SALAS LIMPAS PARA PRODUTOS INJETÁVEIS EXIGÊNCIAS AMBIENTAIS PARA PRODUTOS INJETÁVEIS • • • • ANVISA - RDC 134 cGMP GMP da União Européia ISO / FDIS 14644-4 PRODUTO ENVASADO E FECHADO EM SEU RECIPIENTE PRIMÁRIO E EM SEGUIDA ESTERILIZADO (PRODUTO COM ESTERILIZAÇÃO FINAL) OPERAÇÃO Preparação AMBIENTE C D (se reatores fechados) Envase par - parenterais A (em sala C) - outros C PRODUTO ESTERILIZADO POR FILTRAÇÃO E ENVASADO EM RECIPIENTES PREVIAMENTE ESTERILIZADOS OPERAÇÃO Preparação Envase AMBIENTE C D (se reatores fechados) A (em sala B) B (em sala C) PRODUTO PROCESSADO A PARTIR DE MATÉRIAS-PRIMAS ESTÉREIS E ENVASADO EM CONDIÇÕES ASSÉPTICAS EM RECIPIENTES PREVIAMENTE ESTERILIZADOS (PRODUTO NÃO PODENDO SER ESTERILIZADO) OPERAÇÃO AMBIENTE Todas A (em sala B) B (em sala C) TERAPIA DE NUTRIÇÃO PARENTERAL INFRA-ESTRUTURA • • • • ÁREA DE MANIPULAÇÃO SALA DE MANIPULAÇÃO SALA DE LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO CAIXA DE PASSAGEM ENTRE LIMPEZA E MANIPULAÇÃO • VESTIÁRIO • ÁREA DE ARMAZENAMENTO • ÁREA DE DISPENSAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DAS SALAS SALA CLASSE ÁREA DE MANIPULAÇÃO A SALA DE MANIPULAÇÃO C (10.000) CAIXA DE PASSAGEM C (10.000) VESTIÁRIO C (10.000) SALA DE LIMPEZA D (100.000) (100) CLASSIFICAÇÃO GMP CLASSE DA SALA A B C D Em repouso Em operação Número máximo permitido de partículas de tamanho maior ou igual ao indicado, por m³ de ar 0,5 5 0,5 5 3.500 0 3.500 0 3.500 0 350.000 2.000 350.000 2.000 3.500.000 20.000 3.500.000 20.000 Não definido CLASSIFICAÇÃO GMP CLASSE Limites recomendados para contaminação DA microbiana (valores médios) Placas de Placas de contato Impressão na luva SALA emMicrorganismos suspensão no ar sedimentação (5 dedos) 55mm UFC / m³ 90mm UFC / 4h UFC UFC/ luva A <1 <1 <1 <1 B 10 5 5 5 C 100 50 25 - D 200 100 50 - CLASSIFICAÇÃO • número máximo permitido de partículas de tamanho maior ou igual ao indicado, por m³ de ar ISO 14644-1 1 2 - - NBR 13700 - 4 - - 3 35 - 1 4 352 - 10 5 3.520 29 100 6 35.200 293 1.000 7 352.000 2.930 10.000 8 3.520.000 29.300 100.000 9 35.200.000 293.000 - 0,5 5,0 CONCENTRAÇÕES DE PARTÍCULAS NA ATMOSFERA • CIDADES INDUSTRIAIS > 10 MILHÕES / PÉ CÚBICO • AMBIENTE RURAL < 1 MILHÃO / PÉ CÚBICO – partículas na faixa de 0,3 a 0,5µ A SALA LIMPA COMO FERRAMENTA PARA CONTROLAR A CONTAMINAÇÃO • EVITAR A INTRODUÇÃO DE CONTAMINANTES • PROTEGER O PROCESSO • EVACUAR A CONTAMINAÇÃO A SALA LIMPA COMO FERRAMENTA PARA CONTROLAR A CONTAMINAÇÃO (1) • EVITAR A INTRODUÇÃO DE CONTAMINANTES • • • • • construir um ambiente fechado providenciar ante-câmaras pressurizar o ambiente filtrar o ar filtrar os fluídos PRESSURIZAÇÃO DAS SALAS PRESSÃO DIFERENCIAL ENTRE AMBIENTES ADJACENTES • Ambientes de classes diferentes : –Mínimo de 10 a 15 Pa (GMP) • Ambientes de mesma classe : –Mínimo de 5 a 10 Pa FILTRAGEM DO AR ESTÁGIOS DE FILTROS • 1º ESTÁGIO – PRE-FILTRO GROSSO (G3) EF. 85% GRAVIMÉTRICO • 2º ESTÁGIO – FILTRO FINO (F3) EF. 95% COLORIMÉTRICO • 3º ESTÁGIO – FILTRO “ABSOLUTO “ (A3) EF. > 99,97% P/ PART.DE 0,3µ FILTRAGEM DO AR SELEÇÃO DO FILTRO CLASSE TIPO EFICIÊNCIA 1 ULPA 99,9995% / 0,12 10 ULPA 99,9995% / 