Nº 11 - Distribuição Gratuita
São Paulo - SP - Brasil
Outubro/2005
2.500 exemplares
Órgão Informativo do Departamento de Divulgação e Eventos do Núcleo Espírita Segue a Jesus
“Se eu falar as línguas dos homens
e dos anjos e não tiver Caridade,
sou como o metal que soa ou como
o sino que tine....”
Paulo aos Coríntios I (cap. XIII: 1)
Caridade
pg 6
E mais:
Editorial - “Caridade na Casa Espírita”
Nossa Casa, Nossa Gente - “Chá dos Discípulos”
Biblioteca Miguel Giubine
Projeto Guri
“Idolatria” - por Francisco A. Gabilan
Livro dos Espíritos - por Cleusa Ceolin
Jovens Talentos - Onde eu morava antes de nascer?
Acontece no NESJ
Cantinho do Chico
Vale a pena ler!
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Tech Tels: 3859-0081
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As Viagens
de Kardec
e a Missão
Espírita
pg 3
por Sonia Theodoro da Silva
DIFICULDADES em manter pontualidade em suas entregas???
Revenda Autorizada e Assistência Técnica:
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Editorial
Nossa Casa, Nossa Gente
Chá dos Discípulos
“CARIDADE NA
CASA ESPÍRITA”
No último domingo de agosto, aconteceu em nossa casa, o Chá dos
Discípulos.
Allan Kardec, analisando os ensinamentos dos Espíritos Superiores, com
muita propriedade, definiu o lema da Doutrina dos Espíritos: "Fora da
caridade não há salvação".
Essa Doutrina que é evolucionista e que propõe a evolução do Ser
Espiritual, não poderia deixar de ser baseada no Amor, e não há Amor
sem Caridade.
Caridade, a virtude que constitui o sentimento de fazer o bem aos outros,
muitas vezes confundida com a doação de esmolas ou com filantropia, vai
muito mais além.
O filantropo pode muitas vezes, dar apenas do excesso que possui,
aguardando reconhecimento. Naturalmente, todo ato de generosidade é
valioso e benéfico, e muitos filantropos auxiliam a Humanidade com
doações a instituições que socorrem os menos favorecidos, à ciência, à
preservação ambiental, etc..
Porém, a Caridade, para ser praticada, nada exige. Pode ser caridoso o
homem que nada possui, mas que dá de si próprio.
Este evento, já tradicional no NESJ,
é uma confraternização entre alunos do 2º ano e ex-alunos do Curso
de Aprendizes do Evangelho, estes
já considerados Discípulos de
Jesus.
Neste ano, tivemos a apresentação
do cantor lírico, Alan Vilches, que
abrilhantou e harmonizou ainda
mais o ambiente, com maravilhosas
canções.
Como de costume, foi feita a Prece
das Fraternidades e, em seguida,
todos cantaram o Hino dos Aprendizes do Evangelho.
A Sra. Maurinês, presidenta do
NESJ, fez um breve comentário,
destacando a importância de ser um
Discípulo de Jesus.
A Espiritualidade também se fez presente, através da palavra do Mentor,
que nos conclamou ao estudo constante da Doutrina dos Espíritos e,
principalmente, ao exemplo que
devemos dar a todos com a prática e
a vivência do Evangelho do Cristo.
Apesar das dificuldades próprias de
um mundo de provas e expiações
como o nosso, é preciso que nós,
que nos dizemos seguidores ou
Discípulos de Jesus, saibamos
testemunhar, no dia-a-dia, o conhecimento já adquirido.
E é este conhecimento que o Curso
de Aprendizes do Evangelho oferece a todos que se dispuserem a
trilhar este caminho.
Agradecemos e parabenizamos a
todos que prestigiaram este evento e
aos colaboradores da Área de Infância, Juventude e Mocidade, que cuidaram carinhosamente da decoração e lembranças do evento.
Nos atendimentos das Casas Espíritas pode-se praticar a verdadeira
Caridade:
• assistência material àqueles que se encontram mais necessitados do
pão;
• assistência espiritual àqueles que se encontram em desespero;
• receber com afeto, alegria e com atenção, o aflito;
• dar a boa palavra àqueles que buscam esclarecimento;
• oração aos desvalidos, encarnados e desencarnados, que muitas vezes
não conseguem sequer pedir socorro, e muito mais ....
Irmãos de ideal Espírita, jamais poderemos perder de vista o lema do
Espiritismo, “Fora da caridade não há salvação", principalmente na
vivência dentro da Casa Espírita, que deve ser o sustentáculo nas horas
da amargura e do desespero, do sofrimento e do desamparo, para que
todos que cheguem até ela, recebam a "água viva" do Evangelho de Jesus,
com alegria e serenidade.
Muita Paz a todos.
Maurinês Teresa Carlana da Silva
Reportagem: Ulisses D´Angelo
Órgão informativo do Núcleo Espírita Segue a Jesus
Diretor de Divulgação e Eventos: Carlos Eduardo
Carlana da Silva.
Editoração Eletrônica: Cynthia Maria Fiorini Santos
Contato para anúncios: Cynthia 9612 8718
Impressão: Artes Gráficas Guaru Ltda
Jornalista Responsável: Marcos de Almeida Barbosa
Mtb 14.112
Núcleo Espírita Segue a Jesus
Revisão: Elena B. de Oliveira
Rua Urandi, 65 - 02517-040 - Casa Verde
Equipe de colaboradores: Maurinês T. Carlana da Silva,
São Paulo - SP - Brasil
José Ricardo de Moraes, Maria Ester Naj, Terezinha Lima,
[email protected] - Fone: 11 3857.0171
Renato Rúbio, Pedro Pedroza.
