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PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE EXTENSÃO
PIBEX 2013-2014
ANEXO 02
MODELO DE PROJETO DE EXTENSÃO
Título:
“Virtualidade Química”: Utilizando as TIC’s como recurso transformador do contexto
escolar
Colegiado/Setor Proponente: Colegiado de Licenciatura em Ciências da Natureza (CCINAT-SRN)
Coordenador: MARIA DAS GRAÇAS CLEOPHAS PORTO
Equipe
Nome
Unidade
Categoria Profissional
Função no Projeto
Maria das Graças Cleophas Porto
CCINAT
Profa. Assistente
Coordenadora
Maéve Melo
CCINAT/SRN
Profa. Assistente
Ministrará a oficina de
Projetos educacionais
Área temática: Educação
Linha de Extensão: Formação de Professores; Metodologias e Estratégias de Ensino/Aprendizagem;
Tecnologia da Informação.
Fundamentação Teórica
Apresentação:
Nas últimas décadas, vêm se discutindo bastante a necessidade de romper alguns paradigmas que acompanham a
educação deste País. Não obstante, as discussões acerca de uma mudança significativa, respaldada em objetos que
facilitem a aprendizagem, se fazem indispensáveis para propor uma nova concepção dos processos de ensinoaprendizagem. Inúmeros são as tentativas de se inovar estes processos, no entanto, o mais complicado é inseri-las
efetivamente no contexto escolar, isto por que, muitas das ações executadas são pontuais e não perduram como
deveriam, no cotidiano das escolas.
Na contemporaneidade, diversas tentativas metodológicas têm sido elaboradas para facilitar o ensinoaprendizagem de Química, entre elas estão, o uso de jogos, atividades lúdicas, história da Química,
experimentação, etc. A complexidade diante da falta de habilidade dos alunos em assimilar os conteúdos previstos
perante a matriz curricular proposta pela Educação Básica, está em grande parte subsidiada pelo distanciamento
entre o cotidiano do aluno e a abstração em compreender um mundo subatômico, na qual é necessário para
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entendimento teórico da Química. A busca por uma concepção de ensino de Química, consubstanciada na direção
de conteúdos aplicados à realidade contextualizada do aluno, de modo que se perceba a interface entre os
conteúdos de ensino e seu cotidiano, compreendido como “prática refletida” (LEFERBVRE, 1983). A informática, no
mundo globalizado é fomentada pela facilidade em fazer imergir seus expectadores em um mundo virtual,
completo de possibilidades de informações e interações diversas, se configura como excelente meio de intermediar
a alocução entre a era globalizada e o ensino de Química. Existem vários sites, ricos em conteúdos de Química, que,
quando bem utilizados, podem ajudar a fazer com o aluno compreenda mais facilmente este mundo subatômico no
qual é necessário que o aluno tente visualizá-lo. Neste sentindo, o computador é uma excelente ferramenta, pois
pode atuar como aporte para diversas ideias diferentes. Logo, para ensinar e aprender a Química que nos cerca,
existem várias opções multimidiáticas, ou seja, várias tecnologias digitais que permitem a interação de múltiplas
mídias, tais como, hipertexto, vídeo, áudio, gráficos, fotografia, animação, simulação, etc., tudo isso visa apresentar
as amplas facetas de como a informação pode ser apresentada de modo socialmente dinâmico.
Esta proposta de trabalho visa de modo geral, utilizar as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s), como
ferramenta auxiliadora do processo de ensino-aprendizagem de inúmeros conteúdos da Química, para alcançar tal
1
finalidade, será realizada a formação inicial e continuada de professores da Educação Básica das Escolas municipais
e estaduais de São Raimundo Nonato (PI), além de palestras de orientação, para os alunos, de como usar
adequadamente a internet para aprimorar o seu aprendizado em Química. Para fortalecer esta proposta de
trabalho, dois pontos são vitais para o embasamento das metas que se pretende implantar, por isso, tais pontos
serão esmiuçados, são eles:
a) O USO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC’s) NO CONTEXTO ESCOLAR
Atualmente, a usabilidade das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’S), com foco na educação escolar,
tem atraído uma peculiar atenção, sobretudo no que diz respeito às inúmeras possibilidades de utilização do
computador, diante deste processo de ensino-aprendizagem. Cada vez mais, o mundo está dinamicamente
globalizado, e já não existe mais distanciamento entre os povos, pois a era da comunicação e interação virtual se
instalou no cotidiano de cada um, e neste panorama, as TIC’s são responsáveis por tal façanha. A grande questão é
como usar corretamente as possibilidades concedidas pelo uso do computador, diante do contexto educacional? As
respostas são inúmeras. O fato é que não existe uma única forma, e sim múltiplas variedades de como propor uma
inserção criativa e eficaz. Infelizmente esta discussão, quanto a utilização não está sendo acompanhada de um
processo amplo de discussão dos aspectos teóricos e práticos envolvidos (LEÃO, SILVEIRA, LEITE, 2007).
Com o advento das Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC’S), concomitantemente, com a divulgação e
1
Entende-se por formação inicial, o processo pelo qual o discente em licenciatura, futuro professor, estaria ainda em fase de
aprendizagem, mediante a sua formação acadêmica.
