompanhamento para fileiras de projectos. Tal pode ser o caso de projectos aprovados na sequência de determinados Convites Públicos temáticos na Medida 1.4, onde, para além da monitorização específica de cada projecto, baseada no contrato de financiamento respectivo, pode ser interessante a constituição de uma Comissão de Acompanhamento comum, envolvendo as entidades que participaram no lançamento do Convite, os promotores e outros agentes do sector. A troca de experiências, a difusão de boas práticas e o fortalecimento das redes seria apenas um dos aspectos positivos, já que seria possível contemplar na agenda questões específicas do acompanhamento de cada um dos projectos. Há margem para explorar ao nível da inclusão, nos próprios projectos, de acções de preparação, acompanhamento e avaliação Como o Estudo de Caso #3 (da Medida 1.4) ilustra, os promotores podem prever, no quadro do próprio projecto, a realização de fases iniciais de estudo e preparação, designadamente do seu acompanhamento e monitorização, bem como acções de avaliação da eficácia e eficiência. Porém, este Estudo de Caso # 3 permite também evidenciar que estes mecanismos devem ser bem regulamentados, no sentido de garantir a qualidade e a independência desta auto-avaliação (seja com recurso a avaliadores externos, seja interna) e a sua utilidade. Note-se que a Medida 2.5 já generaliza, a todos os projectos, a existência de uma componente de auto-avaliação. Para além das vantagens do ponto de vista da qualidade intrínseca dos projectos, esta metodologia é uma opção válida para complementar e aligeirar o acompanhamento pela EAT. Algumas condições de transferibilidade dos procedimentos a outras tipologias A análise realizada permite identificar algumas condições fundamentais para a reprodução dos procedimentos usados já nas Medidas 1.4 e 2.5 noutras Medidas ou a noutras tipologias de projectos. Repete-se que o acompanhamento e a monitorização são meios complementares para garantir e eficácia e a eficiência que devem seguir-se a um processo de análise e selecção de projectos assente em critérios claros e numa perspectiva estratégica para toda a Medida e para cada um dos projectos. Assim, apenas faz sentido pensar Relatório Final Página 104 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar em procedimentos de monitorização evoluídos se essa perspectiva estiver presente desde a fase de concepção das linhas de acção e se for possível traduzi-la objectivamente na fase de captação e selecção de candidaturas. Em segundo lugar, note-se que se trata de procedimentos muito exigentes, em que se deve articular de forma equilibrada a gestão (acompanhamento) operacional e administrativa com uma gestão (acompanhamento) estratégica. O que, necessariamente, exige meios técnicos e humanos bem dimensionados, condição que normalmente não se verifica nas entidades gestoras. Por último, e embora não esquecendo o papel que as Unidades de Gestão têm tido ao nível do escrutínio público da acção do Estado e, em particular, da Administração Central, parece também importante que haja uma mais clara separação entre os papéis dos interventores no processo, devendo evitar-se situações de sobreposição de funções, o que não acontece em diversas Medidas do Programa (Medidas infraestruturais no Eixo 1 ou diversas Medidas sectoriais no Eixo 3), e isto independentemente da importância de cada elemento da cadeia de decisão: • Quem concebe e executa os projectos, ou sejam, os promotores; • Quem gere, analisa, selecciona e acompanha, ou seja, a EAT/ Gestor ou do Coordenador; • Quem, no quadro actual, decide, ou seja, a Unidade de Gestão. Relatório Final Página 105 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar FICHA DE ESTUDO DE CASO QUESTÕES DE AVALIAÇÃO DE CARÁCTER TRANSVERSAL EC #1 Medida: 1.4 – Promoção e Valorização Regional e Local Projecto nº:01-01-04-FDR-00201 Designação: Novos Percursos, Novas Formas de Comunicar Promotor: Associação para o Museu dos Transportes e Comunicações NUTS: Grande Porto Aprovação UG: 03-11-2003 Homologação: 14-02-2004 Início: 01-01-2004 Situação: Concluído em 20-06-2005 (ainda em fase de encerramento formal) Objectivos e resultados: Requalificação da Exposição Permanente do MTC O automóvel no espaço e no tempo. Breve descrição: O projecto incluía 4 acções: percurso de visita áudio, colecção de automóveis em miniatura, núcleo do futuro e promoção e divulgação Fases fundamentais do processo de decisão e acompanhamento Data Ocorrência Observações 09-05-2003 Apresentação da candidatura A candidatura foi apresentada na sequência de um Convite Público no domínio da Cultura 21-05-2003 Consulta aos sectores (PO Cultura, IP Museus, DR Ministério da Cultura) Não foram manifestadas objecções à aprovação. 11-07-2003 Reunião ON/ Promotor Esta reunião permitiu esclarecimentos mútuos sobre questões de conteúdo e operacionais da candidatura. 14-07-2003 Pedido de esclarecimentos e propostas de reformulação ao Promotor 22-07-2003 Apresentação de candidatura reformulada 29-07-2003 Reunião de Unidade de Gestão onde se previa a aprovação de projectos no âmbito do Convite Público Dado que a candidatura se apresentava ainda em apreciação a aprovação foi remetida para próxima UG 13-10-2003 Consulta escrita aos membros da UG A UG estava prevista para 19-09-2003 e foi posteriormente adiada para 24-10-2003. Dado que todas as questões estavam esclarecidas, a candidatura estava já em condições de ser apreciada pela UG. 23-10-2003 Final do prazo para pronunciamento pelos membros da UG Nesta data pode considerar-se que a candidatura foi aprovada. 13-11-2003 Comunicação ao promotor da aprovação pela UG 14-02-2004 Homologação 25-03-2004 O promotor envia a minuta do contrato. Foi também constituída a Comissão de Acompanhamento, com uma composição reduzida (CCDR-N, IP Museus/ RP Museus). 07-04-2004 O Gestor do Eixo 1 solicita a reformulação da candidatura com base no deslizamento da data de início do projecto. O atraso da aprovação/ homologação implicou diferimento no início efectivo do projecto, propondo-se 31-12-2004 para data limite de conclusão. Relatório Final O contacto directo mantido na reunião anterior e na troca de informação permanente permitiu uma reformulação rápida da candidatura. O parecer técnico seria imediatamente elaborado pela EAT do ON. Regista-se um prazo dilatado (3 meses) para a aprovação formal (homologação ministerial). Página 106 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 10-05-2004 Apresentação da reformulação do projecto. O contrato foi igualmente revisto, não apenas pela questão da data, mas também porque persistiram algumas dúvidas relacionadas com modelo de contratação de um técnico. 27-07-2004 Assinatura do contrato. Projecto em execução. 16-12-2004 O promotor solicitou um deslizamento do final do projecto. 17-12-2004 Previsão da primeira reunião da Comissão de Acompanhamento. 16-01-2005 Envio do Relatório Intercalar de 2004 27-01-2005 Primeira reunião da Comissão de Acompanhamento 31-01-2005 O Gestor aprovou a proposta de nova data para conclusão. 07-03-2005 Apresentação da reformulação do projecto (data de conclusão). 20-06-2005 Reunião final da Comissão de Acompanhamento. 30-06-2005 Envio do Relatório Final Esta reunião seria adiada para 13-01-2005. Aprovou uma proposta do promotor, adiando a data de conclusão para 31-03-2005. Incluiu uma visita in situ ao Museu e à exposição. Aprovou a conclusão do projecto. Incluiu verificação in situ da sua execução integral. Síntese O desenvolvimento deste projecto evidencia algumas virtudes do modelo de apreciação, aprovação e acompanhamento no quadro da Medida 1.4, mas também algumas das suas limitações. Na óptica da eficácia e da eficiência, a apreciação técnica inicial permitiu rapidamente formatar a candidatura de acordo com os objectivos do Programa e da Medida. Neste caso específico, os termos de referência do Convite Público e as regras existentes (plafonamento de despesas, contratualização com base em indicadores de realização e resultado, exigência de fundamentação rigorosa de cada despesa prevista, etc) permitiram também que o projecto fosse realizado dentro do quadro financeiro inicial e sem desvios nos indicadores e nos objectivos. A carga administrativa associada ao processo (reformulações formais da candidatura com apresentação de formulários, decisão/ homologação) introduz fases de abrandamento no ritmo global (entre a apresentação da candidatura e a assinatura do contrato passou mais de um ano), o que associado aos atrasos próprios na execução implicou uma dilatação dos prazos inicialmente previstos relativamente significativa. Note-se que a apreciação técnica não permitiu despistar eficazmente alguns destes desvios. A metodologia de acompanhamento revelou aspectos eventualmente a rever, designadamente a obrigatoriedade de constituição da Comissão de Acompanhamento. A sua composição limitada (formalmente, apenas com duas entidades, uma das quais a própria CCDR) não lhe permitiu adquirir um carácter muito relevante no desenvolvimento do projecto, o que é visível pelo conteúdo das actas das duas reuniões. No entanto, as reuniões foram oportunidades para realizar visitas in situ que, dadas as características do projecto, se afiguram um modelo adequado (verificação factual da execução). Nesta perspectiva, uma maior frequência das reuniões/ visitas poderia ter sido recomendável. Relatório Final Página 107 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar FICHA DE ESTUDO DE CASO QUESTÕES DE AVALIAÇÃO DE CARÁCTER TRANSVERSAL EC #2 Medida: 1.4 – Promoção e Valorização Regional e Local Projecto nº:01-01-04-FDR-00152 Designação: Turismo no Ave- Organização e Informação Turística no Vale do Ave Promotor: Agência de Desenvolvimento Regional do Vale do Ave NUTS: Ave Aprovação UG: 13-12-2002 Homologação: 20-03-2003 Início: 01-06-2003 Situação: Concluído em 31-12-2004 Objectivos e resultados: Estudo de marketing turístico e plano de comunicação, criação de meios de informação turística, organização e promoção turística do Vale do Ave (incluindo acções específicas para a cidade de Guimarães) Breve descrição: O projecto incluía 4 acções: Estudo de marketing turístico e plano de comunicação, elaboração do site Guimarães- Património Mundial em Comunicação, elaboração do site Turismo no Ave e divulgação dos resultados e ainda a criação de uma Comissão de Acompanhamento. Endereços dos sites: www.turismonoave.com e www.guimaraesturismo.com Fases fundamentais do processo de decisão e acompanhamento Data Ocorrência Observações 09-09-2002 Apresentação da candidatura pela ADRAVE 09-10-2002 Memorando de apreciação técnica da candidatura 11-10-2002 Consulta a entidade sectorial (ADETURN e DR Economia) 18-10-2002 Reunião com promotor (conjunta com CM Guimarães) 04-11-2002 Reformulação da candidatura pela ADRAVE 07-11-2002 Nova reunião com promotores dos dois projectos 12-11-2002 Apresentação de nova versão da candidatura, já incorporando parceria com a CM Guimarães. 13-12-2002 Aprovação em Unidade de Gestão 20-03-2003 Homologação Note-se o excessivo período para a formalização da homologação ministerial (3 meses) 06-05-2003 Proposta pelo promotor de reprogramação (deslizamento temporal de 6 meses) Inicialmente previsto arrancar com o projecto em 0101-2003, o início efectivo deu-se apenas em 01-062003. A proposta avançava com a data de 30-06-2004 para conclusão. 05-06-2003 Primeira reunião da Comissão de Acompanhamento Aprovou uma reprogramação da candidatura (deslizamento temporal do projecto). 03-07-2003 Apresentação de projecto reformulado (reajustamento temporal) À demora na aprovação adicionou-se a demora do promotor a propor, formalmente, à Gestão o reajustamento temporal do projecto. 14-07-2003 Assinatura do Contrato. O contrato especifica um conjunto de indicadores que correspondem a tarefas e resultados a que as entidades se obrigam Relatório Final A primeira apreciação permitiu identificar uma sobreposição temática e de objectivos com uma candidatura similar da CM Guimarães. Iniciou-se um processo negocial com os dois promotores, incluindo duas reuniões formais e comunicação frequente. Em 07-11-2002 foram criadas as condições para avançar com uma candidatura em parceria, reconhecendo-se a pertinência do projecto específico proposto pela CM Guimarães. Esta foi formalmente integrada no projecto como entidade parceira do Tipo II. Página 108 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 16-12-2003 Segunda reunião da CA 25-02-2003 Relatório Intercalar (2003) 22-06-2004 Terceira reunião da CA 01-07-2004 Apresentação de projecto reformulado (reprogramação temporal) 27-10-2004 Reunião Final da CA Apreciação dos resultados finais do projecto. 15-12-2004 Realização do Seminário Final Apresentação Pública dos resultados do Projecto 31-12-2004 Conclusão efectiva Proposta e aprovada uma reprogramação ao projecto (extensão do prazo e alteração de alguns indicadores). Foi fixado o limite de 31-12-2004 para conclusão. 31-01-2005 Apresentação do Relatório Final 28-02-2005 Relatório Final (versão final reformulada) 18-03-2005 Aprovação de novo projecto da ADRAVE, dando sequência à concretização da estratégia e à operacionalização do Plano de Comunicação. O Relatório Final de 2004 continha imprecisões na referência aos indicadores de realização e resultado. Síntese O projecto exemplifica os aspectos positivos da metodologia de apreciação e acompanhamento de candidaturas adoptados nesta Medida. A apreciação inicial permitiu identificar duas candidaturas susceptíveis de conciliação, sendo de realçar a persistência da Gestão no processo. A decisão final dos promotores representa não apenas a manutenção (e talvez a melhoria) da eficácia esperada (grau de adequação do(s) projecto(s) aos objectivos), mas também o estabelecimento de uma parceria e a definição de um programa de trabalhos optimizando os recursos, incrementando os níveis de eficiência. A constituição de uma Comissão de Acompanhamento relativamente alargada revelou-se adequada como forma de manter um ritmo controlado no desenvolvimento do projecto e foi igualmente um formato interessante para a difusão dos resultados ao longo do processo, permitindo dinamizar uma rede de interesse em torno do projecto. Os indicadores contratualizados foram o elemento essencial para o acompanhamento, dado o carácter imaterial do projecto. Mesmo a sua revisão, sustentada pelas condições práticas de realização do Estudo (uma das componentes do projecto), constituiu um elemento de aprendizagem para a gestão deste tipo de projectos. Os pareceres solicitados inicialmente a entidades sectoriais, designadamente à ADETURN (que viria também a integrar a CA), permitiram conferir alguma coerência entre a estratégia turística regional (baseada na marca PortoNorte de Portugal e, nesta área territorial, na marca promocional Minho) e os objectivos e natureza do projecto, que abrange um espaço que se divide entre o Porto e o Minho. Mas este processo revela igualmente que há algumas margens de progresso muito significativas de natureza regulamentar, havendo sobretudo a destacar a excessiva morosidade entre a decisão do Gestor e da Unidade de Gestão e a efectiva homologação governamental do projecto. Relatório Final Página 109 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar FICHA DE ESTUDO DE CASO QUESTÕES DE AVALIAÇÃO DE CARÁCTER TRANSVERSAL EC #3 Medida: 1.4 – Promoção e Valorização Regional e Local Projecto nº:01-01-04-FDR-00186 Designação: Qualidade de Vida Urbana-Eurocities/Telecities/Acess 2003Promotor: Câmara Municipal do Porto NUTS: Grande Porto Aprovação UG: 29-07-2003 Homologação: 10-09-2003 Início: 01-03-2003 Situação: Concluído em 31-08-2004 (fase de encerramento formal em 08-2005) Objectivos e resultados: Projecto no domínio da cooperação, visando apoiar a Assembleia Geral Anual e a Conferência da EUROCIDADES e as AG de duas sub-redes desta Associação, ACCESS e TELECITIES. Tema comum: qualidade de vida urbana. Breve descrição: O projecto incluía 4 acções: preparação e acompanhamento do projecto, realização dos eventos (AGs da EUROCIDADES, ACCES e TELECITIES, Conferência; Fora temáticos; apresentação de projectos vencedores do Concurso de Estratégias Urbanas Inovadoras), produção e divulgação de material promocional e avaliação do projecto. Fases fundamentais do processo de decisão e acompanhamento Data Ocorrência Observações 12-05-2003 Apresentação da candidatura Apresentada pela CM Porto, a candidatura incluía um apoio explícito de diversas cidades e entidades nacionais que integram estas redes europeias. 16-06-2003 Memorando interno de apreciação da candidatura A candidatura reunia as condições mínimas. Dado o montante de investimento, não foi prevista Comissão de Acompanhamento, mas estava prevista uma acção de avaliação do projecto. 25-06-2003 Consulta ao sector (ICEP) Não foram manifestadas objecções à aprovação. O ICEP pronunciou-se no início de 07-2003. Mais recentemente passaram a consultar-se também entidades na área temática do projecto, procedimento que neste projecto ainda não foi aplicado. 18-06-2003 Reunião ON/ Promotor Esta reunião permitiu esclarecimentos mútuos sobre questões de conteúdo e operacionais da candidatura. 20-06-2003 Pedido de esclarecimentos escrito e propostas de ajustamento pelo ON ao Promotor 04-07-2003 Apresentação de candidatura reformulada 09-07-2003 Parecer de apreciação da Candidatura 29-07-2003 Apresentado à Unidade de Gestão O projecto foi aprovado pela UG 10-09-2003 Homologação A homologação ocorreu num prazo relativamente curto Apresentação de candidatura reformulada (programação temporal) A EAT e o Gestor demonstraram de forma insistente ao promotor a necessidade de avançar para a contratualização com maior celeridade. A calendarização dos eventos internacionais, no entanto, apenas ficou estabilizada em 2004 e a reformulação inevitável da candidatura apenas foi apresentada em 04-2004, quase um ano após a 13-04-2004 Relatório Final O contacto directo mantido na reunião anterior e na troca de informação permanente permitiu uma reformulação rápida da candidatura. O parecer técnico (positivo) seria imediatamente elaborado pela EAT do ON. Página 110 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar inicial. 22-04-2004 Apresentação pelo promotor de elementos adicionais 27-04-2004 Relatório de Análise 14-05-2004 Assinatura de contrato 08-07-2004 Solicitação de deslizamento do prazo 01-09-2004 Apresentação de Relatório Final 26-10-2004 ON solicita elementos adicionais 23-12-2004 Promotor envia os elementos solicitados 01-2005 Novos esclarecimentos pedidos pelo ON 08-2005 Encerramento do projecto Relatório Final A fase de encerramento do projecto foi excessivamente demorada. O Promotor não apresentou de forma satisfatória as evidências de que cumpriu o contrato. A EAT do ON, baseada no contrato de financiamento, não abdicou dessa demonstração. Síntese O Projecto foi utilizado pelo ON como um ensaio para a estabilização dos termos de referência do Convite Público na área da Cooperação/ Congressos Internacionais, lançado em 2005. O facto de prever uma acção de preparação e acompanhamento e outra de avaliação demonstra que podem ser usados mecanismos de monitorização alternativos aos exercidos directamente pelo ON. No entanto, o carácter experimental desta opção não obstou a que se registassem atrasos pelo promotor e alguns incumprimentos. Trata-se de um projecto com uma calendarização condicionada por factores externos, como por exemplo a necessidade de definir com muita antecedência a data das Assembleias e da Conferência, o que se fez sentir nalgum atraso no momento de arranque. Esta condicionante é comum a esta tipologia de projectos. Independentemente da sua não obrigatoriedade regulamentar, a natureza e o carácter demonstrativo do projecto talvez tivessem justificado uma Comissão de Acompanhamento. O acompanhamento através dos indicadores fixados no contrato foi decisivo para garantir a eficácia. O Relatório Final entregue em 09-2004 foi analisado e não era, deste ponto de vista, completamente satisfatório, pelo que o ON solicitou elementos adicionais. Remetidos em 23-12-2004, verificou-se não cumprir ainda as exigências contratuais. Apenas em 08-2005 foram consideradas satisfatórias as garantias de cumprimento dos indicadores contratados, podendo então proceder-se ao encerramento financeiro. Relatório Final Página 111 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar FICHA DE ESTUDO DE CASO QUESTÕES DE AVALIAÇÃO DE CARÁCTER TRANSVERSAL EC #4 Medida: 2.5 – Acções Integradas de Base Territorial – Empregabilidade (FSE) Projecto nº:01-02-05-FSE-00060 Designação: Programa Alternativa Promotor: Associação Nacional de Oficinas de Projecto NUTS: Entre Douro e Vouga Aprovação UG: 16-03-2004 Homologação: 20-04-2004 Início: 02-02-2004 Situação: Não concluído (a aguardar comunicação de restituições do IGFSE) Objectivos e resultados: Acção de formação no domínio da promoção de iniciativas de reinserção no mercado de trabalho e criação de micronegócios, dirigida a desempregados Breve descrição: Curso com 4 acções, 455 horas de formação em sala e 250 horas em contexto de trabalho por curso. Previsão de 15 participantes por cada acção, num total de 60. Fases fundamentais do processo de decisão e acompanhamento Data 03-09-2003 01-10-2003 a 12-12-2003 Ocorrência Apresentação da candidatura Correcção de elementos na candidatura Entrega de elementos adicionais e esclarecimentos Observações A verificação inicial permitiu identificar algumas incorrecções no preenchimento. A apreciação permitiu também identificar a necessidade de clarificar os papéis a desempenhar pelo mediador e animador local e a necessidade de assegurar uma parceria com o Sindicato dos Operários da Indústria do Calçado, malas e Afins, proposta pela EAT e aceite pala entidade promotora. A EAT manteve um contacto telefónico, escrito e por correio electrónico frequente com o promotor. Face ao número elevado de candidaturas, a UG decidiu reapreciar todos os projectos à luz de uma grelha de critérios, adoptando um modelo de hierarquização por mérito relativo. 15/16/17-122004 UG do Eixo 2 07-01-2004 Gestor (Eixo 2) comunica esta decisão ao promotor. 30-01-2004 Parecer da EAT sobre a candidatura 05-02-2005 Comunicação e audiência prévia acerca do valor elegível a aprovar. O valor proposto pelo ON era inferior ao apresentado pelo promotor, por serem consideradas excessivas algumas rubricas 01-04-2004 Parecer favorável da UG Na sequência de procedimento por escrito iniciado em 16-03-2003 20-04-2004 Homologação 23-04-2004 Promotor envia termo de aceitação da decisão de aprovação. 31-05-2004 Início do projecto (comunicação pelo promotor a 01-06-2004) 01-06-2004 a 21-12-2004 Relatório Final Troca de correspondência e pedidos de esclarecimentos sobre processamento de pagamentos Praticamente todos os pedidos de reembolso implicaram esclarecimentos adicionais. Do ponto de vista financeiro, abunda a troca de informação. Página 112 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Envio de comunicação pela EAT Recordando ao promotor elementos a ter em atenção na organização e acompanhamento da realização da formação e fornecendo alguns instrumentos auxiliares. 27-07-2004 Reunião de avaliação do projecto Reunião de reflexão alargada (Gestão do Eixo/ Coordenadores das AIBT/EAT/Formandos), solicitada pelo promotor 27-12-2004 Solicitação da transição do encerramento do projecto para 14-012005 O encerramento contratado era previsto para 31-122004 13-01-2005 Sessão de encerramento EAT esteve presente e elaborou relatório da visita 21-01-2005 ON comunica aceitação da alteração Deslizamento do encerramento para 14-01-2004 11-02-2005 Solicitação formal do ON acerca do cumprimento dos prazos Com o intuito de relembrar à entidade a necessidade de cumprir os prazos relativos à entrega do relatório de Execução Anual, componente física do projecto e Pedido de Pagamento de Saldo. 14-02-2005 Pedido de pagamento do saldo final Posteriormente alterado a 28-02-2005 16-02-2005 a ----- 2005 Envio pelo Promotor do Formulário de Execução Anual e processo de encerramento financeiro Necessidade de um processo de acerto final de contas, dado que foram detectadas algumas discrepâncias ao nível dos indicadores físicos. Foi comunicada ao promotor a necessidade de devolução de verbas recebidas em excesso nos reembolsos intermédios (2803-2003). 04-06-2004 Síntese Este projecto exemplifica a fase de transição para um processo mais sistemático de aprovação e acompanhamento no âmbito da Medida 2.5. A visita e a verificação finais permitiram aferir alguns desvios face aos objectivos iniciais, embora com cumprimento dos indicadores globais de realização. É um exemplo das vantagens de investir de forma consistente na definição dos indicadores adequados: neste caso, o detalhe dos indicadores permitiu detectar algumas discrepâncias. O acompanhamento de carácter físico -financeiro consumiu, de forma visível no processo documental analisado, muito tempo à EAT, sobrepondo-se à monitorização estratégica. Neste tipo de projectos, o recurso a auditorias externas de acompanhamento pode ser vantajoso, já que a sua complexidade não só desvia os recursos de funções mais úteis do ponto de vista da eficácia das acções (como as visitas), como também é realizado de forma pouco sistemática, por aproximações sucessivas. 7.1.3. Selecção, acompanhamento e monitorização de projectos: algumas conclusões e recomendações As questões da eficácia e da eficiência na selecção de projectos estão profundamente interligadas, sendo a segunda destas perspectivas complementar e instrumental da primeira. No entanto, estes aspectos não são os únicos tendentes a garantir o cumprimento dos objectivos do Programa. De facto, é na qualidade da programação (com boa definição e focagem de objectivos e a sua correcta tradução em indicadores, sempre que possível) e nas metodologias de estímulo orientado da procura que assenta, numa primeira fase, o sucesso da intervenção. Numa segunda fase, teremos então o recurso a metodologias transparentes e robustas de aplicação de critérios de preferência às candidaturas. E, de forma profundamente articulada, devem definir-se e pôr-se em prática mecanismos de acompanhamento e monitorização dos projectos que garantam o desenvolvimento de cada acção de acordo com o Programado O ON adoptou já, nalguns casos desde o início, noutros após uma fase inicial de acção -reflexão, algumas práticas de promoção, apreciação e selecção de projectos susceptíveis de serem mantidas, melhoradas e generalizadas. As Medidas e os projectos analisados permitem destacar essas práticas. Os convites públicos devem ser adoptados como uma prática mais generalizada no futuro Desde logo, e qualquer que seja a natureza dos projectos, a metodologia dos convites públicos, já utilizada nas Medidas 1.4 e 2.5, para determinadas áreas de acção contém um grande potencial de fomento e orientação da Relatório Final Página 113 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar procura. Para além disso, fica desde logo garantida uma primeira plataforma de selectividade aos projectos, evitando um esforço, por vezes infrutífero, de apreciação de candidaturas com âmbito ou objectivos desviados das prioridades regionais e do Programa. São também de relevar os efeitos ao nível das plataformas de concertação interinstitucional ao nível da Gestão (e do acompanhamento), constituindo modelos a reter para o próximo período de programação. Uma fase de pré-candidatura ou de verificação das condições de acesso revela-se susceptível de melhorar a qualidade dos projectos A existência de uma fase inicial (designada ou não de pré-candidatura, consistindo ou não na aplicação explícita de critérios de acesso antes da aplicação de critérios de preferência) em que os promotores apresentam uma candidatura e a mesma é apreciada, não só pela Gestão, mas também por outras entidades no sector ou na Região, permite indiscutivelmente melhorar os projectos. O processo de selecção nas 3 Medidas analisadas (1.4, 2.5 e 3.10), cada uma com procedimentos adaptados, recorre a esta metodologia, com resultados mais visíveis nas Medidas FEDER, em que já existem muitos projectos aprovados, mas também com perspectivas muito positivas na Medida FSE do Eixo 2. Em projectos materiais, imateriais ou de formação, os critérios de preferência das candidaturas devem incorporar o contributo dos projectos para os objectivos globais a partir da escolha, contratualização e monitorização de indicadores de realização A apreciação na Medida 1.4 exemplifica também como se podem estabelecer indicadores de realização nos projectos de carácter imaterial, contratualizando-os com os promotores e, por via de um acompanhamento próximo, verificar se os projectos se mantêm em trajectória convergente com os resultados pretendidos. Este tipo de metodologia (ou seja, assente em indicadores de realização) é quase inevitável no caso de projectos infraestruturais, em que se pode mais facilmente estabelecer uma relação entre alguns indicadores (quantificados) dos projectos e dessa forma aferir o seu contributo para objectivos mais globais. No caso dos projectos FSE (formação), existe também uma abundante normativa (geral ou específica de cada uma das Medidas) que obriga a uma especificação muito detalhada de indicadores físicos. Em todos os casos, mas mais nitidamente nos projectos imateriais, fixar estes indicadores não basta, existindo uma íntima relação com os mecanismos de acompanhamento que permitem, de certa forma, compreender se a “realização” corresponde a um resultado, um efeito ou um impacte. Os métodos para garantia da eficiência na selecção de projectos já existentes são favoráveis à sua realização em condições de “economia” e sem implicações na sua qualidade, devendo ser complementados com outros, como seja a constituição de bases acerca de custos médios de determinadas componentes (benchmarking). São diversas as metodologias existentes para garantir a melhor aplicação dos recursos financeiros, e por essa via maximizar o efeito de alavancagem dos Fundos Estruturais. Projectos. Todos os que são aplicados nas Medidas estudadas (1.4, 2.5 e 3.10), como a fixação de custos de referência ou custos máximos admissíveis, plafonamento de despesas, exigência de fundamentação de cada componente de financiamento, exigência de certificação por ROC ou TOC, etc. têm permitido manter o equilíbrio entre os recursos financeiros e os objectivos pretendidos. A diversidade de mecanismos de acompanhamento deve ser mantida, devendo definir-se as condições de aplicabilidade de cada uma em função da complexidade, do grau demonstrativo e da dimensão financeira de cada projecto, e não constituir uma prática obrigatória no âmbito de cada medida. As vantagens de cada metodologia (as acções de controlo e auditoria, as visitas, as comissões de acompanhamento, …) devem ser aferidas em cada situação concreta. Deve evitar-se um excesso de acompanhamento, tanto como um défice. Formas mais complexas e exigentes podem ser dispensadas em projectos mais simples (infraestruturais ou imateriais), tal como para projectos de natureza linear mas de carácter mais relevante devem ser adoptados mecanismos mais sofisticados. Releva-se o interesse que alguns destes mecanismos, em especial as comissões de acompanhamento ou as visitas, têm para estabelecimento de parcerias ou para a monitorização ao nível da gestão estratégica. Os procedimentos adoptados atingiram um nível de exigência que coloca reais e profundos problemas de capacidade por parte da Gestão, recomendando-se a simplificação de algumas metodologias, exigências aos promotores e processos de tramitação. A aplicação destas metodologias tem como contraponto um grande consumo de recursos humanos, existindo situações em que pode estar em causa uma componente mais estratégica na Gestão (proactividade na orientação da procura, apoio à preparação dos projectos, acompanhamento, difusão de resultados). Recomenda-se, para além da já referida escolha criteriosa dos mecanismos de acompanhamento a adoptar em cada projecto, a introdução mais decidida de meios electrónicos no processo de recepção, análise e aprovação de candidaturas, no relacionamento com os promotores, na circulação documental. Relatório Final Página 114 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 7.2. Acompanhamento e monitorização ao nível das Medidas e do ON Questão de avaliação As avaliações efectuadas a algumas Medidas têm sido instrumentos importantes de gestão no sentido de que lhe têm permitido proceder às reorientações de política mais desejáveis? Que balanço é possível efectuar desses ajustamento resultantes dessas avaliações? As Medidas sujeitas a processos de avaliação específicos foram a Medida 1.4, as 4 AIBT (FEDER) e a Medida 20 2.5 . As tabelas das páginas seguintes tentam sintetizar as principais as recomendações desses estudos de avaliação e 21 um balanço da sua concretização . A primeira conclusão, de carácter geral, é a de que a própria decisão de proceder a estas avaliações específicas, bem como à sua actualização, é um sinal claro que a Gestão atribui à Avaliação um papel determinante para a qualidade do seu trabalho. Note-se que estas avaliações incidiram sobre Medidas com forte carácter inovador, nos objectivos, na programação e na gestão. Algumas das manifestações deste carácter foram já abordados neste Relatório, tanto em matéria de selecção de projectos e do seu acompanhamento e monitorização, como na análise aprofundada da Medida 2.1. Aliás, o próprio balanço que se pode fazer das recomendações feitas em sede da Avaliação Intercalar do ON, em 2003, é testemunho de que a Gestão procedeu a algumas reorientações tendentes a adaptar as Medidas em causa à estratégia regional e aos objectivos do Programa: maior proactividade na captação e selecção de projectos de qualidade, melhor acompanhamento dos promotores e dos projectos, articulação FEDER/ FSE no quadro das AIBT, etc. Em resumo, muitas das margens de progresso sugeridas então foram exploradas. Uma segunda nota prende-se com o facto de uma das grandes áreas de aposta ter consistido na melhor articulação das acções FEDER com FSE, um dos pressupostos de base para o próprio conceito de AIBT. Como vimos na abordagem à Medida 2.5, as acções da Gestão pode considerar-se bastante positiva do ponto de vista da mobilização dos agentes no território, podendo também observar-se a consolidação de procedimentos adequados de selecção de projectos. No entanto, a generalidade das acções FSE apoiadas não tem ainda grau de maturidade (a maioria não estando concluídos) para que possa afirmar-se se são realmente projectos portadores de valor acrescentado. São-no, certamente, na génese e concepção, nas temáticas e nos formatos, mas sê-lo-ão nos resultados e impactes? É, assim, com este sentido que devem ser entendidas as referências aos ajustamentos introduzidos no quadro desta Medida. Já no caso das Medidas FEDER (AIBT) e da Medida 1.4, é possível identificar um conjunto significativo de recomendações que foram implementadas e já com resultados visíveis em termos de projectos aprovados e concluídos. As análises específicas de cada uma das Medidas (de desempenho e, no caso da Medida 2.1, aprofundada), realizadas noutros pontos deste relatório, bem como de aspectos relacionados com os processos de selecção de projectos (na Medida 1.4) ou com a tranversalização/ territorialização de políticas (ver capítulo seguinte) permitem um balanço positivo, assinalando-se uma evolução face ao período inicial do Programa, em matéria na eficácia no cumprimento dos objectivos. Se bem que não é apenas à implementação das recomendações das avaliações específicas que se devem estas melhorias, a verdade é que elas permitiram estabilizar um conjunto de práticas, algumas já identificadas pela gestão, que tenderam a melhorar efectivamente o desempenho. 