Cálculo I – Limite de uma função Sartori, C. S. 01 Revisão - Funções: - Definição: Lembrando que uma função é uma relação entre dois conjuntos que obedecem às restrições: 1) Esta relação envolve um elemento do primeiro conjunto, chamado domínio da função f em apenas um elemento do outro conjunto denominado contra-domínio. 2) Uma vez definido o conjunto X (domínio) todos elementos deste devem ser relacionados. 8 6 4 2 -3 -2 -1 1 2 3 -2 1 -4 -6 Notação: f:X Y -8 I - Funções Elementares: Classificação: Sobrejetora: Uma função é sobrejetora, quando seu conjunto imagem é igual ao seu contra domínio. Injetora: Uma função é injetora quando todos os elementos de seu domínio possuem imagens distintas. { x1,x2 Dom f(x) (x1 x2) f(x1) f(x2)} I.a - A Função Linear: A função linear é definida, em sua forma reduzida, por: y = ax + b. O valor de a é denominado de coeficiente angular e relaciona-se com a inclinação da reta com o eixo x. Já o valor de b é a interceção da reta com o eixo Oy, ou seja o ponto de coordenadas (0,b). Sejam dois pontos por onde a reta passa: P1 ( x1 , y1 ); P0 ( x0 , y0 ) Bijetora: Quando for injetora e sobrejetora. Classificação quanto á Paridade: y ax b Função Par: a y x Uma função é quando f(+x)=f(-x) O gráfico da função par é simétrico em relação ao eixo Oy. -3 -2 -1 1 2 3 1 2 y0 x0 É útil também sabermos a equação do feixe de retas que passa pelo ponto P0 ( x0 , y0 ) : f ( x) Exemplo 1 - Esboce o gráfico de f(x) = 1/x2 y1 x1 f ( x0 ) a( x x0 ) Graficamente, quando a > 0, a reta tem inclinação aguda com o eixo x, quando a < 0, a reta possui inclinação obtusa: 3 4 5 a) a > 0 b) a < 0 6 7 3 8 2 Função Ímpar Uma função é quando f(+x)=-f(-x) O gráfico da função ímpar é simétrico em relação à origem. Exemplo 2 - Esboce o gráfico da função: f(x) = 1/x. 1 -3 -2 -1 1 -1 -2 -3 2 3 Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 2 3 2 1 -3 -2 -1 1 2 3 -1 -2 -3 Tente encontrar, a partir do gráfico, as equações destas retas. Observe que o domínio é o conjunto dos números reais (R) e o conjunto imagem (Im f = R). I. > 0 f(x) possui 2 raízes reais e distintas. II. = 0 f(x) possui 1 única raiz real. III. < 0 f(x ) Nenhuma raiz real. A função quadrática, ou parábola, poderá ter um ponto de máximo ou de mínimo, conforme o sinal de a: IV. a > 0 Concavidade para cima - Ponto de mínimo em yv. V. a < 0 Concavidade para baixo - Ponto de máximo em yv. VI. f(x) = ax2+bx+c = a(x-x1)(x-x2) Onde x1 e x2 são raízes de f(x) As coordenadas do vértice da parábola são dadas por: V 4a VI. Conjunto Imagem: Se a > 0 Im f = [ yv , ) Se a < 0 Im f = (- , yv ] - VII. Relação entre coeficientes e raízes: Soma e I.b. Função módulo. A função módulo é definida por: y b ; yv 2a ( xv , yv ); xv x x; x 0 x; x 0 a) Domínio: R; conjunto imagem: y b) Gráfico: Produto [0, ). S x1 P x1 . x2 : 3 2.5 b a x2 c a VIII. Gráficos: 2 a >0 >0 1.5 8 1 6 0.5 4 -3 -2 -1 1 2 3 2 -0.5 -1 -2 2 4 6 -2 i) c) Propriedades: x 0 x R iii) x a ;a R iv) x a ;a R -4 ii) x x y x a; x a y -6 a x -8 a <0 a >0 8 v) x x2 I.c - A Função Quadrática: 6 4 A função quadrática é toda expressão do tipo: F: A B; f ( x) Raízes: f ( x) ax 2 Ao bx c b x b 2 ax2 bx c; a 2 0 -2 resolvermos a equação: 0 ; teremos como solução: b2 4ac 2a 4ac 2 -2 -4 b -6 2a -8 (Equação de Báscara) Dependendo do valor do delta teremos os seguintes casos: 2 4 6 Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 3 7.5 I.e - A Função logarítmica: 5 A função logarítmica é definida por : f :( 0, ) R; y loga x x 2.5 0 ay Condições de Existência : -2.5 -5 -7.5 -4 -2 0 2 4 x 0, a 0 e a 1 Assim, temos para que a função logarítmica seja definida, deve-se satisfazer sempre as condições de existência. x é chamado de logaritmando e a de base. I.d - A Função exponencial: A função exponencial é definida f : R R; f ( x) a x , a 0; a 1. nida por: Quando a for maior que 1 , a função é crescente; quando 0 < a < 1 a função é dita decrescente. O Domínio da função exponencial é o conjunto dos números reais (Dom f = R). Já o conjunto imagem é o intervalo: {y R y > 0} , ou seja, a função exponencial é extritamente positiva, tanto a crescente como a decrescente. I. Domínio: x (0, ) II. Imagem: y R. III. Propriedades: A função logarítmica é a função inversa da função exponencial de mesma base. i) loga x