327 - SETEMBRO | OUTUBRO 2013
Periodicidade: Bimestral
Preço de capa: €1,50
• Conjuntura: Estabilização da actividade
• IEP: Laboratório do IEP desenvolve projecto para medição do ruído em Matosinhos
• CERTIEL: Reabilitação de instalações eléctricas colectivas e de serviços comuns
•CINEL: Novos paradigmas no e-learning e na indústria
AF_EDP_FUNC_Anim_210x297.pdf
1
22/10/13
15:30
327 - Setembro | Outubro 2013
ficha técnica
Revista Bimestral
(6 números por ano)
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ANIMEE – Associação Portuguesa
das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico
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Tiragem: 2000 exemplares
sumário
22 Conjuntura
3.o Trimestre de 2013
27 Tecnologia
eis tipos de distúrbios elétricos S
que podem bloquear os seus sistemas TI
10 IEP
I EP no SPQ EXPO!
Fórum e Exposição de Normalização,
Metrologia e Qualificação
Laboratório do IEP desenvolve projecto
para medição do ruído em tempo real em
todo o concelho de Matosinhos
Município de Matosinhos em visita aos
Laboratórios do IEP
14 CINEL
ovos Paradigmas no E-learning N
e na Indústria: Laboratórios Remotos e Virtuais
19 ANREEE
(In)definições de uma Diretiva
327 - SETEMBRO | OUTUBRO 2013
Periodicidade: Bimestral
Preço de capa: €1,50
22 CERTIEL
• Conjuntura: Estabilização da actividade
• IEP: Laboratório do IEP desenvolve projecto para medição do ruído em Matosinhos
• CERTIEL: Reabilitação de instalações eléctricas colectivas e de serviços comuns
eabilitação de instalações elétricas
R
coletivas e de serviços comuns
26 Empresas
Notícias sobre várias empresas
53 Calendário Fiscal
•CINEL: Novos paradigmas no e-learning e na indústria
Novembro e Dezembro 2013
55 Cotações
âmbios e cotações de metais C
(Julho / Agosto de 2013)
Respeitando a forma de escrever de cada autor, a Revista ANIMEE publica os artigos seguindo os Acordos Ortográficos, o antigo ou o novo, neste período de transição.
conjuntura
Síntese da Conjuntura
Sector Eléctrico e Electrónico
3.o Trimestre de 2013
Estabilização da actividade
1. Conjuntura Sectorial
1.3Emprego
Nota: Os índices que se seguem resultam da
média aritmética das respostas das empresas
associadas, segundo uma escala qualitativa de
1 a 5, em que 1 corresponde ao valor mais desfavorável e 5 ao mais favorável, na apreciação
de cada um dos itens.
1.1Volume de Negócios
Volume de Negócios
3.o trim. 2013 4.otrim. 2013
Mercado Português
2,5
2,5
Mercado Externo
2,9
2,7
Mais uma vez, as previsões relativas ao Volume
de Negócios neste trimestre andaram muito
próximas da realidade, desta feita relativamente
a ambos os mercados. O comportamento do Vol.
Negócios no 3.o trimestre foi muito semelhante
ao do 2.o, confirmando-se a debilidade do mercado português, compensada por um andamento
razoável do mercado externo. Contudo, as perspectivas para o último trimestre do ano pioram
relativamente a este último.
1.2Carteira de Encomendas
Carteira de Encomendas
3.o trim. 2013 4.otrim. 2013
Mercado Português
2,5
2,4
Mercado Externo
2,8
2,7
A nível da Carteira de Encomendas, o comportamento foi um pouco inferior ao previsto para
ambos os mercados, mantendo-se abaixo do
razoável, pelo que as previsões para o 4.o trimestre do ano foram já ajustadas.
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
2
Emprego
3.o trim. 2013 4.otrim. 2013
Qualificado
3,3
3,2
Não Qualificado
3,1
3,0
Já o comportamento do Emprego revela-se estável, contrariando uma estimativa de ligeira redução no 2.o trimestre relativamente ao Emprego
Qualificado.
1.4Propensão ao Investimento
Investimento
Propensão a investir
3º trim. 2013 4ºtrim. 2013
2,7
2,6
A propensão para investir apresenta um indicador ligeiramente menos negativo no 3.o trimestre, fruto de um clima de sentimento económico
mais favorável e, eventualmente, das medidas do
Governo de incentivo ao investimento em Maio
deste ano. No entanto, seja pelo timing, seja pelo
enquadramento geral de 2013 (em termos de
procura interna, externa e condições de crédito),
este indicador tem registado valores fracos ao
longo de todo o ano.
1.5Situação Financeira
Indicadores
3.o trim. 2013 4.otrim. 2013
Tesouraria/Liquidez
3,1
3,0
Dívidas de clientes privados
2,9
2,9
Dívidas do Estado e Sector Público
2,5
2,5
Acesso ao crédito
2,7
2,7
Custo do crédito
2,3
2,4
Seguro Crédito à Exportação
2,3
2,3
conjuntura
O comportamento e perspectivas de estabilidade na Liquidez e na recuperação de Dívidas
de clientes privados são os indicadores que
continuam a apresentar valores satisfatórios.
Já a perspectiva de recuperação nas Dívidas do
Estado e Sector Público foi inferior ao previsto
e prevê-se continuidade desta situação até final
do ano.
O acesso ao crédito tem-se tornado ligeira e
lentamente menos difícil, mas o custo mantém-se acima do esperado. O comportamento do
seguro de crédito à exportação também foi inferior ao previsto, agravando-se o comportamento
negativo.
1.6QREN
QREN
3.o trim. 2013 4.otrim. 2013
Aprovação de projectos
3,1
2,5
Pagamento de comparticipações
2,7
2,8
A “Aprovação de Projectos” reflecte a melhoria
pontual verificada neste trimestre que, contudo,
não se deverá repetir no trimestre seguinte.
O “Pagamento de Comparticipações” teve o
comportamento esperado, perspectivando-se a
continuidade de lentidão nos processos.
Síntese: o comportamento do SEE reflecte,
nalguns aspectos, o andamento da economia
portuguesa em geral. Assim, a melhoria da conjuntura económica verificada no 2.o trimestre
repercutiu-se na melhoria de expectativas para
o 3º trimestre, mas com alguma prudência, pelo
seu carácter eventualmente pontual. E, de facto,
o comportamento do 3.o trimestre foi inferior ao
do segundo, influenciando as perspectivas para o
trimestre seguinte. Uma procura externa inferior
à prevista e estimativas recentes de contracção
do consumo público (Banco de Portugal) poderão
estar também a influenciar as estimativas do
sector.
A previsão para 2013 foi sempre de contracção
da procura e é isso que se tem vindo a verificar
no SEE, tal como noutros sectores da Economia.
2. Conjuntura Portuguesa
Apresentam-se em seguida as previsões mais
recentes do Banco de Portugal (BdP) e do
Governo para a economia portuguesa.
BdP
Governo
Governo
2013
2013
2014
PIB
-1,6
-1,8
0,8
Consumo Privado
-2,2
-2,5
0,1
Consumo Público
-2,0
-4,0
-2,8
Investimento (FBCF)
-8,4
-8,5
1,2
Exportações
5,8
5,8
5,0
Importações
2,0
0,8
2,6
IHPC
0,6
0,7
1,0
A previsão actual do Banco de Portugal para
2013 aponta para uma contracção do PIB ao nível
de -1,6% (menor do que a esperada), pressupondo uma melhoria de actividade na segunda
metade do ano.
Note-se, no entanto, que o crescimento das
exportações tem-se explicado em boa parte pelo
grupo dos Produtos Refinados de Petróleo (como
se tem destacado em várias análises trimestrais
do Comércio Externo), pelo que não só não se
pode interpretar o aumento destas como um
sinal de retoma generalizada, como, no caso de
outros sectores de actividade que registam também sinais de crescimento, há que ter presente
o seu peso em valor no PIB. No caso do SEE,
as taxas são de crescimento mas têm vindo a
ser progressivamente menores e os resultados
deste Inquérito reflectem isso mesmo.
Relativamente às previsões, o BdP é, de uma
forma geral, mais optimista, prevendo uma
menor contracção da procura interna que o
Governo, sobretudo ao nível do Consumo Público.
Além disso, o Banco de Portugal prevê um
aumento nas Importações de 2,0, enquanto o
Governo se fica pelos 0,8%; está em causa um
aumento da actividade nas empresas com maior
conteúdo importado.
Para 2014, o Banco de Portugal não apresenta
projecções, enquanto o Governo faz uma revisão em alta das perspectivas para a economia
Revista Animee
3
conjuntura
portuguesa, onde se destacam a recuperação
da Procura Interna e, significativamente, do
Investimento. As exportações deverão conhecer
um crescimento de 5% e as Importações, de
2,6%. No fundo, adiaram-se as projecções de
retoma no 2.o semestre do ano para 2014.
Na Europa, verificou-se uma melhoria no 2.o trimestre de 2013, com um crescimento do PIB de
0,3% alicerçado na performance das economias
alemã e francesa. A menor quebra do consumo
privado e do investimento total, e ainda da recuperação do consumo público e da aceleração das
exportações explicam este comportamento.
3. Conjuntura Internacional
•Eis as previsões económicas do PIB para a
economia mundial e europeia:
2013
2014
MUNDO 2,9
3,6
EUA
1,6
2,6
UE – Zona Euro
-0,4
1,0
Alemanha
0,5
1,4
França
0,2
1,0
Espanha
-1,3
0,2
Itália
-1,8
0,7
Portugal
-1,6
0,8
Japão
2,0
1,2
Brasil
2,5
2,5
China
7,6
7,3
Fontes: FMI e Banco de Portugal
• Segundo as projecções de Outubro do FMI,
o crescimento a nível mundial está a “meio
gás”, com mudanças a nível dos países “motores” da actividade e riscos que se mantêm.
Na China e nalgumas economias emergentes,
esperam-se taxas de crescimento superiores
às das economias avançadas (média de +2%),
mas abaixo dos níveis de outrora, quer por razões cíclicas, quer estruturais. Dependendo
das flutuações nas várias economias avançadas, o crescimento da economia global poderá oscilar entre ligeiramente acima dos 3%
ao ano no médio prazo ou acelerar para mais
de 4%.
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
4
• Nos EUA, tem-se verificado um aumento
consistente da procura interna nos últimos
trimestres e uma política monetária acomodatícia que favorecem o seu fortalecimento,
mas a discussão em torno dos níveis da Dívida
Pública põe em causa o nível de crescimento
no longo prazo. Por sua vez, e apesar das
restrições fiscais previstas para 2014, o Japão
assinala uma forte retoma.
• Na Zona Euro, continuam a dominar as preocupações com o sistema financeiro, desde
a recuperação da saúde dos bancos e das
condições de crédito à recuperação financeira
das empresas. A preocupação do BCE continua a ir no sentido de manter as taxas de
referência, de modo a favorecer a retoma da
Zona Euro sem inflacção. De qualquer forma,
a Moody’s não prevê regresso da periferia da
Zona Euro aos níveis de crescimento anteriores à crise antes de 2016-17, atribuindo a
culpa à moeda única, por impedir os Estados
membros de desvalorizarem a moeda para
aumentar a competitividade. Da análise do
quadro, é visível uma ténue recuperação
europeia, demonstrada por melhoria dos
índices de crescimento nos principais países
e esboço de saída da recessão para Portugal,
Espanha e Itália. • Relativamente aos metais, destacam-se as
fortes valorizações do minério de ferro em Julho e Agosto (10.8% e 7.8%, respectivamente),
fruto da melhoria dos indicadores económicos
na China. No caso do cobre, a cotação média
caíu 1.3% em Julho, mas recuperou 4% em
Agosto. No que se refere ao petróleo, a cotação do barril de brent subiu em Julho e Agosto (4,5 e 3%), apenas descendo em Setembro
perante a redução da probabilidade de conflito
militar na Síria.
ANIMEE – Serviço de Economia
A
tecnologia
Seis tipos de distúrbios elétricos
que podem bloquear os seus
sistemas TI
Um estudo feito pelo
Electric Power Research
Institute apurou que as
empresas perdem entre
100 e 160 mil milhões de
euros por ano devido a
interrupções na alimentação elétrica, registando
também perdas entre os
José Soares
15 e os 24 mil milhões de
euros devido a outros problemas de qualidade
de energia.
É fácil perceber então como é que os números
se vão acumulando. Imagine quanto é que iria
custar à sua empresa uma interrupção de 1 ou 2
dias. Para alguns, até uma interrupção de 1 hora
pode causar danos significativos.
Porém, existem várias empresas que não compreendem totalmente os vários tipos de perturbações elétricas que ameaçam os seus servidores.
Enquanto a proteção contra catástrofes naturais
é certamente importante, existem muitas outras
formas, bastante mais subtis, de provocar distúrbios energéticos.
comutação de cargas indutivas, pelas falhas
causadas pela deficiente manutenção, bem como
por outras situações, os transitórios impulsivos
resultam geralmente em dados corrompidos e
em danos físicos para os equipamentos.
Os transitórios oscilatórios provocam um
aumento e uma diminuição alternados e repentinos do sinal de energia, causado pelo desligar
súbito de um motor (componente indutiva) ou de
um condensador. Um problema habitualmente
associado ao desligar súbito do condensador é o
disparo das drives dos variadores de velocidade.
2. Interrupção
Uma interrupção é a perda total da tensão de
alimentação, com a duração de 0,55 a 30 ciclos
(instantânea), 30 ciclos a 2 segundos (momentânea), 2 segundo b s a 2 minutos (temporária) ou
mais de 2 minutos (prolongada).
1. Transitório
Potencialmente o maior de todos os distúrbios,
os transitórios encaixam em duas subcategorias: impulsivos e oscilatórios. Os transitórios
impulsivos são os picos ou fluxos de energia
mais comuns, envolvendo um acontecimento
súbito que aumenta ou diminui a voltagem e/ou
os níveis de corrente, geralmente durante menos
50 nanosegundos.
Causado pelas descargas atmosféricas e eletroestáticas, pela má ligação à terra ou por
esta possuir uma impedância insuficiente, pela
Um exemplo típico de uma interrupção é quando
todas as luzes e aparelhos eletrónicos vão abaixo
numa casa por um curto período de tempo.
Apesar de ser inconveniente numa casa, uma
perda de energia semelhante num local de trabalho pode acarretar custos elevados pois pode
corromper informação ou até provocar a sua
perda total durante a interrupção.
Revista Animee
7
tecnologia
3. Cava de tensão ou Subtensão
prolongada (“Sag” ou “Undervoltage”)
Normalmente causada por falhas de sistema ou
pelo ligar de cargas com uma corrente de arranque elevada, uma cava de tensão é uma redução
da voltagem AC a uma dada frequência, durando
de 0,5 ciclos a1 minuto.
Pense no diminuir da pressão de água quando se
abrem várias torneiras na mesma casa. As cavas
de tensão podem causar danos consideráveis
nos equipamentos com o passar do tempo.
Frequentemente denominadas como “blackout
parcial” (embora de forma incorreta), as subtensões são o resultado de problemas de consistência energética a longo prazo, criando descidas
de tensão a curto prazo. Podem levar a falhas de
cargas não-lineares, como por exemplo os das
fontes de energia dos computadores.
4. Sobretensão momentânea (“Swell”)
ou prolongada (“Over voltage”)
Uma sobretensão momentânea é o inverso de
uma cava de tensão, causada pelo incremento na
tensão AC, durando entre 0,5 ciclos a 1 minuto.
Causas comuns incluem ligações de neutro de
alta impedância, reduções súbitas de cargas elevadas e falhas de uma fase num sistema trifásico.
Semelhantes às subtensões, as sobretensões
prolongadas são o resultado de problemas elétricos a longo prazo que causam aumentos de
energia temporários. Condições de sobretensão durante um determinado período de tempo
podem originar um consumo de energia elevado,
causando assim um sobreaquecimento do equipamento, e consequente “stress”.
5. Distorção da forma de onda
A distorção da forma de onda é qualquer variação
na qualidade da energia que afeta a forma de onda
da tensão ou corrente. Existem 5 tipos primários
de distorção de forma de onda: Componente DC,
distorção harmónica, interharmónicos, microcortes (“notching”) e ruído. Dependendo da gravidade, todos podem causar danos ou ruturas
nos equipamentos TI.
6. Flutuações de tensão
Uma flutuação de tensão é uma série de pequenas e aleatórias oscilações natensão, causadas por qualquer carga que exiba variações de
corrente significativas. Um sintoma comum é o
piscar de lâmpadas incandescentes.
Tal como as cavas de tensão, os efeitos prejudiciais de uma sobretensão momentânea degradação dos contactos elétricos e danos nos semicondutores – passam despercebidos por largos
períodos de tempo. Porém, resultados mais imediatos e mais percetíveis são o piscar de luzes e
erros de dados.