20 Estudos realizados entre 2002 e 2004. No caso das 4 AIBT (FEDER) foram já elaborados estudos de actualização das avaliações, que permitem o follow-up das suas recomendações e incluem uma abordagem à questão da articulação FEDER/FSE. 21 As tabelas indicam, na primeira coluna, um conjunto de recomendações feitas nos Estudos de Avaliação das Medidas, e na segunda coluna um balanço actual da sua implementação. Nos casos em que existe actualização da Avaliação das Medidas, essa informação permitiu também comentar a situação actual. Relatório Final Página 115 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Medida 2.1. – Balanço do Nível de Implementação das Recomendações do Estudo de Avaliação Recomendações do estudo Resultados Efectivos com a Implementação Gestão descentralizada, apoiada por equipa de terreno mais autónoma e pró activa; apoio à formatação e acompanhamento dos projectos( Maior apoio ao processo de decisão; Melhoria das sinergias entre GAT’s, Coordenação e Gestão) Gestão eficaz e eficiente, aproximandose mais do terreno e demonstrando capacidade para mobilizar novos promotores e apoiar a constituição de parcerias de base territorial e a formulação de projectos. Reforço de recursos humanos. Prioridade às intervenções de âmbito supra municipal e promover a região como um todo (Construção de Sinergias; Desenvolvimento da coesão territorial e institucional) Pacto das Portas da Terra Quente Transmontana como bom exemplo de projecto de base territorial bem definida e articulada por um conjunto de parceiros; Reforçar papel dos promotores autónomos do poder central e autárquico (Dar atenção a áreas de desenvolvimento chave -turismo, cultura,…) Reforçar a articulação e integração dos projectos, concentrar atenção em projectos estruturantes e com elevada coerência (Apostar em projectos transversais, estruturantes e sustentáveis, centrados nas potencialidades da região) Prioridade ao ambiente e turismo (Estimular projectos complementares com outros programas e instrumentos nestas áreas; Diversificação e promoção de produtos de qualidade; Requalificação Ambiental do território) Concentrar as intervenções no Alto Douro Vinhateiro Ampliar envelope financeiro para a próxima fase de projectos (Aumentar a relevância dos investimentos já realizados ou em curso) Melhoria da coesão e competitividade territoriais (Promoção de projectos com natureza fortemente estruturante; Projecto de sinalização turística do Douro; Promoção integrada dos vinhos do Douro e do Porto; Necessidade de políticas pró activas que cruzem áreas de formação, criação de emprego e inserção profissional para estimular fixação de RH) Reforço da coesão institucional e dos promotores não públicos (Dinamização e apoio ao fortalecimento institucional e criação de parcerias; Promoção de espaços de debate entre os vários actores intervenientes no território) Requalificação ambiental e de espaços públicos seleccionados (Estudo das dissonâncias ambientais para estabelecer hierarquias de prioridades e apontar soluções; Continuidade ao Programa das Aldeias Vinhateiras envolvendo mais a população e o tecido organizativo local) Maior capacidade de mobilizar e maior articulação com promotores; Os projectos de valorização ambiental devem continuar como prioritários. Os novos projectos de requalificação urbanística e paisagística são globalmente de melhor qualidade, apresentando um nível de eficiência superior (ex. projectos das aldeias vinhateiras); Avanços em termos de intervenções no ADV Desenvolvimento de esforços no sentido de ampliar o envelope financeiro; Entre os projectos homologados existem alguns, de natureza transversal, estruturantes e fundamentais para a consecução dos objectivos da AIBTDouro; Reforço da articulação entre actores e criação de parcerias de base territorial; Promoção e animação turística ( Análise dos impactos do desenvolvimento turístico da região; Dinamização dos Caminhos Durienses e Miradouros; Articulação cultura/turismo; Fomento da animação em rede; Criação de circuitos turísticos, períodos de forte animação, Enotecas; Fomento gastronomia regional e doçaria conventual; Valorização dos produtos agrários regionais) Fomento para a Empregabilidade e Desenvolvimento Local (Pensar em Domínios de formação prioritários, “clientes” da formação e promotores com capacidade para construir projectos sólidos;Formações complementares às acções das AIBT) Relatório Final Os projectos realizados no quadro da M 2.5 adequam-se aos domínios prioritários de formação previamente definidos, tendo sido reforçada a ligação à AIBTDouro; Página 116 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Medida 2.2. – Balanço do Nível de Implementação das Recomendações do Estudo de Avaliação Recomendações do estudo Apoiar o Dinamismo e diversidade do tecido empresarial Valorização e fixação de RH e Criação de Emprego Resultados Efectivos com a Implementação A aposta no Acolhimento Empresarial e Centros Históricos constituíram dois vectores fortemente apoiados, o que poderá ter garantido o sucesso da gestão da Medida; Acções de formação mais adequadas ás necessidades, mobilizando actores regionais, estimulando o aparecimento de parcerias; Viabilização de Estratégia Global nos Transportes e Acessibilidades Preservação do Património Cultural Conciliação da medida 2.5. às necessidades 2.2. Maior Eficácia das acções 2.5. na região com o redireccionamento da estratégia de acções a apoiar. Desta forma, tornou-se mais eficiente a mobilização dos actores regionais estimulando o aparecimento de parcerias entre agentes locais e entidades externas; Promover Estudo que identifique e avalie impacto que as acções da AIBT como “alavancagem” de um sector com elevado potencial na região Garantir rigor nos projectos em curso e que ainda irão ser concretizados Avaliar Eficiência das Candidaturas e definir ranking de prioridades Operacionalização via alteração dos critérios de selecção e apreciação da M2.5; Necessidade de Intervenções Imateriais A forma como a gestão da AIBT desenvolveu parcerias com agentes locais permitiu garantir uma adequada resposta às opções estratégicas emergentes do território; Sensibilizar Empresários Medida 2.3. – Balanço do Nível de Implementação das Recomendações do Estudo de Avaliação Recomendações do estudo Elevar a dimensão integradora da operacionalização da estratégia Revisão do esforço de divulgação e mobilização de agentes no terreno Estímulo à mobilização em parcerias e estruturas de colaboração Orientação para o equilíbrio na operacionalização nos domínios de desenvolvimento Resultados Efectivos com a Implementação Mobilização de consensos em torno de uma estratégia comum de desenvolvimento regional (trabalharam-se ideias, ambições e necessidades de uma forma regionalmente integrada); Evolução significativa do esforço de divulgação e mobilização dos agentes locais. As autarquias continuam a ser os promotores mais activos; Alterações ainda pouco significativas do ponto de vista da natureza dos projectos apoiados em lógicas de mobilização dos agentes locais. Justifica-se ainda a promoção de projectos imateriais de suporte ao investimento imaterial já realizado, em lógica de parceria e cooperação intermunicipal; Persistência do desequilíbrio do investimento pelos dois grandes objectivos gerais de desenvolvimento – ordenamento e competitividade empresarial e valorização do património- com predomínio dos projectos vocacionados para questões empresariais; Operacionalização das propostas identificadas nos diversos estudos estruturantes - reforço da visibilidade das conclusões/orientações e da sua apropriação pelos agentes no terreno conducente à mobilização em objectivos comuns Relatório Final Página 117 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Reforço do estímulo à operacionalização das oportunidades no âmbito da medida de empregabilidade – promoção de partilha de boas práticas regionais e internacionais Projectos de formação – apesar da crescente evolução registada, o ritmo de candidaturas é ainda insuficiente, com consequentes efeitos na dinamização e desenvolvimento da formação de RH na região; Análise e visita a projectos equivalentes em curso ou terminados noutras regiões nacionais ou europeias Medida 2.4. – Balanço do Nível de Implementação das Recomendações do Estudo de Avaliação Recomendações do estudo Apoio a investimentos estruturantes no âmbito da promoção e reforço dos factores territoriais da competitividade dos sistemas produtivos locais Sensibilizar Municípios para necessidade de gestão integrada das zonas de implementação industrial no Agrupamento Resultados Efectivos com a Implementação Níveis de Eficiência expressivos. Apesar da modesta dotação financeira e da temática selectiva, a AIBT financiou projectos meritórios e de grande eficiência, dado os objectivos que se propunha atingir; A qualidade da gestão tem aumentado; Procurar consciencializar os Municípios para a necessidade de actuarem no sentido de promoverem a deslocalização gradual para as zonas industriais de empresas ainda situadas em áreas urbanas Envolvimento mais estreito entre órgão de Gestão do Eixo e da AIBT, CCDRN, Associação de Municípios Integração efectiva da Medida 2.5. com o Pacto Territorial para o Emprego do VS e de ambos os instrumentos com a Medida 2.4. Efeito positivo da articulação com a Medida 2.5 sobre a qualidade dos projectos candidatados; Privilegiar Investimentos Imateriais Na análise das candidaturas da medida 2.5. deverá ser encontrado um ponto de equilíbrio em que o âmbito espacial das acções não coloque em causa a respectiva eficácia ao nível dos objectivos específicos a atingir Relatório Final Página 118 Relatório Final Preliminar Definir as áreas em que os projectos de formação se deveriam inscrever, permitindo a ligação a projectos infra-estruturais, de uma forma mais específica Inscrever uma componente de formação nos projectos infra-estruturais Promover debate em torno do conceito de empregabilidade e das suas implicações no mundo do trabalho e da formação Promover a empregabilidade investindo tanto na qualificação das pessoas quanto no potencial de empregabilidade dos territórios e intervindo sobre os potenciais empregadores, de modo a fortalecer a ligação com o tecido cultural, social e económico Privilegiar, nas Medidas de componente FEDER, investimentos que permitam a criação de postos de trabalho, atribuindo assim às Medidas de investimento infraestrutural responsabilidades na promoção da empregabilidade Articular os critérios de selecção e de aprovação dos projectos da Medida 2.5 com critérios de selecção e de aprovação de projectos com componente FEDER Privilegiar projectos de formação que contemplem uma forte componente prática que preveja o recurso a metodologias diversificadas de integração e contacto com o mundo real de trabalho. Privilegiar projectos que contemplem formação em contexto de trabalho Reorganizar o processo de candidatura de modo a poder-se contemplar, em cada uma das sub-regiões identificadas ou nas AIBT, diversas tipologias de intervenção (infraestrutural, imaterial, formação) numa mesma Medida Investir na relação de acompanhamento que a Equipa de Apoio Técnico tem vindo a desenvolver, o que significa repensar a estrutura, nomeadamente, da referida Equipa Reforçar o papel pedagógico desenvolvido pelos membros da Equipa Técnica da Medida Promover actividades de acompanhamento dos projectos nas suas diversas fases Promover a real inserção territorial das intervenções estabelecendo relação directa entre áreas de formação definidas e domínios estratégicos de desenvolvimento territorial Promover estabelecimento de redes de comunicação entre colectividades e poderes instituídos que permitam a participação efectiva dos actores locais na identificação de potencialidades, recursos, problemas, planificação de operações, avaliação do processo Conceber novos dispositivos de organização da intervenção territorial Privilegiar projectos de formação organizados por entidades que sejam, cumulativamente, titulares e formadoras ou, não o sendo, que tenham uma articulação evidente, forte e sustentada permitindo a identificação e a apreensão da globalidade do projecto de formação, de forma a garantir uma intervenção com sentido no território Incentivar que a apresentação da candidatura contemple também, um projecto de auto-avaliação que explicite um conjunto de dispositivos capazes de permitirem a monitorização do projecto em profunda articulação com as suas próprias metas e com as definidas pela Medida 2.5 para a formação Conceber uma definição territorial e não temática do Eixo 2, para que se contemple na mesma Medida diversas tipologias de intervenção (infraestrutural, imaterial, formação); Contemplar nas Medidas FEDER um objectivo de complementaridade à Medida 2.5 através das prioridades estabelecidas quanto ao tipo de infra-estruturas a financiar; Implicar diferentes agentes (Gestor do Eixo, Coordenadores das AIBT, Directores de GAT, Equipa de Apoio Técnico, agentes locais) – na promoção da complementaridade através da criação de plataformas de comunicação, negociação e decisão Recomendações do estudo Medida 2.5. – Balanço do Nível de Implementação das Recomendações do Estudo de Avaliação Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Página 119 No entanto, a avaliação concreta dos resultados da aplicação das recomendações do estudo carece ainda de uma avaliação a realizar sobre os resultados e impactes efectivos dos projectos aprovados Por outro lado, com o lançamento efectivo dos concursos temáticos é também posto em pratica um conjunto destas recomendações. Através da reformulação do Complemento de Programação é possível confirmar através as condições de acesso e dos critérios de preferência da Medida que algumas das sugestões/recomendações foram adoptadas. Resultados Efectivos com a Implementação* Relatório Final Preliminar Medida 2.5. – Balanço do Nível de Implementação das Recomendações do Estudo de Avaliação Reelaborar o Dossier de Apresentação da Medida 2.5, de modo a permitir optimizar a comunicação, melhorar as relações interinstitucionais e evitar desperdícios de recursos humanos Valorizar a coerência global do projecto na apreciação das candidaturas Tornar visíveis dimensões qualitativas do Acompanhamento, através da consideração de Indicadores de Acompanhamento de natureza qualitativa e pedagógica Privilegiar, nas candidaturas, a concepção e construção conjunta do projecto de formação, que se revelou mais interessante do que a divisão especializada de tarefas entre as entidades Estimular e privilegiar projectos que revelem a existência de uma relação fortemente articulada entre ET e EF, se não mesmo a coexistência de ambas numa única entidade (ETF), de modo a potenciar a preservação do sentido de projecto bem como do sentido da acção Construir o processo de análise de necessidades a partir das situações reais de trabalho, da interacção dos sujeitos com os contextos de inserção profissional e pessoal, dado que as necessidades de formação não são, necessariamente, pré-existentes à formação Incentivar e manter a flexibilidade proporcionada pela Gestão da Medida 2.5 quanto à organização da formação, uma vez que permite reajustamentos no decorrer da concepção e realização dos projectos de formação, tendo em vista a diversidade dos contextos e dos públicos Privilegiar a aprovação de projectos em que o peso da componente prática da formação seja significativo e em que a componente teórica existente esteja articulada com aquela Privilegiar projectos que contemplem estágios, promovendo aprendizagens em contextos reais de trabalho e o contacto com esses contextos Valorizar a natureza da experiência do formador, valorizando também a experiência profissional e de formação de adultos, bem como o conhecimento das realidades profissionais para as quais a formação se direcciona Propor à(s) entidade(s) de certificação de formadores o estabelecimento de protocolos para a especificidade da Medida 2.5 que permitam, em vez da habitual acreditação individual do formador, a sua acreditação em função do projecto de formação de que faz parte Obviar obstáculos à participação efectiva dos formandos na formação contemplando a especificidade da formação de adultos Privilegiar projectos em que a formação realizada se avalie tendo em conta todo o complexo sistema de relações: dos formandos entre si, entre formandos e formadores, entre uns e outros e os saberes Articular a avaliação com o processo de formação, de modo a constituir-se num dispositivo facilitador de aprendizagens Articular a avaliação externa do projecto de formação com a avaliação realizada internamente (autoavaliação), bem como com processos de monitorização a desenvolver pela Equipa Técnica da Medida como garantia da manutenção da coerência global do projecto Prever que a avaliação (auto e hetero) do projecto de formação recaía sobre a coerência global do projecto, na sua articulação com os objectivos da Medida Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Página 120 Relatório Final Preliminar Manter a abertura da medida em relação às tipologias de projectos elegíveis, áreas de intervenção e despesas, mas haverá lugar para lançamento de convites públicos Leitura homogénea dos critérios gerais de preferência das candidaturas garantindo uma hierarquia segundo o mérito Apoio prioritário a projectos estruturantes e cujos efeitos não se diluem no médio e longo prazo Redução de despesas com bens duradouros, equipamentos, obra e encargos com instalações Redução de taxa de comparticipação e “plafonamento” de algumas despesas associadas ao funcionamento corrente das instituições Maior orientação do investimento para áreas prioritárias e estratégicas para a Região; Página 121 Aplicação dos critérios de preferência de forma homogénea permitindo destacar os projectos de maior mérito relativo; Orientação estratégica do investimento para as prioridades regionais (projectos sustentáveis); Orientação do apoio para despesas imateriais; Limitações ao financiamento de actividades e despesas correntes das entidades promotoras; O limite financeiro diminuiu e a exigência de CA passou a fazer-se independentemente desse valor nos convites públicos; Melhoria do nível de especificação das condições de acesso existentes e reformulação do documento referencial da Medida; Reduzir o limite a partir do qual se torna obrigatória a inclusão no projecto de uma acção de auditoria externa Reduzir o limite financeiro a partir do qual é obrigatória a inclusão no projecto de uma acção de constituição de uma CA Maiores evidências dos procedimentos de acompanhamento; Manutenção do reforço de articulação regional -sectorial por via das UG e pela participação dos sectores na concepção e implementação de concursos; Manutenção do nível elevado de selectividade das candidaturas através da aplicação dos critérios de preferência, hierarquização das candidaturas, plafonamento temático e UG, e apreciação final da UG; O período médio de análise técnica da candidatura é considerado aceitável e continua a manter-se; Resultados Efectivos com a Implementação* Manutenção das condições de acesso, com eventual melhoria das suas especificações e redacção no documento referencial da medida Melhoria do nível de formalização dos pedidos de esclarecimento e dos pedidos de elementos adicionais aos promotores Reforço da articulação entre a medida e outros instrumentos de política regional e sectorial com a participação dos diferentes sectores nas reuniões das UG Nível de exigência e selectividade das candidaturas deve ser mantido Manter prazo (~=90 dias) entre a fixação da data limite da entrega das candidaturas e data de realização das UG Recomendações do estudo Medida 1.4 – Balanço do Nível de Implementação das Recomendações do Estudo de Avaliação Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Questão de avaliação O escrutínio estrito em sede de Comissão de Acompanhamento (visitas de terreno a projectos, análises temáticas e espaciais, elaboração de relatórios de execução) tem garantido uma perfeita consciência dos envolvidos nesse fórum sobre a implementação do Programa? A Comissão de Acompanhamento do ON, tal como nos restantes PO Regionais, tem uma composição bastante alargada (neste caso, 101 membros). Os ganhos de representatividade nem sempre correspondem a ganhos de participação e, se tivermos em conta que a CA é chamada a pronunciar-se duas vezes por ano, os efeitos de mobilização dos agentes regionais em torno do programa podem ser muito amortecidos. A Gestão do ON tenta suprir este risco de sub-aproveitamento do potencial que a Comissão de Acompanhamento do ON contém através de um conjunto de acções de animação, algumas inovadoras, como a selecção de territórios ou temáticas sectoriais específicas para cada uma das reuniões, outras mais correntes, como a realização de visitas de terreno a projectos ou a elaboração de Relatórios de Execução atractivos. Na tabela seguinte apresenta-se uma síntese de leitura das actas das diversas reuniões de CA do ON já realizadas, destacando-se alguns aspectos que ilustram esse esforço. COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO_ON x x x x x x x x x Reprogramação intercalar x x x x x x x x x x x x Apresentações temáticas efectuadas x x Proposta/aprovação de Actas x x x x x x x x Pontos de situação (aprovação e execução) x Complemento de programação Texto do Programa = Avaliação Intercalar (relatório; critérios de avaliação da qualidade; GTA) 1ª 2ª 3ª 4ª (a) 5ª (b) 6ª (c) 7ª (d) 8ª (e) 9ª (f) 10ª (h) Tipologia de assuntos tratados Relatório anual ou semestral/síntese de execução Nº presenças CA_ON % face ao total membros (101) Nível de participação x x x x x x x x x X* X** X*** X**** X***** X****** X******* X******** Fonte: ON, Actas das CA. Equipa de Avaliação. * Debate temático sobre o investimento público na cultura na RN (CCDR); apresentação sobre cultura (coordenador). **Investimento autárquico na RN e o caso do Minho-Lima. ***Investimento público no domínio do ambiente na RN (CCDR); Saneamento básico-o seu planeamento e gestão na RN (DRAOT) **** Apresentação síntese do RE02 (CCDR); PIOT-Alto Douro Vinhateiro (coordenadora do GTI); Incidência do Investimento aprovado no âmbito da AIBTDouro (EAT-AIBTDouro). ***** Apresentação do Ponto de Situação do ON ******Apresentação pelo Director do GAT do Alto Tâmega-Os reflexos do ON na sub-região do Alto Tâmega. ******* A educação na RN (CCDR); QCAIII2000-2006_ Educação (DREN); Apresentação síntese do ON. ******** Apresentação síntese do RE04 (CCDR); Investimento público em acessibilidades e transportes na RN- enquadramento (CCDR); O contributo da M315 na promoção e qualificação das acessibilidades e transportes (Coordenador); Norte 2015-Mobilidade, transportes e acessibilidades na RN (Prof. Doutor António Babo). (a) realizada em Paredes de Coura, com visita a alguns projectos dos vales do Minho e do Lima(destinadas aos membros da CE, DGDR e Coord.EP3). (b) realizada na CCDRN, com visita a alguns projectos do GP; (c ) realizada em Peso da Régua (d) realizada no auditório da Fundação Cupertino de Miranda Porto e relativa à apresentação dos resultados da Avaliação Intercalar do ON, seguida de visita ao Vale do Sousa (sector do mobiliário) (e ) realizada em Chaves (f) realizada em Penafiel (h) realizada em Barcelos Apresentam-se também em seguida algumas citações sintéticas retiradas dessas actas, que pretendem demonstrar a importância que a Gestão e alguns membros da CA, nomeadamente a DGRegio e a DGDR, Relatório Final Página 122 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar atribuem a este fórum e o interesse manifestado quer no alargamento do debate a temáticas prioritárias da Região quer no efeito demonstração do investimento realizado (visitas a projectos no âmbito destas reuniões). 