CONHEÇA NOSSA CASA, VISITE NOSSO SITE: www.segueajesus.org.br
Horários de Atendimento da Casa
Tratamentos
CA
P1-P2
P3A-P3E
P3F
A2
P4 e P4/4
Tabagismo
Plantão
Orient. Espiritual
Seg
14 hs
-
Ter
20 hs
14 e 20 hs
14 hs
14 e 19 hs
14 e 20 hs
Qua
09:30 hs
14 hs
18:30 hs
20 hs
14 e 19 hs
-
Dias e Horários
Qui
20 hs
20 hs
14 hs
14 hs
14 e 19 hs
-
Sex
14 hs
20 hs
20 hs
14 e 19 hs
-
Sab
13:30 hs
13:30 hs
13:30 hs
13:30 hs
-
Dom
8:00 hs
8:30 hs
8:30 hs
-
D E S I G N
Tel: 9612 8718
Criação
Editoração Eletrônica
Propaganda
Campanhas Publicitárias
Free lance
É curioso notar como a divulgação
doutrinária alcançou os corações compromissados com a Causa espírita, no
século XIX. Estamos habituados a ver
em Kardec, o missionário que conseguiu realizar um trabalho de grande
envergadura, em tempo recorde, e
com o máximo critério metodológico
que o conduziu à excelência de uma
obra, que já trazia em si o selo do
Espírito da Verdade.
No entanto, há também, no Codificador, a veia do tribuno - e mais - do
Mestre aconselhador, benevolente,
criterioso, pois à época, tais qualidades e recursos eram de premente
necessidade para que o trabalho se
concretizasse, embasado na seriedade e na fidelidade aos ensinos dos
Espíritos Superiores.
No outono de 1860, parte Kardec de
Paris, em direção a Lyon. Já concluíra
“O Livro dos Espíritos”, três anos
antes, e o opúsculo “O que é o Espiritismo”, em 1859, e trabalhava com
afinco, na elaboração da Revista
Espírita. Contudo, sabia que o maior
trabalho ainda estava por vir. Por isso,
limitaria as suas disposições a seis
viagens apenas. Não podia comprometer a feitura da obra, toda ela
dependente de introspecção, e de acurada pesquisa e trato metodológicos,
como bem explicitaria em “O Livro dos
Médiuns”, um ano depois, e que já
trazia no bojo de suas experiências
pedagógicas, como evidenciava em
seu Plano Proposto para a Melhoria da
Educação Pública, em 1828.
Em retorno à sua cidade natal,
surpreso de lá constatar o crescimento
do Espiritismo, ouvira de um Espírito, o
comentário seguinte: Por que te espantas? Lyon é a cidade dos mártires.
A fé ali ainda é viva! Ela dará apóstolos
ao Espiritismo. Se Paris é a cabeça,
Lyon é o coração! Referia-se o Espírito
comunicante às personagens do
Cristianismo primitivo, sacrificados à
época dos imperadores romanos
Séptimo Severo e Caracala. Lyon, pela
sua posição geográfica, havia sido o
centro político administrativo do mundo gaulês. Para ela, afluiam diversas
estradas importantes, convertendose, por isso mesmo, em residência
quase que obrigatória, de numerosas
personalidades representativas romanas. Relata Emmanuel, que para ali
convergiram a arte e a ciência, o comércio e a indústria. Todavia, apesar
do crescimento e da soberba vida
intelectual, dolorosa carnificina de
cristãos lá ocorreu em 202 d.C. Por
vários dias perdurou a perseguição,
com assassínios em massa. Abne-
As Viagens
de Kardec
e a Missão
Espírita
Greenpeace, WWF e tantos outros, e
ainda as ONGs ligadas à assistência
do ser humano desvalido e abandonado da atenção de governos indiferentes e estritamente voltados à luta
pelo poder, vemos que cabe ao espírita, membro de outra minoria criativa,
na expressão de Arnold Toynbee, o
cultivo, a preservação, a divulgação
do fator moral, que sublima a vida, que
a correlaciona com os ensinos do
Mestre de Nazaré, que contextualiza a
saga humana num só dístico: Fora da
Caridade não há Salvação.
Sonia Theodoro da Silva
gados seguidores de Jesus erigiram
sua memória à posteridade, como os
grandes símbolos da Bondade, da Fé,
da Mansuetude, da Tolerância, da
Humildade, da cooperação fraternal e
da diligência que empregavam no
aperfeiçoamento de si mesmos, sacrificados à sanha dos perseguidores
implacáveis, ali aclimatados pela força
da conquista. Experimentados pela
dor, amavam-se os irmãos na fé,
segundo os padrões do Senhor. Em
toda a parte, a organização evangélica
orava para servir e dar, em vez de orar
para ser servida e receber.
Prossegue Emmanuel, revelando que
amavam-se reciprocamente, estendendo os raios de sua abnegação
afetiva por todos os núcleos da luta
humana, jamais traindo a vocação de
ajudar sem recompensa, ainda mesmo
diante dos mais renitentes algozes.
Recebendo instruções de dedicados
servidores da Causa Cristã, seguidores do apóstolo João, a Ecclesia de
Lyon primava pelas realizações intelectuais e pelas obras de assistência,
eternizando as mais vivas tradições do
Evangelho de Jesus de Nazaré.
Foi nesta cidade que nasceu o prof.
Rivail, onde realizou sua primeira prédica da Causa Espírita. Lá chegando,
constatou que não mais existia a casa
que lhe servira à infância, consumida
em uma inundação, em 1840. Recebido a 19 de setembro de 1860, no
Centro Espírita de Broteaux, é acolhido à porta pelo Sr. Dijou e esposa. Este
é, na História, o primeiro encontro de
dirigentes espíritas. À sua frente, consubstancia-se o grande feito que
compete à Doutrina Espírita realizar, e
é em sublime epístola, que o Espírito
Erasto, dirigindo-se à comunidade lionesa, registra o encontro fraterno.