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
8
É claro que existem formas de se proteger
contra qualquer um destes tipos de distúrbios
elétricos através da utilização de sistemas de
alimentação ininterrupta, geradores de backup,
supressores de picos de tensão, estabilizadores
de tensão, com terras de proteção adequadas e
outras soluções.
José Soares
Schneider Electric | IT Business | EMS Business
Leader & Consultant
iep
IEP no SPQ EXPO!
Fórum e Exposição de
Normalização, Metrologia e
Qualificação
26 e 27 de Setembro 2013 – Exponor
O evento SPQ EXPO fez a sua estreia na EXPONOR
– Feira Internacional no Porto, nos dias 26 a 27
de Setembro de 2013. Normalização, Metrologia,
Qualificação e Inovação foram as quatro unidades de referência do acontecimento.
Organizado com o apoio do IPQ – Instituto
Português da Qualidade e da APQ – Associação
Portuguesa para a Qualidade, o evento teve
o objetivo de aproximar e integrar pessoas e
organizações nacionais e internacionais num
ambiente técnico-científico.
O evento exibiu uma expressão multifacetada,
com a realização de conferências pluridisciplinares e a exposição que reuniu novas soluções e aplicabilidades no âmbito da Qualidade,
Metrologia , Normalização e Inovação.
Paralelamente ao Fórum, decorreram vários
minicursos prestados por consultores e auditores com experiência relevante nas diversas
áreas ali representadas. Estas iniciativas adotaram uma abordagem orientada para as necessidades sentidas no terreno, com o intuito de
fornecer respostas práticas para diferentes tipos
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
10
de solicitações. O IEP foi uma das entidades que
integrou este grupo de ações, tendo realizado 2
minicursos:
− Normalização na Qualidade do Ar – Ambiente,
Segurança e Higiene Ocupacional;
− Aceitação de redes de comunicações em fibra
óptica – Mitos e equívocos em medições com
OTDR.
O evento reuniu todos os “players” nacionais envolvidos na Normalização, Acreditação, Metrologia e
Certificação, num ambiente que proporcionou às
empresas e aos profissionais do setor uma experiência rica e uma oportunidade única para se
conhecer outras culturas e se ampliar as perspetivas na busca de Resultados e Excelência.
iep
Laboratório do IEP desenvolve
projecto para medição do
ruído em tempo real em todo o
concelho de Matosinhos
Nos dias de hoje a poluição sonora é um problema crescente e uma
das principais formas
de degradação ambiental no mundo moderno.
Um estudo recente da
Comissão Europeia
revelou que morrem 50 mil cidadãos europeus por
ano cuja causa de morte está directamente relacionada com a exposição a níveis sonoros superiores aos recomendados pela OMS (Organização
Mundial de Saúde).
Temos hoje de suportar níveis sonoros demasiado elevados. Exemplos disso são o tráfego
rodoviário, ferroviário ou aéreo; os centros
comerciais superlotados; os bares e discotecas;
e fontes de ruído de cariz industrial, entre outras.
Até mesmo no nosso local de trabalho ou em
nossas casas o ruído de fundo ultrapassa em
larga medida o nível recomendado.
Vivemos rodeados de sons e estes fazem parte da
vida. Cada um dos sons que compõem a paisagem sonora é suporte da informação necessária à
nossa vida quotidiana: as conversas entre as pessoas, os passos de alguém por quem esperamos,
os toques dos telefones, o chilrear dos pássaros a
anunciar a chegada da primavera, etc.
Os sons não são necessariamente algo de mau.
Podem até, em certos casos, ser relaxantes. No
entanto, são muitas as situações em que estes
podem estar na origem de alguma sensação de
incomodidade e desconforto devido aos efeitos
do ruído. De entre as fontes de ruído, a circulação rodoviária é aquela que é mais frequentemente apontada como a que provoca incómodo a
um maior número de pessoas.
As queixas sobre o ruído não são de agora, mas
com o crescimento não sustentável das cidades
este problema tem vindo a agravar-se.
Foi tendo presente estes aspectos que o Município
de Matosinhos avançou com um projecto que tem
por base um Sistema de Gestão e Informação
Ambiental dos Espaços Classificados do concelho de Matosinhos com o intuito de produzir e
reunir dados para uma matriz de indicadores de
estado/qualidade ambiental, visando promover a
conservação e valorização dos espaços naturais
através do desenvolvimento de um sistema de
informação e monitorização ambiental que sirva
de fundamento para planos e projectos de valorização de espaços classificados.
A Matriz Ambiental
será sustentada em
sistemas de monitorização ambiental
assentes em tecnologias avançadas, que
permitirão em tempo
real obter resultados dos equipamentos de
monitorização instalados em vários pontos do
concelho. Os resultados serão compilados num
portal associado a um Sistema de Informação
Geográfica (SIG) Municipal e serão divulgados
através do Sistema de Gestão e Informação
Ambiental dos Espaços Classificados do Concelho
de Matosinhos.
As principais componentes que foram consideradas para a configuração desse sistema foram a
água, o ar, a biodiversidade, o ruído, os resíduos,
os solos e a paisagem. O Laboratório do IEP
colabora com o Município na vertente do ruído,
Revista Animee
11
iep
abrangendo esse apoio a instalação de uma rede
de monitorização acústica em tempo real. Essa
colaboração abrange:
• Estabelecimento de requisitos de qualidade
sonora.
• Monitorização dos níveis sonoros na situação
inicial.
• Quando necessário, implementação de planos
de redução do ruído.
• Acompanhamento e monitorização do impacto
dos planos de acção.
• Informação da população, sendo os dados
disponibilizados online via sistema de informação geográfica.
O sistema de monitorização em contínuo do ruído
ambiente inclui um conjunto de analisadores de
ruído colocados em locais estratégicos do concelho, nomeadamente próximo de espaços classificados e junto das principais fontes sonoras
do concelho. Esta é uma das primeiras redes de
monitorização de ruído, em tempo real, a nível
nacional. Vai permitir conhecer os níveis sonoros
do concelho ao longo do tempo, tornando assim
possível a actuação em situações de incumprimento e a prevenção de novos problemas de
poluição sonora. Este sistema irá ainda permitir
actualizar o mapa de ruído que o Laboratório do
IEP anteriormente elaborou e suportar a elaboração de planos de redução de ruído.
Município de Matosinhos em
visita aos Laboratórios do IEP
No passado dia 25 de Setembro o Sr. VicePresidente da Câmara – Dr. Nuno Oliveira visitou
os Laboratórios do IEP, fazendo-se acompanhar
por diversas responsáveis e técnicas municipais.
Esta visita veio permitir ao Instituto mostrar com
pormenor e rigor todas as suas valências, reconhecimentos e acreditações e, também, estreitar
as relações com a Câmara.
Dr. Nuno Oliveira – Vice-Presidente da Câmara
Dr.a Margarida Moreira – assessora
Eng.a Fernanda Machado – Directora do Departamento de Ambiente
Eng.a Margarida Bento Pinto – Chefe de Divisão do Departamento de Ambiente
Eng.a Sónia Andrea Xavier – Eng.a Ambiente do Departamento de Ambiente
Eng.o Paulo Cabral –Director dos Laboratórios do IEP
Eng.o Esaú Cardoso – Responsável técnico dos Laboratório de ensaios eléctricos do IEP
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
12
Caminho para uma vida urbana
mais sustentável?
Naturalmente.
Dois terços do consumo energético mundial são da responsabilidade dos meios
urbanos. Com mais de metade da população mundial vivendo actualmente nas
cidades, e com um aumento esperado para até cerca de 70% em 2015, torna-se
necessária uma alteração drástica na gestão dos meios urbanos, se queremos de
facto reduzir o consumo de energia e as emissões poluentes, e conseguir manter
o aquecimento global sob controlo. Todos os dias o mundo exige mais energia
renovável – a ABB torna-a possível. Descubra mais em www.abb.pt
T. +351 214 256 000
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cinel
Novos Paradigmas no E-learning
e na Indústria: Laboratórios
Remotos e Virtuais
Hoje em dia com o desenvolvimento e generalização da Internet, os paradigmas e processos de
ensino e formação mudam
radicalmente todos os
dias, e todos os dias surgem novas formas de
difusão do conhecimento
Raúl Cordeiro
e interacção entre formadores e formandos. Hoje
em dia muitas aplicações correm em sistemas
Android nos SmartPhones e outros tipos de telemóveis de nova geração. Ter formação através
dum telemóvel era absolutamente impensável
há uma década.
No início dos anos 80 do séc. XX com o aparecimento e generalização dos gravadores de vídeo
em sistema BETA e mais tarde em sistema VHS,
foram produzidos muitos cursos onde a componente teórica e demonstrativa de experiências
era difundida através de cassetes de vídeo.
A formação profissional, e os vários tipos de
aprendizagem desde a instrução primária até
ao nível Universitário podem assim tirar muitas vantagens das potencialidades da Internet,
desenvolvendo largamente e, em várias vertentes a componente de ensino a distância.
– As sessões práticas... como fazer sessões
práticas a distância, baseadas em sistemas de
e-learning ?
Olhando um pouco para trás na História, o processo de formação a distância é algo que vem
a ser desenvolvido já desde o início do séc. XX,
tendo começado inicialmente, e especialmente
nos Estados Unidos da América pelos chamados “cursos por correspondência”, onde todo o
material quer teórico, quer para ser utilizado em
trabalhos práticos era enviado pelo correio.
Nos anos 60 do séc. XX com a generalização da
Televisão, este meio começou também a ser
usado para permitir a realização de ações de
ensino a distância, e em Portugal foi largamente
utilizado nos anos 70 do séc. XX para a “TeleEscola” que levou o ensino básico e secundário a
todos os recantos do interior do país.
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
14
Mas o grande desenvolvimento dos processos
de formação a distância deu-se com o advento e
generalização da Internet em meados da década
de 1990. Nessa altura este meio de comunicação
poderosissímo e extremamente versátil foi logo
utilizado para os vários processos de ensino e
formação a distância.
No entanto mantinha-se uma limitação, especialmente nas áreas técnicas e da engenharia:
Nos dias de hoje sem dúvida o grande meio de
difusão da formação a distância é a Internet. São
normalmente usados sistemas chamados LMS
(Learning Management Systems) e CMS (Course
Management System). São aplicações informáticas multi-utilizador, baseadas em ambiente
web que permitem construir um ambiente de
formação online com todas as características
administrativas, e componentes pedagógícos
duma escola, universidade, ou centro de formação profissional.
Uma plataforma de e-learning tem o seu
ambiente organizado por perfis. Cada tipo de utilizador pertence a um dos perfis previstos e pode
usar as funcionalidades disponíveis no seu perfil.
Existem normalmente várias funcionalidades
disponíveis numa plataforma de e-learning:
• Construção de cursos e acções
cinel
• Marcação de aulas e sessões de formação de
3 tipos: Presenciais, Síncronas a distância e
Assíncronas.
• Fórum
• Glossário
• Biblioteca
• Secretaria (para apoio administrativo à formação via Internet)
• Consulta de manuais de apoio à formação
• Apoio Técnico (Emissão e resolução de tickets)
Numa plataforma de e-learning existem normalmente pelo menos 4 tipos de utilizadores:
•
•
•
•
Administrador da plataforma
Coordenador do curso
Professor/formador
Aluno/formando
Consoante o perfil existem diferentes funcionalidades ao dispôr do utilizador;
Assim o administrador de plataforma normalmente pode:
• Criar cursos e ações de formação
• Criar e atualizar as aulas e sessões síncronas
e assíncronas e os seus ambientes
• Criar e gerir utilizadores
• Colocar recursos didácticos online
• Definir o aspeto gráfico da plataforma
• Editar e alterar os seus dados de identificação
• Participar no fórum
O coordenador do curso/ação normalmente
é-lhe permitido:
• Editar a estrutura do curso e ação
• Criar e atualizar as sessões síncronas e
assíncronas e os seus ambientes
• Definir as várias turmas do curso e ação ou
ações
• Atribuir professor/formador às várias cadeiras/módulos e turmas do curso e às aulas/
sessões respetivas
• Aceitar alunos/formandos no curso
• Organizar as turmas do cursos
• Atribuir recursos didáticos ás várias aulas/
sessões e cadeiras/módulos
• Editar e alterar os seus dados de identificação
• Participar no fórum
• Definir avaliações teóricas e práticas
Assim o professor/formador normalmente pode:
• Preparar aulas/sessões assíncronas e síncronas
• Lecionar aulas/sessões
• Abrir e fechar sessões/aulas síncronas
• Interagir com os formandos/alunos em aulas/
sessões síncronas, através de chat / vídeo
conferência, disponibilizando conteúdos, etc...
• Realizar provas e trabalhos de avaliação
• Atribuir classificações aos alunos/formandos
• Distribuir trabalhos práticos aos alunos/formandos via plataforma
• Receber e avaliar trabalhos dos alunos/formandos
• Editar e alterar os seus dados de identificação
• Participar no fórum
Assim o aluno/formando normalmente tem ao
seu dispôr as seguintes funcionalidades:
Exemplo de plataforma de e-learning, a plataforma americana “Black Board”, foi uma das primeiras aplicações a
disponibilizar este ambiente.
• Estudar toda a matéria apresentada, lendo
os apontamentos fornecidos, vendo e ouvindo
os vídeos fornecidos , ou seja consultando e
utilizando todos os recursos didáticos disponibilizados
• Participar em sessões/aulas síncronas
• Interagir com o professor/formador nas aulas
síncronas
• Realizar testes de avaliação
• Realizar trabalhos de avaliação e enviá-los
para o professor/formador
• Editar e alterar os seus dados de identificação
• Participar no fórum
Revista Animee
15
cinel
Normalmente em terminologia portuguesa a
sistemas CMS ou LMS chamam-se plataformas
de e-learning.
Escolha de sessões na plataforma de e-learning CINELFORM
transformar a ação de formação ou curso para
um regime de b-learning. Isto significa que a
formação decorre em “blended-learning” ou
seja num sistema misto onde existem sessões
de formação presenciais e sessões de formação
a distância. A componente prática normalmente
desenvolve-se em regime presencial, e a componente teórica em sessões online a distância.
Normalmente os trabalhos laboratoriais desenvolvem-se fisícamente num laboratório em
regime presencial com o formador/professor e
formandos/alunos todos a interagir no mesmo
espaço físico. Assim utilizando esta estratégia,
sempre que um curso tem uma componente
prática torna-se obrigatória a existência de formação presencial.
No entanto existe outra solução com nítidas vantagens !
Os “Online Labs” que por sua vez ainda se
podem dividir em “Laboratórios Remotos” e em
“Laboratórios Virtuais”.
Prova de avaliação na plataforma de e-learning CINELFORM
Com este tipo de plataformas de e-learning é
muito fácil implementar cursos em regime de
e-learning , o que implica que todo o processo
de formação decorra a distância e que toda a
comunicação entre o formando e a equipa formadora se processe através da própria plataforma
de e-learning e dos seus diferentes ambientes
virtuais de formação. Mas na verdade este tipo
de ensino ou formação na maioria dos casos
resume-se à componente teórica, e à distribuição e disponibilização de recursos pedagógicos
para os alunos/formandos pode ser feitas nas
sessões síncronas e assíncronas programadas
na plataforma. Dum modo geral ou autónomamente, ou guiados pelo formador/professor os
formandos/alunos fazem download desses conteúdos ou visualizam-nos simplesmente online
na plataforma.
Quando a formação exige uma componente prática em laboratório, a solução mais comum é
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
16
Um laboratório remoto é um laboratório acedido
através da Internet, mas ligado a um sistema
físico que existe realmente, e com equipamentos
que se podem monitorar e controlar em alguns
casos.
Um laboratório virtual é um laboratório
normalmente baseado apenas em software de simulação,
onde os dispositivos
não têm existência
Laboratório Virtual de confísica, mas o aluno/
trole de tanques
formando “vê” um
ambiente em tudo semelhante ao real.
Estes “Online Labs” podem ser disponibilizados
por Universidades ou outras entidades e estando
instalados e “alojados” num “webserver” podem
ser acedidos a partir de qualquer local via
Internet, apresentando consideráveis vantagens:
• Um só recurso laboratorial pode ser acedido
por vários estudantes, formandos e utilizadores
cinel
• Trata-se dum recurso laboratorial que está
sempre disponível 24/24 h e 7/7 dias
• Se tiver um sistema de gestão de horários de
utilização inteligente pode rentabilizar muito
o tempo de utilização do online lab (se um
formando terminar o seu trabalho antes do
tempo programado, o sistema pode “chamar”
o próximo formando por e-mail).
• É mais económico em termos de recursos
humanos
• Devido aos sistemas de protecção de que
dispõe, não permite que o material seja danificado por uso indevido.
• É assim um sistema mais seguro para formador e formandos, e também para o equipamento
Existem hoje no mundo vários sistemas de online
labs disponíveis, podem ir desde o simples servidor doméstico que um formador pode ter em
casa e disponibilizar os seus trabalhos, como
o exemplo a seguir com o Labview da National
Instruments, que pretende controlar a distância
um sistema de tanques de líquido em ambiente
industrial e também gerir os alarmes quanto aos
níveis atingidos em cada tanque, até sistemas
bastante complexos com vários online labs de
várias áreas da ciência interligados com LMS
ou CMS e quase sempre disponibilizados por
Universidades.
