327 - SETEMBRO | OUTUBRO 2013 Periodicidade: Bimestral Preço de capa: €1,50 • Conjuntura: Estabilização da actividade • IEP: Laboratório do IEP desenvolve projecto para medição do ruído em Matosinhos • CERTIEL: Reabilitação de instalações eléctricas colectivas e de serviços comuns •CINEL: Novos paradigmas no e-learning e na indústria AF_EDP_FUNC_Anim_210x297.pdf 1 22/10/13 15:30 327 - Setembro | Outubro 2013 ficha técnica Revista Bimestral (6 números por ano) Propriedade e Edição: ANIMEE – Associação Portuguesa das Empresas do Sector Eléctrico e Electrónico Av. Guerra Junqueiro, 11, 2.o Esq. 1000-166 LISBOA Telef.: 21 843 71 10 – Fax: 21 840 75 25 e-mail: [email protected] Contribuinte n.o: 500 851 573 Director: J. Marques de Sousa Redacção, Administração e Distribuição ANIMEE - Delegação Norte Edifício do Instituto Electrotécnico Português Rua de S. Gens, 3717 – 4460-817 CUSTÓIAS Telef. / Fax: 22 600 86 27 E-mail: [email protected] Execução Gráfica: Gráfica Maiadouro Rua Padre Luís Campos, 686 – Vermoim Apartado 1006 – 4471-909 MAIA e-mail: [email protected] N.o de Depósito Legal: 93844/2002 NROCS N.o 117903 Tiragem: 2000 exemplares sumário 22 Conjuntura 3.o Trimestre de 2013 27 Tecnologia eis tipos de distúrbios elétricos S que podem bloquear os seus sistemas TI 10 IEP I EP no SPQ EXPO! Fórum e Exposição de Normalização, Metrologia e Qualificação Laboratório do IEP desenvolve projecto para medição do ruído em tempo real em todo o concelho de Matosinhos Município de Matosinhos em visita aos Laboratórios do IEP 14 CINEL ovos Paradigmas no E-learning N e na Indústria: Laboratórios Remotos e Virtuais 19 ANREEE (In)definições de uma Diretiva 327 - SETEMBRO | OUTUBRO 2013 Periodicidade: Bimestral Preço de capa: €1,50 22 CERTIEL • Conjuntura: Estabilização da actividade • IEP: Laboratório do IEP desenvolve projecto para medição do ruído em Matosinhos • CERTIEL: Reabilitação de instalações eléctricas colectivas e de serviços comuns eabilitação de instalações elétricas R coletivas e de serviços comuns 26 Empresas Notícias sobre várias empresas 53 Calendário Fiscal •CINEL: Novos paradigmas no e-learning e na indústria Novembro e Dezembro 2013 55 Cotações âmbios e cotações de metais C (Julho / Agosto de 2013) Respeitando a forma de escrever de cada autor, a Revista ANIMEE publica os artigos seguindo os Acordos Ortográficos, o antigo ou o novo, neste período de transição. conjuntura Síntese da Conjuntura Sector Eléctrico e Electrónico 3.o Trimestre de 2013 Estabilização da actividade 1. Conjuntura Sectorial 1.3Emprego Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das respostas das empresas associadas, segundo uma escala qualitativa de 1 a 5, em que 1 corresponde ao valor mais desfavorável e 5 ao mais favorável, na apreciação de cada um dos itens. 1.1Volume de Negócios Volume de Negócios 3.o trim. 2013 4.otrim. 2013 Mercado Português 2,5 2,5 Mercado Externo 2,9 2,7 Mais uma vez, as previsões relativas ao Volume de Negócios neste trimestre andaram muito próximas da realidade, desta feita relativamente a ambos os mercados. O comportamento do Vol. Negócios no 3.o trimestre foi muito semelhante ao do 2.o, confirmando-se a debilidade do mercado português, compensada por um andamento razoável do mercado externo. Contudo, as perspectivas para o último trimestre do ano pioram relativamente a este último. 1.2Carteira de Encomendas Carteira de Encomendas 3.o trim. 2013 4.otrim. 2013 Mercado Português 2,5 2,4 Mercado Externo 2,8 2,7 A nível da Carteira de Encomendas, o comportamento foi um pouco inferior ao previsto para ambos os mercados, mantendo-se abaixo do razoável, pelo que as previsões para o 4.o trimestre do ano foram já ajustadas. n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 2 Emprego 3.o trim. 2013 4.otrim. 2013 Qualificado 3,3 3,2 Não Qualificado 3,1 3,0 Já o comportamento do Emprego revela-se estável, contrariando uma estimativa de ligeira redução no 2.o trimestre relativamente ao Emprego Qualificado. 1.4Propensão ao Investimento Investimento Propensão a investir 3º trim. 2013 4ºtrim. 2013 2,7 2,6 A propensão para investir apresenta um indicador ligeiramente menos negativo no 3.o trimestre, fruto de um clima de sentimento económico mais favorável e, eventualmente, das medidas do Governo de incentivo ao investimento em Maio deste ano. No entanto, seja pelo timing, seja pelo enquadramento geral de 2013 (em termos de procura interna, externa e condições de crédito), este indicador tem registado valores fracos ao longo de todo o ano. 1.5Situação Financeira Indicadores 3.o trim. 2013 4.otrim. 2013 Tesouraria/Liquidez 3,1 3,0 Dívidas de clientes privados 2,9 2,9 Dívidas do Estado e Sector Público 2,5 2,5 Acesso ao crédito 2,7 2,7 Custo do crédito 2,3 2,4 Seguro Crédito à Exportação 2,3 2,3 conjuntura O comportamento e perspectivas de estabilidade na Liquidez e na recuperação de Dívidas de clientes privados são os indicadores que continuam a apresentar valores satisfatórios. Já a perspectiva de recuperação nas Dívidas do Estado e Sector Público foi inferior ao previsto e prevê-se continuidade desta situação até final do ano. O acesso ao crédito tem-se tornado ligeira e lentamente menos difícil, mas o custo mantém-se acima do esperado. O comportamento do seguro de crédito à exportação também foi inferior ao previsto, agravando-se o comportamento negativo. 1.6QREN QREN 3.o trim. 2013 4.otrim. 2013 Aprovação de projectos 3,1 2,5 Pagamento de comparticipações 2,7 2,8 A “Aprovação de Projectos” reflecte a melhoria pontual verificada neste trimestre que, contudo, não se deverá repetir no trimestre seguinte. O “Pagamento de Comparticipações” teve o comportamento esperado, perspectivando-se a continuidade de lentidão nos processos. Síntese: o comportamento do SEE reflecte, nalguns aspectos, o andamento da economia portuguesa em geral. Assim, a melhoria da conjuntura económica verificada no 2.o trimestre repercutiu-se na melhoria de expectativas para o 3º trimestre, mas com alguma prudência, pelo seu carácter eventualmente pontual. E, de facto, o comportamento do 3.o trimestre foi inferior ao do segundo, influenciando as perspectivas para o trimestre seguinte. Uma procura externa inferior à prevista e estimativas recentes de contracção do consumo público (Banco de Portugal) poderão estar também a influenciar as estimativas do sector. A previsão para 2013 foi sempre de contracção da procura e é isso que se tem vindo a verificar no SEE, tal como noutros sectores da Economia. 2. Conjuntura Portuguesa Apresentam-se em seguida as previsões mais recentes do Banco de Portugal (BdP) e do Governo para a economia portuguesa. BdP Governo Governo 2013 2013 2014 PIB -1,6 -1,8 0,8 Consumo Privado -2,2 -2,5 0,1 Consumo Público -2,0 -4,0 -2,8 Investimento (FBCF) -8,4 -8,5 1,2 Exportações 5,8 5,8 5,0 Importações 2,0 0,8 2,6 IHPC 0,6 0,7 1,0 A previsão actual do Banco de Portugal para 2013 aponta para uma contracção do PIB ao nível de -1,6% (menor do que a esperada), pressupondo uma melhoria de actividade na segunda metade do ano. Note-se, no entanto, que o crescimento das exportações tem-se explicado em boa parte pelo grupo dos Produtos Refinados de Petróleo (como se tem destacado em várias análises trimestrais do Comércio Externo), pelo que não só não se pode interpretar o aumento destas como um sinal de retoma generalizada, como, no caso de outros sectores de actividade que registam também sinais de crescimento, há que ter presente o seu peso em valor no PIB. No caso do SEE, as taxas são de crescimento mas têm vindo a ser progressivamente menores e os resultados deste Inquérito reflectem isso mesmo. Relativamente às previsões, o BdP é, de uma forma geral, mais optimista, prevendo uma menor contracção da procura interna que o Governo, sobretudo ao nível do Consumo Público. Além disso, o Banco de Portugal prevê um aumento nas Importações de 2,0, enquanto o Governo se fica pelos 0,8%; está em causa um aumento da actividade nas empresas com maior conteúdo importado. Para 2014, o Banco de Portugal não apresenta projecções, enquanto o Governo faz uma revisão em alta das perspectivas para a economia Revista Animee 3 conjuntura portuguesa, onde se destacam a recuperação da Procura Interna e, significativamente, do Investimento. As exportações deverão conhecer um crescimento de 5% e as Importações, de 2,6%. No fundo, adiaram-se as projecções de retoma no 2.o semestre do ano para 2014. Na Europa, verificou-se uma melhoria no 2.o trimestre de 2013, com um crescimento do PIB de 0,3% alicerçado na performance das economias alemã e francesa. A menor quebra do consumo privado e do investimento total, e ainda da recuperação do consumo público e da aceleração das exportações explicam este comportamento. 3. Conjuntura Internacional •Eis as previsões económicas do PIB para a economia mundial e europeia: 2013 2014 MUNDO 2,9 3,6 EUA 1,6 2,6 UE – Zona Euro -0,4 1,0 Alemanha 0,5 1,4 França 0,2 1,0 Espanha -1,3 0,2 Itália -1,8 0,7 Portugal -1,6 0,8 Japão 2,0 1,2 Brasil 2,5 2,5 China 7,6 7,3 Fontes: FMI e Banco de Portugal • Segundo as projecções de Outubro do FMI, o crescimento a nível mundial está a “meio gás”, com mudanças a nível dos países “motores” da actividade e riscos que se mantêm. Na China e nalgumas economias emergentes, esperam-se taxas de crescimento superiores às das economias avançadas (média de +2%), mas abaixo dos níveis de outrora, quer por razões cíclicas, quer estruturais. Dependendo das flutuações nas várias economias avançadas, o crescimento da economia global poderá oscilar entre ligeiramente acima dos 3% ao ano no médio prazo ou acelerar para mais de 4%. n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 4 • Nos EUA, tem-se verificado um aumento consistente da procura interna nos últimos trimestres e uma política monetária acomodatícia que favorecem o seu fortalecimento, mas a discussão em torno dos níveis da Dívida Pública põe em causa o nível de crescimento no longo prazo. Por sua vez, e apesar das restrições fiscais previstas para 2014, o Japão assinala uma forte retoma. • Na Zona Euro, continuam a dominar as preocupações com o sistema financeiro, desde a recuperação da saúde dos bancos e das condições de crédito à recuperação financeira das empresas. A preocupação do BCE continua a ir no sentido de manter as taxas de referência, de modo a favorecer a retoma da Zona Euro sem inflacção. De qualquer forma, a Moody’s não prevê regresso da periferia da Zona Euro aos níveis de crescimento anteriores à crise antes de 2016-17, atribuindo a culpa à moeda única, por impedir os Estados membros de desvalorizarem a moeda para aumentar a competitividade. Da análise do quadro, é visível uma ténue recuperação europeia, demonstrada por melhoria dos índices de crescimento nos principais países e esboço de saída da recessão para Portugal, Espanha e Itália. • Relativamente aos metais, destacam-se as fortes valorizações do minério de ferro em Julho e Agosto (10.8% e 7.8%, respectivamente), fruto da melhoria dos indicadores económicos na China. No caso do cobre, a cotação média caíu 1.3% em Julho, mas recuperou 4% em Agosto. No que se refere ao petróleo, a cotação do barril de brent subiu em Julho e Agosto (4,5 e 3%), apenas descendo em Setembro perante a redução da probabilidade de conflito militar na Síria. ANIMEE – Serviço de Economia A tecnologia Seis tipos de distúrbios elétricos que podem bloquear os seus sistemas TI Um estudo feito pelo Electric Power Research Institute apurou que as empresas perdem entre 100 e 160 mil milhões de euros por ano devido a interrupções na alimentação elétrica, registando também perdas entre os José Soares 15 e os 24 mil milhões de euros devido a outros problemas de qualidade de energia. É fácil perceber então como é que os números se vão acumulando. Imagine quanto é que iria custar à sua empresa uma interrupção de 1 ou 2 dias. Para alguns, até uma interrupção de 1 hora pode causar danos significativos. Porém, existem várias empresas que não compreendem totalmente os vários tipos de perturbações elétricas que ameaçam os seus servidores. Enquanto a proteção contra catástrofes naturais é certamente importante, existem muitas outras formas, bastante mais subtis, de provocar distúrbios energéticos. comutação de cargas indutivas, pelas falhas causadas pela deficiente manutenção, bem como por outras situações, os transitórios impulsivos resultam geralmente em dados corrompidos e em danos físicos para os equipamentos. Os transitórios oscilatórios provocam um aumento e uma diminuição alternados e repentinos do sinal de energia, causado pelo desligar súbito de um motor (componente indutiva) ou de um condensador. Um problema habitualmente associado ao desligar súbito do condensador é o disparo das drives dos variadores de velocidade. 2. Interrupção Uma interrupção é a perda total da tensão de alimentação, com a duração de 0,55 a 30 ciclos (instantânea), 30 ciclos a 2 segundos (momentânea), 2 segundo b s a 2 minutos (temporária) ou mais de 2 minutos (prolongada). 1. Transitório Potencialmente o maior de todos os distúrbios, os transitórios encaixam em duas subcategorias: impulsivos e oscilatórios. Os transitórios impulsivos são os picos ou fluxos de energia mais comuns, envolvendo um acontecimento súbito que aumenta ou diminui a voltagem e/ou os níveis de corrente, geralmente durante menos 50 nanosegundos. Causado pelas descargas atmosféricas e eletroestáticas, pela má ligação à terra ou por esta possuir uma impedância insuficiente, pela Um exemplo típico de uma interrupção é quando todas as luzes e aparelhos eletrónicos vão abaixo numa casa por um curto período de tempo. Apesar de ser inconveniente numa casa, uma perda de energia semelhante num local de trabalho pode acarretar custos elevados pois pode corromper informação ou até provocar a sua perda total durante a interrupção. Revista Animee 7 tecnologia 3. Cava de tensão ou Subtensão prolongada (“Sag” ou “Undervoltage”) Normalmente causada por falhas de sistema ou pelo ligar de cargas com uma corrente de arranque elevada, uma cava de tensão é uma redução da voltagem AC a uma dada frequência, durando de 0,5 ciclos a1 minuto. Pense no diminuir da pressão de água quando se abrem várias torneiras na mesma casa. As cavas de tensão podem causar danos consideráveis nos equipamentos com o passar do tempo. Frequentemente denominadas como “blackout parcial” (embora de forma incorreta), as subtensões são o resultado de problemas de consistência energética a longo prazo, criando descidas de tensão a curto prazo. Podem levar a falhas de cargas não-lineares, como por exemplo os das fontes de energia dos computadores. 4. Sobretensão momentânea (“Swell”) ou prolongada (“Over voltage”) Uma sobretensão momentânea é o inverso de uma cava de tensão, causada pelo incremento na tensão AC, durando entre 0,5 ciclos a 1 minuto. Causas comuns incluem ligações de neutro de alta impedância, reduções súbitas de cargas elevadas e falhas de uma fase num sistema trifásico. Semelhantes às subtensões, as sobretensões prolongadas são o resultado de problemas elétricos a longo prazo que causam aumentos de energia temporários. Condições de sobretensão durante um determinado período de tempo podem originar um consumo de energia elevado, causando assim um sobreaquecimento do equipamento, e consequente “stress”. 