ANÁLISE DAS PRINCIPAIS VARIÁVEIS DA APRENDIZAGEM DA
NATAÇÃO PARA CRIANÇAS DE 0 A 10 ANOS *
Rio de Janeiro
99.2
1 INTRODUÇÃO
O trabalho visa, através de pesquisa em academias e escolas de
natação, saber como esta sendo feita a aprendizagem da natação em crianças de
0 a 10 anos. O trabalho também aborda assuntos pertinentes a natação como a
didática da aprendizagem, o domínio da respiração, equilíbrio, propulsão, as
vantagens das atividades aquáticas, a psicomotricidade aplicada a natação, as
inteligências múltiplas aplicadas a natação e a importância dos jogos, saltos e
giros para o domínio do corpo no meio líquido.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 A Didática da Aprendizagem da Natação
O professor é peça fundamental no ensino da natação, ele atrai o
interesse e atenção dos alunos, explicar e demonstrar o porque de tudo que faz. O
professor deverá cuidar da sua imagem perante os alunos para conseguir a sua
confiança.
A forma de conseguir isto consiste antes de tudo em trabalhar com
muito empenho, e muito amor, tratar de compreendê-los, encontra soluções e
respostas para seus problemas e ser acessível aos alunos e respeitá-los.
A primeira etapa da aprendizagem da natação é a adaptação ao meio
líquido. Os brinquedos de todos os tipos são recursos indispensáveis, pois
servirão para disfarçar os objetivos e, as explicações de determinada atividade,
por mais clara que seja, trará sempre dificuldade para a compreensão da criança.
Mascarar, disfarçar e modificar os recursos com o objetivo de atingir o que o
professor deseja pelo que eles podem entender e fazer. Quando todas as crianças
estiverem à vontade na piscina, depois de uma ou mais aulas entraremos na
etapa, da respiração aquática, que tem por objetivo prover o organismo de
oxigênio para possibilitar o trabalho muscular futuro.
A respiração mal executada ocasiona vários problemas de flutuação ao
iniciante. A criança que não aprende a respirar corretamente na água (inspirar e
*
Artigo Disponível on line via:
http://www.educacaofisica.com.br/mostra_biblioteca.asp?id=283&pchave=Natação
expirar), terá mais dificuldades para manter o seu equilíbrio aquático e,
consequentemente para nadar.
Na terra a criança se encontra em equilíbrio vertical, na água a criança
se encontra inadaptada porque o seu corpo se encontra em equilíbrio horizontal,
por razões mecânicas e técnicas da própria natação. Portanto, a aprendizagem da
natação deve ser vista pelo professor como adaptação do aluno ao novo equilíbrio
exigido, e esta adaptação deve ser conseguida com exercícios educativos das
novas sensações de equilíbrio que acontecem na flutuação, sempre sendo
executados com respiração correta.
Finalmente, os deslocamentos dentro da piscina, que representam a
propulsão, são realizados em deslizamentos com ou sem ajuda das pernas ou dos
braços; com a ajuda de braços e pernas ao mesmo instante, a respiração e
equilíbrio estarão sempre presentes.
No método de aprendizagem, foi colocada a propulsão em última etapa,
porque já se imagina aí que a criança esteja adaptada à água, se equilibre e saiba
respirar corretamente. Com essas três etapas vencidas, a criança vai fazer
facilmente os deslocamentos, com ou sem braços, ou com pernas e braços.
Não se deve incluir alunos novos em turmas já iniciadas, e que estejam
em etapas de respiração equilíbrio ou deslocamentos mas, se o curso estiver na
adaptação , não haverá problemas. Mas, nas etapas de equilíbrio, respiração e
deslocamentos, haverá uma grande dificuldade da criança para o
acompanhamento, e também para o professor no desenvolvimento das aulas.
Também não se deve colocar um aluno novo para satisfazer a vontade
do dono, do pai ou da mãe do aluno, porque iremos trabalhar contra a criança e
contra nós mesmos. As turmas já iniciadas, e que já passaram pela adaptação ao
meio líquido, não devem mais receber nenhum aluno.
2.2 Reais Vantagens das Atividades Aquáticas
Pode-se apontar seis benefícios básicos, adquiridos na prática da
natação. São eles: físico, psíquico, social, recreativo, terapêutico e preventivo.
2.2.1 Aspectos Físicos
Natação é a atividade que oferece melhores condições de resultados
positivos para o nosso organismo, pois coloca adequadamente em funcionamento
os grandes sistemas ou aparelhos, tais como: sistema circulatórios, pulmonar,
locomotor e outros. Além disso, a natação quase não possui restrições do ponto
de vista de agressão ao corpo, o que torna os benefícios praticamente
desvinculados de prejuízos.
O conhecimento das sensações, movimentos, respiração e a função
cárdio-circulatória advindas da prática da natação resulta em imenso prazer.