Os laboratórios remotos têm sido desenvolvidos em várias universidades e Instituições em
todo o mundo, assumindo particular realce o
sistema I-lab Shared desenvolvido no MIT –
Massachussets Institute of Technology, e também sistemas desenvolvidos por universidades
australianas, onde este sistema se desenvolveu
muito devido às grandes distâncias do país e ao
facto de muitos dos seus alunos se encontrarem
“off-shore”, isto é separados físicamente pelo
mar, por exemplo na Nova Zelândia, Malásia,
Singapura, etc…
Um dos sistemas com mais desenvolvimento
hoje é o sistema VISIR – Virtual Instrument
Systems in Reality, que começou a ser desenvolvido no Blekinge Institute of Technology (BTH) na
Suécia pelo Professor Ingvaar Gustavsson, e hoje
com servidores em várias partes do mundo além
da Suécia, concretamente nos USA, na Ìndia,
em Espanha na Univ. de Deusto em Bilbao e em
Portugal no ISEP – Inst. Sup. de Engenharia do
Porto.
Este sistema é talvez conjuntamente com o
Sistema I-lab Shared do MIT um dos mais utilizados, sendo possível qualquer escola ou centro
de formação pedir para ser criado gratuitamente
um site de “Online Labs” no sistema VISIR, tal
como o CINEL solicitou à Univ. de Deusto.
Este sistema é baseado num conjunto de servidores que gerem o laboratório remoto que está
fisícamente ligado a uma matriz de relés de
tecnologia do estado sólido que “constroem” na
realidade os circuitos que o utilizador desenha
numa “bread-board” virtual construída com tecnologia Flash.
Estes laboratórios “online” estão hoje a assumir
tal importância que já foi criado pela IEEE um
grupo de estudos dedicado à reformulação da
rede de endereços e sistemas de endereçamento
da Internet (“Standard on Networked Smart
Learning Objects for Online Laboratories: IEEE-SA P1876™”) para fazer face ao número crescente de “Online Labs” que técnicamente não
podem ser tratados na rede como apenas “mais
um computador”, têm de ter um outro nível de
interação e segurança. Este grupo reuniu em
Berlim em Março passado.
Por isso hoje é extremamente importante que
qualquer formando ou aluno da área da electrónica, energia e telecomunicações conheça
esta nova realidade e saiba ligar-se via internet
a estes equipamentos e os saiba configurar e
utilizar, porque muito brevemente todos os equipamentos de comunicações, de electrónica e de
automação industrial serão acedidos e controlados utilizando este novo conceito e tecnologia,
que assim não se esgota apenas na formação em
e-learning, mas tem uma real aplicação em todo
o universo industrial.
Eng. Raul Cordeiro
Director Adjunto da Unidade
de Formação de Lisboa do CINEL
Revista Animee
17
anreee
(In)definições
de uma Diretiva
O que se espera de uma Diretiva Europeia? Para
além da razão óbvia de poder apontar soluções
comuns a problemas da União Europeia – entre
eles o ambiente - é que as suas linhas de orientação para a implementação de políticas nos
diversos Estados Membros sejam claras, objetivas e sem margem para duplas interpretações.
Estaria implícito, por conseguinte, que o conceito
de “linha de orientação” funcionasse como um
baluarte para a melhor direção, indicação, decisão a tomar.
mentas industriais fixas de grandes dimensões
(FIFGD) e instalações fixas de grandes dimensões (IFGD).
Pretendia-se, então, retirar do âmbito de aplicação legal, equipamentos cujas características
se enquadrassem dentro desse conceito. As
FIFGD eram uma exclusão mencionada na diretiva, mas não tinha definição atribuída; o conceito de IFGD não era mencionado nem definido
na diretiva, mas era citado no documento das
FAQ (Frequently Asked Questions) da Comissão
Europeia. Confuso? Ambíguo? Sim.
Em suma, como poderia avaliar-se que determinado equipamento era uma exclusão da diretiva
ou, pelo contrário, estava incluído no âmbito da
diretiva, se as próprias exclusões não estavam
definidas?
Mas será que o objetivo de orientar é sempre
conseguido? Infelizmente nem sempre. A consequência é fácil de perceber: como uma diretiva
tem de ser transposta para o direito legal em
cada país, se houver margem para diferentes
entendimentos, existirão, no limite, tantas interpretações quanto o número de países que fazem
parte da União Europeia.
Ora estes dois conceitos, que passam agora a ser
exclusões explícitas na nova diretiva, já possuem
definição atribuída.
Pensará o leitor que esta é uma boa notícia.
E seria, não fosse o facto das definições agora
disponibilizadas nos conduzirem a uma leitura
dúbia e, em última análise, sobrepondo-se uma
à outra.
Desde que a nova Diretiva 2012/19/EU, mais
conhecida como a Diretiva REEE2 – equipamentos elétricos e eletrónicos, foi revista e melhorada, todas as entidades (como a ANREEE) que
nela são visadas, depositaram as suas expetativas quanto a uma melhor clarificação de conceitos que, no passado, foram motivo de debate,
dúvidas levantadas e até de discórdia.
Dito isto, a ANREEE ressalva que o nível de uma
diretiva nem sempre pode ser exaustivo ao ponto
de esmiuçar todos os pormenores que a compõem e reconhece que a nova diretiva melhorou
substancialmente em relação à sua antecessora,
mas prevê que as dúvidas no setor voltem a surgir e sabe que, pelo menos a exclusão das FIFGD,
passa a vigorar com a entrada do novo decretolei, o qual está previsto para fevereiro de 2014.
Estamos a referir-nos a conceitos que, volvidos
10 anos, voltam a estar na ordem do dia: ferra-
Assim, a nossa Associação iniciará, muito em
breve, trabalhos em parceria com as associaRevista Animee
19
anreee
ções de produtores (AIMMAP e ANEME), a rede
de registos europeia EWRN e envolvimento da
Agência Portuguesa do Ambiente, com o intuito
de disponibilizar dois guias focados na clarificação dos conceitos de FIFGD e IFGD.
Para além destes dois documentos vai desenvolver-se, igualmente, um terceiro guia vocacionado para equipamentos que passam agora a
estar incluídos no âmbito da nova diretiva, como
é o caso dos painéis fotovoltaicos, os quais, tal
como a exclusão das FIFGD passarão a estar
enquadrados de imediato, aquando da transposição da diretiva para diploma nacional.
Os painéis fotovoltaicos, cuja funcionalidade
sempre esteve de acordo com a definição de
EEE – equipamentos para a geração de energia
elétrica – não eram, curiosamente, considerados
dentro do âmbito na antiga diretiva, por não existir entre as dez categorias legais, nenhuma onde
os mesmos de pudessem alocar.
A estes equipamentos estão interligados, inequivocamente, uma miríade de elementos que
são, per si, equipamentos elétricos e eletrónicas,
cuja função é dar suporte a todo o sistema fotovoltaico. Como tal, o guia tem como finalidade
identificar, dentro do sistema, quais os elementos que estão abrangidos ao abrigo da lei e, por
conseguinte, quais os que requerem registo e
tratamento ambientalmente sustentável.
A ANREEE tem, como uma das suas missões, a
classificação de EEE, tarefa essa que compreendemos de delicada importância, pois estamos, no
fundo, a determinar se uma empresa que comercializa EEE no território português, necessita de
estar registada na Associação ou não.
Por conseguinte, o objetivo de construir estes
guias é, essencialmente, fazer com que exista
um entendimento concertado acerca destas
definições ainda pouco claras, de modo a que
a exclusão ou inclusão de equipamentos seja
similar a todas as empresas nacionais e, consequentemente, que esta avaliação se coadune
com o enquadramento dado a nível europeu
pelas restantes entidades de registo, de modo a
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
20
cimentar simetrias de mercado e concorrência
salutar entre empresas.
Contamos ter novidades acerca destes guias já
no início do próximo ano, o que a acontecer, será
disponibilizado no nosso novo website, o qual
convidamos desde já a visitar em www.anreee.pt
Sobre a ANREEE
Missão
A ANREEE tem como missão assegurar, organizar e
manter o registo obrigatório de produtores de EEE (equipamentos elétricos e eletrónicos, DL 230/2004 de 10 de
dez., alterado pelo DL 132/2010, de 17 de dez.) e P&A
(pilhas e acumuladores, DL6/2009, de 6 jan.), de forma
a possibilitar o acompanhamento e fiscalização do cumprimento das suas obrigações e objetivos, fixados nos
referidos diplomas e demais legislação aplicável.
A ANREEE iniciou as suas atividades de registo de
EEE em julho de 2005 e foi licenciada pela Agência
Portuguesa do Ambiente
(então INR) em 23 de Março de 2006. Posteriormente,
obteve o licenciamento para as atividades de registo de
P&A, em 17 de Dezembro de 2009, pelo mesmo organismo.
Atribuições
O registo de Produtores funciona de forma a controlar
as quantidades de produtos novos – EEE e P&A – colocados no mercado pelos seus produtores/empresas.
Estas quantidades são aferidas anualmente (informação sujeita a rigoroso dever de confidencialidade),
permitindo à Associação acompanhar o ciclo de vida
destes produtos e permitir dimensionar a adequada
gestão dos resíduos, de modo a que os mesmos sejam
devidamente valorizados e tratados, reduzindo ao
mínimo os danos ambientais.
É também atribuição da ANREEE informar as entidades
públicas competentes, bem como alertar para eventuais violações da obrigação de registo e atos inerentes,
estabelecidas nos diplomas legais.
É ainda atribuição da ANREEE a emissão de Certificados
de Registo, para os produtores/empresas registados.
A ANREEE é constituída pelas Associações do sector
elétrico e eletrónico português – AGEFE, AIMMAP,
ANEME, ANIMEE, APED, APIRAC, pelas Entidades
Gestoras de Resíduos de EEE e P&A – AMB3E, ERP
Portugal e GVB.
A sua Presidência é rotativa e entre Março de 2013 a
Março de 2015 é conduzida pela APIRAC, na pessoa do
Eng.o Fernando Brito.
certiel
Reabilitação de instalações
elétricas coletivas e de
serviços comuns
Ao longo deste texto, vamos seguir um roteiro
para a reabilitação de uma instalação coletiva
num edifício e respetivos serviços comuns.
estabelecidas, por forma a facilitar a identificação e reparação de avarias.
Com esta metodologia, pretendemos esclarecer
aspetos que entendemos serem fundamentais
para a segurança e que devem ser tidos em
conta, desde a intervenção no quadro de colunas
até às caixas de coluna e ao ponto de alimentação dos equipamentos de serviço comum do
edifício.
Identificação das situações existentes – No âmbito
da remodelação de uma instalação coletiva ou da
instalação elétrica dos serviços comuns de um
edifício, poderemos vir a encontrar instalações
executadas em data anterior ao início de 1975,
sujeitas ao cumprimento do regulamento de
licenças publicado em 1936 em vigor aquando da
sua conceção, ou mesmo anteriores a esta data e
sujeitas, praticamente, a regulamento nenhum.
Uma grande parte das instalações executadas
após a publicação, em 1974, do “Regulamento
de Segurança de Instalações de Utilização de
Energia Eléctrica” e “Regulamento de Segurança
de Instalações Colectivas de Edifícios e Entradas”
(RSIUEE e RSICEE), em vigor até final de 2006,
carecerão também de intervenção, quer por
questões de segurança, quer por questões de
adaptabilidade destas instalação às necessidades e hábitos de consumo atuais, como veremos
adiante.
Generalidades – De uma forma geral, todos os
circuitos deverão ser dotados de condutor de
proteção. As instalações deverão, após reabilitadas, permitir desempenhar, com eficiência
e em condições de segurança, o fim a que se
destinam. Deverão ainda ser convenientemente
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
22
Na reabilitação destas instalações, se adequado,
será boa prática deixar canalizações pré estabelecidas prevendo quer o estabelecimento de
sistemas de energias alternativas tais como
módulos fotovoltaicos, quer o carregamento de
baterias de veículos elétricos.
A Instalação coletiva – A abordagem inicial às
instalações elétricas existentes num prédio coletivo passa obrigatoriamente pelo estudo da instalação coletiva (IC) que as alimenta, que poderá
vir a ser executada em coluna montante ou
recorrendo, desejavelmente e quando possível,
ao estabelecimento dos equipamentos de contagem de forma centralizada, logo com a origem
das entradas no quadro de colunas bem como as
respetivas proteções.
A verificar-se a remodelação de uma IC estabelecida ou a estabelecer em coluna montante,
esta deve ser dotada de:
§Corte geral;
§Caixa de barramentos, caixas de proteção de
saídas e respetivas proteções contra sobreintensidades.
certiel
As caixas de coluna que intersetam a coluna nos
pisos de um edifício deverão ser de tipo e dimensão adequada à quantidade das entradas.
conta as canalizações definidas na regra acima
indicada nas alíneas a) a d), por serem as mais
adequadas.
Para o caso de se optar por uma instalação
com contagem centralizada, as entradas são
estabelecidas diretamente a partir do quadro de
colunas, pelo que se deverá garantir, para essa
solução, que:
A proximidade das canalizações elétricas com
as não elétricas deve ser tal que garanta um
afastamento mínimo de 3 cm. O estabelecimento
destas canalizações dever ser efetuado tendo
em especial atenção o material e estrutura de
suporte das mesmas, garantindo as intervenções
necessárias por todos os intervenientes e resistências às influências existentes.
§Haja caixas de proteção de saída em número
suficiente para as instalações a alimentar;
§São utilizados equipamentos modulares devidamente homologados.
As condições de estabelecimento das canalizações de entrada são as mesmas que as das
colunas e estão definidas na regra 803.4.3 das
Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de
Baixa Tensão – RTIEBT. Estas condições também
se aplicam nas entradas para edifícios de habitação unifamiliar.
Ductos – O estabelecimento em ducto, das instalações coletivas remodeladas, conforme previsto
nas RTIEBT, poderá dispensar-se se a execução
do mesmo se tornar técnica e economicamente
inviável.
Regras gerais das instalações coletivas – As caixas e invólucros das IC deverão ser substituídas
por caixas com classe II de isolamento, pois a
proteção de pessoas, nestas instalações, com
recurso a aparelho sensível a correntes residuais diferenciais, não é aplicável.
Caso se verifique apenas a substituição e modificação de parte da IC, por força da remodelação
de apenas parte das frações no edifício, a substituição total dos invólucros não será fundamental, caso estes se encontrem em bom estado de
conservação e em boas condições de exploração.
No entanto, será necessária a colocação de barreiras isolantes dentro dos mesmos, por forma a
garantir a classe II de isolamento.
As canalizações das IC deverão ser sempre trifásicas e dotadas de condutor de proteção em
todo o seu percurso. Quando se opte por estabelecer canalizações à vista, deverão ter-se em
A secção mínima dos condutores (fases e neutro) que constituem as canalizações das colunas deverá ser de 10 mm2 e sempre em cobre.
A redução de secção do condutor de neutro apenas deverá ser possível quando as fases forem
de secção igual ou superior a 25 mm2; Esta redução de secção nunca deverá resultar em valores
inferiores a metade da secção dos condutores
de fase. O condutor de neutro é, cada vez mais,
um condutor de correntes harmónicas muito
significativas, face à utilização de equipamentos
eletrónicos cada vez em maior número.
Proteções contra sobreintensidades – Para
garantir a proteção contra sobreintensidades, as
caixas de proteção de saídas (CPS) do quadro de
colunas e as caixas de coluna deverão ser sempre dotadas de corta circuitos fusíveis devidamente dimensionados, sendo a opção por cortacircuitos seccionáveis com fusíveis cilíndricos
vantajosa no que respeita à proteção contra
contactos diretos; neste caso, os fusíveis serão
de curva tipo gG de APC – Alto Poder de Corte.
Caso seja adotada a solução com centralização
de contadores, as CPS deverão possibilitar o
estabelecimento de, pelo menos, 1/3 das saídas
trifásicas; a seleção das mesmas é da responsabilidade dos intervenientes.
Serviços Comuns – As instalações afetas à utilização comum em edifícios coletivos deverão, em
regra, ser estabelecidas de tal modo que a sua
entrada tenha origem numa caixa de proteção
de saídas; caso não seja técnica ou economicamente viável, será aceitável que a entrada seja
Revista Animee
23
certiel
estabelecida com origem numa caixa de coluna
estabelecida no piso de entrada do edifico se a
Potência Máxima Admissível (PMA) dos serviços
comuns for igual ou inferior à PMA das instalações de utilização existentes no edifício.
• Isolamento adequado;
• Secção de condutores ativos dentro dos limites mínimos;
• Bom estado de conservação e limpeza;
• Proteção contra sobreintensidades.