Ali, é fomentada a primeira base de divulgação do Espiritismo pela oratória,
que, daquele momento em diante,
seguiria seus passos, inquebrantável e
grandioso, através de seus discípulos
Léon Denis, Gabriel Delanne, Camille
Flammarion, incentivando outros corações, como um rastro luminoso e
perpétuo, a prosseguir pelos séculos
porvindouros. Kardec retornará ainda
à cidade dos mártires cristãos em
1861. Lá, aborda seu tema predileto, a
Caridade. Em 1862, deixa Paris para a
terceira e mais extensa viagem. A
novembro do mesmo ano, registra, na
Revista Espírita, as suas informações:
Durante uma viagem de seis semanas
e um percurso de 693 léguas, estivemos em vinte cidades, e assistimos a
mais de cinqüenta reuniões. O resultado nos deu uma grande satisfação
moral, sob o duplo aspecto das observações colhidas e da constatação dos
imensos progressos do Espiritismo.
Curioso notar a característica de
observador das transformações pelas
quais o Espiritismo atravessava, já em
sua época. Diz Kardec: “É evidente a
diminuição dos médiuns de efeitos
físicos, à medida que se multiplicam os
médiuns de comunicações inteligentes”. É que, como os Espíritos o afirmam, a fase da curiosidade passou e
já vivemos um segundo período, o da
filosofia. E acrescenta, o terceiro, que
começará em pouco, será o de sua
aplicação à reforma da Humanidade.
Sábias palavras, de quem reconhecia,
como profundo conhecedor da alma
humana que era, o papel primaz de
remodelador de consciências, que o
Espiritismo traz nos conteúdos pedagógicos que formam o seu corpo de
Doutrina.
Podemos entender, notadamente na
questão 216 de “O Livro dos Espíritos”,
o caráter evolutivo do Espírito que,
perpassando pelas reencarnações
sucessivas e nas fases de refazimento/aprendizado no mundo espiritual de onde se origina, tem em si
mesmo o potencial de transformação
para melhor. Observando as manifestações de grupos os mais diversos,
que hoje se dedicam à preservação do
ecossistema do planeta, como
Caridade-Fraternidade, que combate
a dicotomia do Ente/Ser, iluminandolhe a fronte e os destinos; que o eleva
à categoria de criatura divina,
soerguendo-lhe dos erros e enganos
em que, obstinadamente, teima em
experienciar;
Caridade-Humanista, que o aproxima
de outro coração e que equaciona
problemas de relacionamento humano numa só expressão: respeito
mútuo;
Caridade-Transformação, que solapa
o egoísmo e o orgulho ingentes na
alma humana, transmutando-a, desvestindo-a do mis-en-scène social no
qual derrapa e cai, como num despenhadeiro de trevas e solidão;
Caridade-Solidariedade, que estende
as mãos e a inteligência aos eleitos
pela Lei, na divina fase de recomposição de experiências, e que, padecentes do sustento espiritual, locupletam-se no crime e nos desregramentos de toda sorte. A sublime admoestação foi lançada. Caberá a nós,
que nos dizemos espíritas, primar pela
extensão do conceito CARIDADE,
que, neste plano de trevas e enganos,
refulge qual holofote luminoso a
conduzir os que tiverem Boa-Vontade.
Bibliografia:
Viagem Espírita em 1862 - Allan Kardec
(Casa Editora O Clarim).
Ave Cristo - Emmanuel/Francisco C.
Xavier (FEB).
Sonia Theodoro da Silva
Articulista na Revista Internacional de Espiritismo,
O Clarim (Matão/SP), e jornal O Semeador - FEESP.
Componente da equipe do Programa "Renovação",
na Rádio Boa Nova - 1450 AM.
Colabora no Centro Espírita Nosso Lar - Casas André
Luiz e na FEESP, participando ativamente em diversas
áreas, e também em Simpósios e Congressos.
Membro da LIHPE - Liga dos Historiadores e Pesquisadores Espíritas, em São Paulo.
Co-autora dos livros dos Cursos Básico, Educação
Mediúnica e Aprendizes do Evangelho, da FEESP e do
livro "Mediunidade - Encontro com Divaldo", de Divaldo P. Franco.
Autora das pesquisas inseridas nas obras "O Livro dos
Espíritos"; e "O Evangelho Segundo o Espiritismo", de
Allan Kardec, Ed. Mundo Maior.
O Projeto Guri é um programa
cultural de responsabilidade social
que atende mais de 25.000
crianças e jovens na faixa etária de
8 a 18 anos, em todo o Estado de
São Paulo. Conta com 185 núcleos
de aprendizado e celebra mais uma
parceria com o NESJ, com a
Associação Amigos do Projeto Guri
e com o Governo do Estado de São
Paulo.
Biblioteca
Miguel Giubine
A Biblioteca do NESJ, que tem o
nome de um de seus fundadores,
está localizada na Rua Urandi, 33,
ao lado da Lanchonete e do Bazar.
O seu acervo é composto de mais
de 1000 títulos de livros espíritas,
incluindo todos da Codificação;
toda a coleção de André Luiz,
muitos de Emmanuel e ainda,
romances, mensagens, etc.
Oferecemos ainda mais de 80
títulos de palestras e aulas em
vídeos, DVDs, CDs e fitas cassete,
com palestrantes como Divaldo
Pereira Franco, Estevão Camolesi,
Reynaldo Leite e outros.
Os livros são emprestados por 15
dias, podendo-se renovar o
empréstimo por mais tempo, se
necessário.