y x a y ii) loga 1 0 iii) loga x1 loga x2 loga ( x1 . x2 ) iv) loga ( 15 loga x1 vii) Se 0 < a 1 e loga x2 x2 loga x1 12.5 vii) Seja a 0, b 0 e a , b 1 10 viii) a lo ga x 7.5 a x1 ) loga x1 loga x2 x2 v) loga x n n loga x vi) Se a 1 e loga x2 I. Gráficos: . logb x x1 x2 x1 loga x loga b x 5 2.5 0 -4 -2 0 2 Note que a reta y = 0 nunca intercepta o gráfico da função exponencial; ela é dita uma assíntota à função. II. Conjunto Imagem: {y R y > 0} III. Domínio: x 4 iv) Gráficos: A função logarítmica pode ser crescente decrescente (0 < a < 1). O gráfico abaixo ilustra cada caso. R. 4 3 IV - Propriedades: Seja a > 0 e a 1. Sejam R. As seguintes propriedades são válidas: xey x i) a .a y a ax ii) y a a v) a 0 1 x y x y iii) (a ) x x y (a > 1) ou iv) a a 2 x. y 1 0 y x a y -1 -2 vii) Se a x viii) Se a x vi )a y a ea 1 1 ax x x y a ye 0 < a 1 x -3 0 2.5 5 7.5 10 12.5 15 Notar que a assíntota à função logarítmica é a reta x=0 y 3 Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 4 II - Funções Trigonométricas II.a Métricas: a b c b a c a sen cos tg b c Então: Triângulo Retângulo: Relações a c cos sec sen cos sec 1 tg sen sen( - ) cos -cos ( - ) tg - tg ( -x) III Q 1800< -sen ( - ) -cos ( - ) tg ( - ) < 2700 IV Q 900 < -sen (2 - ) cos (2 - ) -tg(2 - ) < 3600 1 cos a 1 b sen 1 tg c b ctg Quadrante: II Q 900< < 1800 II.b) Relações Fundamentais: sen2 x cos2 x sec2 x 1 1 tg 2 x cossec2 x 1 ctg 2 x Observação: Estudo de sinais: Círculo Trigonométrico: cos /2 90 II Q 2 Valores particulares: IQ tgx senx sen 2 x cosx 180 III Q 0 sen cos tg 0 0 1 0 6 1 2 3 2 3 3 2 2 3 3 2 2 2 1 2 1 4 1 0 0 -1 -1 0 0 0 1 0 IV Q 3 2 3 2 3 2 270 Quadrante 0 I Q (0 < x < 90) ) 2 senx cosx tgx + + + 0 0 + - - 0 0 I Q (180 < x < 270 ) - - - I Q (2700 < x < 3600) - + - I IQ (90 < x < 180 ) II.c) Gráficos: IIc.1) Função seno: 1 0.5 Tabela de Conversão: 0 Seja x I quadrante e um ângulo qualquer: Podemos encontrar as funções trigonométricas desse ângulo a partir do correspondente ângulo do primeiro quadrante, fazendo a chamada conversão ao primeiro quadrante. -0.5 -1 -10 4 -5 0 5 10 Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 5 Domínio: {x } Domínio: {x x Imagem: {y [-1.1]} Período: 2 IIc.2) Função cosseno: Imagem: {y k + /2 ;k } (- ,-1)(1, )} Período: 1 IIc.5) Função Cossecante: 0.5 10 0 5 -0.5 0 -1 -10 -5 0 5 -5 10 Domínio: {x } Imagem: { y Período: 2 -10 [-1.1]} -10 Domínio: {x x Imagem: {y IIc.3) Função tangente: -5 0 k ; k } 5 10 (- ,-1)(1, )} Período: 2 30 IIc.3) Função Cotangente: 20 10 20 0 10 -10 -20 0 -30 -6 -4 -2 0 2 4 -10 6 -20 Domínio: {x x k + /2 ;k } -7.5 -5 -2.5 0 2.5 5 7.5 } Imagem: {y Período: Domínio: {x x IIc.4) Função secante: Imagem: {y k ; k } } Período: 2 10 II.d) Relações: Soma e subtração de arcos, arco duplo, arco metade: 5 0 1) Soma e Subtração: -5 -10 -10 -5 0 5 10 sen( a b ) sen a .cosb sen b.cosa cos( a b ) cosa .cosb sen b.sen a tg ( a b ) 5 tga tgb 1 tga. tgb Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 6 2) Arcos Duplos: II - Introdução à teoria de Limite sen( 2 a ) 2 sena.cosa cos( 2 a ) cos2 a sen2 a tag( 2 a ) 2 tga 1 tg 2 a 3 ) Transformação Soma-Produto: 1 1 sen( A B ) 2 sen ( A B ) cos ( A 2 2 1 1 sen( A B ) 2 cos ( A B ) sen ( A 2 2 1 1 cos( A B ) 2 cos ( A B ) cos ( A 2 2 1 1 cos( A B ) 2 sen ( A B ) sen ( B 2 2 B) B) B) A) Vizinhança de um ponto: Como os números reais são representados por pontos de uma reta, através de suas abcissas, é costume utilizar a palavra “ponto” em lugar de número”. Dizemos que um número real x é ponto interior a um conjunto dado C se esse conjunto contém um intervalo (a,b), que por sua vez contém x, isto é : x (a,b) C Segundo essa definição, todos os elementos de um intervalo aberto são pontos interiores desse intervalo. O interior de um conjunto C é o conjunto de todos seus pontos interiores. Logo, o intervalo (a,b) é seu próprio conjunto interior. Também é o interior do intervalo fechado [a,b]. Dizemos que o conjunto C é aberto, se todo ponto de C é interior a C, isto é, se o conjunto coincide com seu interior. O conjunto vazio é aberto pois coincide com seu interior, que é vazio. Denomina-se vizinhança de um número ou ponto a a qualquer conjunto que contenha a interiormente. Se esse conjunto estiver simetricamente distribuido, com a no centro, e