DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY CAMBRIDGE, MASSACHUSETTS 02139 6.101 Laboratório de Introdução de Eletrônica Analógica Laboratório No. 5 LENDO AS INSTRUÇÕES PARA EXECUTAR AS TAREFAS Horowitz and Hill: The Art of Electronics, pp. 91-94, pp. 98-101, pp.286-288 Neamen: pp. 499-502, pp. 484 [8.3.2] –491top Objetivo: Construir um pequeno amplificador de potência de áudio e tocar música em alto volume como retaliação dos estudantes do curso 6.002! Estude o amplificador diferencial, o coração da maioria dos amplificadores operacionais. Brinque com o chip temporizador 555 que é sempre presente nas implementações. NOTA: Seu relatório deve mostrar claramente suas configurações do circuito, os valores dos elementos e seus cálculos além dos resultados das medidas. O avaliador não gastará o tempo tentando examinar apresentações confusas a fim de entender o que você fez. NOTA: É REQUERIDA UMA VERIFICAÇÃO AO TERMINAR O LABORATÓRIO DA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA. ASSINE A LISTA AFIXADA NA PORTA DA SALA DO TA NA QUAL CONSTA A HORA EM QUE FEZ SUA VERIFICAÇÃO DE SAÍDA. Experiência 1: PEQUENO AMPLIFICADOR REALIMENTAÇÃO LOCAL E TOTAL DE POTÊNICIA COM NOTA: Não use os terminais da fonte de alimentação variável para esta experiência. A corrente de saída nestes terminais é limitada em 500 mA e este valor é muito baixo para o amplificador. Use os terminais +/- fixos de 12 volts ao lado do interruptor de liga/desliga. Estes terminais podem entregar até 1A antes iniciarem a limitar a corrente Nesta experiência você construíra e examinará o desempenho de um amplificador com acoplamento-dc cujo esquema é dado na Figura 1. Este amplificador é projetado para ter um ganho de 26 dB com menos distorção que o amplificador encontrado na experiência 5 do Lab 4. • Observe que a função dos resistores RB1, RB2 e os diodos 1N914 é influenciar a saída dos transistores para eliminar a distorção de cruzamento (como isso funciona?). [Para começar use resistores de pelo menos 4.7 KΩ e ¼ watts para RB1 e RB2]. A fim de assegurar que a saídas dos transistores Q1 e Q2 não serão danificadas assegure que a potência máxima que eles irão dissipar seja limitada em 1 watt. Observe que este cálculo envolverá tanto a potência DC dissipada devido a corrente estática quiscente, como aquela em cada transistor que vê uma das metades de uma onda senoidal de saída. Qual é o menor valor da resistência de carga RL que poderá ser conectada a saída do amplificador para assegurar que este limite de dissipação de potência não será excedido? • Observe também que a exigência de uma impedância de entrada relativamente alta pode entrar em conflito com o requerimento para variação de baixa da tensão DC de entrada. Explique este conflito em seu relatório. Você pode optar em usar uma configuração com um amplificador operacional com inversão de fase ou não. Você pode escolher usar qualquer amplificador operacional do seu kit ou na janela da sala de instrumento. Qual é a função dos resistores de emissor RE? Explique porque a impedância de saída do amplificador não é pelo menos 5.6Ω. [Estes resistores estão nos kits e são maiores que ½ watt] 1-Projete seu amplificador de acordo com as seguintes especificações: Ponto de corte de freqüência baixa [-3dB] ≤ 10 Hz. [Para aproveitar as respostas em freqüências baixas dos CD’s] Figura 1 - Circuito do amplificador para experiência 1 • Impedância de entrada (visto pela saída do pré-amplificador) ≥ 15 kΩ. [Para prevenir carga baixa do pré-amplificador com fontes de impedância relativamente alta] • Variação da tensão do estágio de saída < 50 mV. [Para prevenir que a DC não aqueça a bobina do alto-falante e o cone se desloque de sua posição central em relação às partes com pólos] • Ponto de corte de freqüência alta [-3dB] = 25 kHz mínimo. [Para aproveitar a resposta de freqüência alta estendida a partir do DAT trabalhando a uma taxa de amostragem de 48 KHz] • Ganho de tensão de + 26 dB no meio da faixa [1000 Hz]. • Corrente de polarização do estágio de saída inativo [quando nenhum sinal é aplicado] entre 1 e 10 mA [operação classe AB ou B]. [Meça a tensão DC de um ou ambos os resistores de emissor.] Já que demos para você os valores iniciais do resistor de polarização, não há muito para projetar. Entretanto, você deverá medir a corrente de polarização na saída dos estágios para ter certeza que ela é menor que 10 mA. As variações na saída do dispositivo afetarão o valor da corrente de polarização e será difícil alcançar uma corrente de polarização estável se as βF’s de ambos os dispositivos de saídas