1ª CA 1. O Gestor apelou à participação activa de todos os membros da CA, com principal saliência para os representantes não institucionais da região designadamente dos interesses empresariais, económicos, sociais, culturais, científicos, educativos, desportivos e de solidariedade, associações ou confederações, no desenvolvimento de um trabalho de diálogo conjunto continuado; 2. O DGDR reforçou a valorização qualitativa que os representantes não institucionais poderão acarretar para o PO e salientou o posicionamento da DGDR perante o PO, consubstanciado no facto da responsabilidade de gestão competir em exclusivo ao PO, sobretudo através do seu órgão máximo, a CA; 3. O DGREGIO explicitou a intervenção da CE relativamente ao PO, balizada na não participação directa na Gestão do PO competindo-lhe, todavia analisar a sua evolução, em determinados momentos; 4. Inclusão de um artigo (11º) no regulamento da CA orientado especificamente para a constituição de Grupos de Trabalho Temáticos; 2ª CA 5. O DGREGIO referiu as funções da CA destacando a análise dos resultados de execução relativamente aos objectivos do PO. Necessidade de um sub-comité de avaliação para o PO; 6. O DGDR relembrou as funções de condução crítica e vigilância da CA ligadas com a regularidade e legalidade, qualidade e eficácia da gestão das Intervenções Operacionais, funções estas a ser complementadas por uma área de controlo externo à Gestão do PO; 7. O representante da CE apelou à intensificação do debate entre os diferentes parceiros da CA, à avaliação qualitativa dos projectos e à apresentação de alguns desses bons exemplos bem como à análise da complementaridade e integração das diferentes medidas no desenvolvimento estratégico da Região; 3ª CA 8. O representante da CE sublinhou que o debate da reunião sobre investimentos públicos na área da cultura pretende contribuir para a análise da qualidade e complementaridade dos projectos realizados naquele domínio na RN, em particular dos aprovados pelos FE; 9. O coordenador da Medida Ensino Profissional realçou a importância do debate como fórum político e de aprendizagem comum; 10. O DGDR considerou ser este debate muito importante dado que, nesta CA, mais do que se dar demasiada importância aos aspectos administrativos e financeiros, está a haver espaço e vontade para debater o fundo das questões. Sublinhou também a necessidade de haver um sistema de informação que consiga dar respostas correctas e imediatas, referindo que existe hoje um combate muito forte a travar em defesa da política de coesão, pelo que é necessário apresentar resultados tendo em conta a aproximação do alargamento, sendo nossa obrigação apresentar à opinião pública europeia a vantagem da política de coesão. Referiu ainda que os projectos apresentados têm de respeitar os critérios de sustentabilidade definidos; 11. O representante da CE salientou o interesse deste tipo de organização das CA, com debates temáticos e/ou transversais, sobretudo no contexto de aproximação dos exercícios da Avaliação Intercalar, que permitirão eventualmente repensar a própria estratégia da programação e sua eventual revisão, sendo também base para a atribuição da reserva de eficiência; 12. O DGDR elogiou a forma como decorreram os trabalhos desta reunião e realçou a excelente qualidade dos elementos disponibilizados pela Gestão na sua apresentação. Finalmente congratulou-se pela opção de aproveitar estas reuniões em realizar debates temáticos; 4ª CA 13. A Gestora apresentou os motivos que determinaram a realização desconcentrada da reunião da CA. Assim afirmou ser sua intenção adoptar um processo de descentralização, que agora se inicia, que contribua para o reforço do conhecimento por parte dos membros da CA de toda a área de intervenção do ON revelando nomeadamente, o dinamismo das áreas seleccionadas na presente e futuras reuniões a realizar, e permita efectuar, “in loco”, um balanço do impacto territorial do investimento público nos Relatório Final Página 123 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar diversos sub espaços, em particular do impacto do ON. Por estes motivos a série de reuniões inicia-se em Paredes de Coura dado tratar-se de uma zona paradigmática na medida em que se localiza na fronteira entre vales do Minho e do Lima, na zona de separação entre o interior e o litoral e numa sub-região que tem revelado forte dinamismo. Referiu também que, após a sessão que agora se inicia, haverá no período da tarde uma visita a alguns projectos que, nos vales do Minho e do Lima, têm sido apoiados pelo ON; 14. A Gestora informou que estas visitas destinam-se essencialmente aos membros da CE e da DGDR e Coordenadores das Medidas Desconcentradas do Eixo Prioritário 3, para verifiquem “in loco” a sua realidade física e relevância; 15. A Gestora referiu que o debate - Investimento Autárquica na Região Minho Lima – foi incluído na OT por várias razões: (i) por solicitação da própria CE, como já foi referido, (ii) para possibilitar aos membros da CA, um contacto com a realidade autárquica, (iii) pelo significativo peso do investimento autárquico no Programa, (iiii) pelo facto da reunião da CA se realizar no espaço geográfico onde decorre a reunião, e, (iiiii) finalmente, pela vontade da Gestora em efectuar em cada sub espaço regional um balanço do investimento com impacto directo no respectivo território; 6ª CA 16. A Presidente da CA a titulo introdutório referiu que a CCDR-N, enquanto autoridade de gestão do Programo ON decidiu deslocalizar e tratar este exercício de acompanhamento do Programa em duas perspectivas diferentes; por um lado, pretende-se mostrar sub territórios e tenta-se identificar e caracterizar os investimentos efectuados pelo Programa Operacional, bem como por outras fontes de financiamento, tendo sido já efectuada uma reunião na zona do Minho Lima. Afirmou que neste âmbito a reunião da CA decorre na região no Douro, pelo que no âmbito da mesma serão tratados os pontos da caracterização do investimento público neste território, bem como será apresentado um “case study” relativamente ao PIOT do Alto Douro Vinhateiro - Plano Integrado de Ordenamento do Território, na sequência da classificação como património mundial de parte desta zona. Mencionou ainda que se pretende intercalar esta abordagem com uma outra perspectiva mais temática, sendo que a precedente CA que ocorreu em Dezembro de 2002 foi dedicada ao ambiente, tendo decorrido na Área Metropolitana do Porto. Finalizou notando que com esta dupla perspectiva se procura trazer um valor acrescentado ao que poderia ser um mero exercício de prestação de contas; 17. A representante da DGDR mencionou que um outro assunto que está em análise é o papel da CE nas Comissões de Acompanhamento, que até agora tem sido meramente consultivo, admitindo-se a possibilidade de estas passarem a ter um papel deliberativo desde que tenham a possibilidade de ter acesso à informação com a devida antecedência; 18. Terminada a matéria de foro estritamente regulamentar da CA, seguiu-se a apresentação onde se pretende caracterizar a região, seus principais problemas e investimento efectuado; 7ª CA 19. Entre as principais perspectivas para 2004 foi referido o apuramento dos mecanismos de monitorização, acompanhamento e controlo; 9ª CA 20. Para 2005, pretende-se realizar uma análise de boas práticas de gestão no ON que sejam susceptíveis de serem aplicáveis em sede de futura geração dos POR; apurar os mecanismos de monitorização, acompanhamento e controlo; preparar as adequadas metodologias para o adequado encerramento do ON, tendo em conta que o nível de aprovações até 31.12.2006 terá de atingir 100%; rever, por causa deste último objectivo, alguns aspectos pontuais do enquadramento normativo e regulamentar, bem como dos documentos de suporte à gestão. A questão colocada pelo Caderno de Encargos, no entanto, não se refere às acções realizadas pela Gestão, que indiscutivelmente tenta envolver os parceiros regionais, mas sim sobre a eficácia dessa acção. Os indicadores existentes são positivos, mas mostram também alguma (esperada) heterogeneidade, concentrando-se a participação num número não muito alargado de participantes e com uma discussão muito centrada em diálogos bilaterais entre a mesa e esses membros. Note-se que um grande número de membros da CA do ON são, simultaneamente, beneficiários de algumas Medidas do Programa ou integram a sua estrutura de gestão, pelo que o valor acrescentado da sua participação na Comissão virá mais da visão global que podem adquirir. Relatório Final Página 124 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Outro factor demonstrativo de que os níveis de envolvimento e de consciencialização destas entidades tem tido 22 uma evolução positiva é o facto de as Comissões de Acompanhamento dos projectos nas Medidas 1.4 ou 2.5, em que muitas se integram, ser uma oportunidade adicional de participação na vida corrente do Programa, potenciando a disponibilidade para um contributo mais activo. Em síntese, podemos afirmar que as práticas de “animação” e valorização da Comissões de Acompanhamento contribuem para manter os seus membros informados sobre a execução do Programa e sobre as principais decisões de Gestão, mas a “consciência” que é referida na questão não se manifesta de forma muito generalizada, tendo em vista a participação muito centrada em entidades que já estariam conscientes por razão da sua participação noutros âmbitos (na gestão do QCA, nas Unidades de Gestão, como beneficiários do Programa ou em Comissões de Acompanhamento de projectos, por exemplo). Os grandes valores acrescentados da Comissão de Acompanhamento são sobretudo a marcação de um ritmo que obriga a Gestão a um exercício exaustivo de ponto de situação (que consta no relatório de execução do ON), um sufrágio mais alargado de algumas decisões e a visibilidade que é conferida ao Programa. O processo de Avaliação Intercalar decorreu de forma satisfatória? Isto é, os prazos foram cumpridos? A qualidade dos relatórios foi a desejável? O processo de consulta e participação dos principais actores/ agentes sectoriais/ territoriais foi suficientemente amplo e assegurou uma efectiva representatividade sectorial/ territorial? O processo de avaliação decorreu, na óptica da equipa que a elaborou, de forma satisfatória, embora apenas no Relatório Final transpareçam todos os resultados. O processo de elaboração foi marcado por aspectos positivos, designadamente a disponibilidade da Gestão e demais agentes regionais, mas também por aspectos negativos, sobretudo a deficiente calendarização imposta para os trabalhos face às datas tardias em que pode ser disponibilizada muita da informação relevante para responder de forma fundamentada às questões de avaliação (embora nestes concretos, também haja que realçar as contingências que o próprio calendário decidido ao nível nacional e comunitário impuseram). A metodologia de trabalho utilizada assentou, em grande medida, na participação dos agentes regionais, quer ligados à Gestão, quer ao universo de beneficiários, quer ainda a um conjunto de entidades e individualidades com acção e conhecimento em domínios relacionados com o Programa. Os seguintes dados demonstram esta participação alargada: • Foi lançado um inquérito alargado a promotores de projectos, que foi respondido por 140 destes. A maioria das respostas (32%) provinham do Grande Porto, 13% de Alto Trás os Montes, 11% do Cavado, 11% do Douro e 11% do Tâmega, repartindo-se as restantes pelas outras NUTS III da Região. Sectorialmente, as IPSS, Associações e Agências de Desenvolvimento representaram 28% das respostas, os municípios e empresas municipais 22%, as entidades formadoras 20%, as empresas privadas 9%, organismos da administração central e empresas públicas 8% e instituições de ensino 6%. • Realizaram-se 3 Focus Group abordando temáticas relevantes para a Região (13 participantes especialistas debateram a qualificação, a empregabilidade e a coesão social, 6 participantes debateram a competitividade e 7 discutiram o ordenamento do território e a sustentabilidade ambiental. • Toda a estrutura responsável pela gestão foi auscultada, quer num painel conjunto, quer através de reuniões individuais. Note-se que a estrutura de coordenadores do Eixo 3 representa um grupo muito diversificado de visões sectoriais sobre a Região. • Os 15 estudos de caso de projectos, distribuídos sectorialmente e espacialmente, incluíram contactos directos com os promotores. Algumas recomendações A realização de avaliações específicas para algumas Medidas ou, por extensão, para algumas áreas temáticas, deve ser uma prática a adoptar no próximo período de programação. 22 Não confundir com a Comissão de Acompanhamento do ON, que estamos a tratar neste ponto. Relatório Final Página 125 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Para acções mais inovadoras, como são as AIBT (FEDER+FSE) ou a Medida 1.4, importa reter que as avaliações realizadas permitiram uma melhoria da intervenção, tanto em aspectos de gestão como de focagem nos objectivos e na melhoria da eficácia. Independentemente da vantagem de avaliações ao nível do Programa, este tipo de análise mais orientada tem efeitos imediatos na qualidade da intervenção. As acções de animação em torno da Comissão de Acompanhamento devem ser mantidas, mas as expectativas quanto ao envolvimento activo das instituições regionais deve ser passada para as Unidades de Gestão e para as Comissões de Acompanhamento de projectos. É incontornável a importância da CA do Programa enquanto seu órgão máximo de decisão, e nesse sentido os seus membros devem ter acesso a toda a informação e, sobretudo, às manifestações práticas da acção do Programa. No entanto, a composição alargada e a necessidade de transmitir um grande volume de informação pela Gestão soa um obstáculo a uma participação mais efectiva na vida do ON. Em contrapartida, as práticas de gestão e acompanhamento tendem a permitir a grande número de instituições uma participação mais próxima e com uma capacidade de intervenção mais objectiva 7.3. Transversalização / territorialização de políticas públicas ao nível regional 7.3.1. Contextualização da temática Por transversalização de políticas públicas ao nível regional entenda-se a integração concertada de actuações da administração pública aos seus vários níveis, seja através do reforço de parcerias institucionais (exemplo das resultantes das Unidades de Gestão do Eixo 3 ou das Comissões de Acompanhamento das AIBT), seja através da geração de projectos imbricáveis e sinergéticos (exemplo das articulações entre projectos FEDER da Medida 1.4 e projectos FSE da Medida 1.5; ou de outra forma, exemplo das articulações entre os projectos de recuperação dos centros históricos da AIBT do Douro, no sentido em que conformam no conjunto uma rede sub-regional de centros históricos recuperados), ou em co-gestão (exemplo do projecto “Rota do Românico do Vale do Sousa”). Por territorialização de políticas públicas ao nível regional entenda-se a conformação de actuações a problemas, necessidades e aproveitamento de potencialidades de territórios específicos, gerando desta forma oportunidades para o processo de desenvolvimento (exemplo do próprio ON, ou, de forma mais limitada, do Eixo 3, ou ainda de forma mais circunscrita, das AIBT e dos Pactos de Desenvolvimento), várias vezes fomentadores quer do intermunicipalismo (exemplo das contratualizações com associações de municípios, ou de forma mais restrita, da realização de determinada acção ou projecto de cariz supramunicipal), quer de parcerias público/privado (exemplo dos sistemas de incentivos). Assim, sendo, a transversalização e a territorialização de políticas públicas são hoje em dia considerados como dois dos principais vectores da política regional, pela abordagem integradora do desenvolvimento regional que comportam, pela grande aproximação que podem ter aos problemas, estratégias e soluções para as regiões, pela forma como podem envolver e fazer participar os actores locais e regionais, pelas parcerias que podem suscitar. Contudo, é conhecido que têm persistido em Portugal várias condicionantes a uma eficaz transversalização e territorialização de políticas públicas ao nível regional. Desde logo, porque nunca foi implementada a autarquia regional, obstando assim à existência de um poder descentralizado ao nível da Região, e conduzindo a uma estruturação verticalizada do principal instrumento orientador intervenção regional – o PDR. Depois porque os sectores com maior força de alavancagem do desenvolvimento regional, não tendo uma suficiente aproximação ao território, nem do ponto de vista político nem do ponto de vista técnico, quase sempre pautam as suas actuações por focagens territoriais macro em detrimento das meso, replicando invariavelmente os mesmos conceitos e modelos de intervenção para todas as regiões. Por outro lado, porque a forte tradição localista e municipalista, nem sempre tem permitido o aprofundamento efectivo e sustentado do intemunicipalismo, fundamental para ganhos de eficácia e racionalidade locativa nos investimentos públicos. Por fim, porque nem sempre existem estudos suficientemente aprofundados e actualizados, de âmbito regional e subregional, capazes de informar políticas e tomadas de decisão de base territorial. Como já se sublinhou anteriormente, perante a falta de um planeamento territorial plenamente efectivo tem competidp aos diversos programas operacionais regionais a resolução de muitas das fragilidades de que o planeamento territorial enferma ao nível nacional de forma a conseguirem ter uma actuação territorial com bons níveis de eficácia. Mas, em bom rigor, parece-nos evidente que não deveriam ser os programas operacionais regionais a definir a configuração geográfica de tais unidades subregionais de actuação, pelo contrário, elas Relatório Final Página 126 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar deveriam estar previamente definidas e consensualizadas em PROT. Neste contexto, as intervenções territorializadas empreendidas pelos programas operacionais regionais são em grande medida tangidas por uma boa dose de experimentalismo. Reflectindo genericamente sobre a experiência do Programa Operacional da Região do Norte, ressalta a ideia de que apesar de tudo se têm conseguido criar várias condições impulsionadoras de uma maior transversalização das políticas públicas. De entre as boas práticas, podemos realçar as seguintes: • Ao nível do planeamento – sobretudo a montagem dos projectos das AIBT e dos Pactos para o Desenvolvimento; • Ao nível da concertação – sobretudo as práticas introduzidas na gestão do Eixo 3; • Ao nível da auscultação – sobretudo o escrutínio possibilitado pelas Comissões de Acompanhamento, por norma muito participadas; • Ao nível da gestão – sobretudo o acompanhamento macro e micro que é feito aos projectos, mas também as práticas de avaliação específica de algumas medidas, bem como as montagens de convites públicos à apresentação de candidaturas; • Ao nível da comunicação – sendo de realçar a boa estruturação e efectividade do Plano de Comunicação do ON. Pensando em termos de territorialização de políticas públicas, se secundarizarmos os factos de o próprio Programa pretender constituir-se como uma alavanca de desenvolvimento de toda a Região do Norte e de o Eixo 3 ser uma forma, ainda que imperfeita, de convergência de políticas sectoriais com os interesses de uma região; há sobretudo que enfatizar e confrontar o papel das AIBT e dos Pactos para o Desenvolvimento visto serem os únicos que estão informados por matriz territorial inequívoca. As AIBT nasceram com o próprio PDR, correspondendo à materialização sistemática em todos os programas regionais do Continente de novas concepções de intervenção integrada em territórios sub-regionias específicos. Já os Pactos para o Desenvolvimento surgiram mais tarde, já com o PO configurado, em grande medida como forma de compensação para territórios frágeis para os quais não tinha sido formatada nenhuma AIBT. Uns e outros têm em comum o facto de serem conformados em função de uma determinada realidade territorial e de a intervenção se fundamentar em estudos estratégicos e programas de acção. Mas, diferem entre si pelo facto de enquanto as AIBT se constituem como Medidas, os Pactos são configurados como pacotes de projectos enquadrados numa Medida. Acresce que enquanto as intervenções inerentes a AIBT estão sujeitas a processos de elegibilidade em Unidades de Gestão, os Pactos estão amarrados a regimes fechados de protocolo envolvendo diversos Ministérios e a respectiva Associação de Municípios (exceptua-se o Pacto das Portas da Terra Quente Transmontana, que é uma outra figura sui generis, visto o protocolo não envolver diferentes Ministérios, em virtude de ter surgido enquadrado no seio da AIBT do Douro). Por outro lado, enquanto as AIBT são norteadas essencialmente por intervenções temáticas, os Pactos adoptam intervenções de mais largo espectro. 7.3.2. Questões específicas de Avaliação A questão do potencial de transversalização das políticas públicas do modelo do tipo “Pacto” Primeiro importa dizer que no seio dos Pactos existem duas situações algo diferenciadas, a dos 3 Pactos inseridos na Medida 1.6 do Eixo 1 (Pacto da Terra Fria Transmontana, Pacto do Baixo Tâmega e Pacto do Alto Tâmega) e a do Pacto surgido na AIBT do Douro do Eixo 2 (Pacto das Portas da Terra Quente Transmontana). De facto, enquanto no primeiro caso o regime de protocolo envolve a participação de vários Ministérios, seja através da Medida 1.6, seja através de outras Medidas previstas no ON, seja ainda através do respectivo programa sectorial 23 de âmbito nacional , no segundo caso o regime de protocolo foi apenas concretizado entre o Ministério do Planeamento e a Associação de Municípios da Terra Quente, assumindo-se este como uma espécie de submedida da AIBT do Douro. Assim sendo, é de concluir desde logo que o potencial de transversalização das políticas públicas dos 3 Pactos protocolados no quadro da Medida 1.6 é maior que o do Pacto protocolado no quadro da Medida 2.1. Em todo o caso, também importa sublinhar que sendo os envelopes de financiamento de todos os Pactos limitados, é normal que qualquer um deles seja indutor do aparecimento de outras candidaturas complementares apresentadas ao 23 Por exemplo, o Pacto do Baixo Tâmega congrega o Ministério do Planeamento através da própria Medida 1.6, o Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas através da Medida 3.11 e o Ministério da Cultura através do Programa Operacional da Cultura. Relatório Final Página 127 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Eixo 1, aprofundando-se também por essa via a tranversalização das políticas públicas. O mesmo pode dizer-se como válido para as AIBT. Tomando como referência a Rota do Românico do Vale do Sousa, inscrita na Medida 2.4 - AIBT do Vale do Sousa, nascida como um instrumento de recuperação e eventual divulgação de momentos referenciais da arquitectura românica de que o Vale de Sousa é particularmente rico, verifica-se que ela se tornou num factor impulsionador quer do ordenamento do território (seja por via da valorização das envolventes dos monumentos, seja pela melhoria das articulações viárias entre monumentos, seja pela criação de corredores de salvaguarda, seja ainda pela inscrição em PDM dos corredores do românico), quer do envolvimento de actores sectoriais (mormente do Turismo, através Instituto de Turismo de Portugal e da Cultura através do IPPAR) e empresariais (mormente os ligados ao turismo). A questão das vantagens e desvantagens comparativas do modelo Pacto face ao modelo AIBT O Pacto é uma figura que apriorísticamente instiga planeamento, intervenção integradora, selectividade de projectos, focalização de investimentos e envolvimento e comprometimento de actores. Neste concreto, comparativamente com o modelo de AIBT, o qual também assenta num exercício de planeamento apriorístico, tem sobretudo as vantagens de possibilitar uma intervenção de mais largo espectro e de estar amarrado a um protocolo, com comprometimento dos promotores. O Pacto tem, no entanto, como desvantagens comparativas o facto de apresentar menor flexibilidade na reconfiguração programática, em virtude de qualquer alteração ao estabelecido em protocolo exigir homologação ministerial. As AIBT, pelo contrário, apresentam uma maior flexibilidade programática, havendo por isso a tendência para uma Gestão particularmente proactiva. Em todo o caso há que realçar que, quer num caso quer noutro, no quadro das Comissões de Acompanhamento realizadas e conforme ressalta das respectivas Actas, se procederam às alterações pertinentes e aos estímulos de apresentação de candidaturas julgados necessários. Destaque ainda para o facto de no caso das AIBT se ter inclusive decidido a realização de Unidades de Gestão descentralizadas em vários concelhos, o que veio a revelar-se um via de aprofundamento da própria coesão territorial, por outro lado, foi implementado uma modelo de acompanhamento dos projectos, o qual pese embora as limitações de recursos humanos afectados ao processo, permitiu um acompanhamento bastante próximo dos projectos, para o que muito também contribuiu o papel dos GAT. A questão do modelo institucional de implementação dos Pactos e do envolvimento e responsabilização dos actores O grau de envolvimento e responsabilização dos actores decorre em grande medida do estabelecido no protocolo inerente a cada Pacto. Ao nível local, a mobilização dos actores está razoavelmente garantida dada a responsabilização das Associações de Municípios no processo, instituições que por natureza têm (ou devem ter) um papel particularmente relevante no apoio e dinamização iniciativa municipal. Um bom exemplo é o Pacto da Terra Fria, cuja génese ficou muito a dever-se ao voluntarismo da respectiva Associação de Municípios. Como já se sublinhou em outro ponto, é nossa opinião que o reforço das competências de participação das entidades intermunicipais é fundamental para assegurar um salto qualitativo na implementação de projectos e programas públicos. Neste sentido, julgamos que deverá ser dada continuidade ao processo empreendido, no sentido de elevar a competência técnica e institucional daquelas entidades na gestão, acompanhamento coordenação de projectos supra-municipais. Mas, também deve ser acrescentados que mesmo quando a Associação de Municípios apresenta menor capacidade de dinamização, porventura dada a prevalência de uma cultura de maior individualismo na resolução dos problemas locais e sub-regionais, como parece ser o caso do Baixo Tâmega, o facto de o Pacto existir tem sido razão para frequentes encontros, discussões e concertações entres presidentes de câmaras municipais. Já ao nível sectorial, apesar das amarrações protocolares, nem sempre se assistiu a um bom envolvimento, mormente assunção de responsabilidades por parte de alguns sectores. Em parte explicável pelas vicissitudes ocorridas desde 2000 ao nível das recomposições orgânicas do governo e dos ministérios, mas também porque não existem mecanismos efectivos que obriguem a Administração Central a cumprir em tempo útil os protocolos. Por exemplo, no caso do Pacto da Terra Fria, apesar da relevância conferida pelo plano de acção ao investimento nas áreas protegidas, até ao momento o Ministério do Ambiente via ICN – Instituto de Conservação da Natureza ainda não cumpriu o que lhe era pertinente. Neste contexto, e à luz das boas práticas verificadas na Gestão das AIBT, é de realçar que o reforço do envolvimento da Gestão do ON, quer na selecção dos territórios, quer na conformação das intervenções, quer ainda no processo de acompanhamento, parece-nos fundamental, dadas as suas características de entidade mediadora, com reconhecida capacidade técnica e profundo conhecimento da realidade regional. Por outro lado, importa também sublinhar que os prazos impostos para a concretização de cada Pacto nem sempre foram estimuladores da permanência de envolvimento dos actores. Na realidade, não foram definidos de Relatório Final Página 128 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar forma suficientemente realista, tanto mais que a rigidez do protocolo obrigou por várias vezes à solicitação de alterações a tutelas ministeriais, processos invariavelmente lentos, tanto mais que requerem homologação ao nível do Ministro (sendo aqui de lembrar uma vez mais as recomposições e vicissitudes que desde 2000 têm ocorrido ao nível governamental). Refira-se ainda que o estabelecimento de um valor mínimo de projecto (obrigando por várias vezes à apresentação de somatórios de pequenos projectos) dificultou a Gestão e o acompanhamento dos investimentos. A questão do aprofundamento e replicação do modelo Pacto no futuro O modelo Pacto tem como se assinalou diversas virtualidades, reconhecidas de resto pela Gestão que considera que futuramente o modelo “deve ser mantido e aprofundado”. Do nosso ponto de vista a problemática dos Pactos não pode ser dissociada da problemática das AIBT. Sendo consensualizável que as intervenções de base territorial têm pertinência como instrumento de alavancagem do processo de desenvolvimento de territórios específicos, e que a transversalização de políticas públicas é fundamental, importa começar por questionarmo-nos se futuramente fará sentido num mesmo programa operacional regional a coexistência daquelas duas figuras? E, depois, sendo o Pacto uma abordagem de mais largo espectro, será possível imaginar no limite a configuração de um programa operacional regional configurado como um somatório de Pactos? Relativamente a esta última questão, obviamente parece-nos que não, mesmo quando existem fundamentações ao nível de PROT e de planeamento estratégico de âmbito sub-regional. Mas, desde já, importa reter aqui as virtualidades de algumas amarrações via contrato-programa. Por exemplo, esta pode ser uma das vias para no futuro equacionar em definitivo as carências persistentes ao nível das redes de saneamento básico em alta e suas articulações com as redes em baixa. Idêntica linha de pensamento poderia eventualmente ser aplicada à temática das acessibilidades intermunicipais e interurbanas. Quanto à questão da manutenção da coexistência das figuras Pacto e AIBT, e como já se sublinhou na avaliação da Medida 2.1, é nossa opinião que o cruzamento entre aquelas duas figuras pode ser uma solução mais interessante. Ou seja, identificado e seleccionado o segmento territorial de actuação (que do nosso ponto de vista necessariamente deveria ter correspondência com áreas de associativismo intermunicipal), a “umbrella” operativa deveria a de uma AIBT, sob a forma de Medida ou mesmo de Sub-Eixo. Isto quer dizer também que é nossa opinião que a intervenção deva ser norteada por uma temática (considerando-se assim que a actuação, ainda que de aprofundamento vertical, seria sempre de carácter complementar face às restantes intervenções do Programa Operacional Regional). Mas para a prossecução de tais objectivos, poderia existir um pacote fechado de intervenções contratualizado com a respectiva Associação de Municípios, o qual poderia continuar a tomar a designação de Pacto (situação que de resto já existe actualmente no quadro da Medida 2.1, mas que futuramente teria a diferença de a contratualização envolver um leque alargado de sectores/ministérios, como acontece nos Pactos inscritos na Medida 1.6). Paralelamente, é também nossa opinião que seria de todo conveniente associar a cada AIBT uma linha específica de incentivos. 7.4. Plano de Comunicação As normas de informação e publicidade incluídas no QCA e nos Programas Operacionais, Documentos Únicos de Programação e Programas de Iniciativa Comunitária, constituem primeiramente a resposta das Autoridades de Gestão às orientações do Regulamento (CE) 1159/2000, que atribuiu às autoridades nacionais e regionais competentes a incumbência das acções de publicidade local. Considerando, por exemplo, que no QCA II grande parte dos Programas Operacionais não tinha sequer presença na Internet, é evidente o salto qualitativo dado em termos globais no presente período de programação, quer ao nível regulamentar, quer ao nível da estratégia e das acções. Ainda assim, a concepção e a implementação da estratégia de comunicação do ON tem-se destacado das demais pela sua qualidade, coerência e profissionalismo, bem como pelo seu carácter inovador, podendo-se considerar que está na vanguarda do que se tem feito em Portugal neste âmbito. Da avaliação aprofundada da estratégia de comunicação do ON, desenvolvida com base na análise dos seus documentos fundamentais, dos Relatórios de Execução, dos indicadores de desempenho e das reuniões com a Gestão, a Estrutura de Apoio Técnico (EAT) e o Gabinete de Comunicação (GC), foram identificadas uma série de boas práticas que, por se entender que devem ter continuidade e que poderão ser um exemplo a seguir por outras intervenções, serão aqui evidenciadas. Relatório Final Página 129 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 7.4.1. Adequação da estratégia e dos recursos: o Plano e o Gabinete de Comunicação A estratégia de comunicação do ON é enquadrada pelo regulamento comunitário já referido e pelo Plano de Comunicação, que integra o Complemento de Programação, tendo sido actualizado em 2004. O documento encontra-se assim estruturado: Capítulo Conteúdo 1. Objectivos Enuncia os objectivos estratégicos e operacionais do Plano de Comunicação. 2. Públicos-Alvo Estipula os públicos-alvo da estratégia de comunicação (beneficiários do PO, Administração Central, Autoridades Comunitárias, Comunicação Social regional e nacional, opinião pública). 3. Estratégia e Acções Afirma os valores de comunicação (Modernidade, Acessibilidade/Oportunidade, Territorialidade), define as três fases da comunicação (Lançamento e Arranque, “Ponto Alto” de Realização e Avaliação Intercalar, Encerramento e Avaliação dos Resultados/Impactos e Perspectivas Pós2006), define os meios a utilizar, agrupados por domínios (Informação e Publicidade, Eventos e Relações Públicas, Assessoria de Imprensa) e a correspondência entre objectivos, domínios de actuação e acções, numa perspectiva faseada. 4. Alguns Instrumentos de Avaliação Define instrumentos de avaliação (indicadores) do desempenho do Plano de Comunicação. 5. Previsão Orçamental Prevê o orçamento a atribuir ao Plano de Comunicação, discriminado por despesas com a estrutura técnica/administrativa, acções de informação e publicidade e acções de relações públicas. 6. Estrutura Técnica Responsável Atribui à Estrutura de Apoio Técnico do Gestor do ON a responsabilidade de implementação do Plano. Para a implementação do Plano foi criado um Gabinete de Comunicação, associado à Estrutura de Apoio Técnico do Gestor do Programa, ao qual inicialmente estava apenas afecto um técnico, mas que actualmente integra quatro elementos, a saber: • Um técnico com formação superior na área da comunicação; • Um técnico com formação superior na área do marketing e relações públicas; • Um elemento responsável pela digitalização e tratamento de imagens; • Um elemento responsável pelos sistemas de contacto e secretariado. As competências destes técnicos permitem que a nível interno se realizem essencialmente tarefas de concepção de imagem, organização de campanhas e eventos, relações públicas e assessoria de imprensa, para além do apoio e esclarecimento aos promotores de projectos. A execução de outras tarefas – como aliás prevê o Plano de Comunicação – é geralmente adjudicada a empresas privadas, designadamente ao nível do webdesign, da programação, da tipografia ou da produção de eventos, com a supervisão do Gabinete de Comunicação. A função comunicação evoluiu de uma situação quase acessória até uma posição fulcral no quotidiano da gestão, em que passou a ser um domínio de especialidade autonomizada dentro da CCDR-N. De facto, actualmente as competências do GC extravasam o âmbito do Programa, estendendo-se a toda a política de comunicação da CCDR-N. Por exemplo, os elementos do GC colaboram activamente desde o início no desenvolvimento dos projectos do organismo, e estabelecem a articulação com os diversos públicos-alvo, auxiliando os gestores na resposta rápida e solicita aos pedidos de informação. Por sua vez, as acções de comunicação desenvolvidas têm-se pautado por uma constante reinvenção e inovação, o que foi fundamental, por exemplo, na apresentação dos concursos públicos e na abertura de candidaturas, em que se apostou na realização de briefings “criativos” junto dos potenciais beneficiários, resultantes da “concepção e lançamento de sub-planos integrados de comunicação, numa lógica «mix», relacionando identidade corporativa, Web, publicidade, relações públicas, eventos e produção editorial, de forma a que a implementação é realizada à 24 semelhança de uma «campanha»” . 