A APS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE EUGENIO VILAÇA MENDES A HISTÓRIA DA APS • O MODELO SEMACHKO NA RÚSSIA - 1917 • O RELATÓRIO DAWSON - 1920 • O SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE NO REINO UNIDO E A MEDICINA FAMILIAR - 1948 • A CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE ALMA-ATA Fonte: World Health Organization. Primary health care: now more than ever. Geneva, The Wolrd Health Report 2008. 2008 CONCEITO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE “A APS É A ATENÇÃO À SAÚDE ESSENCIAL BASEADA EM MÉTODOS E TECNOLOGIAS PRÁTICOS, CIENTIFICAMENTE FUNDAMENTADOS E SOCIALMENTE ACEITÁVEIS, COLOCADOS AO ALCANCE DE TODOS OS INDIVÍDUOS E FAMÍLIAS DA COMUNIDADE, A UM CUSTO QUE A COMUNIDADE E O PAÍS POSSAM SUPORTAR, EM TODAS E EM CADA ETAPA DO DESENVOLVIMENTO, COM UM ESPÍRITO DE AUTORRESPONSABILIDADE E AUTODETERMINAÇÃO” Fonte: Organização Mundial da Saúde. Declaração de Alma-Ata. Alma-Ata, Rússia, Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, 1978 APS: POR QUE SIM? OS SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE COM FORTE ORIENTAÇÃO PARA A APS EM RELAÇÃO AOS SISTEMAS DE ATENÇÃO À SAÚDE COM FRACA ORIENTAÇÃO APRESENTAM: • • • • • • DIMINUIÇÃO DA MORTALIDADE REDUÇÃO DO FLUXO DE PESSOAS USUÁRIAS PARA OS SERVIÇOS SECUNDÁRIOS E PARA OS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA REDUÇÃO DOS CUSTOS DA ATENÇÃO À SAÚDE MAIOR ACESSO A SERVIÇOS PREVENTIVOS REDUÇÃO DAS INTERNAÇÕES POR CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO AMBULATORIAL E DAS COMPLICAÇÕES POTENCIALMENTE EVITÁVEIS DA ATENÇÃO À SAÚDE MELHORIA DA EQUIDADE FONTES: STARFIELD (1994); SHI (1994); INSTITUTE OF MEDICINE (1994); BINDMAN et al (1995); STARFIELD (1996); REYES et al (1997); SALTMAN & FIGUERAS (1997); BOJALIL et al (1998); RAJMIL et al (1998); ROBINSON & STEINER (1998); BILLINGS et al (2000); COLIN-THOME (2001); ENGSTRON et al (2001); GRUMBACK (2002); STARFIELD (2002); ANSARY et al (2003); MACINKO, STARFIELD & SHI (2003); ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD (2003); ATUN (2004); CAMINAL et al (2004); DOCTEUR & OXLEY (2004); GREB et al (2004);GWATKIN et al (2004); HEALTH COUNCIL OF NETHERLANS (2004); HEALTH EVIDENCE NETWORK (2004); JONES et al (2004);PALMER et al (2004); ROSERO (2004); SILVA & VALENTINE (2004); PANAMERICAN HEALTH ORGANIZATION (2005); STARFIELD, SHI & MACINKO (2005); MACINKO, GUANAIS & SOUZA (2006); WORLD HEALTH ORGANIZATION (2008); MENDES (2008) A APS: POR QUE NÃO? A DIMENSÃO POLÍTICA DA APS • • • • • • • • • UTILIZA TECNOLOGIAS DE MENOR DENSIDADE TECNOLÓGICA, MAIS INTENSIVAS EM COGNIÇÃO TENDE A SER DESVALORIZADA NUM SISTEMA DE PAGAMENTO POR PROCEDIMENTOS QUE PRIVILEGIA OS DE MAIOR DENSIDADE TECNOLÓGICA E QUE OFERTA MAIS SERVIÇOS E NÃO OS SERVIÇOS MAIS NECESSÁRIOS À POPULAÇÃO NÃO É DE INTERESSE DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA E DE EQUIPAMENTOS BIOMÉDICOS NÃO É DE INTERESSE DOS PRESTADORES MAIS ORGANIZADOS E MELHOR POSICIONADOS NA ARENA POLÍTICA DA SAÚDE NÃO É DEVIDAMENTE VALORIZADA PELAS PESSOAS USUÁRIAS, ESPECIALMENTE AQUELAS MAIS BEM SITUADAS NA HIERARQUIA SOCIAL NÃO É PRATICADA PELO SETOR PRIVADO DE SAÚDE SUPLEMENTAR NÃO É CONHECIDA E VALORIZADA PELA MÍDIA ROMPE COM ALGUNS ELEMENTOS ESSENCIAIS DO PARADIGMA FLEXNERIANO (BIOLOGISMO, ESPECIALISMO, INDIVIDUALISMO, ÊNFASE NO CURATIVO) APRESENTA MENOR VISIBILIDADE, TANTO MATERIAL QUANTO SIMBÓLICA, AOS DIFERENTES ATORES SOCIAIS, INCLUINDO A POPULAÇÃO Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 AS INTERPRETAÇÕES DA APS NA PRÁTICA SOCIAL • A APS COMO ATENÇÃO PRIMÁRIA SELETIVA • A APS COMO NÍVEL PRIMÁRIO DO SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE • A APS COMO UMA ESTRATÉGIA DE ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTES: Unger JP, Killingsworth JR. Selective primary health care: a critical view of methods and results. Social Sciences and Medicine.22:1001-1013, 1986 Organización Panamericana de la Salud. La renovación de atención primaria de salud en las Américas. Documento de posición de la Organización Panamericana de la Salud/Organización Mundial de la Salud. Washington, Organización Panamericana de la Salud, 2007 OS ATRIBUTOS E AS FUNÇÕES DA APS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Fontes: Mendes EV. A atenção primária à saúde no SUS. Fortaleza, Escola de Saúde Pública do Ceará, 2002 Starfield B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasil, UNECO/Ministério da Saúde, 2002 A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE BRASILEIRO • 1º CICLO: OS CENTROS DE SAÚDE-ESCOLA, ANOS 20 • 2º CICLO: O MODELO DA FUNDAÇÃO SESP, ANOS 40 • 3º CICLO: OS CENTROS DE SAÚDE ESTADUAIS, ANOS 60 • 4º CICLO: O MODELO DA MEDICINA SIMPLIFICADA, ANOS 70 • 5º CICLO: AS AÇÕES INTEGRADAS DE SAÚDE, ANOS 80 • 6º CICLO: A MUNICIPALIZAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE, INÍCIO DOS ANOS 90 • 7º CICLO: O MODELO DA ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE, DE 1993 ATÉ O PRESENTE: A IMPLANTAÇÃO DO PSF Fonte: Mendes EV. A atenção primária à saúde no SUS. Fortaleza, Escola de Saúde Pública do Ceará, 2002 OS MODELOS DA APS NO SUS • • • • O MODELO DE SEMACHKO O MODELO DA MEDICINA FAMILIAR O MODELO DA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA OS MODELOS MISTOS Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 AS CARACTERÍSTICAS DO MODELO BRASILEIRO DA ESF • É UM MODELO DE APS SINGULAR • VAI ALÉM DA MEDICINA FAMILIAR • INTEGRA INTERVENÇÕES SOBRE DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE INTERMEDIÁRIOS, PROXIMAIS E INDIVIDUAIS • TEM SEU FOCO NUMA POPULAÇÃO ORGANIZADA SOCIALMENTE EM FAMÍLIAS • INCORPORA O TRABALHO EM EQUIPE • INCLUI A EQUIPE DE SAÚDE BUCAL • INSTITUI O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE QUE ESTÁ EM SUA ORIGEM • OPERA NUMA DIMENSÃO POPULACIONAL/TERRITORIAL Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 SUMÁRIO DAS EVIDÊNCIAS SOBRE A ESF NO SUS O PSF TEM SIDO UMA POLÍTICA PÚBLICA BEM SUCEDIDA: REDUZIU A MORTALIDADE INFANTIL E EM CRIANÇAS MENORES DE 5 ANOS TEVE IMPACTO NA MORBIDADE PROMOVEU A MELHORIA DO ACESSO E DA UTILIZAÇÃO DOS CUIDADOS PRIMÁRIOS MELHOROU A EQUIDADE NOS CUIDADOS PRIMÁRIOS CUMPRIU MELHOR OS ATRIBUTOS DA APS QUE O MODELO TRADICIONAL DETERMINOU IMPACTOS NOS SETORES DE EDUCAÇÃO, DEMOGRAFIA E TRABALHO CONTRIBUIU PARA O RENASCIMENTO DO INTERESSE INTERNACIONAL PELA APS Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 A ESTRUTURA OPERACIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE H H H H H H H ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS H RT 4 RT 3 PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS RT 2 PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS SISTEMAS DE APOIO SISTEMAS LOGÍSTICOS RT 1 Sistema de Acesso Regulado Registro Eletrônico em Saúde Sistema de Transporte em Saúde Sistema de Apoio Diagnóstico e Terapêutico Sistema de Assistência Farmacêutica Teleassistência Sistema de Informação em Saúde APS E PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIA E TERCIÁRIA Unid. de Atenção Primária à Saúde - UAPs Ambulatório Especializado Microrregional Ambulatório Especializado Macrorregional POPULAÇÃO H Hospital Microrregional H Hospital Macrorregional OS PAPÉIS DA APS NAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • O ESTABELECIMENTO E A MANUTENÇÃO DA BASE POPULACIONAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE: CADASTRAR E VINCULAR, ÀS EQUIPES DA APS, AS PESSOAS E FAMÍLIAS RESIDENTES NO TERRITÓRIO DE ABRANGÊNCIA PROMOVER A MUDANÇA DA GESTÃO DA OFERTA PARA A GESTÃO DE BASE POPULACIONAL • A RESOLUTIVIDADE: SOLUCIONAR 85% DAS DEMANDAS QUE SE APRESENTAM NA APS • A COORDENAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE: ELABORAR E EXECUTAR O PLANEJAMENTO E O MONITORAMENTO DE BASE POPULACIONAL PARA TODA A REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE OPERAR INSTRUMENTOS DE COORDENAÇÃO EFETIVOS PARA GARANTIR A ORGANIZAÇÃO RACIONAL DOS FLUXOS DE PESSOAS, PRODUTOS E INFORMAÇÕES AO LONGO DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE OPERAR DIRETAMENTE A REGULAÇÃO DOS EVENTOS ELETIVOS Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 A POPULAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • O QUE NÃO É: A POPULAÇÃO IBGE O SOMATÓRIO DE INDIVÍDUOS QUE DEMANDAM O SUS • O QUE É: A POPULAÇÃO EFETIVAMENTE CADASTRADA NA APS E QUE VIVE NUM TERRITÓRIO DELIMITADO Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. OS PRINCIPAIS PROBLEMAS DO SUS NA PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO OS PROBLEMAS AS SOLUÇÕES Fonte: IPEA. Sistema de indicadores de percepção social, Saúde. Brasília, IPEA, 2011 OS PROBLEMAS E AS SOLUÇÕES DA APS NA PERSPECTIVA DA GESTÃO DA OFERTA (POPULAÇÃO,MÍDIA E GESTORES) • OS PROBLEMAS • AS SOLUÇÕES • • • • TEMPOS DE ESPERA LONGOS E FILAS CARÊNCIA DE MÉDICOS NÚMERO INSUFICIENTE DE UNIDADES DE SAÚDE • • DIMINUIR O TEMPO DE ESPERA E ACABAR COM AS FILAS CONTRATAR MAIS MÉDICOS CONSTRUIR MAIS UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO (UPAs) Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. OS MODELOS DE GESTÃO EM SAÚDE NA APS • A GESTÃO DA OFERTA: DIAGNÓSTICO ORIENTADO PELA CAPACIDADE INSTALADA E POR UMA VISÃO INDISCRIMINADA DA DEMANDA E SOLUÇÕES COM FOCO NO INCREMENTO ESTRUTURAL DA OFERTA E NO ACESSO PRONTO AOS CUIDADOS DE FORMA NÃO PROGRAMADA • A GESTÃO DE BASE POPULACIONAL: DIAGNÓSTICO ORIENTADO PELAS NECESSIDADES DA POPULAÇÃO ADSCRITA À APS E SOLUÇÕES COM FOCO NAS RESPOSTAS ÀS DEMANDAS DIFERENCIADAS DA POPULAÇÃO E DAS SUBPOPULAÇÕES DE RISCO E NO ACESSO PRONTO AOS CUIDADOS DE FORMA PROGRAMADA E NÃO PROGRAMADA Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. A RESOLUTIVIDADE DA APS • O ATENDIMENTO A 85% DOS PROBLEMAS SEM REFERÊNCIA A OUTROS NÍVEIS DE ATENÇÃO • O ATENDIMENTO AOS PROBLEMAS MAIS FREQUENTES • PROBLEMAS MAIS FREQUENTES NÃO SIGNIFICAM PROBLEMAS SIMPLES OU DE BAIXA COMPLEXIDADE • NO REINO UNIDO (NHS) 80% DAS CONSULTAS DOS MÉDICOS DA APS SÃO POR DOENÇAS CRÔNICAS Fontes: Mendonça C. Atenção primária à saúde. Brasília, MS/SAS/DAB, 2010 Lopes JMC. Princípios da medicina da família e comunidade. In: Gusso G, Lopes JMC (Organizadores). Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre, Artmed, vol.I, 2012. OS PROBLEMAS MAIS FREQUENTES NA DEMANDA NA APS • • • • • DOS 6 PROBLEMAS MAIS FREQUENTES QUE RESPONDEM POR 28,3% DA DEMANDA, 5 SÃO POR CONDIÇÕES CRÔNICAS QUE RESPONDEM POR 24,5% DA DEMANDA (HIPERTENSÃO ARTERIAL SEM COMPLICAÇÃO, ENFERMIDADE SEM DOENÇA, GRAVIDEZ, DIABETES NÃO INSULINO DEPENDENTE E DEPRESSÃO) DOS 11 PROBLEMAS MAIS FREQUENTES QUE RESPONDEM POR 35,4% DA DEMANDA, 10 SÃO CONDIÇÕES CRÔNICAS QUE RESPONDEM POR 31,6% DA DEMANDA DOS 28 PROBLEMAS MAIS FREQUENTES QUE RESPONDEM POR 50,4% DA DEMANDA, 18 SÃO POR CONDIÇÕES CRÔNICAS QUE RESPONDEM POR 38,9% DA DEMANDA DOS 28 PROBLEMAS MAIS FREQUENTES QUE RESPONDEM POR 50,4% DA DEMANDA, 9 SÃO CONDIÇÕES AGUDAS QUE RESPONDEM POR 9,9% DA DEMANDA (INFECÇÃO AGUDA DO APARELHO RESPIRATÓRIO SUPERIOR, GASTRENTERITE, AMIGDALITE AGUDA, INFECÇÃO URINÁRIA/CISTITE, CEFALEIA, VAGINITE/VULVITE, OTITE AGUDA/MENINGITE E BURSITE/TENDINITE/SINOVITE) AS ENFERMIDADES (NÃO DOENÇAS) RESPONDEM POR 5,5% DA DEMANDA, SENDO A SEGUNDA CAUSA PRINCIPAL DE PROCURA DA APS Fonte: Lopes JMC. Princípios da medicina de família e comunidade. In: Gusso G, Lopes JMC (Organizadores). Tratado de medicina de família e comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre, Artmed, vol. I, 2012. A CRISE DA APS CENTRADA NA CONSULTA MÉDICA DE CURTA DURAÇÃO • A CENTRALIDADE DA CONSULTA MÉDICA NA APS E SUA LIMITAÇÃO DE TEMPO ESTADOS UNIDOS: 15 MINUTOS REINO UNIDO: 8 MINUTOS • A INCORPORAÇÃO TECNOLÓGICA CRESCENTE NA APS • A DURAÇÃO DAS CONSULTAS MÉDICAS É UM PREDITOR FORTE DA PARTICIPAÇÃO DAS PESSOAS USUÁRIAS NAS DECISÕES CLÍNICAS REFERENTES À SUA SAÚDE PESQUISAS MOSTRAM QUE 20 MINUTOS É UM TEMPO MÍNIMO PARA ENVOLVER AS PESSOAS COM A ATENÇÃO • A INCONSISTÊNCIA ESTRUTURAL ENTRE O TEMPO CURTO DAS CONSULTAS MÉDICAS E O CRESCIMENTO DAS TAREFAS RELATIVAS AO CUIDADO Fontes: Bodenheimer T, Grumbach K. Improving primary care: strategies and tools for a better practice. New York, Lange Medical Books, 2007 Kaplan SH et al. Patient and visit characteristics related to physicians paritcipatory decision-making style. Med. Care. 33: 1176-1187, 1995 Deveugele M et al. Consultation in general practice: a standard operating procedure? Patient Educ. Couns. 54: 227-233, 2004 A FALÊNCIA DO SISTEMA CENTRADO NA CONSULTA MÉDICA DE CURTA DURAÇÃO • • • • • • 50% DAS PESSOAS DEIXARAM AS CONSULTAS SEM COMPREENDER O QUE OS MÉDICOS LHES DISSERAM 50% DAS PESSOAS COMPREENDERAM EQUIVOCADAMENTE AS ORIENTAÇÕES RECEBIDAS DOS MÉDICOS 50% DAS PESSOAS NÃO FORAM CAPAZES DE ENTENDER AS PRESCRIÇÕES DE MEDICAMENTOS O MÉDICO INTERROMPE O PACIENTE 23 SEGUNDOS DEPOIS O INÍCIO DE SUA FALA 60 A 65% DOS PORTADORES DE DIABETES, HIPERTENSÃO E COLESTEROL ELEVADO NÃO ESTÃO CONTROLADOS A RAZÃO DESTA CRISE ESTÁ EM TRANSPLANTAR A LÓGICA DA CLÍNICA DAS CONDIÇÕES AGUDAS PARA AS CONDIÇÕES CRÔNICAS Fontes: Rother DL & Hall JA. Studies odf doctor-patient interaction. Annu. Rev. Public Health. 10: 163-180, 1989 Marvel MK. Et al. Soliciting the patient´s agenda: have we improved? JAMA. 281: 283-287, 1999 Schillinger D et al. Closing the loop: physician communication with diabetic patients who have low health literacy. Arch. Intern. Med. 163: 83-90, 2003 Schillinger D. et al. Preventing medication errors in ambulatory care: the importance of estgablishing regimen concordance. In: Agency for Health Care Research and Quality. Advances in patient safety: from research to implementation. Rockville, Agency for Health Care Research and Quality, 2005. Roumie CL et al. Improving blood pressure control through provider education, provider alerts, and patient education. Ann. Intern. Med. 145: 165-175, 2006 Bodenheimer T & Grumbach K. Improving primery care: strategies and tools for a better practice. New York, Lange Medical Books, 2007 A FALÊNCIA DO SISTEMA CENTRADO NA CONSULTA MÉDICA DE CURTA DURAÇÃO NA APS • • • • • ESTIMOU-SE QUE UM MÉDICO DE APS COM UM PAINEL DE 2.500 PESSOAS, GASTARIA POR DIA PARA APLICAR AS DIRETRIZES CLÍNICAS: 7,4 HORAS PARA OS CUIDADOS PREVENTIVOS 10,6 HORAS PARA OS CUIDADOS DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS A “TIRANIA DO URGENTE” EM QUE A ATENÇÃO NÃO PROGRAMADA AOS EVENTOS AGUDOS SOBREPÕE-SE À ATENÇÃO PROGRAMADA ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS CADA PLANO DE CUIDADO