5. Distorção da forma de onda A distorção da forma de onda é qualquer variação na qualidade da energia que afeta a forma de onda da tensão ou corrente. Existem 5 tipos primários de distorção de forma de onda: Componente DC, distorção harmónica, interharmónicos, microcortes (“notching”) e ruído. Dependendo da gravidade, todos podem causar danos ou ruturas nos equipamentos TI. 6. Flutuações de tensão Uma flutuação de tensão é uma série de pequenas e aleatórias oscilações natensão, causadas por qualquer carga que exiba variações de corrente significativas. Um sintoma comum é o piscar de lâmpadas incandescentes. Tal como as cavas de tensão, os efeitos prejudiciais de uma sobretensão momentânea degradação dos contactos elétricos e danos nos semicondutores – passam despercebidos por largos períodos de tempo. Porém, resultados mais imediatos e mais percetíveis são o piscar de luzes e erros de dados. n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 8 É claro que existem formas de se proteger contra qualquer um destes tipos de distúrbios elétricos através da utilização de sistemas de alimentação ininterrupta, geradores de backup, supressores de picos de tensão, estabilizadores de tensão, com terras de proteção adequadas e outras soluções. José Soares Schneider Electric | IT Business | EMS Business Leader & Consultant iep IEP no SPQ EXPO! Fórum e Exposição de Normalização, Metrologia e Qualificação 26 e 27 de Setembro 2013 – Exponor O evento SPQ EXPO fez a sua estreia na EXPONOR – Feira Internacional no Porto, nos dias 26 a 27 de Setembro de 2013. Normalização, Metrologia, Qualificação e Inovação foram as quatro unidades de referência do acontecimento. Organizado com o apoio do IPQ – Instituto Português da Qualidade e da APQ – Associação Portuguesa para a Qualidade, o evento teve o objetivo de aproximar e integrar pessoas e organizações nacionais e internacionais num ambiente técnico-científico. O evento exibiu uma expressão multifacetada, com a realização de conferências pluridisciplinares e a exposição que reuniu novas soluções e aplicabilidades no âmbito da Qualidade, Metrologia , Normalização e Inovação. Paralelamente ao Fórum, decorreram vários minicursos prestados por consultores e auditores com experiência relevante nas diversas áreas ali representadas. Estas iniciativas adotaram uma abordagem orientada para as necessidades sentidas no terreno, com o intuito de fornecer respostas práticas para diferentes tipos n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 10 de solicitações. O IEP foi uma das entidades que integrou este grupo de ações, tendo realizado 2 minicursos: − Normalização na Qualidade do Ar – Ambiente, Segurança e Higiene Ocupacional; − Aceitação de redes de comunicações em fibra óptica – Mitos e equívocos em medições com OTDR. O evento reuniu todos os “players” nacionais envolvidos na Normalização, Acreditação, Metrologia e Certificação, num ambiente que proporcionou às empresas e aos profissionais do setor uma experiência rica e uma oportunidade única para se conhecer outras culturas e se ampliar as perspetivas na busca de Resultados e Excelência. iep Laboratório do IEP desenvolve projecto para medição do ruído em tempo real em todo o concelho de Matosinhos Nos dias de hoje a poluição sonora é um problema crescente e uma das principais formas de degradação ambiental no mundo moderno. Um estudo recente da Comissão Europeia revelou que morrem 50 mil cidadãos europeus por ano cuja causa de morte está directamente relacionada com a exposição a níveis sonoros superiores aos recomendados pela OMS (Organização Mundial de Saúde). Temos hoje de suportar níveis sonoros demasiado elevados. Exemplos disso são o tráfego rodoviário, ferroviário ou aéreo; os centros comerciais superlotados; os bares e discotecas; e fontes de ruído de cariz industrial, entre outras. Até mesmo no nosso local de trabalho ou em nossas casas o ruído de fundo ultrapassa em larga medida o nível recomendado. Vivemos rodeados de sons e estes fazem parte da vida. Cada um dos sons que compõem a paisagem sonora é suporte da informação necessária à nossa vida quotidiana: as conversas entre as pessoas, os passos de alguém por quem esperamos, os toques dos telefones, o chilrear dos pássaros a anunciar a chegada da primavera, etc. Os sons não são necessariamente algo de mau. Podem até, em certos casos, ser relaxantes. No entanto, são muitas as situações em que estes podem estar na origem de alguma sensação de incomodidade e desconforto devido aos efeitos do ruído. De entre as fontes de ruído, a circulação rodoviária é aquela que é mais frequentemente apontada como a que provoca incómodo a um maior número de pessoas. As queixas sobre o ruído não são de agora, mas com o crescimento não sustentável das cidades este problema tem vindo a agravar-se. Foi tendo presente estes aspectos que o Município de Matosinhos avançou com um projecto que tem por base um Sistema de Gestão e Informação Ambiental dos Espaços Classificados do concelho de Matosinhos com o intuito de produzir e reunir dados para uma matriz de indicadores de estado/qualidade ambiental, visando promover a conservação e valorização dos espaços naturais através do desenvolvimento de um sistema de informação e monitorização ambiental que sirva de fundamento para planos e projectos de valorização de espaços classificados. A Matriz Ambiental será sustentada em sistemas de monitorização ambiental assentes em tecnologias avançadas, que permitirão em tempo real obter resultados dos equipamentos de monitorização instalados em vários pontos do concelho. Os resultados serão compilados num portal associado a um Sistema de Informação Geográfica (SIG) Municipal e serão divulgados através do Sistema de Gestão e Informação Ambiental dos Espaços Classificados do Concelho de Matosinhos. As principais componentes que foram consideradas para a configuração desse sistema foram a água, o ar, a biodiversidade, o ruído, os resíduos, os solos e a paisagem. O Laboratório do IEP colabora com o Município na vertente do ruído, Revista Animee 11 iep abrangendo esse apoio a instalação de uma rede de monitorização acústica em tempo real. Essa colaboração abrange: • Estabelecimento de requisitos de qualidade sonora. • Monitorização dos níveis sonoros na situação inicial. • Quando necessário, implementação de planos de redução do ruído. • Acompanhamento e monitorização do impacto dos planos de acção. • Informação da população, sendo os dados disponibilizados online via sistema de informação geográfica. O sistema de monitorização em contínuo do ruído ambiente inclui um conjunto de analisadores de ruído colocados em locais estratégicos do concelho, nomeadamente próximo de espaços classificados e junto das principais fontes sonoras do concelho. Esta é uma das primeiras redes de monitorização de ruído, em tempo real, a nível nacional. Vai permitir conhecer os níveis sonoros do concelho ao longo do tempo, tornando assim possível a actuação em situações de incumprimento e a prevenção de novos problemas de poluição sonora. Este sistema irá ainda permitir actualizar o mapa de ruído que o Laboratório do IEP anteriormente elaborou e suportar a elaboração de planos de redução de ruído. Município de Matosinhos em visita aos Laboratórios do IEP No passado dia 25 de Setembro o Sr. VicePresidente da Câmara – Dr. Nuno Oliveira visitou os Laboratórios do IEP, fazendo-se acompanhar por diversas responsáveis e técnicas municipais. Esta visita veio permitir ao Instituto mostrar com pormenor e rigor todas as suas valências, reconhecimentos e acreditações e, também, estreitar as relações com a Câmara. Dr. Nuno Oliveira – Vice-Presidente da Câmara Dr.a Margarida Moreira – assessora Eng.a Fernanda Machado – Directora do Departamento de Ambiente Eng.a Margarida Bento Pinto – Chefe de Divisão do Departamento de Ambiente Eng.a Sónia Andrea Xavier – Eng.a Ambiente do Departamento de Ambiente Eng.o Paulo Cabral –Director dos Laboratórios do IEP Eng.o Esaú Cardoso – Responsável técnico dos Laboratório de ensaios eléctricos do IEP n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 12 Caminho para uma vida urbana mais sustentável? Naturalmente. Dois terços do consumo energético mundial são da responsabilidade dos meios urbanos. Com mais de metade da população mundial vivendo actualmente nas cidades, e com um aumento esperado para até cerca de 70% em 2015, torna-se necessária uma alteração drástica na gestão dos meios urbanos, se queremos de facto reduzir o consumo de energia e as emissões poluentes, e conseguir manter o aquecimento global sob controlo. Todos os dias o mundo exige mais energia renovável – a ABB torna-a possível. Descubra mais em www.abb.pt T. +351 214 256 000 E. [email protected] cinel Novos Paradigmas no E-learning e na Indústria: Laboratórios Remotos e Virtuais Hoje em dia com o desenvolvimento e generalização da Internet, os paradigmas e processos de ensino e formação mudam radicalmente todos os dias, e todos os dias surgem novas formas de difusão do conhecimento Raúl Cordeiro e interacção entre formadores e formandos. Hoje em dia muitas aplicações correm em sistemas Android nos SmartPhones e outros tipos de telemóveis de nova geração. Ter formação através dum telemóvel era absolutamente impensável há uma década. No início dos anos 80 do séc. XX com o aparecimento e generalização dos gravadores de vídeo em sistema BETA e mais tarde em sistema VHS, foram produzidos muitos cursos onde a componente teórica e demonstrativa de experiências era difundida através de cassetes de vídeo. A formação profissional, e os vários tipos de aprendizagem desde a instrução primária até ao nível Universitário podem assim tirar muitas vantagens das potencialidades da Internet, desenvolvendo largamente e, em várias vertentes a componente de ensino a distância. – As sessões práticas... como fazer sessões práticas a distância, baseadas em sistemas de e-learning ? Olhando um pouco para trás na História, o processo de formação a distância é algo que vem a ser desenvolvido já desde o início do séc. XX, tendo começado inicialmente, e especialmente nos Estados Unidos da América pelos chamados “cursos por correspondência”, onde todo o material quer teórico, quer para ser utilizado em trabalhos práticos era enviado pelo correio. Nos anos 60 do séc. XX com a generalização da Televisão, este meio começou também a ser usado para permitir a realização de ações de ensino a distância, e em Portugal foi largamente utilizado nos anos 70 do séc. XX para a “TeleEscola” que levou o ensino básico e secundário a todos os recantos do interior do país. n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 14 Mas o grande desenvolvimento dos processos de formação a distância deu-se com o advento e generalização da Internet em meados da década de 1990. Nessa altura este meio de comunicação poderosissímo e extremamente versátil foi logo utilizado para os vários processos de ensino e formação a distância. No entanto mantinha-se uma limitação, especialmente nas áreas técnicas e da engenharia: Nos dias de hoje sem dúvida o grande meio de difusão da formação a distância é a Internet. São normalmente usados sistemas chamados LMS (Learning Management Systems) e CMS (Course Management System). São aplicações informáticas multi-utilizador, baseadas em ambiente web que permitem construir um ambiente de formação online com todas as características administrativas, e componentes pedagógícos duma escola, universidade, ou centro de formação profissional. Uma plataforma de e-learning tem o seu ambiente organizado por perfis. Cada tipo de utilizador pertence a um dos perfis previstos e pode usar as funcionalidades disponíveis no seu perfil. Existem normalmente várias funcionalidades disponíveis numa plataforma de e-learning: • Construção de cursos e acções cinel • Marcação de aulas e sessões de formação de 3 tipos: Presenciais, Síncronas a distância e Assíncronas. • Fórum • Glossário • Biblioteca • Secretaria (para apoio administrativo à formação via Internet) • Consulta de manuais de apoio à formação • Apoio Técnico (Emissão e resolução de tickets) Numa plataforma de e-learning existem normalmente pelo menos 4 tipos de utilizadores: • • • • Administrador da plataforma Coordenador do curso Professor/formador Aluno/formando Consoante o perfil existem diferentes funcionalidades ao dispôr do utilizador; Assim o administrador de plataforma normalmente pode: • Criar cursos e ações de formação • Criar e atualizar as aulas e sessões síncronas e assíncronas e os seus ambientes • Criar e gerir utilizadores • Colocar recursos didácticos online • Definir o aspeto gráfico da plataforma • Editar e alterar os seus dados de identificação • Participar no fórum O coordenador do curso/ação normalmente é-lhe permitido: • Editar a estrutura do curso e ação • Criar e atualizar as sessões síncronas e assíncronas e os seus ambientes • Definir as várias turmas do curso e ação ou ações • Atribuir professor/formador às várias cadeiras/módulos e turmas do curso e às aulas/ sessões respetivas • Aceitar alunos/formandos no curso • Organizar as turmas do cursos • Atribuir recursos didáticos ás várias aulas/ sessões e cadeiras/módulos • Editar e alterar os seus dados de identificação • Participar no fórum • Definir avaliações teóricas e práticas Assim o professor/formador normalmente pode: • Preparar aulas/sessões assíncronas e síncronas • Lecionar aulas/sessões • Abrir e fechar sessões/aulas síncronas • Interagir com os formandos/alunos em aulas/ sessões síncronas, através de chat / vídeo conferência, disponibilizando conteúdos, etc... • Realizar provas e trabalhos de avaliação • Atribuir classificações aos alunos/formandos • Distribuir trabalhos práticos aos alunos/formandos via plataforma • Receber e avaliar trabalhos dos alunos/formandos • Editar e alterar os seus dados de identificação • Participar no fórum Assim o aluno/formando normalmente tem ao seu dispôr as seguintes funcionalidades: Exemplo de plataforma de e-learning, a plataforma americana “Black Board”, foi uma das primeiras aplicações a disponibilizar este ambiente. • Estudar toda a matéria apresentada, lendo os apontamentos fornecidos, vendo e ouvindo os vídeos fornecidos , ou seja consultando e utilizando todos os recursos didáticos disponibilizados • Participar em sessões/aulas síncronas • Interagir com o professor/formador nas aulas síncronas • Realizar testes de avaliação • Realizar trabalhos de avaliação e enviá-los para o professor/formador • Editar e alterar os seus dados de identificação • Participar no fórum Revista Animee 15 cinel Normalmente em terminologia portuguesa a sistemas CMS ou LMS chamam-se plataformas de e-learning. Escolha de sessões na plataforma de e-learning CINELFORM transformar a ação de formação ou curso para um regime de b-learning. Isto significa que a formação decorre em “blended-learning” ou seja num sistema misto onde existem sessões de formação presenciais e sessões de formação a distância. A componente prática normalmente desenvolve-se em regime presencial, e a componente teórica em sessões online a distância. Normalmente os trabalhos laboratoriais desenvolvem-se fisícamente num laboratório em regime presencial com o formador/professor e formandos/alunos todos a interagir no mesmo espaço físico. Assim utilizando esta estratégia, sempre que um curso tem uma componente prática torna-se obrigatória a existência de formação presencial. No entanto existe outra solução com nítidas vantagens ! Os “Online Labs” que por sua vez ainda se podem dividir em “Laboratórios Remotos” e em “Laboratórios Virtuais”. Prova de avaliação na plataforma de e-learning CINELFORM Com este tipo de plataformas de e-learning é muito fácil implementar cursos em regime de e-learning , o que implica que todo o processo de formação decorra a distância e que toda a comunicação entre o formando e a equipa formadora se processe através da própria plataforma de e-learning e dos seus diferentes ambientes virtuais de formação. Mas na verdade este tipo de ensino ou formação na maioria dos casos resume-se à componente teórica, e à distribuição e disponibilização de recursos pedagógicos para os alunos/formandos pode ser feitas nas sessões síncronas e assíncronas programadas na plataforma. Dum modo geral ou autónomamente, ou guiados pelo formador/professor os formandos/alunos fazem download desses conteúdos ou visualizam-nos simplesmente online na plataforma. Quando a formação exige uma componente prática em laboratório, a solução mais comum é n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 16 Um laboratório remoto é um laboratório acedido através da Internet, mas ligado a um sistema físico que existe realmente, e com equipamentos que se podem monitorar e controlar em alguns casos. Um laboratório virtual é um laboratório normalmente baseado apenas em software de simulação, onde os dispositivos não têm existência Laboratório Virtual de confísica, mas o aluno/ trole de tanques formando “vê” um ambiente em tudo semelhante ao real. Estes “Online Labs” podem ser disponibilizados por Universidades ou outras entidades e estando instalados e “alojados” num “webserver” podem ser acedidos a partir de qualquer local via Internet, apresentando consideráveis vantagens: • Um só recurso laboratorial pode ser acedido por vários estudantes, formandos e utilizadores cinel • Trata-se dum recurso laboratorial que está sempre disponível 24/24 h e 7/7 dias • Se tiver um sistema de gestão de horários de utilização inteligente pode rentabilizar muito o tempo de utilização do online lab (se um formando terminar o seu trabalho antes do tempo programado, o sistema pode “chamar” o próximo formando por e-mail). • É mais económico em termos de recursos humanos • Devido aos sistemas de protecção de que dispõe, não permite que o material seja danificado por uso indevido. • É assim um sistema mais seguro para formador e formandos, e também para o equipamento Existem hoje no mundo vários sistemas de online labs disponíveis, podem ir desde o simples servidor doméstico que um formador pode ter em casa e disponibilizar os seus trabalhos, como o exemplo a seguir com o Labview da National Instruments, que pretende controlar a distância um sistema de tanques de líquido em ambiente industrial e também gerir os alarmes quanto aos níveis atingidos em cada tanque, até sistemas bastante complexos com vários online labs de várias áreas da ciência interligados com LMS ou CMS e quase sempre disponibilizados por Universidades. Os laboratórios remotos têm sido desenvolvidos em várias universidades e Instituições em todo o mundo, assumindo particular realce o sistema I-lab Shared desenvolvido no MIT – Massachussets Institute of Technology, e também sistemas desenvolvidos por universidades australianas, onde este sistema se desenvolveu muito devido às grandes distâncias do país e ao facto de muitos dos seus alunos se encontrarem “off-shore”, isto é separados físicamente pelo mar, por exemplo na Nova Zelândia, Malásia, Singapura, etc… Um dos sistemas com mais desenvolvimento hoje é o sistema VISIR – Virtual Instrument Systems in Reality, que começou a ser desenvolvido no Blekinge Institute of Technology (BTH) na Suécia pelo Professor Ingvaar Gustavsson, e hoje com servidores em várias partes do mundo além da Suécia, concretamente nos USA, na Ìndia, em Espanha na Univ. de Deusto em Bilbao e em Portugal no ISEP – Inst. Sup. de Engenharia do Porto. Este sistema é talvez conjuntamente com o Sistema I-lab Shared do MIT um dos mais utilizados, sendo possível qualquer escola ou centro de formação pedir para ser criado gratuitamente um site de “Online Labs” no sistema VISIR, tal como o CINEL solicitou à Univ. de Deusto. Este sistema é baseado num conjunto de servidores que gerem o laboratório remoto que está fisícamente ligado a uma matriz de relés de tecnologia do estado sólido que “constroem” na realidade os circuitos que o utilizador desenha numa “bread-board” virtual construída com tecnologia Flash. Estes laboratórios “online” estão hoje a assumir tal importância que já foi criado pela IEEE um grupo de estudos dedicado à reformulação da rede de endereços e sistemas de endereçamento da Internet (“Standard on Networked Smart Learning Objects for Online Laboratories: IEEE-SA P1876™”) para fazer face ao número crescente de “Online Labs” que técnicamente não podem ser tratados na rede como apenas “mais um computador”, têm de ter um outro nível de interação e segurança. Este grupo reuniu em Berlim em Março passado. Por isso hoje é extremamente importante que qualquer formando ou aluno da área da electrónica, energia e telecomunicações conheça esta nova realidade e saiba ligar-se via internet a estes equipamentos e os saiba configurar e utilizar, porque muito brevemente todos os equipamentos de comunicações, de electrónica e de automação industrial serão acedidos e controlados utilizando este novo conceito e tecnologia, que assim não se esgota apenas na formação em e-learning, mas tem uma real aplicação em todo o universo industrial. Eng. Raul Cordeiro Director Adjunto da Unidade de Formação de Lisboa do CINEL Revista Animee 17 anreee (In)definições de uma Diretiva O que se espera de uma Diretiva Europeia? Para além da razão óbvia de poder apontar soluções comuns a problemas da União Europeia – entre eles o ambiente - é que as suas linhas de orientação para a implementação de políticas nos diversos Estados Membros sejam claras, objetivas e sem margem para duplas interpretações. Estaria implícito, por conseguinte, que o conceito de “linha de orientação” funcionasse como um baluarte para a melhor direção, indicação, decisão a tomar. mentas industriais fixas de grandes dimensões (FIFGD) e instalações fixas de grandes dimensões (IFGD). Pretendia-se, então, retirar do âmbito de aplicação legal, equipamentos cujas características se enquadrassem dentro desse conceito. As FIFGD eram uma exclusão mencionada na diretiva, mas não tinha definição atribuída; o conceito de IFGD não era mencionado nem definido na diretiva, mas era citado no documento das FAQ (Frequently Asked Questions) da Comissão Europeia. Confuso? Ambíguo? Sim. Em suma, como poderia avaliar-se que determinado equipamento era uma exclusão da diretiva ou, pelo contrário, estava incluído no âmbito da diretiva, se as próprias exclusões não estavam definidas? Mas será que o objetivo de orientar é sempre conseguido? Infelizmente nem sempre. A consequência é fácil de perceber: como uma diretiva tem de ser transposta para o direito legal em cada país, se houver margem para diferentes entendimentos, existirão, no limite, tantas interpretações quanto o número de países que fazem parte da União Europeia. Ora estes dois conceitos, que passam agora a ser exclusões explícitas na nova diretiva, já possuem definição atribuída. Pensará o leitor que esta é uma boa notícia. E seria, não fosse o facto das definições agora disponibilizadas nos conduzirem a uma leitura dúbia e, em última análise, sobrepondo-se uma à outra. Desde que a nova Diretiva 2012/19/EU, mais conhecida como a Diretiva REEE2 – equipamentos elétricos e eletrónicos, foi revista e melhorada, todas as entidades (como a ANREEE) que nela são visadas, depositaram as suas expetativas quanto a uma melhor clarificação de conceitos que, no passado, foram motivo de debate, dúvidas levantadas e até de discórdia. Dito isto, a ANREEE ressalva que o nível de uma diretiva nem sempre pode ser exaustivo ao ponto de esmiuçar todos os pormenores que a compõem e reconhece que a nova diretiva melhorou substancialmente em relação à sua antecessora, mas prevê que as dúvidas no setor voltem a surgir e sabe que, pelo menos a exclusão das FIFGD, passa a vigorar com a entrada do novo decretolei, o qual está previsto para fevereiro de 2014. Estamos a referir-nos a conceitos que, volvidos 10 anos, voltam a estar na ordem do dia: ferra- Assim, a nossa Associação iniciará, muito em breve, trabalhos em parceria com as associaRevista Animee 19 anreee ções de produtores (AIMMAP e ANEME), a rede de registos europeia EWRN e envolvimento da Agência Portuguesa do Ambiente, com o intuito de disponibilizar dois guias focados na clarificação dos conceitos de FIFGD e IFGD. Para além destes dois documentos vai desenvolver-se, igualmente, um terceiro guia vocacionado para equipamentos que passam agora a estar incluídos no âmbito da nova diretiva, como é o caso dos painéis fotovoltaicos, os quais, tal como a exclusão das FIFGD passarão a estar enquadrados de imediato, aquando da transposição da diretiva para diploma nacional. Os painéis fotovoltaicos, cuja funcionalidade sempre esteve de acordo com a definição de EEE – equipamentos para a geração de energia elétrica – não eram, curiosamente, considerados dentro do âmbito na antiga diretiva, por não existir entre as dez categorias legais, nenhuma onde os mesmos de pudessem alocar. A estes equipamentos estão interligados, inequivocamente, uma miríade de elementos que são, per si, equipamentos elétricos e eletrónicas, cuja função é dar suporte a todo o sistema fotovoltaico. Como tal, o guia tem como finalidade identificar, dentro do sistema, quais os elementos que estão abrangidos ao abrigo da lei e, por conseguinte, quais os que requerem registo e tratamento ambientalmente sustentável. A ANREEE tem, como uma das suas missões, a classificação de EEE, tarefa essa que compreendemos de delicada importância, pois estamos, no fundo, a determinar se uma empresa que comercializa EEE no território português, necessita de estar registada na Associação ou não. Por conseguinte, o objetivo de construir estes guias é, essencialmente, fazer com que exista um entendimento concertado acerca destas definições ainda pouco claras, de modo a que a exclusão ou inclusão de equipamentos seja similar a todas as empresas nacionais e, consequentemente, que esta avaliação se coadune com o enquadramento dado a nível europeu pelas restantes entidades de registo, de modo a n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 20 cimentar simetrias de mercado e concorrência salutar entre empresas. Contamos ter novidades acerca destes guias já no início do próximo ano, o que a acontecer, será disponibilizado no nosso novo website, o qual convidamos desde já a visitar em www.anreee.pt Sobre a ANREEE Missão A ANREEE tem como missão assegurar, organizar e manter o registo obrigatório de produtores de EEE (equipamentos elétricos e eletrónicos, DL 230/2004 de 10 de dez., alterado pelo DL 132/2010, de 17 de dez.) e P&A (pilhas e acumuladores, DL6/2009, de 6 jan.), de forma a possibilitar o acompanhamento e fiscalização do cumprimento das suas obrigações e objetivos, fixados nos referidos diplomas e demais legislação aplicável. A ANREEE iniciou as suas atividades de registo de EEE em julho de 2005 e foi licenciada pela Agência Portuguesa do Ambiente (então INR) em 23 de Março de 2006. Posteriormente, obteve o licenciamento para as atividades de registo de P&A, em 17 de Dezembro de 2009, pelo mesmo organismo. Atribuições O registo de Produtores funciona de forma a controlar as quantidades de produtos novos – EEE e P&A – colocados no mercado pelos seus produtores/empresas. Estas quantidades são aferidas anualmente (informação sujeita a rigoroso dever de confidencialidade), permitindo à Associação acompanhar o ciclo de vida destes produtos e permitir dimensionar a adequada gestão dos resíduos, de modo a que os mesmos sejam devidamente valorizados e tratados, reduzindo ao mínimo os danos ambientais. É também atribuição da ANREEE informar as entidades públicas competentes, bem como alertar para eventuais violações da obrigação de registo e atos inerentes, estabelecidas nos diplomas legais. É ainda atribuição da ANREEE a emissão de Certificados de Registo, para os produtores/empresas registados. A ANREEE é constituída pelas Associações do sector elétrico e eletrónico português – AGEFE, AIMMAP, ANEME, ANIMEE, APED, APIRAC, pelas Entidades Gestoras de Resíduos de EEE e P&A – AMB3E, ERP Portugal e GVB. A sua Presidência é rotativa e entre Março de 2013 a Março de 2015 é conduzida pela APIRAC, na pessoa do Eng.o Fernando Brito. certiel Reabilitação de instalações elétricas coletivas e de serviços comuns Ao longo deste texto, vamos seguir um roteiro para a reabilitação de uma instalação coletiva num edifício e respetivos serviços comuns. estabelecidas, por forma a facilitar a identificação e reparação de avarias. Com esta metodologia, pretendemos esclarecer aspetos que entendemos serem fundamentais para a segurança e que devem ser tidos em conta, desde a intervenção no quadro de colunas até às caixas de coluna e ao ponto de alimentação dos equipamentos de serviço comum do edifício. Identificação das situações existentes – No âmbito da remodelação de uma instalação coletiva ou da instalação elétrica dos serviços comuns de um edifício, poderemos vir a encontrar instalações executadas em data anterior ao início de 1975, sujeitas ao cumprimento do regulamento de licenças publicado em 1936 em vigor aquando da sua conceção, ou mesmo anteriores a esta data e sujeitas, praticamente, a regulamento nenhum. Uma grande parte das instalações executadas após a publicação, em 1974, do “Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica” e “Regulamento de Segurança de Instalações Colectivas de Edifícios e Entradas” (RSIUEE e RSICEE), em vigor até final de 2006, carecerão também de intervenção, quer por questões de segurança, quer por questões de adaptabilidade destas instalação às necessidades e hábitos de consumo atuais, como veremos adiante. Generalidades – De uma forma geral, todos os circuitos deverão ser dotados de condutor de proteção. As instalações deverão, após reabilitadas, permitir desempenhar, com eficiência e em condições de segurança, o fim a que se destinam. Deverão ainda ser convenientemente n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 22 Na reabilitação destas instalações, se adequado, será boa prática deixar canalizações pré estabelecidas prevendo quer o estabelecimento de sistemas de energias alternativas tais como módulos fotovoltaicos, quer o carregamento de baterias de veículos elétricos. A Instalação coletiva – A abordagem inicial às instalações elétricas existentes num prédio coletivo passa obrigatoriamente pelo estudo da instalação coletiva (IC) que as alimenta, que poderá vir a ser executada em coluna montante ou recorrendo, desejavelmente e quando possível, ao estabelecimento dos equipamentos de contagem de forma centralizada, logo com a origem das entradas no quadro de colunas bem como as respetivas proteções. A verificar-se a remodelação de uma IC estabelecida ou a estabelecer em coluna montante, esta deve ser dotada de: §Corte geral; §Caixa de barramentos, caixas de proteção de saídas e respetivas proteções contra sobreintensidades. certiel As caixas de coluna que intersetam a coluna nos pisos de um edifício deverão ser de tipo e dimensão adequada à quantidade das entradas. conta as canalizações definidas na regra acima indicada nas alíneas a) a d), por serem as mais adequadas. Para o caso de se optar por uma instalação com contagem centralizada, as entradas são estabelecidas diretamente a partir do quadro de colunas, pelo que se deverá garantir, para essa solução, que: A proximidade das canalizações elétricas com as não elétricas deve ser tal que garanta um afastamento mínimo de 3 cm. O estabelecimento destas canalizações dever ser efetuado tendo em especial atenção o material e estrutura de suporte das mesmas, garantindo as intervenções necessárias por todos os intervenientes e resistências às influências existentes. §Haja caixas de proteção de saída em número suficiente para as instalações a alimentar; §São utilizados equipamentos modulares devidamente homologados. As condições de estabelecimento das canalizações de entrada são as mesmas que as das colunas e estão definidas na regra 803.4.3 das Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão – RTIEBT. Estas condições também se aplicam nas entradas para edifícios de habitação unifamiliar. Ductos – O estabelecimento em ducto, das instalações coletivas remodeladas, conforme previsto nas RTIEBT, poderá dispensar-se se a execução do mesmo se tornar técnica e economicamente inviável. Regras gerais das instalações coletivas – As caixas e invólucros das IC deverão ser substituídas por caixas com classe II de isolamento, pois a proteção de pessoas, nestas instalações, com recurso a aparelho sensível a correntes residuais diferenciais, não é aplicável. Caso se verifique apenas a substituição e modificação de parte da IC, por força da remodelação de apenas parte das frações no edifício, a substituição total dos invólucros não será fundamental, caso estes se encontrem em bom estado de conservação e em boas condições de exploração. No entanto, será necessária a colocação de barreiras isolantes dentro dos mesmos, por forma a garantir a classe II de isolamento. As canalizações das IC deverão ser sempre trifásicas e dotadas de condutor de proteção em todo o seu percurso. Quando se opte por estabelecer canalizações à vista, deverão ter-se em A secção mínima dos condutores (fases e neutro) que constituem as canalizações das colunas deverá ser de 10 mm2 e sempre em cobre. A redução de secção do condutor de neutro apenas deverá ser possível quando as fases forem de secção igual ou superior a 25 mm2; Esta redução de secção nunca deverá resultar em valores inferiores a metade da secção dos condutores de fase. O condutor de neutro é, cada vez mais, um condutor de correntes harmónicas muito significativas, face à utilização de equipamentos eletrónicos cada vez em maior número. Proteções contra sobreintensidades – Para garantir a proteção contra sobreintensidades, as caixas de proteção de saídas (CPS) do quadro de colunas e as caixas de coluna deverão ser sempre dotadas de corta circuitos fusíveis devidamente dimensionados, sendo a opção por cortacircuitos seccionáveis com fusíveis cilíndricos vantajosa no que respeita à proteção contra contactos diretos; neste caso, os fusíveis serão de curva tipo gG de APC – Alto Poder de Corte. Caso seja adotada a solução com centralização de contadores, as CPS deverão possibilitar o estabelecimento de, pelo menos, 1/3 das saídas trifásicas; a seleção das mesmas é da responsabilidade dos intervenientes. Serviços Comuns – As instalações afetas à utilização comum em edifícios coletivos deverão, em regra, ser estabelecidas de tal modo que a sua entrada tenha origem numa caixa de proteção de saídas; caso não seja técnica ou economicamente viável, será aceitável que a entrada seja Revista Animee 23 certiel estabelecida com origem numa caixa de coluna estabelecida no piso de entrada do edifico se a Potência Máxima Admissível (PMA) dos serviços comuns for igual ou inferior à PMA das instalações de utilização existentes no edifício. • Isolamento adequado; • Secção de condutores ativos dentro dos limites mínimos; • Bom estado de conservação e limpeza; • Proteção contra sobreintensidades. As canalizações, quer da entrada, quer dos circuitos de utilização, não poderão, em situação alguma, ser estabelecidas ou atravessar divisões ou elementos construtivos pertencentes a instalações particulares. As ligações e derivações deverão ser efetuadas em caixas fixas e executadas com ligadores adequados ao número de condutores a ligar, respetiva secção e tipo de alma. Tal como nas frações, também nestas instalações todos os circuitos deverão ser dotados de condutor de proteção. Os aparelhos de manobra e comando deverão garantir todas as condições de segurança, não devendo apresentar risco de contactos, quer diretos, quer indiretos. O