à distância de + e - de a; dizemos que temos uma vizinhança de centro a e de raio . Podemos representar da seguinte maneira: V (a-,a+) Representamos na reta real: a- a+ a x Podemos considerar uma vizinhança de a excluindo o próprio valor de a:Denominamos V’(a): V’(a)= V(a)-{a}={x 0 < 0 x a } Diz-se que o número a é ponto de acumulação de um conjunto C se toda vizinhança de a contém infinitos elementos de C. Equivale-se dizer que: toda vizinhança de a contém algum elemento de C diferente de a. Ou: Dado > 0 :V’(a) contém algum elemento de C. Um ponto de acumulação de um conjunto pode ou não pertencer ao conjunto. Exemplo: os pontos a e b de um intervalo aberto (a,b) são pontos de acumulação desse conjunto, mas não pertencem a ele. Todos os pontos do intervalo também são seus pontos de acumulação e pertencem a ele. Dizemos que um ponto x é ponto de aderência de um conjunto C, ou ponto aderente a um conjunto C, se qualquer vizinhança de x contém algum elemento de C. Isso significa que x pode ser um elemento de C ou não, se não for será ponto de acumulação de C. O conjunto dos pontos aderentes a C é chamado de fecho ou aderência de C, denotado pelo símbolo C . Observe que C é a união de C com o conjunto C’de seus pontos de acumulação. C 6 C C Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 7 Diz-se que um conjunto é fechado quando ele coincide com sua aderência: C C C C , ou seja, quando ele contém todos seus pontos de acumulação: C C . Esse é o caso de um intervalo [a,b], do tipo que já se conhecia como “fechado”. Como exemplo citamos o conjunto: 3. Dê 2 pontos de acumulação das vizinhanças do problema 2. II.q - O Limite de uma Função: Significação intuitiva: A {12 , 23 , 34 ,..., nn1 ,...} discreto, pois seus pontos são todos isolados, e seu único ponto de acumulação é o número 1, que não pertence ao conjunto. Se o incluirmos ao conjunto A, teremos a aderência de A, que é o conjunto: B A {1} {1, 12 , 23 , 34 ,..., nn1 ,...} No cálculo e suas aplicações, é importante explorar valores e comportamento de funções próximos a determinados números a de seu domínio, ou de valores que não estão definidos em seu domínio. Considere a função : Observamos que esse conjunto C é fechado. Isso acontece sempre que juntarmos o conjunto C com o C’ de seus pontos de acumulação, a aderência C C C não terá outros pontos de acumulação além dos que já estavam em C’. Assim veremos alguns teoremas que confirmam isso: Teorema: A aderência conjunto C é um conjunto fechado. C de qualquer Vamos explorar seu comportamento em torno de a = 2. Veja que ela não é definida em x = 2 pois torna-se nulo o denominador. Cuidado! Divisão por zero não é definida! Com o auxílio do programa Excel construimos a tabela (x,f(x)) .( Faça: Coluna A1 idêntica à mostrada e digite na B1:= (A1^3-2*A1^2)/(3*A1-6)) Teorema: a) A interseção de um número finito de conjuntos abertos é um conjunto aberto. a) A união de uma família qualquer de conjuntos abertos é um conjunto aberto. 1,9000000000 1,9900000000 1,9990000000 1,9999000000 1,9999900000 1,9999990000 1,9999999000 1,9999999900 1,9999999990 1,9999999999 Teorema: Um conjunto F é fechado se e somente se seu complementar A = FC=R-F é aberto. Teorema: A união de um conjunto finito de u conjuntos fechados é um conjunto fechado. Exercícios: 1. Dada o centro a e o raio , represente na f ( x) = 0,1 e a =1 f ( x) = 0,1 e a =-2 d) = 0,1 e a =1/2 e) = 0,03 e a =1/5 f) = 0,025 e a =4 g) = 0,005 e a =-5 2. Escreva na forma de intervalo aberto as vizinhanças do problema anterior. x 2 ( x 2) 3( x 2) Se x2 podemos simplificar e vemos que: b) = 0,2 e a =2 c) 1,2033333333 1,3200333333 1,3320003333 1,3332000033 1,3333200000 1,3333320000 1,3333332011 1,3333333333 1,3333333333 1,3333333333 Parece que quanto mais próximo de 2 está x, mais próximo de 4/3 está f(x); entretanto não podemos ter certeza disto pois calculamos apenas alguns valores da função para x próximos de 2. Para obtermos um valor mais convincente fatoramos o numerador e o denominador de f(x): reta as vizinhanças dadas V (a-,a+): a) x3 2x 2 3x 6 f ( x) Veja que o ponto x2 3 4 (2, ) deve ser omitido para essa 3 função. Assim, quanto mais próximo de 2 estiver x, mais próximo de 4/3 estará f(x). Em geral, se uma função f é definida em todo um intervalo