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expansão de um mundo virtual, denominado de internet, circunstanciais mudanças ocorreram e ocorrem nas vidas
das pessoas, de modo a causar um processo irreversível, pois, cada vez mais, as pessoas se sentem inseridas neste
mundo virtual e não conseguem mais conceber as suas vidas sem a presença destes artefatos tecnológicos.
[...] a Internet transforma o modo como nos comunicamos, nossas vidas
são profundamente afetadas por essa nova tecnologia da comunicação. Por
outro lado, ao usá-la de muitas maneiras, nós transformamos a própria
Internet. Um novo padrão sociotécnico emerge dessa interação (CASTELLS,
2003, p. 10).
Sabendo que o mundo virtual está em constante e famigerado crescimento, a internet favorece situações positivas,
isto devido à possibilidade que ela permite de divulgar informações e disponibilizar diferentes recursos, ampliando
a rede mundial de conexões entre as pessoas, posicionando-se como articuladora entre o tempo e espaço,
favorecendo assim, diversos caminhos alternativos para conjecturar ambientes de prática social educativa, tanto
individualmente, quanto coletivamente. É contundente que cada vez mais as TIC’s estarão inseridas no ambiente
escolar como recurso didático, promovendo pedagogicamente, o processo educacional, em todas as esferas
educacionais, e em especial, a internet favorecerá, cada vez mais, o acesso ao conhecimento. O grande desafio ao
utilizar computadores na educação está centrado na forma como o conhecimento será transmitido ao aprendiz.
Esta transmissão deverá ser cuidadosamente planejada de modo a modelar um ambiente educacional que seja
estrategicamente atraente a este aprendiz. Segundo VALENTE (2002) O computador deixa de ser apenas uma
maquina quando passa a atuar como fonte de ensino, utilizando de linguagens que ajuda ao aluno a refletir sobre
os resultados obtidos e a buscar novos caminhos e estratégias de aprendizagem. Em contrapartida, os agentes
promotores do conhecimento formal, tal como a escola, os professores e alunos devem fazer um bom uso da
internet, com foco na aprendizagem do aprendiz e também no aprimoramento do professor, mediante as suas
habilidades com as ferramentas em questão. Para LARA (2009), as TIC’s exigem uma formação permanente do
cidadão para desenvolver tanto pessoal como profissionalmente ao longo de toda sua vida. A Internet alterou a
maneira como o conhecimento é adquirido, distribuído e ampliado possibilitando uma educação mais
personalizada, mais flexível e mais efetiva (DÓREA et al., 2007).
No condizente ao ambiente educacional, a escola deve aproveitar o momento de inovações tecnológicas e
modernizar suas práticas e propostas de ensino e aprendizagem, tanto na forma quanto no conteúdo, atendendo
às novas necessidades impostas pelo mundo dinâmico e globalizado (AMARAL; AMARAL, 2008). A escola continua
sendo, tradicionalmente, o lócus onde o aprendiz adquire o conhecimento, além de promover “competências que
devem ser adquiridas ou reconhecidas e desenvolvidas” (ALARCÃO, 2003, p.12), e neste processo de construção, o
uso do computador em sala de aula está enquadrado.
Toda esta mediação está amparada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio (PCNEM), que
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também reconhecem o uso da informática na educação como uma ferramenta para novas estratégias de
aprendizagem, capaz de contribuir de forma significativa para o processo de construção do conhecimento, nas
diversas áreas (BRASIL, 1999).
b) FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA A PARTIR DE WEBSITES
De modo recente, a formação de professores é defendida como “eixo estratégico” para o sucesso das
reformas educacionais, com o argumento de que o foco nessa formação possa favorecer a melhoria da qualidade
na educação. Segundo o Relatório DELORS (2001), produzido pela UNESCO, as políticas de formação de
professores/as devem estar pautadas em concepções de aprendizagens mais flexíveis, associadas às capacidades de
criatividade, de inovação e de busca necessárias em um cenário de transformações permanentes. Para isso,
defende arquiteturas curriculares baseadas em competências, sintetizada no “aprender a aprender”. Logo, diante
deste panorama, o uso das TIC’s se fundamenta como um eixo favorável e ativamente passivo estas mudanças de
concepções. A formação continuada de professores faz parte de um processo de construção identitário de extrema
importância na vida profissional de qualquer professor. Esta construção de identidade pode e deve ser moldável as
transformações impostas pela modernidade. SACRISTÁN (1990) considera que a formação de educadores tem se
constituído em “uma das pedras angulares imprescindíveis a qualquer intento de renovação do sistema educativo”,
e a era da informática já é uma realidade vivenciada em diferentes ambientes educacionais. No entanto, não
significa, obviamente, que ter o computador na escola, seja sinônimo de professores que saibam manipular as
novas formas tecnológicas. Existe ainda uma barreira “invisível” que mitifica o uso de computadores e da internet,
por parte dos professores. Não basta apenas ter acesso à internet, é preciso, sobretudo, domínio para planejar e
executar uma aula, tendo com subsídio um mundo virtual. E para dominar este mundo, é necessário familiarização,