não são as mesmas. Se sua corrente de polarização de seu dispositivo de saída é maior que 10 mA sem nenhum sinal de entrada, desligue sua fonte de alimentação de +/- 12-volts imediatamente. Aumente o valor de RB1 e RB2 para o próximo valor padrão mais alto e verifique novamente a saída de polarização. Continue aumentando o valor deste par de resistores até que a corrente de polarização atinja o limite dado acima. Como mudar o valor destes dois resistores de controle para a corrente de polarização do estágio de saída? [Observação: é também possível aumentar estes dois resistores para o ponto onde a corrente de polarização não é suficiente para suprir a base de um dos transistores de saída, especialmente se tem baixo βF. Ele ajuda se seus dispositivos de saídas tem RF’s similares. Do ponto de vista AC, valores grandes destes dois resistores podem causar uma limitação na metade de um ciclo devido ao fato que a corrente AC de base suprida através destes dois resistores não é suficiente na presença de grandes variações do sinal. Isto também é mais comum ocorrer quando βF’’s ou βo’s dos dois dispositivos de saída não são iguais.] O valor da corrente de polarização DC é muito sensível a temperatura e será alta depois que você tiver aquecido a saída dos dispositivos amplificando um sinal AC. Espere os dispositivos esfriarem antes de medir a corrente de polarização. Manter a polarização DC baixa evita gastar potência e gerar aquecimento na saída dos dispositivos durante os períodos sem sinal. Este projeto pode ser portável operado por baterias se a corrente é baixa o bastante. • • Variação da Tensão do estágio de saída = 20 Vp-p em uma carga resistiva de 100 Ω. [Maior a variação, maior potência de saída e mais alta será a música sem que ocorra distorção devido á limitação do sinal, então escolha seus componentes sabiamente!] [seu kit de componentes contém um resistor de 100Ω 5 %, 2 watts para resistores de carga do curso 6.101 para todas as medições deste amplificador.] Taxa de variação: Nenhuma variação permitida dentro da faixa de freqüência de 10 Hz a 20 kHz na saída total de 100 Ω. 2. Construa o amplificador que você projetou e verifique seu desempenho através de medidas apropriadas. AVISO: A parte metálica dos dispositivos de saída é conectada ao coletor, que é conectado a VCC ou a VEE. Tenha cuidado para não fazer nenhuma ligação acidental de outros componentes a esta parte metálica! Estas medidas devem incluir resposta em freqüência [somente amplitude no gráfico de Bode] para identificar os pontos de freqüência baixa e alta -3dB, variação da tensão e a taxa de variação. Você também deve medir a resistência de saída através de vout com circuito aberto e o vout com carga; do mesmo modo com a resistência de entrada: use uma resistência da fonte bastante alta para fazer um divisor de tensão na entrada quando é conectado em série com o gerador de função. As medidas da resistência de entrada e de saída devem ser feitas com uma onda senoidal de 1 KHz, as medidas da freqüência de resposta devem sempre referenciar a 1 KHz em trabalhos de áudio. Para medir a resistência de entrada, você poderia colocar um potenciômetro em série com a entrada e medir a então a tensão do sinal ac na entrada quando você girar o potenciômetro até que a tensão de entrada caia da resistência [o potenciômetro está com resistência mínima de 0 Ω] para -6dB. Neste momento a resistência do potenciômetro igualará a resistência da entrada. [A impedância de saída é muito baixa, então use o DMM para comparar as tensões de saída com carga e sem carga. O DMM deve ser usado para todas as medidas onde sua freqüência de resposta permitir, porque é muito mais exata do que o osciloscópio, cuja precisão é de aproximadamente 5-10%.] Você precisará carregar a saída com uma resistência muito pequena a fim de ver todas as mudanças na tensão de saída com o circuito aberto [sem carga] e a tensão com carga. Também, para usar uma resistência baixa de carga, você deve reduzir o sinal de entrada para manter a baixa dissipação nos dispositivos de saída. Você está apto apenas para acomodar algo em torno de 1 VRMS na saída antes que você comece superaquecer as saídas ou a baixos valores da resistência de carga. Em todo o caso, a idéia é medir as tensões de saída do circuito aberto e circuito fechado em 1000 hertz e então você pode calcular a impedância da fonte conhecendo o valor da resistência da carga. É um número muito pequeno! • Amplifique ondas triangulares de 1 KHz e de 10 KHz e observe que a uma distorção muito pequena é evidente em comparação ao amplificador construído na experiência 5 do laboratório 4. Como você explica isto? • Amplifique ondas quadradas de 10 Hz, de 1 KHz e de 10 KHz e esboce as formas de ondas de saída. Como explicar as diferenças entre o que você vê e as tensões de entrada e saída Mude a conexão de realimentação da saída do estágio de potência simétrico complementar do amplificador operacional (AO). [Qual característica do seguidor de emissor nos permite fazer isto?] Repita as duas séries de teste imediatamente acima e anote e explique todas as diferenças. 