Os vídeos e os DVDs são alugados
por R$ 2,00, para o prazo de uma
semana.
Os livros mais procurados ainda
são os romances, mas para os
interessados em intensificar seus
conhecimentos sobre a Doutrina
Espírita, temos à disposição, muitas obras de Divaldo Pereira Franco, Léon Denis, Gabriel Dellane,
Edgard Armond, D. Yvonne A.
Pereira, Camille Flammarion e
outros nomes de grandes estudiosos do Espiritismo.
Para usufruir destes serviços,
basta comparecer à Biblioteca e
abrir uma ficha de sócio, sem
nenhum custo.
Aproveite! Venha nos visitar!
Reportagem: Elena B. de Oliveira - Coordenadora da Biblioteca
Alfredo Pardini Advogado
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Atendimento
em domicílio
Tel (11) 3931 5057
Cel (11) 9530 2847
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As atividades do Pólo Núcleo
Espírita Segue a Jesus iniciaramse em 25 de agosto de 2005, com
104 crianças e jovens inscritos
para o curso de violão, percussão e
coral. As aulas são às terças e
quintas-feiras, nos seguintes
horários: 13h30, 14h30 e 15h30.
Não é necessário ter instrumento,
as inscrições estão abertas para
todas as crianças e jovens da
comunidade independentemente
da condição social e religiosa.
PÓLO NÚCLEO SEGUE A JESUS
Assim, o NESJ cumpre mais um
dos seus objetivos, o de promover
a cultura e a socialização das
crianças e jovens através da
música, dando a estes espíritos a
oportunidade de desenvolverem
suas potencialidades e talentos
musicais, preparando-os para
serem homens de bem, cidadãos
do universo.
Reportagem: Maria Ester Naj
Diretora da Área de Infância,
Juventude e Mocidade
Psicologia Clínica
Vanda Copolla Ippolito
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Associação Brasileira dos Psicólogos Espíritas
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Adulto e
Adolescente
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IDOLATRIA
Francisco Aranda Gabilan
“Não vos façais, pois, idólatras”
seja, ataques físicos a imagens e
acusações a outras crenças e
religiões, mas com respeito às
convicções alheias, trabalhando na
libertação da mente das pessoas,
pelo nosso exemplo de edificações.
Paulo, I Coríntios, 10:7
No sentido mais geral, idolatria
significa o ato de prestar culto
divino a criaturas, mas se vulgarizou como a adoração aos ídolos.
Ídolo, no sentido que aqui será
abordado, é a estátua, a figura, a
imagem que representa uma
divindade e que é objeto de
adoração.
qualquer objeto, mas a confiança
que se tem na realização de uma
coisa, a certeza de atingir determinado fim, movimentada pela vontade de atingi-lo; e ainda: ter apoio
na inteligência (alijando o misticismo) e ter apoio na compreensão
das coisas e das causas (apoiada
nos fatos e na lógica).1
No passado remoto, especialmente antes e ao tempo de Jesus,
os povos, com exceção dos
hebreus, eram politeístas e, em
conseqüência, idólatras, pois que
adoravam toda a sorte de divindades, elegendo um deus para
cada circunstância, necessidade
ou desejo da vida, por exemplo:
chuva, vento, fogo, riqueza, beleza,
colheita, amor, sexo e dezenas ou
centenas de outros.
Ensina-nos a espiritualidade que a
adoração de imagens e objetos, os
cultos exteriores constituem-se em
“venenoso processo de paralisia da
alma”,2 pois que, representa um
perigo sutil através do qual
“inúmeros trabalhadores têm
resvalado para o despenhadeiro da
inutilidade.”
Parece incrível que, passados
milênios - e mais especialmente
depois da mensagem clara e
precisa do Cristo, da existência de
um Criador, em tudo e por tudo
conceituado como causa fundamental de todas as coisas, ou,
como quer a ciência moderna, o
princípio fundamental do Universo,
o “agente estruturador” ou “agente
atuante” inicial - ainda as criaturas
precisem de símbolos e imagens
materiais para expressar a “sua fé”.
Colocamos entre aspas, porquanto
fé não é crença mística em
Livro dos Espíritos
627 - Uma vez que Jesus ensinou
as verdadeiras leis de Deus, qual
a utilidade do ensino que os
Espíritos dão? Terão que nos
ensinar mais alguma coisa?
“Jesus empregava amiúde, na
sua linguagem, alegorias e
parábolas, porque falava de
conformidade com os tempos e
os lugares. Faz-se mister agora
que a verdade se torne inteligível
para todo mundo. Muito necessário é que aquelas leis sejam
explicadas e desenvolvidas, tão
poucos são os que as compreendem e ainda menos os que as
praticam. A nossa missão consiste em abrir os olhos e os ouvidos a
Não se pense que os Espíritos
comprometidos com a evolução e
moralização dos seres, estão
apenas criticando as seitas e
religiões que usam da idolatria com
a intenção de manter viva a chama
da fé ou a manutenção dos seus
cultos. Não, os Espíritos chamam a
atenção para o fato de que no
próprio meio espírita cristão,
apesar de erguida a bandeira da fé
raciocinada, ainda são encontradas criaturas “tentando a substituição dos ídolos inertes pelos
companheiros de carne e osso da
experiência comum, quando
chamados ao desempenho da
responsabilidade mediúnica”.3 Vale
todos, confundindo os orgulhosos
e desmascarando os hipócritas: os
que vestem a capa da virtude e da
religião, a fim de ocultarem suas
torpezas. O ensino dos Espíritos
tem que ser claro e sem equívocos,
para que ninguém possa pretextar
ignorância e para que todos o
possam julgar e apreciar com a
razão. Estamos incumbidos de
preparar o reino do bem que Jesus
anunciou. Daí a necessidade de
que a ninguém seja possível interpretar a lei de Deus ao sabor de
suas paixões, nem falsear o sentido de uma lei toda de amor e de
caridade.”