24 Fonte: CCDR-N – Relatório de Avaliação do ON – 2004. Relatório Final Página 130 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 7.4.2. Clareza e rigor: o Manual de Identidade do Programa A criação e o desenvolvimento de uma identidade corporativa no âmbito do Programa foi entendida pelo GC como uma dimensão decisiva do Plano de Comunicação, que radica num projecto consistente de identidade, marca e imagem. No sentido de melhorar a clareza e o rigor da estratégia de divulgação das regras e procedimentos definidos para a publicitação do ON e dos Fundos Comunitários, o GC elaborou um Manual de Identidade e criou uma área no website do ON dedicada ao esclarecimento das questões relacionadas com a Imagem e Publicidade, 25 o que constitui uma evolução muito positiva em relação ao verificado no QCA II . Manual de Identidade do ON (imagem parcial) Como refere o Relatório de Execução 2004 do ON, estas iniciativas “apresentam, de forma simples e estabilizada, mas progressivamente melhorada, o conjunto de disposições, procedimentos, exemplos e recursos de aplicação da identidade do Programa, da Autoridade de Gestão e da União Europeia”, com o objectivo de “promover um efeito de reprodutibilidade e coerência da visibilidade do Programa, em termos públicos”. A monitorização da aplicação do Manual de Identidade do ON pelos promotores de projectos é feita a posteriori, designadamente através dos Relatórios Finais de cada projecto, onde constam imagens dos placares, anúncios e outras acções de publicidade e informação da responsabilidade dos promotores. 7.4.3. Acessibilidade: o website ON>Line No período de programação anterior, o principal instrumento de comunicação do PRONORTE era o seu Boletim Informativo, uma edição em papel distribuída principalmente junto das câmaras municipais e outros promotores. A acessibilidade aos documentos de programação, e outros instrumentos de gestão dependia, na maior parte dos casos, da proximidade física à CCR-N e/ou aos GAT. Num esforço de aumentar a acessibilidade e a comunicação com os públicos-alvo, a partir de 1997 consolidou-se a página na Internet do Programa, passando a disponibilizar mais alguma informação aos interessados. Traduzindo uma clara evolução do QCA II para o QCA III, e sendo líquido que actualmente a Internet constitui o meio por excelência de comunicação institucional, o website do ON tem-se afirmado cada vez mais como o pilar fundamental da sua estratégia de comunicação. 25 No Relatório Final do PRONORTE 1994-1999, é referida “(...) toda a panóplia de publicidade UE – Fundo Estrutural – PO nos projectos imateriais – Sub-Programa C – que se apresentava e expressava de formas muito diversas e por vezes imaginativas nos suportes dos respectivos projectos.” (p.207). Relatório Final Página 131 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Aspectos do site do ON – página inicial e página de informação sobre o Eixo1 Os indicadores de realização do website são demonstrativos do progressivo sucesso que este recurso tem alcançado: Indicador 2001 (Jul a Dez) 2002 2003 2004 9.683 22.500 (estimado) 21.395 43.354 372 432 411 834 4.000 (estimado) 13.500 (estimado) 10.800 (estimado) 16.573 Nº de acessos à homepage Nº médio de visitas/semana (estimado) Nº global de downloads (estimado) Fonte: CCDR-N / Gabinete de Comunicação Efectivamente, todos os documentos públicos relacionados com o ON são disponibilizados online, permitindo um acesso simples por parte de todos os interessados, ultrapassando-se facilmente os constrangimentos geográficos. As vantagens da Internet ao nível da ubiquidade do acesso, da oferta de grandes volumes de informação, da actualidade da informação e dos baixos custos de acesso foram bem exploradas pelo GC, de tal forma que o website constitui hoje a principal plataforma de acesso a informação do Programa, deixando os serviços de helpdesk aliviados para prestarem um atendimento mais específico e com mais qualidade. Segundo o responsável do GC, um dos objectivos associados ao desenvolvimento do site é agora aumentar a interactividade ao nível das candidaturas, possibilitando nomeadamente o seu preenchimento e entrega online, ou o acesso (necessariamente restrito) a informação relativa ao estado dos processos por parte dos beneficiários. 7.4.4. Prestação de contas: Relatórios de Execução e indicadores de acompanhamento Outro domínio onde o GC tem desenvolvido um trabalho exemplar tem sido na recolha de indicadores de realização da estratégia de comunicação do ON. Tendo sido definido à partida um conjunto de indicadores de acompanhamento, foi colocado um esforço particular na sua recolha e progressiva consolidação, que se tem reflectido na qualidade, rigor e fiabilidade da informação prestada através dos Relatórios de Execução Anuais, o que contrasta, pela positiva, com a experiência do PRONORTE e da maior parte dos demais Programas Operacionais do QCA III. Com efeito, é evidente o maior grau de atenção conferido a este domínio nos Relatórios de Execução do ON: no Relatório de 2004 são dedicadas 23 páginas à Informação e Publicidade, onde é feito um enquadramento da comunicação do ON e a avaliação dos principais domínios de intervenção, com indicadores relativos a iniciativas realizadas, visitas ao website, anúncios publicados, mailings informativos realizados, publicações produzidas, 26 reportagens fotográficas, eventos realizados e acções de comunicação com a imprensa . Acresce que, no sentido de aprofundar o grau de conhecimento sobre as realizações, resultados e impactes da estratégia de comunicação do ON, está actualmente a ser desenvolvido um ensaio inovador de avaliação da sua eficácia, projecto que deverá ser orientado num sentido prospectivo, “fornecendo pistas e informações úteis para a formatação de planos de comunicação do próximo período de programação”. 7.4.5. Conclusões e Recomendações • A estratégia de comunicação registou uma evolução muito positiva do QCA II (PRONORTE) para o QCA III (ON) ao nível da concepção e estruturação, da organização interna e capacidade técnica da equipa responsável pela sua implementação, da criação de uma identidade corporativa, da acessibilidade a informação e documentação sobre o Programa e da avaliação do desempenho da estratégia de comunicação e a sua apresentação. • Pelo seu carácter inovador, o Manual de Identidade do ON teve já efeitos reprodutores noutras intervenções operacionais e, na opinião da gestão e dos responsáveis do GC, o exemplo proporcionado pelo website do ON tem tido também efeitos reprodutores nos próprios websites das autarquias. • O trabalho pioneiro iniciado ao nível da avaliação da eficácia do Plano de Comunicação deverá ser continuado, implementado e os seus resultados divulgados. 26 Os Relatórios de Execução apresentam apenas os indicadores mais relevantes, existindo uma bateria adicional de indicadores compilada no documento interno “Painel de Indicadores de Execução e Impacto do Plano de Comunicação ON – Operação Norte” (2005), da autoria do Gabinete de Comunicação da CCDR-N. Relatório Final Página 132 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar • Por último, entende-se que os vários exemplos de boas práticas identificados no Plano de Comunicação do ON deverão ser mais divulgados pelo Gabinete de Comunicação do ON junto dos organismos desconcentrados da Administração Central, dos beneficiários institucionais e das Autoridades de Gestão das restantes intervenções operacionais, sugerindo-se a realização de um seminário dedicado à troca de experiências no domínio da informação e comunicação, com o objectivo também de induzir efeitos reprodutores na preparação do próximo período de programação. Relatório Final Página 133 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 8. SÍNTESE DAS CONCLUSÕES E DAS RECOMENDAÇÕES 8.1. Síntese de Conclusões Gerais da Avaliação Neste ponto destacam-se as conclusões consideradas mais importantes e abrangentes de todo o processo avaliativo, chamando-se por isso a atenção que no transcurso das várias análises específicas efectuadas e vertidas nos diversos relatórios (incluindo-se aqui também os três volumes finais da Avaliação Intercalar de Outubro de 2003) foram sublinhadas numerosas conclusões específicas, recomendando-se assim a consulta de tais documentos para quem desejar maior um conhecimento mais aprofundado dos resultados do trabalho desenvolvido. Por forma a dar coerência compreensiva a este ponto retomam-se aqui as conclusões gerais de todo o processo avaliativo, mesmo tendo presente que neste Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar algumas temáticas consideradas quando da Avaliação Intercalar de 2003 não foram sujeitas a novos aprofundamentos. As conclusões gerais estão repartidas por duas matrizes, uma primeira onde se sintetizam as conclusões fundamentais de carácter global da Avaliação (tendo como ponto de partida a grelha-base de síntese de Conclusões Gerais apresentada em Outubro de 2003 no Volume 1 - Sumário Executivo da Avaliação Intercalar do ON, procedendo-se sobre aquela às actualizações consideradas pertinentes e necessárias) e, uma segunda, onde se sintetiza a conclusão geral da avaliação do desempenho de cada Medida. Síntese das conclusões gerais da Avaliação Domínios de Avaliação Desempenho global do Programa Conclusões Gerais Do cruzamento dos múltiplos vectores de avaliação a que foi sujeita o ON, quer quando da Avaliação Intercalar quer quando da presente Actualização da Avaliação Intercalar, ressalta a ideia global de que estamos perante um Programa Operacional com um desempenho global bastante bom. Em termos de desempenho financeiro a implementação do ON tem prosseguido a bom ritmo, que de resto se acelerou significativamente no período pós-Avaliação Intercalar. Efectivamente, em 30/6/2005, e tendo por referência o período de programação 2000-2005 e os fundos, verificava-se que já tinham sido alcançadas uma relação aprovação/dotação da ordem dos 100,2% e uma relação execução/aprovação da ordem dos 74,2%.. Tomando como referência todo o período de programação até 2006, tais taxas eram respectivamente de 84,4% e 70,9%. Concluindo-se também assim que o Programa é perfeitamente convergente com o cumprimento da “Regra n+2” . Por outro lado, também se conclui da Avaliação que o ON é particularmente útil ao processo de desenvolvimento da Região Norte, porque valoriza os diferentes recursos, reforça as redes de infra-estruturas e equipamentos melhorando o quadro de vida das populações, cria melhores condições de sustentabilidade ambiental e de suporte à dinamização e competitividade da base económica, favorecendo a interacção territorial. Efeitos da Reprogramação Intercalar A Reprogramação, exercício assente numa consensualização políticotécnica e corolário do própria processo de Avaliação Intercalar, no qual se demonstrou que o desempenho do Programa justificava o acesso às verbas quer da Reserva de Eficiência quer da Reserva de Programação, teve reflexos imediatos não só ao nível do reforço da dotação global do Programa, dos Eixos e de várias Medidas, como também no que diz respeito a recomposições programáticas de algumas Medidas. Foi também no quadro do exercício de Reprogramação que teve lugar a criação de uma nova Medida, a 1.9 – Saneamento Básico – Zonas de Intervenção Prioritária. O reforço global efectivo do ON foi de 151,4 milhões de euros e, em conformidade, a dotação global de Fundos do Programa passou a ser de 2 865,1 milhões de euros. A Reprogramação foi realizada mantendo uma apreciável coerência com Relatório Final Página 134 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Domínios de Avaliação Conclusões Gerais as recomendações da Avaliação Intercalar e com os princípios que adoptou. O reforço da Medida 2.6 e a não extinção da Medida 3.7 são os aspectos menos coerentes com as recomendações da Avaliação. A demora no processo implicou que a Reprogramação apenas fosse aprovada pela Comissão Europeia em Dezembro de 2004, pelo que os seus efeitos não são ainda muito visíveis. No entanto, pode já concluir-se que se teria justificado uma revisão mais radical do ponto de vista das reafectações internas, mantendo-se algumas Medidas sob pressão (1.2, 2.2, 3.3, 3.16) e outras com dotação financeira aparentemente excessiva (3.5, 3.7, 3.10, 3.14, 3.19). Pertinência da estratégia (*) Na generalidade dos aspectos, o diagnóstico que esteve na base da formulação estratégica do ON mantém-se válido, embora algumas alterações negativas verificadas nos últimos anos, mormente o agravamento das crises económica e orçamental, o aumento do desemprego e a instalação de pessimismo quanto à capacidade de afirmação e liderança da Região. A Região continua a ser marcada por significativos desafios e exigências de inovação e ajustamento tecnológico, de preparação dos recursos humanos e de reforço da competitividade das empresas e dos sectores económicos tradicionais, a par da persistência de grandes fragilidades estruturais (designadamente ao nível das acessibilidades e transportes transnacionais, das infraestruturas de saneamento básico e, das dotações de equipamentos sociais e culturais das áreas de maior pressão demográfica), de degradações da qualidade dos tecidos paisagísticos e urbanísticos (mormente no espaço metropolitano). A matriz SWOT da Região, actualizada à realidade dos nossos dias, continua a consagrar o essencial das prioridades estratégicas do ON, não só das globais como também das específicas. No essencial, ela aponta para a necessidade de potenciação da vocação económica exportadora da Região Norte, o reforço da capitalidade da aglomeração do Porto no contexto do Noroeste Peninsular, o desenvolvimento efectivo e ajustado dos modelos de educação e formação, o “desencravamento” das parcelas territoriais fragilizadas, a promoção da qualificação e sustentabilidade ambiental, a valorização do policentrismo numa óptica de equilíbrio e reforço do sistema urbano e a valorização patrimonial e urbanística. Coerência interna (*) Ao nível das prioridades de intervenção a programação do ON mantém uma adequação amplamente satisfatória às problemáticas e objectivos do desenvolvimento regional, e respondendo cabalmente às questões de maior actualidade. Ao nível da arquitectura interna, detecta-se alguma sobreposição de Medidas face aos domínios de intervenção e tipologias de projectos cobertos. Mas houve avanços significativos ao nível da articulação da intervenção de diversas Medidas do Programa, sobretudo introduzidos com a Reprogramação, como a análise sobre a transversalização de políticas realça. A relativa complexidade estrutural e funcional do ON resulta sobretudo de opções tomadas ao nível de QCA. Dessas opções decorre o facto de o Eixo 3 apresentar uma grande diversidade problemática devido a questões de ordem financeira, mas sobretudo por pretender traduzir níveis de “regionalização” de estratégias sectoriais e modelos de gestão diferenciados. O experimentalismo inerente ao Eixo 2, sendo tomado pela Gestão como um desafio importante, constituiu-se também como um factor adicional de complexificação estrutural e funcional, pese embora seja de destacar o desempenho alcançado. Coerência externa Relatório Final (*) A configuração do ON com um carácter transversal e numa lógica de plurifundos e integrando novas dimensões permite incrementar sinergias e Página 135 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Domínios de Avaliação Conclusões Gerais aprofundar complementaridades com as restantes intervenções do QCA III. Mas, as articulações estabelecidas entre o ON e os PO Sectoriais exigem mecanismos mais activos e fluidos de concertação entre os diferentes gestores, tanto mais que além das relações de complementaridade se verificam algumas relações de sobreposição. Pertinência dos indicadores de (*) quantificação dos objectivos O sistema de indicadores de contexto, embora permita uma caracterização sistemática dos diversos sectores e aspectos relevantes do desenvolvimento regional, enferma de alguns desajustamentos entre as necessidades de informação de base para a correcta programação, gestão e acompanhamento e a produção do sistema estatístico nacional. O sistema de informação adoptado pelo ON tem uma boa configuração e margens para o desenvolvimento de novas funcionalidades essenciais ao acompanhamento sistemático da execução do Programa. Os procedimentos de recolha de sistematização da informação garante a fiabilidade dos dados, mas revela-se excessivamente exigente em termos de coordenação e recursos humanos ao nível das fontes de dados. Integração das (*) horizontais prioridades O ON confere uma boa relevância à integração da prioridade “Ambiente”, e apresenta uma tipologia de projectos adequada às necessidades da Região, embora o ritmo de aprovações deva ser estimulado, sobretudo privilegiando a conclusão dos sistemas em alta e dando maior atenção à componente de protecção e valorização de recursos. O ON integra de forma satisfatória a prioridade “Igualdade de Oportunidades entre Homens e Mulheres”, embora posteriormente não possua mecanismos de acompanhamento e avaliação do desempenho do Programa. A prioridade “Sociedade da Informação” encontra resposta em várias Medidas do ON, no entanto, os atrasos consideráveis verificados no ritmo de aprovação e execução de projectos, tem prejudicado a sua integração. Qualidade dos sistemas de gestão (*) e acompanhamento Da associação da gestão do ON à intervenção da CCDRN – A lógica implícita na operacionalização do estatuto de autoridade de Gestão dos PO Regionais reside na convicção que estes são poderosos instrumentos de desenvolvimento regional, justificando-se, por isso, o papel implícito que é reservado à CCDRN na condução do processo gestionário do ON, nas suas vertentes técnica, administrativa e financeira. A afirmação da gestão regionalmente desconcentrada é indissociável da legitimidade político-institucional com que a Presidência da CCDRN seja dotada para exercer a efectiva coordenação estratégica das Medidas desconcentradas e da sua articulação com a acção que está a ser desenvolvida no território da Região através dos Eixos 1 e 2; A evolução futura da gestão de Fundos Estruturais em Portugal implica a necessidade de assegurar efeitos de internalização da capacidade de gestão desses Fundos na orgânica de planeamento da administração pública mais directamente envolvida no modelo de gestão regionalmente desconcentrado; O Programa Norte 2020, co-financiado no âmbito do ON, constitui uma boa prática nesse sentido na medida em que se orienta activamente para a modernização dos serviços regionalmente desconcentrados, criando condições para que a programação de futuras Medidas desconcentradas possa ser assegurada numa lógica regional mais efectiva; A solução de associar a autoridade de gestão do ON à CCDRN é tanto mais lógica e coerente quanto mais se pretender que esta assuma funções de agência de desenvolvimento regional; para isso, é necessário que a programação de Medidas desconcentradas possa ser concretizada com a Relatório Final Página 136 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Domínios de Avaliação Conclusões Gerais maior aproximação possível aos diagnósticos estratégicos regionais, tendo estes que ser elaborados numa lógica mais abrangente em termos de participação desses serviços. Dos problemas de tensão entre lógicas de eficiência e eficácia – É indiscutível que a Gestão do ON, ao nível global do Programa, esteve necessariamente sujeita à tensão entre ritmo de execução e promoção de uma estratégia de desenvolvimento regional, mas ao nível das Medidas e acções há situações onde se justifica que o “trade-off” seja rompido favoravelmente ao ritmo de execução e absorção de fundos (caso das Medidas com procura já formada) e outras em que não se pode aceitar que o ritmo de execução predomine sobre a concepção estratégica (caso das acções de recorte e alcance mais inovadoras, com procura não assegurada); para estas últimas, a estratégia de selectividade e proactividade que caracteriza, por exemplo, a aplicação da Medida 1.4 deve constituir um referencial para actuações futuras. Da consistência do perfil funcional do Sistema de Gestão e Acompanhamento (SGA) do ON – A estrutura global do SGA do ON valoriza consistentemente os diferentes níveis de responsabilização do modelo – gestor, gestor de Eixo, coordenador de AIBT, coordenador de Medidas desconcentradas e chefes de projecto. A decisão imposta à Gestão do ON de consagrar a participação maioritária de municípios na Unidade de Gestão do Eixo 1 e atribuir-lhe, simultaneamente, a aprovação de projectos e não apenas a emissão de parecer sobre a decisão de aprovação constitui uma fonte de ambiguidade que não favorece a coerência do SGA. No âmbito do Eixo 1 a relação entre gestor, gestores de Eixo Prioritário e Unidades de Gestão respectivas carece de alguma clarificação de interpretação política sobre onde acaba a intervenção do gestor e onde começa a autonomia da decisão da UG (cujo papel de escrutínio público da acção do Estado e, em particular, da Administração Central, deve ser uma vez mais realçado). No quadro da territorialidade assumida pelo ON para o Eixo 2 e tendo em conta a oportuna decisão de promover estudos estratégicos de avaliação para os sub-espaços abrangidos e as respectivas conclusões, deve acentuar-se o esforço inovador de indução de procura para acções de formação articuláveis com os projectos de infra-estruturas já aprovados; esse trabalho de proactividade deve orientar-se para a selecção de promotores de formação susceptíveis de compreender e aplicar o alcance dessa articulação, bem como a concepção dos projectos de infraestruturas deve também contribuir para a definição dos espaços de articulação com a Medida 2.5. A gestão do Eixo 3 seria mais eficaz se estivessem definidos dois níveis de responsabilização no seu funcionamento normal, um para o acompanhamento técnico das diferentes Medidas em estreita articulação com os serviços da DRPD e da DRAOT, outro especificamente orientado para a promoção de melhores condições de transversalização de políticas públicas a partir das Medidas desconcentradas. O forte peso financeiro que o Eixo 3 apresenta em termos de ON não dispôs de condições de programação de Medidas desconcentradas compatíveis com as expectativas que essa dimensão financeira criou em termos de aproximação ao Modelo de Gestão Regionalmente Desconcentrado (MGRD). Mas, por outro lado, em termos de práticas de concertação regional, é também questionável a manutenção no Programa de acções que correspondem a uma simples extensão da programação sectorial, a não ser que na programação regional, haja maior sentido estratégico e na fase de concepção sejam envolvidos de forma mais Relatório Final Página 137 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Domínios de Avaliação Conclusões Gerais efectiva os actores regionais, mormente os serviços desconcentrados. Da tramitação e funcionamento do ON - O ritmo de tramitação de projectos está genérica e fortemente correlacionado com o ritmo de realização de Unidades de Gestão nos diferentes Eixos do ON, desenvolvendo-se o trabalho de instrução e apreciação de candidaturas em função do ritmo previsto para essa realização. Os principais factores críticos de tramitação observam-se sobretudo em sede de Eixo 3. Em Medidas desconcentradas como as Medidas 3.11 Agricultura e Desenvolvimento Rural e 3.14 Economia, a não delegação de competências de aprovação-homologação de projectos por parte da tutela sectorial na coordenação da Medida prejudica o processo de tramitação. Do ponto de vista da relação entre a dimensão dos meios técnicos associados ao SGA do ON e a qualidade do trabalho produzido, a Equipa de Avaliação constatou a existência actual de escassez de quadros técnicos disponíveis, sobretudo nos eixos 1 e 3, com reflexos na sustentabilidade dos níveis de celeridade da tramitação do Programa; Em matéria de existência e aplicação de critérios de selecção de projectos, o modelo do ON é de grande complexidade dada a diversidade do quadro regulamentar que, para além dos critérios de Complemento de Programação, o Programa exige; esta complexidade não inibe a transparência de processos, dada a vasta publicidade que existe sobre a matéria e a apresentação em UG e CA de alterações nesse campo; Do esforço da Gestão de transversalização das políticas públicas – O entendimento da Gestão do ON de que as AIBT constituem o espaço preferencial de transversalização de políticas sectoriais deverá criar condições para que uma mais larga faixa de Medidas desconcentradas do Eixo 3 possa animar as estratégias de desenvolvimento propostas para cada um dos sub-espaços abrangidos pelo ON; mesmo sem alterar a arquitectura do ON, organizada em 3 eixos, o funcionamento da UG pode assegurar que o ON defina um campo próprio de promoção e monitoragem de programas concretos de transversalização de políticas públicas sectoriais no quadro de territórios determinados; A figura dos Pactos Territoriais, embora penalizada pelo facto de se tratar de uma iniciativa que pode aparecer como residual face às AIBT do Eixo 2, emerge como um grande potencial de transversalização territorial de políticas públicas co-financiadas pelo ON, suscitando a nosso ver a necessidade de uma maior visibilidade e expressão no conjunto do ON. A experiência do ON evidencia que, em futuros períodos de programação, a programação dos eixos 2 e 3 deve ser feita de modo mais integrado, no âmbito de estudos estratégicos que existam para as sub-áreas abrangidas e em função da tipologia de acções multi-sectoriais pertinentes que daí resultem; Na verdade, a experiência de aplicação do ON até agora evidencia que a transversalização de políticas públicas sectoriais no âmbito de territórios concretos ganharia em força vinculativa no plano da programação com a consagração de dispositivos organizativos explícitos e formais para promover níveis elevados de sinergia e convergência de acção entre os diferentes Fundos Estruturais envolvidos na intervenção; A decisão da Gestão de consagrar futuramente reuniões estrategicamente orientadas para a monitoragem dos impactes de políticas públicas sectoriais em territórios determinados acompanhadas de aprofundamento de prospectiva estratégica para tais territórios constitui a acção mais promissora no sentido de assegurar condições efectivas de transversalização e concertação de políticas mais condizentes com a Relatório Final Página 138 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Domínios de Avaliação Conclusões Gerais dimensão financeira do Eixo 3; Os casos das Medidas 1.4 e 2.5 encerram boas práticas no sentido do aprofundamento de critérios de selecção orientado no sentido da selectividade estratégica que se pretende implementar em tais Medidas. Do desempenho global da Gestão – Em síntese, o desempenho da Gestão do ON pode considerar-se globalmente positivo, com margens de porgresso identificadas na Avaliação e surge valorizado no âmbito dos resultados do inquérito aos promotores e beneficiários de projectos realizado pela Avaliação Intercalar. Os domínios de conteúdo mais inovador em que a Gestão do ON foi além da herança de uma programação desfavorável foram no entender da Equipa de Avaliação os seguintes: 1) Proactividade de intervenção na Medida 1.5; 2) Correcção de trajectória no âmbito da Medida 2.5; 3) Estratégia gradualista de aplicação do princípio da transversalização de políticas públicas, através de iniciativas orientadas para a multisectorialidade de investimentos (Pactos de Desenvolvimento Territorial, projectos tipo Rota do Românico, articulação entre projectos municipais e sectoriais, etc.); 4) O conteúdo inovador da Medida 1.4., sobretudo no que concerne ao modelo de selecção de candidaturas e à dinamização de concursos temáticos. Selecção de projectos – Eficácia e Eficiência As questões da eficácia e da eficiência na selecção de projectos estão profundamente interligadas, sendo a segunda destas perspectivas complementar e instrumental da primeira. No entanto, estes aspectos não são os únicos tendentes a garantir o cumprimento dos objectivos do Programa. De facto, é na qualidade da programação (com boa definição e focagem de objectivos e a sua correcta tradução em indicadores, sempre que possível) e nas metodologias de estímulo orientado da procura que assenta, numa primeira fase, o sucesso da intervenção. Numa segunda fase, teremos então o recurso a metodologias transparentes e robustas de aplicação de critérios de preferência às candidaturas. E, de forma profundamente articulada, devem definir-se e pôr-se em prática mecanismos de acompanhamento e monitorização dos projectos que garantam o desenvolvimento de cada acção de acordo com o Programado O ON adoptou já, nalguns casos desde o início, noutros após uma fase inicial de acção -reflexão, algumas práticas de promoção, apreciação e selecção de projectos susceptíveis de serem mantidas, melhoradas e generalizadas. As Medidas e os projectos analisados permitem destacar essas práticas. Acompanhamento e Monitorização ao nível de projectos Pode concluir-se que os procedimentos adoptados tendem claramente a assegurar o cumprimento dos objectivos dos projectos, embora nem todos os procedimentos tenham o mesmo nível de utilização ou de utilidade. A monitorização é facilitada pelo investimento feito na fase de concepção, apreciação e aprovação dos projectos, especialmente pela orientação estratégica da procura e pelo estabelecimento de indicadores de realização e resultado adequados. Essa fase inicial é, ela própria, uma componente importante do processo de acompanhamento e monitorização. O recurso à constituição de Comissão de Acompanhamento ao projecto é uma solução adequada a diversos níveis, embora a sua generalização seja discutível. No caso de projectos mais simples, o acompanhamento baseado nos indicadores e apresentação de evidências do seu cumprimento em relatórios de execução, em visitas ou em auditorias, pode simplificar os processos sem perda de qualidade. O modelo de acompanhamento actual tem um forte potencial de garantia de gestão estrategicamente orientada para os objectivos do Programa, Relatório Final Página 139 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Domínios de Avaliação Conclusões Gerais especialmente para as acções/ projectos de carácter imaterial. No entanto, tanto o modelo geral como os procedimentos específicos têm ainda margens de progresso. A análise realizada permite identificar algumas condições fundamentais para a reprodução dos procedimentos usados já nas Medidas 1.4 e 2.5 noutras Medidas ou a noutras tipologias de projectos. Plano de Comunicação A estratégia de comunicação do Programa registou uma evolução muito positiva ao nível da concepção e estruturação, da organização interna e capacidade técnica da equipa responsável pela sua implementação, da criação de uma identidade corporativa, da acessibilidade a informação e documentação sobre o Programa e da avaliação do desempenho da estratégia de comunicação e a sua apresentação. Eficácia global O ON tem um desempenho financeiro eficaz, tanto mais que é compatível com a concretização das principais metas de gestão financeira. Efectivamente tomando como referência a dotação do período de programação 2000-2006, em 30 de Junho de 2005, a taxa de aprovação era da ordem dos 86,2% e a de execução da ordem dos 62,0%. Assim sendo, continua também a ser válida a afirmação de que no contexto dos vários programas operacionais, regionais e sectoriais, o ON continua a posicionar-se entre os que têm melhor desempenho no que concerne à execução financeira. Quando da Avaliação Intercalar destacou-se que as execuções financeiras dos Eixos 1 e 2 tinham excedido as expectativas, enquanto o Eixo 3 ficou ligeiramente aquém. Desde então, verifica-se que a performance relativa do Eixo 1 manteve-se (em 30/6/2005 apresentava uma taxa de execução face à dotação de 2000-2005 de 80,6%), mas o Eixo 2 (com uma taxa de 61,6%) foi ultrapassado pelo Eixo 3 (73,2%). No entanto, em termos de aprovações, há reter que igualmente que desde a Avaliação Intercalar foi imprimido também um bom dinamismo ao Eixo 2, a ponto de em meados de 2005, no que se refere a aprovações já estar em situação de ligeiro overbooking face ao programado até final do ano (100,9%). O desempenho financeiro das várias Medidas do ON continua a ser razoavelmente