0,12 100 HEPA 99,99% / 0,3 1.000 HEPA 99,99% / 0,3 10.000 HEPA 99,99% / 0,3 100.000 HEPA 99,97% / 0,3 A SALA LIMPA COMO FERRAMENTA PARA CONTROLAR A CONTAMINAÇÃO (2) • PROTEGER O PROCESSO • • • • usar barreiras físicas enclausurar equipamentos distribuir o fluxo de ar adequadamente usar fluxo de ar unidirecional ( laminar ) DISTRIBUIÇÃO POR REGIME DE FLUXO NÃO-UNIDIRECIONAL DISTRIBUIÇÃO POR REGIME DE FLUXO UNIDIRECIONAL DISTRIBUIÇÃO POR REGIME DE FLUXO UNIDIRECIONAL REGIME DE FLUXO MISTO ZONA DE ENVASE A SALA DE ENVASE C ENVASE REGIME DE FLUXO DE AR • CLASSE 100 (ISO 5) OU MENOR : – FLUXO UNIDIRECIONAL • CLASSE 1000 (ISO 6) OU MAIOR : – FLUXO NÃO-UNIDIRECIONAL A SALA LIMPA COMO FERRAMENTA PARA CONTROLAR A CONTAMINAÇÃO (3) • EVACUAR A CONTAMINAÇÃO • • • • eliminar gases ( exaustões ) eliminar poeiras ( captação de pó ) limpar ( procedimento operacional ) providenciar a troca de ar TROCAS DE AR • Número de vezes que o ar da sala é renovado pelo sistema de circulação do ar durante uma hora : – troca de ar = vazão de insuflamento (m³/h) volume da sala (m³) • O número de trocas/hora precisa ser calculado em cada projeto TROCAS DE AR VALORES MÍNIMOS • CLASSE – – – – – 100.000 10.000 1.000 100 (B) 100 (A) TROCA/HORA 20 (GMP) 30 50 240 0,3<Velocidade<0,5m/s SALA LIMPA • • • • • DEFINIÇÃO : sala na qual o suprimento e a distribuição do ar sua filtragem materiais de construção procedimentos de operações visam controlar as concentrações de partículas em suspensão no ar, atendendo aos níveis apropriados de limpeza conforme definido pelo usuário e de acordo com as normas técnicas vigentes. (SBCC-RN-001-94) CONSTRUÇÃO DE SALAS LIMPAS CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DE MATERIAIS • • • • • • • • não geradores de partículas não retentores de partículas não favoráveis a proliferação bacteriana resistentes aos esforços e impactos resistentes aos agentes de limpeza e desinfeção resistentes a corrosão atmosférica compatíveis com o processo produtivo estáveis ao longo do tempo CONSTRUÇÃO DE SALAS LIMPAS CRITÉRIOS PARA INSTALAÇÃO • • • • • vedação facilidade de limpeza superfícies impermeáveis, lisas e contínuas flexibilidade estética CONSTRUÇÃO DE SALAS LIMPAS MATERIAIS RECOMENDADOS • Piso : epoxi (monolítico) ou vinílico ( mantas soldadas) • Paredes : tinta epoxi (filme impermeável) • Divisórias, forros e portas : laminado melamínico ou chapa de aço ( pintado ou inox) sobre substrato de espuma de poliuretano (ou outro material rígido) • Vedações : silicone ou látex CONSTRUÇÃO DE SALAS LIMPAS INSTALAÇÃO • Cantos : arredondamento (aplicação de perfil) • Visores : duplos e selados (faceando as paredes) • Luminárias : embutidas e seladas ( de preferência com manutenção por cima do forro) • Estruturas : não aparentes • Dutos técnicos : embutidos nas divisórias (retorno de ar, utilidades ) CERTIFICAÇÃO DAS SALAS LIMPAS • Certificação : procedimento pelo qual é dada garantia escrita de que a sala atende aos requisitos especificados (operação periódica). • Monitoramento : avaliação contínua ou periódica da qualidade de um meio, ou das suas características. CERTIFICAÇÃO