3. Se o amplificador for construído sem o estágio de saída, o que acontece com o ganho do amplificador e a variação da saída se o valor mais seguro do resistor de carga que você calculou acima for conectado diretamente à saída do AO? Qual é a função do estágio de saída deste amplificador e como ele afeta a impedância de saída do amplificador? 4. Re-faça a conexão do estágio de saída a seu amplificador e remova o circuito do diodo de polarização do estágio de saída e observe o aumento na distorção de cruzamento quando o resistor calculado está no amplificador. Observe que você terá que conectar a saída do AO diretamente às bases dos transistores Q1 e Q2. [junte as bases] [quando o TA demonstrar seu amplificador com o CD Player, repita esta etapa enquanto escuta a música. Mantenha primeiramente o nível do sinal baixo para ouvir a máxima distorção de cruzamento, e depois aumentando o nível parece que a distorção desaparece. Porquê?] 5. Re-faça a conexão do amplificador como mostrado originalmente pela figura 1. Observe a tensão da máxima variação pico a pico na carga de 100 Ω em 1000 hertz. Conecte agora a saída do AO à junção entre os diodos D1 e D2 ao invés de ligar à base do transistor PNP. Que diferença esta mudança faz na variação da tensão de saída? Porquê? 6. Demonstre seu circuito ao Ta. Você deve agendar sua verificação de saída com antecedência. Seu circuito deve funcionar corretamente antes do horário agendado para sua verificação:o horário da verificação não é o momento para eliminar erros do seu circuito. O TA irá questioná-lo a fim de determinar sua compreensão sobre o circuito, ele pedirá que você demonstre algumas medidas e testará seu circuito com CD Player e um alto-falante. Traga seu CD favorito se desejar. MANTENHA ESTE CIRCUITO CONSTRUÍDO EM SEU NERDKIT, PORQUE ELE SERÁ NECESSÁRIO PARA O LABORATÓRIO NO. 6. Experiência 2: Par de transistores diferenciais. Nesta experiência, você pesquisará o desempenho de um estágio de entrada de amplificador diferencial e examinará suas características significantes. Entre com os seus dados na tabela da próxima página. Figura 2 - Amplificador diferencial para o experimento 2 [Observe que sem os resistores de linearização do emissor, o amplificador opera sem nenhuma realimentação. Fique de olho na clareza do sinal de saída em seu osciloscópio e veja se houve alguma diferença entre os circuitos com os resistores de emissor ou sem eles. Você pode ter que usar uma variação razoavelmente grande da saída a fim de ver alguma distorção. Escreva comentários sobre isto no seu relatório do laboratório.] 1-Construa o amplificador diferencial da figura 2. Conecte um sinal de 1 kHz e ambas as entradas VIN+ e VIN-. Meça o ganho em modo comum: Agora meça ganho diferencial “de saída simples”. Você pode fazer isto aterrando a entrada do terminal negativo e aplicar um sinal à entrada positiva e ainda ajustar adequadamente o resultado [* Este ajuste é exigido porque não aplicamos tensão de entrada verdadeira, mas sim simulando uma entrada com uma única tensão. Isto tem efeito também aplicando uma média da saída devido ao ganho de modo comum, não apenas um ganho diferencial] Como se pode dizer qual entrada é a positiva? Finalmente, meça a variação da tensão de saída através dos terminais [no modo coletor comum a tensão de entrada é igual à no mesmo instante, assim o mesmo coletor em vez do que o segundo coletor para terra]. Tenha certeza os resistores de 12kΩ são exatamente iguais para evitar gerar uma variação de tensão devido aos valores de resistores diferentes. 