habilidade e bom censo para escolher sites que estejam vinculados aos conteúdos apresentados em sala de aula. É
fundamental ressaltar que, um professor só aprenderá a dominar as tecnologias, pelas quais se depara em sala de
aula, se ele voltar, de certo modo, a ser aluno. Segundo COELHO (2007), a inserção da informática na educação esta
2
muito além de ensinar o aluno sobre competências computacionais, a informática educativa e um recurso de
apoio, utilizado pelos professores para ajudá-los a transmitir os conceitos e conteúdo de ensino, além de estimular
os alunos a estudarem. Ou seja, a terem autonomia crítica ao buscar sites que o auxilie, com efeito. A informática
educativa deve ser utilizada para auxiliar os professores na direção da aprendizagem e não como ferramenta
substitutiva dos métodos já existentes (COELHO, 2007), ou seja, seu papel é complementar. Seguindo ainda as
concepções de COELHO (2007), a utilização da informática na educação promove a interação de disciplinas,
2
Segundo Coelho (2007) dar-se o nome de Informática Educativa os procedimentos e ferramentas utilizados para oferecer
orientação de ensino, ou segundo o MEC, Informática Educativa seria a inserção do computador no processo de ensinoaprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades da educação; os assuntos de uma determinada
disciplina da grade curricular são desenvolvidos por intermédio do computador.
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objetivando:
• aprendizagem;
• filosofia (conjunto de ideias) do conhecimento;
• domínio das técnicas computacionais;
• prática pedagógica.
3
É inquestionável a mensurabilidade quanto ao número de informações disponíveis na web . A grande dificuldade
está em selecionar os sites úteis dos inúteis, e nesta conjuntura, o professor deve atuar como mediador, separando
o que melhor se adequa a sua estratégia de aula. MAGDALENA e COSTA (2003) discute a Internet como uma terra
virtual, que pode ser visitada ou habitada. Ou seja, o que não é muito interessante, deve apenas ser visitado, logo é
descartado. O que apresenta funcionalidade educacional se torna um local habitado, onde o professor e aluno
poderão voltar a “habitar” aquele mundo, inúmeras vezes.
Ao introduzir um computador em uma escola, não se pode ter a crença de que, através do uso do equipamento, o
aluno aprenderá mais e se desenvolverá de uma maneira mais abrangente (DALLACOSTA et al.,1998), pois segundo
PONTE (1992) e PACHANE (2003), é a maneira com a qual o professor utiliza o computador que trará contribuições
positivas para o processo de ensino-aprendizagem.
Vários trabalhos têm procurado fornecer informações aos professores da Educação Básica sobre como acessar
informações utilizando ferramentas de busca na Web (GIORDAN, 1998), sobre educação aberta na Web (GIORDAN
e MELLO, 2000), sobre a busca por temas geradores (EICHLER e DEL PINO, 1999), sobre as tecnologias interativas no
ensino (FERREIRA, 1998) etc.
CARNEIRO (2002) observou que a maioria das escolas, na tentativa de acompanhar essa popularização do uso do
computador, introduziu os recursos tecnológicos no ambiente escolar sem que houvesse uma discussão sobre os
critérios e objetivos de sua utilização pedagógica por parte dos profissionais de ensino. Por conseguinte, a formação
continuada é imprescindível para nortear os professores neste novo paradigma educacional. Segundo VALENTE
(1997), “a formação do professor deve prover condições para que ele construa conhecimento sobre as técnicas
computacionais, entenda por que e como integrar o computador na sua prática pedagógica e seja capaz de superar
barreiras de ordem administrativa e pedagógica. OLIVEIRA (2007) parafraseando o que determina o inciso I do
art.6, no titulo VI dos Profissionais da Educação, na LDB, pondera sobre o necessário aprimoramento da prática
docente ao dizer: “[...] na busca de formar um profissional crítico, competente e comprometido com a
transformação social deve estar presente, também ações posteriores como capacitações”. Assim, pois, dotar o
professor de uma formação para utilizar o computador na escola não se pode reduzir apenas a instrumentá-lo de
habilidades e conhecimentos específicos, mas também garantir que ele tenha compreensão das relações entre essa
3
Web é abreviação de website é uma palavra que resulta da justaposição das palavras inglesas web (rede) e site (sítio, lugar). No
contexto das comunicações eletrônicas, website e site possuem o mesmo significado e são utilizadas para fazer referência a uma
página ou a um agrupamento de páginas relacionadas entre si, acessíveis na internet através de um determinado endereço
eletrônico.
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tecnologia e a sociedade, estando de acordo com o enfoque CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade), tão comumente
discutido nos dias atuais.
Justificativa:
A importância da execução deste projeto de extensão tende a favorecer a divulgação das TIC’s no contexto escolar.
Ele se fundamente diante da problemática em relação à falta de habilidade de vários professores da Educação
Básica em utilizar as tecnologias que estão dispostas em muitas escolas, mesmo que, muitas vezes de modo
incipiente. Em 1998, os Parâmetros Curriculares Nacionais ressaltavam que os professores precisavam ser capazes
de conhecer seus alunos, de adequar o processo de ensino-aprendizagem, de elaborar atividades que