Jesus quando aqui esteve, devido
ao nosso grau de evolução ainda
dizer que, muitas vezes, “as homenagens inoportunas costumam
perverter os médiuns dedicados e
inexperientes, além de criarem
certa atmosfera de incompreensão
que impede a exteriorização
espontânea dos verdadeiros amigos do bem, no plano espiritual.”4
“Criar ídolos humanos é pior que
levantar estátuas destinadas à
adoração. O mármore é impassível, mas o companheiro é nosso
próximo de cuja condição ninguém
5
deveria abusar.”
A Espiritualidade adiciona ainda,
que o culto das imagens nos altares
de pedra é a face mais singela do
problema. Existem ídolos mais
perigosos e traiçoeiros que os
homens necessitam exterminar6 e
que lhes perturbam a visão e o
sentimento: o culto do imediatismo
terrestre com o propósito de atingir
vantagens transitórias no campo
material, a inquietação constante e
descabida, a excessiva preocupação com os insucessos e
desgostos, que levam a criatura
humana a buscar na Doutrina ou na
mediunidade, soluções mágicas.
Isso é também uma forma corrosiva de idolatria.
A recomendação é que alijemos de
nós a idolatria de qualquer
natureza sem converter essa luta
em iconoclastia e violência, ou
tão diminuto, não pôde se expressar de modo aprofundado.
Utilizou-se de alegorias, símbolos,
fábulas, compatíveis com as
possibilidades de compreensão da
época.
As leis criadas por Deus são de
todos os tempos, constituem um
roteiro de felicidade rumo à perfeição, desde as eras do “homem
primitivo”.
As forças da natureza nos inspiram
as leis divinas. Diversos emissários
em períodos diferentes, nos têm
trazido fragmentos dessas leis, e,
mesmo diante de um Espírito da
hierarquia de Jesus, sentindo-nos
incapacitados de entendê-lo
plenamente, assim é que, dando
cumprimento às suas promessas,
Conservemos, pois, a luz da
consolação, a bênção do concurso
fraterno, a confiança em nossos
Maiores e a certeza na proteção
deles; contudo, não olvidemos o
dever natural de seguir para o Alto,
7
utilizando os próprios pés. Deve
mos, sim, combater os ídolos falsos
que ameaçam às vezes o Espiritis
mo, mas lembre-se cada discípulo
de Jesus, dos amplos recursos da
lei de cooperação, atirando-se ao
esforço próprio com sincero devotamento à tarefa, sem esquecer de
que “no apostolado do Mestre
Divino, o amor e a fidelidade a Deus
constituíram o tema cen-tral”.8
Bibliografia
1
2
3
4
5
6
7
8
F. A. Gabilan, Entre o Pecado e a
Evolução, pg. 53,
Emmanuel, Pão Nosso, cap. 52
Emmanuel, O Espírito da Verdade, cap.
72
Idem, 2
Idem 2, cap. 150
Emmanuel, Caminho, Verdade e Vida,
cap. 126
Idem
Idem, 2
Francisco Aranda Gabilan
Durante 20 anos foi ligado ao Departamento de Ensino
e ao Departamento Federativo da FEESP, participando de palestras em simpósios, exposições públicas,
“pinga-fogo” e encontros doutrinários em todo o
território paulista.
É escritor de 4 livros de cunho espírita: "Entre o
Pecado e a Evolução", "Macho, Fêmea, Etc.", "Curso
de Oratória para as Sociedades Espíritas" e "Predições, Previsões, Pressentimentos, Premonições,
Profecias e Preciência".
Dirige o orfanato “Casa Jesus, Amor e Caridade” no
bairro da Casa Verde/SP e é conselheiro do asilo
“Casa Luz do Caminho”.
os Espíritos vêm nos esclarecer
de maneira mais aprofundada,
dizendo-nos aquilo que o Mestre
não pôde dizer pelo pouco grau
de amadurecimento da Humanidade. E ainda, nos recordam
tudo o que Jesus disse e que já
estamos esquecendo.
As leis divinas acham-se esculpidas na consciência dos homens, e um dia, deveremos praticá-las sem esforço, naturalmente, pois à medida que evoluímos,
nos harmonizamos com Deus,
por isso Jesus afirmava:
“EU E O PAI SOMOS UM!”.
Por Cleusa Ceolin
Dirigente de Trabalhos
Esprituais do NESJ
Jovens Talentos
Onde eu morava antes de nascer?
- Onde eu morava antes de nascer?
Com esta pergunta, Mariana
entrou correndo no quarto dos
seus pais, atirando-se nos braços
da mamãe que acabara de
acordar.
Paulo aos Coríntios I (cap. XIII: 1)
- Você estava na barriga da mamãe,
respondeu o papai.
- Você morava em um lugar
parecido com o mundo em que
moramos. Um lugar mais belo e
harmônico.
- É mesmo?
- Sim, Mariana, disse-lhe o papai.
Agora me dá um beijo e vamos
levantar.
Mariana estava curiosa àquela
manhã e desejava saber mais.
- Mamãe, o que eu fazia nesse
lugar?
- Vo c ê e s t u d a v a , a p r e n d i a ,
trabalhava. Todos que moram
nesse belo lugar fazem muitas
coisas boas e úteis.
- Por que, mamãe?
- Porque se preparam para
renascer, para voltar a morar no
planeta Terra.
- E como é o nome desse lugar?