DEMANDARIA 6,9 MINUTOS OS MÉDICOS DESPENDERAM APENAS 1,3 MINUTOS EM ORIENTAÇÕES A PESSOAS COM DIABETES QUANDO SERIAM NECESSÁRIOS 9 MINUTOS PARA ESSA ATIVIDADE 42% DOS MÉDICOS DA APS MANIFESTARAM NÃO DISPOR DE TEMPO SUFICIENTE PARA ATENDER BEM ÀS PESSOAS Fontes:Yarnall KSH et al. Primary care: is there enough time for prevention? Am. J. Public Health.93: 635-541, 2003 Ostbye T et al. Is there time for management of patients with chronic diseases in primary care? Ann.Fa.Med. 3: 209-214, 2005 Bodenheimer T. A 63 year old man with multiple cardiovascular risk factors and poor adherence to treatment plans. JAMA. 298: 2048-2055, 2007 Wagner EH et al. Organizing care for patients with chronic illness. Milbank Q. 74: 511-544, 1996 Center for Studying Health System Change. Physician Survey. 2008 Waitzkin H. Doctor-patient communication: clinial implications of social scientific research. JAMA. 252: 2441-2446, 1984 A FALÊNCIA DO SISTEMA CENTRADO NA CONSULTA MÉDICA DE CURTA DURAÇÃO NA APS • MÉTODO: APLICAÇÃO DE RECOMENDAÇÕES DE LINHAS-GUIA BASEADAS EM EVIDÊNCIAS A UM PAINEL DE 2.500 PESSOAS ATENDIDAS NA APS POR 10 CONDIÇÕES CRÔNICAS MAIS COMUNS, COM DISTRIBUIÇÃO IDADE SEXO E PREVALÊNCIAS SIMILARES, ESTIMANDO-SE O TEMPO MÍNIMO PARA A ATENÇÃO DE QUALIDADE A ESSAS PESSOAS • RESULTADOS: ATENÇÃO ÀS 10 CONDIÇÕES EM SITUAÇÃO DE ESTABILIDADE: 828 HORAS POR ANO OU 3,5 HORAS POR DIA ATENDIMENTO ÀS 10 CONDIÇÕES EM SITUAÇÃO DE INSTABILIDADE: 2.484 HORAS POR ANO OU 10,6 HORAS POR DIA • CONCLUSÃO: MAIS CONSULTA MÉDICA NÃO SIGNIFICA MAIS RESULTADOS EM SAÚDE CONSULTAÇÃO GERA CONSULTAÇÃO PORQUE NÃO LEVA À ESTABILIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS Fonte: Ostbye T et al. Is there time for management of patients with chronic diseases in primary care? Ann. Fam. Med. 3: 209-214, 2005 A IMPORTÂNCIA DA ESTABILIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS • A ESTABILIZAÇÃO DE CONDIÇÕES CRÔNICAS É UM ELEMENTO CENTRAL DO MODELO DE ATENÇÃO CRÔNICA • CERTAS AGUDIZAÇÕES DE CONDIÇÕES CRÔNICAS SÃO CONSIDERADAS EVENTOS SENTINELA E DEVEM SER INVESTIGADAS PARA ESTABELECER E CORRIGIR AS FALHAS SISTÊMICAS DA ATENÇÃO, EM ESPECIAL NA APS Fonte: Porter M, Kellogg M. Kaiser Permanente: an integrated health care experience. Revista de Innovación Sanitaria y Atención Integrada. Vol. 1, ISS 1, Article 5, 2008. Disponível em: http://pub.bsalut.netrisai/vol1/iss1/5/ O ATENDIMENTO AMBULATORIAL POR MIL HABITANTES NO REINO UNIDO- 1960 A 2000 consultas urgências 3462 3041 2854 2044 904,4 1960 485 105,3 66,1 1970 1980 939 1990 1227 2000 70% DOS ATENDIMENTOS DE URGÊNCIA SÃO POR CONDIÇÕES CRÔNICAS AGUDIZADAS (NÃO ESTABILIZADAS) Fontes: Singh D. Transforming chronic care: evidence about improving care for people with long-term conditions. Birmingham, Health Services Management Centre, 2005 Cordeiro Junior W. A atenção primária e as estratégias para o atendimento de pacientes agudos. Brasília, Encontro dos Facilitadores do CONASS, 2013 A IMPORTÂNCIA DA ESTABILIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS: O CASO DO DIABETES • O NÍVEL GLICÊMICO E AS COMPLICAÇÕES EVITÁVEIS DA ATENÇÃO À SAÚDE • CORRELAÇÃO ENTRE A DIMINUIÇÃO DO NÍVEL GLICÊMICO E RISCO DE COMPLICAÇÃO DO DIABETES • NÍVEL GLICÊMICO E CUSTOS DA ATENÇÃO CORRELAÇÃO ENTRE A DIMINUIÇÃO DE 1% DA HEMOGLOBINA GLICADA E A REDUÇÃO DO RISCO DE COMPLICAÇÃO CONDIÇÃO REDUÇÃO PERCENTUAL DO RISCO COMPLICAÇÃO MICROVASCULAR 37% MORTE POR DIABETES 21% INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO 14% Fonte: Stratton IM et al. Association of glycaemic with macrovascular and microvascular complications of type 2 diabetes: prospective observational study. BMJ. 321: 405-412, 2000 CUSTOS MÉDIOS DE PESSOAS COM DIABETES POR PERCENTUAL DE HEMOGLOBINA GLICADA, PERÍODO DE TRÊS ANOS HbA1c (%) CUSTO MÉDIO (EM US $) AUMENTO PERCENTUAL 6 8.576 - 7 8.954 5% 8 9.555 11% 9 10.424 21% 10 11.629 36% Fonte: Gilmer TP et al. The cost to health plans of poor glycemic control. Diabetes Care. 20: 1847-1853, 1997. A MUDANÇA DE ENFOQUE PARA A GESTÃO DE BASE POPULACIONAL NA APS • ANÁLISE DO PROBLEMA FEITA A PARTIR DAS DIFERENTES FORMAS DE DEMANDA NA APS E SEUS GRAUS DE PREVISIBILIDADE • PROPOSIÇÃO DE SOLUÇÕES PELA ESTRUTURAÇÃO DE RESPOSTAS SOCIAIS PELO LADO DA OFERTA, EM CONFORMIDADE COM AS DEMANDAS DIFERENCIADAS DA POPULAÇÃO E SUBPOPULAÇÕES E COM O GRAU DE PREVISIBILIDADE DESSAS DEMANDAS Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. ESTRUTURA DA DEMANDA NA APS BARREIRAS AO ACESSO CONDIÇÕES AGUDAS • COBERTURA POPULACIONAL CONDIÇÕES CRÔNICAS AGUDIZADAS • CARTEIRA DE SERVIÇOS • CUSTOS DE OPORTUNIDADE CONDIÇÕES CRÔNICAS ESTABILIZADAS • BARREIRAS FINANCEIRAS • BARREIRAS CULTURAIS • BARREIRAS GEOGRÁFICAS CONDIÇÕES CRÔNICAS / ENFERMIDADES • BARREIRAS ORGANIZACIONAIS ATENÇÃO PREVENTIVA POPULAÇÃO COM NECESSIDADES POPULAÇÃO COM DEMANDAS