código de cores dos condutores ativos deverá estar de acordo com a codificação em vigor; para o efeito, poderá utilizar-se identificação sobreposta à original, desde que durável, não sendo permitida a alteração de identificação do condutor de proteção. As divisões para uso do condomínio deverão ser dotadas de quadro parcial com corte geral omnipolar. A alimentação de quadros parciais pode ser efetuada, quer por meio de seletividade horizontal com origem no quadro de entrada – QE, quer com seletividade vertical (cascata). As garagens individuais que sejam divisões de uma fração, assim como os arrumos, salvo condições impeditivas, deverão ser alimentadas eletricamente por meio de circuitos com origem nos quadros de entrada da respetiva fração. As tomadas de uso coletivo não são admitidas, com exceção das previstas ao abrigo do Artigo 29.o do Decreto-Lei n.o 39/2010, de 26 de Abril para efeitos de carga de veículo elétrico, e nas condições regulamentares a definir. Canalizações – Na reabilitação de instalações elétricas, as canalizações existentes, em virtude da data de execução das mesmas, nem sempre respeitam as condições de segurança e exploração atualmente previstas; ainda assim, será aceitável a manutenção de canalizações existentes (tubos, caixas e condutores) que garantam algumas condições: • Proteção mecânica garantida em todo o seu percurso; n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 24 Elétrodo de terra e sistema de terras – Todas as instalações devem ter um sistema de proteção com elétrodo de terra (ET) das massas, o qual será dotado de um terminal principal de terra (TPT), para efeitos de medição da resistência do elétrodo (RT). Este valor deve ser tal que garanta que, no caso de defeito de isolamento de um equipamento ou canalização, a tensão de contacto (Uc) não ultrapasse os 50V. O bom estado de conservação de um ET e respetivo terminal deve ser garantido, assim como todos os apertos mecânicos, que se devem encontrar sem corrosão ou danos visíveis. O ET deve ainda ser colocado em locais fora da influência de agentes de corrosão ou de envelhecimento e dos locais de presença, passagem ou permanência habituais de pessoas e/ou animais. A ligação de antenas UHF/FM ao sistema de terras deve ser efetuada de tal forma que não perturbe, em caso de descarga atmosférica, a instalação de utilização. Esta condição é salvaguardada com a ligação do suporte metálico destes elementos diretamente ao condutor de terra, isto é, ao ligador fixo do TPT ou ao elétrodo. © buchachon - Fotolia.com Parceiro de Confiança no seu Negócio Credibilidade, imparcialidade e rigor reconhecidos na certificação de produtos e de sistemas de gestão. • Presente em 25 países • Membro de vários Acordos de Reconhecimento Mútuo www.certif.pt Acreditada pelo IPAC como organismo de certificação de produtos, serviços e sistemas de gestão Membro de: R. 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Promovendo a associação entre investigadores dos centros de investigação da ABB (ABB Corporate Research Centers) e os melhores Ampolas de vácuo da ABB n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 26 estudantes e professores em todo o mundo, a ABB pretende apoiar um verdadeiro ecosistema de inovação colaborativa”, disse Claes Rytoft, Chief Technology Officer interino da ABB. O processo de inscrição decorreu entre 2 e 30 de Setembro de 2013. O financiamento será aprovado por um ano de cada vez, mas o programa está concebido para financiar projectos ao longo de vários anos. Na generalidade, as bolsas terão valores entre 50.000 e 80.000 dólares por ano, e o investigador ou candidato principal assumirá a posição de professor associado numa universidade, faculdade ou instituto de investigação. Os candidatos contemplados começarão a ser notificados a partir do dia 31 de Outubro de 2013. O financiamento terá início em 1 de Janeiro de 2014. Todas as datas poderão ser alteradas pela ABB. empresas Fastned selecciona a ABB para construir a maior rede holandesa de carregamento rápido de veículos eléctricos Lançamento em todo o país de uma infraestrutura de mais de 200 postos de carregamento baseados na solução multi-standard da ABB para carregamento rápido em corrente continua. A ABB, o grupo líder em tecnologias de electricidade e automação, anunciou recentemente ter sido seleccionada pela Fastned para fornecer a maior rede de carregamento rápido da Holanda. Cada um dos mais de 200 postos Fastned nas auto-estradas holandesas estará equipado com vários carregadores rápidos, como os modelos de 50kW Terra 52 e Terra 53, capazes de carregar veículos eléctricos num período de 15 a 30 minutos. A entrega dos primeiros carregadores rápidos Terra está prevista para Setembro de 2013. A construção das estações Fastned, que terão tectos solares, está prevista para 2015. Até à data, a Holanda é o país mais populoso a implementar uma rede nacional de carre- gamento rápido para veículos eléctricos. Os carregadores serão colocados em todas as autoestradas a uma distância máxima de 50 quilómetros uns dos outros. Graças à concepção multistandard da ABB, a rede servirá todos os veículos eléctricos dos principais fabricantes europeus, asiáticos e norte-americanos. A solução de ligação à Cloud baseia-se também num standard aberto, o que permite à Fastned criar um serviço de pagamento intuitivo para os condutores. Ulrich Spiesshofer, novo CEO da ABB, afirmou: uma vez que, tal como está no terceiro artigo, este senhor foi entretanto nomeado CEO. “A Fastned seleccionou a ABB pela sua experiência comprovada no desenvolvimento e gestão de redes nacionais de carregamento de veículos eléctricos. A ABB oferece os carregadores e as soluções de software de primeiro nível na indústria para o serviço remoto, bem como as ligações para a gestão dos subscritores e dos sistemas de pagamento”. Cada carregador rápido da ABB ligado à rede tem uma ampla gama de características de conectividade, entre as quais se incluem assistência remota, gestão, manutenção e actualizações inteligentes de software. O sistema multistandard da ABB permite todos os protocolos standardizados em matéria de carregamento rápido, como CCS e CHAdeMO. Tudo isto é crítico para a manutenção da compatibilidade dos carregadores com as rápidos alterações que terão lugar nos veículos nos próximos anos, e permitirá à Fastned alcançar os melhores índices de Revista Animee 27 empresas disponibilidade e fornecer um serviço fiável aos seus clientes. Bart Lubbers, um dos fundadores da Fastned, comentou: “Esta rede de postos repartidos por todo o país constituirá a base de um desenvolvimento comercialmente viável da mobilidade eléctrica. Prevejo que se verificará uma corrida dos fabricantes de automóveis para conseguirem carregamentos mais rápidos e baterias mais potentes”. O plano para instalar postos de carregamento rápido de veículos eléctricos nas auto-estradas holandesas começou em 2011, quando a Fastned pediu autorização ao Ministério de Infraestruturas para instalar uma rede de carregamento de veículos eléctricos. Em Dezembro de 2011, o governo anunciou o lançamento de um processo de licitação para dotar de instalações de carregamento as 245 estações de serviço existentes nas auto-estradas holandesas. A Fastned ganhou a concessão para 201 estações. O Grupo ABB (www.abb.com) líder em tecnologias de energia e automação, possibilita às empresas de electricidade, água e gás, e à indústria, melhorar o seu desempenho, reduzindo o impacto ambiental. O Grupo ABB opera em cerca de 100 países e emprega aproximadamente 145.000 pessoas. A Fastned (www.fastned.nl) é uma empresa holandesa fundada em 2011 por Bart Lubbers e Michiel Langezaal para tornar realidade uma infra-estrutura de carregamento de âmbito nacional. A lógica do negócio baseia-se no conceito de que o primeiro a entrar neste mercado poderá escolher as melhores localizações para o carregamento rápido no país, o que justifica um investimento precoce. Ulrich Spiesshofer toma posse como CEO da ABB Ulrich Spiesshofer sucede a Joe Hogan, após um período de transição de três meses, como foi anunciado em Junho Ulrich Spiesshofer sucede a Joe Hogan como CEO da ABB, o grupo líder em tecnologias para electricidade e automação, após o período de três meses de transição que foi anunciado há três meses. Joe Hogan continuará em funções como assessor do Conselho de Administração até finais de Março de 2014. Numa declaração de boas vindas, Hubertus von Grünberg, presidente do Conselho de Administração da ABB, afirmou: “Ulrich Spiesshofer tem um excepcional currículo na formação e desenvolvimento de equipas de n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 28 trabalho, e demonstrou uma excelente capacidade estratégica e notáveis capacidades de execução”. Acrescentou que Spiesshofer conta com todo o apoio do Conselho de Administração. “Esperamos trabalhar em estreita colaboração com Ulrich para continuarmos a desenvolver o negócio de energia e automação da ABB sob a sua liderança”. A ABB anunciou a nomeação de Spiesshofer como CEO no passado dia 17 de Junho. Ulrich Spiesshofer declarou: “Estou impaciente por trabalhar com a excelente equipa da ABB, para alcançarmos um crescimento rentável e continuado, de acordo com a nossa estratégia, e para criarmos valor duradouro para os nossos clientes, colaboradores e accionistas. Neste ambiente económico difícil, vamos concentrarnos como equipa em trabalhar incansavelmente para a satisfação dos clientes, a qualidade e a execução”. empresas Alcatel-Lucent Enterprise apresenta nova oferta Cloud em Portugal Personalização, integração dinâmica de redes sociais nas comunicações e gestão polivalente e automatizada de servidores e redes marcam renovação A Alcatel-Lucent (Euronext Paris e NYSE: ALU) acaba de apresentar em Lisboa, na passagem da tour mundial da sua área de Comunicações Empresariais em Portugal - Dynamic Tour 2013 – a sua nova oferta de Cloud, direcionada para a realidade da personalização e consumerização tecnológica decorrente no mundo empresarial – a Era do Personal Cloud. A empresa começou por apresentar a nova versão do OpenTouch Suite for Small and Medium Businesses, ferramenta sobre IP que uma empresa pode dar aos seus colaboradores para transferir chamadas de qualquer dispositivo (PC, telefone fixo ou telefone móvel) garantindo a possibilidade de criar um perfil de atendimento prioritário, com completa liberdade de movimentos na transição da chamada sem perda de qualidade. O utilizador pode até, recorrendo à nova aplicação My IC Social Networks, utilizar as ferramentas de colaboração (Messenger, Facebook, Skype, calendário, entre outras) para melhorar as comunicações e torná-las mais ricas, quer através de mensagens instantâneas, vídeo, ou outros formatos. Surge ainda com dois novos terminais fixos de entrada de gama, o 8002 e 8012. Seguiu-se o OpenTouch Suite Large and Medium Enterprises, a renovada solução colaborativa de comunicações para médias e grandes empresas que ganhou novas funcionalidades para PCs, iPhone, Android e Blackberry, assim como de “interactive document sharing” nos iPads para permitir a interação sobre documentos partilhados numa conferência, a gestão de perfis de chamadas e muitas outras funcionalidades como, por exemplo, a supervisão de chamadas mesmo quando o utilizador supervisionado tem vários terminais. Possibilta à semelhança da solução para PMEs fazer uma comunicação multi device (até cinco equipamentos diferentes por colaborador, da empresa ou seus) e multi user (adicionar outros colaboradores a conversas tidas em vídeo, telefone ou instant messaging). A empresa voltou-se então para as soluções de core com a nova VitalQIP, ferramenta de gestão de servidores de DHCP e DNS, e também, de planeamento de atribuição de IPs a toda a infraestrutura geográfica do cliente, que viabiliza uma gestão de forma rápida e automatizada dos endereços IP na sua rede atual e futura. Introduziu a Vital Suite, uma ferramenta de gestão e monitorização de performance da infraestrutura do cliente ao nível de servidores, routers, switches, circuitos e tráfego, entre outros, com a geração de relatórios para um correto dimensionamento dos recursos e cálculo de acordos de níveis de serviço. É uma solução focada na gestão end-to-end do desempenho da infraestrutura suportada em Cloud. A Alcatel-Lucent Enterprise ligou depois as soluções de infraestrutura com o utilizador final ao apresentar a nova oferta de Bring Your Own Revista Animee 29 empresas Device que possibilita que as aplicações corporativas possam ser descarregadas nos equipamentos móveis pessoais, mantendo os dois ambientes (pessoal e empresarial) no mesmo dispositivo, com a máxima segurança para a empresa e com a privacidade pessoal assegurada. Já com a ferramenta de Clearpass, desenvolvida em parceria com a Aruba Networks, é possível mudar de um dispositivo não controlado, e não autorizado, para uma conexão segura à empresa mesmo sendo apenas um visitante. Para o fim ficou a solução de Virtualização de Data Center que permite aos servidores virtuais serem atribuídos recursos de rede (políticas de QoS e Segurança) de uma forma estática ou dinâmica, onde quer que esses servidores virtuais se situem em cada momento na Cloud. Igualmente a aplicação de tecnologia Software Defined Networks neste processo de Virtualização de Data Center, para responder à alta exigência de desempenho, QoS e Segurança, às exigências de tráfego gerado na rede que necessitam de ser acompanhadas de uma forma imediata por cada equipamento de rede e onde a memória e processador de cada switch é programada em tempo real de forma automatizada por esta tecnologia, para conseguir performances superiores e evitar quebras de serviço. Na área de demonstração os parceiros Convex, Comestore, Itway, Nextiraone e Tecnocom mostraram as potencialidades da nova oferta junto de mais de 100 empresas a operar no mercado Português. n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 30 Para Luís Coelho, Manager da Alcatel-Lucent Enterprise para Portugal, “As aplicações e serviços têm-se transformado, e são esperados como estando, acessíveis a partir de qualquer lugar, em qualquer altura e a partir de qualquer terminal. É uma realidade que traz um novo tipo de colaboradores com novos hábitos de consumo e um grande potencial de negócio. É a Era do Personal Cloud para a qual criámos soluções convergentes entre a infraestrutura de rede e o utilizador final, que permitem tornar pessoais e polivalentes as comunicações empresariais dentro de uma Pequena, Média ou Grande Empresa”. Jean-Clovis Pichon, Alcatel-Lucent Enterprise General Manager para Portugal e Espanha indicou, “O IDC* previa este ano para Portugal mais de 35% das organizações utilizarem serviços cloud e mais de 50% dos executivos das médias e grandes organizações utilizarem um tablet para acesso a informação corporativa. A nossa experiência é que o contexto económico acelerou a mobilidade das empresas Portuguesas e a necessidade de estruturas mais leves e rapidamente escaláveis mas com igual disponibilidade e resiliência. Por outro lado, é um mercado early adopter em tecnologia e que conta com boas infraestruturas de telecomunicações. Este mix torna o mercado português ideal para adotar cloud assim como para fornecer soluções de cloud ao mercado internacional”. *http://www.idc.pt/press/pr_2013-02-26.jsp empresas Bosch lança dois novos descodificadores VIDEOJET • VIDEOJET 3000 e VIDEOJET 7000 são as novas novidades da gama •Elimina a necessidade de utilização de software ou PC adicional • Desempenho avançado e qualidade HD O VIDEOJET 3000 é capaz de apresentar vídeos com uma codificação H.264 de até 60 imagens por segundo, a partir de fontes PAL, NTSC ou HD, em redes IP. É, ainda, capaz de descodificar uma transmissão HD em formato de ecrã inteiro, ou até quatro transmissões SD em simultâneo e em quad-mode. Visto que aciona diretamente uma apresentação HDMI, o descodificador é ideal para certos tipos de aplicação, como é o caso dos monitores planos. Em alternativa, pode ser ligado a um monitor analógico, por via da saída de vídeo composto por conetores BNC. Adicionalmente, o descodificador providencia um canal único bidirecional de comunicação áudio, paralelo à transmissão de vídeo. A Bosch acaba de expandir a sua gama de descodificadores vídeo, com a introdução de duas novas soluções: o VIDEOJET 3000 e o VIDEOJET 7000. Estes novos descodificadores permitem a transmissão de vídeo, em qualidade HD, para monitores planos, a partir de câmaras IP. Com a sua licença IP Matrix de carácter opcional, a capacidade de adaptação a um teclado IntuiKey e de integração a clientes vídeo e sistemas de gestão de vídeo, faz do VIDEOJET 3000 um produto compatível com soluções que vão desde as mais pequenas e únicas aplicações até as grandes aplicações distribuídas mas controladas centralmente. Ao colocar à disposição do utilizador várias opções de apresentação, os descodificadores tornam irrelevante a utilização