Das sensações, o homem vivência diferentemente no meio líquido que
no meio terrestre. O praticante possui maior domínio sobre o próprio corpo. Ele é
capaz de girar em torno dos seus eixos de forma segura, sem esforço, algumas
até impossíveis de realizar fora da água.
Dos movimentos, a maioria dos 650 músculo voluntários, articulações,
ligamentos, tendões, são exercitados na água, pois sua resistência exige um
rigoroso trabalho muscular. Há uma melhora do tonos muscular sem agredir as
articulações, fato não conseguido em terra pela forte ação da gravidade. A
flexibilidade, maior amplitude de movimento articulares, também é conseguida
fruto das diferentes ações musculares e articulares, obtidas somente no meio
líquido pela força ascensional.
Da respiração, a natação é a atividade que exige uma respiração
voluntária, até a aquisição do automatismo. Deve –se trabalhar intensamente os
músculos respiratórios para vencer a resistência da água.
Da função cárdio-circulatória, a posição horizontal do corpo na água
permite uma boa irrigação periférica, além de facilitar o retorno sangüíneo. Os
movimentos natatórios, trabalhando grandes grupamentos musculares, ativam a
circulação e o coração, permitindo manter a forma física, minimizando as doenças
cardiovasculares.
2.2.2 Aspectos Psíquicos
Os estresses psíquicos são os mais constantes. Nosso organismo não
diferencia o estresse físico do psíquico ( emocional ), as reações são as mesmas.
Os benefícios incluem uma diminuição da ansiedade e da tensão, o
aprimoramento da autoconfiança e da autoestima e a sensação de bem estar e de
melhor qualidade de vida.
2.2.3 Aspectos Sociais
O esporte é um espaço de desenvolvimento social. Entre os inúmeros
valores reproduzidos e mantidos através da prática esportiva, estão o fair-play, a
solidariedade e a justiça.
A natação é uma atividade esportiva que permite a prática com mínimas
restrições. É permitida a todos. Jovens atletas, crianças, adultos, homens,
mulheres, idosos, deficientes físicos, mentais ou qualquer outro tipo de pessoa
pode praticar natação.
2.2.4 Aspectos Recreativos
O homem é lúdico por natureza. As atividades recreativas se baseiam
no interesse e no prazer. Nos últimos trintas anos, o homem começa a redescobrir
seu corpo através das atividades físicas, do contato e valorização da natureza, da
vestimenta leve que possibilita ações ágeis e sensuais. Surge, enfim um novo
estilo de vida, menos formal e mais esportivo.
O corpo foi reabilitado como um espaço de desenvolvimento pessoal,
de identidade, o novo estilo de vida vincula-se ao ser esportivo.
2.2.5 Aspectos Terapêuticos
Se considera o exercício físico e a prática desportiva como fatores que
favorecem o crescimento do organismo e melhoram o rendimento das condições
físicas na infância e na juventude, mas também ajuda a manutenção das
constantes biológicas normais que são imprescindíveis para a saúde ao longo das
distintas etapas. As atividades físicas, em especial as aquáticas, tendem a
melhorar a qualidade de saúde e bem estar do indivíduo.
Outro aspecto terapêutico importante, vincula-se ao trabalho da
respiração. Sem boa respiração não há vida plena, a má respiração debilita o bem
viver, causa depressão e fadiga. O tratamento das afecções respiratórias, por
meio das atividades aquáticas, parece ser um ponto de consenso entre os
especialistas. As atividades aquáticas são utilizadas para o tratamento de
diferentes deficiências, mais que outras realizadas em outros meios.
2.2.6 Aspectos Preventivos
A natação, pelo que foi visto anteriormente, nos aspectos físicos,
psíquicos, social, recreativo e terapêutico, pode ser indicada como uma atividade
preventiva para o melhor funcionamento orgânico, justamente pelo seu caráter de
não impor quase nenhuma restrição ao indivíduo.
As atividades aquáticas não provocam traumatismo. Ao contrário, são
utilizadas para saná-los. A natação já está vinculada ao bem viver das pessoas.
Uma curiosa experiência que parece comum no meio de nadadores, é a idéia de
maior resistência à gripes e outras doenças.
Enfim, como em toda prática desportiva, seus praticantes estabelecem vínculos
que extrapolam da própria especificidade da atividade.
2.3 O Domínio da Respiração, Equilíbrio e Propulsão, Aquático
e Terrestre
Sabemos que as diferenças fundamentais entre as atividades terrestre
e as aquáticas estão nos componentes da natação; respiração, equilíbrio e
propulsão. É fácil perceber, o equilíbrio na terra é bípede, e a criança com um ano
já aprende; a respiração se faz naturalmente na vertical, pela boca ou pelo nariz, e
os deslocamentos, a partir do equilíbrio bípede, se fazem com andadura
moderada de um lugar para o outro.
Estes componentes, colocados na água, irão proporcionar várias
dificuldades às crianças. Como vimos, os automatismos adquiridos na terra, são
regulados pelas sensações do corpo e na água, a criança fica na horizontal,
posição em que ela não está acostumada, e as sensações são trocadas.