diferenciado, pese embora com menor contraste que quando da Avaliação Intercalar. Registe-se que em termos de aprovação face ao programado para 2000-2005, enquanto 13 Medidas já entraram em situação de overbooking, algumas Medidas ainda não alcançaram a taxa do 60%. Em termos de execução as diferenças são mais relevantes, sendo de destacar que 6 Medidas ainda não alcançaram a taxa de 40%, ao passo que algumas já ultrapassaram os 80%. A análise do cumprimento das metas da “Regra n+2”, a qual só se aplica por Fundo, permite verificar que está globalmente ao alcance do ritmo de execução demonstrado pelo Programa, apesar de o ritmo de execução de algumas Medidas não ter sido até ao momento convergente com tais objectivos. O padrão territorial de execução evidencia grande concentração do número de projectos na Cidade do Porto e no seu “espaço metropolitano alargado”, se bem que em termos de capitação do investimento os valores mais elevados se atinjam em áreas mais deprimidas como Trás-os-Montes e Alto Minho. O padrão sectorial de execução financeira evidencia o peso dos projectos associados ao domínio das infra-estruturas de acessibilidades e transportes, desde logo balanceado pelo grande peso do projecto do Metro do Porto. Outros domínios de carácter infraestrutural, como os relacionados com equipamentos colectivos, saneamento básico e requalificação, têm também razoável expressão na execução do Programa. Relatório Final Página 140 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Domínios de Avaliação Eficácia e eficiência do Eixo 1 Conclusões Gerais O Eixo 1 continua a apresentar um bom ritmo de aprovação e execução. Efectivamente, em Junho de 2005, portanto ainda antes de completado o ano, as taxas de aprovação relativamente à dotação do período 20002005 já eram superiores a 99% e as taxas de execução superiores a 80%. Contudo, o Eixo 1 continua a apresentar grande relevância em termos de apoio às acções de carácter infraestrutural, em detrimento de outra tipologia de acções, como por exemplo acções de dinamização económica, fundamentais para a revitalização dos tecidos sociais e empresariais locais. Mas também, como já se assinalou na Avaliação Intercalar, continua a ser verdade que no Litoral, sobretudo no “espaço metropolitano alargado” continuam a persistir significativos défices infra-estruturais em alguns domínios. Por exemplo, torna-se urgente completar as redes em alta do saneamento básico, melhorar as ligações entre centros urbanos e entre estes e os grandes itinerários nacionais, e incrementar as acções de requalificação paisagística e urbanística. Ao invés, a persistência no ON de lógicas estratégicas inerentes aos QCA anteriores, designadamente orientações de promoção da equidade infraestrutural da Região, tende a plasmar-se na obtenção de boas taxas de cobertura em áreas de baixa densidade populacional e consequentemente com reduzidos limiares de procura. A integração do FSE no Eixo Prioritário 1 do ON é um elemento inovador neste QCA que merece ser realçado. O reforço financeiro recomendado pela Avaliação Intercalar para as Medidas 1.2, 1.3, 1.6 e 1.7., e operado quando do processo de Reprogramação Intercalar revelou-se fundamental para que estas Medidas pudessem dar resposta aos objectivos a que se destinam e às metas com que foram formatadas. O intervencionismo excessivo e por vezes discricionário da Administração Central na gestão das verbas da Medida 1.6 criou situações financeiras insustentáveis, que apenas foram ultrapassadas com o reforço de dotação carreado pelo processo de Reprogramação Intercalar. Conforme já assinalado na Avaliação Intercalar o modelo Pactos Territoriais de Desenvolvimento, continua a revelar grande potencial de transversalidade e territorialização das políticas públicas. Os procedimentos de selecção e acompanhamento dos projectos apoiados pela Medida 1.4, continuam a denotar uma matriz referencial, com potencialidades de ser reflectida noutras Medidas do ON. O artifício de gestão imposto durante algum tempo às Medidas 1.2 e 1.3, no sentido de condicionar as aprovações e de promover alguma reorientação da procura para a Medida 1.1, revelou-se um referencial de reflexão importante na medida em que pode estimular “perequações de procura” não só dentro das associações de municípios, mas também entre estas. Eficácia e eficiência do Eixo 2 O Eixo 2 continua a apresentar um bom desempenho global, tanto mais que é dos três o que tem maior potencial de experimentação. Ao nível da taxa de aprovação, (que em 30/6/2005 era de 97,1% relativamente ao período de programação 2000-2005) pode dizer-se que anda perto da performance dos outros e que é mais relevante é que está perto do cumprimento da meta dos 100%. E ao nível da taxa de execução (61,6%), embora mais reduzida, também parece possível o cumprimento da “Regra n+2”. As AIBT, embora na continuação de filosofias de intervenção já experimentadas, representam graus de aperfeiçoamento bastante Relatório Final Página 141 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Domínios de Avaliação Conclusões Gerais grandes, sendo de relevar a focalização da estratégia e da temática. O compromisso do Governo de afectar às AIBT os custos das chamadas “intempéries”, penalizou substancialmente e durante bastante tempo as dotações financeiras das Medidas 2.1,2.2, 2,3 e 2.4, situação que apenas foi ultrapassada com os reforços de dotação operados quando da Reprogramação Intercalar. Com a integração da Acção POLIS no ON, ficou significativamente ferida de visualização a requalificação urbana, tanto mais que os centros que comandam a rede urbana regional não estão integralmente cobertos por aquela acção. Eficácia e eficiência do Eixo 3 A aproximação entre os “Sectores” e a Região revelou-se uma filosofia de actuação inovadora e interessante, se bem que no caso em análise não tenham sido criadas as condições suficientes para a pôr integralmente e com eficácia em prática, na medida em que de um lado os coordenadores de Medidas nem sempre tinham autonomia para definir estratégias e gestões na óptica regional. Transversalização/Territorialização de políticas públicas ao nível regional Reflectindo genericamente sobre a experiência do ON, ressalta a ideia de que apesar de tudo se têm conseguido criar várias condições impulsionadoras de uma maior transversalização das políticas públicas. O potencial de transversalização das políticas públicas dos 3 Pactos protocolados na Medida 1.6 é maior que o do Pacto da Medida 2.1. Importa sublinhar que, sendo os envelopes de financiamento de todos os Pactos limitados, é normal que qualquer um deles seja indutor do aparecimento de outras candidaturas complementares apresentadas ao Eixo 1, aprofundando-se também por essa via a tranversalização das políticas públicas. O mesmo pode dizer-se como válido para as AIBT. A Rota do Românico do Vale do Sousa tornou-se num factor impulsionador quer do ordenamento do território, quer do envolvimento de actores sectoriais e empresariais. Ao nível local, a mobilização dos actores está razoavelmente garantida dada a responsabilização das Associações de Municípios no processo. Já ao nível sectorial, apesar das amarrações protocolares, nem sempre se assistiu a um bom envolvimento por parte de alguns sectores. Importa reter as virtualidades dos contratos-programa. Por exemplo, esta pode ser uma das vias para no futuro equacionar em definitivo as carências ao nível das redes de saneamento básico em alta e suas articulações com as redes em baixa. Idêntica linha de pensamento poderia eventualmente ser aplicada à temática das acessibilidades intermunicipais e interurbanas. Quanto à questão da manutenção da coexistência das figuras Pacto e AIBT, é nossa opinião que o cruzamento entre aquelas duas figuras pode ser uma solução mais interessante. (*) Impactes globais Tomando como base a reflexão sobre o universo de projectos aprovados e a percepção dos impactes globais previsíveis por parte dos executores apoiados pelo ON (obtida através de questionários e entrevistas), podemos dizer que os principais impactes esperados da implementação do ON far-se-ão sentir sobretudo nos domínios das redes e sistemas de transporte, das condições de circulação e estacionamento urbano e da cobertura dos sistemas de saneamento básico. Ao invés, os impactes mais fracos estarão previsivelmente associados aos domínios da qualificação profissional e da equidade de acesso à Sociedade de Informação/Conhecimento Impactes específicos Ao nível da criação de postos de trabalho – O desemprego tem-se acentuado na Região, sendo talvez a principal manifestação visível da Relatório Final Página 142 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Domínios de Avaliação Conclusões Gerais crise da base económica regional. De forma global, até 2003, o ON induziu a criação de 21 000 empregos por ano, 17 100 dos quais na própria Região. Este emprego é maioritariamente gerado nos sectores da construção e dos serviços, mas a parcela da indústria, energia e água é das mais elevadas a nível nacional. Cada milhão de euros investidos gerou, entre 2000 e 2003, 45 empregos, 36 dos quais na própria Região. No quadro mais restrito da aferição do impacte directo na criação de postos de trabalho, regista-se que as metas previstas no âmbito das Medidas de promoção do emprego estão apenas cumpridas a pouco mais de metade. Regista-se, no entanto, o contributo positivo em matéria de igualdade de oportunidades: dos 7280 postos de trabalho criados até final de 2005 pelos projectos apoiados na Medida 3.3, cerca de 54% são empregos femininos Ao nível do reforço da empregabilidade – Um ano após a conclusão do curso cerca de metade dos diplomados das Escolas Profissionais estão inseridos no mercado de trabalho, embora a inserção se revele mais fácil para os diplomados do ano 2001/2002. Em consonância, constata-se um acréscimo de desempregados – o desemprego cresce catorze pontos percentuais na situação “um ano após a conclusão do curso”. Comparativamente às restantes regiões do país, os diplomados das Escolas Profissionais na Região do Norte são os que apresentam os piores resultados em termos das taxas de colocação. O nível de remuneração é globalmente baixo, com tendência para se agravar a distância face à tendência nacional, assim como, as perspectivas de carreira são menores do que no Continente. É marcante a desigualdade de géneros. As mulheres concentram-se nos mais baixos escalões de rendimento, as suas perspectivas de carreira são menores e constata-se maior propensão para o desemprego. Relativamente aos beneficiários da Medida 3.3. o inquérito revela que um número significativo de inquiridos transitou da situação de desempregado para a situação de empregado. A entrada no mercado de trabalho faz-se de uma forma rápida (59% dos inquiridos a trabalhar seis meses após o curso) e num período mais dilatado, a taxa de colocação aumenta abrangendo 65% dos desempregados antes do curso. A rotatividade de situações profissionais – desemprego/ emprego/ mudança de emprego – é uma marca dos percursos dos inquiridos e análise da incidência destas situações nos beneficiários revela que o acesso ao emprego foi claramente mais fácil para os desempregados à procura do 1º emprego e para os desempregados há menos de 12 meses. Ao nível da melhoria da fluidez do trânsito – A nível regional, os investimentos nas estradas regionais desenvolvidos ao abrigo do ON haviam já permitido remodelar aproximadamente 1.250 km de estradas e diminuir em 15% o tempo médio de percurso nas estradas intervencionadas. Ao nível da melhoria da qualidade ambiental – Os contributos do ON em matéria de qualidade ambiental situam-se em diversos domínios. Os contributos mais relevantes são das Medidas específicas (Sistemas Ambientais Locais, no Eixo 1, e Ambiente, no Eixo 3), embora seja de referir que nem todos os objectivos iniciais serão cumpridos. Também a intervenção no quadro das Pescas/ aquicultura e da Agricultura/ desenvolvimento Rural ou das diversas intervenções de renovação urbana são de destacar. O projecto mais emblemático e de maior alcance para determinados indicadores ambientais é o do Metro do Porto, cujos efeitos em termos de redução de emissões e de diminuição de consumos energéticos é muito relevante. Relatório Final Página 143 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Domínios de Avaliação Conclusões Gerais Contribuição do ON para os (*) objectivos do QCA Valor Acrescentado Comunitário Boas práticas do ON Dada a abrangência do Programa, o seu contributo mais relevante situase, potencialmente, ao nível da melhoria da qualidade de vida, se bem que também sejam de relevar as incidências específicas em domínios como a qualificação das áreas metropolitanas, reforço do sistema urbano, qualificação dos espaços rurais e reforço da empregabilidade e elevação do nível de qualificação de recursos humanos. (*) Numa conjuntura social e económica particularmente negativa, o contributo dos Fundos Estruturais veiculados pelo ON tem sido decisivo para inverter as tendências dominantes, mas, por esse motivo, limitado e sem atingir ainda a dimensão dos efeitos esperados inicialmente, nomeadamente quanto à produção do efeito de alavanca financeira. O Valor Acrescentado Comunitário é particularmente observável ao nível das mudanças operadas nos mecanismos de programação, gestão e execução pública. Acções inovadoras de suporte empirico ao decisor - A implementação do ON fica assinalada por um salto qualitativo importante na geração de conhecimento empírico de base, de suporte ao decisor e de definição estratégica e de orientação das Medidas (veja-se sobretudo as AIBT e a Medida 1.6). A implementação do ON fica igualmente assinalada, ao nível de boas práticas pela realização de estudos de avaliação específica de algumas Medidas (veja-se por exemplo a Medida 1.4, que foi pioneira no lançamento deste tipo de estudos, e as AIBT). Boas práticas de reforço da selectividade – O Programa Operacional da Região Norte reflecte uma passagem segura de uma abordagem de infra-estruturação massificada e generalizada da Região, empreendida nos períodos de programação anteriores, para uma maior selectividade de definição da abordagem e aprovação de projectos o que reflecte um melhor conhecimento das necessidades, uma melhor identificação dos objectivos e a existência de uma abordagem estrategicamente mais evoluída do programa. Boas práticas no domínio da comunicação – O Programa Operacional da Região Norte regista também exemplos de boas práticas no âmbito das acções de comunicação. Neste contexto justificam-se três destaques que achamos serem particularmente positivos: i) o site do ON; ii) a estratégia de comunicação com beneficiários desenvolvida na Medida 1.4, através de um site da Medida, particularmente bem organizado e atractivo; iii) o Projecto Cimbalino, da Direcção Regional de Economia do Norte, apoiado pela Medida 3.14 que apresenta um carácter inovador. Boas práticas de concertação estratégica – Também ao nível da concertação estratégica de Medidas importa destacar a existência de Boas Práticas segundo duas dimensões: i) Convergência Estratégica de Medidas – verifica-se uma oportuna convergência estratégica de Medidas em diversas situações (casos das Medidas 1.6, 2.4, 2.6, 2.7, 3.9 e 3.16); ii) Concertação ampliada de parceiros (o Caso de Centro de Ciência Viva de Vila do Conde). (*) Domínios que não foram aprofundados com o exercício de Actualização da Avaliação Intercalar. 8.2. Síntese de Recomendações Gerais da Avaliação Intercalar 8.2.1. - Recomendações gerais para restante tempo do actual período de Programação (20052006) 1 Incrementar as práticas de pró-actividade da Gestão nas Medidas com menores taxas de aprovação: É pertinente que em Medidas ainda com taxas de aprovação inferiores a 70% se encetem Relatório Final Página 144 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar práticas de pró-actividade da Gestão, como convites públicos à apresentação de candidaturas (a exemplo do ocorrido nas Medidas 1.4 e 1.5) no sentido de se gerar um maior volume de candidaturas. Em simultâneo é também pertinente reforçar os níveis de acompanhamento dos projectos de forma a elevar a execução financeira das Medidas. 2 Assegurar o rápido encerramento de Medidas e Projectos: É fundamental que as estruturas de Gestão focalizem a sua actuação no acompanhamento da execução dos projectos para que se verifique o rápido encerramento de projectos e Medidas. Desta forma as estruturas técnicas e de gestão poderão antecipar-se resultados e concentrar-se recursos na preparação e no arranque do programa operacional regional do período de programação 2007-2013. 3 Diversificar as experiências de avaliação final do ON e proceder a uma ampla divulgação dos resultados e impactes: As estrutura de Gestão deverão, logo que as Medidas sejam encerradas, proceder à realização de estudos específicos de avaliação que permitam avaliar os resultados e os impactes alcançados pelo ON. Estes documentos de avaliação deverão incidir sobre aspectos específicos do Programa, em particular sobre os resultados, impactes e sustentabilidade de projectos/domínios com maior relevância e sobre as Medidas que tenham um maior grau de inovação. Os resultados das avaliações deverão ser amplamente divulgados e publicitados. 4 Proceder a uma nova reprogramação do ON, entendida como uma continuidade do exercício de 2004, sugerindo-se que, no mais curto espaço de tempo possível, seja estudada uma nova reafectação financeira interna. Se possível ainda em 2005 (transferências entre Medidas do mesmo Fundo) e, em 2006, com eventuais transferências inter-Fundos. Os critérios utilizados na reprogramação já realizada mantêm-se válidos e susceptíveis de uma adaptação às novas circunstâncias 8.2.2. - Recomendações gerais para o próximo período de programação (2007-2013) A propósito das recomendações gerais para o período de programação 2007-2013, há que fazer duas chamadas de atenção prévias. A primeira, é que elas foram elaboradas em função das diversas lições de experiência retiradas de todo o processo de Avaliação Intercalar, justificando-se assim que cada recomendação ou conjunto de recomendações seja antecedido por um resumo conclusivo dessas mesmas lições de experiência. A segunda, é que, face à impossibilidade de se conhecer a configuração do próximo instrumento de intervenção operacional na Região do Norte, adopta~se frequentemente como base referencial para a configuração do futuro ON uma estruturação aproximada daquela que temos hoje, pelo menos no que concerne à existência de três Eixos semelhantes ou equivalentes. Sistema de planeamento de suporte à Programação e Gestão 1 Desenvolver o sistema de planeamento regional de apoio • Das lições de experiência 2000-2006: Da avaliação realizada, e a exemplo do que é conhecido para as restantes regiões do pais, ressalta a existência de diversas carências ao nível de estudos de base enquadratórios do exercício de planeamento territorial da Região do Norte, com naturais reflexos na implementação do ON. De facto, as limitações existentes ao nível de estudos de diagnóstico e prospectiva (com clara identificação de necessidades e de orientações programáticas) limita o fornecimento de critérios e referenciais de selectividade de projectos, reduz a capacidade de estimativa das metas, dos impactes e dos contributos do Programa Operacional Regional para o desenvolvimento regional e, pode prejudicar a coerência e maximização das articulações entre os projectos cofinanciados e outros projectos. Mas, também importa notar que as Medidas desconcentradas foram essencialmente formatadas pelos serviços centrais de planeamento, ou seja, sem a auscultação da CCDRN. Neste contexto, há uma natural propensão da Gestão para a dependência das dinâmicas de procura, a qual de resto, e por conseguinte, surge plasmada numa excessiva amplitude temática e tipológica das Medidas. Uma leitura do historial dos Programas Operacionais Regionais permite verificar que tanto o Programador como os Gestores têm procurado resolver, das mais diversas formas, as inúmeras deficiências que o sistemático défice de planeamento territorial de âmbito supra municipal apresenta. Sendo positivas algumas das opções tomadas, como seja a definição de metas de desenvolvimento para a Região, a produção de reflexão de suporte a intervenções em rede, ou a existência de um Eixo Relatório Final Página 145 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar destinado aos diversos sectores, a verdade é que esta situação implica perdas de eficácia que terão de supridas num cenário futuro de ainda maior escassez de recursos. Recomendações para 2007-2013: Partindo do princípio que, na configuração do futuro Programa Operacional Regional, a CCDRN será chamada a um maior envolvimento na configuração de eventuais Medidas desconcentradas, recomenda-se que o futuro ON seja suportado num sistema de planeamento territorial para toda a Região do Norte. Este sistema deverá fornecer ao Programador e ao Gestor referenciais claros sobre: (i) as hierarquias urbanas e estruturação dos subsistemas territoriais; (ii) as articulações entre a rede urbana e as redes de infra-estruturas e de equipamentos; (iii) a identificação de domínios e de territórios com carências específicas a suprir; (iii) as prioridades de investimento público: (iv) os projectos estruturantes; (v) as metas e objectivos a alcançar. Desta forma Programa Operacional Regional deverá constituir-se, fundamentalmente, como um instrumento financeiro que concretiza de forma muito bem definida a estratégia de desenvolvimento regional em pleno respeito por uma matriz de ordenamento do território previamente definida. • Certamente que com a elaboração do estudo “NORTE 2015”, uma iniciativa pública em curso de preparação e definição da estratégia de desenvolvimento regional do Norte de Portugal pós-2006, promovida em parceria pela CCDRN e Conselho Regional do Norte, várias das lacunas apontadas em termos de planeamento territorial e estratégico de suporte à Programação e à Gestão poderão ser ultrapassadas, ainda assim em alguns domínios e parcelas territoriais há que prosseguir o aprofundamento do exercício de planeamento. Chama-se ainda à atenção de que o futuro Programa Operacional Regional deverá estruturar-se em consonância com as orientações estratégicas dos novos instrumentos de planeamento e de ordenamento que venham a ser aprovados, com particular relevância do Programa Nacional de Política de Ordenamento do Território - PNPOT - e dos Planos Regionais de Ordenamento do Território – PROT. 2 3 Aprofundar a reflexão estratégica sectorial tendo vista o melhoramento da territorialização das políticas públicas • Das lições de experiência 2000-2006: A experiência inovadora de implementação do Eixo III, destinado a intervenções da Administração Central Regionalmente Desconcentradas, permitiu verificar que existe uma grande debilidade na produção de reflexão empírica ao nível regional pelos diversos sectores, que enquadre estrategicamente a respectiva acção sectorial. Tal explica em grande medida o facto de muitas das tipologias de projectos apoiados pelas Medidas do Eixo III fosse pensada mais na óptica nacional do que regional, prejudicando assim, a qualidade da almejada territorialização de políticas públicas. • Recomendações para 2007-2013: Dado o contexto anteriormente descrito, e sendo razoavelmente consensual de que a fórmula do Eixo III poderá continuar a ter pertinência num próximo período de programação, recomenda-se que, atempadamente, os diversos sectores com Administração Regionalmente Desconcentrada (Emprego, Agricultura e Pescas, Economia, Ambiente, Cultura, Educação, Saúde) promovam a elaboração de estudos estratégicos e prospectivos que permitam identificar prioridades e projectos estruturantes para o próximo período de programação, por forma a servirem de suporte à configuração de Medidas, tipologias de projecto e critérios de elegibilidade e metas a inscrever no próximo Programa Operacional. Incrementar o planeamento e concertação intermunicipal • Das lições de experiência 2000-2006: As experiências empreendidas pelas Acções Integradas de Base Territorial e pelos Pactos revelaram-se extremamente fecundas para o desenvolvimento de abordagens de carácter subregional/supamunicipal integradas no quadro dos Programas Operacionais Regionais. No entanto, tais esforços de concertação intermunicipal não foram ainda suficientemente suportados em exercícios de planeamento intermunicipal, prejudicando por vezes a emergência de projectos intermunicipais com verdadeira capacidade estruturante dos respectivos territórios e redes subregionais e racionalizadora dos sempre escassos recursos financeiros. • Recomendações para 2007-2013: As experiências de abordagem subregional incrementadas pelas AIBT e pelos Pactos deverão ser aprofundadas no próximo período de Programação. Assim sendo, por forma a melhorar a sua eficácia recomenda-se que depois de identificados os segmentos territoriais de actuação se promovam processos efectivos de planeamento intermunicipal de modo a sustentar cada intervenção e amarrar as contratualizações. Relatório Final Página 146 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar E, cumpridos que estão três períodos de programação, é importante que a estratégia deverá deslocarse de forma mais efectiva da infra-estruturação de base para a competitividade dos territórios subregionais. Neste contexto, é fundamental que também se gerem projectos intermunicipais verdadeiramente estruturantes, visto estes terem maior revela-se ainda extremamente pertinente no sentido de alcançar uma maior selectividade territorial nos investimentos co-financiados e uma intensificação e concentração de investimento em projectos com maior potencial de alavancagem das dinâmicas territoriais. Domínios de actuação prioritária 4 Remover os obstáculos infra-estruturais ao desenvolvimento e qualificação territorial • Das lições de experiência 2000-2006: É reconhecido que os investimentos efectuados durante os anos de vigência dos três Quadros Comunitários de Apoio melhoraram consideravelmente as condições de vida e de desempenho económico da Região do Norte. Mas, ainda assim, permanecem obstáculos ao processo de desenvolvimento que urge remover. Do ponto de vista infraestrutural, estão, por exemplo, nesta situação algumas redes “em alta” e “em baixa” do abastecimento domiciliário de água e da drenagem de efluentes, bem como alguns itinerários fundamentais para a coesão e interacção regionais e bem como algumas redes de equipamentos municipais e de polarização subregional de apoio à população e às actividades económicas. Mas realce-se também que ainda não foram atingidos na Região do Norte os níveis de qualificação patrimonial, urbanística e paisagística desejados • Recomendações para 2007-2013: Assim, sem prejuízo do privilégio de outros domínios, chamamos desde já a atenção para as seguintes apostas estratégicas: Relatório Final − Completar as redes infra-estruturais ”em alta” do domínio ambiental - Nalguns espaços subregionais os níveis de atendimento em matéria de saneamento básico estarem ainda aquém do desejado, no entanto o esforço prioritário deve orientar-se para completar as redes “em alta”, dado os avultados investimentos que envolvem. Depois há que conectá-las com as redes “em baixa”, mas sem perder de vista que não basta infra-estruturar é também necessário tornar todo o sistema eficaz. Recorde-se que há indícios que no próximo período de Programação os Programas Regionais incorporarão o Fundo de Coesão, o que a acontecer poderá conferir outra capacidade de investimento e realização neste domínio do Ambiente. − Completar as infra-estruturas de acessibilidade potenciadoras da mobilidade e das articulações inter-urbanas e entre subregiões – É sabido que alguns dos itinerários principais e complementares da responsabilidade da Administração Central que podem beneficiar a Região do Norte tardam em ser concluídos. Mas, para além destes, há vários itinerários de nível regional, portanto com cabimento num PO Regional que urge construir/completar por forma a potenciar a mobilidade e a incrementar as relações entre os diferentes centros urbanos e sub-regiões do Norte. Da mesma forma na extensa conurbaçação urbana do Norte Litoral, é fundamental privilegiar a construção de variantes/circulares aos aglomerados, mormente aos chamados “aglomerados-rua”. − Completar a rede de equipamentos sociais e culturais de nível supra-municipal – Naturalmente que a questão da promoção da equidade não pode ser descurada, no entanto, para que se possa promover a coesão e identificação ao nível sub-regional e tirar partido de todo o potencial de capital fixo e humano das cidades médias da Região. Assim, no que concerne aos equipamentos sociais e culturais no próximo período de programação deverá privilegiar-se os projectos de âmbito supramunicipal procurando garantir uma articulação estreita com a rede urbana regional. Deverá ainda privilegiar-se projectos estratégicos ao nível da competitividade dos centros urbanos, no quadro de planos integrados de desenvolvimento ou ordenamento do território. − Incrementar a qualificação dos centros urbanos - Tal deverá passar por intervenções integradas à escala da cidade, ou seja com base em projectos integrados de reabilitação urbana, com capacidade de intervenção em vários domínios (espaço público, acessibilidade, reabilitação do edificado). A aposta deve ainda incluir as intervenções de ordenamento e Página 147 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar requalificação do tecido suburbano e periurbano, territórios que no actual período de programação, foram intervencionados de forma menor. − 5 Proteger os recursos e as paisagens de forma articulada com o processo de desenvolvimento rural - Recomendando-se quer i) a elaboração de sub-programas sectoriais baseados numa abordagem empresarial e numa gestão inter-profissional no contexto das áreas que venham a ser identificadas como estratégicas no âmbito das fileiras agro-florestais prioritárias para a obtenção de ganhos acrescidos de competitividade; ii) elaboração de sub-programas regionais e de planos locais visando a implementação de estratégias de desenvolvimento regional e local capazes de contribuírem para uma valorização sustentada dos respectivos recursos naturais, paisagísticos e patrimoniais, para uma diversificação e reforço do respectivo tecido económico e social e para a melhoria da qualidade de vida das suas populações. Reforçar os estímulos à competitividade regional • Das lições de experiência 2000-2006 – A evolução do tecido social e económico do Norte evidencia ainda um quadro de grandes fragilidades, marcado por bolsas de desvitalização demográfica, desemprego crescente, deslocalização de investimento produtivo e dificuldades em desenvolver iniciativas empresariais assentes em modelos produtivos incorporadores de inovação e de recursos humanos mais qualificados. A busca de um modelo produtivo mais competitivo é assim imperiosa, mas também não se deve descurar a necessidade de manter as populações actuais, mesmo sabendo que muitos destes activos possuem níveis de formação e qualificação ajustados ao paradigma produtivo intensivo em trabalho que durante tanto anos permitiu à Região registar níveis de actividade e de crescimento económico positivos. Apesar do esforço de formação/qualificação de recursos humanos realizado na Região nos últimos anos as Avaliações efectuadas têm evidenciado que nem sempre se atingiu grande eficácia e eficiência, donde ressalta a ideia de que o percurso formativo necessita de ser reflectido e prosseguido. • Recomendações para 2007-2013: O trajecto evolutivo dos tecidos social e económico da Região e as lições de experiência das Avaliações recomendam que no futuro período de Programação se privilegiem alguns domínios de actuação, de resto complementares entre si, a saber: − Prosseguir e acentuar o esforço de formação e profissionalização dos recursos humanos: i) investindo particularmente no domínio do ensino profissional que, como foi demonstrado, regista taxas de desistência menores e, nesse caso, configura-se como uma alternativa para os jovens que concluíram o