ACOLHIMENTO/ DIAGNÓSTICO ATENÇÃO PALIATIVA DEMANDAS ADMINISTRATIVAS PESSOAS QUE CONSULTAM FREQUENTEMENTE Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. ATENÇÃO DOMICILIAR A INCOERÊNCIA ENTRE AS ESTRUTURAS DA DEMANDA E DA OFERTA NA APS • ESTRUTURA DA DEMANDA • • • • • • • • • POR CONDIÇÕES AGUDAS POR CONDIÇÕES CRÔNICAS AGUDIZADAS POR CONDIÇÕES CRÔNICAS ESTABILIZADAS POR CONDIÇÕES CRÔNICAS/ENFERMIDADES POR PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS POR CUIDADOS PALIATIVOS POR DEMANDAS ADMINISTRATIVAS POR DEMANDAS DE PESSOAS QUE CONSULTAM FREQUENTEMENTE POR ATENÇÃO DOMICILIAR • ESTRUTURA DA OFERTA • • • • • • • • CONSULTAS MÉDICAS CONSULTAS DE ENFERMAGEM TRABALHOS EM GRUPOS IMUNIZAÇÕES EXAME PAPANICOLAU VISITAS DOMICILIARES DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS SOLICITAÇÃO/COLETA DE EXAMES COMPLEMENTARES FONTE: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. A AMPLIAÇÃO DA ESTRUTURA DA OFERTA EM COERÊNCIA COM O ESTRUTURA DA DEMANDA NA APS • ESTRUTURA DA DEMANDA • ESTRUTURA DA OFERTA • • • • • • • • • • • • POR CONDIÇÕES AGUDAS POR CONDIÇÕES CRÔNICAS AGUDIZADAS POR CONDIÇÕES CRÔNICAS ESTABILIZADAS POR CONDIÇÕES CRÔNICAS/ENFERMIDADES POR CUIDADOS PREVENTIVOS POR CUIDADOS PALIATIVOS POR DEMANDAS ADMINISTRATIVAS POR DEMANDAS DE PESSOAS QUE CONSULTAM FREQUENTEMENTE POR ATENÇÃO DOMICILIAR Fontes: Bodenheimer T, Grumbach K. Improving primary care: strategies and tools for a better practice. New York, Lange Medical Books, 2007 Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. • • • • • • • • • • • • • • • • • CONSULTAS MÉDICAS CONSULTAS DE ENFERMAGEM CONSULTAS INDIVIDUAIS COM OUTROS PROFISSIONAIS GRUPOS OPERATIVOS GRUPOS TERAPÊUTICOS IMUNIZAÇÕES EXAME PAPANICOLAU VISITAS DOMICILIARES DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS SOLICITAÇÃO/COLETA DE EXAMES COMPLEMENTARES ATENDIMENTOS DOMICILIARES COM APOIO TECNOLÓGICO ATENDIMENTOS COMPARTILHADOS A GRUPOS ATENDIMENTOS CONJUNTOS DE ESPECIALISTAS E GENERALISTAS ATENDIMENTOS CONTÍNUOS ATENDIMENTOS À DISTÂNCIA ATENDIMENTOS POR PARES APOIO AO AUTOCUIDADO GESTÃO DE CASOS ACESSO A SEGUNDA OPINIÃO ACESSO A SERVIÇOS COMUNITÁRIOS A CONSTRUÇÃO DA UNIDADE DA APS 5 4 2 5 MACROPROCESSOS DA ATENÇÃO PREVENTIVA 4 MACROPROCESSOS DA ATENÇÃO CRÔNICA/ENFERMIDADES 3 MACROPROCESSOS DA ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS ESTABILIZADAS 2 MACROPROCESSOS DA ATENÇÃO AOS EVENTOS AGUDOS 1 MACROPROCESSOS BÁSICOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE 3 1 Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na APS: o desafio da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2013. AS MUDANÇAS NA APS EM FUNÇÃO DO ADENSAMENTO DA ESTRUTURA DE OFERTA • MUDANÇAS NA ESTRUTURA A AMPLIAÇÃO DA EQUIPE DA APS A NOVA CONCEPÇÃO DE ESTRUTURA FÍSICA • MUDANÇAS NOS PROCESSOS A INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS EFETIVAS PARA AS CONDIÇÕES AGUDAS E AS CONDIÇÕES CRÔNICAS AGUDIZADAS A INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS EFETIVAS PARA AS CONDIÇÕES CRÔNICAS: CONDIÇÕES CRÔNICAS ESTABILIZADAS AS ENFERMIDADES E AS PESSOAS QUE CONSULTAM FREQUENTEMENTE • A INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS EFETIVAS PARA OS CUIDADOS PREVENTIVOS A INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS EFETIVAS PARA OS CUIDADOS PALIATIVOS A INCORPORAÇÃO DE TECNOLOGIAS EFETIVAS PARA AS DEMANDAS ADMINISTRATIVAS FONTE: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. O INCREMENTO DA PREVISIBILIDADE NO ATENDIMENTO DA APS • A OTIMIZAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE ATENÇÃO PROGRAMADA E NÃO PROGRAMADA • O MONITORAMENTO REGULAR DOS PLANOS DE CUIDADO SEGUNDO AS EVIDÊNCIAS EXPRESSAS NAS DIRETRIZES CLÍNICAS • O IMPACTO POSITIVO NA AGENDA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE • O IMPACTO POSITIVO NA ESTABILIZAÇÃO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS • A REDUÇÃO NAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES E NOS ATENDIMENTOS DE URGÊNCIA Fontes: Caminal J et al. The role of primary care in preventing ambulatory care sensitive conditions. European Journal Publ. Health. 14: 246-251, 2004 Moore LG. Escaping the tyranny of the urgent by delivering planned care. Fam.Pract.Manag. 