NOMENCLATURA A nomenclatura científica dos seres vivos foi iniciada em 1758 na Suécia pelo botânico, Lineu, seu objetivo era universalizar os diferentes seres que habitam a Terra. As regras para esta nomenclatura são: a) os nomes devem ser em latim ou latinizados; b) escritos em itálico quando impresso e grifado quando manuscrito; c) deve ser uninominal para gênero, binominal para espécie e trinominal para subespécie; (Ex.: o homem pertence ao gênero Homo, à espécie Homo sapiens, e à subespécie Homo sapiens sapiens) d) o gênero deve ser grafado em maiúsculas e a espécie e a subespécie em letras minúsculas; e) facultativamente coloca-se o nome do autor sem qualquer pontuação, acompanhado por uma vírgula e o nome a qual foi publicado pela primeira vez (Ex. Canis Familiares L. 1758); f) sufixo idae para designar família em zoologia e aceae, em botânica; g) o nome dado em primeiro lugar deve ter prioridade em relação aos outros; h) se o gênero de um organismo foi mudado devido a erros na primeira denominação, pode-se escrever o gênero antigo entre parênteses depois do novo gênero e antes da espécie. Também pode se escrever após a designação específica (com a nova denominação genérica) o nome do primeiro autor e a data entre parênteses seguido do novo autor e nova data fora do parênteses. EX.: Ancylostoma (Agehylostoma) Duodenale ou, Ancylostmoma Duodenale (Dublin, 1843) Creplin, 1845 CLASSIFICAÇÃO A taxionomia é a ciência que estuda a classificação dos seres vivos. existem 7 classes ou categorias taxionômicas: 1 - Reino: Conjunto de filos; 2 - Filo: Conjunto de classes; 3 - Classe: Conjunto de ordens; 4 - Ordem: Conjunto de famílias; 5 - Família: Conjunto de gêneros; 6 - Gênero: Conjunto de espécies; 7 - Espécie: Conjunto de indivíduos semelhantes anatômica e funcionalmente, com acentuadas similaridades bioquímicas, com o mesmo cariótipo e com capacidade de reprodução entre si gerando descendentes férteis. Existe maior biodiversidade no reino e esta vai caindo progressivamente até chegar na espécie onde praticamente não há biodiversidade. REINOS Os seres vivos são catalogados em 5 reinos distintos: Monera (onde se encontram as bactérias), Protista (onde se encontram os protozoários), Fungi (onde se encontram os cogumelos), Vegetalia (chamado também de Metaphyta, onde se encontram as plantas) e o Animalia (conhecido como Metazoa, onde se englobam os seres mais complexos). O REINO ONDE HÁ MAIOR COMPLEXIDADE NOS SERES É O METAZOA. VÍRUS Os vírus são seres sem reino, se reproduzem e sofrem mutações, porém, não apresentam organização celular, possuem composição química simples, não realizam metabolismo próprio, não crescem e podem se cristalizar durante tempo indeterminado até achar um ser vivo onde ele possa se reativar e reproduzir novamente. São endoparasitas obrigatórios, isto é, dependem necessariamente de um ser vivo para realizar suas funções vitais. Seu corpo completo é o vírion. Se compõe de um miolo que é constituído de ácido nucléico, ou DNA ou RNA (nunca os dois ao mesmo tempo), este material genético é protegido por uma cápsula protéica, o capsídeo. Bactériofago: Vírus parasita de inúmeras bacterias, dentre as quais a E. Coli, bactéria causadora de diarréia em intestinos humanos. Abaixo a reprodução do bacteriófago: Este tipo de vírus vem sendo muito usado em engenharia genética, para a produção de insulina humana por exemplo. É mutado parcialmente o DNA da bactéria, onde é colocada a seqüência necessária de bases para produção de insulina, assim a bactéria ao se reproduzir ela produz grandes quantidades de insulina ao invés de toxina que faria mal à saúde humana. HIV: Vírus da imunodeficiência humana, é o causador da AIDS ou SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida). Ciclo vital: Por que o HIV causa o colapso do Sistema imunológico? Primeiro vamos esquematizar o funcionamento do sistema imunológico: Invasor -> Corpo -> encontra o macrófago, que fagocita antígenos -> situação foge de controle ele comunica-se com o Linfócito T4 que produz um mensageiro (linfócito B - inativo) -> diferencia-se -> transforma-se no plasmócito, ativo -> produz anticorpos que se ligam ao invasor inativando-o. O HIV causa o colapso do sistema imunológico pois ele destrói os Linfócitos T4, células especializadas na comunicação com o linfócito B (célula se transforma no plasmócito, produtor dos anticorpos), com a comunicação bloqueada é suspensa a produção de anticorpos, o que, gradativamente, deixa a pessoa vulnerável às infecções oportunistas.