As canalizações, quer da entrada, quer dos circuitos de utilização, não poderão, em situação
alguma, ser estabelecidas ou atravessar divisões
ou elementos construtivos pertencentes a instalações particulares.
As ligações e derivações deverão ser efetuadas
em caixas fixas e executadas com ligadores adequados ao número de condutores a ligar, respetiva secção e tipo de alma.
Tal como nas frações, também nestas instalações todos os circuitos deverão ser dotados de
condutor de proteção. Os aparelhos de manobra
e comando deverão garantir todas as condições
de segurança, não devendo apresentar risco de
contactos, quer diretos, quer indiretos.
O código de cores dos condutores ativos deverá
estar de acordo com a codificação em vigor; para
o efeito, poderá utilizar-se identificação sobreposta à original, desde que durável, não sendo
permitida a alteração de identificação do condutor de proteção.
As divisões para uso do condomínio deverão
ser dotadas de quadro parcial com corte geral
omnipolar. A alimentação de quadros parciais
pode ser efetuada, quer por meio de seletividade
horizontal com origem no quadro de entrada –
QE, quer com seletividade vertical (cascata). As
garagens individuais que sejam divisões de uma
fração, assim como os arrumos, salvo condições
impeditivas, deverão ser alimentadas eletricamente por meio de circuitos com origem nos
quadros de entrada da respetiva fração.
As tomadas de uso coletivo não são admitidas,
com exceção das previstas ao abrigo do Artigo
29.o do Decreto-Lei n.o 39/2010, de 26 de Abril
para efeitos de carga de veículo elétrico, e nas
condições regulamentares a definir.
Canalizações – Na reabilitação de instalações
elétricas, as canalizações existentes, em virtude
da data de execução das mesmas, nem sempre
respeitam as condições de segurança e exploração atualmente previstas; ainda assim, será
aceitável a manutenção de canalizações existentes (tubos, caixas e condutores) que garantam
algumas condições:
• Proteção mecânica garantida em todo o seu
percurso;
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
24
Elétrodo de terra e sistema de terras – Todas as
instalações devem ter um sistema de proteção
com elétrodo de terra (ET) das massas, o qual
será dotado de um terminal principal de terra
(TPT), para efeitos de medição da resistência do
elétrodo (RT). Este valor deve ser tal que garanta
que, no caso de defeito de isolamento de um
equipamento ou canalização, a tensão de contacto (Uc) não ultrapasse os 50V.
O bom estado de conservação de um ET e respetivo terminal deve ser garantido, assim como
todos os apertos mecânicos, que se devem
encontrar sem corrosão ou danos visíveis. O ET
deve ainda ser colocado em locais fora da influência de agentes de corrosão ou de envelhecimento e dos locais de presença, passagem ou
permanência habituais de pessoas e/ou animais.
A ligação de antenas UHF/FM ao sistema de
terras deve ser efetuada de tal forma que não
perturbe, em caso de descarga atmosférica, a
instalação de utilização. Esta condição é salvaguardada com a ligação do suporte metálico
destes elementos diretamente ao condutor de
terra, isto é, ao ligador fixo do TPT ou ao elétrodo.
© buchachon - Fotolia.com
Parceiro de Confiança
no seu Negócio
Credibilidade, imparcialidade e rigor
reconhecidos na certificação de produtos
e de sistemas de gestão.
• Presente em 25 países
• Membro de vários Acordos de
Reconhecimento Mútuo
www.certif.pt
Acreditada pelo IPAC
como organismo
de certificação de
produtos, serviços
e sistemas de gestão
Membro de:
R. José Afonso, 9 E – 2810-237 Almada – Portugal — Tel. 351.212 586 940 – Fax 351.212 586 959 – E-mail: [email protected]
empresas
ABB abre concurso para
bolsas de investigação a
universidades em todo o mundo
Financiando o futuro da energia e automação
A ABB, o grupo líder em tecnologias de electricidade e automação, convidou as instituições
universitárias e de investigação em todo o mundo
a apresentarem propostas de apoio a estudantes
promissores, em projectos que combinem investigação académica e aplicação industrial, nas
áreas da energia e automação.
A ABB já colabora com grupos de investigação
académica em todo o mundo. O “ABB Research
Grant Program” foi concebido para alargar e
complementar o círculo dos nossos parceiros
universitários.
“Através deste programa de colaboração com
as universidades, a ABB reforça o seu compromisso para com o conceito de Inovação Aberta.
Promovendo a associação entre investigadores dos centros de investigação da ABB (ABB
Corporate Research Centers) e os melhores
Ampolas de vácuo da ABB
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
26
estudantes e professores em todo o mundo, a
ABB pretende apoiar um verdadeiro ecosistema
de inovação colaborativa”, disse Claes Rytoft,
Chief Technology Officer interino da ABB.
O processo de inscrição decorreu entre 2 e 30 de
Setembro de 2013. O financiamento será aprovado por um ano de cada vez, mas o programa
está concebido para financiar projectos ao longo
de vários anos. Na generalidade, as bolsas terão
valores entre 50.000 e 80.000 dólares por ano, e
o investigador ou candidato principal assumirá a
posição de professor associado numa universidade, faculdade ou instituto de investigação.
Os candidatos contemplados começarão a ser
notificados a partir do dia 31 de Outubro de 2013.
O financiamento terá início em 1 de Janeiro de
2014. Todas as datas poderão ser alteradas pela
ABB.
empresas
Fastned selecciona a ABB
para construir a maior rede
holandesa de carregamento
rápido de veículos eléctricos
Lançamento em todo o país de uma infraestrutura de mais de 200 postos de carregamento
baseados na solução multi-standard da ABB
para carregamento rápido em corrente continua.
A ABB, o grupo líder em tecnologias de electricidade e automação, anunciou recentemente ter
sido seleccionada pela Fastned para fornecer a
maior rede de carregamento rápido da Holanda.
Cada um dos mais de 200 postos Fastned nas
auto-estradas holandesas estará equipado com
vários carregadores rápidos, como os modelos
de 50kW Terra 52 e Terra 53, capazes de carregar veículos eléctricos num período de 15 a 30
minutos. A entrega dos primeiros carregadores
rápidos Terra está prevista para Setembro de
2013. A construção das estações Fastned, que
terão tectos solares, está prevista para 2015.
Até à data, a Holanda é o país mais populoso
a implementar uma rede nacional de carre-
gamento rápido para veículos eléctricos. Os
carregadores serão colocados em todas as autoestradas a uma distância máxima de 50 quilómetros uns dos outros. Graças à concepção multistandard da ABB, a rede servirá todos os veículos
eléctricos dos principais fabricantes europeus,
asiáticos e norte-americanos. A solução de ligação à Cloud baseia-se também num standard
aberto, o que permite à Fastned criar um serviço
de pagamento intuitivo para os condutores.
Ulrich Spiesshofer,
novo CEO da ABB,
afirmou: uma vez
que, tal como está no
terceiro artigo, este
senhor foi entretanto
nomeado CEO. “A Fastned seleccionou a ABB
pela sua experiência comprovada no desenvolvimento e gestão de redes nacionais de carregamento de veículos eléctricos. A ABB oferece
os carregadores e as soluções de software de
primeiro nível na indústria para o serviço remoto,
bem como as ligações para a gestão dos subscritores e dos sistemas de pagamento”.
Cada carregador rápido da ABB ligado à rede
tem uma ampla gama de características de
conectividade, entre as quais se incluem assistência remota, gestão, manutenção e actualizações inteligentes de software. O sistema multistandard da ABB permite todos os protocolos
standardizados em matéria de carregamento
rápido, como CCS e CHAdeMO. Tudo isto é crítico
para a manutenção da compatibilidade dos carregadores com as rápidos alterações que terão
lugar nos veículos nos próximos anos, e permitirá à Fastned alcançar os melhores índices de
Revista Animee
27
empresas
disponibilidade e fornecer um serviço fiável aos
seus clientes.
Bart Lubbers, um dos fundadores da Fastned,
comentou: “Esta rede de postos repartidos por
todo o país constituirá a base de um desenvolvimento comercialmente viável da mobilidade
eléctrica. Prevejo que se verificará uma corrida
dos fabricantes de automóveis para conseguirem
carregamentos mais rápidos e baterias mais
potentes”.
O plano para instalar postos de carregamento
rápido de veículos eléctricos nas auto-estradas holandesas começou em 2011, quando a
Fastned pediu autorização ao Ministério de Infraestruturas para instalar uma rede de carregamento de veículos eléctricos. Em Dezembro de
2011, o governo anunciou o lançamento de um
processo de licitação para dotar de instalações
de carregamento as 245 estações de serviço existentes nas auto-estradas holandesas. A Fastned
ganhou a concessão para 201 estações.
O Grupo ABB (www.abb.com) líder em tecnologias
de energia e automação, possibilita às empresas de
electricidade, água e gás, e à indústria, melhorar o seu
desempenho, reduzindo o impacto ambiental. O Grupo
ABB opera em cerca de 100 países e emprega aproximadamente 145.000 pessoas.
A Fastned (www.fastned.nl) é uma empresa holandesa
fundada em 2011 por Bart Lubbers e Michiel Langezaal
para tornar realidade uma infra-estrutura de carregamento de âmbito nacional. A lógica do negócio
baseia-se no conceito de que o primeiro a entrar neste
mercado poderá escolher as melhores localizações
para o carregamento rápido no país, o que justifica um
investimento precoce.
Ulrich Spiesshofer toma
posse como CEO da ABB
Ulrich Spiesshofer
sucede a Joe Hogan,
após um período de
transição de três
meses, como foi
anunciado em Junho
Ulrich Spiesshofer
sucede a Joe Hogan
como CEO da ABB,
o grupo líder em tecnologias para electricidade
e automação, após o período de três meses de
transição que foi anunciado há três meses. Joe
Hogan continuará em funções como assessor do
Conselho de Administração até finais de Março
de 2014.
Numa declaração de boas vindas, Hubertus
von Grünberg, presidente do Conselho
de Administração da ABB, afirmou: “Ulrich
Spiesshofer tem um excepcional currículo na
formação e desenvolvimento de equipas de
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
28
trabalho, e demonstrou uma excelente capacidade estratégica e notáveis capacidades de
execução”. Acrescentou que Spiesshofer conta
com todo o apoio do Conselho de Administração.
“Esperamos trabalhar em estreita colaboração
com Ulrich para continuarmos a desenvolver o
negócio de energia e automação da ABB sob a
sua liderança”.
A ABB anunciou a nomeação de Spiesshofer
como CEO no passado dia 17 de Junho.
Ulrich Spiesshofer declarou: “Estou impaciente
por trabalhar com a excelente equipa da ABB,
para alcançarmos um crescimento rentável e
continuado, de acordo com a nossa estratégia,
e para criarmos valor duradouro para os nossos clientes, colaboradores e accionistas. Neste
ambiente económico difícil, vamos concentrarnos como equipa em trabalhar incansavelmente
para a satisfação dos clientes, a qualidade e a
execução”.
empresas
Alcatel-Lucent Enterprise
apresenta nova oferta Cloud
em Portugal
Personalização, integração dinâmica de redes
sociais nas comunicações e gestão polivalente
e automatizada de servidores e redes marcam
renovação
A Alcatel-Lucent (Euronext Paris e NYSE: ALU)
acaba de apresentar em Lisboa, na passagem
da tour mundial da sua área de Comunicações
Empresariais em Portugal - Dynamic Tour 2013
– a sua nova oferta de Cloud, direcionada para a
realidade da personalização e consumerização
tecnológica decorrente no mundo empresarial –
a Era do Personal Cloud.
A empresa começou por apresentar a nova versão do OpenTouch Suite for Small and Medium
Businesses, ferramenta sobre IP que uma
empresa pode dar aos seus colaboradores para
transferir chamadas de qualquer dispositivo (PC,
telefone fixo ou telefone móvel) garantindo a possibilidade de criar um perfil de atendimento prioritário, com completa liberdade de movimentos na
transição da chamada sem perda de qualidade. O
utilizador pode até, recorrendo à nova aplicação
My IC Social Networks, utilizar as ferramentas
de colaboração (Messenger, Facebook, Skype,
calendário, entre outras) para melhorar as comunicações e torná-las mais ricas, quer através de
mensagens instantâneas, vídeo, ou outros formatos. Surge ainda com dois novos terminais fixos de
entrada de gama, o 8002 e 8012.
Seguiu-se o OpenTouch Suite Large and Medium
Enterprises, a renovada solução colaborativa de
comunicações para médias e grandes empresas
que ganhou novas funcionalidades para PCs,
iPhone, Android e Blackberry, assim como de
“interactive document sharing” nos iPads para
permitir a interação sobre documentos partilhados numa conferência, a gestão de perfis de chamadas e muitas outras funcionalidades como,
por exemplo, a supervisão de chamadas mesmo
quando o utilizador supervisionado tem vários
terminais. Possibilta à semelhança da solução
para PMEs fazer uma comunicação multi device
(até cinco equipamentos diferentes por colaborador, da empresa ou seus) e multi user (adicionar outros colaboradores a conversas tidas em
vídeo, telefone ou instant messaging).
A empresa voltou-se então para as soluções de
core com a nova VitalQIP, ferramenta de gestão de servidores de DHCP e DNS, e também,
de planeamento de atribuição de IPs a toda a
infraestrutura geográfica do cliente, que viabiliza
uma gestão de forma rápida e automatizada dos
endereços IP na sua rede atual e futura.
Introduziu a Vital Suite, uma ferramenta de gestão e monitorização de performance da infraestrutura do cliente ao nível de servidores, routers,
switches, circuitos e tráfego, entre outros, com a
geração de relatórios para um correto dimensionamento dos recursos e cálculo de acordos de
níveis de serviço. É uma solução focada na gestão end-to-end do desempenho da infraestrutura
suportada em Cloud.
A Alcatel-Lucent Enterprise ligou depois as
soluções de infraestrutura com o utilizador final
ao apresentar a nova oferta de Bring Your Own
Revista Animee
29
empresas
Device que possibilita que as aplicações corporativas possam ser descarregadas nos equipamentos móveis pessoais, mantendo os dois
ambientes (pessoal e empresarial) no mesmo
dispositivo, com a máxima segurança para a
empresa e com a privacidade pessoal assegurada. Já com a ferramenta de Clearpass, desenvolvida em parceria com a Aruba Networks, é
possível mudar de um dispositivo não controlado,
e não autorizado, para uma conexão segura à
empresa mesmo sendo apenas um visitante.
Para o fim ficou a solução de Virtualização de
Data Center que permite aos servidores virtuais
serem atribuídos recursos de rede (políticas de
QoS e Segurança) de uma forma estática ou dinâmica, onde quer que esses servidores virtuais se
situem em cada momento na Cloud. Igualmente
a aplicação de tecnologia Software Defined
Networks neste processo de Virtualização de
Data Center, para responder à alta exigência de
desempenho, QoS e Segurança, às exigências
de tráfego gerado na rede que necessitam de
ser acompanhadas de uma forma imediata por
cada equipamento de rede e onde a memória e
processador de cada switch é programada em
tempo real de forma automatizada por esta tecnologia, para conseguir performances superiores e evitar quebras de serviço.
Na área de demonstração os parceiros Convex,
Comestore, Itway, Nextiraone e Tecnocom mostraram as potencialidades da nova oferta junto
de mais de 100 empresas a operar no mercado
Português.
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
30
Para Luís Coelho, Manager da Alcatel-Lucent
Enterprise para Portugal, “As aplicações e
serviços têm-se transformado, e são esperados como estando, acessíveis a partir de
qualquer lugar, em qualquer altura e a partir
de qualquer terminal. É uma realidade que
traz um novo tipo de colaboradores com novos
hábitos de consumo e um grande potencial
de negócio. É a Era do Personal Cloud para
a qual criámos soluções convergentes entre
a infraestrutura de rede e o utilizador final,
que permitem tornar pessoais e polivalentes
as comunicações empresariais dentro de uma
Pequena, Média ou Grande Empresa”.
Jean-Clovis Pichon, Alcatel-Lucent
Enterprise General Manager para Portugal
e Espanha indicou, “O IDC* previa este ano
para Portugal mais de 35% das organizações
utilizarem serviços cloud e mais de 50% dos
executivos das médias e grandes organizações utilizarem um tablet para acesso a informação corporativa. A nossa experiência é que
o contexto económico acelerou a mobilidade
das empresas Portuguesas e a necessidade
de estruturas mais leves e rapidamente
escaláveis mas com igual disponibilidade e
resiliência. Por outro lado, é um mercado
early adopter em tecnologia e que conta com
boas infraestruturas de telecomunicações.
Este mix torna o mercado português ideal
para adotar cloud assim como para fornecer
soluções de cloud ao mercado internacional”.