- Nós o chamamos de Mundo
Espiritual. O mundo dos Espíritos
desencarnados. Aqui é o mundo
dos Espíritos encarnados, que
somos todos nós: você, eu, o papai,
a vovó, os seus amiguinhos...
- Desencarnados? O que é isso?
- Desencarnados são os Espíritos
que morreram aqui na Terra e
agora moram no Mundo Espiritual.
Estão vivos!
- O vovô Germano está morando no
Mundo Espiritual?
- Sim, está, minha filha.
- Mamãe, vou fazer um desenho
caprichado sobre a fazenda onde
nós passamos as férias e enviar
para ele no Mundo Espiritual.
- Faça o desenho, minha filha.
Quando terminar, coloque-o no
mural do seu quarto e pense no
vovô, nas suas brincadeiras e no
seu sorriso bondoso. O vovô irá
receber o seu desenho através do
pensamento.
- Está bem, mamãe. O vovô ficará
feliz com o meu desenho e os meus
pensamentos?
- Sim, Mariana, o vovô Germano
ama você e ficará muito feliz. Mas,
antes, me dá um abraço e depois
vamos tomar o café da manhã.
Isabel C. Ditzel
Jornal Mundo Espírita/Feparana/PR, janeiro de 2005
Tiago - 6 anos
“Se eu falar as línguas dos homens e dos anjos
e não tiver Caridade, sou como o metal que soa
ou como o sino que tine....”
Vitória - 6 anos
- Bom dia, filhinha! E o meu beijo?
- Ah, papai, isso eu já sabia, mas,
antes de eu morar na barriga da
mamãe onde é que eu morava?
Caridade
Área de Infância, Juventude e Mocidade
Se procurarmos no “Aurélio” o significado da palavra “caridade”, encontraremos uma definição simples: benevolência, complacência, compaixão.
Mas, quando nos dedicamos a estudar
o tema com maior profundidade, nos
livros da Doutrina Espírita, codificada
por Kardec, verificamos que compreender a Caridade não é tão simples
como conhecer o seu significado. E tão
difícil quanto, é colocá-la em prática.
Buscando o assunto no L.E. perg.886:
“Qual o verdadeiro sentido da palavra
caridade, como a entendia Jesus?”,
temos como resposta: “Benevolência
para com todos, indulgência para com
as imperfeições alheias, perdão das
ofensas”. Entendemos, então, que a
Caridade deve estar presente em
todos os momentos da nossa vida: nos
relacionamentos em geral, nas nossas
atitudes, palavras, sentimentos, entendimento; que o princípio de tudo está
no maior mandamento do Cristo:
“Amar a Deus sobre todas as coisas e
ao próximo como a ti mesmo”. Se amamos o próximo, desejamos e buscamos proporcionar a ele, tudo o que
queremos de melhor para nós.
Paulo compreende profundamente os
ensinamentos do Cristo e nos transmite, na carta aos Coríntios I
(cap.XIII:1): “Se eu falar as línguas dos
homens e dos anjos e não tiver Caridade, sou como o metal que soa ou
como o sino que tine....”. Ou seja, de
nada adianta todo o conhecimento da
Verdade, o dom da palavra levando
esse conhecimento adiante, se não
praticamos o bem que pregamos, a
Caridade que aconselhamos. Ao
estudo, ao conhecimento, temos de
aliar a prática, o exemplo com amor,
humildade, compreensão, aceitação.
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São Vicente de Paulo no E.S.E.,
Cap.XIII, item 12 nos diz: “ A Caridade é
a virtude fundamental que deve
sustentar o edifício das virtudes
terrenas, sem ela, as outras não
existiriam”.
Concluímos, portanto, que a Caridade
não é um sentimento, mas sim uma
“postura”, decorrente da nossa reforma interior, que passa a ser exercida
no dia-a-dia, naturalmente, independente de onde e com quem estejamos.
Entrevista para verificar as necessidades do assistido
Conforme prosseguimos no estudo do
tema e acompanhamos os ensinamentos do Evangelho do Cristo, vamos
aprendendo com ele, que devemos
praticar o bem sempre, em qualquer
circunstância, sem olhar a quem e sem
ostentação. Também no cap.XIII do
E.S.E., encontramos a passagem
(Mateus, cap.VI:1-4): “Que a mão
esquerda não saiba o que faz a direita”,
nos orientando a praticar a Caridade
sem esperar nada em troca. Quando
praticamos a Caridade trocando por
outro benefício, esta perde o caráter
beneficente, transformando-se numa
permuta de interesses, num negócio
como outro qualquer.
Quanto à Caridade material, encontramos no E.S.E., a passagem onde
Jesus nos mostra o valor inestimável
da moedinha oferecida pela viúva que
nada possuía.
Concluímos, então, que “ ninguém é
pobre o bastante que nada possa
oferecer, nem rico o suficiente que de
nada possa necessitar”.
Distribuição das cestas básicas
Ainda neste capítulo, os amigos espirituais nos instruem que a Caridade
pode ser moral ou material.
O que é Caridade moral? É ser benevolente para com todos, indulgentes
para com o próximo, perdoar sinceramente. Ao nos depararmos com um
irmão em dificuldades, procurar ouvi-lo
com atenção, conversar amorosamente, levantar a sua auto-estima,
encaminhar para a busca de soluções
que talvez passem despercebidas,
pelo estado de desânimo em que se
encontra; transmitir os ensinamentos
do Cristo para que possa encontrar
amparo e se fortalecer para enfrentar
as dificuldades.
E a Caridade material? Oferecer ao
irmão que está carente de recursos,
um alimento para o estômago vazio,
roupas e agasalhos para aquecê-lo,
sapatos para os pés descalços,
móveis para um mínimo de conforto,
brinquedos para uma criança, remédios para o alívio de suas dores físicas;
um trabalho, um apoio para que possa
continuar o seu caminho dignamente.
