ESTRUTURA TRÓFICA EM
LAGOS TROPICAIS
Ivan Seixas Barbosa
Introdução
FLUXO DE ENERGIA ATRAVÉS DAS COMUNIDADES
• O destino da energia nas comunidades
1- Produtividade Primária (1 nível trófico)
2- Produtividade Secundária (demais níveis tróficos)
Produtividade
Primaria
depende
Produtividade
Secundaria
TIPOS DE PIRÂMIDES
• Pirâmide de Número
sapos
gafanhotos
capim
pássaros
lagartos
árvore
•Pirâmide de Biomassa
Zooplâncton
Fitoplâncton
Pirâmide energètica
A PRODUTIVIDADE DE HERBÍVOROS É INVARIAVELMENTE MENOS
DOQUE DAS PLANTAS DAS QUAIS ELES SE ALIMENTAM. PARA ONDE
FOI A ENERGIA PERDIDA??
1. Relação biomassa – consumo
2. Relação biomassa consumida – assimilação e disponibilização
3. Relação energia assimilada – formação de biomassa
MODELO COMPREENSIVO DA ESTRUTURA TRÓFICA DE UMA
COMUNIDADE
PADRÕES DE PASSAGEM DE ENERGIA
CE
Eficiência de Consumo (CE)
CE = In/Pn – 1 x 100
Floresta
5%
Campo
25%
Comunidades
dominadas por
fitoplâncton
50%
AE
Eficiência de assimilação (AE)
Frutas e
sementes
60 – 70%
AE = An/In x 100
Folhas
madeira
50%
< 15%
PE
Eficiência de produção(PE)
invertebrados
30 – 40%
AE = Pn/An x 100
vertebrados
(ectotermas)
10%
Vertebrados
endotermas
1-2%
PADRÃO DE PASSAGEM DE ENERGIA ATRAVÉS DE COMPARTIMENTOS
TRÓFICOS E VALORES DE EFICIÊNCIA E PRODUÇÃO NO MODELO
HIPOTÉTICO DE CAMPO DE HEALE MACLEAN’S (1975)
PADRÕES DE PASSAGEM DE ENERGIA EM COMUNIDADES
CONTRASTANTES
A COMUNIDADE DE MACROINVERTEBRADOS AQUÁTICOS E
CARACTERÍSTICAS LIMNOLÓGICAS DAS LAGOAS CARIOCA E DA
BARRA, PARQUE ESTADUAL DO RIO DOCE, MG
Marques, M.G.M., Ferreira,R.L. e Barbosa, F.A.R.
Introdução
• Componente do sedimento
Comunidade de
macroinvertebrados
bentônicos
• Fundamental para a dinânica de
nutrientes
• Transformação de matéria
• Fluxo de energia
Callisto & Esteves, 1995
Exemplo de Cadeia Detritívora
Biorrevolvimento da
superfície do
sedimento
Fragmentação do
litter proveniente da
vegetação ripária
Desempenhado pela
comunidade de
macroinvertebrados
bentônicos
Liberação de nutrientes
para a água e aeração
do sedimento
Devai, 1990; Commuins et
al 1989
Área de Estudo
Lagoa Carioca
Lagoa da Barra
•Dentro dos limites do Parque
• Lagoa rasa ( média: 2,7m)
• > que a lagoa carioca
• Lagoa moderadamente
eutrofizada
• Vegetação predominante:
plantação de Eucalyptus spp
• Utilizada para pesca recreativa
Resultados e Discussão
Lagoa Carioca
Lagoa da Barra
+ rica
- rica
33
14
Diversidade ShannonWiener
0,70
0,69
Número de organismos
1112
109
Táxon predominante
Chironomiri
Chironomiri
Região mais rica em
fauna bentônica
Litorânea
Litorânea
Comunidade de
macroinvertebrados
bentônicos
Número de taxa
Guildas: Grupos funcionais de alimentação
predadores, filtradores, fragmentadores, raspadores, coletores e parasitas
ESTRUTURA TRÓFICA DA ICTIOFAUNA DA PLANÍCIE DE
INUNDAÇÃO DO ALTO RIO PARANÁ
Introdução
Estudos de
ecologia trófica
de peixes
Peixes ocupam quase todos
os níveis tróficos da cadeia
alimentar
Análise de
conteúdos
estomacais
Avaliar a
estrutura do
sistema numa
macroescala
espacial
Resultados e Discussão
Foram identificadas sete
categorias de hábito
alimentar – bentívora ,
detritívora, herbívora,
insetívora, piscívora,
planctívora, onívora
Ano
Autor
artigo
2001
Araújo, F.G. e Santos,L.N.
Distribuição da associação de peixes no Reservatório de Lajes, RJ.
2001
Callisto.,M.; Moreno, P e
Barbosa, F.A.R.
Diversidade de habitats e grupos tróficos funcionais na Serra do Cipó, sudeste
do Brasil
2001
Fugi,R., Agostinho,A.A. e
Hahn, N.S.