de equipamentos ou softwares adicionais, no processo de descodificação de sinais de vídeo. Desta forma, pode ser feita uma atualização mais económica dos sistemas de vigilância por vídeo, durante a transição para a tecnologia IP. Além disto, não só a instalação é facilitada, como o firmware pode ser atualizado remotamente, garantindo, assim, que os descodificadores estejam sempre devidamente atualizados. O VIDEOJET 3000 resolve um problema recorrente nos sistemas de vídeo: o uso da mais recente tecnologia IP enquanto fonte de recolha das imagens vídeo, ao mesmo tempo que é utilizada tecnologia analógica nos monitores de vigilância. O VIDEOJET 3000 corrige o problema ao permitir uma qualidade de imagem full HD no momento da descodificação. O VIDEOJET 7000 apresenta definições de vídeo mais avançadas e standard para câmaras e descodificadores. Além das características do VIDEOJET 3000, este novo descodificador permite acionar diretamente duas apresentações HD, cada uma delas com uma aparência de ecrã configurável e independente, o que faz deste descodificador uma boa escolha para monitores planos. Mais: cada tipo de transmissão e resolução pode ser descodificado ou dimensionado de acordo com a janela de vídeo desejada. A apresentação simplificada da transmissão da câmara ajuda os profissionais de segurança a concentrarem-se no conteúdo do vídeo, sem ter de lidar com dificuldades e limitações técnicas. O sistema corre num sistema operativo integrado, juntamente com o software Monitor Wall, baseado em HD-capable VideoSDK 5; ambos Revista Animee 31 empresas concebidos de propósito para descodificação de vídeo em alta-definição. “Os novos produtos da gama VIDEOJET facilitam visualização das transmissões de vídeo IP em alta resolução, o que, em última análise permite aumentar significativamente a atenção do staff de monitorização,” explicou Harold van den Oetelaar, Gestor de Marketing de Produto da Bosch Security Systems. “E, ao eliminar a necessidade de utilização de um PC ou software adicional, liberta recursos necessários a outro tipo de investimentos em segurança, como é o caso da migração de monitores analógicos para os novos monitores HD.” Os descodificadores VIDEOJET 3000 e 7000 vieram substituir os seus antecessores: os VIP-XD e os VIP-XDHD. Estarão disponíveis a partir de Setembro de 2013. São apoiados pelo Bosch Integration Partner Program (IPP), sendo passíveis de ser integrados nos mais variados sistemas. Bosch lança Tecnologia Inteligente de localização • Precisão na localização de objetos independentemente do ambiente e condições meteorológicas • Alerta para potenciais riscos através da Análise Inteligente de Vídeo • Flexibilidade do sistema através de várias opções avançadas de streaming e gravação • Facilidade e simplicidade de instalação. A Bosch Securtiy Systems apresenta a família de câmaras de rotação horizontal/vertical e zoom (PTZ) AutoDome 7000, com recursos inteligentes para aumentar as capacidades de vigilância de segurança. A AUTODOME 7000 é apresentada como uma gama superior a outras câmaras móveis, uma vez que disponibiliza um sistema de monitorização automatizado e de potência elevada, que garante a segurança de qualquer ambiente. O software de Análise Inteligente de Vídeo (IVA) da Bosch, incorporado nas câmaras AUTODOME, processa automaticamente os sinais de vídeo e alerta o operador para quaisquer riscos de segurança. Uma única câmara AUTDOME PTZ pode analisar até 10 cenas diferentes através de vários critérios como vandalismo, cruzamento de linhas, etc. Customizáveis para abordar as preon.o 327 - Setembro / Outubro 2013 32 cupações específicas de cada cliente, o IVA permite detetar qualquer tipo de ameaças, de forma mais atempada, garantindo assim uma melhoria na segurança em geral. A Tecnologia Inteligente de Localização única da Bosch utiliza algoritmos avançados de deteção para monitorizar diferentes movimentos e localizar, automaticamente, objetos. De facto, os clientes podem definir quais as condições que ativam de forma instantânea o serviço de localização, para alertar, por exemplo, para situações em que haja a circulação de veículos numa direção oposta à que seria correta. Outra das inovações patentes neste serviço passa pela possibilidade de os operadores poderem monitorizar um objecto em direto, clicando no próprio e mantendo-o visível no visor da câmara. A câmara redefine automaticamente as definições de zoom para capturar as imagens mais úteis, detalhando de forma pormenorizada os objetos de interesse à medida que estes se movimentam através do seu campo de visão. A família AUTODOME 700 estabelece um novo marco para algoritmos de localização inteligente na medida em que segue um objecto que ultrapassa os limites de privacidade ou se encontra empresas temporariamente oculto por um objeto fixo. Tudo isto, independentemente do ruido de fundo ou de obstáculos. Caso seja detetado novamente movimento e o alvo volte a aparecer, o AUTODOME ativa a monitorização continua ao longo da mesma trajetória, garantindo que as atividades sejam sempre capturadas. Esta nova família de câmaras eleva as imagens para um novo nível de nitidez. Com a AUTODOME 7000 é possível usufruir de uma reprodução de cores mais precisa e maior detalhe em imagens com pouca luminosidade. O padrão de definição da câmara IP oferece um zoom de 28x ou 36x, sendo que a câmara HD oferece uma resolução de 1080p, 30 imagens por segundo (IPS) e 20x de zoom. Por outro lado, esta câmara HD suporta ainda uma resolução de alta velocidade de 720p a 60 IPS para capturar os detalhes de objetos em movimentos em diversas situações: trânsito; centros de jogos; praças; postos de gasolina ou noutro tipo de localizações. Ao utilizar a versão mais recente do firmware CPP4 da Bosch, a câmara tem capacidade para suportar quad-streaming de forma a monitorizar e gravar em direto através da utilização de até quatro streams independentes e configuráveis. Independentemente de os utilizadores deste tipo de câmara pretenderem registar e monitorizar os espaços em alta definição, as configurações da câmara adaptam a imagem proporcionando uma diminuição da resolução para visualização remota de banda larga. O novo firmware fornece ainda uma plataforma de software comum para muitos dos modelos de câmaras IP da Bosch, tornando a instalação mais fácil. As câmaras suportam igualmente um sistema de gravação de ponta combinado com o armazenamento central para um melhor desempenho. De facto, com até dois terabytes de armazenamento através de SDXC, ou 32 gigabytes com SDHC, os cartões podem ser utilizados para gravações locais ou de curto prazo. A AUTODOME 7000 é simples de usar e instalar e vem pré configurado com cinco ajustes para capturar melhor a qualidade de imagem nas aplicações mais comuns. Com 256 posições pré-definidas para a visualização de áreas críticas de monitorização, esta nova câmara é ainda caracterizada por uma cablagem pré terminada e com código de cores, bem como um sistema de ligação rápida para montagem. Desta forma, A AUTODOME passa a ser mais fácil e rápida de instalar do que outros domos PTZ, sendo ainda caracterizada por um kit de fibra ótica que inclui um módulo de conversão de multimédia exclusivo, instalado diretamente na caixa de alimentação. As câmaras IP standard e de alta definição, codificadores e análises da Bosch funcionam na perfeição com uma ampla gama de software de segurança e com soluções de gravação da Bosch ou de outros fornecedores de sistemas de gestão de vídeo. De forma a permitir uma integração mais fácil e rápida dos produtos Bosch em sistemas de outros fornecedores, a AUTODOME encontra-se em conformidade com os padrões ONVIF e com o Programa de de Integração de Parceiros. A família AUTODOME 7000 inclui câmaras dome para interior e exterior, capazes de aguentar temperaturas que variam entre os -40º e 50º. O seu revestimento em alumínio, classificado para IP66 e NEMA4X, permite que as suas funcionalidades atuem sem qualquer problema até nos ambientes mais húmidos e poeirentos, garantindo desta forma um ciclo de vida com níveis de desempenho alargados. O projeto da fonte de alimentação da AUTODOME suporta ainda a utilização simultânea de 24VAC e High Power over Ethernet (HPoE) para uma cobertura contínua. O que significa que, no caso de existir uma falha em alguma fonte de alimentação, a outra fonte assumirá o controlo na perfeição sem ser necessário reiniciar o ciclo de gravação. As novas câmaras já se encontram disponíveis e, para além de substituírem as câmaras IP AUTODOME 800 HD e AUTODOME 700, irão acrescentar uma opção para incorporar uma câmara dome HD no teto. Revista Animee 33 empresas África do Sul: Eskom faz test drive de veículos eléctricos com infra-estrutura da Efacec Com esta encomenda, a Efacec tem hoje projectos de referência nesta área em cerca de 20 países em todo o mundo. A Efacec foi a empresa escolhida para assegurar a infra-estrutura de carregamento de veículos eléctricos na África do Sul, que terá à venda os primeiros modelos Nissan LEAF a partir de Setembro. Durante as próximas semanas arranca uma parceria entre a Eskom e a Nissan para um projecto de investigação que visa testar o impacto do carregamento dos veículos eléctricos no país, desenvolvendo soluções para a rede, opções tecnologicamente viáveis e tarifas para a mobilidade eléctrica. Este projecto surge após uma campanha de sensibilização promovida pela agência ambiental do país e dos esforços da Agência de Inovação e Tecnologia tendo em vista a criação de uma rede comercialmente viável para utilizar estes veículos. A Efacec participa com o seu know-how e competências no desenvolvimento da infra-estrututura de carregamento dos veículos eléctricos. Com mais esta encomenda, a Efacec passa a ter projectos de referência em cerca de 20 países em todo o mundo, entre os quais se destacam Portugal, Noruega, EUA, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Brasil, Espanha, Holanda, Reino Unido, África do Sul, Bélgica, Japão, Luxemburgo e República da Geórgia. Efacec fornece Salamonde II O fornecimento dos equipamentos para o reforço de potência do aproveitamento de Salamonde, Salamonde II, foi adjudicado pela EDP ao Consórcio Efacec/ALSTOM. A obra consiste na ampliação da capacidade de produção de energia e introdução do sistema de bombagem no aproveitamento hidroeléctrico de Salamonde com a instalação de um novo gerador/motor de 232 MW. Com conclusão prevista para Julho de 2015, com a entrada em funcionamento industrial do novo Gerador/Motor, esta obra de grande envergadura prevê a montagem do alternador/motor e das instalações à tensão de produção e de con.o 327 - Setembro / Outubro 2013 34 mando e controlo, bem como o projecto, fornecimento, montagem e comissionamento de um transformador de potência 255 MVA, da subestação 15/400 kV e das instalações dos serviços auxiliares de corrente alternada e contínua (CA/ /CC), dos serviços gerais e das instalações de segurança. A actual barragem de Salamonde, que entrou em serviço em 1953, é uma barragem abóbada em betão com 75 m de altura e coroamento à cota (271,00). A área total de bacia dominada pela albufeira de Salamonde é de aproximadamente 640 km² (2), gerando um escoamento anual mé- empresas dio ligeiramente superior a 1030 hm3, ou seja, cerca de 33 m³/s. O novo projecto Consistirá no aumento da capacidade instalada na nova central, Salamonde II, permitindo reduzir as descargas incontroladas e, consequentemente, aumentar a produção de energia associada aos recursos hídricos próprios (cerca de 76 GWh/ ano de acordo com os estudos de simulação realizados) e proceder à recuperação de energia a partir do novo sistema de bombagem. O reforço de potência de Salamonde II aproveitará a queda compreendida entre as albufeiras de Salamonde e de Caniçada, cujos níveis de pleno armazenamento se situam respectivamente às cotas (270,36) e (152,50). O desnível médio entre estas albufeiras é de 118 m. Efacec – AEGIS, primeiro sistema de sinalização ferroviária de concepção e fabrico português A Efacec desenvolveu e colocou ao serviço, no Ramal do Aeroporto do Metro do Porto, com 1,6 Km de via dupla e três estações, o Efacec-AEGIS, o primeiro sistema de sinalização ferroviária de concepção e fabrico português. O desenvolvimento envolveu três equipas de engenharia, respectivamente para concepção, teste e avaliação da segurança. As soluções AEGIS, utilizando hardware, software e metodologias standard, vêm ao encontro das actuais necessidades de redução de custos por parte dos clientes, constituindo uma via alternativa de baixo custo às soluções de sinalização ferroviária tradicionais, assentes em soluções de hw/sw próprias e, por isso, não padronizadas e mais caras. Um novo piloto da aplicação, à Estação de Tamel da Linha do Minho da REFER, está já em fase avançada de desenvolvimento. Alguns aspectos do sistema A unidade de encravamento está certificada pela organização internacional de inspecção e certificação TUV SUD, segundo as normas CENELEC (o comité europeu de standardização electrotécnica para a indústria ferroviária), com o nível 4, isto é o mais elevado do Safety Integrity Level (SIL). A detecção de veículos é assegurada por detectores de eixos que delimitam 21 secções de via. O controlo e comando do trafego é efectuado por 11 sinais (2 e 3 aspectos) e três aparelhos de mudança de via motorizados. O comando e controlo da unidade de encravamento, instalada na sala técnica da Estação do Aeroporto, é efectuado a partir do posto de Comando de Tráfego Centralizado (Guifões) ou, em alternativa, a partir do posto de comando local com interface gráfico integrado no armário do encravamento. Revista Animee 35 empresas A importância do teste do interruptor diferencial 1. Interruptor diferencial: a protecção do sistema De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas, em Portugal existem 5,7 milhões de fogos/habitações e 1,2 milhões de terciários/industria. Calculando um interruptor diferencial por habitação e pelo menos três por cada empresa, podemos estimar que poderão existir 9,3 milhões de interruptores diferenciais actualmente em uso. Os interruptores diferenciais são dispositivos de protecção, instalados em caixas e quadros eléctricos, cuja finalidade é a de proteger instalações e pessoas, cortando a alimentação em caso de derivações à terra. De facto, o interruptor diferencial corta a alimentação da instalação em caso de falha, protegendo as pessoas perante contactos directos e indirectos. Este dispositivo mede a diferença de intensidade entre o cabo condutor e o neutro (ver imagem): numa instalação com falhas existirá uma diferença entre a corrente de entrada e a de saída que se estará derivando à terra através da carga, aumentando o risco de electrocussão das pessoas por contacto indirecto. Neste caso, o interruptor diferencial dispara automaticamente cortando a tensão na instalação. Apesar da alta fiabilidade dos interruptores diferenciais: Ø Não podem garantir uma protecção de maneira indefinida sem uma mínima manutenção; Ø As condições ambientais, a qualidade do fornecimento energético, dos períodos prolongados no qual o dispositivo não se usa n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 36 e os usos incorrectos do mesmo, reduzem significativamente a eficiência da protecção afectando o seu funcionamento. Por tanto, é conveniente substituir os diferenciais em caso de uso anormal dos mesmos. Ø Recomenda-se substituir os diferenciais anteriores a 2001 ou aqueles em que ignoramos a data de instalação, de acordo com a informação UNE 201007:2007, já que não cumprem com os requisitos e ensaios mais restritivos que aparecem nas últimas normas publicadas, actualmente em vigor. 2. Teste do interruptor diferencial: o que é porque é e importante É necessária uma verificação regular do interruptor diferencial para assegurar um correcto funcionamento do mesmo antes das falhas. Por isso, o usuário deveria realizar uma comprovação periódica ao estado dos diferenciais. Uma forma simples e prática de verificar o estado do diferencial é pulsar o botão de teste “T” existente em todos os diferenciais. Em caso de que o diferencial não corte a tensão ao pulsa-lo, deveria substituir imediatamente o dispositivo por outro novo. Todos os fabricantes recomendam a verificação periódica dos diferenciais através deste botão de teste. A verificação periódica dos diferenciais permite ao usuário: Ø Ter a certeza que o diferencial actuará em caso de perigo Ø Conhecer com exactidão as condições reais do interruptor diferencial Apesar das recomendações de verificação periódica dos interruptores diferenciais recolhidas na empresas informação UNE 201007:2007 e das realizadas pelos próprios fabricantes, poucos usuários realizam esta prova e a maioria a desconhecem, pelo que uma alta percentagem de instalações poderá não estar correctamente protegidas com o perigo que isto acarreta para as pessoas. 