Mas é preciso que isto seja feito sem
humilhação, sem cobranças, respeitando a capacidade e o ritmo de cada
um. E é preciso também, saber o momento de deixá-lo seguir, caminhando
com seus próprios pés.
Entendemos que a Caridade moral é
uma necessidade de todos e a material
apenas de alguns irmãos, mas todos
somos dignos de receber e capazes de
praticar a Caridade.
Praticar, pois que, por menos que
possamos oferecer em espécie, muito
podemos para a Caridade moral: um
sorriso, uma atenção, um pouco do
nosso tempo, um curso, um emprego.
Curso informativo para gestantes
Como podemos auxiliar? Como
colocar em prática a Caridade em
todas as suas formas?
Nos dias de hoje não nos sentimos
seguros em sair pelas ruas auxiliando,
não conseguimos nem mesmo discernir entre a real necessidade e o
profissionalismo na mendicância.
Procuremos então, instituições que
façam o trabalho da chamada
Assistência Social, para auxiliarmos.
A Casa que freqüentamos, o NESJ,
como carinhosamente a chamamos,
abre um leque de possibilidades para
colocarmos em prática os ensinamentos do Cristo e praticar a Caridade
moral e a material.
aqueles que tanto necessitam do
apoio moral, mas que chegam à Casa
trazidos pela necessidade material.
Como podemos dar apoio moral a
alguém que traz o estômago vazio, a
auto-estima baixa, o desânimo estampado no rosto e muitas vezes, a desistência da luta, tamanhas as dificuldades do caminho relacionadas à falta
de emprego, à perda da saúde e assim
por diante?
Procuramos assim, atendê-los primeiramente, em suas necessidades básicas de alimentação. Depois vem o
encaminhamento para o Curso de
Alfabetização, Artesanato, Costura,
Overloque, para que sintam que são
capazes de fazer algo de bom, e talvez
até utilizar esse aprendizado para
obter rendimentos. Entre os inúmeros
exemplos, há o de uma gestante que
se dedicou ao artesanato após fazer
os Cursos na Casa, e hoje já abriu uma
loja de artesanato, e o de outra jovem
que teve que escolher entre dois
empregos de overloquista, após
aprender a profissão no NESJ, sentindo segurança, confiança e dignidade
para seguirem o caminho.
Ao mesmo tempo, vamos falando do
Evangelho, encaminhamos para tratamento espiritual quando necessário,
aplicamos passes semanalmente,
fortalecendo e dando apoio espiritual a
esses irmãos.
E por fim, temos o Departamento de
Assistência Social, onde recebemos
Na Casa Espírita, o objetivo maior é
levar conforto e conhecimento
espiritual aos que sofrem, transformar
o homem, tornando-o melhor, para que
a evolução se faça no Planeta em que
vivemos. O trabalho com os mais
necessitados, a Assistência Social é o
alicerce de toda Instituição, pois
através dele, angariamos a simpatia
dos trabalhadores espirituais, que
passam a auxiliar e dar sustentação
para que a Casa cresça cada vez mais.
Como podemos ver, muito trabalho
temos pela frente, não só na nossa
Casa, mas em muitas outras também e
na própria Comunidade em que
vivemos.
Mas, lembremos de algo essencial:
exercer a Caridade, seja ela moral ou
material, lidar amorosamente com as
pessoas, compreendê-las e assistilas, dentro de uma Instituição voltada a
essa finalidade é a maneira mais fácil,
pois todo o ambiente colabora para
isso.
A verdadeira Caridade inicia-se dentro
dos nossos lares, no trato com a
família, depois na sociedade em geral,
como no ambiente de trabalho, na
convivência com os amigos, etc. Daí a
importância de entendermos a Caridade como “postura”. E “postura” temos
que ter sempre, em todo e qualquer
lugar.
Curso de artesanato
Vejamos: temos o Departamento de
Assistência Espiritual onde, após
fazermos os Cursos de Educação
Mediúnica, Aprendizes do Evangelho e
outros, podemos colaborar doando um
pouco do nosso tempo, atuando em
palestras, passes e encaminhamento,
no exercício da mediunidade, no plantão de orientação, socorrendo, assim
os que chegam buscando apoio moral.
Temos o Departamento de Infância e
Juventude onde podemos colaborar na
evangelização dos nossos jovens e
crianças. Também o Departamento de
Ensino (com mais de mil alunos), onde
podemos doar nosso tempo colaborando nas aulas como professores,
expositores e auxiliares. E o atendimento nas Secretarias, uma atividade
de extrema importância, pois é o primeiro contato daquele que chega à
Casa pela primeira vez. A Livraria e a
Biblioteca, onde podemos orientar e
atender aqueles que, como nós, buscam o conhecimento através dos livros.
Curso de artesanato
Curso de artesanato
Atendemos também, moradores de
rua, através do Grupo do B.E.M., com
lanches e chá, agasalhos, diálogo,
atenção e acima de tudo, muito carinho. Não é um trabalho que visa tirálos das ruas e nem trazê-los à Casa,
mas sim de estender as mãos, dar
conforto e amparo espiritual. Podemos
auxiliar nesse Departamento com
doações em espécie, tais como: alimentos, roupas, brinquedos, lanches,
cestas básicas, etc. Mas podemos
também, doar o nosso tempo, ajudando nas tarefas de organização,
atendimento, recepção de doações,
montagem de cestas, preparo e entrega dos lanches, artesanato, alfabetização e ainda nas tarefas de
captação de recursos, nos Bazares,
nas Lanchonetes e no Pechinchão.