Na terra, o homem está com a cabeça na vertical e a visão na horizontal e, na
água, a cabeça na horizontal e a visão na vertical; as sensações dos pés no chão
e do tônus muscular de sustentação, se modificam, e o corpo fica submetido à
força da gravidade e ao empuxo de Arquimedes.
2.3.1 Respiração
A respiração é parte mais importante na aprendizagem da natação. Na
terra, a respiração é inconsciente, mas, na água o ser humano encontra
dificuldades para realizar a troca metabólica, até acontecer a sua automação. Na
natação, diferente de outros esportes, a respiração exige precisão e ritmo. O
tempo na natação para inspirar é muito curto e deve ser feito pela boca antes da
criança afundar a cabeça, já a expiração feita dentro d’água, se utiliza de mais
tempo, e também deve ser feita preferencialmente pela boca ou, pela boca e pelo
nariz.
Quando se faz equilíbrio e flutuação para conservar o corpo na
horizontal, as vias respiratórias ficam submersas, ocasionando problemas ao
iniciante. Por esta razão é preciso que a criança aprenda a respirar de maneira
correta.
O aluno só poderá fazer exercícios de respiração, quando estiver
adaptado ao meio líquido, quando gostar da água, quando já souber flutuar e fizer
alguns deslocamento dentro d’água. Na natação, uma respiração defeituosa é um
obstáculo imenso para muitas pessoas.
Respiração aquática:
Tipos:
• APNÉIA – (INSPIRA E BLOQUEIA A GLOTE)
• BOCA - NARIZ
• BOCA – BOCA
• BOCA – NARIZ E BOCA
Formas:
• VERTICAL
• FRONTAL
• LATERAL
• BILATERAL
Diversos sons:
• SOAR
• VIBRAÇÕES
• EXPLOSIVO
• MODULADO
Diversos ritmos:
• LENTO
• RÁPIDO
• CONTÍNUO
• INTERMETENTE
Diversas durações:
• POUCO TEMPO
• TEMPO PROLONGADO
Intensidade:
• POUCO
• MUITO INTENSO
Fundo da piscina – borda – companheiro(s):
IMPLEMENTOS DE APOIO E DEMARCAÇÃO
Deslocamentos:
• INDIVIDUALMENTE
• COM COMPANHEIRO(S)
• COM IMPLEMENTO(S) DE APOIO E DEMARCAÇÃO
• EM SALTOS OU GIROS
2.3.2 Equilíbrio
A aprendizagem da natação é baseada no novo equilíbrio exigido, que
deve ser adquirido com exercícios educativos das novas sensações de flutuação.
O equilíbrio na água é ponto muito importante para que o principiante possa se
sentir calmo, sem medo de afundar na água por qualquer coisa. A flutuação
depende da flutuabilidade da criança, do volume de ar contido nos pulmões, de
sua estatura, de sua configuração e sua flexibilidade.
Equilíbrio Estático:
Os dois centros (gravidade/força) estão um em cima do outro. O
indivíduo fica parado.
Equilíbrio Dinâmico:
Aquele que o movimento é repetido. Através da eletromiografia é
medido o equilíbrio dinâmico.
Equilíbrio Recuperado:
Nem estático, nem dinâmico.
2.3.3 Propulsão
A criança após dominar o meio líquido, a respiração, e a flutuação
(equilíbrio), entra no aprendizado de propulsão ou deslocamentos.
Esses deslocamentos serão sempre realizados, com deslizamentos,
com ou sem ajuda das pernas; com ou sem ajuda dos braços, com ou sem ajuda
das bordas. Como o nome está dizendo, você irá sempre de um lugar para o
outro, com a ajuda das pernas, com ajuda dos braços ou com ajuda dos dois.
A forma mais eficiente de propulsão é aquela que os movimentos dos
braços são similares a uma hélice.
2.4 A Estimulação Essencial e a Psicomotricidade Aplicada a
Natação
A natação, por ser uma das atividades que maiores benefícios
propiciam ao desenvolvimento corporal e, também pela possibilidade de ser
praticada sem restrições desde o nascimento, parece a mais indicada para a
dinamização do potencial psicomotor do ser humano.
Através de um programa na área de Educação Física, como a prática
da natação, é possível supor que as estimulações do corpo, transformadas em
gestos psicomotores, levarão os indivíduos a conseguirem progresso em suas
habilidades físicas, psíquicas e sociais, requeridas para adequada estruturação da
personalidade.
A natação por dirigir-se ao estabelecimento do movimento, não inibindo
a criatividade, permite à criança a exploração e manejo do meio, através de
atividades motoras, que contribuem para a estruturação do seu esquema corporal.
Por sua vez, o esquema corporal, pela prática da natação, como um dos
elementos de ação que traduz a psicomotricidade, converte-se desta maneira em
um elemento indispensável na construção da personalidade da criança.