aberto contendo um número real a, exceto possivelmente no próprio a podemos perguntar: 7 Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 8 1. A medida que x está cada vez mais próximo de a (mas x a) o valor de f(x) tende para um número real L? 2. Podemos tornar o valor da função f(x) tão próximo de L quanto queiramos, escolhendo x suficientemente próximo de a (mas x a)? Caso seja possível isso escrevemos: lim f ( x) x a senx x Veja a tabela abaixo: (Construa no Excel). x f ( x) 2,0000000000 1,0000000000 0,5000000000 0,4000000000 0,3000000000 0,2000000000 0,1000000000 0,0100000000 0,0010000000 0,0001000000 0,0000100000 0,0000010000 senx x 0,4546487134 0,8414709848 0,9588510772 0,9735458558 0,9850673555 0,9933466540 0,9983341665 0,9999833334 0,9999998333 0,9999999983 1,0000000000 1,0000000000 Observe que quanto mais x se aproxima de 0, tanto atravéz de valores positivos como através de valores negativos, o valor de f ( x) senxse aproxima x de 1. Assim dizemos que esse limite, denominado de limite trigonométrico fundamental, vale: senx lim 1 x 0 x 1 x x ) 2,0000000000 2,5937424601 2,7048138294 2,7169239322 2,7181459268 2,7182682372 2,7182804692 2,7182816940 2,7182817864 2,7182820308 Veja que há uma certa convergência nas casas decimais. Provaremos mais tarde que esse limite dessa função, quando x torna-se incrivelmente grande; diz-se x tende a infinito, aproxima-se do número de Napier e 2.71828, que é um número irracional. 1) Definição: Seja f uma funçãoError! Bookmark not defined. definida em todo número de algum intervaloError! Bookmark not defined. aberto I, contendo a, exceto possivelmente no próprio número a. O limite de f(x) quando x aproxima-seError! Bookmark not defined. Error! Bookmark not defined.de a é L, que pode ser escrito por: lim f ( x ) L x a se para qualquer > 0 , mesmo pequeno, existir um > 0 tal que: f ( x) L sempre que 0 x a Isto significa que os valores da função f se aproximamse de um limite Error! Bookmark not defined.L quando x aproxima-se de um número a se o valor absoluto da diferença entre f(x) e L puder ser tão pequeno quanto desejarmos, tomando x suficientemente próximo a a mas não igual a a. É importante notar que nada é mencionado sobre o valor da função quando x=a. Isto é, não é necesssário que a função seja definida em a para que exista o limite. Exemplo 3: Seja a função definida por :f(x)=4x-1. dado que lim f ( x ) 11 encontre um para 0. 01 tal x 3 que f ( x ) 11 Mais tarde demonstraremos tal relação. f ( x ) 11 Exemplo 2 – Considere agora a função: f ( x) (1 f ( x) (1 1 10 100 1000 10000 100000 1000000 10000000 100000000 1000000000 L Dizemos que o limite de f(x), quando x tende para a é L, ou que f(x) se aproxima de L quando x se aproxima de a. Exemplo 1 - Outro comportamento interessante ocorre com a função: f ( x) x 1 x x ) Vamos tomar valores bastante grandes de x. De novo construa uma tabela no Excel, nos tempos de hoje isso é facil e barato. 0. 01 sempre que 0 x 3 Solução: ( 4 x 1) 11 4 x 12 4 x 3 4x 3 0. 01 sempre que 0 x 3 0. 0025 sempre que 0 0. 0025 0 x 3 ( 4 x 1) 11 x 3 ou x 3 0. 01 sempre que 0. 0025 Teorema 1: Se m e b são constantes quaisquer: lim(mx b) ma b x 8 a Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 9 lim f ( x) lim f ( x) lim f ( x) Teorema 2: Se c é uma constante, então: x a limc c; a x a x L;lim g( x) a x M a Teorema lim f ( x) x x x a M lim (4 x 2 ) lim (2 x 2 ) lim h( x ) x 1 x Portanto: lim h ( x ) 3 x 1 20 L; n Z ;lim[ f ( x )]n a x Ln a 10 Teorema 6: Se: -4 L; n Z ; lim[ n f (x) ] lim f ( x ) x a x n a -2 2 lim f ( x) Se L; lim g ( x) a x -20 lim ( f ( x) / g ( x)) x M,M a a 0 Exemplo 6 : Calcule os limites unilaterais em torno de 0 par x b) f ( x) ( x 3 27) 3 x 3 lim Observe, lembrando da definição da função módulo, que quando x tende a zero pela esquerda: Seja ( x 3)( x 2 3x 9) 3 ( x 3) lim x a x se x 0 2 se x 0 f ( x) lim x 0 função lim( x 2 x 3 definida 3x 9) lim 27 x por: 0 lim x determine x x f ( x) função: L/ M Exemplo 4: Encontre os limites: a) 0 x x x 0 x x lim x 0 x lim x x x lim 1 1 lim 1 1 x 0 x lim f ( x ) x 4 -10 L Teorema7: x 3; x 1 Teorema 5: Se: lim f ( x ) 3 x 1 Se: L.M a L lim h( x ) x 1 M a lim ( f ( x).g ( x)) x lim( f ( x) g( x)) 4: L; lim g ( x) a x a x 2 se x 1 Encontre os limites