*http://www.idc.pt/press/pr_2013-02-26.jsp
empresas
Bosch lança dois novos
descodificadores VIDEOJET
• VIDEOJET 3000 e VIDEOJET 7000 são as novas
novidades da gama
•Elimina a necessidade de utilização de software ou PC adicional
• Desempenho avançado e qualidade HD
O VIDEOJET 3000 é capaz de apresentar vídeos
com uma codificação H.264 de até 60 imagens
por segundo, a partir de fontes PAL, NTSC ou
HD, em redes IP. É, ainda, capaz de descodificar
uma transmissão HD em formato de ecrã inteiro,
ou até quatro transmissões SD em simultâneo
e em quad-mode. Visto que aciona diretamente
uma apresentação HDMI, o descodificador é
ideal para certos tipos de aplicação, como é o
caso dos monitores planos. Em alternativa, pode
ser ligado a um monitor analógico, por via da
saída de vídeo composto por conetores BNC.
Adicionalmente, o descodificador providencia
um canal único bidirecional de comunicação
áudio, paralelo à transmissão de vídeo.
A Bosch acaba de expandir a sua gama de descodificadores vídeo, com a introdução de duas
novas soluções: o VIDEOJET 3000 e o VIDEOJET
7000. Estes novos descodificadores permitem
a transmissão de vídeo, em qualidade HD, para
monitores planos, a partir de câmaras IP.
Com a sua licença IP Matrix de carácter opcional,
a capacidade de adaptação a um teclado IntuiKey
e de integração a clientes vídeo e sistemas de
gestão de vídeo, faz do VIDEOJET 3000 um produto compatível com soluções que vão desde
as mais pequenas e únicas aplicações até as
grandes aplicações distribuídas mas controladas
centralmente.
Ao colocar à disposição do utilizador várias
opções de apresentação, os descodificadores
tornam irrelevante a utilização de equipamentos
ou softwares adicionais, no processo de descodificação de sinais de vídeo. Desta forma, pode
ser feita uma atualização mais económica dos
sistemas de vigilância por vídeo, durante a transição para a tecnologia IP. Além disto, não só a
instalação é facilitada, como o firmware pode
ser atualizado remotamente, garantindo, assim,
que os descodificadores estejam sempre devidamente atualizados.
O VIDEOJET 3000 resolve um problema recorrente nos sistemas de vídeo: o uso da mais
recente tecnologia IP enquanto fonte de recolha das imagens vídeo, ao mesmo tempo que é
utilizada tecnologia analógica nos monitores de
vigilância. O VIDEOJET 3000 corrige o problema
ao permitir uma qualidade de imagem full HD no
momento da descodificação.
O VIDEOJET 7000 apresenta definições de vídeo
mais avançadas e standard para câmaras e
descodificadores. Além das características do
VIDEOJET 3000, este novo descodificador permite acionar diretamente duas apresentações
HD, cada uma delas com uma aparência de ecrã
configurável e independente, o que faz deste
descodificador uma boa escolha para monitores planos. Mais: cada tipo de transmissão e
resolução pode ser descodificado ou dimensionado de acordo com a janela de vídeo desejada.
A apresentação simplificada da transmissão da
câmara ajuda os profissionais de segurança a
concentrarem-se no conteúdo do vídeo, sem ter
de lidar com dificuldades e limitações técnicas.
O sistema corre num sistema operativo integrado, juntamente com o software Monitor Wall,
baseado em HD-capable VideoSDK 5; ambos
Revista Animee
31
empresas
concebidos de propósito para descodificação de
vídeo em alta-definição.
“Os novos produtos da gama VIDEOJET facilitam visualização das transmissões de vídeo
IP em alta resolução, o que, em última análise
permite aumentar significativamente a atenção
do staff de monitorização,” explicou Harold van
den Oetelaar, Gestor de Marketing de Produto
da Bosch Security Systems. “E, ao eliminar a
necessidade de utilização de um PC ou software
adicional, liberta recursos necessários a outro
tipo de investimentos em segurança, como é o
caso da migração de monitores analógicos para
os novos monitores HD.”
Os descodificadores VIDEOJET 3000 e 7000 vieram substituir os seus antecessores: os VIP-XD
e os VIP-XDHD. Estarão disponíveis a partir de
Setembro de 2013. São apoiados pelo Bosch
Integration Partner Program (IPP), sendo passíveis
de ser integrados nos mais variados sistemas.
Bosch lança Tecnologia
Inteligente de localização
• Precisão na localização de objetos independentemente do ambiente e condições meteorológicas
• Alerta para potenciais riscos através da
Análise Inteligente de Vídeo
• Flexibilidade do sistema através de várias
opções avançadas de streaming e gravação
• Facilidade e simplicidade de instalação.
A Bosch Securtiy Systems apresenta a família de
câmaras de rotação horizontal/vertical e zoom
(PTZ) AutoDome 7000, com recursos inteligentes
para aumentar as capacidades de vigilância de
segurança. A AUTODOME 7000 é apresentada
como uma gama superior a outras câmaras
móveis, uma vez que disponibiliza um sistema
de monitorização automatizado e de potência
elevada, que garante a segurança de qualquer
ambiente.
O software de Análise Inteligente de Vídeo (IVA)
da Bosch, incorporado nas câmaras AUTODOME,
processa automaticamente os sinais de vídeo
e alerta o operador para quaisquer riscos de
segurança. Uma única câmara AUTDOME PTZ
pode analisar até 10 cenas diferentes através de
vários critérios como vandalismo, cruzamento de
linhas, etc. Customizáveis para abordar as preon.o 327 - Setembro / Outubro 2013
32
cupações específicas de cada cliente, o IVA permite detetar qualquer tipo de ameaças, de forma
mais atempada, garantindo assim uma melhoria
na segurança em geral.
A Tecnologia Inteligente de Localização única
da Bosch utiliza algoritmos avançados de deteção para monitorizar diferentes movimentos e
localizar, automaticamente, objetos. De facto, os
clientes podem definir quais as condições que
ativam de forma instantânea o serviço de localização, para alertar, por exemplo, para situações
em que haja a circulação de veículos numa direção oposta à que seria correta.
Outra das inovações patentes neste serviço
passa pela possibilidade de os operadores poderem monitorizar um objecto em direto, clicando
no próprio e mantendo-o visível no visor da
câmara. A câmara redefine automaticamente as
definições de zoom para capturar as imagens
mais úteis, detalhando de forma pormenorizada
os objetos de interesse à medida que estes se
movimentam através do seu campo de visão.
A família AUTODOME 700 estabelece um novo
marco para algoritmos de localização inteligente
na medida em que segue um objecto que ultrapassa os limites de privacidade ou se encontra
empresas
temporariamente oculto por um objeto fixo. Tudo
isto, independentemente do ruido de fundo ou de
obstáculos. Caso seja detetado novamente movimento e o alvo volte a aparecer, o AUTODOME
ativa a monitorização continua ao longo da
mesma trajetória, garantindo que as atividades
sejam sempre capturadas.
Esta nova família de câmaras eleva as imagens
para um novo nível de nitidez. Com a AUTODOME
7000 é possível usufruir de uma reprodução de
cores mais precisa e maior detalhe em imagens
com pouca luminosidade. O padrão de definição
da câmara IP oferece um zoom de 28x ou 36x,
sendo que a câmara HD oferece uma resolução
de 1080p, 30 imagens por segundo (IPS) e 20x de
zoom. Por outro lado, esta câmara HD suporta
ainda uma resolução de alta velocidade de 720p
a 60 IPS para capturar os detalhes de objetos
em movimentos em diversas situações: trânsito;
centros de jogos; praças; postos de gasolina ou
noutro tipo de localizações.
Ao utilizar a versão mais recente do firmware
CPP4 da Bosch, a câmara tem capacidade para
suportar quad-streaming de forma a monitorizar
e gravar em direto através da utilização de até
quatro streams independentes e configuráveis.
Independentemente de os utilizadores deste tipo
de câmara pretenderem registar e monitorizar
os espaços em alta definição, as configurações
da câmara adaptam a imagem proporcionando
uma diminuição da resolução para visualização
remota de banda larga.
O novo firmware fornece ainda uma plataforma
de software comum para muitos dos modelos
de câmaras IP da Bosch, tornando a instalação
mais fácil.
As câmaras suportam igualmente um sistema de
gravação de ponta combinado com o armazenamento central para um melhor desempenho. De
facto, com até dois terabytes de armazenamento
através de SDXC, ou 32 gigabytes com SDHC,
os cartões podem ser utilizados para gravações
locais ou de curto prazo.
A AUTODOME 7000 é simples de usar e instalar e vem pré configurado com cinco ajustes
para capturar melhor a qualidade de imagem
nas aplicações mais comuns. Com 256 posições
pré-definidas para a visualização de áreas críticas de monitorização, esta nova câmara é ainda
caracterizada por uma cablagem pré terminada
e com código de cores, bem como um sistema
de ligação rápida para montagem. Desta forma,
A AUTODOME passa a ser mais fácil e rápida de
instalar do que outros domos PTZ, sendo ainda
caracterizada por um kit de fibra ótica que inclui
um módulo de conversão de multimédia exclusivo,
instalado diretamente na caixa de alimentação.
As câmaras IP standard e de alta definição,
codificadores e análises da Bosch funcionam na
perfeição com uma ampla gama de software de
segurança e com soluções de gravação da Bosch
ou de outros fornecedores de sistemas de gestão
de vídeo.
De forma a permitir uma integração mais fácil
e rápida dos produtos Bosch em sistemas de
outros fornecedores, a AUTODOME encontra-se
em conformidade com os padrões ONVIF e com o
Programa de de Integração de Parceiros.
A família AUTODOME 7000 inclui câmaras dome
para interior e exterior, capazes de aguentar
temperaturas que variam entre os -40º e 50º.
O seu revestimento em alumínio, classificado
para IP66 e NEMA4X, permite que as suas funcionalidades atuem sem qualquer problema
até nos ambientes mais húmidos e poeirentos,
garantindo desta forma um ciclo de vida com
níveis de desempenho alargados.
O projeto da fonte de alimentação da AUTODOME
suporta ainda a utilização simultânea de 24VAC
e High Power over Ethernet (HPoE) para uma
cobertura contínua. O que significa que, no caso
de existir uma falha em alguma fonte de alimentação, a outra fonte assumirá o controlo na
perfeição sem ser necessário reiniciar o ciclo de
gravação.
As novas câmaras já se encontram disponíveis
e, para além de substituírem as câmaras IP
AUTODOME 800 HD e AUTODOME 700, irão acrescentar uma opção para incorporar uma câmara
dome HD no teto.
Revista Animee
33
empresas
África do Sul: Eskom faz test
drive de veículos eléctricos
com infra-estrutura da Efacec
Com esta encomenda, a Efacec tem hoje projectos
de referência nesta área em cerca de 20 países em
todo o mundo.
A Efacec foi a empresa escolhida para assegurar
a infra-estrutura de carregamento de veículos
eléctricos na África do Sul, que terá à venda os
primeiros modelos Nissan LEAF a partir de Setembro.
Durante as próximas semanas arranca uma parceria entre a Eskom e a Nissan para um projecto de investigação que visa testar o impacto do
carregamento dos veículos eléctricos no país,
desenvolvendo soluções para a rede, opções tecnologicamente viáveis e tarifas para a mobilidade
eléctrica.
Este projecto surge após uma campanha de sensibilização promovida pela agência ambiental do
país e dos esforços da Agência de Inovação e Tecnologia tendo em vista a criação de uma rede comercialmente viável para utilizar estes veículos.
A Efacec participa com o seu know-how e competências no desenvolvimento da infra-estrututura
de carregamento dos veículos eléctricos.
Com mais esta encomenda, a Efacec passa a ter
projectos de referência em cerca de 20 países em
todo o mundo, entre os quais se destacam Portugal, Noruega, EUA, Turquia, Emirados Árabes
Unidos, Brasil, Espanha, Holanda, Reino Unido, África do Sul, Bélgica, Japão, Luxemburgo e
República da Geórgia.
Efacec fornece
Salamonde II
O fornecimento dos equipamentos para o reforço de potência do aproveitamento de Salamonde,
Salamonde II, foi adjudicado pela EDP ao Consórcio Efacec/ALSTOM. A obra consiste na ampliação
da capacidade de produção de energia e introdução do sistema de bombagem no aproveitamento
hidroeléctrico de Salamonde com a instalação de
um novo gerador/motor de 232 MW.
Com conclusão prevista para Julho de 2015, com
a entrada em funcionamento industrial do novo
Gerador/Motor, esta obra de grande envergadura prevê a montagem do alternador/motor e
das instalações à tensão de produção e de con.o 327 - Setembro / Outubro 2013
34
mando e controlo, bem como o projecto, fornecimento, montagem e comissionamento de um
transformador de potência 255 MVA, da subestação 15/400 kV e das instalações dos serviços
auxiliares de corrente alternada e contínua (CA/
/CC), dos serviços gerais e das instalações de segurança.
A actual barragem de Salamonde, que entrou em
serviço em 1953, é uma barragem abóbada em
betão com 75 m de altura e coroamento à cota
(271,00). A área total de bacia dominada pela
albufeira de Salamonde é de aproximadamente
640 km² (2), gerando um escoamento anual mé-
empresas
dio ligeiramente superior a 1030 hm3, ou seja,
cerca de 33 m³/s.
O novo projecto
Consistirá no aumento da capacidade instalada
na nova central, Salamonde II, permitindo reduzir
as descargas incontroladas e, consequentemente, aumentar a produção de energia associada
aos recursos hídricos próprios (cerca de 76 GWh/
ano de acordo com os estudos de simulação realizados) e proceder à recuperação de energia a
partir do novo sistema de bombagem.
O reforço de potência de Salamonde II aproveitará a queda compreendida entre as albufeiras de
Salamonde e de Caniçada, cujos níveis de pleno
armazenamento se situam respectivamente às
cotas (270,36) e (152,50). O desnível médio entre
estas albufeiras é de 118 m.
Efacec – AEGIS, primeiro
sistema de sinalização
ferroviária de concepção e
fabrico português
A Efacec desenvolveu e colocou ao serviço, no
Ramal do Aeroporto do Metro do Porto, com 1,6
Km de via dupla e três estações, o Efacec-AEGIS,
o primeiro sistema de sinalização ferroviária de
concepção e fabrico português.
O desenvolvimento envolveu três equipas de engenharia, respectivamente para concepção, teste
e avaliação da segurança.
As soluções AEGIS, utilizando hardware, software e metodologias standard, vêm ao encontro das
actuais necessidades de redução de custos por
parte dos clientes, constituindo uma via alternativa de baixo custo às soluções de sinalização
ferroviária tradicionais, assentes em soluções de
hw/sw próprias e, por isso, não padronizadas e
mais caras.
Um novo piloto da aplicação, à Estação de Tamel
da Linha do Minho da REFER, está já em fase
avançada de desenvolvimento.
Alguns aspectos do sistema
A unidade de encravamento está certificada pela
organização internacional de inspecção e certificação TUV SUD, segundo as normas CENELEC (o
comité europeu de standardização electrotécnica
para a indústria ferroviária), com o nível 4, isto é o
mais elevado do Safety Integrity Level (SIL).
A detecção de veículos é assegurada por detectores de eixos que delimitam 21 secções de via.
O controlo e comando do trafego é efectuado por
11 sinais (2 e 3 aspectos) e três aparelhos de mudança de via motorizados.
O comando e controlo da unidade de encravamento, instalada na sala técnica da Estação do
Aeroporto, é efectuado a partir do posto de Comando de Tráfego Centralizado (Guifões) ou, em
alternativa, a partir do posto de comando local
com interface gráfico integrado no armário do
encravamento.
Revista Animee
35
empresas
A importância do teste do
interruptor diferencial
1. Interruptor diferencial: a protecção
do sistema
De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas,
em Portugal existem 5,7 milhões de fogos/habitações e 1,2 milhões de terciários/industria.
Calculando um interruptor diferencial por habitação e pelo menos três por cada empresa, podemos estimar que poderão existir 9,3 milhões de
interruptores diferenciais actualmente em uso.
Os interruptores diferenciais são dispositivos de
protecção, instalados em caixas e quadros eléctricos, cuja finalidade é a de proteger instalações
e pessoas, cortando a alimentação em caso de
derivações à terra.
De facto, o interruptor diferencial corta
a alimentação da
instalação em caso
de falha, protegendo
as pessoas perante
contactos directos e
indirectos. Este dispositivo mede a diferença de intensidade entre
o cabo condutor e o neutro (ver imagem): numa
instalação com falhas existirá uma diferença
entre a corrente de entrada e a de saída que
se estará derivando à terra através da carga,
aumentando o risco de electrocussão das pessoas por contacto indirecto. Neste caso, o interruptor diferencial dispara automaticamente cortando a tensão na instalação.
Apesar da alta fiabilidade dos interruptores diferenciais:
Ø
Não podem garantir uma protecção de
maneira indefinida sem uma mínima manutenção;
Ø
As condições ambientais, a qualidade do
fornecimento energético, dos períodos prolongados no qual o dispositivo não se usa
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
36
e os usos incorrectos do mesmo, reduzem
significativamente a eficiência da protecção
afectando o seu funcionamento. Por tanto, é
conveniente substituir os diferenciais em caso
de uso anormal dos mesmos.