Morfologia trófica de cinco espécies de peixes comedores de bentos de uma
planíce de inundação tropical
2001
Galdean,N., Callisto, M. e
Barbosa F.A.R., 2001
Avaliação da biodiversidade de macroinvertebrados bentônicos em
ecossistemas lóticos de altitude na Serra do Cipó (MG, Brasil)
2001
Modenujtti, B.E. e Perez,
G.;L.
Ciliados planctônicos de um lago oligotrófico dos Andes do Sul, Lago
Morenito (Patagônia, Argentina)
2002
Cassano, C.R., CastilhoNoll, M.S.M e Arcifa, M.S.
Predação do zooplâncton de um lago tropical por ácaros aquáticos.
2002
Eskinazi-Sant Anna, E.M.;
Mai-barbosa, P.M. e
Barbosa, F.A.R
Dieta natural de Daphnia laevis no reservatório eutrófico da Pampulha
2002
Meschiatti, A.j e Arafa,M.S.
Fases jovens de peixes e a predação sobre o zooplâncton em um reservatório
tropical brasileira: Lagoa Monte Alegre
2002
Sampaio,E.V., Roxha,O.,
Matsumura – Tundise, T e
Tundisi,J.G.
Composição e abundância da comunidade zooplanctôn ica na zona limnética
de sete reservatórios do rio Paranapanema.
2003
Cassatti,l., Mendes, H.F. e
jFerreira, K.M
Macrófitas aquáticas como sítio de alimen tacão para pequenos peixes no
reservatório de Rosana, rio Paranapanema, Sudeste do Brasil.
2003
Neves, J.F., Focha, O.,
Roche, K.F. e Pinto, A.A.
A estrutura da comuiniodade zooplanctônica de duas lagoas margingas do rio
Cuiabá (Mato Grosso, Brasil) com análise da diversidade dos Cladocera e
Rotifera.
BIBLIOGRAFIA:
Begon, M.; Hafrper, J.L.& Towsend, C.R. 1996. Ecology: individuals, populations and
communities.
Araújo, F.G. e Santos,L.N., 2001, Distribuição da associação de peixes no Reservatório de Lajes,
RJ. Braz.J.Biol.61(4): 563-576
Cassano, C.R., Castilho-Noll, M.S.M e Arcifa, M.S., 2002, Predação do zooplâncton de um lago
tropical por ácaros aquáticos. Braz.J.Biol., 62 (4ª): 565-571
Callisto.,M.; Moreno, P e Barbosa, F.A.R., 2001, Diversidade de habitats e grupos tróficos
funcionais na Serra do Cipó, sudeste do Brasil, Rev.Brasil.Biol., 61(2):259-266
Cassatti,l., Mendes, H.F. e jFerreira, K.M>,2003, Macrófitas aquáticas como sítio de alimen tacão
para pequenos peixes no reservatório de Rosana, rio Paranapanema, Sudeste do Brasil.
Braz.J.Biol, 63(2): 213-222.
Eskinazi-Sant Anna, E.M.; Mai-barbosa, P.M. e Barbosa, F.A.R., 2002, Dieta natural de Daphnia
laevis no reservatório eutrófico da Pampulha (Belo Horizonte, MG). Braz.J.Biol.62(3): 445-452
Galdean,N., Callisto, M. e Barbosa F.A.R., 2001, Avaliação da biodiversidade de
macroinvertebrados bentônicos em ecossistemas lóticos de altitude na Serra do Cipó (MG,
Brasil)_, Braz.J.Biol., 61 (2): 259-266
Meschiatti, A.j e Arafa,M.S., 2002, Fases jovens de peixes e a predação sobre o zooplâncton em
um reservatório tropical brasileira: Lagoa Monte Alegre, Braz.J.Biol, 62(1): 41-50
Marques, M.G.S.M., Ferreira,R.L. e Barbosa, F.A.R., A comunidade de macroinvertebrados
aquáticos e características limnológicas das lagoas Carioca e da Barra, Parque Estadual Do Rio
Doce, MG.
Modenujtti, B.E. e Perez, G.;L., 2001, Ciliados planctônicos de um lago oligotrófico dos Andes
do Sul, Lago Morenito (Patagônia, Argentina), Braz.J.Biol. 61(3): 389-395
Neves, J.F., Focha, O., Roche, K.F. e Pinto, A.A., 2003, A estrutura da comuiniodade
zooplanctônica de duas lagoas margingas do rio Cuiabá (Mato Grosso, Brasil) com análise da
diversidade dos Cladocera e Rotifera. Braz.J.Biol., 63(2): 329-343
Sampaio,E.V., Roxha,O., Matsumura – Tundise, T e Tundisi,J.G., 2002, Composição e
abundância da comunidade zooplanctôn ica na zona limnética de sete reservatórios do rio
Paranapanema. Braz.J.Bil., 62(3): 525 – 545
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