ensino obrigatório e pretendem uma qualificação profissional de nível secundário; ii) incentivando e orientando a oferta para domínios centrais de intervenção que permitam ultrapassar a dependência da execução face à lógica da oferta de formação, muitas vezes subordinada a estratégias de reprodução e apoio à sustentabilidade das organizações. iii) privilegiando as intervenções de formação que conferem qualificação profissional, particularmente no caso dos públicos em desvantagem face ao mercado de trabalho; iv) mobilizando e diversificando parcerias na implementação das intervenções e potenciando uma participação mais activa dos parceiros sociais, das organizações não governamentais e dos próprios operadores de formação; v) consolidando a intervenção no domínio da educação e formação de adultos, nomeadamente através dos cursos que promovam o incremento da qualificação escolar e profissional como condição relevante para a melhoria das condições de acesso ao emprego e o reforço da inclusão social. − Melhorar as infra-estruturas de apoio à actividades económica e respectivas acessibilidades – não só porque aquelas continuam a ser não só um factor de localização e de ordenamento das actividades económicas, como também uma alavanca de potenciação da competitividade de centros urbanos e de sub-regiões. Neste sentido, as cidades médias da Região, devem ser dotadas de espaços de acolhimento de industrias e de serviços, no conceito de «parques empresariais», em consonância com a capacidade de afirmação económica de cada uma. Da mesma forma, tendo em atenção o equilíbrio entre subregiões, em espaços onde não emergem cidades com suficiente capacidade polarizadora da actividade económica, e numa abordagem do tipo de acções integradas de base territorial, há também que dotar estes segmentos espaciais de iguais condições impulsionadoras da atracção de investimento estruturante. Leituras deste tipo darão por certo orientação mais selectivas aos investimentos a efectuar, exigindo-se uma grande articulação com as orientações estratégicas de carácter regional e nacional. Relatório Final Página 148 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 6 − Fomentar a triangulação investigação/desenvolvimento tecnológico, e inovação/ empreendedorismo empresaria – já que aspectos como a disseminação do acesso às tecnologias de informação, o incentivo à concretização da transferência de tecnologia e melhoria dos processos organizacionais nas pequenas e médias empresas (PME), a melhoria dos pactos triangulares entre PME, universidades/institutos politécnicos, centros tecnológicos e municípios e ainda a formação de redes de cooperação, são exemplos de vectores fundamentais de actuação e de dinamização da capacidade de desenvolvimento regional de base endógena. − Promover a transversalidade do domínio da sociedade da informação – não sendo de secundarizar os avanços já conseguidos neste domínio, importará não só definir novos objectivos e metas a atingir, mas sobretudo, atender a uma visão integrada das intervenções. Essa perspectiva hoje não existe, como se pode verificar pelo desempenho da Medida desconcentrada, onde as intervenções surgem às escalas local e regional, não se evidenciando o seu grau de articulação com outros investimentos ou outros domínios de intervenção. Por outro lado, na formulação de orientações/objectivos futuros, qualquer estratégia vocacionada para o domínio empresarial deverá ter em linha de conta as actuais limitações da qualidade/competência específica dos recursos humanos e empresariais. Aperfeiçoar as intervenções no domínio ambiental por forma a acelerar o fecho de redes, aumentar eficácias, inovar e melhorar articulações intersectoriais Das Lições de experiência 2000-2006: O ON integra um conjunto muito diversificado de projectos com significativo contributo para a melhoria da qualidade ambiental. A avaliação dos projectos apoiados nas diversas Medidas permitiu considerar que o impacte na qualidade ambiental associado à sua implementação é positivo e, em geral, de valor significativo. Em todo o caso, a Região do Norte apresenta ainda um leque de estrangulamentos a este nível que urge superar. • No quadro da Avaliação específica das Medidas de natureza ambiental, verificou-se que: i) a Medida 3.16 apresenta um desempenho mais positivo nas áreas de intervenção na faixa costeira e na recuperação do passivo ambiental, mas aquém das expectativas nos domínios da protecção da natureza ou da monitorização ambiental; ii) a Medida 1.1 (sistemas ambientais locais) apresenta um contributo ambiental positivo muito significativo, embora aquém dos objectivos, perspectivando-se um significativo reforço do cumprimento das metas a partir da implementação da nova Medida 1.9. É no domínio do saneamento de águas residuais, e não obstante o crescimento acentuado das taxas de atendimento, que não parece provável que a intervenção da Medida 1.1 permita concretizar as metas preconizadas dentro do prazo estabelecido. Regista-se que o investimento tem sido mais intenso nas zonas com maiores carências e/ou cuja densidade populacional é mais significativa. A necessidade de equacionar o cumprimento das metas de abastecimento de água e saneamento ambiental em termos diferenciados nas áreas urbanas e rurais com metodologias específicas é, em parte, respondida pelo quadro operacional de intervenção da nova Medida 1.9. Recomendações para 2007-2013: Face às lições de experiência, o espectro de recomendações no domínio do Ambiente pode ser bastante alargado. Para além do já destacado anteriormente apontamse ainda as seguintes recomendações: • − Sugere-se, para programações futuras, que as tipologias enquadradas pela componente de conservação de ecossistemas e valorização dos recursos naturais sejam separadas da intervenção estrita em redes de abastecimento de água, águas residuais e outros resíduos, passando a integrar uma acção própria (do tipo das que integram actualmente a Medida 3.16Ambiente). Os actores responsáveis pela concretização deste tipo de projectos não são necessariamente os mesmos e a estabilização de objectivos (quantificados) deve ser acompanhada pela garantia de recursos financeiros específicos. − No mesmo sentido, recomenda-se a dissociação dos projectos de sistemas de abastecimento de água e saneamento de águas residuais dos projectos consignados à temática dos resíduos e a elegibilidade dos sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais industriais e de outras fileiras de resíduos neste tipo de medidas. − Para o próximo período de programação (e em conformidade com o novo enquadramento legislativo de gestão da água e do domínio hídrico), a intervenção deve ser fortemente integrada nas políticas sectoriais com implicações ambientais (e.g.: indústria, agricultura, Relatório Final Página 149 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar pecuária e silvicultura, saúde), incluindo um reforço da articulação entre as entidades gestoras dos sistemas e as instituições regionais de I&D. − 7 Por exemplo, sugerem-se as seguintes acções: (ii) Actualização do diagnóstico regional (disponibilidade e qualidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos) e definição de soluções técnicas para os sistemas infraestruturais e de ordenamento territorial, iniciando o processo de revisão dos Planos de Bacia Hidrográfica para os adaptar às exigências da Directiva Quadro da Água e da Lei da Água; (iii) Preparação de um modelo de planeamento e gestão adequado à lógica sectorial e regional do sector do saneamento básico, implicando a aplicação da nova Lei da Água (e dos objectivos de gestão de resíduos), com uma melhor integração dos interesses das diversas entidades gestoras e dos sectores utilizadores. Esta melhor articulação entre todas as partes interessadas deve contribuir, de forma decisiva, para uma adequada preparação do Plano de Intervenção 2007-2013; (iv) Elaboração dos projectos técnicos das redes necessários para a respectiva execução no período de 2007-2013. (v) Definição de uma solução específica para a gestão do Programa Operacional Regional no próximo quadro, que deve enquadrar-se na matriz de intervenção anteriormente referida e tendo em conta a responsabilidade institucional das Administrações de Região Hidrográfica (a partir das competências actuais do INAG e das CCDR’s). As entidades regionais devem também desenvolver esforços para que os eventuais Programas Sectoriais se subordinem a esta lógica integrada. − Assegurar a sustentabilidade dos projectos relativos ao Ambiente: As tipologias de projectos que revelem uma afectação de custos considerados desproporcionados no âmbito de uma análise custo -eficácia (por exemplo, na acepção da Directiva-Quadro da Água) também poderão ser excluídos deste tipo de Medidas. − Diversificar e inovar nos projectos ambientais: Será importante promover tipologias de projectos alternativas no âmbito da água e saneamento relacionadas com soluções tecnológicas não convencionais, a desenvolver entre as entidades gestoras dos sistemas e instituições de I&D (públicas ou privadas). − Focalizar os projectos Ambientais nos sectores críticos: Tendo em conta a fraca adesão verificada nas tipologias enquadradas pela componente de conservação de ecossistemas e de valorização dos recursos naturais da Medida 1.1, com um claro direccionamento para os sistemas de abastecimento e saneamento, as mesmas poderiam ser excluídas deste âmbito, passando a integrar uma acção própria. − Assegurar uma articulação intersectorial nos investimentos ambientais: No próximo Quadro, suportado pelo recente enquadramento legislativo (Directiva Quadro da Água (nº 2000/60/CE) e futura Lei da Água, e o Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água), de carácter transsectorial, a intervenção deve ser suportada por uma efectiva articulação com as políticas de sectores cujo desenvolvimento tem inevitáveis implicações ambientais, como sejam a indústria e a agricultura, nomeadamente as actividades agrícola, pecuária e silvícola, e ainda as infraestruturas de saúde. − Reforço da oferta de Centros de Ciência Viva: i) Apoiar o desenvolvimento de um Centro CiênciaViva de natureza inovadora na cidade do Porto, privilegiando um modelo polinucleado e pluridisciplinar (potencializando as entidades do ensino superior e a unidades de I&D existentes); ii) Generalização dos Centros de Ciência Viva,procurando dar prossecução aos projectos candidatados para outras áreas, procurando assegurar a instalação de um Centro de CiênciaViva em cada um dos restantes distritos da Região Norte, mas tendo também presente que a NUTS II Norte partilha com a NUTS II Centro o território de mais três distritos: Aveiro, Viseu e Guarda. Privilegiar novas estratégias e tipologias nos investimentos em acessibilidades e transportes • Relatório Final Das lições de experiência 2000-2006: A avaliação demonstrou que persistem ainda grandes obstáculos à mobilidade, sobretudo na extensa faixa de urbanização dispersiva do Litoral, onde vulgarmente os aglomerados se estenderam ao longo das estradas nacionais e municipais. O Página 150 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar problema, entretanto tornado estrutural e dificilmente removível, é claramente de insuficiência ao nível do ordenamento territorial. Em todo o caso, também ficou claro que a questão da fluidez de trânsito e da qualidade da mobilidade pode ser minimizada com intervenções adequadas no domínio das infraestruturas de transporte. • 8 9 Recomendações para 2007-2013: A requalificação das vias deverá ser efectuada seguindo uma hierarquização clara adaptada às diferentes realidades subregionais, nomeadamente no litoral e nas bacias de povoamento disperso da Região do Norte. Por outro lado os projectos neste domínio deverão reflectir uma articulação entre a política de transportes a gestão urbanística, dado que é particularmente urgente a requalificação das vias que retirem as “ruas” da rede de estradas! Com efeito, a urbanização ao longo de vias municipais (e até regionais) converteu algumas estradas em verdadeiras “ruas”, cuja gestão deveria ser inserida na política urbanística local. *Face ao grande deficit de planeamento integrado das infra-estruturas de transporte o próximo período de programação deverá apoiar a geração de planos integrados de mobilidade. Deverá também reforçar-se o apoio a meios de transporte não poluentes. Reorientação dos enfoques de desenvolvimento rural • Das lições de Experiência 2000-2006: Face a uma estrutura de utilização dos Fundos fomentada principalmente pela procura, o apoio financeiro centrou-se principalmente em infra-estruturas e em sistemas de apoio e enquadramento às actividades agrícolas de carácter público ou associativo. Consideramos essencial a reflexão sobre a sustentabilidade do conjunto de acções apoiadas, frequentemente fora de uma lógica integrada de desenvolvimento rural e consubstanciadas em projectos desgarrados e com reduzido efeito multiplicador. Embora com mais valias de gestão ao nível da proximidade com os promotores, verificou-se de forma muito mais vincada uma lógica de Medida claramente centralizada e próxima da verificada no PO Sectorial, do que na articulação regional com as acções dos outros Fundos. • Recomendações para 2007-2013: A utilização dos recursos do FEADER na área da competitividade (Eixo I) deverá privilegiar o conjunto de acções imateriais, nomeadamente ao nível do marketing, da formação e da gestão, em detrimento do clássico apoio a infra-estruturas e à substituição de equipamentos onde apenas a inovação poderia constituir elemento de relevo. Por outro lado, consideramos essencial reforçar o apoio na área da gestão sustentável das áreas agrícolas e florestais e do apoio à qualidade de vida em meios rurais. Assim através do primeiro Eixo privilegiarse-ia o apoio aos sistemas de produção claramente virados para o mercado, de forma que possam manter a sua capacidade concorrencial e a assumir papel essencial na produção. Por outro lado, ao nível dos Eixos II e III seria necessário apoiar o conjunto de sistemas que, do ponto de vista da comunidade, sejam social e ambientalmente desejáveis, mas optando por uma lógica claramente independente do mercado. Reorientação dos enfoques da formação de recursos humanos. O papel do FSE • Das lições de experiência 2000-2006: Apesar do esforço de qualificação e profissionalização dos recursos humanos da Região do Norte verificado, persistem ainda grandes carências a este nível, tanto mais que o modelo da base económica da Região enfrenta desafios crescentes de sustentação e de competitividade. Por outro lado, a Avaliação também demonstrou que não foram totalmente bem sucedidas as linhas de intervenção do emprego e formação orientadas para problemáticas territorializadas. • Recomendações para 2007-2013: Como reflexo das orientações da Estratégia de Lisboa e da Estratégia Europeia de Emprego e tendo em atenção os desafios que se colocam ao nível da modernização do mercado de trabalho e da economia portuguesa, o Plano Nacional de Emprego 2005 – 2008, documento estratégico para as politicas nacionais no domínio do emprego, define as seguintes prioridades de intervenção neste domínio: Relatório Final − Promover a criação de emprego, prevenir e combater o desemprego. − Gerir de forma preventiva e precoce, intervindo numa lógica de proximidade, os processos de reestruturação e deslocalização empresarial. − Promover a flexibilidade com segurança no emprego. − Reforçar a educação e qualificação da população portuguesa. Página 151 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar − Modernizar o sistema de protecção social. Atendendo à conhecida dependência das políticas de emprego e formação profissional dos fundos comunitários, ganha particular relevância a nova oportunidade consagrada pelo próximo quadro comunitário, nomeadamente o FSE como instrumento de suporte à operacionalização no contexto regional das medidas de política de apoio ao emprego e à qualificação. Neste quadro, e conscientes de que os ganhos ao nível da eficácia na aplicação dos instrumentos de apoio financeiro terão repercussão na eficácia das políticas de emprego e formação por eles financiadas é necessário rentabilizar esta nova oportunidade, recolhendo das práticas implementadas as aprendizagens mais relevantes. Um primeiro domínio de reflexão estruturante induzido pelo actual programa tem a ver com o estatuto de medidas desconcentradas do FSE no PO Norte. Não foi totalmente conseguido o sucesso de uma linha de intervenção territorializada e estrategicamente orientada para as problemáticas regionais no domínio do emprego e da formação, tendo prevalecido uma lógica de gestão orientada para a regulação administrativa das medidas, num contexto de forte relação com a tutela institucional da educação e da formação. Impõe-se, assim, uma discussão cuidada sobre o modelo das medidas desconcentradas em matéria de emprego e formação e respectivas condições de eficácia, no sentido de assegurar no futuro programa uma abordagem estratégica da programação e da execução deste tipo de medidas, face ao seu espaço de actuação no âmbito da implementação regional das politicas de emprego e formação. Um segundo domínio de reflexão relaciona-se com a actuação ainda reduzida ao nível da orientação, monitorização e avaliação da formação co-financiada. A análise das medidas revela uma importante linha de dependência da execução face à lógica da oferta de formação e o risco de subordinação a estratégias de reprodução e apoio à sustentabilidade das organizações. Neste contexto, incentivar e orientar a oferta para domínios centrais de intervenção ganha um peso estratégico significativo. Por outro lado, o estímulo à qualidade implica também um conhecimento mais profundo das práticas e dos resultados de formação, domínio que globalmente se pode considerar escassamente trabalhado. Recomenda-se que no futuro programa se contemple uma linha consistente de actuação que permita a selectividade dos projectos, em função dos objectivos gerais e específicos a definir, e a implementação de processos de avaliação que assegurem e estimulem a qualidade e os resultados das intervenções. Neste quadro, afigura-se relevante dispor de instrumentos de planeamento prospectivo relativos às problemáticas de competências da Região e dos seus sub-espaços regionais, que se constituam como referencial para as apostas de formação e permitam à gestão orientar a procura dos operadores de formação para domínios relevantes face às necessidades regionais. No domínio da avaliação, recomenda-se a implementação de procedimentos de monitorização das práticas e dos resultados da formação e a valorização das iniciativas de avaliação dos próprios promotores, no quadro do desenvolvimento dos planos de formação. Para além destas questões é também importante situar as áreas de actuação que se consideram prioritárias para a intervenção do FSE no próximo período de programação, naqueles que foram os domínios de actuação mais significativos do actual programa: o combate ao desemprego e a qualificação escolar e profissional dos jovens. Assim, tendo em consideração as prioridades de actuação inscritas no PNE e a necessidade de uma intervenção no contexto regional que amenize os problemas estruturais do mercado de emprego e as suas tendências de evolução, nomeadamente o desemprego crescente e as debilidades estruturais de qualificação, assinalam-se seguidamente as áreas que se consideram prioritárias para a intervenção do FSE: Relatório Final − Combater os défices de educação e qualificação profissional dos jovens, a saída escolar precoce e aumentar a sua participação nos cursos técnicos e profissionais de nível secundário, alargando a oferta formativa de teor profissionalizante para jovens em particular de nível secundário e garantindo a coerência da oferta e a sua eficácia. − Aumentar a participação dos desempregados nas medidas activas de combate ao desemprego (oportunidades de formação, reconversão, experiência profissional) no quadro de planos pessoais de emprego (PPE) pré-definidos, estruturados em função das características e das necessidades dos desempregados e com acompanhamento da evolução das situações individuais. − Combater os défices de educação e qualificação profissional dos desempregados reforçando a participação nos cursos com garantia de certificação profissional ou dupla certificação escolar e Página 152 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar profissional e o envolvimento em processos de reconhecimento e validação de competências, no âmbito dos Centros de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências. − Reforçar as oportunidades de formação para os jovens que não concluíram o 12º ano, nomeadamente em caso de desemprego orientando o seu encaminhamento para novas oportunidades de qualificação. − Apoiar a integração sócio-profissional dos grupos em risco de exclusão e do mercado de trabalho numa lógica de articulação entre as políticas de emprego e os processos de inclusão social. − Estimular a criação do próprio emprego e reforçar o empreendedorismo dos jovens tendo em consideração o perfil dos indivíduos, a sustentabilidade das iniciativas e reforçando os mecanismos de acompanhamento das iniciativas apoiadas. − Actuar preventivamente sobre o desemprego numa lógica de redução dos riscos de desemprego, designadamente junto da população mais idosa e menos qualificada, das mulheres, dos jovens e dos públicos em situação de desvantagem através de estratégias de incremento da qualificação escolar e profissional adequadas ao perfil e necessidades individuais. − Aprofundar a dimensão regional, local ou sectorial das medidas activas da política de emprego e a componente de proximidade no domínio da promoção do emprego através, nomeadamente do reforço das relações entre as instituições que actuam nesta área, da parceria com as organizações da sociedade civil e da revisão dos programas de base territorial, nomeadamente PRETMAD (Plano Regional de Emprego para Trás-os-Montes e alto Douro), PROPEP (Programa de Promoção do Emprego no Distrito do Porto) e PIAVE (Plano de Intervenção para o Vale do Ave). Estruturação do Programa 10 Aperfeiçoar a estrutura global do Programa face aos novos desafios de desenvolvimento regional e às novas regras comunitárias Das Lições de experiência 2000-2006: A estrutura do ON revelou-se razoavelmente adequada aos desafios de desenvolvimento da Região do Norte, tanto mais que a exemplo dos restantes programas regionais, o ON foi corolário de um amadurecimento programático do anterior Programa Operacional, tendo sido adicionados como elementos inovadores e mais o Eixo II destinado a Acções Integradas de Base Territorial e o Eixo III destinado a Intervenções da Administração Central Regionalmente Desconcentrada. • Todavia, de acordo com os regulamentos comunitários conhecidos para 2007-2013, as novas intervenções operativas regionais terão de ser sujeitos logo à partida a vários acertos, designadamente os necessários para responder ao facto de os Programas passarem a ser monofundo e ao facto de as prioridades comunitárias de desenvolvimento evoluírem no sentido de incrementar a importância da competitividade regional. Recomendações para 2007-2013: Assim sendo, o novo a Programa Operacional da Região do Norte deverá ser capaz de responder com idêntico grau de eficácia à necessidade de continuar a combater os principais estrangulamentos estruturais que continuam a afectar a Região e de estimular a competitividade regional, no sentido de que se verifiquem progressos efectivos na convergência. Globalmente, o modelo já testado de estruturação programática em três Eixos prioritários apresentase como uma boa solução, ainda que passível de aperfeiçoamento. • No âmbito do eventual Eixo I os melhoramentos deverão centrar-se sobretudo no aprimoramento das Medidas que incidem sobre as fragilidades infraestruturais da Região, se bem que tal esteja em grande medida dependente da realização de estudos apriorísticos de diagnóstico e prospectiva, capazes de fornecer à Gestão critérios de tomada de decisão, tendo em vista maior criteriosidade na selectividade de projectos. Este planeamento será igualmente relevante para que se proceda a uma articulação entre FEDER e Fundo de Coesão que, sendo regionalizado, deverá ser concentrado nas debilidades ambientais da Região do Norte. O eventual Eixo II poderá continuar a manter a mesma lógica de incidência subregional, sendo assim utilizado como instrumento preferencial de apoio ao desencravamento de territórios periferizados e à competitividade territorial. Em todo o caso, é opinião da Equipa de Avaliadores que tal abordagem Relatório Final Página 153 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar operativa deve estender-se a todo o território regional, devendo assim os vários segmentos territoriais ser identificados de forma muito fundamentada e estratégica. Além disso devem realizar-se afinamentos ao nível das Medidas e da selectividade temática e do envolvimento da Administração Central. Finalmente, é também opinião da Equipa que existem vantagens e ganhos de eficácia se no futuro o equivalente ao Eixo III for redimensionado nos domínios de actuação passando a conter somente as intervenções de âmbito FEDER e, dentre destas, apenas aquelas que registem pertinência regional. 11 Melhorar a articulação das Medidas temáticas transversais com as outras Medidas • Das lições de experiência 2000-2006: A experiência empreendida pelo ON, nomeadamente no Eixo II consagrando uma Medida de carácter transversal e de sobreposição a outras – a Medida 2.6 – exige uma reflexão por forma a evitar sobreposições de instrumentos e a melhorar lógicas globais de coerência da Intervenção Operacional. • Recomendações para 2007-2013: A futura existência de Medidas temáticas transversais, relevantes para a competitividade regional, como seja a questão do reforço e estruturação dos subsistemas urbanos da região que vertebram a Região do Norte, deverá ser cuidadosamente definida no sentido de que se conjugue harmoniosamente com as Medidas de âmbito subregional evitando-se a repetição temáticas/abordagens idênticas por duas Medidas num mesmo território. 12 Dar continuidade às Medidas temáticas territorialmente focalizadas • Das lições de experiência 2000-2006: A experiência empreendida nas diversas AIBT do Eixo II e nos Pactos revela um salto qualitativo em termos de selectividade temática e territorial dos apoios públicos, com impactes significativos na dinamização social e económica destes territórios. • Recomendações para 2007-2013: Assim a experiência de territorialização de integração de politicas públicas seguida pelas AIBT do ON deverá ser continuada no próximo período de programação no sentido de se assegurarem os processos de dinamização económica encetados. Contudo, no que diz respeito a estas intervenções de valorização de territórios específicos, atendendo às limitações dos recursos financeiros e ao carácter infraestrutural de outras Medidas, importará definir e limitar as abordagens sub-regionais ao cluster-chave, ou seja os que oferecem garantias de maior competitividade. Em compensação, recomenda-se que a experiência das AIBT se generalize a todo o território regional. 13 Melhorar a estruturação interna das Medidas e reduzir o seu espectro de tipologias de projecto • Das lições de experiência 2000-2006: A Avaliação permitiu verificar a existência de Medidas com um leque de objectivos muito diversificado, situação que, de alguma forma, pode comprometer o alcance dessas Medidas nas suas várias dimensões. Por outro lado, a Avaliação do ON também demonstrou que por vezes o espectro de tipologias de projecto é demasiado grande. Desta situação, que é essencialmente uma resultante das carências, a montante do processo de programação, de estudos de sustentação estratégica, resulta por vezes a presentação e aprovação de um conjunto de pequenos projectos que, embora elegíveis, tem um reduzido impacte local e regional. • Recomendações para 2007-2013: As Medidas com maior grau de complexidade ou destinadas a uma gama de beneficiários de diferente natureza (público ou privado) ou de nível hierárquico (central ou local) diferenciados, deverão ser estruturadas em Linhas de Acção com dotações financeiras, objectivos específicos e indicadores de realização claramente definidos. Esta situação deverá ser aplicada, em particular, no que respeita à Medida destinada às questões ambientais, dado que o cumprimento de metas claras no domínio ambiental e a correcta articulação entre o FEDER e o Fundo de Coesão exigem que, no próximo período de programação, esta Medida seja estruturada em Linhas de Acção, que faça a separação dos projectos de redes de abastecimento de água e de redes de saneamento (eventualmente até subdividindo ainda as componentes referentes a águas residuais e a resíduos em duas Linhas de Acção). Quanto às tipologias de projectos das diversas Medidas, recomenda-se que a sua amplitude, em particular das que devem ser mais selectivas, seja mais reduzida, reforçando-se para tal o esforço de planeamento e de identificação prévia dos projectos a apoiar no período de Programação. Relatório Final Página 154 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 14 Integrar os sistemas de incentivos nas Medidas de base territorial • Das lições de experiência 2000-2006: As AIBT do Norte (ao contrário do que aconteceu por exemplo no PO Centro) não beneficiaram de qualquer sistema de incentivos específico, facto que porventura terá limitado a geração de um conjunto de investimentos mais amplo e estruturante. • Recomendações para 2007-2013: Será extremamente proveitoso que num futuro período de programação as experiências de alavancagem de dinâmicas subregionais sejam acompanhadas de instrumentos de apoio à iniciativa privada, de forma a estimular dinâmicas integradas e a concretização de parcerias público-privado. Este aspecto é tão mais importante quanto a dinamização da procura turística depende da existência/criação de uma rede de serviços turísticos de excelência. 15 Aprofundar a articulação entre FEDER e Fundo de Coesão • Das lições de experiência 2000-2006: Além de nem sempre ter ficado claro a razão do não encaminhamento preferencial do Sistema do Metro Ligeiro da Área Metropolitana do Porto para o Fundo de Coesão, importa aqui sublinhar sobretudo o facto de a articulação entre o FEDER e o Fundo de Coesão nem sempre ter parecido evidente. Efectivamente, o facto de o Fundo de Coesão não ter uma gestão regionalizada, nem sempre permitiu ao Gestor do ON encontrar lógicas virtuosas de articulação ajustadas ao território e aos estrangulamentos estruturais que a Região do Norte apresenta. • Recomendações para 2007-2013: Neste contexto, recomenda-se a regionalização do Fundo de Coesão. Em todo o caso terá de haver aprioristicamente um exercício de planeamento rigoroso, por a estimar necessidades, identificar níveis de actuação e elencar projectos com maior relevância. Desta forma, será mais fácil estabelecer o âmbito de repartição de actuação entre os dois Fundos, o Feder e o Fundo de Coesão, permitindo uma melhor maximização de resultados face aos recursos disponíveis. 16 Orientação das Medidas sectoriais desconcentradas para projectos de relevância regional • Das lições de experiência 2000-2006: Emerge como evidência de uma boa parte dos projectos apoiados no âmbito do Eixo III, que estes resultam de uma lógica nacional e não de uma visão regional. Uma vez mais para este facto contribuiu o facto de na fase de programação não ter existido o esforço necessário de concertação e de identificação dos projectos estruturantes de âmbito regional. Desta forma ter-se-ia alcançado uma separação mais clara entre o âmbito de actuação do PO Sectorial e a Medida Desconcentrada Sectorial. Por seu lado, uma melhor definição dos projectos de relevância regional teria contribuído para uma melhor articulação entre o Eixo III e o Eixo I e entre o Eixo III e o Eixo II, conforme era desejável. • Recomendações para 2007-2013: Recomenda-se que no próximo período de programação não sejam integradas no PO Regional Medidas e tipologias de projectos destinadas a apoiar projectos sectoriais de nível ou âmbito nacional. Desta forma, um eventual futuro Eixo III apenas deverá integrar Medidas com pertinência regionalizada, podendo a gestão ser cometida a uma entidade desconcentrada ou assegurada através de contratualização com várias entidades públicas e privadas (como aconteceu, por exemplo, com o PPDR do decurso do II QCA). Por outro lado, torna-se de todo pertinente um maior envolvimento da CCDRN na configuração das eventuais futuras Medidas desconcentradas cuja definição no decurso do actual QCA competiu essencialmente aos serviços centrais de planeamento. 