Na natação também, são solicitados os canais exteroceptivos,
proprioceptivos e interoceptivos, em diversos graus de importância. Estes
permitem ao indivíduo captar estímulos advindos do meio segmentos em relação a
ele, o grau de tensão muscular, o equilíbrio, além de fornecer informações sobre
certas necessidades do corpo. Ao promover a associação das sensações motoras
e cinestésicas, a natação colabora na passagem progressiva do corpo em
movimento à representação mental, estimulando a criança em sua capacidade de
organização perceptiva.
As situações de aprendizagem, que acompanham a prática da natação
permitem à criança a vivência das noções perceptivas de intensidade, grandeza,
velocidade, situação, orientação e as relacionais, ao colocar a criança em relação
com o mundo exterior, com o espaço, com o tempo, com os objetos e com outras
pessoas. As noções perceptivas do próprio corpo, são vivenciadas nas situações
de posições diferentes, tanto de ações, como das diferentes partes do corpo,
quanto de ações globais de expressão corporal. As noções espaciais são vividas
na exploração do espaço aquático com o próprio corpo no mesmo lugar, em
deslocamento, em trajetos diferentes, em pequena e grande profundidade, no
espaço próximo, longe, etc.
A natação contribui de forma significativa para que o indivíduo seja
conduzido ao alcance do último dos períodos de desenvolvimento da inteligência
descritos por Piaget (1975), como sendo lógico-hipotético-dedutivo.
O caráter coletivo encontrado na aprendizagem da natação, estimula a
criança a generalizar as experiências vividas com seu próprio corpo (motoras) em
distintas situações, com naquelas tarefas aquáticas com sentido lúdicopedagógico de desafio, quando a criança tenta comprovar para si mesma melhor
desempenho entre os colegas de mesmo grupo, ao querer chegar primeiro, sendo
esta uma características próprio da infância.
As relações que a criança estabelece durante os primeiros anos na
ausência de uma linguagem e de uma capacidade de conceitualização são
especialmente relações corporais e motrizes, tais como contatos, mímicas, gestos,
movimentos, posturas, olhares, sons vocais, muitos dos quais produzidos pela
manipulação de objetos ou sejam, formas instrumentais de comunicação com o
ambiente.
Pelo dinamismo e relativa estabilidade do corpo na água, unidos a uma
exercitação variada de posições provocando respostas psicomotoras globais, a
natação, além do incremento da capacidade equilibratória estática e dinâmica,
como também do enriquecimento da imagem corporal, durante as primeiras
etapas do desenvolvimento infantil possibilita ainda diversas associações
importante ao posterior desenvolvimento da habilidade sensório-motora,
favorecendo como conseqüência a estruturação de comportamentos inteligentes
na criança.
Pode-se afirmar pelo exposto, que a natação converte num meio de
ação o alto potencial educativo para o desenvolvimento psicomotor.
2.5 As Inteligências Múltiplas Aplicadas a Natação
A teoria das inteligências múltiplas foi elaborada a partir dos anos 80
por pesquisadores da universidade norte-americana de Harvard, liderados pelo
psicólogo Howard Gardner. Sua origem é interessante. Acompanhando o
desempenho profissional de pessoas que haviam sido alunos fracos, Gardner se
surpreendeu com o sucesso obtido por vários deles.
O pesquisador passou então a questionar a avaliação escolar, cujos
critérios não incluem a análise de capacidades que, no entanto, são importantes
na vida das pessoas. Concluiu que as formas convencionais de avaliação apenas
traduzem a concepção de inteligência vigente na escola, limitada a valorização da
competência lógico-matemática e lingüística.
Gardner demonstrou, porém, que as demais faculdades também são
produtos de processos mentais e que não há motivo para diferencia-las do que
geralmente se considera inteligência. Assim, segundo "uma visão pluralista da
mente", ampliou o conceito de inteligência única para o de um feixe de
capacidades. Para ele, "inteligência é a capacidade de resolver problemas ou
elaborar produtos valorizados em um ambiente cultural ou comunitário".
O psicólogo estabeleceu vários critérios para que uma inteligência seja
considerada como tal, desde sua possível manifestação em todos os grupos
culturais, até a localização de sua área no cérebro. Ele próprio identificou sete
inteligências. Mas não considera esse número definitivo. A professora Kátia
Smole, do Centro de Aperfeiçoamento da Matemática da Universidade de São
Paulo, especialista em inteligências múltiplas, em sua dissertação de mestrado,
ampliou a proposta de seu orientador, Nilson José Machado, defendendo a
classificação de habilidade de desenhar como uma oitava inteligência.
OITO TIPOS DE INTELIGÊNCIA
LÓGICO-MATEMÁTICA:
É a inteligência que determina a habilidade para o raciocínio dedutivo,
para a compreensão de cadeias de raciocínio, além da capacidade para
solucionar problemas envolvendo números e demais elementos matemáticos. É a
competência mais diretamente associada ao pensamento científico e, portanto, à
idéia tradicional de inteligência.