possibilitassem o uso das novas tecnologias da comunicação e informação (BRASIL, 1998). Contudo, este projeto
pretende fazer a interação entre professores e alunos, ensinando-os a como utilizar a internet e seus inúmeros sites
disponíveis, como ferramentas pedagógicas, visando auxiliar o ensino de Química. É preciso inovar os métodos
tradicionais de ensino que acompanham os professores de Ciências, em especial, os de Química e conforme toda a
problemática exposta anteriormente no escopo deste projeto, o uso das TIC’s, visando favorecer ferramentas
metodológicas que deem suporte a um aprendizado eficiente dos conteúdos de Química, ainda se configura como
um meio promissor de pesquisas e de ações que possam integrar a comunidade escolar.
No Brasil existem inúmeras ações, no tocante ao uso das TIC”s no contexto escolar, ocorrendo em todo o território
nacional. Na rede pública, a previsão do Ministério da Educação (MEC) é que, até o fim de 2012, 97% dos alunos
terão acesso a computadores. Os professores estão sendo beneficiados pelo Programa Nacional de Formação
4
Continuada em Tecnologia Educacional, o ProInfo Integrado, que vem equipando a rede pública com laboratórios e
softwares desde 2006. Acompanhando tudo isso, o acesso à internet também alcançará um número cada vez
maior de instituições de ensino básico: lançado em 2008, o programa Banda Larga nas Escolas já promete garantir
uma boa conexão de internet a milhares de escolas.
De acordo com VALENTE (1997, 1998), o computador é uma ferramenta que pode auxiliar o professor a promover
aprendizagem, autonomia e criatividade do aluno. Mas, para tanto, o futuro professor que está em formação inicial
e os professores, já atuantes na sua prática docente, precisam de formação. Haja vista que muitos professores não
sabem fazer uso de sites de Química para auxiliar as suas aulas, recorrendo sempre aos mesmos recursos
memorísticos, que causam problemas no aprendizado dos alunos. Propor uma intervenção neste quadro é salutar
para a melhoria da educação brasileira, sobretudo, para o ensino de Química. Sendo assim, é importante valorizar o
trabalho do professor utilizando recursos tecnológicos já que a “Educação é o elemento-chave para a construção da
sociedade da informação”, além de ser necessária de uma forma contínua na vida de qualquer cidadão (Takahashi,
4
ProInfo - É um programa educacional com o objetivo de promover o uso pedagógico da informática na rede pública de educação
básica. O programa leva às escolas computadores, recursos digitais e conteúdos educacionais. Em contrapartida, estados, Distrito
Federal e municípios devem garantir a estrutura adequada para receber os laboratórios e capacitar os educadores para uso das
máquinas e tecnologias.
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p.7, 2000).
5
O quadro abaixo exemplifica as políticas públicas que estão concatenadas com o processo de modernização
tecnológica no ambiente escolar:
É justamente no foco da capacitação do professor para o uso pedagógico das TIC’s que este trabalho se alicerça. A
partir da conivência escolar, a aprendência destes recursos, por parte dos integrantes desta ação, será atingida.
Com a execução deste projeto de extensão será possível observar mudanças na prática educacional dos professores
e também dos alunos. Ensinar a Química, tendo como ferramentas sites confiáveis, trará aos processo de ensino e
aprendizagem benefícios múltiplos, acarretando alteração da práxis docente.
De acordo com a pesquisa TIC em educação de 2010, que aconteceu no âmbito nacional, o gráfico abaixo exibe as
5
Limitações encontradas pelos professores para o uso das TIC no processo pedagógico. O gráfico indica a lista de
fatores e o percentual sobre o total de professores.
5
Extraído da Pesquisa TIC Educação, 2010. Disponível em: http://www.cetic.br/educacao/2010/apresentacao-tic-educacao2010.pdf
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Diante desta situação, corrobora a necessidade de propor formação estratégias para o aluno em formação inicial e
também, formação continuada para professores das escolas públicas de São Raimundo Nonato (PI). A carência de
professores qualificados, na área de conhecimento em Química é expressiva. Existem vários professores
ministrando a disciplina de Química, sem ao menos, possuírem a formação em Licenciatura em Química. É preciso
intervir nas concepções destes professores acerca da necessidade eminente em fazer uso das novas tecnologias,
favorecendo um melhor aprendizado aos alunos. Uma compreensão sobre como executar pesquisas em sites e
fazer uso destes, durante as aulas, é circunstancial para propor modificações na conduta deste professor.
Objetivos:
Este projeto de extensão se propõe a alterar alguns paradigmas existentes perante o ensino de Química que é
ministrado nas escolas da rede pública de ensino. Para tanto, será necessário utilizar recursos tecnológicos,
fazendo-se uso das TIC’s como ferramenta pedagógica. O uso de sites de Química disponíveis na internet será
primordial para promover a formação inicial e continuada de professores. Os alunos serão inseridos no projeto,
pois, receberão palestras instrutivas de como acessar sites confiáveis de Química, utilizando assim, todas as suas
potencialidades, em prol do fortalecimento de sua aprendizagem.
Metas:

