Modernismo – 2 ª fase
A prosa regionalista
O modernismo vive uma segunda fase a partir de 1930, quando
é lançado Alguma Poesia, de Carlos Drummond de Andrade.
Os temas sociais ganham destaque e o regionalismo amplia sua
temática. Paisagens e personagens típicos são usados para
abordar assuntos de interesse universal.
Entre os que exploram o romance social voltado para o Nordeste
estão Rachel de Queiroz, de O Quinze, Graciliano Ramos, de
Vidas Secas, Jorge Amado, de Capitães da Areia, José Américo
de Almeida, de A Bagaceira, e José Lins do Rego (1901-1957),
de Menino de Engenho.
Surgem ainda nessa época os romances de introspecção
psicológica urbanos, como Caminhos Cruzados, de Érico
Veríssimo.
Numa linha mais intimista estão poetas como Cecília Meireles,
autora de Vaga Música, Vinicius de Moraes, de Poemas,
Sonetos e Baladas, Augusto Frederico Schmidt (1906-1965), de
Desaparição da Amada, e Henriqueta Lisboa (1904-1985), de A
Face Lívida.
O Regionalismo Modernista
O Regionalismo é propriedade fundamental da
literatura brasileira desde sua formação devido
ao fato de o país ter sido povoado a partir de
regiões distantes e diferentes entre si, como o
litoral nordestino, o litoral fluminense e o interior
mineiro.
O Regionalismo Modernista
Rachel de Queiroz foi a primeira
mulher a ingressar na “Academia
Brasileira de Letras”. Publicou 23
livros individuais e quatro em
parceria. Sua vasta e preciosa
obra está traduzida e publicada em
francês, inglês, alemão e japonês.
Além disso, traduziu 45 obras para
o português, sendo 38 romances.
Colaborou semanalmente com
crônicas no jornal “O Estado de
São Paulo”.
O Regionalismo Modernista
"Começamos oprimidos pela
sintaxe e acabamos às voltas
com a Delegacia de Ordem
Política e Social, mas, nos
estreitos limites a que nos
coagem a gramática e a lei,
ainda nos podemos mexer"
O Regionalismo Modernista
José Américo de Almeida
nasceu em Areia - PB, a 10 de
janeiro de 1887. Destacou-se na
Literatura Brasileira como autor
de A bagaceira (1928), obraprima do romance regionalista
moderno, hoje com trinta e duas
edições em língua portuguesa,
edição crítica e versões em
espanhol, francês, inglês e
esperanto. Sua obra, com
dezessete títulos, abriga ainda
ensaios, oratória, crônica,
memórias e poesia.
O Regionalismo Modernista
O mundo rural do Nordeste,
com as fazendas, as
senzalas e os engenhos,
serviu de inspiração para a
obra do autor, que publicou
seu primeiro livro - Menino
de engenho - em 1932.
O Regionalismo Modernista
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Regionalismo - Objetivo Sorocaba