NEUROBIOLOGIA DAS DEMÊNCIAS Lucca Eduardo Garcez, Marcelus Gabrig Machado, Pedro de Araujo Godinho, Rafael Heidi Tajiri, Renan Martins Bettin, Rodrigo Toledo Campos, Rubens Soares de Melo. Introdução A palavra demência refere-se a um grupo de doenças caracterizadas pela perda das capacidades intelectuais e cognitivas, prejudicando o desempenho social ou profissional. O prejuízo da memória, acompanhado por alteração na personalidade são sintomas marcantes do quadro clínico. Não existe uma causa especifica para demência, visto que varias doenças podem causá-la. Objetivo Estudo da Doença de Alzheimer (DA) e estresse pessoal e emocional do cuidador. Discussão A doença é degenerativa e afeta, geralmente, pessoas com mais de 65 anos, atinge o cérebro, causando uma atrofia progressiva e a perda das habilidades de pensar, raciocinar e memorizar. É caracterizada por um progressivo e irreversível declínio em certas funções intelectuais: memória, orientação no tempo e no espaço, pensamento abstrato, aprendizado, incapacidade de realizar cálculos simples, distúrbios da linguagem, da comunicação e da capacidade de realizar as tarefas cotidianas. Estudos recentes da doença de Alzheimer revelam que pessoa com maior nível educacional e maior freqüência de exercícios mentais, mantém suas atividades cerebrais mais bem preservadas e pessoas que possuem uma rotina variada de exercícios podem reduzir à metade o risco de demência, em comparação com aqueles que possuem um único tipo ou não têm nenhuma atividade física. Os pesquisadores alertam que as pessoas devem agir antes de ficarem velhas, porque para prevenir a patologia, deve-se fazer algo antes do desenvolvimento dos problemas de memória. O doente necessita de acompanhamento constante de um cuidador para auxiliá-lo no exercício do cotidiano. Assim sendo, o cuidador é aquele que cuida de uma doença avassaladora e impiedosa cujo alvo não é somente o individuo portador, mas sim todos os que o cercam. Diante do sofrimento causado pela mesma, não é incomum a baixa de sua resistência, ficando à mercê de doenças físicas e da depressão. Conclusões Atualmente a causa da DA ainda é desconhecida. O diagnóstico somente é confirmado com a necropsia, no exame de tecidos cerebrais após a morte. Nem todos os portadores de DA terão os mesmos sintomas – não existe um padrão único de evolução para todos os vitimados pela doença. A determinação de estágios ou fases serve como guia para verificar a progressividade da doença e ajudar os familiares/cuidadores a conhecerem os problemas potenciais, permitindo assim que seja feito um planejamento das necessidades futuras. Até o momento não existe um tratamento curativo para a DA. Algumas medicações específicas (estabilizadoras) podem retardar a progressão da doença. Podem ter ainda doenças incuráveis, mas não há doentes intratáveis! Referencias: - Frederico Guilherme Graeff; Marcus Lira Brandão; Carlos Tomaz e Francisco S. Guimarães, Neurobiologia das Doenças Mentais. - Orestes V. Forlenza; Oswaldo P. Almeida; Adriane Forlenza; Alberto Stoppe;Cândida Camargo; Carla Cid; Cássio Bottino; Ana Vaisman; Katie Almeida; Lígia Ito; Mônica Scalco; Paulo Caramelli; Ricardo Nitrini e Sergio Tamai, Depressão e Demência no Idoso. - http://www.abraz.com.br acessado em outubro de 2007. - http://www.alzheimermed.com.br acessado em outubro de 2007. Informações bibliográficas: Conforme a NBR 6023:2002 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), este texto científico publicado em periódico eletrônico deve ser citado da seguinte forma: GARCEZ, Lucca Eduardo; MACHADO, Marcelus Gabrig; GODINHO, Pedro de Araujo; TAJIRI, Rafael Heidi; BETTIN, Renan Martins; CAMPOS, Rodrigo Toledo; MELO, Rubens Soares de. Neurobiologia das Demências. Cadernos UniFOA Números Especiais: VIII Jornada do Centro de Saúde - Evento Científico em Biofísica. Disponível em: <http://www.unifoa.edu.br/pesquisa/caderno/especiais/biofisica/07.pdf>