1 Realizada em parceria com mais seis Estações de Trabalho– IMS/UERJ,NESP/UnB/ NESC/UFRN, ESP/RS, CCS/UEL e EERP/USP. A pesquisa abrange a estrutura e a dinâmica da oferta das quatorze graduações de saúde consideradas pelo Conselho Nacional de Saúde (Medicina, Enfermagem, Odontologia, Farmácia, Nutrição, Biologia, Medicina Veterinária, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Serviço Social, Terapia Ocupacional, Biomedicina, Educação Física e Psicologia). As análises feitas compreendem o período de 1995 e 2003, e se detém nas principais características dos cursos de graduação como: o crescimento da oferta, a distribuição geográfica dessa oferta e, ainda, a privatização do ensino graduado em saúde. Os resultados alcançados com a investigação constituem instrumento importante para subsidiar e ampliar a participação dos diferentes segmentos da sociedade no debate sobre a formação de profissionais para atender as demandas e necessidades de saúde da população. A publicação “Trabalhadores de Saúde em Números, Volume 2”, atualiza os dados de investigação produzida em 1998. Disponibiliza aos gestores, trabalhadores e a sociedade civil informações relevantes para compreender e formular políticas públicas na área de recursos humanos. A publicação aborda a estrutura da rede de serviços de saúde, a formação de profissionais de saúde, o mercado de trabalho em saúde, explicitando, também, características e tendências que atualmente conformam o setor saúde. Este estudo é uma análise comparada dos enfermeiros nos quatro países-membros do Mercosul. O Mercado Comum do Cone Sul representa a proposta de integração latinoamericana do Cone Sul no contexto da década de 90, que se caracteriza pela transnacionalização político-econômica mundial, com a formação de blocos regionais. Como o objetivo final do acordo é o mercado comum, esta forma de integração implica na livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos, incluída a livre circulação de trabalhadores, entre quatro países-membros: o Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai. Nesse contexto, o livre trânsito dos enfermeiros constitui, um tema importante para reflexão e análise. Implica, na prática, enfrentar questões tais como: as políticas de migração; formação e utilização dos enfermeiros (e suas repercussões no sistema formador e prestador dos serviços de saúde); a 2 equiparação curricular; a regulação e o controle do exercício profissional. O projeto teve como objetivo, mediante a identificação e análise de bases de dados disponíveis no Brasil, contribuir para melhorar o conhecimento e as formas de utilização de variáveis e indicadores para a área de recursos humanos para a saúde, além de propor novas abordagens, a partir das bases de dados disponíveis. Como objetivos secundários, o estudo é um importante instrumento auxiliar na discussão sobre a padronização de conteúdo e estrutura da informação na área de recursos humanos em saúde, além de contribuir para a formulação de um alicerce teórico visando à montagem de um sistema de apoio à decisão sobre a gestão de recursos humanos em saúde. Procurou-se analisar neste estudo as tendências da regulamentação legal do exercício das ocupações e profissões na área da saúde no Brasil. Identificaram-se os principais "atores" e instâncias envolvidos no processo e as principais demandas de regulamentação do exercício profissional realizadas por ocupações e profissões da saúde no âmbito do Legislativo ao longo das últimas três décadas. Nessa linha de investigativa, foram produzidos dois artigos: 1. O Exercício Profissional no Mercosul: Avanços e Perspectivas; 2. Características Gerais da Regulação Profissional da Medicina em alguns Países da América Latina. O estudo objetivou conhecer as tendências do mercado de trabalho feminino, com o intuito de apontar e analisar as novas formas de distribuição dos recursos humanos em saúde, com destaque para aquelas passíveis de influenciar e de causar impactos na organização e nas estruturas físicas e ocupacionais do Sistema Único de Saúde, notadamente no que diz respeito a mudanças na gestão dos recursos humanos. 3 O Diagnóstico de Recursos Humanos em Saúde em Municípios Fronteiriços com a América do Sul e Mercosul foi pensado para ser articulado com a agenda de cooperação entre os Estados-parte, em parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde, com o propósito de disponibilizar um leque de informações quantitativas e qualitativas de recursos humanos na faixa de fronteira. A pesquisa tinha o propósito de estudar os indicadores socioeconômicos, de capacidade instalada e de recursos humanos de saúde dos municípios fronteiriços com a América do Sul e Mercosul. Cooperativas de Trabalho Médico no Setor Saúde: um estudo exploratório Neuza Maria Nogueira Moysés Márcia Teixeira Maria Helena Machado Eliane dos Santos de Oliveira Sandra Rosa Pereira O estudo teve como objetivo central mapear e conhecer de forma mais detalhada a modalidade de incorporação do trabalho médico no SUS via Cooperativas de Trabalho, tendo em vista o crescimento desta modalidade de inserção dos profissionais médicos na rede de serviços e a baixa capacidade de regulação do setor público. As fontes estatísticas utilizadas foram: as informações da Relação Anual de Informações Sociais, da Organização de Cooperativa Brasileira e da pesquisa Assistência Médico-Sanitária. Além do levantamento em bases estatísticas foi aplicado um instrumento de pesquisa junto aos representantes dos departamentos de recursos humanos das Secretarias de Estado de Saúde com o propósito de ter conhecimento da existência de contratos entre as Secretarias de Saúde estaduais e as cooperativas de trabalho médico.