unilaterais: x 2 se x 1 4 2 h( x ) Teorema 3: Se: lim f ( x) x a Exemplo 5 : Seja h definida por: 0 1 0 0 0.5 2) Limites Unilaterais: Ao considerarmos o valor de -4 lim f ( x) L -2 2 x a -0.5 estamos interessados nos valores de x num intervalo aberto contendo a , mas não no próprio, isto é, em valores de x maiores ou menores do que a. Supomos que x se aproxima de a pela direita e pela esquerda, respectivamente.e denotamos por: lim f ( x) L ; Exemplo 7: Determine os limites : lim x x x lim x x x x a lim f ( x) L . x a Teorema: lim f ( x) L se e somente se x a existirem lim f ( x) ; lim f ( x ) e: x a 0 x a 9 0 lim x 2 lim x( x) x 0 lim x( x) x 0 0 -1 2 x lim x x 0 0 0 4 Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 10 x 0 xr 4 1 xr lim x 2 -4 1 i) lim 6 0 1 ii) lim iii) 0 xr x se r é par se r é ímpar -2 4 Teorema: Se a é um número real qualquer e se lim f ( x ) 0 e lim g ( x ) c , onde c é uma constante não nula, -4 então: -2 2 x a x a -6 (i) Se c > 0 e se f(x) 0, através de valores positivos de g( x) x, lim 3) Limites no infinito x a f ( x) (ii) Se c > 0 e se f(x) 0, através de valores negativos Definição: Seja f uma função definida em todo número g( x) de um intervalo aberto (a,+ ) , o limite de f(x), quando de x, lim x cresce ilimitadamente é L, que pode ser transcrito como: x a f ( x) lim f ( x ) L (iii) Se c <0 e se f(x) 0, através de valores positivos x g( x) de x, lim x a f ( x) Da mesma forma, se x tende a um número (iv) Se c <0 e se f(x) 0, através de valores negativos negativo que cresce em módulo e possui no limite o g( x) valor L, denotamos por: de x, lim f ( x) x a lim f ( x ) L x O teorema também é valido se "x a" for substituído Teorema: Se r é um número inteiro e positivo, ;x por x a ; x a , x . então: 1 1 i ) lim 0 ii ) lim 0 Exemplo 9: Encontre: r x x x xr x2 x 2 x2 x 2 a) lim lim x 3 x 2 2 x 3 x 3 ( x 3)( x 1) Exemplo 8 : Encontre o limite abaixo: O limite do numerador é 14 e no denominador é 0, o 2 x2 x 5 ( 2 x 2 x 5) / x 2 lim lim que pode ser verificado por: x x 3x 2 5x ( 3x 2 5x ) / x 2 1 5 1 5 lim ( x 3)( x 1) lim ( x 3) lim ( x 1) 0. 4 0 2 lim 2 2 x 3 x 3 x 3 2 x x2 x x x lim Verificamos que o denominador está se aproximando 5 5 3 x 3 lim 3 de 0 através de valores positivos. Aplicando o terorema de x x x limite (i), teremos: 4) Limites Infinitos: lim x2 x 3 x2 Definição: Seja f uma função definida em todo número do intervalo aberto I contendo um número a, exceto, possivelmente no próprio número a. Quando x se aproxima de a, f cresce ilimitadamente, o que é escrito como: lim f ( x ) x2 x 2 x 3 x 2 2 x 3 x 3 ( x 3)( x 1) O limite do numerador é 14 e no denominador é 0, o que pode ser verificado por: lim ( x 3)( x 1) x a x x 3 lim lim ( x 3) lim ( x 1) x 3 0. 4 0 x 3 Verificamos que o denominador está se aproximando de 0 através de valores negativos. Aplicando o terorema de limite (ii), teremos: é equivalente a a lim x2 x 3 x2 lim f ( x) x a 2x 3 x 2 x2 b) lim x a Caso x se aproxime de a e f(x) decresce ilimitadamente, escrevemos como: lim f ( x ) Definição: lim f ( x ) x 2 x a c) lim x2 x 3 x2 Teorema: Se r é um número inteiro positivo qualquer, então: 10 x 2 2x 3 x 2 2x 3 pois lim x x2 3 x2 x 2 2x 3 Capítulo 2 - O Limite de uma função Vemos que: f 1 ( x ) Teorema: Se lim f ( x ) x Sartori, C. S - 11 c , onde c é e lim g ( x ) a x a x lim lim [ f ( x ) g ( x )] x x a c, onde c é e lim g ( x ) x a x a uma constante qualquer, exceto 0, então: (i) Se c > 0 x lim x c onde c é e lim g ( x ) x a f1 ( x ) uma constante qualquer, exceto 0, então: (i) Se c > 0 (ii) Se c < 0 a a a ;x 2 x 2 2 x 2 2 x 2 lim 2 x x 2 x 2 x x 2 2 e 2 6 O teorema também é valido se "x substituído por x lim x 8 lim [ f ( x ). g ( x )] x 2 x y lim [ f ( x ). g ( x )] x e x , observando suas assíntotas para: x 2 x x 2 2 : y = 2 e x = 2 e para f 2 ( x ) :y x 2 x 2 =-2ex=2 f2 ( x) x a x x 2 A seguir representamos os gráficos de f 1 ( x ) a Teorema: Se lim f ( x ) 2 x x 2 horizontais: x a 2 2 x 2 2 Assíntotas x lim 2 x 2 x lim [ f ( x ). g ( x )] e f2 ( x) x 2 lim [ f ( x ). g ( x )] (ii) Se c < 0 lim Assíntotas verticais: uma constante qualquer, então: Teorema: Se lim f ( x ) x x 2 2 a ,x ;x 4 a" for . y=2 y=[(x/(x-2)]1 /2 2 x=2 0 5) Assíntotas: x -2 Definição: Diz-se que a reta x=a é uma assíntota vertical