Promover a formação inicial de professores, a partir do uso correto das TIC’s;

Promover a formação continuada dos professores de Química da Educação Básica da rede pública de
ensino, através de oficinas práticas (em laboratórios de informática);

Mapear os melhores sites educacionais de Química e extrair as melhores ferramentas educacionais que
cada um apresenta. Este passo tende a selecionar o que há de melhor em cada site, objetivando criar um
“ranqueamento” de conteúdos, informações, simulações, jogos e etc., que possam ser disponibilizados na
etapa a seguir;

Ofertar palestras para a comunidade escolar, em específico, para os alunos, orientando os mesmos de
como selecionar e restringir a sua pesquisa sobre Química na internet a sites confiáveis e estratégicos na
busca por conteúdos presentes em seu currículo escolar;

Executar um mapeamento (quantitativo e qualitativo) da situação real no condizente ao uso dos
computadores e da internet pelos professores das escolas selecionadas, para a aplicação do projeto;
 Propor modificações nas aulas dos professores de Química, subsidiando-os a usarem corretamente os
recursos tecnológicos presentes nas escolas;
 Ajudar na escolha certa e subsidiar professores a inovar suas aulas e usar o recurso tecnológico sem medo.

Propor oficinas para os professores aprenderem a construir projetos educacionais com foco na informática
e uso da internet, envolvendo desta forma, toda a comunidade escolar;

Popularizar a Química através do viés tecnológico, divulgando os sites mais qualificados, voltados para o
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ensino de Química;

Propor outra atribuição do professor, face ao descomunal mundo de informação que se encontra na
6
WWW , levar os alunos a desenvolverem capacidades que lhes permitam navegar em “labirintos virtuais”
sem perderem de vista aquilo que procuram (Marques, 1998);

Possibilitar a discussão do ensino de Química por meio da participação de professores espalhados por todo
o Brasil (através da internet).
Resultados Esperados:

Professores mais preparados para usar os recursos tecnológicos presentes nas escolas;

Amenizar, ou até mesmo acabar com a falta de uso dos equipamentos tecnológicos disponíveis nas
escolas, evitando desta forma que os equipamentos fiquem subutilizados;

Professores mais ágeis com o uso da internet e também mais objetivos na escolha de sites de Química que
possam ajudá-los;

Melhorar o ensino de Química executado pelas escolas selecionadas para a implantação do projeto de
extensão;

Contribuição com a melhoria do IDEB perante estas escolas;

Professores mais comprometidos com a inovação tecnológica e com o enfoque CTS (Ciência, Tecnologia e
7
Sociedade);

Popularizar a Química através de sites qualificados;

Fortalecimento do aprendizado do bolsista selecionado, além de sua desenvoltura e capacidade de
pesquisar com eficiência sites de Química;

Contribuição com a formação inicial do bolsista de Licenciatura em Ciências da Natureza (futuro professor),
através do aprendizado de rotas alternativas e enriquecedoras para a prática escolar;

Capacitação dos professores da Educação Básica visando à inovação de suas aulas, dinamizando-as a partir
dos recursos tecnológicos;

Provocar os gestores das escolas, para que os mesmos sejam mais dinâmicos e cobrem dos professores o
uso dos laboratórios de informática (caso existam nas escolas).