MUSICAL:
É a inteligência que permite a alguém organizar sons de maneira
criativa, a partir da discriminação de elementos como tons, timbres e temas. As
pessoas dotadas desse tipo de inteligência geralmente não precisam de
aprendizado formal para exercê-la, como é o caso de muitos músicos famosos da
musica popular brasileira.
LINGÜISTICA:
Manifesta-se na habilidade para lidar criativamente com as palavras nos
diferentes níveis da linguagem (semântica, sintaxe), tanto na forma oral quanto na
escrita, no caso de sociedades letradas. Particularmente notável nos poetas e
escritores, é desenvolvida também por oradores, jornalistas, publicitários e
vendedores, por exemplo.
ESPACIAL:
É a capacidade para formar um, modelo mental preciso de uma
situação espacial e utilizar esse modelo para orientar-se entre objetos ou
transformar as características de um determinado espaço. Ela é especialmente
desenvolvida, por exemplo, em arquitetos, navegadores, pilotos, cirurgiões,
engenheiros e escultores.
CORPORAL-SINESTÉSICA:
É uma inteligência que se revela como uma especial habilidade para
utilizar o próprio corpo de diversas maneiras. Envolve tanto o autocontrole corporal
quanto a destreza para manipular objetos. Cinestesia é o sentido pelo qual
percebemos os movimentos musculares, o peso e a posição dos membros).
Atletas, dançarinos, malabaristas e mímicos têm essa inteligência altamente
desenvolvida.
INTERPESSOAL:
É a capacidade de uma pessoa dar-se bem com as demais,
compreendendo-as, percebendo suas motivações ou inibições e sabendo como
satisfazer suas expectativas emocionais. Esse tipo de inteligência ressalta nos
indivíduos de fácil relacionamento pessoal, como líderes de grupo, políticos,
terapeutas, professores e animadores de espetáculos.
INTRAPESSOAL:
É a competência de uma pessoa para conhecer-se e estar bem consigo
mesma, administrando seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos.
Enfim, é a capacidade de formar um modelo real de si e utiliza-lo para se conduzir
proveitosamente na vida, característica dos indivíduos "bem resolvidos", como se
diz em linguagem popular.
PICTÓRIA:
É a faculdade de reproduzir, pelo desenho, objetos e situações reais ou
mentais. E também de organizar elementos visuais de forma harmônica,
estabelecendo relações estéticas entre eles. Trata-se de uma inteligência que se
destaca em pintores, artistas plásticos, desenhistas, ilustradores e chargistas.
Existe uma grande relação entre a natação e algumas das inteligências
citadas acima. Com o auxílio da natação, a criança desenvolve sua inteligência
musical, espacial, corporal-cinestésica, interpessoal e intrapessoal.
A musical é desenvolvida a partir do momento em que a criança
descobre os diversos tipos de sons e ritmos que ela pode produzir dentro d’água.
A corporal-cinestésica também é trabalhada, pois com o ganho psicomotor
adquirido com a natação, a criança vai descobrindo o seu corpo e as várias
possibilidades de movimentos que ela pode realizar. Ao conhecer melhor o seu
corpo, a criança está desenvolvendo as inteligências espacial e intrapessoal, pois
ela consegue se situar melhor no espaço (inteligência espacial) e começa a
conhecer o seu interior (inteligência intrapessoal).
Também pode se relacionar a natação, a inteligência interpessoal, pois
a criança cria um ciclo de amizade com os seus colegas da escolinhas,
aprimorando a sua socialização.
2.6 A importância dos Jogos, dos Saltos e Giros para o
Domínio do Corpo no Meio Líquido
O jogo tem fatores fundamentais para a formação do caráter da criança.
Ela adquire valores que serão de grande importância para toda a sua vida. Através
do jogo ela adquire autodisciplina, pois ela terá que seguir as regras que o jogo as
impõe. Aprende a conviver com outras pessoas e a trabalharem equipe, pois ela
irá depender dos companheiros para vencer. E mesmo que ela não vença, o jogo
ensina que a vida não é composta só de vitórias, e que ela às vezes irá perder.
Os saltos e giros são impulsões do corpo com rotações do mesmo nos
diversos eixos, direções e sentidos. A criança quando perde o medo, e começa a
executar esses movimentos, passa a ter um domínio muito maior sobre as suas
ações no meio líquido.
3 DESENVOLVIMENTO
Entrevista com a professora Ana Cristina formada pela Universidade
Castelo Branco em 1989.
Academia D’castro Studio.
Faixa etária: 0 a 2 anos
Como é feita a adaptação ao meio líquido nesta faixa etária?
R: Antes de colocar-mos a criança na piscina é feita uma anamnese com as mães.
É perguntado se a criança toma banho quente ou frio, como foi feito o parto, etc.
A mãe é utilizada em algum momento?
R: A mãe só é utilizada no caso da criança estanhar. Fora isso, a mãe ou algum
outro parente fica somente por perto.
São utilizado brinquedos? Quais?
R: Sim, para trabalhar respiração, propulsão e imersão. Bolinhas, flutuadores,
bonecos, etc. Os brinquedos também são utilizados na adaptação da criança ao
meio líquido.