Ø
Recomenda-se substituir os diferenciais
anteriores a 2001 ou aqueles em que ignoramos a data de instalação, de acordo com
a informação UNE 201007:2007, já que não
cumprem com os requisitos e ensaios mais
restritivos que aparecem nas últimas normas
publicadas, actualmente em vigor.
2. Teste do interruptor diferencial: o
que é porque é e importante
É necessária uma verificação regular do interruptor diferencial para assegurar um correcto
funcionamento do mesmo antes das falhas. Por
isso, o usuário deveria realizar uma comprovação periódica ao estado dos diferenciais. Uma
forma simples e prática de verificar o estado do
diferencial é pulsar o botão de teste “T” existente em todos os diferenciais. Em caso de que o
diferencial não corte a tensão ao pulsa-lo, deveria substituir imediatamente o dispositivo por
outro novo. Todos os fabricantes recomendam
a verificação periódica dos diferenciais através
deste botão de teste.
A verificação periódica dos diferenciais permite
ao usuário:
Ø
Ter a certeza que o diferencial actuará em caso de
perigo
Ø
Conhecer com exactidão as
condições reais do interruptor diferencial
Apesar das recomendações de verificação periódica dos interruptores diferenciais recolhidas na
empresas
informação UNE 201007:2007 e das realizadas
pelos próprios fabricantes, poucos usuários
realizam esta prova e a maioria a desconhecem,
pelo que uma alta percentagem de instalações
poderá não estar correctamente protegidas com
o perigo que isto acarreta para as pessoas.
3. Como garantir uma correcta
protecção diferencial
Para aumentar o nível de segurança e assegurar
que as protecções diferenciais cumprem totalmente a sua função de protecção, seria recomendável:
Ø
Liberar o usuário final, da obrigação de realizar a prova periódica do diferencial. Como
já mencionado, a falta de preocupação pela
segurança, a falta de conhecimento sobre a
função do diferencial o desconhecimento das
passíveis consequências, fazem com que não
se realizem as provas de forma periódica.
Ø
Conseguir que o interruptor diferencial mande
um aviso ao usuário indicando que existe um
problema com a protecção.
intempestivo devido à presença de trovoadas
ou manobras da red, ReStart Autotest rearmará o diferencial em menos de 10 segundos,
após ter comprovado que não existem derivações à terra na instalação; em caso de que
exista um defeito permanente por avaria na
instalação, o dispositivo se bloqueará, indicando ao usuário mediante uma luz vermelha
fixa a existência de um problema.
O produto está disponível na versão monofásica, para aplicações domésticas, e na versão
trifásica para aplicações no sector terciário e
industrial. Este dispositivo está especialmente
indicado para ambientes onde a sujidade, agentes atmosféricos e poluição possa reduzir drasticamente a vida útil do dispositivo quando não se
realizam as provas de forma periódica. Os dispositivos Autotest são também uma solução muito
segura no sector terciário: lojas, escritórios,
hospitais e lugares de pública afluência, onde o
número exposto de pessoas aumenta, pelo que a
segurança cobre uma maior importância.
O uso de diferenciais
que realizem este
teste de forma automática representa
uma solução real ao
problema da fiabilidade dos dispositivos
de protecção.
4. A solução: ReStart Autotest
A solução dos problemas mencionados existe já
no mercado. O seu nome é ReStart Autotest da
Gewiss, a única protecção diferencial que:
1. Realiza um teste automático do diferencial
cada 30 dias sem intervenção do usuário,
garantindo a eficiente funcionalidade da protecção.
2. Graças ao circuito interno de by-pass, realiza
o teste sem cortar a tensão da alimentação.
3. Garante também o rearmamento automático
do diferencial. Quando se produz um disparo
5. Conclusões
O uso de dispositivos equipados com Autotest
garante segurança total no sistema eléctrico.
Por isso, a sua avançada tecnologia:
Ø
Garante uma funcionalidade total e fiável da
protecção.
Ø
Elimina o risco de perigo real para as pessoas evitando ter uma protecção obsoleta e
não operativa
Ø
Permite ao usuário ter uma confiança contínua e com total segurança.
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37
empresas
JANZ marcou presença
na
European Utility Week 2013
A Janz - Contadores de Energia esteve, novamente, presente no maior evento do sector energético
a nível europeu, que decorreu em Amesterdão,
entre os dias 15 e 17 de Outubro.
A European Utility Week é actualmente o maior
evento internacional das empresas que intervêm
neste sector (desde fornecedores, fabricantes às
empresas de distribuição de energia), sendo uma
oportunidade única para a empresa evidenciar a
sua crescente capacidade tecnológica.
A Janz é já uma referência internacional no fornecimento de soluções de gestão de energia e de
Smart Grid s.
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
38
empresas
Rittal apresenta o novo Micro
Datacenter Level E.
O novo Micro Datacenter Level E da Rittal é o
Datacenter seguro e ideal para as PME’s que
necessitam de proteger a sua infraestrutura TI
em 42 ou 47 U’s de altura.
As aplicações e os dados críticos das empresas
não estão só expostos a ataques de hackers
e vírus. O novo Micro Datacenter Level E da
Rittal protege contra os perigos físicos, como
fogo, água, pó, fumo e acesso não autorizado,
proporcionando assim uma proteção robusta e
fiável e, ao mesmo tempo flexível. Esta solução
é totalmente compatível com o novo rack TS IT
de 19’’. Com uma vasta gama de acessórios, este
novo Micro Datacenter pode ser ampliado, correspondendo assim às necessidades do cliente
podendo o investimento ser feito gradualmente e
de forma ajustada ao crescimento da empresa. A
sua estrutura modular permite a montagem em
lugares de difícil acesso, ou a ser integrada no
centro de processamento de dados já existente.
Nem todas as empresas têm a necessidade ou
o orçamento para construir um Datacenter com
30 ou mais m², querendo simplesmente construir um à medida das necessidades, garantindo
a máxima proteção e segurança com o mínimo
investimento possível. Se necessário, o novo
Revista Animee
39
empresas
Micro Datacenter Level E pode ser desmontado e
voltar a ser montado noutro local. Esta funcionalidade é a maior garantia de que o investimento
está sempre assegurado.
Flexibilidade graças aos painéis laterais
inteligentes
As entradas de cabos nos painéis laterais são um
recurso adicional. Se necessário, estas podem
também ser fornecidas com um tubo de plástico de diâmetro mais largo que o normal. Isto
é recomendado, por exemplo, para a entrada
e saída de água necessária à instalação uma
solução de refrigeração LCP (Liquid Cooling
Package) da Rittal. As entradas de cabos são
facilmente seladas e outros cabos podem ser
inseridos mais tarde.
Adaptabilidade perfeita para o uso
eficiente do espaço
O Micro Datacenter Level E está disponível como
uma solução completa, incluindo o rack de 19’’ e
uma variedade de dispositivos de climatização.
Graças às entradas de cabos nos painéis laterais
é possível ligar até 4 módulos de segurança,
como também é possível a utilização dos bastidores já existentes. O armário possui placas que
dividem o seu interior em zonas quentes e frias,
assegurando a eficiência do fluxo do ar dentro
do Micro Datacenter e auxiliando a sua refrigeração. Todos os componentes são pré-configurados para proporcionar uma rápida instalação.
O design do novo rack TS IT foi concebido de modo
a que o uso de ferramentas não seja necessário
aquando da inserção de componentes dentro do
armário, economizando o tempo de instalação.
O equipamento adequa-se às suas
necessidades
Os componentes e os equipamentos são modulares e podem ser combinados livremente. Estes
incluem o sistema de monitorização CMC III, as
várias soluções de climatização da Rittal, como
o LCP, o sistema de alarme e extinção de incêndios DET-AC, a distribuição de energia através
da PDU (Unidade de Distribuição de Energia) e
as réguas de energia (PSM). Bem como incluem
uma vasta gama de fechos de segurança.
A garantia de proteção contra de incêndios
durante 90 minutos, em conformidade com a
norma DIN 4102, é consistente com os modelos
anteriores. Em caso de incêndio, a temperatura
no interior do Micro Datacenter não irá aumentar
acima dos 50K dentro dos primeiros 30 minutos
e a humidade relativa permanece abaixo de 85%.
O Micro Datacenter também é resistente ao pó e
aos jatos de água fortes (IP56) e está disponível
com 4 níveis de segurança à intrusão, de acordo
com a norma DIN EN 1627. Os gases e fumos
que são gerados após a extinção do incêndio não
irão entrar no armário. Todos os testes foram
realizados e confirmados por organizações credenciadas.
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
40
Para mais informação contacte o seu gestor de
conta ou envie um pedido de esclarecimento
para [email protected].
empresas
Rittal Portugal distinguida
pela Efacec
No passado dia 23 de Maio a Efacec distinguiu os
seus melhores fornecedores.
Numa cerimónia restrita, realizada no
auditório principal
da sede da empresa
em Leça do Balio, e
presidida pelo seu
Eng. Jorge Faria da Mota
administrador execu(Diretor Geral e Administrador
tivo, Eng.º Francisco
da Rittal Portugal) e Eng.o
Almada Lobo, a
Francisco Almada Lobo
Efacec premiou 4, de
(Administrador Executivo da
um horizonte de 323,
Efacec)
fornecedores que se
destacaram durante o ano de 2012 pela excelência, não só em relação aos produtos, mas, e
principalmente, em relação aos serviços e valor
acrescentado para o desenvolvimento do negócio da Efacec em todo o mundo. A representar
a Rittal Portugal esteve Jorge Faria da Mota,
Diretor Geral e Administrador da empresa em
Portugal.
– Datacenters de alta-segurança para micro,
médias e grandes empresas;
– Serviços de consultadoria, gestão de projeto,
instalação, manutenção e assistência técnica
pós-venda.
O nosso compromisso para com o mercado
português vai muito para além de uma relação
fornecedor/cliente.
Estamos fortemente empenhados em ajudar
as empresas portuguesas a conquistar novos
negócios e novos mercados, explorando todas as
oportunidades a nível internacional.
Só uma empresa líder e global como a Rittal
(presente direta e indiretamente em mais de 130
países) pode proporcionar as condições necessárias às empresas portuguesas para, com total
segurança, exportarem as suas soluções para
mercados distantes, garantindo-lhes o apoio e
suporte pós-venda.
“Para a Rittal Portugal esta distinção não só
honra a empresa e todos os seus colaboradores, como, pelo reconhecimento do trabalho
desenvolvido, a incentiva a dar continuidade a
um projeto de afirmação e liderança no mercado
português, em todas as vertentes em que a Rittal
desenvolve a sua atividade empresarial:
–Envolventes metálicos e de poliéster para os
setores de automação industrial, distribuição
de energia de baixa tensão e bastidores de
19’’ para redes informáticas e alojamento de
servidores;
– Sistemas de climatização para quadros de
automação e de distribuição de energia, bem
como para “Datacenters”;
– Sistemas de barramentos e suporte de aparelhagem para armários elétricos;
Dr.a Ana Cristina (Responsável
pela Direção de Comunicação
e Sustentabilidade da Efacec)
e Eng. Jorge Faria da Mota
(Diretor Geral e Administrador
da Rittal Portugal)
Por outro lado, a
excelência da imagem da Rittal a nível
mundial garante às
empresas portuguesas o acesso imediato a mercados
exigentes como a
indústria automóvel,
aeronáutica, construção naval, transformadora, alimentar,
energia, indústria de
máquinas, etc. “.
Jorge Faria da Mota terminou desejando à
Efacec os maiores sucessos na conquista de
novos negócios e mercados a nível mundial.
Revista Animee
41
empresas
Novo Centro de Dados
da Portugal Telecom
adota soluções
de distribuição elétrica
da Schneider Electric
• A Schneider Electric Portugal forneceu a solução de distribuição elétrica para o Data Center
da PT na Covilhã, composta por um sistema
completo de energia elétrica em baixa tensão e
infraestrutura física de suporte aos outros sistemas críticos de arrefecimento TI
A Schneider Electric, especialista global em
gestão de energia, foi a escolhida pela Portugal
Telecom (PT) enquanto fornecedor principal para
a realização da parte elétrica do seu Centro de
Dados na Covilhã.
O objetivo desta instalação passou por tornar o
novo Centro de Dados 100% sustentável e altamente rentável em termos de custos e no menor
tempo possível.
De modo a que fosse possível suportar um
espaço com uma área bruta de construção total
de cerca de 75.500 m2, num edifício com 33
metros de altura que acolhe apenas três pisos
(cada um com uma altura equivalente a 11
metros), foi indispensável uma estrutura única
de energia elétrica capaz de garantir o funcionamento das instalações.
A solução implementada mantém os custos elétricos em baixa, respeitando todos os objetivos
de disponibilidade, densidade e escalabilidade.
Nos Centros de Dados de hoje, a integração
simples destes sistemas de distribuição com a
gestão constitui uma necessidade que garante,
não só que a disponibilidade é cumprida, mas
também que a eficiência é maximizada numa
base contínua, para além de disponibilizar as
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
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medidas e reportar todos os dados energéticos,
imprescindíveis ao cumprimento das principais
métricas de desempenho.
Esta arquitetura integrada e modular de distribuição elétrica, foi projetada para cumprir
as necessidades de controlo e otimização da
infraestrutura do Data Center, bem como, satisfazer os requisitos de Fiabilidade e Eficiência
Energética definidos pelo modelo de negócio da
PT.
O fornecimento da Schneider Electric assentou na implementação de150 quadros elétricos
OKKEN e PRISMA, principais e secundários,
instalados entre o edifício de Suporte e o Bloco
Técnico. De assinalar que os referidos quadros
são todos projectos de engenharia nacional,
tendo sido construídos integralmente no nosso
país.
A infraestrutura adotada assenta num conceito de sistemas pré-fabricados, modulares,
de rápida e fácil instalação, Type-Tested com
impactos na redução quer ao nível do CapEx
como do OpEx, assim como em termos de sustentabilidade, atendendo tanto às atuais necessidades como numa perspetiva de crescimento
futuro do negócio. De destacar, a implementação de Canalizações Elétricas Pré-Fabricadas
“CANALIS”, que conta com mais de 200 traçados (linhas de alimentação) que asseguram o
transporte e a distribuição de energia e ainda a
iluminação das salas de servidores; perfazendo
no seu percurso, um total que ultrapassa os 5
Km end-to-end, do edifício ao rack de servidores.
empresas
Aqui, encontramos toda a extensão da gama de
equipamentos de distribuição elétrica, proteção,
controlo e gestão dos sistemas elétricos em
Baixa Tensão da oferta Partner, Acti 9, Compact,
Masterpact, Powerlogic, essenciais para garantir
uma operação 7/24/365.
Nesta sua primeira fase, a construção do Centro
de Dados da PT exigiu 19.2 MVA de potência
instalada, o que a torna na primeira instalação
de última geração (Centro de Dados 2.0) desta
envergadura em Portugal.
Financeiramente, para a PT, a escolha de soluções Schneider Electric justificou-se pelos benefícios associados, quer à qualidade das soluções,
quer ao acompanhamento da obra e ao apoio
que a Schneider Electric fornece a médio/longo
prazo, bem como ao nível da poupança do consumo energético. O investimento realizado em
soluções Schneider irá contribuir para que o
Centro de Dados possa atingir, no primeiro ano
de operação, uma redução de 40% no consumo
energia além de uma redução de 50% nas emissões de carbono.
Paralelamente, a monitorização remota da solução Schneider Electric irá contribuir para a
redução dos consumos de eletricidade, possibilitando atingir as melhores métricas de Eficiência
Energética em Centro de Dados PUE (Power
Usage Effectiveness) a plena carga.
A motivação da escolha da Schneider Electric
prendeu-se com a confiança na marca, dada a
sua tradição no mercado e utilização de soluções
portuguesas. A Schneider Electric tem uma vasta
abrangência em termos de soluções e qualidade
“Best in class” dos equipamentos, disponibilizando inúmeras especificidades, mecanismos
de auxílio à gestão, e também sistemas de refrigeração integrados, o que permitiria à Portugal
Telecom o cumprimento dos seus objetivos:
Diminuir a elevada dependência energética e
o impacto ambiental; contar com profissionais
altamente qualificados; obter o melhor equipamento em termos de inovação, tecnologia e
investimento.
Para David Claudino, Country President da
Schneider Electric Portugal, os benefícios são
claros: “O principal benefício passa pela operação rentável de um projeto desta dimensão.
A gestão remota dos sistemas permite poupar
tempo e dinheiro, garantindo o total funcionamento sustentável do edifício. Com estas soluções é possível ainda ter acesso à informação
da sua operação em tempo real, o que permite
prever e atuar proativamente perante situações
que possam perturbar o normal funcionamento
do Centro de Dados ”.