Quantificar os resultados obtidos, a partir da análise qualitativa realizada;

Disponibilizar sites para que os professores de Química possam obter informações úteis para suas aulas,
muitas delas difíceis de se obter na maioria dos livros didáticos de Química.
6
WWW - World Wide Web (que em português se traduz literalmente por teia mundial), também conhecida como Web e WWW, é
um sistema de documentos em hipermídia que são interligados e executados na Internet. Extraído de
http://pt.wikipedia.org/wiki/World_Wide_Web.
7 IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de cada
rede de ensino.
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Metodologia:
Executar uma revisão na internet sobre grupos de pesquisa e professores que publicaram sites de Química
contendo um vasto conjunto de ferramentas que possam auxiliar professores de ensino fundamental e médio. O
trabalho será centrado em sites produzidos no Brasil. Como base inicial, serão utilizados e estudados os sites que
8
foram eleitos em 2011 (Ano Internacional da Química), pelo portal InfoEnem que efetuou uma pesquisa pública
que visou identificar quais os melhores sites de Química na atualidade, como resultado, tem-se a tabela abaixo
contendo os dez melhores na categoria:
Site
www.agracadaquimica.com.br
quimicasemsegredos.com
www.soq.com.br
www.iq.ufrgs.br/ead/quimicageral
www.brasilescola.com/quimica
quimicaonline.com.br
www.profpc.com.br
www.quiprocura.net
www.quimica.com.br
www.quimica.net/emiliano
Conteúdo
10
10
9
8
8
7
9
7
7
6
Navegação
9
8
10
8
6
5
6
6
7
7
Aparência
10
7
10
7
6
7
5
6
8
7
Interatividade
10
8
9
6
5
5
8
6
5
9
Atualização
8
9
6
8
6
5
6
5
8
7
9
Segundo o site do InfoEnem , os tópicos julgados foram:

Conteúdo: diz respeito à quantidade e qualidade de todo o material oferecido pelo site, como listas de
exercícios, dicas, curiosidades etc.

Navegação: tem relação com a divisão e disposição do conteúdo no site, além da velocidade com que as
páginas abrem. Quanto mais fácil e rapidamente você encontrar o que procura em um site/blog, melhor
8
InfoEnem – O maior portal do Enem no Brasil. http://www.infoenem.com.br/
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sua navegação.

Aparência: consiste na organização da página, como cores utilizadas, quantidade de anúncios de
publicidade, logotipo (se houver), disposição do cabeçalho, corpo e rodapé.

Interatividade: envolve a parte do conteúdo que promova maior entretenimento, como jogos, vídeo aulas,
apresentações com animações etc.