2. Agora substitua os resistores de emissor por circuitos menores e repita as medidas do passo 1. Tabela para os resultados do amplificador diferencial Circuito 2N3904’s 390 S2 RE’s 15kΩ 2N3904’s Sem RE’s 15kΩ LM394 390 Ω RE’s 15kΩ r LM394 No RE’s 15kΩ ACM Adiff Offset da TensãoCMRR Saída simples de saída 2N3904’s 390 Ω RE’s Fonte de corrente 2N3904’s Sem RE’s Fonte de corrente LM394 390 Ω RE’s Fonte de corrente LM394 Sem RE’s Fonte de corrente 3. Em seguida, obtenha um par de LM394 supermatched [2 dispositivos em um único chip], e repita as etapas 1 e 2 usando o novo dispositivo. Figura 3 - Fonte de corrente para a experiência 2 4. Substitua o resistor Rx no seu amplificador diferencial pela fonte de corrente mostrada na figura 3. Repita todas as medidas do passos 1-3 usando a fonte de corrente. Já que não existem considerações a respeito da resistência AC de entrada, podemos escolher RB muito baixo para a fonte de corrente, para ter certeza que o transistor Beta não afeta o valor da corrente. IMPORTANTE: Projete sua fonte para oferecer a mesma corrente que flui pelo resistor RX no circuito anterior. Use RB = 2kΩ. 5. Calcule as relações de rejeição do modo comum para todas as configurações. Expresse seus resultados em dB. Preencha a tabela com todos os dados das etapas 1-5 de modo que os vários circuitos possam ser facilmente comparados. Faça algumas observações no seu relatório sobre quais configurações e dispositivos são melhores com respeito a CMRR, ganho de tensão e baixo offset de tensão. 6. Aqui estão algumas equações para o amplificador diferencial que você pode usar para comparar com suas medidas: . Experiência 3: Temporizador 555 Nesta experiência você pesquisará o desempenho do temporizador 555 que pode ser encontrado em seu kit. Você terá que consultar à folha de dados do 555 que lhe foi entregue. Esta folha de dados mostra o diagrama do 555 e algumas aplicações típicas. Figura 4 - Oscilador astável usando o temporizador 555 1. Construa um oscilador astável, operando com uma fonte de +15 V, que gere uma saída de 10 KHz com um fator de trabalho em excesso de 0,1. Observe que para evitar danificar o 555, você não deve usar valores de resistores menores que 1 kΩ na parte de sincronismo de seu circuito. Com a freqüência de seu oscilador ajustada em 10 kHz, meça o fator de trabalho. Observação: O 555, junto com algumas outros chips temporizadores, geram a cada transição de saída uma grande fonte de corrente [ ~150mA]. Tenha certeza de usar um capacitor de desvio robusto (=100 µF) no pino VCC do chip para o terra, fisicamente próximo ao chip. Mesmo assim, o 555 pode ter uma tendência gerar transições de saída em dobro. A maioria das versões de CMOS do 555 não têm este problema e não consome tanta corrente, você pode variar entre os limites na saída, e pode operar abaixo de 1 ou 2 volts VCC! 2. Sem mudar alguns dos valores dos componentes de seu circuito, re-conecte-o para operar com uma fonte de +5 V. Meça a freqüência e o fator de trabalho e compare com os valores encontrados na parte 1. Por que estes valores variam tão pouco com tensão da fonte? 3. Você pode usar um chip 555 para gerar a forma de onda dente de serra, em vez de onda quadrada disponível através do pino de saída 3. A única forma para fazer isso é alimentar o capacitor com uma fonte de corrente (que dará uma tensão linear no capacitor com tempo) e descarregá-lo com a conexão do 555. Projete e construa tal circuito para gerar uma forma de onda dente de serra de 10kHz com um tempo de reajuste de mais ou menos de 1 % do período da onda dente de serra. Construa sua fonte de corrente usando o FET 2N5459 na configuração mostrada pela figura 5. As características do FET e o valor do resistor R determinam a corrente fornecida por esta fonte. Nota: para proteger o 555 dos danos ao descarregar o capacitor você deve se certificar de que há ao menos um 1 resistor de kΩ no percurso de descarga. Entretanto, este resistor distorcerá a forma de onda se ficar situado como mostrado acima [RB]. Você pode re-alocar este resistor de modo que ainda fique em série com pino 7, mas não no trajeto de carga. Você pode também eliminar este resistor inteiramente se seu capacitor do sincronismo for pequeno o bastante de modo que a resistência de saturação do transistor limite a corrente de descarga em níveis seguros. Figura 5: Fonte de corrente JFET. 4. Usando o IC dos temporizadores 555, projete e construa um oscilador de controle de tensão dente de serra. Seu objetivo deve ser uma variação de freqüência de aproximadamente 100Hz a 10 kHz enquanto a tensão de entrada é de aproximadamente 0 a 15 volts. Você pode usar um potenciômetro para fornecer a uma tensão de controle ajustável. Você pode usar a variação de tensão DC de seu gerador de função como tensão de controle. Um dos circuitos que talvez você deseje tentar é a “fonte de corrente controlada por tensão” visto em aula. O transistor de saída deste circuito é conectado no lugar de RA. Seu relatório deve mostrar seu projeto e também listar as freqüências mais baixas e as mais elevadas que você obteve no projeto.