4o Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, 19 a 23 de maio de 2013 O MESOZOOPLANCTON DA BAIA DE GUANABARA E DA LAGOA DOS PATOS Módulo zooplâncton Jean Valentin, Erik Muxagata e José H. Muelbert PELD Guanabara (Coord. Jean L Valentin , UFRJ) e PELD ELP ( Coord. Clarisse Odebrecht – FURG) SISBIOTA (Coord. João Vieira – FURG OBJETIVO: Análise comparativa da estrutura do mesozooplancton da Baia de Guanabara e da Lagoa dos Patos Identificação das forçantes dominantes dos dois ecossistemas. CARACTERÍSTICAS DAS AREAS DE ESTUDO: BG LDP Superfície (km2) 380 Maré Semi- diurna – max 1,4m Diurna – 0,5m Ventos dominantes (m.s-1) - mediana Salinidade 3,1 3,3 20-35 Temperatura (0C) 22 – 25 superf 16-23 fundo no canal Área estuarina: 2 – 30 Área externa: 24-33 12 – 34 900 Direção dos ventos dominantes Lagoa dos Patos 0 50 100 150 Baia de Guanabara 400 400 200 200 0 0 200 250 Ventos Oeste: 24% 300 350 400 0 50 100 150 200 250 Ventos Oeste: 34% 300 350 400 Diagrama TS da Baia de Guanabara e da Lagoa dos Patos O zooplâncton na Baia de Guanabara 35000 baía de Guanabara ZOOPLÂNCTON 30000 5% Quadratura 25000 5% ) -3 12% 40% 20000 15000 11% Sizígia 10000 7% 20% 5000 0 -5000 1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 parvus Temora turbinata Média 0,95*Min-Max Amostras Outros Copepoda Mysidace Outros organismos a Appendicu laria Temperatura (°C) 18 20 22 24 26 0 2 Profundidade (m) Total do mesozooplâncton (ind./m Acartia tonsa Paracalanus 4 8 12 16 DEZ 2003 Mesozooplâncton da Baía de Guanabara - Análise integrada (Mugrabe G. 2006) - Análise em componentes Principais (ACP) I I (13,1%) Acartia tonsa 4,40 24 4,20 Diver Sizígia Maré alta Ssup ACALI 3,60 6 4 Estratifição Quadratura Maré baixa 17 2321 25 2 8 10 (a) 12 r = 0,782; p = 0,000004 0,5 1,0 1,5 2,0 Gradiente térmico (o C) Tfun NO3sup NH4sup OVPEI I (44,4%) Csup Osup NH4fun Cfun HYDRO 13 11 9 0,0 CORGI NO3fun 22 2,60 SALPI OITHO 18 3,00 LPOLY MYSIDLDEC SYPHO TEMOR CACAR CTENO Sfun PARAC 1 7 3 3,20 Ofun ONCAE 5 2,80 LUCIF 16 15 20 3,40 Log(ind.m Mistura HEMIC 14 3,80 -3 PENIL 4,00 ) Quadratura Maré alta 19 SUBEU Maré LABID DOLIO Sizígia Maré baixa DifT ACATO Difs Tsup APPEN SAGTE Táxons Variáveis abióticas 2,5 3,0 3,5 Acartia tonsa Padrão de variação mensal baseado nos anos 2003 a 2010 Mediana e quartiles (10 < n < 22 por mês) 14000 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0 Months O MESOZOOPLANCTON DA LAGOA DOS PATOS Muxagata et al., 2012 COPÉPODES DA LAGOA DOS PATOS Muxagata et al., 2012 PRODUÇÃO SECUNDÁRIA DA LAGOA DOS PATOS Muxagata et al., 2012 O MESOZOOPLANCTON DA LAGOA DOS PATOS Controle Hidrodinâmico – Larga Escala Muelbert et al., 2010 O MESOZOOPLANCTON DA BAIA DE GUANABARA E DA LAGOA DOS PATOS Considerações metodológicas Padronização do equipamento Amostras repetidas (réplicas) Frequência de amostragem Distribuição espacial das amostras Dados de Monitoramento e dados projetos científicos Variável a ser medida Variáveis explicativas/abióticas Análise e Processamento dos Dados Alíquota versus amostras completas Nível taxonômico da determinação Ferramenta estatística adequada Tipo de informação (planilha/tabela) Muelbert et al. 2012. Relatório do 1o. Workshop BAIA DE GUANABARA X LAGOA DOS PATOS Analise comparativa integrada -ACP OS DADOS Comparação baseada nos seguintes dados: BG: estação fixa no canal central – coletas semanais de jul/2007 a junho/2008 (n=43) LDP: dados de 4 estações no ano 2005: (a) estação 1: externa, (b) estações 2, 4 e 7 internas Redes utilizadas: BG = Malha 200 um, boca 60cm LDP = malha 300 um, boca 50 cm Nível taxonômico: grandes grupos Dados de densidades transformados em freqüências relativas em razão da diferença de metodologia. Variáveis explicativas: temperatura, salinidade, ventos e, marés BAIA DE GUANABARA X LAGOA DOS PATOS ACP- projeção das variáveis no plano I-II BAIA DE GUANABARA X LAGOA DOS PATOS Analise comparativa integrada -ACP ACP- Projeção simultânea das variáveis e amostras no plano I-II (BG=baia de Guanabara, L1 = Estação costeira da lagoa dos patos, L2, L4 e L7 = estações estuarinas BAIA DE GUANABARA X LAGOA DOS PATOS Comentários sobre resultados da PCA Eixo 1, definido por - Copepodes (Acartia tonsa) e cladoceros elementos preponderantes em ambos ecossistemas, ligados a menores temperaturas e salinidades Eixo 2 : separa melhor as amostras da BG e da LP É determinado pelos fatores ventos e marés Coordenadas positivas no eixo 2: ventos de Oeste, temperatura, cladoceros, larvas de cirripedios, hydromedusas, Mysidaceas nas amostras da Lagoa dos PatosCoordenadas negativas no eixo 2: ventos de Leste, marés e salinidade na baia de Guanabara O MESOZOOPLANCTON DA BAIA DE GUANABARA E DA LAGOA DOS PATOS Conclusões Similitudes de mesozooplancton dominantes entre os 2 ecossistemas, principalmente entre a BG e a estação costeira da LP Amplitude da maré é o fator de maior influencia para a BG, principalmente em regime de ventos de Leste, proporcionando maior salinidade e menor temperatura (entrada da ACAS) Maior influencia do vento na Lagoa dos Patos, proporcionando aumento das larvas de cirripedio, cladoceros, Mysidaceos, hydromedusas Necessidade de padronização dos métodos de coleta para permitir um comparação quantitativa da estrutura do mesozooplancton, e sua composição especifica O MESOZOOPLANCTON DA BAIA DE GUANABARA E DA LAGOA DOS PATOS Mas, lembrar que: Considerações metodológicas Análise e Processamento dos Dados Apresentam: Dificuldades para estudos comparativos Porém, determinam: Oportunidades Determinação clara: Objetivos Produtos Muelbert et al. 2012. Relatório do 1o. Workshop 4o Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, 19 a 23 de maio de 2013 O MESOZOOPLANCTON DA BAIA DE GUANABARA E DA LAGOA DOS PATOS Obrigado!!