Atualizações: neste tópico foi considerada a frequência com que os sites publicam notícias e artigos, assim
como atualizam dados de suas páginas.
Estes sites serão analisados individualmente, e separados diante as suas potencialidades. Esta etapa do projeto visa
mapear tais sites e agrupá-los por categoria de apresentação das informações contidas no site, ou seja:
Após esta análise, as palestras e oficinas serão preparadas utilizando especificidades de cada site, orientando de
maneira correta de como cada professor e aluno deve extrair, as informações e conteúdos dos sites de Química
selecionados com qualidade. No tocante ao professor, será dada a ele uma nova visão de como elaborar suas aulas,
a partir de sites de Química disponíveis na internet e também, e de como promover aulas diferenciadas, tendo
como recurso o computador e a internet.
Outro site será abordado como ferramenta educacional (exclusiva para professores), será o Portal do Professor
(http://portaldoprofessor.mec.gov.br), criado em 2008, vem contribuindo para aumentar a percepção da internet
como uma aliada no processo de ensino. A plataforma é espaço não apenas para formação continuada, como
também é fonte de conteúdo multimídico e um lugar onde pode criar planos de aulas, e ainda compartilhar
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material didático que foram desenvolvidos por outros professores. Este portal é um importante lugar de absorção e
troca de informações, com fóruns de discussão onde professores do Brasil todo – e do mundo – que podem
compartilhar as suas experiências educacionais.
Conforme explicitado anteriormente, esta pesquisa tem como objetivo verificar a contribuição das TIC’s no
processo ensino e aprendizagem de Química utilizando como ferramenta sites educacionais. A metodologia deste
Projeto de Extensão pode ser dividida, de modo geral, da seguinte forma:
Visando especificar a metodologia do projeto, detalhando com clareza as atividades que serão executadas entre as
partes envolvidas no Projeto de Extensão (Coordenadora do Projeto e bolsista) temos a tabela abaixo contendo as
contribuições de cada um:
Coordenadora do Projeto
Supervisionar as ações do bolsista
Fazer contatos com as escolas públicas da Educação
Básica
Elaborar palestras para os professores
Fazer reunião com o bolsista (periodicamente)
Ensinar o bolsista as técnicas de manutenções
utilizadas pelos sites escolhidos
Esquematizar os parâmetros que serão analisados
nas escolas
Cobrar e regulamentar as atividades do bolsista,
além de corrigir os seus relatórios (parcial e final)
Adequar os currículos escolares aos sites visitados
Sugerir leituras de artigos e escritas de outros para
divulgação extensionista
Organizar oficinas para a formação continuada de
professores.
Criar camiseta do Projeto de extensão e crachá de
BOLSISTA
Inteirar-se do Projeto de Extensão e do seu
cronograma
Acompanhar a coordenadora do Projeto nas escolas
Elaborar palestras para os alunos
Executar o cronograma com fidelidade
Pesquisar sites de Química e analisá-los perante o
seu teor
Compreender a linguagem flash para sites
Preparar os folders e banners que serão utilizados
nas escolas
Divulgar o seu projeto perante a comunidade
acadêmica
Desenhar figuras para os panfletos e digitar textos
diversos que serão utilizados nas palestras
Divulgar as oficinas nas escolas e na região, além de
prepará-las
Fotografar e filmar todas as ações extensionistas
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Pró-Reitoria de Extensão - PROEX
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identificação para uso nas escolas
executadas
Vale ressaltar que as metodologias empregadas por este projeto de extensão, visam obter indicadores para traçar,
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posteriormente, um perfil quantitativo e qualitativo das escolas, perfazendo uma interação conforme a figura
abaixo:
O que se pretende é esboçar, qualitativamente e matematicamente os dados que revelarão as características do
uso das TIC’s pelos professores. Esta pesquisa também tende a revelar a qualidade dos computadores nas escolas,
bem como a qualidade da internet e o número de alunos por computador.
Referência Bibliográfica:
LEFERBVRE, Henry. La presencia y la ausencia: contribuicion a la teoria de las repesentacions. Fondo de Cultura
Econômica, México, 1983.
LEÃO, M. B. C.; SILVEIRA, T. A.; LEITE, B. S. Elaboração de multimídias educacionais para o ensino de química.
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Zahar Ed., 2003.
VALENTE, José A. Informática na Educação: O computador auxiliando o processo de mudança na escola. Disponível
em: < http://www.nte-jgs.rct-sc.br/valente.htm >. Acesso em: 18 setembro. 2012.
LARA, T. (2009). Alfabetización digital desde el pensamiento crítico. In: GRANÉ, M.,WILLEM, C. (Orgs.). Web 2.0:
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AMARAL, Luiz Henrique; AMARAL, Carmem Lúcia Costa. Tecnologias de comunicação aplicadas à educação. In:
MARQUESI, Sueli Cristina; ELIAS, Vanda Maria da Silva; CABRAL, Ana Lúcia Tinoco. Interações virtuais: perspectivas
para o ensino de Língua Portuguesa a distância. São Carlos: Editora Clara luz, 2008, p. 11‐20.
ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 2ª. Ed. São Paulo: Cortez, 2003.
DELORS, J. .Educação: Um Tesouro a Descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre educação
para o século XXI - 6 Edição. - São Paulo: UNESCO, MEC, Editora Cortez, Brasília, DF, 2001, p. 82-104.