DAS SALAS LIMPAS ETAPAS DE OCUPAÇÃO • COMO CONSTRUIDO • EM REPOUSO • EM OPERAÇÃO CERTIFICAÇÃO DAS SALAS LIMPAS TESTES PRIMÁRIOS • VELOCIDADE, VOLUME E UNIFORMIDADE DU FLUXO DE AR • VAZAMENTO DA INSTALAÇÃO DE FILTROS HEPA / ULPA • CONTAGEM DE PARTÍCULAS EM SUSPENSÃO NO AR • PRESSURIZAÇÃO DAS SALAS CERTIFICAÇÃO DAS SALAS LIMPAS TESTES OPCIONAIS • PARALELISMO DO FLUXO UNIDIRECIONAL • INFILTRAÇÃO POR INDUÇÃO • RECUPERAÇÃO • CONTAGEM DE PARTÍCULAS SEDIMENTADAS CERTIFICAÇÃO DAS SALAS LIMPAS TESTES AMBIENTAIS • NÍVEL E UNIFORMIDADE DE ILUMINAÇÃO • NÍVEL DE RUIDO • UNIFORMIDADE DE TEMPERATURA E UMIDADE • VIBRAÇÃO Recertificação de Salas Limpas • Contagem de partículas ISO < 5 ISO > 5 • Velocidade e vazão de ar • Pressão diferencial • Vazamento em filtros HEPA 6 meses 12 meses 12 meses 12 meses 24 meses CONTAMINAÇÃO PELAS PESSOAS • EMISSÕES – – – – DESCAMAÇÃO RESPIRAÇÃO E FUMO ALIMENTAÇÃO JÓIAS E ROUPAS • INTERFERÊNCIAS – MOVIMENTO – ILHA DE CALOR EMISSÃO DE PARTÍCULAS EM FUNÇÃO DA ATIVIDADE • • • • • • • PESSOA IMÓVEL 100.000 MEXENDO CABEÇA OU BRAÇO 500.000 MEXENDO O TRONCO 1.000.000 LEVANTANDO-SE 2.500.000 ANDANDO 5.000.000 SUBINDO ESCADA 10.000.000 FAZENDO EXERCÍCIOS >15.000.000 – partículas > 0,3µ por minuto CONTAMINAÇÃO CAUSADA PELA MAQUIAGEM • COSMÉTICO – – – – – SOMBRA PARA OLHOS PÓ DE ARROZ BLUSH BATOM MÁSCARA (CÍLIOS) – TOTAL • PARTÍCULAS > 0,3µ PARTÍCULAS 82 milhões 270 milhões 600 milhões 1 bilhão 3 bilhões +/- 5 bilhões COMPORTAMENTO EM ÁREA LIMPA • • • • • • • Utilizar o uniforme especificado pela empresa vestir-se corretamente não comer, fumar ou mascar utilizar somente o papel e a caneta aprovados pela empresa não usar cosméticos, relógios e jóias deixar os objetos pessoais nos armários do vestiário declarar qualquer doença de nível respiratório, estomacal e dermatológico para a chefia • movimentar-se lentamente • falar o estrito necessário QUALIFICAÇÃO E TREINAMENTO DO PESSOAL • Realizar testes medicais • ensinar por demonstração as técnicas de se vestir e se comportar • utilizar material audiovisual • avaliar com testes escritos e demonstrações • uma reciclagem periódica é necessária COMPOSIÇÃO DOS UNIFORMES PEÇA DO UNIFORME Touca de cabelo descartável Capuz de poliester Máscara facial descartável Avental de mangas compridas de poliester Macacão de poliester Sapatilhas descartáveis Botas de poliester Luvas isentas de partículas CLASSE 10.000 e menor 100.000 Opc. X X X Opc. X X X X X X FREQÜÊNCIA DE TROCA CLASSE FREQÜÊNCIA 10 Cada entrada 100 Diária 1.000 Diária 10.000 Diária 100.000 Cada 2 dias Área “estéril” Cada entrada MANUTENÇÃO DAS SALAS LIMPAS • LIMPEZA (ação mecânica) • DESINFECÇÃO (ação química) • MANUTENÇÃO PREVENTIVA DOS SISTEMAS (ar, fluídos, elétrico) PANOS DE LIMPEZA TIPO DE PANO EMISSÃO DE PARTÍCULAS >0,5 por cm² APLICAÇÃO (classe ISO) Malha 100% poliester com bordas seladas a quente 120 1-2-3-4 Malha 100% poliester sem bainha, lavado 160 4-5 Malha 100% poliester sem bainha, não lavado 800 5-6-7 Não tecido poliester-celulose 13.300 6-7 Tecido 100% algodão fibras longas, tratado para reduzir emissões 24.400 8-9 Fonte Texwipe -Metodo de teste TM5