A escolha Schneider Electric esteve sempre
aliada aos requisitos obrigatórios daquele que
foi considerado um dos maiores projetos da
Portugal Telecom. Para além da certificação
Leed Gold e certificação Leed Platinium já alcançadas pela PT, a Schneider Electric Portugal permitiu ainda à empresa dar resposta aos requisitos da certificação Uptime Institute Tier III, e
ainda garantir ao projeto da Covilhã o estatuto de
Green Data Center.
Sobre a Portugal Telecom
A Portugal Telecom é um operador global de telecomunicações com mais de 100 milhões de clientes a
nível mundial. Em Portugal, onde detém uma posição
de liderança nos mercados em que opera, a empresa
proporciona uma vasta gama de serviços fixos e
móveis, incluindo acesso de banda larga, voz e televisão, cobrindo todos os sectores das telecomunicações:
clientes particulares, residenciais, soluções empresariais e ofertas grossistas.
A Portugal Telecom assume-se como a entidade
Portuguesa com maior projecção nacional e internacional, particularmente no Brasil e África, e dispõe de
um portfólio de negócios diversificado, em que a qualidade e inovação constituem aspectos determinantes,
estando ao nível das mais avançadas empresas internacionais do sector.
A Portugal Telecom está cotada na Euronext e na
Bolsa de Nova Iorque, assim como nos principais
índices de sustentabilidade DJ Sustainability Index e
FTSE4GOOD.
Revista Animee
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empresas
As luminárias coroada,
desenhadas por Souto de
Moura, colocaram Valença no
mapa global da iluminação
moderna
Valença é uma das mais impressionantes cidades muradas de Portugal. Localizada na margem
esquerda do Rio Minho, o seu valor estratégico é
facilmente entendido quando olhamos para a Espanha, do outro lado do Rio.
mau estado. Para substituí-las, Souto Moura, arquiteto convidado pelo Município para liderar todo
o projeto, desenhou a luminária Coroada combinando um design revivalista com as tecnologias
mais eficientes da altura.
Atualmente o seu Centro Histórico é um importante local comercial, com perto de 2.000 lojas, onde
os muitos visitantes diários, portugueses e estrangeiros, vêm para fazer compras e passar momentos agradáveis andando pelas estreitas ruas medievais que compõem a malha urbana local.
Em 2006 o Município lançou um projeto de requalificação do espaço intra-muralhas que incluía a remodelação da iluminação por equipamentos mais
eficientes. O objetivo era renovar todos os espaços
públicos dentro das muralhas da cidade, tornando-o um lugar mais confortável e mais seguro.
Porque a iluminação tem um impacto significativo em espaços públicos urbanos a renovação de
todas as luminárias foi desde logo definida como
um parâmetro fundamental. Antes da intervenção, a iluminação geral era assegurada por lanternas clássicas antigas, ineficientes e em muito
Devido ao seu tamanho, a intervenção foi dividida em 3 fases. Na 1.a e 2.a Fases foram substituídas 57 lanternas de 150W de vapor de sódio, pelo
mesmo número de luminárias Coroada equipadas
com lâmpadas de 70W CDM-T, as mais eficientes
à data da execução destas fases do projeto. Na altura, e em relação à parte intervencionada, esta
1.a e 2.a Fases
Quantidade
luminárias
Potência
unitária (W)
Potência
total (W)
Consumo
anual (kWh)
Antiga
150W/VSAP
57x150W
180
10.260,00
44.939,00
Nova
70W/CDM-T
57x70W
84
4.788,00
57.238
Instalação
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44
Economia
53%
empresas
ONO
M
L
68%
IA G
EC
são da 3.a fase do projeto, em 2012, o serviço de
I&D – Investigação e Desenvolvimento, do Centro
de Competências da Schréder, apresentou uma
evolução da luminária Coroada para tecnologia
LED, mantendo exatamente o mesmo design,
mas melhorando a performance e a eficiência.
Relativamente ao, já de si eficiente, modelo anterior com CDM-T as novas Coroada com 16 LED,
consumo 27W, representam uma mais valia em
termos de economia superior a 30%. No entanto em comparação com a instalação substítuida
nesta 3.a fase a economia é superior a 85%. No
conjunto das 3 fases da intervenção a economia
global é de 68%.
B
LO A
Foram estes números impressionantes que levaram o Júri do Prémio AURORALIA a distinguir
Valença com o 2.o lugar na edição de 2012.
intervenção representou uma significativa redução de 53%, quer no consumo energético quer
nas emissões de CO2.
3.a Fase – 2012, conversão para
tecnologia LED
De 2006 a esta parte, a (r)evolução na iluminação
tem sido permanente. Tendo como mote principal
a eficiência energética, mas não só, os LED rapidamente alteraram o panorana vigente no início
deste processo. Nesta perspetiva, para a conclu-
3.a Fase
Quantidade
luminárias
Potência
unitária (W)
Potência
total (W)
Consumo
anual (kWh)
Antiga
150W -VSAP
55x150W
180
9.900,00
43.362,00
Nova
16 LED/27W
55x27W
27
1.485,00
6.504,00
Instalação
Economia
85%
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empresas
Os projetores focal
destacam os monumentos
e as zonas verdes no interior
da fortaleza de Valença
da Misericórdia ou a Igreja de Santa Maria dos
Anjos, uma igreja Românica datada do século XIII.
Para o efeito foram utilizados projetores Focal,
maioritariamente com lâmpadas CDM-T de 35W,
montados em bateria, equipados com os acessórios fotométricos adequados aos efeitos pretendidos, colocando a luz nos pontos que se pretendia realçar.
Em complemento à iluminação urbana, o Município de Valença também quis dar destaque a alguns edifícios históricos como é o caso da Capela
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Os mesmos projetores,
montados em pontos de
luz Focus, foram igualmente utilizados para a
iluminação das zonas verdes encostadas à muralha na
zona mais a norte da fortaleza.
empresas
Siemens torna-se parceira
da EDP na atualização de
sistemas energéticos
• Parceria demonstra a confiança depositada
pela EDP nos serviços de excelência Siemens
• O sistema fornecido pela Siemens representa
um processo crucial em todo o funcionamento do sistema eléctrico da EDP
O setor de Infrastructure & Cities da Siemens
Portugal torna-se parceiro da EDP – Energias
de Portugal na atualização de sistemas com vista à melhoria da qualidade de gestão e abertura
de novas unidades de produção, nomeadamente
hídricas, que estão a entrar em funcionamento.
Esta parceria demonstra a confiança acumulada
em projectos anteriores com a EDP, e que são
marcados pela excelência e qualidade das soluções e dos serviços prestados pela empresa.
do deverá a empresa vender energia bem como
adquirir combustíveis.
Este sistema inovador da Siemens conta com o
mais recente e avançado sistema de gestão de
energia da empresa, o Spectrum Power 5, o qual
será instalado em Lisboa com um servidor redundante na Régua. A instalação, que se prolongará
até meados de 2014, trará uma solução de gestão
incomparavelmente mais robusta, quer ao nível
do poder de processamento e dos algoritmos utilizados, quer ao nível do hardware, sistemas de
redundância e disaster recovery disponibilizados, assim como representará para o cliente uma
melhoria na já elevada fiabilidade do sistema de
despacho, com ferramentas adicionais que o tornarão ambientalmente mais sustentável.
Esta modernização de sistemas de gestão de
energia da EDP torna-se fundamental para uma
resposta eficaz às necessidades dos clientes,
permitindo uma redução significativa dos desperdícios, maximizando a rentabilidade operacional.
Para a EDP é fundamental ter sistemas de gestão
da produção energética eficientes, por isso confia
há largos anos nos sistemas de gestão fornecidos
pela Siemens.
O sistema de gestão de produção de energia
fornecido pela Siemens representa um processo crucial em todo o funcionamento do sistema
elétrico, tornando-se responsável pela recolha
e armazenamento de diversas medidas e sinalizações provenientes das várias centrais hídricas
e para a tomada de decisão da empresa e passam por identificar as centrais que deverão ser
colocadas em serviço, por quanto tempo, quan-
O Setor Infrastructure & Cities da Siemens (Munique,
Alemanha), que conta com cerca de 90.000 colaboradores, oferece tecnologias sustentáveis para as áreas metropolitanas e suas infra-estruturas. A gama de
produtos abrange sistemas e soluções para a gestão de
tráfego inteligente, transporte ferroviário, redes elétricas inteligentes, edifícios energeticamente eficientes,
proteção e segurança. O Setor é constituído pelas Divisões Building Technologies, Low & Medium Voltage,
Mobility & Logistics, Rail Systems e Smart Grid.
Revista Animee
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empresas
Estudo da Siemens:
até 2030, o setor mundial
de energia pode cortar
emissões de CO2 equivalentes
às emissões anuais totais da
União Europeia
• Procura global de energia deverá crescer
mais de cinquenta por cento até 2030
• Previsões indicam que as emissões de CO2 no
setor da energia crescerão 25% no mesmo
período
• Uso de gás natural em vez de carvão na produção de energia poderá até reduzir as emissões de CO2 em comparação com os níveis
atuais
• O abandono da produção de energia com recurso a carvão evitará emissões de CO2 superiores ao total de emissões da União Europeia
A Siemens acaba de revelar um estudo que indica
que a procura energética global deverá aumentar
em média quase três por cento ao ano nesta e
na próxima década. Cumulativamente, este crescimento moderado fará com que a procura energética global aumente em mais de cinquenta por
cento até 2030. Se novas termoelétricas forem
criadas, como se prevê, as emissões de CO2 deverão crescer vinte e cinco por cento ou 3.500 megatoneladas. Estas são as descobertas do estudo
recém-publicado pela Siemens e pelo Professor
Horst Wildemann da Universidade de Munique,
cujos resultados foram apresentados hoje no
Congresso Mundial de Energia (WEC) em Daegu.
“Se, até 2030, as termoelétricas movidas a carvão forem substituídas em ampla escala por termoelétricas a gás, as emissões de CO2 cairiam
cinco por cento em comparação com os níveis de
hoje”, diz o Professor Wildemann. “Claramente
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seria ilusório substituir todas as termoelétricas
movidas a carvão por unidades movidas a gás –
porém os potenciais identificados são realmente
impressionantes”, continua Wildemann. As emissões globais de CO2 que poderiam ser eliminadas,
por ano, com o fim da geração de energia a partir
do carvão são equivalentes às emissões totais de
CO2 de todos os 28 países da União Europeia.
“No estudo, examinámos as situações locais e
as diferentes necessidades em várias regiões
do mundo”, observa Michael Suess, membro do
Conselho de Administração da Siemens AG e CEO
do setor Energy da empresa, na apresentação do
estudo no Congresso Mundial de Energia (WEC)
em Daegu. “É claro que para além da sustentabilidade e da necessidade de fornecimento fiável
de energia, a economia será sempre importante –
não haveria motivo para fechar as novas termoelétricas movidas a carvão antes do prazo, apenas
para cortar as emissões de CO2. Mas é igualmente visível que somente a expansão de fontes de
energia renovável não melhora automaticamente
o equilíbrio climático, como mostram, de forma
impressionante, as crescentes emissões de CO2
na Alemanha. Por outro lado, o encerramento
das antigas termoelétricas movidas a carvão não
só reduz bastante as emissões como também faz
sentido do ponto de vista económico, como ficou
comprovado nos Estados Unidos. Neste estudo,
analisá-mos diversos cenários, estando sem
atentos ao equilíbrio entre sustentabilidade, fiabilidade e economia”, explicou Suess.
empresas
O estudo demonstra que – apesar das diferenças extremas nas condições regionais – todos
os países se enquadram confortavelmente num
dos cinco arquétipos do contexto energético. Naqueles em que a procura de energia cresce lentamente, há por um lado os “pioneiros verdes”
que apostam fortemente nas renováveis, e por
outro lado os “tradicionalistas” com apenas uma
pequena percentagem de energia que respeita o
meio ambiente. Entre os países com crescimento de procura em rápida ascensão, há as nações
“ávidas por energia” que já alcançaram um alto
nível de eletrificação, e a “próxima onda de eletrificáveis”, onde ainda existem importantes lacunas no fornecimento de energia para todas as
habitações. O quinto grupo identificado foi o dos
“maximizadores de exportação de petróleo” que
são caracterizados pelo desafio de melhorar a
eficiência no campo da exploração de petróleo e
gás.
Todas as análises preliminares dos resultados
obtidos nos estudos locais da Europa, Rússia, Estados Unidos, China, Oriente Médio e Coréia do
Sul estão disponíveis para download aqui, bem
como o estudo completo: www.siemens.com/wec
Neste estudo global de energia, a Siemens examinou as situações regionais com margem para
evolução futura prevista em diversos mercados.
O objetivo foi determinar quais as abordagens
que são mais adequadas da perspectiva económica nacional e global para criar sistemas energéticos fiáveis e sustentáveis de alta eficiência e
ainda com preços de energia acessíveis.
Nestas análises regionais, o estudo descobriu,
por exemplo, que a europa poderia poupar 45 mil
milhões de euros de investimentos em energias
renováveis até 2030 se as centrais fossem construídas nos locais que oferecem o maior rendimento de energia – ao mesmo tempo alcançando a mesma proporção de renováveis no seu mix
energético. Neste cenário, novas centrais movidas a energia solar seriam instaladas principalmente no sul da Europa, enquanto as centrais eólicas seriam construídas no norte da Europa. Nos
Estados Unidos, a perda de USD 80 mil milhões
ao ano devido aos custos indiretos de apagões
poderia ser economizada com a melhoria da qualidade da rede. E na China seria possível – apesar
do consumo de energia ter duplicado – congelar
as emissões de CO2 nos níveis atuais se as fontes de energia renovável fossem exploradas em
grande escala. No entanto, isto também exigiria
aproximadamente o dobro do volume de investimentos. Em comparação, as emissões poderiam
ser reduzidas quase na mesma escala, mas sem
custos extras, se um terço das termolétricas movidas a carvão fossem substituídas por modernas
unidades movidas a gás até 2030.
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49
empresas
WEG lança novo Conversor
de Frequência com PLC
incorporado - CFW500
A WEG lançou uma nova linha de Conversores de
Frequência, com uma performance excepcional
no controlo de motores de indução trifásicos.
A linha CFW500 é tecnologicamente avançada
proporcionando um alto nível de controlo a um
preço acessível.
programar o drive usando o mostrador HMI, ou
por meio de um computador através de uma
variedade de interfaces (RS232, USB, RS485). Ao
contrário de outros fornecedores a WEG oferece
gratuitamente aos seus clientes o seu software
WLP para programação e monitorização.
Esta linha, que foi desenhada tendo em mente
a simplicidade de instalação e operação, pode
identificar até 64 módulos plug-in diferentes. A
linha CFW500 é ideal para suportar conceitos
de automação descentralizada e é fácil de ligar
a todos os fieldbus mais importantes incluindo
Profibus-DP, DeviceNet e CANopen. Os drives
oferecem módulos plug-in de expansão, que
os tornam fáceis de adaptar para as aplicações
específicas dos clientes.
A nova linha de Conversores de Frequência
CFW500 da WEG é robusta, flexível e inteligente
e está disponível com potências de 0,18 kW a 22
kW. Esta linha foi concebida para ser versátil,
podendo ser utilizada em múltiplas aplicações
de automação industrial, como por exemplo:
bombas centrífugas e de processo, ventiladores
e compressores.
Os Conversores de Frequência CFW500 estão
baseados no desenho ’plug and play’ modular,
extremamente fácil de usar e de programar.
Incluem um micro-PLC incorporado que pode
ser programado segundo o protocolo normalizado IEC 61131-3. Vêm ainda com macros préprogramadas para uma série de aplicações, por
exemplo: posicionamento, temporização e aceleração. Os utilizadores podem simplesmente
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
50
A HMI intuitiva e simples de usar proporciona
indicação de até três variáveis simultâneas, tais
como velocidade, assim como indicação das unidades principais e estatísticas de rendimento.
Estes Conversores de Frequência podem operar
em temperatura ambiente de até 50°C.
“A nossa linha CFW500 foi desenvolvida para
ser extremamente fácil de usar e operar,” disse
Paulo Krüger, Gerente do European Automation
Centre da WEG. “Estou satisfeito porque os nossos clientes podem agora beneficiar da programação avançada e características de controlo
para aumentar a produtividade e melhorar a
qualidade dos seus processos, mas a um preço
aceitável. Em condições típicas as aplicações
não funcionam sempre a plena carga e os clientes ao instalarem o Conversor de Frequência
CFW500 podem obter poupanças monetárias
significativas ao controlarem a velocidade do seu
processo e ajustá-lo em qualquer altura à carga
específica.”
empresas
Motores Weg W22 de alta
eficiência escolhidos para
accionar bombas e supressores
numa nova e prestigiosa
instalação de tratamento de
águas de €21,5 M
Motores WEG W22
de alto rendimento
estão em funcionamento conjunto com
cerca de 100 bombas
e supressores – alguns até 160 kW – numa nova
e importante instalação de tratamento de águas
residuais comissionado pelo Canal de Isabel II,
uma empresa pública espanhola de abastecimento de água. A instalação de tratamento de
águas residuais é um projecto novo, concebido
e implementado pelos engenheiros de projecto
Grupo Sacyr y Vallehermoso, usando motores
fornecidos pela WEG, em Espanha.