São utilizados jogos? Porque?
R: Sim, para atingir os objetivos de uma aula, de uma forma lúdica, para que a
criança não fique cansada.
OBSERVAÇÃO DA AULA:
A professora Ana Cristina demonstrou além de muito cuidado e carinho
com as crianças, ter muita segurança e paciência. Utilizou muitos brinquedos
fazendo com que as crianças fizessem a aula sem problemas. Um detalhe que me
chamou a atenção é que algumas criança que apresentavam a pernada de peito,
ela já ia direcionando um trabalho para aquele tipo de batida de perna.
FICHA DE AVALIAÇÃO
PROFESSOR: ANA CRISTINA HORA: MANHÃ 10:10h
DATA: 03/12/99 NÍVEL: 0 – 2 anos
INDICADORES PARA AVALIAÇAO GRAU :_________________
1) Adequou os conteúdos aos objetivos __________________3__________
2) – Organizou a aula em função da aprendizagem do conteúdo.
_____________________3_________
3) – Propiciou o envolvimento de toda a turma nas atividades.
_____________________4_________
4) – Utilizou a comunicação verbal e não verbal de forma eficiente.
_____________________3_________
5) – Observou, identificou e orientou adequadamente.
____________________4_________
6) – Alcançou os objetivos propostos.
____________________4_________
Obs.:__________
LEGENDA DO GRAU:
0 – FRACO 1 – REGULAR 2 – BOM 3 – MUITO BOM 4 – ÓTIMO
DEFINIÇÃO DOS INDICADORES PARA AVALIAÇÃO:
1) – PERTINÊNCIA e CONHECIMENTO DA TÉCNICA dos conteúdos para
colimar os objetivos. OPORTUNIZAR situações problemas para a EXPLORAÇÃO,
EVOLUÇÃO e CRIAÇÃO (novos domínios corporais – ênfase com crianças até 10
anos).
2) – SEQUÊNCIA LÓGICA dos procedimentos. MEIOS e RECURSOS
ADEQUADOS (material didático, vídeo, retroprojetor, cartaz, música, etc.).
3) – LIDERANÇA – sensível às necessidades – flexível à resolução dos problemas
comportamentais. MOTIVAÇÃO – envolvimento de toda turma para alcançar o
objetivo, isto é, atender ou criar necessidades.
4) – VERBAL – uso correto da voz (entonação, timbre e clareza) nas explicações,
orientações e correções. NÃO-VERBAL – expressões corporais, gestos,
demonstrações.
5) – Fez sistematicamente a OBSERVAÇÃO das possibilidades e limitações dos
alunos e ofereceu os tratamentos mais adequados.
6) – Em que GRAU foram alcançados os objetivos (dependência dos cinco
indicadores).
# Ficha de avaliação para orientação de direção de aula, confeccionada pelo
professor:
Dr. Roberto de Carvalho Pável.
Entrevista com a professora Fernanda – 5º período da Universidade Gama Filho.
Academia Rômulo Arantes – Tijuca
Faixa etária: 0 a 6 anos
Como é feita a adaptação ao meio líquido?
R: Afundando rosto aos poucos, fazendo a criança se deslocar dentro d’água.
QUAIS SÃO OS MATERIAIS UTILIZADOS NA AULA?
R: Pranchas, tapetes, macarrão, bambolês, brinquedos coloridos que afundam e
flutuam.
COMO É TRABALHADO RESPIRAÇÃO, EQUILÍBRIO E PROPULSÃO?
R: Depende do objetivo da aula. Se o objetivo for propulsão, são utilizados
emplementos como prancha e macarrão. Se o objetivo da aula for equilíbrio, são
utilizados tapetes e o macarrão é amarrado na cintura. Se o objetivo for
respiração, são utilizados brinquedos que afundam e flutuam, para que as
crianças possam pegar os que afundam e assoprar os que flutuam.
SÃO UTILIZADOS JOGOS? QUAL A IMPORTÂNCIA?
R: Sim, diversificação da aula, para motivar os alunos e atua como uma forma de
socialização.
EM QUAL IDADE O DOMÍNIO DA PROPULSÃO, RESPIRAÇÃO E EQUILÍBRIO
JÁ É VISÍVEL?
R: Entre 4 e 5 anos de idade já é perceptível os domínios da criança.
OBSERVAÇÃO DA AULA:
Pelo que eu pude observar, as aulas da professora Fernanda são muito
recreativas. Ela é composta de muitas brincadeiras e todos os alunos participam
ativamente da aula. Nota-se que a professora conta com muito material para
realizar as aulas, além de ter muita criatividade. No meu modo de ver, só faltou a
aplicação de algum jogo mas que ao perguntar a professora se ela utilizava jogos
em suas aulas, ela respondeu que utiliza um dia na semana para dar os jogos
para os alunos.