3. Como garantir uma correcta protecção diferencial Para aumentar o nível de segurança e assegurar que as protecções diferenciais cumprem totalmente a sua função de protecção, seria recomendável: Ø Liberar o usuário final, da obrigação de realizar a prova periódica do diferencial. Como já mencionado, a falta de preocupação pela segurança, a falta de conhecimento sobre a função do diferencial o desconhecimento das passíveis consequências, fazem com que não se realizem as provas de forma periódica. Ø Conseguir que o interruptor diferencial mande um aviso ao usuário indicando que existe um problema com a protecção. intempestivo devido à presença de trovoadas ou manobras da red, ReStart Autotest rearmará o diferencial em menos de 10 segundos, após ter comprovado que não existem derivações à terra na instalação; em caso de que exista um defeito permanente por avaria na instalação, o dispositivo se bloqueará, indicando ao usuário mediante uma luz vermelha fixa a existência de um problema. O produto está disponível na versão monofásica, para aplicações domésticas, e na versão trifásica para aplicações no sector terciário e industrial. Este dispositivo está especialmente indicado para ambientes onde a sujidade, agentes atmosféricos e poluição possa reduzir drasticamente a vida útil do dispositivo quando não se realizam as provas de forma periódica. Os dispositivos Autotest são também uma solução muito segura no sector terciário: lojas, escritórios, hospitais e lugares de pública afluência, onde o número exposto de pessoas aumenta, pelo que a segurança cobre uma maior importância. O uso de diferenciais que realizem este teste de forma automática representa uma solução real ao problema da fiabilidade dos dispositivos de protecção. 4. A solução: ReStart Autotest A solução dos problemas mencionados existe já no mercado. O seu nome é ReStart Autotest da Gewiss, a única protecção diferencial que: 1. Realiza um teste automático do diferencial cada 30 dias sem intervenção do usuário, garantindo a eficiente funcionalidade da protecção. 2. Graças ao circuito interno de by-pass, realiza o teste sem cortar a tensão da alimentação. 3. Garante também o rearmamento automático do diferencial. Quando se produz um disparo 5. Conclusões O uso de dispositivos equipados com Autotest garante segurança total no sistema eléctrico. Por isso, a sua avançada tecnologia: Ø Garante uma funcionalidade total e fiável da protecção. Ø Elimina o risco de perigo real para as pessoas evitando ter uma protecção obsoleta e não operativa Ø Permite ao usuário ter uma confiança contínua e com total segurança. Revista Animee 37 empresas JANZ marcou presença na European Utility Week 2013 A Janz - Contadores de Energia esteve, novamente, presente no maior evento do sector energético a nível europeu, que decorreu em Amesterdão, entre os dias 15 e 17 de Outubro. A European Utility Week é actualmente o maior evento internacional das empresas que intervêm neste sector (desde fornecedores, fabricantes às empresas de distribuição de energia), sendo uma oportunidade única para a empresa evidenciar a sua crescente capacidade tecnológica. A Janz é já uma referência internacional no fornecimento de soluções de gestão de energia e de Smart Grid s. n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 38 empresas Rittal apresenta o novo Micro Datacenter Level E. O novo Micro Datacenter Level E da Rittal é o Datacenter seguro e ideal para as PME’s que necessitam de proteger a sua infraestrutura TI em 42 ou 47 U’s de altura. As aplicações e os dados críticos das empresas não estão só expostos a ataques de hackers e vírus. O novo Micro Datacenter Level E da Rittal protege contra os perigos físicos, como fogo, água, pó, fumo e acesso não autorizado, proporcionando assim uma proteção robusta e fiável e, ao mesmo tempo flexível. Esta solução é totalmente compatível com o novo rack TS IT de 19’’. Com uma vasta gama de acessórios, este novo Micro Datacenter pode ser ampliado, correspondendo assim às necessidades do cliente podendo o investimento ser feito gradualmente e de forma ajustada ao crescimento da empresa. A sua estrutura modular permite a montagem em lugares de difícil acesso, ou a ser integrada no centro de processamento de dados já existente. Nem todas as empresas têm a necessidade ou o orçamento para construir um Datacenter com 30 ou mais m², querendo simplesmente construir um à medida das necessidades, garantindo a máxima proteção e segurança com o mínimo investimento possível. Se necessário, o novo Revista Animee 39 empresas Micro Datacenter Level E pode ser desmontado e voltar a ser montado noutro local. Esta funcionalidade é a maior garantia de que o investimento está sempre assegurado. Flexibilidade graças aos painéis laterais inteligentes As entradas de cabos nos painéis laterais são um recurso adicional. Se necessário, estas podem também ser fornecidas com um tubo de plástico de diâmetro mais largo que o normal. Isto é recomendado, por exemplo, para a entrada e saída de água necessária à instalação uma solução de refrigeração LCP (Liquid Cooling Package) da Rittal. As entradas de cabos são facilmente seladas e outros cabos podem ser inseridos mais tarde. Adaptabilidade perfeita para o uso eficiente do espaço O Micro Datacenter Level E está disponível como uma solução completa, incluindo o rack de 19’’ e uma variedade de dispositivos de climatização. Graças às entradas de cabos nos painéis laterais é possível ligar até 4 módulos de segurança, como também é possível a utilização dos bastidores já existentes. O armário possui placas que dividem o seu interior em zonas quentes e frias, assegurando a eficiência do fluxo do ar dentro do Micro Datacenter e auxiliando a sua refrigeração. Todos os componentes são pré-configurados para proporcionar uma rápida instalação. O design do novo rack TS IT foi concebido de modo a que o uso de ferramentas não seja necessário aquando da inserção de componentes dentro do armário, economizando o tempo de instalação. O equipamento adequa-se às suas necessidades Os componentes e os equipamentos são modulares e podem ser combinados livremente. Estes incluem o sistema de monitorização CMC III, as várias soluções de climatização da Rittal, como o LCP, o sistema de alarme e extinção de incêndios DET-AC, a distribuição de energia através da PDU (Unidade de Distribuição de Energia) e as réguas de energia (PSM). Bem como incluem uma vasta gama de fechos de segurança. A garantia de proteção contra de incêndios durante 90 minutos, em conformidade com a norma DIN 4102, é consistente com os modelos anteriores. Em caso de incêndio, a temperatura no interior do Micro Datacenter não irá aumentar acima dos 50K dentro dos primeiros 30 minutos e a humidade relativa permanece abaixo de 85%. O Micro Datacenter também é resistente ao pó e aos jatos de água fortes (IP56) e está disponível com 4 níveis de segurança à intrusão, de acordo com a norma DIN EN 1627. Os gases e fumos que são gerados após a extinção do incêndio não irão entrar no armário. Todos os testes foram realizados e confirmados por organizações credenciadas. n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 40 Para mais informação contacte o seu gestor de conta ou envie um pedido de esclarecimento para [email protected]. empresas Rittal Portugal distinguida pela Efacec No passado dia 23 de Maio a Efacec distinguiu os seus melhores fornecedores. Numa cerimónia restrita, realizada no auditório principal da sede da empresa em Leça do Balio, e presidida pelo seu Eng. Jorge Faria da Mota administrador execu(Diretor Geral e Administrador tivo, Eng.º Francisco da Rittal Portugal) e Eng.o Almada Lobo, a Francisco Almada Lobo Efacec premiou 4, de (Administrador Executivo da um horizonte de 323, Efacec) fornecedores que se destacaram durante o ano de 2012 pela excelência, não só em relação aos produtos, mas, e principalmente, em relação aos serviços e valor acrescentado para o desenvolvimento do negócio da Efacec em todo o mundo. A representar a Rittal Portugal esteve Jorge Faria da Mota, Diretor Geral e Administrador da empresa em Portugal. – Datacenters de alta-segurança para micro, médias e grandes empresas; – Serviços de consultadoria, gestão de projeto, instalação, manutenção e assistência técnica pós-venda. O nosso compromisso para com o mercado português vai muito para além de uma relação fornecedor/cliente. Estamos fortemente empenhados em ajudar as empresas portuguesas a conquistar novos negócios e novos mercados, explorando todas as oportunidades a nível internacional. Só uma empresa líder e global como a Rittal (presente direta e indiretamente em mais de 130 países) pode proporcionar as condições necessárias às empresas portuguesas para, com total segurança, exportarem as suas soluções para mercados distantes, garantindo-lhes o apoio e suporte pós-venda. “Para a Rittal Portugal esta distinção não só honra a empresa e todos os seus colaboradores, como, pelo reconhecimento do trabalho desenvolvido, a incentiva a dar continuidade a um projeto de afirmação e liderança no mercado português, em todas as vertentes em que a Rittal desenvolve a sua atividade empresarial: –Envolventes metálicos e de poliéster para os setores de automação industrial, distribuição de energia de baixa tensão e bastidores de 19’’ para redes informáticas e alojamento de servidores; – Sistemas de climatização para quadros de automação e de distribuição de energia, bem como para “Datacenters”; – Sistemas de barramentos e suporte de aparelhagem para armários elétricos; Dr.a Ana Cristina (Responsável pela Direção de Comunicação e Sustentabilidade da Efacec) e Eng. Jorge Faria da Mota (Diretor Geral e Administrador da Rittal Portugal) Por outro lado, a excelência da imagem da Rittal a nível mundial garante às empresas portuguesas o acesso imediato a mercados exigentes como a indústria automóvel, aeronáutica, construção naval, transformadora, alimentar, energia, indústria de máquinas, etc. “. Jorge Faria da Mota terminou desejando à Efacec os maiores sucessos na conquista de novos negócios e mercados a nível mundial. Revista Animee 41 empresas Novo Centro de Dados da Portugal Telecom adota soluções de distribuição elétrica da Schneider Electric • A Schneider Electric Portugal forneceu a solução de distribuição elétrica para o Data Center da PT na Covilhã, composta por um sistema completo de energia elétrica em baixa tensão e infraestrutura física de suporte aos outros sistemas críticos de arrefecimento TI A Schneider Electric, especialista global em gestão de energia, foi a escolhida pela Portugal Telecom (PT) enquanto fornecedor principal para a realização da parte elétrica do seu Centro de Dados na Covilhã. O objetivo desta instalação passou por tornar o novo Centro de Dados 100% sustentável e altamente rentável em termos de custos e no menor tempo possível. De modo a que fosse possível suportar um espaço com uma área bruta de construção total de cerca de 75.500 m2, num edifício com 33 metros de altura que acolhe apenas três pisos (cada um com uma altura equivalente a 11 metros), foi indispensável uma estrutura única de energia elétrica capaz de garantir o funcionamento das instalações. A solução implementada mantém os custos elétricos em baixa, respeitando todos os objetivos de disponibilidade, densidade e escalabilidade. Nos Centros de Dados de hoje, a integração simples destes sistemas de distribuição com a gestão constitui uma necessidade que garante, não só que a disponibilidade é cumprida, mas também que a eficiência é maximizada numa base contínua, para além de disponibilizar as n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 42 medidas e reportar todos os dados energéticos, imprescindíveis ao cumprimento das principais métricas de desempenho. Esta arquitetura integrada e modular de distribuição elétrica, foi projetada para cumprir as necessidades de controlo e otimização da infraestrutura do Data Center, bem como, satisfazer os requisitos de Fiabilidade e Eficiência Energética definidos pelo modelo de negócio da PT. O fornecimento da Schneider Electric assentou na implementação de150 quadros elétricos OKKEN e PRISMA, principais e secundários, instalados entre o edifício de Suporte e o Bloco Técnico. De assinalar que os referidos quadros são todos projectos de engenharia nacional, tendo sido construídos integralmente no nosso país. A infraestrutura adotada assenta num conceito de sistemas pré-fabricados, modulares, de rápida e fácil instalação, Type-Tested com impactos na redução quer ao nível do CapEx como do OpEx, assim como em termos de sustentabilidade, atendendo tanto às atuais necessidades como numa perspetiva de crescimento futuro do negócio. De destacar, a implementação de Canalizações Elétricas Pré-Fabricadas “CANALIS”, que conta com mais de 200 traçados (linhas de alimentação) que asseguram o transporte e a distribuição de energia e ainda a iluminação das salas de servidores; perfazendo no seu percurso, um total que ultrapassa os 5 Km end-to-end, do edifício ao rack de servidores. empresas Aqui, encontramos toda a extensão da gama de equipamentos de distribuição elétrica, proteção, controlo e gestão dos sistemas elétricos em Baixa Tensão da oferta Partner, Acti 9, Compact, Masterpact, Powerlogic, essenciais para garantir uma operação 7/24/365. Nesta sua primeira fase, a construção do Centro de Dados da PT exigiu 19.2 MVA de potência instalada, o que a torna na primeira instalação de última geração (Centro de Dados 2.0) desta envergadura em Portugal. Financeiramente, para a PT, a escolha de soluções Schneider Electric justificou-se pelos benefícios associados, quer à qualidade das soluções, quer ao acompanhamento da obra e ao apoio que a Schneider Electric fornece a médio/longo prazo, bem como ao nível da poupança do consumo energético. O investimento realizado em soluções Schneider irá contribuir para que o Centro de Dados possa atingir, no primeiro ano de operação, uma redução de 40% no consumo energia além de uma redução de 50% nas emissões de carbono. Paralelamente, a monitorização remota da solução Schneider Electric irá contribuir para a redução dos consumos de eletricidade, possibilitando atingir as melhores métricas de Eficiência Energética em Centro de Dados PUE (Power Usage Effectiveness) a plena carga. A motivação da escolha da Schneider Electric prendeu-se com a confiança na marca, dada a sua tradição no mercado e utilização de soluções portuguesas. A Schneider Electric tem uma vasta abrangência em termos de soluções e qualidade “Best in class” dos equipamentos, disponibilizando inúmeras especificidades, mecanismos de auxílio à gestão, e também sistemas de refrigeração integrados, o que permitiria à Portugal Telecom o cumprimento dos seus objetivos: Diminuir a elevada dependência energética e o impacto ambiental; contar com profissionais altamente qualificados; obter o melhor equipamento em termos de inovação, tecnologia e investimento. Para David Claudino, Country President da Schneider Electric Portugal, os benefícios são claros: “O principal benefício passa pela operação rentável de um projeto desta dimensão. A gestão remota dos sistemas permite poupar tempo e dinheiro, garantindo o total funcionamento sustentável do edifício. Com estas soluções é possível ainda ter acesso à informação da sua operação em tempo real, o que permite prever e atuar proativamente perante situações que possam perturbar o normal funcionamento do Centro de Dados ”. A escolha Schneider Electric esteve sempre aliada aos requisitos obrigatórios daquele que foi considerado um dos maiores projetos da Portugal Telecom. Para além da certificação Leed Gold e certificação Leed Platinium já alcançadas pela PT, a Schneider Electric Portugal permitiu ainda à empresa dar resposta aos requisitos da certificação Uptime Institute Tier III, e ainda garantir ao projeto da Covilhã o estatuto de Green Data Center. Sobre a Portugal Telecom A Portugal Telecom é um operador global de telecomunicações com mais de 100 milhões de clientes a nível mundial. Em Portugal, onde detém uma posição de liderança nos mercados em que opera, a empresa proporciona uma vasta gama de serviços fixos e móveis, incluindo acesso de banda larga, voz e televisão, cobrindo todos os sectores das telecomunicações: clientes particulares, residenciais, soluções empresariais e ofertas grossistas. A Portugal Telecom assume-se como a entidade Portuguesa com maior projecção nacional e internacional, particularmente no Brasil e África, e dispõe de um portfólio de negócios diversificado, em que a qualidade e inovação constituem aspectos determinantes, estando ao nível das mais avançadas empresas internacionais do sector. A Portugal Telecom está cotada na Euronext e na Bolsa de Nova Iorque, assim como nos principais índices de sustentabilidade DJ Sustainability Index e FTSE4GOOD. Revista Animee 43 empresas As luminárias coroada, desenhadas por Souto de Moura, colocaram Valença no mapa global da iluminação moderna Valença é uma das mais impressionantes cidades muradas de Portugal. Localizada