Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) como potencial mediador para avaliar as demandas em saúde Prof. Ricardo Kuchenbecker Faculdade de Medicina/UFRGS Chefe do Serviço de Emergência Pesquisador do IATS Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) como potencial mediador para avaliar as demandas em saúde Prof. Ricardo Kuchenbecker Faculdade de Medicina/UFRGS Chefe do Serviço de Emergência Pesquisador do IATS Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) como potencial mediador para avaliar as demandas em saúde Prof. Ricardo Kuchenbecker Faculdade de Medicina/UFRGS Chefe do Serviço de Emergência Pesquisador do IATS Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) como potencial mediador para avaliar as demandas em saúde Prof. Ricardo Kuchenbecker Faculdade de Medicina/UFRGS Chefe do Serviço de Emergência Pesquisador do IATS Quais são as tecnologias, a quem se destinam, quais são os benefícios e riscos? Tecnologia em saúde • Medicamentos • Materiais, equipamentos e procedimentos • Programas e protocolos assistenciais • Sistemas organizacionais, educacionais, de informação e suporte • Formas pelas quais a atenção e cuidados com a saúde são prestados à população Portaria 2.510/2005 Avaliação de tecnologias em saúde no Brasil Ministério da Saúde/ANVISA Secretaria Nacional de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos/Agenda Nacional/Pesquisa para o SUS Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde Pareceres Técnicos/Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas Núcleos de Avaliação de Tecnologias em Saúde Universidades CONASS/CONASEMS Tecnologias em saúde Tecnologia dura: equipamentos/máquinas, medicamentos normas e estruturas organizacionais Tecnologia leve-dura: contempla o conhecimento formal profissional, os saberes estruturados (clínica, epidemiologia), organizados, normalizados Tecnologia leve: engloba as relações interpessoais, estratégias de acolhimento e promoção do vínculo e da autonomia dos pacientes. Gestão do processo de trabalho Mehry 1997 Tipos de estudos em ATS • Revisões sistemáticas e metanálises: usados para reunir de forma organizada os estudos científicos já existentes sobre um novo tratamento. • Ensaios clínicos: estudos que comparam a eficácia de uma ou mais tecnologias diretamente em pacientes, em condições controladas. • Estudos observacionais: usados para avaliar o desempenho dos tratamentos de saúde no mundo real, fora de condições controladas. • Estudos econômicos: representados principalmente pelos estudos de custo-efetividade, são usados para definir qual a melhor forma de se empregar os recursos financeiros de um sistema de saúde para se obter o maior benefício para a população. Tipos de estudos em ATS /Visão tradicional • Revisões sistemáticas e metanálises: usados para reunir de forma organizada os estudos científicos já existentes sobre um novo tratamento. • Ensaios clínicos: estudos que comparam a eficácia de uma ou mais tecnologias diretamente em pacientes, em condições controladas. • Estudos observacionais: usados para avaliar o desempenho dos tratamentos de saúde no mundo real, fora de condições controladas. • Estudos econômicos: representados principalmente pelos estudos de custo-efetividade, são usados para definir qual a melhor forma de se empregar os recursos financeiros de um sistema de saúde para se obter o maior benefício para a população. Tipos de estudos em ATS /Visão tradicional • Revisões sistemáticas e metanálises: usados para reunir de forma organizada os estudos científicos já existentes sobre um novo tratamento. • Ensaios clínicos: estudos que comparam a eficácia de uma ou • Pesquisa mais tecnologias diretamenteoperacional em pacientes, em condições controladas. • Gestão de operações • Estudos observacionais: usadosmatemáticas para avaliar o desempenho dos • Simulações de tratamentos de saúde no mundo real, fora de condições modelos/cenários controladas. • Avaliação da aceitabilidade • Estudos econômicos: representados principalmente pelos estudos de custo-efetividade, são usados para definir qual a • Metodologias qualitativas melhor forma de se empregar os recursos financeiros de um avaliação em saúde sistema de saúdede para se obter o maior benefício para a população. Modelo Tecnoassistencial • Forma de estruturação dos serviços de saúde • Tipo de serviço/cuidado prestado, em termos de cuidados, programas, etc. • Práticas de acesso, acolhimento e vínculo • Estruturação dos processos de trabalho e gestão • Estratégias de informação Mehry 1996 Políticas Nacionais • Humanização • Assistência pré-hospitalar • Atenção às Emergências e Urgências • Assistência Hospitalar • Certificação dos Hospitais de Ensino • Leitos de retaguarda/SOS Emergências • Leitos de longa permanência Políticas Nacionais • Humanização • Assistência pré-hospitalar • Atenção às Emergências e Urgências • Assistência Hospitalar • Certificação dos Hospitais de Ensino • Leitos de retaguarda/SOS Emergências • Leitos de longa permanência Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) como potencial mediador para avaliar as demandas em saúde Prof. Ricardo Kuchenbecker Faculdade de Medicina/UFRGS Chefe do Serviço de Emergência Pesquisador do IATS AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES EM SAÚDE Necessidade em saúde – condições para as quais as intervenções em saúde podem trazer benefícios (educação, prevenção, diagnóstico, tratamento, realibilitação). Demandas em saúde – formas de expressão das necessidades 16 Wright 1998 AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES EM SAÚDE DESEJOS (NECESSIDADES PERCEBIDAS) DEMANDAS (NECESSIDADES EXPRESSAS) NECESSIDADES (NECESSIDADES NORMATIZADAS) RESPONDIDAS NÃO RESPONDIDAS OFERTA DE SERVIÇOS 17 Wright 1998 AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES EM SAÚDE Não é só SAÚDE DOENÇA Não são só NECESSIDADES OFERTA DEMANDAS Não é só RESPOSTA 18 Wright 1998 EMERGÊNCIAS EM PORTO ALEGRE MAC / CMU / REGULAÇÃO CONTEXTO • Cenário Atual • Grupo Executivo de Urgências • Análise situacional através de levantamento de dados (FORMSUS) PROPOSTA: SALA DE SITUAÇÃO • O QUE? •QUEM? –Videoconferência da – HCPA emergência em formato – SÃO LUCAS de Round de 2ª a 6ª feira, – CONCEIÇÃO a partir das 10:30 hs – SANTA CASA (tempo máximo de 30 – ICFUC minutos). –SMS: CMU, MAC, Complexo Regulador. • POR QUÊ? –HOSPITAIS: Emergência, –Discussão de casos de NIR, MAC (Apoio pacientes fora da Institucional). complexidade adequada para otimização de recursos da rede e qualificação da atenção “Métrica” da assistência “ideal” Judicialização da saúde: • Acentua iniquidades • Obstaculiza o acesso • Causa danos à organização/gestão do SUS Judicialização da saúde: • Acentua iniquidades • Obstaculiza o acesso • Causa danos à organização/gestão do SUS • Fragilidades na incorporação e gestão de tecnologias levas provavelmente implica problemas muito maiores nas práticas de gestão assistencial Acesso universal, equidade e integralidade 26 Competência técnica e Eficiência operacional [email protected] www.iats.com.br Instituto de Avaliação de Tecnologia em Saúde IATS/CNPq