13: 37-40, 2006 Improving Chronic Illness Care. The chronic care model. Disponível em: www.improvingchroniccare.org Bodenheimer T, Grumbach K. Improving primary care: strategies and tools for a better practice. New York, Lange Medical Books, 2007 A ESTRUTURA DA DEMANDA E AS FORMAS DE ATENÇÃO NA APS • NATUREZA DA DEMANDA • NATUREZA DA ATENÇÃO • • • • • • • • NÃO PROGRAMADA NÃO PROGRAMADA PROGRAMADA PROGRAMADA PROGRAMADA • PROGRAMADA PARCIALMENTE PROGRAMADA PARCIALMENTE PROGRAMADA PROGRAMADA PROGRAMADA • CONDIÇÔES AGUDAS CONDIÇÔES CRÔNICAS AGUDIZADAS CONDIÇÔES CRÔNICAS ESTABILIZADAS CONDIÇÕES CRÔNICAS TIPO ILLNESSES PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS • CUIDADOS PALIATIVOS • • DEMANDAS ADMINISTRATIVAS • • • USUÁRIOS FREQUENTES ATENÇÃO DOMICILIAR • • • FONTE: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. A APS COMO COORDENADORA DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • A AUSÊNCIA DE COORDENAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • OS MECANISMOS DE COORDENAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES • OS MECANISMOS DE COORDENAÇÃO DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE PELA APS A AUSÊNCIA DA COORDENAÇÃO NO SISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE DOS ESTADOS UNIDOS “OS ESTADOS UNIDOS GASTAM COM INTERVENÇÕES MÉDICAS DESNECESSÁRIAS 30% A 50% DO GASTO TOTAL EM SAÚDE, O QUE SIGNIFICA ENTRE 500 A 700 BILHÕES DE DÓLARES ANUAIS E ESSES PROCEDIMENTOS INJUSTIFICADOS SÃO RESPONSÁVEIS POR 30 MIL MORTES A CADA ANO” (Brownlee, 2008). “UM QUARTO DOS BENEFICIÁRIOS DO MEDICARE TEM CINCO OU MAIS DOENÇAS CRÔNICAS E, POR ANO, VISITA UMA MÉDIA DE 13 MÉDICOS E RECEBE 50 PRESCRIÇÕES” (Christensen, 2009) Fontes: Brownlee S. Overtreated: why too much medicine is making us sicker and poorer. New York, Bloomsbury USA, 2007 Welch HG, Schwartz LM, Woloshin S. Overdiagnosed: making people sick in the pursuit of health. Boston, Beacon Press, 2011 Christensen CM, Grossman JH, Hwang J. Inovação na gestão da saúde: a receita para reduzir custos e aumentar qualidade. OS MECANISMOS TEÓRICOS DE COORDENAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES • MECANISMOS DE NORMALIZAÇÃO NORMALIZAÇÃO DE HABILIDADES NORMALIZAÇÃO DE PROCESSOS DE TRABALHO NORMALIZAÇÃO DE RESULTADOS • MECANISMOS DE ADAPTAÇÃO MÚTUA SUPERVISÃO DIRETA COMUNICAÇÃO INFORMAL DISPOSITIVOS DE ENLAÇAMENTO SISTEMA DE INFORMAÇÃO VERTICAL Fonte: Mintzberg H. Criando organizações eficazes: estruturas com cinco configurações. São Paulo, Ed. Atlas, 2ª ed., 2003 OS MECANISMOS DE NORMALIZAÇÃO NA COORDENAÇÃO ASSISTENCIAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE PELA APS • NORMALIZAÇÃO DE HABILIDADES SISTEMA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE • NORMALIZAÇÃO DOS PROCESSOS DE TRABALHO LINHAS-GUIA BASEADAS EM EVIDÊNCIA PLANEJAMENTO DE BASE POPULACIONAL FEITO NA APS PARA OS PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS, PARA OS SISTEMAS DE APOIO E PARA OS SISTEMAS LOGÍSITICOS • NORMALIZAÇÃO DOS RESULTADOS MONITORAMENTO DOS INDICADORES DE DESEMPENHO DA APS Fonte: Mendes EV. A governança das redes de atenção à saúde no SUS. Belo Horizonte, mimeo, 2013. OS MECANISMOS DE ADAPTAÇÃO MÚTUA NA COORDENAÇÃO ASSISTENCIAL DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE PELA APS • SUPERVISÃO DIRETA GESTOR DE REDE TEMÁTICA • COMUNICAÇÃO INFORMAL CORREIO ELETRÔNICO TELEFONE INTERNET • DISPOSITIVOS DE ENLAÇAMENTO GRUPOS DE TRABALHOS MULTIDISCIPLINARES INFOVIA DE CENTRAL DE REGULAÇÃO GESTOR DE CASO COMITÊS DE GESTÃO GRUPOS DE MATRICIAMENTO • SISTEMA DE INFORMAÇÃO VERTICAL PRONTUÁRIO ELETRÔNICO INTEGRADO APS/PONTOS DE ATENÇÃO SECUNDÁRIOS E TERCIÁRIOS/SISTEMAS DE APOIO/ SISTEMAS LOGÍSTICOS/SISTEMA DE GOVERNANÇA SISTEMA DE REFERÊNCIA E CONTRARREFERÊNCIA INTEGRADO Fonte: Mendes EV. A governança das redes de atenção à saúde no SUS. Belo Horizonte, mimeo, 2013 AS TECNOLOGIAS PARA O CUIDADO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA APS • A DEFINIÇÃO DO MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS • A DEFINIÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE CUIDADOS DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS POR NÍVEIS DO MACC • A IMPLANTAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE CUIDADO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS MEIO DE ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS POR NÍVEIS DE COMPLEXIDADE DOS PROCESSOS FONTE: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS (MACC) Nível 3 Gestão de Caso Gestão da Condição de Saúde 1- 5% de pessoas com condições altamente complexas Nível 2 20-30% de pessoas com condições complexas Nível 1 Autocuidado Apoiado 70-80% de pessoas com condições simples FONTE: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 AS TECNOLOGIAS RELATIVAS AOS MACROPROCESSOS BÁSICOS NA APS GERENCIAMENTO DE PROCESSOS TERRITORIALIZAÇÃO CADASTRAMENTO DAS FAMÍLIAS CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS FAMILIARES DIAGNÓSTICO LOCAL PLANEJAMENTO DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS ACOLHIMENTO E ATENDIMENTO AOS EVENTOS AGUDOS PROGRAMAÇÃO E MONITORAMENTO AGENDA FONTE: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012. AS TECNOLOGIAS DE USO NO NÍVEL 2 DO MACC • TECNOLOGIAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DOS FATORES DE RISCO PROXIMAIS • • • • • • PROGRAMAS DE ATIVIDADE FÍSICA PROGRAMAS DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR PROGRAMAS DE CONTROLE DO TABAGISMO PROGRAMAS DE CONTROLE DO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS PROGRAMAS DE CONTROLE DO ESTRESSE OUTROS PROGRAMAS DE CONTROLE DOS FATORES DE RISCO PROXIMAIS FONTE: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 AS TECNOLOGIAS DE SUPORTE PARA OS PROGRAMAS DE PREVENÇÃO DAS CONDIÇÕES DE SAÚDE: AS ABORDAGENS PARA AS MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO • • • • O MODELO TRANSTEÓRICO DE MUDANÇA A ENTREVISTA MOTIVACIONAL O GRUPO OPERATIVO O PROCESSO DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 AS TECNOLOGIAS DE USO NOS NÍVEIS 3 E 4 DO MACC • AS TECNOLOGIAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE • AS TECNOLOGIAS DA GESTÃO DA CONDIÇÃO DE SAÚDE • AS TECNOLOGIAS PARA PROMOVER AS MUDANÇAS NOS ELEMENTOS DO MODELO DE ATENÇÃO CRÔNICA (CCM) Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 AS TECNOLOGIAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NOS NÍVEIS 3 E 4 DO MACC • A VIGILÂNCIA DOS FATORES DE RISCO BIOPSICOLÓGICOS • ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS PARA DETERMINAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE CONDIÇÕES CRÔNICAS POR ESTRATOS DE RISCO • A VIGILÂNCIA DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS ESTABELECIDAS, SEGUNDO ESTRATOS DE RISCO Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 AS TECNOLOGIAS DA GESTÃO DA CONDIÇÃO DE SAÚDE Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 AS TECNOLOGIAS DE USO NOS NÍVEIS 3 E 4 DO MACC AS TECNOLOGIAS DE GESTÃO DA CONDIÇÃO DE SAÚDE: AS TECNOLOGIAS DE ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE DIRETRIZES CLÍNICAS COM BASE EM EVIDÊNCIAS A TECNOLOGIA DE ESTRATIFICAÇÃO DOS RISCOS O PLANO DE CUIDADO AS TECNOLOGIAS DE GESTÃO DOS RISCOS DA ATENÇÃO COM FOCO NA SEGURANÇA DAS PESSOAS USUÁRIAS AS TECNOLOGIAS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE ATIVA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE COM BASE NA ANDRAGOGIA AS TECNOLOGIAS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE: OS GRUPOS OPERATIVOS AS TECNOLOGIAS DE PROGRAMAÇÃO DOS SERVIÇOS E AÇÕES DE SAÚDE COM BASE NA ESTRATIFICAÇÃO DOS RISCOS Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 A TECNOLOGIA DE ESTRATIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS • A SEVERIDADE DA CONDIÇÃO CRÔNICA POR GRAUS DE RISCOS (BAIXO, MÉDIO, ALTO, MUITO ALTO RISCOS) • A CAPACIDADE DE AUTOCUIDADO (SUFICIENTE, INSUFICIENTE) Fonte: Stumer PL, Bianchini I. Atenção às condições crônicas cardiovasculares: uma proposta de estratificação baseada nas necessidades das pessoas. Porto Alegre, Grupo Hospitalar Conceição, 2012. AS TECNOLOGIAS DE PROGRAMAÇÃO DOS SERVIÇOS E AÇÕES DE SAÚDE • A CONSTRUÇÃO DE PARÂMETROS DE NECESSIDADES EM SUBSTITUIÇÃO A PARÂMETROS DE OFERTA • A PROGRAMAÇÃO POR ESTRATOS DE RISCO E CAPACIDADE DE AUTOCUIDADO • A AMPLIAÇÃO DAS INTERVENÇÕES DE SAÚDE: IR ALÉM DE CONSULTAS MÉDICAS E DE ENFERMAGEM E DE TRABALHOS DE GRUPOS Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 AS TECNOLOGIAS DE USO NOS NÍVEIS 3 E 4 DO MACC: AS TECNOLOGIAS PARA PROMOVER AS MUDANÇAS NOS ELEMENTOS DO MODELO DE ATENÇÃO CRÔNICA (CCM) • MUDANÇAS NO ELEMENTO DESENHO DO SISTEMA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS • MUDANÇAS NO ELEMENTO SISTEMA DE INFORMAÇÕES CLÍNICAS • MUDANÇAS NO ELEMENTO AUTOCUIDADO APOIADO • MUDANÇAS NO ELEMENTO SUPORTE ÀS DECISÕES • MUDANÇAS NO ELEMENTO RELAÇÕES COM A COMUNIDADE Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 EVIDÊNCIAS SOBRE O MODELO ATENÇÃO CRÔNICA (CCM) • MUDANÇAS EM ELEMENTOS ISOLADOS DO CCM DETERMINAM RESULTADOS POSITIVOS NAS CONDIÇÕES CRÔNICAS • MUDANÇAS NO CONJUNTO DOS SEIS ELEMENTOS DO CCM POTENCIAM ESSES RESULTADOS POSITIVOS FONTE: Ham C. Evaluation and impact of disease management programmes. Bonn, Conference of Bonn, 2007 AS TECNOLOGIAS DE MUDANÇAS NO ELEMENTO DESENHO DO SISTEMA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS • • • • • AS TECNOLOGIAS DE TRABALHO MULDISCIPLINAR A ATENÇÃO COMPARTILHADA A GRUPO A ATENÇÃO CONTÍNUA A ATENÇÃO POR PARES AS TECNOLOGIAS DE ATENÇÃO À DISTÂNCIA: A TELEASSISTÊNCIA • AS TECNOLOGIAS DA ATENÇÃO CENTRADA NA PESSOA • AS TECNOLOGIAS DA ABORDAGEM FAMILIAR Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 AS TECNOLOGIAS DE ABORDAGEM FAMILIAR • • • • • • O GENOGRAMA O CICLO DE VIDA DAS FAMÍLIAS O FIRO O PRACTICE O APGAR FAMILIAR AS MAPAS DE REDES Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 AS TECNOLOGIAS DE MUDANÇAS NO ELEMENTO SISTEMA DE INFORMAÇÕES CLÍNICAS A IMPLANTAÇÃO DE PRONTUÁRIOS FAMILIARES ELETRÔNICOS CAPAZES DE: OPERAR E MANTER ATUALIZADO O CADASTRO FAMILIAR FAZER O REGISTRO DE PESSOAS PORTADORAS DE FATORES DE RISCO PROXIMAIS FAZER O REGISTRO DE PESSOAS PORTADORAS DE FATORES DE RISCO BIOPSICOLÓGICOS FAZER O REGISTRO DE PESSOAS