do gráfico de uma função f se pelo menos uma das afirmações seguintes for verdadeira: (i) lim f ( x) x (ii) (ii) -6 a lim f ( x) (iv) lim f ( x) x -10 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 a (iii) x y=-[x/(x-2)]1/ 2 -8 lim f ( x) x y=-2 -4 a 6) Continuidade de uma função: a Definição: Diz-se que a reta y=b é uma assíntota horizontal do gráfico de uma função f se pelo menos uma das afirmações seguintes for verdadeira: (i) lim f ( x ) b (ii) lim f ( x ) b x Continuidade em um número: Definição: Diz-se que uma função é contínua em um número se, e somente se as seguintes condições são satisfeitas: (i) Existe f(a) (ii) Existe lim f ( x ) x Exemplo 10 : Encontre as assíntotas verticais e horizontais da equação xy 2 um esboço do gráfico: Resolvendo a equação: y 2 y2 4 x x 0 e trace (iii) lim f ( x ) a f (a) x a 2 x x 2 Se uma ou mais destas condições não for verificada em a, dizemos que a função é descontínua em a. Exemplo 6) A função do exemplo 5 é descontínua em x=2, pois não é definida neste x. 11 Capítulo 2 - O Limite de uma função Exemplo 11: f ( x) x Sartori, C. S - 12 Seja a função definida por: 3 se x 2 se x x 3 3 Discuta 3 0 f (3) sua Definição: Dizemos que uma função f é contínua no número a à direita se e somente se as três condições abaixo forem satisfeitas: (i) Existe f(a) (ii) Existe lim f ( x ) que: Portanto a 2. x x 3 Exemplo 12: Discutir a continuidade da 1 função: f ( x ) x 2 Esta função não é contínua em x=2 pois seu valor não é definido. Definição: Dizemos que uma função f é contínua no número a à direita se e somente se as três condições abaixo forem satisfeitas: (i) Existe f(a) (ii) Existe lim f ( x ) x polinomial é Teorema 3. Uma função racional é contínua em todo número do seu domínio. Teorema 4. Se lim g ( x ) x b e se a função f a é contínua em b, lim ( fog( x )) f (b) lim ( f ( g ( x ))) x a x a a (iii) lim f ( x ) Teorema 1. Se f e g são funções contínuas em um número a, então: I) f+g é contínua em a II) f-g é contínua em a III) f.g é continua em a IV) f/g é contínua em a desde que g(a) 0 f ( lim g ( x )) x a Definição: Diz-se que uma função é contínua em um intervalo aberto se e somente se ela for contínua em todo número do intervalo aberto. f (a) x a Observação: dizemos que a descontinuidade de uma função é essencial quando não existir o limite da função no ponto; é removível quando existir o limite da função. Trataremos agora a descontinuidade com um puco de rigor. Seja a um ponto de acumulação do domínio D de uma função f; dizemos que f é descontínua em x = a se, ou f não tem limite unilateral em a, ou esse limite existe e é diferente de f(a) ou f não está definida em a. Analogamente define-se descontinuidade à esquerda e descontinuidade à direita. De acordo com essa definição, estamos admitindo que um ponto possa ser descontinuidade de uma função mesmo que ele não pertença ao domínio de f. A rigor, não deveríamos assim admitir, só deveríamos aceitar descontinuidades em pontos pertencentes ao domínio de f. Mas é natural considerar o que se passa nas proximidades de pontos de acumulação do domínio de uma função, mesmo que tais pontos não pertençam ao domínio. Como exemplo observe que as funções: f ( x) Continuidade em um intervalo f (a) x a II.r - Teoremas sobre continuidade: função a (iii) lim f ( x ) condição (iii) não é satisfeita; a função é descontínua em x=3. Teorema 2. Uma contínua em todo número. f ( c) x c continuidade em x=3. Observe lim f ( x) lim x 3 (iii) lim f ( x ) senx ; g ( x) x x x ; h( x) 1 ; t ( x) x sen 1 x são todas contínuas em seu domínio: x -{0} e embora x = 0 não pertença a esse domínio é natural considerar o que acontece com essas funções quando x tende a zero, tanto pela esquerda como pela direita. Identifique as curvas nos gráficos abaixo: Definição: Dizemos que uma função cujo domínio inclui o intervalo fechado [a,b] é contínua em [a,b], se e somente se for contínua para todo c (a,b) e se ela for contínua em a à direita e em b à esquerda e também, para c (a,b) as condições abaixo forem satisfeitas: (i) Existe f(c) (ii) Existe lim f ( x ) x c 12 Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 13 Teorema (Do valor intermediário) 2 1.5 Seja f uma função contínua num intervalo I=[a,b], com f(a) f(b). Então, dado qualquer número d compreendido entre f(a) e f(b), existe c (a,b) tal que f(c) = d. Em outras palavras, f(x) assume todos os valores compreendidos entre f(a) e f(b), com x variando entre (a,b). 