O projecto de €21,5 milhões para construir o
novo centro de tratamento de resíduos de EDAR
Arroyo Quiñones foi iniciado em Novembro de
2009 e está agora prestes a ficar terminado.
A instalação é ultramoderna e tem uma capacidade de 45 705,60 m3 por dia e serve 172 500
habitantes de San Sebastian de los Reyes, um
município de Madrid.
Entre um total de 100 motores W22 fornecidos
pela WEG Espanha para o projecto EDAR Arroyo
Quinones, encontram-se quatro máquinas de
160 kW para supressores fornecidos pela Aerzen
– que adicionam ar ao processo biológico.
“Obviamente nós estamos encantados por os
nossos motores de alta eficiência terem sido
escolhidos para um projecto com tanto prestígio”
disse Javier de la Morena da WEG Espanha. “Os
motores W22 têm sido fornecidos incorporados
em pacotes de equipamento, envolvendo tanto
bombas como supressores. Estes motores são
usados como equipamento normalizado por
causa da sua capacidade de proporcionar não só
altos níveis de poupança de energia como também pela sua fiabilidade no que é um ambiente
de processo contínuo e crítico.”
Os motores W22 proporcionam uma solução
altamente eficiente para se lidar com os 90% dos
custos operacionais totais atribuídos a despesas
com energia ao longo da vida dos motores típicos
usados em aplicações de bombagem.
Estes motores proporcionam níveis de eficiência energética acima dos valores mínimos
especificados na ICE 60034-30, a nova norma IE
(International Efficiency [Eficiência Internacional])
de classificação harmonizada para motores trifásicos de indução. Um factor chave, para o alto
rendimento dos motores WEG W22, é a nova carcaça aerodinâmica que aumenta a passagem de
ar e reduz as temperaturas de funcionamento.
“Hoje em dia, os motores eléctricos representam
cerca de 65% do uso de energia da indústria,”
disse Javier de la Morena. “Apesar disso uma
enorme quantidade de energia é desperdiçada
porque as empresas utilizam soluções que são
mal concebidas, ou que não são apropriadas
para as aplicações. Ao reduzir este desperdício,
Revista Animee
51
empresas
com motores de alta eficiência, tais como os da
gama W22, as empresas não só satisfazem as
suas responsabilidades ambientais, mas ainda
reduzem os seus custos e melhoram a sua rentabilidade.”
Para além do seu alto rendimento e funcionamento fiável, os motores W22 são robustos e
construídos para durar – factores extremamente
importantes nas condições exigentes de instalações de tratamento de resíduos. As carcaças,
tampas, caixas de terminais e capots de ventilação são fabricadas nas fundições da WEG usando
ferro fundido de alta qualidade, assegurando a
máxima durabilidade e alto rendimento em condições ambientais agressivas. O capot do ventila-
dor tem um novo desenho que proporciona maior
resistência contra impacto, enquanto as tampas
foram concebidas para melhorar a dissipação de
calor nos rolamentos.
Em resumo, Javier de la Morena disse que:
“Este é o mais recente de uma longa série de
projectos importantes em que fornecedores de
equipamento para bombas especificaram motores W22 WEG. Hoje em dia, os mesmos motores
são usados em alguns dos mais reconhecidos e
importantes projectos do mundo: instalações de
dessalinação, serviços hidroeléctricos, sistemas
de rega, instalações para tratamento de águas
e de resíduos e extracção de petróleo – para
nomear somente alguns.”
Presidente Executivo
da WEG, Harry Schmelzer Jr.
é “Executivo de Valor 2013”
Harry Schmelzer
Jr., presidente do
Grupo WEG, venceu pela quinta vez
consecutiva o pémio
Executivo de Valor, na
categoria Máquinas
e
Equipamentos
Industriais.
crescimento, além da reputação do profissional
no mercado e sua capacidade de adaptação a
sectores e empresas.
Organizada pelo jornal Valor Económico, o prémio elege os melhores executivos em 24 sectores do mercado.
Na sua 13.a edição, a cerimónia de entrega do
prémio Executivo de Valor aconteceu no Espaço
Rosa Rosarum, em São Paulo.
“2012 foi um ano de comemoração pra a WEG.
Mesmo num ambiente económico difícil, com
baixo crescimento tanto no Brasil como nos
países desenvolvidos, conseguimos obter crescimento bastante satisfatório. E esse desempenho
é mérito de um esforço conjunto envolvendo colaboradores, clientes e accionistas. Por isso compartilho esse prémio com toda essa equipa que
tem me ajudado a tornar a WEG cada vez mais
competitiva”, declarou Harry Schmelzer Jr.
O critério de escolha dos jurados baseia-se
na gestão empresarial dos executivos, no ano
de 2012, levando em consideração resultados,
identificação de oportunidades de inovação e
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
52
Esta é a quinta vez que Harry conquista o prémio
e a décima que a WEG ganha um lugar no ranking
em 11 anos. As outras cinco foram conquistadas
por Décio da Silva, actual presidente do conselho
de administração do Grupo WEG.
Calendário
calendário fiscal
Novembro 2013
Imposto do Selo:
1–Entrega, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções
(Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT).
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares:
2– Até ao dia 10, entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras
de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.º e 12.º do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de
imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais
de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior.
3–Entrega, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou
CTT):
1Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o
relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
2Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat.
F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.
4– Até ao dia 30:
1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter
o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B, F e E que não estejam sujeitos a taxas liberatórias.
2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
Imposto sobre o Valor Acrescentado:
5– Até ao dia 10 (regime normal-mensal)
1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de Setembro, acompanhada dos
respectivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de
cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes.
2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração periódica.
6– Até ao dia 15 (regime normal-trimestral):
1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao 3.o trimestre de 2013, acompanhada dos
respectivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de
cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes.
2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração
periódica.
7–Entrega, até ao dia 20 (regime dos pequenos retalhistas), por meio de guia Mod. P2, do imposto relativo ao 3.o trimestre de 2013.
Não havendo imposto a pagar, deverá ser apresentada no serviço de finanças competente declaração Mod. 1074 (Art.o 60.o do CIVA).
8– Até ao dia 25, comunicação por transmissão eletrónica de dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui
pratiquem operações sujeitas a IVA.
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas:
9–Entrega, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou
CTT), das importâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.o do CIRC, durante o mês anterior.
10– Até ao dia 30, retenção na fonte de IRC relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.o do
CIRC, (excepto os referidos nos artigos 97.o e 98.o do CIRC).
Segurança Social:
11– Pagamento, do dia 10 até ao dia 20, das contribuições relativas ao mês anterior e apresentação da declaração de remunerações
respectiva, do dia 1 ao dia 10.
Código de Procedimento e de Processo Tributário:
12– Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja
inferior a 3 unidades de conta.
Imposto Único de Circulação:
13– UC, relativo a veículos cuja data do aniversário da matricula ocorra no presente mês.
Imposto Municipal sobre Imóveis:
14– Pagamento da segunda prestação do IMI referente ao ano anterior, se superior a €250,00 e igualou inferior a €500,00 ou da 3.a
prestação, se superior a €500,00.
(Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.)
Revista Animee
53
calendário fiscal
Dezembro 2013
Imposto do Selo:
1–Entrega, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração de pagamento de retenções
(Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT).
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares:
2– Até ao dia 10, entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras
de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.º e 12.º do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de
imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais
de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior.
3–Entrega, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração de pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou
CTT):
1Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o
relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
2Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat.
F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada.
4– Até ao dia 20, 3.o pagamento por conta do imposto relativo a 2013 pelos sujeitos passivos da categorias B (rendimentos empresariais e profissionais).
5– Até ao dia 31:
1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter
o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B, F e E e não estejam sujeitos a taxas liberatórias.
2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias.
Imposto sobre o Valor Acrescentado:
6– Até ao dia 10 (regime normal-mensal)
1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de Outubro, acompanhada dos respectivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de cobrança,
multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes.
2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração
periódica.
7– Até ao dia 25, comunicação por transmissão eletrónica de dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui
pratiquem operações sujeitas a IVA.
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas:
8– Até dia 15.
1 Terceiro pagamento por conta do exercício de 2013 do IRC devido por entidades residentes que exerçam, a título principal, actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e por não residentes com estabelecimento estável.
2 Terceiro pagamento adicional por conta da derrama estadual (Artigo 104-A do CIRC)
9–Entrega, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração de pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou
CTT), das importâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.º do CIRC, durante o mês anterior.
10– Até ao dia 31:
1 Retenção na fonte de IRC relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.º do CIRC,
(excepto os referidos nos artigos 97.º e 98.º do CIRC).
2 Tributação dos grupos de sociedades – Opção pela aplicação do regime especial de determinação da matéria colectável em
relação a todas as sociedades do grupo, bem como a renúncia ou a cessação da aplicação deste regime devem ser comunicadas
à Direcção-Geral dos Impostos pela sociedade dominante através do envio por transmissão electrónica de dados da competente
declaração indicada no artigo 118.º e nos prazos previstos no artigo 69.º do CIRC.
3Entrega, por transmissão electrónica de dados, do pedido de restituição do IVA pelos sujeitos passivos cujo imposto suportado, no
próprio ano, noutro Estado Membro ou país terceiro (neste caso em suporte papel), quando o montante a reembolsar for superior
a €400,00 e respeitante a um período de três meses consecutivos, tal como refere o Decreto-Lei n.º 186/2009 de 12 de Agosto.
Segurança Social:
11– Pagamento, do dia 10 até ao dia 20, das contribuições relativas ao mês anterior e apresentação da declaração de remunerações
respectiva, do dia 1 ao dia 10.
Código de Procedimento e de Processo Tributário:
12– Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja
inferior a 3 unidades de conta.
Imposto Único de Circulação:
13–IUC, relativo a veículos cuja data do aniversário da matricula ocorra no presente mês.
(Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.)
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
54
cotações
TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE JULHO DE 2013
DIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
COTAÇÃO MÉDIA
LIBRA
0,85620
0,85789
0,84920
0,85980
0,86060
0,86160
0,86500
0,86020
0,83580
0,86270
0,86470
0,86930
0,83970
0,86090
0,86000
0,85900
0,85960
0,86260
0,86370
0,86100
0,86340
0,86740
0,87350
0,85973
DOLAR
1,30370
1,30170
1,29590
1,29840
1,28830
1,28500
1,28570
1,28130
1,33520
1,30340
1,30120
1,31180
1,33560
1,30930
1,31230
1,31660
1,31800
1,32460
1,32020
1,32600
1,32700
1,32840
1,32750
1,31031
F.SUIÇO
1,23400
1,23540
1,22850
1,23280
1,23480
1,24040
1,24520
1,24400
1,23700
1,23880
1,23940
1,23710
1,23750
1,23700
1,23610
1,23700
1,23870
1,23880
1,23650
1,23340
1,23300
1,23350
1,23170
1,23655
Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal
COTAÇÕES DE METAIS – JULHO 2013
DIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
COT. MÉDIA
OURO
963,64
954,21
953,21
960,15
930,81
948,45
956,89
958,04
982,82
975,84
985,46
990,26
980,29
985,27
992,33
1017,87
1024,39
1012,12
1019,41
1014,19
1019,41
1016,34
1007,13
984,72
PRATA
15,03
14,83
15,14
15,01
14,40
14,64
14,70
14,73
15,33
15,21
15,20
15,31
14,91
14,89
14,93
15,30
15,57
15,38
15,46
15,19
15,26
15,15
15,12
15,07
PLATINA
1040,88
1054,69
1043,95
1027,08
1017,87
1039,35
1044,72
1047,02
1079,24
1077,70
1081,54
1093,81
1092,28
1083,84
1090,74
1106,08
1092,28
1107,62
1106,85
1095,34
1101,48
1102,55
1103,40
1075,23
PALÁDIO
520,06
526,96
524,66
521,59
513,15
513,15
536,17
545,37
549,97
551,51
555,34
563,78
563,01
565,31
569,92
575,29
563,01
566,08
569,92
560,71
560,71
560,25
559,29
549,36
COBRE
5305,67
5353,99
5309,50
5308,35
5232,03
5189,08
5153,79
5200,58
5365,88
5310,27
5286,11
5320,63
5311,04
5258,50
5307,97
5353,99
5339,42
5428,01
5313,72
5296,85
5262,33
5179,11
5219,76
5287,24
CHUMBO
1579,35
1601,60
1578,58
1585,87
1561,33
1558,64
1556,34
1569,38
1605,43
1572,45
1572,06
1568,23
1562,86
1546,75
1561,71
1561,71
1564,39
1582,42
1572,45
1580,50
1577,05
1556,34
1559,79
1571,10
ZINCO
1406,00
1423,64
1420,19
1411,75
1384,90
1395,26
1399,86
1415,97
1446,27
1427,48
1423,64
1414,05
1405,23
1397,18
1406,77
1411,37
1409,45
1429,01
1410,60
1405,61
1387,97
1381,45
1375,32
1408,22
ALUMINIO
1345,40
1374,93
1361,13
1355,76
1336,96
1331,98
1334,66
1351,15
1381,07
1373,40
1351,15
1344,25
1359,59
1344,63
1359,98
1376,47
1381,84
1386,06
1368,80
1351,15
1350,00
1335,81
1328,53
1355,86
PETRÓLEO
79,01
80,49
80,99
80,89
82,72
82,17
82,62
83,18
82,59
83,49
83,49
82,76
83,25
83,39
83,14
83,04
83,02
81,86
82,49
82,04
82,38
82,01
82,61
82,33
Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça ( Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril
Revista Animee
55
cotações
TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE AGOSTO DE 2013
DIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
COTAÇÃO MÉDIA
LIBRA
0,86920
0,83580
0,86420
0,86580
0,85960
0,86200
0,86140
0,85860
0,85960
0,85440
0,85330
0,85320
0,85490
0,85300
0,85500
0,85910
0,85850
0,86090
0,86320
0,85490
0,85400
0,85765
DOLAR
1,32360
1,33520
1,32570
1,32800
1,33050
1,33600
1,33730
1,32800
1,32900
1,32430
1,32970
1,33400
1,33920
1,33840
1,33230
1,33550
1,33610
1,33380
1,33470
1,32660
1,32350
1,33150
F.SUIÇO
1,23170
1,23700
1,23520
1,23130
1,23210
1,23070
1,23100
1,23270
1,23580
1,24150
1,24270
1,23540
1,23230
1,23100
1,23490
1,23580
1,23520
1,22930
1,22900
1,23080
1,23100
1,23364
Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal
COTAÇÕES DE METAIS – AGOSTO 2013
DIA
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
COT. MÉDIA
OURO
990,63
984,29
969,33
964,79
990,86
991,84
1009,79
997,66
1029,39
1040,34
1114,63
1103,15
1105,40
1052,28
1072,83
1071,70
969,94
PRATA
15,06
14,92
14,78
14,77
15,31
15,44
15,69
16,19
17,35
17,57
18,71
18,51
18,58
18,14
18,63
18,46
15,77
PLATINA
1084,92
1090,96
1080,39
1076,61
1124,62
1127,23
1131,78
1130,25
1152,99
1152,54
1235,77
1219,06
1237,35
1163,68
1159,72
1072,99
PALÁDIO
551,53
553,79
546,99
542,46
557,57
558,33
558,73
556,06
576,46
576,08
606,10
598,65
606,36
570,79
560,59
532,53
COBRE
5287,85
5302,96
5251,21
5308,63
5207,01
5380,40
5429,13
5456,33
5500,91
5494,48
5460,86
5542,08
5906,91
5822,34
5896,93
5816,20
5515,64
5466,91
5447,64
5360,38
5492,74
CHUMBO
1579,03
1595,27
1595,65
1600,18
1579,03
1601,69
1625,87
1641,57
1645,51
1638,71
1654,58
1680,64
1812,60
1786,29
1789,44
1750,32
1666,29
1684,42
1662,13
1631,91
1661,06
ZINCO
1376,93
1387,13
1377,30
1381,84
1360,68
1393,93
1439,63
1436,75
1438,88
1437,37
1439,26
1473,25
1577,24
1558,18
1560,09
1539,20
1463,81
1460,41
1436,23
1418,48
1447,83
ALUMINIO
1342,17
1337,26
1326,31
1324,42
1307,80
1346,33
1376,17
1379,89
1389,77
1386,37
1392,04
1417,72
1503,25
1490,59
1492,21
1461,92
1381,08
1379,95
1358,42
1341,42
1386,75
PETRÓLEO
82,76
82,55
81,97
81,46
81,47
80,60
81,72
82,12
82,71
82,22
82,80
83,49
89,21
88,36
88,57
88,75
85,29
87,63
88,10
87,48
86,14
84,54
Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça (Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril
n.o 327 - Setembro / Outubro 2013
56
Motores | Moto-redutores |
Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas
de
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o
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N
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Revista Set Out 2013