Que possamos, queridos amigos,
auxiliar-nos uns aos outros e, unidos
pelo amor do Cristo, auxiliar a tantos
quantos necessitarem, incansavelmente, como nos diz Emannuel:
“O exercício do amor verdadeiro jamais pode cansar o
coração”.
O trabalho da Assistência Social do
NESJ é realizado todas as quartasfeiras, a partir das 8:00 hs da manhã na
Rua Xiró, 114. Inclusive nos feriados.
Você está convidado a conhecê-lo.
Seja bem-vindo!
Nádia Elisabete D´Angelo
Diretora da Assistência Social
Foto do livro “Lindos Casos de Chico Xavier” de Ramiro Gama
Acontece no NESJ
Cantinho do Chico
PALESTRA COM RICHARD SIMONETTI
Tema Livre
29 DE OUTUBRO - SÁBADO - 15HS
PRESENTE E FUTURO
O FUNDADOR
DO EVANGELHO
Certa vez, um repórter fez ao
Chico, a seguinte pergunta:
ALMOÇO DA AMIZADE
Vaca Atolada (costela com mandioca); Espetinho de Frango;
Arroz com Farofa; Batata frita; Lazanha (bolognesa e quatro queijos);
Suflê de legumes; Saladas diversas; Sucos e sobremesas deliciosas
R$12,00
30 DE OUTUBRO - DOMINGO - 13HS
Carlos Bacelli R$5,00 P/ O LANCHE
Simpósio: Mediunidade e Animismo
Apres.Musical: Paula Zamp e Allan Vilches
06 DE NOVEMBRO - DOMINGO - 8H30
FESTA DE NATAL
Assistência Social e Ensino
03 DE DEZEMBRO - SÁBADO - 9HS
- Como o senhor explica o título
do livro “Brasil, Coração do
Mundo e Pátria do Evangelho”,
escrito em 1938, quando o
Brasil tem milhares de menores
abandonados, de desempregados, presos e tanta miséria?
- Meu filho, o Fundador do Evangelho foi crucificado, por que
vamos esperar privilégio para
um país?
O Natal se aproxima e as filas são
imensas. Alguém se aproxima de
Chico e diz:
- Chico, Dona Fulana está na fila
para receber a cesta, mas ela
não precisa.
E, com sua calma costumeira,
Chico responde:
- Preocupe não, minha irmã. Ela
está se preparando... possivelmente nesta mesma encarnação ela precisará de auxílio...
História retiradas do Livro: Chico, de Francisco de Adelino da Silveira
ANIVERSÁRIO DO NESJ
Palestra com Sonia Theodoro e Coral
11 DE DEZEMBRO - DOMINGO - 15HS
JANTAR DE CONFRATERNIZAÇÃO
Local: Associação Amigos da Casa Verde
17 DE DEZEMBRO - SÁBADO - 20HS
EVANGELIZAÇÃO PARA
CRIANÇAS, JOVENS E PAIS:
Sábado: 9h30, Domingo: 10h00
2ªfeira: 19h00
Evangelize! Colabore com Jesus!
DESAFIOS DA EDUCAÇÃO
de Raul Teixeira, pelo espírito Camilo
CURSOS DA ÁREA DE ENSINO (Agosto):
CURSO
PREPARATÓRIO
4ª fe ira :
14h30 e 20h00
sábado:
15h45
Hippolyte Léon Denizard Rivail, Educador e o
Codificador da Doutrina Espírita conhecido
como Allan Kardec. Por isso, indicamos o livro
"A Vida de ALLAN KARDEC para as crianças"
de Clóvis Tavares, que foi editado pela LAKE Livraria Allan Kardec Editora, em homenagem
ao Codificador, pela passagem do I Centenário
de "O Livro dos Espíritos" (18/04/1857). Sendo
que a educação se faz através do exemplo,
queremos lembrar aos pais e educadores a
importância do estudo em família do Evangelho
e das Obras da Codificação, estimulando as
crianças, espíritos que assumimos com o
compromisso de auxiliar na transformação
moral, a desenvolverem o hábito da leitura,
forma prazerosa de adquirir conhecimento e
alimentar o Espírito.
por Cynthia Maria Fiorini Santos
por Maria Ester Naj
AGI
Chiandotti
Contábil
6959-0615
Rua Estefânia Louro, 258 - Parada Inglesa - São Paulo - SP
CEP 02241-080 - e-mail: [email protected]
Básico de Espiritismo I e II
2ª feira: 14h30 e 20h00
Sábado: 15h45
Mediúnico I e II
2ª feira: 14h30
5ª feira: 20h00
Sábado: 15h45
Aprendizes do Evangelho I e II
4ª feira: 14h30 e 20h00
Sábado: 15h45
A VIDA DE ALLAN KARDEC PARA AS CRIANÇAS
de Clóvis Tavares O dia 03 de outubro é a data de nascimento de
Camilo, através de Raul Teixeira, nos fala
da educação, desde a gestação do ser,
passando pela infância, adolescência e
também a sua continuidade na madureza.
Nos traz respostas a dúvidas muito
freqüentes, relacionadas ao casamento, a
vida em família. Trata de questões
delicadas como o alcoolismo e o tabagismo. Esclarece sobre a infância abandonada que entristece a todos, e aborda até
mesmo as dificuldades financeiras que a
muitos de nós atinge. Um livro de fácil
leitura e de ótimos esclarecimentos.
Não perca!
Assessoria Empresarial, Contábil
Fiscal e Trabalhista
Abertura e Encerramento de empresa
Fazemos Imposto de Renda
Pessoa Física e Jurídica
e nas próximas vidas, quem
sabe? Nós todos talvez venhamos a ser clientes que se
candidatem, nas filas, ao
socorro fraterno.
E
LIV
DE
RY
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