1 0.5 0 -0.5 -1 Teorema : -1.5 -10 -5 0 5 De acordo com a nossa definição, a primeira funçáão f(x) seria classificada como descontínua em x = 0 simplesmente por não estar aí definida. Atribuindo o valor 1 em x = 0 ela será definida e será contínua em todo x. Por isso dizemos que sua descontinuidade é removível. A segunda, g(x), tem limites laterais diferentes quando x tende a 0. Ela será contínua à direita se impusermos g(0)=1 e contínua à esquerda se impusermos g(0)=-1. A terceira função tende a quando x tende a 0.Não há pois, como remover a descontinuidade, o que acontece com a função t(x) por não apresentar limite. A descontinuidade é de primeira espécie ou do tipo salto quando a função possui, no ponto considerado, limites à direita e à esquerda porém distintos. É o caso da função g(x). A descontinuidade é de segunda espécie quando, a função tende a no ponto considerado (caso da função h(x)), ou não tem limite neste ponto (caso da função t(x)). 10 Se f é uma função contínua num intervalo I = [a,b] , então f(I) é também um intervalo [m,M] , onde m e M são os valores mínimo e máximo respectivamente, da função f. Teorema : A imagem de qualquer intervalo por uma função contínua f é um intervalo. Teorema : Toda função f , contínua e injetiva num intervalo I é crescente ou decrescente. Sua inversa também é contínua. Teorema do Confronto ou Sanduíche: Suponhamos que f(x) h(x) g(x) para todo x em um intervalo aberto contendo a , exceto possivelmente para o próprio a . Se: lim f ( x) x L lim g ( x) x a Então: Teorema – Os pontos de descontinuidade de uma função monótona f num intervalo I (limitado ou não) só podem ser do tipo salto; e formam um conjunto no máximo enumerável. Definição: Chama-se conjunto compacto a todo conjunto C que seja limitado e fechado. Um conjunto C diz-se compacto se toda sequência xn C possui uma subsequência convergindo para um ponto de C. Teorema: Todo conjunto compacto C possui máximo e mínimo. Teorema : Se f é uma função contínua num domínio compacto D, então f(D) é um conjunto compacto. Teorema (de Weierstrass): a lim h( x) x a L Como aplicação desse teorema vamos demonstrar que senx lim 1 , que é o limite trigonométrico fundamental. x 0 x É possível mostrar que, para x pequeno ocorre uma ordem entre algumas funções de acordo com: Senx<x <Tgx Isso é ilustrado no gráfico a seguir: Seja f uma função com domínio compacto D. Então f assume valores máximo e mínimo em D, isto é, existem pontos a e b em D tais que: f(a) f(x) f(b) Para todo x D. 13 Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 14 Exercícios: 1 1) Encontrar os limites indicados: 0.75 a) 0.5 lim x 0.25 -0.5 e) lim x -0.75 -3 -2 -1 0 1 2 3 x x senx x tgx senx senx senx Simplificando, invertendo e trocando ordenação, consequentemente obteremos: a senx 1 x cos x x a) 0 2 7x 3 4 t t 0 j) lim 9 2 x 3 5x 2 2 x 3 x 3 4 x 3 13x 2 4x 3 x 9 3 encontre seu limite quando x f ( x) b) teremos: 3 se x 2 3 x se x 2 Encontre: 2 lim f ( x ) x senx lim 1 x 0 x x lim f ( x ) x e portanto, aplicando o teorema do confronto, 2 x 2 se x 1 4) Dada f ( x) 1 x se x 1 Encontre: a) lim f ( x ) b) lim f ( x ) Aplicações: x x 1 A velocidade média é definida como sendo a razão entre a variação da posição num certo intervalo de tempo: s t v Para definirmos velocidade instantânea necessitamos que o intervalo de tempo tenda a zero, ou seja a velocidade instantânea é o limite quando o intervalo de tempo vai a zero da razão entre a variação da posição e o intervalo de tempo: lim t 0 1 5) Dada f ( x ) 3 2 x 4 encontre: a) lim f ( x ) b) lim f ( x ) c) lim f ( x ) x v 3 2 x2 h) lim t F ( x) 3) Dada lim 1 1 0 2 x2 x tende a 0. Observamos que: lim cos x x x 0 2) Se f) lim 3x 1 1 i) lim 1 x2 2 x x3 1 x 1 x 1 x 2 x 0 x d) lim 2 x 2 g) lim x2 2 x b) lim x 12 x 1 x2 1 x3 8 -0.25 x 3 x2 x 1 c) lim 0 x 2 5x 6 2 x 6) Dada f ( x ) x x 2 x 2 encontre: a) lim f ( x ) b) lim f ( x ) c) lim f ( x ) x 0 x 0 x 0 7) Discutir a continuidade das funções dos problemas 4), 5) e 6). s t 8) Determine os limites: a) lim x c) lim x e) lim x 14 2x 1 5x 2 b) lim x 4 x2 3 2 x2 1 