na margem esquerda do Rio Minho, o seu valor estratégico é facilmente entendido quando olhamos para a Espanha, do outro lado do Rio. mau estado. Para substituí-las, Souto Moura, arquiteto convidado pelo Município para liderar todo o projeto, desenhou a luminária Coroada combinando um design revivalista com as tecnologias mais eficientes da altura. Atualmente o seu Centro Histórico é um importante local comercial, com perto de 2.000 lojas, onde os muitos visitantes diários, portugueses e estrangeiros, vêm para fazer compras e passar momentos agradáveis andando pelas estreitas ruas medievais que compõem a malha urbana local. Em 2006 o Município lançou um projeto de requalificação do espaço intra-muralhas que incluía a remodelação da iluminação por equipamentos mais eficientes. O objetivo era renovar todos os espaços públicos dentro das muralhas da cidade, tornando-o um lugar mais confortável e mais seguro. Porque a iluminação tem um impacto significativo em espaços públicos urbanos a renovação de todas as luminárias foi desde logo definida como um parâmetro fundamental. Antes da intervenção, a iluminação geral era assegurada por lanternas clássicas antigas, ineficientes e em muito Devido ao seu tamanho, a intervenção foi dividida em 3 fases. Na 1.a e 2.a Fases foram substituídas 57 lanternas de 150W de vapor de sódio, pelo mesmo número de luminárias Coroada equipadas com lâmpadas de 70W CDM-T, as mais eficientes à data da execução destas fases do projeto. Na altura, e em relação à parte intervencionada, esta 1.a e 2.a Fases Quantidade luminárias Potência unitária (W) Potência total (W) Consumo anual (kWh) Antiga 150W/VSAP 57x150W 180 10.260,00 44.939,00 Nova 70W/CDM-T 57x70W 84 4.788,00 57.238 Instalação n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 44 Economia 53% empresas ONO M L 68% IA G EC são da 3.a fase do projeto, em 2012, o serviço de I&D – Investigação e Desenvolvimento, do Centro de Competências da Schréder, apresentou uma evolução da luminária Coroada para tecnologia LED, mantendo exatamente o mesmo design, mas melhorando a performance e a eficiência. Relativamente ao, já de si eficiente, modelo anterior com CDM-T as novas Coroada com 16 LED, consumo 27W, representam uma mais valia em termos de economia superior a 30%. No entanto em comparação com a instalação substítuida nesta 3.a fase a economia é superior a 85%. No conjunto das 3 fases da intervenção a economia global é de 68%. B LO A Foram estes números impressionantes que levaram o Júri do Prémio AURORALIA a distinguir Valença com o 2.o lugar na edição de 2012. intervenção representou uma significativa redução de 53%, quer no consumo energético quer nas emissões de CO2. 3.a Fase – 2012, conversão para tecnologia LED De 2006 a esta parte, a (r)evolução na iluminação tem sido permanente. Tendo como mote principal a eficiência energética, mas não só, os LED rapidamente alteraram o panorana vigente no início deste processo. Nesta perspetiva, para a conclu- 3.a Fase Quantidade luminárias Potência unitária (W) Potência total (W) Consumo anual (kWh) Antiga 150W -VSAP 55x150W 180 9.900,00 43.362,00 Nova 16 LED/27W 55x27W 27 1.485,00 6.504,00 Instalação Economia 85% Revista Animee 45 empresas Os projetores focal destacam os monumentos e as zonas verdes no interior da fortaleza de Valença da Misericórdia ou a Igreja de Santa Maria dos Anjos, uma igreja Românica datada do século XIII. Para o efeito foram utilizados projetores Focal, maioritariamente com lâmpadas CDM-T de 35W, montados em bateria, equipados com os acessórios fotométricos adequados aos efeitos pretendidos, colocando a luz nos pontos que se pretendia realçar. Em complemento à iluminação urbana, o Município de Valença também quis dar destaque a alguns edifícios históricos como é o caso da Capela n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 46 Os mesmos projetores, montados em pontos de luz Focus, foram igualmente utilizados para a iluminação das zonas verdes encostadas à muralha na zona mais a norte da fortaleza. empresas Siemens torna-se parceira da EDP na atualização de sistemas energéticos • Parceria demonstra a confiança depositada pela EDP nos serviços de excelência Siemens • O sistema fornecido pela Siemens representa um processo crucial em todo o funcionamento do sistema eléctrico da EDP O setor de Infrastructure & Cities da Siemens Portugal torna-se parceiro da EDP – Energias de Portugal na atualização de sistemas com vista à melhoria da qualidade de gestão e abertura de novas unidades de produção, nomeadamente hídricas, que estão a entrar em funcionamento. Esta parceria demonstra a confiança acumulada em projectos anteriores com a EDP, e que são marcados pela excelência e qualidade das soluções e dos serviços prestados pela empresa. do deverá a empresa vender energia bem como adquirir combustíveis. Este sistema inovador da Siemens conta com o mais recente e avançado sistema de gestão de energia da empresa, o Spectrum Power 5, o qual será instalado em Lisboa com um servidor redundante na Régua. A instalação, que se prolongará até meados de 2014, trará uma solução de gestão incomparavelmente mais robusta, quer ao nível do poder de processamento e dos algoritmos utilizados, quer ao nível do hardware, sistemas de redundância e disaster recovery disponibilizados, assim como representará para o cliente uma melhoria na já elevada fiabilidade do sistema de despacho, com ferramentas adicionais que o tornarão ambientalmente mais sustentável. Esta modernização de sistemas de gestão de energia da EDP torna-se fundamental para uma resposta eficaz às necessidades dos clientes, permitindo uma redução significativa dos desperdícios, maximizando a rentabilidade operacional. Para a EDP é fundamental ter sistemas de gestão da produção energética eficientes, por isso confia há largos anos nos sistemas de gestão fornecidos pela Siemens. O sistema de gestão de produção de energia fornecido pela Siemens representa um processo crucial em todo o funcionamento do sistema elétrico, tornando-se responsável pela recolha e armazenamento de diversas medidas e sinalizações provenientes das várias centrais hídricas e para a tomada de decisão da empresa e passam por identificar as centrais que deverão ser colocadas em serviço, por quanto tempo, quan- O Setor Infrastructure & Cities da Siemens (Munique, Alemanha), que conta com cerca de 90.000 colaboradores, oferece tecnologias sustentáveis para as áreas metropolitanas e suas infra-estruturas. A gama de produtos abrange sistemas e soluções para a gestão de tráfego inteligente, transporte ferroviário, redes elétricas inteligentes, edifícios energeticamente eficientes, proteção e segurança. O Setor é constituído pelas Divisões Building Technologies, Low & Medium Voltage, Mobility & Logistics, Rail Systems e Smart Grid. Revista Animee 47 empresas Estudo da Siemens: até 2030, o setor mundial de energia pode cortar emissões de CO2 equivalentes às emissões anuais totais da União Europeia • Procura global de energia deverá crescer mais de cinquenta por cento até 2030 • Previsões indicam que as emissões de CO2 no setor da energia crescerão 25% no mesmo período • Uso de gás natural em vez de carvão na produção de energia poderá até reduzir as emissões de CO2 em comparação com os níveis atuais • O abandono da produção de energia com recurso a carvão evitará emissões de CO2 superiores ao total de emissões da União Europeia A Siemens acaba de revelar um estudo que indica que a procura energética global deverá aumentar em média quase três por cento ao ano nesta e na próxima década. Cumulativamente, este crescimento moderado fará com que a procura energética global aumente em mais de cinquenta por cento até 2030. Se novas termoelétricas forem criadas, como se prevê, as emissões de CO2 deverão crescer vinte e cinco por cento ou 3.500 megatoneladas. Estas são as descobertas do estudo recém-publicado pela Siemens e pelo Professor Horst Wildemann da Universidade de Munique, cujos resultados foram apresentados hoje no Congresso Mundial de Energia (WEC) em Daegu. “Se, até 2030, as termoelétricas movidas a carvão forem substituídas em ampla escala por termoelétricas a gás, as emissões de CO2 cairiam cinco por cento em comparação com os níveis de hoje”, diz o Professor Wildemann. “Claramente n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 48 seria ilusório substituir todas as termoelétricas movidas a carvão por unidades movidas a gás – porém os potenciais identificados são realmente impressionantes”, continua Wildemann. As emissões globais de CO2 que poderiam ser eliminadas, por ano, com o fim da geração de energia a partir do carvão são equivalentes às emissões totais de CO2 de todos os 28 países da União Europeia. “No estudo, examinámos as situações locais e as diferentes necessidades em várias regiões do mundo”, observa Michael Suess, membro do Conselho de Administração da Siemens AG e CEO do setor Energy da empresa, na apresentação do estudo no Congresso Mundial de Energia (WEC) em Daegu. “É claro que para além da sustentabilidade e da necessidade de fornecimento fiável de energia, a economia será sempre importante – não haveria motivo para fechar as novas termoelétricas movidas a carvão antes do prazo, apenas para cortar as emissões de CO2. Mas é igualmente visível que somente a expansão de fontes de energia renovável não melhora automaticamente o equilíbrio climático, como mostram, de forma impressionante, as crescentes emissões de CO2 na Alemanha. Por outro lado, o encerramento das antigas termoelétricas movidas a carvão não só reduz bastante as emissões como também faz sentido do ponto de vista económico, como ficou comprovado nos Estados Unidos. Neste estudo, analisá-mos diversos cenários, estando sem atentos ao equilíbrio entre sustentabilidade, fiabilidade e economia”, explicou Suess. empresas O estudo demonstra que – apesar das diferenças extremas nas condições regionais – todos os países se enquadram confortavelmente num dos cinco arquétipos do contexto energético. Naqueles em que a procura de energia cresce lentamente, há por um lado os “pioneiros verdes” que apostam fortemente nas renováveis, e por outro lado os “tradicionalistas” com apenas uma pequena percentagem de energia que respeita o meio ambiente. Entre os países com crescimento de procura em rápida ascensão, há as nações “ávidas por energia” que já alcançaram um alto nível de eletrificação, e a “próxima onda de eletrificáveis”, onde ainda existem importantes lacunas no fornecimento de energia para todas as habitações. O quinto grupo identificado foi o dos “maximizadores de exportação de petróleo” que são caracterizados pelo desafio de melhorar a eficiência no campo da exploração de petróleo e gás. Todas as análises preliminares dos resultados obtidos nos estudos locais da Europa, Rússia, Estados Unidos, China, Oriente Médio e Coréia do Sul estão disponíveis para download aqui, bem como o estudo completo: www.siemens.com/wec Neste estudo global de energia, a Siemens examinou as situações regionais com margem para evolução futura prevista em diversos mercados. O objetivo foi determinar quais as abordagens que são mais adequadas da perspectiva económica nacional e global para criar sistemas energéticos fiáveis e sustentáveis de alta eficiência e ainda com preços de energia acessíveis. Nestas análises regionais, o estudo descobriu, por exemplo, que a europa poderia poupar 45 mil milhões de euros de investimentos em energias renováveis até 2030 se as centrais fossem construídas nos locais que oferecem o maior rendimento de energia – ao mesmo tempo alcançando a mesma proporção de renováveis no seu mix energético. Neste cenário, novas centrais movidas a energia solar seriam instaladas principalmente no sul da Europa, enquanto as centrais eólicas seriam construídas no norte da Europa. Nos Estados Unidos, a perda de USD 80 mil milhões ao ano devido aos custos indiretos de apagões poderia ser economizada com a melhoria da qualidade da rede. E na China seria possível – apesar do consumo de energia ter duplicado – congelar as emissões de CO2 nos níveis atuais se as fontes de energia renovável fossem exploradas em grande escala. No entanto, isto também exigiria aproximadamente o dobro do volume de investimentos. Em comparação, as emissões poderiam ser reduzidas quase na mesma escala, mas sem custos extras, se um terço das termolétricas movidas a carvão fossem substituídas por modernas unidades movidas a gás até 2030. Revista Animee 49 empresas WEG lança novo Conversor de Frequência com PLC incorporado - CFW500 A WEG lançou uma nova linha de Conversores de Frequência, com uma performance excepcional no controlo de motores de indução trifásicos. A linha CFW500 é tecnologicamente avançada proporcionando um alto nível de controlo a um preço acessível. programar o drive usando o mostrador HMI, ou por meio de um computador através de uma variedade de interfaces (RS232, USB, RS485). Ao contrário de outros fornecedores a WEG oferece gratuitamente aos seus clientes o seu software WLP para programação e monitorização. Esta linha, que foi desenhada tendo em mente a simplicidade de instalação e operação, pode identificar até 64 módulos plug-in diferentes. A linha CFW500 é ideal para suportar conceitos de automação descentralizada e é fácil de ligar a todos os fieldbus mais importantes incluindo Profibus-DP, DeviceNet e CANopen. Os drives oferecem módulos plug-in de expansão, que os tornam fáceis de adaptar para as aplicações específicas dos clientes. A nova linha de Conversores de Frequência CFW500 da WEG é robusta, flexível e inteligente e está disponível com potências de 0,18 kW a 22 kW. Esta linha foi concebida para ser versátil, podendo ser utilizada em múltiplas aplicações de automação industrial, como por exemplo: bombas centrífugas e de processo, ventiladores e compressores. Os Conversores de Frequência CFW500 estão baseados no desenho ’plug and play’ modular, extremamente fácil de usar e de programar. Incluem um micro-PLC incorporado que pode ser programado segundo o protocolo normalizado IEC 61131-3. Vêm ainda com macros préprogramadas para uma série de aplicações, por exemplo: posicionamento, temporização e aceleração. Os utilizadores podem simplesmente n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 50 A HMI intuitiva e simples de usar proporciona indicação de até três variáveis simultâneas, tais como velocidade, assim como indicação das unidades principais e estatísticas de rendimento. Estes Conversores de Frequência podem operar em temperatura ambiente de até 50°C. “A nossa linha CFW500 foi desenvolvida para ser extremamente fácil de usar e operar,” disse Paulo Krüger, Gerente do European Automation Centre da WEG. “Estou satisfeito porque os nossos clientes podem agora beneficiar da programação avançada e características de controlo para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos seus processos, mas a um preço aceitável. Em condições típicas as aplicações não funcionam sempre a plena carga e os clientes ao instalarem o Conversor de Frequência CFW500 podem obter poupanças monetárias significativas ao controlarem a velocidade do seu processo e ajustá-lo em qualquer altura à carga específica.” empresas Motores Weg W22 de alta eficiência escolhidos para accionar bombas e supressores numa nova e prestigiosa instalação de tratamento de águas de €21,5 M Motores WEG W22 de alto rendimento estão em funcionamento conjunto com cerca de 100 bombas e supressores – alguns até 160 kW – numa nova e importante instalação de tratamento de águas residuais comissionado pelo Canal de Isabel II, uma empresa pública espanhola de abastecimento de água. A instalação de tratamento de águas residuais é um projecto novo, concebido e implementado pelos engenheiros de projecto Grupo Sacyr y Vallehermoso, usando motores fornecidos pela WEG, em Espanha. O projecto de €21,5 milhões para construir o novo centro de tratamento de resíduos de EDAR Arroyo Quiñones foi iniciado em Novembro de 2009 e está agora prestes a ficar terminado. A instalação é ultramoderna e tem uma capacidade de 45 705,60 m3 por dia e serve 172 500 habitantes de San Sebastian de los Reyes, um município de Madrid. Entre um total de 100 motores W22 fornecidos pela WEG Espanha para o projecto EDAR Arroyo Quinones, encontram-se quatro máquinas de 160 kW para supressores fornecidos pela Aerzen – que adicionam ar ao processo biológico. “Obviamente nós estamos encantados por os nossos motores de alta eficiência terem sido escolhidos para um projecto com tanto prestígio” disse Javier de la Morena da WEG Espanha. “Os motores W22 têm sido fornecidos incorporados em pacotes de equipamento, envolvendo tanto bombas como supressores. Estes motores são usados como equipamento normalizado por causa da sua capacidade de proporcionar não só altos níveis de poupança de energia como também pela sua fiabilidade no que é um ambiente de processo contínuo e crítico.” Os motores W22 proporcionam uma solução altamente