FICHA DE AVALIAÇÃO
PROFESSOR: FERNANDA SANTOS DE ANTONIO HORA: TARDE 14:20
DATA: 01/12/99 NÍVEL: 3 – 6 anos
INDICADORES PARA AVALIAÇAO GRAU :_________________
1) – Adequou os conteúdos aos objetivos
____________________________________________4__________
2) – Organizou a aula em função da aprendizagem do conteúdo.
__________________________________4_________
3)
–
Propiciou
o
envolvimento de toda a turma nas atividades.
________________________________4_________ 4) – Utilizou a comunicação
verbal e não verbal de forma eficiente.
_________________________________3_________ 5) – Observou, identificou e
orientou adequadamente.
_________________________________4_________
6) – Alcançou os objetivos propostos.
____________________________________4_________
Obs.:____________________________________
LEGENDA DO GRAU:
0 – FRACO 1 – REGULAR 2 – BOM 3 – MUITO BOM 4 – ÓTIMO
DEFINIÇÃO DOS INDICADORES PARA AVALIAÇÃO:
1) – PERTINÊNCIA e CONHECIMENTO DA TÉCNICA dos conteúdos para
colimar os objetivos. OPORTUNIZAR situações problemas para a EXPLORAÇÃO,
EVOLUÇÃO e CRIAÇÃO (novos domínios corporais – ênfase com crianças até 10
anos).
2) – SEQUÊNCIA LÓGICA dos procedimentos. MEIOS e RECURSOS
ADEQUADOS (material didático, vídeo, retroprojetor, cartaz, música, etc.).
3) – LIDERANÇA – sensível às necessidades – flexível à resolução dos problemas
comportamentais. MOTIVAÇÃO – envolvimento de toda turma para alcançar o
objetivo, isto é, atender ou criar necessidades.
4) – VERBAL – uso correto da voz (entonação, timbre e clareza) nas explicações,
orientações e correções. NÃO-VERBAL – expressões corporais, gestos,
demonstrações.
5) – Fez sistematicamente a OBSERVAÇÃO das possibilidades e limitações dos
alunos e ofereceu os tratamentos mais adequados.
6) – Em que GRAU foram alcançados os objetivos (dependência dos cinco
indicadores).
# Ficha de avaliação para orientação de direção de aula, confeccionada pelo
professor:
Dr. Roberto de Carvalho Pável.
Entrevista com a professora Carla Coelho formada pela Faculdade da Cidade em
1998.
Academia Rômulo Arantes – Tijuca
Faixa etária: 7 a 10 anos
NESTA FAIXA DE IDADE JÁ É INICIADA A APRENDIZAGEM DOS 4 NADOS?
COMO É FEITO ESSE TRABALHO?
R: Sim, com muitos educativos, e o trabalho é feito parcialmente, primeiro
pernada, depois braçada, respiração e coordenação.
QUE TIPO DE EDUCATIVOS VOCÊ UTILIZA?
R: Depende do nado. No nado crawl, um educativo de braçada, por exemplo, a
criança vai batendo pernas, segurando a prancha com um braço e o outro vai
rodando. Este exercício pode ser feito também sem prancha. Outro exercício, na
fase aquática da braçada, arrastar a mão no corpo.
No nado costas a criança vai dando a pernada alternando apenas os ombros que
saem da água. Dentro d'água faz a finalização da braçada. No nado peito, faz a
criança abrir as pernas que nem sapo. Joelhos parados utilizando só a perna, com
o auxílio do professor. Com o macarrão preso nas axilas, a criança vai fazendo
círculos com as mãos.
No nado golfinho, é feito um trabalho de ondulação. O mais fundo possível,
movimentando as duas pernas juntas. Para braçada, é feito um trabalho de 4
ondulações – uma braçada de crawl (um braça de cada vez) e braçada com os
dois braços juntos.
EM QUAL IDADE JÁ É PERCEPTÍVEL O DOMÍNIO DOS 4 NADOS?
R: Aos nove anos já é possível ver o domínio da criança em relação aos 4 nados.
A ACADEMIA OFERECE BOAS CONDIÇÕES DE TRABALHOS?
R: Oferece. Além de fornecer muito material, as instalações são muito boas.
OBSERVAÇÃO DA AULA:
Algumas crianças tinham algumas dificuldades para fazer alguns exercícios.
Mesmo com essas crianças com dificuldades, a professora corrigiu, ao meu ver,
muito pouco os defeitos apresentados no decorrer da aula. Apesar do conteúdo da
aula ser muito bem aplicado, e a professora conhecer o que estava fazendo, ela
pecou um pouco nesta parte.
FICHA DE AVALIAÇÃO
PROFESSOR: CARLA COELHO HORA: TARDE 15:40
DATA: 02/12/99 NÍVEL: 7 – 10 anos
INDICADORES PARA AVALIAÇAO GRAU :_________________
1) – Adequou os conteúdos aos objetivos
_____________________________________3__________
2) – Organizou a aula em função da aprendizagem do conteúdo.
______________________________4_________ 3) – Propiciou o envolvimento
de toda a turma nas atividades.