SACRISTÁN, J. G. Consciencia e acción sobre la pratica como liberación professional de los professores.
Comunicação apresentada en las Jornadas sobre “Modelos e estratégias en na formação permanente del
professorado en los países de la CEE, Barcelona, 1990.
COELHO, Luiz. O que e informatica Educativa? Disponivel em: <http://www.weblivre.net/artigo/informaticaeducativa/o-que-e-informaticaeducativa/ >Acessado em: 09 de outubro. 2012.
MAGDALENA, B.C., COSTA, I.E.T. Internet em sala de aula – com a palavra os professores Porto Alegre: Artmed,
2003.
DALLACOSTA, A.; Fernandes, A.M.R.; Bastos, R.C.; Desenvolvimento de um software educacional para o ensino de
Química relativo à tabela periódica In: IV CONGRESSO RIBIE, 1998, Brasília.
PONTE, J. O computador: um instrumento da educação. Lisboa: Texto, 1992.
PACHANNE, G. G. Educação Temática Digital, Campinas, vol.5, nº 1, 40 – 48, dez. 2003.
GIORDAN, M. Ferramentas de busca na Web. Química Nova na Escola, n. 7, p. 15-16, 1998.
EICHLER, M. e DEL PINO, J.C. Jornais e revistas on-line: busca por temas geradores. Química Nova na Escola, n. 9,
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p. 6-8, 1999.
FERREIRA, V.F. As tecnologias interativas no ensino. Química Nova, v. 21, p. 780-786, 1998.
CARNEIRO, Raquel. Informática na educação: representações sociais do cotidiano. São Paulo: Cortez, 2002.
VALENTE, J. A. "O uso inteligente do computador na educação". Pátio Revista Pedagógica. Editora: Artes Médicas
Sul, ano 1, no 1, págs. 19-21, 1997.
OLIVEIRA, Ramon de. Informática Educativa: dos planos e discursos à sala de aula. 13. ed. São Paulo: Papirus, 2007.
BRASIL, Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Brasília: MEC/
SEF, 19998.
VALENTE, J. A. Computadores e conhecimento: repensando a educação. Campinas, SP: Unicamp/Nied, 2ª edição,
1998.
TAKAHASHI,T.(org.).Sociedade da Informação no Brasil: Livro Verde. Brasília, Ministério da Ciência e Tecnologia.
2000.
MARQUES, R. (1998). Os desafios da sociedade da informação. Em Conselho Nacional de Educação (ed.), A Sociedade
da Informação na Escola. Lisboa: Editorial do Ministério da Educação.
Público-Alvo: Professores da Educação Básica das escolas
Públicas de São Raimundo Nonato (PI) e alunos.
Nº de Pessoas Beneficiadas
Média de 400
pessoas ao longo
de 12 meses
Cronograma de Execução (aqui serão listados apenas os eventos de punho extensionista, o cronograma
descritivo das ações, encontra-se na tabela “contendo as contribuições de cada um”
Evento
Período
Palestras para Professores
Maio de 2013
Junho de 2013
Palestras para Alunos
Agosto de 2013
Oficinas Práticas de Formação para Professores
(aprendendo a usar sites de Química como
ferramenta educacional)
Oficina de Formação de Professores (Elaboração de
Projetos educacionais envolvendo sites de Química)
Agosto de 2013
Setembro de 2013
Outubro de 2013
Novembro de 2013
Dezembro de 2013
Observações
Cronograma poderá sofrer
pequenas alterações
Cronograma poderá sofrer
pequenas alterações
Cronograma poderá sofrer
pequenas alterações
Cronograma poderá sofrer
pequenas alterações
Acompanhamento e Avaliação
Indicadores:
Serão utilizados quatro indicadores gerais, são eles:
Indicadores de recursos: referem-se ao orçamento atribuído a cada proposta que será executada;
Os indicadores de realizações dirão respeito ao acompanhamento das atividades desenvolvidas;
Os indicadores de resultados referem-se ao efeito direto e imediato causado pelo projeto em questão;
Os indicadores de impacto referem-se às consequências do programa para além
dos efeitos imediatos sobre os seus beneficiários diretos, neste caso, professores e alunos das escolas públicas da
microrregião de São Raimundo Nonato.
Sistemática: O acompanhamento e avaliação serão feitos por meio de reuniões periódicas obedecendo às etapas
descritas a seguir, utilizando os instrumentos indicados abaixo.
- Auto-avaliação – reuniões realizadas no âmbito de cada unidade planejada, com periodicidade mensal,
objetivando:
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i) acompanhar o desenvolvimento das ações; ii) permitir a participação e comprometimento do bolsista; iii) efetuar
ações corretivas quando necessário ao andamento do Projeto; e iv) subsidiar a avaliação geral do Projeto, no papel
de coordenadora do mesmo.
- Avaliação das unidades com a coordenadora – este acompanhamento será realizado em quatro ciclos de reuniões,
que ocorrerão bimestralmente, com um conjunto de metas que foram traçadas, objetivando acompanhar e
proceder aos ajustes necessários à execução fidedigna do Projeto. Além das avaliações ao longo do Projeto,
ocorrerá também uma avaliação final para verificar o êxito final obtido.
Rubrica
Custeio
Proposta Orçamentária
Justificativas
Pagamento da Bolsa de extensão + material de custeio
Valor (R$)
Pagamento do Bolsista (12 meses)
4.800,00
Folders, banners, cadernetas, canetas, pastas, xerox e etc.
(Material para as palestras e oficinas)
800,00
Bolsa de Extensão
Material de Consumo
5.600,00
Outros Serviços de Terceiros –
Pessoa Jurídica
Total
Co-Financiamento
(Informe se o Projeto terá outro financiamento além do PIBEX – 2013/2014)
Agências de Fomento
Quais:
Outros
Quais:
________________________________________________________
MARIA DAS GRAÇAS CLEOPHAS PORTO
Coordenadora do Projeto
São Raimundo Nonato, 14 de Outubro de 2012
______________________________________________________
MARIA DAS GRAÇAS CLEOPHAS PORTO
Coordenadora do Projeto
São Raimundo Nonato, 14 de Outubro de 2012
5.600,00
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Título: “Virtualidade Química”: Utilizando as TIC`s - PROEX