PORTADORAS DE CONDIÇÕES CRÔNICAS ESTABELECIDAS POR ESTRATOS DE RISCO OPERAR UM SISTEMA DE MONITORAMENTO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS, INDIVIDUAL E POPULACIONAL TER UM CAMPO PARA A ELABORAÇÃO E MONITORAMENTO DO PLANO DE CUIDADO/PLANO DE AUTOCUIDADO DAR ALERTAS, LEMBRETES E FEEDBACKS PARA A EQUIPE DE SAÚDE E AS PESSOAS USUÁRIAS INCORPORAR OS INSTRUMENTOS DE ABORDAGEM FAMILIAR Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 AS TECNOLOGIAS DE MUDANÇAS NO ELEMENTO AUTOCUIDADO APOIADO: A METODOLOGIA DOS CINCO A`s Fonte: Whitlock EP et al. Evaluating primary care behavioral couseling interventions: an evidence based approach. Am. J. Prev. Med., 22: 267-284, 2002. AS TECNOLOGIAS DE MUDANÇAS NO ELEMENTO SUPORTE ÀS DECISÕES: AS NOVAS RELAÇÕES ENTRE A APS E A ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 AS TECNOLOGIAS DE MUDANÇAS NO ELEMENTO RELAÇÕES COM A COMUNIDADE O MAPA DE RECURSOS EXISTENTES NA COMUNIDADE PARA O APOIO À ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 A TECNOLOGIA DE USO NO NÍVEL 5 DO MACC: A GESTÃO DE CASO A SELEÇÃO DO CASO A IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA A ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO DE CUIDADO O MONITORAMENTO E A AVALIAÇÃO DO PLANO DE CUIDADO FONTE: POWELL SK. Case management: a practical guide to success in managed care. Philadelphia, Lippincott Williams & williams, 2000 AS TECNOLOGIAS DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO MACC • O ACIC: AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE INSTITUCIONAL PARA ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS • O PACIC: AVALIAÇÃO DO USUÁRIO SOBRE O CUIDADO À ATENÇÃO CRÔNICA • A PESQUISA AVALIATIVA Fonte: Moysés ST, Silveira Filho AD, Moysés SJ. Laboratório de inovações no cuidado das condições crônicas na APS: a implantação do modelo de atenção às condições crônicas na UBS Alvorada em Curitiba. Brasília, Organização PanAmericana da Saúde, 2012 MATRIZ DE PESQUISA AVALIATIVA DO MACC Fonte: Salazar L. Reflexiones y posiciones alrededor de evaluación de intervenciones complejas: salud pública y promoción de la salud. Santiago de Cali, Programa Editorial Universidad del Valle, 2011 AS IMPLICAÇÕES DO MACC NA INFRAESTRUTURA FÍSICA DAS UNIDADES DE APS • GARANTIA DE CONSULTÓRIOS INDIVIDUAIS PARA A EQUIPE MULTIPROFISSIONAL • GARANTIA DE SALA PARA TRABALHOS DE GRUPOS: O ESPAÇO SAÚDE • GARANTIA DE TODOS OS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS INDICADOS NA DIRETRIZ CLÍNICA DA CONDIÇÃO CRÔNICA • GARANTIA DE AMBIENTES ADEQUADOS PARA TODOS OS SERVIÇOS E AÇÕES DEFINIDOS NA CARTEIRA DA APS Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 IMPLICAÇÕES DO MACC NA PLANTA DE PESSOAL DAS UNIDADES DE APS: NOVOS PROFISSIONAIS NA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL • • • • • • ASSISTENTE SOCIAL FARMACÊUTICO CLÍNICO FISIOTERAPEUTA NUTRICIONISTA PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA PSICÓLOGO Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS DE IMPLANTAÇÃO DO MACC NA APS • IMPLANTAÇÃO DOS MACROPROCESSOS BÁSICOS DA APS: GERENCIAMENTO DE PROCESSOS TERRITORIALIZAÇÃO CADASTRAMENTO DAS FAMÍLIAS CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS FAMILIARES DIAGNÓSTICO LOCAL PLANEJAMENTO DA INFRA-ESTRUTURA FÍSICA PLANEJAMENTO DOS RECURSOS HUMANOS ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO DAS CONDIÇÕES CRÔNICAS ACOLHIMENTO E ATENDIMENTO AOS EVENTOS AGUDOS PROGRAMAÇÃO E MONITORAMENTO AGENDA • IMPLANTAÇÃO DAS TECNOLOGIAS DO MACC DEFINIÇÃO DAS TECNOLOGIAS A SEREM IMPLANTADAS SEGUNDO AS CONDIÇÕES LOCAIS Fonte: Mendes EV. O cuidado das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 UMA NOVA CLÍNICA PARA A ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES CRÔNICAS NA ESF • • • • • • • • • • • DA CURA PARA O CUIDADO DA QUEIXA-PROBLEMA PARA O PLANO DE CUIDADO DA ATENÇÃO PRESCRITIVA E CENTRADA NA DOENÇA PARA A ATENÇÃO COLABORATIVA E CENTRADA NA PESSOA DA ATENÇÃO CENTRADA NO INDIVÍDUO PARA A ATENÇÃO CENTRADA NA FAMÍLIA O EQUILÍBRIO ENTRE A ATENÇÃO PROGRAMADA E A ATENÇÃO À DEMANDA NÃO ESPONTÂNEA DA ATENÇÃO UNIPROFISSIONAL PARA A ATENÇÃO MULTIPROFISSIONAL A INTRODUÇÃO DE NOVAS FORMAS DE ATENÇÃO PROFISSIONAL O ESTABELECIMENTO DE NOVAS FORMAS DE RELAÇÃO ENTRE A ESF E A ATENÇÃO AMBULATORIAL ESPECIALIZADA O EQUILÍBRIO ENTRE A ATENÇÃO PRESENCIAL E A NÃO PRESENCIAL O EQUILÍBRIO ENTRE A ATENÇÃO PROFISSIONALA E A ATENÇÃO POR PARES O FORTALECIMENTO DO AUTOCUIDADO APOIADO FONTE: MENDES (2012) UMA REFLEXÃO FINAL: “A ESF NÃO É UM PROBLEMA SEM SOLUÇÃO. É UMA SOLUÇÃO COM PROBLEMAS” FONTE: Mendes EV. Os cuidados das condições crônicas na atenção primária à saúde: o imperativo da consolidação da estratégia da saúde da família. Brasília, Organização Pan-Americana da Saúde, 2012 Disponível para download gratuito em: http://apsredes.org