______________________________3_________
4) – Utilizou a comunicação verbal e não verbal de forma eficiente.
______________________________3_________ 5) – Observou, identificou e
orientou adequadamente.
_____________________________2_________ 6) – Alcançou os objetivos
propostos.
_____________________________2_________
Obs.:________________________
LEGENDA DO GRAU:
0 – FRACO 1 – REGULAR 2 – BOM 3 – MUITO BOM 4 – ÓTIMO
DEFINIÇÃO DOS INDICADORES PARA AVALIAÇÃO:
1) – PERTINÊNCIA e CONHECIMENTO DA TÉCNICA dos conteúdos para
colimar os objetivos. OPORTUNIZAR situações problemas para a EXPLORAÇÃO,
EVOLUÇÃO e CRIAÇÃO (novos domínios corporais – ênfase com crianças até 10
anos).
2) – SEQUÊNCIA LÓGICA dos procedimentos. MEIOS e RECURSOS
ADEQUADOS (material didático, vídeo, retroprojetor, cartaz, música, etc.).
3) – LIDERANÇA – sensível às necessidades – flexível à resolução dos problemas
comportamentais. MOTIVAÇÃO – envolvimento de toda turma para alcançar o
objetivo, isto é, atender ou criar necessidades.
4) – VERBAL – uso correto da voz (entonação, timbre e clareza) nas explicações,
orientações e correções. NÃO-VERBAL – expressões corporais, gestos,
demonstrações.
5) – Fez sistematicamente a OBSERVAÇÃO das possibilidades e limitações dos
alunos e ofereceu os tratamentos mais adequados.
6) – Em que GRAU foram alcançados os objetivos (dependência dos cinco
indicadores).
# Ficha de avaliação para orientação de direção de aula, confeccionada pelo
professor:
Dr. Roberto de Carvalho Pável.
4 CONCLUSÃO
Após pesquisar vários livros, revistas, sites na Internet; finalizo este
trabalho com uma visão muito mais ampla da natação. Revendo todas as
vantagens que a natação pode trazer para o ser humano em geral, da criança ao
idoso, é sem dúvida a atividade física mais completa em termos de melhoras nas
áreas ligadas a saúde, psicomotricidade, recreação e aspectos sociais. A natação
também contribui para o desenvolvimentos das inteligências descritas por
Gardner.
Em relação as entrevistas, elas são muito importantes para averiguar
como a natação está sendo ensinada e serve ainda como uma forma de conhecer
melhor o que é trabalhar com natação. Ou seja, serve tanto para o lado do
conhecimento como para o lado profissional.
Por isso afirmo que o trabalho foi de grande utilidade para minha
formação profissional por proporcionar um maior conhecimento em relação a
natação.
BIBLIOGRAFIA:
- Machado, David C.- Natação – A didática moderna de aprendizagem, Brasília,
DF, 1992.
- Mrech, Leny M. - Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação, cortez editora
- Gardner, Howard. – As estruturas da mente – a teoria das inteligências múltiplas.
Porto Alegre, Artes médicas, 1994.
- Gardner, Howard – Inteligências múltiplas, a teoria na prática. Porto Alegre, Artes
médicas, 1995.
- Cratty, Bryant J. – A inteligência pelo movimento: atividades físicas para reforçar
a atividade intelectual, São Paulo, Difel, 1975.
- Revista escola – ANO XII – N.º 101.
- Anotações das aulas dos professores Dr. Roberto de Carvalho Pável e Dr. Rafael
Costa Marques.
- Sites da professora Kátia Smole pesquisado na Internet.
- Tese do professor Dr. Roberto de Carvalho Pável.
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 1
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................................................................. 1
2.1
A Didática da Aprendizagem da Natação ................................................. 1
2.2
Reais Vantagens das Atividades Aquáticas.............................................. 2
2.2.1
Aspectos Físicos................................................................................ 2
2.2.2
Aspectos Psíquicos............................................................................ 3
2.2.3
Aspectos Sociais................................................................................ 3
2.2.4
Aspectos Recreativos ........................................................................ 4
2.2.5
Aspectos Terapêuticos ...................................................................... 4
2.2.6
Aspectos Preventivos ........................................................................ 4
2.3
O Domínio da Respiração, Equilíbrio e Propulsão, Aquático e Terrestre.. 5
2.3.1
Respiração......................................................................................... 5
2.3.2
Equilíbrio ............................................................................................ 6
2.3.3
Propulsão........................................................................................... 7
2.4
A Estimulação Essencial e a Psicomotricidade Aplicada a Natação......... 7
2.5
As Inteligências Múltiplas Aplicadas a Natação ........................................ 9
2.6
A importância dos Jogos, dos Saltos e Giros para o Domínio do Corpo no
Meio Líquido ...................................................................................................... 12
3 DESENVOLVIMENTO ................................................................................... 12
4 CONCLUSÃO ................................................................................................ 17
BIBLIOGRAFIA: .................................................................................................... 17
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2
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