17 Evitar a construção de programas nacionais temáticos a partir de Medidas do programa regional • Das lições de experiência 2000-2006: A magnitude dos resultados alcançados pela Medida 2.6 ficou seriamente limitada pelo facto de esta ser apenas um instrumento financeiro de suporte a intervenções do Programa POLIS. Por outro lado, tal facto tem retirado significativa visibilidade ao próprio PO regional naquilo que diz respeito à reabilitação urbana. • Recomendações para 2007-2013: Face ao exposto, é recomendável que as Medidas do próximo Programa Operacional Regional não se constituam como instrumentos financeiros para o desenvolvimento de programas de âmbito nacional, a exemplo do que sucedeu com o Programa POLIS. Relatório Final Página 155 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 18 Flexibilizar a gestão no domínio da agricultura e desenvolvimento rural e estabelecer limiares mínimos de investimento nos projectos Das lições de experiência 2000-2006: Da experiência empreendida no âmbito do ON verifica-se que intervenções relativas ao âmbito da agricultura e desenvolvimento rural decorrem mais das lógicas de procura regional, do que da existência que um processo de planeamento que permita referenciar os projectos estruturantes. • Por outro lado, também se verificou que numerosos projectos do domínio da agricultura e do desenvolvimento rural apresentam um montante de investimento de tal modo escasso que os custos processuais praticamente suplantam esse valor, pelo que se justificaria uma maior selectividade. Recomendações para 2007-2013: Recomenda-se a flexibilização das dotações financeiras entre os diferentes Eixos que constituirão o FEADER, de forma permitir uma gestão mais flexível face a eventuais alterações da procura e do enquadramento socio-económico. • Recomenda-se também que futuramente seja definido um valor/dimensão mínimo de investimento nos projectos de apoio às muito pequenas unidades de produção agrícola. Em compensação podem ser reforçadas as ajudas directas, totalmente desligadas da produção como por exemplo as Indemnizações Compensatórias. Modelo e Práticas de Gestão 19 Aprofundar o modelo regionalmente desconcentrado • Das lições de experiência 2000-2006: Apesar de ao longo dos diversos períodos de programação a Comissão Europeia ter feito um esforço da desconcentração gradual de competências, visto considerar que a aproximação da decisão ao território gera ganhos de eficácia e eficiência na gestão e implementação dos programas comunitários e responsabiliza e dinamiza melhor os actores locais no processo de desenvolvimento, a Avaliação evidenciou que no presente período de programação ainda persistiam excessivas concentrações de competências. O ON registou fundamentalmente dois níveis de insatisfação face à desconcentração do poder de decisão i) O primeiro nível resulta do facto de o Gestor não ter a possibilidade de homologar a totalidade dos projectos do Programa, dependendo sempre de uma homologação ora do Ministro que tutela a CCDR, ora dos Ministros que tutelam os sectores ii) o segundo verifica-se ao nível dos coordenadores das Medidas sectoriais já também não lhes foi dada autonomia de decisão, nem assegurada a contrapartida nacional em PIDDAC, de forma a poderem gerir com flexibilidade as suas Medidas. • Recomendações para 2007-2013: Nesse sentido, é opinião da Equipa de Avaliadores que no próximo período de programação deverão ser dados vários saltos qualitativos no âmbito da desconcentração de competências: i) reforço das competências de gestão do presidente da CCDR, atribuindo-lhe a competência de aprovação e homologação de todos os projectos (embora admitindose aqui a possibilidade de ser introduzido um tecto financeiro limitativo a tal atribuição) ; ii) reforço da capacidade de decisão dos coordenadores regionais das Medidas na definição dos projectos a candidatar atribuindo em PIDDAC aos órgãos desconcentrados a contrapartida nacional dos investimentos. 20 Desenvolver as experiências de contratualização, de forma a incrementar o envolvimento das entidades supra-municipais no modelo de gestão das acções • Das lições de experiência 2000-2006: As experiências de aproximação ao território empreendidas pelas AIBT e pelos Pactos, embora não tendo revelado ganhos expressivos em termos da generalização dos processos de planeamento estratégico e territorial subregional, nem em termos de facilitação dos processos de tramitação na aprovação de projectos e validação de despesa, ou redução dos custos de gestão das Medidas, demonstraram em todo caso que pode existir um maior envolvimento das Associações de Municípios na gestão e acompanhamento do pacote de acções que é pertinente ao seu território de actuação. • Recomendações para 2007-2013: Recomenda-se que no próximo período de Programação, no âmbito das Medidas regionalmente desconcentradas, se desenvolvam experiências de contratualização com as Associações de Municípios, alargando assim o modelo de desconcentração de competências e incrementando os níveis de participação dos actores locais na concepção, Relatório Final Página 156 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar definição e implementação do Programa Operacional, recomendação que de resto está em concordância com recomendações da Comissão Europeia. Tais processos devem, no entanto estar suportados em planos de acção para cada sub-região, desenhados pelas Associações de Municípios a partir de referenciais definidos pela CCDRN. Contudo, chama-se também a atenção que nas subregiões onde não se verificar suficiente coesão e dinâmica institucional intermunicipal deve continuar a caber à CCDRN o papel de liderança da intervenção de base territorial, dada a sua reconhecida capacidade de transversalização das políticas públicas e de mobilização dos agentes e sectores para o desenvolvimento de projectos que complementem e/ou viabilizem os projectos de âmbito municipal. 21 Aperfeiçoar o modelo das Unidades de Gestão • Das lições de experiência 2000-2006: A Avaliação demonstrou que a composição de algumas Unidades de Gestão revelava diversas imperfeições, sendo uma das mais evidentes, a de diversas coexistências de funções entre promotor e decisor. • Recomendações para 2007-2013: Sem pôr em causa a aplicação do princípio de escrutínio público da actuação do Estado, e em particular da Administração Central que as Unidades de Gestão têm garantido, recomenda-se a revisão do papel e a composição das Unidades de Gestão, tendo em conta o princípio da separação das funções de promotor de projectos e de decisor quanto à sua aprovação. 22 Dimensionar adequadamente as estruturas técnicas das medidas enfoque sub-regional • Das lições de experiência 2000-2006: A avaliação realizada permitiu verificar que o acompanhamento das AIBT estava sub-dotadas de recursos humanos, tanto mais que estas Medidas apresentam forte territorialidade e selectividade, e face à debilidade dos territórios em que incidiam exigiam que as tarefas de dinamização dos actores locais e de acompanhamento dos projectos implicasse uma maior disponibilidade de recursos humanos do que aquelas a que tradicionalmente se verificava num Programa Operacional Regional. • Recomendações para 2007-2013: No próximo Programa Operacional Regional, as Medidas de enfoque sub-regional, dado apresentarem forte interacção com o território, deverão ter uma estrutura técnica devidamente dimensionada para que as tarefas relacionadas com a tramitação não absorvam a Equipa. Desta forma, criar-se-iam condições para a valorização das indispensáveis acções de gestão estratégica, dinamização de actores e acompanhamento de projectos no terreno. 23 Incrementar as práticas de convite público à apresentação de candidaturas e desenvolver esquemas de selecção de candidaturas por concursos públicos de mérito • Das lições de experiência 2000-2006: O ON revelou-se bastante inovador no que respeita ao lançamento de convites públicos para a dinamização de candidaturas, sendo de destacar os procedimentos inerentes às Medidas 1.4 e 1.5. Tal voluntarismo dos Gestores teve manifestamente resultados bastante positivos na mobilização dos actores e na elevação da qualidade e inovação dos projectos. • Recomendações para 2007-2013: A prática de convite público à apresentação de candidaturas deve ser continuada e aperfeiçoada. Em complemento, recomenda-se também que seja complementada por outras fórmulas que estimulem as autarquias e os actores regionais a elevar ainda mais os padrões de qualidade dos seus projectos. Em concreto, propõe-se que no próximo período de programação, em Medidas abertas, ou seja em tipologias de projecto com elevado grau de inovação, ou em projectos imateriais, sejam ensaiadas fórmulas de selecção de candidaturas por concursos públicos de mérito, estimulando-se assim a competição entre actores locais e regionais na disputa pela elevação da qualidade dos projectos. 24 Elevar os níveis de selectividade na apreciação de candidaturas • Relatório Final Das lições de experiência 2000-2006: Globalmente, a Avaliação demonstrou que os critérios e mecanismos de selecção de projectos cumprem muito positivamente a sua função de instrumento de gestão, contribuindo para a eficácia de medidas, Eixos e Programa. Mas também relevou que neste domínio existe alguma margem de progressão/aperfeiçoamento, sobretudo no que concerne ao incremento da transversalização das políticas públicas no âmbito de territórios determinados. Não obstante tenham sido introduzidas algumas melhorias em termos de níveis de selectividade de candidaturas, esta situação é particularmente evidente no caso dos projectos do Eixo Prioritário III em Página 157 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar que a lógica de resposta a problemas e especificidades de desenvolvimento regional é frequentemente ultrapassada pela resolução de problemas e objectivos de âmbito nacional e sectorial. • Recomendações para 2007-2013: Tendo presente as recomendações da União Europeia que visam o relançamento da Estratégia de Lisboa em matéria de crescimento e emprego, mas também de política de coesão (dimensões económica, social e ambiental) deverão ser ao nível do Complemento de Programação devidamente trabalhados à escala regional os critérios de selecção e indicadores de acompanhamento por forma a serem claros, completos e coerentes com os objectivos gerais e específicos definidos no PO Regional. Esta melhor definição facilitaria uma progressiva contratualização da própria selecção, gestão e acompanhamento dos projectos, no quadro de um processo de descentralização dentro da Região, que deveria inclusive envolver os GAT, sendo objecto de fiscalização por parte de uma Comissão de Acompanhamento. Esta solução implica um maior investimento na lógica de instrução e preparação de candidatura e uma maior disponibilidade das EAT para trabalhar com os promotores as candidaturas, que reúnem as condições de acesso, e posteriormente no acompanhamento dos projectos. Informação, Acompanhamento e Monitorização 25 Melhorar a informação no sentido de reforçar o apoio à análise da eficiência • Das lições de experiência 2000-2006: A análise de eficiência contou com dificuldades acrescidas ao nível da recolha de dados nos sistemas de informação operacionais, uma vez que o conteúdo informativo disponível genericamente não permitiu obter custos unitários de realização de determinados equipamentos e infra estruturas, exigindo um esforço específico e adicional de obtenção destes resultados apenas para uma amostra de equipamentos, para os quais se dispunha de custos padrão oficiais. • Recomendações para 2007-2013: No futuro modelo de dados do SI atender à necessidade de dados financeiros de realização de diversas componentes do projecto mais desagregados (isolar o custo financeiro de uma obra específica) e definir valores de referência/custos padrão. 26 Melhorar o sistema de indicadores • Das lições de experiência 2000-2006: Embora se tenha revelado um positivo salto qualitativo face aos períodos de programação anteriores o sistema de indicadores do ON, à semelhança da generalidade dos Programas Operacionais, revelaram algumas insuficiências como: (i) a sua recolha exige um esforço relativamente grande que não é suficientemente expedita e regular para ser útil ao processo de monitorização e acompanhamento; (ii) nem sempre cobrem a grelha de objectivos e tipologias de projectos das diversas Medidas. • Recomendações para 2007-2013: A melhoria do sistema de indicadores pressupõe intervenções a diferentes níveis: Relatório Final − Critérios para a escolha de indicadores: A escolha de indicadores deverá ter em atenção os seus objectivos operacionais, identificando bons indicadores de realização física, bons indicadores de resultado e bons indicadores de impacte. (i) os Indicadores de acompanhamento quantificados e com metas de objectivo, devem-se centrar somente nas realizações mais relevantes; (ii) devemse levantar outros indicadores que caracterizem as realizações que seriam classificadas como complementares e que permitam perceber como uma Medida se está a desenvolver; (iii) a quantificação, nomeadamente das Metas a atingir, deve ser o produto da avaliação fundamentada de necessidades e do compromisso político da administração pública. − Os indicadores de síntese do desempenho do Programa deverão ser equivalentes e equipotentes: no sentido de poderem ser directamente comparados os níveis de alcance das metas ou objectivos definidos para o Programa Operacional. − Estabelecer novos critérios para Indicadores de Acompanhamento: Um bom indicador de realização, pertinente e relevante para o acompanhamento da execução, ou bom indicador de resultado ou impacte, pertinente, relevante e útil, para a avaliação de uma intervenção, podem não constituir bons indicadores de resumo da realização física ou do nível de concretização dos objectivos de cada Programa Operacional. Da mesma forma, a conjugação, por adição, de vários bons indicadores de realização ou de resultado pode não conduzir a uma boa síntese para a avaliação do desempenho do Programa Operacional. Página 158 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar − A escolha de indicadores deverá ter em atenção os seus objectivos operacionais. − Reduzir o número de indicadores para a Reserva de Eficiência: Conforme se verificou posteriormente o número de indicadores para o cálculo da Reserva de eficiência era demasiado excessivo pelo que julgamos ser mais adequado dispor de um número mais limitado e evidente objectividade e de fácil apuramento. − Os indicadores de acompanhamento deverão centrar-se somente nas realizações mais relevantes: Os indicadores de acompanhamento devem centrar-se nas realizações mais relevantes, ou seja naquelas que tenham uma relação mais evidente com o objectivo e que possam de uma forma clara compreender o avanço obtido no sentido de se alcançar o objectivo da Medida. − Diversificar os indicadores de realização física para o sector da Ciência e Tecnologia: De forma a contemplar as principais valências contempladas por estes projectos (número de entidades envolvidas, tipologia de conteúdos, número de visitantes dos Centros de Ciência Viva, iniciativas realizadas, etc.) dever-se-á diversificar os indicadores de realização física para o sector da Ciência e Tecnologia. − Indicadores de realização física e de resultado para o sector da Sociedade da Informação: Criação de um conjunto diversificado e fidedigno de indicadores de realização física e de resultado para o sector da Sociedade da Informação, sendo fundamental estabelecer um consenso entre as estruturas de gestão do POSI, dos PO Regionais, da UMIC (Unidade de Missão Inovação e Conhecimento) e da Plataforma de Integração Estratégica e Operacional para a Competitividade / Inovação / Sociedade do Conhecimento. 27 Reforçar a intervenção no Sistema de Indicadores de Objectivo • Das lições de experiência 2000-2006: O processo de quantificação dos indicadores de objectivo, nomeadamente o controlo da metodologia de cálculo e a organização do processo de recolha de dados necessários à sua quantificação agregada constituíram aspectos com algumas dificuldades de implementação no Programa. A complexidade do processo de recolha de dados para a actualização destes indicadores deriva por um lado do próprio modelo de gestão assente em diversos responsáveis pela gestão e acompanhamento de Medidas e por outro do SI proprietário cujas funcionalidades e nível de centralização de informação de base foram evoluindo com a implementação do Programa. Actualmente, considera-se que o processo de recolha de dados de base se encontra mais agilizado, beneficiando da maior centralização de informação no SIGNO. Assim, face ao mérito de utilização diferenciada da bateria de indicadores de objectivo (gestão, acompanhamento, controlo e avaliação), é aconselhável para futuro uma intervenção mais atempada e concertada. • Recomendações para 2007-2013: Intervenção ao nível do Sistema de Indicadores de Objectivo, mais atempada e concertada por parte da Comissão de Gestão do QCA, do Observatório do QCA e dos Gestores das intervenções regionais e sectoriais. A concertação servirá o interesse e a vantagem de concepção de um sistema de indicadores mais simples, em menor quantidade, integrando os indicadores mais adequados aos objectivos prioritários e estratégicos, de cada programa e do conjunto dos programas, com uma metodologia de cálculo desde logo explicita (uniformização de critérios de cálculo) de cada um, e com uma organização clara dos processos de recolha de dados de base à sua quantificação. 28 Tornar o processo de quantificação dos indicadores mais normalizado e transparente, com base na existência de uma ficha de caracterização de cada um dos indicadores • Das lições de experiência 2000-2006: O processo de quantificação dos indicadores embora ainda exigente em termos de recolha de dados nos diversos coordenadores, encontra-se actualmente mais agilizado e com metodologias de cálculo mais claras e normalizadas. Para isso contribuiu certamente o processo alargado a todos os Programas de definição e quantificação dos indicadores de eficácia associados à Reserva de Eficiência. • Recomendações para 2007-2013: A existência, desde a integração inicial do indicador no sistema de indicadores do Programa, de uma ficha de caracterização tornará o processo da sua actualização mais normalizado e transparente, para além de independente de quem o criou. A ficha de caracterização de cada indicador permitirá que qualquer técnico o possa actualizar, segundo as características definidas. Relatório Final Página 159 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar 29 Definir indicadores coerentes para os domínios comuns e para todos os territórios, de forma a promover a comparabilidade e a referenciação • Das lições de experiência 2000-2006: A utilidade da bateria de indicadores criada para os diferentes Programas seria maior caso predominassem em temáticas comuns indicadores comuns. Desta forma haveria maior concertação na selecção dos indicadores, evitar-se-ía em maior grau a dispersão do alcance dos indicadores face aos objectivos operacionais e estratégicos, e poder-se-ía comparar resultados, utilizando valores de referência. • Recomendações para 2007-2013: Maior concertação sectorial e regional na concepção dos indicadores de objectivo, de forma a estabelecer, na medida do possível, para domínios comuns indicadores comuns. 30 Repensar a função dos indicadores de impacto no âmbito do sistema de indicadores de acompanhamento de um PO • Das lições de experiência 2000-2006: A EAT do ON actualizou anualmente um conjunto de indicadores de contexto que pretenderam apresentar e caracterizar sectorialmente a evolução da Região. Por outro lado, os indicadores de realização e de resultado relacionam-se directamente com a execução das Medidas, e por isso a sua actualização, da responsabilidade da Gestão, deveria desejavelmente ser permanente, no sentido da plena operacionalização da monitorização estratégica. Esta ligação directa da execução das Medidas aos indicadores de acompanhamento, não existe quanto aos indicadores de impacto pois estes para além de serem de produção externa, resultam da intervenção de múltiplos factores. • Recomendações para 2007-2013: Necessidade de repensar a necessidade de definir indicadores de impacto ao nível das Medidas dos Programas, no próximo QCA, uma vez que não dependem directamente e apenas da implementação das Medidas dos Programas e a sua actualização não é da responsabilidade da Gestão dos Programas. 31 Aumentar o rigor da avaliação Ex-Ante • Das lições de experiência 2000-2006: A análise da relevância e da pertinência do Programa, particularmente ao nível da identificação dos graus de coerência interna entre os objectivos gerais e específicos inerentes a cada Medida, assim como, a coerência entre as várias Medidas, revela-se muitas vezes “optimista” face ao quadro possível de articulações. As articulações apresentadas na Avaliação Ex-Ante, pressupõem a existência de um sistema de planeamento em que planos, programas, sistema de indicadores e de monitorização estariam em pleno funcionamento. • Recomendações para 2007-2013: Maior rigor critico na Avaliação Ex-Ante e na integração das recomendações produzidas no Complemento de Programação, com reflexão atenta sobre estimativas de Metas, adequabilidade de indicadores, coerência entre os recursos financeiros e fundamentação dos objectivos específicos, recorrendo a um avaliador independente. 32 Melhorar a estimativa de metas a alcançar • Das lições de experiência 2000-2006: Na sequência do que foi apontado anteriormente, as metas apresentam-se muitas vezes desajustadas em relação à realidade da Região. O escasso grau de fiabilidade das metas determinadas para algumas Medidas deriva, por um lado, das metas estabelecidas em Complemento de Programação serem por vezes exageradas e/ou inalcançáveis ou do facto das metas estabelecidas inicialmente se apresentarem subestimadas ou terem já sido amplamente alcançadas dadas as carências regionais nesses domínios. • Recomendações para 2007-2013: Melhorar a estimativa de metas, que deverá ser adequada às necessidades identificadas e às disponibilidades financeiras. 33 Implementar procedimentos no âmbito do FSE que permitam uma adequabilidade das acções aos objectivos e às necessidades • Relatório Final Das lições de experiência 2000-2006: As Medidas do FSE incorporaram de forma deficitária a orientação estratégica dos promotores e a monitorização da execução e do grau de cumprimento dos objectivos. Trata-se de domínios de gestão da eficácia do FSE que assumem uma particular Página 160 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar importância face às características do mercado de formação em Portugal e à necessidade de controlar o risco da execução depender de forma substancial da lógica da oferta e dos operadores de formação, nem sempre compatível com os objectivos estratégicos do FSE. • Relatório Final Recomendações para 2007-2013: Implementar procedimentos no âmbito do FSE, que assegurem a orientação estratégica da oferta e a monitorização continuada das práticas e dos resultados da formação. Trata-se fundamentalmente de reforçar na lógica da gestão as iniciativas de regulação e de avaliação das intervenções centradas na qualidade da execução e no grau de cumprimento dos objectivos. Adoptar esta lógica supõe (i) orientar, na fase de preparação e concepção das candidaturas, as iniciativas dos operadores para os domínios de execução mais relevantes, (ii) contemplar, na fase de concepção e planeamento das intervenções a avaliação e monitorização da execução, como uma linha de actuação crucial da gestão da medida, (iii) formalizar, estruturar e direccionar procedimentos de recolha de informação do actual período de programação para o apoio a esta função e (iv) rentabilizar e valorizar as iniciativas de avaliação dos próprios promotores como meio de controle da qualidade pedagógica e de incremento dos níveis de exigência, o que supõe estruturar e regular a produção desta informação. Página 161 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar ANEXOS Relatório Final - Anexos i PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar ANEXO 1 – Quadro síntese da Reprogramação Intercalar do ON Medida Fundo 1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 Total EP1 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 Total EP2 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 3.10 3.11 3.12 3.13 3.14 3.15 3.16 3.17 3.18 3.19 Total EP3 Total FEDER Total FSE Total FEOGA Total IFOP Total PO FEDER FEDER FEDER FEDER FSE FEDER FEDER FSE FEDER FEDER FEDER FEDER FEDER FSE FEDER FSE FEDER FSE FSE FEDER FEDER FEDER FSE FEDER FEDER FEDER FEOGA FEDER IFOP FEDER FEDER FEDER FEOGA FSE FEDER Programação Fundo em vigor (1) 247.935.000 € 137.742.000 € 247.935.000 € 55.097.000 € 29.037.021 € 61.939.961 € 6.664.522 € 7.259.255 € 793.609.759 € 44.123.662 € 22.061.831 € 22.061.831 € 17.647.470 € 16.317.232 € 67.243.682 € 6.537.688 € 195.993.396 € 105.015.350 € 110.505.829 € 276.123.541 € 31.649.529 € 4.491.720 € 25.844.000 € 3.711.000 € 69.036.400 € 10.745.980 € 53.009.647 € 215.703.000 € 9.730.860 € 1.647.000 € 119.644.523 € 598.893.759 € 47.278.418 € 4.484.000 € 5.091.434 € 31.464.855 € 1.724.070.845 € 2.037.257.000 € 454.583.000 € 220.187.000 € 1.647.000 € 2.713.674.000 € Programação Fundo proposta (2) 247.935.000 € 150.270.266 € 254.199.133 € 55.097.000 € 28.296.276 € 82.820.405 € 8.752.567 € 0€ 32.239.342 € 859.609.989 € 54.998.081 € 26.952.749 € 24.241.020 € 22.482.423 € 16.317.232 € 88.984.990 € 0€ 233.976.495 € 116.824.773 € 110.505.829 € 297.661.229 € 22.649.529 € 3.491.176 € 23.344.000 € 3.711.000 € 73.036.400 € 11.809.262 € 53.009.647 € 214.203.000 € 9.730.860 € 1.647.000 € 119.644.523 € 618.893.759 € 50.283.687 € 4.484.000 € 5.091.434 € 31.464.855 € 1.771.485.963 € 2.183.155.447 € 461.583.000 € 218.687.000 € 1.647.000 € 2.865.072.447 € Variação decorrente de Reprogramação interna ao PO (3) Reserva de eficiência (4) Reserva de Transferências Programação entre POs (5) (6) 12.528.266 € 6.264.133 € -740.745 € 20.880.444 € 2.088.045 € -7.259.255 € -8.000.000 € 32.239.342 € 74.000.230 € 3.374.419 € 890.918 € 579.189 € 534.953 € 0€ 7.500.000 € 4.000.000 € 1.600.000 € 4.300.000 € 0€ 17.400.000 € 0€ 21.741.308 € -6.537.688 € -6.537.688 € 5.500.544 € 27.120.787 € 6.308.879 € 21.537.688 € -9.000.000 € -1.000.544 € -2.500.000 € 4.000.000 € 1.063.282 € -1.500.000 € 20.000.000 € 3.005.269 € 14.537.688 € 34.377.430 € -7.000.000 € 135.498.447 € 7.000.000 € 0€ 0€ 0€ 0€ 0€ 0 € 135.498.447 € 0€ 17.400.000 € 0€ 0€ 0€ 17.400.000 € -1.500.000 € 0€ 0€ -1.500.000 € 0€ -1.500.000 € Variação da dotação Total financeira com (7)= a (2)-(1) =(3)+(4)+(5)+(6) reprogramação 0€ 0,0% 12.528.266 € 9,1% 6.264.133 € 2,5% 0€ 0,0% -740.745 € -2,6% 20.880.444 € 33,7% 2.088.045 € 31,3% -7.259.255 € -100,0% 32.239.342 € 100,0% 66.000.230 € 8,3% 10.874.419 € 24,6% 4.890.918 € 22,2% 2.179.189 € 9,9% 4.834.953 € 27,4% 0€ 0,0% 21.741.308 € 32,3% -6.537.688 € -100,0% 37.983.099 € 19,4% 11.809.423 € 11,2% 0€ 0,0% 21.537.688 € 7,8% -9.000.000 € -28,4% -1.000.544 € -22,3% -2.500.000 € -9,7% 0€ 0,0% 4.000.000 € 5,8% 1.063.282 € 9,9% 0€ 0,0% -1.500.000 € -0,7% 0€ 0,0% 0€ 0,0% 0€ 0,0% 20.000.000 € 3,3% 3.005.269 € 6,4% 0€ 0,0% 0€ 0,0% 0€ 0,0% 47.415.118 € 2,8% 145.898.447 € 7,2% 7.000.000 € 1,5% -1.500.000 € -0,7% 0€ 0,0% 151.398.447 € 5,6% Fonte: CCDR-N Relatório Final - Anexos ii 0 46.056.203 1.8 1.9 515.671.728 67.609.140 7.151.705 36.395.331 3.4 3.5 3.6 Relatório Final - Anexos 202.171.089 0 2.7 3.3 118.646.674 2.6 3.2 21.756.310 2.5 165.392.511 29.976.563 2.4 311.968.680 32.321.360 2.3 3.1 35.936.999 2.2 TOTAL EIXO 2 73.330.774 2.1 1.211.528.416 11.670.089 1.7 TOTAL EIXO 1 37.728.369 73.462.868 1.4 110.605.945 363.141.565 1.3 1.6 214.670.522 1.5 354.192.855 1.2 Total 23.344.000 3.491.176 22.649.529 297.661.229 110.505.829 116.824.773 233.976.495 0 88.984.990 16.317.232 22.482.423 24.241.020 26.952.749 54.998.081 859.609.989 32.239.342 0 8.752.567 82.820.405 28.296.276 55.097.000 254.199.133 150.270.266 247.935.000 Fundo 2000-2006 PROGRAMAÇÃO 1.1 Eixos / Medidas 16.764.579 3.897.352 53.188.962 501.761.350 154.133.042 131.652.789 255.700.711 0 89.643.884 18.208.664 24.872.779 28.721.676 34.389.643 59.864.064 1.034.701.804 0 0 9.321.590 92.933.026 21.903.258 52.239.995 336.111.313 201.309.470 320.883.151 11.335.296 1.948.676 22.649.529 294.088.645 86.349.314 94.956.215 184.458.774 0 67.232.913 13.656.498 17.664.081 19.903.203 24.589.720 41.412.359 711.923.387 0 0 6.991.192 67.582.858 16.427.443 38.780.249 223.979.240 135.376.999 222.785.406 Fundo 10.021.062 2.078.789 31.569.459 333.991.262 134.773.968 114.528.015 162.339.772 0 47.148.466 10.338.890 18.975.512 18.123.638 26.368.872 41.384.393 748.464.124 0 0 1.703.526 76.987.740 6.705.455 31.497.652 247.097.465 169.865.327 214.606.960 Total 7.151.415 1.039.394 9.677.827 189.232.342 75.217.847 83.450.978 117.298.372 0 35.361.350 7.754.168 13.600.558 13.032.907 18.848.206 28.701.183 518.633.813 0 0 1.277.645 55.869.818 5.029.092 23.497.332 166.839.239 116.090.052 150.030.635 Fundo Até 30/6/05 Até 30/6/05 Total EXECUÇÃO APROVAÇÃO 46,1% 54,5% 78,7% 97,3% 76,2% 79,6% 82,0% - 75,6% 83,7% 83,0% 88,9% 95,7% 81,6% 85,4% - - 79,9% 84,0% 58,1% 71,1% 92,6% 93,8% 90,6% Aprov/Dotação 27,5% 29,1% 46,7% 64,8% 66,7% 69,2% 52,0% - 39,7% 47,5% 63,3% 56,1% 73,4% 56,4% 61,8% - - 14,6% 69,6% 17,8% 42,9% 68,0% 79,1% 60,6% Exec/Dotação 2000-2006 (30/06/05) TAXAS TOTAL 59,8% 53,3% 59,4% 66,6% 87,4% 87,0% 63,5% - 52,6% 56,8% 76,3% 63,1% 76,7% 69,1% 72,3% - - 18,3% 82,8% 30,6% 60,3% 73,5% 84,4% 66,9% Exec/Aprov ANEXO 2 – Quadro síntese do desempenho financeiro do ON – situação a 30/06/05 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 TAXAS FUNDO 48,6% 55,8% 100,0% 98,8% 78,1% 81,3% 78,8% - 75,6% 83,7% 78,6% 82,1% 91,2% 75,3% 82,8% - - 79,9% 81,6% 58,1% 70,4% 88,1% 90,1% 89,9% Aprov/Dotação 30,6% 29,8% 42,7% 63,6% 68,1% 71,4% 50,1% - 39,7% 47,5% 60,5% 53,8% 69,9% 52,2% 60,3% - - 14,6% 67,5% 17,8% 42,6% 65,6% 77,3% 60,5% Exec/Dotação 2000-2006 (30/06/05) iii 63,1% 53,3% 42,7% 64,3% 87,1% 87,9% 63,6% - 52,6% 56,8% 77,0% 65,5% 76,7% 69,3% 72,8% - - 18,3% 82,7% 30,6% 60,6% 74,5% 85,8% 67,3% Exec/Aprov Relatório Final - Anexos Fonte: CCDR-N 2.325.676 432.882.424 TOTAL ON – FEOGA TOTAL ON – IFOP 789.805.941 TOTAL ON – FSE 3.684.890.264 3.19 TOTAL ON – FEDER 7.530.444 41.953.140 3.18 4.909.904.305 5.978.667 3.17 3.386.407.209 67.044.086 3.16 TOTAL ON 1.367.586.827 3.15 TOTAL EIXO 3 2.325.676 3.12 225.366.836 12.979.860 3.11 3.14 426.903.757 3.10 3.13 16.583.713 115.433.377 3.9 4.948.001 97.381.321 3.8 Total 1.647.000 218.687.000 461.583.000 2.183.155.447 2.865.072.447 1.771.485.963 31.464.855 5.091.434 4.484.000 50.283.687 618.893.759 119.644.523 1.647.000 9.730.860 214.203.000 53.009.647 11.809.262 73.036.400 3.711.000 Fundo 2000-2006 PROGRAMAÇÃO 3.7 Eixos / Medidas 0 1.806.452 378.722.309 700.283.263 3.152.422.641 4.233.234.664 2.942.832.150 16.452.074 4.276.949 5.388.919 59.044.224 1.311.631.370 123.338.282 1.806.452 12.979.469 373.333.390 92.107.936 15.230.723 65.844.288 0 1.296.879 208.927.776 413.380.771 1.793.896.776 2.417.502.202 1.521.120.041 12.339.055 2.858.870 4.041.689 44.033.961 585.752.832 51.544.843 1.296.879 9.730.860 204.886.087 33.712.912 10.580.639 49.013.739 Fundo 0 1.312.032 178.975.025 488.214.833 2.377.857.828 3.046.359.717 2.135.555.821 11.289.430 2.405.258 2.672.345 45.021.526 1.036.453.845 85.753.986 1.312.032 12.219.706 176.302.680 68.106.170 8.518.997 58.537.292 Total 0 974.667 92.793.249 278.839.638 1.342.432.904 1.715.040.458 1.079.108.273 8.467.073 1.606.190 2.004.258 33.516.938 459.672.620 34.001.659 974.667 9.161.132 90.788.990 23.381.256 6.101.709 43.661.977 Fundo Até 30/6/05 Até 30/6/05 Total EXECUÇÃO APROVAÇÃO 77,7% 88,8% 62,0% 75,5% 86,2% 86,9% 39,2% 56,8% 90,1% 88,1% 95,9% 54,7% 77,7% 100,0% 87,5% 79,8% 91,8% 67,6% 0,0% Aprov/Dotação 56,4% 43,0% 38,1% 52,9% 62,0% 63,1% 26,9% 31,9% 44,7% 67,2% 75,8% 38,1% 56,4% 94,1% 41,3% 59,0% 51,4% 60,1% 0,0% Exec/Dotação 2000-2006 (30/06/05) TAXAS TOTAL Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 72,6% 48,4% 59,5% 69,1% 72,0% 72,6% 68,6% 56,2% 49,6% 76,3% 79,0% 69,5% 72,6% 94,1% 47,2% 73,9% 55,9% 88,9% Exec/Aprov TAXAS FUNDO 78,7% 92,9% 62,5% 73,9% 84,4% 85,9% 39,2% 56,2% 90,1% 87,6% 94,6% 43,1% 78,7% 100,0% 95,7% 63,6% 89,6% 67,1% 0,0% Aprov/Dotação 59,2% 43,5% 38,1% 51,0% 59,9% 60,9% 26,9% 31,5% 44,7% 66,7% 74,3% 28,4% 59,2% 94,1% 42,4% 44,1% 51,7% 59,8% 0,0% Exec/Dotação 2000-2006 (30/06/05) iv 75,2% 47,0% 59,0% 68,5% 70,9% 70,9% 68,6% 56,2% 49,6% 76,1% 78,5% 66,0% 75,2% 94,1% 44,3% 69,4% 57,7% 89,1% Exec/Aprov PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar ANEXO 3 – Levantamento provisório dos indicadores de realização e de resultado, por projecto aprovado, até 31/12/2004 Medida 1.1 1.1 1.1 1.1 1.2 1.2 1.2 1.3 1.3 1.3 1.3 1.3 1.4 1.4 1.4 1.4 1.5 1.5 1.5 1.5 1.5 1.6 1.6 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.2 2.2 2.2 2.2 2.2 2.2 2.2 2.2 2.3 2.3 2.3 2.3 2.4 2.4 2.4 2.4 2.4 Designação do Indicador Km de rede de abastecimento de água executados (remodelados+requalificados+construídos de raiz) Km de rede de drenagem executados (remodelados+requalificados+construídos de raiz) % da população servida por abastecimento de água % da população servida por recolha e tratamento de efluentes Km de estrada executados (remodelados+ requalificados + construídos de raiz) N.