eficiente para se lidar com os 90% dos custos operacionais totais atribuídos a despesas com energia ao longo da vida dos motores típicos usados em aplicações de bombagem. Estes motores proporcionam níveis de eficiência energética acima dos valores mínimos especificados na ICE 60034-30, a nova norma IE (International Efficiency [Eficiência Internacional]) de classificação harmonizada para motores trifásicos de indução. Um factor chave, para o alto rendimento dos motores WEG W22, é a nova carcaça aerodinâmica que aumenta a passagem de ar e reduz as temperaturas de funcionamento. “Hoje em dia, os motores eléctricos representam cerca de 65% do uso de energia da indústria,” disse Javier de la Morena. “Apesar disso uma enorme quantidade de energia é desperdiçada porque as empresas utilizam soluções que são mal concebidas, ou que não são apropriadas para as aplicações. Ao reduzir este desperdício, Revista Animee 51 empresas com motores de alta eficiência, tais como os da gama W22, as empresas não só satisfazem as suas responsabilidades ambientais, mas ainda reduzem os seus custos e melhoram a sua rentabilidade.” Para além do seu alto rendimento e funcionamento fiável, os motores W22 são robustos e construídos para durar – factores extremamente importantes nas condições exigentes de instalações de tratamento de resíduos. As carcaças, tampas, caixas de terminais e capots de ventilação são fabricadas nas fundições da WEG usando ferro fundido de alta qualidade, assegurando a máxima durabilidade e alto rendimento em condições ambientais agressivas. O capot do ventila- dor tem um novo desenho que proporciona maior resistência contra impacto, enquanto as tampas foram concebidas para melhorar a dissipação de calor nos rolamentos. Em resumo, Javier de la Morena disse que: “Este é o mais recente de uma longa série de projectos importantes em que fornecedores de equipamento para bombas especificaram motores W22 WEG. Hoje em dia, os mesmos motores são usados em alguns dos mais reconhecidos e importantes projectos do mundo: instalações de dessalinação, serviços hidroeléctricos, sistemas de rega, instalações para tratamento de águas e de resíduos e extracção de petróleo – para nomear somente alguns.” Presidente Executivo da WEG, Harry Schmelzer Jr. é “Executivo de Valor 2013” Harry Schmelzer Jr., presidente do Grupo WEG, venceu pela quinta vez consecutiva o pémio Executivo de Valor, na categoria Máquinas e Equipamentos Industriais. crescimento, além da reputação do profissional no mercado e sua capacidade de adaptação a sectores e empresas. Organizada pelo jornal Valor Económico, o prémio elege os melhores executivos em 24 sectores do mercado. Na sua 13.a edição, a cerimónia de entrega do prémio Executivo de Valor aconteceu no Espaço Rosa Rosarum, em São Paulo. “2012 foi um ano de comemoração pra a WEG. Mesmo num ambiente económico difícil, com baixo crescimento tanto no Brasil como nos países desenvolvidos, conseguimos obter crescimento bastante satisfatório. E esse desempenho é mérito de um esforço conjunto envolvendo colaboradores, clientes e accionistas. Por isso compartilho esse prémio com toda essa equipa que tem me ajudado a tornar a WEG cada vez mais competitiva”, declarou Harry Schmelzer Jr. O critério de escolha dos jurados baseia-se na gestão empresarial dos executivos, no ano de 2012, levando em consideração resultados, identificação de oportunidades de inovação e n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 52 Esta é a quinta vez que Harry conquista o prémio e a décima que a WEG ganha um lugar no ranking em 11 anos. As outras cinco foram conquistadas por Décio da Silva, actual presidente do conselho de administração do Grupo WEG. Calendário calendário fiscal Novembro 2013 Imposto do Selo: 1–Entrega, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT). Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares: 2– Até ao dia 10, entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.º e 12.º do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior. 3–Entrega, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT): 1Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. 2Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat. F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada. 4– Até ao dia 30: 1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B, F e E que não estejam sujeitos a taxas liberatórias. 2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. Imposto sobre o Valor Acrescentado: 5– Até ao dia 10 (regime normal-mensal) 1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de Setembro, acompanhada dos respectivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes. 2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração periódica. 6– Até ao dia 15 (regime normal-trimestral): 1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao 3.o trimestre de 2013, acompanhada dos respectivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes. 2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração periódica. 7–Entrega, até ao dia 20 (regime dos pequenos retalhistas), por meio de guia Mod. P2, do imposto relativo ao 3.o trimestre de 2013. Não havendo imposto a pagar, deverá ser apresentada no serviço de finanças competente declaração Mod. 1074 (Art.o 60.o do CIVA). 8– Até ao dia 25, comunicação por transmissão eletrónica de dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui pratiquem operações sujeitas a IVA. Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas: 9–Entrega, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração para pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT), das importâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.o do CIRC, durante o mês anterior. 10– Até ao dia 30, retenção na fonte de IRC relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.o do CIRC, (excepto os referidos nos artigos 97.o e 98.o do CIRC). Segurança Social: 11– Pagamento, do dia 10 até ao dia 20, das contribuições relativas ao mês anterior e apresentação da declaração de remunerações respectiva, do dia 1 ao dia 10. Código de Procedimento e de Processo Tributário: 12– Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja inferior a 3 unidades de conta. Imposto Único de Circulação: 13– UC, relativo a veículos cuja data do aniversário da matricula ocorra no presente mês. Imposto Municipal sobre Imóveis: 14– Pagamento da segunda prestação do IMI referente ao ano anterior, se superior a €250,00 e igualou inferior a €500,00 ou da 3.a prestação, se superior a €500,00. (Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.) Revista Animee 53 calendário fiscal Dezembro 2013 Imposto do Selo: 1–Entrega, até ao dia 20, do imposto cobrado no mês anterior, mediante apresentação da declaração de pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT). Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares: 2– Até ao dia 10, entrega da Declaração Mensal de Remunerações, por transmissão eletrónica de dados, pelas entidades devedoras de rendimentos do trabalho dependente sujeitos a IRS, ainda que dele isentos, bem como os que se encontrem excluídos de tributação, nos termos dos artigos 2.º e 12.º do Código do IRS, para comunicação daqueles rendimentos e respetivas retenções de imposto, das deduções efetuadas relativamente a contribuições obrigatórias para regimes de proteção social e subsistemas legais de saúde e a quotizações sindicais, relativas ao mês anterior. 3–Entrega, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração de pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT): 1Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos do trabalho dependente (cat. A) e pensões (cat. H), bem como o relativo a rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. 2Imposto retido no mês anterior, relativamente a rendimentos empresariais e profissionais (cat. B), capitais (cat. E) e prediais (cat. F), por entidades que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada. 4– Até ao dia 20, 3.o pagamento por conta do imposto relativo a 2013 pelos sujeitos passivos da categorias B (rendimentos empresariais e profissionais). 5– Até ao dia 31: 1 Retenção na fonte de IRS relativo aos rendimentos das categorias A e H. As entidades com contabilidade organizada devem reter o IRS sobre os rendimentos, sujeitos a retenção, das categorias B, F e E e não estejam sujeitos a taxas liberatórias. 2 Retenção do IRS pelas entidades que devam rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. Imposto sobre o Valor Acrescentado: 6– Até ao dia 10 (regime normal-mensal) 1 Remessa, por transmissão electrónica de dados, da declaração periódica relativa ao mês de Outubro, acompanhada dos respectivos anexos. O pagamento do imposto deverá ser efectuado nas Tesourarias da Fazenda Pública com sistema local de cobrança, multibanco, CTT ou home banking dos bancos aderentes. 2 O contribuinte, neste regime, que não realize quaisquer operações tributáveis fica igualmente obrigado a enviar a declaração periódica. 7– Até ao dia 25, comunicação por transmissão eletrónica de dados dos elementos das faturas emitidas no mês anterior pelas pessoas singulares ou coletivas que tenham sede, estabelecimento, estável ou domicílio fiscal em território português e que aqui pratiquem operações sujeitas a IVA. Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas: 8– Até dia 15. 1 Terceiro pagamento por conta do exercício de 2013 do IRC devido por entidades residentes que exerçam, a título principal, actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e por não residentes com estabelecimento estável. 2 Terceiro pagamento adicional por conta da derrama estadual (Artigo 104-A do CIRC) 9–Entrega, até ao dia 20, mediante apresentação da declaração de pagamento de retenções (Internet, Tesourarias de Finanças ou CTT), das importâncias deduzidas por retenção na fonte de IRC, nos termos do artigo 94.º do CIRC, durante o mês anterior. 10– Até ao dia 31: 1 Retenção na fonte de IRC relativamente aos rendimentos obtidos em território português, referidos no artigo 94.º do CIRC, (excepto os referidos nos artigos 97.º e 98.º do CIRC). 2 Tributação dos grupos de sociedades – Opção pela aplicação do regime especial de determinação da matéria colectável em relação a todas as sociedades do grupo, bem como a renúncia ou a cessação da aplicação deste regime devem ser comunicadas à Direcção-Geral dos Impostos pela sociedade dominante através do envio por transmissão electrónica de dados da competente declaração indicada no artigo 118.º e nos prazos previstos no artigo 69.º do CIRC. 3Entrega, por transmissão electrónica de dados, do pedido de restituição do IVA pelos sujeitos passivos cujo imposto suportado, no próprio ano, noutro Estado Membro ou país terceiro (neste caso em suporte papel), quando o montante a reembolsar for superior a €400,00 e respeitante a um período de três meses consecutivos, tal como refere o Decreto-Lei n.º 186/2009 de 12 de Agosto. Segurança Social: 11– Pagamento, do dia 10 até ao dia 20, das contribuições relativas ao mês anterior e apresentação da declaração de remunerações respectiva, do dia 1 ao dia 10. Código de Procedimento e de Processo Tributário: 12– Sem prejuízo do andamento do processo, pode efectuar-se qualquer pagamento por conta do débito, desde que a entrega não seja inferior a 3 unidades de conta. Imposto Único de Circulação: 13–IUC, relativo a veículos cuja data do aniversário da matricula ocorra no presente mês. (Fonte: Publifiscal – Fiscalidade, Estudos e Publicações, Lda.) n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 54 cotações TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE JULHO DE 2013 DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 COTAÇÃO MÉDIA LIBRA 0,85620 0,85789 0,84920 0,85980 0,86060 0,86160 0,86500 0,86020 0,83580 0,86270 0,86470 0,86930 0,83970 0,86090 0,86000 0,85900 0,85960 0,86260 0,86370 0,86100 0,86340 0,86740 0,87350 0,85973 DOLAR 1,30370 1,30170 1,29590 1,29840 1,28830 1,28500 1,28570 1,28130 1,33520 1,30340 1,30120 1,31180 1,33560 1,30930 1,31230 1,31660 1,31800 1,32460 1,32020 1,32600 1,32700 1,32840 1,32750 1,31031 F.SUIÇO 1,23400 1,23540 1,22850 1,23280 1,23480 1,24040 1,24520 1,24400 1,23700 1,23880 1,23940 1,23710 1,23750 1,23700 1,23610 1,23700 1,23870 1,23880 1,23650 1,23340 1,23300 1,23350 1,23170 1,23655 Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal COTAÇÕES DE METAIS – JULHO 2013 DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 COT. MÉDIA OURO 963,64 954,21 953,21 960,15 930,81 948,45 956,89 958,04 982,82 975,84 985,46 990,26 980,29 985,27 992,33 1017,87 1024,39 1012,12 1019,41 1014,19 1019,41 1016,34 1007,13 984,72 PRATA 15,03 14,83 15,14 15,01 14,40 14,64 14,70 14,73 15,33 15,21 15,20 15,31 14,91 14,89 14,93 15,30 15,57 15,38 15,46 15,19 15,26 15,15 15,12 15,07 PLATINA 1040,88 1054,69 1043,95 1027,08 1017,87 1039,35 1044,72 1047,02 1079,24 1077,70 1081,54 1093,81 1092,28 1083,84 1090,74 1106,08 1092,28 1107,62 1106,85 1095,34 1101,48 1102,55 1103,40 1075,23 PALÁDIO 520,06 526,96 524,66 521,59 513,15 513,15 536,17 545,37 549,97 551,51 555,34 563,78 563,01 565,31 569,92 575,29 563,01 566,08 569,92 560,71 560,71 560,25 559,29 549,36 COBRE 5305,67 5353,99 5309,50 5308,35 5232,03 5189,08 5153,79 5200,58 5365,88 5310,27 5286,11 5320,63 5311,04 5258,50 5307,97 5353,99 5339,42 5428,01 5313,72 5296,85 5262,33 5179,11 5219,76 5287,24 CHUMBO 1579,35 1601,60 1578,58 1585,87 1561,33 1558,64 1556,34 1569,38 1605,43 1572,45 1572,06 1568,23 1562,86 1546,75 1561,71 1561,71 1564,39 1582,42 1572,45 1580,50 1577,05 1556,34 1559,79 1571,10 ZINCO 1406,00 1423,64 1420,19 1411,75 1384,90 1395,26 1399,86 1415,97 1446,27 1427,48 1423,64 1414,05 1405,23 1397,18 1406,77 1411,37 1409,45 1429,01 1410,60 1405,61 1387,97 1381,45 1375,32 1408,22 ALUMINIO 1345,40 1374,93 1361,13 1355,76 1336,96 1331,98 1334,66 1351,15 1381,07 1373,40 1351,15 1344,25 1359,59 1344,63 1359,98 1376,47 1381,84 1386,06 1368,80 1351,15 1350,00 1335,81 1328,53 1355,86 PETRÓLEO 79,01 80,49 80,99 80,89 82,72 82,17 82,62 83,18 82,59 83,49 83,49 82,76 83,25 83,39 83,14 83,04 83,02 81,86 82,49 82,04 82,38 82,01 82,61 82,33 Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça ( Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril Revista Animee 55 cotações TAXAS CÂMBIOS DO MÊS DE AGOSTO DE 2013 DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 COTAÇÃO MÉDIA LIBRA 0,86920 0,83580 0,86420 0,86580 0,85960 0,86200 0,86140 0,85860 0,85960 0,85440 0,85330 0,85320 0,85490 0,85300 0,85500 0,85910 0,85850 0,86090 0,86320 0,85490 0,85400 0,85765 DOLAR 1,32360 1,33520 1,32570 1,32800 1,33050 1,33600 1,33730 1,32800 1,32900 1,32430 1,32970 1,33400 1,33920 1,33840 1,33230 1,33550 1,33610 1,33380 1,33470 1,32660 1,32350 1,33150 F.SUIÇO 1,23170 1,23700 1,23520 1,23130 1,23210 1,23070 1,23100 1,23270 1,23580 1,24150 1,24270 1,23540 1,23230 1,23100 1,23490 1,23580 1,23520 1,22930 1,22900 1,23080 1,23100 1,23364 Fonte: Cotações Indicativas do Banco de Portugal COTAÇÕES DE METAIS – AGOSTO 2013 DIA 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 COT. MÉDIA OURO 990,63 984,29 969,33 964,79 990,86 991,84 1009,79 997,66 1029,39 1040,34 1114,63 1103,15 1105,40 1052,28 1072,83 1071,70 969,94 PRATA 15,06 14,92 14,78 14,77 15,31 15,44 15,69 16,19 17,35 17,57 18,71 18,51 18,58 18,14 18,63 18,46 15,77 PLATINA 1084,92 1090,96 1080,39 1076,61 1124,62 1127,23 1131,78 1130,25 1152,99 1152,54 1235,77 1219,06 1237,35 1163,68 1159,72 1072,99 PALÁDIO 551,53 553,79 546,99 542,46 557,57 558,33 558,73 556,06 576,46 576,08 606,10 598,65 606,36 570,79 560,59 532,53 COBRE 5287,85 5302,96 5251,21 5308,63 5207,01 5380,40 5429,13 5456,33 5500,91 5494,48 5460,86 5542,08 5906,91 5822,34 5896,93 5816,20 5515,64 5466,91 5447,64 5360,38 5492,74 CHUMBO 1579,03 1595,27 1595,65 1600,18 1579,03 1601,69 1625,87 1641,57 1645,51 1638,71 1654,58 1680,64 1812,60 1786,29 1789,44 1750,32 1666,29 1684,42 1662,13 1631,91 1661,06 ZINCO 1376,93 1387,13 1377,30 1381,84 1360,68 1393,93 1439,63 1436,75 1438,88 1437,37 1439,26 1473,25 1577,24 1558,18 1560,09 1539,20 1463,81 1460,41 1436,23 1418,48 1447,83 ALUMINIO 1342,17 1337,26 1326,31 1324,42 1307,80 1346,33 1376,17 1379,89 1389,77 1386,37 1392,04 1417,72 1503,25 1490,59 1492,21 1461,92 1381,08 1379,95 1358,42 1341,42 1386,75 PETRÓLEO 82,76 82,55 81,97 81,46 81,47 80,60 81,72 82,12 82,71 82,22 82,80 83,49 89,21 88,36 88,57 88,75 85,29 87,63 88,10 87,48 86,14 84,54 Nota: Ouro, Prata, Platina e Paládio = Euros / Onça (Onça=28.3495 Gr.) – Cobre, Chumbo, Zinco e Aluminio = Euros/Ton. – Petróleo = Euros/Barril n.o 327 - Setembro / Outubro 2013 56 Motores | Moto-redutores | Automação | Energia | Transmissão & Distribuição | Tintas de r o ers v n o c cia o n v ê o u N freq CFW500 Um variador, infinitas possibilidades Desenvolvido para uma rápida instalação e comissionamento, o novo variador CFW500 é especialmente adaptado para aplicações em máquinas e processos industriais. 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