x2 4 4 x3 2 x2 5 d) lim x 4 x 8x3 x 2 x2 1 x Capítulo 2 - O Limite de uma função x f) lim 4x x 2 t2 t x t 4 0 2 t2 0 3 x2 x2 9 m) lim x x 3 x 0 x 3 3 1 1 2y 4 n) lim o) lim ( ) 5y 3 x 0 x x2 y 1 3 p) lim ( ) 2 x 2 x 2 x 4 5 x q) lim x 33 x l) lim 4 x2 2 e) f ( x ) g) f ( x ) x2 d) f ( x ) 5x 6 x2 2 b) 3 xy 2 x 4 y 3 x2 y2 x2 4 y2 c) ( y2 1)( x 3) 2 x 5 4 x2 x2 9 9 0 0 6 ;(3, 7);[ 6, 4];( , 0) b) x2 f ( x) 9 ;( , 3),( , 3],( 3, 3),[ 3, ) c) 2 x 3 se x f ( x) 2 x 5 se 2 x 1 ; ( f ( x) f ( x) a) f ( x ) 11) Determine se a função é contínua ou descontínua nos intervalos indicados: a) f ( x ) b) 3x 7 se x 4 kx 1 se x 4 kx 1 se x 2 2 kx se x 2 cx k se 1 ,1); ( 2, x 4 4 x2 4 2)2 10) Nos exercícios abaixo, encontrar as assíntotas verticais e horizontais e faça um esboço do gráfico: a) f ( x) 3 x2 3 x h) f ( x ) ) 13) Trace um esboço do gráfico e discuta a continuidade das funções abaixo: 3x f) f ( x ) x2 4 4 x2 , 2 );[ 2 , 2 x se x (x 1 c) f ( x ) a) c) b) f ( x ) 5 x x ( 2 , 2 ),[ 2 , 2 ]; ( x x se x 1 9) Nos problemas abaixo, encontre as assíntotas verticais e horizontais e trace um esboço do gráfico. a) f ( x ) 2 2 12) Nos exercícios abaixo determine o valor das constantes de k e c que fazem com que a função f seja contínua em (- ,+ ) e trace um esboço da função resultante: 4 3 x2 x k) lim x d) f ( x ) 4 t 2 i) lim 3 x2 x j) lim 2 t2 t t 2 h) lim t 2 g) lim 4 Sartori, C. S - 15 ); ( 2,1);[ 2,1) 3 x se x 1 15 x 2 b) h ( x ) ( x 3)( 4 x) Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 16 II - RESUMOS Triângulos Y = Secx C 1. Áreas b A= r2 A A = bh/2 r a B D c h senA senB senC a b c 2 2 2 c a b 2ab cos C b A = b.h D=A+C A = r2 /2 r (s=r ) s 1 x r n 2 A r2 ( sen ) Funções trigonométricas e Identidades trigonométricas 1 x ex sen =y/r tg =y/x csc =r/y cos =x/r cotg =x/y sec = r/x y ln(1 x) x sen( 2 cos( 2 tg cos 2 sec2 c sec2 sen2 cos 2 cos 2 sen( cos( ) ) tg ( sen cos cos sen 2 sen cos cos n Teorema Binomial nx n(n 1) x 2 1 ...( x 2 1) 1! 2! nx n(n 1) x 2 1 ...( x 2 1) 1! 2! Expansões em séries x2 x3 xn 1 x ... 2! 3! n 0 n! ) sen cos cos ) sen 2 cos 2 1 2sen 2 1 sen cos cos sen cos cos sen sen tg tg ) 1 tg tg ) cos12 ( ) ) cos12 ( ) 1 )sen2 ( ) 1 x3 3 ...( x 3 5 3! 5! 2 4 1) ... ... 4! ei cos isen i e e i cos 2 i e e i sen 2i Funções Hiperbólicas ex e x senhx 2 x e e x cosh x 2 2 cosh x senh 2 x 1 sen cos sen 2 1 2 1 tg 1 cot g 2 2sen cos 2sen12 ( 2cos12 ( 2sen12 ( x2 2 x tghx cot ghx 16 1 ; sec hx tghx 2! senhx coshx 1 ; cos sec hx cosh x 1 senhx Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 17 Números Binomiais: n! ; 0! 1 n! n( n 1)...1 ( n p)! p! n Volumes p Alfabeto Grego: Cilindro: V= r2h Paralelepípedo: V=abc alfa ( , beta gama ( delta ( épsilon ( zeta ( eta ( teta ( iota ( capa ( lambda ( mu ( nu ( csi ( ômicron ( pi ( ro ( sigma ( tau ( upsilon ( fi ( chi ( psi ( omega ( Prisma: V = Sb.h Pirâmide: V = Sb.h/3 Cone: V= r2h/3 Propriedades: Funções Logarítmicas e Exponenciais: i) log a x iii) log a x1 Vetores iv) log a ( ˆj kˆ kˆ 1 kˆ kˆ iˆ 0 ˆj kˆ kˆ 0 kˆ iˆ; kˆ iˆ ˆj iˆ iˆ ˆj iˆ ˆj ˆj iˆ iˆ ˆj iˆ ˆj kˆ; ˆj x a y ii) log a 1 0 log a x 2 log a ( x1 .x 2 ) y x1 ) x2 v) log a x n log a x1 log a x 2 n log a x vi) Se a 1 e log a x 2 vii) Seja a 0, b que formam uma base ortonormal do R3 viii) a lo ga x x ax iˆ a y ˆj az kˆ a b b a iˆ ˆj kˆ ax ay az bx by bz log a x1 vii) Se 0 < a 1 e log a x 2 Qualquer vetor pode ser escrito como CL de {iˆ, ˆj, kˆ} , a i) a x . a y ii ) ax ay v ) a0 a ax x1 log a x1 0 e a, b 1 y x2 x2 x1 log a x log a b log b x iii ) ( a x ) y a x. y y ax y iv ) 1 ay x vi ) a ax 1 ax x Produtos especiais e fatoração: 1) ( x 2) ( x 3) x 4) x 2 3 5) ( x y )2 3 x 2 2 xy 3 2 y) x 2 (x y )( x (x y )( x xy y y 3 y )n xn 3x y 3xy 1 2 y 3 viii ) Se a y) 2 n vii ) Se a x y2 xn 1y y2 ) n 2 x n 2 y 2 ... n n yn 17 a ye a x y 1 a e 0<a x 1 y x y Capítulo 2 - O Limite de uma função Sartori, C. S - 18 Referências: “Matemática”, Astor e Remo, Volume 1, Volume 2 e Volume 3. Editora Scipione. "O Cálculo com Geometria Analítica", Swokovski, Volume 1. "O Cálculo com Geometria Analítica", L. Leithold, Volume I. "Introdução à Análise Matemática", Geraldo Ávila. Editora Edgard Blücher "Mathematica", Stephen Wolfram, A System for doing Mathematics by computer. Addison Wesley Publishing Company 18