º de Infra-estruturas/Equipamentos/espaços intermodais N.º de operações de tratamento de pontos negros de segurança rodoviária N.º de intervenções de arranjo urbanístico de cidades e vilas Área de intervenções de arranjo urbanístico de cidades e vilas N.º de áreas de localização empresarial Áreas de localização empresarial N.º de centros multivalência de cultura e conhecimento executados (remodelados+ requalificados + construídos de raiz) Nº de Acções de lançamento de serviços de apoio às empresas N.º de Acções de animação cultural e turística Nº de Acções promoção dos produtos regionais Nº de Acções de cooperação inter-regional Nº médio de formandos abrangidos por ano: Nº Homens Nº Mulheres Taxa de Cobertura:Formandos/universo potencial Nº médio de acções de formação por ano Nº de acções relacionadas com a construção/beneficiação de equipamentos culturais no âmbito do Porto 2001 Capital Europeia da Cultura Nº de acções relacionadas com a renovação urbana e de recuperação do património no âmbito do Porto 2001 Capital Europeia da Cultura Área de arranjos urbanísticos de cidades e vilas N.º de intervenções de valorização do património histórico e paisagístico N.º de zonas de lazer/estâncias termais recuperadas/beneficiadas N.º de intervenções de dinamização económica e social das aldeias e centros rurais % população servida por acções de reabilitação urbana Ha infra-estruturados para acolhimento empresarial N.º de grandes operações de qualificação de zonas históricas e comerciais Área de grandes operações de qualificação de zonas históricas e comerciais N.º de intervenções de valorização do património histórico e paisagístico N.º de zonas de lazer/estâncias termais recuperadas/beneficiadas Nº de intervenções de reconstrução de equipamentos e infra-estruturas por danos causados pelas intempéries Km de rede viária municipal beneficiada Nº de intervenções em obras de arte Ha infra-estruturados para acolhimento empresarial N.º de intervenções de valorização do património histórico e paisagístico Nº de zonas de lazer/ estâncias termais recuperadas ou beneficiadas Nº de intervenções de reconstrução de equipamentos e infra-estruturas por danos causados pelas intempéries Ha. infra-estruturados para acolhimento empresarial N.º de intervenções de valorização do património histórico e paisagístico Nº de intervenções de reconstrução de equipamentos e infra-estruturas por danos causados pelas intempéries Km de rede viária municipal beneficiada Nº de intervenções em obras de arte Relatório Final - Anexos Meta da Meta do Reserva Complemento Quantidade Quantidade de Unidade Executada a de Programada Eficiência Programação 31/12/2004 prevista a 31/12/2006 em 2003 Km 3.166 2.888 1.500 3.100 Km 1.827 1.443 675 2.600 % % - 88,9 67,0 80 60 95 90 Km 1.319 1.224 1.000 1.450 Nº - - - 2 Nº - - - 30 110 2.141 9 55 94 1.847 6 41 - 100 3.450 10 45 Nº 46 38 20 47 Nº Nº Nº Nº Nº Nº Nº % Nº 23 99 37 29 18.832 9.416 9.416 62,8% 1.334 23 95 37 29 10.604 4.470 6.134 35,3% 843 8.500 28,3% - 25 100 30 20 9.200 4.112 5.088 30,7% 1.050 Nº 2 2 - 2 Nº mil m2 Nº Ha Nº 8 8 - 7 451,1 4 0 404,7 2,71 0 60 - 200 6 8 Nº 18 16,36 - 5 % Ha 59 63 57,86 63,00 20 30 30 80 Nº 7 5 - 4 mil m2 Nº Nº mil m2 61,50 57,90 - 100 Nº Nº 3 1 3 1 - 4 4 Nº 11 11 - 11 km Nº Ha Nº Nº 81 62 106 2 2 66 16 84 1 1 25 - 57 13 45 3 3 Nº 12 12 - 12 Ha Nº 71,88 15 44,01 4 40 - 100 15 Nº 12 11,90 - 12 km Nº 36,10 36 36,10 37 - 32 33 v PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Medida 2.5 2.5 2.6 2.6 2.7 2.7 3.1 3.1 3.1 3.1 3.1 3.1 3.2 3.2 3.2 3.2 3.3 3.3 3.3 3.4 3.5 3.6 3.6 3.6 3.6 3.6 3.6 3.6 3.6 3.6 3.6 3.7 3.7 3.7 3.8 3.8 3.8 3.8 3.8 3.8 3.9 3.9 3.9 3.9 3.9 3.10 3.10 3.11 3.11 Designação do Indicador Meta da Meta do Reserva Quantidade Complemento Quantidade de Unidade de Executada a Programada Eficiência 31/12/2004 Programação prevista a 31/12/2006 em 2003 Nº 3.294 1.942 1.900 Nº 171 108 110 km 5,94 3,40 10 Nº médio de formandos abrangidos por ano Nº de acções de formação por ano Extensão de ciclovia a criar reabilitar (km). Criação de lugares de estacionamento tendo em vista dissuadir a utilização do automóvel nos centros urbanos Nº de formandos em acções de formação de qualificação profissional para Nº actividades urbanas Nº de acções de formação Nº Nº de novas salas, ou remodeladas ou ampliadas de educação prénº escolar Nº de novas salas em centros escolares nº Nº de escolas novas do ensino básico e secundário nº Nº de laboratórios nos ensinos básico e secundário nº Nº de infra-estruturas desportivas nos ensinos básico e secundário nº Nº de novas salas, remodeladas e/ou equipadas no ensino secundário e nº profissional Nº de Formandos no Ensino Profissional nº Nº de horas de formação nº Nº de Beneficiários que concluíram o ensino profissional com qualificação nº nível III Nº de escolas profissionais apoiadas nº N.º de participações em medidas de politica activa (formação e estágios n.º profissionalizantes) de desempregados não DLD/ano % de desempregados não DLD que receberam acções de política activa % N.º de postos de trabalho criados no âmbito de medidas de apoio à n.º criação de emprego N.º de projectos apoiados n.º Centros de Ciência Viva a beneficiar nº Nº de projectos integrados no âmbito da Sociedade da Informação nº Nº de Concelhos envolvidos em projectos integrados nº Nº de Formulários disponibilizados sem submissão on-line em projectos nº integrados Nº de Acções aprovadas no âmbito de projectos integrados nº Nº de Instituições de Ensino envolvidas nos projectos integrados nº Nº de Organismos com Ligação à Internet nº Nº de caixas de correio em Organismos que disponibilizam correio nº electrónico aos funcionários Nº de organismos que utilizam as TIC em processos comuns nº Nº de redes locais instaladas nº Nº de aplicações informáticas / BD desenvolvidas nº Nº de acções de formação nº Nº de formandos nº Nº de pessoas certificadas nº Nº de intervenções de construção, remodelação e adequação de nº instalações de centros de saúde Nº de intervenções em equipamento de centros de saúde nº Nº de intervenções de construção, remodelação e adequação de nº instalações hospitalares, incluindo hospitais-de-dia Nº de intervenções em equipamento de instalações hospitalares, incluindo nº hospitais-de-dia Nº de estabelecimentos hospitalares com pré-tratamento adequado das nº águas residuais Nº de estabelecimentos hospitalares construídos ou ampliados nº Nº de castelos recuperados/valorizados nº Nº de sítios arqueológicos recuperados / valorizados nº Nº de publicações editadas nº Nº de edições audiovisual / multimédia nº Nº de postos de trabalho criados, na fase permanente nº Área útil de infra-estrutura desportiva por hab. m2/hab Construção/modernização de equip. desportivo m2 Nº de projectos aprovados nº Ajudas Públicas - Diversificação na pequena agricultura mil Euros Relatório Final - Anexos 2.452 755 - 1.000 0 0 - 200 0 0 - 10 270 167 0 47 115 72 0 42 99 63 173 99 36.720 45.182.488 28.860 26.603.467 11.400 36.720 45.182.488 7.817 4.865 2.700 7.817 203 162 13.385 17.802 12.500 15.300 25% 33% 29,8% 28,26% 7.280 7.280 7.840 12.900 1.388 3 21 31 1.388 1 19 28 5 3 2.100 6 12 8 1.163 218 37 43 364 17 42 349 15 5 200 36 12 300 2.400 5.826 800 1.000 1138 352 15 - 344 351 7 - 200 200 8 - 300 300 12 563 5.632 5.006 90 82,6 - 98 57 43,9 - 63 22 21,2 - 22 21 20,7 - 21 1 1 - 1 0 7 13 15 11 35 0,0479 176.063 - 0 2,5 9,0 4 4 35 0,0360 130.351 7.205 38.529 330 9 260 47 100 75 170 203 24 - - 2 10 4 10 2 28 0,05 176.063 7.231 68444 vi PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Medida Designação do Indicador 3.11 3.11 Nº de projectos para criação e modernização de unidades produtivas Nº de projectos de incentivos a produtos de qualidade Nº de projectos aprovados para a criação e modernização de pequenas unidades artesanais ou de âmbito local Ajudas públicas - Desenvolvimento dos produtos de qualidade Nº de organizações de produtores florestais constituidas Nº de entidades prestadoras de serviços florestais instaladas Nº de projectos de apoio à prestação de serviços florestais aprovados Nº de projectos de apoio à prevenção de riscos bióticos aprovados Nº de projectos de apoio à prevenção de riscos abióticos aprovados Área florestal coberta por planos de prevenção contra riscos bióticos Área florestal coberta por planos de prevenção contra riscos abióticos Nº de projectos de valorização e conservação dos espaços florestais com interesse público aprovados Área florestal de interesse público coberta por projectos de valorização e conservação Ajudas públicas - Gestão sustentável e estabilidade ecológica da floresta Nº de projectos de instalação de serviços de substituição e gestão aprovados Nº de projectos de desenvolvimento de outros serviços à agricultura aprovados Ajudas públicas - Serviços à Agricultura Nº de projectos relativos a novos regadios colectivos e a regadios tradicionais aprovados Nº de agricultores abrangidos pelos projectos relativos a regadios colectivos e tradicionais Área beneficiada pelos projectos de regadios colectivos e tradicionais Rede de rega criada ou beneficiada no âmbito dos projectos de regadios colectivos e tradicionais Nº de projectos de reabilitação e modernização de perímetros de rega aprovados Nº de agricultores abrangidos pelos projectos de reabilitação e modernização dos perímetros de rega Área beneficiada pelos projectos de reabilitação e modernização dos perímetros de rega Nº de projectos de emparcelamento aprovados Nº de agricultores abrangidos por projectos de emparcelamento Área beneficiada por projectos de emparcelamento Ajudas públicas - Gestão de recursos hídricos e emparcelamento Nº de projectos de caminhos agrícolas e rurais aprovados Rede viária nova Rede viária beneficiada Nº de explorações agrícolas beneficiadas pelos projectos de caminhos agrícolas e rurais Nº de projectos de electrificação aprovados Linhas de média tensão instaladas Linhas de baixa tensão instaladas Nº de explorações agrícolas e unidades agro-industriais beneficiadas pelos projectos de electrificação Ajudas públicas - Caminhos e Electrificação agro-rurais Nº de projectos de recuperação e valorização do património, da paisagem e de núcleos rurais aprovados Nº de projectos de conservação do ambiente e dos recursos naturais aprovados Ajudas públicas - Valorização do ambiente e do património rural Nº de projectos aprovados Ajudas públicas - Dinamização do desenvolvimento agrícola e rural Nº Projectos de beneficiação ou de construção em portos de pesca N.º de estudos de ordenamento das áreas de ordenamento das áreas portuárias afectas ao sector da pesca Nº de projectos de certificação e de denominações criadas, de qualidade e promoção 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.11 3.12 3.12 3.13 Relatório Final - Anexos Meta da Meta do Reserva Quantidade Complemento Quantidade de Unidade de Executada a Programada Eficiência 31/12/2004 Programação prevista a 31/12/2006 em 2003 nº 52 52 nº 6 6 nº - 0 3 mil Euros nº nº nº nº nº há há - 3.143 43 1 8 0 87 0 72.476 - 5427 43 1 9 1 86 1.250 11.400 nº - 0 - 1 nº - 0 - 25 mil Euros - 2.743 - 25500 nº - 18 - 18 nº - 98 - 124 mil Euros - 11.905 - 20663 nº - 208 - 208 nº - 11.607 - 10.400 há - 10.621 - 8.800 km - 247 - 320 nº - 1 - 1 nº - 170 - 170 há - 580 - 580 nº nº há mil Euros nº km km - 10 14.423 56.512 38.916 307 0 128 - 10 12.500 5500 97496 310 109 75 nº - 12.030 - 9.200 nº km km - 523 60,0 70,0 - 523 8 23 nº - 859 - 700 mil Euros - 12.135 - 42263 nº - 1.304 - 1346 nº - 88 - 88 mil Euros nº mil Euros nº 2 5.306 35 145 1,00 - 26572 35 3343 2 nº 1 1,00 nº 12 12,00 1 - 12 vii PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar Medida 3.13 3.13 3.14 3.14 3.14 3.14 3.14 3.14 3.14 3.14 3.15 3.15 3.15 3.15 3.15 3.15 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 3.16 Designação do Indicador Nº de projectos de equipamentos de portos de pesca Nº de projectos colectivos de apoio à aquicultura Extensão da rede de gás natural - Primária + Secundária Nº de Mercados abastecedores regionais criados N.º de operadores na rede de mercados abastecedores regionais Nº de Mercados locais de interesse relevante reestruturados N.º de operadores na rede de mercados locais de interesse relevante Nº de Pousadas de Juventude a remodelar Nº de pousadas de Juventude a criar Nº. de clientes totais de distribuição de gás natural km de linha férrea a construir ou requalificar nº de estações a construir e remodelar km de estrada a requalificar % média de redução do tempo de percurso da rodovia nos projectos aprovados km de acessos rodoviários aos portos km de acessos ferroviários aos portos População servida com infra-estruturas de tratamento e destino final de RSU a construir ou beneficiar Extensão de costa intervencionada Nº de estruturas de monitorização a instalar ou a renovar % de território coberto com cartografia digital à escala 1/10.000 Nº de postos de informação ao público no domínio do ambiente urbano Acções de apoio à recuperação do passivo ambiental Meta da Meta do Reserva Quantidade Complemento Quantidade de Unidade de Executada a Programada Eficiência 31/12/2004 Programação prevista a 31/12/2006 em 2003 nº 1 1 1 nº 2 2 3 km 618,054 618,05 375 540 nº 2 1,02 2 2 nº 203 160 160 nº 1 1 3 3 nº 231 231 240 nº 4 3 3 nº 4 3,8 4 nº 21.838 21.838 97.000 136.600 km 66 25 70 nº 64 24 12 66 km 1.250 1.150 120 1.250 % 10% 15% 10% 10% km km 4 0 0 0 - 2 1 596.090 3.488.120,00 3.400.000 3.400.000 5 12 10 50% 4 1 hab km nº nº nº nº 15,30 2 1 6 1 14,00 2,00 15% 4 2 Fonte: CCDR-N – Relatório de Execução do ON 2004 Relatório Final - Anexos viii Relatório Final - Anexos (formato A3 – ficheiro anexo) ANEXO 4 – Fluxograma de tramitação processual da Medida 1.4 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 ix Relatório Final - Anexos (formato A4 – ficheiro anexo) ANEXO 5 – Fluxograma de tramitação processual da Medida 2.5 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 x Relatório Final - Anexos ANEXO 6 – Fluxograma de tramitação processual da Medida 3.10 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 xi Relatório Final - Anexos 4. Valorização do território 3.Qualidade/Inovação Nichos de Mercado Exigências dos Consumidores Objectivo da EADR 3.5 3.5 3.4 1.1 2.1 Medida/ Acção Indicador Sítios de importância crítica mantidos/melhorados graças ao apoio (ha): em Zonas de Rede Natura 2000 ou Área Florestal de Interesse público coberta por Planos Globais de Intervenção Em que medida é que as acções apoiadas permitiram que a silvicultura prestasse o seu contributo para aspectos económicos e sociais do desenvolvimento rural através da manutenção e melhoria adequadas das funções de protecção das gestão florestal? Em que medida é que as acções apoiadas contribuíram para assegurar melhor as funções ecológicas das florestas através da manutenção, Em que medida é que as acções apoiadas contribuiram para assegurar melhor as funções ecológicas das florestas através da manutenção da sua sanidade e vitalidade? Percentagem de explorações beneficiárias que introduziram melhorias ambientais graças ao cofinanciamento em que a melhoria se relacionada com a gestão da água na exploração (%) Superfície protegida dos riscos naturais (incluindo os incêndios) ou restaurada depois de ter sido danificada por catástrofes naturais (ha) Vendas de produtos de qualidade/ VABcf nas unidades apoiadas antes do projecto após o projecto Variação do VAB cf nas unidades apoiadas: Em valor (€) Em % Em que medida é que os investimentos apoiados contribuíram para a prática de uma agricultura inócua para o ambiente? Em que medida é que os investimentos apoiados contribuíram para um aumento da competitividade e do valor acrescentado dos produtos agrícolas, melhorando a respectiva qualidade? Questão 0 0 72 476 ha DRA Comentário xii Não se verificaram aprovações nesta sub-acção Não está disponível este indicador. Existe um conjunto importante de produtos com acentuado padrão regional onde se destaca o Azeite de Trás-os-Montes. Os 52 projectos de criação e modernização de unidades produtivas acrescidos de 6 projectos relacionados com a certificação e a promoção dos mercados terão reflexos importantes ao nível do Valor Acrescentado Bruto das Empresas e da venda de produtos de Qualidade. Não está disponível este indicador. O apoio a construções e a melhoramentos fundiários, onde se incluem a construção de pequenas infra-estruturais de captação de água representam uma parte bastante pequena deste tipo de acções. Praticamente toda a área florestal do se encontra incluída em Planos de Prevenção dos Riscos Abióticos (incêndios) principalmente através das Câmaras Municipais. Foram já efectuadas algumas intervenções de redução do risco de incêndio florestal mas é anda muito ténue a melhoria da floresta. Não são apoiadas intervenções de florestação nesta acção. Não foram aproados quaisquer projectos para prevenção de riscos bióticos. Não se verificaram aprovações nesta sub-acção ANEXO 6 – Questões Comuns de Avaliação Medida 3.11 – Agricultura e Desenvolvimento Rural Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Relatório Final - Anexos Objectivo da EADR 6 5 5 Medida/ Acção Em que medida é que as condições de vida e de bem-estar da população rural foram mantidas em consequência das actividades sociais e culturais, da melhoria dos equipamentos colectivos ou da atenuação das desvantagens da sua situação periférica? Em que medida é que o ambiente rural foi protegido ou melhorado? Em que medida é que as características estruturais da economia rural foram mantidas ou melhoradas? Construção de açudes e charcas m3 nº Percentagem de explorações agrícolas que, graças às acções apoiadas têm acesso a Electrificação Caminhos agrícolas rurais - de melhorias relacionadas com a estrutura fundiária número área (ha) (%) na área a necessitar de emparcelamento modernização de perímetros de rega número área (ha) % área beneficiada na área irrigada da região em Novos Regadios Colectivos e em beneficiação reg. tradicionais número área (ha) % área beneficiada na área irrigada da região Indicador adjacentes ( ha)protegidas de riscos naturais ou restabelecidos depois de terem sido danificados por catástrofes naturais (ha) Percentagem de explorações agrícolas que beneficiaram de melhorias agrícolas graças às acções apoiadas de uma melhoria da irrigação: Questão conservação e melhoria adequadas da diversidade biológica? Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 0,7% 9,7% 0 0 0,24% 170 580 4,4% 11 607 10 621 DRA xiii Estas acções apresentam significativos efeitos práticos na melhoria das condições de vida das populações e que tem justificado um acréscimo das verbas programadas com destino a estas acções, pese embora a dificuldade de execução da electrificação Não está disponível o indicador Foram apresentados 10 projectos para realização de estudos prévios de emparcelamento não se tendo verificado a execução de quaisquer projectos de emparcelamento à semelhança do que tem acontecido em programas anteriores. Foi apenas efectuado um projecto de beneficiação: Aproveitamento Hidroagrícola de Sabariz-Cabanelas O investimento em novos regadios colectivos, surgiu como uma prioridade política nacional, com um significativo incremento dos resultados das explorações (no caso dos novos regadio) e numa significativa melhoria da eficiência do uso da água. Os regadios tradicionais desempenham importante função de preservação das características da economia das zonas rurais de Montanha. Foram aprovadas beneficiações em 191 regadios tradicionais. Comentário Relatório Final - Anexos 5. Condições de vida e trabalho: - Rejuvenescimento; - Qualificação; - Emprego; - Acesso a meios; - Rendimento Objectivo da EADR 1.2 1.1 1.1 1.1 1.1 7 7 Medida/ Acção Em que medida é que o rendimento agrícola foi mantido/melhorado? Variação das UTA das unidades apoiadas (situação antes e pós projecto) Variação das UTA das unidades apoiadas (situação antes e pós projecto) Em que medida é que a sub-acção contribuiu para manter ou aumentar o emprego? Em que medida é que os investimentos melhoraram a qualidade do processo de produção, nomeadamente melhorando as condições de trabalho? Variação do VABcf/UTA das unidades apoiadas (%) Em que medida é que os investimentos apoiados contribuíram para uma melhor utilização dos factores de produção nas explorações? Acréscimo (em %) Acréscimo (em euros) Resíduos/efluentes de esgoto recolhidos/tratados graças a acções apoiadas (% de resíduos/efluentes de esgoto e % de explorações agrícolas/famílias servidas). Variação do VABcf das unidades apoiadas Em que medida é que o ambiente rural foi protegido ou melhorado? Em que medida é que os investimentos apoiados contribuíram para um aumento do rendimento dos agricultores beneficiários? Indicador População abrangida que tem acesso a espaços naturais com valor recreativo ou a património rural/ sítios preservados graças a acções apoiadas? nº % Questão Em que medida é que as condições de vida e de bem-estar da população rural foram mantidas em consequência das actividades sociais e culturais, da melhoria dos equipamentos colectivos ou da atenuação das desvantagens da sua situação periférica? Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 DRA Comentário xiv Não está disponível o indicador O conjunto dos 42 planos de intervenção aprovados apoiou cerca de 1300 projectos de recuperação e valorização do património, onde se incluem alguns projectos de equipamentos colectivos com efeito na melhoria das condições de vida e bem-estar. Os restantes projectos maioritariamente de âmbito privado, como recuperação de fachadas acabam igualmente por ter efeitos ao nível da melhoria da qualidade de vida . Não está disponível o indicador Foram apresentados 88 projectos para lagares de azeite o que releva a enorme importância desta medida para viabilizar a legalizar a actividade de extracção de azeite. Não está disponível o indicador Este acréscimo deve-se à maior capacidade produtiva das explorações agrícolas por passarem a dispor de máquinas e equipamentos e assim poderem aumentar a área cultivada na exploração e principalmente à redução dos custos de produção. Não está disponível o indicador Esta variação deve-se principalmente ao efeito conjugado do acréscimo do VABcf por exploração com o decréscimo nas necessidades de mão-deobra. Não está disponível o indicador Mais do que o aumento das UTA será importante o contributo para a manutenção das explorações agrícolas familiares, combatendo o abandono progressivo que se tem vindo a verificar. O significativo apoio à aquisição de máquinas, alfaias agrícolas, equipamentos de rega e construções contribui certamente para a melhoria da segurança do trabalho e para a redução do esforço físico dos agricultores. Verificaram-se 173 aprovações nesta sub-acção onde se destacam as Cozinhas tradicionais de venda directa. Relatório Final - Anexos Objectivo da EADR 1.2 3.1. 2.2 1.3 1.3 1.3 Medida/ Acção Em que medida é que as acções apoiadas permitiram que a silvicultura prestasse o seu contributo para os aspectos económicos e sociais do desenvolvimento rural través da manutenção e da promoção das funções produtivas das explorações Em que medida foi mantido o emprego nas zonas rurais? Percentagem da área das explorações filiadas em associações de proprietários florestais ou organizações semelhantes, graças ao apoio Investimento por posto de trabalho mantido/criado Emprego para os beneficiários não agrícolas mantido/criado pelo apoio (n.º pessoas em causa) relacionado com os produtos locais criado pelas acções apoiadas: UTA total, UTA jovens com menos de 30 anos UTA mulheres, Valor do Investimento /UTA Emprego na agricultura mantido/ criado pelas acções apoiadas: UTA total, UTA jovens com menos de 30 anos UTA mulheres, Valor do Investimento /UTA Variação das UTA das unidades apoiadas (situação antes e pós projecto) % das habitações rurais melhoradas graças ao apoio para turismo rural Em que medida foi mantido o emprego nas zonas rurais? Em que medida é que o rendimento da população rural foi mantido ou aumentado? Em que medida é que as condições de vida e de bem-estar da população rural foram mantidas em consequência das actividades sociais e culturais, da melhoria dos equipamentos colectivos ou da atenuação das desvantagens da sua situação periférica? Em que medida foi mantido o emprego nas zonas rurais? Indicador Questão Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Comentário xv Não está disponível o indicador Apesar de poder ser considerada uma medida muito importante para a valorização das produções regionais de qualidade o facto é que com apenas 6 candidaturas e com conclusão de apenas uma 30/6/05 a acção ficou mito aquém as expectativas. Sendo residual o impacto a nível de empregos criados. Não está disponível o indicador Embora a totalidade das áreas florestais esteja abrangida por Associações, a adesão está ainda longe de poder considerar satisfatória, levantando sérias preocupações quanto à sustentabilidade da maioria das associações. Não se verificaram aprovações nesta sub-acção Não se verificaram aprovações nesta sub-acção 0 0 Não se verificaram aprovações nesta sub-acção Esta sub acção contribui para a manutenção de empregos, principalmente de mulheres. Não está disponível o indicador Mais do que o acréscimo de emprego o destaque vai para a legalização da actividade e para o potencial de valorização dos produtos as explorações. 0 DRA 8 4 3.3 3.2. 4. Medida/ Acção Questão Em que medida é que as características estruturais da economia rural foram mantidas ou melhoradas? Em que medida é que as características estruturais da economia rural foram mantidas ou melhoradas? Em que medida é que as características estruturais da economia rural foram mantidas ou melhoradas? Em que medida foi mantido o emprego nas zonas rurais? florestais? Em que medida foi mantido o emprego nas zonas rurais? Explorações agrícolas que beneficiaram de uma gestão mais profissional graças às acções apoiadas n.º % de expl. População agrícola familiar atingida Nº de empresas que recorreram aos serviços florestais apoiados Nº de produtores florestais e organizações de produtores florestais abrangidos Investimento por posto de trabalho mantido/criado Investimento por posto de trabalho criado Nº empregos criado Indicador DRA Comentário Foram aprovados 35 projectos ainda não concluídos, não foi possível quantificar efeitos. Não está disponível o indicador xvi Não está disponível o indicador A maioria dos efeitos centra-se na preservação e melhoramento de recursos genéticos, sendo o seu efeito fortemente associado às Medias Agroambientais. Foram apoiados 8 projectos relativos a uma empresa ( a apoiada na sub acção 3.2) e a 7 associações. Não está disponível o indicador referente a empresas e nº de produtores apoiados. Não está disponível o indicador No total foram aprovados 117 projectos referentes à preservação e melhoramento genético(81) à prestação de serviços agrícolas (17) e serviços de gestão (18). Esta acção contribuiu para a manutenção e para a criação de alguns empregos, especialmente de técnicos. Foi apoiada uma empresa de prestação de serviços florestais, com projecto já executado, não havendo informação sobre a criação de postos de trabalho A resposta a este conjunto de questões foi prejudicada pelo não disponibilização dos indicadores que aquando da avaliação intercalar tinham sido quantificados. Relatório Final - Anexos (1) 6. Organização, associação, iniciativa local Objectivo da EADR Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 PROGRAMA OPERACIONAL DA REGIÃO DO NORTE ON 2000-2006 Estudo de Actualização da Avaliação Intercalar ANEXO 7 – Metodologia específica para análise do impacte na melhoria da qualidade ambiental (ficheiro anexo) Relatório Final - Anexos xvii Notificação aos promotores solicitando envio do termo de aceitação e outros elementos complementares (anexo25) e posterior elaboração e assinatura do Termo de Aceitação Promotor Formaliza candidatura de acordo com os elementos divulgados e necessários à sua devida instrução: Formulário de candidatura (Anexo 19); Promotor Gestor ON Gestor EP2 TUTELA Homologaç ão GAP Recepção da candidatur ae certificaçã o dos document os entregues Registo na BD FSE DRPP/DDD L UG EP2 DAA DRPP Envia candidaturas em condições de aprovação para carregamento na BD Membros da UG Gestor do EP2 envia parecer global da medida (anexo23), parecer final individual dos CoordAIBTs/Chefe de Projecto (anexo22) e listagem das candidaturas a apreciar em UG(anexo24) Promotores Audiência prévia dos promotores nos casos de:aprovação com alteração de valores; não aprovação; aprovação condicionada Regime extraordinário: candidatura é apreciada de acordo com termos de referência elaborados pela entidade gestora, por um júri constituido para o efeito, que elabora a ficha de apreciação técnica (anexo20); Regime Normal: a DDDLST verifica as condições de acesso e a elegibilidade das entidades e das candidaturas e elabora as respectivas fichas de apreciação técnica (anexo 20); Gestor ON solicita pedido informação sobre idoneidade das entidades promotoras ao IDGFSE Análise técnica Com vista a melhorar a qualidade de instrução da candidatura e/ou na hipótese de proposta de reformulação do projecto, poderá a EAT solicitar informação adicional e/ou promover uma reunião com o promotor. Gestor EP2, Coord AIBTs/Chefe de Projecto; Membros UG; GATs Listagem das candidaturas com respectivos dados gerais, seguindo ainda para os Coord AIBTS cópia dos respectivos formulários de candidatura Gestor ON Ofício de pedido de homologação para a Tutela, dando conhecimento do Gestor EP2 e Coord.AIBTs/Chefe de Projecto Secretar iado Gestor EP2 A EAT, por solicitação do promotor pode reunir com este para análise e enquadramento prévio da intenção de investimento. Este procedimento poderá naturalmente garantir que a futura candidatura se apresente bem instruída e reúna as condições de acesso exigidas e vá de encontro aos objectivos visados. Por iniciativa do Gestor poderão ser efectuadas reuniões com potenciais promotores, tendo em vista estimular e apoiar a preparação de candidaturas. Fluxograma da Medida 2.5 Gestor EP2 Validação tendo em conta as disponibilid ades financeiras CoordAIBTs/Chefe de Projecto Validam a ficha de apreciação técnica e elaboram o Parecer Final Individual da mesma (anexo 22) Gestor EP2, CoordAIBTs/ Chefe de Projecto, DRPP Reunião geral para 1ª apreciação das fichas técnicas de apreciação